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Universidade Federal do Rio de JaneiroInstituto Alberto Luiz Coimbra de Ps-Graduao e Pesquisa em Engenharia - COPPE

Universidade Federal do Rio de JaneiroInstituto Alberto Luiz Coimbra de Ps-Graduao e Pesquisa em Engenharia COPPE

Particularidades dos projetos de sistemas sociaisObra das disciplinas Studium I & IIYuri Oliveira de Lima

Cpia do professor ...

Junho de 2014

SumrioIntroduo21. Sobre a obra21.1 Relevncia21.2 Mtodo31.3 Classificao42. Conceitos Importantes42.1 O artificial: cincias naturais e cincias de projeto42.2 Projetos e projetar52.3 Projetos de sistemas sociais73. Sntese das particularidades dos projetos de sistemas sociais83.1 Etapa de avaliao do projeto83.2 Projeto e Reprojeto103.3 Sistema social como artefato e sistema natural10Concluso11Referncias12Anexo 1 Proposta original da obra13Anexo 2 Proposta de vdeo sobre a obra para divulgao atravs do Ei!PEP15

IntroduoEsta obra tem por objetivo a sntese das particularidades dos projetos de sistemas sociais segundo Van Aken (2004, 2005 e 2007), para abordar o tema passa pela discusso dos conceitos de: artificial; cincias de projeto e naturais; projeto; projeto de sistemas sociais.A obra foi estruturada em trs partes: na primeira comenta-se sua relevncia, mtodo e classificao; na segunda so abordados os conceitos listados acima, considerados essenciais para o fim desta obra; na terceira feita a sntese das particularidades dos projetos de sistemas sociais. Nos anexos desta obra se encontram a proposta original entregue a todos os professores da disciplina Studium (Anexo 1) e a proposta de virtualizao da obra (Anexo 2).1. Sobre a obraNesta parte da obra so descritas a relevncia que o tema possui para a engenharia de produo, para o autor e para a sociedade. Depois realizada a descrio do mtodo utilizado para a elaborao da obra, o percurso de definio do tema, a busca pelo material de referncia e as leituras realizadas. No final desta parte feita a classificao da obra de acordo com as definies apresentadas na obra de Adler & Van Doren (1972).1.1 RelevnciaO tema desta obra relevante para o campo de engenharia de produo porque, de acordo com Simon (1996, p.112), histrica e naturalmente, o estudo de projetos a tarefa central das faculdades de engenharia, apesar de que, aproximadamente duas dcadas aps a Segunda Guerra Mundial, as cincias naturais quase expulsaram as cincias do artificial do currculo da engenharia.Em linha com o fato relatado acima, o ensino de projetos no foi forte na formao em engenharia do autor desta obra, mas seu estudo se torna essencial no mestrado porque sua rea de pesquisa o projeto organizacional. Dessa forma, acredita-se que esta obra seja relevante por significar o incio da compreenso de uma parte importante da formao do autor.O estudo do projeto, em particular o projeto organizacional, e o desenvolvimento e aprimoramento dos mtodos de projeto so relevantes para a sociedade porque, conforme escreve Simon (1996, p. 154), a configurao de organizaes, sejam de negcios, governamentais, voluntrias ou outras uma das atividades de projeto mais importantes da sociedade.1.2 MtodoO primeiro fator a ser definido para a criao desta obra foi o tema, num primeiro momento foi proposto pelo autor ao professor Francisco Duarte um tema que foi considerado muito extenso para execuo no perodo de tempo disponvel, foi sugerida ento uma reduo do escopo para melhorar a qualidade do texto a ser feito.Esse refinamento do tema foi executado com orientao dos professores Roberto Bartholo e dison Renato atravs de conversas em sala de aula e de uma leitura dos materiais indicados pelo professor dison Renato, a saber: um livro sobre resoluo de problemas em organizaes (Van Aken, 2007) e dois artigos sobre pesquisa em gesto baseada no paradigma das cincias de projeto, um com foco na busca por regras tecnolgicas baseadas nas cincias naturais (Van Aken, 2004) e o outro na aplicao da produo de conhecimento Mode 2 na gesto (Van Aken, 2005).A leitura serviu para a elaborao de uma proposta de obra (Anexo 1) na qual foi delineado o objeto de pesquisa da obra, definido como: as particularidades dos projetos de sistemas sociais. Tendo definido o foco foram feitas pesquisas nas bibliografias dos textos lidos para novas