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TRABALHO INFANTIL DOMÉSTICO Sistema de Información Regional sobre Trabajo Infantil – SIRTI- Tel: 511-615-0327 / 511- 615-0395, Fax: 511- 615-0400. E- mail: [email protected] Las Flores 275 San Isidro, Lima 27. Casilla Postal 14-124, Lima 14. IPEC Sudamérica ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DE TRABALHO ESCRITÓRIO REGIONAL PARA AMÉRICA LATINA E O CARIBE Programa Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil - IPEC Prevención y Eliminación del Trabajo Infantil Doméstico en Hogares de Terceros en las localidades de Engativa y Kennedy de la Ciudad de Bogotá - Colombia

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T R A B A L H O I N F A N T I L D O M É S T I C O

Sistema de Información Regional sobre Trabajo Infantil – SIRTI- Tel: 511-615-0327 / 511- 615-0395, Fax: 511- 615-0400. E- mail: [email protected]

Las Flores 275 San Isidro, Lima 27. Casilla Postal 14-124, Lima 14. IPEC Sudamérica

ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DE TRABALHO

ESCRITÓRIO REGIONAL PARA AMÉRICA LATINA E O CARIBE Programa Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil - IPEC

Prevención y Eliminación del Trabajo Infantil Doméstico en Hogares de Terceros en las localidades de Engativa y Kennedy de la Ciudad de Bogotá - Colombia

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As denominações empregadas, que estão de acordo com a prática seguida pelas Nações Unidas e a forma em que aparecem apresentados os dados nas publicações da OIT não implicam nenhum juízo pela Organização Internacional do Trabalho sobre a condição jurídica de nenhum dos países, regiões ou territórios ou de suas autoridades, ou no que diz respeito à delimitação de suas fronteiras. A responsabilidade pelas opiniões expressas em artigos assinados, estudos ou outras contribuições assinadas incumbe exclusivamente a seus autores e a publicação desses não implicam a aprovação pela OIT das opiniões neles expressadas. As referências a nomes de firmas, produtos comerciais e processos não implicam a aprovação da Organização Internacional do Trabalho e, o fato de que não se mencione firmas, produtos comerciais ou processos, não é um sinal de desaprovação. As publicações da OIT podem ser obtidas em: BRASIL: Organização Internacional do Trabalho OIT – Setor de Embaixadas Norte Lote 35 Brasília DF, CEP 70800-400 PERU: Las Flores, San Isidro, Lima 27-Peru, ou pela Caixa Postal 14-124, Lima, Peru. Visite nosso endereço na Internet: www.oit.org.pe ___________________________________________________________________________________________ Las denominaciones empleadas, en concordancia con la práctica seguida en las Naciones Unidas, y la forma en que aparecen presentados los datos en las publicaciones de la OIT no implican juicio alguno por parte de la Oficina Internacional del Trabajo sobre la condición jurídica de ninguno de los países, zonas o territorios citados o de sus autoridades, ni respecto de la delimitación de sus fronteras. La responsabilidad de las opiniones expresadas en los artículos, estudios y otras colaboraciones firmados incumbe exclusivamente a sus autores, y su publicación no significa que la OIT las sancione. Las referencias a firmas, procesos o productos comerciales no implican aprobación alguna por la Oficina Internacional del Trabajo, y el hecho de que no se mencionen firmas, procesos o productos comerciales no implica desaprobación alguna. Las publicaciones de la OIT pueden obtenerse en las principales librerías o en oficinas locales de la OIT en muchos países, o pidiéndolas a: Las Flores 295, San Isidro, Lima 27-Perú, Apartado 14-124, Lima, Perú. Vea nuestro sitio en la red: www.oit.org.pe. ___________________________________________________________________________________________ The designations employed, which are in conformity with United Nations practice, and the presentation of material therein do not imply the expression of any opinion whatsoever on the part of the International Labour Office concerning the legal status of any country, area or territory or of its authorities, or concerning the delimitation of its frontiers. The responsibility for opinions expressed in signed articles, studies and other contributions rests solely with their authors, and publication does not constitute an endorsement by the ILO of the opinions expressed in them. Reference to names of firms, commercial products and processes does not imply their endorsement by the International Labour Office, and any failure to mention a particular firm, commercial product or process is not a sign of disapproval. ILO publications can be obtained in Las Flores 295, San Isidro, Lima 27-Peru, or through PO Box 14-124, Lima, Peru. Visit the ILO web site: www.oit.org.pe.

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Localización: País: Colombia Departamento: Bogotá, D.C. Localidades: Engativá y Kennedy, Bogotá, D.C. Institución responsable: ASOCIACION CRISTIANA DE JOVENES DE BOGOTA

Carrera 16ª # 28-33 Bogota, Colombia Contribución IPEC: US$ 175.833 Contribución Local US$ 30.992 Duración: 19 meses Fecha de preparación: Febrero 2002 Fecha de inicio: Marzo 2002

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1 ANTECEDENTES Y JUSTIFICACION..........................................................................................................5

1.1 ANÁLISIS DEL PROBLEMA ........................................................................................................................5

2 ESTRATEGIA DEL PROYECTO....................................................................................................................7

2.1 ATENCIÓN DIRECTA ..........................................................................................................................................8 2.1.1 INFORMACIÓN Y SENSIBILIZACIÓN...............................................................................................................8 2.1.2 FORTALECIMIENTO FAMILIAR ......................................................................................................................8 2.1.3 ACCESO A SERVICIOS SOCIALES BÁSICOS .....................................................................................................9 2.2 FORTALECIMIENTO INSTITUCIONAL..................................................................................................................9

3 SOSTENIBILIDAD ..........................................................................................................................................10

4 BENEFICIARIOS ............................................................................................................................................11

4.1 DESCRIPCION DE LOS BENEFICIARIOS PREVISTOS..........................................................................11 4.1.1 NÚMERO BENEFICIARIOS PREVISTOS.............................................................................................12 4.2 DESTINATARIOS DIRECTOS....................................................................................................................12

5 MARCO INSTITUCIONAL............................................................................................................................14

5.1 AGENCIA EJECUTORA .....................................................................................................................................14 5.2 INSTITUCIONES COLABORADORAS .....................................................................................................14 5.2.1 TIPO DE INSTITUCIONES .............................................................................................................................14 5.2.2 NIVEL DE INVOLUCRAMIENTO DE LAS INSTITUCIONES ...............................................................................15

6 PLANIFICACION, MONITOREO Y EVALUACION ................................................................................17

7 MATRIZ DE OBJETIVOS, PRODUCTOS Y ACTIVIDADES ..................................................................19

8 MATRIZ DE OBJETIVOS E INDICADORES............................................................................................26

9 LISTADO DE SIGLAS ....................................................................................................................................27

10 ANEXO 3: MATRIZ A: GRUPO OBJETIVO ..............................................................................................28

10.2 RESUMEN: PADRES Y COMUNIDAD ............................................................................................................28

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1 ANTECEDENTES Y JUSTIFICACION

1.1 ANÁLISIS DEL PROBLEMA La situación vivida en Colombia por cerca de 323.000 niñ@s1 vinculad@s al trabajo domestico, constituye una flagrante violación a los derechos humanos fundamentales de algunos de estos niñ@s. Datos estadísticos registrados por investigaciones realizadas por Save the children2 nos confirman lo anterior. • En Colombia la inasistencia educativa de los TIDS alcanza un significativo porcentaje. Al comparar

los TIDS con la población que no trabaja, se observa que los primeros tienen cuatro años y medio de atraso escolar con respecto a los segundos.

