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1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL AGRÍCOLA “FERNANDO COSTA” Código do Estabelecimento= 00044 Ato de Autorização = 1432/2008 DOE 10/06/2008 Ato de Reconhecimento Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio - Res 090/2007 Curso Técnico em Agropecuária Subseqüente ao Ensino Médio – Res 089/2007 Curso Técnico em Agroindústria Subseqüente ao Ensino Médio – Autorização de funcionamento Res 2902/2011 Ato administrativo do Regimento Escolar Adendo – nº 02/2005 ENDEREÇO BR 369 - KM 68 - BAIRRO LARANJINHA CEP 86350-000 SANTA MARIANA - PARANÁ LOCALIZAÇÃO: ZONA RURAL Fone (43) 3531- 1326 www.colegiofernandocosta.com.br [email protected] Distância Escola/ Núcleo 16 Km Colégio Agrícola Estadual “Fernando Costa” - Santa Mariana - Paraná 3

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1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL AGRÍCOLA

“FERNANDO COSTA”

Código do Estabelecimento= 00044

Ato de Autorização = 1432/2008 DOE 10/06/2008

Ato de Reconhecimento

Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio - Res 090/2007

Curso Técnico em Agropecuária Subseqüente ao Ensino Médio – Res 089/2007

Curso Técnico em Agroindústria Subseqüente ao Ensino Médio – Autorização

de funcionamento Res 2902/2011

Ato administrativo do Regimento Escolar Adendo – nº 02/2005

ENDEREÇO

BR 369 - KM 68 - BAIRRO LARANJINHA

CEP 86350-000 SANTA MARIANA - PARANÁ

LOCALIZAÇÃO: ZONA RURAL

Fone (43) 3531- 1326

www.colegiofernandocosta.com.br

[email protected]

Distância Escola/ Núcleo 16 Km

NÚCLEO REGIONAL DE CORNÉLIO PROCÓPIO

Cód do NRE 08

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

PPP 2012

Colégio Agrícola Estadual “Fernando Costa” - Santa Mariana - Paraná

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2. INTRODUÇÃO

O Projeto aqui elaborado é fruto do trabalho coletivo da comunidade escolar, que

envolve: Pais, Alunos, Professores, Funcionários, Direção e Equipe Técnico Pedagógica

comprometidos com a Educação Pública. Educação esta, que abrange todos os

processos de formação do indivíduo. Esses processos formativos podem se desenvolver

nos mais diferentes ambientes sociais, como o ambiente familiar, na convivência

humana, nos locais de trabalho, nas instituições de ensino e de pesquisa, nos

movimentos sociais, nas organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais,

daí a importância desse coletivo.

Ao se propor uma nova concepção de escola, fez-se necessária uma adequação

pedagógica que tornasse viável a passagem do empírico ao concreto.

O reconhecimento da importância da educação traduz uma posição incompatível

com a postura elitista. Preocupar-se com a educação significa preocupar-se com a

elevação do nível cultural das massas; significa, em conseqüência, admitir que a defesa

de privilégios é uma atitude insustentável. Isto porque a educação é uma atividade que

supõe a heterogeneidade no ponto de partida e a homogeneidade no ponto de chegada.

Diz Demo (2.000, p.9) que a aprendizagem é marcada profundamente pela

virtude de trabalhar “os limites em nome dos desafios e os desafios dentro dos limites.”

A aprendizagem é, no seu âmago, expressão política e ética. Tem como objetivo a

formação do sujeito capaz de saber o que fazer da vida, de construir sua própria

história(expressão política), mas sempre com sentido solidário, pois a ética dessa

história se origina no mundo dos valores no qual a educação deve se fundar

“Não pode haver seguro contra erros. Só os que escolhem nada

fazer pela transformação do mundo não cometem erros.

Cometem um crime.”

(Gilberto Grenn)

De acordo com o apóstolo [Paulo], vivemos num mundo que foi engravidado pela atividade do Espírito Santo. No seu seio uma nova realidade está tomando forma ante os nossos olhos extasiados. Não se trata de um mundo estéril, seco, acabado, abandonado por Deus à sua própria sorte. Ao contrário: ele é morada do Espírito que nele penetra para gerá-lo de novo. Como se, a cada momento, o milagre da criação se repetisse, e as forças do caos e da morte fossem conquistadas pela determinação divina: Haja vida.( ARENDT)

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Em nossa tradição educacional, o termo educação tem um referente de formação

geral que tem como objetivo fundamental o desenvolvimento humano integral

informado por valores éticos, sociais, políticos, de modo a preservar a dignidade

intrínseca do ser humano e a desenvolver ações junto à sociedade com base nos mesmos

valores. O que requer uma leitura atualizada do mundo nas suas implicações

econômicas, culturais e científico-tecnológicas.

A escola é um mundo social que tem suas características de vida própria, seus

ritmos e seus ritos, sua linguagem, seu imaginário, seus modos próprios de regulação e

de transgressão, seu regime próprio de produção e de gestão de símbolos.

Daí a importância desse Projeto Político Pedagógico, ser fruto de uma

construção coletiva, que espelhe a realidade das pessoas que aqui convivem e

compartilham de um mesmo ideal, que é ofertar à sua comunidade um ensino de

qualidade, baseado nos interesses regionais, mas levando em conta os preceitos morais,

políticos e tecnológicos que regem a sociedade.

A escola tende progressivamente a se transformar propiciando a aquisição de:

princípios científicos gerais que impactam sobre o processo produtivo; habilidades

instrumentais básicas que incluem formas diferenciadas de linguagens próprias

envolvendo diversas atividades sociais e produtivas; categorias de análise que facilitam

a compreensão histórico-crítica da sociedade e das formas de atuação do ser humano,

como cidadão e trabalhador; capacidade instrumental de exercitar o pensar, o estudar, o

criar e o dirigir estabelecendo os devidos controles.

O trabalho e a cidadania são previstos como os principais contextos nos quais a

capacidade de continuar aprendendo deve se aplicar, a fim de que o educando possa

adaptar-se às condições em mudança na sociedade, especificamente no mundo do

trabalho.

O conceito de mundo de trabalho inclui atividades materiais, produtivas, assim

como todos os processos de criação cultural que se geram em torno da reprodução da

vida.

Nesse contexto, a educação aliada a outros setores, torna-se agente importante

no processo de transformação social, capaz de promover o desenvolvimento social e

econômico. Para tanto, não deve limitar-se apenas na transmissão de conhecimentos,

mas também preparar o sujeito para que possa participar ativamente da vida,

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oferecendo-lhe elementos para compreensão do processo de produção e uso dos bens

criados com ajuda de tecnologia própria e do mundo em que vive.

3. OBJETIVOS GERAIS

estimular todos os procedimentos e atividades que permitam ao aluno reconstruir

os conhecimentos didaticamente transpostos para a sala de aula principalmente

no que tange à elaboração de projetos;

organizar os conteúdos de forma que forneçam uma visão do conhecimento a ser

apropriado nas diferentes disciplinas, priorizando conhecimentos científicos e

tecnológicos que atuam sobre o processo produtivo;

propiciar a aquisição de categorias de facilitam a compreensão histórico-crítica

da sociedade e das formas de atuação do ser humano, como cidadão e

trabalhador.

4. MARCO SITUACIONAL

HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO

Durante o período de intervenção em nosso Estado, o Sr. MANOEL RIBAS

criou a idéia e colocou-a em prática, construindo Escolas de Correção em diversas

regiões do Estado, inclusive em Santa Mariana, Estado do Paraná.O objetivo dessas

escolas era abrigar meninos de rua, educando-os a nível primário e com noções de

atividades de campo. O Estado era mantenedor dessa escola com ajuda total ao

educando.

A denominação “Fernando Costa” foi instituída, em homenagem ao Engenheiro

Agrônomo Fernando Costa, um precursor do ensino agrícola no Brasil.

A Escola de Trabalhadores Rurais “Fernando Costa” de nossa cidade foi criada

pelo Decreto Nº 9553 de 12/06/1953 , publicado no Diário Oficial nº 83 de 16/06/1953,

seguindo as normas ditadas pelo Regulamento das Escolas de Trabalhadores Rurais,

anteriormente criadas e aprovadas pelo Decreto Nº 10.858 de 12/10/1953.

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Pelo Decreto Nº 31.657/60, publicado no Diário Oficial Nº 144 de 29/08/60, foi

transformada em Escola Agrícola de Grau Médio.

Pelas Portarias Nº 1.049/62 de 06/11/62, publicada no Diário Oficial Nº 224 de

05/12/62 e 1.204/62, publicada no Diário Oficial 265 de 26/01/63 a Escola de

Trabalhadores Rurais, já então com a denominação de Escola Agrícola de Grau Médio

foi transformada em Escola Agrícola de Preparação Pré-Ginasial.

Pela Portaria Nº 151/64 publicada no Diário Oficial Nº 291 de 27/02/64 foi

transformada a Escola Agrícola de Preparação Pré Ginasial “Fernando Costa” iniciando

neste mesmo ano o Curso Ginasial.

Pela Portaria 744/67 de 29/09/67, passou a denominação de Ginásio Estadual

“Fernando Costa”.

Durante esses anos, este estabelecimento esteve subordinado à Secretaria de

Agricultura. Com a criação dos Ginásios Agrícolas em nosso Estado, a Secretaria de

Agricultura criou um Departamento de Ensino Agrícola.

A partir de 1975, o Ginásio Agrícola transformou-se em Colégio Agrícola

“Fernando Costa”, Ensino de Grau Médio com Habilitação Técnico Agropecuária,

passando também a pertencer à Secretaria de Estado da Educação.

Em 1981, através da Resolução Nº 3.103/81 de 17/12/81, foi reconhecido o

curso de 2º Grau Regular, com habilitação plena em Agropecuária.

Pela Resolução Nº 2.456 de 14/09/82, foi reconhecido o curso de Técnico em

Agricultura.

Pela Resolução Nº 3.551/99, publicada em Diário Oficial de 30/09/99 o Colégio

Agrícola Estadual “Fernando Costa” – Ensino de 2º Grau, passou a denominar-se

Colégio Agrícola Estadual “Fernando Costa” – Ensino Médio e Profissional.

Pela Resolução Nº 107/02, datada de 27/02/02, ficou reconhecido os Cursos de

Ensino Pós Médio Técnico em Agricultura e Técnico em Pecuária – Parecer Nº

0443/2001 do CEE.

A partir do ano de 2002 o Colégio Agrícola Estadual “Fernando Costa” – Ensino

Médio e Profissional, passou a denominar-se Centro Estadual de Educação Profissional

“Fernando Costa”, conforme Resolução Nº 2.418/2001, datada de 09/10/01.

A partir de 2002, também passou a ofertar cursos pelo SEBRAE, SENAR,

SINDICATO RURAL PATRONAL, para alunos, funcionários e comunidade em geral.

Nessa ocasião ofertou também Curso de Especialização em Manejo de Pragas, Doenças

e Ervas Daninhas, somente para Técnicos Agrícolas, da FUNTAPAR – Fundação dos

Técnicos Agrícolas do Estado do Paraná – Curitiba.

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A partir do ano letivo de 2004, passou novamente a denominar-se Colégio

Agrícola Estadual “Fernando Costa”, ofertando: Ensino Fundamental, Curso Técnico

em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio período diurno integral; Curso Técnico em

Agropecuária Subseqüente ao Ensino Médio, período diurno integral e Curso Técnico

em Turismo Subseqüente ao Ensino Médio período noturno.

A partir de 23 de novembro de 2011 o Colégio Agrícola Estadual Fernando

Costa- Ensino Fundamental e Profissional passou a denomiar-se Centro Estadual de

Educação Profissional Agrícola “Fernando Costa”. – Conforme Resolução nº

3.833/2011. DOE 23/11/2011.

Até a presente data, passaram pela Direção deste Colégio, os insignes

professores:

1º - Silvio Haluche

2º - Dr. Antonio Pereira Lima

3º - José Soares

4º - Diocles Azor Zattar

5º - Dr. Ermari Zanini

6º - Professor João Dynczuki

7º - Afonso Luiz Lacerda

8º - Vilson Rios

9º - Engº Agrº Antonio Carlos Bassi

10º - Humberto Marson

11º - Engº Agrº Irene Batista de Oliveira Pedroso

12º - Médico Veterinário James Jung

13º - Professora Elza Depintor

14º - Engº Agrº Paulo Sorace

15º - Professor João Dynczuki

16º - EngºAgrº Kazuio Hosoya Name

17º - Engº Agrº - Marcio José Polido

18º - Engº Agrº Rita de Cássia de Castro Polido

19º - Professor Aparecido Manoel dos Santos

20º - Professor Mauro Donizeti Fabian

21º- Professor Aparecido Manoel dos Santos

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ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

O Estabelecimento de Ensino funciona em regime de internato e externato, nos

períodos matutino, vespertino e noturno e manterá de acordo com a especificidade de

cada modalidade de Ensino, o Curso de Técnico em Agropecuária com Currículo

Integrado ao Ensino Médio e o Curso Técnico em Agropecuária Subseqüente ao Ensino

Médio em período integral e o Curso Técnico em Agroindústria Subseqüente ao Ensino

Médio no período noturno.

O período Integral funciona com o Curso Técnico em Agropecuária com

Currículo Integrado ao Ensino Médio sendo: 2 turmas da 1ª série; 2 turmas da 2ª série e

1 turma da 3ª série e 03 (três) turmas do Curso Técnico em Agropecuária Subseqüente

ao Ensino Médio. O horário de entrada no período matutino é às 7:30 horas e de saída às

11:40 horas, com intervalo de 10 (dez) minutos entre a segunda e terceira aula, no

período vespertino, a entrada às 13:30 horas e saída às 17:40 horas com intervalo de 10

(dez) minutos entre a segunda e terceira aula.

No período noturno funcionam 02 (duas) turmas do Curso Técnico em

Agroindústria Subseqüente ao Ensino Médio, com entrada às 19:00 horas e saída às

22:30 horas com intervalo de 10 (dez) minutos entre a segunda e terceira aulas.Funciona

ainda a sala do CELEM e Atividade Complementar

Além das salas de aulas, dependências específicas disponíveis no Colégio são

utilizadas para desenvolvimento de atividades curriculares como Biblioteca, Salão

Nobre, Laboratório de Ciências, Física Química e Biologia, Oficina, Horta, Viveiro de

Mudas Nativas e os Setores: Avicultura; Cunicultura; Cotonicultura; Bovinocultura e

Suinocultura.

A fim de aprimorar a qualidade de ensino e a formação profissional dos alunos

matriculados nos cursos mantidos pelo Colégio, são firmados convênios e/ou Termos de

Cooperação com empresas ou entidades ligadas à área.

A carga horária é preenchida com aulas teóricas e práticas. Para a realização das

aulas práticas nas disciplinas de Formação Específica do Curso Técnico em

Agropecuária, as turmas são subdivididas em grupos, afim de que possa haver um

efetivo aproveitamento.

As atividades práticas podem ser: práticas complementares e/ou projetos

especializados, que visem aumentar a funcionalidade da propriedade, valorização do

imóvel, principalmente das instalações agropecuárias; projetos de produção que são

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empreendimentos agropecuários desenvolvidos pelos alunos, relacionados com as

disciplinas da Formação Específica em com programação do Colégio.

O Estágio Supervisionado é obrigatório e tem por objetivo complementar os

conhecimentos adquiridos, o Estabelecimento de Ensino poderá oferecer,

principalmente nos meses de férias, vagas para estagiários em agropecuária na Unidade

Didático Produtiva. São responsáveis pela condução do Plano de Estágio

Supervisionado, o Coordenador de Estágio, a Equipe Pedagógica e o Corpo Técnico,

tanto no aspecto de encaminhamento quanto na Banca de Avaliação.

O horário de aulas é organizado pela Equipe Pedagógica, buscando atender aos

interesses dos alunos, professores e do Colégio.

A equipe responsável pelo Colégio é distribuída nos três períodos de

funcionamento, de forma a coordenar os trabalhos e atender professores, alunos e pais.

Como o Colégio situa-se na zona rural, normalmente os alunos encontram-se no local ao

dar o sinal para entrada, com tolerância de 05 (cinco) minutos após o professor entrar na

sala de aula.

O Colégio adota como uniforme composto de camiseta, calça jeans e botina para

o Curso Técnico em Agropecuária para as aulas ministradas dentro de sala de aula, para

as aulas práticas de Agroindústria é obrigatório o uso de jaleco branco . Para o Curso

noturno de Técnico em Agroindústria é obrigatório o uso de jaleco de cor Branca para

aulas de prática .

Os alunos são atendidos em suas necessidades, pelo serviço de Equipe

pedagógica, Administração de Internato, Diretor e Diretores Auxiliares, Professores,

Coordenadores de Curso, Coordenador de Estágio, Pessoal Administrativo e

Funcionários, conforme a natureza da solicitação feita.

Os pais recebem orientações gerais quanto ao Regimento Escolar,e Regimento

de Internato no ato da matrícula e em reuniões previstas para cada bimestre, são

convidados a conversar com a Equipe Pedagógica e Professores sobre possíveis

problemas de aprendizagem, desenvolvimento das atividades escolares ou quaisquer

outros assuntos para os quais desejem esclarecimentos. Além desses momentos, todos

os setores do Colégio encontram-se à disposição da comunidade escolar para o

necessário atendimento, tendo em vista que a clientela é oriunda de diversos municípios

paranaenses e de outros Estados da Federação. Chegando ao Colégio, os pais são

atendidos por funcionários da secretaria que os encaminha ao setor competente.

Havendo necessidade do Professor é solicitada sua presença para atendimento aos pais.

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5-MARCO CONCEITUAL

Segundo Angel Pérez Gómez (2001, p.17) a escola, e o sistema educativo em

seu conjunto, podem ser considerados como uma instância de mediação cultural entre os

significados, sentimentos e as condutas da comunidade social e o desenvolvimento

humano das novas gerações.

A cultura da escola refere-se àqueles significados, modos de pensar e agir,

valores, comportamentos, modos de funcionamento que, de certa forma, mostram a

identidade, os traços característicos, da escola e das pessoas que nela trabalham.

A escola tende progressivamente a se transformar propiciando a aquisição de:

princípios gerais que impactam sobre o processo produtivo; habilidades instrumentais

básicas que incluem formas diferenciadas de linguagens próprias envolvendo diversas

atividades sociais e produtivas; categorias de análise que facilitam a compreensão

histórico-crítica da sociedade e das formas de atuação do ser humano, como cidadão e

trabalhador; capacidade instrumental de exercitar o pensar, o estudar, o criar e o dirigir

estabelecendo os devidos controles.

Um exercício profissional competente implica em um efetivo preparo para

enfrentar situações esperadas e inesperadas, previsíveis e imprevisíveis, rotineiras e

inusitadas, em condições de responder aos novos desafios profissionais, propostas

diariamente ao cidadão trabalhador, de modo original e criativo, de forma inovadora,

imaginativa, empreendedora, eficiente no processo e eficaz nos resultados que

demonstre senso de responsabilidade, espírito crítico, auto-estima compatível,

autoconfiança, sociabilidade, firmeza e segurança nas decisões e ações, capacidade de

autogerenciamento com autonomia e disposição empreendedora, honestidade e

integridade ética.

Vivemos numa época marcada por fenômenos de globalização e por uma

desenraizada circulação de idéias, conceitos e, ao mesmo tempo, por um exacerbar de

identidades locais, étnicas, culturais ou religiosas, através das quais se definem

memórias e tradições, pertenças e filiações, crenças e solidariedades. Pouco importando

se as comunidades são reais ou imaginárias, pois não há memória sem imaginação (e

vice-versa).

Á história cumpre elucidar este processo e, por via, ajudar as pessoas e as

comunidades a darem um sentido ao seu trabalho educativo. Cabe neste momento

recordar as palavras de Manuel de Oliveira (cineasta) “O presente não existe sem o

passado, e estamos a fabricar o passado todos os dias. Ele é um elemento da nossa

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memória, é graças a ele que sabemos quem fomos e como somos”. Nunca como hoje

tivemos uma consciência tão nítida de que somos criadores, e não apenas criaturas, da

história.

A reflexão histórica, mormente no campo educativo, não serve para descrever o

passado, mas sim nos colocar perante um patrimônio de idéias, de projetos e de

experiências.

As instituições escolares são espaços culturais, em que diferentes agentes e

proposições disputam o sentido de sua atuação: nem todos têm forças ou condições para

influir na proporção de seus desejos nos rumos escolares, mas as nossas escolas são

produtos de escolhas realizadas em diferentes situações. Os modelos que temos são

produtos de longas disputas e resultados de configurações que foram se moldando ao

longo de extensos períodos de tempo.

As mudanças educacionais são produzidas por conflitos e convergências. Os

tempos pedagógicos, no entanto, precisam ser respeitados e não sobrepostos pelos

tempos da política, da gestão ou dos regimentos formalistas. As mudanças educacionais

não são tarefas restritas apenas aos governantes, aos gestores das instituições escolares,

mas de todos envolvidos nos processos cotidianos da escolarização.

As relações de poder e de classe que foram sendo construídas no Brasil

permitiram apenas parcial e precariamente a vigência do modo de regulação fordista

tanto no plano tecnológico quanto no plano social.

A síntese do processo histórico construído no Brasil se define, por um tipo de

desenvolvimento que se ergueu pela desigualdade e se alimenta dela. O desafio do salto

implica num enorme esforço de investimento em educação, ciência e tecnologia e em

infra-estrutura. E isso demanda, além das reformas sociais de base (agrária, tributária,

jurídica e política), um volume de recursos que, em face do pagamento exorbitante de

juros da dívida interna e externa, além da tradição regressiva dos impostos, não

permitem o salto. Trata-se de um impasse que não é conjuntural, mas estrutural em

nossa história. (Frigotto e outros, 2005: 11).

Pautada nos princípios gerais de liberdade e nos ideais de solidariedade humana,

a Educação Brasileira tem por objetivo o pleno desenvolvimento do educando, sua

qualificação para o trabalho e seu preparo para o exercício da cidadania.

Os princípios mais específicos que norteiam a Educação brasileira são:

igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola; liberdade de aprender,

ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; pluralismo de

idéias e de concepções pedagógicas; respeito à liberdade e apreço à tolerância;

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coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; gratuidade do ensino público

em estabelecimentos oficiais; valorização do profissional da Educação escolar; gestão

democrática do ensino público; garantia de padrão de qualidade; valorização da

experiência extra-escolar e a vinculação entre a Educação escolar, o trabalho e as

práticas sociais.

A Educação Brasileira está organizada em diversos sistemas de ensino, ou seja,

existe o sistema federal de ensino representado pela União, os sistemas estaduais de

ensino representados pelos Estados e os sistemas municipais de ensino representados

pelos Municípios. Essas esferas administrativas devem organizar os seus respectivos

sistemas de ensino, sempre que possível em regime de colaboração.

Cabe à União coordenar a política nacional de Educação, articular os diferentes

níveis e sistemas e exercer funções normativas, redistributiva e supletiva em relação às

demais instâncias educacionais, respeitada a liberdade de organização de cada sistema

de ensino.

A esfera estadual possui diversas funções, dentre elas a de organizar, manter e

desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino. Também é de

responsabilidade da esfera estadual a função de definir, com os Municípios, formas de

colaboração na oferta do Ensino Fundamental.

Á esfera municipal cabe dentre outras, a função de organizar, manter e

desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino. Os sistemas

municipais devem integrar suas políticas e planos educacionais às políticas e planos

educacionais da esfera federal e da sua esfera estadual.

Se verificarmos o decorrer de nossa história, verificamos que caminhamos no

sentido de eliminar as desigualdades e instituir a escola única para todos. Para tanto se

sucederam várias etapas:

- até 1.930 – organização em dois sistemas bem diferentes de ensino: o sistema

federal, abrangendo o ensino secundário e o superior, destinado às elites; os sistemas

estaduais, compreendendo o ensino primário e o ensino profissional, orientados para as

camadas populares. Assim, quem freqüentasse o ensino profissional, se quisesse

ingressar em qualquer curso superior deveria cursar o secundário. O profissional não

dava acesso ao curso superior.

- de 1.931 a 1.961 – constituiu-se um único sistema de ensino, regido por

legislação federal. Quanto ao ensino médio, tal sistema abrangia o ensino secundário e

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os quatro ramos do ensino profissional: agrícola, industrial, comercial e normal.

Entretanto, o dualismo continuava: não se podia passar do profissional para o

secundário; quem fazia o ginásio profissional, não podia passar para o colegial

secundário (nos últimos anos do período isso era possível mediante exames de

adaptação); somente a partir de 1.953 o aluno que houvesse freqüentado algum curso

técnico poderia candidatar-se ao ensino superior, desde que se submetesse a exame de

adaptação nas disciplinas do curso secundário.

- de 1.961 a 1.971 – a Lei 4.024/61 estabeleceu a equivalência entre o secundário

e os diversos ramos do ensino: quem fizesse o ginasial técnico poderia ingressar sem

problema no colegial secundário; quem fizesse um colegial técnico, poderia candidatar-

se sem problema a qualquer curso superior.

- de 1.971 a 1.982 – a Lei 5.692/71 acabou com a separação em diversos ramos.

Instituiu o ensino de primeiro grau de oito anos, igual para todos, englobando os antigos

primário e ginasial. Além disso, estabeleceu a escola única de segundo grau: a partir de

uma base comum, todos os alunos deveriam optar por uma habilitação parcial (auxiliar

técnico), concluída ao fim de três anos, ou por uma habilitação plena (técnico), cujo

curso teria quatro anos de duração. Com a Lei de 1.971. instituiu-se a profissionalização

compulsória, isto é, todos deveriam concluir o ensino de segundo grau com uma

habilitação profissional.

- 1.982 a 1.995 – a Lei 7.044/82 acabou com a profissionalização compulsória.

A partir de então cabe a cada estabelecimento escolher os cursos que oferece: apenas

dar uma formação geral, preparando para o ingresso no ensino superior; ou à formação

geral acrescentar uma formação específica, oferecendo habilitações profissionais; ou

ainda as duas possibilidades.

- a partir de 1.996 – a Lei 9.394/96 determina que a educação escolar será

composta de: Educação Básica, formada pela Educação Infantil, Ensino Fundamental e

Ensino Médio que tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação

indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no

trabalho e em estudos posteriores; e Educação Superior que tem como finalidade maior,

estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento

reflexivo.

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A promulgação do Decreto 2.208/97 mudou o panorama da Educação

Profissional no país. Por sua vez, o Conselho Nacional de Educação definiu através do

Parecer 16/99 as novas Diretrizes Curriculares dos Cursos Profissionalizantes de nível

técnico. A questão crucial posta pela reforma foi a separação do antigo segundo grau,

agora chamado Ensino Médio, da Educação Profissional, que passou a ser um ensino

pós-secundário agudizando a tradicional dualidade desse nível de escolaridade. A partir

de 1.997, quem pretenda formação profissional de nível técnico deve concluir o Ensino

Médio primeiro, para depois cursar o ensino profissional técnico. Essa mudança legal e

política provocou grande impacto na forma de funcionamento das escolas,

principalmente das escolas agrícolas de nível médio ofertadas.

No caso do Paraná, o efeito do Decreto 2208/97, pela possibilidade criada de

organizar a Educação Profissional em níveis básico, técnico e tecnológico ocasionou a

cessação, em 1997, das matrículas no ensino técnico, ofertado no contexto da

profissionalização prevista pela Lei 5.692/71 sendo criada, em razão da política

educacional do Estado para a Educação Profissional, Agência Paranaense de

Desenvolvimento do Ensino Técnico PARANATEC para coordenar a educação

profissional na rede estadual.

Os Colégios Agrícolas, foram transformados em Centros Estaduais de Educação

Profissional e os cursos de Técnico em Agropecuária foram cessados, passando os

estabelecimentos a ofertar cursos de Técnico em Agricultura e Técnico em Pecuária

separadamente, além de outros definidos pala PARANATEC.

Com a mudança de governo e as novas políticas ocorreu a desativação da

PARANATEC e a responsabilidade de gerenciamento da Educação Profissional voltou

para o Estado. A Secretaria de Estado da Educação instituiu o Departamento de

Educação Profissional, o qual assume a execução das políticas educacionais inerentes à

Rede Estadual de Educação Profissional.

Com o advento do Decreto 5.154/04 de 23/07/04 – a Educação Profissional

técnica de nível médio passa a ser desenvolvida de forma articulada com o ensino

médio, observados: os objetivos contidos nas diretrizes curriculares nacionais definidas

pelo Conselho Nacional de Educação; as normas complementares dos respectivos

sistemas de ensino; as exigências de cada instituição de ensino, nos termos de seu

projeto pedagógico.

A articulação entre a Educação Profissional técnica de nível médio e o Ensino

Médio dar-se-á de forma: integrada, oferecida somente a quem já tenha concluído o

ensino fundamental, sendo o curso planejado de modo a conduzir o aluno à habilitação

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profissional técnica de nível médio, na mesma instituição de ensino, contando com

matrícula única para cada aluno; concomitante, oferecida somente a quem já tenha

concluído o ensino fundamental ou esteja cursando o ensino médio, na qual a

complementaridade entre a educação profissional técnica de nível médio e o ensino

médio pressupõe a existência de matrículas distintas para cada curso; subseqüente,

oferecida somente a quem já tenha concluído o ensino médio.

O termo Educação Profissional foi introduzido pela LDB 9.394/96, Art. 39 – “A

educação profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência

e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida

produtiva”.

Em nossa tradição educacional, o termo educação tem um referente de formação

geral que tem como objetivo fundamental o desenvolvimento humano integral

informado por valores éticos, sociais, políticos, de modo a preservar a dignidade

intrínseca do ser humano e a desenvolver ações junto à sociedade com base nos mesmos

valores. O que requer uma leitura atualizada do mundo nas suas implicações

econômicas, culturais e científico-tecnológicas.

Essa compreensão ampla da educação difere da tradição da formação

profissional, que, desde suas origens, é conduzida a se vincular demasiadamente aos

fins e valores do mercado, ao domínio de métodos e técnicas, aos critérios de

produtividade, eficácia e eficiência dos processos. É exigido do trabalhador certo

número de qualificações e, mais recentemente, a aquisição de competências laborais.

O termo educação profissional introduziu uma ambigüidade no que tange ao

entendimento básico da educação, conduzindo ao reducionismo de compreender a

educação no seu sentido mais amplo e interpretar suas atividades como formação

profissional.

É oportuno, no entanto, recuperar o papel fundamental do ensino médio, qual

seja, o de estabelecer a relação entre o conhecimento e a prática de trabalho. Trata-se de

explicitar como o conhecimento isto é, como a ciência se converte em potência material

no processo de redução. Tal explicitação deve envolver o domínio não apenas teórico,

mas também prático sobre o modo como o saber se articula com o processo produtivo.

O horizonte que deve nortear a organização da educação profissional vinculada

ao ensino médio, é o de propiciar aos alunos o domínio dos fundamentos científicos das

técnicas diversificadas e utilizadas na produção, e que retomada em sua compreensão

básica e práticas pedagógicas, se renovará, não modular nem fragmentada, mas

profundamente vinculada à educação básica.

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A educação profissional deverá ser concebida como um processo de construção

social que ao mesmo tempo qualifique o cidadão e o eduque em bases científicas, para

compreender a tecnologia como produção do ser social, que estabelece relações sócio-

históricas e culturais de poder, porém somente a formação profissional e tecnológica

não é suficiente, os trabalhadores necessitam ter acesso também à cultura sob todas as

formas e, portanto à educação básica.

Nesse contexto, a educação aliada a outros setores, torna-se agente importante

no processo de transformação social, capaz de promover o desenvolvimento social e

econômico. Para tanto, não deve limitar-se apenas na transmissão de conhecimentos,

mas também preparar o sujeito para que possa participar ativamente da vida,

oferecendo-lhe elementos para compreensão do processo de produção e uso dos bens

criados com ajuda de tecnologia própria e do mundo em que vive.

Toda estrutura dos cursos de Educação Profissional aqui ofertados tem a

finalidade de tornar este Estabelecimento de ensino em verdadeiro centro de difusão

tecnológica, integrado à região onde se localiza, atendendo a inúmeros municípios do

Estado do Paraná e outros estados da Federação, visando atender às reivindicações das

comunidades locais, que sendo essencialmente agrícola depositam neste

Estabelecimento esperanças para um desenvolvimento capaz de competir no mercado,

favorecendo assim a permanência familiar nas pequenas propriedades rurais atuando

como agentes efetivos de mudanças no meio em que vivem e participando do

desenvolvimento regional.

Nesse contexto, o aprimoramento do educando como pessoa humana, destaca a

autonomia intelectual e o pensamento crítico para a constituição de uma identidade

autônoma.

O trabalho e a cidadania são previstos como os principais elementos nos quais a

capacidade de continuar aprendendo deve-se aplicar, a fim de que o aluno se adapte às

condições de mudança na sociedade, mais precisamente, no mercado de trabalho.

Dessa forma a escola promove a socialização do saber por meio da apropriação

do conhecimento produzindo histórica e socialmente, ou seja, pelo trabalho educativo

produz-se intencionalmente nos alunos o que a sociedade produziu coletivamente no

decorrer do tempo, a sua herança cultural: a ciência, as artes, a religião, a filosofia, as

técnicas etc.

Existem diferentes formas de se organizar o processo de construção do

conhecimento em sala de aula. Essas diferentes formas, implícita ou explicitamente,

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justificam-se a partir de diferentes concepções sobre o processo de conhecer, que, por

sua vez, são decorrentes de determinada visão de homem e de mundo.

A finalidade da educação escolar é transmissão sistemática dos conteúdos de

ensino, os conhecimentos produzidos e acumulados no movimento histórico pela

humanidade de modo a assegurar que os alunos deles se apropriem ativamente e possam

reelaborar novos conhecimentos, processando uma crítica não abstrata, mas embasada

na compreensão científica do real.

Os conhecimentos são produzidos e reinterpretados no movimento histórico. Na

sociedade capitalista, os conhecimentos são produzidos à custa do trabalho da maioria,

que permanece aleijada dos benefícios da ciência, da técnica e da arte. Na civilização

moderna todas as atividades práticas adquiriram tal complexidade e as ciências se

mesclaram tanto com a vida, que toda atividade prática é uma atividade intelectual.

É essa trama de ciência e de trabalho que cria a necessidade de uma escola que

possibilite o acesso aos conteúdos do ensino às massas trabalhadoras.

Os problemas mais agudos da educação escolar situam-se nos aspectos didático-

metodológicos, na reinterpretação do processo ensino-aprendizagem, nos aspectos de

formação dos professores, nos aspectos da organização da escola.

O encaminhamento destas questões tem partido dos pressupostos: a escola deve

transmitir a todos os alunos os saberes que são investidos na vida cotidiana, não só os

saberes fundamentais, mas também os saberes tecnológicos, econômicos e jurídicos

(fundamentos do mundo social adulto). Esse ensino deve ser diretamente articulado com

a experiência social do educando; a escola deve esforçar-se por dar a todos uma

formação científica e tecnológica ligada à luta contra as fontes da desigualdade social; a

escola deve proceder à transmissão sistemática do saber não como um corpo de

conhecimentos voltado para si mesmo, mas utilizará o saber como necessário para

melhor compreensão dos problemas sociais; a escola deve conceber cultura humana

como formação da personalidade social e não como assimilação pelos indivíduos de

conteúdos culturais que têm um valor em si.

Pelo trabalho docente é que se dá o encontro formativo entre o aluno e a

matéria de ensino. O professor desempenha a função de mediação entre o indivíduo e o

mundo social, adulto, possibilitando a ele o confronto entre ambos, fazendo com que ele

vá adquirindo a capacidade de compreender e transformar os saberes. O núcleo do

trabalho docente é o ensinar, e ensinar de modo que os alunos aprendam.

A organização do trabalho escolar é por sua vez, mediação entre o trabalho

docente e a prática social global. Afirmar este caráter de mediação da organização

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escolar significa afirmar que ela não se justifica por si mesma, mas tem sua razão de ser

nos efeitos que se prolongam para além dela e que persistem mesmo após sua cessação.

A participação dos professores na organização da escola, nos conteúdos a serem

ensinados nas suas formas de administração será tão mais efetivamente democrática na

medida em que eles dominarem os conteúdos e as metodologias dos seus campos

específicos, bem como o significado social dos mesmos, pois só quem domina as suas

especificidades numa perspectiva de totalidade (significado social da prática de cada

um) é capaz de exercer a autonomia na reorganização da escola que melhor propicia a

sua finalidade: democratização da sociedade pela democratização do saber.

A deteriorização das condições dos trabalhadores de ensino, no bojo da

deteriorização geral dos trabalhadores no avanço de modo de produção capitalista,

reflete-se diretamente no “descompromisso” para repensar a escola. A necessidade de

dar aulas em várias escolas para manter as condições mínimas de salário, reafirmando

um regime de trabalho hora/aula, deixa os professores sem condições materiais para

planejarem as aulas e para refletirem, discutirem e decidirem sobre a organização do

trabalho na escola.

A organização escolar que possibilitará a consecução do objetivo de

emancipação das camadas populares será engendrada a partir das condições existentes,

por que, entre outras razões, é na escola que aí está que encontramos elementos válidos

que mostram possibilidades para o que deve ser a nova organização escolar. Não se

trata de conceber previamente um tipo de organização escolar ideal, mas de garimpar no

existente os elementos que fortalecidos, apontam para novas práticas.

A revisão do currículo se dá, pois, a partir do que é historicamente necessário

(transformação da situação de desigualdades sociais) articulado com o que é

historicamente possível (a situação de desigualdades sociais). A modificação da escola

não deve, pois, deixar ao largo a necessidade de uma modificação profunda na prática

pedagógica dos seus sujeitos.

O saber necessário sobretudo para a classe trabalhadora, é o saber consistente e

clareador a respeito do mundo físico e social. Para tanto é importante que a educação

dada não seja superficial e aligeirada, mas que propicie a transmissão dos conteúdos

necessários para se atingir a consciência crítica a respeito das práticas sociais, por meio

das quais o mundo é construído. Nesse caso, todos teriam iguais oportunidades de

acesso ao saber acumulado pela tradição.

Se conseguirmos integrar o trabalho à escola, à prática de sala de aula, será

possível superar a dicotomia entre cultura erudita e cultura popular. Daí a extrema

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importância da formação do professor e de sua conscientização a respeito da educação

como prática social transformadora. Que o professor tenha aliado à sua prática, um

compromisso não só quanto ao conteúdo transmitido, mas também, quanto à maneira de

ensinar, tendo em vista objetivos que não se separam da realidade concreta vivida.

Se a ação dos professores é importante dentro de sala de aula, também é

necessário que eles se aglutinem para que a discussão dos problemas não se dilua em

casuísmos, perdendo-se a visão do todo. A evolução cognitiva não caminha para o

estabelecimento de conhecimentos cada vez mais abstratos, mas, ao contrário, para sua

contextualização, que é condição essencial da eficácia.

Por isso, é necessário aprender a estar aqui, isso significa aprender a viver, a

dividir, a comunicar, a comungar; é o que se aprende somente nas culturas singulares.

Devemos nos dedicar não somente a dominar quer seja o conteúdo e/ou o indivíduo,

mas devemos nos dedicar a condicionar, melhorar, compreender, inscrever em nós: a

consciência antropológica, que reconhece a unidade na diversidade; a consciência

ecológica, isto é, a consciência de habitar, com todos os seres mortais, a mesma esfera

viva; a consciência cívica terrena, isto é, da responsabilidade e da solidariedade para

com os filhos da Terra; a consciência espiritual da condição humana que decorre do

exercício complexo do pensamento e que nos permite, ao mesmo tempo, criticar-nos

mutuamente e autocriticar-nos e compreender-nos mutuamente.

A busca do futuro melhor deve ser complementar, não mais antagônica, ao

reencontro com o passado. Todo ser humano, toda coletividade, deve irrigar sua vida

pela circulação incessante entre o passado, no qual reafirma a identidade ao restabelecer

o elo com ascendentes, o presente, quando afirma suas necessidades, e o futuro no qual

projeta suas aspirações e esforços.

As grandes transformações são morfogêneses, criadoras de formas novas que

podem constituir verdadeiras metamorfoses. De qualquer maneira, não há evolução que

não seja desorganizadora e reorganizadora em seu processo de transformação.

A realidade social contemporânea constitui algo de extremamente novo se a

compararmos ao passado da humanidade. Os fenômenos coletivos produzem-se hoje

numa nova escala ou num novo plano, todos os fatos importantes de nossas sociedades

são internacionais. Qualquer acontecimento que se produza em qualquer ponto do

planeta repercute imediatamente no mundo inteiro. Essa interdependência foi se

impondo pouco a pouco em todos os domínios, não existem mais economias isoladas,

políticas internas, relações intelectuais e morais limitadas a um único grupo.

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Os acontecimentos superaram os homens e sucederam-se rápido demais para

nossas mentes individuais ou coletivas. Nesse processo podemos dizer, que estamos

apenas adaptados à nossa vida local, à vida de nossa cidade, à vida de nosso país, mas

não compreendemos com exatidão o estado atual do mundo, esse universo de relações

complexas e solidárias.

O modo de produção da vida material condiciona o processo da vida social,

política e espiritual do homem, não é a consciência que determina o seu ser, mas pelo

contrário, o ser social é que determina sua consciência. A transformação das coisas só é

possível porque no seu próprio interior coexistem forças opostas tendendo

simultaneamente à unidade e à oposição. É o que se chama de contradição, que é

universal, inerente a todas as coisas materiais e espirituais e é a essência ou a lei

fundamental da dialética e podem ser aplicados tanto à matéria, como à sociedade

humana e aos nossos próprios conhecimentos.

É possível dizer então que a condição humana não resulta da realização

hipotética de instintos, mas da assimilação de modelos sociais, o ser do homem se faz

mediado pela cultura e não apresenta características universais e eternas, pois variam as

maneiras pelas quais os homens respondem socialmente aos desafios.

A natureza modificada pelo trabalho humano não é apenas a do mundo exterior,

mas também a da individualidade humana, pois nesse processo o homem se autoproduz,

isto é, faz a si mesmo homem.

O autoproduzir-se humano se completa em dois movimentos contraditórios e

inseparáveis: por um lado, a sociedade exerce sobre o indivíduo um efeito plasmador, a

partir do qual é construída uma determinada visão de mundo; por outro lado, cada um

elabora e interpreta a herança recebida na sua perspectiva pessoal.

Cabe então aqui, a pergunta: O que é o homem? – Trata-se de um problema de

antropologia, ou seja, do questionamento filosófico a respeito do conceito que o homem

faz de si mesmo.

A questão antropológica é a primeira que se coloca em qualquer situação vivida

pelo homem, mesmo que ele próprio não tome consciência disso, porque todas as

nossas concepções de mundo e todas as nossas formas de agir partem de uma idéia de

homem que a elas se encontra subjacente. Por isso é importante na práxis educativa que

se tenha claramente tematizada a questão antropológica, para que a atuação do educador

seja intencional e não se faça apenas de forma empírica.

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As relações que os homens estabelecem entre si para produzir a cultura, se dão

em diversos níveis que não se excluem, mas se complementam e se interpenetram. São

elas:

- relações de trabalho – são materiais, produtivos e caracterizadas pelo

desenvolvimento das técnicas e atividades econômicas;

- relações políticas – as relações de poder, que possibilitam a organização social

e a criação das instituições sociais;

- relações culturais ou comunicativas – resultam da produção e difusão do saber

e deveriam pertencer ao âmbito das relações intencionais, reduto da subjetividade.

A práxis humana, supõe um trabalho cujo resultado é a produção dos bens

materiais. Para tanto, o homem antecipa a ação por meio do pensamento, criando idéias,

teorias, que seriam na verdade o resultado de um trabalho não material, ou seja, um

trabalho intelectual.

O homem faz cultura por meio do seu trabalho, com o qual transforma a

natureza e a si mesmo, porém o aperfeiçoamento de suas atividades só é possível

mediante a educação, fator importantíssimo para a humanização e a socialização.

Para o Professor J. Carlos Libâneo, “educar é conduzir de um estado a outro, é

modificar numa certa direção o que é suscetível de educação. O ato pedagógico pode,

então ser definido como uma atividade sistemática de interação entre seres sociais, tanto

no nível do intrapessoal como no nível da influência do meio, interação essa que se

configura numa ação exercida sobre sujeitos ou grupos de sujeitos visando provocar

neles mudanças tão eficazes que os tornem elementos ativos desta própria ação

exercida. Presume-se aí, a interligação no ato pedagógico de três componentes: um

agente (alguém, um grupo, um meio social etc); uma mensagem transmitida (conteúdos,

métodos, automatismo, habilidades etc) e um educando (aluno, grupos de alunos, uma

geração etc)”.

Libâneo diz ainda, que o especificamente pedagógico está na imbricação entre a

mensagem e o educando, propiciada pelo agente. Como instância mediadora, a ação

pedagógica torna possível a relação de reciprocidade entre indivíduos e sociedade.

Conclui-se, então, que a educação não pode ser compreendida fora de um contexto

histórico-social concreto, sendo a prática social o ponto de partida e o ponto de chegada

da ação pedagógica.

Saviani define educação como “um processo que se caracteriza por uma

atividade mediadora no seio da prática social global”.

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Podemos definir então, Educação como um conceito genérico, mais amplo, que

supõe o processo de desenvolvimento integral do homem, isto é, de sua capacidade

física, intelectual e moral, visando não só a formação de habilidades, mas também do

caráter e da personalidade social.

Porém, a educação não pode ser compreendida à margem da história, mas

apenas no contexto em que os homens estabelecem entre si relações de produção da sua

própria existência. Dessa forma, é impossível separar a educação da questão do poder: a

educação não é um processo neutro, mas se acha comprometida com a economia e a

política de seu tempo.

Por isso, a educação não pode ser considerada apenas um simples veículo

transmissor, mas também um instrumento de crítica dos valores herdados e dos novos

valores que estão sendo propostos. A educação abre espaço para que seja possível a

reflexão crítica da cultura.

Neste contexto, torna-se claro a importância da formação do educador, para que

a superação das contradições seja possível com maior grau de intencionalidade e

compreensão dos fins da educação. Nos dias de hoje, algumas tarefas fazem-se

urgentes, a principal é que tenhamos força suficiente para tornar nossa sociedade mais

justa e menos seletiva.

A educação deve instrumentalizar o homem como um ser capaz de agir sobre o

mundo e, ao mesmo tempo, compreender a ação exercida. A escola não é a transmissora

de um saber acabado e definitivo, não devendo separar teoria e prática, educação e vida.

A escola ideal não separa cultura, trabalho e educação. As críticas que vêm

sendo feitas à escola revelam a dificuldade da mesma em atender as necessidades de um

mundo em constante mutação, no qual a ciência e a tecnologia tornam cada vez mais

complexa a função do educador. O campo de reflexão que instiga o educador

contemporâneo é extenso e intrincado. Como superar essa crise permanece ainda um

desafio, mas, se a escola não é uma ilha, ela reflete, neste momento, a crise mesma

porque passa a nossa civilização.

Nesse sentido, nenhuma reforma educacional é apenas técnica e neutra: por trás

das decisões existem posições políticas. Ao privilegiar determinado tipo de conteúdo a

ser ensinado ou um método para facilitar esse processo, a escola não transmite apenas

conhecimentos intelectuais por meio de uma prática neutra, mas repassa valores morais,

normas de conduta, maneiras de pensar.

Dessa forma, a escola promove a socialização do saber por meio da apropriação

do conhecimento produzido histórica e socialmente.

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Ao buscarmos os fundamentos epistemológicos dessa apropriação, remetemo-

nos à teoria do conhecimento, que é a relação entre sujeito e objeto; o problema básico

que se coloca é: como alguém conhece algo? A relação de conhecimento pode ser

entendida como sendo a relação de um sujeito cognoscente com um objeto cognoscível.

Existem umas séries de demandas sociais com relação à escola, uma delas é

propiciar às novas gerações uma compreensão científica, filosófica, estética da realidade

em que vivem. Trata-se da construção do conhecimento. O professor almeja que seus

alunos possam aprender aquilo que está ensinando, que realmente elaborem o

conhecimento.

O trabalho em sala de aula depende da concepção que se tenha da tarefa social

da escola, a finalidade do conhecimento é que possa colaborar na formação do educando

na sua globalidade. Na dialética da educação, o conhecimento em sala de aula não tem

sentido em si mesmo. O conhecimento tem sentido quando possibilita o compreender, o

usufruir ou o transformar a realidade.

O que se deseja em relação aos conhecimentos? A resposta é histórica, se pauta

na realidade presente (a ser superada) e no horizonte do histórico viável que

conseguimos vislumbrar. Deseja-se um conhecimento baseado nos seguintes critérios:

- crítico: que não conforme com o que está dado na aparência, com aquilo que é

dito de imediato, busca do que é relevante, significativo;

- criativo: que possa ser aplicado, transferido para outras situações que possa

fazer avançar o conhecimento; que seja ferramenta de transformação;

- duradouro: porque significativo e bem aprendido, no momento certo, da forma

adequada que, em qualquer situação de sua vida, o sujeito esteja apto a interferir na

realidade.

Uma vez que a ação pedagógica a ser desenvolvida depende fundamentalmente

da forma como o aluno aprende. Saber como o aluno aprende é um conhecimento

específico à função do magistério; cabe ao professor pesquisar em duas frentes: como se

dá o conhecimento em geral (contribuição da Didática), e o conhecimento do objeto

específico de sua área de ensino (metodologia de ensino específica).

Os estudos de Piaget e Vygotsky apontam para a essencialidade da mediação e

da interação na construção do conhecimento. Reig e Gradolí dizem que, na sala de aula,

a mediação é um processo de “transvase” de informação a partir de um sistema de

representação (o professor, com um conteúdo, uma estrutura informativa e um código) a

outro sistema de representação (o aluno, que processa ativamente tal informação). A

mediação se produz, em primeiro lugar, fora do aluno, por meio dos agentes culturais

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que atuam como mediadores externos ao resumir, valorizar e interpretar a informação a

transmitir. O aluno capta e interioriza a informação relacionando-a e interpretando-a

mediante a utilização de estratégias de processamento que atuam como mediadores

internos.

Para Vygotski termo reconstrução é importante, quanto ao processo de

internalização, pois o aluno atribui sentidos próprios às informações, a partir de

experiências e aprendizagens anteriores, gerando, para si, novos conhecimentos.

Ressalta-se, em sua teoria, a interação social no desenvolvimento do indivíduo, pois,

através dela, se dará a aprendizagem da linguagem, instrumento de caráter simbólico

essencial ao processo de internalização.

Para Piaget, o sujeito constrói a si mesmo em um processo de interação dialética

com o meio sociocultural. A construção do conhecimento se dá pelo processo de

internalização da realidade captada pelo sujeito, que cria representações próprias,

atribuindo sentido único ao que experiência, num espiral sem começo nem fim

absolutos em termos de evolução do pensamento. Na visão dialética, a mediação se dá

pela antítese, pelo confronto, que ocorre na relação entre o sujeito e o objeto do

conhecimento. Ao interagir com o objeto, o sujeito o recria no seu pensamento. Esse

objeto, agora, é um novo objeto, uma nova representação para esse sujeito. O “objeto”

da interação do aluno pode ser o professor, a noção estudada, o colega, um texto lido.

O processo avaliativo acompanha o caráter dinâmico e espiralado da construção

do conhecimento, assumindo diferentes dimensões e significados a cada etapa dessa

construção. A relação professor/aluno, via avaliação é complexa e multidimensional à

medida que representa permanentemente, enviar e traduzir mensagens por ambas as

partes. Cada um deles estará sempre interpretando o que ouve e o que observa do outro,

tanto em relação ao processo de aprender, quanto ao próprio conteúdo de aprendizagem.

Schön (2000, p.86) diz que muitas orientações que parecem claras e estimulantes

ao professor podem ser recebidas pelos educando, com seus sistemas de compreensão

muito diferentes, como confusas e misteriosas. Muitas vezes não é fácil essa

comunicação.

O compromisso de qualquer estudo avaliativo, na concepção ético-política, é o

de sugerir e abrir caminhos à reconstrução de uma escola onde todos os alunos tenham

seus direitos respeitados.

Estudos avaliativos sempre provocam alguma diferença. As pessoas envolvidas

em situações de avaliação são levadas a refletir sobre o que fazem e por que fazem. A

apresentação dos resultados serve também para alertar, para uma análise crítica da

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situação de um ponto de vista alheio, o que contribui para as mudanças. Esses são

reflexos positivos desses estudos. Entretanto, o enfrentamento dos limites é a sua

finalidade, bem como trabalhar para superá-los, com a modéstia de quem se percebe

permanentemente aprendendo.

“Resguardar o sentido ético da avaliação significa percebê-la como

questionamento permanente do professor sobre sua ação, sobre o que observa

do aluno, sobre o que seria mais justo e correto em termos de sua dignidade

humana. É comum os professores introduzirem suas questões como expressões

do tipo: sempre devemos...; nunca, então, poderemos... Os sempres e os nuncas

revelam que a tendência é buscar-se regras gerais, uniformidade de

procedimentos, tratar todos os alunos da mesma forma. Essa justiça da

uniformização acarreta inúmeras injustiças”. Hoffmann

(2004, p: 31).

Morin (2000,p: 86) diz que “o conhecimento é uma aventura incerta que

comporta em si mesma, permanentemente, o risco de ilusão e de erro. Entretanto, é nas

incertezas doutrinárias, dogmáticas e intolerantes que se encontram as piores ilusões”.

Por tratar-se de uma atividade ética, nenhuma outra prática escolar é tão

dogmática e conservadora quanto a avaliação. Mas estamos em tempo de fazer apostas e

criar estratégias para enfrentar o desafio ético de igualdade de oportunidades de

aprendizagem. Estratégias, como aponta Morin, que levem em conta “a complexidade

inerente a tal finalidade”, principalmente em termos da educação brasileira e que

precisam ser constantemente revistas em função dos imprevistos e alterações de

contexto. A plena consciência das finalidades em avaliação favorecerá a escolha

consciente de estratégias de ação pelos educadores e não a imposição de metodologias.

Entendemos que uma metodologia de trabalho na perspectiva dialética deve:

- partir da prática – terá prática em que estamos inseridos como desafio para a

transformação;

- refletir sobre a prática – através da reflexão crítica e coletiva, buscar

subsídios, procurar conhecer como funciona a prática, quais são suas contradições, sua

estrutura, suas leis de movimento, captar sua essência, para saber como atuar no sentido

de sua transformação.

- transformar a prática – atuar, coletiva e organizadamente, sobre a prática,

procurando transformá-la na direção desejada.

A supremacia do conhecimento fragmentado de acordo com as disciplinas

impede freqüentemente de operar o vínculo entre as partes e a totalidade, e deve ser

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substituída por um modo de conhecimento capaz de apreender os objetos em seu

contexto, sua complexidade, seu conjunto.

Pelo atual contexto, o que precisamos não é uma nova relação de idéias sobre a

realidade, mas sim, uma nova relação com as idéias e com a realidade. As idéias quando

assumidas por um coletivo organizado, torna-se “força material”.

Entretanto, nada se transforma de um dia para outro, principalmente no mundo

escolar, os historiadores nos ensinam, que nos debatemos em disputas quase rituais,

retomadas década após década, em uma linguagem inovadora apenas o suficiente para

dissimular a perenidade das posições e das oposições.

A avaliação está no âmago das contradições do sistema educativo, pois um dos

seus aspectos mais relevantes é que ela é sentida como um dos aspectos de ensino pelo

qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem de seu próprio trabalho

com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos,

diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor, e é realizada em função dos objetivos

expressos nos projetos de aprendizagem.

O fato de a avaliação estar ainda entre duas lógicas, decepciona os que lutam

contra o fracasso escolar e sonham com uma avaliação permanente formativa.

O uso da avaliação como forma de pressão, decorre da tentativa de contornar

problemas disciplinares em sala de aula. A disciplina não pode ser entendida como uma

imposição externa e contrária aos anseios da coletividade, mas sim como um meio

necessário para o encaminhamento de uma assimilação responsável e lúcida das

diretrizes a realizar.

A escola não pode ser um local de ensino fácil e atraente em todos os momentos,

mas um local que dentro do respeito ao aluno, impõe sacrifícios, renúncias e esforço.

Pois o progresso do aluno, rumo aos conhecimentos elaborados historicamente pelo

homem, não se pode dar a não ser através de muita concentração e dedicação.

Por esse enfoque, a disciplina não pode ser pensada de maneira abstrata e

tampouco poderá será alcançada apenas com boas intenções, ela exige que a escola

esteja à altura para exigi-la, uma escola comprometida, de fato com a socialização do

saber elaborado, com a melhoria da qualidade de ensino e, portanto com a

aprendizagem sólida e duradoura do aluno, principalmente do aluno proveniente das

classes trabalhadoras, que representa um elevado percentual em nosso Estabelecimento.

No início do ano e/ou no ato da matrícula, o corpo discente recebe por escrito as

normas a serem seguidas tanto em sala de aula e dependências gerais, bem como as

normas referentes ao internato (somente para os alunos internos).

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A transgressão ou infração às normas estipuladas, acarreta aos alunos conforme

a gravidade da falta:

- advertência verbal e escrita;

- repreensão;

- perda do internato.

Sempre que possível, as penalidades serão aplicadas gradativamente, sem se

acumularem e são comunicadas ao responsável. Nas faltas mais graves, o aluno é

encaminhado ao Conselho Escolar que deliberará sobre as penalidades cabíveis.

No entanto, a escola não pode permanecer apenas como espectadora desse

processo, tendo em vista que a disciplina tem sido uma preocupação constante entre os

educadores, pois além de sua função educacional que é o de harmonizar as atividades

realizadas em sala de aula, é elemento essencial para que a apropriação do

conhecimento se efetive.

Buscando essa convivência de forma harmoniosa aliada à formação pedagógica,

a escola propõe no decorrer do período letivo o desenvolvimento de projetos

culturais, esportivos e pedagógicos em participação com a comunidade:

- concursos: poesias, redações, contos etc.

- participação no FERA;

- formação de grupos de dança contemporânea e folclórica;

- festival de teatro;

- feiras agropecuárias;

- jogos escolares;

- gincana; participação em campanhas realizadas pelo Departamento de Saúde

Municipal;

- participação em eventos realizados pela SEED, através do DEP, DEM e DEF;

- semana agrotécnica; e agroindustrial

- oferta de cursos em parceria com o SENAR;

- participação em eventos realizados pela SEAB, EMATER e outros;

- feira de ciências;

- feira multicultural;

- cursos de inglês e espanhol através do CELEM;

- aulas de música;

- projetos: Frutos do Saber; Fruticultura; Biodiesel; Forrageiras; Aves de Corte;

Algodão Colorido; Paisagístico; Compostagem; Caprinocultura; Galinha

Caipira; Viveiro de Árvores Nativas; Viveiro de Plantas e Frutíferas;

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Recuperação, Manutenção da Produtividade do Cafeeiro (já instalado); Café

(instalação, condução e tratos culturais diversos); Minhocultura; Conicultura;

Coturnicultura, etc.

-Projeto de Irrigação Noturna- Irrigação junto com área de rotação de cultura

para cilagem.

-Projeto da Reserva Legal, 20% da propriedade.

- Projeto em parceria com a EMBRAPA na Cultura do Girassol Colorido;

- Projeto em parceria com a EMBRAPA na Cultura da Soja Comestível;

- Projeto de Manejo de solo através de rotação com diferentes culturas;

- Projeto de Manejo da Cultura do Tomate e Pepino Caipira;

- Projeto de Manejo da Cultura da Alfafa;

- Projeto de Reforma das Áreas de Pastagens;

-Projeto em parceria com o IAPAR na Cultura do Café (fase de

desenvolvimento e produção);

- Projetos de Estágio Supervisionado na EMBRAPA e IAPAR;

- Reativação da Apicultura;

- Projeto de incentivo ao uso de Inseminação Artificial e Melhoria Genética do

Rebanho Bovino em parceria com a SEAB e Prefeitura Municipal de Santa

Mariana;

- Viabilização de oferta de Cursos de Inseminação Artificial em Caprinos e

Ovinos como continuidade do Projeto de Incentivo à Ovino e Caprinocultura do

Governo do Estado

Dessa forma, toda metodologia estará voltada para a apropriação dos conteúdos

pelos alunos, tendo como premissa: partir da realidade do educando; buscar sempre a

compreensão crítica da realidade; dar ênfase ao diálogo entre professores e alunos,

estabelecendo assim um relacionamento direcionado à construção do conhecimento;

priorizar o trabalho interdisciplinar.

