NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS ... · C626n Nível de atividade física...
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UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU
MESTRADO EM CIÊNCIAS DO ENVELHECIMENTO
MARIA DANIELA CLEMENTINO
NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS
OCTOGENÁRIOS
São Paulo
2018
MARIA DANIELA CLEMENTINO
NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS
OCTOGENÁRIOS
Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado do
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em
Ciências do Envelhecimento da Universidade São
Judas Tadeu para obtenção do título de Mestre em
Ciências do Envelhecimento.
Profª Orientadora: Dra. Rita Maria Monteiro Goulart
São Paulo
2018
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca
da Universidade São Judas Tadeu Bibliotecária: Cláudia Silva Salviano Moreira - CRB 8/9237
Clementino, Maria Daniela C626n Nível de atividade física e qualidade de vida em idosos octogenários /
Maria Daniela Clementino. - São Paulo, 2018.
116 f. : il. ; 30 cm.
Orientador: Rita Maria Monteiro Goulart. Dissertação (mestrado) – Universidade São Judas Tadeu, São
Paulo, 2018.
1. Estado nutricional. 2. Atividade física. 3. Qualidade de vida. 4. Idosos. I.
Goulart, Rita Maria Monteiro. II. Universidade São Judas Tadeu, Programa
de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências do Envelhecimento. III. Título
CDD 22 – 305.260981
Dedico esse trabalho à minha avó Maria Arminda Clementino que com os seus 99
anos me inspirou, apoiou e incentivou a trilhar esse caminho.
Agradeço,
À Deus por me iluminar em todos os todos os momentos e por tornar esse sonho
possível.
Aos meus pais Rubens Clementino e Conceição Helena Clementino, à minha irmã
Marilia Gabriela Clementino, por me fornecerem suporte e apoio diante todas as
dificuldades encontradas nesta fase.
À minha família por entender minhas ausências em muitos momentos que
poderíamos estar juntos.
À Profª Drª Rita Maria Monteiro Goulart pela orientação ao longo desses dois anos.
Ao corpo docente do Mestrado em Ciências do Envelhecimento por todos os
ensinamentos durante a pós-graduação. Em especial à profª Cláudia Borim da Silva
por toda a dedicação em ensinar e orientar a parte estatística do trabalho.
As colegas do corpo docente do meu trabalho por todo apoio.
As colegas do mestrado pelo convívio agradável e aprendizado.
À minha amiga Luciane Alvarenga por todo apoio, compreensão e incentivo em
todos os momentos de dificuldade e ao longo desses anos desde que nos
conhecemos.
À Geisa Graciete Rafael por dividir os momentos de dificuldade e por todas as
oportunidades em que pudemos marcar um cafezinho para apoiarmos uma à outra.
À minha companheira nessa trajetória e nova amiga que o mestrado me
proporcionou, Aline Caroline Vivoda Cruz, obrigada pela parceria, apoio e carinho.
Você foi um grande presente!
LISTA DE ABREVIATURAS
AF: Atividade Física
ACSM: American College of Sport Medicine.
AIVDs: Atividades Instrumentais da Vida Diária.
AVD: Atividades da Vida Diária.
CEP: Comitê de Ética em Pesquisa.
CA: Circunferência abdominal.
CAAE: Certificado de Apresentação para Apreciação Ética.
CAPES: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
CISE: Centro Integrado de Saúde e Educação da Terceira Idade.
CP: Circunferência da Panturrilha.
CRIJU: Centro de Referência do Idoso da cidade de Jundiaí.
DCNT: Doenças Crônicas Não Transmissíveis.
EN: Estado Nutricional.
ESEFJ: Escola Superior de Educação Física de Jundiaí.
FPM: Força de Preensão Manual.
FPP: Força de Preensão Palmar.
IMC: Índice de Massa Corporal.
IPAQ: Questionário Internacional de Atividade Física.
LEM: Laboratório do Estudo de Movimento.
MI: Membros Inferiores.
MET: Equivalente Metabólico.
MS: Membros Superiores.
NAF: Nível de Atividade Física.
OMS: Organização Mundial da Saúde.
OPAS: Organização Pan-Americana de Saúde.
PROCAD: Programa Nacional de Cooperação Acadêmica.
QV: Qualidade de Vida.
SABE: Saúde, Bem-estar e Envelhecimento.
SA: Silhueta Atual.
SESC: Serviço Social do Comércio.
SI: Silhueta Ideal.
SISVAN: Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional.
SJC: São José dos Campos.
SPSS: Statistical Package of Social Science.
SR: Silhueta Real.
TCLE: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
UNICAMP: Universidade Estadual de Campinas.
UCB: Universidade Católica de Brasília.
UPF: Universidade de Passo Fundo.
USJT: Universidade São Judas Tadeu.
VM: Velocidade de Marcha.
WHO: Word Health Organization.
WHOQOL: World Health Organization Quality of Life.
RESUMO
Introdução: o envelhecimento populacional é um fenômeno mundial que se intensificou na humanidade a partir do século XX. Sendo que entre as pessoas idosas, ocorre maior aumento dos mais idosos (80 anos ou mais). As alterações morfológicas e funcionais atribuídas ao processo do envelhecimento podem provocar variação do estado nutricional (EN) dos idosos. A prática de atividade física (AF) tem se mostrado como fator de proteção e prevenção para uma melhor qualidade de vida (QV) deste público. Objetivo: avaliar a relação entre o nível de atividade física (NAF) e a QV de idosos octogenários. Métodos: trata-se de um
estudo transversal, tipo quantitativo de campo sem intervenção, realizado com 104, com idade ≥ 80 anos, de ambos os sexos e de diferentes contextos comunitários no Estado de São Paulo. Os idosos foram avaliados a partir de medidas antropométricas, força de preensão palmar, velocidade de marcha, NAF e QV. Resultados: do total de idosos avaliados, 54,9% eram eutróficos e 51,0% eram sedentários. Os idosos com sobrepeso apresentaram QV positiva nas facetas autonomia (p <0,001) e intimidade (p = 0,045) do Whoqol-Bref. O NAF apresentou QV positiva na faceta atividades passadas, presentes e futuras (p=0,0050) do Whoqol-Old. Conclusão: quando verificado a associação do estado nutricional com a QV, os idosos obesos apresentaram QV positiva. Em relação ao NAF, para os idosos deste estudo ser sedentário, irregularmente ativo, ativo ou muito ativo, não influenciou a percepção da QV desta população. Palavras chaves: octogenários, estado nutricional, atividade física, qualidade de vida.
ABSTRACT
Introduction: Population growth is a worldwide phenomenon that has intensified in
humanity since the 20th century. Being that the elderly, older age of the older (80 years or more). Morphological and structural alterations, contrary to aging, can cause changes in the nutritional status of the elderly. The practice of physical activity (PA) has been considered as a protection and prevention factor for a better quality of life (QoL) of this public. Objective: to evaluate a relationship between the level of physical activity (NAF) and a QoL of octogenarian elderly. Methods: This is a cross-
sectional, quantitative study of work without intervention, carried out at age 104, aged ≥ 80 years, of both sexes and of different contexts in the State of São Paulo. The adults were evaluated using anthropometric measurements, palmar grip strength, gait velocity, NAF and QV. Results: 54.9% of the elderly were eutrophic and 51.0%
were sedentary. The elderly with overweight QoL positive in the autonomy facets (p <0.001) and intimacy (p = 0.045) of the Whoqol-Bref. The NAF delivered positive QV on the past, present and future activities (p = 0.0050) of the Whoqol-Old. Conclusion: when it is an association of nutritional status with a QOL, the obese
elderly who QL positive. Regarding NAF, for the elderly of the sedentary, irregularly active, active or very active, did not influence the perception of the QoL of this population. Keywords: octogenarians, nutritional status, physical activity, quality of life.
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Distribuição de idosos segundo características
sociodemográficas. São Paulo, 2018.................................................. 33
Tabela 2 - Distribuição dos idosos segundo medidas
antropométricas, força de preensão palmar, velocidade de marcha,
imagem corporal e nível de atividade física. São Paulo, 2018............ 34
Tabela 3 - Distribuição de idosos segundo o índice de massa
corporal e nível da atividade física. São Paulo, 2018......................... 37
Tabela 4 - Distribuição de idosos que reside sozinho e acompanho
segundo a qualidade de vida. São Paulo, 2018.................................. 37
Tabela 5 - Distribuição de idosos com parceiro e sem parceiro
segundo a qualidade de vida. São Paulo, 2018.................................. 38
Tabela 6 - Distribuição de idosos segundo força de preensão
palmar e qualidade de vida, classificado por sexo. São Paulo, 2018. 39
Tabela 7 - Distribuição de idosos segundo velocidade de marcha e
qualidade de vida. São Paulo, 2018.................................................... 40
Tabela 8 - Distribuição de idosos segundo imagem corporal e
qualidade de vida. São Paulo, 2018.................................................... 42
Tabela 9 - Distribuição de idosos segundo imagem corporal e
qualidade de vida, classificado por sexo. São Paulo, 2018................ 44
Tabela 10 - Distribuição de idosos segundo índice de massa
corporal e qualidade de vida. São Paulo, 2018................................... 46
Tabela 11 - Distribuição de idosas segundo índice de massa
corporal e qualidade de vida, classificado por sexo. São Paulo,
2018.................................................................................................... 47
Tabela 12 - Distribuição de idosos segundo nível de atividade física
e qualidade de vida dos idosos. São Paulo, 2018.............................. 48
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................... 13
2. OBJETIVOS .............................................................................................. 19
2.1. Geral ................................................................................................... 19
2.2. Específicos ......................................................................................... 19
3. MATERIAL E MÉTODOS .......................................................................... 20
3.1. Delineamento do estudo e participantes ............................................ 20
3.2. Local de estudo .................................................................................. 20
3.3. Seleção dos Participantes .................................................................. 21
3.4. Coleta de dados e Instrumentos de Avaliação. .................................. 22
3.4.1. Estado Nutricional ........................................................................... 22
3.4.2. Força de Preensão Palmar ............................................................. 24
3.4.3. Velocidade de Marcha..................................................................... 24
3.4.4. Imagem Corporal ............................................................................ 25
3.4.5. Nível de Atividade Física (NAF) ...................................................... 26
3.5. Aspectos Éticos .................................................................................. 29
3.6. Análise dos Dados.............................................................................. 30
4. RESULTADOS .......................................................................................... 32
5. DISCUSSÃO ............................................................................................. 49
6. CONCLUSÃO ........................................................................................... 60
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 61
APÊNDICES ..................................................................................................... 72
ANEXOS ........................................................................................................... 75
13
1. INTRODUÇÃO
O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial que se intensificou na
humanidade a partir do século XX (GARCIA, 2011). Estima-se que para o ano de
2050 existam aproximadamente 2 bilhões de pessoas com 60 anos ou mais no
mundo, vivendo principalmente nos países em desenvolvimento. Em 2006 na
população brasileira, os idosos atingiam cerca de 17,6 milhões de pessoas (BRASIL,
2006). As projeções apontam que a taxa de crescimento será de aproximadamente
4% ao ano no período de 2012 a 2020 na população com mais de 60 anos, podendo
alcançar o número de 73,5 milhões de idosos em território brasileiro em 2030
(ERVATTI et al., 2015).