referncias de leitura sobre o assunto, mas o principal autor usado como referncia nesta obra o Van Aken, como sugerido pelo professor Roberto Bartholo, dado que o assunto algo novo para o autor desta obra e menos significa mais neste caso.1.3 ClassificaoQuanto sua classificao, esta obra pode ser considerada terica por ter como fim o conhecimento (Adler & Van Doren, 1972, p.81) e por buscar o que ao invs do como (caracterstico das obras prticas). Mais especificamente, esta obra do tipo cientfico por enfatizar aspectos que, geralmente, esto fora do escopo da experincia diria das pessoas (Adler & Van Doren, 1972, p.87).2. Conceitos ImportantesEsta parte do texto tem por fim expor conceitos que, no entendimento do autor, tem direta relao com o objetivo central desta obra. Durante o estudo foi possvel conhecer novas ideias que so importantes e que sero expostas abaixo para permitir uma melhor compreenso por parte do leitor do tema que est sendo abordado.2.1 O artificial: cincias naturais e cincias de projetoA primeira das ideias a ser comentada nesta parte da obra o conceito de artificial e a sua importncia para distinguir as cincias naturais das cincias de projeto.As cincias naturais, segundo Simon (1996, p.1), so um corpo de conhecimento acerca das caractersticas, propriedades, comportamentos e interaes de uma classe de objetos ou fenmenos no mundo. Para Simon (1996, p.4), os projetistas, por sua vez, tem como objetivo central os objetos artificiais, como tudo deve ser para que seus propsitos sejam cumpridos.O artificial definido por Simon (1996, p.4) como o que feito pelo homem, em oposio ao natural. O atingimento dos objetivos para os quais um artefato foi criado envolve trs termos: os objetivos ou propsitos, o carter (estrutura) do artefato e o ambiente no qual este performa. As cincias naturais interagem com um artefato atravs dos dois ltimos dos trs termos listados acima (SIMON 1996, p. 6) enquanto que as cincias de projeto esto centradas no processo do projeto, na criao de artefatos adequados s propriedades desejadas, ou seja, se relacionam com o primeiro termo listado acima e na forma como o interior de um artefato interage com o exterior e provoca o resultado desejado (SIMON 1996, p.111).Romme (2003, p.558) escreve que a ideia de projeto envolve a investigao de sistemas que ainda no existem podendo ser sistemas completamente inditos ou novos estados de sistemas j existentes. Para tal fim a questo principal vai funcionar? ao invs de vlido ou verdadeiro que caracterstica das cincias naturais.J Van Aken (2004, p.224) distingue trs categorias de disciplinas cientficas:1. Cincias formais: como a filosofia e a matemtica que so empiricamente vazias e tem como misso criar sistemas de proposies nos quais o principal teste a consistncia lgica interna;2. Cincias explicativas: como as cincias naturais e grande parte das cincias sociais que buscam descrever, explicar e, possivelmente, descrever fenmenos observveis em seus campos. A pesquisa nesta rea deve levar a proposies verdadeiras que podem ser provadas com base na evidncia fornecida;3. Cincias de projeto: como a engenharia e a arquitetura, cuja misso desenvolver conhecimento para o projeto e realizao de artefatos, ou seja, para resolver problemas de construo ou de melhoria.2.2 Projetos e projetarO conceito de projetos outro importante conhecimento a ser discutido para o desenvolvimento desta obra que se prope a abordar um tipo especfico de projeto.Van Aken (2007, p.22) define projeto como um modelo de uma entidade a ser realizada, uma instruo para o prximo passo no processo de criao, sendo que o modelo pode ter vrios formatos como um desenho, textos, representao computadorizadas em 3D e outras. O autor refora ainda que um projeto no em si um fim, mas uma entrada para um prximo passo que pode consistir em um maior detalhamento do projeto ou na realizao da entidade.Projetar, na viso de Van Aken (2007, p.23), envolve a realizao de trs projetos: Projeto do objeto: o modelo dos sistema ou processo a ser realizado; Projeto da realizao: um modelo do processo atravs do qual o projeto do objeto ser realizado; Projeto do processo: o projeto do processo de anlise e projeto (exemplo de um modelo genrico dado na figura 1) que deve produzir os dois projetos supracitados.