Para que se alcance tal propósito, faz-se necessário repensar sobre Currículo,

pois é ele que reflete intenções (objetivos) e ações (conhecimentos, procedimentos,

valores, formas de gestão, de avaliação etc) tornadas realidade pelo trabalho dos

professore e sob determinadas condições providas pela organização escolar, tendo em

vista a melhor qualidade do processo de ensino e de aprendizagem.

O Currículo representa a seleção e organização da cultura. Portanto será

planejado pelos professores e equipe escolar e tem como meta, obter respostas às

indagações: o que nossos alunos precisam aprender, para que aprender, em função de

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que aprender? Existe aí um diálogo com a sociedade sobre o que é relevante que os

alunos aprendam em função de suas necessidades pessoais e das necessidades e

exigências de interesses em jogo na sociedade, que encerra em seu âmago, as relações

entre o trabalho, o emprego, a escola e a profissão.

Neste contexto, todo o colegiado do Colégio Agrícola Estadual Fernando Costa

participa da elaboração de uma proposta curricular que vem consubstanciada na

concepção de uma Educação Profissional concebida como um processo de construção

social que ao mesmo tempo qualifique o cidadão e o eduque em bases científicas, ético-

políticas para compreender a tecnologia como produção do ser social, que estabelece

relações sócio históricas e, culturais de poder.

Como conseqüência, nossa escola tende progressivamente a ampliar os espaços

envolvendo atividades culturais, associativas, sindicais e partidárias, criam-se

exigências maiores, como conhecimento, compreensão, raciocínio, criatividade,

decisão, bem como participação nesses espaços com vistas a usufruir dos benefícios do

desenvolvimento social, econômico, cultural, científico e tecnológico.

Com isso, almejamos um novo princípio educativo que busque progressivamente

afastar-se da separação entre as funções intelectuais e as técnicas com vistas a

estruturar uma formação que unifique ciência, tecnologia e trabalho, bem como

atividades intelectuais e instrumentais. Porém, somente a formação profissional não é

suficiente, os educandos necessitam ter acesso também à cultura sob todas as formas ,do

Ensino Médio com Currículo Integrado.

O horizonte que norteará essa organização é o proporcionar aos alunos o

domínio dos fundamentos científicos das técnicas diversificadas e utilizadas na

produção.

A Educação Básica, além de crucial para a formação integral humanística e

científica de alunos autônomos, críticos, criativos e protagonistas da cidadania ativa, é

decisiva, para romper com a condição histórica de subalternidade e de dependência

científica e cultural do país.

No entanto o comprometimento com uma escola pública de qualidade redunda

na democratização da gestão e na valorização da função docente. Para que a escola

cumpra seu papel social, programa o desenvolvimento de atividades de aprendizagem

que forneçam vivência de situações reais ou simulem problemas e contextos da vida

real que, para serem enfrentados, necessitarão de determinados conhecimentos. Dessa

forma, o trabalho pedagógico extrapola os limites da sala de aula, buscando enriquecer a

experiência educacional através da multiplicidade e diversidade de situações

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vivenciadas pelo aluno que levam a escola a obter sucesso, considerando as expectativas

da sociedade.

Tais perspectivas indicam novas dimensões que situam o trabalho em sua

relação mais profunda com o saber do trabalhador, resgatando a experiência acumulada

ao longo de sua existência e transformando-o em ator e sujeito dos processos

educativos, isso se objetiva pela oferta neste Estabelecimento de Ensino da Educação

Profissional Subseqüente ao Ensino Médio.

A educação escolar deve contribuir para a democracia não apenas pela formação

do cidadão crítico e participativo, mas também por ser ela própria um lugar onde se põe

e, pratica a vivência do que se propõe em seus objetivos: desenvolvimento da autonomia

de pensamento, iniciativa, liderança, participação nas decisões.

Para que esses objetivos sejam atingidos, faz-se necessário uma metodologia

aplicada em consonância com as correntes pedagógicas e a política educacional vigente,

que contribua para a produção do conhecimento, tanto pelos educandos quanto pelos

professores e que estejam embasadas pela LDB que busca conciliar humanismo e

tecnologia, conhecimento e exercício da cidadania, formação ética e autonomia

intelectual.

Encontramos respaldo nessas premissas principalmente dentro das Teorias

Progressistas que surgem como a busca de outros caminhos, a partir de uma nova

concepção de educação, reconhecendo que o homem está inserido em um contexto de

relações sociais no qual a desigualdade é mantida, a tomada de consciência da opressão

é importante justamente para orientar na direção de novas formas de ação pedagógica.

Isso porque a escola se constitui como um elemento de continuidade, mas também de

ruptura, na medida em que aí é possível problematizar a realidade e trabalhar as

contradições sociais.

Dentre as correntes progressistas, encontramos parâmetros para nosso trabalho

pedagógico dentro da Pedagogia Histórico-crítica, anteriormente denominada de

pedagogia dialética, cujo principal representante é Demerval Saviani. Sua tarefa é a de

reverter um quadro que inúmeras reformas educacionais não puderam sanar, buscando

construir uma teoria pedagógica a partir da compreensão de nossa realidade histórica e

social, a fim de tornar possível o papel mediador da educação no processo de

transformação social. Não que a educação possa por si só produzir a democratização da

sociedade, mas a mudança se faz de forma mediatizada, ou seja, por meio da

transformação das consciências.

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Não podemos ver aí, contudo, uma proposta idealista de mudança, mesmo

porque esse projeto pedagógico se funda em pressupostos materialistas e dialéticos.

Saviani começa sua análise a partir da categoria do trabalho, por excelência a forma

pela qual o homem produz sua própria existência, transformando a natureza em cultura.

O fazer que tem como resultado um produto material, no entanto, não se separa

do trabalho “não-material”, que consiste na produção de idéias, conceitos, valores, ou

seja, na produção do saber. Essa produção espiritual (conhecimento sensível ou

intelectual, prático ou teórico, artístico, axiológico, religioso e, assim por diante) varia

de acordo com os povos, e cada pessoa precisa se inteirar deles para sua humanização.

“Para saber pensar e sentir, para saber querer, agir ou avaliar é preciso aprender, o que

implica o trabalho educativo”.

A atividade nuclear da escola e, portanto de nosso projeto pedagógico é a

transmissão dos instrumentos que permitam alcançar o saber elaborado. Sendo a

mediadora entre o aluno e a realidade, a escola se ocupa com a aquisição de conteúdos,

a formação de habilidades, hábitos e convicções. Isso não significa que a proposta

progressista se identifique com os métodos tradicionais, porque o caráter histórico-

social da pedagogia progressista exige a constante vinculação entre educação e

sociedade, entre educação e transformação da sociedade, ou seja, o ponto de partida e o

de chegada do processo educativo é sempre a prática social.

Por isso, o saber objetivo transformado em saber escolar não interessa por si

mesmo, mas sim como um meio de crescimento dos alunos, a fim de que “não apenas

assimilem o saber objetivo enquanto resultado, mas aprendam o processo de sua

produção, bem como as tendências de sua transformação”.

Saviani destaca a diferença entre elaboração do saber e produção do saber. Esta

última é social e se dá no interior das relações sociais, só alcançando o nível de

elaboração aqueles que possuem o domínio dos instrumentos de sistematização. Nas

sociedades divididas, só a classe dominante atinge essa etapa. Daí a importância da

educação formal, pois, “se a escola não permite o acesso a esses instrumentos, os

trabalhadores ficam bloqueados e impedidos de ascenderem ao nível da elaboração do

saber, embora continuem, pela sua atividade prática real, a contribuir para a produção

do saber”. (Pedagogia histórico-crítica; primeiras aproximações, p. 100).

6. MARCO OPERACIONAL

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Faz-se necessário voltarmos os olhares para os nossos docentes. No decorrer da

história da educação, tem variado a imagem do professor a partir da expectativa a

respeito do papel por ele assumido em cada sociedade, isso requer do professor

reconsiderar valores e descobrir novas possibilidades de formação. Formação aqui

entendida como processo contínuo e permanente de desenvolvimento, o que pede ao

professor disponibilidade de aprendizagem.

Essa formação refere-se a ações essenciais: ações de formação durante sua

jornada de trabalho – participação na elaboração desse projeto pedagógico; reuniões de

trabalho para reflexão sobre a prática com os colegas; discussão de experiências; cursos

de atualização; estudos de casos; participação nos conselhos de classes; participação de

programas de educação à distância; participação nos eventos promovidos pela escola

etc. – ações de formação fora da jornada de trabalho: cursos ofertados pela SEED e/ou

parceiros; palestras; participação em seminário e eventos promovidos pela SEED,

Município e/ou outros órgãos correlatos; participação em reuniões de pais etc.

A formação continuada não pode ser, algo eventual, deve ser sempre parte

integrante do exercício profissional de professor, portanto a revalorização da profissão

de magistério deve começar pelos cuidados com a formação do professor.

Pela participação na organização e gestão do trabalho escolar, os professores

podem aprimorar seus conhecimentos em: tomar decisões coletivamente, dividir com os

colegas as preocupações, assumir coletivamente a responsabilidade pela escola, investir

no seu desenvolvimento profissional. É no exercício do trabalho que o professor produz

sua profissionalidade. Essa é a idéia do conceito de formação continuada.

O professor que desenvolve um trabalho intelectual transformador; não somente

muda o comportamento do aluno, mas também o educa para um mundo melhor que está

por ser construído. A educação está inserida em um contexto maior – social, econômico

e político – por isso o professor não pode estar alienado aos acontecimentos de seu

tempo, devendo ser capaz de realizar juízos de valor a respeito dos comportamentos

coletivos e individuais, sempre atento aos valores políticos e morais.

“O professor é um ativo participante de uma comunidade profissional de

aprendizagem, atuando no seu funcionamento, na sua animação e no seu

desenvolvimento. Por outro lado, a estrutura e a dinâmica organizacional atuam na

produção de suas práticas profissionais. Há uma concomitância entre o desenvolvimento

profissional e o desenvolvimento organizacional”. ( Líbâneo: 2004, p. 36).

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Não só os professores, mas também as instituições escolares vêm sendo

pressionadas a repensar seu papel diante das transformações que caracterizam o

acelerado processo de integração e reestruturação capitalista mundial. O novo

paradigma econômico, os avanços científicos e tecnológicos, a reestruturação do

sistema de produção e as mudanças no mundo do conhecimento afetam a organização

do trabalho e o perfil dos trabalhadores, repercutindo na qualificação profissional e, por

conseqüência, nos sistemas de ensino e nas escolas.

A escola necessária para fazer frente a essa realidade, é a que prevê formação

cultural e científica, que possibilita o contato dos alunos com a cultura, aquela cultura

provida pela ciência, pela técnica, pela linguagem, pela estética, pela ética. Uma escola

de qualidade é aquela que inclui, uma escola contra a exclusão econômica, política,

cultural, pedagógica.

Libâneo propõe cinco objetivos para uma escola que seja concebida no exercício

de seu papel na construção da democracia social e política:

promover o desenvolvimento de capacitação cognitivas, operativas e sociais dos

alunos (processos mentais, estratégias de aprendizagem, competências do

pensar, pensamento crítico) por meio dos conteúdos escolares;

promover as condições para o fortalecimento da subjetividade e da identidade

cultural dos alunos, incluindo o desenvolvimento da criatividade, da

sensibilidade, da imaginação;

preparar para o trabalho e para a sociedade tecnológica e comunicacional,

implicando preparação tecnológica (saber tomar decisões, fazer análises

globalizantes, interpretar informações de toda natureza, ter atitude de pesquisa,

saber trabalhar junto etc);

formar para a cidadania crítica, isto é, formar um cidadão-trabalhador capaz de

interferir criticamente na realidade para transformá-la e não apenas formar para

integrar o mercado de trabalho;

desenvolver a formação para valores éticos, isto é, formação de qualidades

morais, traços de caráter, atitudes, convicções humanistas e humanitárias.

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Nesse sentido, nosso Colégio inicia uma caminhada, tendo como norte, atingir

esses objetivos propostos, para isso contamos com uma boa estrutura física e uma

organização escolar que é concebida como um sistema que agrega pessoas, destacando-

se o caráter intencional de suas ações, a importância das interações sociais no seio do

grupo e as relações da escola com o contexto sociocultural e político, não sendo uma

coisa objetiva, um espaço neutro a ser observado, mas algo construído pela comunidade

educativa, envolvendo os professores, os funcionários, os alunos, os pais, onde vigoram

formas democráticas de gestão e de tomada de decisões.

O quadro administrativo, pedagógico e técnico do Centro Estadual de

Educação Profissional Agrícola “Fernando Costa” – Médio e Profissional é composto

da seguinte forma:

A Equipe de Direção, constituída pelo Diretor Geral, Diretor Auxiliar

Pedagógico e Diretor Auxiliar da Unidade Didático Produtiva é o órgão responsável

pela administração e representação do Estabelecimento de Ensino, cabendo a ela a

gestão dos serviços escolares no sentido de garantir os objetivos educacionais definidos

neste Projeto Político Pedagógico.

A Equipe Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação, implantação no

Estabelecimento de Ensino das Diretrizes Pedagógicas emanadas pela Secretaria de

Estado da Educação, o Colégio conta atualmente com uma demanda de 100 (cem) horas

para suprimento e é a quem cabe atuar diretamente na execução de atividades

curriculares através de um tratamento sistêmico para o planejamento, acompanhamento,

controle e avaliação do processo educacional, visando maior eficiência no desempenho

do trabalho didático-pedagógico;

- Coordenação de Curso - os profissionais para atuarem como Coordenadores

de Curso são escolhidos pelo Diretor de acordo com o perfil profissional requerido para

o exercício da função que tem como finalidade, viabilizar o Projeto Político

Pedagógico; acompanhar o professor quanto à consolidação das propostas de cada

disciplina, através de grupos de estudo, discussões, troca de experiências, orientações

individuais, assessoria e apoio no planejamento de aulas; orientar, coordenar,

acompanhar os professores na execução do planejamento curricular e/ou estágio,

buscando a integração entre teoria e prática.

- Coordenação de estágio – que é exercida por profissional de nível superior da

Área relativa ao curso, e por escolha do Diretor, tem como atribuição, coordenar e

orientar o processo de estágio do Colégio, considerado como momento de integração

entre a teoria e prática, essencial na formação do aluno; analisar e referendar as decisões

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dos Professores Orientadores de Estágio, no planejamento, execução e avaliação das

atividades, fornecendo os elementos que garantam o estágio enquanto prática refletida.

- O Corpo Docente, que é formado por profissionais habilitados que

desenvolvem uma prática escolar caracterizada pela ação intencional e sistemática,

visando possibilitar ao aluno o domínio do saber elaborado, a fim de que se torne capaz

de transformar a sociedade a partir da vivência democrática da escola.

- O Pedagogo de Internato tem por finalidade alojar e proporcionar o bem

estar dos alunos. O aluno interno deverá obedecer a um regulamento elaborado pela

Direção, Equipe Pedagógica e aprovado pelo Conselho Escolar.

- A Equipe Administrativa é o setor que serve de suporte ao funcionamento de

todos os setores, proporcionando condições para que os mesmos cumpram suas reais

funções e é composta pela Secretaria, Serviços Gerais, Técnico em Contabilidade,

Artífice Tratorista, Motorista, Engenheiro Agrônomo, Médico Veterinário, Técnico em

Agropecuária Tesouraria e Almoxarife. A Secretaria é o órgão que terá a seu encargo

todo o sistema de escrituração, documentação escolar, arquivo, fichário e

correspondência do Colégio e da Unidade Didático Produtiva. Contamos atualmente

com cerca 30 (trinta) funcionários para Serviços Gerais que têm seu encargo a serviço

de manutenção, preservação,segurança, merenda escolar do estabelecimento, compõem

os Serviços Gerais: servente, cozinheira, vigia, inspetor de alunos e outros designados

em ato específico da Secretaria de Estado da Educação. Ao Motorista compete proceder

ao transporte de funcionários, professores e alunos a serviço do Colégio. Ao Tratorista,

compete realizar serviços de campo, bem como realizar a manutenção e limpeza das

máquinas e implementos agrícolas do Colégio. É de competência do Artífice executar

serviço de construção e reparos de qualquer natureza quando solicitado. Cabe ao

Engenheiro Agrônomo elaborar, supervisionar e executar programas e projetos relativos

à preservação e exploração de recursos naturais fomento da produção agrícola,

economia rural, defesa e inspeção agrícola e outras para possibilitar maior rendimento e

qualidade dos produtos e maior aproveitamento de áreas cultiváveis, planejar,

supervisionar e executar as atividades produtivas na Unidade Didático Produtiva que

estão sob sua responsabilidade, buscando sempre obter o máximo de produtividade e

qualidade com diminuição nos custos de produção. São atribuições do Médico

Veterinário elaborar, supervisionar, executar programas e projetos relativos ao setor

pecuário, envolvendo trânsito de animais e produtos veterinários de origem animal, feira

de exposição e outras para controle de qualidade, condições sanitárias e prevenir surtos

de doenças, planejar, supervisionar e executar as atividades produtivas da Unidade

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Didático Produtiva (área de Zootecnia) que estão sob sua responsabilidade, buscando

obter o máximo de produtividade e qualidade com diminuição nos custos de produção.

Cabe ao Técnico em Agropecuária desempenhar tarefas ligadas ao ramo agropecuário,

monitorando os alunos nas atividades práticas nos setores produtivos da Unidade

Didático Produtiva. A Tesouraria é responsável pela quitação, pagamento, cobrança de

venda, organização e controle de registros e todas as tarefas correlatas à sua função. Ao

Almoxarife compete subdividir o almoxarifado em setores de alimentos, produtos de

limpeza, peças e materiais de construção em locais distintos, conservando-o limpo e em

ordem; realizar reposição de estoque; controlar a entrada e saída de todo estoque.

Como órgãos colegiados o Colégio conta com: - Conselho Escolar, Conselho de

Classe, APMF e Grêmio Estudantil.

- Conselho Escolar que é um órgão colegiado de natureza consultiva,

deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer no Projeto Político Pedagógico do

Estabelecimento , critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e

relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis

com as diretrizes e política educacional traçadas pela mantenedora, tem por finalidade

promover a articulação entre os vários segmentos da sociedade e os setores da escola a

fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento.

- O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restritiva a cada classe do

estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo de ensino e de

aprendizagem na relação professor / aluno e os procedimentos adequados a cada caso.

Deve ser um instrumento de transformação da cultura escolar sobre a avaliação e

conseqüentemente da prática da avaliação em sala de aula, sendo constituído pelo

Diretor, Diretor Auxiliar, Supervisor de Ensino, Orientador Educacional, Coordenador

de Curso, por todos os professores que atuam numa mesma classe e por representantes

de turma.

- APMF - Associação de Pais Mestres e Funcionários. Órgão destinado a

promover o intercâmbio entre a família do aluno, os professores e a direção do

Estabelecimento de Ensino, propondo medidas que visem o aprimoramento do ensino

ministrado e assistência ao Corpo Discente, participando no gerenciamento dos recursos

financeiros do Colégio.

- O Grêmio Estudantil que congrega todos os alunos do Colégio com finalidade

social, desportiva, cultural e cívica.

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A Cooperativa Escola - A Cooperativa Escola é órgão representativo dos

alunos com objetivo de promover os preceitos de cooperativismo e empreendedorismo.

A Cooperativa Escola é regida por Estatuto próprio, aprovado e homologado em

Assembléia Geral, convocada especificamente para esse fim e registrado no Cartório de

Pessoas Jurídicas deste Município.

Essa organização acentua a importância da busca de objetivos comuns, que

sejam assumidos por todos, portanto defende e adota uma forma coletiva de tomada de

decisões, sem contudo desobrigar as pessoas da responsabilidade individual. Para isso,

valoriza os elementos internos - planejamento, organização, direção e avaliação – uma

vez que não bastam as tomadas de decisões, é preciso que elas sejam colocadas em

prática em função de prover melhores condições para viabilizar os processos de ensino e

de aprendizagem.

Toda instituição escolar necessita de uma estrutura de organização interna,

baseada em leis vigentes, de acordo com as normas emanadas da mantenedora e

expressas em seu Regimento Escolar.

Cursos :Tendo base legal e política, nosso Colégio mantém de acordo com a

especificidade de cada modalidade de ensino;

-o Curso de Técnico em Agropecuária com Currículo Integrado ao ensino Médio com

funcionamento integral – período matutino e vespertino,

-o Curso de Técnico em Agropecuária com Currículo Subseqüente ao Ensino Médio

com funcionamento integral – período matutino e vespertino ,

-o Curso de Técnico em Agroindústria Com Currículo Subseqüente ao Ensino Médio no

período noturno.

- Oferta também o CELEM com aulas de Espanhol funcionando no período noturno.

O Estabelecimento providencia sempre que se faz necessário e sendo possível,

processos de formação continuada ao pessoal técnico e administrativo, garantindo

assim, um ensino de qualidade, dentre os quais podemos citar: cursos ofertados pelo

SENAR, grupos de estudos, reuniões mensais, etc...

O plano curricular de cada modalidade ofertada tem sua implantação de acordo

com a Lei de Diretrizes e Bases 9394/96, as Diretrizes Curriculares aprovadas tanto pelo

Conselho Nacional quanto pelo Conselho Estadual de Educação e contemplam ainda a

filosofia e as diretrizes emanadas pela Secretaria de Estado da Educação.

O Colégio adota o regime se seriação anual para o Curso Técnico em

Agropecuária com Currículo Integrado ao Ensino Médio, o regime semestral para os

Cursos com Currículo Subseqüente ao Ensino Médio.

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Por estar inserido em uma escola-fazenda, o Colégio funciona em regime de

internato e externato, nos períodos matutino, vespertino e noturno, contando atualmente

com uma média de 80 (oitenta) alunos internos 280 (duzentos e oitenta) alunos externos

que no período diurno também são considerado semi-internos, uma vez que a grande

maioria realiza três refeições-dia (café da manhã, almoço e café da tarde). No período

noturno contamos com uma média de 20 ( vinte ) alunos para os quais são servidas

refeições e não somente lanches, uma vez que a grande maioria são trabalhadores que

vêem para a aula diretamente do trabalho.

Para assegurar um nível de qualidade de ensino, os horários de aulas são

organizados tendo como prioridade a prática pedagógica e divididos em aulas teóricas e

práticas, conforme as disciplinas expressas nas Matrizes Curriculares de cada

modalidade de ensino. As horas atividades são organizadas quando possível, de modo a

favorecer a integração entre os professores quer das disciplinas afins e/ou contemplando

os professores da Base Nacional Comum e os da Formação Específica.

Para a realização das aulas práticas previstas nas Matrizes (somente para os

Cursos de Técnico em Agropecuária), as turmas com mais de trinta alunos são

subdivididas em grupos para que possa haver um efetivo aprimoramento. As atividades

práticas são programadas para as disciplinas contempladas na Formação Específica e

podem ser: práticas complementares e/ou projetos especializado e tem caráter

obrigatório para todos os alunos.

Desafios Educacionis Contemporâneio e Diversidade , vem sendo pontos de

estudo e inserção dentro da comunidade escola, buscamos uma escola participativa e

democrática. Baseado nas orientações da Coordenação de Desafios Educacionais

Contemporâneo vinculado ao departamento de Diversidade, vem desenvolvendo

atividades referentes ao Meio Ambiente, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violências

nas Escolas, História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Prevenção ao Uso Indevido

de Drogas e Sexualidade.

Conforme a lei 11.645 de 10 de março de 2008 que se trata da obrigatoriedade

da temática”História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena” resalvando os

direitos em uma sociedade multicultural. Há algumas ações que a escola e professores

terão que seguir.

- Consciência política e histórica da diversidade

-Fortaleciemno de identidades e de direito

-Ações educativas de combate ao racismo e a discriminações

Colégio Agrícola Estadual “Fernando Costa” - Santa Mariana - Paraná

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De acordo com a Instrução nº010/2010- SUED/SEED, a escola organizou a

sua equipe multidisciplinar, para tratar das Relações Étnico-Racial e para o Ensino de

História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena, promovendo a articulação com a

comunidade,levantando as dúvidas e dificuldades em relação a educação étnico-

racial.As propostas de trabalho nortearão os trabalhos na elaboração do Plano de

Trabalho Docente auxiliando o aluno na construção positiva de sua identidade racial.

A inserção no Currículo de questões que envolvem o Meio Ambiente e o

Impacto Ambiental, se faz necessário promover o espaço para discussão desta

problemática, visando uma mudança de comportamento.A Educação Ambiental é um

processo permanente de formação e de busca de informações voltadas para o equilíbrio

ambiental e qualidade de vida, e os problemas relacionados a estes fatores.

A Inclusão é tratada como um desafio para criar condições para os deficientes,

valorizando as peculiaridades de cada aluno e incorporar a diversidade, sem nenhum

tipo de distinção.As diferenças devem ser aceitas e trabalhadas para realmente

completar o papel de inclusão na escola.

A escola ainda precisa ser preparada para receber alunos para a inclusão. No

aspecto arquitetônico através de adaptações, de material pedagógico, no aspecto

humano cursos e conscientização para ajudar os alunos portadores de deficiência.

Os Projetos Especializados podem ser: projetos de melhoramento que visam

aumentar a funcionalidade da propriedade, valorização do imóvel, principalmente das

instalações agropecuárias; projetos de produção que são empreendimentos

agropecuários desenvolvidos pelos alunos, relacionados com as disciplinas da Formação

Específica e com a programação do Colégio.

Entre os projetos da escola além dos de caráter de produção temos os de caracte

de instrução , formação e cultural, faz parte da escola A Semana Agropecuária com

palestras ministradas por especialista na ares de agricultura , pecuária e agroindustrial.

A Educação Profissional ofertada prevê Estágio Supervisionado de cunho

obrigatório, que tem por objetivo complementar os conhecimentos adquiridos e é

executado de acordo com as normas emanadas pelo Departamento de Educação

Profissional especificadas no Plano de Estágio do Colégio, sendo realizados em

empresas com as quais o Colégio poderá firmar convênios, não acarretando nenhum

vínculo empregatício. E é realizado fora do período letivo previsto em calendário.

O Estágio não Obrigatório é constituído por todo e qualquer tipo ou

modalidade de estágio que não faça parte do Currículo entre eles o estagio remunerado,

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não interferindo na aprovação do aluno pois não é computado como componente

curricular.

Os contratos ficam sujeitos á garantia de freqüência nas aulas das disciplinas que

compõem a matriz curricular e só terá direto ao Estágio remunerado os alunos

regularmente. A carga horária do estágio não-obrigatório não poderá comprometer a

freqüência as aulas e demais compromissos escolares do aluno.

A mediação deste tipo de estágio será desenvolvida por professor supervisor

designado pelo Centro Estadual de Educação profissional Agrícola Fernando Costa e

por um supervisor determinado pela instituição concedente do estágio não

obrigatório.Caberá ao supervisor promover a avaliação das atividades do estagiário na

dimensão ética e profissional.

São vedados toda e qualquer atividade incompatível com o desenvolvimento do

adolescente atividade noturna situadas entre vinte e duas horas de um dia e cinco horas

do dia seguinte, atividades realizadas em lugares que atentem contra a formação física

psíquica e moral atividades perigosas, insalubres ou penosas.

É vedado ao Agente Integrador ( agenciadores de Estágio) a cobrança e]de

qualquer valor ao estudante.

O estágio não obrigatório deverá estar em conformidade com a Lei nº

11.788/2088 que dispõe sobre o estagio de estudantes, obedecerá o que estabelece a

Deliberação nº 02/2009 do Conselho Estadual de Educação do Paraná e ao que

especifica a Instrução 006/2009 da SUED/SEED do Estado do Paraná

O Calendário Escolar é elaborado anualmente, e atende ao disposto na

Legislação Vigente, bem como às normas baixadas em Instrução específica da

Secretaria de Estado da Educação e é homologado pelo órgão competente, as alterações

no Calendário propostas pelo Colégio por motivos relevantes, são comunicados em

tempo hábil ao órgão competente para as providências cabíveis.

No Calendário Escolar, constam: reuniões pedagógicas; conselhos de classes,

recuperação final; feriados e recessos; férias docentes e discentes. As reuniões com os

pais são sempre realizadas fora do horário letivo.

As classes são organizadas de acordo com a série cursada, e com agrupamento

heterogêneo, obedecendo às normas emanadas pela mantenedora.

A Hora Atividade é o tempo reservado ao professor em exercício para

Planejamento e estudo a respeito de atividades educacionais.

A Lei Estadual nº 13.807 de 30/09/2001 que institui os 20% de hora atividade

referentes ao projeto em ação visando melhor qualidade de ensino

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A avaliação do aproveitamento escolar será compreendida como forma de

acompanhamento e aperfeiçoamento do processo de aprendizagem, permitirá o

diagnóstico de seus resultados e a conseqüente reformulação dos conteúdos

metodológicos empregados, sendo contínua, processual e cumulativa.

Tem como função auxiliar o educando na compreensão de si mesmo,

propiciando-lhes os meios para trabalhar nas adversidades, fornecendo elementos

decisivos para prosseguimento dos estudos.

A avaliação do aproveitamento escolar incidirá sobre o desempenho do aluno em

diferentes experiências de aprendizagem individuais e/ou coletivas, com atribuição de

mensuração bimestral para o Curso Técnico em Agropecuária com Currículo Integrado

ao Ensino Médio e semestral para o Curso Técnico em Agropecuária subseqüente ao

ensino médio e Técnico em Agroindústria com Currículo Subseqüente ao Ensino

Médio.

Para aqueles que por diferentes razões apresentarem dificuldades na apropriação

dos conteúdos ministrados, o Colégio oferta a Recuperação Paralela de estudos

realizada durante as atividades regulares dentro do período letivo, assegurando as

condições pedagógicas necessárias.

Para tanto, é ofertado ao aluno uma seleção de conteúdos elaborada pelo

professor da disciplina e acompanhado sistematicamente pela Equipe Pedagógica. Os

resultados obtidos pelo aluno, são incorporados aos das avaliações efetuadas durante os

períodos letivos, realizando média aritmética e constituindo-se em mais um componente

na totalidade do aproveitamento escolar.

Portanto, a promoção resulta da combinação de resultados obtidos pelos alunos

durante todo período letivo e será considerado aprovado, o aluno que ao final obtiver a

média mínima estabelecida, ou seja, 6,0 (seis vírgula zero).

- para o Curso de Técnico em Agropecuária com Currículo Integrado ao Ensino Médio:

MF = B1+B2+B3+B4

4

MF = Média Final

B1+B2+ B3+B4 = notas dos bimestres

- para os Cursos com Currículo Subseqüente ao Ensino Médio:

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MF = B1+B2

2

MF = Média Final

B1+B2 = notas dos bimestres

O Colégio dispõe para efetivação pedagógica dos conteúdos:

- O Laboratório de Ciências, Física Química e Biologia, que se constitui em

espaço pedagógico, cujo material fica a disposição dos professores e respectivos alunos.

- A Biblioteca como espaço pedagógico cujo acervo fica à disposição de toda a

comunidade escolar durante o horário de funcionamento da escola e tem por finalidade

atender aos alunos e professores, incentivando a leitura e a pesquisa bibliográfica.

- A Agroindústria onde são colocados em prática os conhecimentos adquiridos

nesta disciplina em sala de aula, bem como a produção de embutidos e conservas para

consumo interno e comercialização.

- A Oficina onde se encontra instalada uma pequena marcenaria utilizada pelos

alunos na execução de pequenos reparos.

- O Viveiro de Mudas Nativas, para produção e distribuição à comunidade

onde os alunos trabalham no plantio e na manutenção da muda.

- A Horta para produção de olerícolas com o objetivo de aprendizado e

abastecimento do restaurante do Colégio.

- Os setores de: Suinocultura, Bovinocultura; Ovinocultura; Coturnicultura,

Conicultura e aviários, onde os alunos colocam em práticas os conteúdos ministrados

nas Disciplinas de Criações e Zootecnia.

- As Áreas Experimentais, onde são desenvolvidos pequenos projetos

referentes às Disciplinas de Solos, Culturas, Horticultura e Zootecnia (pastagens)

envolvendo professores e alunos.

- Área de produção externa do Colégio para o plantio das culturas de verão e

inverno com objetivo didático e econômico sendo a renda administrada atualmente pela

Cooperativa Escola.

Este projeto vem explicitar a importância da dupla função da escola: a de

transmissão da herança cultural e a de local privilegiado para a crítica do saber

apropriado, tarefa difícil tendo em vista a crise mundial pela qual passa a escola nos

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tempos atuais, com isso, podemos compreender a dimensão do desafio posto aos

educadores.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda – Filosofia da Educação – São Paulo, Editora

Moderna, 2001, 2ª edição.

BRANDÃO, Carlos da Fonseca. Estrutura e Funcionamento do Ensino. Avercamp

Editora. São Paulo, 2004.

Currículo Básico para Escola Pública do Paraná. Curitiba, SEED, 1990.

Deliberação Nº 014/99 – Conselho Estadual de Educação – Paraná, 1999.

Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio – Conselho Nacional de

Educação. Parecer Nº 15/98

Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental – Conselho Nacional de Educação.

Educação Profissional – Documento Base – Secretaria de Educação Média e

Tecnológica – MEC. Brasília, 2003.

EDUCAÇÃO, Seminário de Disseminação das Políticas de Gestão Escolar Para

Diretores da Rede Estadual. Volume III. Foz do Iguaçu, 2004.

FREIRE, Paulo. Ética, Utopia e Educação. Editora Vozes. Petrópolis, 2004.

Governo do Paraná – Educação Profissional – Legislação. Curitiba, 2004.

HOFFMANN, Jussara. Avaliar para Promover. Editora Mediação. Porto Alegre, 2004.

KECHIKIAN, Anita. Os Filósofos e a Educação. Edições Colibri. Lisboa, 1993.

LAMA, Dalai. Uma Ética para o Novo Milênio. Sextante. Rio de Janeiro, 2000.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática e Prática Histórico-Social. ANDE nº 08, 1984.

-----------------------------. Organização e Gestão da Escola- Teoria e Prática. Editora

Alternativa. Goiânia, 2004.

PILETI, Nelson. Sociologia da Educação. Editora Ática. São Paulo, 1986.

Primeiras Reflexões para a Reformulação Curricular da Educação Básica do Paraná.

Curitiba, 2004.

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Proposta de Políticas Públicas para a Educação Profissional e Tecnológica. Brasília,

2003.

SAVIANI, Demerval. Educação: do Senso Comum à Consciência Filosófica. Cortez

Editora. São Paulo, 1.986.

VÁRIOS, Autores. Ensino Médio Integrado – concepção e contradição. Cortez Editora.

São Paulo, 2005.

VASCONCELOS, Celso dos Santos. Avaliação. Libertad. São Paulo, 1998.

------------------------------------ . Construção do Conhecimento. Libertad. São Paulo,

1995.

Santa Mariana, maio 2012

Colégio Agrícola Estadual “Fernando Costa” - Santa Mariana - Paraná

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PROPOSTA CURRICULAR

ENSINO MÉDIO INTEGRADO

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MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDO – INTEGRADO

Estabelecimento: COLÉGIO AGRÍCOLA ESTADUAL “FERNANDO COSTA”

MUNICIPIO: SANTA MARIANACURSO: TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA

FORMA INTEGRADA IMPLANTAÇÃO GRADATIVA A PARTIR DO ANO 2010

TURNO: PERÍODO INTEGRALCARGA HORÁRIA: 4920 HORAS AULA 4100 HORAS MAIS 133 HORAS DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

MÓDULO 40 ORGANIZAÇÃO SERIADA

DISCIPLINAS SÉRIE Horas/Aula Horas1ª 2ª 3ª

1 ADMINISTRAÇÃO E EXTENSÃO RURAL 2 2 2 240 200

2 AGROINDÚSTRIA     2 80 673 ARTE 2 2 160 1334 BIOLOGIA 2 2 2 240 2005 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 240 2006 FILOSOFIA 2 2 2 240 2007 FÍSICA 2 2 2 240 200

8 FUNDAMENTOS DE AGROECOLOGIA 2 2 160 133

9 GEOGRAFIA 2 2 2 240 20010 HISTÓRIA 2 2 2 240 20011 HORTICULTURA 3 2 2  280 23312 INFRAESTRUTURA RURAL 2 2 160 13313 LEM- INGLÊS 2   80 67

14 LINGUA PORTUGUESA E LITERATURA 3 3 3 360 300

15 MATEMÁTICA 3 3 3 360 300

16 PRODUÇÃO ANIMAL 4 3 3 400 33317 PRODUÇÃO VEGETAL 3 3 3 360 30018 QUÍMICA 2 2 2 240 20019 SOCIOLOGIA 2 2 2 240 20020 SOLOS 2 2 2 240 200

    40 40 40 4800 2867

ESTÁGIO SUPERVISIONADO   2 2 160 133

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JUSTIFICATIVAVisando o aperfeiçoamento curricular do Curso Técnico em

Agropecuária e a concepção de uma formação técnica que articule trabalho,

cultura, ciência e tecnologia como princípios que devem transversalizar todo o

desenvolvimento curricular, apresenta-se à reformulação do plano de curso

para o início do ano letivo de 2009/2010.

O Curso Técnico em Agropecuária proporciona ao aluno egresso uma

perspectiva de totalidade, onde os conteúdos das disciplinas são

contextualizados, conforme visão sistêmica do processo produtivo. Isto

significa, recuperar a importância de trabalhar com os alunos os fundamentos

científicos - tecnológicos presentes nas disciplinas da Base Nacional Comum

(Ensino Médio) de forma integrada às disciplinas da Formação Específica,

evitando a compartimentalização na construção do conhecimento.

Propõe-se uma formação na qual a teoria e a prática possibilitam aos

alunos compreenderem a realidade para além de sua aparência, onde os

conteúdos não têm fins em si mesmos porque se constituem em sínteses da

apropriação histórica da realidade material e social pelo homem.

A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Agropecuária,

enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico,

produz sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada,

produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa.

A integração curricular entre o Ensino Médio e o Profissional, objetiva

integrar o jovem ao contexto sócio-cultural atual, propiciando formação que

possibilite uma escolha profissional sintonizada com os requisitos técnicos e

tecnológicos próprios de sua área de formação. Entende-se que o ser humano

não pode prescindir do trabalho, uma vez que a sua não habilitação para a vida

profissional produtiva suprimiria o seu direito à auto-realização.

A concepção que orienta esta organização curricular incorpora a

perspectiva de romper com a estrutura dual que tradicionalmente tem marcado

o Ensino Médio, oferecendo ao aluno uma formação unilateral, portanto diversa

da prevista pela Lei 5.692/71, ou seja: ultrapassando a formação

unidimensional do técnico (FRIGOTTO, 2003).

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Considerando o conhecimento em sua dimensão histórica verifica-se

que a educação, em sua forma escolarizada, passa ter relevância e,

consequentemente, a Instituição Escolar assume um papel fundamental na

formação do indivíduo.

Dentro deste contexto da Educação Profissional é preciso que o

professor se identifique com o papel que desempenha na formação profissional

do jovem, fazendo a mediação entre o conhecimento existente e as

possibilidades de sua dinamização, tendo em vista a formação integral para a

transformação social.

OBJETIVOS

Valorizar a educação como processo seguro de formação de recursos

humanos, de desenvolvimento do sistema social mais amplo e

competitivo;

Desenvolver o autoconhecimento, para melhorar a adaptação sócio-

educacional e proporcionar ao aluno uma formação que lhe permita

inserir no mundo do trabalho para uma vida profissional produtiva;

Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o

desenvolvimento de capacidade de análise crítica, de orientação e

execução de trabalho no Setor Agropecuário;

Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e

promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade

e na sociedade na qual está inserido;

Profissionalizar egressos do ensino fundamental para atuação na área

de Agropecuária, visando seu ingresso no mundo do trabalho no

território nacional;

Propiciar uma formação que possibilite o aluno realizar planejamento,

administrar, monitorar e executar atividades na área da agropecuária.

O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, terá por finalidades:

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A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino

Fundamental possibilitando o prosseguimento de estudos;

A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar

aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade as novas

condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética

e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

A compreensão dos fundamentos científicos-tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

DADOS GERAIS DO CURSO

Habilitação Profissional: Técnico em Agropecuária

Eixo Tecnológico: Recursos Naturais

Forma: Integrado

Carga horária total do curso: 4800 horas/aula – 4000 horas e 133 horas de

Estágio Profissional Supervisionado

Regime de funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no(s) período(s) Manhã e Tarde

Regime de matrícula: Anual

Número de vagas: 30 por turma em aula teórica e 15 por turma em aulas

práticas.

Período de integralização do curso: mínimo 03 (três) anos

Requisitos de acesso: conclusão do ensino fundamental

Modalidade de oferta: presencial

PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO

Técnico em Agropecuária, será capaz de perceber de maneira sistêmica

as implicações sociais, econômicas, ambientais, políticas e técnicas de sua

atuação profissional, agindo para detectar os problemas e aplicar as soluções

técnicas, de forma suficientemente criativa, sustentável, rápida e coerente com

a realidade rural. Atua em sistemas de produção agropecuária e extrativista

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fundamentados em princípios de desenvolvimento sustentável. Planeja,

executa, acompanha e fiscaliza todas as fases dos projetos agropecuários.

Administra propriedades rurais. Elabora, aplica e monitora programas

preventivos de sanitização na produção animal, vegetal e agroindustrial.

Fiscaliza produtos de origem vegetal, animal e agroindustrial. Realiza medição,

demarcação e levantamentos topográficos rurais. Atua em programas de

assistência técnica, extensão rural e pesquisa. Sendo tolerante e receptivo á

diversidade cultural, étnica, religiosa, política e social das comunidades onde

vier a se inserir no mundo do trabalho.

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ADMINISTRAÇÃO E EXTENSÃO RURALCarga horária total: 240h/a - 200 h

Apresentação e justificativaSeus princípios fundamentais, ou seja, a divisão do trabalho, a

coordenação e lideranças surgiram quando o homem descobriu pela primeira

vez, que poderia produzir mais e melhor, com menos esforços associando-se a

outro homem. Durante séculos, a administração foi praticada empiricamente.Os

conhecimentos em que se baseavam eram assistêmicos e fragmentários. O

aprendizado do trabalho se fazia pela observação pessoal: a mesma tarefa era

executada de modo diferente com os mais variados instrumentos; cada

trabalhador utilizava a sua própria técnica e suas experiências pessoais,

transmitidas de homem a homem, de geração a geração. A partir do século

XIX, e notadamente na primeira década do século atual, pesquisa e

experiência, conduzida com rigor metodológico, provaram ser possível

desenvolver uma ciência capaz de substituir os métodos empíricos na

administração. Frederick. Taylor, em 1911, e Henry Fayol, em 1916,

principalmente, assimilam o início dessa fase. O primeiro criou a administração

científica e o segundo completou-a, construindo uma teoria administrativa que

se constitui no quadro doutrinário mais importante para ulterior

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desenvolvimento da ciência. De simples arte, para cujo exercício apenas se

reelegiam capacidades inatas e habilidades pessoais. A administração elevou-

se a categoria de conhecimento científico perfeitamente caracterizados,

servindo por uma teoria própria e inconfundível. Objeto de ensino sistemático

nos currículos universitários, deu origem a uma nova profissão a do

administrador.

Com inserção da extensão rural podemos orientar o aluno a

compreender e aplicar a extensão rural e a promoção do homem rural, os

princípios de sociologia rural, a comunicação para o desenvolvimento rural, a

ação educativa no meio rural, tanto quanto os meios de comunicação e a

cooperação de trabalho em grupo.

CONTEÚDOS Formas de Organização Social;

Princípios da Administração;

Noções da Administração Rural;

Princípios e técnicas da Extensão Rural;

Sustentabilidade econômica e ambiental da propriedade agropecuária.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Definição e conceitos de administração;

Conceito de organização;

Tipos de organização;

Fatores de produção;

Fundamentos e técnicas de planejamento;

Noções sobre produção e produtividade;

Planejamento, organização, direção, controle, tomada de decisão;

Conceito de custos, receitas e lucro na administração rural;

Custo fixo e variável na administração rural;

Análise de resultados na administração rural;

Relação custo-benefício na administração rural;

Capital de giro na administração rural;

Ponto de equilíbrio na administração rural;

Fluxo de caixa na administração rural;

Definição de contabilidade na administração rural;

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Registros contábeis na administração rural;

Livro caixa na administração rural;

Controle de estoques na administração rural;

Estrutura de mercado;

Política governamental de crédito agrícola;

Preço, produtos, praça, promoção, propaganda;

Mecanismos de comercialização;

Conceito de extensão rural;

Organizações sociais;

Cooperativismo;

Sustentabilidade da propriedade agropecuária;

OBJETIVOS GERAIS

- Informar o educando das mudanças significativas que estão ocorrendo na

ordem econômica mundial referente ao setor produtivo

- Dar subsídio ao educando para que ele possa compreender estas mudanças

principalmente no setor agrosilvopastoril.

- Compreender e aplicar as técnicas de dirigir,organizar,controlar, executar e

avaliar o processo administrativo junto com os agricultores, a família rural e

demais comunidades

- Compreender a extensão rural e promoção do homem rural, os princípios de

sociologia rural, a comunicação para o desenvolvimento rural, a ação educativa

no meio rural, a metodologia em extensão rural e os meios de comunicação,

para que o mesmo possa aplicar junto aos agricultores, a família rural e a

comunidade integral.

METODOLÓGIA

Algumas possibilidade de encaminhamento metodológico para essa

disciplina são: a observação, o trabalho de campo, trabalhos em grupos,

seminários, visitas as organizações empresariais, levantamento patrimonial,

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projetos individuais e em grupos, fóruns, debates, conversação dirigida entre

outras.

AVALIAÇÃO

O principal critério de avaliação é a formação de conceitos empresariais,

ampliando o conhecimento já adquirido pelo aluno, devendo ser estabelecido

com clareza e participação dos mesmos.

A avaliação será através de produção e interpretação de textos entrega

de relatórios, participação em seminários, exposição de trabalhos; participação

nas atividades propostas; resultados nos projetos e avaliação diagnóstica para

posteriormente objetiva e subjetiva.

A Recuperação Paralela serão ofertados estudos de recuperação de

cada conteúdo não aprendido pelos alunos, após a verificação da

aprendizagem por meio de atividades avaliativas, considerando-se para efeitos

de aproveitamento a maior mensuração obtida.

REFERÊNCIAS

BORDENAVE, JUAN DIAS e ADAIR MARTINS PEREIRA. 1977. Estratégias de ensino-aprendizagem. Petrópolis: Vozes

CORDEIRO, Ângela. Gestão de bancos de sementes comunitários. Ed. AS-

PTA: Rio de Janeiro, 1993. 60p.

COSTA, Ricardo. Viabilidade econômica. Ed. AS-PTA: Rio de Janeiro, 1992.

45p.

DENARDI, Reni Antonio. ABC da economia rural. Ed. AS-PTA: Rio de

Janeiro, 1992. 32p.

ESCÓRCIO, José Roberto. Comercialização de produtos agrícolas. Ed. AS-

PTA: Rio de Janeiro, 1993. 40p.

KELM, Martinho Luiz. Controle financeiro de associações. Ed. AS-PTA: Rio

de Janeiro, 1992. 56p.

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MAZUCHOWUSK, Jorge zbigniew: Extensão Rural/ Jorge Zbigniew

Mazuchowiski, - Irati: Colégio Florestal de Irati, 1991. 259 p.

RILEY, Colin M. Clifton. Alternativas para tornar sua fazenda lucrativa. Viçosa: Aprenda Fácil, 2001. 107 p.

AGROINDÚSTRIA

Carga horária total: 80h/a - 67 h

Justificativa da disciplinaConsiderando o crescimento explosivo da população, a grande

concentração populacional nos centros urbanos, longe dos centros de

produção dos alimentos, das extensões territoriais, com grandes diferenças na

capacidade produtiva, as diferenças no adiantamento técnico dos povos, e o

que é mais importante, a grande perecividade dos produtos agropecuários, os

povos necessitam dedicar mais atenção á Ciência e Tecnologia da preservação

dos produtos alimentícios, a fim de que possam sobreviver. Daí a importância

da disciplina, para a formação de técnicos capazes de atuar na sociedade

visando a produção de alimentos saudáveis e melhores em termos nutricionais

e de distribuição uniforme o ano todo.

EMENTA: Importância sócio-econômica; Fundamentos de Higiene para a manipulação

de alimentos; Noções da conservação e armazenamento; Noções de Processamento e

Industrialização; Legislação aplicada a produtos de origem animal e vegetal; serviços de

inspeção Municipal, Estadual e Federal.

CONTEÚDOS: Introdução à agroindústria de alimentos;

Noções de microbiologia de alimentos e doenças veiculadas pelos

alimentos;

Boas práticas de manipulação de alimentos:

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1. Qualidade da água;

2. Controle de pragas;

3. Higiene e comportamento pessoal;

4. Higiene do ambiente, das superfícies, utensílios e equipamentos;

Tecnologia e processamento de produtos de origem vegetal:

1. Obtenção higiênica da matéria-prima;

2. Princípios da conservação de vegetais;

3. Tecnologia do processamento mínimo de hortaliças;

4. Caracterização e processamento plantas condimentares e

aromáticas;

5. Tecnologia e processamento para a desidratação de frutas e

hortaliças;

6. Tecnologia e processamento de frutas e hortaliças apertizadas;

7. Tecnologia e processamento de polpas e néctares;

8. Tecnologia e processamento de geléias e doces em massa;

9. Tecnologia e processamento de frutas saturadas com açúcar;

Tecnologia e processamento de produtos de carnes e derivados:

1. Estrutura dos músculos e tecidos anexos;

2. Caracterização e composição química das carnes;

3. Abate humanitário das espécies domésticas;

4. Transformação do músculo em carne;

5. Cortes cárneos;

6. Rendimento de abate;

7. Refrigeração;

8. Congelamento;

9. Maturação;

10.Cura de carnes;

11.Elaboração de produtos derivados, embutidos e defumados;

Tecnologia do pescado:

1. Características gerais do pescado;

2. Composição química e alterações post mortem;

3. Resfriamento;

4. Congelamento;

5. Noções de processamento de pescado;

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Tecnologia de ovos (características e aspectos nutricionais do ovo e

classificação).

Tecnologia de mel:

1. Composição química do mel;

2. Noções de processamento do mel;

3. Análises para detecção de fraudes;

Tecnologia do leite e derivados:

1. Obtenção higiênica da matéria prima;

2. Composição química do leite;

3. Características organolépticas;

4. Microbiologia do leite;

5. Análises do leite;

6. Pasteurização (recepção, controle de qualidade, clarificação e

padronização, homogeneização, envase, armazenamento);

7. Tecnologia e processamento da manteiga;

8. Tecnologia e processamento de queijos;

9. Tecnologia e processamento de iogurte e bebida láctea;

10.Tecnologia e processamento do doce de leite;

Legislação aplicada a produtos de origem animal e vegetal.

MetodologiaAula Expositiva

Utilização de recursos áudio-visuais para facilitar o atendimento

Grupo de estudos

Estudo dirigido

Seminários com temas relevantes ao conteúdo

Visitas técnca

Aulas práticas

AvaliaçãoProva escrita, prova prática, relatório e trabalho de pesquisa.

A Recuperação Paralela serão ofertados estudos de recuperação de cada

conteúdo não aprendido pelos alunos, após a verificação da aprendizagem por

meio de atividades avaliativas, considerando-se para efeitos de aproveitamento

a maior mensuração obtida.

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BIBLIOGRAFIAALVES, Eliseu. A agroindústria e os agricultores, 1988 [631.145, A474a]

ARAÚJO, Ney Bittencourt de. Complexo agroindustrial: o agribusiness

brasileiro [631.116(81), A663]

DIEHL, Isani. Uma análise do complexo agroindustrial de soja no Vale do Taquari, 1994 [M-270]

FARINA, Elizabeth Maria Mercier Querido. Competitividade: mercado, Estado

e organizações, 1997 [338.43, F225c]

FERREIRA, Adriana Vieira. Indicadores de competitividade das exportações agro-industriais brasileiras 1980-1995, 1998 [T-

631.145:339.564, F383i]

Gestão agroindustrial, 1997 [631.145, G393]

Gestão agroindustrial, 2001 [631.145, G393]

Gestão da qualidade no agribusiness: estudos e casos, 2003

[631.145:658.56, G393]

GONÇALVES, Robson Andrade de Paiva. Funções de exportação para o complexo agroindustrial brasileiro, 1997 [T-631.145:339.564, G635f]

JALFIM, Anete. A agroindústria de aves no Rio Grande do Sul [P-023]

NEVES, Marcos Fava. Gestão de negócios em alimentos, 2002 [631.145,

N518g]

NUNES, Eduardo Pereira. Complexo agroindustrial brasileiro:

caracterização e dimensionamento, 2001 [631.145(81), N972c]

PAULILO, Maria Ignez Silveira. Produtor e agroindústria: consensos e

dissensos, 1990 [631.145(816.4), P327p]

Políticas agrícolas e agro-industriais no Brasil, 1993 [631.145(81), P769]

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SILVEIRA, Carla Diniz. Estrutura e desempenho da agroindústria alimentícia no Brasil: evolução e tendências, 1997 [T-631.145:641, S587e]

SORJ, Bernardo. Camponeses e agroindústria: transformação social e

representação política na avicultura brasileira, 1982 [63:301(81), S714c]

Transporte e logística em sistemas agro-industriais, 2001

[631.145:658.78:656, T772]

WILKINSON, John. Estudo da competitividade da industria brasileira: o

complexo agroindustrial, 1996 [631.145(81), W686e]

WILKINSON, John. O estado, a agroindústria e a pequena produção, 1986

[631.116, W686e]

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTECarga horária total: 160 h/a - 133 h

Justificativa da disciplina As diferentes formas de pensar a arte e o ensino são constituídos nas

relações socioculturais, econômicas e politicas do momento histórico em que

se desenvolvem.

Nesse sentido, as diversas teorias sobre a arte estabelecem referência

sobre sua função social, tais como: da arte poder servir à ética, à política, à

religião, à ideologia, ser utilitária ou mágica, transforma-se em mercadoria ou

simplesmente proporciona prazer.

Nessa introdução dos fundamentos teóricos metodológicos, serão

abordados as formas como a arte e compreendida no cotidiano dos

estabelecimentos de ensino e como as pessoas se defrontam com o problema

de conceituá-la.

Tal abordagem se embasará nos campos de estudos da estética, da

história e da filosofia.

Algumas formas de conceituar arte foram incorporadas pelo senso

comum em prejuízo do conhecimento de suas raízes históricas e do tipo da

sociedade (democrática ou autoritárias, por exemplo) e de ser

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humano(essencialmente criador, autônomo ou submisso, simples repetidor ou

esclarecido) que pretendem formar, ou seja, a que concepção de educação

vinculam-se. São elas: arte como mimesis ou representação, arte como

expressão, arte como técnica(formalismo).

Essas formas históricas de interpretar arte especificam propriedades

essenciais comuns a todas as obras de arte.

OBJETIVO GERAL Realizar produções artísticas, individuais e ou coletivas, nas linguagens

da arte(música, artes visuais, dança, teatro, artes audiovisuais) analisando,

refletindo e compreendendo os diferentes processos produtivos, com seus

diferentes instrumentos de ordem material e ideal, como manifestações

socioculturais e históricas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES- Artes Visuais

- Músicas

- Teatro

- Dança

- Artes Visuais

ÁREA - MÚSICA

ELEMENTOS FORMAIS Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

COMPOSIÇÃO Ritmo

Melodia

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Harmonia

Escalas

Modal, Tonal e fusão

Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop ...

Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista Improvisação

MOVIMENTOS E PERÍODOS Música Popular

Brasileira Paranaense

Popular Indústria

Cultural Engajada

Vanguarda

Ocidental

Oriental

Africana

Latino-americana

ÁREA ARTE VISUAIS

ELEMENTOS FORMAIS Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

COMPOSIÇÃO Bidimensional

Tridimensional

Figura e fundo

Figurativo

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Abstrato

Perspectiva

Semelhanças

Contrastes

Ritmo

Visual

Simetria

Deformação

Estilização

Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação performance, fotografia,

gravura e esculturas, arquitetura, história em quadrinhos...

Gêneros: paisagem, natureza-morta,

Cenas do Cotidiano,

Histórica, Religiosa, da Mitologia...

MOVIMENTOS E PERÍODOSArte Ocidental

Arte Oriental

Arte Africana

Arte Brasileira

Arte Paranaense

Arte Popular

Arte de Vanguarda

Indústria Cultural

Arte Contemporânea

Arte Latino- Americana

ÁREA TEATRO

ELEMENTOS FORMAIS Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

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COMPOSIÇÃO Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio,

Teatro-Fórum

Roteiro

Encenação e leitura dramática

Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico

Dramaturgia

Representação nas mídias

Caracterização

Cenografia, sonoplastia, e iluminação

Direção

Produção

MOVIMENTOS E PERÍODOSTeatro Greco- Romano

Teatro Medieval

Teatro Brasileiro

Teatro Paranaense

Teatro Popular

Indústria Cultural

Teatro Engajado

Teatro Dialético

Teatro Essencial

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro de Vanguarda

Teatro Renascentista

Teatro Latino- Americano

Teatro Realista

Teatro Simbolista

ÁREA DANÇA

ELEMENTOS FORMAIS Movimento Corporal

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Tempo

Espaço

COMPOSIÇÃOKinesfera

Fluxo

Peso

Eixo

Salto e Queda

Giro

Rolamento

Movimentos articulares

Lento, rápido e moderado

Aceleração e desaceleração

Níveis

Deslocamento

Direções

Planos

Improvisação

Coreografia

Gêneros: Espetáculo, industria cultural, étnica, folclórica, populares e salão

MOVIMENTOS E PERÍODOS Pré-história

Greco-Romana

Medieval

Renascimento

Dança Clássica

Dança Popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

Hip Hop

Indústria Cultural

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Dança Moderna

Vanguardas

Dança Contemporânea

METODOLOGIA

Nas aulas de arte é necessário a abordagem dos conteúdos

estruturantes, em um encaminhamento metodológico orgânico, onde os

conhecimentos, as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os

momentos da prática pedagógica, em todas as séries da educação básica.

Para preparar as aulas, é preciso considerar para quem elas serão

ministradas, como, por que, e o que será trabalhado, tornando-se a escola

como espaço de conhecimento. Dessa forma, devem-se contemplar, na

metodologia do ensino da arte, três momentos da organização pedagógica:

TEORIZAR-fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a

obra artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar

conceitos artísticos.

TRABALHO ARTÍSTICO: é a prática criativa, os exercícios com os

elementos que compõe uma obra de arte.

O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou

pelos três simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias aulas,

espera-se que o aluno tenha vivenciado cada um deles.

AVALIAÇÃO

A concepção de avaliação para a disciplina de arte diagnóstica e

processual. È diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as

aulas e avaliar os alunos: é processual por pertencer a todos os momentos da

prática pedagógica. A avaliação processual deve incluir formas de avaliação de

aprendizagem, do ensino(desenvolvimento das aulas), bem como a

autoavaliação dos alunos.

De acordo com a LDB(nº 9.394/96 art 24 inciso V) a avaliação é

continua e cumulativa do desempenho do aluno com prevalência dos aspectos

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qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre

os de eventuais provas finais. “Na Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de

Educação(capítulo 4 art. 8º) a avaliação almeja o desenvolvimento formativo e

cultural do aluno e deve levar em consideração a capacidade individual, o

desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas”.

De fato, a avaliação sequer parâmetro para o redimensionamento das

práticas pedagógicas, pois o professor participa do processo e compartilha a

produção do aluno. Ou seja, a avaliação permite que se saia do lugar comum,

dos gostos pessoais, do modo que se desvincula de uma prática pedagógica

pragmática, caracterizada pela produção de resultado ou a valorização

somente do espontaneísmo. Ao centrar-se no conhecimento, a avaliação gera

critérios que transcendem os limites do gosto e das afinidades pessoais,

direcionando de maneira sistematizada o trabalho pedagógico.

Assim, a avaliação em arte supera o papel do mero instrumento de

medição da apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens

socialmente significativas para o aluno. Ao ser processual e não estabelecer

parâmetros comparativos entre os alunos , discuti dificuldades e progresso de

cada um a partir da própria produção, de sistematização dos conhecimentos

para compreensão mais efetiva da realidade.

O método de avaliação proposto nestas Diretrizes inclui observação e

registro do processo de aprendizagem, com os avanços e dificuldades

percebidos na apropriação dos conhecimentos pelos alunos. O professor deve

avaliar como o aluno soluciona os problemas apresentados e como eles se

relacionam com os colegas nas discussões em grupo. Como sujeito desse

processo o aluno também deve elaborar seus registros de forma sistematizada.

