Observatório da Imprensa - Jornalismo Cidadão

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JORNALISMO-CIDADÃO Pessoas comuns que estão na hora certa e no lugar certo Por Leonardo Pujol em 18/06/2013 na edição 751 Com a ascensão e a proliferação da internet no planeta, o jornalismo vem sofrendo uma transformação incrível. Isso acontece através de pessoas comuns que estão na hora certa e no lugar certo. Testemunhar um acidente ou relatar a precariedade de uma determinada rua, por exemplo, chama a atenção do cidadão de tal forma que ele hoje passa a ser um narrador de fatos, e não somente um mero espectador. Para isso, é fundamental que ele tenha em mãos a ferramenta adequada para o compartilhamento, quase sempre um smartphone. É comum encontrarmos na web sites em que os internautas postam textos, fotos e vídeos de acontecimentos que julgam ser relevantes. Esse tipo de publicação ocorre geralmente em sites de redes sociais, como Facebook, e microblogs, como o Twitter. De olho nessa prática atual, veículos tradicionais desenvolveram canais virtuais para esse tipo de contribuição, como o Você, no G1, e o IReport, CNN. A interação entre cidadão e jornalista está inclusa no jornalismo-cidadão. O jornalismo-cidadão, segundo os autores Ana Carmen Foschini e Roberto Romano Taddei, é dividido em braços, entre eles o cívico, o participativo, o colaborativo e o grassroots. A cada termo, uma maneira de fazer. Mas como a imprensa trabalha com essa atual realidade? Oferece perigo? Ajuda? São questões que a princípio podem parecer simplórias, mas que rendem um estudo muito mais complexo do que pode ser descrito. Polêmica no meio jornalístico Daniel Scola, jornalista e âncora do programa Gaúcha Repórter (Rádio Gaúcha/Porto Alegre), afirma que a interação da rádio com o ouvinte é fundamental “desde sempre”. O espaço do receptor em seu programa permite trabalhar o assunto de um formato diferente, trazendo o público para a roda de debate. Isso poderia se enquadrar na categoria de jornalismo participativo (somente com comentários e opiniões), mas sua ideia vai além. “Hoje, com rede social, telefone celular, torpedo, ninguém mais é dono da informação. O que eu gosto é de pegar o dado que vem do ouvinte, trazer um especialista e fazer um cruzamento de informações, vendo ela por todos os lados e analisando o impacto que isso causa à sociedade. Hoje o ouvinte é uma espécie de pauteiro”, afirma. Scola conta que 50 a 60% do conteúdo transmitido no seu atual programa é oriundo de ouvintes. “Chamo de informação compartilhada. É tu compartilhares uma informação que tu deténs”, explica. No matutino programa Gaúcha Hoje, que foi apresentado por Scola durante oito anos, ele diz que 90% das informações de trânsito, ocorrências policiais e de prestação de serviços vinham dos ouvintes. Nota-se então, que hoje em dia o cidadão tem cada vez mais o poder nas mãos para pautar a imprensa, que desencadeia as mais diversas opiniões entre o público. Todo o progresso da internet e das evoluções dos dispositivos tecnológicos causa alvoroço nos meios midiáticos. Recentemente, o Chicago Sun-Times demitiu toda sua equipe de repórteres fotográficos e deu aos jornalistas smartphones. Polêmica no meio jornalístico! A Rede Globo não pronuncia mais as palavras “Twitter” e “Facebook”, se dirigindo a elas como “rede social de mensagens curtas” e “uma grande rede social”, respectivamente. No livro Jornalismo digital: audiovisual, convergência e colaboração, de Demétrio Soster e Walter Lima Junior, há uma ideia do presidente da CNN, John Klein, sobre a concorrência da web. Histórico “não é muito bom” Leia-se que “o maior desafio mercadológico da Cable News Network hoje não são as novas emissoras dedicadas à informação em tempo integral, como é o caso da Fox, mas ser mais confiável que redes sociais em vertiginoso crescimento, como Facebook e Twitter”. O trecho segue. “Na opinião do presidente da CNN, portanto, a concorrência jornalística é menos preocupante que ambientes de produção colaborativa de informação.” Eternas discussões. O começo do texto remete o leitor a pensar em pessoas que estão na “hora certa e no lugar certo”. No condomínio Viva Rossi, localizado na zona norte da capital gaúcha, houve um exemplo claro dessa FEITOS & DESFEITAS Be the first of your friends to recommend this. Recommend Tweet 0 0 Like 0 ‘OI’ NA TV => ENTREVISTA / FABIO PORCHAT Humor e graça pela porta dos fundos Lilia Diniz PALAVRAS, PALAVRAS Os ladrões de frases Hermínio Prates MÍDIA & PAPA O paradoxal Vaticano de Francisco Luis Felipe Machado de Genaro PALAVRAS, PALAVRAS Atualize seu vocabulário Lúcia Guimarães MÍDIA & MERCADO Google lidera lista com principais grupos de mídia do mundo Tela Viva ARGENTINA Jornalistas fazem greve de 24 horas por aumento salarial Aline Gatto Boueri OFÍCIO JORNALÍSTICO A técnica do gato de Alice Victor Viana