Dentro do grupo de pessoas idosas, cresce de maneira acelerada o número de
indivíduos com idade igual ou superior a 80 anos; em 2006 eles representavam
12,8% da população idosa (BRASIL, 2006). A projeção para 2018 é de
aproximadamente 4 milhões de idosos acima dos 80 anos (IBGE, 2013). Esse
público tem sido denominado na literatura como: mais idosos, muito idosos, idosos
em velhice avançada, octogenários, nonagenários e centenários (SPIRDUSO, 2005;
BRASIL, 2006).
Com o aumento do número dos octogenários, observa-se a alteração do perfil
epidemiológico na população. Esse aumento está associado à elevação da
expectativa de vida dos brasileiros e à queda de natalidade (MENEZES; LOPES,
2009). Adicionalmente, ocorre a queda dos óbitos por doenças transmissíveis de
causas maternais e perinatais e aumento destes causados pelas doenças crônicas
não transmissíveis (DCNT) (GARCIA, 2011). Nesse sentido, é evidente a
necessidade de aumentar a produção de conhecimento e de estudos na área da
saúde voltados aos idosos com 80 anos ou mais, por ser o seguimento populacional
em perspectiva crescente no Brasil (MENEZES; LOPES, 2009).
O aumento do número de idosos vem acompanhado de maior prevalência de
DCNT (MOURÃO et al.,2016; TRINDADE et al.,2016; CAVALCANTI et al., 2017).
Essas são consideradas naturais do processo do envelhecimento e podem agravar
ou propiciar o aparecimento de outras doenças (MOURÃO et al., 2016). As doenças
que mais afetam os idosos são as cardiovasculares, hipertensão arterial, acidente
vascular cerebral, diabetes e câncer (CAVALCANTI et al., 2017).
14
As DCNT são também as principais causas de morte em países como o Brasil,
dessa maneira, o envelhecimento saudável é uma meta a ser perseguida e almejada
no país (PEREIRA; NOGUEIRA; SILVA, 2015).
Entender o processo de envelhecimento é um desafio para proporcionar que
esse público viva mais e com qualidade de vida (QV). O processo natural do
envelhecimento é conhecido como senescência; neste, ocorrem alterações
morfológicas e funcionais atribuídas pelo passar dos anos. Entre essas alterações
estão: redução da estatura, aumento da relação entre a gordura e massa muscular
corporal, redução da água corporal total, redução do peso (após os 80 anos)
(CURIATI; KASAI; NÓBREGA, 2011) e diminuição do tecido muscular que interfere
na mobilidade do idoso (SKOPINSKI; RESENDE; SCHNEIDER; 2015).
Matsudo (2010a) apresenta outras alterações que determinam mudanças
importantes na aptidão física, funcional e na saúde de indivíduos mais velhos
(Quadro 1). A presença dessas características pode promover variação do estado
nutricional (EN) dos idosos.
Quadro 1 - Alterações fisiológicas e da composição corporal com o envelhecimento.
Função Mudança Típica Significância Funcional
Força e potência
muscular
- Força muscular de
membros inferiores (MI)
declina mais rápido que a
dos membros superiores
(MS).
- Potência declina mais
rápido que a força.
Déficits na força e potência
predizem incapacidade na
velhice e risco de
mortalidade.
Continua. Fonte: Adaptado de MATSUDO, 2010a.
15
Quadro 1 - Alterações fisiológicas e da composição corporal com o envelhecimento.
Função Mudança Típica Significância Funcional
Equilíbrio e
mobilidade
- Alterações sensoriais,
motoras e cognitivas alteram
a biomecânica (sentar, ficar
em pé, locomover).
- Essas alterações
somadas às limitações no
ambiente físico podem afetar
negativamente o equilíbrio e
mobilidade.
Perda do equilíbrio
aumenta o medo de cair e
pode levar indivíduos a
reduzir a participação em
atividades diárias.
Desempenho e
controle motor
- Aumenta o tempo de
reação.
- Velocidade de
movimentos simples e
repetitivos diminui.
- Tarefas complexas
são mais afetadas que as
simples.
Influencia muitas
atividades instrumentais da
vida diária (AIVDs),
aumenta risco de lesão e
tempo de aprendizagem de
tarefas.
Conclusão. Fonte: Adaptado de MATSUDO, 2010a.
A nutrição é um aspecto importante neste contexto, visto que tem relação com
as alterações fisiológicas que comprometem o estado nutricional do idoso, além de
estar envolvida com o estilo de vida (dieta, sedentarismo, alcoolismo, tabagismo) do
indivíduo. Manter o EN adequado é um fator primordial, uma vez que o baixo peso
pode aumentar o risco de infecções e mortalidade e por outro lado o sobrepeso está
relacionado ao aparecimento de DCNT (LEITE-CAVALCANTI et al., 2009;
NASCIMENTO et al., 2011).
As alterações nutricionais podem apresentar comportamentos diferentes em
relação ao sexo e idade. O sobrepeso e a obesidade são mais presentes nas
mulheres, sendo nos homens o baixo peso mais prevalente. O peso declina com o
avançar da idade e em ambos os sexos. Nos homens a perda de peso inicia-se a
partir dos 65 anos e nas mulheres aos 75 anos. Em relação ao índice de massa
16
corporal (IMC), em ambos os sexos entre 70-75 anos ocorre a redução do IMC
médio, acompanhado da perda de peso, redução da água corporal e da massa
muscular (NASCIMENTO et al., 2011a).
O EN inadequado somado ao sedentarismo é um fator de risco para o
aparecimento das DCNT na população. A inatividade física aumenta o risco de
comorbidades relacionadas ao desenvolvimento de DCNT. Dessa forma, atitudes
preventivas como a prática de atividade física e dieta saudável é fundamental para
diminuir os efeitos fisiológicos do envelhecimento, aumentando o bem-estar,
melhorando a saúde cardiovascular e reduzindo condições inflamatórias crônicas
(TRINDADE et al., 2016).
Em relação à percepção do corpo, a busca pelo corpo perfeito sem
apresentação das marcas de envelhecimento, caracteriza a sociedade atual
(FERREIRA et al., 2014). Cada vez mais surgem estudos com adultos e
adolescentes relacionados à percepção do corpo, entretanto, poucos são os estudos
que retratam essa característica com os idosos (BARRETO, 2012; NASCIMENTO et
al., 2011).
Para entender a percepção de corpo nas pessoas, vários fatores devem ser
considerados entre eles: características sociodemográficas, aspectos relacionados à
saúde (perda de função física e doenças crônicas), aspectos morfológicos (IMC e
gordura corporal) e aspectos comportamentais (nutrição e exercício) (BARRETO,
2012). A percepção que o idoso tem do próprio corpo pode estar relacionada com o
seu estado nutricional, estudos apontam que essa relação pode ser influenciada
pelo excesso de peso (MENEZES et al., 2014, CALUETÊ et al., 2015). Também o
estado psicossocial que a pessoa está inserida influencia o reconhecimento do
próprio corpo (FREITAS et al., 2012).
Esse reconhecimento do corpo tem interface com a imagem que o indivíduo
tem de si. De acordo com Ribeiro, Tavares e Caetano (2013, p.379) “entende-se por
imagem corporal a representação mental da identidade corporal do indivíduo”.
Ela está relacionada às dimensões perceptiva e atitudinal do ser humano. A
primeira envolve o julgamento do tamanho do corpo; a segunda é subdividida em
três componentes: o cognitivo, comportamental e afetivo, esses estão relacionados
respectivamente aos pensamentos, comportamentos e sentimentos relacionados ao
corpo (FERREIRA; CASTRO; MORGADO, 2014), ou seja, refere-se à satisfação de
uma pessoa com o tamanho ou partes específicas de seu corpo.
17
Para Pereira et al. (2009, p.55) “a insatisfação com a própria imagem corporal
está relacionada, entre outros fatores, às modificações físicas e psicológicas
decorrentes do envelhecimento”.
A atividade física (AF) pode influenciar tanto a autoestima como a imagem
corporal, aspectos psicológicos importantes para uma maior confiança do indivíduo
durante o processo de envelhecimento (FONSECA et al., 2014).
A AF é recomendada com objetivo de recuperar, manter e promover a saúde.
Estudos epidemiológicos conseguiram demonstrar com mais clareza essa
associação (MATSUDO, 2002). Entende-se por AF qualquer movimento corporal
produzido pela contração dos músculos esqueléticos que resultam em gasto
energético acima do basal (CASPERSEN; POWELL; CHRISTENSON, 1985).
Spirduso (2005) apresenta como benefícios da prática de AF em indivíduos
longevos o modo de vida independente, melhora da mobilidade, das atividades da
vida diária (AVD) e AIVDs.