As propostas podem ser socializadas em sala, com oportunidades para o aluno

apresentar, refletir e discutir sua produção e a dos colegas.

È importante ter em vista que os alunos apresentem uma vivência e um

capital cultural próprio, constituído em outros espaços sociais além da escola,

como a família, grupos, associações, religiões e outros. Além disso, tem um

percurso escolar diferenciado de conhecimentos artísticos relativos à música,

às artes visuais, ao teatro e a dança.

O professor deve fazer um levantamento das formas artísticas que os

alunos já conhecem e de suas respectivas habilidades, como tocar um

instrumento musical, dançar, desenhar ou representar. Durante o ano letivo, as

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tendências e habilidades dos alunos para uma ou mais áreas de arte também

devem ser detectadas e reconhecidas pelo professor.

Esse diagnóstico é à base para planejar futuras aulas, pois, ainda que

estejam definidos os conteúdos a serem trabalhados, a forma e a profundidade

de sua abordagem dependem do conhecimento que os alunos trazem consigo.

Essa é outra dimensão da avaliação, a zona de desenvolvimento

proximal, conceito elaborado por Lev Semenovich Vigotsky que trabalha na

questão da apropriação do conhecimento. Vigotsky argumenta que a distância

entre o nível de desenvolvimento real determinado pela capacidade de

resolver um problema sem ajuda, e o nível de desenvolvimento potencial

determinado pela resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou

em colaboração com um outro colega, é denominado de zona de

desenvolvimento proximal.

Portanto, o conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado

entre os colegas, e ao mesmo tempo, constitui-se como referência para o

professor propor abordagens diferenciadas.

A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo. São

necessários vários instrumentos de verificação tais como:

- trabalhos artísticos individuais ou em grupos;

pesquisas bibliográfica e de campo;

debates em forma de seminários e simpósios;

provas teóricas e práticas;

registros em forma de relatórios, gráficos, audio-visuais e outros.

Por meios desses instrumentos , o professor obterá o diagnóstico

necessário para o planejamento e acompanhamento das aprendizagens

durante o ano letivo visando às seguintes expectativas de aprendizagens:

A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e

sua relação com a sociedade contemporânea ;

A produção de trabalho de arte visando a atuação do sujeito em sua

realidade singular e social;

A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte

nas diversas culturas e mídias, relacionadas a produção, divulgação

e consumo.

A Recuperação Paralela serão ofertados estudos de recuperação de cada

conteúdo não aprendido pelos alunos, após a verificação da aprendizagem por

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meio de atividades avaliativas, considerando-se para efeitos de aproveitamento

a maior mensuração obtida.

REFERÊNCIAS:

KOSIK, Karel. Dialética do Concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba,

2008.

LDP: Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIACarga horária total: 240 h/a - 200 h

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA

Ao longo da história da humanidade muitos foram os conceitos

elaborados sobre o fenômeno vida (objeto de estudo da Biologia), numa

tentativa de explicá-lo e ao mesmo tempo, compreendê-lo. A preocupação

com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais levou o homem à

diferentes concepções de vida, de mundo e de seu papel enquanto parte deste

mundo. Essa preocupação humana representa a necessidade de garantir sua

sobrevivência. Para compreender os pensamentos que contribuíram na

construção das diferentes concepções sobre o fenômeno vida e suas

implicações para o ensino, buscou-se na história da ciência os contextos

históricos que impulsionaram mudanças conceituais no modo de como o

homem passou a contemplar a natureza.

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A biologia como parte do processo de construção científica deve ser

entendida como o processo de produção do próprio desenvolvimento humano

(Andery 1988) e compreendida assim, é mais uma forma de conhecimento

produzido pelo desenvolvimento do homem e determinada pelas necessidades

materiais deste em cada momento histórico. Promovendo intensificações nos

avanços da sociedade, não se pode considerar que a Ciência somente

acumule teorias, fatos, noções científicas aceitas na prática do cientista, mas

que cria modelos paradigmáticos que nasce da utilidade da Ciência em

resposta às necessidades da sociedade. Entende-se assim que a biologia

contribui para a formação de sujeitos críticos, reflexivos e atuantes, por meio de

conteúdos, desde que os mesmos proporcionem o entendimento do objeto do

estudo – o fenômeno da vida – em toda sua complexidade de relações.

No ensino, o que se tem que discutir é o papel da rigorosidade metódica

para o avanço da Ciência e as implicações deste avanço, perspectivando as

consequências para a vida humana, para a saúde do homem, para os impactos

ambientais. Faz-se necessária atenção aos aspectos éticos da experimentação

animal e as legislações, bem como a definição de uma ética da ciência através

de uma profunda reflexão sobre o ”saber-querer” do homem. Essa ética da

ciência tem significativa importância especialmente nesse momento histórico

em que o homem já é capaz de manipular seu patrimônio genético, pode

condicionar suas bases biológicas através de tratamentos químicos, alterando

a concepção do fenômeno vida.

A Biologia, sendo uma ciência da vida, uma realidade em construção, é

dinâmica e pode ser concebida como processo de recriação de uma nova

realidade em construção, a luta do homem para controlar e dominar as forças

da natureza, superando a fome, o frio, a doença, etc. portanto a Ciência

Biologia não representa uma acumulação de conhecimentos definidos, uma

realidade pronta e acabada, mas um processo em constante questionamento

da realidade. Ela deve ser ensinada, buscando a funcionalidade dos

conhecimentos científicos lembrando sempre que o rápido progresso das

ciências biológicas e o desenvolvimento tecnológico dos últimos anos

resultaram da aplicação conscienciosa ou inconscienciosa do método científico.

OBJETIVOS GERAIS

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1- Desenvolver suporte pedagógico no ato de aprender através da

metodologia do Ensino de Biologia numa visão integrada e holística.

2- Despertar maior interesse pessoal do aluno pela disciplina de Biologia

por meio de descoberta, do ensino socializado, das atividades práticas

da convivência em equipe e dos trabalhos em parceria com o professor.

3- Desenvolver um ensino que forneça subsídios aos alunos para que

saibam investigar, refletir, argumentar, raciocinar, propor suas ideias

com fundamentação e criatividade.

4- Contribuir na formação de cidadãos cujos valores não sejam apenas

individuais, mas também valores integrativos, como a cooperação, a

parceria, a solidariedade, o respeito às diferentes formas de vida, que

permitam às gerações futuras se desenvolver com qualidade ambiental.

5- Superar propostas pedagógicas com ênfase na memorização e na

simples produção do conhecimento, para formação do aluno crítico e

criativo que sabe fundamentar-se em conhecimento contribuindo com

uma sociedade ética, mais equitativa e humana.

6- Desenvolver metodologia para trazer o conhecimento da conservação

ambiental e aquisição de atitudes compromissadas com o desempenho

profissional.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:- Organização dos Seres Vivos;

Mecanismos Biológicos;

Biodiversidade;

Manipulação Genética.

CONTEÚDOS BÁSICOS: Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia.

Mecanismos de desenvolvimento embriológico.

Teorias evolutivas.

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Transmissão das características hereditárias.

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e

interdependência com o ambiente.

Organismos geneticamente modificados.

METODOLÓGIA

Como proposta metodológica para o ensino da Biologia, propõe a

utilização de debates em sala de aula, para criar oportunidade de reflexão

contribuindo para a formação de um sujeito crítico, reflexivo e atuante, que

busque conhecer e compreender a realidade. É importante considerar a

necessidade de conhecer e respeitar a diversidade social, cultural e as ideias

primeiras do aluno, como elementos que também podem constituir obstáculos

à aprendizagem dos conceitos científicos que levam a compreensão do

conceito de vida.

O ensino dos conteúdos específicos de Biologia apontam para as

seguintes estratégias metodológicas de ensino:

1 – Prática social: caracteriza-se por ser o ponto de partida onde o objetivo é

perceber e denotar, dar significação às concepções alternativas do aluno a

partir de uma visão sincrética, desorganizada, de senso comum a respeito do

conteúdo a ser trabalhado.

2 – Problematização: é o momento para detectar e apontar as questões que

precisam ser resolvidas no âmbito da prática social e, em consequência,

estabelece que conhecimentos são necessários para a resolução destas

questões, e as exigências sociais de aplicação desse conhecimento.

3 – Instrumentalização: consiste em apresentar os conteúdos sistematizados

para que os alunos assimilem e os transformem em instrumentos de

construção pessoal e profissional. Neste

contexto, que os alunos apropriem-se das ferramentas culturais necessárias à

luta social para superarem a condição de exploração em que vivem.

4 – Catarse: é a fase de aproximação entre o que o aluno adquiriu de

conhecimento e o problema em questão. A partir da apropriação dos

instrumentos culturais, transformados em elementos ativos de transformação

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social, e assim sendo, o aluno passa ao entendimento e elaboração de novas

estruturas de conhecimento, ou seja, passa da ação para a conscientização.

5 – Retorno à prática social: caracteriza-se pelo retorno à prática social, como

saber concreto e pensado para atuar e transformar as relações de produção

que impedem a construção de uma sociedade mais igualitária. A situação de

compreensão são sincrética apresentada pelo aluno no início do processo,

passa de um estágio de menos compreensão do conhecimento científico à uma

fase de maior clareza e compreensão, explicitada numa visão sintética. Neste

contexto, o processo educacional põe-se a serviço da referida transformação

das relações de produção.

A utilização de uma metodologia adequada à disciplina permite uma

diminuição fragmentada do saber e uma visão mais integrada como uma nova

maneira de compreender e respeitar a vida em todas as formas, visando o

despertar de uma consciência ecológica profunda, fundamentada nos valores

de desenvolvimento humano integral, de cooperação, solidariedade e

sustentabilidade, permitindo o desenvolvimento harmônico da vida sobre a

Terra.

AVALIAÇÃO

A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem

dos conteúdos científicos escolares, e de acordo com a Lei de Diretrizes e

Bases da Educação nº 9394/96, deve ser contínua e cumulativa em relação ao

desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos.

A ação avaliativa é importante no processo ensino-aprendizagem, pois

pode propiciar um momento de interação e construção de significados no qual

o estudante aprende. Para que tal ação torne-se significativa, o professor

precisa refletir e planejar sobre os procedimentos a serem utilizados e superar

o modelo consolidado da avaliação tão somente classificatória e excludente.

Será preciso respeitar o estudante como um ser humano inserido. No

contexto das relações que permeiam a construção do conhecimento científico

escolar. Desse modo, a considerar o modelo ensino-aprendizagem proposto, a

avaliação deverá valorizar os conhecimentos alternativos do estudante,

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construídos no cotidiano, nas atividades experimentais, ou a partir de diferentes

estratégias que envolvam recursos pedagógicos e instrucionais diversos. É

fundamental que se valorize, também, o que se chama de “erro”. De modo a

retomar a compreensão do estudante por meio de diversos instrumentos de

ensino e de avaliação.

Na aprendizagem significativa, o conteúdo específico ensinado passar a

ter significado real para o estudante e, por isso, interage “com idéias relevantes

existentes na estrutura cognitiva do indivíduo” (MOREIRA, 1999, p.56).

A investigação da aprendizagem significativa pelo professor pode ser por

meio de problematização envolvendo relações conceituais, interdisciplinares ou

contextuais, ou mesmo a partir da utilização de jogos educativos, entre outras

possibilidades, como o uso de recursos instrucionais que representem como o

estudante tem solucionado o problema proposto e as relações estabelecidas

diante dessas problematizações.

A Recuperação Paralela serão ofertados estudos de recuperação de

cada conteúdo não aprendido pelos alunos, após a verificação da

aprendizagem por meio de atividades avaliativas, considerando-se para efeitos

de aproveitamento a maior mensuração obtida.

REFERÊNCIAS

ANDERY, M.A.;MICHELETTO, N.; SERIO, T.M.P. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. 14. ed. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo;

São Paulo: EDUC, 2004.

CARVALHO, Humberto Fundamentos de Genética e Evolução. Livros

Técnicos e Científicos. Editora S.A., Belo Horizonte Universidade Federal de

Minas Gerais, 1982.

DEMO, Pedro. Introdução à Metodologia da Ciência. São Paulo. Atlas S.A,

1985.

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KRASILCHIK, Myriam. O professor e o currículo de ciências. Pedagógica

Universitária. São Paulo, 1987.

MOREIRA, M.A. Aprendizagem significativa.. Brasília: UnB, 1999.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica- Biologia. Escola Pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEB,

2008.

SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. São Paulo, Cortez, 1983.

WALLACE, Bruce. Biologia Social. Editora da Universidade de São Paulo,

1978.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICACarga horária total: 240 h/a - 200 h

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA

A Educação física no Brasil teve seus primeiros registros embasados em

teorias européias, centrado em conhecimentos médicos e militares cujo

principal objetivo era o desenvolvimento da saúde e formação moral dos

brasileiros, visando aprimorar capacidades e habilidades físicas, da disciplina e

do respeito aos dominantes da pátria. Somava-se ainda a estes conceitos

ideais para a formação de corpos fortes e preparados para defender o Brasil.

Assim no início do século XX, a Educação Física tornou-se obrigatória

nas escolas para crianças a partir de 6 anos de idade, com utilização de

métodos militaristas e ginástico Frances.

Com a popularização do esporte na década de XXX a Educação Física

passou a trabalhar este conteúdo com o objetivo de promover a política

nacionalista. Nas aulas de Educação Física pautava exclusivamente o

rendimento, a competição, comparação de recordes, disciplina rígida e o uso

de técnicas especificas, almejando formar atletas, consolidando o país como

uma potencia olímpica.

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Neste mesmo período em que a Educação Física escolar teve caráter

esportivo surgia uma forte corrente pedagógica como psicomotricidade que

tinha em seus aspectos teóricos metodológicos contrários ao da esportivização,

valorizando a formação integral do aluno. Mesmo assim o esporte continuou a

ser tratado como meio de educação e disciplina dos corpos e a Educação

Física ainda assumiu um papel como disciplina colaboradora a outras

disciplinas.

Somente com o fim do período da ditadura militar a Educação Física assumiu

uma nova roupagem embasadas em correntes progressistas como a

Desenvolvimentista e Construtivista e mais tarde embasadas em tendências

Crítico-superadora. A tendência Crítico-superadora baseia-se na pedagogia da

cultura corporal.

No início da década de 90 teve início a elaboração do Currículo Básico

do Estado do Paraná, documento voltado para as demandas sociais e

históricas da educação brasileira, preocupado com a formação de alunos

críticos e transformadores. Inseria-se então ideais pautados na pedagogia

histórico-crítica, onde o aluno tomasse consciência sobre seus próprios corpos

em relação ao meio social em que vivem e não em um sentido biológico ou

anatômico. Contudo o documento do currículo básico permaneceu privilegiando

aspectos desenvolvimentista, construtivista e psicomotora, fugindo totalmente

dos pressupostos da pedagogia histórico-crítica.

Mesmo com todos estes documentos que priorizavam mudanças na

Educação Física escolar, esta ainda se manteve em seus aspectos tradicionais

visando aptidões físicas, aspectos psicomotores e prática esportiva.

Com a apresentação dos Parâmetros Curriculares Nacionais de

Educação Física, documento que passou a subsidiar a disciplina logo após a

aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em 1996.

Contudo os Parâmetros apresentavam em seu referencial um currículo mínimo,

além de conter elementos da pedagogia construtivista e na relação de saúde e

aptidão física, representando propostas incoerentes. Atualmente, com a

elaboração das Diretrizes Curriculares da Educação Física no Estado do

Paraná busca-se garantir ao aluno o conhecimento produzido historicamente,

tendo na cultura corporal acesso ao conhecimento crítico das inúmeras práticas

corporais sendo elas históricas, políticas, sociais e culturais.

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OBJETIVO GERAL

Conduzir o aluno a reflexão crítica das diversas manifestações e práticas

corporais, contribuindo para a formação de um ser humano crítico e reflexivo,

agente transformador histórico, político, social e cultura.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Esportes

Jogos e Brincadeiras

Recreação

Dança

Qualidade de Vida

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Esportes:

- Coletivo Futebol, Voleibol, Basquetebol, Futsal, Handebol.

- Individual: Aletismo, Tênis de mesa, Badminton

- Radicais: skate, treking.

Jogos e Brincadeiras

- Jogos Dramáticos: Mimicas, improvisação e imitação.

- Jogos de Tabuleiro: xadrez, mada, trilha.

- Jogos cooperativos: voleibol gigante, queimada cooperativa, futebol em dupla,

- jogo dos sete passes.

- Organização de festivais e gincanas

Ginástica

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- Condicionamento Físico: Alongamentos, ginástica aeróbica e localizada.

- Geral: execução de movimentos gimnicos (rolamento, estrel a, ponte)

Lutas

- Capoeira: Origem da capoeira, jogos de condução de movimentos de ginga esquiva e golpes.

- Organização da roda de capoeira

Dança

- Folclóricas, salão e de rua

METODOLÓGIA

Embasado na cultura Corporal onde o conhecimento é transmitido e

discutido com o aluno, numa relação com as práxis, levando em consideração

a cultura local e conhecimento que o aluno traz da sua realidade.

AVALIAÇÃO

A avaliação vista como um processo contínuo, permanente e cumulativo,

deve estar em total sintonia com o Projeto Político Pedagógico da escola,

vinculados com os objetivos e metodologia.

Deve ser dada prioridade ao comprometimento e envolvimento do aluno

à atividade proposta, se houve assimilação dos conteúdos, se consegue

resolver problemas de forma criativa, respeitando a si mesmo e aos seus

colegas. As provas e trabalhos escritos são utilizados como avaliação dentro

de uma ação pedagógica.

A Recuperação Paralela serão ofertados estudos de recuperação de

cada conteúdo não aprendido pelos alunos, após a verificação da

aprendizagem por meio de atividades avaliativas, considerando-se para efeitos

de aproveitamento a maior mensuração obtida.

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REFERÊNCIAS:

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da Educação Física. São

Paulo: Cortez, 1992.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2 ed., São Paulo:

Cortez, 1995.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Educação Física. Curitiba: SEED, 2008.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FILOSOFIACarga horária total: 240 h/a - 200 h

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA

As Diretrizes Curriculares de Filosofia concebem a Filosofia enquanto

espaço de análise e criação de conceitos.

A Filosofia no Ensino Médio visa fornecer aos estudantes a

possibilidade de compreender a complexidade do mundo contemporâneo, suas

múltiplas particularidades e especializações. Segundo as Diretrizes

Curriculares de Filosofia o estudante precisa de um saber que opere por

questionamentos, conceitos e categorias e que busque articular o

espaçotemporal e sócio-histórico em que se dá o pensamento e a experiência

humana.

Como disciplina na matriz curricular do Ensino Médio, considera-se que a

Filosofia pode viabilizar interfaces com as outras disciplinas para a

compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências e

da arte.

Na atual polêmica mundial acerca dos possíveis sentidos dos valores

éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia tem um espaço a

ocupar e muito a contribuir. Seus esforços dizem respeito, basicamente, aos

problemas e conceitos criados no decorrer de sua longa história, os quais por

sua vez geram discussões promissoras e criativas que desencadeiam, muitas

vezes, ações e transformações. Por isso, permanecem atuais.

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Um dos objetivos do Ensino Médio é a formação pluridimensional e

democrática, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade de

compreender a complexidade do mundo contemporâneo, suas múltiplas

particularidades e especializações. Ao deparar-se com os problemas e por

meio da leitura dos textos filosóficos, espera-se que o estudante possa pensar,

discutir, argumentar e, que, nesse processo, crie e recrie para si os conceitos

filosóficos, ciente de que não há conceito simples.

Segundo Deleuze e Guattari (1992), todo conceito tem componentes e

se define por eles. Não há conceito de um só componente e não há conceito

que disponha de todos os componentes no momento de sua erupção. Todo

conceito é ao menos duplo ou triplo e remete a um problema ou a problemas

sem os quais não teria sentido, e que só podem ser isolados ou compreendidos

na medida de sua solução.

Conforme esses autores, todo conceito tem uma história, embora a

história se desdobre em ziguezague, embora cruze com outros problemas ou

com outros planos. Os conceitos jamais são criados do nada. Em cada um

deles há, no mais das vezes, pedaços ou componentes vindos de outros que

respondiam a outros problemas e supunham outros planos em momentos

históricos diversos. Cada conceito opera um novo corte, assume novos

contornos, deve ser reativado ou recortado. É o devir do conceito.

Em suma, a natureza do conceito ou o conceito de conceito “define-se

pela inseparabilidade de um número finito de componentes heterogêneos

percorridos por um ponto de sobrevoo absoluto, à velocidade infinita”

(DELEUZE; GUATTARI, 1992, p. 33).

Não há nenhuma razão para que os conceitos se sigam, eternizem-se.

Nesse sentido, “um filósofo não para de remanejar seus conceitos, e mesmo de

mudá- los” (DELEUZE, GUATTARI, 1992, p. 34). A cada momento, ele está

preocupado com questões distintas e problemas específicos. O conceito criado

a partir dessas circunstâncias se identifica às particularidades de cada situação

filosófica e pode, assim, reorganizar seus componentes ou criar novos.

Assim, o ensino de filosofia como criação de conceitos deve abrir espaço

para que o estudante possa planejar um sobrevoo sobre todo o vivido, a fim de

que consiga à sua maneira também, cortar, recortar a realidade e criar

conceitos.

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O ensino de Filosofia tem uma especificidade que se concretiza na

relação do estudante com os problemas, na busca de soluções nos textos

filosóficos por meio da investigação, no trabalho direcionado à criação de

conceitos.

OBJETIVOS GERAIS

- Desenvolver a capacidade de pensar, discutir, argumentar e, que, nesse

processo, crie e recrie para si os conceitos filosóficos;

- Construir sentido para o mundo;

- Compreender criticamente o contexto social e histórico de que são frutos;

- Contribuir para a transformação da realidade social, econômica e política de

seu tempo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

-Mito e Filosofia-Teoria do Conhecimento-Ética-Filosofia Política-Filosofia da Ciência-Estética

Tais conteúdos estruturantes estimulam o trabalho da mediação

intelectual, o pensar, a busca da profundidade dos conceitos e das suas

relações históricas, em oposição ao caráter imediatista que assedia e permeia

a experiência do conhecimento e as ações dela resultantes.

METODOLÓGIA

O conteúdo de filosofia, se inicia pela mobilização para o conhecimento,

que pode ser através de exibição de filmes ou de uma imagem, da leitura de

um texto jornalístico, enfim inúmeras possibilidades capazes de instigar e

motivar possíveis relações entre o cotidiano dos estudantes e o conteúdo

filosófico a ser desenvolvido. A seguir inicia-se a problematização que ocorre

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quando professores e estudantes levantam questões, identificam problemas e

investigam o conteúdo.

É imprescindível que o ensino de filosofia seja permeado por atividades

investigativas individuais e coletivas que organizem e orientem o debate

filosófico, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo.

Ao articular vários elementos, o ensino de filosofia pressupõe um

planejamento que inclua leitura, debate produção de texto, entre outras

estratégias, a fim de que a investigação seja fundamento do processo de

criação de conceitos.

AVALIAÇÃO

Conforme a LDB n. 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser

concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem o objetivo de

subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-

aprendizagem. Apesar de sua inequívoca importância individual, no ensino de

Filosofia, avaliação não se resumiria a perceber o quanto o estudante assimilou

do conteúdo presente na história da Filosofia, ou nos problemas filosóficos,

nem a examinar sua capacidade de tratar deste ou daquele tema.

Para Kohan e Waksman (2002), o ensino de Filosofia tem uma

especificidade que deve ser levada em conta no processo de avaliação. A

Filosofia como prática, como discussão com o outro e como construção de

conceitos encontra seu sentido na experiência de pensamento filosófico.

Entendemos por experiência esse acontecimento inusitado que o educador

pode propiciar e preparar, porém não determinar e, menos ainda, avaliar ou

medir. O ensino de Filosofia é, acima de tudo, um grande desafio, pois, [...] a

atividade filosófica do mestre consiste em gerar ou dar poder ao outro: isto quer

dizer também fazê-lo responsável. Nisto reside à fecundidade, a atividade de

“produzir” a capacidade de pensar, dizer e agir de outro, que implica a

realização de pensamentos, palavras, ações diferentes das do mestre, que

lhe escapam ao querer e ao “controle” [...] Querer que o outro pense, diga e

faça o que queira, isto não é um querer fácil (LANGON, 2003, p. 94).

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É importante salientar que o docente deve ter respeito pelas posições do

estudante, mesmo que não concorde com elas, pois o que está em questão é a

capacidade de argumentar e de identificar os limites dessas posições.

O que deve ser levado em conta é a atividade com conceitos, a

capacidade de construir e tomar posições, de detectar os princípios e

interesses subjacentes aos temas e discursos.

Assim, torna-se relevante avaliar a capacidade do estudante de

trabalhar e criar conceitos, sob os seguintes pressupostos:

• qual discurso tinha antes;

• qual conceito trabalhou;

• qual discurso tem após;

• qual conceito trabalhou.

A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento,

por meio da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que

pensa após o estudo. Com isso, torna-se possível entender a avaliação como

um processo.

A Recuperação Paralela serão ofertados estudos de recuperação de

cada conteúdo não aprendido pelos alunos, após a verificação da

aprendizagem por meio de atividades avaliativas, considerando-se para efeitos

de aproveitamento a maior mensuração obtida.

REFERÊNCIAS

ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da Filosofia no Ensino Médio como experiência filosófica. Cadernos CEDES. Campinas. n. 64, 2004.

BRASIL. Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia. Orientações curriculares do ensino médio. [S.n.t.].

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares do ensino médio. Brasília: MEC/SEB, 2004. BRASIL. Ministério de Educação.

Orientações curriculares do ensino médio. Brasília. MEC/SEB, 2006. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. (Coleção Trans).

FAVARETTO, C.F. Notas sobre o ensino da filosofia. In: ARANTES, P. E. et all (Org.). A filosofia e seu ensino. Petrópolis/São Paulo: Vozes/Educ, 1995.

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KOHAN; WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de filosofia no Brasil. In: FÁVERO, A; KOHAN, W.O.; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de filosofia. Ijuí: Ed. da UNUJUÍ, 2002.

LANGON, M. Filosofia do ensino de filosofia. In: GALLO, S.; CORNELLI, G.; DANELON, M. (Org.) Filosofia do ensino de filosofia. Petrópolis: Vozes,

2003.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Filosofia. Curitiba: SEED, 2007. (Livro didático público)

PARANÁ, Sociedade de Estudos e Atividades Filosóficas. Textos SEAF, Curitiba, V. 2, n.3, 1981.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Proposta curricular para o ensino de filosofia no 2.o grau. Curitiba, 1994.

SEVERINO. A J. O ensino de filosofia: entre a estrutura e o evento. In: GALLO; S., DANELON; M., CORNELLI, G., (Orgs.). Ensino de filosofia: teoria e prática. Ijuí: Ed. Unijuí, 2004. TEXTOS SEAF (Sociedade de Estudos e Atividades Filosóficas - Regional do Paraná). Curitiba, ano 2, número 3, 1981. VASCONCELLOS, C. do S. A construção do conhecimento em sala de aula. São Paulo: Libertad, 2000. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Filosofia. Curitiba: SEED, 2008.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FÍSICACarga horária total: 240 h/a - 200 h

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA

A Física tem como objeto de estudo o Universo e toda sua

complexidade, por isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes o

estudo da natureza, entendida como na realidade material sensível..

Diversas sociedades em diferentes épocas sempre procuram

compreender a criação do mundo, muitas das respostas encontradas pautam-

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se não na Ciência, mas na natureza, e na religião, e integram a herança

cultural das civilizações.

Compreender a origem do mundo e a de si mesmo é uma necessidade

que acompanha o homem há milênios.

Desde os tempos remotos, provavelmente no período paleolítico, a

humanidade observa a natureza, na tentativa de resolver problema de ordem

prática e de garantir subsistência. Porém, bem mais tarde é que surgiram as as

primeiras sistematizações, com o interesse dos gregos em explicar as

variações cíclicas observadas nos céus.

Esses registros deram origem à astronomia, talvez, a mais antiga das

ciências, com ela, o início do estudo do movimento.

Entretanto, a pesar dos estudos e contribuições dos mais diversos

povos, como os árabes e os chineses, entre outros, as pesquisas sobre a

História da Física demonstram que, até o período do Renascimento, a maior

parte da Ciência conhecida pode ser resumida à Geometria Euclidiana, à

Astronomia de Ptolomeu e a Física de Aristóteles.

As explicações a respeito do Universo mudam, em cada época, de

acordo com que se conhece sobre ele. As afirmações de Aristóteles acerca do

movimento. Fundamental para a discussão de Aristóteles era o princípio de que

todos os objetos que encontramos na Terra são compostos de “quatro

elementos”: ar, terra, fogo e água. Estes são os “elementos” a que nos

referimos na linguagem corrente quando dizemos que alguém, salvo de uma

tempestade, “desafiou os elementos”. Queremos dizer que esta pessoa sofreu

uma tempestade de ventos, poeira, de chuva, etc., e não que se tenha debatido

em um tornado de hidrogênio puro o flúor. Aristóteles observou que alguns

corpos surgiam na Terra para serem leves e outros para serem pesados.

Atribuiu a propriedade de ser leve ou pesado à proporção de vários elementos

presentes em cada corpo _ a terra é “naturalmente” pesada, o fogo

naturalmente leve e o ar e a água intermédios entre essas dois extremos. Qual

é, perguntou ele, o movimento “natural” deste ou daquele objeto?

E respondeu que se o objeto for pesado, o seu movimento natura será para

baixo, ao passo que, se é leve, o seu movimento natural será para cima.

Assim estudando o movimento dos corpos terrestres Aristóteles deduziu

qualitativamente que “existem coisas pesadas”, como os sólidos e os líquidos

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que caem em direção ao centro da Terra; e outras coisas “leves”, como o ar e o

fogo; que afastam do Centro da Terra. (MARTINÊS, 1997, P.76)

Esses movimentos contribuíam para a formação de uma matéria pesada

no centro do Universo e […] com essa matéria pressionada por todos os lados,

para esse ponto central, que fica parada e que não cai para nenhum lado, pois

é igualmente empurrada por todos os lados em direção ao centro. Daí a

explicação porque a Terra não cai. (MARTINS, 1997, P, 76).

Segundo Aristóteles, os corpos celestes não são constituídos pelos

mesmos quatro elementos que constituem os corpos terrestres, mas por um

“quinto elemento” ou “éter”. O movimento natural de um corpo composto de

éter é circular. Assim, o movimento circular que se observa nos corpos celestes

é o seu movimento natural, pois um círculo tem início e fim. Como se move

circularmente e não está em espaço algum, já que nada o contém. Por isso a

Física aristotélica não era possível conceber a inércia tal qual a conhecemos

hoje. O movimento retilíneo e uniforme indefinidamente não era admissível

universo que era fechado e finito, uma vez que não tem início nem fim. A

cosmologia de Ptolomeu, por muito tempo acreditação que a Terra fosse o

centro de tudo e que todos os astros girassem ao seu redor. Era o que os

astrônomos chamam de sistema geocêntrico. A ideia de que a Terra não era o

cento do Universo ganhou força a partir do século XVI. Com os estudos

realizados por Nicolau Copérnico, o sistema heliocêntrico trinfou sobre o

geocêntrico.

O trabalho do cientista polonês no século XVI, pôs os planetas na órbita

do Sol, e desafiou a crença que a Terra era imóvel e o centro do Universo.

Galileu buscava descrever um fenômeno partindo de uma situação

particular, propôs que o peso dos corpos não influencia sobre a sua queda, o

que contrariou a física dos lugares naturais de Aristóteles.

René Descartes contemporâneo de Galileu, também imaginava uma

ciência que desse conta dos mundos supralunar e sublunar. Em outras

palavras, o Universo não era separável.

Galileu publicou a sua obra “diálogo sobre os dois principais sistemas do

mundo ptolomaico e copernicano”, na qual defendia o sistema heliocêntrico de

Copérnico, embora sem considerar as leis, formuladas depois por Kepler, sobre

o movimento da Terra em torno do Sol. Essas leis foram levadas em conta por

Newton, que estabeleceu uma unificação no modo como a Física analisa os

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[…] fenômenos terrestres e celestes, resolvendo assim na sua essência a crise

na Ciência introduzida pela Revolução Copernicana. É um passo gigantesco,

restaurador da credibilidade da Ciência e essencial para o surgimento do

Iluminismo (CARUSO& ARAUJO. 1988, p.10).

Apesar dos fatos e de sua ousadia, não foi possível a Galileu e seus

contemporâneos, romperem totalmente com o pensamento da época, No

entanto, o palco estava pronto para que Isaac Newton completasse o que

Galileu, Descartes e outros, não conseguira realizar, isto é, encontrar as leis

que submeteriam céu e a Terra à mesma descrição matemática. È isso que a

Gravitação de Newton consegue: a primeira grande unificação da Física,

submetendo céu e terra a mesma lei.

O Iluminismo herdou de Descartes, de Newton e de outras, ideias

racionalistas e mecanicistas e, embora a presença divina e a alquimia fossem

ainda fortes na obra de Newton, os iluministas concentram-se na matemática e

na experimentação, pois desejam uma sociedade pautada na razão.

Os franceses estiveram entre os grandes disseminadores da obra de Newton e

se preocupavam em eliminar o empirismo e a ideia metafísica como o papel da

ação divina na teoria da gravitação, o que deu origem a Física Matemática.

Mesmo a Termodinâmica, de início desenvolveu empiricamente, passaria a ter

um tratamento quantificado com os franceses nos moldes do Principia.

Nos meados no século XVIII na Inglaterra, o contexto social e econômico

favorecia o avanço do conhecimento físico, pois a incorporação das máquinas

a vapor trouxe mudança no modo de produzir bens e contribuir para grandes

transformações sociais e tecnológicas bem como no desenvolvimento da

Termodinâmica,

Mas a incorporação das máquinas à indústria uniu técnicas e cientistas

na busca pela compreensão da ciência do calor que passou a ser entendido

como forma de energia relacionada ao movimento, o que possibilitou os

estabelecimentos das leis da Termodinâmica.

Em 1842, Mayer concluiu que calor e trabalho são manifestações de energia e

elaborou uma síntese na qual afirmava que a energia criada […] não pode ser

destruída, aniquilada; pode tão somente mudar de forma. Ao abranger trocas

de trabalho e calor, a energia mostrou-se uma quantidade que se conserva em

todos os processos, constituindo outro grande invariante, ao lado das

quantidades de movimento, outra grande unificação da física (meneses, 2005,

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P.29) o conhecimento físico tornou-se, então, um importante aliado para o

avanço da sociedade capitalista. Até meados do século XIX, todos os

problemas, aparentemente, poderiam ser resolvidos pela FŚICA Newtoniana,

pelas leias da Termodinâmica e pelas equações de Maxwell. Entretanto faltaria

algo para comprovar a existência do éter, supunha-se que através dessa

substância que as ondas eletromagnéticas se propagavam.

Esse meio considerado por René Descartes, foi retomado no século

XIX, pois a intenção era manter a imagem de um Universo mecânico criado

pelo homem no século XVI.

Uma nova revolução no campo de pesquisa da Física marcou o início do

século XX. Einstein apresentou em 1905, a teoria da relatividade especial ao

perceber que as equações de Maxwell não obedeciam à regras de mudança de

referencial da teoria Newtoniana.Einstein alterou os fundamentos da mecânica

e apresentou uma nova visão do espaço e do tempo sem o éter.

Os trabalhos dos dois cientistas que fugiram dos governos autoritários

fascistas no período de Guerra, levaram muitos cientistas a se transferirem

para outros países onde tinha liberdade para desenvolver suas pesquisas,

cujos trabalhos abriram caminho para desenvolvimento da Física no mundo.

No Brasil foi criado em 1934 o curso de Sciências Physicas, para formar

bacharéis e licenciados em Física, permitindo que a Física, como campo de

pesquisa e criação de novos conhecimentos, começasse a se desenvolver no

país.

Os novos fatos científicos do século XX obrigaram os físicos a se

refletirem sobre o próprio conceito de ciência, sobre os critérios de verdade e

validade dos modelos científicos entretanto, o mesmo não ocorreu com o

ensino de Física no Brasil, que não sofreu grandes alterações até meados da

década de 1940.

OBJETIVOS GERAIS

- Contribuir para integração do aluno na sociedade em que vive,

proporcionando lhe conhecimentos significativos de teoria e prática da Física,

indispensáveis ao serviço da cidadania;

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- Desenvolver no aluno competências e habilidades que lhe possibilitem

competir no mercado de trabalho, bem como adaptar com mais facilidade à

novas profissões.

- Possibilitar ao aluno o reconhecimento das inter-relações entre vários campos

da Física, e desta com outras áreas do conhecimento;

- Proporcionar ao aluno conhecimentos básicos que lhe permitem prosseguir

seus estudos no ensino superior;

- Transmitir conhecimentos; possibilitar a formação crítica, valorizar a

abordagem dos conteúdos específicos até suas implicações históricas;

- Fazer com que o aluno consiga desenvolver suas próprias potencialidades e

habilidades para exercer seu papel na sociedade, compreender as etapas do

método científico e estabelecer um diálogo com temas do cotidiano que se

articulam com outras áreas do conhecimento.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Movimento

- Termodinâmica

- Eletromagnetismo

CONTEÚDOS BÁSICOS

Momentum e inércia

Conservação de quantidade de movimento (momentum) – Variação da

quantidade de movimento e impulso – 2ª Lei de Newton – 3ª Lei de Newton e

condições de equilíbrio.

Energia e o Princípio da conservação da energia.

Gravitação Universal.

Leis da Termodinâmica:

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Lei zero da Termodinâmica

1ª Lei da Termodinâmica

2ª Lei da Termodinâmica.

Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas.

Força Eletromagnética.

Equações de Maxwell:

Lei de Gauss para eletrostática/Lei de Coulomb, Lei de Ampère, Lei de Gauss

magnética, Lei de Faraday.

A natureza da luz e suas propriedades.

METODOLÓGIA

É importante que o processo pedagógico, na disciplina de Física, parta

do conhecimento prévio do estudante, no qual se incluem as concepções

alternativas ou concepções espontâneas. O estudante desenvolve suas

concepções espontâneas sobre os fenômenos físicos no dia a dia, na interação

com os diversos objetos no seu espaço de convivência e as traz para a escola

quando inicia seu processo de aprendizagem.

A escola é por excelência, o lugar onde se lida com esse conhecimento

científico, historicamente produzido. Porém, uma sala de aula é composta de

pessoas com diferentes costumes, tradições, preconceitos e ideias que

dependem de sua origem cultural e social e esse ponto de partida deve ser

considerado.

Por isso, o conhecimento deve-se processar contra um conhecimento

anterior. Na realidade toda a aquisição de conhecimento deve suprir um

conhecimento pré-existente, que pode funcionar como obstáculo à aquisição do

novo saber. A cristalização da verdade revela-se como impedimentos ao

avanço do saber, (pois) a crença em uma verdade definitiva não é uma

vantagem para o avanço da ciência, porque se torna um grave entrave, por

impedir o aparecimento de ideias e conceitos que neguem o saber

estabelecido. O tratamento dado pelo professor, ao conhecimento existente e

prévio dos estudantes deve ser bastante relativizado, para permitir a aquisição

dos novos. O professor deve, na realidade, trabalhar a formação de seus

alunos de tal modo que os leve a perceberem que não há um conhecimento

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definitivo e que o saber que eles trazem não se constitui numa verdade pronta

e acabada, mas que pode funcionar como uma barreira a formulações de

novos saberes. (CARVALHO FILHO, 2006,P.12)

No trabalho com os conteúdos de ensino, seja qual for a metodologia

escolhida, é importante que o professor considere o que os estudantes

conhecem a respeito do tema para que ocorra uma aprendizagem significativa.

Como poderiam os estudantes formular questões sobre algo que não

conhecem? Ou ainda, como eles podem explicar questões que os inquietam,

mas não sabem como perguntar?

Nesses casos, torna-se imprescindível que o professor cumpra a função

de uma espécie de “informante científico”.

O papel dos livros didáticos no ensino de Física é indispensável para a

formação profissional, a preparação para o vestibular, a compreensão e

interpretação do mundo pelos sujeitos.

No entanto, neles, a ênfase recai nos aspectos quantitativos em prejuízo

dos conceitos, privilegiando a resolução de “problemas de física” que se

traduzem em aplicações de fórmulas matemáticas e contribuem para

consolidar uma metodologia de ensino centrada na resolução de exercícios

matemáticos. Isso porque esses livros, salvo raras exceções, reproduzem os

livros utilizados nos cursos de graduação, responsáveis pela formação inicial

da maioria dos docentes de Física.

O livro, bem como outros materiais didáticos, deve ser visto como um

auxiliar do professor, utilizado com o intuito de dar significado ao que se

ensina, mostrando situações que fazem parte da vivência do aluno e, assim,

facilitar a compreensão do que se está aprendendo.

Por isso, nessas diretrizes, defende-se a pesquisa como parte integrante

do processo educativo, acreditando que apenas com o conhecimento advindo

dela o professor pode posicionar-se autonomamente e ocupar o centro do

processo de ensino aprendizagem.

Os modelos científicos do ensino de Física buscam o real, sob a forma

de conceitos e definições. A ciência não revela a verdade, mas propõe modelos

explicativos construídos a partir da aplicabilidade de método(s). Assim os

modelos científicos são construções humanas que permitem interpretações e

respeito de fenômenos resultantes das relações entre os elementos

fundamentai que compõem a Natureza. Tanto no teórico como no experimental

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o objetivo é estabelecer um modelo de representação da natureza ou de um

fenômeno.

Na escola, o conhecimento científico pode e deve ser tratado por meio

de modelos, visto que o conhecimento científico também é expresso através

deles. Mas, ao abordá-los, além de conhecer os modelos, o professor precisa

entender as ideias e argumentos que levaram a sua construção.

A partir dessa premissa, o professor abordará os modelos científicos

com suas possibilidades e limitações. De modo a extrapolar o senso comum e

rejeitar o argumento de que para aprender Física o pré-requisito é saber

Matemática.

Para que o estudante tenha uma compreensão do conhecimento físico

trabalhado na escola, é preciso indicar-lhe que as fórmulas matemáticas

representam modelos simplificados de equação produzida pela ciência. Esses

modelos são elaborações humanas, criadas para entender um determinado

fenômeno ou evento físico, válidos para determinados contextos históricos.

Outra questão a ser considerada é que muitas vezes, os modelos

científicos são provisórios. Por exemplo, o modelo do átomo, considerado

inicialmente como menor partícula da matéria, foi surpreendido, em 1897, com

um fato novo: O átomo é composto por partículas ainda menores, ou seja,

deixou de ser visto como a partícula elementar da matéria.

Um químico que possua uma sólida cultura quântica não precisa

abandonar totalmente a sua visão doltriniana do átomo, enquanto indestrutível

e indivisível. Afinal os átomos assim permanecem nos processos químicos e

para lidar com a estequiometria das equações químicas não é necessário mais

do que essa visão simplificada do átomo doutriniano (MORTIMER, 1996, p.06).

Da mesma forma, não é preciso utilizar o modelo da relatividade pata

analisar movimentos simples como a trajetória de uma bicicleta ou de uma bola

de futebol. Entretanto, os conceitos pertinentes a esse modelo são necessários

para acompanhar a trajetória de um avião de grande porte ou estudar o

movimento de uma partícula em alta velocidade.

A resolução de problemas: Sabe-tudo da importância da linguagem

matemática na física, mas os modelos criados quase sempre são escritos pelos

cientistas para seus pares. Falar com estudantes é diferente, pois, é preciso

levar em conta seu grau cognitivo, dentre outros fatores. Isso permitirá definir

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uma metodologia de ensino para que o estudante chegue ao conhecimento

científico.

Sobre o uso da história no ensino de Física: A História da Ciência faz

parte de um quadro amplo que é a História da Humanidade, e por isso, é capaz

de mostrar a evolução das ideias e conceitos nas diversas áreas do

conhecimento. Em Física, essa evolução traçou um caminho pouco linear,

repleto de erros e acertos, de avanços e retrocessos típicos de um objeto

essencialmente humano, que é a produção científica.

Essa história deve, também mostrar a não neutralidade da produção

científica, suas relações externas, sua independência com os sistemas

produtivos, enfim, os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais desta

ciência.

O que propõe é que o professor agregue, ao planejamento de suas

aulas, a História DA Ciência, para contextualizar a produção do conhecimento

em estudo.

Muitos são os argumentos a favor da História da Ciência, tanto em

relação à formação docente quanto ao ensino escolar, pois é um pré-requisito

para o estudo a Filosofia da Ciência, a Metodologia Científica e estudos sobre

Política Científica e Tecnológica, dentre outros (MARTINS, 1990).

Outro fator importante é que muitas concepções espontâneas dos

estudantes, relacionadas ao conhecimento científico, encontram paralelo na

História da Ciência. Por exemplo, pesquisas mostram que estudantes

consideram a temperatura uma mediada do quente e do frio; e o calor como

uma substância presente nos corpos. Isso remete a teoria do calórico, presente

no século XVIII, quando se buscava uma compreensão para a ciência do calor

na Termodinâmica.

Ressalta-se que embora um dos objetivos do uso da Historia da é

humanizar a ciência e aproximá-la do estudante, é preciso uma atenção

especial a essa abordagem pedagógica e não confundi-la com a História dos

grandes físicos ou cientista que, a partir de um suposto lampejo de genialidade,

teriam mudado a História da Humanidade.

O papel da experimentação no ensino de Física, os resultados de muitas

pesquisas em ensino de física são unânimes em considerar a importância das

atividades experimentais para melhor compreensão acerca dos fenômenos

físicos.

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Essas pesquisas sugerem que as atividades experimentais podem

suscitar a compreensão de conceitos ou a percepção da relação de um

conceito com alguma idéia anteriormente discutida. No segundo caso, a

atividade precisa contribuir para que o estudante perceba, além da teoria, as

limitações que esta pode ter.

É fundamental que o professor compreenda o papel dos experimentos

na ciência, no processo de construção do conhecimento científico.

Um experimento deve ser planejado após uma análise teórica. A idéia ingênua

de que devemos ir para o laboratório com “a mente vazia” ou que “os

experimentos falam por si” é um velho mito científico (SILVA E MARTINS,

2003, p.57).

Propõe-se, então, ir além do tradicional objetivo de uma aula

experimental, isto é, comprovar leis e teorias científicas, mas ultrapassar

atividades tão somente verificatórias. Nessa abordagem reducionista os

estudantes podem adequar os dados coletados ao resultado esperado, àquele

previsto pela teoria. No entanto, adequar dados à realidade não é fazer ciência.

A um conhecimento científico, não se deve pensar no método como uma

sequência lógica e única, como muitas vezes é apresentado em materiais

didáticos (HODSON, 1988).

Limitar-se tão somente às etapas do método desprivilegia os conceitos e

desconsidera que as observações, embora sejam procedimento do método

científico, não são neutras e se amparam no referencial do pesquisador.

Ao adotar a experimentação e propor atividades experimentais, o

professor mais do que explicar um fenômeno físico, deve assumir uma postura

questionadora de quem lança dúvidas para o aluno e permite que ele explicite

suas ideias, as quais, por sua vez, serão problematizadas pelo professor.

A problematização de situações que envolvem um conteúdo físico

possibilita aos estudantes levantarem hipóteses na tentativa de explicar as

questões propostas pelo professor.

Iniciar um conteúdo a partir de uma problematização exige do professor

muito mais uma postura questionadora, como citado acima, do que a do

professor que responde as questões ou fornece explicações;

Na sequência, cabe ao professor a organização do conhecimento para a

compreensão do conteúdo problematizado, através do encaminhamento

metodológico;

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O encaminhamento dado pelo professor, através de diversas estratégias

de ensino, deve possibilitar, ao estudante, analisar e interpretar as situações

iniciais propostas e outras que são explicadas pelo mesmo conhecimento

(DELIZOICOV e ANGOTTI, 2000, p. 54-55).

A partir desse encaminhamento metodológico e das relações entre

professor/estudantes e dos estudante entre si, intensificam-se as possibilidades

de debates e discussões aproximando os sujeitos e facilitando a criação, a

análise, a formulação de conceitos, o desenvolvimento de ideias e a escolha de

diferentes caminhos para o radio alinhamento atividade. Ainda, privilegia-se o

conforto entre as concepções prévias do estudante e a concepção científica, o

que pode facilitar a formação de um conceito científico.

Leituras Científicas e Ensino de Física. Os pesquisadores em educação,

há algum tempo, consideram o uso de textos no ensino de Física. No entanto,

ao trabalhá-los, devem-se tomar alguns cuidados, sobretudo quanto à escolha,

no que diz respeito à linguagem ao conteúdo, pois o aluno será o interlocutor

nessa proposta de leitura.

O texto não deve ser visto como se todo o conteúdo do processo

pedagógico estivesse presente nele, mas como instrumento de mediação entre

aluno-aluno, aluno-professor, afim de que surjam novas questões.

Sugere-se, então, trazer às aulas de Física textos da obra de físicos

para a formação do leito crítico, por meio da História da evolução das ideias e

conceitos da Física presente nestas obras.

Sobre a divulgação científica em sala de aula, existem muitos autores

que produzem textos de divulgação científica em jornais, revistas, livros, e até

mesmo na Internet, que podem ser utilizados pelo professor em sala de aula.

Os valores associados à ciência – vantagens e desvantagens bem como

a correção conceitual, devem estar presentes nos textos escolhidos pelo

professor.

Para tal relação, o professor deve considerar, ainda, a realidade social e

cultural onde a escola está inserida, sem esquecer que ela é, sobretudo ,

espaço de trabalho com o conhecimento e que produz o conhecimento escolar.

O texto não deve ser lido como se fosse um manual. Para isso devem-se

evitar que perguntas com respostas diretas que não permitem uma reflexão em

torno dos saberes divulgados no texto.

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As tecnologias no ensino de Física: Convivemos, diariamente,

professores e estudantes, com aparatos tecnológicos dos mais simples aos

mais sofisticados, em nossas casas e no ambiente escolar: retroprojetores,

televisores, aparelhos de vídeo cassete e DVD, computador, dentre outros

A informática no ensino de Física: A presença de laboratórios de

informática com acesso à internet, nas escolas, bem como a chegada de

aparelhos de televisão com porta USD para entrada de dados via pendrive,

abrem muitas perspectivas para o trabalho docente no ensino de Física.

O uso da internet, por exemplo, implica selecionar, escolher, enfim,

tomar decisões sobre o que é relevante didatizar.Os computadores podem ser

utilizados para fazer animações, ou seja, representações dos movimentos que,

que nos livros didáticos, são representados por figuras estáticas, em apenas

duas dimensões. O que pode tornar o fenômeno incompreensível para os

estudantes.

Qualquer que seja o recurso tecnológico utilizado é preciso que esteja

de acordo como o plano de trabalho docente feito pelo professor. O

computador, o livro, TV, o filme, são meramente instrumentos e recursos para o

ensino e não substituem o professor.

AVALIAÇÃO

A avaliação é um instrumento fundamental no processo de ensino

aprendizagem que oferece informações para o professor e a equipe técnica

escolar analisarem os resultados de seu trabalho e para o aluno analisar seu

desempenho, possibilitando o diagnóstico das dificuldades e, quando for o

caso, o redirecionamento das estratégias, visando o sucesso escolar. Por isso,

a ação avaliativa deve ser contínua, não limitando a períodos pré-definidos.

Decidir o que, e quando avaliar não é tarefa fácil, mas ela não deve ser

ignorada, quando se pretendem práticas pedagogias eficientes.

É a teoria pedagógica que dará suporte para qualificar a avaliação como

positiva ou negativa e os caminhos para intervenção.

Assim, do ponto de vista específico, a avaliação deve levar em conta os

pressupostos teóricos adotados nestas Diretrizes Curriculares, ou seja, a

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apropriação dos conceitos, leis e teorias que compõem o quadro teórico da

Física pelos estudantes.

Considerando sua dimensão diagnóstica, a avaliação é um instrumento

tanto para que o professor conheça o seu aluno, antes que se inicie o trabalho

com os conteúdos escolares, quanto para o desenvolvimento das outras etapas

do processo educativo.

Embora o sistema de registro da vida escolar do estudante esteja

centrado em uma nota para sua aprovação, a avaliação será um instrumento

auxiliar a serviço da aprendizagem dos alunos, cuja finalidade é sempre o seu

crescimento e sua formação.

Do ponto de vista da função educacional da escola, a ênfase no

processo e nas condições gerais em que é oferecido o ensino se torna

condição essencial para que educadores, alunos e as próprias instituições

educacionais usufruam do potencial redirecionador da avaliação, no sentido de

potencializar condições para um efetivo domínio dos conhecimentos pelos

alunos e para uma formação que se estende a outros domínios (BARRET,

2007, p. 15).

Assim, a avaliação oferece subsídios para que tanto o aluno quanto o

professor acompanhem o processo de ensino-aprendizagem. Para o professor,

a avaliação deve ser vista como um ato educativo essencial para a condução

de um trabalho pedagógico inclusivo, no qual a aprendizagem seja um direito

de todos e a escola pública o espaço onde a educação democrática deve

acontecer.

Quanto aos critérios de avaliação em Física, deve-se verificar:

- A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino e

aprendizagem planejada.

- A compreensão de conteúdos físicos presentes em textos não científicos;

- A compreensão de conceitos físicos presentes em textos científicos;

- A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os conceitos, as

leis e as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que

envolva os conhecimentos físicos.

Como exemplo de instrumentos de avaliação, a partir de uma aula de

experimentação, pode-se pedir ao estudante um relatório individual, com

questões abertas que permitam a exposição de suas ideias. Isso o levará a

refletir sobre o fenômeno discutido nas questões. No caso de uma prática

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demonstrativa,isto é, realizada pelo professor, pode-se pedir um relato

explicativo, por escrito da experiência. O relatório individual e o relato

explicativo são, no caso, os instrumentos de avaliação. Nas questões que

estruturam esses instrumentos estão os critérios de avaliação.

Assim o professor terá subsídios para verificar a aprendizagem dos

estudantes e, se for o caso, poderá interferir no processo pedagógico revendo

seu planejamento.

Como ato educativo, a avaliação potencializa o papel da escola quando

cria condições reais para a condução do trabalho pedagógico.

A Recuperação Paralela serão ofertados estudos de recuperação de

cada conteúdo não aprendido pelos alunos, após a verificação da

aprendizagem por meio de atividades avaliativas, considerando-se para efeitos

de aproveitamento a maior mensuração obtida.

REFERÊNCIAS

ATLAS do Universo.

CHAVES, A. Física-Sistemas complexos e outras fronteiras. Rio de Janeiro:

Reichmann & Affonso Editores, 2000.

CHAVES, A.; SHELLARD, R. C.. Pensando o futuro: o desenvolvimento da

Física e sua inserção na vida social e econômica do país. São Paulo: SBF,

2005.

EISBERG, R.; RESNICK R.: Física Quântica. Rio de Janeiro:Editora Campus,

1979.

FIANÇA, A . C. C.; PINO, E. D.; SODRÉ, L.; JATENCO-PEREIRA, V.

Astronomia: Uma Visão Geral do Universo. São Paulo: Edusp, 2003.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica - FísicaPARANÁ, Física Novo Ensino Médio. Vol. Único. Editora Ática.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FUNDAMENTOS DE AGROECOLOGIA

Carga horária total: 160 h/a - 133 hJUSTIFICATIVA

No estudo de fundamento de agroecologia faz-se uma proposta de

agricultura abrangente que seja socialmente justa, economicamente viável e

ecologicamente sustentável

Na agroecologia engloba a agricultura biodinâmica, agricultura

ecológica, agricultura natural,agricultura orgânica, et.

Nesta disciplina os alunos terão conhecimento do sistema

agroecologico, saber a importância da preservação do meio ambiente e da

saúde do solo das plantas da água, o uso e preparo dos produtos

groecológicoa e ampliar os conhecimentos na atividade profissional quando

necessário para não causa danos ao meio ambiente.

EMENTA: Conceito e importância; ecologia agrícola; biodiversidade; agricultura

sustentável; agricultura orgânica; adubação orgânica; manejo de resíduos

orgânicos; compostagem; biodinâmica; controle biológico de pragas e doenças.

Legislação: certificação ambiental, legislação ambiental.

CONTEÚDOS: Agroecologia – conceito e importância;

Biodiversidade;

Problemas ambientais;

Queimadas, erosão, desmatamento, poluição por agrotóxicos;

Agricultura sustentável;

Conceito;

Histórico;

Correntes;

Agricultura orgânica;

Olericultura;

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Fruticultura;

Grandes culturas;

Adubação orgânica;

Manejo de dejetos;

Origem animal e origem vegetal;

Compostagem;

Controle biológico de pragas e doenças;

Legislação: certificação de produtos orgânicos, legislação ambiental.

AVALIAÇÃOAvaliação Constante avaliando o desempenho do aluno

Prova escrita, trabalho de pesquisa e apresentação de trabalhos.

A Recuperação Paralela serão ofertados estudos de recuperação de cada

conteúdo não aprendido pelos alunos, após a verificação da aprendizagem por

meio de atividades avaliativas, considerando-se para efeitos de aproveitamento

a maior mensuração obtida.

REFERÊNCIAS:

CARVALHO, Horácio Martins de. A geração de tecnologia agrícola socialmente apropriada. Rio de Janeiro: AS-PTA, 1990, 24 p.

DALY, Herman E. A economia ecológica e o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: AS-PTA, 1991, 21 p.

MORIN, Edgar, KERN, Anne Brigitte. Terra - Pátria. Trad. Paulo Azevedo

Neves da Silva. Porto Algre: SULINA, 1995, 192 p.

ALTIERI, M. A. Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável. 3.ed. Porto Alegre: Editora da Universidade – UFRGS, 2001.

(Síntese Universitária, 54).

ALTIERI, M. A. Agroecologia: as bases científicas da agricultura alternativa. Rio de Janeiro: PTA/FASE, 1989.

CAPORAL, F. R.; COSTABEBER, J. A. Agroecologia e desenvolvimento rural sustentável: perspectivas para uma nova Extensão Rural. Em: ETGES,

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V. E. (org.). Desenvolvimento rural: potencialidades em questão. Santa

Cruz do Sul: EDUSC, 2001. p.19-52.

CAPORAL, F. R.; COSTABEBER, J. A. Agroecologia e sustentabilidade. Base conceptual para uma nova Extensão Rural. In: WORLD CONGRESS OF

RURAL SOCIOLOGY, 10., Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: IRSA,

2000b.

COSTABEBER, J. A.; CAPORAL, F. R. Possibilidades e alternativas do desenvolvimento rural sustentável”. In: VELA, H. (Org.). Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural Sustentável no Mercosul. Santa Maria:

Editora da UFSM/Pallotti, 2003. p.157-194.

COSTABEBER, J. A.; MOYANO, E. Transição agroecológica e ação social

coletiva. Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável, v.1, n.4, p.50-

60, out./dez. 2000.

NORGAARD, R. B. A base epistemológica da Agroecologia. In: ALTIERI,

M. A. (ed.). Agroecologia: as bases científicas da agricultura alternativa.

Rio de Janeiro: PTA/FASE, 1989. p.42-48.

SIMÓN FERNÁNDEZ, X.; DOMINGUEZ GARCIA, D. Desenvolvimento rural sustentável: uma perspectiva agroecológica. Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável, v.2, n.2, p.17-26, abr./jun. 2001.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIACarga horária total: 240 h/a - 200 h

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA

Com a conclusão do ensino fundamental esperamos que os alunos

tenham noções básicas sobre relações socioespaciais, dessa forma aplicando

seus conhecimentos de forma crítica no seu cotidiano, por isso os conteúdos

devem ser em seqüência de questionamentos para que o aluno problematize

as relações sociedade-natureza essa reflexão deverá ser ancorada num

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suporte teórico crítico que vincule o objeto da Geografia, seus conceitos

referenciais, conteúdos de ensino e abordagens metodológicas aos

determinantes sociais, econômicos, políticos e culturais do atual contexto

histórico. Para isso será necessário ter em perspectiva tanto os períodos

precedentes quanto os possíveis movimentos de transformação futuros, numa

análise que considere, permanentemente, o processo histórico.

A geografia tem como objetivo formar um cidadão crítico e pensante

com uma visão mundo que lhe permita participar ativamente da sociedade em

que vive, enfocando em todas as séries o Estado do Paraná, capacitando-o a

entender as diversidades e as mudanças que acontecem no espaço

geográfico,tornando-o capaz de “pensar” esse espaço e se perceber como

parte integrante dele.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Dimensão econômica do espaço geográfico.