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Artigo que escrevi sobre a repercussão do caso da mulher que, junto do filho pequeno, agrediu diversas vezes um filhote de poodle. O fato repercutiu nacionalmente. No texto, o impacto social que um vídeo no YouTube pode causar. Qual foi o papel da mídia no assunto? Os esclarecimentos estão baseados em livros, no jornalista Daniel Scola e do zelador Bruno Campello, que ficou com o cão após o caso ser de conhecimento público.

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19/4/2014 Pessoas comuns que estão na hora certa e no lugar certo - | Observatório da Imprensa | Observatório da Imprensa - Você nunca mais vai ler jornal …

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Sábado, 19 de Abril de 2014 | ISSN 1519-7670 - Ano 17 - nº 794

JORNALISMO-CIDADÃO

Pessoas comuns que estão na hora certa eno lugar certoPor Leonardo Pujol em 18/06/2013 na edição 751

Com a ascensão e a proliferação da internet no planeta, o jornalismo vem sofrendo uma transformação

incrível. Isso acontece através de pessoas comuns que estão na hora certa e no lugar certo. Testemunhar

um acidente ou relatar a precariedade de uma determinada rua, por exemplo, chama a atenção do

cidadão de tal forma que ele hoje passa a ser um narrador de fatos, e não somente um mero espectador.

Para isso, é fundamental que ele tenha em mãos a ferramenta adequada para o compartilhamento, quase

sempre um smartphone.

É comum encontrarmos na web sites em que os internautas postam textos, fotos e vídeos de

acontecimentos que julgam ser relevantes. Esse tipo de publicação ocorre geralmente em sites de redes

sociais, como Facebook, e microblogs, como o Twitter. De olho nessa prática atual, veículos tradicionais

desenvolveram canais virtuais para esse tipo de contribuição, como o Você, no G1, e o IReport, CNN. A

interação entre cidadão e jornalista está inclusa no jornalismo-cidadão.

O jornalismo-cidadão, segundo os autores Ana Carmen Foschini e Roberto Romano Taddei, é dividido em

braços, entre eles o cívico, o participativo, o colaborativo e o grassroots. A cada termo, uma maneira de

fazer. Mas como a imprensa trabalha com essa atual realidade? Oferece perigo? Ajuda? São questões que

a princípio podem parecer simplórias, mas que rendem um estudo muito mais complexo do que pode ser

descrito.

Polêmica no meio jornalístico

Daniel Scola, jornalista e âncora do programa Gaúcha Repórter (Rádio Gaúcha/Porto Alegre), afirma que a

interação da rádio com o ouvinte é fundamental “desde sempre”. O espaço do receptor em seu programa

permite trabalhar o assunto de um formato diferente, trazendo o público para a roda de debate. Isso

poderia se enquadrar na categoria de jornalismo participativo (somente com comentários e opiniões), mas

sua ideia vai além. “Hoje, com rede social, telefone celular, torpedo, ninguém mais é dono da informação.

O que eu gosto é de pegar o dado que vem do ouvinte, trazer um especialista e fazer um cruzamento de

informações, vendo ela por todos os lados e analisando o impacto que isso causa à sociedade. Hoje o

ouvinte é uma espécie de pauteiro”, afirma.

Scola conta que 50 a 60% do conteúdo transmitido no seu atual programa é oriundo de ouvintes. “Chamo

de informação compartilhada. É tu compartilhares uma informação que tu deténs”, explica. No matutino

programa Gaúcha Hoje, que foi apresentado por Scola durante oito anos, ele diz que 90% das informações

de trânsito, ocorrências policiais e de prestação de serviços vinham dos ouvintes. Nota-se então, que hoje

em dia o cidadão tem cada vez mais o poder nas mãos para pautar a imprensa, que desencadeia as mais

diversas opiniões entre o público.

Todo o progresso da internet e das evoluções dos dispositivos tecnológicos causa alvoroço nos meios

midiáticos. Recentemente, o Chicago Sun-Times demitiu toda sua equipe de repórteres fotográficos e deu

aos jornalistas smartphones. Polêmica no meio jornalístico! A Rede Globo não pronuncia mais as palavras

“Twitter” e “Facebook”, se dirigindo a elas como “rede social de mensagens curtas” e “uma grande rede

social”, respectivamente. No livro Jornalismo digital: audiovisual, convergência e colaboração, de Demétrio

Soster e Walter Lima Junior, há uma ideia do presidente da CNN, John Klein, sobre a concorrência da web.