• Solamente el 28% de los TIDS están inscritos en una entidad de Seguridad social en salud, pero solo

el 20% de ellos lo está en razón de su trabajo. • Los TIDS trabajan en promedio 54 horas a la semana, y en el caso de los internos (64%), trabajan

hasta 60 horas en promedio. • Aunque la totalidad recibe pago, ya sea en especie o en dinero, estos ingresos no se equiparan con

lo establecido en la legislación Colombiana. La problemática señalada es especialmente compleja por diferentes factores culturales y sociales asociados, que legitiman esta práctica social. Por un lado, la realización de tareas domésticas y el cuidado de l@s hij@s han sido tradicionalmente considerados como labores propias de la mujer y no han sido valorizadas como trabajo, por el contrario, tal como lo plantea Soraya Hoyos “Las madres y amas de casa son consideradas en las estadísticas como desocupadas”3. Por el otro, al realizarse en espacios privados del hogar bajo formas de trabajo no reguladas y no remuneradas, el trabajo doméstico es una categoría estigmatizada socialmente para la cual tanto las OGs y ONGs han demostrado hasta ahora poca preocupación siendo el tema ausente de las agendas políticas como de las prioridades de las Instituciones mencionadas. En el caso del Trabajo Infantil Doméstico, al menos un 50% de los padres de familia viven en zonas rurales y se dedican a actividades agrícolas, poseen un bajo nivel educativo y ante la educación de l@s hij@s, está arraigada la convicción de formar el carácter y personalidad de l@s niñ@s y adolescentes, relacionándola con lo benéfico de iniciar el trabajo a temprana edad. Los padres esperan que sus hij@s empiecen a producir lo antes posible y, con ello, el valor y la primacía al trabajo y la productividad sobre la posibilidad de acceder a la educación y formación. Paralelamente, y desde temprano, se inicia una división del trabajo por género en donde las niñas se encargan fundamentalmente de las tareas domésticas de su hogar mientras los varones acompañan a sus padres a trabajar fuera de su casa. La discriminación, la falta de status y de autonomía disminuyen las posibilidades de desarrollo humano y social de estos niñ@s en un espacio sociolaboral que legitima la subordinación y la sumisión contribuyendo silenciosamente a la pérdida de la autoestima.

1 A lo largo del texto utilizaremos el Símbolo @ para referirnos a niños y niñas. 2 Cuadros, Ma. Ines. “Trabajo Doméstico Infantil y Juvenil en Hogares Ajenos”. Zona Común Periodismo especializado en niñez. N° 22, marzo 15-31 2000. 3 Hoyos Soraya ¿Y quién la mondo a ser niña?. El trabajo infantil doméstico desde un análisis de género. Memorias Reunión técnica Internacional Niñez Trabajadora en Hogares de Terceros. Lima 1999

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La crítica situación en la que viven muchas familias de origen bien por carencia de recursos para cubrir las necesidades básicas, maltrato o desintegración familiar son otros tantos factores que conducen a los padres de familias a enviar sus hij@s a la ciudad con la esperanza de que tengan una posibilidad de una vida mejor donde familiares o amigos quienes puedan prestarles algun tipo de ayuda. Las personas receptoras por su parte consideran que están haciendo un favor, que los exime de cumplir las responsabilidades que les corresponde, a fin de garantizar l@s derechos fundamentales de estos niños y niñas. Adicionalmente, la ausencia de legislación que proteja y regule este tipo de actividades, impide contar con mecanismos de control y veeduría que garanticen a l@s niñ@s dedicados al trabajo infantil doméstico condiciones de vida dignas. Si bien existe en Colombia un marco constitucional amplio, que reconoce a los niños y las niñas como sujetos prevalentes de derechos y que establece obligaciones concurrentes para la familia, el estado y la sociedad que dan garantía y efectividad de los derechos de la población infantil, aun es necesario establecer mecanismos operativos que hagan efectivos estos derechos. En relación con el trabajo Infantil Doméstico se destaca la ratificación del convenio 138 de la OIT sobre la edad mínima de ingreso al trabajo, a través de la ley 515/99, sin embargo, aunque la ley se posiciona contra toda forma de trabajo que realicen niñ@s menores de 15 años de edad, se acepta incluso la participación de niñ@s de 12 años o menos en ocupaciones ligeras. Por su parte la ratificación del convenio 182 sobre prohibición y eliminación de las peores formas de trabajo infantil, a través de proyecto de ley con concepto favorable del Ministerio de trabajo y Seguridad Social, presentado a la Cancillería para su gestión ante el Congreso, nos presenta un importante instrumento para el tema, considerando que el trabajo doméstico en aquellas condiciones que puedan ser nocivas para la salud y seguridad moral de l@s niñ@s, puede ser incluido en esta categoría. Pese a lo anterior, en Colombia el incumplimiento de las legislaciones vigentes es generalizado, la trabajadora doméstica en la práctica cotidiana es sometida a los acuerdos a que llegue con su empleador. Por todo lo expuesto, se hace imperativo el desarrollo de un proyecto de carácter demostrativo, en dos localidades de la ciudad de Bogotá, (Engativá y Kennedy) en las cuales se enfocará el trabajo tanto con las familias empleadoras de niñ@s trabajadores domésticos, como con las familias de origen de estos niñ@s. Bogotá es la capital del país y el principal centro poblacional, económico político y administrativo del país. A la luz de los resultados arrojados por el censo nacional de población y vivienda de 1993 es una ciudad con 6.314.305 millones de habitantes.

En Bogotá se estima que hay entre 7.000 y 8.000 niñ@s explotados sexualmente, asimismo 14.058 niñ@s registrados como desplazados, 15.000 en situación de calle y 45.000 menores de 16 años trabajando, de los cuales 2.513 cuentan con menos de 14 años, en abierta violación de la legislación laboral colombiana.4

En realidad en la ciudad de Bogotá no se dispone de información precisa respecto a la problemática del trabajo infantil doméstico en hogares de terceros, ni de experiencias que se hayan desarrollado sobre el tema, por tal razón la elección de las localidades en las cuales se desarrollará el proyecto se hizo sobre la base de las siguientes hipótesis: 1. Presumiendo que las familias de los estratos medios (3 y 4)5 son las que más niñ@s y jóvenes

contratan para la realización de actividades domésticas, se seleccionaron las localidades de Kennedy

4 Situación de niños y niñas en Bogotá,, D.C. indicadores sociales.Veeduría Distrital. Página 17 5 Según el Departamento Nacional de Planeación, el estrato socioeconómico es “Grupo de viviendas o predios con características físicas o productivitas similares, en ellos habitan personas con condiciones socioeconómicas similares”. El estrato socioeconómico es una categoría que se aplica a las viviendas y depende de las condiciones de acceso a los servicios básicos tales como luz, agua, teléfono, vías, medios de transporte, cercanía a centros de abastecimiento, saneamiento y salubridad del entorno, etc. El estrato 1 es el que no tiene prácticamente ninguno de estos servicios básicos y el estrato 6 es el que los tiene todos y en las mejores condiciones. Los estratos intermedios varían de acuerdo a su mayor o menor acceso.

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y Engativá, por presentar mezcla de estratos del 1 al 4, lo cual permite encontrar tanto familias de origen como familias empleadoras.

2. Se encontró además receptividad por parte de las OGs de las localidades e infraestructura

administrativa con potencial para apoyar el desarrollo del proyecto. En general en las dos localidades, funcionan estructuras administrativas similares que incluyen:

Alcaldía Local, que depende directamente de la Subdirección de Asuntos locales de la Secretaria de Gobierno. En su cabeza se encuentra el alcalde local, quien es elegido por el Alcalde Mayor, entre una terna presentada por la Junta Administradora local. Existe además un organismo de control y defensa de los derechos e intereses colectivos que es la personería. Se encuentran también el Fondo de Desarrollo Local, las Comisarías de Familia, la Inspección de Policía y Entidades del orden Distrital adscritos a la Alcaldía Local tales como Cadel, Centro Administrativo Local (COL), Departamento Administrativo de Bienestar social, Dirección local de Salud, Centro Zonal del Instituto Colombiano de Bienestar Familiar y Registraduría Local entre otros. Se diseñó un solo programa de acción por que la ONG ejecutora seleccionada fue la misma para las dos localidades y la propuesta formulada en el taller Nacional para cada una de las localidades coincidía en su estructura general.

2 ESTRATEGIA DEL PROYECTO • Prevención:

El proyecto se orienta a prevenir el trabajo infantil, en la medida que involucra las familias de origen de los trabajadores infantiles domésticos y desarrolla acciones con los hermanos de estos niñ@s, quienes por sus condiciones de vida se encuentran en alto riesgo de vincularse a la misma actividad. Además incluye acciones de sensibilización dirigidas a la comunidad de las localidades en las cuales se ejecutará el proyecto y a 5.000 participantes de los programas de la ACJ en otras localidades. Estas acciones se articularan con el programa de acción previsto para el componente de comunicación.