- Dimensão política do espaço geográfico.

- Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.

- Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

Conteúdos básicos

-A formação e transformação das paisagens.

-A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

-A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do

espaço geográfico.

-A formação,localização,exploração e utilização dos recursos naturais.

-A revolução técnicocientífica-informal e os novos arranjos no espaço da

produção.

-O espaço rural e a modernização da agricultura.

-O espaço em rede: produção,transporte e comunicação na atual configuração

territorial.

-A circulação de mão – de – obra,do capital,das mercadorias e das

informações.

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-Formação,mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

-As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

-A formação,o crescimento das cidades,a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização recente.

-A evolução demográfica,a distribuição espacial da população e os indicadores

estatísticos.

-Os movimentos migratórios e suas motivações.

-As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

-O comércio e as implicações socioespaciais.

-As diversas regionalizações do espaço geográfico.

-As implicações socioespacias do processo de mundialização

-A nova ordem mundial,os territórios supranacionais e o papel do Estado.

METODOLÓGIA

De acordo com os principais conceitos geográficos é necessário

trabalhar a cartografia, a cultura afro-brasileira e indígena e educação

ambiental, através de aulas de campo, com recursos áudio visuais priorizando

essas vertentes para a construção de um conhecimento crítico.

O objeto de estudo da Geografia é o espaço geográfico, entendido como

espaço produzido e apropriado pela sociedade (LEFEBVRE, 1974), composto

pela inter-relação entre sistemas de objetos-naturais, culturais e técnicos – e

sistemas de ações – relações sociais, culturais, políticas e econômicas

(SANTOS, 1996).

A partir dessa perspectiva, os objetos geográficos são indissociáveis das

ações humanas, mesmo sendo objetos naturais.

O espaço geográfico é entendido como interdependente do sujeito que o

constrói. Trata-se de uma abordagem que não nega o sujeito do conhecimento

nem supervaloriza o objeto, mas antes, estabelece uma relação entre eles,

entendendo-os como dois pólos no processo do conhecimento. Assim, o sujeito

torna-se presente no discurso geográfico (SILVA, 1995).

Entende-se que, para a formação de um aluno consciente das relações

socioespaciais de seu tempo, o ensino de Geografia deve assumir o quadro

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conceitual das abordagens críticas dessa disciplina, que propõem a análise dos

conflitos e contradições sociais, econômicas, culturais e políticas, constitutivas

de um determinado espaço.

AVALIAÇÃO

Sendo a avaliação parte do processo de ensino – aprendizagem não

deve servir apenas para acompanhar o desempenho do aluno mas também do

professor, ela deve ser continua e de maneira que não torture o aluno mas sim

o ajude na percepção de suas dificuldades e assim possa melhor agir sobre as

mesmas.

O processo de avaliação deve considerar, na mudança de pensamento e

atitude do aluno, alguns elementos que demonstram o êxito do processo de

ensino/aprendizagem, quais sejam: a aprendizagem, a compreensão, o

questionamento e a participação dos alunos.

A Recuperação Paralela serão ofertados estudos de recuperação de

cada conteúdo não aprendido pelos alunos, após a verificação da

aprendizagem por meio de atividades avaliativas, considerando-se para efeitos

de aproveitamento a maior mensuração obtida.

REFERÊNCIAS

- Both, L.J.R.G. O Quilombo como patrimônio cultural: uma proposta educativa. In.: História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as

relações étnico-raciais. Paraná. Secretaria de estado da Educação,

Superintendência da Educação. Departamento de Educação . Departamento

de Educação Fundamental. Curitiba: SEED-PR, 2006 – (Cadernos Temáticos).

KAERCHER, N. A. Quando a Geografia Crítica é um pastel de vento e nós,

seus professores, Midas. Disponível em

: http://www.ub.es/geocrit/9porto/nestor.htm.

KAERCHER, N. A. Práticas geográficas para lerpensar o mundo, converentendersar com o outro e entenderscobrir a si mesmo. In.:

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REGO, N.; CASTROGIOVANNI, A. C.; KAERCHER, N. A. (orgs). Geografia:

práticas pedagógicas para o ensino médio . Porto Alegre: Artmed, 2007. p. 15-

33.

KATUTA, A. M. Uso de mapas = alfabetização cartográfica e/ou leiturização cartográfica? In.: Nuances: Revista do Curso de Pedagogia. Presidente

Prudente. Volume 03, n° 03, 1997. p. 41-46.

-SEED.Diretrizes curriculares de geografia,ensino fundamental – Secretaria de

Estado de Educação.

-SEED.Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná.Secretaria de Estado de Educação.Departamento de Ensino de Primeiro grau.Curitiba,1990.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIACarga horária total: 240 h/a - 200 h

Justificativa da Disciplina

Por meio das Diretrizes Curriculares para o ensino de História na

Educação Básica, busca-se despertar reflexões a respeito de aspectos

políticos, econômicos, culturais, sociais, e das relações entre o ensino da

disciplina e a produção do conhecimento histórico. A disciplina de História

venha colaborar para aquele que é o papel da escola, dotando o aluno de

conhecimento para a transformação da sociedade.

Por meio das Diretrizes Curriculares, a História tem como objeto de

estudo os processos históricos relativos às ações e às relações humanas

praticadas no tempo, bem como a respectiva significação atribuída pelos

sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As relações humanas

produzidas por essas ações podem ser definidas como estruturas sócio-

históricas, ou seja, são as formas de agir, pensar, sentir, representar, imaginar,

instituir e de se relacionar social, cultural e politicamente. (DCN, 2009, p.46)

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A sociedade atual encontra-se em crise e o ensino de História pode ser

utilizado como instrumento de luta e transformação social, procurando levar os

alunos a ter consciência critica que supere o senso comum para além de ver os

acontecimentos, enxergá-los de maneira critica e reflexiva.

O historiador Jorn Rüsen (2001, p.58), coloca que a consciência

histórica é a “constituição do sentido da experiência no tempo”. O ensino da

História deve ser um caminho possível para que os alunos possam

compreender as experiências e os sentidos que os sujeitos dão a elas. O

resgate e a discussão em torno dos eventos históricos devem evidenciar

inclusive elementos que compõe a história de uma comunidade.

A consciência histórica crítica é pautada na aprendizagem histórica das

experiências do passado. Nessa perspectiva, possibilita a formação de pontos

de vista históricos por negação aos tipos tradicional e exemplar de consciência.

Sob esse aspecto, o ensino de história rompe com os modelos de

aprendizagem baseados na linearidade temporal, ao distinguir o passado do

presente, e com a redução das interpretações vinculadas a causas e

conseqüências, ampliando as possibilidades de explicação e compreensão do

processo histórico.(DCN, 2009, p,59)

Devemos pensar no educando como objeto e sujeito de estudo, levando-

o a ter consciência de sua importância dentro da sociedade que se apresenta,

Levá-los a uma reflexão tanto da história local, regional, nacional e mundial.

Onde eles possam ter um olhar crítico à cultura, para entenderem mudanças e

permanências, bem como transformações estruturais que ocorreram na

sociedade.

Todo ser humano tem consciência do passado (definido como o período

imediatamente anterior aos eventos registrados na memória de um indivíduo)

em virtude de viver com pessoas mais velhas [...] Ser membro de uma

comunidade humana é situar-se em relação ao seu passado (ou da

comunidade) ainda que apenas para rejeitá-la. O passado é, portanto, uma

dimensão permanente da consciência humana, um componente inevitável das

instituições, valores e outros padrões da sociedade humana. (HOBSBAWM,

2005.P.22)

Para Hobsbawm, a História não é uma simples descrição de fatos

ocorridos ocasionalmente na experiência humana, mas a possibilidade de

compreender os problemas que a caracterizam e quais devem ser as

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condições para sua solução. É fazer uma reflexão positiva dos fatos nos quais

estamos inseridos, “por mais insignificantes que sejam os nossos papéis –

como observadores de nossa época...” para ele, o ofício dos historiadores é

lembrar o que os outros esquecem, o que consequentemente os torna de

fundamental importância na construção da experiência humana.

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, a organização do

currículo para o ensino de História está dividido em Conteúdos Estruturantes,

procurando através dele aproximar e organizar campos da História e seus

objetos.

Os Conteúdos Estruturantes: Relação de Trabalho, Relação de Poder e

Relações Culturais. São conteúdos que apontam para o estudo das ações e

relações humanas que constituem o processo histórico, o qual é

dinâmico.Consiste em refletir, o que é vivenciado pelo homem no templo atual,

estar ligado aos remotos da história, fazer romper com o tradicionalismo,

buscar romper com o tradicionalismo, buscar novas metodologias, onde nossos

educandos possam sentir gosto pelas aulas de história. Para assim construir

um saber elaborado.

A finalidade do ensino de História é a formação do pensamento histórico

dos alunos por meio da consciência histórica. Pode-se afirmar, a partir disto,

que os Conteúdos Estruturantes são imprescindíveis para o ensino de História,

pois são entendidos como fundamentais na organização curricular e são a

materialização desse pensamento histórico. Esses Conteúdos Estruturantes

são carregados de significados, os quais delimitam e selecionam os conteúdos

básicos ou temas históricos, que por sua vez se desdobram em conteúdos

específicos. (DCE. 2009, p.63)

OBJETIVOS GERAIS

- Compreender os processos de rupturas e permanências da história;

- Conceber a história como entidade humana, portando resultado das vivências

humanas e como tal, sujeito a transformações, sendo o educando um sujeito

histórico capaz de atuar nestas mudanças sociais;

- Entender que os diferentes sujeitos são participantes ativos do processo

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histórico;

- Identificar relações reflexivas sobre a comunidade local acerca do contexto

histórico estudado, porém não encaminhando-se para o determinismo histórico,

e sim para possíveis variáveis.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES- Relações de trabalho;

- Relações de poder;

- Relações culturais.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS1ª Série- Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre.

- Urbanização e industrialização

2ª Série- O Estado e as relações de poder

- Cultura e religiosidade

3ªSérie- Os sujeitos, as revoltas e as guerras

- Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções

METODOLÓGIA

Para o Ensino Médio, a proposta é um ensino por temas históricos, ou

seja, os conteúdos (básicos e específicos) terão como finalidade a discussão e

a busca de solução para um tema/problema previamente proposto.

O trabalho pedagógico com os Conteúdos Estruturantes, básicos e

específicos tem como finalidade a formação do pensamento histórico dos

estudantes. Isso se dá quando o professor e alunos utilizam, em sala de aula e

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nas pesquisas escolares, os métodos de investigação histórica articulados

pelas narrativas históricas desses sujeitos. Assim, os alunos perceberão que a

História está narrada em diferentes fontes (livros, cinema, canções, palestras,

relatos de memória, etc), sendo que os historiadores se utilizam destas fontes

para construírem suas narrativas históricas.

Nesse sentido, o trabalho pedagógico com os conteúdos históricos deve

ser fundamentado em vários autores e suas respectivas interpretações, seja

por meio dos manuais didáticos disponíveis ou por meio de textos

historiográficos referenciais. Espera-se, ao concluir a Educação Básica, o aluno

entenda que não existe uma verdade histórica única, e sim que verdades são

produzidas a partir evidências que organizam diferentes problematizações

fundamentadas em fontes diversas, promovendo a consciência da necessidade

de uma contextualização social, política e cultural em cada momento histórico.

Sobre o Método da HistóriaPara o aluno compreender como se dá a construção do conhecimento

histórico, o professor deve organizar seu trabalho pedagógico por meio:

O trabalho com vestígios e fontes históricasRecorrer ao uso de vestígios e fontes históricas nas aulas de História pode

favorecer o pensamento histórico e a iniciação aos métodos de trabalho do

historiador. A intenção do trabalho com documentos em sala de aula é de

desenvolver a autonomia intelectual adequada, que permita ao aluno realizar

análises críticas da sociedade por meio de uma consciência histórica

(BITTENCOURT, 2004).

Ao trabalhar com vestígios na aula de História, é indispensável ir além dos

documentos escritos, trabalhando com os iconográficos, os registros orais, os

testemunhos de história local, além de documentos contemporâneos, como:

fotografia, cinema, quadrinhos,literatura e informática.

O trabalho com documentos e fontes históricas pode levar a uma análise

crítica sobre o processo de construção do conhecimento histórico e dos limites

de sua compreensão. Tal abordagem é fundamental para que os alunos

entendam:

Os limites do livro didático;

As diferentes interpretações de um mesmo acontecimento histórico;

A necessidade de ampliar o universo de consultas para entender

melhor diferentes contextos;

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A importância do trabalho do historiador e da produção do

conhecimento histórico para compreensão do passado;

Que o conhecimento histórico é uma explicação sobre o passado que

pode ser complementada com novas pesquisas e pode ser refutada ou

validada pelo trabalho de investigação.

Sendo assim o professor precisa relativizar o livro didático, uma vez que as

explicações nele apresentadas são limitadas. Isso não significa que professor

deva abandonar o livro didático, mas problematiza-lo junto aos alunos, de

modo que se identifiquem seus limites e possibilidades. Implica também a

busca de outros referenciais que complementem o conteúdo tratado em sala de

aula.

O ensino fundamentado na historiografiaFundamentar o conhecimento na historiografia significa compreendê-lo em

suas práticas, suas relações e pela multiplicidade de leituras e interpretações

históricas possíveis. Para isso,algumas questões poderão ser propostas aos

estudantes:

- Como o historiador chegou a essa interpretação?

- Que documentos/fontes o ajudaram a chegar a essas conclusões?

- No conteúdo trabalhado, como podem ser identificados os aspectos

políticos, sócio-econômicos e culturais?

- Estas idéias historiográficas têm relação com as idéias históricas

produzidas pelos estudantes?

- Como os estudantes desenvolvem essas idéias históricas?

O trabalho pedagógico com diversos documentos e fontes exige que o

professor esteja atento à rica produção historiográfica que tem sido publicada

em livros, revistas especializadas e outras voltadas ao público em geral, muitas

das quais disponíveis também nos meios eletrônicos.

Para que os estudantes busquem conteúdos diversos daqueles

apresentados nos livros didáticos, o uso da biblioteca é fundamental. Torna-se

essencial, no entanto, que o professor os oriente para que conheçam o acerso

específico, as obras que poderão ser consultadas, e ensine os bons hábitos de

manuseio e conservação de obras.

O estudo das histórias locais é uma opção metodológica que enriquece e

inova a relação de conteúdos a serem abordados, além de promover a busca

de produções historiográficas diversas. Segundo o historiador italiano Ivo

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mattozzi 91998,P.40), histórias locais permitem a investigação da região ou dos

lugares onde os alunos vivem, mas também das histórias de outras regiões ou

cidades. Para isso este historiador aponta alguns caminhos;

- A importância da dimensão local na construção do conhecimento do

passado e que há fenômenos que devem ser analisados em uma

pequena escala;

- A relação entre os fatos de dimensão local e os de dimensão nacional,

continental ou mundial;

- O estudo e a compreensão da histórias locais do Outro (como às

histórias dos indígenas, dos latino-americanos, dos africanos e dos

povos do Oriente);

- O respeito pelo patrimônio que testemunha o passado local;

- Os termos das questões relativas à administração e gestão do território

em que vivem;

- A função e o valor histórico-social das instituições incumbidas da

conservação do patrimônio e do estudo do passado;

- A utilização e divulgação pública de narrativas históricas das histórias

locais.

Sobre a importância da problematização dos conteúdos temáticosÉ importante, também, problematizar o conteúdo a ser trabalhado.

Problematizar o conhecimento histórico “significa em primeiro lugar partir do

pressuposto de que ensinar História é construir um diálogo entre o presente

e o passado, e não reproduzir conhecimentos neutros e acabados sobre

fatos que ocorreram em outras sociedades e outras épocas” (CAINELLI &

SCHMIDT, 2004,p.52).

Algumas questões podem orientar uma abordagem problematizadora

dos conteúdos, tais como: “por quê?”, “como?”, “quando?”, “o que?”.

Entretanto, essas questões são insuficientes, pois, além delas, será

necessário levantar hipóteses acerca dos acontecimentos do passado,

recorrer as fontes históricas, preferencialmente partindo do cotidiano dos

alunos e do professor, ou seja, “trabalhar conteúdos que dizem respeito à

vida pública e privada, individual e coletiva” (SCHMIDT e CAINELLI, 2004,

p.53). A problematização teórica dos vestígios das experiências do passado

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é que possibilita a sua transformação em fontes históricas de uma

investigação.

Abordagem dos conteúdos no Ensino MédioPara o Ensino Médio, a metodologia proposta está relacionada à História

Temática. Os Conteúdos básicos/temas históricos selecionados para o

ensino devem articular-se aos Conteúdos Estruturantes propostos. Tomá-

los como ponto de partida é uma forma de responder às críticas a respeito

da impossibilidade de ensinar “toda a história da humanidade”. A

organização do trabalho pedagógico por meio de temas históricos possibilita

ao professor ampliar a percepção dos estudantes sobre um determinado

contexto histórico, sua ação e relações de distinção entre passado e

presente.

Para trabalhar com a História Temática deve-se se constituir uma

problemática por meio da compreensão, na aula de História, das estruturas

e das ações humanas que constituíram os processos históricos do

presente, tais como a fome, desigualdade e exclusão social, confrontos

identitários (individual, social, étnica, sexual, de gênero, de idade, de

propriedade, de direitos, regionais e nacionais).

Assim, ao problematizar situações ligadas às Relações de Trabalho, de

Poder e Culturais é possível explicar, interpretar e narrar o objeto de estudo

da disciplina de história, ou seja, ações e relações humanas no tempo,

sendo que essas devem ser abordadas didáticamente, no processo de

ensino/aprendizagem. Isso deve ser feito observando os recortes

espaço/temporal e conceituais específicos, à luz da historiografia de

referência.

O historiador Ivo Mattozzi (2004, Apud, DCEs) estabeleceu uma

metodologia para o trabalho temático, sob três dimensões:

Primeira: deve-se focalizar o acontecimento, processo ou sujeito que se

quer representar do ponto de vista historiográfico;

Segunda: é preciso delimitar o tema histórico em referencias temporais

fixas e estabelecer uma separação entre seu início e seu final; Terceira: o professor e os alunos devem definir um espaço ou território

de observação do conteúdo tematizado.

Além dessas três dimensões, faz-se necessário instituir um sentido à

seleção temática feita,dado pela problematização.

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Para Mattozzi (2004, Apud, DCEs), depois de selecionar o tema, o

professor adotará três formas para construir uma narrativa histórica:

Narração: é uma forma de discurso em que se ordenam os fatos

históricos de um período. Essa reconstrução representa o processo

histórico relativo às mudanças e transformações por meio de

acontecimentos que levem de um contexto inicial a um final;

Descrição: é a forma de representar um contexto histórico. É um

recurso para representar as permanências que ocorrem entre diferentes

contextos. A descrição permite, também o uso de narrações como

exemplos ou provas do contexto histórico abordado;

Argumentação, explicação e problematização: a problematização

fundamenta a explicação e a argumentação histórica. A narrativa histórica é

a construção de uma resposta para a problemática focalizada. A explicação

é a reconstrução de determinadas ações e relações humanas, e a

argumentação é a resposta à problemática, a qual é construída pela

narração e descrição.

Nessa concepção, o trabalho com documentos na aula de história

proporciona a produção de conhecimento histórico quando usado como fonte,

em que se buscam respostas para as problematizações formuladas. Assim, os

documentos permitem a criação de conceitos sobre o passado e o

questionamento dos conceitos já construídos.

Essas correntes rompem a idéia do documento escrito como única fonte

confiável para o estudo do passado. O conceito de documento foi ampliado:

imagens, objetos materiais, oralidade e os mais diversos documentos escritos

são tomados como vestígios do passado, a partir dos quais é possível produzir

o conhecimento histórico. O documento deixou de ser “considerado apenas um

indício do passado, sendo ele mesmo determinado por quem o produziu. Assim

o documento não é mais a prova do real, mas um indício que depende das

questões e dos problemas postos pelos historiador” (SCHMIDT, Apud, DCEs)

O trabalho com diferentes documentos requer que o professor conheça

a especificidade de sua linguagem e a sua natureza, bem como seus limites e

possibilidades para o trato pedagógico. Para tanto, é necessário observar três

níveis de indagação:

Sobre a existência em si do documento; Sobre o significado do documento como sujeito;

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Sobre o significado do documento como sujeito.As imagens, livros, jornais, histórias em quadrinhos, fotografias, pinturas,

gravuras, museus, filmes, músicas são documentos que podem ser

transformados em materiais didáticos de grande valia n a constituição do

conhecimento histórico. Podem ser aproveitados de diferentes maneiras em

aula, como exemplificam Schmidt e Cainelli (2004): na elaboração de

biografias, na confecção de dossiês, representação de danças folclóricas,

exposição de objetos sobre o passado que estejam ao alcance do aluno, com a

descrição de cada objeto exposto e o contexto em que foram produzidos, de

modo a estabelecer relações entre as fontes.

A proposta da seleção de temas é também pautada em relações

interdisciplinares considerando que é na disciplina de História que ocorre a

articulação dos conceitos e metodologias entre as diversas áreas do

conhecimento. Assim, narrativas, imagens, sons de outras disciplinas devem

ser tratados como documentos a serem abordados historiograficamente.

AVALIAÇÃO

Na avaliação do Ensino de História objetiva-se favorecer a busca da

coerência entre a concepção de História defendida e as práticas avaliativas que

integram o processo de ensino e de aprendizagem. A avaliação deve estar a

serviço da aprendizagem de todos os alunos, permeando o conjunto das ações

pedagógicas, e não como elemento externo a este processo, sempre

colocando em ênfase a avaliação diagnóstica.Assim, o aprendizado e a

avaliação poderão ser compreendidos como fenômeno compartilhado,

contínuo, processual e diversificado, o que propicia uma análise crítica das

práticas que podem ser retomadas e reorganizadas pelo professor e pelos

alunos.

Segundo Luckesi(2002), o professor poderá lançar mão de várias formas

avaliativas, como:

Avaliação diagnóstica:permite ao professor identificar o desenvolvimento

da aprendizagem dos alunos para pensar em atividades didáticas que

possibilitem a compreensão dos conteúdos a serem trabalhados.

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Avaliação formativa: ocorre durante o processo pedagógico e tem por

finalidade retomar os objetivos de ensino propostos para, a partir dos

mesmos,identificar a aprendizagem alcançada desde o início até ao

momento avaliado.

Avaliação somativa: permite ao professor tomar uma amostragem de

objetivos propostos no início do trabalho e identificar se eles estão em

consonância com o perfil dos alunos e com os encaminhamentos

metodológicos utilizados para a compreensão dos conteúdos.

A avaliação se fará com diferentes atividades, tais como: leitura,

interpretação e análise de narrativas historiográficas, mapas e documentos

históricos; produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas,

sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários, entre

outras, prova objetivas dos conteúdos estudados, e discertativas.

A Recuperação de Estudo ocorrerá sempre que os objetivos propostos não

forem atingidos, paralelamente as aulas e com instrumentos diversificados.

É importante ressaltar que antes da recuperação será proporcionado aos

alunos momentos de revisão para novos entendimentos e esclarecer dúvidas.

REFERÊNCIAS

BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de história: fundamentos e métodos. São

Paulo: Cortez, 2004. .

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 14ed.São

Paulo.Cortez,2002

HOBSBAWM, Eric. Sobre história. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da

Educação Básica de História.. Escola Pública do Paraná. Curitiba:

SEED/DEB,2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação

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Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola

pública do estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.

_____. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de

Segundo Grau. Reestruturação do ensino de segundo grau no Paraná:

história/geografia. 2ed. Curitiba: SEED, 1993.

RÜSEN, Jörn. Studies in metahistory. Pretoria: HRSC Publishers, 1993a.

______. Razão histórica: teoria da história: os fundamentos da ciência

histórica. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001.

SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar história. São Paulo:

Scipione, 2004. (Pensamento e ação no magistério).

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HORTICULTURACarga horária total: 280 h/a - 233 h

Justificativa da disciplina

Proporcionar ao aluno subsídios para capacita-los ao exercício

da profissão de Técnico em Agropecuária tornando-o um cidadão crítico e

empreendedor capaz de ser um agente modificador do meio em que vive, o

estudante deve ter uma visão geral das culturas da região e as técnicas para

obter alta produtividade, bem como a segurança no manuseio dos defensivos

agrícolas e a boa utilização dos maquinários tendo bom rendimento trabalho

rural.

CONTEÚDOSAgricultura

Olericultura

Fruticultura

Silvicultura

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

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- Iniciação a agricultura;

- Noções de pragas;

- Noções de doenças;

- Noções de ervas daninhas;

- Métodos de propagação de plantas;

- Anatomia e fisiologia vegetal;

- Melhoramento vegetal;

- Noções de agrotóxicos;

- Segurança no trabalho rural;

- Noções de paisagismo e manejo de jardim: tipos, formas e manutenção de

jardins;

Olericultura geral:

1. Classificação climática;

2. Métodos de propagação;

3. Vegetativa (assexuada);

4. Semeadura (sexuada);

5. Sementeira;

6. Viveiro (repicagem);

7. Implantação de hortas;

8. Elaboração de cronograma de cultivo;

9. Tratos culturais;

- Olericultura especial:

1. Classificação botânica;

2. Olerícolas regionais: alface, cenoura,

3. beterraba,batata,alho,cebola,rabanete,couve-flor,brócolis,tomate...

Fruticultura Geral:

1. Classificação climática (espécies tropicais, subtropicais,

temperadas);

2. Classificação botânica;

3. Métodos de propagação;

4. Estaquia (assexuada);

5. Enxertia (assexuada);

6. Borbulhia (assexuada);

7. Sementes (sexuada);

8. Viveiros;

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9. Implantação – escolha do terreno;

10.Preparo do solo – métodos de adubação/calagem;

11.Escolha de mudas;

12.Plantio;

13.Condução;

14.Podas (condução/manutenção);

15.Controle de pragas, de doenças, de ervas-daninhas;

16.Colheita e comercialização;

Fruticultura especial:

1. Frutíferas regionais: abacaxi, maçã, pêra, videira, ameixa, pêssego,

kiwi, citros, caqui,figo...

2.

MetodologiaA disciplina será trabalhada em aulas expositivas com auxilio de reto-

projetor vídeo multimídia, com debate e participação dos alunos. Pesquisa

com exposição do trabalho buscando a interação com a classe e Aulas

Práticas.Aulas práticas . visitas técnicas

AVALIAÇÃOAvaliação teórica prática de conteúdos

Avaliação no desempenho dos projetos

Avaliação de relatórios

A Recuperação Paralela serão ofertados estudos de recuperação de cada

conteúdo não aprendido pelos alunos, após a verificação da aprendizagem por

meio de atividades avaliativas, considerando-se para efeitos de aproveitamento

a maior mensuração obtida.

REFERÊNCIAS

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ALTIERI, Miguel; Agroecologia: as bases científicas para uma agricultura

sustentável, Rio de Janeiro: AS-PTA, 2002. 592p.

ALMEIDA, Silvio Gomes de.; PETERSEN, Paulo; CORDEIRO, Ângela. Crise sócio ambiental e conversão ecológica da agricultura brasileira –

subsídios à formulação de diretrizes ambientais para o desenvolvimento

agrícola. Rio de Janeiro: AS-PTA, 2000. 116p.

AMBROSANO, Edmilson. Agricultura ecológica. Ed. Agropecuária: Guaíba,

1999. 398p.

GRZYBOWSKI, Lourdes M.. A horta intensiva familiar. Ed. AS-PTA: Rio de

Janeiro, 1999. 60p.

MIYASAKA, Shiro. Agricultura natural. Ed. SEBRAE: Cuiabá, 1997. 77p.

MOREIRA, Roberto José. Agricultura familiar: processos sociais e

competitividade. Ed. Mauad: Rio de Janeiro, 1999. 204p.

PETERSEN, Paulo.; ROMANO, Jorge O. Abordagens participativas para o desenvolvimento local. Rio de Janeiro: AS-PTA/ACTIONAID, 1999. 144p.

EIJNTJES, Coen. Agricultura para o futuro: uma introdução à agricultura sustentável e de baixo uso de insumos externos. Ed. AS-PTA: Rio de

Janeiro, 1999. 324p.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE INFRAESTRUTURARURAL

Carga horária total: 160 h/a - 133 h

JUSTIFICATIVA

A disciplina de Infra estrutura Rural proporciona aos estudantes a visão geral

de como aproveitar os recursos hídricos topográficos mecânicos e estruturais

disponíveis na propriedade, bem como corrigir a falta deles

CONTEÚDONoções básicas de técnicas de manutenção, regulagem de motor e

implementos de tração motorizada e animal;

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normas de segurança no uso de máquinas, implementos e equipamentos;

Instalações agropecuárias e técnicas de construções rurais.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º SEMESTRENoções de manutenção:- Vantagens e desvantagem do uso de tração animal;

- Forma de utilização de ferramentas;

- Ferramentas necessárias em uma minioficina;

- Motores;

- Tratores;

- Custo hora/máquina;

- Rendimento do trabalho;

2º SEMESTRE- Regulagem, constituição, operação e manutenção de implementos;

- Implementos mecanizadores;

-Tipos, constituição, regulagem e manutenção de implementos mecanizadores;

- Considerações sobre dimensionamento;

- Normas de segurança aplicadas no uso de máquinas;

3º SEMESTRE- Instalações agropecuárias e técnicas de construções rurais:

- Considerações para a escolha de local para construções zootécnicas;

- Principais materiais para construção;

- Elaboração de planta baixa;

- Elaboração de projetos zootécnicos e agrícolas;

- Cálculo de material de construção;

- Legislação pertinente.

METODOLOGIAAula expositiva

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Dinâmica em grupo

Condução de pesquisa

Vídeo téccnicos

Visitas Técnicas

Aula prática

AVALIAÇÃOAvaliação teórica prática de conteúdos específicos

Avaliação continuada com base nos conteúdos trabalhados

A Recuperação Paralela serão ofertados estudos de recuperação de cada

conteúdo não aprendido pelos alunos, após a verificação da aprendizagem por

meio de atividades avaliativas, considerando-se para efeitos de aproveitamento

a maior mensuração obtida.

REFERÊNCIASGALETTI, Paulo A. Mecanização agrícola, preparo do solo. Campinas: ICEA.

1981. 220 p. 2 volumes.

MIALHE, Luiz Geraldo. Manual de mecanização agrícola. São Paulo:

Agronômica Ceres, 1974. 301 p.

SILVEIRA, Gastão Moraes da. O preparo do solo, implementos, carretos. 3ª. ed. São Paulo: Globo, 1989. 243 p.

SILVEIRA, Gastão Moraes da. As máquinas para plantar. Rio de Janeiro:

Globo, 1989. 257 p.

CARNEIRO, Orlando. Construções rurais. 12ª ed. São Paulo: Nobel, 1985.

719 p. 3 exemplares

GUIA DO TÉCNICO AGROPECUÁRIO. Construções e instalações rurais. Campinas: ICEA, 1982. 158 p.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊSCarga horária total: 80 h/a - 67 h

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA

O currículo escolar aplicado à Língua Estrangeira Moderna é um

conjunto de conhecimentos historicamente sistematizados e selecionados que

proporcionam conteúdos e valores para que os alunos melhorem a sociedade

em relação à construção social da mesma e visa preparar o aluno para ser

inserido num plano social adequado, pois a função da instituição escolar é

especialmente importante para os estudantes das classes menos favorecidas,

dando-lhes uma oportunidade de acesso ao conhecimento científico.

Portanto, a escola deve ser um espaço de confronto e dialógico entre os

conhecimentos sistematizados e os conhecimentos do cotidiano popular. Essas

são as fontes sócio- históricas do conhecimento em sua complexidade, pois

conforme as diretrizes (DCEB), o currículo é baseado nas dimensões científica,

artística e filosófica do conhecimento; as quais possibilitam um trabalho

pedagógica que aponte na direção da totalidade do conhecimento e sua

relação com o cotidiano.

A abordagem comunicativa é uma tendência que tem marcado o ensino

de LEM na Rede Pública Estadual e apresenta aspectos positivos na medida

em que incorpora em seu modelo o uso da gramática exigida para a

interpretação, expressão e negociação de sentidos, colocando-se a serviço dos

objetivos de comunicação.

Salientando-se alguns Fundamentos teóricos-metodológicos que

abordam as Diretrizes, pode-se observar o atendimento às necessidades da

sociedade contemporânea brasileira, o resgate da função social e educacional

do ensino de LEM e o respeito à diversidade cultural e lingüística na Educação

Básica.

OBJETIVOS GERAIS

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Atualmente, o ensino de Língua Estrangeira nas escolas públicas tem

como objetivos gerais

- Ampliar o contato com outras formas de conhecimento de outros

procedimentos interpretativos de construção da realidade;

- Analisar as questões sociais, políticas e econômicas da nova ordem mundial

e suas implicações na sociedade;

- Vivenciar formas de participação que possibilitem ao aluno estabelecer

relações entre ações individuais e coletivas;

- Reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural, bem como

seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país;

- Considerar as relações que podem ser estabelecidas entre a língua estudada

e a inclusão social, possibilitando aos alunos o uso de uma Língua Estrangeira

em uma situação de real comunicação;

- Construir recursos para comparar a Língua Estrangeira à Língua Materna de

maneira a alargar horizontes e expandir sua capacidade cognitiva.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS:Gêneros discursivos: fábulas, poemas, tiras, charges, textos didáticos,

informativos e científicos, sinopses de filme, notícias, músicas, panfletos,

propagandas, cartas, bilhetes, cartazes, horóscopo, fábulas, e-mail, receita

culinária, cartas, bilhetes, auto-biografia, anúncio, classificados, reportagens

gírias, provérbios, relatos de experiências cartazes, slogan.

LEITURA Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

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Elementos semânticos;

Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos;

Variedade lingüística.

ESCRITATema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade ( informações necessárias para a coerência do texto);

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Marcas lingüísticas: particularidade da língua, pontuação, recursos gráficos

( como aspas, travessão, negrito)

Variedade linguísticas.

ORALIDADEElementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações lingüísticas;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.

Pronúncia.

METODOLÓGIA

O encaminhamento metodológico de Língua estrangeira moderna deve

ser a partir do Conteúdo Estruturante Discursivo como prática social

abrangendo questões lingüísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas,

bem como práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. As Aulas de

Língua Estrangeira Moderna terão como objeto de ensino o texto verbal e não-

verbal.

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Nas aulas de LEM o professor deve abordar os vários gêneros textuais,

em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua

composição, a distribuição de informação a intertextualidade, os recursos

coesivos, a coerência e por último a gramática, priorizando o trabalho com o

texto sem deixar de lado a análise lingüística e para isso torna-se essencial que

os alunos tenham acesso a textos de várias esferas.

O trabalho pedagógico com o texto deverá despertar o interesse dos

alunos para que desenvolvam uma prática analítica e crítica e ampliem seus

conhecimentos lingüístico-culturais e percebam as implicações sociais,

históricas e ideológicas presentes no discurso.

As aulas de LEM serão ministradas na Língua Materna, envolvendo

questões lineares ( quando busca respostas já as visualizando no próprio texto)

e não-linear (quando o aspecto sobre a qual incide a questão não se localiza

apenas na materialidade de texto). O trabalho com produção será concebido

como um processo dialógico, no qual se escreve sempre para alguém, em

Língua Estrangeira e com recursos disponíveis na sala de aula com a

mediação do professor.

O trabalho com a gramática é necessário e estará subordinada ao

conhecimento discursivo, ou seja, as reflexões lingüísticas devem ser

decorrentes das necessidades específicas dos alunos, a fim de que se

expressem ou construam sentidos aos textos, as atividades serão abordadas a

partir de textos e envolverão, simultaneamente, práticas e conhecimentos

mencionados, de modo a proporcionar ao aluno condições para assumir uma

atitude crítica e transformadora com relação aos discursos apresentados.

As estratégias específicas da oralidade têm como objetivo expor os

alunos a textos orais, pertecentes aos diferentes discursos, na abordagem

discursiva, a oralidade é muito mais do que o uso funcional da língua é

aprender a expressar idéias em Língua Estrangeira mesmo que com

limitações. Os conteúdos poderão ser retomados em todas as séries, porém

em graus de profundidade diferentes, levando em conta o conhecimento do

aluno.

AVALIAÇÃO

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A avaliação da aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna deve

estar articulada aos fundamentos teóricos explicitados nas Diretrizes

Curriculares e na LDB nº 9394/86.

Na Educação Básica, a avaliação de determinada produção em Língua

Estrangeira considera o erro como efeito da própria prática, ou seja, como

resultado do processo de aquisição de uma nova língua. Considera-se que,

nesse processo, o que difere do simples aprender, é o fato de que adquirir uma

língua é uma aquisição irreversível. Sendo assim, o erro deve ser visto como

fundamental para a produção do conhecimento do ser humano, como um

passo para que a aprendizagem se efetive e não como um entrave no processo

que não é linear, não acontece da mesma forma e ao mesmo tempo para

diferentes pessoas. Refletir a respeito da produção do aluno, o encaminhará à

superação, ao enriquecimento do saber e, nesse sentido, a ação avaliativa

reflexiva cumprirá sua função.

Segundo Ramos (2001), é um desafio construir uma avaliação com

critérios de entendimento reflexivo, conectado, compartilhado e autonimizador

no processo ensino/aprendizagem, que nos permita formar cidadãos

conscientes, críticos, criativos, solidários e autônimos.

A avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir o seu verdadeiro

significado, assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem-

sucedida. A condição necessária para que isso aconteça é de que a avaliação

deixe de ser utilizada como um recurso de autoridade, que decide sobre os

destinos do educando, e assuma o papel de auxiliar o crescimento.

A Recuperação Paralela serão ofertados estudos de recuperação de

cada conteúdo não aprendido pelos alunos, após a verificação da

aprendizagem por meio de atividades avaliativas, considerando-se para efeitos

de aproveitamento a maior mensuração obtida.

REFERÊNCIAS

PARANÁ. Secretária de Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Diretrizes curriculares da Educação Básica - LEM.

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ROJO, Roxane. CORDEIRO, Glaís Sales. Gêneros orais e escritos nas escolas.Campinas. São Paulo: Mercado de Letras, 2004.

MEURER, José Luiz. MOTTA-ROTH, Desirée(orgs). Gêneros textuais e práticas discursivas: subsídios para o ensino da linguagem. Bauru, São

Paulo. 2002.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESACarga horária total: 360 h/a - 300 h

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA

Propomos um ensino de língua portuguesa que privilegia o processo de

aquisição e aprimoramento da língua materna, a historia, o sujeito e o contexto,

não se pautando no repasse de regras e na mera nomenclatura da gramática

tradicional, como destaca Travaglia (2000).

O ato de fala é de natureza social, por isso ensinar a língua a partir

dessa concepção, requer que se considerem os aspectos sociais e históricos

em que o sujeito está inserido, bem como o contexto de produção do

enunciado, uma vez que os seus significados são sociais e historicamente

construídos. Sob essa perspectiva, o ensino-aprendizagem de língua

portuguesa visa aprimorar os conhecimentos linguísticos e discursivos dos

alunos, para que eles possam compreender os discursos que o cercam e terem

condições e terem condições de interagirem com esses discursos.

Assim é preciso que proporcione ao aluno o contato com um leque

variado de texto com diferentes funções socais para que o mesmo se envolva

com as práticas de uso da língua, promovendo o letramento que vai além da

alfabetização, bem como propiciar ao educando práticas discursivas que

abrangem além dos textos escritos e falados, a integração da linguagem verbal

com outras linguagens.

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Todo texto é uma articulação de discursos, vozes que se materializam,

ato humano, é linguagem em uso efetivo. O texto ocorre em interação e, por

isso mesmo, não é compreendido em seus limites formais. (BAKHTIN, 1999).

Um texto não é um objeto fixo num dado momento do tempo, ele lança seus

sentidos no dialogo intertextual, ou seja, o texto é sempre uma atitude

responsiva a outros textos, desse modo, estabelece relações dialógicas. Na

visão de Bakhtin (1992, p.334), “mesmo enunciados separados um do outro no

tempo e no espaço e que nada sabem um do outro, se confrontados no plano

de sentido, revelarão relações dialógicas.”

Os enunciados são heterogêneos, uma vez que emergem da multidão

das vozes sociais. Faraco (2003) destaca que nessa atmosfera heterogênea

que o sujeito vai se constituindo discursivamente. Para Bakhtin (1992), os tipos

relativamente estáveis de enunciados são denominados gêneros discursivos.

Estes se dividem em primários e secundários. Os primários referem-se a

situações cotidianas; já os secundários acontecem em circunstancias mais

complexas de comunicação (como nas áreas acadêmicas, jurídicas, artísticas,

etc). As duas esferas são interdependentes.

Brait (2000, p. 20) recorda que “não se pode falar de gêneros sem

pensar na esfera de atividades em que ele se constituem e atuam, aí aplicada

as condições de produção, se circulação e recepção”. Há diferentes esferas de

comunicação, e cada uma delas produz os gêneros necessários a suas

atividades. Alguns gêneros são adaptados, transformados, renovados,

multiplicados ou até mesmo criados a partir da necessidade que o homem tem

de se comunicar com o outro, tendo em vista que “todos os diversos campos

da atividade humana estão ligados ao uso da linguagem”. (BAKHTIN, 1992,

p.261). Um exemplo dessa necessidade é o surgimento do discurso eletrônico,

que são criados e transformados pela cultura tecnológica na qual estamos

inseridos.

Os gêneros variam assim como a língua – a qual é viva, e não estanque.

As manifestações comunicativas mediante a língua não acontecem como

elementos linguísticos isolados, elas se dão, conforme Bakhtin como discurso.

É função da escola aprimorar a competência linguística do aluno que

acontecerá com maior propriedade se ele for dado conhecer, nas práticas de

leitura, escrita e oralidade, o caráter dinâmico dos gêneros discursivos. O

transito pelas diferentes esferas da comunicação possibilitará o educando uma

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inserção social mais produtiva no sentido de poder formular seu próprio

discurso e interferir na sociedade em que esta inserido. Bakhtin (1992, p.285)

afirma que “quanto melhor dominarmos os gêneros tanto mais livremente o

empregamos, tanto mais plena e nitidamente descobrimos neles a nossa

individualidade (onde isso é possível e necessário)”.

O trabalho com os gêneros, portanto, deverá levar em conta que a

língua é instrumento de poder e que o acesso ao poder, ou sua critica, é

legitimo e é direito para todos os cidadãos. Para que isso se concretize, o

estudante precisa conhecer e ampliar o uso dos registros socialmente

valorizados da língua, como a norma culta.

É na escola que o imenso contingente de alunos que frequentam a rede

publica de ensino tem a oportunidade de acesso à norma culta da língua, ao

conhecimento social e historicamente construída e à instrumentalização que

favoreça uma inserção social e exercício da cidadania.

PRÁTICAS DISCURSIVAS: ORALIDADE, ESCRITA E LEITURA

No processo de ensino-aprendizagem é importante ter claro que quanto

maior o contato com a linguagem, nas diferentes esferas sociais mais

possibilidade se tem de entender o texto, seus sentidos, suas intenções e

visões de mundo. A ação pedagógica referente à linguagem, portanto precisa

pautar-se na interlocução, em atividades planejadas que possibilitem ao aluno

a leitura e a produção oral e escrita, bem como a reflexão e o uso da linguagem

em diferentes situações.

Oralidade

A acolhida democrática da escola às variações linguísticas toma como

ponto de partida os conhecimentos linguísticos do aluno, para promover

situações que os incentivem a falar, ou seja, fazer uso da variedade de

linguagens que eles empregam em suas relações sociais, mostrando que as

diferenças de registro não constituem cientifica e legalmente, objeto de

classificação e que é importante a adequação do registro nas diferentes

instancias discursivas.

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Escrita

Em relação a escrita é preciso ressaltar que as condições em que a

produção acontece determinam o texto. Antunes (2003) salienta a importância

de o professor desenvolver uma prática de escrita escolar que considere o

leitor, uma escrita que tenha um destinatário e finalidades, para então se

decidir sobre o que será escrito, tendo em vista que “a escrita, na diversidade

de seus usos, cumpre funções comunicativas socialmente especificas e

relevantes” (ANTUNES, 2003, p.47).

Cada gênero discursivo tem suas peculiaridades: a composição, a

estrutura e o estilo variam conforme se produza um poema, um bilhete, uma

receita, um texto de opinião ou cientifico. Essas e outras composições

precisam circular na sala de aula em ações de uso, e não a partir de conceitos

e definições de diferentes modelos de textos. O aperfeiçoamento da escrita se

faz a partir da produção de diferentes gêneros, por meio de experiências

sociais tanto singular quanto coletivamente vividas.

É preciso que o aluno se envolva com os textos que produz e assuma a

autoria do que escreve, visto que ele é um sujeito que tem o que dizer. Quando

escreve, ele diz de si, de sua leitura de mundo. Bakhtin (1992, p.289) afirma

que “todo enunciado é um elo na cadeia da comunicação discursiva. É a

posição do falante nesse ou naquele campo do objeto de sentido.” A produção

escrita possibilita que o sujeito se posicione, tenha voz em seu texto,

interagindo com as práticas de linguagem da sociedade.

Leitura

Compreende-se a leitura como um ato dialógico, interlocutivo, que

envolve demandas sociais, históricas, política, econômica, pedagógica e

ideológicas de determinado momento. Ao ler, o indivíduo busca suas

experiências, os seus conhecimentos prévios, a sua formação familiar,

religiosa, cultural, enfim, as várias vozes que o constituem.

A leitura se efetiva no ato da recepção, configurando o caráter individual

que ela possui “depende de fatores linguísticos e não-linguísticos: o texto é

uma potencialidade significativa, mas necessita da mobilização do universo de

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conhecimento do outro – o leitor – para ser atualizado” (PERFEITO, 2005,

p.54-55).

No ato de leitura, um texto leva a outro e orienta para uma política de

singularização do leitor que, convocado pelo texto, participa da elaboração dos

significados, confrontando-o com o próprio saber, com a sua experiência de

vida.

Literatura

A literatura, como produção humana, está intrinsecamente ligada a vida

social. Para Candido (1972), a literatura é vista como arte que

transforma/humaniza o homem e a sociedade. O autor atribui à literatura três

funções: psicológica, formadora e social.

O ensino da literatura deve ser pensado a partir dos pressupostos

teóricos da Estética da Recepção e da Teoria do Efeito, visto que essas teorias

buscam formar um leitor capaz de sentir e expressar o que sentiu, com

condições de reconhecer, nas aulas de literatura, um envolvimento de

subjetividades que se expressam pela tríade obra/autor/leitor, por meio de uma

interação que está presente na prática de leitura. A escola, portanto deve

trabalhar a literatura em sua dimensão estética. Jauss (1994) defende que a

historicidade literária é melhor compreendida quando há um trabalho conjunto

do enfoque diacrônico com o corte sincrônico.

O caráter emancipatório da obra literária relaciona a experiência

estética com a atuação do homem em sociedade, permitindo a este, por meio

de sua emancipação, desempenhar um papel atuante no contexto social.

No ensino da literatura deve-se privilegiar o texto literário, pois somente

ele permite múltiplas interpretações, uma vez que na recepção que ele

significa. No entanto, não está aberto a qualquer interpretação. O texto é

carregado de pistas/estruturas de apelo, as quais direcionam o leitor,

orientando-o para uma leitura coerente. Além disso, o texto traz lacunas que

serão preenchidos conforme o conhecimento de mundo, as experiências de

vida, as ideologias, as crenças, e valores que o leitor carrega consigo. Neste

sentido a Estética da Recepção e a Teoria do Efeito podem servir como

suporte teórico para uma reflexão válida no que concerne a literatura, levando

em conta o papel do leitor e sua formação.

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Análise Linguística e as Práticas Discursivas

O trabalho de reflexão linguística a ser realizado deve voltar-se para

observação e análise da língua em uso, o que inclui morfologia, sintaxe,

semântica e estilística; variedades linguísticas; as relações e diferenças entre

língua oral e língua escrita, quer no nível fonológico-ortográfico, quer no nível

textual e discursivo, visando à construção de conhecimentos sobre o sistema

linguístico.

A prática de análise linguística constitui um trabalho de reflexão sobre a

organização do texto escrito e/ou falado, um trabalho no qual o aluno percebe o

texto como resultado de opções temáticas e estruturais feitas pelo autor tendo

em vista seu interlocutor. Sob essa ótica, o texto deixa de ser pretexto para se

estudar a nomenclatura gramatical e a sua construção passa a ser objeto de

ensino.

O ensino da língua, organizado por meio da prática de análise linguística

pressupõe as seguintes considerações:

Concepção de língua como ação interlocutiva situada, sujeita às

interferências dos falantes.

Integração entre os eixos de ensino: a análise linguística é ferramenta

para a leitura e a produção de textos.

Metodologia reflexiva, baseada na indução(observação dos casos

particulares para conclusão das regularidades/regras).

Trabalho paralelo com habilidades metalinguísticas e epilinguísticas.

Ênfase bos usos como objetos de ensino (habilidades de leitura e

escrita), que remetem a vários outros objetos de ensino (estruturais,

textuais, discursivos, normativos), apresentados e retomados sempre

que necessário.

Centralidade nos efeitos de sentido.

Fusão do trabalho com gêneros, na medida que contempla justamente a

intersecção das condições de produção dos textos e as escolhas

linguísticas.

Unidade privilegiada: o texto.

Preferência por questões abertas e atividades de pesquisa, que exige

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comparação e reflexão sobre adequação e efeitos de sentido.

OBJETIVOS GERAIS

Tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se efetiva

nas diferentes práticas sociais, o processo de ensino-aprendizagem na

disciplina de língua, busca:

- Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a

cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos

do cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;

- Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de

práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto

tratado, além do contexto de produção;

- Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno

amplie seus conhecimentos lingüístico-discursivos;

- Aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de

pensamento crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da

oralidade, da leitura e da escrita;

- Aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso às

ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos,

proporcionando ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes

contextos sociais, apropriando-se, também, da norma padrão.

CONTEÚDO ESTRUTURANTEEntende-se por conteúdo estruturante, o conjunto de saberes e

conhecimentos de grande dimensão, os quais identificam e organizam uma

disciplina escolar. A partir dele, advém os conteúdos a serem trabalhados no

dia a dia da sala de aula.

A seleção do conteúdo estruturante está relacionada com o momento

histórico-social. Na disciplina de Língua Portuguesa, assume-se a concepção

de linguagem como prática que se efetiva nas diferentes instâncias sociais,

sendo assim, o Conteúdo Estruturante da disciplina que atende a essa

perspectiva é o discurso como prática social.

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A língua será trabalhada, a partir da linguagem em uso, que é a

dimensão dada pelo Conteúdo Estruturante. Assim, o trabalho com a disciplina

considerará os gêneros discursivos que circulam socialmente, com especial

atenção à aqueles de maior exigência na sua elaboração formal. Na

abordagem de cada gênero, é preciso considerar o tema, a forma

composicional e o estilo. As marcas linguísticas também devem ser abordadas

no trabalho com gêneros, para que o aluno compreenda os usos da língua e os

sentidos estabelecidos pela escolha de um ou de outro elemento linguístico.

Caberá ao professor selecionar conteúdos específicos que explorem os

recursos linguísticos e enunciativos do texto por ser aquele que tem o contato

direto com o aluno e com as suas fragilidades linguístico-discursivas. Portanto,

deverá selecionar os gêneros (orais e escritos) a serem trabalhados de acordo

com as necessidades, objetivos pretendidos, faixa etária, bem como os

conteúdos, sejam eles de oralidade, leitura, escrita e/ou análise linguística.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Entende-se por conteúdos básicos os conhecimentos fundamentais para

cada série da etapa final do Ensino Fundamental e para Ensino Médio,

considerados imprescindíveis para a formação conceitual dos estudantes nas

diversas disciplinas da Educação Básica. Os conteúdos básicos apresentados

devem ser tomados como ponto de partida para a organização da Proposta

Pedagógica Curricular das Escolas. Cabe ao professor selecionar os gêneros a

serem trabalhados, não se prendendo à quantidade, mas sim, preocupando-se

com a qualidade do encaminhamento, com a compreensão do uso do gênero e

de sua esfera de circulação. Os gêneros precisam ser retomados nas

diferentes séries com níveis maiores de complexidade, tendo em vista que a

diferença significativa entre as séries está no grau de aprofundamento e da

abordagem metodológica.

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos

conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a

seleção dos gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político

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Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho

Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o

nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

GÊNEROS DISCURSIVOS: ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO

Cotidiana: carta pessoal, comunicado, Curriculum Vitae, músicas, piadas,

provérbios,

Literária/ Artística: biografias, memórias, haicai, letras de músicas, narrativas

de aventura, de enigma, de ficção científica, de humor, de terror, fantásticas,

míticas; paródias, pinturas; poemas; romances; textos dramáticos.

Escolar: debate regrado; diálogo/discussão argumentativa; exposição oral;

pesquisas; relatório; resenha; resumo; texto argumentativo; texto de opinião;

ata, júri simulado.

Imprensa: artigo de opinião; carta ao leitor; carta do leitor; cartum; charge;

crônica jornalística; editorial; entrevista (oral e escrita); notícia; reportagens;

resenha crítica, sinopses de filmes; tiras

Publicitária: comercial para TV; Folder; fotos, músicas, publicidade comercial;

publicidade institucional; publicidade oficial; texto político.

Política: carta de emprego; debate; fórum; mesa redonda; manifesto; Discurso

político “de palanque”.

Jurídica: Contrato; depoimentos; estatutos; leis; ofício; procuração;

regimentos; regulamentos; requerimentos.

Produção e Consumo: Bulas; manual técnico; regras de jogo.

Midiática: blog; desenho animado; e-mail; entrevista, filmes; home page;

telejornal; telenovelas; vídeo clip. vídeo conferência.

LEITURA: Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto;

Intencionalidade; Argumentos do texto; Contexto de produção;

Intertextualidade; Vozes sociais presentes no texto; Discurso ideológico

presente no texto; Elementos composicionais do gênero; Contexto de

produção da obra literária; Marcas linguísticas (coesão, coerência, função das

classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas,

travessão, negrito; Progressão referencial; Partículas conectivas do texto;

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Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;

Semântica (operadores, argumentativos, modalizadores, figuras de linguagem.

ESCRITA: Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto;

Intencionalidade; Informatividade; Contexto de produção; Intertextualidade;

Referência textual; Vozes sociais presentes no texto; Ideologia presente no

texto; Elementos composicionais do gênero; Progressão referencia; Relação de

causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Semântica

( operadores, argumentativos, modalizadores, figuras de linguagem; Marcas

linguísticas (coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.);

Vícios de linguagem; Sintaxe de concordância; Sintaxe de regência.

ORALIDADE: Conteúdo temático; Finalidade; Intencionalidade; Argumentos;

Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos ( entonação,

expressões facial, corporal e gestual, pausas...); Adequação do discurso ao

gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas ( lexicais, semânticas,

prosódicas, entre outras.); Marcas linguísticas ( coesão, coerência, gírias,

repetição.); Elementos semânticos; Adequação da fala ao contexto ( uso de

conectivos, gírias, repetições, etc.); Diferenças e semelhanças entre o discurso

oral e escrito.

METODOLÓGIA

Os professores de Língua Portuguesa e Literatura têm o papel de

promover o amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, da leitura e da

escrita. O domínio das práticas discursivas possibilita que o aluno modifique,

aprimora, reelabore sua visão de mundo e tenha voz na sociedade. O

aprimoramento linguístico permite ao aluno a leitura dos textos que circulam

socialmente, identificando neles o não dito, o pressuposto, instrumentalizando-

o para assumir-se como sujeito cuja palavra manifesta, no contexto de seu

momento histórico e das interações aí realizadas, autonomia e singularidade

discursiva.

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PRÁTICA DA ORALIDADEAs atividades orais precisam oferecer condições ao aluno de falar com

fluência em situações formais; adequar a linguagem conforme as

circunstâncias (interlocutores, assunto, intenções); aproveitar os imensos

recursos expressivos da língua e, principalmente, praticar e aprender a

convivência democrática que supões o falar e o ouvir.

As Diretrizes reconhecem as variantes linguísticas como legítimas, uma

vez que são expressões de grupos sociais historicamente marginalizados em

relação à centralidade ocupada pela norma padrão, pelo poder da fala culta.

Cabe, entretanto, reconhecer que a norma padrão, além de variante de

prestígio social e de uso das classes dominantes, é fator de agregação social e

cultural e, portanto, é direito de todos os cidadãos, sendo função da escola

possibilitar aos alunos ao acesso a essa norma. É por meio do aprimoramento

linguístico que o aluno será capaz de transitar pelas diferentes esferas sociais,

usando adequadamente a linguagem tanto em suas relações cotidianas quanto

nas relações mais complexas – no dizer de Bakhtin (1992) – e que exigem

maior formalidade. Dessa forma, o aluno terá condições de se posicionar

criticamente diante de uma sociedade de classes, repleta de conflitos e

contradições.

Tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, as

possibilidades de trabalho com os gêneros orais são diversas e apontam

diferentes caminhos. No que concerne à literatura oral, valoriza-se a potência

dos textos literários como arte, os quais produzem oportunidade de considerar

seus estatutos, sua dimensão estética e suas forças políticas particulares. O

trabalho com os gêneros orais deve ser consistente.

O trabalho com os gêneros orais visa ao aprimoramento linguístico, bem

como, a argumentação. Nas propostas de atividades orais, o aluno refletirá

tanto a partir da sua fala quanto da fala do outro, sobre:

o conteúdo temático do texto oral;

elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros

usados em diferentes esferas sociais;

a unidade de sentido do texto roal;

os argumentos utilizados;

o papel do locutor e do intelocutor na prática da oralidade;

observância da relação entre os participantes (conhecidos,

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desconhecidos, nível social, formação, etc.) para adequar o discurso ao

interlocutor;

as marcas linguístico-enunciativas do gênero oral selecionado para

estudo

PRÁTICA DA ESCRITA

Nestas Diretrizes, o exercício da escrita, leva em conta a relação entre o

uso e o aprendizado da língua, sob a premissa de que o texto é um elo de

interação social e os gêneros discursivos são construções coletivas.

O educando precisa compreender o funcionamento de um texto escrito,

que se faz a partir de elementos como organização, unidade temática,

coerência, coesão, intenções, interlocutor (es), dentre outros. É desejável que

as atividades com a escrita se realizem de modo interlocutivo, que elas possam

relacionar o dizer escrito à circunstâncias de produção.

As propostas de produção textual precisam “corresponder àquilo que, na

verdade, se escreve fora da escola – e, assim, sejam textos de gêneros que

tem uma função social determinada, conforme as práticas vigentes na

sociedade” (ANTUNES, 2003, p. 62-63).

PRÁTICA DA LEITURA

Na concepção de linguagem assumida por essas Diretrizes, a leitura é

vista como um ato dialógico, interlocutivo. O leitor, nesse contexto, tem um

papel ativo no processo da leitura, e para se efetivar como co-produtor, procura

pistas formais, formula e reformula hipóteses, aceita ou rejeita conclusões, usa

estratégias baseadas no seu conhecimento linguístico, nas suas experiências e

na sua vivencia sócio-cultural.

Ler é familiarizar-se com diferentes textos produzidos em diversas

esferas sociais. No processo de leitura, também é preciso considerar as

linguagens não-verbais para então contemplar os multiletramentos

mencionados nessas Diretrizes.

Trata-se de propiciar o desenvolvimento de uma atitude crítica que leva

o aluno a perceber o sujeito presente nos textos e, ainda, tomar uma atitude

responsiva diante deles. Assim, o professor deve dar condições para que o

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aluno atribua sentidos a sua leitura, visando a um sujeito crítico e atuante nas

práticas de letramento da sociedade.

Para encaminhamento da prática da leitura, é preciso considerar o texto

que se quer trabalhar e, então, planejar as atividades.

No que concerne no trabalho com diferentes gêneros, Silva (2005, p. 66)

assinala que a escola deve se apresentar “como um ambiente rico em textos e

suportes de textos para que o aluno experimente, de forma concreta e ativa, as

múltiplas possibilidades de interlocução com os textos.”

Na sala de aula, nas atividades de interpretação e compreensão de um

texto, é necessário analisar: os conhecimentos de mundo do aluno, os

conhecimentos lingüísticos, o conhecimento da situação comunicativa, dos

interlocutores envolvidos, dos gêneros e suas esferas, do suporte em que o

gênero está publicado, de outros textos.

De acordo com o exposto, para encaminhamento da prática de leitura, é

relevante que o professor realize atividades que propiciem a reflexão e

discussão, tendo em vista o gênero a ser lido.