Dias, Salvador e Cucato (2010) referem que a prática de AF melhora a
independência e o controle de doenças, promove a sociabilização dos idosos,
melhora a aptidão física (habilidades e capacidades para realização de atividades) e
QV dos idosos. Também são citados como benefícios da AF a melhora da
composição corporal, diminuição das dores articulares, força e flexibilidade, além de
benefícios como alívio da depressão, da autoconfiança e autoestima (FRANCHI;
MONTENEGRO JUNIOR, 2005).
O termo QV tem sido empregado largamente na literatura (PEREIRA;
NOGUEIRA; SILVA, 2015; SKOPINSKI; RESENDE; SCHNEIDER, 2015), no
entanto, parece não haver ainda um consenso a respeito do seu conceito em razão
da sua subjetividade (FLECK, 1999; FLECK, 2000). A Organização Mundial da
Saúde (OMS), através do Grupo Qualidade de Vida em 1994, define QV como a
“percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de
valores nos quais ele vive em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e
preocupações” (FLECK, 1999, p.20).
Para Seidl e Zannon (2004) a QV pode ser utilizada em duas vertentes, a
primeira na linguagem cotidiana pela população em geral, por profissionais de
diversas áreas e por gestores ligados às políticas públicas, em um segundo
contexto, é utilizada na pesquisa científica em diferentes campos do saber e em
várias especialidades da área da saúde.
18
De acordo com Fleck (2000) esse conceito é amplo e relaciona o sujeito com o
meio ambiente, relações sociais, crenças pessoais, independência, aspectos físicos
e psicológicos. Pereira; Nogueira; Silva (2015) referem que a QV pode ser
influenciada por satisfação no trabalho, salário, prazer, uso de medicamentos,
capacidade funcional, parâmetros antropométricos e nível de atividade física (NAF).
Na área da saúde o interesse pela QV é decorrente dos novos paradigmas das
políticas públicas, promoção da saúde e prevenção de doenças (SEIDL; ZANNON,
2004).
Evidências apontam que a QV é um fator importante no cotidiano do indivíduo.
Tem sido sugerido que os exercícios físicos podem melhorar o desempenho dos
idosos em diversas atividades e consequentemente melhorar a QV à medida que se
envelhece. A prática do exercício físico combate ao sedentarismo, contribui para a
manutenção da aptidão física do idoso tanto na vertente saúde como nas
capacidades funcionais, melhora as funções orgânicas e cognitivas, garante maior
independência pessoal e previne doenças. Por outro lado, a atividade física,
promove a melhora da saúde, da função cerebral, além de favorecer o contato social
(OLIVEIRA et al., 2010)
Desse modo, é oportuna a realização de estudos que venham a contribuir com
o diagnóstico do perfil da população dos octogenários para viabilizar a elaboração
de programas e políticas públicas voltadas às necessidades deste público
específico. Assim, propostas de estudos com características multidisciplinares são
importantes por avaliar variáveis nutricionais, psicológicas, de prática de AF e a sua
relação com o envelhecimento com objetivo de propor ações no sentido de
promoção da QV do idoso.
Neste contexto a nutrição e AF são condições necessárias a serem estudadas,
uma vez que exercem papel importante relacionado às alterações fisiológicas
ocasionadas durante o processo de envelhecimento. E, justifica-se a sua realização
por contribuir com o aprofundamento do conhecimento produzido até o momento
sobre estado nutricional e pratica de atividade física de octogenários.
19
2. OBJETIVOS
2.1. Geral
Avaliar a relação entre o nível de atividade física e a qualidade de vida de
idosos octogenários.
2.2. Específicos
Avaliar o estado nutricional dos idosos e sua associação com a qualidade de
vida.
Verificar se os fatores residir sozinho ou acompanhado, viver com ou sem
parceiro, força de preensão palmar, velocidade de marcha e imagem corporal tem
associação com a qualidade de vida de idosos octogenários.
20
3. MATERIAL E MÉTODOS
3.1. Delineamento do estudo e participantes
Trata-se de um estudo transversal, do tipo quantitativo de campo sem
intervenção, realizado entre outubro de 2016 a setembro de 2017, com 104 idosos
de 80 anos ou mais, de ambos os sexos, que vivem em diferentes contextos
comunitários no Estado de São Paulo.
3.2. Local de estudo
Os idosos foram selecionados nas seguintes instituições: Casa do Idoso
localizada em São José dos Campos, Laboratório do Estudo de Movimento (LEM)
do Hospital das Clínicas em São Paulo, Escola Superior de Educação Física (ESEF)
em Jundiaí, Centro Integrado de Saúde e Educação da Terceira Idade (CISE) em
São Caetano do Sul; e idosos munícipes da região da Mooca/SP.
O Estado de São Paulo é formado por 645 municípios com uma área territorial
de 248.209,3 km² e representação de 2,91% do território nacional, essa dimensão,
faz de São Paulo o 12º estado do território brasileiro (BIBLIOTECA VIRTUAL, 2017).
São José dos Campos (SJC) é município do Estado de São Paulo com
1.099,60km² de área territorial. Em 2010, apresentava 629.921 habitantes, cuja
população com 60 anos ou mais era de 9,8% de idosos (PMSJC, 2018a). A Casa do
Idoso, localizada em SJC, situada em quatro regiões (norte, sul, leste e centro) do
município, é um centro de referência para idosos que disponibiliza atividades
gratuitas nas áreas de assistência social, educação, esportes, lazer e cultura, além
de oferecer serviço médico preventivo (PMSJC, 2018b).
O município de Jundiaí localiza-se entre as cidades de São Paulo e Campinas
com extensão territorial de 431,97km2. Em 2011, o número de habitantes era de
397.765, sendo 13,34% de idosos com 60 anos ou mais (PMJ, 2018). A Escola
Superior de Educação Física de Jundiaí (ESEFJ), em parceria com o Centro de
Referência do Idoso da cidade de Jundiaí (CRIJU), pertence a Prefeitura Municipal
da cidade e disponibiliza a pratica de atividades físicas, sendo aproximadamente
400 idosos que utilizam este “serviço”.
São Caetano do Sul é um município localizado no Estado de São Paulo, com
aproximadamente 15,0 km2 de área territorial, dividida em 15 bairros, em 2010
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apresentava 149.263 habitantes, cuja população com 60 anos e mais era de 19,1%
(IBGE, 2011).
O Centro Integrado da Saúde e Educação da Terceira Idade (CISE) tem por
objetivo aperfeiçoar e qualificar os serviços prestados aos moradores com mais de
50 anos, oferecendo atividades físicas, culturais e sociais. As atividades do centro
também contemplam passeios, viagens e bailes aos frequentadores (PMSCS, 2013).
O município de São Paulo tem extensão territorial de 1.521, 11 km2, com
população estimada em 12.106.920 habitantes. Segundo o último censo
demográfico, 11,89% representa a população idosa deste município, sendo que as
maiores proporções de idosos com 60 anos e mais estão localizados nas
subprefeituras da Lapa/Pinheiros (19,4%), seguida da Mooca /Aricandura/ Formosa/
Carrão (17,4%) e Vila Mariana/Jabaquara (17,0%) (INFORMES URBANOS, 2011;
COORDENAÇÃO DE EPIDEMIOLOGIA E INFORMAÇÃO, 2012).
O LEM do Hospital das Clínicas em São Paulo disponibiliza o serviço de
condicionamento físico para avaliar e orientar a prática de exercícios, além de ser
um centro de pesquisa na área de avaliação funcional (IOT, 2018).
3.3. Seleção dos Participantes
Utilizou-se amostra por conveniência não probabilística. Para a seleção dos
idosos nas instituições, um profissional do local realizou o levantamento do número
de idosos octogenários frequentadores do local, em seguida passou a convidá-los
para participarem do estudo. Após o primeiro contato e feito o convite, foi marcado
um dia para a realização da coleta de dados pela equipe de pesquisadores. Para os
idosos munícipes da região da Mooca, pesquisadores da Universidade São Judas
realizaram dois eventos, intitulados “Idosos em Ação”, um no primeiro semestre e
outro no segundo semestre de 2017, sendo que nestas ocasiões foi realizada a
coleta de dados.
Foram incluídos idosos de ambos os sexos, com idade igual ou superior à 80
anos, capazes de realizar os testes propostos. Não foram definidos critérios de
exclusão, uma vez que todos os idosos participantes foram convidados e se
apresentaram espontaneamente para a coleta de dados. Assim, quando o idoso não
se dispôs participar do teste ou não sabia responder o questionário, foi considerado
como ausente no banco de dados.
22
3.4. Coleta de dados e Instrumentos de Avaliação.
Os dados foram levantados por uma equipe de pesquisadores (educadores
físicos, farmacêuticos, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos) treinados e
padronizados para as técnicas de coleta e avaliação. No total, vinte e dois
instrumentos fizeram parte do estudo. Os pesquisadores formaram equipes e
“estações”, sendo que cada equipe aplicava os instrumentos pertinentes a sua
formação. Assim, os idosos foram conduzidos as estações de forma a completar o
preenchimento de todos os questionários, o que levava aproximadamente 1h30 à 2h
por idoso.
Após a coleta os dados, os instrumentos passaram pelo processo de
conferência para o início da compilação de dados. A equipe de digitação a princípio
foi composta por três pesquisadoras, número este reduzido, devido à necessidade
de digitação dupla para maior confiabilidade dos dados. A autora deste estudo
participou de todas as etapas, incluindo a coleta e digitação.
Todos os idosos foram entrevistados para a coleta das informações. Tal
procedimento foi adotado inclusive para os questionários que poderiam ser
autoaplicados.
Para este estudo foram utilizados sete instrumentos sendo eles: Bloco A -
identificação do participante e controle dos registros (Anexo 1), Bloco B - variáveis
sociodemográficas (Anexo 2), Bloco E - medidas antropométricas (Anexo 3), Bloco
F - medidas de fragilidade/ atividade física/dispêndio de energia indicado em
Equivalente Metabólico (METs) (Anexo 4), Bloco T – Qualidade de Vida WHOQOL-
Bref (Anexo 5), Bloco U - WHOQOL-Old (Anexo 6) e Bloco X – Análise da (In)
satisfação corporal – Testes de Silhuetas (Anexo 7).