Histórico “não é muito bom”

Leia-se que “o maior desafio mercadológico da Cable News Network hoje não são as novas emissoras

dedicadas à informação em tempo integral, como é o caso da Fox, mas ser mais confiável que redes

sociais em vertiginoso crescimento, como Facebook e Twitter”. O trecho segue. “Na opinião do presidente

da CNN, portanto, a concorrência jornalística é menos preocupante que ambientes de produção

colaborativa de informação.” Eternas discussões.

O começo do texto remete o leitor a pensar em pessoas que estão na “hora certa e no lugar certo”. No

condomínio Viva Rossi, localizado na zona norte da capital gaúcha, houve um exemplo claro dessa

FEITOS & DESFEITAS

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‘OI’ NA TV => ENTREVISTA / FABIOPORCHAT

Humor e graça pela porta

dos fundos

Lilia Diniz

PALAVRAS, PALAVRAS

Os ladrões de frases

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24 horas por aumento

salarial

Aline Gatto Boueri

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http://obs.postbox.com.br/news/view/_ed751_pessoas_comuns_que_estao_na_hora_certa_e_no_lugar_certo 2/3

situação. Um vídeo postado no YouTube, sábado, dia 11 de maio, gerou revolta em grande parte da

população. Na gravação feita por celular, uma mulher aparece agredindo, junto com o filho, um filhote de

poodle toy. O vídeo foi gravado por um vizinho da agressora. A repercussão veio através da publicação que

ele fez no seu perfil pessoal do Facebook. Pela postagem, seus amigos tiveram conhecimento da violência

e compartilharam as imagens. Esse compartilhamento em massa desencadeou uma visibilidade imensa

que chegou ao conhecimento da mídia local, que a reproduziu e pautou, inclusive, a imprensa nacional.

Não só em Porto Alegre, mas em todo o Brasil houve manifestações de repúdio contra a mulher, Fernanda

Vanacor. O caso foi parar na polícia. Ela foi indiciada por crimes de maus-tratos contra animais, maus-

tratos contra crianças e constrangimento de menores. Protestos foram mobilizados através das redes

sociais. A comoção foi grande a favor do poodle. O cãozinho agredido está sob os cuidados de Bruno

Campelo, subsíndico do residencial onde mora a agressora. Ele diz que o histórico da mulher “não é muito

bom” (por isso o indiciamento de agressão não só relacionado a Rossi – nome dado ao cãozinho –, como

também ao filho menor).

Adorável cãozinho

A violência contra o poodle havia sido flagrada diversas vezes e depois de registrada por um morador com

telefone celular, Bruno foi procurado por vizinhos revoltados. “O pessoal me procurou pra falar sobre a

situação que estava acontecendo no apartamento. Eu fui lá ao apartamento, conversei com eles e peguei

o cachorro. Depois disso me perguntaram se era possível postar no YouTube ou no G1 pra ver se poderia

render alguma coisa e eu disse para postar”, relata Bruno. Entre uma pergunta e outra, retruca que sua

vida não mudou desde a repercussão do caso. “Só não achei que ia repercutir tanto. Achei que poderia

passar algo na mídia local, mas não imaginei que iria exagerar para a mídia nacional. Tanto é que hoje

chegou uma amiga minha dos EUA e disse que viu lá na internet”, confessa admirado.

Na análise do jornalista Daniel Scola, esse é um exemplo claro do poder que as pessoas têm de gerar

informação. “O vizinho identificou uma situação real, fez o flagrante e usou a internet para divulgar isso.

Acho isso fantástico no jornalismo”, expressa. Nessas situações a imprensa faz um diferencial. “O vídeo

somente na internet ficou rendendo polêmica, mas a grande repercussão e impacto social, com pedido de

prisão da mulher e tudo, só veio quando a imprensa se apropriou do produto (que estava à disposição) e

fez disso uma reportagem”, explica Scola. O papel da imprensa nesse caso foi chancelar a informação com

a sua credibilidade. Ele diz que mesmo com as redes sócias, o receptor olha com muita mais atenção uma

determinada situação quando ela é exposta pela imprensa.

Qualquer pessoa pode ser um cidadão jornalista, basta ter uma conexão de internet, créditos no celular

ou qualquer outro tipo de acesso à rede. Para que isso se torne um material jornalístico, os fatos

registrados precisam ser relevantes para a sociedade, seja por texto, foto ou vídeo. Hoje você faz a

notícia e faz a diferença na sociedade. É importante lembrar que nem todos terminam com a sorte de

Bruno Campelo. Mesmo afirmando que sua vida não mudou desde o caso, ele recebeu um novo integrante

na família: o adorável cãozinho Rossi. Entre as perguntas, ele deixa escapar: “A mulher da propaganda do

Datena gostou do que eu fiz e me deu uma super frigideira”, exibe-se sorridente.

***

Leonardo Pujol é estudante de Jornalismo, Porto Alegre, RS; colaboraram Rodrigo Rodembusch, SaraMunhoz e Priscila Valério

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