LITERATURA

No processo de leitura o leitor é visto como um sujeito ativo, tendo voz

em seu contexto. Assim, para proposta de trabalho com a Literatura essas

Diretrizes sugerem a Estética da Recepção, a Teoria do Efeito e o Método

Recepcional, elaborado por Maria da Glória Bordini e Vera Teixeira de Aguiar,

como encaminhamento metodológico

Esse método proporciona momentos de debate, reflexões sobre a obra

lida, possibilitando ao aluno a ampliação dos seus horizontes de expectativa.

Essa proposta de trabalho, tem como objetivos: efetuar leituras compreensivas

e críticas; ser receptivo a novos textos e a leitura de outrem; questionar as

leituras efetuadas em relação ao seu próprio horizonte cultural; transformar os

próprios horizontes de expectativa bem como os do professor, da escola, da

comunidade familiar e social.

Esse trabalho dividi-se em cinco etapas cabendo ao professor delimitar o

tempo de aplicação de cada uma delas, de acordo com seu plano de trabalho

docente e com a sua turma. As etapas são as seguintes:

- Primeira etapa: determinação do horizonte de expectativa do aluno/leitor;

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- Segunda etapa: atendimento ao horizonte de expectativas;

- Terceira etapa: ruptura do horizonte de expectativa;

- Quarta etapa: questionamento do horizonte de expectativas;

- Quinta etapa: ampliação do horizonte de expectativa.

Para a aplicação deste método, o professor precisa ponderar as

diferenças entre Ensino Fundamental e o Ensino Médio. No Ensino Médio,

além do gosto pela leitura, há a preocupação, por parte do professor, em

garantir o estudo das Escolas Literárias.

É importante que o professor trabalhe com seus alunos as estruturas de

apelo, demonstrando a eles que não é qualquer interpretação que cabe à

literatura, mas aquelas que o texto permite. As marcas lingüísticas devem ser

consideradas na leitura literária, elas também asseguram que as estruturas de

apelo sejam respeitadas.

No ensino da literatura o professor não deve ficar preso à linha do tempo

da historiografia, mas fazer análise contextualizada da obra, no momento de

sua produção e no momento de sua recepção (historicidade). No Ensino Médio

deverá apresentar correntes da crítica literária mais apropriadas para o trato

com a literatura, tais: os estudos filosóficos e sociológicos, a análise do

discurso, os estudos culturais, entre tantos outros que podem enriquecer o

entendimento da obra literária.

As aulas de literatura estarão sujeitas a ajustes atendendo às

necessidades e contribuições dos alunos, de modo a incorporar suas idéias e

as relações discursivas por eles estabelecidas num contínuo texto-puxa-texto.

O trabalho com a literatura potencializa uma prática diferenciada com o

Conteúdo Estruturante da Língua Portuguesa (o Discurso como prática social)

e constitui forte influxo capaz de fazer aprimorar o pensamento trazendo sabor

ao saber.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

A análise linguística é uma prática didática complementar às práticas de

leitura, oralidade e escrita, faz parte do letramento escolar, visto que possibilita

“ a reflexão consciente sobre fenômenos gramaticais e textual-discursivas que

perpassam os usos linguísticos seja no momento de ler/escutar, de produzir

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textos ou de refletir sobre esses mesmos usos da língua” (MENDONÇA, 2006,

p.204).

Essa prática abre espaço para as atividades de reflexão dos recursos

linguísticos e seus efeitos de sentido no texto. É necessário deter-se um pouco

nas diferentes formas de entender as estruturas de uma língua e,

consequentemente, as gramáticas que procuram sistematizá-la.

Considerando a interlocução como ponto de partida para o trabalho com

o texto, os conteúdos gramaticais devem ser estudados a partir de seus

aspectos funcionais na constituição da unidade de sentido dos enunciados. Daí

a importância de considerar não somente a gramática normativa, mas também

as outras, como a descritiva, a internalizada e, em especial, a reflexiva no

processo de ensino de Língua Portuguesa.

O professor poderá instigar, no aluno, a compreensão das semelhanças

e diferenças, dependendo do gênero, do contexto de uso e da situação de

interação, dos textos orais e escritos. Quanto mais variado for o contato do

aluno com diferentes gêneros discursivo (orais e escritos), mais fácil assimilar

as regularidades que determinam o uso da língua em diferentes esferas sociais

(BAKHTIN, 1992).

O texto não deve servir apenas para o aluno identificar, por exemplo, os

adjetivos e classificá-los; considera-se que o texto tem o que dizer, há

ideologias, vozes, e para atingir a sua intenção, utiliza-se de vários recursos

que a língua possibilita. Cabe ao professor planejar e desenvolver atividades

que possibilitem aos alunos a reflexão sobre o seu próprio texto. O estudo do

texto e da sua organização sintático-semântica permite ao professor explorar

as categorias gramaticais, conforme cada texto em análise. Mas, nesse estudo,

o que vale não é a categoria em si: é a função que ela desempenha para os

sentidos do texto.

Definida a intenção para o trabalho com a Língua Portuguesa, o aluno

também pode passar a fazer demandas, elaborar perguntas, considerar

hipóteses, questionar-se, ampliando sua capacidade linguístico-discursiva em

atividades de uso da língua.

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AVALIAÇÃO

A avaliação em Língua Portuguesa e Literatura é vista como um

processo de aprendizagem contínuo que prioriza a qualidade e o desempenho

do aluno ao longo do ano letivo. O professor deverá fazer uso da observação

diária e instrumentos variados, selecionados de acordo com cada conteúdo

e/ou objetivo.

Considerando que os alunos possuem ritmos e processos de

aprendizagem diferentes, a avaliação formativa, proposta nas Diretrizes, por

ser contínua e diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando que a

intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Pois esta informa ao professor

e ao aluno acerca do ponto em que se encontram e contribui com a busca de

estratégias para que os alunos aprendam e participem mais das aulas.

Sob essa perspectiva, as Diretrizes recomendam:

*Oralidade: será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos

diferentes interlocutores e situações. O professor verificará a participação do

aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor

suas ideias, a fluência da sua fala, a argumentação que apresenta ao defender

seus pontos de vista. O aluno também deve se posicionar como avaliador de

textos orais com os quais convive.

*Leitura: serão avaliadas as estratégias que os estudantes empregam para a

compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre

textos, relações de causa e consequência entre as partes do texto, o

reconhecimento de posicionamentos ideológicos no texto, a identificação dos

efeitos de ironia e humor em textos variados, a localização das informações

tanto explícitas quanto implícitas, o argumento principal, entre outros. É

importante avaliar se, ao ler, o aluno ativa os conhecimentos prévios; se

compreende o significado das palavras desconhecidas a partir do contexto; se

faz inferências corretas; se reconhece o gênero e o suporte textual. Tendo em

vista o multiletramento também é preciso avaliar a capacidade de se colocar

diante do texto, seja ele oral, escrito, gráficos, infográficos, imagens.

*Escrita: é preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo de

produção, nunca como produto final o que determina a adequação do texto

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escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. É a

partir daí que o texto escrito será avaliado nos aspectos discursivo-textuais,

verificando: a adequação a proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem

está de acordo contexto exigido, a elaboração de argumentos consistentes, a

coesão e a coerência textual, a organização dos parágrafos. O aluno deve se

posicionar como avaliador tanto dos textos que o rodeiam quanto de seu

próprio. No momento da refacção textual, é pertinente observar se a intenção

do texto foi alcançada, se a relação entre partes do texto, se a necessidade de

cortes, devido às repetições, se é necessário substituir parágrafos, ideias ou

conectivos.

*Análise linguística: é no texto – oral e escrito – que a língua se manifesta em

todos os seus aspectos discursivos, textuais e gramaticais. Por isso, nessa

prática pedagógica, os elementos lingüísticos usados nos diferentes gêneros

precisam ser avaliados sob uma prática reflexiva e contextualizada que

possibilitem compreender esses elementos no interior do texto. Dessa forma, o

professor poderá avaliar por exemplo, o uso da linguagem formal e informal, a

ampliação lexical, a percepção dos efeitos de sentidos causados pelo uso de

recursos lingüísticos e estilísticos, as relações estabelecidas pelo uso de

operadores argumentativos e modalizadores, bem como as relações

semânticas entre as partes do texto.

Com o uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos são

avaliados continuamente em termos desse uso, pois efetuam operações com a

linguagem e refletem sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, o que

lhes permite o aperfeiçoamento linguístico constante, o letramento.

A Recuperação Paralela será ofertada estudos de recuperação de cada

conteúdo não aprendido pelos alunos, após a verificação da aprendizagem por

meio de atividades avaliativas, considerando-se para efeitos de aproveitamento

a maior mensuração obtida.

REFERÊNCIAS

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Língua Portuguesa). Acesso em: 28-08-2007.

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Associação Brasileira de Lingüística. Boletim 25 (08/2001). Acesso em:

08/05/2006.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICACarga horária total: 360 h/a - 300 h

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA

Hoje o conhecimento matemático abrange os aspectos intelectuais,

físicos, emocionais, sociais e culturais tão importantes para o desenvolvimento

do indivíduo como um todo. Neste sentindo as aulas de matemática devem ser

um espaço dentro da escola onde o aluno tenha condições de exercitar ações

e transformações que verdadeiramente irá executar na sua realidade.

Portanto se faz necessário que as contextualizações dos conteúdos

matemáticos selecionados no Plano de Trabalho Docente, tenham também

uma visão sócio histórica, onde experiências do passado estejam relacionadas

com experiências do presente mediadas pela ação metodológica do professor.

A matemática deve ser vista como uma disciplina que possui um grande

legado acumulado pela humanidade, mas também como uma atividade em

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constante construção, pois e sabido que as necessidades emergentes sofrem

mudanças a todo instante.

Deve ser trabalhada e concebida como um conjunto de saberes,

resultados, métodos, procedimentos e algoritmos ligados entre si. Nesta

reflexiva o ensino aprendizagem da matemática deve estar voltado tanto para

os aspectos cognitivos como para a relevância social, priorizando o pensar e o

fazer na mesma proporção.

O estudante deve analisar, discutir, formar conjecturas, se apropriar de

conceitos e formular ideias para que possa agir de forma consciente no seu

meio social, devendo ampliar sua visão sobre as teorias para que possa

transportá-las para a prática e vice-versa. Haja vista que o seu caráter científico

deverá servir de subsídio para a tradução em atos efetivos dos problemas

reais.

A matemática na sala de aula deve portanto, contribuir para que o

estudante tenha condições de aliar o científico ao prático por meio desta

linguagem universal, a fim de melhor descrever e interpretar os próprios

fenômenos matemáticos, bem como os de outras áreas do conhecimento.

O estudo da disciplina leva contribuir para a integração da sociedade

em que vive, proporcinado-lhe conhecimento básico de teoria e prática.,

estimulando a cr[uriosidade e o interesse a criatividade do aluno para que ele

explore novas idéias e novos caminhos na aplicação dos conceitos adquiridos

e na resolução de problemas. Visa ainda desenvolver no aluno o uso do

pensamento lógico, a capacidade de elaborar hipóteses, descobrir soluções,

estabelecer relações e tirar conclusões, proporcionando ao aluno a capacidade

de classificar, relacionar, representar, analisar, deduzir, provar e julgar, ao

mesmo tempo que desenvolve a perseverança, a responsabilidade,

cooperação, bem como o uso correto da linguagem matemática.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Números e Álgebra

Grandezas e Medidas

Funções

Geometrias

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Tratamento da Informação

CONTEÚDOS ESPECÍFICOSNÚMEROS E ÁLGEBRA

Números Reais;

Números complexos;

Sistemas lineares;

Matrizes e Determinantes;

Polinômios;

Equações e Inequações Exponencias, Logarítmicas e Modulares.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medidas de Área;

Medidas de Volume;

Medidas de Grandezas Vetoriais;

Medidas de Informática;

Medidas de energia;

Trigonometria.

FUNÇÕES

Função Afim;

Função Quadrática;

Função Polinomial;

Função Exponencial;

Função Logarítmica;

Função Trigonométrica;

Função Modular;

Progressão Aritmética;

Progressão Geométrica.

GEOMETRIAS

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

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Geometrias não-euclidianas.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Análise Combinatória;

Binômio de Newton;

Estudo das Probabilidades;

Estatística;

Matemática Financeira.

METODOLÓGIA

Os conteúdos estruturantes com os conteúdos específicos, devem ser

articulados em relações de interdependências que enriqueçam o processo

pedagógico de forma a abandonar abordagens fragmentadas, como se os

conteúdos de ensino existissem em patamares distintos e sem vínculos, afinal,

“[...] o significado curricular de cada disciplina não pode resultar de apreciação

isolada de seus conteúdos, mais sim do modo como se articulam” (MACHADO,

1993, p.28).

Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências

metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente.

Cabe ao professor assegurar um espaço de discussão no qual os alunos

pensem sobre os problemas que irão resolver, elaborem uma estratégia,

apresentem suas hipóteses e façam o registro da solução encontradas ou de

recursos que utilizaram para chegarem ao resultado. Isso favorece formação

do pensamento matemático, livre do apego às regras.

As etapas da resolução de problemas são: Compreender o problema;

destacar informações, dados importantes do problema, para a sua resolução;

elaborar um plano de resolução; executar o plano; conferir resultados;

estabelecer nova estratégia, se necessário, até chegar a uma solução aceitável

(POLYA, 2006).A modelagem matemática tem como pressuposto a

problematização de situações do cotidiano. No contexto social, procura levantar

problemas que sugerem questionamentos sobre situações de vida.O trabalho

pedagógico com a modelagem matemática possibilita a intervenção do

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estudante nos problemas reais do meio social e cultural em que vive, por isso,

contribui para sua formação crítica.

Os recursos tecnológicos, como os sofware, a televisão, as

calculadoras, os aplicativos da internet , entre outros, tem favorecido as

experimentações matemáticas e potencializados formas de resolução de

problemas.

Aplicativos de modelagem e simulação tenham auxiliado estudantes e

professores visualizarem, generalizarem e representarem o fazer matemático

de uma maneira passível de manipulação, pois permitem construção,

interação, trabalho colaborativo, processo de descoberta de forma dinâmica e o

confronto entre teoria e prática.

As ferramentas tecnológicas são muito importantes no desenvolvimento

de ações em matemática, pois enfatiza um aspecto fundamental da disciplina

que é a experimentação. Através destas ferramentas os estudantes

conseguem argumentarem e conjecturarem sobre atividades que envolvam

experimentação.

A história da matemática é um elemento orientador na elaboração

de atividades, na criação de situações-problema, na busca de referências para

compreender os conceitos matemáticos.Possibilita ao aluno analisar e discutir

razões para aceitação de determinados fatos, raciocínios e procedimentos.

A história deve ser o fio condutor que direciona as explicações de muitos

porquês da matemática. Promove uma aprendizagem significativa, pois leva o

estudante a compreender que o conhecimento matemático é construído

historicamente a partir de situações concretas e necessidades reais.

As investigações matemáticas podem ser desencadeadas a partir da

resolução de simples exercícios e muito se relaciona com a resolução de

problema. O problema é uma questão para qual o aluno precisa estabelecer

uma estratégia que permita a sua realização imediata, enquanto que um

exercício pode ser resolvido usando um método conhecido.

Já uma investigação é um problema em aberto, por isso as coisas

acontecem de forma diferente do que na resolução de problema e exercício,

pois o objeto a ser investigado não é explicitado pelo professor , porém um

método de investigação deverá ser indicado por meio de uma introdução oral

de maneira que o aluno compreenda-o o significado investigar. Assim, uma

mesma situação apresentada poderá ter objetos de investigação distintos por

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diferentes grupos de alunos. Os grupos podem partir de pontos de investigação

diferentes e consequentemente obterão resultados diferentes.

Na investigação matemática, o aluno é convidado agir como matemático

porque é solicitado a propor questões, pois formula conjecturas a respeito do

que é investigado. As investigações matemáticas envolvem procedimentos e

representações, mas o que verdadeiramente as caracteriza é um estilo de

conjectura-teste-demonstração. Nesta metodologia os alunos precisam verificar

quais as conjecturas mais adequadas à questão investigada, e para tal devem

realizar provas e refutações, discutindo e argumentando com seus colegas e

com o professor.

AVALIAÇÃO

É preciso que o professor estabeleça critérios e instrumentos de

avaliação bem claros para que os resultado sirvam de intervenções no

processo ensino aprendizagem quando necessário. Pois, a finalidade maior da

avaliação é proporcionar aos alunos novas oportunidades par aprender ao

mesmo tempo que possibilita ao professor refletir sobre seu próprio trabalho,

fornecendo dados sobre as dificuldades de cada aluno.

No processo avaliativo é necessário que o professor esteja atento para

observar de forma sistemática seus alunos para diagnosticar as dificuldades de

cada um, criando oportunidades diversificadas para que possam expressar seu

conhecimento das formas mais variadas.

Alguns critérios de avaliação devem orientar as atividades avaliativas do

professor, possibilitando ao professor verificar se o aluno consegue se

comunicar matematicamente de forma oral ou escrita; compreender e

interpretar, por meio da leitura um problema matemático; elaborar um plano

que possibilite a (s) solução(oes) de um problema e realizar retrospectos da

solução de um problema.

O aluno deve ser estimulado, no processo pedagógico, a partir de

situações problema, internas ou externas à matemática, sempre pesquisando

conhecimentos que possam auxiliar na resolução de problemas, sempre

elaborando conjecturas para afirmá-las e testá-las sempre perseverando na

busca de soluções frente as dificuldades. Ao mesmo tempo o aluno deve

sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada,

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generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições

particulares.

O professor deve levar o aluno a sempre socializar os resultado obtidos

e argumentar a favor ou contra todos os resultado obtidos, não desprezando

jamais sua vivência de modo sempre a relacioná-las aos novos conhecimentos

abordados nas aulas de matemática.

A Recuperação Paralela serão ofertados estudos de recuperação de

cada conteúdo não aprendido pelos alunos, após a verificação da

aprendizagem por meio de atividades avaliativas, considerando-se para efeitos

de aproveitamento a maior mensuração obtida.

REFERÊNCIAS

BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo

Horizonte: Autêntica, 2001.

DANTE, L. R. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. São

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MACHADO, N. J. Interdisciplinaridade e Matemática. Revista Quadrimestral da Faculdade de Educação - Unicamp - Proposições.

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POLYA, G. A Arte de Resolver Problemas. Rio de Janeiro: Editora

Interciência,1995.

PONTE, J. P.; BROCARDO, J.; OLIVEIRA, H. Investigações Matemáticas na sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PRODUÇÃO ANIMALCarga horária total: 400 h/a - 333 h

JUSTIFICATIVAA agropecuária encontra-se hoje como uma das principais atividades do

país e do Estado do Paraná. Propomos preparar os alunos para que sejam

profissionais que atuem com visão sufucinte para atingir os melhores

resultados possíveis.

Fica a cargo da escola oferecer condições para que se acompanhe o

crescimento tecnológico e acompanhar o crescimento regional da agropecuária

e produtivo.

CONTEÚDOS Introdução à Zootecnia; Importância sócio-econômica; Principais espécies de

interesse Zootécnico; Sistemas de criação animal; Noções e técnicas de

manejo animal; Noções e técnicas de manejo sanitário animal; Noções e

técnicas de forragicultura; Noções e técnicas de nutrição animal; Noções de

melhoramento genético animal; Manejo reprodutivo.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Definição e conceituação da zootecnia;

Taxonomia zootécnica;

Atributos étnicos;

Noções de bioclimatologia animal – influência do meio ambiente sobre os

animais de interesse zootécnico;

Noções de melhoramento genético animal;

Sericicultura:

Importância sócio-econômica da criação;

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Anatomia e morfologia do bicho-da-seda;

Cultura da amoreira;

Instalações (barracão, mesas de criação, depósito, limpeza e

desinfecção);

Manejo da criação (recepção das lagartas, ciclo, emboscamento,

encasulamento, colheita, classificação e comercialização dos casulos);

Prevenção e controle das principais doenças;

Manejo dos resíduos;

Índices e escrituração zootécnica;

Apicultura: Importância sócio-econômica da criação;

Anatomia e morfologia das abelhas;

Espécies das abelhas;

Ciclo de evolutivo;

Organização social;

Divisão do trabalho;

Equipamentos de proteção individual;

Sistemas de criação;

As colméias;

Uso do fumigador;

Povoamento das Colméias;

Localização, implantação e manejo geral dos apiários;

Fortalecimento e Divisão dos Enxames;

Enxameação e abandono de colméias;

Prevenção de doenças e predadores;

Produtos apícolas, índices e escrituração zootécnica.

Minhocultura: Importância sócio-econômica da criação;

Anatomia e morfologia da minhoca;

Espécies das minhocas;

Reprodução das minhocas;

Alimentação;

Condições ambientais;

Predadores;

Manuseio;

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Preparo do minhocário e sistemas de criação;

Preparo do esterco;

Colheita do húmus, prevenção ao ataque de predadores;

Acondicionamento e comercialização de húmus, índices e escrituração

zootécnica.

Avicultura de Corte e Postura: Importância sócio-econômica da criação;

Anatomia e fisiologia do sistema digestório e reprodutivo das aves;

Instalações;

Equipamentos;

Manejo nutricional;

Manejo sanitário e preparo das instalações;

Manejo de matrizes;

Qualidade do pinto de 1 dia;

Chegada e recebimento dos pintainhos;

Ambiência e controle da temperatura;

Manejo da cama;

Manejo da água;

Vacinações;

Programa de luz;

Muda forçada;

Retirada do lote;

Produção e controle de qualidade do ovo;

Principais doenças;

Manejo de dejetos e de aves mortas;

Índices e escrituração zootécnica;

Cunicultura: Importância sócio-econômica da criação;

Anatomia e fisiologia do sistema digestório e reprodutivo dos coelhos;

Raças comerciais;

Instalações;

Sistemas de criação;

Manejo reprodutivo;

Manejo sanitário;

Aquisição de matrizes e reprodutores;

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Manejo reprodutivo (cobertura, manejo da gestação, parto e lactação,

desmama e recria dos láparos);

Manejo nutricional;

Manejo sanitário;

Principais doenças;

Manejo de dejetos e animais mortos;

Índices e escrituração zootécnica.

Psicicultura: Importância sócio-econômica da criação;

Anatomia e morfologia dos peixes;

Espécies;

Ambiente e água para a piscicultura;

Sistemas de criação;

Manejo nutricional;

Reprodução;

Doenças;

Comercialização;

Índices e escrituração zootécnica.

Forragicultura: Caracterização das gramíneas e leguminosas forrageiras (exigências

quanto ao solo, utilização, porte e hábito de crescimento, capacidade de

suporte, rendimento, multiplicação, composição química);

Manejo e sistemas de pastagens;

Conservação de forragens (fenação e ensilagem);

Caprinocultura e Ovinocultura: Importância sócio-econômica das criações de ovinos e caprinos;

Anatomia e fisiologia do sistema digestório e reprodutivo de caprinos e

ovinos;

Raças;

Instalações;

Sistemas de criação;

Manejo nutricional;

Manejo reprodutivo (métodos de reprodução, gestação, parto, manejo

dos neonatos);

Manejo dos animais em crescimento e terminação;

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Principais doenças;

Manejo sanitário;

Manejo de dejetos e animais mortos;

Índices e escrituração zootécnica.

Suinocultura: Importância sócio - econômica das criações;

Anatomia e morfologia do sistema digestório e reprodutivo dos suínos;

Raças;

Instalações;

Sistemas de criação;

Manejo nutricional;

Manejo reprodutivo (métodos de reprodução, gestação, parto, manejo

dos neonatos);

Manejo dos animais em crescimento e terminação;

Principais doenças;

Manejo sanitário;

Manejo de dejetos e animais mortos;

Índices e escrituração zootécnica;

Bovinocultura de corte e bubalinocultura: Importância sócio-econômica das criações;

Anatomia e morfologia dos bovinos;

Raças;

Instalações;

Sistemas de criação;

Manejo nutricional;

Manejo reprodutivo (métodos de reprodução, gestação, parto, manejo

dos neonatos);

Manejo dos animais em crescimento e terminação;

Principais doenças;

Manejo sanitário;

Manejo de dejetos e animais mortos;

Índices e escrituração zootécnica.

Bovinocultura de leite: Importância sócio-econômica das criações;

Anatomia e Fisiologia da Glândula Mamária;

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Raças;

Instalações;

Sistemas de criação;

Manejo nutricional;

Manejo reprodutivo (métodos de reprodução, gestação, parto, manejo

dos neonatos);

Ordenha higiênica;

Tipos de ordenha;

Conservação do leite na propriedade;

Qualidade do leite;

Manejo de bezerras e novilhas;

Manejo de vacas secas e secagem de vacas;

Principais doenças;

Manejo sanitário;

Manejo de dejetos e animais mortos;

Índices e Escrituração Zootécnica;

Eqüideocultura: - Importância sócio-econômica das criações;

Principais Raças;

Noções de Conformação e Aprumos;

Manejo Nutricional.

METODOLOGIA

Aulas expositivas dialogada, trabalhos individuais e em grupo, com exposição

do assunto pesquisado, possibilitando debates. Utilização de meios audi

visuais, para facilitar o processo de ensino aprendizagem.Visitas técnicas e

Aulas práticas, para concretização do aprendizado teórico prático.

AVALIAÇÃO

Avaliação teórica prática de conteúdos específico

Avaliação do contexto

Participação nas aulas prática e visitas técnicas ,com apresentação de relatório

A Recuperação Paralela serão ofertados estudos de recuperação de cada

conteúdo não aprendido pelos alunos, após a verificação da aprendizagem por

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meio de atividades avaliativas, considerando-se para efeitos de aproveitamento

a maior mensuração obtida.

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Confinamento de bovinos. Ed. FEALQ: Piracicaba, 1997. 184p.

PEREIRA, José Carlos. Vacas leiteiras - aspectos práticos de alimentação. Viçosa: Aprenda Fácil, 2000. 198 p.

RAFEZ, E. S. E. Reprodução animal. 7 ed. São Paulo: Manole, 2003, 582p.

RIBEIRO, Silvio Doria de Almeida. Caprinocultura - criação racional de caprinos. São Paulo: Nobel, 1997. 317 p.

SIMONS, Paula. Criação de ovinos. Coleção Euroagro, 2004. 252 p.

SPINOSA, H. S.; GORNIAK, S. L.; BERNARDI, M. M. Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 1999. 646p.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE PRODUÇÃO VEGETAL

Colégio Agrícola Estadual “Fernando Costa” - Santa Mariana - Paraná

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Carga horária total: 360 h/a - 300 h

JUSTIFICATIVA

A disciplina de produção Vegetal vai ajudar na profissão dando visão geral das

culturas da região e para obter maior produtividade tendo também a segurança

no manuseio e utilização consciente e necessário nos defensivos agrícolas e

demais produtos utilizados nas culturas.Para sua profissão leva conhecimento

das principais culturas.

CONTEÚDOS

Principais culturas de interesse econômico e social. Importância socioe-

conômico; Técnicas de plantio, tratos culturais, colheita e armazenamento das

principais culturas; cultura de interesse bioenergético: cana-de-açúcar, girassol

e oleaginosas em geral.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Culturas secundárias: algodão, café, cana-de-açúcar,arroz; Importância socioeconômica;

Classificação botânica;

Morfologia das plantas;

Variedades recomendadas (zoneamento);

Época de plantio;

Técnicas de preparo do solo;

Adubação e calagem;

Plantio;

Densidade;

Lotação por área;

Tratos culturais;

Pragas,doenças e ervas daninhas;

Colheita;

Beneficiamento e armazenagem;

Comercialização e transporte;

Culturas de girassol, pinhão manso, outros:

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Importância socioeconômica;

Classificação botânica;

Morfologia das plantas;

Variedades recomendadas (zoneamento);

Época de plantio;

Técnicas de preparo do solo;

Adubação e calagem;

Plantio;

Densidade;

Lotação por área;

Tratos culturais;

Pragas, doenças e ervas daninhas;

Colheita;

Beneficiamento e armazenagem;

Comercialização e transporte;

Forragicultura: Classificação geral das forrageiras;

Espécies anuais e perenes;

Métodos de propagação: vegetativos e por sementes;

Conservação das forrageiras;

Culturas de verão:milho, soja,feijão, trigo, triticale, cevada: Importância socioeconômica;

Classificação botânica;

Morfologia das plantas;

Variedades recomendadas (zoneamento);

Época de plantio;

Técnicas de preparo do solo;

Adubação e calagem;

Plantio;

Densidade;

Lotação por área;

Tratos culturais;

Pragas, doenças e ervas daninhas;

Colheita;

Beneficiamento e armazenagem;

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Comercialização e transporte;

METODOLOGIAA disciplina será trabalhada em aulas expositivas com ajuda da

multimídia.

Pesquisa e apresentação de trabalho com debate do assunto.

Visitas técnicas para aprofundar a teoria estudando em sala.

AVALIAÇÃOAvaliação teórica e prática.

Avaliação em Pesquisa, Apresentação.

A Recuperação Paralela serão ofertados estudos de recuperação de

cada conteúdo não aprendido pelos alunos, após a verificação da

aprendizagem por meio de atividades avaliativas, considerando-se para efeitos

de aproveitamento a maior mensuração obtida.

REFERÊNCIAS

BULISANI, E.A. “Feijão – Fatores de Produção e Qualidade”; Editora da

Fundação Cargill; Campinas –SP; 1987; 326 p.

GOMES, J. et all; “A Cultura do Milho no Paraná”; Editora IAPAR; Londrina –

PR; 1991; 271 p.

MALAVOLTA, E. et all; “ Cultura do Arroz de Sequeiro”; Editora do Instituto

da Potassa & Fosfato; Piracicaba – SP; 1983; 422 p.

CUNHA, Gilberto Rocca da et all; “ Trigo no Mercosul”; Editora EMBRAPA;

Brasília –DF; 1999; 316 p.

TOMM, Gilberto Omar et all; “Soja – resultados de Pesquisas”; Editora

EMBRAPA; Passo Fundo – RS; 1995; 206 p.

FILGUEIRA, Antonio Reis; “Novo Manual de Olericultura – Agrotecnologia na Produção e Comercialização de Hortaliças”; Editora UFV; 2003.

BERGAMIN, Armando Filho; KIMATI, Hiroshi; AMORIM, Lílian. Manual de fitopatologia. Ed. Agronômica Ceres: São Paulo, 1995. 919p.

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ABREU JUNIOR, Hélcio. Práticas alternativas de controle de pragas e doenças na agricultura: coletânea de receitas. Ed. EMOPI: Campinas, 1998.

115p.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICACarga horária total: 240 h/a - 200 h

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA

A dimensão histórica da disciplina de Química é importante

para compreender o desenvolvimento de saberes e práticas ligadas a

transformação da matéria. Este saber foi estimulado pela comunicação, o

domínio do fogo e processo de cozimento. A manipulação dos metais,

vitrificação, chás, remédios, iatroquímica entre outros são procedimentos que

contribuíram para a elaboração do conhecimento químico desde o século XVII.

Fatos políticos, religiosos e sociais foram marcantes na história

do conhecimento químico, se destacaram a partir do fogo(extração, produção e

o tratamento de metais como o cobre, bronze, ferro e ouro). Nesta época surge

a alquimia em que se buscava o elixir da vida eterna e a pedra filosofal. Neste

processo a manipulação de diversos metais, como o cobre, o ferro e ouro e

vidrarias que aperfeiçoadas e hoje, fazem parte dos laboratórios.

Entre o século XIV e XV com o fim do feudalismo, a alquimia

ganhou nova configuração, período caracterizado por aglomerações

emergentes, pela fome, pela peste, gerando um desequilíbrio demográfico e

modificações relacionadas ao trabalho.

A classe social (burguesia) começa a comandar a

reestruturação do espaço e do processo produtivo no novo contexto

econômico, havendo um avanço dos estudos para a cura de doenças,

especialmente o uso de substâncias químicas minerais.

Entre os séculos XV-XVI com estudos de Paracelso

possibilitaram o nascimento da Iatroquímica (conhecimento terapêutico),

antecessora da Química.

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A teoria sobre a composição da matéria surgiu na Grécia antiga

e a ideia de átomo com os filósofos gregos Leucipo e Demócrito lançaram

algumas bases para o atomicismo do século XVII e XVIII com Boyle, Dalton e

outros.

No século XIX a teoria atômica foi o centro para o

desenvolvimento da Química como ciência.

No movimento capitalista da Europa marcaram a constituição

do saber e de fato reconhece a Química como ciência.

No século XVII na Europa com a expansão da indústria, do

comércio, com as instituições de pesquisas, algumas independentes colocam

em ação as teorias científicas aliadas às práticas populares e ao cotidiano das

pessoas.

Ao longo dos séculos XVII e XVIII com o estudo da Química

pneumática (Boyle, Priestley, Cavendsh) e rigor metodológico de Lavoisier

difundiu-se um novo saber conhecido como Química entre eles os

procedimentos de alquimia, boticais, iatroquímica e estudo dos gases.

No século XIX através de explicações atômico-moleculares

com estudos de Dalton, Avogadro e Berzélius e outros e que a Química

ascendeu ao fórum das Ciências vinculada as investigações sobre a

composição e estrutura da matéria, estudos partilhados com a Física.

No século XVIII e XIX o experimentalismo marcou a ciência

moderna, em destaque no isolamento de substâncias gasosas(Nitrogênio,

Cloro, Hidrogênio e Oxigênio) e elementos metálicos como: cobalto, platina,

zinco, bismuto, molibdênio, telúrio, tungstênio e cobre.

O desenvolvimento da Indústria Química se deu com a

Revolução Industrial. Um dos químicos influentes Antonie Lauret Lavoisier com

a publicação do Tratado Elementar de Química foi referência na época com a

proposta da nomenclatura universal para os compostos químicos aceita

internacionalmente.

Em seu trabalho, Lavoisier demonstrou que a queima é uma

reação química com o oxigênio, derrrubando a teoria do flogismo e gerando

crise sobre as explicações de fenômenos como combustão, calcinação e

respiração. Lavoisier desenvolveu estudo teórico sobre iluminação das ruas

parisienses, problemas de adulterações de alimentos, funcionamentos das

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tinturas, corrosão de metais e produção de explosivos para o governo francês,

importante devido às guerras e conflitos no período histórico ( DCE, p. 41).

No século XIX finalmente a ciência moderna se consolidou

através da teoria atômica de John Dalton com elaboração de sua hipótese

atômica com base em dados experimentais (DCE, p.42)

Em 1828, compostos orgânicos são sintetizados em laboratório

pela queda da teoria da força vital, por Freedrich Wohler com a síntese da

uréia.

Em 1860, foi realizado o primeiro congresso mundial de

Química na Alemanha. Com a proposta de Friedrich August Kekulé, apoiado

por Charles Adolphe Wiurtz, 140 eminentes químicos se reuniram para discutir

os conceitos de átomo, molécula, equivalente, atomicidade e basicidade (DCE,

p. 42).

Houve destaque nos estudos de organização e sistematização

dos elementos químicos de Julius Lothar Meyer e Dimitri Ivanovitch Mendeleev,

sendo este o organizador da classificação dos elementos segundo o mesmo

princípio da periodicidade e propriedades em função dos pesos atômicos(DCE,

p. 42).

Na segunda metade do século XIX impulsionaram as

pesquisas sobre eletrólise, propostas de modelos atômicos, a criação do

primeiro plástico artificial, o celulóide em 1869, por John Hyatt e a primeira fibra

artificial, o rayon, patentiada por Luis Marie Chardonnet.

No final do século XIX, surgiu laboratórios de pesquisa, a

Química se consolida como principal disciplina associada aos efetivos

resultados da indústria (DCE, p. 43).

No século XX a Química e todas as outras Ciências Naturais

tiveram um grande desenvolvimento especialmente nos Estados Unidos,

Inglaterra e Alemanha com a obtenção de medicamentos, indústria bélica,

estudos nucleares, estrutura atômica e formação das moléculas, mecânica

quântica e outros.

No final do século XX foi marcado pelas descobertas de novos

materiais, engenharia genética, exploração da biodiversidade, obtenção de

diferentes combustíveis, estudos espaciais e pela farmacologia, marcando o

processo consolidação científica com destaque a Química, que participa de

diferentes áreas das ciências e colaboram no estabelecimento de uma cultura

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científica, cada vez mais arraigada no capitalismo e presente na sociedade, e

por, conseguinte na escola (DCE, p.44).

O conhecimento químico está em constante transformação,

inseparáveis dos processos sociais, políticos e econômicos.

A partir das décadas de 1960 e 1970, o processo de

industrialização brasileiro influenciou a formação de cursos profissionalizantes

com métodos que privilegiavam a memorização de fórmulas, a nomenclatura, a

classificação dos compostos químicos, as operações matemáticas e a

resolução de problemas ( DCE, p. 52)

Para superar as abordagens tradicionais no ensino de Química,

na perspectiva conceitual, retoma a cada passo o conceito estudado, na

intenção de construí-lo com ajuda de outros conhecimentos envolvidos, dando

significados em diferentes contextos (DCE, p.52).

A atividade experimental é importante no seu papel

investigativo e na sua função pedagógica de auxiliar o aluno, na explicitação,

problematizações, discussão, enfim, na significação dos conceitos químicos

(DCE, p.53).

O ensino das concentrações de medicamentos, substâncias

dissolvidas nas águas dos lagos, rios e mares, das substâncias presentes no

cotidiano e das soluções, pois nestas diretrizes, propõe- se um trabalho

pedagógico com o conhecimento químico que propicie ao aluno compreender

os conceitos científicos para entender algumas dinâmicas do mundo e mudar

sua atitude em relação a ele (DCE, p.54).

O ensino de Química pode contribuir para sua atitude mais

consciente diante das questões do cotidiano, por exemplo a separação dos

resíduos orgânicos e inorgânicos. O conhecimento químico pode favorecer o

manuseio e descarte correto desses materiais, não significa que outras

pessoas que não tem o conhecimento não possa realizar,este tipo de atividade,

mas o ensino de química pode contribuir para uma atitude mais consciente

diante dessas questões (DCE, p.54).

Nesta sociedade capitalista, onde o poder do consumo impera,

a química pode orientar estudantes sobre a composição e transformação de

materiais, a importância de produtos no mercado com sustentabilidade,

poupando recursos naturais e resgatar atitudes de comprometimento com a

vida no planeta.

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Os conteúdos estruturantes de Química podem auxiliar a

contextualização entre o conhecimento e assuntos do cotidiano pertinentes, por

exemplo: drogas, lixo, ambiente e outros ligados ao contexto histórico, social,

econômico e ambiental.

OBJETIVOS GERAIS

- Entender conceitos, princípios e leis da química e utilizá-los para interpretar

os fenômenos e aplicação na solução de novos problemas;

- Conhecer e utilizar normas básicas de segurança em atividades de

laboratório, bem como o descarte correto de resíduos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES- Matéria e sua natureza

- Biogeoquímica

- Química sintética

CONTEÚDOS BÁSICOS

Os conteúdos básicos das séries do Ensino Médio estão relacionadas a seguir:

-MATÉRIA (constituição, estado de agregação, natureza elétrica, modelos

atômicos, estudo dos metais e tabela periódica)

-SOLUÇÃO (substância simples e composta, misturas, métodos de separação,

solubilidade, concentração, forças intermoleculares, temperatura e pressão,

densidade, dispersão e suspensão e tabela periódica)

-VELOCIDADE DAS REAÇÕES (reações químicas, leis das reações,

representação das reações, condições fundamentais para ocorrência das

reações químicas, fatores que interferem na velocidade das reações, leis da

velocidade das reações químicas, tabela periódica.

-EQUILÍBRIO QUÌMICO (reações químicas reversíveis, concentração, relações

matemáticas e o equilíbrio químico, deslocamento de equilíbrio, concentração,

pressão, temperatura e efeito catalizadores, equilíbrio químico em meio

aquoso, tabela periódica)

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-LIGAÇÂO QUÌMICA (tabela periódica, propriedades dos materiais, tipos de

ligações químicas em relação às propriedades dos materiais, solubilidade e as

ligações químicas, interações intermoleculares e as propriedades das

susbstâncias moleculares, ligações de Hidrogênio, ligação metálica, ligações

sígma e pi, ligações polares e apolares, alotropia).

-REAÇÕES QUÍMICAS (reações de óxido-redução, reações exotérmicas e

endotérmicas, diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas, variação

de entalpia, calorias, equações termoquímicas, princípios da termodinâmicas,

leis de Hess, entropia e energia livre, calorimetria e tabela periódica)

-RADIOATIVIDADE (modelos atômicos, elementos químicos, tabela periódica,

reações químicas, velocidade das reações, emissões radioativas, leis da

raioatividade, cinética das reações químicas, fenômenos radiativos).

-GASES (estados físicos da matéria, tabela periódica, propriedades dos gases,

modelo de partículas para os materiais gasosos, misturas gasosas, diferença

entre gás e vapor, leis dos gases).

-FUNÇÕES QUÍMICAS (funções orgânicas, funções inorgânicas e tabela

periódica)

METODOLÓGIA

O conhecimento químico será elaborado a partir de concepções

espontãneas dos estudantes. A concepção científica envolve um saber

socialmente construído e sistematizado, que requer metodologias específicas

para ser disseminado no ambiente escolar.

A experimentação auxilia melhor compreensão dos fenômenos químicos

através da observação e anotações em relatórios. Essa atividade deve ser

simples e atingir o objetivo central que é interpretar os fenômenos químicos e

trocar informações entre professor e/ou grupo participante.

A atividade de leitura é fundamental para contextualizar o ensino de

química às problemáticas e soluções do cotidiano, como textos, artigos

científicos e reportagens jornalísticas.

AVALIAÇÃO

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A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa como

diagnóstico para redirecionar a ação do professor assegurando a qualidade do

processo educacional.

A avaliação deve formar conceitos científicos através de uma ação

pedagógica com abordagens históricas, sociológicas, ambiental e experimental,

considerando o conhecimento prévio e o contexto social do aluno.

Os critérios e instrumentos de avaliação devem ser claros e

diversificados.

A Recuperação Paralela serão ofertados estudos de recuperação de

cada conteúdo não aprendido pelos alunos, após a verificação da

aprendizagem por meio de atividades avaliativas, considerando-se para efeitos

de aproveitamento a maior mensuração obtida.

REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação do. Diretrizes Curriculares da Educação básica. Química. Curitiba:SEED-PR, 2008,p.75.

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação do. Superintendência de

Educação. Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios

Educacionais Contemporâneos. Curitiba: SEED-PR, 2008, p.112. (Cadernos

Temáticos da Diversidade, 1).

SANTOS, Wildson L. Pereira; MÒL, Gerson de Souza. Química e Sociedade. Projeto de Ensino de Química e Sociedade, volume único. Nova Geração:

São Paulo. 2005.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIACarga horária total: 240 h/a - 200 h

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA

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O objeto de estudo da disciplina são as relações sociais decorrentes das mudanças estruturais impostas pela formação do modo de produção capitalista, sendo que estas relações materializam-se nas diversas instâncias sociais: instituições sociais, práticas políticas e culturais, as quais devem ser estudadas em sua especificidade e historicidade.

A concepção da disciplina é de uma Sociologia crítica, mas os seus conteúdos fundamentam-se em teorias com diferentes tradições sociológicas: os clássicos, a saber: Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber, e contemporaneamente: Antonio Gramsci, Pierre Bourdieu, Florestan Fernandes entre outros.

É tarefa primordial do conhecimento sociológico explicar e explicitar problemáticas sociais concretas e contextualizadas, desconstruindo pré-noções e pré-conceitos, para interpretar e dar respostas aos problemas da realidade atual garantindo assim o pensamento crítico.

OBJETIVO GERAL

Levar o aluno a compreender de forma crítica os elementos da realidade social na qual está inserido colocando-se como sujeito de seu aprendizado através da articulação entre as teorias sociológicas, problematizações e contextualizações propostas pelos conteúdos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- O Processo de Socialização e as Instituições Sociais- Cultura e Indústria Cultural- Trabalho, Produção e Classes Sociais- Poder, Política e Ideologia - Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS - Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social.- Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels, Marx, Weber.- O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.- Processo de Socialização.- Instituições Sociais: familiares, escolares, religiosas.- Instituições de Reinserção: prisões, manicômios, educandários, asilos.- Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades.- Diversidade cultural.- Identidade cultural.- Indústria cultural.- Meios de comunicação de massa.- Sociedade de consumo.- Indústria cultural no Brasil- Questões de gênero.

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- Cultura afro-brasileira e africana.- Culturas indígenas- Direitos Civis, Políticos e Sociais- Direitos Humanos- Conceito de Cidadania

- Movimentos Sociais

- Movimentos Sociais no Brasil

- A Questão Ambiental e os Movimentos Ambientais

- A Questão das ONG’s

- Mudanças nos padrões de sociabilidade provocados pela globalização

(desemprego, subemprego, cooperativismo, agronegócios, produtividade,

capital humano, reforma trabalhista);

- Organização Internacional do Trabalho;

- Neoliberalismo;

- Relações de Mercado, avanço científico e tecnológico e os novos modelos de

sociabilidade;

- Elementos de sociologia rural e urbana: relações sociais no campo e nas

cidades, novas organizações familiares, territórios marginais: estigma,

preconceito, exclusão, organizações sociais do campo, conflitos, movimentos,

padrões de dominação e violência.

METODOLÓGIA

Uso de diferentes recursos com a leitura de textos sociológicos, textos didáticos, textos jornalísticos e obras literárias enriquecidas com o uso de recursos audiovisuais e mídias ( laboratório de informática, TV multimídia, CDs e DVDs) bem como utilização de filmes, imagens, músicas e charges.

AVALIAÇÃO

A avaliação pauta-se numa concepção formativa e continuada, como mecanismo de transformação social. Constitui-se em um processo contínuo de crescimento da percepção da realidade à volta do aluno e faz do profe3ssor, um pesquisador.

A avaliação se pretende continuada, processual, por estar presente em todos os momentos da prática pedagógica e possibilitar a constante intervenção para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem.

Os instrumentos de avaliação, atentando para a construção da autonomia do educando, acompanham as próprias práticas de ensino e de

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aprendizagem, e podem ser registros de reflexões críticas em debates, que acompanham os conteúdos.

Estudar, aprender e ensinar Sociologia exige posicionamentos teórico-metodológicos claros e concisos e também um posicionar-se frente à realidade apresentada pelo conhecimento produzido.

A Recuperação Paralela serão ofertados estudos de recuperação de

cada conteúdo não aprendido pelos alunos, após a verificação da

aprendizagem por meio de atividades avaliativas, considerando-se para efeitos

de aproveitamento a maior mensuração obtida.

REFERÊNCIAS

ANTUNES, R.(Org.). A dialética do trabalho: Escritos de Marx e Engels. São

Paulo: Expressão Popular, 2004.

AZEVEDO, F. Princípios de sociologia: pequena introdução ao estudo da

sociologia geral. 11. ed. São Paulo: Duas Cidades,1973.

BOBBIO,N. A teoria das formas de governo. 4.ed. Brasília: Unb,1985.

CARDOSO, F.H., O modelo político brasileiro. Rio Janeiro: Dofel, 1977

DURKHEIM,E. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.

ENGELS,F. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. Rio

de Janeiro: Civilização Brasileira,1978.

FERNANDES, F. , Sociedade de classes e subdesenvolvimento. Rio

Janeiro. Zahar, 1968

GORZ, A., Crítica da divisão do trabalho. Tradução de Estela dos Santos

Abreu. São Paulo: Martins Fontes, 1980.

LOWY, M., Ideologia e ciência social. São Paulo: Cortez, 1985.

POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo,200.

SANTOS, B de S., Pela mão de Alice. São Paulo: Cortez. 1999.

______________., A crítica da razão indolente. São Paulo: Cortez, 2002.

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SEED – Secretaria de Estado da Educação – Diretrizes Curriculares da Educação Básica- Curitiba, 2008.

POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo,2002

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOLOS

Carga horária total: 240 h/a - 200 hJUSTIFICATIVA

A disciplina de solo se faz necessária porque vai dar conhecimento aos

alunos para que possam compreender os aspectos básicos da geologia e tipos

de solos para com isso, saber manejar o solo de forma competente.

CONTEÚDOS Gênese, morfologia e propriedades físicas, químicas e biológicas do solo.

Relação solo-água-clima-planta;

Adubação e correção;

Práticas conservacionistas;

Noções de irrigação e drenagem;

Noções de topografia, leituras de mapas, equipamentos e instrumentos

topográficos;

Legislação de uso e manejo do solo.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Gênese, morfologia e fertilidade dos solos;

Estudo dos solos: gênese, morfologia e física dos solos;

Estudo dos nutrientes, acidez e fertilidade do solo;

Fundamentos e técnicas de análise de solos;

Adubos e adubação: cálculo;

Uso, manejo e conservação dos solos;

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Classificação dos solos;

Capacidade do uso do solo;

Adubação verde;

Rotação de culturas;

Plantio direto;

Práticas conservacionistas: terraceamento;

Legislação de uso e manejo do solo;

Noções de irrigação e drenagem:

Água: funções na planta, água no solo, classificação física, classificação

biológica, capacidade de campo, ponto de murcha e murcha

permanente, evapotranspiração, relação solo/água/clima/planta;

Turno de rega;

Equipamento;

Método de irrigação;

Drenagem;

Fertirrigação;

Noções de topografia:

Unidades de medidas agrárias;

Instrumentos topográficos: constituição e manuseio;

Convenções topográficas e croquis;

Altimetria;

Referencia de nível: altitudes e cotas;

Declividade;

Métodos de nivelamento;

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Estadimetria;

Curva de nível: em nível e com gradiente;

Terraços: tipos de demarcação;

Estradas rurais;

Goniologia e gonometria;

Planimetria;

Levantamento expedido;

Cálculos de áreas por métodos gráficos, analíticos e mecânicos,

sistemas de posicionamento geográficos (GPS).

METODOLOGIA

AVALIAÇÃO

A avaliação é parte integrante do processo ensino aprendizagem, portanto ela

é contínua.

Prova escrita

Trabalhos em grupos

Exercícios em sala de aula

Pesquisa e exposição com momento para troca de idéias sobre o assunto

pesquisado.

A Recuperação Paralela serão ofertados estudos de recuperação de

cada conteúdo não aprendido pelos alunos, após a verificação da

aprendizagem por meio de atividades avaliativas, considerando-se para efeitos

de aproveitamento a maior mensuração obtida.

BIBLIOGRAFIA

AZUMBUJA, João M. Veleda de. O solo e o clima na produtividade agrícola. Guaíba: Agropecuária, 1996. 164p.

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BERTONI, José, LOMBARDI, Francisco Neto. Conservação do solo. Ed.Icone: São Paulo, 1999. 355p.

BARRETO, Geraldo Benedito. Irrigação. Campinas: ICEA,1974. 185 p.

BASTOS, Edna. Manual de irrigação. 2ª. ed. São Paulo: Ícone, 1987 103 p.

LAMPARELLI, Rubens A.C. Geoprocessamento e Agricultura de Precisão. Guaíba: Agropecuária, 2001. 119 p.

OSAK, Flora. Calagem e adubação. Curitiba. 1990. 503 p.

PRIMAVESE, Ana. Manejo ecológico do solo. 9ª. ed. São Paulo: Nobel,

1984. 549 p.

RAY, Bernardo Van. Avaliação da Fertilidade do Solo. Piracicaba: F. F. Potassa, 1981. 142 p.

TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA

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SUBSEQUENTE AO

ENSINO MÉDIO

JUSTIFICATIVA

Visando o aperfeiçoamento curricular do Curso Técnico em

Agropecuária Subsequente e a concepção de uma formação técnica que

articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que devem

transversalizar todo o desenvolvimento curricular, apresenta-se a

reestruturação do plano de curso para o início do ano letivo de 2010.

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O Curso Técnico em Agropecuária Subsequente proporciona ao aluno

egresso uma perspectiva de totalidade, onde os conteúdos das disciplinas são

contextualizados, conforme visão sistêmica do processo produtivo.

Propõe-se uma formação onde a teoria e a prática possibilitam aos

alunos compreenderem a realidade para além de sua aparência, onde os

conteúdos não têm fins em si mesmos porque se constituem em sínteses da

apropriação histórica da realidade material e social pelo homem.

A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Agropecuária

Subsequente, enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como

sujeito histórico, produz sua existência pelo enfrentamento consciente da

realidade dada, produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura por sua

ação criativa.

Considerando o conhecimento em sua dimensão histórica verifica-se

que a educação, em sua forma escolarizada, passa ter relevância e,

consequentemente, a Instituição Escolar assume um papel fundamental na

formação do indivíduo.

Dentro deste contexto da Educação Profissional é preciso que o

professor se identifique com o papel que desempenha na formação profissional

do jovem, fazendo a mediação entre o conhecimento existente e as

possibilidades de sua dinamização, tendo em vista a formação integral para a

transformação social.

V – OBJETIVOS Valorizar a educação como processo seguro de formação de recursos

humanos, de desenvolvimento do sistema social mais amplo e

competitivo;

Desenvolver o autoconhecimento, para melhorar a adaptação sócio-

educacional e proporcionar ao aluno uma formação que lhe permita

inserir no mundo do trabalho para uma vida profissional produtiva;

Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o

desenvolvimento de capacidade de análise crítica, de orientação e

execução de trabalho no Setor Agropecuário;

Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e

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promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade

e na sociedade na qual está inserido;

Profissionalizar egressos do Ensino Médio para atuação na área de

Agropecuária, visando seu ingresso no mundo do trabalho no território

nacional;

Propiciar uma formação que possibilite o aluno realizar planejamento,

administrar, monitorar e executar atividades na área da agropecuária.

VI - DADOS GERAIS DO CURSOHabilitação Profissional: Técnico em Agropecuária

Eixo Tecnológico: Recursos Naturais

Forma: Subsequente

Carga Horária Total do Curso: 1800 horas/aula ou 1500 horas mais 67 horas

de Estágio Profissional Supervisionado

Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no(s)período(s) Manhã e Tarde

Regime de Matrícula: Semestral

Número de Vagas: .... por turma em aula teórica e por turma em aulas

práticas.

Período de Integralização do Curso: mínimo 01 (um) ano e 06 (seis) meses e

máximo 05 anos

Requisitos de Acesso: Conclusão do Ensino Médio

Modalidade de Oferta: Presencial

PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO Técnico em Agropecuária, será capaz de perceber de maneira sistêmica

as implicações sociais, econômicas, ambientais, políticas e técnicas de sua

atuação profissional, agindo para detectar os problemas e aplicar as soluções

técnicas, de forma suficientemente criativa, sustentável, rápida e coerente com

a realidade rural. Atua em sistemas de produção agropecuária e extrativista

fundamentados em princípios de desenvolvimento sustentável. Planeja,

executa, acompanha e fiscaliza todas as fases dos projetos agropecuários.

Administra propriedades rurais. Elabora, aplica e monitora programas

preventivos de sanitização na produção animal, vegetal e agroindustrial.

Fiscaliza produtos de origem vegetal, animal e agroindustrial. Realiza medição,

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demarcação e levantamentos topográficos rurais. Atua em programas de

assistência técnica, extensão rural e pesquisa. Sendo tolerante e receptivo á

diversidade cultural, étnica, religiosa, política e social das comunidades onde

vier a se inserir no mundo do trabalho.

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

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MATRIZ CURRICULAR

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ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ADMINISTRAÇÃO E EXTENSÃO RURALCarga horária total: 120 h/a - 100 h

Apresentação e justificativaSeus princípios fundamentais, ou seja, a divisão do trabalho, a

coordenação e lideranças surgiram quando o homem descobriu pela primeira

vez, que poderia produzir mais e melhor, com menos esforços associando-se a

outro homem. Durante séculos, a administração foi praticada empiricamente.Os

conhecimentos em que se baseavam eram assistêmicos e fragmentários. O

aprendizado do trabalho se fazia pela observação pessoal: a mesma tarefa era

executada de modo diferente com os mais variados instrumentos; cada

trabalhador utilizava a sua própria técnica e suas experiências pessoais,

transmitidas de homem a homem, de geração a geração. A partir do século

XIX, e notadamente na primeira década do século atual, pesquisa e

experiência, conduzida com rigor metodológico, provaram ser possível

desenvolver uma ciência capaz de substituir os métodos empíricos na

administração. Frederick. Taylor, em 1911, e Henry Fayol, em 1916,

principalmente, assimilam o início dessa fase. O primeiro criou a administração

científica e o segundo completou-a, construindo uma teoria administrativa que

se constitui no quadro doutrinário mais importante para ulterior

desenvolvimento da ciência. De simples arte, para cujo exercício apenas se

reelegiam capacidades inatas e habilidades pessoais. A administração elevou-

se a categoria de conhecimento científico perfeitamente caracterizados,

servindo por uma teoria própria e inconfundível. Objeto de ensino sistemático

nos currículos universitários, deu origem a uma nova profissão a do

administrador.

Com inserção da extensão rural podemos orientar o aluno a

compreender e aplicar a extensão rural e a promoção do homem rural, os

princípios de sociologia rural, a comunicação para o desenvolvimento rural, a

ação educativa no meio rural, tanto quanto os meios de comunicação e a

cooperação de trabalho em grupo.

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CONTEÚDOS

Formas de Organização Social;

Princípios da Administração;

Noções da Administração Rural;

Princípios e técnicas da Extensão Rural;

Sustentabilidade econômica e ambiental da propriedade agropecuária.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Definição e conceitos de administração;

Conceito de organização;

Tipos de organização;

Fatores de produção;

Fundamentos e técnicas de planejamento;

Noções sobre produção e produtividade;

Planejamento, organização, direção, controle, tomada de decisão;

Conceito de custos, receitas e lucro na administração rural;

Custo fixo e variável na administração rural;

Análise de resultados na administração rural;

Relação custo-benefício na administração rural;

Capital de giro na administração rural;

Ponto de equilíbrio na administração rural;

Fluxo de caixa na administração rural;

Definição de contabilidade na administração rural;

Registros contábeis na administração rural;

Livro caixa na administração rural;

Controle de estoques na administração rural;

Estrutura de mercado;

Política governamental de crédito agrícola;

Preço, produtos, praça, promoção, propaganda;

Mecanismos de comercialização;

Conceito de extensão rural;

Organizações sociais;

Cooperativismo;

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Sustentabilidade da propriedade agropecuária;

OBJETIVOS GERAIS

- Informar o educando das mudanças significativas que estão ocorrendo na

ordem econômica mundial referente ao setor produtivo

- Dar subsídio ao educando para que ele possa compreender estas mudanças

principalmente no setor agrosilvopastoril.

- Compreender e aplicar as técnicas de dirigir,organizar,controlar, executar e

avaliar o processo administrativo junto com os agricultores, a família rural e

demais comunidades

- Compreender a extensão rural e promoção do homem rural, os princípios de

sociologia rural, a comunicação para o desenvolvimento rural, a ação educativa

no meio rural, a metodologia em extensão rural e os meios de comunicação,

para que o mesmo possa aplicar junto aos agricultores, a família rural e a

comunidade integral.

METODOLÓGIA

Algumas possibilidade de encaminhamento metodológico para essa

disciplina são: a observação, o trabalho de campo, trabalhos em grupos,

seminários, visitas as organizações empresariais, levantamento patrimonial,

projetos individuais e em grupos, fóruns, debates, conversação dirigida entre

outras.

AVALIAÇÃO

O principal critério de avaliação é a formação de conceitos empresariais,

ampliando o conhecimento já adquirido pelo aluno, devendo ser estabelecido

com clareza e participação dos mesmos.

A avaliação será através de produção e interpretação de textos entrega

de relatórios, participação em seminários, exposição de trabalhos; participação

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nas atividades propostas; resultados nos projetos e avaliação diagnóstica para

posteriormente objetiva e subjetiva.

A Recuperação Paralela serão ofertados estudos de recuperação de

cada conteúdo não aprendido pelos alunos, após a verificação da

aprendizagem por meio de atividades avaliativas, considerando-se para efeitos

de aproveitamento a maior mensuração obtida.

REFERÊNCIAS

BORDENAVE, JUAN DIAS e ADAIR MARTINS PEREIRA. 1977. Estratégias de ensino-aprendizagem. Petrópolis: Vozes

CORDEIRO, Ângela. Gestão de bancos de sementes comunitários. Ed. AS-

PTA: Rio de Janeiro, 1993. 60p.

COSTA, Ricardo. Viabilidade econômica. Ed. AS-PTA: Rio de Janeiro, 1992.

45p.

DENARDI, Reni Antonio. ABC da economia rural. Ed. AS-PTA: Rio de

Janeiro, 1992. 32p.