Figura 1: Modelo genrico de processo de projeto adaptado de Van Aken (2007, p.24)Na figura 1, o modelo genrico apresenta as principais etapas de um processo de projeto, as setas entre as etapas representam a sequncia do processo e as setas que interligam todas as etapas mostram os retornos realizados a etapas anteriores de um projeto para buscar informaes e as idas a etapas posteriores para prever algo que ser feito. A seta que liga o detalhamento s demais etapas pontilhada porque o autor quis frisar que ao chegar nesta etapa final importante que se tenha grande parte do projeto definido e por isso o retorno a etapas anteriores no to frequente quanto nas outras etapas.A figura 2 representa um esquema de como os trs projetos se relacionam nos mundos materiais e imateriais para ter como resultado o objeto projetado. O autor denomina mundo imaterial tudo que compe o processo de projeto enquanto que o mundo material onde o processo de realizao do que foi projetado se d.

Figura 2: Projetos de objeto, realizao e processo - adaptado de Van Aken (2007, p.24)Como foi exposto no decorrer do trimestre nas aulas do professor Francisco Duarte essencial, para que o projeto tenha o resultado esperado, que a etapa de execuo do projeto seja considerada uma parte importante do mesmo porque, nesse momento, aqueles envolvidos na execuo precisam revisar e adaptar realidade parte do que foi projetado. Caso os responsveis pelo criao do projeto no se envolvam neste processo de adequao h chances de que as especificaes funcionais no sejam atendidas se o objeto final for diferente o bastante do projeto original.Ainda sobre a figura 2 importante comentar a caixa de extremidade dianteira difusa do processo de design (Fuzzy Front End - FFE). Koen et al. (2001, p.49) definem o FFE como sendo as atividades que ocorrem antes do processo formal e bem estruturado de desenvolvimento de novos produtos e processos, apesar de existir um continuum entre os dois, o FFE caracterizado por ser constitudo de atividades normalmente caticas, imprevisveis e no estruturadas.2.3 Projetos de sistemas sociaisComo esta obra tem por finalidade a sntese da particularidades dos projetos de sistemas sociais essencial definir o que so os sistemas sociais para conhecer melhor o objeto de pesquisa.Sistema pode ser definido como: um conjunto de elementos que compartilham um propsito ou objetivo em comum (VICENTE, 1999, p.9). Van Aken (2007, p.XII) considera que as organizaes so sistemas sociais que possuem componentes tcnico-econmicos, culturais e polticos.Para Hollnagel & Woods (2005, p.3) todos os sistemas so scio-tcnicos, mas til distinguir entre sistemas tecnolgicos, onde a tecnologia tem um papel central e organizaes, onde so principalmente os seres humanos que definem o que acontece.Ainda segundo os autores (p. 10), o comportamento dos seres humanos que compe as organizaes pode ser explicado pelo paradigma S-O-R (Stimulus, organism and response ou estmulo, organismo e resposta) que procura demonstrar como um organismo responde a um estmulo. Diferentemente de um sistema que funciona de acordo com um paradigma S-R (Stimulus and response ou estmulo e resposta) onde, dado um estado A, aplicando-se um estmulo do tipo K obtem-se a resposta 1; no caso de um sistema onde o modelo de resposta a estmulo se assemelha ao S-O-R dado um estado A, a aplicao de um estmulo do tipo K pode resultar em diferentes respostas dependendo da forma como o organismo processa o mesmo, isso o que ocorre nos sistemas predominantemente sociais.3. Sntese das particularidades dos projetos de sistemas sociaisVan Aken (2007, p.27) afirma que os projetos de sistemas sociais so diferentes dos projetos de sistemas materiais, as bases de projeto de uma organizao no so as mesmas que aquelas de um prdio ou uma mquina, existem contrastes significativos.A seguir apresentada cada uma das particularidades dos projetos de sistemas sociais que foram encontradas no material pesquisado pelo autor desta obra, so elas: etapa de avaliao do projeto; projeto e reprojeto; projeto social como artefato e sistema natural.3.1 Etapa de avaliao do projetoPara entender esta particularidade que se d no processo de design necessrio entender que para Van Aken (2007, p.25) o mesmo consiste basicamente de dois passos: uma sntese no mundo imaterial da comunicao atravs de desenhos ou textos da entidade a ser realizada, seguida por uma avaliao no papel da performance da entidade em relao s especificaes, tambm feita no mundo imaterial. Dois tipos de iteraes (retorno a um passo anterior de um processo) esto relacionados a esses passos: as iteraes sntese-avaliao ocorrem quando a avaliao de um projeto no satisfatria, por isso se retorna ao passo de sntese (ciclo A na figura 3); as iteraes especificao-projeto acontecem quando as iteraes sntese-avaliao no produzem resultados satisfatrios, nela os responsveis pelo projeto e representantes do cliente retornam ao passo de desenvolvimento de especificaes para alter-las e realiza-se ento um novo processo de projeto a partir deste passo (ciclo B na figura 3).