3.4.1. Estado Nutricional
As medidas antropométricas avaliadas foram: peso (kg), altura (cm),
circunferência abdominal (cm) e circunferência panturrilha (cm).
Para aferir o massa corporal, foi utilizada balança digital portátil, com carga
máxima de 150kg, precisão de 0,1kg, com os idosos descalços, com vestimentas
leves e posicionados no centro da base da balança. A estatura foi aferida com os
idosos descalços, com os pés unidos, os calcanhares encostados em parede sem
rodapé, eretos (sem esticar ou encolher a cabeça e o tronco), os braços estendidos
ao longo do corpo, olhando para o horizonte (Posição Frankfurt), e o topo da cabeça
23
livre de adornos e penteados com volume (FRISANCHO, 1990). Para aferir a
estatura foi utilizado o estadiômetro portátil da marca Welmy®, com escala 0,5cm,
sendo a estatura máxima de 2m.
Para calcular o índice de massa corporal (IMC) foi utilizada equação preditiva
onde o peso em quilogramas é dividido pela estatura em metros ao quadrado
(peso/estatura²), e o resultado obtido foi classificado conforme preconizado para
esta faixa etária, de acordo com recomendação da Organização Pan Americana de
Saúde (OPAS/SABE) (Quadro 2).
Quadro 2 - Classificação do Índice de Massa Corporal (IMC).
Classificação IMC
Baixo peso < 23,0 kg/m2
Eutrofia 23,0 - 28,0 kg/m2
Sobrepeso 28,0 - 30,0 kg/m2
Obesidade > 30,0 kg/m2
Fonte: OPAS/SABE, 2001.
A circunferência abdominal (CA) foi aferida entre a última costela e a crista
ilíaca, com os idosos em posição anatômica e com o abdômen relaxado. Para aferir
a circunferência abdominal foi utilizada fita métrica flexível e inextensível. Para
classificação foi utilizado o preconizado pela Word Health Organization (WHO) que
prediz o risco de complicações metabólicas associadas à obesidade (Quadro 3).
Quadro 3 - Circunferência Abdominal.
Classificação Homens Mulheres
Normal <94 cm <80 cm
Risco aumentado 94 – 102 cm 80 – 88 cm
Risco muito aumentado > 102 cm > 88 cm
Fonte: WHO, 2003.
A mensuração da medida da Circunferência da panturrilha (CP) foi realizada
com auxílio de uma fita métrica flexível e inextensível, na parte mais protuberante na
perna direita do idoso sentado, sem sapato, com a perna dobrada formando um
ângulo de 90 graus com o joelho. A medida foi realizada três vezes e realizada a
média para classificação, sendo considerado adequado a CP > 31 cm (WHO, 1995).
24
3.4.2. Força de Preensão Palmar
A força de preensão palmar (FPP) também denominada na literatura (DIAS et
al., 2010; VIRTUOSO et al., 2014) como força de preensão manual (FPM) é utilizada
como parâmetro na prática clínica na avaliação e no tratamento de desordens
musculoesqueléticas da mão, na avaliação de pessoas com doenças neurológicas;
como reabilitação ocupacional da área esportiva; e como indicador geral de força e
potência (DIAS et al., 2010).
A FPM é uma medida útil na avaliação da força muscular de pessoas de meia-
idade e idosos, além de permitir uma análise do desempenho funcional durante o
processo de envelhecimento (VIRTUOSO et al., 2014).
Para aferir a FPM o idoso foi colocado na posição ortostática, com o aparelho
segurado confortavelmente na linha do antebraço, ficando paralelo ao eixo
longitudinal do corpo. Durante a preensão manual, o braço permaneceu imóvel,
havendo somente a flexão das mãos (MATSUDO, 2010b). O dinamômetro Jamar®
hidráulico foi utilizado para aferir a força (kg/f) aplicada durante cinco segundos, com
um intervalo de três a 10 segundos de descanso. A ação foi repetida três vezes e
para a medida final considerou-se a média entre os três valores alcançados e o
resultado classificado de acordo com o recomendado para esta faixa etária, sendo
considerado adequado ≥ 20kg/f para o sexo feminino e ≥ 30kg/f para o sexo
masculino (LAURETANI et al., 2003).
3.4.3. Velocidade de Marcha
Dentre os testes que avaliam a mobilidade física, a velocidade de marcha (VM)
é considerada uma medida que não necessita de equipamentos e ambientes
específicos além de ser simples e de rápida aplicação. É uma medida utilizada para
a avaliação do equilíbrio e da mobilidade física (NOVAES; MIRANDA; DOURADO,
2011).
A avaliação da VM foi realizada pelo teste de caminhada de 4 metros repetidos
duas vezes. Para medição do tempo referente à distância percorrida utilizou-se um
cronômetro digital marca Seiko®. O valor da velocidade foi obtido pela divisão da
distância percorrida de quatro metros pelo tempo em segundos, sendo considerados
como prejuízo na mobilidade os idosos com velocidade da caminhada <0,8 m/s
(LAURETANI et al., 2003).
25
3.4.4. Imagem Corporal
A Escala de Silhuetas é um método para avaliar a forma e tamanho do corpo,
componentes da imagem corporal. Por ser de baixo custo, de fácil e rápido
manuseio, o instrumento é muito utilizado nos estudos da área clínica e
epidemiológica em populações em risco de desenvolverem transtornos alimentares
ou atitudes e comportamentos que podem trazer risco à saúde (KAKESHITA, 2008).
A Escala de Silhuetas para adultos (Figura 1) é composta por 15 cartões, na
versão feminina e masculina, com a figura de ambos os sexos apresentada de
acordo com a variação do IMC (KAKESHITA, 2008).
Figura 1 - Escala de Silhuetas para adultos, segundo sexo feminino e masculino.
Fonte: KAKESHITA, 2008.
Durante a aplicação do teste, as imagens foram colocadas aleatoriamente
sobre uma mesa. No primeiro momento era questionado ao idoso como ele achava
que era a sua silhueta atual (SA) e posteriormente indagava como ele queria que
fosse a sua silhueta ideal (SI). A definição da silhueta real (SR) foi estabelecida
conforme o resultado do IMC.
26
A análise da percepção corporal foi considerada:
- adequada: quando silhueta real é igual silhueta atual – SR=SA;
- superestimação: quando silhueta real é menor que silhueta atual – SR < SA;
- subestimação: quando silhueta real é maior que silhueta atual – SR > SA.
A satisfação corporal foi considerada:
- satisfeito (a): quando silhueta atual é igual silhueta ideal – SA=SI;
- insatisfação por magreza: quando silhueta atual é menor que silhueta ideal –
SA < SI;
- insatisfação por excesso de peso: quando silhueta atual é maior que silhueta
ideal – SA > SI.
3.4.5. Nível de Atividade Física (NAF)
O MET representa o número de vezes pelo qual o metabolismo de repouso foi
multiplicado durante uma atividade. De acordo com o American College of Sport
Medicine (ACSM) o MET é um método para indicar a intensidade absoluta e o gasto
energético de diferentes atividades físicas (COELHO-RAVAGNANI, 2013).
Neste estudo foi utilizado o dispêndio (Anexo 4) que contém uma lista com as
seguintes AF: caminhada, subir e descer escadas, ciclismo, dança de salão,
ginástica, alongamento, yoga, tai-chi-chuan, hidroginástica, corrida leve ou
caminhada vigorosa, corrida vigorosa ou contínua por períodos mais longos,
musculação, natação, voleibol, tênis de mesa, futebol e se pratica algum exercício
não mencionado. Em todas as atividades é questionado por quantos dias e quantas
horas da semana praticou a modalidade.
Para estabelecer o nível de AF dos idosos, os dados obtidos através do
dispêndio foram transportados para o Questionário Internacional de Atividade Física
(IPAQ) – Versão Curta, previamente validado por Matsudo et al. (2001).
O IPAQ é um questionário que possibilita estimar o tempo semanal gasto em
atividades físicas de intensidade moderada e vigorosa em diferentes contextos do
dia a dia. O instrumento foi validado na versão longa e curta. A versão curta (Anexo
8) utilizada nesta pesquisa é composta por sete questões que permitem estimar o
tempo gasto por semana em diferentes atividades físicas desde caminhada a
atividades de intensidade moderada e vigorosa além da inatividade física
(BENEDETTI et al., 2007).
27
As AF descritas no dispêndio foram agrupadas conforme a classificação da
proposta no IPAQ em:
- caminhada: caminhada (questão F3);
- moderada: subir e descer escadas (F4), dança de salão (F6), ginástica,
alongamento, yoga, tai-chi-chuan em casa (F7), ginástica, alongamento, yoga, tai-
chi-chuan em centro de convivência ou Serviço Social do Comércio (SESC) (F8),
corrida leve ou caminhada mais vigorosa (F10), natação em piscinas grandes em
clubes ou academias (F13);
- vigorosa: hidroginástica na academia, clube no centro de convivência ou
SESC (F9), corrida vigorosa e contínua por período mais longos (F11), musculação
(F12), natação em praia ou lago (F14), jogar futebol (F17).
As atividades ciclismo (F5), voleibol (F15), tênis de mesa (F16), juiz de jogo de
futebol (F18) e outro tipo de exercício físico ou esporte não mencionado (F19) foram
excluídas nesta etapa, em razão de nenhum idoso relatar a prática das mesmas.
O NAF é estabelecido através da frequência e duração da prática de AF
realizada, o resultado final é classificado em muito ativo, ativo, irregularmente ativo e
sedentário. Quando o idoso praticava mais de uma atividade, considerou-se cada
uma delas para classificar o NAF.