ESCÓRCIO, José Roberto. Comercialização de produtos agrícolas. Ed. AS-

PTA: Rio de Janeiro, 1993. 40p.

KELM, Martinho Luiz. Controle financeiro de associações. Ed. AS-PTA: Rio

de Janeiro, 1992. 56p.

MAZUCHOWUSK, Jorge zbigniew: Extensão Rural/ Jorge Zbigniew

Mazuchowiski, - Irati: Colégio Florestal de Irati, 1991. 259 p.

RILEY, Colin M. Clifton. Alternativas para tornar sua fazenda lucrativa. Viçosa: Aprenda Fácil, 2001. 107 p.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE AGROINDÚSTRIACarga horária total: 240 h/a - 200 h

Justificativa da disciplina

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Considerando o crescimento explosivo da população, a grande

concentração populacional nos centros urbanos, longe dos centros de

produção dos alimentos, das extensões territoriais, com grandes diferenças na

capacidade produtiva, as diferenças no adiantamento técnico dos povos, e o

que é mais importante, a grande perecividade dos produtos agropecuários, os

povos necessitam dedicar mais atenção á Ciência e Tecnologia da preservação

dos produtos alimentícios, a fim de que possam sobreviver. Daí a importância

da disciplina, para a formação de técnicos capazes de atuar na sociedade

visando a produção de alimentos saudáveis e melhores em termos nutricionais

e de distribuição uniforme o ano todo.

EMENTA: Importância sócio-econômica; Fundamentos de Higiene para a manipulação

de alimentos; Noções da conservação e armazenamento; Noções de Processamento e

Industrialização; Legislação aplicada a produtos de origem animal e vegetal; serviços de

inspeção Municipal, Estadual e Federal.

CONTEÚDO Importância sócio-econômica;

Fundamentos de Higiene para a manipulação de alimentos;

Noções da conservação e armazenamento;

Noções de Processamento e Industrialização;

Legislação aplicada a produtos de origem animal e vegetal;

Serviços de inspeção Municipal, Estadual e Federal.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º SEMESTRE- Introdução à agroindústria de alimentos;

- Noções de microbiologia de alimentos e doenças veiculadas pelos alimentos;

- Boas práticas de manipulação de alimentos:

- Qualidade da água;

- Controle de pragas;

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- Higiene e comportamento pessoal;

- Higiene do ambiente, das superfícies, utensílios e equipamentos;

- Tecnologia do pescado:

- Características gerais do pescado;

- Composição química e alterações post mortem;

- Resfriamento;

- Congelamento;

- Noções de processamento de pescado;

- Tecnologia de ovos (características e aspectos nutricionais do ovo e

classificação).

- Tecnologia de mel:

- Composição química do mel;

- Noções de processamento do mel;

- Análises para detecção de fraudes;

2º SEMESTRE- Tecnologia e processamento de produtos de origem vegetal:

- Obtenção higiênica da matéria-prima;

- Princípios da conservação de vegetais;

- Tecnologia do processamento mínimo de hortaliças;

- Caracterização e processamento plantas condimentares e aromáticas;

- Tecnologia e processamento para a desidratação de frutas e hortaliças;

- Tecnologia e processamento de frutas e hortaliças apertizadas;

- Tecnologia e processamento de polpas e néctares;

- Tecnologia e processamento de geléias e doces em massa;

- Tecnologia e processamento de frutas saturadas com açúcar;

3º SEMESTRE- Tecnologia e processamento de produtos de carnes e derivados:

- Estrutura dos músculos e tecidos anexos;

- Caracterização e composição química das carnes;

- Abate humanitário das espécies domésticas;

- Transformação do músculo em carne;

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- Cortes cárneos;

- Rendimento de abate;

- Refrigeração;

- Congelamento;

- Maturação;

- Cura de carnes;

- Elaboração de produtos derivados, embutidos e defumados;

- Tecnologia do leite e derivados:

- Obtenção higiênica da matéria prima;

- Composição química do leite;

- Características organolépticas;

- Microbiologia do leite;

- Análises do leite;

- Pasteurização (recepção, controle de qualidade, clarificação e

padronização, homogeneização, envase, armazenamento);

- Tecnologia e processamento da manteiga;

- Tecnologia e processamento de queijos;

- Tecnologia e processamento de iogurte e bebida láctea;

- Tecnologia e processamento do doce de leite;

- Legislação aplicada a produtos de origem animal e vegetal.

METODOLOGIAAula Espositiva

Utilização de recursos áudio-visuais para facilitar o entendimento

Grupos de estudos

Estudo dirigido

Seminários com temas relevantees ao conteúdo

Visitas técnicas

Aulas práticas

AVALIAÇÃOProva escrita, prova prática,relatório e trabalho de pesquisa.

A Recuperação Paralela serão ofertados estudos de recuperação de cada

conteúdo não aprendido pelos alunos, após a verificação da aprendizagem por

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meio de atividades avaliativas, considerando-se para efeitos de aproveitamento

a maior mensuração obtida.

REFERÊNCIAS

ALVES, Eliseu. A agroindústria e os agricultores, 1988.

DIEHL, Isani. Uma análise do complexo agroindustrial de soja no Vale do Taquari, 1994

FARINA, Elizabeth Maria Mercier Querido. Competitividade: mercado, Estado e organizações, 1997

FERREIRA, Adriana Vieira. Indicadores de competitividade das exportações agro-industriais brasileiras 1980-1995, 1998

Gestão agroindustrial, 1997

Gestão agroindustrial, 2001

Gestão da qualidade no agribusiness: estudos e casos, 2003

GONÇALVES, Robson Andrade de Paiva. Funções de exportação para o complexo agroindustrial brasileiro, 1997

NEVES, Marcos Fava. Gestão de negócios em alimentos, 2002

PAULILO, Maria Ignez Silveira. Produtor e agroindústria: consensos e

dissensos, 1990

SILVEIRA, Carla Diniz. Estrutura e desempenho da agroindústria alimentícia no Brasil: evolução e tendências, 1997

SORJ, Bernardo. Camponeses e agroindústria: transformação social e

representação política na avicultura brasileira, 1982

WILKINSON, John. Estudo da competitividade da industria brasileira: o

complexo agroindustrial, 1996

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FUNDAMENTOS DA AGROECOLOGIACarga horária total: 200 h/a - 167 hJUSTIFICATIVA

No estudo de fundamentos de Agroecologia faz-se uma proposta de

agricultura abrangente que seja socialmente justa, economicamente viável e

ecologicamente sustentável.

Na agroecologia engloba a agricultura biodinâmica, agricultura

ecológica,agricultura natural, agricultura orgânica etc.

Nesta disciplina os alunos terão conhecimento do sistema

agroecológico, saber a importância da preservação do meio ambiente e da

saúde humana, saúde do solo, das plantas da água e uso e preparo dos

produtos agroecológico e aplicar os conhecimentos na atividade profissional

quando necessária para não causa danos ao meio ambiente.

CONTEÚDO Conceito e importância;

ecologia agrícola;

biodiversidade;

agricultura sustentável;

agricultura orgânica;

adubação orgânica;

manejo de resíduos orgânicos;

compostagem;

biodinâmica;

controle biológico de pragas e doenças. Legislação:

certificação ambiental, legislação ambiental.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º SEMESTRE- Agroecologia – conceito e importância;

- Biodiversidade;

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- Problemas ambientais;

- Queimadas, erosão, desmatamento, poluição por agrotóxicos;

2º SEMESTRE- Manejo de dejetos;

- Origem animal e origem vegetal;

- Compostagem;

- Controle biológico de pragas e doenças;

- Legislação: certificação de produtos orgânicos, legislação ambiental.

3º SEMESTRE- Agricultura sustentável;

- Conceito;

- Histórico;

- Correntes;

- Agricultura orgânica;

- Olericultura;

- Fruticultura;

- Grandes culturas;

- Adubação orgânica;

AVALIAÇÂOAvaliação Constante, avaliando desempenho do aluno

Prova escrita, trabalhos de pesquisa

A Recuperação Paralela serão ofertados estudos de recuperação de cada

conteúdo não aprendido pelos alunos, após a verificação da aprendizagem por

meio de atividades avaliativas, considerando-se para efeitos de aproveitamento

a maior mensuração obtida.

REFERÊNCIASCARVALHO, Horácio Martins de. A geração de tecnologia agrícola socialmente apropriada. Rio de Janeiro: AS-PTA, 1990, 24 p.

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DALY, Herman E. A economia ecológica e o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: AS-PTA, 1991, 21 p.

MORIN, Edgar, KERN, Anne Brigitte. Terra - Pátria. Trad. Paulo Azevedo

Neves da Silva. Porto Algre: SULINA, 1995, 192 p.

CAPORAL, F. R.; COSTABEBER, J. A. Agroecologia e desenvolvimento rural sustentável: perspectivas para uma nova Extensão Rural. Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável, v.1, n.1, p.16-37,

jan./mar. 2000a.

CAPORAL, F. R.; COSTABEBER, J. A. Agroecologia e desenvolvimento rural sustentável: perspectivas para uma nova Extensão Rural. Em: ETGES,

V. E. (org.). Desenvolvimento rural: potencialidades em questão. Santa

Cruz do Sul: EDUSC, 2001. p.19-52.

COSTABEBER, J. A.; MOYANO, E. Transição agroecológica e ação social

coletiva. Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável, v.1, n.4, p.50-

60, out./dez. 2000.

GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: Editora da Universidade – UFRGS, 2000.

LEFF, E. Saber ambiental. Sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Petrópolis: PNUMA e Ed. Vozes, 2001.

NORGAARD, R. B. A base epistemológica da Agroecologia. In: ALTIERI,

M. A. (ed.). Agroecologia: as bases científicas da agricultura alternativa. Rio de Janeiro: PTA/FASE, 1989. p.42-48.

SEVILLA GUZMÁN, E. Origem, evolução e perspectivas do desenvolvimento sustentável. In: ALMEIDA, J.; NAVARRO, Z. (org.).

Reconstruindo a agricultura: idéias e ideais na perspectiva do desenvolvimento rural sustentável. Porto Alegre: Editora da Universidade –

UFRGS, 1997. p.19-32.

SEVILLA GUZMÁN, E.; GONZÁLEZ DE MOLINA, M. (ed.). Ecología, campesinado e historia. Madrid: La Piqueta , 1993.

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SIMÓN FERNÁNDEZ, X.; DOMINGUEZ GARCIA, D. Desenvolvimento rural sustentável: uma perspectiva agroecológica. Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável, v.2, n.2, p.17-26, abr./jun. 2001.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FUNDAMENTOS DO TRABALHOCarga horária total: 40h/a - 33 hJUSTIFICATIVAVivenciar o trabalho como condições de sobrevivência e de realização humana

através da abordagem da perspectiva histórica do trabalho, alienação

desemprego qualificação do trabalho e do trabalhador.

CONTEÚDO

- O Mundo do Trabalho nas perspectivas ontológicas e históricas;

- O trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência

e da cultura;

- O trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista.

- As transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização,

qualificação do trabalho e do trabalhador.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

3º SEMESTRE- Dimensões do trabalho humano;

- Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;

- O trabalho como mercadoria: processo de alienação;

- Emprego, desemprego e subemprego;

- O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;

- O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do

trabalho;

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- Qualificação do trabalho e do trabalhador, perspectivas de inclusão do

trabalhador na nova dinâmica do trabalho.

METODOLOGIA

Os conteúdos são apresentados de forma ampla e utilizando-se

exposições vários debates promovendo a integração de aluno com o

conteúdo.

AVALIAÇÂO

A Recuperação Paralela serão ofertados estudos de recuperação de cada

conteúdo não aprendido pelos alunos, após a verificação da aprendizagem por

meio de atividades avaliativas, considerando-se para efeitos de aproveitamento

a maior mensuração obtida.

REFERÊNCIAS

FERRETTI, Celso João. et al. Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1994.

FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; ‘RAMOS, Marise (Orgs.) Ensino médio integrado: concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005.

KUENZER, Acácia (Org.) Ensino médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 4ª edição, São Paulo: Cortez, 2005.

LOMBARDI, José Claudinei; SAVIANI, Demerval; SANFELICE, José Luís.

(Orgs). Capitalismo, trabalho e educação. Campinas: Autores Associados,

HISTEDBR, 2002. – (Coleção educação contemporânea).

MANFREDI. Silvia Maria. Educação Profissional no Brasil. São Paulo:

Cortez, 2002.

VÀSQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Trad. de João Dell’Anna. 27ª edição, Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HORTICULTURA

Carga horária total: 240 h/a – 200 h

Justificativa da disciplina

Proporcionar ao aluno subsídios para capacita-los ao exercício

da profissão de Técnico em Agropecuária tornando-o um cidadão crítico e

empreendedor capaz de ser um agente modificador do meio em que vive, o

estudante deve ter uma visão geral das culturas da região e as técnicas para

obter alta produtividade, bem como a segurança no manuseio dos defensivos

agrícolas e a boa utilização dos maquinários tendo bom rendimento trabalho

rural.

CONTEÚDO Agricultura:

história e importância da agricultura.

Noções de doenças e pragas agrícolas, importância e danos na agricultura;

Características morfológicas dos insetos, fatores que influenciam no ataque de

pragas e doenças; Fungos, Bactérias e Vírus.

Noções de ervas daninhas: características morfológicas e fisiológicas, formas

de controle.

Noções de paisagismo e manejo de jardim: tipos, formas e manutenção de

jardins.

Olericultura: principais culturas;

técnicas de produção e manejo;

colheita e comercialização; manejo pós-colheitas.

Fruticultura: principais culturas, técnicas de produção e manejo;

colheita e comercialização, manejo pós-colheita.

Silvicultura: principais culturas, técnicas de produção e manejo;

colheita e comercialização, manejo pós-colheita.

Colégio Agrícola Estadual “Fernando Costa” - Santa Mariana - Paraná

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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º SEMESTREIniciação a agricultura;- Noções de pragas;

- Noções de doenças;

- Noções de ervas daninhas;

- Métodos de propagação de plantas;

- Anatomia e fisiologia vegetal;

- Melhoramento vegetal;

- Noções de agrotóxicos;

- Segurança no trabalho rural;

- Noções de paisagismo e manejo de jardim: tipos, formas e manutenção de

jardins;

2º SEMESTRE

Olericultura geral:- Classificação climática;

- Métodos de propagação;

- Vegetativa (assexuada);

- Semeadura (sexuada);

- Sementeira;

- Viveiro (repicagem);

- Implantação de hortas;

- Elaboração de cronograma de cultivo;

- Tratos culturais;

Olericultura especial:- Classificação botânica;

- Olerícolas regionais:alface, cenoura,

- beterraba,batata,alho,cebola,rabanete,couve-flor,brócolis,tomate...

3º SEMESTRE

Colégio Agrícola Estadual “Fernando Costa” - Santa Mariana - Paraná

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Fruticultura Geral:- Classificação climática (espécies tropicais, subtropicais, temperadas);

- Classificação botânica;

- Métodos de propagação;

- Estaquia (assexuada);

- Enxertia (assexuada);

- Borbulhia (assexuada);

- Sementes (sexuada);

Viveiros;- Implantação – escolha do terreno;

- Preparo do solo – métodos de adubação/calagem;

- Escolha de mudas;

- Plantio;

- Condução;

- Podas (condução/manutenção);

- Controle de pragas, de doenças, de ervas-daninhas;

- Colheita e comercialização;

Fruticultura especial:- Frutíferas regionais: abacaxi, maçã, pêra, videira, ameixa, pêssego, kiwi,

citros, caqui,figo.

Metodologia

A disciplina será trabalhada em aulas expositivas com auxilio de reto-

projetor vídeo multimídia, com debate e participação dos alunos. Pesquisa

com exposição do trabalho buscando a interação com a classe e Aulas

Práticas.Aulas práticas . visitas técnicas

AVALIAÇÃOAvaliação teórica prática de conteúdos

Avaliação no desempenho dos projetos

Avaliação de relatórios

A Recuperação Paralela serão ofertados estudos de recuperação de cada

conteúdo não aprendido pelos alunos, após a verificação da aprendizagem por

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meio de atividades avaliativas, considerando-se para efeitos de aproveitamento

a maior mensuração obtida.

REFERÊNCIAS

ALTIERI, Miguel; Agroecologia: as bases científicas para uma agricultura sustentável, Rio de Janeiro: AS-PTA, 2002. 592p.

ALMEIDA, Silvio Gomes de.; PETERSEN, Paulo; CORDEIRO, Ângela. Crise sócio ambiental e conversão ecológica da agricultura brasileira –

subsídios à formulação de diretrizes ambientais para o desenvolvimento

agrícola. Rio de Janeiro: AS-PTA, 2000. 116p.

AMBROSANO, Edmilson. Agricultura ecológica. Ed. Agropecuária: Guaíba,

1999. 398p.

GRZYBOWSKI, Lourdes M.. A horta intensiva familiar. Ed. AS-PTA: Rio de

Janeiro, 1999. 60p.

MIYASAKA, Shiro. Agricultura natural. Ed. SEBRAE: Cuiabá, 1997. 77p.

MOREIRA, Roberto José. Agricultura familiar: processos sociais e

competitividade. Ed. Mauad: Rio de Janeiro, 1999. 204p.

PETERSEN, Paulo.; ROMANO, Jorge O. Abordagens participativas para o desenvolvimento local. Rio de Janeiro: AS-PTA/ACTIONAID, 1999. 144p.

EIJNTJES, Coen. Agricultura para o futuro: uma introdução à agricultura sustentável e de baixo uso de insumos externos. Ed. AS-PTA: Rio de

Janeiro, 1999. 324p.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE INFRAESTRUTURA RURAL

Carga horária total: 160 h/a - 133 h

JUSTIFICATIVA

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A disciplina de Infra estrutura Rural proporciona aos estudantes a visão geral

de como aproveitar os recursos hídricos topográficos mecânicos e estruturais

disponíveis na propriedade, bem como corrigir a falta deles

CONTEÚDONoções básicas de técnicas de manutenção, regulagem de motor e

implementos de tração motorizada e animal;

normas de segurança no uso de máquinas, implementos e equipamentos;

Instalações agropecuárias e técnicas de construções rurais.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º SEMESTRENoções de manutenção:- Vantagens e desvantagem do uso de tração animal;

- Forma de utilização de ferramentas;

- Ferramentas necessárias em uma minioficina;

- Motores;

- Tratores;

- Custo hora/máquina;

- Rendimento do trabalho;

2º SEMESTRE- Regulagem, constituição, operação e manutenção de implementos;

- Implementos mecanizadores;

-Tipos, constituição, regulagem e manutenção de implementos mecanizadores;

- Considerações sobre dimensionamento;

- Normas de segurança aplicadas no uso de máquinas;

3º SEMESTRE- Instalações agropecuárias e técnicas de construções rurais:

- Considerações para a escolha de local para construções zootécnicas;

- Principais materiais para construção;

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- Elaboração de planta baixa;

- Elaboração de projetos zootécnicos e agrícolas;

- Cálculo de material de construção;

- Legislação pertinente.

METODOLOGIAAula expositiva

Dinâmica em grupo

Condução de pesquisa

Vídeo téccnicos

Visitas Técnicas

Aula prática

AVALIAÇÃOAvaliação teórica prática de conteúdos específicos

Avaliação continuada com base nos conteúdos trabalhados

A Recuperação Paralela serão ofertados estudos de recuperação de cada

conteúdo não aprendido pelos alunos, após a verificação da aprendizagem por

meio de atividades avaliativas, considerando-se para efeitos de aproveitamento

a maior mensuração obtida.

REFERÊNCIASGALETTI, Paulo A. Mecanização agrícola, preparo do solo. Campinas: ICEA.

1981. 220 p. 2 volumes.

MIALHE, Luiz Geraldo. Manual de mecanização agrícola. São Paulo:

Agronômica Ceres, 1974. 301 p.

SILVEIRA, Gastão Moraes da. O preparo do solo, implementos, carretos. 3ª. ed. São Paulo: Globo, 1989. 243 p.

SILVEIRA, Gastão Moraes da. As máquinas para plantar. Rio de Janeiro:

Globo, 1989. 257 p.

CARNEIRO, Orlando. Construções rurais. 12ª ed. São Paulo: Nobel, 1985.

719 p. 3 exemplares

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GUIA DO TÉCNICO AGROPECUÁRIO. Construções e instalações rurais. Campinas: ICEA, 1982. 158 p.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE PRODUÇÃO ANIMALCarga horária total: 300 h/a - 250 h

JUSTIFICATIVAA agropecuária encontra-se hoje como uma das principais atividades do

país e do Estado do Paraná. Propomos preparar os alunos para que sejam

profissionais que atuem com visão sufucinte para atingir os melhores

resultados possíveis.

Fica a cargo da escola oferecer condições para que se acompanhe o

crescimento tecnológico e acompanhar o crescimento regional da agropecuária

e produtivo.

CONTEÚDO Introdução à Zootecnia;

Importância sócio-econômica;

Principais espécies de interesse Zootécnico;

Sistemas de criação animal;

Noções e técnicas de manejo animal;

Noções e técnicas de manejo sanitário animal;

Noções e técnicas de forragicultura;

Noções e técnicas de nutrição animal;

Noções de melhoramento genético animal;

Manejo reprodutivo.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º SEMESTRE- Definição e conceituação da zootecnia;

- Taxonomia zootécnica;

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- Atributos étnicos;

- Noções de bioclimatologia animal – influência do meio ambiente sobre os

animais de interesse zootécnico;

- Noções de melhoramento genético animal;

Sericicultura:- Importância sócio-econômica da criação;

- Anatomia e morfologia do bicho-da-seda;

- Cultura da amoreira;

- Instalações (barracão, mesas de criação, depósito, limpeza e desinfecção);

- Manejo da criação (recepção das lagartas, ciclo, emboscamento,

encasulamento, colheita, classificação e comercialização dos casulos);

- Prevenção e controle das principais doenças;

- Manejo dos resíduos;

- Índices e escrituração zootécnica;

Apicultura:- Importância sócio-econômica da criação;

- Anatomia e morfologia das abelhas;

- Espécies das abelhas;

- Ciclo de evolutivo;

- Organização social;

- Divisão do trabalho;

- Equipamentos de proteção individual;

- Sistemas de criação;

- As colméias;

- Uso do fumigador;

- Povoamento das Colméias;

- Localização, implantação e manejo geral dos apiários;

- Fortalecimento e Divisão dos Enxames;

- Enxameação e abandono de colméias;

- Prevenção de doenças e predadores;

- Produtos apícolas, índices e escrituração zootécnica.

Minhocultura:- Importância sócio-econômica da criação;

- Anatomia e morfologia da minhoca;

- Espécies das minhocas;

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- Reprodução das minhocas;

- Alimentação;

- Condições ambientais;

- Predadores;

- Manuseio;

- Preparo do minhocário e sistemas de criação;

- Preparo do esterco;

- Colheita do húmus, prevenção ao ataque de predadores;

- Acondicionamento e comercialização de húmus, índices e escrituração

zootécnica.

Avicultura de Corte e Postura:- Importância sócio-econômica da criação;

- Anatomia e fisiologia do sistema digestório e reprodutivo das aves;

- Instalações;

- Equipamentos;

- Manejo nutricional;

- Manejo sanitário e preparo das instalações;

- Manejo de matrizes;

- Qualidade do pinto de 1 dia;

- Chegada e recebimento dos pintainhos;

- Ambiência e controle da temperatura;

- Manejo da cama;

- Manejo da água;

- Vacinações;

- Programa de luz;

- Muda forçada;

- Retirada do lote;

- Produção e controle de qualidade do ovo;

- Principais doenças;

- Manejo de dejetos e de aves mortas;

- Índices e escrituração zootécnica;

Cunicultura:- Importância sócio-econômica da criação;

- Anatomia e fisiologia do sistema digestório e reprodutivo dos coelhos;

- Raças comerciais;

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- Instalações;

- Sistemas de criação;

- Manejo reprodutivo;

- Manejo sanitário;

- Aquisição de matrizes e reprodutores;

-Manejo reprodutivo (cobertura, manejo da gestação, parto e lactação,

desmama e recria dos láparos);

- Manejo nutricional;

- Manejo sanitário;

- Principais doenças;

- Manejo de dejetos e animais mortos;

- Índices e escrituração zootécnica.

2º SEMESTRE- Taxonomia zootécnica;

- Atributos étnicos;

- Noções de bioclimatologia animal – influência do meio ambiente sobre os

animais de interesse zootécnico;

- Noções de melhoramento genético animal

Piscicultura:- Importância sócio-econômica da criação;

- Anatomia e morfologia dos peixes;

Espécies;

- Ambiente e água para a piscicultura;

- Sistemas de criação;

- Manejo nutricional;

- Reprodução;

- Doenças;

- Comercialização;

- Índices e escrituração zootécnica.

Caprinocultura e Ovinocultura:- Importância sócio-econômica das criações de ovinos e caprinos;

- Anatomia e fisiologia do sistema digestório e reprodutivo de caprinos e ovinos;

- Raças;

- Instalações;

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- Sistemas de criação;

- Manejo nutricional;

- Manejo reprodutivo (métodos de reprodução, gestação, parto, manejo dos

neonatos);

- Manejo dos animais em crescimento e terminação;

- Principais doenças;

- Manejo sanitário;

- Manejo de dejetos e animais mortos;

- Índices e escrituração zootécnica.

Suinocultura:- Importância sócio - econômica das criações;

- Anatomia e morfologia do sistema digestório e reprodutivo dos suínos;

- Raças;

- Instalações;

- Sistemas de criação;

- Manejo nutricional;

- Manejo reprodutivo (métodos de reprodução, gestação, parto, manejo dos

neonatos);

- Manejo dos animais em crescimento e terminação;

- Principais doenças;

- Manejo sanitário;

- Manejo de dejetos e animais mortos;

- Índices e escrituração zootécnica;

Forragicultura:- Caracterização das gramíneas e leguminosas forrageiras (exigências quanto

ao solo, utilização, porte e hábito de crescimento, capacidade de suporte,

rendimento, multiplicação, composição química);

- Manejo e sistemas de pastagens;

- Conservação de forragens (fenação e ensilagem

3º SEMESTRE- Taxonomia zootécnica;

- Atributos étnicos;

- Noções de bioclimatologia animal – influência do meio ambiente sobre os

animais de interesse zootécnico;

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- Noções de melhoramento genético animal

Bovinocultura de corte e bubalinocultura:- Importância sócio-econômica das criações;

- Anatomia e morfologia dos bovinos;

- Raças;

- Instalações;

- Sistemas de criação;

- Manejo nutricional;

- Manejo reprodutivo (métodos de reprodução, gestação, parto, manejo dos

neonatos);

- Manejo dos animais em crescimento e terminação;

- Principais doenças;

- Manejo sanitário;

- Manejo de dejetos e animais mortos;

- Índices e escrituração zootécnica.

Bovinocultura de leite:- Importância sócio-econômica das criações;

- Anatomia e Fisiologia da Glândula Mamária;

- Raças;

- Instalações;

- Sistemas de criação;

- Manejo nutricional;

- Manejo reprodutivo (métodos de reprodução, gestação, parto, manejo dos

neonatos);

- Ordenha higiênica;

- Tipos de ordenha;

- Conservação do leite na propriedade;

- Qualidade do leite;

- Manejo de bezerras e novilhas;

- Manejo de vacas secas e secagem de vacas;

- Principais doenças;

-Manejo sanitário;

- Manejo de dejetos e animais mortos;

- Índices e Escrituração Zootécnica;

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Eqüideocultura:- Importância sócio-econômica das criações;

- Principais Raças;

- Noções de Conformação e Aprumos;

- Manejo Nutricional.

METODOLOGIA

Aulas expositivas dialogada, trabalhos individuais e em grupo, com exposição

do assunto pesquisado, possibilitando debates. Utilização de meios audi

visuais, para facilitar o processo de ensino aprendizagem.Visitas técnicas e

Aulas práticas, para concretização do aprendizado teórico prático.

AVALIAÇÃO

Avaliação teórica prática de conteúdos específico

Avaliação do contexto

Participação nas aulas prática e visitas técnicas ,com apresentação de relatório

A Recuperação Paralela serão ofertados estudos de recuperação de cada

conteúdo não aprendido pelos alunos, após a verificação da aprendizagem por

meio de atividades avaliativas, considerando-se para efeitos de aproveitamento

a maior mensuração obtida.

REFERÊNCIAS

CAVALCANTI, Sergito de Souza. Suinocultura dinâmica. Ed. Itapoã:

Contagem, 1998. 494p.

LAZZARINI NETO, Sylvio. Manejo de pastagens. 2. ed. Viçosa: Aprenda Fácil,

2000. 124 p.

LONGO. Alcyr D. et al. Criações rurais . Ed. Ícone: São Paulo, 1986. 353p.

MILLEM, Eduardo. Zootecnia e veterinária. Campinas – SP: ICEA, 1980.

PEIXOTO, Aristeu Mendes, MOURA, José Carlos de, FARIA, Vidal Pedroso de.

Confinamento de bovinos. Ed. FEALQ: Piracicaba, 1997. 184p.

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PEREIRA, José Carlos. Vacas leiteiras - aspectos práticos de alimentação. Viçosa: Aprenda Fácil, 2000. 198 p.

RIBEIRO, Silvio Doria de Almeida. Caprinocultura - criação racional de caprinos. São Paulo: Nobel, 1997. 317 p.

SIMONS, Paula. Criação de ovinos. Coleção Euroagro, 2004. 252

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE PRODUÇÃO VEGETAL

Carga horária total: 360 h/a - 300 h

JUSTIFICATIVA

A disciplina de produção Vegetal vai ajudar na profissão dando visão geral das

culturas da região e para obter maior produtividade tendo também a segurança

no manuseio e utilização consciente e necessário nos defensivos agrícolas e

demais produtos utilizados nas culturas.Para sua profissão leva conhecimento

das principais culturas.

CONTEÚDOS

Principais culturas de interesse econômico e social. Importância socioe-

conômico; Técnicas de plantio, tratos culturais, colheita e armazenamento das

principais culturas; cultura de interesse bioenergético: cana-de-açúcar, girassol

e oleaginosas em geral.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Culturas secundárias: algodão, café, cana-de-açúcar,arroz; Importância socioeconômica;

Classificação botânica;

Morfologia das plantas;

Variedades recomendadas (zoneamento);

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Época de plantio;

Técnicas de preparo do solo;

Adubação e calagem;

Plantio;

Densidade;

Lotação por área;

Tratos culturais;

Pragas,doenças e ervas daninhas;

Colheita;

Beneficiamento e armazenagem;

Comercialização e transporte;

Culturas de girassol, pinhão manso, outros: Importância socioeconômica;

Classificação botânica;

Morfologia das plantas;

Variedades recomendadas (zoneamento);

Época de plantio;

Técnicas de preparo do solo;

Adubação e calagem;

Plantio;

Densidade;

Lotação por área;

Tratos culturais;

Pragas, doenças e ervas daninhas;

Colheita;

Beneficiamento e armazenagem;

Comercialização e transporte;

Forragicultura: Classificação geral das forrageiras;

Espécies anuais e perenes;

Métodos de propagação: vegetativos e por sementes;

Conservação das forrageiras;

Culturas de verão:milho, soja,feijão, trigo, triticale, cevada: Importância socioeconômica;

Classificação botânica;

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Morfologia das plantas;

Variedades recomendadas (zoneamento);

Época de plantio;

Técnicas de preparo do solo;

Adubação e calagem;

Plantio;

Densidade;

Lotação por área;

Tratos culturais;

Pragas, doenças e ervas daninhas;

Colheita;

Beneficiamento e armazenagem;

Comercialização e transporte;

METODOLOGIAA disciplina será trabalhada em aulas expositivas com ajuda da

multimídia.

Pesquisa e apresentação de trabalho com debate do assunto.

Visitas técnicas para aprofundar a teoria estudando em sala.

AVALIAÇÃOAvaliação teórica e prática.

Avaliação em Pesquisa, Apresentação.

A Recuperação Paralela serão ofertados estudos de recuperação de

cada conteúdo não aprendido pelos alunos, após a verificação da

aprendizagem por meio de atividades avaliativas, considerando-se para efeitos

de aproveitamento a maior mensuração obtida.

REFERÊNCIAS

BULISANI, E.A. “Feijão – Fatores de Produção e Qualidade”; Editora da

Fundação Cargill; Campinas –SP; 1987; 326 p.

GOMES, J. et all; “A Cultura do Milho no Paraná”; Editora IAPAR; Londrina –

PR; 1991; 271 p.

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MALAVOLTA, E. et all; “ Cultura do Arroz de Sequeiro”; Editora do Instituto

da Potassa & Fosfato; Piracicaba – SP; 1983; 422 p.

CUNHA, Gilberto Rocca da et all; “ Trigo no Mercosul”; Editora EMBRAPA;

Brasília –DF; 1999; 316 p.

TOMM, Gilberto Omar et all; “Soja – resultados de Pesquisas”; Editora

EMBRAPA; Passo Fundo – RS; 1995; 206 p.

FILGUEIRA, Antonio Reis; “Novo Manual de Olericultura – Agrotecnologia na Produção e Comercialização de Hortaliças”; Editora UFV; 2003.

BERGAMIN, Armando Filho; KIMATI, Hiroshi; AMORIM, Lílian. Manual de fitopatologia. Ed. Agronômica Ceres: São Paulo, 1995. 919p.

ABREU JUNIOR, Hélcio. Práticas alternativas de controle de pragas e doenças na agricultura: coletânea de receitas. Ed. EMOPI: Campinas, 1998.

115p.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOLOS

Carga horária total: 240 h/a - 200 hJUSTIFICATIVA

A disciplina de solo se faz necessária porque vai dar conhecimento aos

alunos para que possam compreender os aspectos básicos da geologia e tipos

de solos para com isso, saber manejar o solo de forma competente.

CONTEÚDOS Gênese, morfologia e propriedades físicas, químicas e biológicas do solo.

Relação solo-água-clima-planta;

Adubação e correção;

Práticas conservacionistas;

Noções de irrigação e drenagem;

Noções de topografia, leituras de mapas, equipamentos e instrumentos

topográficos;

Legislação de uso e manejo do solo.

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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Gênese, morfologia e fertilidade dos solos;

Estudo dos solos: gênese, morfologia e física dos solos;

Estudo dos nutrientes, acidez e fertilidade do solo;

Fundamentos e técnicas de análise de solos;

Adubos e adubação: cálculo;

Uso, manejo e conservação dos solos;

Classificação dos solos;

Capacidade do uso do solo;

Adubação verde;

Rotação de culturas;

Plantio direto;

Práticas conservacionistas: terraceamento;

Legislação de uso e manejo do solo;

Noções de irrigação e drenagem:

Água: funções na planta, água no solo, classificação física, classificação

biológica, capacidade de campo, ponto de murcha e murcha

permanente, evapotranspiração, relação solo/água/clima/planta;

Turno de rega;

Equipamento;

Método de irrigação;

Drenagem;

Fertirrigação;

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Noções de topografia:

Unidades de medidas agrárias;

Instrumentos topográficos: constituição e manuseio;

Convenções topográficas e croquis;

Altimetria;

Referencia de nível: altitudes e cotas;

Declividade;

Métodos de nivelamento;

Estadimetria;

Curva de nível: em nível e com gradiente;

Terraços: tipos de demarcação;

Estradas rurais;

Goniologia e gonometria;

Planimetria;

Levantamento expedido;

Cálculos de áreas por métodos gráficos, analíticos e mecânicos,

sistemas de posicionamento geográficos (GPS).

METODOLOGIA

AVALIAÇÃO

A avaliação é parte integrante do processo ensino aprendizagem, portanto ela

é contínua.

Prova escrita

Trabalhos em grupos

Exercícios em sala de aula

Pesquisa e exposição com momento para troca de idéias sobre o assunto

pesquisado.

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A Recuperação Paralela serão ofertados estudos de recuperação de cada

conteúdo não aprendido pelos alunos, após a verificação da aprendizagem por

meio de atividades avaliativas, considerando-se para efeitos de aproveitamento

a maior mensuração obtida.

BIBLIOGRAFIA

AZUMBUJA, João M. Veleda de. O solo e o clima na produtividade agrícola. Guaíba: Agropecuária, 1996. 164p.

BERTONI, José, LOMBARDI, Francisco Neto. Conservação do solo. Ed.Icone: São Paulo, 1999. 355p.

BARRETO, Geraldo Benedito. Irrigação. Campinas: ICEA,1974. 185 p.

BASTOS, Edna. Manual de irrigação. 2ª. ed. São Paulo: Ícone, 1987 103 p.

LAMPARELLI, Rubens A.C. Geoprocessamento e Agricultura de Precisão. Guaíba: Agropecuária, 2001. 119 p.

OSAK, Flora. Calagem e adubação. Curitiba. 1990. 503 p.

PRIMAVESE, Ana. Manejo ecológico do solo. 9ª. ed. São Paulo: Nobel,

1984. 549 p.

RAY, Bernardo Van. Avaliação da Fertilidade do Solo. Piracicaba: F. F. Potassa, 1981. 142 p.

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TÉCNICO EM AGROINDÚSTRIA

SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO

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JUSTIFICATIVA

Visando atender uma demanda crescente de pessoas que buscam uma

formação profissional na área da agroindústria, cujo sistema de produção

respeite as dinâmicas dos ecossistemas, o Colégio Agrícola Estadual

“Fernando Costa” passa a ofertar o Curso Técnico em Agroindústria

Subsequente, que apresenta uma concepção de formação técnica que articula

trabalho, cultura, ciência e tecnologia com respeito ao meio ambiente, como

princípios do desenvolvimento curricular.

O Curso Técnico em Agroindústria subsequente, proporciona ao aluno

egresso uma perspectiva de totalidade, onde os conteúdos das disciplinas são

contextualizados, conforme visão sistêmica do processo produtivo. Isto significa

recuperar a importância de trabalhar com os alunos os fundamentos científicos

- tecnológicos presentes nas disciplinas da Formação Específica, evitando a

compartimentalização na construção do conhecimento.

A proposta encaminha para uma formação onde a teoria e prática

possibilita aos alunos compreenderem a realidade para além de sua aparência

onde os conteúdos não têm fins em si mesmos porque se constituem em

sínteses da apropriação histórica da realidade material e social pelo homem.

A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Agroindústria,

enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico,

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produz sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada,

produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa.

Entende-se que o ser humano não pode prescindir do trabalho, uma

vez que a sua não habilitação para a vida profissional produtiva suprimiria o

seu direito à auto-realização.

O curso se justifica por um lado, devido a uma demanda crescente por

profissionais preparados para atuarem no mundo do trabalho de forma que

acompanhem os avanços tecnológicos da atualidade.

O setor agroindustrial paranaense possui muita importância, pela própria

cultura de produção agrícola que se consolidou ao longo dos anos e pelo

número de empregos que é gerado neste setor, principalmente nos municípios

interioranos. Entretanto, mesmo nos grandes centros, segundo Gasparin

(2008), a agroindústria foi identificada como propulsora para a própria indústria,

cujo aumento de produção foi de 11,4% nos primeiros nove meses de 2008 em

relação ao ano anterior. Isso se justificou pelo grande volume de produção

ocorrido durante este período.

A agroindústria paranaense correspondeu a 33,6% (1994) e 32,8%

(1999) do PIB do agronegócio nacional (FURTUOSO E GUILHOTO, 2004).

Além disso, demonstrando em dados a relevância e influência deste setor, a

agroindústria, segundo dados do IBGE, responde por 54,2% das unidades

produtivas, 45,7% do pessoal ocupado, 44,5% do valor da transformação

industrial e 48,8% do valor bruto da produção da indústria da Região Sul

(PARRÉ et al., 2002). Diante desses indicadores apresentados, observa-se a

necessidade de formar cidadãos preparados para o mundo do trabalho,

profissionais que possam atender essa demanda que se identifica,

principalmente por entender que o setor agroindustrial possui seu reflexo

também em outros setores, como o industrial, social e cultural das realidades

onde está instalado.

Por outro lado, entende-se que o curso pode formar profissionais que

tenham uma visão sistêmica do processo de agregação de valor aos produtos

da área da agropecuária, oriundos da agricultura familiar e de outras formas de

produção. intervindo na industrialização e comercialização da produção, uma

vez que os avanços científicos e tecnológicos na área da produção e de

transformação de produtos vem avançando em ritmo desproporcional à

formação de profissionais .

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Considerando o conhecimento em sua dimensão histórica verifica-se

que a educação em sua forma escolarizada passa ter relevância e,

consequentemente, a Instituição Escolar assume um papel fundamental na

formação do indivíduo. tendo em vista a formação integral para a

transformação social.

OBJETIVOS

- Promover a educação como processo seguro da formação humana e de

desenvolvimento do sistema social mais amplo;

- Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o

desenvolvimento de capacidade de análise crítica, de orientação e

execução de trabalho no Setor da Agroindústria;

- Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e

promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade

e na sociedade na qual está inserido;

- Propiciar uma formação que possibilite o aluno atuar em indústrias de

alimentos e bebidas, agroindústria, laboratórios de controle de qualidade

e instituições de pesquisa.

DADOS GERAIS DO CURSO

Habilitação Profissional: Técnico em Agroindústria

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Eixo Tecnológico: Produção Alimentícia

Forma: Subsequente

Carga Horária Total do Curso: 1500 hora/aula ou 1250 horas e 133 horas de

Estágio Profissional Supervisionado.

Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no período noturno.

Regime de Matrícula: Semestral

Número de vagas: 30 por turma.

Período de integralização do curso: Mínimo 01 (um) e meio e máximo 05

(cinco) anos

Requisitos de Acesso: Conclusão do Ensino Médio

Modalidade de Oferta: Presencial

PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Técnico em Agroindústria compreende de maneira sistêmica as

implicações sociais, econômicas, ambientais, políticas e técnicas de sua

atuação profissional. É tolerante e receptivo com a diversidade cultural, étnica,

religiosa, política e social. Tem formação técnica para: atuar na identificação

problemas e aplicação de soluções compatíveis com a realidade rural;

operacionalizar o processamento de alimentos nas áreas de laticínios, grãos,

cereais, carnes, beneficiamento de frutas e hortaliças; auxiliar e atuar na

elaboração, aplicação e avaliação de programas preventivos, de higienização e

sanitização da produção agroindustrial; atuar em sistemas para diminuição do

impacto ambiental dos processos de produção agroindustrial; acompanhar

programas de manutenção de equipamentos na agroindústria; implementar e

gerenciar sistemas de controle de qualidade; identificar e aplicar técnicas

mercadológicas para distribuição e comercialização de produtos.

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ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CONTROLE DE QUALIDADE NO PROCESSO AGROINDUSTRIALCarga horária total: 100h/a – 83h

CONTEÚDO

-Sistemas de Certificação.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º SEMESTRE- Objetivo e importância do Sistema Brasileiro de Certificação (SBC);

- Definições e conceitos: acreditação, certificação de conformidade, certificação

compulsória, certificação voluntária, avaliação do fornecedor;

- Organismos do SBC;

- Comitê Brasileiro de Certificação – CBAC;

- Inmetro: finalidades e responsabilidade;

- Organismo de Certificação Credenciado – OCC;

- Organismo de Certificação de Sistemas da Qualidade – OCS;

- Organismo de Certificação de Sistema de Gestão Ambiental – OCOA;

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2º SEMESTRE- Organismo de Certificação de Produto – OCP;

- Organismo de Certificação de Pessoas – OPC;

- Organismo de Treinamento Credenciado – OTC;

- Regulamento do Acreditação;

- Recursos Advindos do SBC;

- Promoção do SBC;

- Educação para o Consumo;

- Reconhecimento Internacional;

- Inmetro representa o SBC nos seguintes foros internacionais de acreditação e

certificação: IAF (International Accreditation Forum), IAAC (Inter American

Accreditation Cooperation) e IATCA (International Auditor and Training

Certification Association)

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Os conteúdos propostos serão abordados tendo como norte a formação

humanista, cultural e tecnológica, necessária ao educando com vistas a

proporcionar subsídios para o enfrentamento das transformações sociais,

econômicas e políticas da sociedade, o que fundamenta a prática docente,

dentre os quais destacamos: leitura orientada; pesquisa referencial;

apresentação de trabalhos, pesquisas e seminários; relatórios; aulas práticas;

utilização dos recursos tecnológicos disponíveis, visitas técnicas, atividades

diversificadas e material impresso.

Nessa perspectiva a metodologia em sala de aula, deve partir da prática,

como desafio para a transformação; refletir sobre a prática, captando sua

essência, para tomar consciência de como atuar para sua transformação e

transformar a prática, de forma organizada e coletiva rumo ‘a direção desejada.

AVALIAÇÃO

REFERÊNCIAS

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BALLESTEROALVAREZ, Maria Esmeralda. Administração da qualidade e da produtividade: abordagens do processo administrativo. São Paulo, Atlas, 2001.

PALADINI, E.P. Gestão da Qualidade. São Paulo: Atlas, 2004.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FUNDAMENTOS DO TRABALHO Carga horária total: 60 h/a - 50 h

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAA disciplina de Fundamentos do trabalho aborda conteúdos que

buscam valorizar o ser humano na sociedade e no mundo do trabalho.Esclarece a questão da alienação do ser humano em relação ao trabalho que executa e trabalha a importância do homem mais organizado e com visão da globalização e competitividade no mercado de trabalho, por conseqüência maior qualidade na oferta de especialista e de vida.

OBJETIVO GERALCompreender as dimensões do trabalho humano;

Relacionar características históricas das transformações do mundo do trabalho;

Avaliar o valor do trabalho como mercadoria: processo e alienação

CONTEÚDO

- O Mundo do Trabalho nas perspectivas ontológicas e históricas;

- O trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência

e da cultura;

- O trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista.

- As transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização,

qualificação do trabalho e do trabalhador.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º SEMESTRE

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- Dimensões do trabalho humano;

- Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;

- O trabalho como mercadoria: processo de alienação;

- Emprego, desemprego e subemprego;

- O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;

- O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do

trabalho;

- Qualificação do trabalho e do trabalhador, perspectivas de inclusão do

trabalhador na nova dinâmica do trabalho.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Os conteúdos propostos serão abordados tendo como norte a formação

humanista, cultural e tecnológica, necessária ao educando com vistas a

proporcionar subsídios para o enfrentamento das transformações sociais,

econômicas e políticas da sociedade, o que fundamenta a prática docente,

dentre os quais destacamos: leitura orientada; pesquisa referencial;

apresentação de trabalhos, pesquisas e seminários; relatórios; aulas práticas;

utilização dos recursos tecnológicos disponíveis, visitas técnicas, atividades

diversificadas e material impresso.

Nessa perspectiva a metodologia em sala de aula, deve partir da prática,

como desafio para a transformação; refletir sobre a prática, captando sua

essência, para tomar consciência de como atuar para sua transformação e

transformar a prática, de forma organizada e coletiva rumo ‘a direção desejada.

AVALIAÇÃO Os instrumentos de avaliação serão diversificados, permitindo várias

formas do aluno expor sua aprendizagem e do professor avaliar, como trabalho

em grupo e individual provas objetivas e subjetivas, apresentação e crítica dos

trabalhos pesquisados.

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REFERÊNCIAS

FERRETTI, Celso João. et al. Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1994.

FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; ‘RAMOS, Marise (Orgs.) Ensino médio integrado: concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005.

KUENZER, Acácia (Org.) Ensino médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 4ª edição, São Paulo: Cortez, 2005.

LOMBARDI, José Claudinei; SAVIANI, Demerval; SANFELICE, José Luís.

(Orgs). Capitalismo, trabalho e educação. Campinas: Autores Associados,

HISTEDBR, 2002. – (Coleção educação contemporânea).

MANFREDI. Silvia Maria. Educação Profissional no Brasil. São Paulo:

Cortez, 2002.

VÀSQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Trad. de João Dell’Anna. 27ª edição, Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GESTÃO AMBIENTAL

Carga horária total: 140 h/a - 117 h

OBJETIVOS

Identificar e diferenciar: gestão ambiental; poluição ambiental e tratamento de

efluentes.

Compreender a importância da Gestão Ambiental para o desenvolvimento

brasileiro e mundial.

CONTEÚDO

- Mananciais de água para indústrias – características.

- Classificação geral dos efluentes agroindustriais.

- Monitoramento.

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- Eutroficação e eutrofisação.

- Classificação das indústrias em relação aos rejeitos.

- Rejeitos domésticos e rejeitos agroindustriais.

- Métodos gerais de tratamento de efluentes sólidos, líquidos e gasosos na

agroindústria.

- Normas gerais de lançamento de rejeitos.

- Fundamentos de controle de poluição agroindustrial.

Poluição do solo, das águas e da atmosfera.

Gestão Ambiental Integrada: impactos ambientais; monitoramento ambiental;

processo de licenciamento ambiental no agronegócio; ativos e passivos

ambientais no agronegócio.

Desenvolvimento Sustentável. Gestão ambiental da empresa e tecnologias

mais limpas.

Proteção ambiental integrada: prevenção de poluição causada por produtos e

processos, desde a obtenção da matéria prima até o descarte do produto.

CONTEÚDOS

1º SEMESTRE

- Introdução: o que é um Sistema de Gestão Ambiental (SGA);

- Relação das organizações com a variável ambiental;

- Vantagens e desvantagens de um SGA;

- Normalização, padronização e certificação;

- Os papéis da isso (International Organization For Standardization) e da

ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) na Gestão Ambiental;

- A série ISO 14000;

- As normas ISO 14001 e 14004: implantação de um SGA passo a passo;

- Estudo de Caso: Desenvolvimento de um Programa de Gestão Ambiental

para uma Agroindústria;

- Importância do tratamento de efluentes no controle de qualidade das

indústrias;

- Poluição agro-industrial;

- A agroindústria como fonte de poluição ambiental;

- Aspectos econômicos e sociais do Controle de Poluição Agro-industrial;

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- Tratamento de efluentes da agroindústria nas Normas internacionais de

qualidade;

- Legislação ambiental;

-Efeitos, no meio ambiente, das principais substâncias presentes nos

resíduos;

2º SEMESTRE- Parâmetros de poluição hídrica;

- Padrões de qualidade ambiental;

- Classificação das águas interiores;

- Caracterização dos parâmetros de poluição hídrica;

- Padrões de Qualidade e de emissão;

- Análises físico-químicas de efluentes industriais;

- Técnicas de amostragem;

- Parâmetros analíticos de controle e monitoramento de estações de

tratamento de efluentes;

- Tratamento primário de efluentes;

- Coleta e transporte dos efluentes no interior da fábrica;

- Determinação das vazões;

- Hidrógrafo;

- Gradeamento e peneiramento;

- Remoção de óleos e gorduras;

- Equalização e mistura de efluentes;

- Precipitação química;

- Sedimentação, decantação e flotação;

- Processos complementares do tratamento primário: filtração, absorção e

desinfeção;

- Noção de processos avançados de tratamento primário: ultrafiltração, troca

iônica, processos de membranas;

- Desidratação de lodo primário;

- Condicionamento de lodo, filtração à vácuo, centrifugação, filtração sob

pressão;

- Leitos de secagem;

- Tratamento secundário de efluentes;

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- Tratamento biológico dos efluentes;

- Características gerais dos microrganismos aplicadas ao tratamento

biológico;

- Processos biológicos aeróbios;

- Processos biológicos anaeróbios;

- Remoção de nitrogênio;

- Remoção de fósforo;

- Resíduos Sólidos;

- Conceitos e definições;

- Formas e tipos de resíduos;

- Resíduos perigosos;

- Geração de resíduos sólidos;

- Impactos ambientais;

- Legislação ambiental relativa à coleta, transporte e disposição final de

resíduos sólidos;

- Processos de tratamento e de disposição final;

- Aterro de resíduos perigosos;

- Revalorização de resíduos sólidos;

- Gerenciamento de resíduos sólidos.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Os conteúdos propostos serão abordados tendo como norte a formação

humanista, cultural e tecnológica, necessária ao educando com vistas a

proporcionar subsídios para o enfrentamento das transformações sociais,

econômicas e políticas da sociedade, o que fundamenta a prática docente,

dentre os quais destacamos: leitura orientada; pesquisa referencial;

apresentação de trabalhos, pesquisas e seminários; relatórios; aulas práticas;

utilização dos recursos tecnológicos disponíveis, visitas técnicas, material

impresso.

Nessa perspectiva a metodologia em sala de aula, deve partir da prática,

como desafio para a transformação; refletir sobre a prática, captando sua

essência, para tomar consciência de como atuar para sua transformação e

transformar a prática, de forma organizada e coletiva rumo ‘a direção desejada.

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AVALIAÇÃO

REFERÊNCIAS

ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental. 1991.

380 p.

BARBIERI, José Carlos. Gestão Ambiental Empresarial . Conceitos, Modelos e Instrumentos. São Paulo: Saraiva. 2004. 328p.

BATISTA, L.F. Manual técnico de construção e operação de biodigestores.

Brasília, 1981. (Manuais 24).

BERNARDO, Christianne; FAVORETO, Carla de Oliveira Reis. Coletânea de Legislação Ambiental Básica Federal: Suplemento. Rio de Janeiro: Lúmen

Júris, 2002. 154p.

CARLOS A. RICHTER. KARL E KLAUS R. IMHOFF. Tratamento de água “tecnologias atualizada”. Editora Edgard Blucher Ltda. 3° Reimpressão 2000.

CARVALHO, Jussara de Lima & Rosana Filomena Vazoller - CURSO: Digestão Anaeróbia -Aspectos Fundamentais e Tecnológicos.

Universidade de Caxias do Sul, 1993.

DONAIRE, Denis. Gestão Ambiental na Empresa. 2a edição. São Paulo:

Atlas, 1999.

HELENE, Maria E. M.; MARCONDES, Beatriz; NUNES, Edelci. A fome na atualidade. São Paulo: Scipione, 1997.

JOLLIVET, Marcel. Agricultura e meio ambiente: reflexões sociológicas. Estudos Econômicos. USP. São Paulo, v.24, n° especial, 1994.

MARGULIS, S. Meio ambiente: aspectos técnicos e econômicos. Rio de

Janeiro: IPEA, 1990. 248p.

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RICHTER, C.A. & NETTO, J.M. de A.J. Tratamento de água Tecnologia atualizada. Editora Edgard Blucher LTDA. 3° Reimpressão 2000. 332p.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica. Paraná, 2008.

SEMINÁRIO. Tratamento de resíduos na indústria de alimentos. São Paulo:

ABEA, 1996.

SETTI, A. A. A necessidade do uso sustentável dos recursos hídricos.

Brasília: IBAMA, 1996. 344p.

SILVA, J. X. da & SOUZA, M. J. L. Análise ambiental . Rio de Janeiro: Editora

UFRJ. Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1988. 199p.

TACHIZAWA, Takeshy. Gestão Ambiental e Responsabilidade Social Corporativa. Estratégias de Negócios focadas na realidade Brasileira. São

Paulo: Atlas. 2ª ed. 2004.

TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Educação Ambiental: natureza, razão e história. Campinas: Autores associados, 2004.170p.

VALVERDE, Sebastião Renato. Elementos de Gestão ambiental empresarial. Viçosa: UFV, 2005. 127p.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GESTÃO E PLANEJAMENTO DE COMPLEXOS AGROINDUSTRIAL

Carga horária total: 220 h/a – 183 h

OBJETIVOS

Entender a formação dos complexos agroindustriais, seu papel na economia e na organização do espaço;Identificar as bases conceituais de: indústrias afins, indústrias de máquinas, indústrias de fertilizantes, rações e defensivos, indústrias de processamento;Reconhecer as diferenças entre cooperativa e associação rural.

CONTEÚDOComplexos agroindustriais no Brasil.

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O Setor de insumos e bens de produção, administração dos processos

produtivos da propriedade rural, planejamento, controle de produção, a cadeia

dos principais produtos agrícolas e suas relações com a legislação, com o

ambiente, com as oportunidades de mercado, agronegócio, com a capacidade

de investimento, com a disponibilidade de tecnologias.

Medidas de atividade econômica. A contabilidade como instrumento de gestão

empresarial. Instrumentos de política econômica. Inflação.

Comércio internacional.

Noções de desenvolvimento e crescimento econômico.

Importância da agropecuária e agroindústria para o desenvolvimento

econômico.

CONTEÚDOS

1º SEMESTRE

- Os complexos agroindustriais no Brasil - seu papel na economia e na

organização do espaço;

- A formação dos complexos agroindustriais no Brasil:

- Base Conceitual

- Indústrias Afins

- Indústrias de maquinarias

- Indústrias de fertilizantes, rações e defensivos

- Indústria de processamento

- Formas de Integração

- Ação do Estado

- Complexos agroindustriais, cooperativas e gestão;

- Esquematização do sistema agroindustrial;

- Atores socias e complexos agroindustriais;

- Relações entre atores que integram uma cadeia agroindustrial;

- Associativismo rural;

- Modernização e industrialização da agricultura na construção do complexo

agroindústria;

- A modernização e industrialização da agricultura e a participação das

cooperativas agropecuárias;

- O setor de insumos e bens de produção;

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- A produção agropecuária, processamento e distribuição;

- A unidade de produção;

- Classificação das unidades de produção rural;

- Agrupamento e estruturação dos recursos;

- Característica da agricultura e da pecuária;

- Planejamento para o setor agroindustrial: métodos, a curto, médio e longo

prazo, controle;

2º SEMESTRE- O agronegócio;

- Organização de pessoal;

- Organização física;

- A atividade agropecuária: tipo de exploração, produtos (culturas mais

importantes e reflorestamento, piscicultura, turismo rural, etc.)

- Fundamentos e técnicas de elaboração de projetos;

- Fundamentos e técnicas de elaboração de cronogramas de produção;

- Estudo de plantas de obras agroindustriais;

- A atividade agroindustrial: níveis de processamento, relações com o mercado,

- Logística: conceito de sistema logístico, relação entre logística e

agroindústria, gestão da cadeia de suprimento, nível do serviço logístico, custo

e investimento logístico, planejamento logístico e armazenagem, pessoal;

- Planejamento do controle sanitário;

- Produção agroecológica: exigências de certificação;

- Planejamento e as medidas de atividade econômica, os instrumentos de

política econômica, inflação, comércio internacional, noções de

desenvolvimento e crescimento econômico, importância da agropecuária e

agroindústria para o desenvolvimento econômico;

3º SEMESTRE- A contabilidade como instrumento de gestão empresarial;

- Administração financeira e contabilidade;

- Microeconomia – aplicados ao setor agroindustrial;

- Os instrumentos da política macro econômica e sua influência no setor

agroindustrial;

- Tomada de decisão;

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- Metas;

- Perspectiva de longo prazo;

- Época de ocorrência dos retornos;

- Distribuição de retornos;

- Análise financeira;

- Patrimônio líquido;

- Análise da situação financeira e econômica;

- Procedência de capitais;

- Aplicação de capitais;

- Rentabilidade;

- Análise dos custos. orçamento. técnicas para tomada de decisões e

planejamento;

- Importância do setor rural para o desenvolvimento econômico mercado

internacional de produtos agrícolas e a influência da política agrícola dos eua e

europa;

- Mercado de futuros e derivativos agropecuários.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Os conteúdos propostos serão abordados tendo como norte a formação

humanista, cultural e tecnológica, necessária ao educando com vistas a

proporcionar subsídios para o enfrentamento das transformações sociais,

econômicas e políticas da sociedade, o que fundamenta a prática docente,

dentre os quais destacamos: leitura orientada; pesquisa referencial;

apresentação de trabalhos, pesquisas e seminários; relatórios; aulas práticas;

utilização dos recursos tecnológicos disponíveis, visitas técnicas, material

impresso.

Nessa perspectiva a metodologia em sala de aula, deve partir da prática,

como desafio para a transformação; refletir sobre a prática, captando sua

essência, para tomar consciência de como atuar para sua transformação e

transformar a prática, de forma organizada e coletiva rumo ‘a direção desejada

AVALIAÇÃO

Colégio Agrícola Estadual “Fernando Costa” - Santa Mariana - Paraná

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REFERÊNCIAS

ANTUNES, L.M., RIES, L.R. Gerência agropecuária: análise de resultados. Guaíba: Agropecuária, 1998. 240p.

BALLESTERO-ALVAREZ, M. E. Administração da qualidade e da produtividade São Paulo : Atlas, 2001.

BARBOSA, Jairo Silveira. Administração rural a nível de fazendeiro. 2ª. ed.

São Paulo: Livraria Nobel S/A. 98 p. 6 exemplares.

BATALHA, M. O. (Coord.). Gestão agroindustrial. 2.ed. São Paulo: Atlas,

2001. 2v.