Figura 3: Processo de projeto e iteraes - adaptado de Van Aken (2007, p.26)De acordo com Van Aken (2007, p.28), no caso do projeto de sistemas sociais, em comparao com o projeto de sistemas materiais, a etapa de sntese semelhante, se o projeto for a criao ou modificao de uma organizao possvel colocar num papel os fluxogramas, organogramas e textos descritivos do que est sendo projetado da mesma forma que pode-se fazer com os desenhos e especificaes de uma mquina, por exemplo.J na etapa de avaliao, como o comportamento de sistemas sociais no governado por leis no formato de relaes causais (caso dos projetos de sistemas materiais), surgem problemas porque a performance dos sistemas sociais muito mais difcil de prever no papel do que aquela dos projetos de sistemas materiais (paradigma S-O-R versus S-R de resposta a estmulos).3.2 Projeto e ReprojetoEsta segunda particularidade do projeto de sistemas sociais se d no processo de realizao (figura 2), no mundo material. Conforme escreve Van Aken (2007, p.28), os projetos de sistemas materiais so realizados com pouca liberdade de modificao enquanto que os projetos de sistemas sociais, por serem compostos essencialmente de componentes imateriais, so feitos por pessoas que possuem determinada liberdade na realizao de seus novos sistemas sociais e por isso influenciam a realizao do projeto com seus sentimentos e pensamentos traduzidos nas suas atitudes.Dessa forma, nos projetos de sistemas sociais ocorre um projeto e um reprojeto ou dois reprojetos caso o primeiro deles seja uma modificao de um projeto j existente o primeiro feito pelos responsveis pelo processo de projeto (figura 1), j o outro a apropriao do projeto pelos atores do sistema criado, detalhes sero definidos pelos ltimos bem como modificaes do que foi projetado.Van Aken (2007, p.29) afirma que devido a esse reprojeto, necessrio que os projetistas dos sistemas sociais faam uso consciente do princpio de mnima especificao, ou seja, s especifiquem o que os atores no sistema de fato precisam saber para que o projeto seja bem realizado. Especificar demais pode gerar problemas de aceitao do projeto por parte dos atores ao dar-lhes pouca liberdade de apropriao e adaptao do sistema, pouca especificao tambm no interessante porque o objeto realizado pode se distanciar demais do projetado e no atender s expectativas e demandas de entrada do projeto.3.3 Sistema social como artefato e sistema naturalA terceira e ltima particularidade a ser descrita nesta obra reside no prprio objeto do projeto de sistema social. O sistema social, como escreve Van Aken (2007, p. 30), ao mesmo tempo um artefato criado atravs de intervenes e de projetos e um sistema natural que se desenvolve gradualmente ao longo do tempo pelas interaes entre seus membros e pelas suas constantes experimentaes e aprendizagens.Uma organizao, por exemplo, projetada, depois reprojetada e continuamente adaptada com o passar do tempo, seja porque parte da organizao foi substituda, o ambiente no qual ela se encontra mudou ou por