3.4.6. Medida de Qualidade de Vida
Para avaliar a QV foram utilizados os instrumentos desenvolvidos pelo Grupo
Qualidade de Vida, denominado de World Health Organization Quality of Life
(WHOQOL) e traduzidos para a população brasileira por Fleck (2000) e Fleck,
Chachamovich, Trentini (2006). O WHOQOL-Bref (Anexo 5) é uma versão abreviada
do WHOQOL-100, sendo composto por 26 questões, duas delas gerais relacionadas
a QV e as outras 24 estão subdivididas nos domínios: físico, psicológico, relações
sociais e meio ambiente (Quadro 4). Além dos quatro domínios, as questões 1 e 2
dizem respeito aos seguintes aspectos:
1. Autoavaliação da QV (pontuação de 0 a 5);
2. Satisfação com a saúde (pontuação de 0 a 5) (FLECK, 2000).
28
Quadro 4 - Conceitos e conteúdos dos domínios incluídos WHOQOL-Bref.
Domínio Conceito/conteúdo Questões
Social Suporte-apoio social; relações pessoais e
atividade sexual 20, 21, 22
Físico
Dor e desconforto; energia e fadiga; sono e
repouso; mobilidade; atividades da vida
cotidiana; dependência de medicação ou de
tratamento; capacidade de trabalho
3, 4, 10, 15,
16, 17, 18
Psicológico
Sentimentos positivos; pensar; aprender;
memória e concentração; autoestima;
imagem corporal e aparência; sentimentos
negativos; espiritualidade/ religião/ crenças
pessoais
5, 6, 7, 11,
19, 26
Ambiental
Cuidados de saúde e sociais:
disponibilidade e qualidade; oportunidade
de adquirir novas informações e
habilidades; segurança física, ambiente no
lar, recursos financeiros, recreação e lazer;
ambiente físico: poluição, ruído,
trânsito/clima e transporte
8, 9, 12, 13,
14, 23, 24,
25
Fonte: Adaptado de Fleck, 2000.
O WHOQOL-Old (Anexo 6) é um complemento do WHOQOL-Bref ou
WHOQOL-100, específico para idosos, composto por 24 itens divididos em seis
facetas (Quadro 5).
29
Quadro 5 - Conceitos e conteúdos das facetas inclusas WHOQOL-Old.
Faceta Conceito/conteúdo Questões
Funcionamento
dos sentidos
Funcionamento sensorial, impacto da
perda de habilidades sensoriais na
qualidade de vida
1, 2, 10, 20
Autonomia
Independência na velhice, capacidade
ou liberdade de viver de forma
autônoma e tomar decisões
3, 4, 5, 11
Atividades
passadas,
presentes e
futuras
Satisfação sobre conquistas na vida e
coisas a que se anseia
12, 13, 15,
19
Participação
social
Participação nas atividades cotidianas,
especialmente na comunidade
14, 16, 17,
18
Morte e morrer Preocupações, inquietações e temores
sobre a morte e sobre morrer 6, 7, 8, 9
Intimidade Capacidade de ter relacionamentos
pessoais e íntimos
21, 22, 23,
24
Fonte: Adaptado de Fleck; Chachamovich; Trentini, 2006.
Ambos os instrumentos podem ser autoaplicados assistido pelo entrevistador
ou completamente aplicado pelo entrevistador. Em relação à pontuação final,
escores próximos de 100 (pontuação máxima do instrumento) representam uma alta
qualidade de vida e escores distantes de 100 representam uma baixa qualidade de
vida (BAZZANELLA; PICOLLI; QUEVEDO, 2015).
Nesta pesquisa foi assumido que os escores próximos de 100 representam
uma QV positiva e os distantes de 100 QV negativa.
3.5. Aspectos Éticos
O presente estudo é oriundo do projeto intitulado “Padrões de envelhecimento
físico, cognitivo e psicossocial em idosos longevos que vivem em diferentes
contextos”, proposto pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e
aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), desta instituição de ensino, com
o número do Certificado de Apresentação para Apreciação Ética (CAAE):
30
49987615.3.0000.5404 originado do processo número. 88881.068.447/2014-01
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)/Programa
Nacional de Cooperação Acadêmica (PROCAD) em parceria com a Universidade
Católica de Brasília (UCB) e Universidade de Passo Fundo (UPF).
Foi firmada uma parceria entre as três universidades e a Universidade São
Judas Tadeu (USJT), sendo que cada instituição tem a prerrogativa de propor
objetivos que atendam o perfil do programa no qual o projeto está incluso. Assim,
este projeto foi aprovado pelo CEP da USJT com o nº 56493317.00000.0089.
Durante o desenvolvimento do projeto, os participantes selecionados
assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (Anexo 9)
elaborado segundo resolução do Conselho Nacional de Saúde (Resolução Nº466,
de 12 de dezembro de 2012).
3.6. Análise dos Dados
A análise estatística foi realizada por meio do programa Statistical Package for
Social Science (SPSS), versão 21.0. Os dados foram apresentados com estatística
descritiva (média e desvio-padrão), mediana, intervalo interquartílico, frequência
absoluta e relativa.
O teste Qui-quadrado foi utilizado para verificar a associação das variáveis
estudadas com o sexo. Quando o pressuposto não foi atendido foi utilizado o teste
exato de Fisher para situações em que cada variável só tem duas possibilidades de
resposta. Em variáveis com mais possibilidades de resposta e não atendimento do
pressuposto não foi aplicado o teste.
O Test t foi utilizado para comparar a QV de quem reside sozinho e
acompanhado, com parceiro e sem parceiro e com a força de preensão palmar.
Adotou-se o d de Cohen (d) para averiguar a magnitude do efeito (effect size) nos
testes. Quando os domínios ou facetas não se ajustaram a Distribuição Normal foi
utilizado o teste U de Mann-Whitney.
Foi utilizada a correlação de Spearman para avaliar a associação entre a VM
e QV.
Para comparar a QV com IMC, Imagem Corporal e NAF utilizou-se a teste
Anova Fator único, seguido pelo teste de Tukey. Foi utilizado Anova Fator duplo
para comparar o IMC por sexo e NAF. O seu effect size foi examinado pelo eta
31
quadrado parcial (ƞ2 parcial) apresentado em porcentagem. Adotou-se o nível de
significância de 5% (p<0,05).
32
4. RESULTADOS
Foram avaliados 104 idosos, com média de idade de 82,75 (±2,98) anos, idade
mínima de 80 anos e máxima de 94 anos. As mulheres representaram a maior parte
da amostra (69,2%).
As características sociodemográficas (Tabela 1) dos idosos mostram que a
maioria (97,1%) estava com idade entre 80 – 89 anos, cor branca (82,7%), viúvos
(58,7%), com ensino fundamental completo (51,9%), não moram sozinhos (66,3%) e
com renda per capita entre um e dois salários mínimos (53,5%). Em relação aos
locais de coleta de dados, observa-se maior frequência de idosos oriundos de São
José dos Campos (27,9%), seguido de São Paulo (24,0%).
Em relação às morbidades (Figura 2), todos os idosos relataram possuir pelo
menos uma doença, sendo a mais frequente hipertensão arterial (82,2%), seguida
de artrose (26,7%).
Na Tabela 2, quando comparado as variáveis estado nutricional, CA, CP, FPP,
velocidade de marcha, percepção corporal, satisfação corporal e NAF por sexo,
observa-se associação significativa, apenas na variável CA, sendo que 81,7% das
mulheres estão com risco muito aumentado para as doenças cardiovasculares.
33
Tabela 1 - Distribuição de idosos segundo características sociodemográficas. São
Paulo, 2018.
Dados sociodemográficos n %
Sexo
Masculino 32 30,8
Feminino 72 69,2
Idade (anos completo)
80 - 89 101 97,1
90 – 99 3 2,9
Etnia
Branca 86 82,7
Negro 4 3,8
Mulato/pardo 12 11,5
Oriental 2 1,9
Estado Civil
Casado 36 34,6
Solteiro 3 2,9
Divorciado/separado 4 3,8
Viúvo 61 58,7
Escolaridade
Sem escolaridade 12 11,5
Primário (Ensino fundamental) 54 51,9
Ginásio (1ºGrau) 15 14,4
Magistério (2º Grau) 12 10,0
Superior 11 10,6
Mora sozinho
Sim 35 33,7
Não 69 66,3
Renda (salário mínimo)
Não referiu 03 2,9
Não possui 04 3,9
1 – 2 54 51,9
3 – 4 29 27,9
≥ 4 14 13,4
Contexto Comunitário
São José dos Campos 29 27,9
São Paulo (demais regiões) 25 24,0
São Paulo (Mooca) 15 14,4
Jundiaí 18 17,3
São Caetano do Sul 17 14,2
34
Figura 2 - Distribuição de idosos segundo doenças autorreferidas. São Paulo, 2018.
Fonte: Próprio autor, 2018.
Tabela 2 - Distribuição dos idosos segundo medidas antropométricas, força de
preensão palmar, velocidade de marcha, imagem corporal e nível de atividade física.
São Paulo, 2018.
Variáveis Homens Mulheres Total Qui-
quadrado p
n % n % n %
Estado
Nutricional
Baixo peso 05 15,6 10 14,3 15 14,7
0,899 0,826 Eutrofia 19 59,4 37 52,9 56 54,9
Sobrepeso 04 12,5 09 12,9 13 12,7
Obesidade 04 12,5 14 20,0 18 17,6
Total 32 100,0 70 100,0 102 100,0
CA
Normal 14 43,8 2 2,8 16 15,5
37,542 < 0,001 Risco aumentado 10 31,3 11 15,5 21 20,4
Risco muito
aumentado 08 25,0 58 81,7 66 64,1
Total 32 100,0 71 100,0 103 100,0
CP
Inadequada 02 6,3 06 8,6 08 7,8 0,164 0,686
Adequada 30 93,8 64 91,4 94 92,2
Total 32 100,0 70 100,0 102 100,0
“Continua” Nota: #teste exato de Fisher. § não foi utilizado o teste do Qui-quadrado por não atender o
pressuposto.