• Erradicación:

En cuanto a la erradicación del trabajo infantil en labores de alto riesgo, a través de los procesos de coordinación Interinstitucional generados a nivel local y Nacional, se trabajará para establecer mecanismos que garanticen el cumplimiento de la legislación fundamentalmente en lo relacionado con el convenio 182 sobre las peores formas de trabajo infantil y el convenio 138 sobre la edad mínima de ingreso al trabajo, con el propósito de prevenir el ingreso prematuro al trabajo de un mayor número de niñ@s. Se investigarán y denunciaran aquellos casos o situaciones que se puedan considerar en la categoría de labores de alto riesgo, debido a la vulneración de los derechos fundamentales de l@s niñ@s, buscando sensibilizar a la ciudadanía sobre los riesgos de este tipo de actividades. En el caso de los menores de 14 años que estén trabajando, se buscará la desvinculación progresiva de trabajo de estos niñ@s, ofreciendo otras alternativas a sus familias de origen y a los niños.

• Mejoramiento de condiciones:

El programa de acción desarrollará varias acciones orientadas a mejorar las condiciones de vida de los TIDS beneficiarios del programa mediante gestiones que faciliten, su acceso a servicios de salud, educación, recreación y formación vocacional. Para lograr lo anterior el proyecto incluye estrategias de atención directa y fortalecimiento institucional, incorporadas en las siguientes líneas de acción:

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2.1 Atención directa

2.1.1 Información y Sensibilización Considerando la multiplicidad de causas asociadas al trabajo infantil doméstico, se desarrollará el trabajo con l@s niñ@s y jóvenes y su contexto inmediato, es decir, su medio familiar, su entorno laboral y el contexto comunitario en el cual se desenvuelven. Para ello se utilizarán estrategias, conceptos y elementos desarrollados en el programa de comunicación del Proyecto, además de las estrategias e instrumentos que ya tiene la ACJ para trabajar a nivel comunitario. • Se desarrollarán acciones orientadas a sensibilizar a la escuela sobre su gran responsabilidad en

relación con la prevención de la deserción escolar y posterior vinculación de niñ@s a trabajos inadecuados para su edad y movilizar el desarrollo de alternativas pedagógicas pertinentes para niñ@s vinculadas a actividades de trabajo doméstico que faciliten la continuidad de sus estudios.

• Trabajo con familias receptoras para lograr su compromiso en la búsqueda de mejores condiciones

de vida para aquellos niñ@s que trabajan en sus hogares. • Identificación y denuncia de aquellas experiencias y casos de trabajo doméstico, que por sus

condiciones, se puedan considerar de acuerdo a lo establecido en el convenio 182 como peores formas de trabajo infantil. Además de utilizar mecanismos tales como publicaciones, programas radiales y de televisión en canales de alcance local, se organizará y capacitará un grupo veedor conformado por diferentes personas representativas de grupos de base como: madres comunitarias, líderes comunales y representantes de grupos organizados de trabajadores domésticos.

2.1.2 Fortalecimiento familiar Se desarrollará un proceso de orientación y asesoría familiar dirigido a las familias de origen, con el propósito de movilizar y potenciar los recursos con que cuenta la familia y construir junto con ella su visión y perspectivas de futuro. El modelo a utilizar fue elaborado a partir de un proceso investigativo con la Universidad Santo Tomas en el cual se sistematizaron las sesiones familiares individuales y grupales y los instrumentos de seguimiento. Se ha validado aplicándolo en poblaciones con perfil similar a la de este proyecto, desde 1994. Adicionalmente se promoverán acciones encaminadas a proveer al menos los ingresos mínimos para que las familias vivan dignamente. Se realizará un proceso de planeación participativa que permita a partir de un análisis de las condiciones, potenciales y necesidades reales de las familias, plantear alternativas de generación de ingresos viables y sostenibles. Aunque no se han precisado exactamente las acciones que se adelantaran para el desarrollo de alternativas de generación de ingresos, en el presupuesto se han previsto recursos para las mismas, teniendo en cuenta algunas opciones cuya implementación dependerá de los resultados del proceso de planeación que se realice. Entre las posibles opciones se han considerado las siguientes: • Promover la vinculación de jefes de hogar a actividades remuneradas a través de ciclos de

capacitación que mejoren las competencias de las familias para la búsqueda, obtención y consecución de empleo.

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• Organizar grupos asociativos en torno a actividades productivas. La línea de producción que se seleccione debe tener una demanda garantizada.

2.1.3 Acceso a servicios sociales básicos Teniendo en cuenta que las investigaciones señalan, serias dificultades asociadas con la violación sistemática de los derechos fundamentales de los niñ@s vinculadas a actividades de trabajo doméstico, es imperativo desarrollar acciones orientadas a proveer servicios de educación, salud, recreación, cultura y protección a los casos que así lo requieran. Lo anterior se logrará a través de gestiones como las siguientes: • Convenios con los Cadeles6 de las localidades en los cuales se desarrollará el proyecto para

garantizar el acceso automático de los TIDS al sistema de educación formal. • Promover al interior de los Centros Educativos espacios de análisis sobre la problemática de los TIDS

y construir consensuadamente alternativas que contribuyan a su permanencia y bienestar en el ámbito escolar.

• Vincular los TIDS al sistema de seguridad social en salud. • Reservar cupos permanentes para TIDS en programas recreativos y culturales desarrollados en cada

una de las localidades. Teniendo en cuenta que prevemos algunas dificultades para la vinculación de niñ@s al sistema de Educación formal, por ausencia de recursos por parte de sus familias, para el pago de uniformes, útiles escolares, transporte y mensualidad, se prevé proveer de becas7 al menos al 17% de los beneficiarios. Posteriormente la ACJ a través de un análisis sistemático de la situación de cada uno de los beneficiarios de becas, incorporará paulatinamente los casos más críticos en su "Plan padrinos" de tal manera que se pueda garantizar la continuidad de los estudios de los niñ@s, al menos hasta la culminación del ciclo de básica secundaria, incluso una vez culmine la financiación de OIT – IPEC. Considerando que factores como la estigmatización, dominación y represión características de la interacción social propia del trabajo doméstico infantil, así como la ruptura de los vínculos familiares y afectivos y los cambios intempestivos en las relaciones sociales y culturales de estos niñ@s, suponen un conflictivo proceso de adaptación caracterizado por elementos como la marginalidad y la exclusión, es fundamental ofrecer espacios de desarrollo humano y social a los niñ@s, con el propósito de ayudarl@s en la reconstrucción de sus proyectos de vida. Desarrollar procesos socializadores que faciliten la construcción de la autonomía, su autovaloración, su autoestima y crear condiciones que favorezcan el encuentro de cada uno y cada una de los niñ@s y jóvenes consigo mism@s, mediante procesos de desarrollo personal que se realizaran con el total de la población beneficiaria. La Entidad Ejecutora, Asociación Cristiana de Jóvenes de Bogotá, ha diseñado y validado una metodología de formación integral a partir de su experiencia de trabajo con niños y jóvenes desde 1980, la cual busca hacer consciente a los niñ@s del gran potencial que atesoran y la posibilidad de tomar decisiones fundamentales respecto a su vida actual que provean mejores perspectivas de futuro.

2.2 Fortalecimiento Institucional Es necesario impulsar procesos de coordinación Interinstitucional en el nivel local, a través de los cuales se logre comprometer a las entidades gubernamentales para garantizar los derechos fundamentales de 6 Centros Administrativos de Educación Local. 7 Uniformes y matrícula, aproximadamente US$ 30 una vez al año, y pensión US$13 mensual.

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niños, niñas y jóvenes trabajadores domésticos en las áreas de Salud, protección, recreación y cultura, educación y desarrollo humano. Para responder a los diferentes factores del problema, se tejerá una red de relaciones con Organizaciones Gubernamentales, Organizaciones No Gubernamentales y Organizaciones de base ubicadas en el área de influencia del proyecto. Para lograr un involucramiento exitoso de las diferentes instituciones, es imperativo desarrollar compromiso en diferentes niveles, de tal manera que se logre contar con la voluntad política de las Instituciones y el compromiso del personal operativo. De esta manera se garantizará la sostenibilidad y continuidad del proyecto, amarrando las acciones a programas y proyectos gubernamentales en marcha.