qualquer outra razo, a organizao sempre vai se modificar a fim de adaptar o que foi projetado ou prescrito sua realidade atual.ConclusoA realizao desta obra permitiu ao autor conhecer assuntos novos e importantes para a sua formao e para o percurso de sua pesquisa no mestrado, buscou-se a todo momento como causa final do percurso da obra a sabedoria e no a atividade de escrev-la, como visto no livro de Illich (2002, p.23) discutido durante as aulas do professor Roberto Bartholo, no se confundiu a razo ltima com a causa primeira. Para a leitura e busca do material de referncia foram utilizadas as competncias adquiridas nas aulas da vertente da disciplina Studium do professor Domcio Proena.Tambm foi possvel refletir as discusses das aulas do professor Francisco Duarte sobre projeto do trabalho e anlise ergonmica do trabalho com base nos novos conhecimentos adquiridos durante a criao da obra.Alm disso, a criao da proposta de vdeo sobre obra serviu para pensar na virtualizao e no compartilhamento de conhecimento atravs da articulao de parcerias para realizao de eventos conforme visto e praticado nas aulas da professora Carla Cipolla.Assumindo que os conhecimentos adquiridos na vertente do professor dison Renato da disciplina Studium serviram ao aprimoramento cultural e pessoal dos alunos e que sua participao na elaborao desta obra se deu atravs da indicao do material de leitura e de orientao, possvel dizer que esta obra dependeu de todas as vertentes da disciplina Studium e teve a colaborao de todos os seus professores.RefernciasADLER, M. J.; VAN DOREN, C. How to read a book. Nova York: Touchstone Books, 1972 [traduo de Edward Horst Wolff e Pedro Sette-Cmara, Rio de Janeiro: Realizaes: Rio de Janeiro, 2010]HOLLNAGEL, E.; WOODS, D. D. Joint Cognitive Systems: foundations of cognitive systems engineering. Flrida: Taylor & Francis Group, 2005ILLICH, I. En el viedo del texto. Cidade do Mxico: Fondo de Cultura Econmica, 2002KOEN, P. et al. Providing clarity and a common language to the fuzzy front end. Research Technology Management, v.44, n.2, p. 46-55, 2001ROMME, A. G. L. Making a difference: organization as design. Organization Science, v.14, p. 558-573, 2003SEARLE, J. R. The Construction of Social Reality. Londres: Penguin Books, 1995SIMON, H. A. The Sciences of the Artificial. 3 ed. Massachussets: MIT Press, 1996VAN AKEN, J. E. Management research based on the paradigm of the design sciences: the quest for tested and grounded technological rules. Journal of Management Studies, v. 41, n.2, p. 219-246, 2004VAN AKEN, J. E. Management research as a design science: articulating the research products of mode 2 knowledge production. British Journal of Management, v.16, p. 19-36, 2005VAN AKEN, J. E.; BERENDS, H.; VAN DER BIJ, H. Problem Solving in Organizations: a methodological handbook for business students. Nova York: Cambridge University Press, 2007VICENTE, K. J. Cognitive Work Analysis: toward safe, productive, and healthy computer-based work. Nova Jersey: Lawrence Erlbaum Associates, 1999