BATALHA, M.O. et alli. A Gestão da Produção em Firmas Agroindustriais.

CAIXETA FILHO, J. V. “Transporte e Logística no Sistema Agroindustrial”.

CHIAVENATO, Italberto. Iniciação a Administração Geral. 2ª. ed. São Paulo:

Makron, 1994. 80 p.

CORTEZ, L. A. B; MAGALHÃES, P. S. G. Introdução à engenharia agrícola.

São Paulo: Editora da UNICAMP, 1992.

DIAS, S.R. Estratégia e canais de distribuição. São Paulo. Atlas, 1993.

Distribuição Física de Produtos. Edgard Blücher, São Paulo, 1989.

EPAMIG. Administração Rural. Informe agropecuário. v.12, n.143. Belo

Horizonte. 1986. 96 p.

ESCÓRCIO, J.R.; DENARDI, R.A. Comercialização de produtos agrícolas. Rio de Janeiro: AS-PTA; IRED, 1993. 40p..

HOFFMANN, R.,ENGLER, J.J.C., SERRANO, O THANE, A C. M.

Administração da empresa agrícola. São Paulo: Pioneira, 1976. 325 p.

ICEA. Administração técnica agrícola. 6ª. Ed. Campinas - SP: Fundação

Cargill, 1989. 61 p.

JOSÉ, L. Olinquevitch e ARMANDO, Santi Filho. Análise de Balanços para Controle Gerencial. 5ª. Ed. São Paulo: Atlas, 1999.

Colégio Agrícola Estadual “Fernando Costa” - Santa Mariana - Paraná

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MAGALHÃES, C.A. Planejamento da empresa rural: métodos de planejamento e processos de avaliação. Viçosa: Imprensa Universitária,

1992. 100p.

MAGNOLI, Demétrio. Globalização – estado nacional e espaço mundial. São Paulo: Moderna, 1997.

MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. Jorge Zahar: Riode Janeiro, 2007. 183p.

MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

MATARAZZO, Dante Carmine. Análise financeira de balanços: uma abordagem básica e gerencial. São Paulo: Atlas, 1995. (clássico).

SLACK, N. Administração de produção e operação. São Paulo: Pioneira,

1998.

SOUZA, R., GUIMARÃES, J.M.P., MORAIS, V.A., VIEIRA, G., ANDRADE, J.G.

A administração da fazenda. São Paulo: Globo. 1992. 211p.

VALE, S.M.L.R. Avaliação de sistemas de informação para produtores rurais: metodologia e um estudo de caso. Viçosa: UFV, 1995. 139 p.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HIGIENE AGROINDUSTRIAL E SEGURANÇA DO TRABALHO Carga horária total: 200 h/a - 167 h

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

OBJETIVOS GERAISConhecer a importância do aproveitamento do processamento de produtos

agrícolas e os princípios de higiene;

Identificar e prevenir doenças causadas por alimentos contaminados;

Conhecer o processo de produção de produtos de limpeza e higiene.

CONTEÚDO

Colégio Agrícola Estadual “Fernando Costa” - Santa Mariana - Paraná

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Legislação agroindustrial: Normas e Legislação aplicada à agroindústria;

Padrões higiênicos sanitários para alimentos de origem animal e vegetal.

Inspeção em abatedouros, frigoríficos e laticíneos. Órgãos fiscalizadores.

Tratamento e qualidade da água. Limpeza e sanitização.

Princípios básicos de Higienização. Procedimento geral de Higienização.

Agentes químicos para Higienização.

Eficiência microbiológica de sanitizantes.

Sanitizantes físicos e químicos.

Controle de infestações.

Transmissão de doenças pelos alimentos. Infecções, intoxicações e

toxinfecções.

Fatores que contribuem para o aparecimento das toxinfecções alimentares,

prevenção e epidemiologia.

Higiene pessoal de colaboradores.

Boas práticas de manufatura. Sistema APPCC (Análise de Perigos e Pontos

Críticos de Controle).

Normas e Regulamentação do uso dos Equipamentos de Proteção e

Prevenção de Acidentes Pessoas e Coletivos.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º SEMESTRE

Legislação aplicada à agroindústria: normas técnicas para implantação de

agroindústrias beneficiadoras de alimentos de origem animal e vegetal;

Normas técnicas para implantação de agroindústrias beneficiadoras de

alimentos de origem animal e vegetal;

Órgãos fiscalizadores: RIISPOA (Regulamento da Inspeção Indústrial e

Sanitária de Produtos de Origem Animal), SIF(Serviço de Inspeção

Federal) e CISPOA (Coordenadoria de Inspeção Sanitária de Produtos de

Origem Animal);

Fundamentos de higiene na agroindústria;

Microbiologia da higiene industrial

Fungos na agroindústria;

Infecções e intoxicações alimentares;

Colégio Agrícola Estadual “Fernando Costa” - Santa Mariana - Paraná

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2º SEMESTRE Aspectos higiênicos na construção de fábrica e equipamentos;

Água e higiene na agroindústria:

o Fontes de abastecimento;

o Critérios de potabilidade;

o Métodos de tratamento de água para a agroindústria;

o Redes de distribuição industriais;

o Análises físico-químicas e bacteriológicas das águas;

Produtos químicos e sanizantes e operações de limpeza:

o Detergência;

o Detergentes e sabões;

o Biocidas;

o Cloro e compostos clorados;

o Utilização de vapor e água quente na limpeza de fábricas;

Ações complementares de higiene:

o Controle de infestações;

o Contagem e manipulação de embalagens e produtos sanitizantes;

o Aspectos legais e econômicos da sanitização;

Resíduos da agroindústria:

o Impacto ecológico dos resíduos da agroindústria;

o Caracterização das cargas poluidoras dos efluentes líquidos;

o Análise de efluentes;

APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle) na

agroindústria

Identificação de pontos de controles na agroindústria;

Diagnóstico de situação em agroindústrias de carnes, leite, frutas e

hortaliças e grãos;

Análises microbiológicas de controle;

Elaboração de relatório e laudo técnicos;

Definição de segurança do trabalho;

Os riscos ambientais: físicos, químicos, ergonômicos, mecânicos, e

biológicos;

Mapas de riscos;

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Os riscos nos principais locais de trabalho do processo produtivo na

agroindústria;

Primeiros socorros;

Programas de prevenção de riscos ambientais: NR – 5 e NR – 6;

Plano de Conservação Auditiva;

Plano de Conservação Respiratória.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Os conteúdos propostos serão abordados tendo como norte a formação

humanista, cultural e tecnológica, necessária ao educando com vistas a

proporcionar subsídios para o enfrentamento das transformações sociais,

econômicas e políticas da sociedade, o que fundamenta a prática docente,

dentre os quais destacamos: leitura orientada; pesquisa referencial;

apresentação de trabalhos, pesquisas e seminários; relatórios; aulas práticas;

utilização dos recursos tecnológicos disponíveis, visitas técnicas, material

impresso.

Nessa perspectiva a metodologia em sala de aula, deve partir da prática,

como desafio para a transformação; refletir sobre a prática, captando sua

essência, para tomar consciência de como atuar para sua transformação e

transformar a prática, de forma organizada e coletiva rumo ‘a direção desejada

AVALIAÇÃO

REFERÊNCIAS

ANDRADE, Nélio Joisé de Andrade; Jorge Antonio B. de Macedo -

Higienização na Indústria de Alimentos. São Paulo. Livraria Varela, 1996.

CONTRERAS, C.A., BROMBERG, R., CIPOLLI, K.M.V.A.B., MIYAGUSKU,

Higiene e sanitização nas indústrias de alimentos, São Paulo:Varela, 2002.

181p.

CREPALDI, Joaquim Donizeti. O Princípio de Proteção e Flexibilização das Normas do Direito do Trabalho, LTR. 1999.

Colégio Agrícola Estadual “Fernando Costa” - Santa Mariana - Paraná

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FRANCO, B.G.M., LANDGRAF, M. Microbiologia dos Alimentos, São Paulo:

Atheneu, 1996. 182p.

Hazelwood, D. - Manual de Higiene para Manipuladores de Alimentos. São

Paulo. Livraria Varela.

HOEPPNER, Marcos Garcia. Normas Regulamentadoras Relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. 3ª Ed. Icone.2003.

LORENTZ, Lutiana Nacur. A Norma da Igualdade e o Trabalho das Pessoas Portadora de Deficiência, LTR.

MANNRICH, Nelson. CLT - Legislação Trabalhista e Processual Constituição Federal, 9ª Ed. RevTrib, 2008.

ORDÓNEZ, J.A.P. et al.Tecnologia de Alimentos: Componentes dos Alimentos e Processos.V.1, São Paulo: Artmed, 2005. 294p.

RIEDEL, G. Controle sanitário dos alimentos.3ªed, São Paulo:Atheneu,

2005.455p.

SILVA Jr., Eneo Alves da, - Manual de Controle Higiénico Sanitário em Alimentos. 2º edição. São Paulo. Livraria Varela.1995.

SILVA, J.A., Tópicos da Tecnologia de Alimentos, São Paulo: Livraria

Varela, 2000. 227p.

VÁRIOS. CLT 2008, Consolidação das Leis do Trabalho Constituição Federal, 35ª Ed. Saraiva, 2008.

YOKOIA F. - Higiene e Sanitização de Fábricas de Alimentos. CIC, Série

Tecnologia Agroindustrial. 1979.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR TECNOLOGIAS DE CARNES E DERIVADOSCarga horária total: 200 h/a – 167 h

OBJETIVOS GERAISConhecer os processos da tecnologia da carne de aves, bovinos e suínos;

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Identificar as principais características, valor nutritivo, qualidade e classificação

da carne;

Conhecer a tecnologia, o processo de abate para obtenção da carne;

Conservar e avaliar a matéria prima para a industrialização de produtos

cárneos;

Utilizar técnicas na avaliação de cortes e carcaças;

Dominar os processos fisiológicos e tecnológicos da conversão de músculo em

carne.

Identificar os principais problemas causados por microorganismos que

influenciam na qualidade da carne.

CONTEÚDOS Generalidades da Carne.

Importância econômica.

Caracterização das espécies animais para corte.

Fundamentos da Ciência da Carne.

Transformação do músculo em carne.

Fenômenos postmortem.

Parâmetros de qualidade da carne fresca.

Tecnologia de abate.

Maturação da carne.

Microbiologia da carne.

Processamento tecnológico de carnes in natura.

Operações para o preparo de carcaças, vísceras e cortes comerciais de

animais de abate.

Conservação da carne pelo frio artificial.

Métodos de resfriamento e congelamento da carne.

Instalações frigoríficas.

Higiene dos estabelecimentos industriais para o processamento de carne.

Métodos de conservação: tratamento térmico. Métodos químicos.

Produtos salgados, curados, defumados. Embutidos crus, cozidos, fermentados

e emulsionados.

Processamento tecnológico de subprodutos.

Carne mecanicamente separada. Aditivos e conservantes.

Importância tecnológica.

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Aspectos de legislação.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º SEMESTRE

- Definições de estabelecimentos de carnes e derivados;

- Localização e construção de estabelecimentos cárneos;

- Instalações e equipamentos: currais e anexos, banheiro de aspersão,

rampa de acesso, seringa, departamento de necropsia e departamento de

inspeção final;

- Métodos e tipos de abate;

- Métodos de atordoamento de bovinos, suínos e aves;

- Tecnologia do abate de bovinos: esfola em "cama elevada", esfola aérea,

propulsão manual, propulsão automatizada;

- Cuidados especiais: zona suja, intermediária e limpa;

- Tecnologia do abate de suínos: considerações gerais, métodos de

insensibilização, sangria, escaldagem e fluxograma de abate;

- Tecnologia do abate de aves: considerações gerais, métodos de

insensibilização e sangria, escaldagem, técnicas de evisceração,

resfriamento de carcaças e vísceras, gotejamento e embalagem;

- Tipificação, classificação de carcaças e cortes cárneos;

2º SEMESTRE- Mecanismo de conversão: carne bovina, suína, aves e pescado;

- Estrutura do músculo;estrutura da fibra muscular; química dos tecidos

musculares - proteínas e água (CRA); função muscular e as alterações

"post mortem" - alterações químicas e contração muscular;

- Enzimologia da maturação;

- Modificações observadas durante a maturação - rigor e amaciamento "post

mortem", modificações estruturais durante a maturação, modificações

sofridas pelas proteínas miofibrilares durante a maturação;

- Atividade enzimática durante a maturação;

- Influência das modificações do rigor e da maturação nas propriedades da

carne;

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3º SEMESTRE- Características de qualidade do músculo como alimento;

- Reflexos sobre a qualidade da carne - fatores "ante mortem", fatores

associados à insensibilização e aos tratamentos "post mortem";

propriedades da carne fresca;

- Processamento tecnológico das carne: frio industrial e princípio de

processamento de embutidos;

- Aproveitamento de vísceras e subprodutos de origem animal;

- Considerações gerais, matérias-prima, fluxogramas de fabricação de

farinhas de carne, carne e ossos, sangue, etc.;

- Produção de Ração

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Os conteúdos propostos serão abordados tendo como norte a formação

humanista, cultural e tecnológica, necessária ao educando com vistas a

proporcionar subsídios para o enfrentamento das transformações sociais,

econômicas e políticas da sociedade, o que fundamenta a prática docente,

dentre os quais destacamos: leitura orientada; pesquisa referencial;

apresentação de trabalhos, pesquisas e seminários; relatórios; aulas práticas;

utilização dos recursos tecnológicos disponíveis, visitas técnicas, material

impresso.

Nessa perspectiva a metodologia em sala de aula, deve partir da prática,

como desafio para a transformação; refletir sobre a prática, captando sua

essência, para tomar consciência de como atuar para sua transformação e

transformar a prática, de forma organizada e coletiva rumo ‘a direção desejada

AVALIAÇÃO

REFERÊNCIAS

ANDRADE, E.C.B. Análise de alimentos: uma visão química da nutrição.

São Paulo: Varela, 2004.

Colégio Agrícola Estadual “Fernando Costa” - Santa Mariana - Paraná

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BARUFALDI, R.; OLIVEIRA, M.N. de Fundamentos de Tecnologia de Alimentos. São Paulo : Atheneu, 1998. 317p. (Série Ciência, Tecnologia,

Engenharia de Alimentos e Nutrição, 3).

CONTRERAS, C.A., BROMBERG, R., CIPOLLI, K.M.V.A.B., MIYAGUSKU,

Higiene e sanitização nas indústrias de alimentos, São Paulo:Varela, 2002.

181p.

EVANGELISTA, J. Tecnologia de Alimentos, Rio de Janeiro: Livraria Ateneu,

1992. 625p.

FRANCO, B.G.M., LANDGRAF, M. Microbiologia dos Alimentos, São Paulo:

Atheneu, 1996. 182p.

LIMA, U.A., AQUARONE, E., BORZANI, W. Biotecnologia: Tecnologia das Fermentações. São Paulo: Editora Edgar Blücher Ltda., v.1, 1975, 275p.

MOUNTONEY, George J. Tecnologia de produtos avícolas. Zaragoza:

Acribia, 1991.

ROCCO, Sylvio César, Embutidos, frios e defumados. Texto novo, 1996.

ORDÓNEZ, J.A.P. et al.Tecnologia de Alimentos: Componentes dos Alimentos e Processos.V.1, São Paulo: Artmed, 2005. 294p.

RIEDEL, G. Controle sanitário dos alimentos. 3ªed, São Paulo: Atheneu,

2005.455p.

SILVA, J.A., Tópicos da Tecnologia de Alimentos, São Paulo: Livraria

Varela, 2000. 227p.

TERRA N.N.; BRUM, M. A R. Carne e seus derivados – Técnicas de controle de qualidade. Livraria Nobel, São Paulo, 1998.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE TECNOLOGIAS DE GRÃOSCarga horária total: 200 h/a – 167 h

OBJETIVOS

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Conhecer a estrutura dos grãos, composição e importância de cada parte do

grão.

Conhecer a importância do aproveitamento do processamento dos grãos e os

princípios da utilização na agroindústria;

Conhecer a fabricação de produtos tendo os grãos como base.

CONTEÚDO Composição básica de cereais.

Natureza, propriedades e inter-relações com o processamento industrial e

elaboração de produtos derivados.

Características e comportamento dos grãos no pré-processamento e na

conservação.

Estrutura anatômico-morfológica de grãos.

Propriedades funcionais, processos e métodos de beneficiamento de grãos.

Tecnologia do processamento de grãos oleaginosos, protéicos e amiláceos.

Controle de qualidade. Sistemas de armazenamento e unidades

armazenadoras.

Psicrometria aplicada a secagem e conservação de grãos.

Operações de pré-armazenamento, armazenamento e manutenção de

qualidade de grãos armazenados.

Política de armazenamento. "Lay-out" de unidades de armazenamento e de

beneficiamento de grãos. Instalações e equipamentos para pré-

armazenamento e armazenamento de grãos.

Dimensionamento de unidades armazenadoras e equipamentos. Controle da

qualidade.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS1º SEMESTRE Estrutura antômico-morfológica dos grãos;

- Natureza, estrutura e principais propriedades dos funcionais dos grãos;

- Estrutura e composição de cereais;

- Aspectos anatômicos e morfológicos;

- Natureza, estrutura dos principais consituintes: carboidratos: oses, amido,

componentes da parede celular, proteínas e lipídeos;

- Composição básica de cereais;

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- Carboidratos: estrutura, propriedades funcionais, reatividade, extração,

dosagem, transformações bioquímicas, enzimáticas e químicas.

- Proteínas: estrutura, propriedades funcionais, reatividade, extração,

dosagem, transformações bioquímicas, enzimáticas e químicas.

- Lipídeos: propriedades funcionais, reatividade, transformações e

aplicações;

- Minerais: propriedades funcionais, reatividade e aplicações;

2º SEMESTRE- Tecnologia de moagem de grãos;

- Fragmentação de grãos e reparação de frações: via seca, turbo-reparação e

via úmida;

- Separação de constituintes: extração de lipídeos, extração sólido-sólido e

extração sólido-líquido;

- Fracionamento de constituinte: solubilização diferencial, recuperação

diferencial e separação fina;

- Tecnologia de processamento enzimático;

- Transformação enzimática do amido: despolimerização do amido,

isomerização da glicose, síntese de oligossacarídeos, hidrogenação e

aplicações;

- Transformação enzimática de proteínas: hidrólise e aplicações;

- Tecnologia dos tratamentos hidrotérmicos;

- Transformações microbiológicas;

3º SEMESTRE- Tecnologia de processamento de arroz;

- Tecnologia de processamento de aveia;

- Tecnologia de processamento de cevada;

- Tecnologia de beneficiamento de feijão;

- Tecnologia de processamento de milho;

- Tecnologia de processamento de trigo;

- Tecnologia de processamento de soja;

- Aspectos evolutivos do armazenamento de grãos no Brasil;

- Níveis de armazenamento: armazenamento na unidades de produção (nível

de produtor), armazenamento em unidades intermediárias: (coletor e sub-

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erminal) e armazenamento em unidades terminais;

- Características ou propriedades dos grãos e suas correlações com o

processo conservativo: porosidade, condutibilidade térmica,

higroscopiscidade, ângulo de talude, respiração;

- Sistemas de armazenamento: convencional, paióis, galpões, convencionais,

a granel, silos, armazéns (graneleiros e granelizados), herméticas e

emergenciais;

- Operações e manejo técnico-operacional;

- Pré-armazenamento (recepção, pré-limpeza, secagem, limpeza e

classificação);

- Armazenamento, manutenção de qualidade (temometria, expurgo,

transilagem, aeração) e controle da qualidade.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Os conteúdos propostos serão abordados tendo como norte a formação

humanista, cultural e tecnológica, necessária ao educando com vistas a

proporcionar subsídios para o enfrentamento das transformações sociais,

econômicas e políticas da sociedade, o que fundamenta a prática docente,

dentre os quais destacamos: leitura orientada; pesquisa referencial;

apresentação de trabalhos, pesquisas e seminários; relatórios; aulas práticas;

utilização dos recursos tecnológicos disponíveis, visitas técnicas, material

impresso.

Nessa perspectiva a metodologia em sala de aula, deve partir da prática,

como desafio para a transformação; refletir sobre a prática, captando sua

essência, para tomar consciência de como atuar para sua transformação e

transformar a prática, de forma organizada e coletiva rumo ‘a direção desejada

AVALIAÇÃO

REFERÊNCIAS

Colégio Agrícola Estadual “Fernando Costa” - Santa Mariana - Paraná

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AMATO, G.W. & SILVEIRA FILHO, S. Parboilização de arroz no Brasil. Porto

Alegre, CIENTEC, 1991. 91p. il.

BARUFALDI, R.; OLIVEIRA, M.N. de Fundamentos de Tecnologia de Alimentos. São Paulo : Atheneu, 1998. 317p. (Série Ciência, Tecnologia,

Engenharia de Alimentos e Nutrição, 3).

BOBBIO, P.A.; BOBBIO, F.O. Química do Processamento de Alimentos. 3ª

ed., São Paulo : Varela, 2001. 143p.

BRASIL Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma Agrária.

Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária.Regras para análise de sementes.

Brasília, DF. 1992. 365 p.

CONTRERAS, C.A., BROMBERG, R., CIPOLLI, K.M.V.A.B., MIYAGUSKU,

Higiene e sanitização nas indústrias de alimentos, São Paulo:Varela, 2002.

181p.

MOSSEL, D.A.A., MORENO, B., STRUIJK, C.B. Microbiología de los alimentos,

2ª ed, 2003. 703p.

RIEDEL, G. Controle sanitário dos alimentos.3ªed, São Paulo:Atheneu,

2005.455p.

ROITMAM, I.; TRAVASSOS, L. R. & AZEVEDO, J. L. Tratado de microbiologia.

V.1, São Paulo: Manole, 1987. 181p.

SALUNKHE, D.K. Postharvest Biotechnology of Cereals. Boca Raton, CRC

Press, 1985. 348 p.

SILVA, J.A., Tópicos da Tecnologia de Alimentos, São Paulo: Livraria Varela,

2000. 227p.

VALVERDE, Cláudio Cid. 250 maneiras de preparar rações balanceadas para

ovinos: Aprenda Fácil. Viçosa, 2000. 180p.

VILLELA, F.A. & PESKE, S.T. Secagem e beneficiamento de sementes de arroz irrigado. In: Produção de Arroz. Pelotas,UFPEL. 1996. 473 p.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE TECNOLOGIAS DE LATICÍNEOS

Colégio Agrícola Estadual “Fernando Costa” - Santa Mariana - Paraná

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Carga horária total: 240 h/a – 200 h

OBJETIVOS

Conhecer a importância da indústria de laticínios e os fatores socioeconômicos.

Identificar os aspectos físico-químicos e biológicos do leite.

Compreender a anatomia e fisiologia da glândula mamária na lactogênese.

Executar avaliando, os meios de obtenção de leite de boa qualidade.

Conhecer os testes realizados na obtenção de leite de boa qualidade.

Executar avaliando o processo tecnológico de processamento de leite em pó,

manteiga e creme de leite.

Utilizar os métodos adequados de embalagens e armazenamento para

obtenção de produto de boa qualidade.

CONTEÚDOConsiderações gerais sobre a indústria de laticínios.

Definição de leite.

Anatomia e fisiologia da glândula mamária.

Lactogênese.

Composição e propriedades físicoquímicas do leite. Importância tecnológica e

valor nutritivo.

Características sensoriais.

Microbiologia do leite.

Manejo adequado na ordenha.

Obtenção higiênica.

Métodos de coleta.

Testes de plataforma.

Pesquisa de conservantes e reconstituintes.

Classificação higiênica.

Beneficiamento de leites de consumo.

Resfriamento.

Tratamento térmico.

Características dos equipamentos e métodos utilizados.

Efeitos do tratamento térmico sobre os constituintes do leite.

Leite evaporado e concentrado.

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Leite em pó. Leite condensado.

Efeito da armazenagem sobre os leites de consumo.

Derivados do leite.

Processamento tecnológico de queijos.

Processamento de produtos lácteos fermentados.

Tecnologia de concentração de derivados lácteos.

Processamento de derivados graxos.

Fundamentos tecnológicos de aditivos, ingredientes e coadjuvantes utilizados

em produtos derivados de leite.

Controle de qualidade e legislação.

Características dos equipamentos e seqüência de elaboração.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º SEMESTRE

- Considerações gerais sobre a indústria de laticínios: produção de leite

no Brasil e no mundo;

- Aspectos econômicos e sociais;

- Composição química do leite: gordura, lactose, sais minerais, proteínas

e biocatalizadores;

- Propriedades físicas: densidade, calor específico, ponto de

congelamento e pH;

- Propriedades organolépticas: características normais, variações em

conseqüência da composição do leite e leites patológicos.

- Síntese do leite na glândula mamária: aspectos morfológicos da

glândula mamária, fatores hormonais que regulam a secreção láctea e o

mecanismo de elaboração do leite;

- Produção higiênica do leite: tipos e higiene na ordenha;

- Conservação do leite de granja: filtração e refrigeração;

- Alterações e defeitos do leite: alterações em conseqüência da

introdução de matérias estranhas, falsificação e alterações por causa de

modificações dos elementos normais do leite;

- Recebimento do leite na plataforma da indústria: plataforma de

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recepção, equipamentos utiulizados, análises efetuadas, depuração

física , filtração e centrifugação do leite;

- Tratamento e transformação do leite: conservação pelo frio, pelo calor

(pasteurização e esterilização) e pela desidratação (leite concentrado e

em pó);

- Outras técnicas de conservação: adição de substâncias conservadoras e

métodos físicos;

2º SEMESTRE- Leites modificados: maternizados, vitaminados e fermentados;

- Tecnologia da manteiga: obtenção do creme, centrifugação e

decantação espontânea;

- Melhoramento do creme: filtração, neutralização, pasteurização,

maturação ou fermentação, batedura do creme, embalagem da

manteiga, conservação, defeitos e alterações da manteiga;

- Tecnologia de queijos: matéria-prima, coagulação do leite, tipos de

coagulação, dessoragem, enformagem, maturação, embalagem e

principais tipos de queijo;

- Tecnologia de iogurte e bebidas lácteas: matérias-primas, equipamentos

e técnicas de fabricação industrial;

3º SEMESTRE- Tecnologia de sorvetes: matérias-primas, equipamentos e técnicas de

fabricação industrial;

- Tecnologia do creme: matéria-prima, obtenção do creme, usos do

creme, embalagem e conservação;

- Tecnologia de doce de leite (pastoso, cremoso e pedaço): matérias-

primas, equipamentos e técnicas de fabricação industrial;

- Higienização da indústria de laticínios: limpeza da indústria e

desinfecção de equipamentos.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Os conteúdos propostos serão abordados tendo como norte a formação

humanista, cultural e tecnológica, necessária ao educando com vistas a

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proporcionar subsídios para o enfrentamento das transformações sociais,

econômicas e políticas da sociedade, o que fundamenta a prática docente,

dentre os quais destacamos: leitura orientada; pesquisa referencial;

apresentação de trabalhos, pesquisas e seminários; relatórios; aulas práticas;

utilização dos recursos tecnológicos disponíveis, visitas técnicas, material

impresso.

Nessa perspectiva a metodologia em sala de aula, deve partir da prática, como desafio para a transformação; refletir sobre a prática, captando sua essência, para tomar consciência de como atuar para sua transformação e transformar a prática, de forma organizada e coletiva rumo ‘a direção desejada

REFERÊNCIAS

BARBOSA-CÁNOVAS, G.V.; POTHAKAMURY, V.R.; PALDU, E.; BARRY,G.S.

Conservación no Térmica de Alimentos. Zaragoza : Acribia, 1999. 280p.

BARBOSA, J.J. Introdução à Tecnologia de Alimentos. Rio de Janeiro:

Kosmos, 1976. 118p.

BARUFALDI, R.; OLIVEIRA, M.N. de Fundamentos de Tecnologia de Alimentos. São Paulo : Atheneu, 1998. 317p. (Série Ciência, Tecnologia,

Engenharia de Alimentos e Nutrição, 3).

BARUFALDI, R.; OLIVEIRA, M.N. de Fundamentos de Tecnologia de Alimentos. São Paulo : Atheneu, 1998. 317p. (Série Ciência, Tecnologia,

Engenharia de Alimentos e Nutrição, 3).

BOBBIO, P.A.; BOBBIO, F.O. Química do Processamento de Alimentos. 3ª

ed., São Paulo : Varela, 2001. 143p.

CONTRERAS, C.A., BROMBERG, R., CIPOLLI, K.M.V.A.B., MIYAGUSKU,

Higiene e sanitização nas indústrias de alimentos, São Paulo:Varela, 2002.

181p.

ORDÓNEZ, J.A.P. et al.Tecnologia de Alimentos: Componentes dos Alimentos e Processos.V.1, São Paulo: Artmed, 2005. 294p.

SILVA, Carlos Arthur Barbosa da. Mini-usina de pasteurização do leite. Brasília: UFV, 1995. 28 p.

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SILVA, Carlos Arthur Barbosa da. Posto de resfriamento do leite. Brasília:

UFV, 1995. 25 p.

SILVA, Carlos; BARBOSA, Arthur da. Usina beneficiamento de leite e derivados. Brasília: Universidade Federal de Viçosa, 1995. 46 p.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE TECNOLOGIAS DE PROCESSAMENTO VEGETALCarga horária total: 180 h/a – 150 h

OBJETIVOS GERAISConhecer a estrutura, processamento e composição dos vegetais.

CONTEÚDO Transporte.

Pré-processamentos.

Processos produtivos de derivados de frutas e hortaliças.

Sucos, concentrados, conservas, doces, desidratados.

Recepção e controle da matéria prima para produção de bebidas.

Processos de conservação.

Embalagens, equipamentos, instalações industriais.

Estocagem.

Processamento de bebidas não alcoólicas e alcoólicas fermentadas e

destiladas.

Equipamentos.

Calculo dos rendimentos e custos industriais.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º SEMESTRE- Aplicação em frutas e hortaliças;

- Controle da atividade da água;

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- Controle da atividade enzimática;

- Controle da atividade microbiana;

- Controle das reações químicas e físicas;

- Métodos de conservação;

- Secagem natural;

- Secagem artificial (desidratação);

- Forno;

- Cabine;

- Túnel;

- Tambor;

- Aspersão;

- Liofilização;

- Outros;

- Concentração;

- Tachos abertos ou fichados;

- Filme descendente;

- Frio;

- Osmose reversa;

- Adição de Solutos;

- Sal;

- Açúcar;

2º SEMESTRE- Elaboração de doce em massa;

- Elaboração de geléia;

- Elaboração de frutas cristalizadas;

- Elaboração de conservas – doce em caldas;

- Secagem de frutas e hortaliças;

- Controle de qualidade de produtos;

3º SEMESTRE

- Sólidos solúveis;

- Acidez titulável e % ácido cítrico;

- Determinação de características físico-químicas em frutas;

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- Determinação da atividade polifenol oxidase, peroxidase e ACC oxidase;

- Determinação da produção de etileno;

- Inibição da ação do etileno;

- Umidade;

- Controle de secagem pelo peso;

- Projetos agroindustriais para armazenamento de frutas e hortaliças in

natura;

- Equipamentos;

- Instalações industriais;

- Estocagem;

- Cálculo dos rendimentos e custos industriais.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Os conteúdos propostos serão abordados tendo como norte a

formação humanista, cultural e tecnológica, necessária ao educando com

vistas a proporcionar subsídios para o enfrentamento das transformações

sociais, econômicas e políticas da sociedade, o que fundamenta a prática

docente, dentre os quais destacamos: leitura orientada; pesquisa referencial;

apresentação de trabalhos, pesquisas e seminários; relatórios; aulas práticas;

utilização dos recursos tecnológicos disponíveis, visitas técnicas, material

impresso.

Nessa perspectiva a metodologia em sala de aula, deve partir da prática,

como desafio para a transformação; refletir sobre a prática, captando sua

essência, para tomar consciência de como atuar para sua transformação e

transformar a prática, de forma organizada e coletiva rumo a direção desejada.

REFERÊNCIAS

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AQUARONE, E.; BORZANI, W.; SCHMIDELL, W.; LIMA, U. A. Biotecnología Industrial: Biotecnologia na produção de alimentos, Vol. 4. São Paulo:

Editora Edgard Blücher, 2001.

BARBOSA-CÁNOVAS, G.V.; POTHAKAMURY, V.R.; PALDU, E.; BARRY,G.S.

Conservación no Térmica de Alimentos. Zaragoza : Acribia, 1999. 280p.

BARUFALDI, R.; OLIVEIRA, M.N. de Fundamentos de Tecnologia de Alimentos. São Paulo : Atheneu, 1998. 317p. (Série Ciência, Tecnologia,

Engenharia de Alimentos e Nutrição, 3).

BOBBIO, P.A.; BOBBIO, F.O. Química do Processamento de Alimentos. 3ª

ed., São Paulo : Varela, 2001. 143p.

CHITARRA A.B. 1999. Armazenamento de frutos e hortaliças por refrigeração. Lavras: UFLA/FAEPE, 62p.

CHITARRA MIF. 2000. Processamento mínimo de frutos e hortaliças.

Lavras: UFLA/FAEPE, 119p.

CONTRERAS, C.A., BROMBERG, R., CIPOLLI, K.M.V.A.B., MIYAGUSKU,

Higiene e sanitização nas indústrias de alimentos, São Paulo:Varela, 2002.

181p.

CORTEZ, L.A.B.; HONÓRIO, S.L.; MORETTI, C. L. Resfriamento de frutas e hortaliças. Campinas:UNICAMP/EMBRAPA, 2002. 482 p.

LIMA, L. C. O. Fatores Précolheita e Póscolheita que afetam a qualidade dos Frutos e Hortaliças. 1. ed. Lavras: UFLAFAEPE, 2000.

MORETTI, C. L. Manual de Processamento Mínimo de Frutas e Hortaliças. Brasília : Embrapa Hortaliças, 2007. 531 p

SILVA, J.A., Tópicos da Tecnologia de Alimentos, São Paulo: Livraria

Varela, 2000. 227p.

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PLANO DE ESTÁGIO

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PLANO DE ESTÁGIO

1. Identificação da Instituição de Ensino:Nome do estabelecimento: Colégio Agrícola Estadual “Fernando Costa”

Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Endereço: BR 369 - Km 68 - Bairro Laranjinha

Município: Santa Mariana

NRE: Cornélio Procópio

2. Identificação do curso:Habilitação: Técnico em Agroindústria

Eixo Tecnológico: Produção Alimentícia

Carga horária total:

Do curso: 1250 horas

Do estágio: 133 horas

3. Coordenação de Estágio:- Nome do professor: Sandra Mary Azuma Ikeda

- Ano letivo: 2010

4. Justificativa:

O Estágio Profissional Supervisionado, é uma atividade curricular, um

ato educativo assumido intencionalmente pela instituição de ensino que

propicia a integração dos estudantes com a realidade do mundo do trabalho.

Sendo um recurso pedagógico que permite ao aluno o confronto entre os

desafios profissionais e a formação teórico-prática adquiridas nos

estabelecimentos de ensino, oportunizando a formação de profissionais com

percepção crítica da realidade e capacidade de análise das relações técnicas

de trabalho.

O Estágio é desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades a

serem executadas devem estar devidamente adequadas às exigências

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pedagógicas relativas ao desenvolvimento pessoal, profissional e social do

educando, prevalecendo sobre o aspecto produtivo.

O Estágio se distingue das demais disciplinas em que a aula prática está

presente por ser o momento de inserção do aluno na realidade do trabalho,

para o entendimento do mundo do trabalho, com o objetivo de prepará-lo para

a vida profissional, conhecer formas de gestão e organização, bem como

articular conteúdo e método de modo que propicie um desenvolvimento

ominilateral. Sendo também, uma importante estratégia para que os alunos

tenham acesso as conquistas científicas e tecnológicas da sociedade.

O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter obrigatório, previsto na

legislação vigente, atende as exigências do curso, decorrentes da própria

natureza do eixo tecnológico Produção Alimentícia, do qual faz parte o Curso

Técnico em Agroindústria. Devendo ser planejado, executado e avaliado de

acordo com o perfil profissional exigido para conclusão do curso considerando

os dispositivos da legislação específica, quais sejam:

a Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação

Nacional;

a Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;

a Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do

Adolescente, em especial os artigos, 63, 67e 69 entre outros, que

estabelece os princípios de proteção ao educando;

o Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho-

CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar os cuidados

necessários para a promoção da saúde e prevenção de doenças e

acidentes, considerando principalmente, os riscos decorrentes de fatos

relacionados aos ambientes, condições e formas de organização do

trabalho e a;

Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação.

O Estágio Profissional Supervisionado do curso Técnico em

Agroindústria, Forma Subsequente, deverá ser realizado através da execução

de atividades inerentes aos conteúdos teórico-práticos desenvolvidos nos

semestres cursados ou em curso pelo aluno.

O Plano de Estágio é o instrumento que norteia e normatiza os Estágios

dos Alunos do Curso Técnico em Agroindústria.

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5. Objetivos do Estágio:

5.1 Objetivo Geral: Conhecer formas de gestão e organização na realidade do mundo do

trabalho, propiciando o desenvolvimento pessoal, profissional e social do

educando.

5.2. Objetivos Específicos: Proporcionar ao aluno o contato com as atividades relacionadas a área da

agropecuária no mundo do trabalho;

Oportunizar experiência profissional diversificada na área de abrangência

do curso;

Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das

experiências realizadas;

Desenvolver projetos disciplinares e/ou interdisciplinares nos diversos

setores do campo de estágio.

6. Local (ais) de realização do Estágio:

O estágio poderá ser realizado nos locais abaixo relacionados, desde

que qualificados para este fim, conforme legislação vigente:

- empresas agropecuárias públicas e privadas;

- propriedades rurais, inclusive da família, desde que assistida por

profissional liberal vinculado aos órgãos de classe;

- cooperativas e associações ligadas à produção agropecuária;

- órgãos de pesquisa e extensão rural;

- colégios agrícolas;

- instituições de ensino;

- secretarias municipais;

- comunidade em que a escola está inserida e/ou demais comunidades da

cidade.

7. Distribuição da Carga Horária:

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A carga horária do Estágio Supervisionado será de 160 horas/aula ou

133 horas, sendo cumpridas preferencialmente em igual proporção entre as

áreas da agricultura e pecuária, subdividida da seguinte forma:

- sendo 80 horas\aula – 67 horas na segunda série e;

- 80 horas\aula – 67 horas na terceira série.

8. Atividades do Estágio:

O Estágio Supervisionado, como ato educativo, representa o momento

de inserção do aluno na realidade do mundo do trabalho, permitindo que

coloque os conhecimentos construídos ao longo das séries em reflexão e

compreenda as relações existentes entre a teoria e a prática.

Por ser uma experiência pré-mundo do trabalho, servirá como instante

de seleção, organização e integração dos conhecimentos construídos, porque

possibilita ao estudante contextualizar o saber, não apenas como educando,

mas como cidadão crítico e ético, dentro de uma organização concreta do

mundo trabalho, no qual tem um papel a desempenhar.

O estágio curricular representa as atividades de aprendizagem social,

profissional e cultural proporcionadas aos estudantes pela participação em

situações reais de vida e trabalho em meio às atividades ligadas à

agroindústria, listadas abaixo:

Controle de Qualidade no Processo Agroindustrial:

1. Acompanhamento de Certificações;

Gestão Ambiental:

1. Visitas para observação do manejo de rejeitos; de efluentes;

2. Análise do impacto ambiental;

3.

Gestão e Planejamento de Complexos Agroindustrial:

1. Analisar a viabilidade de produção;

2. Proceder pesquisa de mercado;

3. Visitar industriais;

4. Elaboração de Projetos.

Higiene Agroindustrial e Segurança do Trabalho:

1. Verificar:

- Produção de Produtos de higiene e limpeza;

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- Procedimentos gerais de higienização e sanitização;

- Prevenção e controle de contamização e toxinfecção;

- Boas práticas de manufaturas.

Tecnologias de Carnes e Derivados:

- Realizar cortes de carne;

- Observar a transformação do músculo em carne;

- Proceder a transformação de produtos cárneos e derivados;

- Realizar visitas em abatedouro.

Tecnologias de Grãos:

Proceder:

- Estudos práticos anatomico-morfológico de grãos e cereais;

- Extração dos constituintes de grãos e cereais;

- Transformação de grãos e cereais;

- Acompanhamento de processamento de grãos e cereais;

- Métodos de armazenamento.

Tecnologias de Laticíneos:

Observar e/ou executar:

- Processamento de derivados de leite;

- Beneficiamento e tratamento do leite;

- Produção de derivados de leite.

Tecnologias de Processamento Vegetal:

- Observar e/ou executar:

- Processamento e conservação dos produtos derivados de frutas e

hortaliças;

- Elaboração de conservas de produtos vegetais.

9. Atribuições da Mantenedora/Estabelecimento de Ensino:

O Estágio Profissional Supervisionado, concebido como procedimento

didático-pedagógico e como ato educativo intencional é atividade pedagógica

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de competência da instituição de ensino, sendo planejado, executado e

avaliado em conformidade com os objetivos propostos para a formação

profissional dos estudantes, previsto no Projeto Político-Pedagógico, Plano de

Curso e descrito no Plano de Estágio. A instituição de ensino é responsável

pelo desenvolvimento do estágio nas condições estabelecidas no Plano de

Estágio, observado:

Realizar Termo de Convênio para estágio com o ente público ou privado e

concedente de estágio, de acordo com o Decreto nº 897/07 de 31/05/07,

para a formalização do Termo de Convênio será necessário a prévia e

expressa autorização do Governador do Estado do Paraná;

Elaborar Termo de Compromisso para ser firmado com o educando ou com

seu representante ou assistente legal e com a parte concedente, indicando

as condições adequadas do estágio à proposta pedagógica do curso, à

etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e

calendário escolar;

Submeter o Plano de Estágio à análise e aprovação do NRE, juntamente

com o Projeto Político-Pedagógico;

Respeitar legislação vigente para estágio obrigatório;

Celebrar Termo de Compromisso com o educando, se for ele maior de 18

anos, com seu assistente legal, se idade superior a 16 e inferior a 18 (idade

contada na data de assinatura do Termo) ou com seu representante legal,

se idade inferior a 16 anos e com o ente concedente, seja ele privado ou

público;

Celebrar Termo de Cooperação Técnica para estágio com o ente público ou

privado concedente do estágio;

Elaborar o Plano de Estágio, a ser apresentado para análise juntamente

com o Projeto Político Pedagógico;

Contar com o professor orientador de estágio, o qual será responsável pelo

acompanhamento e avaliação das atividades;

Exigir do aluno o planejamento/plano e o relatório de seu estágio;

Realizar avaliações que certifiquem as condições para a realização do

estágio previstas no Plano de Estágio e firmadas no Termo de Cooperação

Técnica e Convênios que deverão ser aferidas mediante relatório elaborado

pelo professor orientador de estágio;

Elaborar os instrumentos de avaliação e o cronograma de atividades de

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estágio;

Reencaminhar o aluno para outro ente concedente de estágio quando

houver descumprimento das normas pela Unidade concedente;

O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção

ao estudante, vedadas atividades:

incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;

noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas

horas de um dia às cinco horas do outro dia;

realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e

moral;

perigosas, insalubres ou penosas.

10. Atribuições do Coordenador de Estágio:

Buscar e contatar parceria junto ás Instituições Públicas e Privadas visando

a abertura de campo de para o estágio;

Firmar os Termo de Cooperação Técnica e Termo de Compromisso junto à

Direção do Estabelecimento e o ente concedente;

Coordenar e acompanhar as atividades do professor orientador;

Elaborar e definir junto ao Professor Orientador de Estágio o cronograma de

distribuições de alunos nos campos de estágios;

Manter permanente contato com os orientadores responsáveis pelo estágio

procurando dinamizar e aperfeiçoar as condições de funcionamento do

estágio;

Promover reuniões com as instituições de campo de estágio;

Coordenar e acompanhar junto ao Professor Orientador de Estágio o

cumprimento, pelo estagiário, da assiduidade, responsabilidade,

compromisso e desempenho pedagógico;

Coordenar e participar junto ao Professor Orientador de Estágio, reuniões

de avaliação do Estágio e/ou prática profissional, emitindo conceitos de

acordo com o sistema de avaliação;

Coordenar a confecção de impressos de acompanhamento (Fichas);

Providenciar credencial de apresentação do estagiário para o ingresso nas

empresas;

Informar e orientar a instituição concedente quanto à Legislação e Normas

do estágio;

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Acompanhar os estágios na instituição concedente para orientação,

supervisão e avaliação de sua execução;

Comparecer às reuniões convocadas pelo Colégio;

Disponibilizar aos estagiários a carta de apresentação onde serão

realizados os estágios, os modelos de relatórios, fichas, etc;

Entregar os resultados finais junto à secretaria conforme calendário.

11. Professor Orientador de Estágio:

O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação de professor

orientador de estágio, especificamente designado para essa função, o qual

será responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.

Compete ao professor orientador:

- Solicitar juntamente com a Coordenação de Estágio da parte concedente

relatório, que integrará o Termo de Compromisso, sobre a avaliação dos

riscos, levando em conta: local de estágio; agentes físicos, biológicos e

químicos; o equipamento de trabalho e sua utilização; os processos de

trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação e a

instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;

- Exigir do estudante a apresentação periódica, de relatório das atividades,

em prazo não superior a 6 (seis) meses;

- Elaborar com a Coordenação de Estágio normas complementares e

instrumentos de avaliação dos estágios de seus estudantes;

- Esclarecer juntamente com Coordenação de Estágio à parte concedente do

estágio o Plano de Estágio e o Calendário Escolar;

- Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o

cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário;

Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do

estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo

de Compromisso, mediante relatório;

Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;

Elaborar junto ao Coordenador de Curso e de Estágio o Plano de Estágio;

Conhecer o campo de atuação do estágio;

Orientar os estagiários quanto às normas inerentes aos estágios;

Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de cooperação

técnica e Termo de Compromisso;

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Orientar os estagiários quanto à importância de articulação dos conteúdos

aprendidos à prática pedagógica;

Orientar os estagiários na elaboração do Plano Individual de Estágio,

relatórios e demais atividades pertinentes;

Orientar os estagiários quanto às condições de realização do estágio, ao

local, procedimentos, ética, responsabilidades, comprometimento, dentre

outros;

Atender necessariamente os estagiários no dia da semana e horário

determinado pelos Coordenadores de Curso e Coordenadores de Estágio;

Propor alternativas operacionais para realização do estágio;

Orientar a formatação adequada quanto à metodologia de pesquisa

científica e produção das atividades (Planos, Relatórios) conforme normas

ABNT, coordenar o desenvolvimento das mesmas;

Motivar o interesse do aluno para a realização do estágio e mostrar a

importância do mesmo para o exercício profissional;

Avaliar o rendimento das atividades do estágio, na execução, elaboração e

apresentação de relatórios do mesmo;

Atuar como um elemento facilitador da integração das atividades previstas

no estágio;

Promover encontros periódicos para a avaliação e controle das atividades

dos estagiários, encaminhando ao final de período à coordenação de

estágio, as fichas de acompanhamento das atividades, avaliação e

frequências;

Comunicar à Coordenação do Estágio sobre o andamento das orientações

do estágio;

Levar ao conhecimento da coordenação do estágio quaisquer dificuldades

que venham ocorrer no desenvolvimento dos trabalhos;

Comparecer às reuniões convocadas pela Instituição de ensino e

Coordenação de estágio;

Manter o registro de classe com frequência e avaliações em dia.

12. Atribuições do Órgão/instituição que concede o Estágio:

A instituição de ensino e a parte concedente de estágio poderão contar

com serviços auxiliares de agentes de integração, públicos ou privados,

mediante condições acordadas em instrumento jurídico apropriado.

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Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de

personalidade jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que

estejam devidamente registrados em seus respectivos conselhos de

fiscalização profissional.

Uma vez formalizado o Termo de Cooperação Técnica e o Termo de

Compromisso de Estágio, cumpridos os requisitos citados anteriormente, e

estará criada a condição legal e necessária para a realização do estágio

curricular supervisionado na organização concedente de estágio.

A organização escolhida como concedente do estágio deverá possuir

condições mínimas de estrutura, que permitam ao aluno observar, ser assistido

e participar das atividades, durante a execução do estágio curricular

supervisionado. Ofertando instalações que tenham condições de proporcionar

ao aluno, atividades de aprendizagem social, profissional e cultural.

O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de

proteção ao estagiário contidos no Estatuto da Criança e do Adolescente,

sendo vedadas algumas atividades, (ver Arts. 63, 67 e 69, entre outras do ECA

e também 405 e 406 da CLT).

Fica a critério da instituição concedente a concessão de benefícios

relacionados a transporte, alimentação e saúde entre outros, por si só, não

caracterizando vínculo empregatício.

A empresa concedente ou Instituição de ensino deverão viabilizar

acompanhamento de profissionais especializados aos estagiários com

necessidades educativas especiais.

A documentação referente ao estágio, deverá ser mantida a disposição

para eventual fiscalização. A oferta de estágio pela parte concedente será

efetivada mediante :

Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o

estudante;

A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante

atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou

experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do

estagiário, para orientar e supervisionar o desenvolvimento das atividades

de estágio;

Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário,

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cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no

Termo de Compromisso de Estágio e no caso de estágio obrigatório, a

responsabilidade pela contratação do seguro contra acidentes pessoais,

poderá, alternativamente, ser assumida pela mantenedora/instituição de

ensino;

Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por

ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das

atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;

Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo

funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio;

Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso;

Conhecer o plano de atividades do estágio proposto pelo estabelecimento

de ensino;

Orientar as atividades do estagiário em consonância com o plano de

estágio;

Preencher os documentos de estágio e devolver a Coordenação de Estágio;

Orientar e acompanhar a execução das atividades do estagiário na

empresa;

Manter contatos com o Coordenador de estágio da escola;

Oportunizar ao estagiário vivenciar outras situações de aprendizagem que

permitam uma visão real da profissão;

Avaliar o rendimento do estagiário nas atividades previstas no plano de

estágio;

Propiciar ambiente receptivo e favorável ao desenvolvimento do estágio;

Deverá ser indicado pela empresa concedente, um responsável para

supervisionar e acompanhar o estágio e ter conhecimento técnico ou

experiência na área.

13. Atribuições do Estagiário:

A jornada de estágio deve ser compatível com as atividades

escolares e constar no Termo de Compromisso, considerando:

A anuência do estagiário, se maior, ou concordância do representante ou

assistente legal, se menor;

A concordância da instituição de ensino;

A concordância da parte concedente;

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O estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o cumprimento

dos demais compromissos escolares;

No estágio obrigatório, o estagiário poderá receber, ou não, bolsa ou outra

forma de contraprestação acordada;

A eventual concessão de benefícios relacionados ao auxílio-transporte,

alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício;

Fica assegurado ao estagiário que recebe bolsa ou outra forma de

contraprestação, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1

(um) ano, um período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado

preferencialmente durante suas férias escolares;

Ao estagiário aplica-se a legislação relacionada à saúde e segurança no

trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte

concedente do estágio;

O aluno que está cumprindo estágio obrigatório poderá realizar

paralelamente o estágio não-obrigatório, sem prejuízo do aprendizado;

Antes da realização do estágio, o estagiário deve:

- Estabelecer contatos com Unidades Concedentes para fins de estágios;

- Elaborar Plano Individual de Estágio juntamente com o Professor Orientador

do Estágio;

- Participar de atividades de orientação sobre o estágio;

- Observar sempre o regulamento de Estágios da Escola;

- Zelar pela documentação do estágio entregue pelo Professor Orientador de

Estágio.

Durante a realização do estágio, o estagiário deve:

- Conhecer a organização da Unidade Concedente;

- Respeitar o Cronograma de Estágio para garantir o cumprimento da carga

horária no período estabelecido pela Coordenação de Estágio;

- Acatar as normas estabelecidas pela Unidade Concedente;

- Zelar pelo nome da Instituição e da Escola;

- Manter um clima harmonioso com a equipe de trabalho;

- Cumprir o Plano Individual de Estágio e o Termo de Compromisso firmado

com a Instituição de Ensino e a Unidade Concedente.

- Manter contatos periódicos com o Professor Orientador de Estágio para

discussão do andamento do estágio;

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- Ter postura e ética profissional;

- Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e

responder pelos danos pessoais e materiais causados.

Depois da realização do estágio, o estagiário deve:

Elaborar o relatório final de atividades, de acordo com as normas exigidas;

Entregar à Coordenação de Estágio os Documentos Comprobatórios da

realização do Estágio assinados e em tempo hábil;

Apresentar sugestões que contribuam para o aprimoramento do curso;

Entregar o relatório de estágio para avaliação, no prazo estabelecido pela

Coordenação de Estágio;

Apresentar o relatório de Estágio para Banca de Avaliação de Relatório de

Estágio .

14. Forma de acompanhamento do Estágio:

O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições

Públicas e/ou Privadas e nas Unidades Didático – Produtivas e propriedades

agropecuárias, por um responsável que deverá ter conhecimento técnico ou

experiência na área.

Três profissionais da área estarão envolvidos no processo de

encaminhamento:

Coordenador de Estágio, que será o elo de ligação entre a Escola e o local

de realização do Estágio;

Professor Orientador de Estágio, que dará o direcionamento ao Plano

Individual de Estágio do aluno, que deverá ser traçado juntamente com o

estagiário e deverá ser instrumento de base ao Supervisor do local de

realização do Estágio;

Supervisor da empresa será responsável pela condução e concretização do

Estágio na Instituição ou propriedade concedente, procurando seguir o

plano estabelecido pelo Aluno e pelo Professor Orientador.

As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da

situação do estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos

telefônicos, documentação de estágio exigida pela escola, de maneira a

propiciar formas de integração e parceria entre as partes envolvidas.

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Oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a serem

aplicadas no âmbito do trabalho e no desenvolvimento sustentável.

15. Avaliação do Estágio:

A avaliação do Estágio Profissional Supervisionado é concebida como

um processo contínuo e como parte integrante do trabalho, devendo, portanto,

estar presente em todas as fases do planejamento e da construção do

currículo, como elemento essencial para análise do desempenho do aluno e da

escola em relação à proposta.

Serão considerados documentos de avaliação do Estágio Curricular:

Avaliação da disciplina de Estágio Profissional Supervisionado realizada

pelo Professor Orientador;

Avaliação do Supervisor do Estágio da Unidade Concedente;

Relatório apresentando os conteúdos observados durante o Estágio

Profissional Supervisionado;

Ficha de Avaliação da Banca de Avaliação de Relatório de Estágio .

O relatório de estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas

a serem definidas pela Coordenação de Estágio.

O resultado da avaliação do Estágio Profissional Supervisionado é

expresso através de notas graduadas de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez

vírgula zero).

O rendimento mínimo exigido para aprovação é a nota 6,0 (seis vírgula

zero) através de uma média aritmética das avaliações definidas pela

Coordenação de Estágio.

Será considerado reprovado o aluno que:

- não cumprir a carga horária total estipulada para cada série no período

letivo;

- aproveitamento inferior a 6,0 (seis vírgula zero) como média final.

PLANO DE ESTÁGIO - 2011 CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO

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Identificação da Instituição de Ensino:Nome do estabelecimento: Colégio Agrícola Estadual “Fernando Costa”Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Endereço: BR 369 - Km 68 - Bairro Laranjinha

Município: Santa Mariana

NRE: Cornélio Procópio

Identificação do curso:Habilitação: Técnico em Agropecuária

Eixo Tecnológico: Recursos Naturais

Carga horária total:

Do curso: 4.800 horas

Do estágio: 133 horas

Coordenação de Estágio:- Nome do professor: Ana Paula Tavella Machado dos Santos

José Júlio Zambon

- Ano letivo: 2010

Justificativa:

O Estágio Profissional Supervisionado, é uma atividade curricular, um

ato educativo assumido intencionalmente pela instituição de ensino que

propicia a integração dos estudantes com a realidade do mundo do trabalho.

Sendo um recurso pedagógico que permite ao aluno o confronto entre os

desafios profissionais e a formação teórico-prática adquiridas nos

estabelecimentos de ensino, oportunizando a formação de profissionais com

percepção crítica da realidade e capacidade de análise das relações técnicas

de trabalho.

O Estágio é desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades a

serem executadas devem estar devidamente adequadas às exigências

pedagógicas relativas ao desenvolvimento pessoal, profissional e social do

educando, prevalecendo sobre o aspecto produtivo.

O Estágio se distingue das demais disciplinas em que a aula prática está

presente por ser o momento de inserção do aluno na realidade do trabalho,

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para o entendimento do mundo do trabalho, com o objetivo de prepará-lo para

a vida profissional, conhecer formas de gestão e organização, bem como

articular conteúdo e método de modo que propicie um desenvolvimento

ominilateral. Sendo também, uma importante estratégia para que os alunos

tenham acesso as conquistas científicas e tecnológicas da sociedade.

O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter obrigatório, previsto na

legislação vigente, atende as exigências do curso, decorrentes da própria

natureza do eixo tecnológico Produção Alimentícia, do qual faz parte o Curso

Técnico em Agroindústria. Devendo ser planejado, executado e avaliado de

acordo com o perfil profissional exigido para conclusão do curso considerando

os dispositivos da legislação específica, quais sejam:

a Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação

Nacional;

a Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;

a Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do

Adolescente, em especial os artigos, 63, 67e 69 entre outros, que

estabelece os princípios de proteção ao educando;

o Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do

Trabalho- CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar os

cuidados necessários para a promoção da saúde e prevenção de

doenças e acidentes, considerando principalmente, os riscos

decorrentes de fatos relacionados aos ambientes, condições e formas

de organização do trabalho e a;

Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação.

O Estágio Profissional Supervisionado do curso Técnico em Agropecuária,

Forma Integrada e Subsequente, deverá ser realizado através da execução de

atividades inerentes aos conteúdos teórico-práticos desenvolvidos nas

séries/semestres cursados ou em curso pelo aluno.

O Plano de Estágio é o instrumento que norteia e normatiza os Estágios

dos Alunos do Curso Técnico em Agropecuária

Objetivos do Estágio:

Objetivo Geral:

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Conhecer formas de gestão e organização na realidade do mundo do

trabalho, propiciando o desenvolvimento pessoal, profissional e social do

educando.

Objetivos Específicos: Proporcionar ao aluno o contato com as atividades relacionadas a área da

agropecuária no mundo do trabalho;

Oportunizar experiência profissional diversificada na área de abrangência

do curso;

Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das

experiências realizadas;

Desenvolver projetos disciplinares e/ou interdisciplinares nos diversos

setores do campo de estágio.

Locais de realização do Estágio:

O estágio poderá ser realizado nos locais abaixo relacionados, desde

que qualificados para este fim, conforme legislação vigente:

- empresas agropecuárias públicas e privadas;

- propriedades rurais, inclusive da família, desde que assistida por

profissional liberal vinculado aos órgãos de classe;

- cooperativas e associações ligadas à produção agropecuária;

- órgãos de pesquisa e extensão rural;

- colégios agrícolas;

- instituições de ensino;

- secretarias municipais;

- comunidade em que a escola está inserida e/ou demais comunidades da

cidade.

Serão consideradas para fins de estágio as atividades:- Semana Agrotécnica – até o limite de 10 (dez) horas

- Palestras – autorizadas pela Coordenação de Estágio

- Exposições Agropecuárias

- Visitas Técnicas

Distribuição da Carga Horária:

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A carga horária do Estágio Supervisionado será de 160 horas/aula ou

133 horas, sendo cumpridas em igual proporção entre as áreas da agricultura e

pecuária, subdividida da seguinte forma:

- sendo 80 horas\aula – 67 horas na segunda série e;

- 80 horas\aula – 67 horas na terceira série.

Atividades do Estágio:

O Estágio Supervisionado, como ato educativo, representa o momento

de inserção do aluno na realidade do mundo do trabalho, permitindo que

coloque os conhecimentos construídos ao longo das séries em reflexão e

compreenda as relações existentes entre a teoria e a prática.

Por ser uma experiência pré-mundo do trabalho, servirá como instante de

seleção, organização e integração dos conhecimentos construídos, porque

possibilita ao estudante contextualizar o saber, não apenas como educando,

mas como cidadão crítico e ético, dentro de uma organização concreta do

mundo trabalho, no qual tem um papel a desempenhar.

O estágio curricular representa as atividades de aprendizagem social,

profissional e cultural proporcionadas aos estudantes pela participação em

situações reais de vida e trabalho em meio às atividades ligadas à

agropecuária, listadas abaixo:

- Produção Vegetal: manejo e comercialização de culturas agrícolas (do

início ao final da cultura) em sistemas agroecológicos e convencionais;

- Horticultura: manejo e comercialização de culturas olerícolas, frutíferas,

silvícolas e paisagismo em sistemas agroecológicos e convencionais.