Para ello será necesario mantener, a través de la Coordinación Nacional del Proyecto, canales de comunicación y retroalimentación, con el Comité Interinstitucional para la Erradicación del Trabajo Infantil y la Protección del Joven Trabajador, quien formula y ejecuta la política nacional en la materia. Los procesos de coordinación que se generen en el nivel operativo proveerán insumos para el desarrollo de políticas públicas y mecanismos que garanticen el cumplimiento y efectividad de la legislación fundamentalmente en lo relacionado con el convenio 182 sobre las peores formas de trabajo infantil.

3 SOSTENIBILIDAD • A nivel comunitario en cada una de las localidades involucradas en el programa de acción, a través

de las diferentes estrategias mencionadas se contempla la realización de un proceso participativo que incluirá: Familias de origen Organizaciones de base ONGs que desarrollan procesos significativos en la localidad y las OGs responsables de la

implementación de las políticas públicas en las diferentes áreas. Con la participación de este grupo representativo de personas se diseñará un plan de trabajo, que garantizará la continuidad de las acciones. Se busca de esta manera que la comunidad asuma el protagonismo de su propio proceso de desarrollo humano y social, garantizando la sostenibilidad y continuidad del mismo. El comité veedor que se conformará para monitorear la situación de niñ@s vinculados a trabajo doméstico, desempeñará un rol fundamental. • A través de la gestión interinstitucional desarrollada, se tendrá como meta la inclusión del tema de

erradicación del TID en la agenda del comité de política social, lo cual ayudará para comprometer parte del presupuesto local, con el fin de dar continuidad a las acciones desarrolladas con los beneficiarios, en relación con el acceso a los servicios sociales básicos.

• Respecto al tema de proyecto de vida, la entidad ejecutora (ACJ) mantendrá contacto con los jóvenes

vinculados al proceso, a través de los programas formativos y de desarrollo de liderazgo juvenil que ejecuta, una vez concluya la financiación de IPEC-OIT.

• Considerando que las investigaciones señalan que el 87% de los TIDS son mujeres, es

imprescindible que todas las acciones incorporen el componente de género, con miras a revalorizar el rol femenino y empoderar a las mujeres participantes, de manera que logren desarrollar todo su potencial, transformando positivamente su realidad y patrones culturales establecidos.

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A través del trabajo realizado con las familias de origen, se desarrollaran procesos, orientados a reflexionar sobre los roles que tradicionalmente se asignan a hombres y mujeres y construir un nuevo marco de relaciones en el cual se evidencie la equidad de género. Mediante el componente de información y sensibilización se hará énfasis en el tema de género, buscando construir nuevos referentes para valorar el rol de la mujer y la importante labor que desarrolla.

En general, el trabajo se implementará a través de una estrategia de desarrollo humano y social con la vinculación y compromiso de una red Interinstitucional en cada localidad. Las redes Interinstucionales que se fortalecerán en cada localidad, constituirán el eje sobre el cual se garantizará la continuidad del programa de acción Para dar mayor solidez al proceso el plan operativo de la red se incorporará en los planes de desarrollo de cada una de las localidades, a través del comité de política social. Adicionalmente se establecerá una conexión directa y permanente con la coordinación Nacional del proyecto. En el nivel local se desarrollarán procesos que proveerán insumos para el desarrollo de políticas y será tarea del comité Nacional para la erradicación del trabajo infantil y la protección del joven trabajador el desarrollo de políticas públicas y mecanismos que garanticen el cumplimiento y efectividad de la legislación existente en la materia. Adicionalmente la experiencia y vinculación actual de la entidad ejecutora con el Sistema de Bienestar es una fortaleza que posibilita la vinculación de los niños que lo requieran a los procesos de protección del ICBF. De otra parte, la experiencia adquirida en este proyecto unida al trabajo que la ACJ realiza en otras localidades, brinda la posibilidad de hacer visible la problemática del TID y de ampliar el radio de acción del proyecto mas allá de las localidades definidas para este.

4 BENEFICIARIOS

4.1 DESCRIPCION DE LOS BENEFICIARIOS PREVISTOS

a. Niñ@s y Jóvenes

De los resultados preliminares del RAs en Bogotá se ha encontrado que el 38% de los TIDs son niños y el 62% son niñas, el 86 % de ellos tiene ambos padres vivos y también el 86% vive con uno o ambos padres. En cuanto a condiciones laborales se encontró que el 18% no recibe ningún tipo de remuneración por su trabajo y el 87% están afiliados a un sistema de seguridad social en salud8 ya sea como afiliados o beneficiarios. Adicionalmente como complemento a la caracterización se toman por el momento los datos generales identificados a través de las investigaciones realizadas por Save the Children9 sobre las características de los niñ@s trabajadores domésticos y sus familias en Colombia. 8 Cabe mencionar que en Colombia existen dos formas de afiliación al sistema de seguridad social en salud: a) Régimen contributivo, en el cual el trabajador dependiente o independiente se afilia, pagando una cotización, con su núcleo familiar como beneficiario. Si tiene patrono, este aporta dos tercios de la cotización. Este es el Plan Obligatorio de Salud (POS). b) Régimen subsidiado, en el cual las personas de escasos recursos económicos, sin trabajo formal, son clasificados por el SISBEN (Sistema de selección de beneficiarios) según su vivienda, servicios, núcleo familiar, educación, ingresos, etc., en distintos niveles de pobreza. Si pertenecen a los niveles 1 y 2 de SISBEN (más pobres y vulnerables) se prioriza su inclusión al Plan Obligatorio de Salud Subsidiado, sin costo para ellos y con su familia como beneficiaria. 9 Castillo Varela Zoraida. Trabajo doméstico en hogares ajenos ¿una nueva forma de esclavitud en el nuevo milenio? Save the Children. Bogotá. Colombia, Febrero 2001.

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• El 67% de los TIDS ha emigrado de las zonas rurales por situaciones de desplazamiento y/o la búsqueda de mejores condiciones de vida.

• La inasistencia educativa de los TIDS alcanza un significativo porcentaje. Al comparar los TIDS con la población que no trabaja, se observa que los primeros tienen cuatro años y medio de atraso escolar, con respecto a los segundos.

• El 50% pertenece a familias numerosas. • Aunque la totalidad recibe pago, ya sea en especie o en dinero, estos ingresos no se equiparan con

lo establecido en la legislación Colombiana. • El 82% de los niñ@s trabajadores domésticos se encuentran trabajando en hogares de estratos 1, 2

y 310.

b. Familias de origen

• En general al interior de su familia se presenta pobreza, falta de educación y problemas familiares. • Una quinta parte de los padres nunca asistieron a la escuela. • Cerca del 50% de los padres hizo estudios de básica primaria (completa o incompleta). • La gran mayoría de los padres trabaja en labores agrícolas, en sus propias fincas o como jornaleros o

peones en fincas de otros.

4.1.1 NÚMERO BENEFICIARIOS PREVISTOS

a.Niñ@s y Jóvenes • 200 niños y niñas menores de 14 años ocupados en trabajo doméstico en las zonas de Engativá y

Kennedy de la ciudad de Bogotá, D.C. • 166 niños y niñas entre 14 y 17 años ocupados en trabajo doméstico de las localidades de Engativá y

Kennedy de Bogotá, D.C. • Total niñ@s: 36611.

b.Familias de origen • 166 familias de origen y en riesgo de serlo ubicadas en las localidades de Kennedy y Engativá de la

Ciudad de Bogotá, D.C.

4.2 DESTINATARIOS DIRECTOS • Grupos organizados de la comunidad • Parroquias • Redes de organizaciones en funcionamiento • Educadores de las escuelas y colegios vinculados al proyecto • Directores y funcionarios de los Cadel, responsables de la orientación para casos especiales 10 Cf. Nota de pie de página No. 5. 11 Una vez definidas las localidades de Engativá y Kennedy como prioritarios para la ciudad de Bogotá, l@s niñ@s beneficiarios fueron identificados a través del Rapid Assessment, el cual se realizó durante los meses de octubre de 2001 a febrero de 2002. La metodología de búsqueda de "puerta a puerta" dio pocos resultados por lo cual se recurrió a las escuelas, las parroquias y ONGs. Los principales criterios de identificación fueron que l@s TID hubieran trabajado durante el último mes en esta actividad en un hogar distinto del propio.

