Os Lusíadas

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Os Lusíadas Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Nota: Se procura pela série de filatelia, veja Lusíadas (selos) . Este artigo ou secção contém uma ou mais fontes no fim do texto , mas nenhuma é citada no corpo do artigo , o que compromete a confiabilidade das informações. (desde janeiro de 2009) Por favor, melhore este artigo introduzindo notas de rodapé citando as fontes, inserindo-as no corpo do texto quando necessário. Os Lusíadas Capa da primeira edição de Os Lusíadas, de 1572 Autor (es) Luís Vaz de Camões Idioma Português País Portugal Género épico Lançamento 1572 Os Lusíadas é uma obra poética do escritor Luís Vaz de Camões , considerada a epopeia portuguesa por excelência. Provavelmente concluída em 1556 , foi publicada pela primeira vez em 1572 no período literário do classicismo , três anos após o regresso do autor do Oriente . A obra é composta de dez cantos , 1102 estrofes e 8816 versos que são oitavas decassílabas , sujeitas ao esquema rímico fixo AB AB AB CC – oitava rima camoniana. A ação central é a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama , à volta da qual se

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Os LusadasOrigem: Wikipdia, a enciclopdia livre.Nota:Se procura pela srie de filatelia, vejaLusadas (selos).Este artigo ou seco contm uma ou maisfontes no fim do texto, mas nenhuma citada no corpo do artigo, o que compromete aconfiabilidadedas informaes.(desde janeiro de 2009)Por favor,melhoreeste artigo introduzindonotas de rodapcitando as fontes, inserindo-as no corpo do texto quando necessrio.

Os Lusadas

Capa da primeira edio deOs Lusadas, de 1572

Autor (es)Lus Vaz de Cames

IdiomaPortugus

PasPortugal

Gneropico

Lanamento1572

Os Lusadas uma obrapoticadoescritorLus Vaz de Cames, considerada aepopeiaportuguesapor excelncia. Provavelmente concluda em1556, foi publicada pela primeira vez em1572noperodo literrio do classicismo, trs anos aps o regresso do autor doOriente.A obra composta de dezcantos, 1102estrofese 8816 versos que so oitavasdecasslabas, sujeitas ao esquemarmicofixo AB AB AB CC oitava rima camoniana. A ao central adescoberta do caminho martimo para a ndiaporVasco da Gama, volta da qual se vo descrevendo outros episdios dahistria de Portugal, glorificando opovo portugus.ndice[esconder] 1Estrutura 2Impresso 2.1Instituies com exemplares da primeira edio 3Parecer do Santo Ofcio 4Tema 4.1O heri 4.2A cruzada contra o mouro 4.3Narradores e os seus discursos 5Descrio da narrativa 5.1Canto I 5.1.1O Conslio dos Deuses 5.1.2A ilha de Moambique e o piloto mouro 5.2Canto II 5.2.1Cilada em Mombaa 5.2.2Chegada a Melinde 5.3Canto III 5.3.1Egas Moniz 5.3.2Batalha de Ourique 5.3.3Dinastia de Borgonha 5.3.4Ins de Castro 5.3.5D. Fernando 5.4Canto IV 5.4.1Batalha de Aljubarrota 5.4.2Partida das Naus 5.4.3O Velho do Restelo 5.5Canto V 5.5.1Ferno Veloso 5.5.2O Adamastor 5.6Canto VI 5.6.1Os doze de Inglaterra 5.6.2A tempestade 5.7Canto VII 5.8Canto VIII 5.8.1Painel da histria de Portugal 5.8.2Tratado com o Samorim 5.9Canto IX 5.9.1A Ilha dos Amores 5.10Canto X 5.10.1A profecia da Sirena 5.10.2A mquina do mundo 5.10.3Eplogo 6Obras baseadas n'Os Lusadas 7Ver tambm 8Ligaes externas 8.1Texto completo deOs Lusadas 8.1.1Em portugus 8.1.2Em outros idiomas 9RefernciasEstrutura[editar|editar cdigo-fonte]As armas e os bares assinaladosAQue, da ocidental praia lusitana,BPor mares nunca de antes navegadosAPassaram ainda alm da Taprobana,BEm perigos e guerras esforados,AMais do que prometia a fora humana,BE entre gente remota edificaramCNovo reino, que tanto sublimaram.C

Os Lusadas, Canto I, estrofe 1

Aestrutura externarefere-se anlise formal do poema: nmero de estrofes, nmero de versos por estrofe, nmero de slabas mtricas, tipos de rimas, ritmo, figuras de estilo, etc. Assim: Os Lusadas constitudo por dez partes, chamadas decantosnalrica; cada canto possui um nmero varivel deestrofes(em mdia, 110); as estncias so oitavas, tendo portanto oitoversos; arima cruzada nos seis primeiros versos e emparelhada nos dois ltimos (AB AB AB CC, ver na citao ao lado); cada verso constitudo por dezslabas mtricas(decassilbico), na sua maioria hericas (acentuadas nas sextas e dcimasslabas).SendoOs Lusadasum textorenascentista, no poderia deixar de seguir a esttica grega que dava particular importncia aonmero de ouro. Assim, o clmax da narrativa, a chegada ndia, foi colocada no ponto que divide a obra na proporo urea (incio doCanto VII).Aestrutura internarelaciona-se com o contedo do texto. Esta obra mostra ser umaepopeiaclssica ao dividir-se em quatro partes: Proposio - introduo, apresentao do assunto e dosheris(estrofes 1 a 3 doCanto I); Invocao - o poeta invoca asninfas do Tejoe pede-lhes a inspirao para escrever (estrofes 4 e 5 doCanto I); Dedicatria - o poeta dedica a obra aorei D. Sebastio(estrofes 6 a 18 doCanto I); Narrao - a narrativa da viagem,in medias res, partindo do meio da aco para voltar atrs no tempo e explicar o que aconteceu at ao momento naviagem de Vasco de Gamae nahistria de Portugal, e depois prosseguir na linha temporal.Por fim, h um eplogo a concluir a obra (estrofes 145 a 156 doCanto X).

CameslendoOs Lusadas.Osplanos temticosda obra so: Plano da Viagem - onde se trata da viagem dadescoberta do caminho martimo para a ndiadeVasco da Gamae dos seusmarinheiros; Plano da Histria de Portugal - so relatados episdios dahistria dos portugueses; Plano do Poeta -Camesrefere-se a si mesmo enquantopoetaadmirador do povo e dos heris portugueses; Plano da Mitologia - so descritas as influncias e as intervenes dos deuses damitologia greco-romanana aco dos heris.Ao longo da narrao deparam-se-nos vrios tipos de episdios:blicos,mitolgicos,histricos,simblicos,lricosenaturalistas.