Overview of the evaluation field
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ÍNDICE Desenvolvimento Histórico da Avaliação Educacional
Porque é que a Avaliação é importante?
Objectos da Avaliação e disciplinas subjacentes à mesma
A avaliação é suficiente para controlar a qualidade, guiar a melhoria e proteger os
consumidores?
Relação da avaliação com outras áreas e profissões
O que é a avaliação? Definição de avaliação e seus princípios defendidos pela JCSEE
Multiplicidade de valores na avaliação
Como devem ser usadas as avaliações?
Operacionalização da Avaliação (segundo a definição adoptada pela JCSEE)
DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DA AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
Período Pré-Tyleriano
(1840 – 1930)
Período Tyleriano
(1930 – 1945)
Período da Inocência
(1946 – 1957)
Período do Realismo
(1958-1972)
Período do Profissionalismo
(1973-actualidade)
PERÍODO PRÉ-TYLERIANO (EFICIÊNCIA E TESTES)- Eficiência dos programas, escolas e professores- Inquéritos- Testes
PERÍODO TYLERIANO - Avaliação Educacional- Visão integrada do currículo e da avaliação- Objectivos definidos vs resultados alcançados
PERÍODO DA INOCÊNCIA - Expansão da Educação - Avaliação: uma prática sem linhas orientadoras e sem preocupações - Avaliação educacional fora da responsabilidade do Estado
PERÍODO DO REALISMO- Prestação de Contas, Utilidade e Relevância- Novos programas curriculares- Quatro abordagens de avaliação- Programa “Title I”
PERÍODO DO PROFISSIONALISMO - Profissionalização da Avaliação - Aparecimento de literatura e programas de formação - Joint Committé Standards for Educational Evaluation (1981) - American Evaluation Association (2004) - International Handbook of Educational Evaluation (2003)
PORQUE É QUE A AVALIAÇÃO É IMPORTANTE?
- Proporciona a melhoria da sociedade em geral (educação, saúde, justiça, economia
etc.)
- Dá aos cidadãos informações na qual podem confiar
- Distingue o mérito e o valor de determinado objecto, programa avaliado
- Permite a certificação, a emissão de juízos de valor
OBJECTOS DA AVALIAÇÃO E DISCIPLINAS SUBJACENTES À MESMA
- Scriven (1981) distingue EVALUAND como sendo aquilo que está a ser avaliado
(programa, projectos, políticas, etc.) de EVALUEE que se caracteriza por serem as
pessoas cujas qualificações e desempenho estão a ser avaliados
- Este texto foca-se na AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS
- São várias as áreas no domínio social em que a avaliação pode incidir
ASPECTOS RELEVANTES SOBRE A AVALIAÇÃO
A AVALIAÇÃO É SUFICIENTE PARA CONTROLAR A QUALIDADE, GUIAR A MELHORIA
E PROTEGER OS CONSUMIDORES?
- A avaliação deve ser útil à sociedade
RELAÇÃO DA AVALIAÇÃO COM OUTRAS ÁREAS E PROFISSÕES
- American Evaluation Association
- Joint Committee on Standards for Educational Evaluation
- A avaliação é um processo transversal a todas as áreas da sociedade
- Quanto mais sistemática e completo for o processo de avaliação, maior será o seu
impacto
- Está presente para melhorar, definir a qualidade
ASPECTOS RELEVANTES SOBRE A AVALIAÇÃO
O QUE É A AVALIAÇÃO?Joint Committee on Standards for Educational Evaluation
MÉRITO VALOR
AVALIAÇÃO COMO PROCESSO SISTEMÁTICO, CLARO E ÉTICO
NECESSIDADES AVALIAÇÃO DAS NECESSIDADES
O QUE É A AVALIAÇÃO?Joint Committee on Standards for Educational Evaluation - JCSEE
Princípios orientadores da avaliação
ÉTICA
INTEGRIDADEEXEQUIBILIDADE SEGURANÇA SIGNIFICADO EQUIDADE
MULTIPLICIDADE DE VALORES
O avaliador deve ter em conta a diversidade de stakeholders (valores
subjacentes aos mesmos)
O avaliador deverá ter em conta a “missão” do programa e os seus valores,
necessidades e prioridades e os seus destinatários
O conflito de valores não é uma tarefa fácil para o avaliador
O avaliador não deve ter uma visão apaixonada, obsessiva das necessidades
dos diferentes grupos de valores associados a uma avaliação
COMO DEVEM SER USADAS AS AVALIAÇÕES?