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• Funcionarios del ICBF y DABS, responsables de la coordinación de programas de protección y atención a los cuales pueden ser vinculados los TIDS

• Personal médico y promotores de salud • Defensores de familia de las localidades de Kennedy y Engativá • Familias empleadoras de las localidades de Engativá y Kennedy • Comisarios de familia de las localidades de Kennedy y Engativá • Inspectores de trabajo de las localidades de Kennedy y Engativá En el item relacionado con Marco Institucional se ampliará la información sobre el rol de estas organizaciones en el proyecto.

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5 MARCO INSTITUCIONAL

5.1 Agencia Ejecutora La Asociación Cristiana de Jóvenes de Bogotá ACJ-YMCA, es una organización Mundial, Cristiana, Ecuménica, independiente (no esta afiliada a ninguna iglesia) que fue fundada en Colombia el 10 de marzo de 1.964. Es un movimiento voluntario para hombres y mujeres, con especial énfasis en el involucramiento de l@s adolescentes y ha desarrollado importantes acciones en las áreas de educación, recreación y trabajo social buscando el desarrollo integral de las personas y su participación social. Ha sido pionera en el desarrollo de programas sociales con enfoque preventivo y ha desarrollado importantes procesos investigativos, en temas relacionados con la problemática de los niños de la calle, adolescentes infractores y la metodología de trabajo con familias en extrema pobreza. La selección de la entidad ejecutora se realizó a través de convocatoria directa, en la cual se invitó a participar Instituciones que cumplieran con los siguientes requisitos. 1. Infraestructura administrativa estable y sólida. 2. Experiencia y trayectoria en el desarrollo de programas sociales en la ciudad de Bogotá, específicamente en el trabajo con niñ@s trabajadores. 3. Demostrar idoneidad a través de la ejecución de proyectos con Organizaciones

Gubernamentales y no Gubernamentales de reconocida trayectoria a nivel Nacional e Internacional.

Participaron en el proceso cuatro Instituciones: •Corporación Minuto de Dios •Centro de Atención Familiar CAF •Casa del Menor Trabajador OPAM •Asociación Cristiana de Jóvenes (ACJ) La propuesta que se avaló fue la de la ACJ, por considerar que tanto desde el punto de vista técnico como económico era la que más se acoplaba a las expectativas del IPEC.

5.2 INSTITUCIONES COLABORADORAS El proyecto involucrará en cada una de las localidades, las Instituciones que realicen una labor relevante en la comunidad. Para mayor claridad se presentará a continuación una descripción general del tipo de Instituciones y posteriormente, a través de un esquema se precisara la información sobre las organizaciones con las cuales se trabajará y las acciones específicas en las que se involucrará cada una de ellas.

5.2.1 Tipo de Instituciones • Instituciones Gubernamentales: En cada una de las localidades como se menciono anteriormente

se dispone de una infraestructura Institucional que incluye, entidades del orden Distrital, local e incluso Nacional que a su vez para operar están organizada en Regionales y Zonales. En estos casos los procesos de coordinación se manejarán en dos ámbitos: el ámbito operativo y el directivo, procurando que los acuerdos específicos que se logren cristalizar se lleven al campo de las políticas

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de la institución, lo cual garantizaría la continuidad y sostenibilidad de las acciones desarrolladas por el proyecto. Entre las Instituciones Gubernamentales que se ha previsto involucrar están:

• Secretaria de Educación Distrital. Cadeles de las localidades de Kennedy y Engativá. • Secretaría de Salud: Hospitales y Centro de Salud • Departamento Administrativo de Acción Comunal - DAAC • Departamento Administrativo de Bienestar Social - DABS • Centros de Atención Distrital Especializados CADE • Comisaría de Familia • Instituto Distrital de Recreación y Deporte - IDRD • Veeduría Distrital • Unidad de Prevención Integral UCPI • Centros Zonales del Instituto Colombiano de Bienestar Familiar • Organizaciones no Gubernamentales - ONGs: En las localidades tienen presencia algunas ONGs

que desarrollan programas de beneficio comunitario, aunque aun no se tienen identificadas cada una de ellas, el plan operativo del proyecto, contempla dentro de las acciones la identificación y realización de convenios concretos con las mismas. En la zona de Kennedy se piensa trabajar en coordinación con el Centro de Atención Familiar CAF y en la zona de Engativá con el Minuto de Dios, sin embargo estas Instituciones no aparecen en el esquema que precisa los compromisos de las instituciones, por cuanto esto depende de los acuerdos y convenios que se logren suscribir.

• Grupos de Base: Grupos organizados de las comunidades que ejecutan planes de beneficio

colectivo se irán involucrando en el proyecto, de acuerdo con un análisis del tipo de trabajo que realizan y los puntos de interés común que se logren generar, previa realización de una labor de sensibilización e información sobre la problemática del trabajo infantil doméstico.

Se incluirán organizaciones tales como: • Juntas de Acción Comunal • Asociaciones de madres comunitarias • Grupos juveniles • Grupos cívicos • Parroquias • Redes

5.2.2 Nivel de involucramiento de las Instituciones El siguiente esquema incluye el grupo de instituciones que se involucrará y comprometerá en el desarrollo del proyecto, algunas de las instituciones ya han asumido verbalmente el compromiso de participar, en los espacios previos de concertación para la formulación del proyecto, otras serán involucradas paulatinamente a través de la implementación del proyecto.

Nombre de la Institución Acciones en las que se involucrará la Institución Secretaría de Educación Distrital Dirección de los Cadeles de las localidadesde Kennedy y Engativá

• Designación de cupos Escolares para TIDS no escolarizados

• Estructuración y puesta en marcha y/o aval y apoyo para programas de:

-Refuerzo escolar -Jornadas alternas - Aceleración del aprendizaje

Secretaría de Salud • Priorización y vinculación de TIDS al sistema general de seguridad social y en salud en el régimen subsidiado.

• Acciones dirigidas a esta población con recursos del plan

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de atención básica PAB y otras fuentes de financiación Servicio Nacional de Aprendizaje - SENA

• Vinculación de jóvenes trabajadores domésticos y sus hermanos a cursos técnicos de acuerdo con los parámetros de cada especialidad

• Vinculación y consulta en la bolsa de empleo para jóvenes y adultos de las familias de origen

• Vinculación de estudiantes SENA para realizar su pasantía de acción social con los grupos asociativos de las familias de origen y con los niñ@s y jóvenes trabajadores domésticos.

Centros zonales del Instituto Colombianode Bienestar Familiar - ICBF Kennedy yEngativá

• Vinculación de los hermanos de los TIDS a Hogares de Bienestar Infantil y/o jardines infantiles tradicionales.

• Atender a los niñ@s beneficiarios del programa que se encuentren en peligro físico y/o moral.

• Vincular los TIDS a los clubes juveniles de la localidad. • Ofrecer atención psicológica a los casos que lo requieran

Centros Operativos locales (Coles) delDepartamento Administrativo de BienestarSocial - DABS: Engativá y Kennedy

• Facilitar el uso de espacios físicos para la realización de reuniones grupales y eventos especiales.

• Atender niñ@s en peligro físico y/o moral en los centros AMAR de atención transitoria.

• Vinculación de TIDS o miembros de sus familias a programas de atención al niño con discapacidad mental.

• Involucramiento en el comité de calidad de vida y la red del buen trato cuya coordinación es responsabilidad del DABS.

• Vinculación de los TIDS y sus familias al programa de capacitación en artes y oficios.

Departamento Administrativo de AcciónComunal - DACC

• Contribuir con el involucramiento de las Juntas de Acción Comunal al proyecto.

Nombre de la Institución Acciones en las que se involucrará la Institución

Unidad de Prevención Integral (UCPI)

• Realización de talleres de prevención del consumo dealcohol y otras drogas con TIDS y sus familias

• Participación de los jóvenes trabajadores domésticos ysus hermanos en la red de comunicaciones de la localidad

• Vinculación de los jóvenes trabajadores domésticos y sushermanos en actividades artísticas y recreativas.