35
Tabela 2 - Distribuição dos idosos segundo medidas antropométricas, força de
preensão palmar, velocidade de marcha, imagem corporal e nível de atividade física.
São Paulo, 2018.
Variáveis Homens Mulheres Total Qui-
quadrado p
n % n % n %
FPP
Dinapênico 21 61,7 49 71,0 70 70,0 0,009 0,925
Não dinapênico 10 32,3 20 29,0 30 30,0
Total 31 100,0 69 100,0 100 100,0
VM
Com prejuízo na
mobilidade
01 3,8 01 1,5 02 2,1
-- 0,479# Sem prejuízo na
mobilidade
25 96,2 67 98,5 92 97,9
Total 26 100,0 68 100,0 94 100,0
Percepção
Corporal
Adequada 07 22,6 13 18,6 20 19,8
2,626 0,269 Superestimação 12 38,7 39 55,7 51 50,5
Subestimação 12 38,7 18 25,7 30 29,7
Total 31 100,0 70 100,0 101 100,0
Satisfação
Corporal
Adequada 15 48,4 31 44,3 46 45,5
0,533 0,766 Insatisfeito por
magreza 05 16,1 09 12,9 14 13,9
Insatisfeito por
excesso 11 35,5 30 42,9 41 40,6
Total 31 100,0 70 100,0 101 100,0
NAF
Muito ativo 02 6,5 03 4,2 05 4,9
-- --§ Ativo 04 12,9 10 14,1 14 13,7
Irregularmente
ativo
06 19,4 25 35,2 31 30,4
Sedentário 19 61,3 33 46,5 52 51,0
Total 31 100,0 71 100,0 102 100,0
Conclusão. Nota: #teste exato de Fisher. § não foi utilizado o teste do Qui-quadrado por não atender
o pressuposto.
Na Tabela 3, observa-se que não houve diferença significativa no IMC por sexo
[F(1,93)=1,579; p=0,212], no NAF [F(3,93)=1,214; p=0,309] e na interação [F(3,93)=0,850;
p=0,470].
36
Em relação aos domínios e facetas da QV os escores obtidos foram analisados
com as seguintes variáveis: residir sozinho ou acompanhado (Tabela 4), viver com
parceiro ou sem parceiro (Tabela 5), FPP (Tabela 6), velocidade de marcha (Tabela
7) e imagem corporal (Tabelas 8 e 9). Posteriormente, realizou-se a associação
entre IMC e QV (Tabelas 10 e 11), NAF e QV (Tabela 12) para responder ao objetivo
geral deste estudo.
A QV dos idosos que residem sozinhos 56,3 (31,3/81,3) e acompanhados 75,0
(56,3/100,0) apresentou diferença significativa (p=0,020) na faceta morte e morrer do
WHOQOL-Bref (Tabela 4). Este resultado sugere que o fato dos idosos viverem
acompanhados de familiares os distanciam do sentimento de morte, favorecendo
assim os aspectos positivos da QV. Não houve diferença significativa em nenhum
outro domínio ou faceta da QV em relação a residir sozinho ou acompanhado.
Em relação a ter companheiro (a), os idosos sem parceiro demonstraram maior
escore de QV nos domínios relação social 75,0 (66,7/83,3) que engloba o apoio
social e atividade sexual, no domínio ambiental (72,62 ± 12,29) que reporta-se a
cuidados com a saúde, segurança física, recurso financeiro, recreação, lazer e
transporte; e na faceta intimidade 75,0 (67,2/93,8) relacionada ao sentimento de
companheirismo, amor e oportunidade de ser amado (Tabela 5). Todos os outros
domínios ou facetas da QV não apresentaram diferença significativa.
As idosas sem dinapenia, avaliada através da FPP apresentaram melhor QV
no domínio físico 83,9 (79,5/92,9), relação social 83,3 (68,7/91,6) e autoavaliação da
qualidade de vida 75,0 (75,0/100,0) do WHOQOL-Bref e na faceta de participação
social (80,88 ± 16,01) do WHOQOL-Old (Tabela 6). Não houve diferença significativa
em nenhum outro domínio ou faceta da QV em relação à FPP.
Na Tabela 7 observa-se que não houve correlação significativa entre da
velocidade de marcha com nenhum domínio ou faceta da QV avaliados.
37
Tabela 3 - Distribuição de idosos segundo o índice de massa corporal e nível da atividade física. São Paulo, 2018.
Sexo Muito ativo Ativo Irregularmente ativo Sedentário
(n) IMC médio ±DP (n) IMC médio ±DP (n) IMC médio ±DP (n) IMC médio ±DP
Homens (n=2) 20,78 ± 1,82 (n=4) 25,51 ± 2,17 (n=6) 26,88 ± 3,67 (n=19) 26,66 ± 5,01 Mulheres (n=3) 27,11 ± 3,54 (n=10) 25,13 ± 2,28 (n=25) 26,52 ± 5,17 (n=32) 27,69 ± 4,00
Tabela 4 - Distribuição de idosos que reside sozinho e acompanhado segundo a qualidade de vida. São Paulo, 2018.
Qualidade de vida
Reside sozinho
Reside acompanhado t p d
(n) QV média ± DP (n) QV média ± DP
WHOQOL-Bref Físico (n=31) 70,05 ± 14,77 (n=63) 68,99 ± 16,00 0,31 0,759 0,06 Psicológico (n=31) 71,91 ± 10,43 (n=63) 72,09 ± 12,71 -0,68 0,946 -0,01 Relação social (n=31) 75,0 (66,7 / 83,3) (n=63) 66,7 (58,3 / 83,3) -0,66 0,511 -- Ambiental (n=31) 70,67 ± 11,57 (n=63) 70,34 ± 13,53 0,12 0,908 0,02 Autoavaliação da qualidade de vida (n=31) 75,0 (75,0 / 75,0) (n=63) 75,0 (75,0 / 100,0) -0,94 0,347 -- Autoavaliação da satisfação com a saúde (n=31) 75,0 (50,0/ 100,0) (n=63) 75,0 (75,0 / 75,0) -0,64 0,524 --
WHOQOL-Old Funcionamento dos sentidos (n=31) 68,8 (50,0 / 93,8) (n=58) 75,0 (56,3 / 93,8) -0,78 0,434 -- Autonomia (n=31) 66,94 ± 16,23 (n=58) 65,09 ± 18,84 0,46 0,645 0,10 Atividades passadas, presentes e futuras (n=31) 75,00 ± 16,38 (n=58) 74,57 ± 16,76 0,12 0,908 0,02 Participação social (n=31) 75,0 (62,5 / 81,3) (n=58) 75,0 (62,5 / 81,3) 0,22 0,828 -- Morte e morrer (n=31) 56,3 (31,3 / 81,3) (n=58) 75,0 (56,3/ 100,0) -2,33 0,020 -- Intimidade (n=31) 75,0 (56,3 / 87,5) (n=58) 75,0 (62,5 / 87,5) -0,10 0,924 --
Nota: os dados estão apresentados com média ± desvio padrão, teste t de Studant para amostras independentes; mediana (Q1/Q3) teste U de
Mann-Whitney.
38
Tabela 5 - Distribuição de idosos com parceiro e sem parceiro segundo a qualidade de vida. São Paulo, 2018.
Qualidade de vida Com parceiro Sem parceiro
t p d (n) QV média ± DP (n) QV média ± DP
WHOQOL-Bref Físico (n=35) 62,5 (57,1 / 75,9) (n=59) 71,4 (58,9 / 82,1) -2,07 0,039 -- Psicológico (n=35) 71,19 ± 12,18 (n=59) 72,53 ± 11,89 -0,52 0,602 -0,11 Relação social (n=35) 66,7 (56,2 / 77,1) (n=59) 75,0 (66,7 / 83,3) -2,84 0,004 --
Ambiental (n=35) 66,79 ± 13,13 (n=59) 72,62 ± 12,29 -2,17 0,033 -0,45
Autoavaliação da qualidade de vida (n=35) 75,0 (75,0 / 81,3) (n=59) 75,0 (75,0 / 100,0) -1,10 0,269 -0,27 Autoavaliação da satisfação com a saúde (n=35) 75,0 (68,8 / 100,0) (n=59) 75,0 (68,8 / 75,0) -0,08 0,939 --
WHOQOL-Old Funcionamento dos sentidos (n=31) 71,9 (48,4 / 93,8) (n=58) 75,0 (56,3 / 93,8) -0,59 0,557 -- Autonomia (n=31) 61,29 ± 16,65 (n=58) 68,10 ± 18,24 -1,73 0,087 -0,38 Atividades passadas, presentes e futuras (n=31) 71,37 ± 17,14 (n=58) 76,51 ± 16,07 -1,40 0,164 -0,30 Participação social (n=31) 70,77 ± 15,43 (n=58) 74,35 ± 16,00 -1,02 0,310 -0,22 Morte e morrer (n=31) 73,39 ± 26,78 (n=58) 65,63 ± 26,78 1,34 0,185 0,28 Intimidade (n=31) 68,8 (56,3 / 76,6) (n=58) 75,0 (67,2 / 93,8) -3,12 0,002 --
Nota: os dados estão apresentados com média ± desvio padrão, teste t de Studant para amostras independentes; mediana (Q1/Q3) teste U de Mann-
Whitney
39
Tabela 6 - Distribuição de idosos segundo força de preensão palmar e qualidade de vida, classificado por sexo. São Paulo,
2018.