- Solos: coleta, acompanhamento de análise de solos e práticas

conservacionistas;

- Infraestrutura rural: regulagem e manutenção de máquinas e

equipamentos rurais, manutenção de instalações agropecuárias e

agroindustriais, acompanhamento da elaboração de projetos zootécnicos e

agrícolas;

- Agroindústria: processamento, comercialização de produtos de origem

animal e vegetal e gerenciamento de resíduos;

- Produção animal: manejos (alimentar, reprodutivos, sanitário e ambiental)

e comercialização em sistemas agroecológicos e convencionais.

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Atribuições da Mantenedora /Estabelecimento de Ensino:

O Estágio Profissional Supervisionado, concebido como procedimento

didático-pedagógico e como ato educativo intencional é atividade pedagógica

de competência da instituição de ensino, sendo planejado, executado e

avaliado em conformidade com os objetivos propostos para a formação

profissional dos estudantes, previsto no Projeto Político-Pedagógico, Plano de

Curso e descrito no Plano de Estágio. A instituição de ensino é responsável

pelo desenvolvimento do estágio nas condições estabelecidas no Plano de

Estágio, observado:

Realizar Termo de Convênio para estágio com o ente público ou privado e

concedente de estágio, de acordo com o Decreto nº 897/07 de 31/05/07,

para a formalização do Termo de Convênio será necessário a prévia e

expressa autorização do Governador do Estado do Paraná;

Elaborar Termo de Compromisso para ser firmado com o educando ou com

seu representante ou assistente legal e com a parte concedente, indicando

as condições adequadas do estágio à proposta pedagógica do curso, à

etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e

calendário escolar;

Submeter o Plano de Estágio à análise e aprovação do NRE, juntamente

com o Projeto Político-Pedagógico;

Respeitar legislação vigente para estágio obrigatório;

Celebrar Termo de Compromisso com o educando, se for ele maior de 18

anos, com seu assistente legal, se idade superior a 16 e inferior a 18 (idade

contada na data de assinatura do Termo) ou com seu representante legal,

se idade inferior a 16 anos e com o ente concedente, seja ele privado ou

público;

Celebrar Termo de Cooperação Técnica para estágio com o ente público ou

privado concedente do estágio;

Elaborar o Plano de Estágio, a ser apresentado para análise juntamente

com o Projeto Político Pedagógico;

Contar com o professor orientador de estágio, o qual será responsável pelo

acompanhamento e avaliação das atividades;

Exigir do aluno o planejamento /plano e o relatório de seu estágio;

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Realizar avaliações que certifiquem as condições para a realização do

estágio previstas no Plano de Estágio e firmadas no Termo de Cooperação

Técnica e Convênios que deverão ser aferidas mediante relatório elaborado

pelo professor orientador de estágio;

Elaborar os instrumentos de avaliação e o cronograma de atividades de

estágio;

Reencaminhar o aluno para outro ente concedente de estágio quando

houver descumprimento das normas pela Unidade concedente;

O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção

ao estudante, vedadas atividades:

incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;

noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas

horas de um dia às cinco horas do outro dia;

realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e

moral;

perigosas, insalubres ou penosas.

Atribuições do Coordenador de Estágio:- Buscar e contatar parceria junto ás Instituições Públicas e Privadas visando

a abertura de campo de para o estágio;

- Firmar os Termo de Cooperação Técnica e Termo de Compromisso junto à

Direção do Estabelecimento e o ente concedente;

- Coordenar e acompanhar as atividades do professor orientador;

- Elaborar e definir junto ao Professor Orientador de Estágio o cronograma de

distribuições de alunos nos campos de estágios;

- Manter permanente contato com os orientadores responsáveis pelo estágio

procurando dinamizar e aperfeiçoar as condições de funcionamento do

estágio;

- Promover reuniões com as instituições de campo de estágio;

- Coordenar e acompanhar junto ao Professor Orientador de Estágio o

cumprimento, pelo estagiário, da assiduidade, responsabilidade,

compromisso e desempenho pedagógico;

- Coordenar e participar junto ao Professor Orientador de Estágio, reuniões

de avaliação do Estágio e/ou prática profissional, emitindo conceitos de

acordo com o sistema de avaliação;

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- Coordenar a confecção de impressos de acompanhamento (Fichas);

- Providenciar credencial de apresentação do estagiário para o ingresso nas

empresas;

- Informar e orientar a instituição concedente quanto à Legislação e Normas

do estágio;

- Acompanhar os estágios na instituição concedente para orientação,

supervisão e avaliação de sua execução;

- Comparecer às reuniões convocadas pelo Colégio;

- Disponibilizar aos estagiários a carta de apresentação onde serão

realizados os estágios, os modelos de relatórios, fichas, etc;

- Entregar os resultados finais junto à secretaria conforme calendário.

Professor Orientador de Estágio:O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação de professor

orientador de estágio, especificamente designado para essa função, o qual

será responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.

Compete ao professor orientador:

Solicitar juntamente com a Coordenação de Estágio da parte concedente

relatório, que integrará o Termo de Compromisso, sobre a avaliação dos

riscos, levando em conta: local de estágio; agentes físicos, biológicos e

químicos; o equipamento de trabalho e sua utilização; os processos de

trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação e a

instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;

Exigir do estudante a apresentação, de relatório das atividades, em prazo

definido pela Equipe pedagógica.

Elaborar com a Coordenação de Estágio normas complementares e

instrumentos de avaliação dos estágios de seus estudantes;

Esclarecer juntamente com Coordenação de Estágio à parte concedente do

estágio o Plano de Estágio e o Calendário Escolar;

Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o

cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário;

Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do

estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo

de Compromisso, mediante relatório;

Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;

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Elaborar junto ao Coordenador de Curso e de Estágio o Plano de Estágio;

Conhecer o campo de atuação do estágio;

Orientar os estagiários quanto às normas inerentes aos estágios;

Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de cooperação

técnica e Termo de Compromisso;

Orientar os estagiários quanto à importância de articulação dos conteúdos

aprendidos à prática pedagógica;

Orientar os estagiários na elaboração do Plano Individual de Estágio,

relatórios e demais atividades pertinentes;

Orientar os estagiários quanto às condições de realização do estágio, ao

local, procedimentos, ética, responsabilidades, comprometimento, dentre

outros;

Atender necessariamente os estagiários no dia da semana e horário

determinado pelos Coordenadores de Curso e Coordenadores de Estágio;

Propor alternativas operacionais para realização do estágio;

Orientar a formatação adequada quanto à metodologia de pesquisa

científica e produção das atividades (Planos, Relatórios) conforme normas

ABNT, coordenar o desenvolvimento das mesmas;

Motivar o interesse do aluno para a realização do estágio e mostrar a

importância do mesmo para o exercício profissional;

Avaliar o rendimento das atividades do estágio, na execução, elaboração e

apresentação de relatórios do mesmo;

Atuar como um elemento facilitador da integração das atividades previstas

no estágio;

Promover encontros periódicos para a avaliação e controle das atividades

dos estagiários, encaminhando ao final de período à coordenação de

estágio, as fichas de acompanhamento das atividades, avaliação e

frequências;

Comunicar à Coordenação do Estágio sobre o andamento das orientações

do estágio;

Levar ao conhecimento da coordenação do estágio quaisquer dificuldades

que venham ocorrer no desenvolvimento dos trabalhos;

Comparecer às reuniões convocadas pela Instituição de ensino e

Coordenação de estágio;

Manter o registro de classe com frequência e avaliações em dia.

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Atribuições do Órgão /instituição que concede o Estágio:

A instituição de ensino e a parte concedente de estágio poderão contar

com serviços auxiliares de agentes de integração, públicos ou privados,

mediante condições acordadas em instrumento jurídico apropriado.

Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de

personalidade jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que

estejam devidamente registrados em seus respectivos conselhos de

fiscalização profissional.

Uma vez formalizado o Termo de Cooperação Técnica e o Termo de

Compromisso de Estágio, cumpridos os requisitos citados anteriormente, e

estará criada a condição legal e necessária para a realização do estágio

curricular supervisionado na organização concedente de estágio.

A organização escolhida como concedente do estágio deverá possuir

condições mínimas de estrutura, que permitam ao aluno observar, ser assistido

e participar das atividades, durante a execução do estágio curricular

supervisionado. Ofertando instalações que tenham condições de proporcionar

ao aluno, atividades de aprendizagem social, profissional e cultural.

O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de

proteção ao estagiário contidos no Estatuto da Criança e do Adolescente,

sendo vedadas algumas atividades, ( Arts. 63, 67 e 69, entre outras do ECA e

também 405 e 406 da CLT).

Fica a critério da instituição concedente a concessão de benefícios

relacionados a transporte, alimentação e saúde entre outros, por si só, não

caracterizando vínculo empregatício.

A empresa concedente ou Instituição de ensino deverão viabilizar

acompanhamento de profissionais especializados aos estagiários com

necessidades educativas especiais.

A documentação referente ao estágio, deverá ser mantida a disposição

para eventual fiscalização. A oferta de estágio pela parte concedente será

efetivada mediante:

- Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o

estudante;

- A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante

atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

Colégio Agrícola Estadual “Fernando Costa” - Santa Mariana - Paraná

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- Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou

experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do

estagiário, para orientar e supervisionar o desenvolvimento das atividades

de estágio;

- Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário,

cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no

Termo de Compromisso de Estágio e no caso de estágio obrigatório, a

responsabilidade pela contratação do seguro contra acidentes pessoais,

poderá, alternativamente, ser assumida pela mantenedora/instituição de

ensino;

- Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por

ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das

atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;

- Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo

funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio;

- Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso;

- Conhecer o plano de atividades do estágio proposto pelo estabelecimento

de ensino;

- Orientar as atividades do estagiário em consonância com o plano de

estágio;

- Preencher os documentos de estágio e devolver a Coordenação de Estágio;

- Orientar e acompanhar a execução das atividades do estagiário na

empresa;

- Manter contatos com o Coordenador de estágio da escola;

- Oportunizar ao estagiário vivenciar outras situações de aprendizagem que

permitam uma visão real da profissão;

- Avaliar o rendimento do estagiário nas atividades previstas no plano de

estágio;

- Propiciar ambiente receptivo e favorável ao desenvolvimento do estágio;

- Deverá ser indicado pela empresa concedente, um responsável para

supervisionar e acompanhar o estágio e ter conhecimento técnico ou

experiência na área.

Atribuições do Estagiário:

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A jornada de estágio deve ser compatível com as atividades escolares e

constar no Termo de Compromisso, considerando:

A anuência do estagiário, se maior, ou concordância do representante ou

assistente legal, se menor;

A concordância da instituição de ensino;

A concordância da parte concedente;

O estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o cumprimento

dos demais compromissos escolares;

No estágio obrigatório, o estagiário poderá receber, ou não, bolsa ou outra

forma de contraprestação acordada;

A eventual concessão de benefícios relacionados ao auxílio-transporte,

alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício;

Fica assegurado ao estagiário que recebe bolsa ou outra forma de

contraprestação, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1

(um) ano, um período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado

preferencialmente durante suas férias escolares;

Ao estagiário aplica-se a legislação relacionada à saúde e segurança no

trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte

concedente do estágio;

O aluno que está cumprindo estágio obrigatório poderá realizar

paralelamente o estágio não-obrigatório, sem prejuízo do aprendizado;

Antes da realização do estágio, o estagiário deve:

Estabelecer contatos com Unidades Concedentes para fins de estágios;

Elaborar Plano Individual de Estágio juntamente com o Professor Orientador

do Estágio;

Participar de atividades de orientação sobre o estágio;

Observar sempre o regulamento de Estágios da Escola;

Zelar pela documentação do estágio entregue pelo Professor Orientador de

Estágio.

Durante a realização do estágio, o estagiário deve:

- Conhecer a organização da Unidade Concedente;

- Respeitar o Cronograma de Estágio para garantir o cumprimento da carga

horária no período estabelecido pela Coordenação de Estágio;

- Acatar as normas estabelecidas pela Unidade Concedente;

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- Zelar pelo nome da Instituição e da Escola;

- Manter um clima harmonioso com a equipe de trabalho;

- Cumprir o Plano Individual de Estágio e o Termo de Compromisso firmado

com a Instituição de Ensino e a Unidade Concedente.

- Manter contatos periódicos com o Professor Orientador de Estágio para

discussão do andamento do estágio;

- Ter postura e ética profissional;

- Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e

responder pelos danos pessoais e materiais causados.

Depois da realização do estágio, o estagiário deve:

- Elaborar o relatório final de atividades, de acordo com as normas exigidas;

- Entregar à Coordenação de Estágio os Documentos Comprobatórios da

realização do Estágio assinados e em tempo hábil;

- Apresentar sugestões que contribuam para o aprimoramento do curso;

- Entregar o relatório de estágio para avaliação, no prazo estabelecido pela

Coordenação de Estágio;

- Apresentar o relatório de Estágio para Banca de Avaliação

Formas de acompanhamento do Estágio:

O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições

Públicas e/ou Privadas e nas Unidades Didático – Produtivas e propriedades

agropecuárias, por um responsável que deverá ter conhecimento técnico ou

experiência na área.

Três profissionais da área estarão envolvidos no processo de

encaminhamento:

Coordenador de Estágio, que será o elo de ligação entre a Escola e o local

de realização do Estágio;

Professor Orientador de Estágio, que dará o direcionamento ao Plano

Individual de Estágio do aluno, que deverá ser traçado juntamente com o

estagiário e deverá ser instrumento de base ao Supervisor do local de

realização do Estágio;

Supervisor da empresa será responsável pela condução e concretização do

Estágio na Instituição ou propriedade concedente, procurando seguir o

plano estabelecido pelo Aluno e pelo Professor Orientador.

As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da

situação do estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos

Colégio Agrícola Estadual “Fernando Costa” - Santa Mariana - Paraná

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telefônicos, documentação de estágio exigida pela escola, de maneira a

propiciar formas de integração e parceria entre as partes envolvidas.

Oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a serem

aplicadas no âmbito do trabalho e no desenvolvimento sustentável.

Avaliação do Estágio:

A avaliação do Estágio Profissional Supervisionado é concebida como

um processo contínuo e como parte integrante do trabalho, devendo, portanto,

estar presente em todas as fases do planejamento e da construção do

currículo, como elemento essencial para análise do desempenho do aluno e da

escola em relação à proposta.

Serão considerados documentos de avaliação do Estágio Curricular:

Avaliação da disciplina de Estágio Profissional Supervisionado realizada

pelo Professor Orientador;

Avaliação do Supervisor do Estágio da Unidade Concedente;

Relatório apresentando os conteúdos observados durante o Estágio

Profissional Supervisionado;

Ficha de Avaliação da Banca de Avaliação de Relatório de Estágio .

O relatório de estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas

a serem definidas pela Coordenação de Estágio.

O resultado da avaliação do Estágio Profissional Supervisionado é

expresso através de notas graduadas de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez

vírgula zero).

O rendimento mínimo exigido para aprovação é a nota 6,0 (seis vírgula

zero) através de uma média aritmética das avaliações definidas pela

Coordenação de Estágio.

Será considerado reprovado o aluno que:

não cumprir a carga horária total estipulada para cada série no período

letivo;

aproveitamento inferior a 6,0 (seis vírgula zero) como média final.

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COLÉGIO AGRÍCOLA ESTADUAL FERNANDO COSTA ENSINO FUNDAMENTAL E PROFISSSIONAL

BR 369 Km 68– Bairro Laranjinha – Caixa Postal 90CEP 86.350-000 – Santa Mariana – PR

Fone / Fax: (0xx43) 3531-1326

PLANO DE ESTÁGIO - 2011CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA SUBSEQUENTE AO ENSINO MÉDIO

Identificação da Instituição de Ensino:Nome do estabelecimento: Colégio Agrícola Estadual “Fernando Costa”Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Endereço: BR 369 - Km 68 - Bairro Laranjinha

Município: Santa Mariana

NRE: Cornélio Procópio

Identificação do curso:Habilitação: Técnico em Agropecuária

Eixo Tecnológico: Recursos Naturais

Carga horária total:

Do curso: 1500 horas

Do estágio: 67 horas

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Coordenação de Estágio:- Nome do professor: Ana Paula Tavella Machado dos Santos

José Júlio Zambon

- Ano letivo: 2010

Justificativa:

O Estágio Profissional Supervisionado, é uma atividade curricular, um

ato educativo assumido intencionalmente pela instituição de ensino que

propicia a integração dos estudantes com a realidade do mundo do trabalho.

Sendo um recurso pedagógico que permite ao aluno o confronto entre os

desafios profissionais e a formação teórico-prática adquiridas nos

estabelecimentos de ensino, oportunizando a formação de profissionais com

percepção crítica da realidade e capacidade de análise das relações técnicas

de trabalho.

O Estágio é desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades a

serem executadas devem estar devidamente adequadas às exigências

pedagógicas relativas ao desenvolvimento pessoal, profissional e social do

educando, prevalecendo sobre o aspecto produtivo.

O Estágio se distingue das demais disciplinas em que a aula prática está

presente por ser o momento de inserção do aluno na realidade do trabalho,

para o entendimento do mundo do trabalho, com o objetivo de prepará-lo para

a vida profissional, conhecer formas de gestão e organização, bem como

articular conteúdo e método de modo que propicie um desenvolvimento

ominilateral. Sendo também, uma importante estratégia para que os alunos

tenham acesso as conquistas científicas e tecnológicas da sociedade.

O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter obrigatório, previsto na

legislação vigente, atende as exigências do curso, decorrentes da própria

natureza do eixo tecnológico Produção Alimentícia, do qual faz parte o Curso

Técnico em Agroindústria. Devendo ser planejado, executado e avaliado de

acordo com o perfil profissional exigido para conclusão do curso considerando

os dispositivos da legislação específica, quais sejam:

a Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação

Nacional;

a Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;

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a Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do

Adolescente, em especial os artigos, 63, 67e 69 entre outros, que

estabelece os princípios de proteção ao educando;

o Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do

Trabalho- CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar os

cuidados necessários para a promoção da saúde e prevenção de

doenças e acidentes, considerando principalmente, os riscos

decorrentes de fatos relacionados aos ambientes, condições e formas

de organização do trabalho e a;

Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação.

O Estágio Profissional Supervisionado do curso Técnico em Agropecuária,

Forma Integrada e Subsequente, deverá ser realizado através da execução de

atividades inerentes aos conteúdos teórico-práticos desenvolvidos nas

séries/semestres cursados ou em curso pelo aluno.

O Plano de Estágio é o instrumento que norteia e normatiza os Estágios

dos Alunos do Curso Técnico em Agropecuária

Objetivos do Estágio:

Objetivo Geral: Conhecer formas de gestão e organização na realidade do mundo do

trabalho, propiciando o desenvolvimento pessoal, profissional e social do

educando.

Objetivos Específicos: Proporcionar ao aluno o contato com as atividades relacionadas a área da

agropecuária no mundo do trabalho;

Oportunizar experiência profissional diversificada na área de abrangência

do curso;

Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das

experiências realizadas;

Desenvolver projetos disciplinares e/ou interdisciplinares nos diversos

setores do campo de estágio.

Locais de realização do Estágio:

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O estágio poderá ser realizado nos locais abaixo relacionados, desde

que qualificados para este fim, conforme legislação vigente:

- empresas agropecuárias públicas e privadas;

- propriedades rurais, inclusive da família, desde que assistida por

profissional liberal vinculado aos órgãos de classe;

- cooperativas e associações ligadas à produção agropecuária;

- órgãos de pesquisa e extensão rural;

- colégios agrícolas;

- instituições de ensino;

- secretarias municipais;

- comunidade em que a escola está inserida e/ou demais comunidades da

cidade.

Serão consideradas para fins de estágio as atividades:- Semana Agrotécnica – até o limite de 10 (dez) horas

- Palestras – autorizadas pela Coordenação de Estágio

- Exposições Agropecuárias

- Visitas Técnicas

Distribuição da Carga Horária:

A carga horária do Estágio Supervisionado será de 80 horas/aula ou 67

horas, sendo cumpridas em igual proporção entre as áreas da agricultura e

pecuária, subdividida da seguinte forma:

- sendo 40 horas\aula –34 horas no segundo semestre e;

- 40 horas\aula – 34 horas no terceiro semestre.

Atividades do Estágio:

O Estágio Supervisionado, como ato educativo, representa o momento

de inserção do aluno na realidade do mundo do trabalho, permitindo que

coloque os conhecimentos construídos ao longo das séries em reflexão e

compreenda as relações existentes entre a teoria e a prática.

Por ser uma experiência pré-mundo do trabalho, servirá como instante de

seleção, organização e integração dos conhecimentos construídos, porque

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possibilita ao estudante contextualizar o saber, não apenas como educando,

mas como cidadão crítico e ético, dentro de uma organização concreta do

mundo trabalho, no qual tem um papel a desempenhar.

O estágio curricular representa as atividades de aprendizagem social,

profissional e cultural proporcionadas aos estudantes pela participação em

situações reais de vida e trabalho em meio às atividades ligadas à

agropecuária, listadas abaixo:

- Produção Vegetal: manejo e comercialização de culturas agrícolas (do

início ao final da cultura) em sistemas agroecológicos e convencionais;

- Horticultura: manejo e comercialização de culturas olerícolas, frutíferas,

silvícolas e paisagismo em sistemas agroecológicos e convencionais.

- Solos: coleta, acompanhamento de análise de solos e práticas

conservacionistas;

- Infraestrutura rural: regulagem e manutenção de máquinas e

equipamentos rurais, manutenção de instalações agropecuárias e

agroindustriais, acompanhamento da elaboração de projetos zootécnicos e

agrícolas;

- Agroindústria: processamento, comercialização de produtos de origem

animal e vegetal e gerenciamento de resíduos;

- Produção animal: manejos (alimentar, reprodutivos, sanitário e ambiental)

e comercialização em sistemas agroecológicos e convencionais.

Atribuições da Mantenedora /Estabelecimento de Ensino:

O Estágio Profissional Supervisionado, concebido como procedimento

didático-pedagógico e como ato educativo intencional é atividade pedagógica

de competência da instituição de ensino, sendo planejado, executado e

avaliado em conformidade com os objetivos propostos para a formação

profissional dos estudantes, previsto no Projeto Político-Pedagógico, Plano de

Curso e descrito no Plano de Estágio. A instituição de ensino é responsável

pelo desenvolvimento do estágio nas condições estabelecidas no Plano de

Estágio, observado:

Realizar Termo de Convênio para estágio com o ente público ou privado e

concedente de estágio, de acordo com o Decreto nº 897/07 de 31/05/07,

para a formalização do Termo de Convênio será necessário a prévia e

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expressa autorização do Governador do Estado do Paraná;

Elaborar Termo de Compromisso para ser firmado com o educando ou com

seu representante ou assistente legal e com a parte concedente, indicando

as condições adequadas do estágio à proposta pedagógica do curso, à

etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e

calendário escolar;

Submeter o Plano de Estágio à análise e aprovação do NRE, juntamente

com o Projeto Político-Pedagógico;

Respeitar legislação vigente para estágio obrigatório;

Celebrar Termo de Compromisso com o educando, se for ele maior de 18

anos, com seu assistente legal, se idade superior a 16 e inferior a 18 (idade

contada na data de assinatura do Termo) ou com seu representante legal,

se idade inferior a 16 anos e com o ente concedente, seja ele privado ou

público;

Celebrar Termo de Cooperação Técnica para estágio com o ente público ou

privado concedente do estágio;

Elaborar o Plano de Estágio, a ser apresentado para análise juntamente

com o Projeto Político Pedagógico;

Contar com o professor orientador de estágio, o qual será responsável pelo

acompanhamento e avaliação das atividades;

Exigir do aluno o planejamento /plano e o relatório de seu estágio;

Realizar avaliações que certifiquem as condições para a realização do

estágio previstas no Plano de Estágio e firmadas no Termo de Cooperação

Técnica e Convênios que deverão ser aferidas mediante relatório elaborado

pelo professor orientador de estágio;

Elaborar os instrumentos de avaliação e o cronograma de atividades de

estágio;

Reencaminhar o aluno para outro ente concedente de estágio quando

houver descumprimento das normas pela Unidade concedente;

O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção

ao estudante, vedadas atividades:

incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;

noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas

horas de um dia às cinco horas do outro dia;

realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e

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moral;

perigosas, insalubres ou penosas.

Atribuições do Coordenador de Estágio:- Buscar e contatar parceria junto ás Instituições Públicas e Privadas visando

a abertura de campo de para o estágio;

- Firmar os Termo de Cooperação Técnica e Termo de Compromisso junto à

Direção do Estabelecimento e o ente concedente;

- Coordenar e acompanhar as atividades do professor orientador;

- Elaborar e definir junto ao Professor Orientador de Estágio o cronograma de

distribuições de alunos nos campos de estágios;

- Manter permanente contato com os orientadores responsáveis pelo estágio

procurando dinamizar e aperfeiçoar as condições de funcionamento do

estágio;

- Promover reuniões com as instituições de campo de estágio;

- Coordenar e acompanhar junto ao Professor Orientador de Estágio o

cumprimento, pelo estagiário, da assiduidade, responsabilidade,

compromisso e desempenho pedagógico;

- Coordenar e participar junto ao Professor Orientador de Estágio, reuniões

de avaliação do Estágio e/ou prática profissional, emitindo conceitos de

acordo com o sistema de avaliação;

- Coordenar a confecção de impressos de acompanhamento (Fichas);

- Providenciar credencial de apresentação do estagiário para o ingresso nas

empresas;

- Informar e orientar a instituição concedente quanto à Legislação e Normas

do estágio;

- Acompanhar os estágios na instituição concedente para orientação,

supervisão e avaliação de sua execução;

- Comparecer às reuniões convocadas pelo Colégio;

- Disponibilizar aos estagiários a carta de apresentação onde serão

realizados os estágios, os modelos de relatórios, fichas, etc;

- Entregar os resultados finais junto à secretaria conforme calendário.

Professor Orientador de Estágio:

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O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação de professor

orientador de estágio, especificamente designado para essa função, o qual

será responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.

Compete ao professor orientador:

Solicitar juntamente com a Coordenação de Estágio da parte concedente

relatório, que integrará o Termo de Compromisso, sobre a avaliação dos

riscos, levando em conta: local de estágio; agentes físicos, biológicos e

químicos; o equipamento de trabalho e sua utilização; os processos de

trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação e a

instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;

Exigir do estudante a apresentação, de relatório das atividades, em prazo

definido pela Equipe pedagógica.

Elaborar com a Coordenação de Estágio normas complementares e

instrumentos de avaliação dos estágios de seus estudantes;

Esclarecer juntamente com Coordenação de Estágio à parte concedente do

estágio o Plano de Estágio e o Calendário Escolar;

Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o

cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário;

Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do

estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo

de Compromisso, mediante relatório;

Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;

Elaborar junto ao Coordenador de Curso e de Estágio o Plano de Estágio;

Conhecer o campo de atuação do estágio;

Orientar os estagiários quanto às normas inerentes aos estágios;

Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de cooperação

técnica e Termo de Compromisso;

Orientar os estagiários quanto à importância de articulação dos conteúdos

aprendidos à prática pedagógica;

Orientar os estagiários na elaboração do Plano Individual de Estágio,

relatórios e demais atividades pertinentes;

Orientar os estagiários quanto às condições de realização do estágio, ao

local, procedimentos, ética, responsabilidades, comprometimento, dentre

outros;

Atender necessariamente os estagiários no dia da semana e horário

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determinado pelos Coordenadores de Curso e Coordenadores de Estágio;

Propor alternativas operacionais para realização do estágio;

Orientar a formatação adequada quanto à metodologia de pesquisa

científica e produção das atividades (Planos, Relatórios) conforme normas

ABNT, coordenar o desenvolvimento das mesmas;

Motivar o interesse do aluno para a realização do estágio e mostrar a

importância do mesmo para o exercício profissional;

Avaliar o rendimento das atividades do estágio, na execução, elaboração e

apresentação de relatórios do mesmo;

Atuar como um elemento facilitador da integração das atividades previstas

no estágio;

Promover encontros periódicos para a avaliação e controle das atividades

dos estagiários, encaminhando ao final de período à coordenação de

estágio, as fichas de acompanhamento das atividades, avaliação e

frequências;

Comunicar à Coordenação do Estágio sobre o andamento das orientações

do estágio;

Levar ao conhecimento da coordenação do estágio quaisquer dificuldades

que venham ocorrer no desenvolvimento dos trabalhos;

Comparecer às reuniões convocadas pela Instituição de ensino e

Coordenação de estágio;

Manter o registro de classe com frequência e avaliações em dia.

Atribuições do Órgão /Instituição que concede o Estágio:

A instituição de ensino e a parte concedente de estágio poderão contar

com serviços auxiliares de agentes de integração, públicos ou privados,

mediante condições acordadas em instrumento jurídico apropriado.

Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de

personalidade jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que

estejam devidamente registrados em seus respectivos conselhos de

fiscalização profissional.

Uma vez formalizado o Termo de Cooperação Técnica e o Termo de

Compromisso de Estágio, cumpridos os requisitos citados anteriormente, e

estará criada a condição legal e necessária para a realização do estágio

curricular supervisionado na organização concedente de estágio.

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A organização escolhida como concedente do estágio deverá possuir

condições mínimas de estrutura, que permitam ao aluno observar, ser assistido

e participar das atividades, durante a execução do estágio curricular

supervisionado. Ofertando instalações que tenham condições de proporcionar

ao aluno, atividades de aprendizagem social, profissional e cultural.

O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de

proteção ao estagiário contidos no Estatuto da Criança e do Adolescente,

sendo vedadas algumas atividades, ( Arts. 63, 67 e 69, entre outras do ECA e

também 405 e 406 da CLT).

Fica a critério da instituição concedente a concessão de benefícios

relacionados a transporte, alimentação e saúde entre outros, por si só, não

caracterizando vínculo empregatício.

A empresa concedente ou Instituição de ensino deverão viabilizar

acompanhamento de profissionais especializados aos estagiários com

necessidades educativas especiais.

A documentação referente ao estágio, deverá ser mantida a disposição

para eventual fiscalização. A oferta de estágio pela parte concedente será

efetivada mediante:

- Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o

estudante;

- A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante

atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

- Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou

experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do

estagiário, para orientar e supervisionar o desenvolvimento das atividades

de estágio;

- Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário,

cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no

Termo de Compromisso de Estágio e no caso de estágio obrigatório, a

responsabilidade pela contratação do seguro contra acidentes pessoais,

poderá, alternativamente, ser assumida pela mantenedora/instituição de

ensino;

- Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por

ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das

atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;

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- Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo

funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio;

- Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso;

- Conhecer o plano de atividades do estágio proposto pelo estabelecimento

de ensino;

- Orientar as atividades do estagiário em consonância com o plano de

estágio;

- Preencher os documentos de estágio e devolver a Coordenação de Estágio;

- Orientar e acompanhar a execução das atividades do estagiário na

empresa;

- Manter contatos com o Coordenador de estágio da escola;

- Oportunizar ao estagiário vivenciar outras situações de aprendizagem que

permitam uma visão real da profissão;

- Avaliar o rendimento do estagiário nas atividades previstas no plano de

estágio;

- Propiciar ambiente receptivo e favorável ao desenvolvimento do estágio;

- Deverá ser indicado pela empresa concedente, um responsável para

supervisionar e acompanhar o estágio e ter conhecimento técnico ou

experiência na área.

Atribuições do Estagiário:

A jornada de estágio deve ser compatível com as atividades escolares e

constar no Termo de Compromisso, considerando:

A anuência do estagiário, se maior, ou concordância do representante ou

assistente legal, se menor;

A concordância da instituição de ensino;

A concordância da parte concedente;

O estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o cumprimento

dos demais compromissos escolares;

No estágio obrigatório, o estagiário poderá receber, ou não, bolsa ou outra

forma de contraprestação acordada;

A eventual concessão de benefícios relacionados ao auxílio-transporte,

alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício;

Fica assegurado ao estagiário que recebe bolsa ou outra forma de

Colégio Agrícola Estadual “Fernando Costa” - Santa Mariana - Paraná

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contraprestação, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1

(um) ano, um período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado

preferencialmente durante suas férias escolares;

Ao estagiário aplica-se a legislação relacionada à saúde e segurança no

trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte

concedente do estágio;

O aluno que está cumprindo estágio obrigatório poderá realizar

paralelamente o estágio não-obrigatório, sem prejuízo do aprendizado;

Antes da realização do estágio, o estagiário deve:

Estabelecer contatos com Unidades Concedentes para fins de estágios;

Elaborar Plano Individual de Estágio juntamente com o Professor Orientador

do Estágio;

Participar de atividades de orientação sobre o estágio;

Observar sempre o regulamento de Estágios da Escola;

Zelar pela documentação do estágio entregue pelo Professor Orientador de

Estágio.

Durante a realização do estágio, o estagiário deve:

- Conhecer a organização da Unidade Concedente;

- Respeitar o Cronograma de Estágio para garantir o cumprimento da carga

horária no período estabelecido pela Coordenação de Estágio;

- Acatar as normas estabelecidas pela Unidade Concedente;

- Zelar pelo nome da Instituição e da Escola;

- Manter um clima harmonioso com a equipe de trabalho;

- Cumprir o Plano Individual de Estágio e o Termo de Compromisso firmado

com a Instituição de Ensino e a Unidade Concedente.

- Manter contatos periódicos com o Professor Orientador de Estágio para

discussão do andamento do estágio;

- Ter postura e ética profissional;

- Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e

responder pelos danos pessoais e materiais causados.

Depois da realização do estágio, o estagiário deve:

- Elaborar o relatório final de atividades, de acordo com as normas exigidas;

- Entregar à Coordenação de Estágio os Documentos Comprobatórios da

realização do Estágio assinados e em tempo hábil;

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- Apresentar sugestões que contribuam para o aprimoramento do curso;

- Entregar o relatório de estágio para avaliação, no prazo estabelecido pela

Coordenação de Estágio;

- Apresentar o relatório de Estágio para Banca de Avaliação

-Forma de acompanhamento do Estágio:

O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições

Públicas e/ou Privadas e nas Unidades Didático – Produtivas e propriedades

agropecuárias, por um responsável que deverá ter conhecimento técnico ou

experiência na área.

Três profissionais da área estarão envolvidos no processo de

encaminhamento:

Coordenador de Estágio, que será o elo de ligação entre a Escola e o local

de realização do Estágio;

Professor Orientador de Estágio, que dará o direcionamento ao Plano

Individual de Estágio do aluno, que deverá ser traçado juntamente com o

estagiário e deverá ser instrumento de base ao Supervisor do local de

realização do Estágio;

Supervisor da empresa será responsável pela condução e concretização do

Estágio na Instituição ou propriedade concedente, procurando seguir o

plano estabelecido pelo Aluno e pelo Professor Orientador.

As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da

situação do estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos

telefônicos, documentação de estágio exigida pela escola, de maneira a

propiciar formas de integração e parceria entre as partes envolvidas.

Oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a serem

aplicadas no âmbito do trabalho e no desenvolvimento sustentável.

Avaliação do Estágio:

A avaliação do Estágio Profissional Supervisionado é concebida como

um processo contínuo e como parte integrante do trabalho, devendo, portanto,

estar presente em todas as fases do planejamento e da construção do

currículo, como elemento essencial para análise do desempenho do aluno e da

escola em relação à proposta.

Serão considerados documentos de avaliação do Estágio Curricular:

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Avaliação da disciplina de Estágio Profissional Supervisionado realizada

pelo Professor Orientador;

Avaliação do Supervisor do Estágio da Unidade Concedente;

Relatório apresentando os conteúdos observados durante o Estágio

Profissional Supervisionado;

Ficha de Avaliação da Banca de Avaliação de Relatório de Estágio .

O relatório de estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas

a serem definidas pela Coordenação de Estágio.

O resultado da avaliação do Estágio Profissional Supervisionado é

expresso através de notas graduadas de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez

vírgula zero).

O rendimento mínimo exigido para aprovação é a nota 6,0 (seis vírgula

zero) através de uma média aritmética das avaliações definidas pela

Coordenação de Estágio.

Será considerado reprovado o aluno que:

não cumprir a carga horária total estipulada para cada série no período

letivo;

aproveitamento inferior a 6,0 (seis vírgula zero) como média final.

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CELEM

ATIVIDADE COMPLEMENTAR

Proposta Pedagógica Curricular LEM

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Apresentação

O cenário do ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil e a estrutura do

currículo escolar sofreram constantes mudanças em decorrência da

organização social, política e econômica ao longo da história. As propostas

curriculares e os métodos de ensino são instigados a atender às expectativas e

demandas sociais contemporâneas e a propiciar a aprendizagem dos

conhecimentos historicamente produzidos às novas gerações.

Além do aspecto dinâmico do currículo e dos métodos, o Estado pode

orientar mudanças curriculares que se justificam pela atualização dos debates

e produções teórico-metodológicas e político-pedagógicas para a disciplina de

Língua Estrangeira Moderna.

Na relação entre as abordagens de ensino, na estrutura do currículo e na

sociedade, residem as causas da ascensão e do declínio do prestígio das

línguas estrangeiras nas escolas.

A partir do momento que começou-se a entender que a disciplina de Língua

Estrangeira deveria contribuir tanto para a formação do aprendiz quanto para o

acesso ao conhecimento e à reflexão sobre as civilizações estrangeiras e

tradições de outros povos. Isso explica por que o Espanhol passou a ser

permitido oficialmente para compor o currículo do curso secundário, uma vez

que a presença de imigrantes da Espanha era restrita no Brasil.

A Língua Espanhola, portanto, foi valorizada como Língua Estrangeira

porque representava para o governo um modelo de patriotismo e respeito

daquele povo às suas tradições e à história nacional. Tal modelo deveria ser

seguido pelos estudantes. Assim, o ensino de Espanhol passou a ser

incentivado no lugar dos idiomas Alemão, Japonês e Italiano, que, em função

da Segunda Guerra Mundial, foram desprestigiados no Brasil. Mesmo com a

valorização do Espanhol no ensino secundário, destaca-se que o ensino de

Inglês teve espaço garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais

usado nas transações comerciais, enquanto o Francês era mantido pela sua

tradição curricular.

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Desta forma, entendemos que o trabalho pedagógico com a Língua

Estrangeira Moderna parte do entendimento do papel das línguas nas

sociedades como instrumentos de acesso à informação e também como

possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o

mundo e construir significados, pois a língua se apresenta como espaços de

construções discursivas, de produção de sentidos indissociável dos contextos

em que ela adquire sua materialidade, inseparável das comunidades

interpretativas que as constroem e são construídas por ela, para tanto, o

conhecimento de uma língua estrangeira colabora para a elaboração da

consciência da própria identidade do educando, já que ele consegue perceber-

se como um sujeito histórico e socialmente constituído.

Para Bakhtin (1988, 1992) as relações sociais ganham sentido pela palavra,

sendo que a sua existência só se concretiza no contexto real de sua

enunciação, assim, a palavra está sempre carregada de um conteúdo ou de um

sentido ideológico ou vivencial.

Língua e cultura constituem um dos pilares da identidade do sujeito.

Portanto, a língua estrangeira pode ser propiciadora da construção das

identidades dos sujeitos educandos ao oportunizar o desenvolvimento da

consciência sobre o papel exercido pelas línguas estrangeiras na sociedade

brasileira e no panorama internacional, favorecendo informações entre a

comunidade local e planetária.

JustificativaO ensino da LEM na escola vem para atender as necessidades dos

alunos do Ensino Fundamental (séries finais) e médio, marcado por momentos

históricos significativos pelo atual contexto sócio econômico e cultural com

intensas mudanças.

Através do LEM pretende-se que o aluno não apenas manipule

estruturas e tenha domínio formal da língua, mas que faça uso apropriado e

significativo da linguagem em seus vários contextos, direcionando a construção

do conhecimento e a formação cidadã e que a língua aprendida seja caminho

para o reconhecimento e compreensão das diversas linguisticas e culturais já

existente e crie novas maneiras de construir sentidos do e no mundo. Então, a

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leitura a oralidade e a escrita se configuram em discurso como prática social e

portanto, instrumento de comunicação.

Ao conhecer outras culturas e outras realidades o aluno passa a refletir

mais sobre a sua própria cultura e amplia sua capacidade de analisar o seu

entorno social entre sua forma de ser, agir, pensar e sentir, fatores que

ajudarão no enriquecimento de sua formação com novos paradigmas.

O CELEM é regido pela resolução nº 019/2008 que regulamenta e

organiza a oferta de ensino extracurricular e plurilinguística de LEM para alunos

da rede Estadual de Educação Básicas, matriculados no Ensino Fundamental

(anos finais ) e no Ensino Médio.

O LEM será ofertado em nosso estabelecimento de ensino, com duração

de 02 (dois ) anos, com a carga horária anual de 160 ( cento e sessenta)

horas/aula, perfazendo um total de 320 (trezentos e vinte) horas/aula.

A carga horária semanal do LEM sera de 04 (quatro) horas/aula de 50

(cinquenta) minutos, conforme quadro demonstrativo abaixo:

Horário de Funcionamento e distribuição das turmas – ano 2010DISCIPLINA: Espanhol

SÉRIE TURMAS DIAS HORÁRIOS1ª A Terça-feira 13:00 às 17:20 h

1ª B Quinta-feira 19:00 às 23:10 h

Objetivos

Tornar-se competente em línguas significa apropriar-se de um

conjunto de conhecimentos que revelam da língua, enquanto saber organizado

e da cultura dos povos que a utilizam, enquanto expressão da sua identidade;

significa também ser capaz de usar estratégica e eficazmente os recursos

linguísticos disponíveis em situações de comunicação, assim como refletir

sobre o uso e funcionamento da língua, de modo a desenvolver estratégias que

garantam um processo contínuo de aprendizagem.

O percurso na aprendizagem de Línguas Estrangeiras Modernas

ao longo do Ensino Básico requer modelos integradores de aprendizagens

essenciais. Assim, considera-se fundamental criar condições para que o aluno

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possa, nesse percurso, ir construindo uma competência que,

progressivamente, o estimule a implicar-se, com renovada confiança, em cada

etapa vencida.

O desenvolvimento dessas competências exige que para o aluno

sejam garantidas oportunidades de:

- Contribuir para que tenha acesso a manifestações culturais de outros

povos, para que perceba as diferenças entre os usos, as

convenções e os valores de seu grupo social e os da comunidade que

usa a língua estrangeira de forma crítica, percebendo que não há cultura

melhor que outra.

- Identificar no universo que o cerca a LE como cooperadora no sistema

de comunicação, percebendo-se como parte integrante de um mundo

multilíngue e compreendendo o papel hegemônico que a Língua

Espanhola desempenha neste momento.

- Utilizar-se de estratégias que lhe permitam satisfazer as exigências

comunicativas.

- Acompanhar a qualidade de seu desempenho e utilizar-se de recursos

para superação de dificuldades.

A capacidade de controlar a qualidade dos seus desempenhos e de

utilizar recursos de superação de dificuldades constituirá a chave, não

só do sucesso do grau de proficiência a ser atingido, mas também da

sua formação posterior. Entretanto, espera-se que o aprendizado nesta

etapa dê ao aluno subsídios suficientes para que seja capaz de

compreender e ser compreendido na Língua Estrangeira Moderna, de

modo a vivenciar formas de comunicação que lhe permitam perceber a

importância deste conhecimento.

- Compreender os significados social e histórico da língua e sua

dimensão transformadora da prática.

Conteúdos

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social.

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Gêneros Discursivos: Para o trabalho das práticas de leitura, escrita,

oralidade e análise linguística, serão adotados como conteúdos básicos os

gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.

Conteúdos Básicos: 1º ano

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAISEsfera cotidiana de circulação:

Bilhete

Carta pessoal

Cartão felicitações

Cartão postal

Convite

Letra de música

Receita culinária

Esfera publicitária de circulação: Anúncio

Comercial para radio

Folder

Paródia

Placa

Publicidade Comercial

Slogan

Esfera produção de circulação:

a) Bula

b) Embalagem

c) Placa

d) Regra de jogo

e) Rótulo

Esfera jornalística de circulação:

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- Anúncio classificados

- Cartum

- Charge

- Entrevista

- Horóscopo

- Reportagem

- Sinopse de filme

Esfera artística de circulação:

Autobiografia

Biografia

Esfera escolar de circulação:

Cartaz

Diálogo

Exposição oral

Mapa

Resumo

Esfera literária de circulação:

Conto

Crônica

Fábula

História em quadrinhos

Poema

Esfera midiática de circulação:

Correio eletrônico (e-mail)

Mensagem de texto (SMS)

Telejornal

Telenovela

Videoclipe

PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade

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Fatores de textualidade centradas no leitor:- Tema do texto;

- Aceitabilidade do texto;

- Finalidade do texto;

- Informatividade do texto;

- Intencionalidade do texto;

- Situacionalidade do texto;

- Papel do locutor e interlocutor;

- Conhecimento de mundo;

- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

- Adequação do discurso ao gênero;

- Turnos de fala;

- Variações linguísticas.

Fatores de textualidade centradas no texto:

7- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos;

8- Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais

como conectivos, gírias, expressões, repetições);

9- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura

Fatores de textualidade centradas no leitor:- Tema do texto;

- Conteúdo temático do gênero;

- Elementos composicionais do gênero;

- Propriedades estilísticas do gênero;

- Aceitabilidade do texto;

- Finalidade do texto;

- Informatividade do texto;

- Intencionalidade do texto;

- Situacionalidade do texto;

- Papel do locutor e interlocutor;

- Conhecimento de mundo;

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- Temporalidade;

- Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:1. Intertextualidade;

2. Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;

3. Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas,

travessão, negrito);

4. Partículas conectivas básicas do texto.

PRÁTICA DISCURSIVA: EscritaFatores de textualidade centradas no leitor:

1- Tema do texto;

2- Conteúdo temático do texto;

3- Elementos composicionais do gênero;

4- Propriedades estilísticas do gênero;

5- Aceitabilidade do texto;

6- Finalidade do texto;

7- Informatividade do texto;

8- Intencionalidade do texto;

9- Situacionalidade do texto;

10-Papel do locutor e interlocutor;

11-Conhecimento de mundo

12-Temporalidade;

13-Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:

- Intertextualidade;

- Partículas conectivas básicas do texto;

- Vozes do discurso: direto e indireto;

- Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia,

formação das palavras, figuras de linguagem;

- Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e

explicitas;

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

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no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);

- Acentuação gráfica;

- Ortografia;

- Concordância verbal e nominal.

Conteúdos Básico – 2º ano

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAISEsfera cotidiana de circulação:

- Comunicado

- Curriculum Vitae

- Exposição oral

- Ficha de inscrição

- Lista de compras

- Piada

- Telefonema

Esfera publicitária de circulação:

Anúncio

Comercial para televisão

Folder

Inscrições em muro

Propaganda

Publicidade Institucional

Esfera produção de circulação:

Instrução de montagem

Instrução de uso

Manual técnico

Regulamento

Esfera jornalística de circulação:

- Artigo de opinião

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- Boletim do tempo

- Carta do leitor

- Entrevista

- Notícia

- Obituário

- Reportagem

Esfera jurídica de circulação:

1) Boletim de ocorrência

2) Contrato

3) Lei

4) Ofício

5) Procuração

6) Requerimento

Esfera escolar de circulação:

Aula em vídeo

Ata de reunião

Exposição oral

Palestra

Resenha

Texto de opinião

Esfera literária de circulação:

Contação de história

Conto

Peça de teatro

Romance

Sarau de poema

Esfera midiática de circulação:

- Aula virtual

- Conversação chat

- Correio eletrônico (e-mail)

- Mensagem de texto (SMS)

- Videoclipe

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PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade

Fatores de textualidade centradas no leitor:

Tema do texto;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas.

Fatores de textualidade centradas no texto:

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos;

- Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais

como conectivos, gírias, expressões, repetições);

- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura

Fatores de textualidade centradas no leitor:

Tema do texto;

Conteúdo temático do texto;

Elementos composicionais do gênero;

Propriedades estilísticas do gênero;

Aceitabilidade do texto;

Finalidade do texto;

Informatividade do texto;

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Intencionalidade do texto;

Situacionalidade do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Conhecimento de mundo;

Temporalidade;

Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:

Intertextualidade;

Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas,

travessão, negrito);

Partículas conectivas básicas do texto;

Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas,

negritadas, sublinhadas, números, substantivos próprios;

Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens

lexicais recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos.

PRÁTICA DISCURSIVA: EscritaFatores de textualidade centradas no leitor:

1. Tema do texto;

2. Conteúdo temático do texto;

3. Elementos composicionais do gênero;

4. Propriedades estilísticas do gênero;

5. Aceitabilidade do texto;

6. Finalidade do texto;

7. Informatividade do texto;

8. Intencionalidade do texto;

9. Situacionalidade do texto;

10.Papel do locutor e interlocutor;

11.Conhecimento de mundo;

12.Temporalidade;

13.Referência textual.

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Fatores de textualidade centradas no texto:

Intertextualidade;

Partículas conectivas básicas do texto;

Vozes do discurso: direto e indireto;

Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia,

formação das palavras, figuras de linguagem;

Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e

explicitas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal e nominal.

Encaminhamentos Metodológicos

O trabalho com a língua estrangeira em sala de aula, a partir do

entendimento do

papel das línguas na sociedade é mais que meros instrumentos de acesso a

informação. O aprendizado de línguas estrangerias são também possibilidades

de conhecer expressar e transformar modos de entender o mundo e construir

significados. Dessa forma, que o ensino de língua estrangeira se constitua por

meio da compreensão da diversidade linguística e cultural para que o aluno se

envolva discursivamente e desenvolva as práticas de leitura, escrita e oralidade

levando em conta seu conhecimento prévio.

A utilização de diferentes gêneros textuais para que o aluno identifique

as diferenças estruturais e funcionais a autoria e a que público se destina. As

estratégias metodológicas para que o aluno conheça novas culturas e que não

há uma cultura melhor que a outra mas sim diferentes.

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A exploração de vários recursos como aulas expositivas e dialogadas,

trabalhos em grupo, produção escrita e produção oral de forma interativa em

busca de melhores resultados na aprendizagem. Para isso materiais como livro

didático, dicionário, livro paradidático, vídeo, CD, DVD, CDROM, internet, TV

multimídia serão utilizados para facilitar o contato e a interação com a língua e

a cultura.

Para tanto, serão utilizadas as metodologias abaixo relacionadas:

- Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;

- Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;

- Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais

dos alunos;

- Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas

da oralidade em seu uso formal e informal;

- Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários,

opiniões sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos

recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial,

corporal e gestual, pausas e outros;

- Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;

- Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;

- Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade,

época;

- Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos não-

verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas;

- Socializar as ideias dos alunos sobre o texto;

- Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do

interlocutor, do gênero, da finalidade;

- Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

- Acompanhar a produção do texto;

- Encaminhar e acompanhar a re-escrita textual: revisão dos argumentos

(idéias), dos elementos que compõem o gênero;

- Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão,

continuidade temática, à finalidade, adequação da linguagem ao

contexto;

- Conduzir à reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos.

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- Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer

a referência textual;

- Conduzir a utilização adequada das partículas conectivas básicas;

- Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados.

Nas metodologias aplicadas, deve-se levar em consideração quais

os saberes que o educando traz e quais ele vai adquirir, em busca dessa

interação as habilidades da LEM são vistas como plurais, complexos e

dependentes de contextos específicos. As metodologias devem, portanto, vir

de encontro com as necessidades regionais, levando o educando a criar seu

próprio conhecimento: um aprendizado que leve em conta a sua realidade e lhe

traga novas perspectivas de vida.

Avaliação

A avaliação na aprendizagem necessita para cumprir o seu verdadeiro

significado, assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem

sucedida. Depreende-se, portanto que a avaliação da aprendizagem da língua

estrangeira precisa superar a concepção do mero instrumento de mediação da

apreensão de conteúdos, visto que ela se configura como processual e como

tal, objetiva subsidiar discussões a cerca das dificuldades e avanço dos alunos

sujeitos, a partir de suas produções, no processo de ensino aprendizagem.

Nessa perspectiva, o envolvimento dos sujeitos alunos na construção do

significado nas práticas discursivas será a base para o planejamento das

avaliações ao longo do processo de aprendizagem. Sendo assim, a avaliação

será diagnóstica, somativa e cumulativa. A avaliação da aprendizagem será um

processo constante tendo medida de observação no desempenho nas

atividades propostas que serão analisadas e consideradas como subsídios.

Para a avaliação do desempenho dos alunos levar-se-á em

consideração os objetivos propostos no Regimento Escolar, bem como do

Projeto Político Pedagógico da Escola e serão utilizados os seguintes

instrumento: provas, trabalhos individuais e em grupos, produção de textos

orais e escritos que demonstram capacidade de articulação entre teoria e

prática, com o objetivo maior que o aluno atinja as seguintes expectativas:

Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);

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Apresente suas ideias com clareza, coerência;

Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;

Organize a sequência de sua fala;

Respeite os turnos de fala;

Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;

Exponha seus argumentos;

Compreenda os argumentos no discurso do outro;

Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em

língua materna);

Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas

exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar

necessário.

- Realize leitura compreensiva do texto;

- Identifique o conteúdo temático;

- Identifique a ideia principal do texto;

- Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;

- Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;

- Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou

expressões no sentido conotativo e denotativo;

- Análise as intenções do autor;

- Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;

- Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a

referência textual;

- Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos

gramaticais) e elementos culturais.

- Expresse as ideias com clareza;

- Elabore e re-elabore textos de acordo com o encaminhamento do

professor,  atendendo:

- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade);

- à continuidade temática;

- Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

- Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc;

- Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e

função do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.;

- Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo,

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em conformidade com o gênero proposto;

- Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e

normativos atrelados aos gêneros trabalhados;

- Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência

textual.

A recuperação para o aluno que não atingir resultados satisfatório se dará

por meio de recuperação de conteúdo.

A expressão dos resultados da avaliação será feita conforme o previsto

no Regimento Escolar, e a média anual corresponderá a média aritmética dos

resultados dos bimestres, conforme o que segue:

Média Anual (MA) = 1º B. + 2º B. + 3º B. + 4º B.

4

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente

inseridos no sistema informatizado para fins de registro de documentação

escolar.

REFERÊNCIAS

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.

BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de aula. São Paulo: Parábola, 2004.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica.

Parecer n. 04/98,de 29 de janeiro de 1998. Diretrizes curriculares nacionais

para o ensino fundamental. Relatora Conselheira: Regina Alcântara de Assis.

Diário Oficial da União, Brasília, p.31, 15 abr. 1998.

BRASIL. Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e

bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 1996.

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BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua estrangeira. Brasília:

MEC/SEF, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais - ensino médio: língua

estrangeira. Brasília: MEC/SEF,1999.

FARACO, C. A . Português: língua e cultura – manual do professor.

Curitiba: Base, 2005.

FERNÁNDEZ, G. E. Objetivos y diseño curricular en la enseñanza del ELE.

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http//:www.sgi.mec.es/redele/revista/eres. htm.

GIROUX, H. A. Qual o papel da pedagogia crítica nos estudos de língua e cultura. Disponível

em:<http://www.henryagiroux.com/RoleOfCritPedagogy_Port. htm > Acesso

em: 12 de maio de 2006.

HYMES, D. H. Reiventing Anthropology. USA. Ann Arbor Paperbacks, 1972.

KRAUSE-LEMKE, C. Complexa relação entre teoria e prática no ensino de língua espanhola 2004. Disponível em: <http://www.lle.cce.ufsc.br/congresso>

Acesso em: 15 de maio de 2006.

JORDÃO, C. M. O ensino de línguas estrangeiras em tempos pós-modernos. Curitiba, UFPR,2004b.

JORDÃO, C. M. O ensino de língua estrangeira: de código a discurso. In:

KARWOSKI,

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez,

1995.

MENDONÇA, M. R. S. Análise linguística no ensino médio: Um novo olhar, um novo objeto. In: BUNZEN, C. (Org.) Português no ensino médio e

formação do professor. São Paulo: Parábola, 2006, p. 207.

MEURER, J. L. O trabalho de leitura crítica: recompondo representações, relações e identidades sociais. Florianópolis: UFSC, 2000. p.155-171.

MOITA LOPES, L. P.; ROJO, R. H. R. Linguagens, códigos e suas tecnologias. In: Brasil/ DPEM Orientações curriculares do ensino médio.

Brasília: MEC, 2004, p. 14-59.

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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico da escola pública

do Paraná.Curitiba, 1990.

PEREIRA, C.F. As várias faces do livro didático de língua estrangeira. In:

SARMENTO,

PICANÇO, D. C. L. História, memória e ensino de espanhol (1942-1990).

Curitiba: UFPR, 2003.

RAMOS, PC A avaliação desmistificada. São Paulo: Artmed, 2001.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 2. ed. São Paulo: Martins

Fontes, 1989a.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes,

1989b.

WILLIAMS, R. La larga revolución. Buenos Aires: Nueva Visión, 2003.

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ATIVIDADE DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR

NRE- CORNÉLIO PROCOPIO

COLÉGIO AGRÍCOLA ESTADUAL FERNANDO COSTA.

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Atividades de complementação curricularColégio Agrícola Estadual Fernando Costa

Macrocampo - Aprofundamento da aprendizagem

Turno – Noturno

Conteúdo: Sem Prejuízo do ensino de conteúdos próprios, as atividades

de matemática são contempladas nas demais disciplinas, nos mapas, em escalas , dados estatísticos, organizar e ler tabelas, incluindo a linguagem aritmética, métrica e geométrica, o que de sobremaneira vem auxiliar no desenvolvimento do raciocínio lógico, levando o aluno a interpretar com propriedade e a ter uma nova visão de mundo.

Objetivos: - Promover a melhoria da qualidade de ensino, a fim de atender as necessidades socioeducacionais dos alunos.- Valorizar a leitura interpretativa em todos os campos da escrita, facilitando o aprendizado.- Proporcionar aos alunos atividades que aprimorem sua leitura e interpretação.

Encaminhamento Metodológico: Serão desenvolvidas atividades diferenciadas com ênfase

nos conhecimentos que os alunos trazem em sua história familiar e da vida extra – escola.

Para tanto serão utilizados: trabalhos individuais; coletivos; as TICs (Tecnologia da Informação e Comunicação); resolução de problemas; atividades artísticas; etc...

A aprendizagem dessa forma, faz com que o pensamento proceda corretamente a fim de chegar a conhecimentos verdadeiros, ou seja, que definem como pensar de forma mais

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crítica no que diz respeito a opiniões, inferências e argumentos, dando sentido ao pensamento.

Iniciar uma reflexão no âmbito da matemática, por meio do Raciocínio Lógico Matemático, que deverá estar permeada por esta concepção visando as necessidades da comunidade escolar.

Da mesma forma que na leitura ou escrita, o raciocínio lógico na resolução de problemas é um fator de extrema importância. É fundamental que os alunos compreendam e raciocinem sobre o que está sendo proposto e não somente decorem e apliquem fórmulas.

Avaliação:

A avaliação como parte integrante de todo processo de aprendizagem, se dará por meio: observação do Professor; participação nas atividades; interação social; e resultados aferidos em sala de aula.

O segredo para avaliar os processos no desenvolvimento do raciocínio, é determinar com antecedência os tipos de comportamento que você espera dos alunos.

Resultados Esperados:

Os resultados esperados no decorrer desse projeto, são pautados em três pontos fundamentais: Para a escola - refletir sobre avaliação, no campo do desempenho escolar , na formação do aluno como um indivíduo voltado para a cidadania, fundamental para uma prática educativa mais justa e igualitária, de transformação do sujeito social;

Para o aluno - apresentar um melhor desempenho ao interpretar não somente um exercício, um texto ou um problema, para que os mesmos sejam resolvidos com maior facilidade, mas para que possa compreender o mundo que o cerca para além dos limites geográficos, ampliando sua visão de mundo e suas possibilidades de sucesso.

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Para a Comunidade – transformar o aluno em um cidadão mais criativo, autônomo e participativo. Na promoção social e política de coletividade e humanização.

REFERÊNCIAS

Kamii, Constance e Clark G . Reiventando a Aritmética /

Implicações da Teoria de Piaget. Ed. Papirus

Piaget, Jean. 1975. Gênese das estruturas lógicas elementares. Rio de Janeiro: Forense. Nunes, C. 2004

Tarouco. Liane. 2004. Avaliações de Objetos de Aprendizagem. CINTED/UFRGS. Disponível em:http://penta2.ufrgs.br/edu/objetosaprendizagem/ http://portal.professorfenelon.com/

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