Gremios de Empresarios y trabajadores •Posibilidades de vinculación laboral para miembros defamilias de origen

•Involucramiento de grupos asociativos en cadenasproductivas

Inspecciones de trabajo •Afiliación de los jóvenes trabajadores al sistema deSeguridad Social Integral (salud, pensiones y riesgosprofesionales)

•Gestionamiento de autorización laboral Instituto Distrital de Recreación y Deporte -IDRD

•Vinculación de los niñ@s y jóvenes trabajadores domésticosy sus hermanos en actividades recreativas.

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6 PLANIFICACION, MONITOREO Y EVALUACION La ACJ a nivel general cuenta con un sistema de planeación, monitoreo y evaluación que incluye lo siguiente: 1. Un plan estratégico trienal, en el cual se plantean los asuntos prioritarios sobre los cuales la

organización trabajará. Este plan incluye metas e indicadores de impacto. 2. Un plan operativo anual para cada uno de los programas, acompañado de un cuadro de monitoreo

que involucra indicadores de seguimiento a través de los cuales se monitorea mensualmente el cumplimiento de las actividades, con el propósito de tomar medidas oportunas en caso de que algunas actividades no se hayan realizado tal como estaban previstas.

3. Semestralmente con base en los indicadores de los objetivos se realiza una evaluación, a través de

la cual se mide no solamente el nivel de realización de las actividades, sino el porcentaje de logro alcanzado. La información que arroja la evaluación es usada para hacer ajustes en las actividades de manera que se logre cumplir cabalmente con los objetivos propuestos.

4. Anualmente se realizan evaluaciones externas de los programas más importantes de la organización

para establecer los resultados de la gestión, considerando como insumo fundamental la opinión de los beneficiarios del programa.

Para el caso particular del programa de Acción PARA LA ELIMINACION PROGRESIVA DEL TRABAJO INFANTIL DOMESTICO EN LAS LOCALIDADES DE KENNEDY Y ENGATIVA DE LA CIUDAD DE BOGOTA – COLOMBIA, el proceso de planificación, monitoreo y evaluación responderá a los parámetros técnico-metodológicos desarrollados por la OIT - IPEC para sus programas de acción. El plan operativo incluye indicadores de objetivos inmediatos y un plan de actividades específicas con base en las cuales se realizará tanto el monitoreo como la evaluación anual del proyecto. Los indicadores definidos en el presente Programa de Acción son viables de monitorear dentro de los procedimientos e instrumentos establecidos por la ACJ para su trabajo con la comunidad. Semanalmente se realizará una reunión de equipo técnico, con la participación del personal profesional del proyecto (Coordinador general, educadores de familia, coordinador de generación de ingresos) en la cual, se hará seguimiento a las actividades semanales. Mensualmente, con base en un instrumento de monitoreo se establecerá el porcentaje global de cumplimiento de metas y se realizará una reunión de retroalimentación con la Coordinadora Nacional del proyecto de trabajo Infantil doméstico en Colombia. El equipo técnico diseñará, una serie de instrumentos que permitirán recolectar información de los beneficiarios directos (TIDS y sus familias), para medir los resultados de la gestión. Obviamente se partirá de una línea de base construida con los resultados del RAS que constituirá el punto de referencia. La evaluación de los logros con base en los indicadores de los objetivos inmediatos se hará trimestralmente y se establecerán algunas recomendaciones generales encaminadas a cumplir efectivamente con el plan de trabajo establecido. Adicionalmente la gestión del coordinador del proyecto, será supervisada por el Subdirector General, quien evaluará su desempeño y cumplimiento del plan de trabajo bajo su responsabilidad. En cada una de las localidades se establecerá una red interinstitucional que elaborará un plan de acción con sus respectivos indicadores de gestión, los cuales serán monitoreados en las reuniones trimestrales previstas. Trimestralmente se rendirá:

Un reporte financiero acorde con lo previsto por la OIT para su presentación.

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Un informe técnico sobre los avances del Programa de Acción. Anualmente tomando en cuenta los indicadores de logro de objetivos se elaborará un reporte integral de auto-evaluación que incluirá entre otros los siguientes aspectos:

Principales aprendizajes Dificultades Historias de vida y testimonios de personas e instituciones involucradas en el proyecto Informe técnico Informe financiero

Antes de terminar el Programa de Acción se realizará una evaluación final conjunta entre IPEC y la ACJ, con el fin de determinar la pertinencia de los objetivos, su grado de realización, la eficiencia en cuanto al desarrollo, la eficacia, el impacto y la sostenibilidad, y para sistematizar los aciertos y las limitaciones a ser superadas en futuras intervenciones, y formular recomendaciones.

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7 MATRIZ DE OBJETIVOS, PRODUCTOS Y ACTIVIDADES

Objetivo de Desarrollo Contribuir a la prevención y erradicación del TID en Colombia

Objetivos Inmediatos Productos Actividades 1.1.1. Identificar alternativas educativas pertinentes para ofrecer niveles de

educación básica y media. 1.1.2. Gestionar la vinculación académica de los participantes, a través de

la coordinación con los CADEL y las instituciones educativas del sector, para así regularizar su proceso educativo escolar.

1.1.3. Hacer análisis de casos para asignar subsidios de gastos educativos a TIDS que así lo ameriten.

1.1.4. Involucrar paulatinamente los casos cuya problemática es más severa en el plan padrinos que maneja la ACJ.

1.1.5. Realizar talleres de información y sensibilización sobre la problemática de los TIDS con los maestros de los establecimientos educativos vinculados al proyecto

1.1.6. Conformar grupos de refuerzo, nivelación escolar y apoyo académico que faciliten el ingreso y garanticen la permanencia y adecuado desempeño de los participantes en el sistema escolar.

1.1.7 1.1.8. Realizar seguimiento periódico para verificar continuidad y logros.

1.1.8 Coordinar con entidades como el DABS, JAC, Colegios y otras organizaciones el acceso a Instalaciones y recursos físicos para el desarrollo de actividades de refuerzo y nivelación, así como las de formación y fortalecimiento.

Objetivo 1: Al finalizar el proyecto, se habrá gestionado el retiro del trabajo de los TIDS menores de 14 años, y habrán sido provistos de acceso a servicios sociales básicos, en las áreas de protección, salud, educación, recreación, cultura, asesoría legal y psicológica y formación humana.

Producto 1.1: 200 niños y niñas menores de 14 años, están integrados en el sistema formal de educación y permanecen matriculados en el momento de la finalización del proyecto.

1.1.9. Los TIDS acceden a programas de Educación no formal y contenidos de las dimensiones contempladas en el Manual de Desarrollo Integral, diseñado por la ACJ (Asociación Cristiana de Jóvenes)

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Objetivos Inmediatos Productos Actividades 1.2.1. Organizar dos olimpiadas con los diferentes grupos, enfatizando el

desarrollo físico y la recreación, con interés competitivo y solidario. 1.2.2. Promover convenios con DABS, UCPI, IDRD y el ICBF para

involucrar los TIDS en programas desarrollados por estas entidades que correspondan con el perfil de los TIDS beneficiarios del programa, tales como, clubes prejuveniles y Centros de Atención Preventiva.

Producto 1.2: 200 TIDS menores de 14 años identificados participan en actividades recreativas, culturales y deportivas.

1.2.3. Realizar sesiones de formación y prevención frente al riesgo de abuso sexual

1.3.1 Realizar valoraciones iniciales y de seguimiento a nivel médico, nutricional y de salud oral.

1.3.2 Gestionar la vinculación de niños y niñas al Plan obligatorio de salud (POS) a través de Secretaria de Salud o Entidad Promotora de Salud (EPS).

Producto 1.3: 200 TIDS identificados están cubiertos por el sistema general de seguridad social en salud.

1.3.3 Gestionar la realización de acciones de promoción y prevención dirigidas a los TIDS menores de 14 años con recursos de plan y atención básica PAB.

1.4.1 Establecer contacto con las familias empleadoras de los niños, a través de visitas domiciliarias para sensibilizarlas y movilizar actitudes diferentes frente al trabajo infantil

Producto 1.4: El derecho de protección a aquell@s niñ@s menores de 14 años cuya situación lo amerite está garantizado. 1.4.1. Remisión a servicios especializados de protección del ICBF,

Comisarías de Familia y DABS a aquellos niñ@s que lo requieran según datos encontrados en el trabajo con las familias sde origen y familias empleadoras

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Objetivos Inmediatos Productos Actividades 2.1.1. Realizar valoraciones, pedagógicas, lo cual permite determinar el nivel

educativo en que se encuentran los niñ@s y jóvenes para ser ubicados en programas de educación formal de acuerdo con sus conocimientos y medir los resultados del proceso educativo.