Avaliação formativa para a
melhoria
Avaliação sumativa para a prestação
de contas
Relação entre avaliação
formativa e sumativa
Avaliação orientada para os
consumidores
Avaliação orientada para a
investigação
OPERACIONALIZAÇÃO DA DEFINIÇÃO DE AVALIAÇÃO (JCSEE)
1) DEFINIR/DELINEAR
Definir claramente o
objecto da avaliação
Efectuar uma análise de
necessidades
Identificar as questões
centrais e as audiências
Estabelecer os valores e critérios
pertinentes
Determinar os requisitos da informação
Definir as regras e metodologias
Identificar novas audiências
Fazer emergir mais informação e mais
necessidades
Descrever o contexto
relação de confiança
mútua
2) IMPLEMENTAR
Infirmarconfirmar/alterar
conclusões
Interpretar os dados de forma
sistemática e transparente
Analisar a informação recolhida
EM INTERACÇÃO COM O CLIENTE E STAKEHOLDERS
Recolher informação válida, credível e
significativa
Planeamento Estratégico
através de:negociação, auscultação de
audiências, observação, entrevistas, estudo de caso,
análise de conteúdo, de documentos, de sites,
estatística, etc.
3) REPORTAR
AVALIADOR
CLIENTE STAKEHOLDES
RELATÓRIO FINAL
INFORMAÇÃO DESCRITIVA
• Descreve objectivamente as operações, procedimentos e
os resultados.• Identifica forças, fraquezas.
JUÍZOS DE VALOR
• Fornece orientações para a tomada de decisão.
comunicação eficaz
feedback constante
CLIENTE
OUTROS UTILIZADORES
4) APLICAR
MOBILIZAÇÃO DAS EVIDÊNCIAS
TOMADA DE DECISÃO
AVALIAÇÃO CENTRADA NO CLIENTE
O avaliador deve disponibilizar-se para assistir a aplicação das evidências.
Através de:
workshops, follow-up, recolha de opiniões, etc.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS• Fernandes, D. (2010). Acerca da articulação de perspectivas e da construção teórica em avaliação
educacional. In M.T. Estrela e A. J. Afonso (Orgs), Olhares e Interfaces: Reflexões críticas sobre a avaliação, pp.15-44. São Paulo: Cortez Editora.
• Fernandes, D. (2005). Dos Fundamentos e das Prática. In D. Fernandes, Avaliação das Aprendizagens: Desafios às Teorias, Práticas e Políticas (pp.55-63). Cacém: Texto Editores
• Fernandes, D. (1992). Práticas e perspectivas de avaliação (Dois anos de experiência no Instituto de Inovação Educacional). Lisboa: Instituto de Inovação Educacional.
• Rodrigues, P. (1999). A Avaliação Curricular. In A. Estrela & A. Nóvoa (Eds.), Avaliações em Educação: Novas Perspectivas (pp. 25-32). Porto: Porto Editora.
• Stufflebeam, D. & Shinkfield, a. (2007). Evaluation theory, models, & applications. San Francisco: Jossey-Bass (pp.3-56).
Referências Bibliográficas Online:
• Joint Commitee on Standards for Educational Evaluation (www.jcsee.org)
• American Evaluation Association (www.eval.org)
• Sriven, M (2007). Evaluation Checlist. Michigan: Western Michigan University (http://www.wmich.edu/evalctr/archive_checklists/kec_feb07.pdf)