Sexo Qualidade de vida Com dinapenia Sem dinapenia
t p d (n) QV média ± DP (n) QV média ± DP
WHOQOL-Bref H
om
en
s
Físico (n=21) 65,65 ± 13,67 (n=10) 65,36 ± 14,39 0,54 0,957 0,02 Psicológico (n=21) 68,65 ± 12,47 (n=10) 75,00 ± 10,39 -1,39 0,174 -0,55 Relação social (n=21) 65,08 ± 16,38 (n=10) 64,17 ± 10,43 0,16 0,874 0,06 Ambiental (n=21) 65,33 ± 12,34 (n=10) 68,44 ± 14,16 -0,63 0,536 -0,23 Autoavaliação da qualidade de vida (n=21) 75,0 (75,0 / 100,0) (n=10) 75,0 (62,5 / 87,5) -0,64 0,520 -- Autoavaliação da satisfação com a saúde (n=21) 75,0 (75,0 / 100,0) (n=10) 75,0 (75,0 / 100,0) -0,82 0,410 --
WHOQOL-Old Funcionamento dos sentidos (n=19) 68,8 (43,8 / 93,8) (n=9) 87,5 (65,6 / 93,8) -1,18 0,239 -- Autonomia (n=19) 60,20 ± 18,07 (n=9) 70,14 ± 19,96 -1,32 0,200 -0,52 Atividades passadas, presentes e futuras (n=19) 69,74 ± 14,92 (n=9) 77,78 ± 14,01 -1,36 0,186 -0,55 Participação social (n=19) 75,0 (56,3 / 81,3) (n=9) 81,3 (75,0 / 81,3) -1,62 0,105 -- Morte e morrer (n=19) 87,5 (50,0 / 100,0) (n=9) 56,3 (43,8 / 90,6) -0,83 0,405 -- Intimidade (n=19) 65,13 ± 21,78 (n=9) 68,06 ± 23,48 -0,32 0,749 -0,13
Mu
lhere
s
WHOQOL-Bref Físico (n=44) 64,3 (53,6 / 78,6) (n=15) 83,9 (79,5 / 92,9) -2,87 0,004 -- Psicológico (n=44) 70,8 (64,6 / 75,0) (n=15) 79,2 (71,9 / 86,5) -1,90 0,06 -0,56 Relação social (n=44) 75,0 (66,7 / 75,0) (n=15) 83,3 (68,7 / 91,6) -2,30 0,022 -- Ambiental (n=44) 71,17 ± 12,22 (n=15) 76,69 ± 12,44 -1,49 0,138 -0,45 Autoavaliação da qualidade de vida (n=44) 75,0 (75,0 / 75,0) (n=15) 75,0 (75,0 / 100,0) -2,39 0,017 -- Autoavaliação da satisfação com a saúde (n=44) 75,0 (50,0 / 75,0) (n=15) 75,0 (75,0 / 100,0) -1,66 0,096 --
WHOQOL-Old Funcionamento dos sentidos (n=41) 75,0 (56,3 / 87,5) (n=17) 87,5 (50,0 / 93,8) -1,73 0,084 -- Autonomia (n=41) 66,46 ± 16,87 (n=17) 68,75 ± 20,49 -0,44 0,661 -0,12 Atividades passadas, presentes e futuras (n=41) 75,0 (68,8 / 87,5) (n=17) 78,1 (64,1 / 96,9) -0,96 0,338 -- Participação social (n=41) 70,12 ± 16,27 (n=17) 80,88 ± 16,01 -2,30 0,025 -0,67 Morte e morrer (n=41) 67,53 ± 26,67 (n=17) 68,38 ± 21,25 -0,12 0,907 -0,03 Intimidade (n=41) 79,26 ± 14,69 (n=17) 77,94 ± 17,56 -0,30 0,769 0,08
Nota: os dados estão apresentados com média ± desvio padrão, teste t de Studant para amostras independentes; mediana (Q1/Q3) teste U de Mann-
Whitney.
40
Tabela 7 - Distribuição de idosos segundo velocidade de marcha e qualidade de
vida. São Paulo, 2018.
Correlações rs p
WHOQOL-Bref Velocidade de marcha x Domínio físico -0,136 0,211 Velocidade de marcha x Domínio psicológico -0,115 0,291 Velocidade de marcha x Domínio relação social -0,073 0,506 Velocidade de marcha x Domínio ambiental -0,053 0,625 Velocidade de marcha x Autoavaliação da qualidade de vida -0,039 0,723 Velocidade de marcha x Autoavaliação da satisfação com a saúde -0,158 0,147
WHOQOL-Old Velocidade de marcha x Faceta funcionamento dos sentidos -0,205 0,068 Velocidade de marcha x Faceta autonomia -0,214 0,056 Velocidade de marcha x Faceta atividades passadas, presentes e futuras -0,091 0,422 Velocidade de marcha x Faceta participação social -0,134 0,235 Velocidade de marcha x Faceta morte e morrer 0,146 0,197 Velocidade de marcha x Faceta intimidade -0,151 0,181
Nota: correlação de Spearman.
A QV relacionada à imagem corporal (percepção e satisfação corporal)
avaliada em ambos os sexos, apresentou diferença significativa (p=0,020) no
domínio ambiental do WHOQOL-bref, na avaliação da satisfação corporal (Tabela
8). Pelo teste de Tukey a percepção de QV no domínio ambiental é
significativamente mais elevada nos idosos que estão satisfeitos com o seu corpo
quando comparados aos que estão insatisfeitos por magreza.
Quando comparado os domínios e facetas da QV pela percepção corporal,
pode-se observar na Tabela 9 que os idosos com percepção corporal superestimada
e subestimada tiveram percepção de QV em relação à satisfação com a saúde,
significativamente mais elevada comparado aos idosos que se veem
adequadamente. Em relação às idosas, as que têm percepção corporal subestimada
tem percepção de QV nas facetas funcionamento dos sentidos e autonomia
significativamente mais elevada comparadas as que têm percepção corporal
superestimada. Ao analisar a satisfação corporal (Apêndice 1), não foi encontrada
diferença significativa entre os idosos.
41
Tabela 8 - Distribuição de idosos segundo imagem corporal e qualidade de vida. São Paulo, 2018.
“Continua”
Qualidade de Vida
Percepção corporal
F p ƞ2
parcial Adequada Superestimação Subestimação
(n) QV média ± DP (n) QV média ± DP (n) QV média ± DP
WHOQOL-Bref
Físico (n=16) 71,20 ± 15,57 (n=48) 68,75 ± 16,28 (n=28) 70,41 ± 14,45 0,19 0,826 0,4
Psicológico (n=16) 70,83 ± 13,86 (n=48) 72,74 ±12,15 (n=28) 71,58 ± 11,17 0,18 0,837 0,4
Relação social (n=16) 70,31 ± 17,47 (n=48) 73,44 ± 14,04 (n=28) 68,16 ± 15,22 1,13 0,326 2,5
Ambiental (n=16) 69,93 ± 15,89 (n=48) 71,29 ± 12,98 (n=28) 69,53 ± 11,46 0,18 0,836 0,4
Autoavaliação da qualidade de vida (n=16) 75,00 ± 18,26 (n=48) 80,73 ± 16,50 (n=28) 79,46 ± 13,70 0,77 0,467 1,7
Autoavaliação da satisfação com a saúde (n=16) 68,75 ± 28,14 (n=48) 70,83 ± 25,44 (n=28) 76,79 ± 19,16 0,74 0,480 1,6
WHOQOL-Old
Funcionamento dos sentidos (n=18) 72,22 ± 23,70 (n=45) 70,56 ± 22,24 (n=23) 79,62 ± 20,83 1,30 0,279 3,0
Autonomia (n=18) 65,28 ± 19,79 (n=45) 64,17 ± 17,14 (n=23) 69,02 ± 19,35 0,54 0,584 1,3
Atividades passadas, presentes e futuras (n=18) 71,88 ± 14,74 (n=45) 72,50 ± 18,09 (n=23) 81,25 ± 13,98 2,50 0,088 5,7
Participação social (n=18) 73,61 ± 11,25 (n=45) 70,97 ± 16,22 (n=23) 76,36 ± 18,75 0,87 0,422 2,1
Morte e morrer (n=18) 75,57 ± 22,50 (n=45) 68,75 ± 26,48 (n=23) 63,32 ± 29,21 0,66 0,527 1,5
Intimidade (n=18) 69,79 ± 16,50 (n=45) 76,67 ± 15,27 (n=23) 73,10 ± 25,87 0,91 0,406 2,2
42
Tabela 8 – Distribuição de idosos segundo imagem corporal e qualidade de vida. São Paulo, 2018.
Conclusão. Nota: no domínio ambiental comparado pela satisfação corporal, médias seguidas de mesma letra não diferem entre si pelo teste de
Tukey.
Qualidade de Vida
Satisfação corporal
F p ƞ2
parcial Satisfeito
Insatisfeito por
Magreza
Insatisfeito por
Excesso
(n) QV média ± DP (n) QV média ± DP (n) QV média ± DP
WHOQOL-Bref
Físico (n=42) 71,47 ± 16,24 (n=13) 61,26 ± 16,74 (n=37) 70,66 ± 13,50 2,33 0,103 5,0
Psicológico (n=42) 74,31 ± 12,17 (n=13) 66,67 ± 13,07 (n=37) 71,40 ± 11,20 2,13 0,124 4,6
Relação social (n=42) 73,61 ± 14,94 (n=13) 69,23 ± 17,14 (n=37) 69,37 ± 14,44 0,92 0,402 2,0
Ambiental (n=42) 74,11 ± 13,63a (n=13) 63,46 ± 13,98
b (n=37) 68,92 ± 10,60
ab 4,07 0,020 8,4
Autoavaliação da qualidade de vida (n=42) 82,74 ± 15,11 (n=13) 75,00 ± 17,68 (n=37) 77,03 ± 16,01 1,84 0,163 4,0
Autoavaliação da satisfação com a saúde (n=42) 72,62 ± 23,95 (n=13) 67,31 ± 25,79 (n=37) 73,65 ± 24,26 0,33 0,717 0,8
WHOQOL-Old
Funcionamento dos sentidos (n=40) 73,59 ± 22,71 (n=12) 71,35 ± 23,30 (n=34) 73,71 ± 22,02 0,05 0,948 0,1
Autonomia (n=40) 65,78 ± 19,46 (n=12) 71,86 ± 16,96 (n=34) 63,42 ± 17,07 0,96 0,389 2,3
Atividades passadas, presentes e futuras (n=40) 76,86 ± 15,26 (n=12) 78,13 ± 13,19 (n=34) 70,96 ± 19,02 1,46 0,238 3,4
Participação social (n=40) 73,59 ± 16,17 (n=12) 76,04 ± 17,24 (n=34) 71,14 ±15,77 0,47 0,630 1,1
Morte e morrer (n=40) 69,84 ± 27,07 (n=12) 78,65 ± 23,90 (n=34) 62,32 ± 25,63 1,90 0,156 4,4
Intimidade (n=40) 77,19 ± 17,48 (n=12) 69,30 ± 20,78 (n=34) 69,30 ± 20,78 2,03 0,138 4,7
43
Tabela 9 - Distribuição de idosos segundo imagem corporal e qualidade de vida, classificado por sexo. São Paulo, 2018.