2.1.2. Coordinar y establecer acuerdos con el CADEL de cada sector con el fin de vincular los TIDS entre 14 y 17 años en Centros de Formación Educativa

2.1.3. Identificar y seleccionar programas de aceleración del aprendizaje en los sectores aledaños al hábitat de los jóvenes, con el fin de suscribir convenios que posibiliten la ubicación escolar de aquellos TIDS entre 14 y 17 años, cuando el nivel académico al que aspiren, no este acorde con su edad y por ello no sean admitidos en los CADEL.

2.1.4. Hacer análisis de casos, para asignar subsidios de gastos educativos a TDIS que así lo ameriten.

2.1.5. Involucrar paulatinamente los casos cuya problemática es más severa

en el plan padrinos que maneja la ACJ. 2.1.6. Realizar talleres de información y sensibilización sobre la problemática

de los TIDS con profesores y directores de los establecimientos educativos involucrados en el proyecto.

2.1.7. Brindar alternativas de apoyo escolar a los TIDS, como Refuerzo escolar, nivelación académica, asesoría y apoyo pedagógico, a través de la conformación de seis grupos por edades, en el COL más cercano, los cuales se reúnen 2 horas semanales como mínimo.

Objetivo 2: Al finalizar el proyecto los niñ@s y jóvenes trabajadores domésticos, entre 14 y 17 años, tendrán acceso a servicios sociales de asesoría psicológica, legal, educación, formación vocacional, salud, recreación y cultura, reconocen y potencializan sus habilidades y cuentan con condiciones protegidas de trabajo.

Producto 2.1: 66 de l@s TIDS entre 14 y 17 años (40% de la población beneficiaria), identificados, están integrados en el sistema de educación formal y permanecen matriculados al momento de finalización del proyecto

2.1.8. Los TIDS acceden a programas de Educación no formal y contenidos de las dimensiones contempladas en el manual de Desarrollo Integral ACJ.

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Objetivos Inmediatos Productos Actividades 2.2.1. Realizar valoraciones y seguimientos semestrales a nivel nutricional,

médico y odontológico, que permitan determinar su estado de salud física y oral y los avances durante el proceso.

2.2.2. Efectuar talleres con los TIDS en temas relacionados con la

prevención del abuso sexual, consumo de substancias psicoactivas, planificación familiar, manejo de la sexualidad y enfermedades de transmisión sexual, entre otros, con el fin de brindarles herramientas que les permitan llevar una vida saludable.

2.2.3. Realizar convenios con las entidades prestadoras y responsables del

servicio de salud a fin de vincular a los TIDS en el sistema de seguridad social.

Producto 2.2: 166 TIDS entre 14 y 17 años identificados están siendo cubiertos por el sistema general de seguridad social en salud.

2.2.4. Gestionar la realización de acciones de promoción y prevención con recursos del Plan de Atención Básica PAB.

2.3.1. Establecer convenios con IDRD, Cajas de Compensación Familiar,

UCPI, Colcultura, Cinemas, Parques recreativos, Centros Comerciales, de la ciudad y demás entidades culturales y deportivas para que brinden oportunidades lúdicas de forma regular a los jóvenes vinculados al proyecto.

Producto 2.3: 166 TIDS entre 14 y 17 años identificados, participan en actividades recreativas, culturales y deportivas.

2.3.2.Conformar y capacitar un grupo de 20 jóvenes del proyecto en danzas y/o teatro a fin de que a través del arte desarrollen sus habilidades y potencialidades artísticas como medio de expresión cultural el cual se reunirá 4 horas semanales.

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Objetivos Inmediatos Productos Actividades 2.4.1. Realizar diagnóstico de intereses y habilidades vocacionales de los

TIDS. 2.4.2. Identificar, seleccionar y elaborar un directorio de entidades que

brindan formación vocacional, técnica y prelaboral; el cual debe ponerse a disposición de los TIDS.

2.4.3. Establecer un convenio formal con el SENA que permita vincular TIDS mayores de 16 años en diversos cursos de formación técnica vocacional.

2.4.4. Suscribir convenios con mínimo 10 entidades gubernamentales y ONGs, que ofrezcan formación técnica que facilite la posterior vinculación laboral de los jóvenes en oficios semicalificados.

2.4.5. Realizar 5 talleres de preparación para el empleo y estabilidad laboral a fin de que los TIDs adquieran herramientas que les posibiliten encontrar y conservar nuevos empleos

Producto 2.4: 166 de los TIDS entre 14 y 17 años cualifican su formación y acceden a mejores oportunidades laborales.

2.4.6. Realizar reuniones de información y orientación respecto a asuntos relacionados con leyes y convenios que regulan el trabajo de menores de 18 años.

3.1.1. Contactar, motivar e informar a las familias con el fin de comprometerlas en el desarrollo de alternativas protectoras que promuevan dinámicas diferentes al trabajo infantil.

3.1.2. Establecer con las familias la escala de valoración familiar y proponer líneas de acción para potencializar sus factores protectores y minimizar los factores de riesgo.

3.1.3. Implementar el modelo de abordaje para familias en situación difícil, desarrollado por la Asociación Cristiana de Jóvenes de Bogotá ACJ.

Objetivo 3: Al finalizar el proyecto las familias de origen de l@s TIDS y en riesgo de serlo, cuentan con un proceso de fortalecimiento que las constituya en garante de los derechos de los niñ@s.

Producto 3.1: 166 familias de niñ@s y jóvenes trabajadores domésticos y en riesgo de serlo, son garantes de la educación, salud y demás derechos fundamentales de sus hijos.

3.1.4. Desarrollar talleres de formación y orientación a las familias de acuerdo con intereses comunes haciendo énfasis en el tema de derechos de los niñ@s y riesgos del TID.

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Objetivos Inmediatos Productos Actividades 3.1.5. Brindar atención a las necesidades básicas de las familias, en salud e

higiene, vivienda, nutrición, recreación, educación y documentación a través de coordinación interinstitucional.

3.1.6. Vincular a los hermanos de niñas, niños y jóvenes trabajadores domésticos a grupos prejuveniles e infantiles y programas de formación integral que existan en la localidad

3.2.1 Realizar caracterización ocupacional de cada jefe de hogar y adultos de las familias de origen, para establecer alternativas de generación de ingresos. 3.2.2 Determinar las necesidades de capacitación de las familias de los

niñ@s y jóvenes que ejercen trabajo doméstico con el fin de establecer los programas de capacitación técnica a implementar.

Producto3.2: 166 familias de origen de niños (as) y jóvenes trabajadores domésticos cuentan con una alternativa de generación de ingresos

3.2.3 Realizar con aquellas familias en situación económica crítica, un proceso de planeación participativa con el fin de precisar estrategias de generación de ingresos y diseñar un plan específico para tal propósito.

4.1.1. Realizar reuniones trimestrales con las entidades contactadas con el fin de orientar acciones, brindar apoyo y abordar temas enfocados a la solución de la problemática de los TIDS y sus familias.

4.1.2. Elaborar un directorio Institucional de las entidades contactadas, con el fin de constatar los servicios que ofrece y el perfil de la población que beneficia.

Objetivo 4: Al finalizar el proyecto se habrán fortalecido Instituciones de las localidades involucradas en el mismo (Engativá y Kennedy) que implementan planes y programas dirigidos a prevenir y eliminar el TID y se habrá sensibilizado la comunidad

Producto 4.1: Al menos una Red organizada con planes de acción pertinentes a las necesidades de l@s TIDS y sus familias.

4.1.3. Conformar un comité local veedor de la problemática de los TIDS en cada localidad, responsable de monitorear el avance del proyecto en la comunidad así como de identificar y denunciar situaciones que pueden ser calificados en la categoría de peores formas de trabajo infantil.

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Objetivos Inmediatos Productos Actividades 4.2.1. Realización de programas especiales sobre el tema en emisoras y

canales de t.v. comunitaria, articuladas con el programa de Acción de sensibilización y transformación de patrones culturales del Proyecto.