Anexo 1 Proposta original da obra

Tema da ObraCom base na leitura de Van Aken (2004, 2005 e 2007) indicada pelo professor dison Renato, prope-se a elaborao da obra tendo como tema a sntese das particularidades do projeto de sistemas sociais em comparao com os projetos de sistemas materiais.O estudo dessas particularidades importante para o autor da obra porque este tem como objetivo no mestrado estudar o projeto organizacional que um projeto de sistemas sociais e materiais. Conhecer as particularidades da parte social do projeto organizacional relevante por permitir uma viso fidedigna da realidade ao realizar um projeto organizacional.Os entregveis da obra sero um texto com o desenvolvimento do tema apresentado e uma proposta de vdeo a ser feito para o projeto de compartilhamento de conhecimento (Ei!PEP) a serem entregues at o dia 10/06/2014 para todos os professores da disciplina.Para a realizao da obra ser necessrio entender os conceitos de: cincias de projeto; sistemas sociais como artefatos e sistemas naturais; aspectos materiais e imateriais de projetos; e apropriao do projeto pelo usurio. A fim de atingir esse objetivo sero lidos os textos relacionados abaixo e outros posteriormente indicados pelos professores envolvidos na orientao.Referncias para a ObraHATCH, M. J. Organization Theory. Oxford: Oxford University Press, 1997Romme, A. G. L. Making a Difference: Organization as Design. Organization Science, v.14, p. 558-573, 2003SEARLE, J. R. The Construction of Social Reality. Londres: Penguin Books, 1995SIMON, H. A. The Sciences of the Artificial. 3 ed. Massachussets: MIT Press, 1996VAN AKEN, J. E. Management research based on the paradigm of the design sciences: the quest for tested and grounded technological rules. Journal of Management Studies, v. 41, n.2, p. 219-246, 2004VAN AKEN, J. E. Management research as a design science: articulating the research products of mode 2 knowledge production. British Journal of Management, v.16, p. 19-36, 2005VAN AKEN, J. E.; BERENDS, H.; VAN DER BIJ, H. Problem Solving in Organizations: a methodological handbook for business students. Nova York: Cambridge University Press, 2007Outros materiais propostos pelos professores.

Anexo 2 Proposta de vdeo sobre a obra para divulgao atravs do Ei!PEP

Esta proposta surge da importncia de divulgao do conhecimento e entende-se que dever ser aprovada pelos organizadores do Ei!PEP para que seja realizada. So expostos 3 planos para a criao de um vdeo sobre o tema da obra, a ordem de apresentao do mais difcil de ser realizado para o mais fcil e tambm do considerado mais interessante para abordar o tema desta obra de forma mais completa para o mais bsico neste sentido.Um dos planos a seguir ser colocado em execuo no segundo trimestre letivo do Programa de Engenharia de Produo, primeiramente ser tentado o plano A, caso no seja possvel realiza-lo devido a quaisquer motivos, o plano B vai ser tentado e por fim, caso tambm no se consiga cumprir este, o plano C ser feito porque depende basicamente da dedicao do autor desta obra. Plano A: Convidar, por e-mail, o professor Joan Ernst Van Aken ou o professor George Romme, ambos da Eindhoven University of Technology na Holanda, para dar uma aula via videoconferncia para os alunos de Studium 3 & 4 e outros convidados do Ei!PEP.A durao da aula depende de uma deciso do professor, mas imagina-se que seja em torno de uma hora e o tema, tambm sujeito a adaptao pelo convidado, seria o projeto de organizaes e suas particularidades. Ao final da aula um tempo pode ser reservado para dvidas e caso os professores da disciplina Studium participem possvel realizar um curto debate sobre o que foi visto na aula com a turma com ou sem a participao do convidado.O vdeo, para ser colocado no website do Ei!PEP seria ento dividido em duas partes: a aula que pode ser repartida caso o convidado a divida em tpicos; a seo de dvidas e debate da turma.Plano B: Organizar um debate entre os professores da disciplina de Studium sobre o as particularidades do projeto de organizaes, dado que cada professor possui sua especialidade e todas contribuem para a reflexo do assunto, acredita-se que seja interessante ouvir uma exposio do ponto de vista de cada um sobre esse tema.Seria necessrio encontrar um horrio em comum para todos os professores interessados em participar estarem presentes e usar uma cmera para filmar o evento. Aps o debate entre os professores com durao de aproximadamente uma hora poderia ser feita uma apresentao dos alunos convidados das suas percepes acerca do que foi falado.O vdeo resultado da gravao do evento seria dividido entre a parte do debate entre os professores e a parte em que os alunos participam.Plano C: O autor desta obra, com a orientao dos professores de Studium, criaria um vdeo onde faria uma exposio da obra como um todo com durao de cerca de 30 minutos. O formato poderia ser de uma apresentao de slides ou animao criados pelo autor. Neste caso no seria necessrio convidar pessoas para assistir porque o material puramente uma exposio que seria disponibilizada no site do Ei!PEP. A discusso do vdeo e do seu contedo poder ser realizada online atravs do prprio website.