4.2.2. Realización de dos talleres para cada localidad para sensibilizar a los representantes de las instituciones sobre el tema, insertando elementos desarrollados en el programa de comunicaciones.

Producto 4.2: 20 instituciones representativas de las localidades, miembros de la comunidad y al menos 5.000 personas vinculadas a programas de la ACJ en otras localidades con información amplia y suficiente sobre el TID. 4.2.3. Incluir en las reuniones y actividades comunitarias desarrolladas por

la ACJ en otras localidades de la ciudad, espacios para presentar el material de sensibilización sobre el tema elaborado por el programa de comunicaciones.

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8 MATRIZ DE OBJETIVOS E INDICADORES

OBJETIVOS INMEDIATOS INDICADORES Objetivo 1: Al finalizar el proyecto, se habrá gestionado el retiro del trabajo del de l@s TIDS menores de 14 años, y habrán sido provistos de acceso a servicios sociales básicos, en las áreas de protección, salud, educación, recreación, cultura, asesoría legal y psicológica y formación humana.

Número de niñ@s trabajadores menores de 14 años que estaban desescolarizados y fueron vinculados al sistema educativo formal.

Número de niñ@s trabajadores que han culminado satisfactoriamente el grado académico al que se han vinculado.

Porcentaje de niñ@s trabajadores que ha avanzado positivamente en su proyecto vital.

Número de trabajadores menores de 14 años vinculados al sistema de salud a través del proyecto.

Número de trabajadores menores de 14 años, que mejoraron sus condiciones de salud.

Aumento del número de horas, dedicadas a actividades ludicorecreativas por cada TID vinculado al proyecto.

Objetivo 2: Al finalizar el proyecto los niños(as) y jóvenes trabajadores, domésticos y en riesgo de serlo entre 14 y 17 años tienen acceso a servicios sociales de asesoría psicológica, legal, educación, formación vocacional, salud recreación y cultura, reconocen y potencializan sus habilidades y cuentan con condiciones protegidas de trabajo.

Número de jóvenes trabajadores domésticos vinculados a programas de educación formal.

Número de TIDS entre 14 y 17 años que han culminado satisfactoriamente el nivel académico al cual se inscribieron.

Porcentaje de TIDS entre 14 y 17 años que presentaron avances en las pruebas pre y post respecto a su desarrollo integral.

Número de TIDS entre 14 y 17 años vinculados al sistema de seguridad social a causa del proyecto.

Número de TIDS entre 14 y 17 años que mejoraran su estado nutricional, médico y odontológico.

Aumento del número de horas, dedicadas a actividades lúdico recreativas por cada TID vinculado al proyecto.

Número de TDIS mayores de 14 años que mejoraron sus condiciones laborales.

Objetivo 3: Al finalizar el proyecto las familias de origen de l@s TIDS y en riesgo de serlo, cuentan con un proceso de fortalecimiento que las constituya en garante de los derechos de los niñ@s.

Porcentaje de familias de origen que han asumido la responsabilidad del cuidado y protección de sus hijos.

Porcentaje de las familias de los niños (as) y jóvenes trabajadores infantiles domésticos y en riesgo de serlo, que cuentan con alternativas de generación de ingresos, a través de las cuales han mejorado su situación económica

Objetivo 4: Al finalizar el proyecto se habrán fortalecido Instituciones de las localidades involucradas en el proyecto (Engativá y Kennedy) que implementan planes y programas dirigidos a prevenir y eliminar el TID.

Porcentaje de cumplimiento de los planes operativos establecidos por las redes Interinstitucionales locales.

Número de TIDS y familias que conocen y se benefician de los servicios ofrecidos por las entidades contactadas.

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9 LISTADO DE SIGLAS

ACJ-YMCA Asociación Cristiana de Jóvenes

CADE Centros de Atención Distrital Especializados

CADEL Centros Administrativos de Educación Local

COL Centro Administrativo local del DABS

DAAC Departamento Administrativo de acción Comunal

DABS Departamento Administrativo de Bienestar Social

DANE Departamento Nacional de Estadística

DAPD Departamento Administrativo de Planeación Distrital

EPS Entidad Promotora de Salud

HOBIS Hogares de Bienestar Infantil

ICBF Instituto Colombiano de Bienestar Familiar

IDRD Instituto Distrital de Recreación y Deporte

OGS Organizaciones Gubernamentales

ONGS Organizaciones no Gubernamentales

POS Plan Obligatorio de Salud

SENA Servicio Nacional de Aprendizaje

UCPI Unidad de Prevención Integral

UPA Unidad de Atención Primaria en Salud

07-02-02. Gloria Hidalgo . Colombia Programa de Acción Bogotá.

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10 Anexo 3: MATRIZ A: GRUPO OBJETIVO

10.1.1.1 BENEFICIARIOS PREVISTOS Y DESTINATARIOS DIRECTOS – ALCANCE ESPERADO NIÑAS

beneficiarias NIÑOS

beneficiarios TOTAL

Beneficiarios

S. No

IMPACTO

Directo Indirecto Directo Indirecto Directo Indirecto 1 Niños retirados del trabajo/rescatados/interceptados de ser

traficados. 100 60 160

2 Niños con condiciones de trabajo seguras y con pocas horas laborables.

83 50 133

3 Niños provistos de educación no formal (desarrollo personal) 227 139 366 4 Niños provistos de formación vocacional, pre-vocacional o

entrenados en habilidades diversas. 103 63 166

5 Niños transferidos al sistema formal de educación. 165 101 266 6 Niños (hermanos menores) impedidos de entrar a trabajar. 227 139 366 7 Niños provistos de consejería/ servicios de salud/ nutrición. 227 139 366 8 Niños provistos con ayuda legal. 124 76 200

10.2 Resumen: Padres y Comunidad TOTAL

S.

IMPACTO Beneficiarios Previstos Destinatarios Directos 1 Número de familias beneficiadas con la formación vocacional. - 166 2 Número de familias beneficiadas de actividades de generación de

ingresos y/o esquemas de micro-créditos. 166

3 Número de familias beneficiadas por chequeos médicos. 83 FAMILIAS 4 Jefes de Hogar Mujeres que se beneficias de los servicios mencionados. 50 5 Número de grupos de miembros de familia 6 GRUPOS 6 Número de grupos de auto-ayuda organizados. 6 GRUPOS 7 Número de Distritos/Ciudades/ grupos de vigilancia, directorios, y grupos

de tareas organizados. - 4 GRUPOS

Page 29: ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DE TRABALHO ...white.lim.ilo.org/ipec/documentos/pabogotcol.pdfrurales y se dedican a actividades agrícolas, poseen un bajo nivel educativo y ante la educación

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MATRIZ A: GRUPO OBJETIVO De acuerdo con las fuentes de datos preliminares, se ha considerado que el 62% de grupo objetivo serán niñas y 30% del objetivo en familias serán mujeres jefas de hogar. De acuerdo al documento del proyecto se espera alcanzar a los siguientes beneficiarios directos e indirectos. BENEFICIARIOS PREVISTOS Y DESTINATARIOS DIRECTOS 1. 80% de niñ@s menores de 14 años identificados (200) = 160 2. 80% de adolescentes entre 14 y 17 años de edad identificados (166) = 133 3. 100% de niñ@s menores de 14 años (200) y 100% de adolescentes entre 14 y 17 años de edad

(166) identificados = 366 4. 100% de los jóvenes entre 14 y 17 años = 166 5. 100% de los TIDs menores de 14 años (200) y 40% de los TIDs entre 14 y 17 años: (166) = 366 6. Al menos un hermano por cada beneficiario = 366 7. 100% del total de beneficiarios previstos = 366 8. 100% del total de los beneficiarios previstos para menores de 14 años de edad = 200 PADRES Y COMUNIDAD 1. De acuerdo al punto 4 “Niños provistos con formación vocacional” = 166 2. 100% del total de los beneficiarios previstos = 166 familias 3. El 50% de las familias de origen beneficiarias (166) = 83 familias 4. Aproximadamente, 30% de jefes de hogar son mujeres (166) = 50 5. En cada localidad se organizarán 3 grupos de miembros de familias para un total de 6. 6. En cada localidad se organizarán 3 grupos de auto ayuda con miembros de las familias de origen

para un total de 6. 7. Se organizarán dos grupos por localidad: 1 comité veedor y una red Interinstitucional.