“continua”
Sexo Qualidade de Vida
Percepção corporal
F p ƞ2
parcial Adequada Superestimação Subestimação
(n) QV média ± DP (n) QV média ± DP (n) QV média ± DP
Ho
me
ns
WHOQOL-Bref
Físico (n=07) 65,81 ± 15,13 (n=12) 64,58 ± 13,40 (n=12) 68,75 ± 15,54 0,25 0,779 1,8
Psicológico (n=16) 63,69 ± 10,95 (n=12) 72,92 ± 11,02 (n=12) 73,96 ± 13,19 1,84 0,178 11,6
Relação social (n=16) 64,28 ± 17,16 (n=12) 64,58 ± 10,13 (n=12) 65,97 ± 16,84 0,04 0,961 0,3
Ambiental (n=16) 61,61 ± 16,11 (n=12) 67,45 ± 10,53 (n=12) 67,71 ± 13,41 0,57 0,572 3,9
Autoavaliação da qualidade de vida (n=16) 67,86 ± 18,90 (n=12) 79,17 ± 20,87 (n=12) 79,17 ± 14,43 1,05 0,363 7,0
Autoavaliação da satisfação com a saúde (n=16) 53,57 ± 30,37a (n=12) 83,33 ± 16,28
b (n=12) 85,41 ± 16,71
b 6,28 0,006 40,0
WHOQOL-Old
Funcionamento dos sentidos (n=07) 66,96 ± 28,56 (n=10) 80,63 ± 16,52 (n=10) 72,50 ± 26,39 0,71 0,501 5,6
Autonomia (n=07) 54,46 ± 21,56 (n=10) 71,88 ± 16,20 (n=10) 61,25 ± 18,82 1,90 0,171 13,7
Atividades passadas, presentes e futuras (n=07) 67,85 ± 17,09 (n=10) 70,00 ± 14,37 (n=10) 78,75 ± 13,57 1,37 0,272 10,3
Participação social (n=07) 72,32 ± 11,33 (n=10) 73,13 ± 11,04 (n=10) 75,00 ± 19,76 0,07 0,929 0,6
Morte e morrer (n=07) 82,14 ± 26,13 (n=10) 70,63 ± 29,02 (n=10) 59,38 ± 33,24 1,20 0,319 9,1
Intimidade (n=07) 65,18 ± 26,13 (n=10) 74,38 ± 14,86 (n=10) 60,00 ± 28,75 1,08 0,355 8,3
44
Tabela 9 - Distribuição de idosos segundo imagem corporal e qualidade de vida, classificado por sexo. São Paulo, 2018.
Conclusão. Nota: na autoavaliação da satisfação com a saúde, funcionamento dos sentidos e autonomia comparado pela percepção corporal, médias
seguidas de mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey
Sexo Qualidade de Vida
Percepção corporal
F p ƞ2
parcial Adequada Superestimação Subestimação
(n) QV média ± DP (n) QV média ± DP (n) QV média ± DP
Mu
lhe
res
WHOQOL-Bref
Físico (n=09) 76,39 ± 13,82 (n=36) 70,14 ± 17,08 (n=16) 71,65 ± 13,95 0,39 0,679 1,3
Psicológico (n=09) 76,39 ± 12,66 (n=36) 72,69 ± 12,66 (n=16) 69,79 ± 9,44 0,87 0,424 2,9
Relação social (n=09) 75,00 ± 17,18 (n=36) 76,39 ± 14,02 (n=16) 69,79 ± 14,23 1,15 0,325 3,8
Ambiental (n=09) 76,39 ± 13,01 (n=36) 72,57 ± 13,57 (n=16) 70,90 ± 9,99 0,56 0,583 1,8
Autoavaliação da qualidade de vida (n=09) 80,56 ± 16,67 (n=36) 81,25 ± 15,09 (n=16) 79,69 ± 13,60 0,06 0,941 0,2
Autoavaliação da satisfação com a saúde (n=09) 80,56 ± 20,83 (n=36) 66,67 ± 26,73 (n=16) 70,31 ± 18,75 1,20 0,308 4,0
WHOQOL-Old
Funcionamento dos sentidos (n=11) 75,57 ± 20,81ab
(n=35) 67,68 ± 23,01 a (n=13) 85,10 ± 14,10
b 3,36 0,042 10,7
Autonomia (n=11) 72,16 ± 15,90 ab
(n=35) 61,96 ± 16,97 a (n=13) 75,00 ± 18,22
b 3,45 0,039 11,0
Atividades passadas, presentes e futuras (n=11) 74,43 ± 13,24 (n=35) 73,21 ± 19,15 (n=13) 83,17 ± 14,52 1,60 0,210 5,4
Participação social (n=11) 74,43 ± 11,68 (n=35) 70,36 ± 17,50 (n=13) 77,40 ± 18,67 0,90 0,413 3,1
Morte e morrer (n=11) 66,48 ± 18,59 (n=35) 68,21 ± 26,14 (n=13) 66,35 ± 26,70 0,04 0,964 0,1
Intimidade (n=11) 72,73 ± 14,60 (n=35) 77,32 ± 15,54 (n=13) 83,17 ± 18,82 1,28 0,286 4,4
45
Quando comparada a percepção de QV (em seus diferentes domínios e
facetas) pelo estado nutricional, houve diferença significativa apenas na
autoavaliação da QV. Os idosos obesos tem uma percepção de QV
significativamente maior comparados aos com sobrepeso (Tabela 10).
Em relação ao sexo, nas mulheres a percepção de QV na faceta autonomia é
significativamente maior nas com sobrepeso quando comparadas com as obesas e
eutróficas (Tabela 11). Na faceta intimidade a percepção de QV é significativamente
maior nas idosas com sobrepeso quando comparado com as eutróficas. Nos
homens (Apêndice 2), não foi encontrada diferença significativa, nos domínios e
facetas avaliados.
Na Tabela 12, observa-se diferença significativa de QV apenas na faceta
atividades passadas, presentes e futuras quando comparada pelo NAF, no entanto o
teste de Tukey não identificou diferença estatisticamente significativa.
46
Tabela 10 - Distribuição de idosos segundo índice de massa corporal e qualidade de vida. São Paulo, 2018.
Nota: na autoavaliação da qualidade de vida comparado pelo IMC, médias seguidas de mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey.
Qualidade de Vida Baixo Peso Eutrofia Sobrepeso Obesidade
F p ƞ2
parcial (n) QV média ± DP (n) QV média ± DP (n) QV média ± DP (n) QV média ± DP
WHOQOL-Bref
Físico (n=13) 67,30 ± 16,55 (n=52) 70,19 ± 15,48 (n=12) 69,35 ± 14,48 (n=16) 69,42 ± 16,65 0,12 0,949 0,4
Psicológico (n=13) 73,40 ± 14,08 (n=52) 72,76 ± 10,35 (n=12) 65,97 ± 13,74 (n=16) 74,45 ± 12,35 1,42 0,244 4,6
Relação social (n=13) 69,23 ± 20,52 (n=52) 69,39 ± 14,27 (n=12) 70,14 ± 13,97 (n=16) 78,13 ± 13,90 1,44 0,236 4,6
Ambiental (n=13) 71,40 ± 15,35 (n=52) 70,19 ± 12,70 (n=12) 68,75 ± 13,06 (n=16) 72,27 ± 12,28 0,20 0,897 0,7
Autoavaliação da qualidade de vida (n=13) 75,00 ± 14,43ab
(n=52) 78,84 ± 15,95 ab
(n=12) 72,92 ± 16,71 a (n=16) 89,06 ± 12,81
b 3,20 0,027 9,7
Autoavaliação da satisfação com a
saúde (n=13) 75,00 ± 17,68 (n=52) 72,59 ± 25,85 (n=12) 70,83 ± 14,43 (n=16) 89,06 ± 12,81 0,07 0,976 0,2
WHOQOL-Old
Funcionamento dos sentidos (n=12) 71,35 ± 21,73 (n=50) 70,63 ± 22,53 (n=12) 79,17 ± 19,46 (n=13) 79,81 ± 22,12 0,94 0,424 3,3
Autonomia (n=12) 70,83 ± 17,94 (n=50) 63,38 ± 16,89 (n=12) 76,04 ± 18,43 (n=13) 62,98 ± 17,76 2,16 0,099 7,2
Atividades passadas, presentes e
futuras (n=12) 78,13 ± 13,98 (n=50) 73,13 ± 17,78 (n=12) 76,56 ± 18,49 (n=13) 77,40 ± 12,64 0,47 0,703 1,7
Participação social (n=12) 76,04 ± 16,82 (n=50) 70,63 ± 15,68 (n=12) 78,65 ± 18,36 (n=13) 76,44 ± 11,74 1,24 0,301 4,3
Morte e morrer (n=12) 76,56 ± 21,00 (n=50) 68,12 ± 27,53 (n=12) 63,54 ± 26,36 (n=13) 66,35 ± 28,24 0,53 0,661 1,9
Intimidade (n=12) 76,56 ± 17,09 (n=50) 72,00 ± 18,39 (n=12) 76,56 ± 25,86 (n=13) 79,33 ± 16,41 0,65 0,584 2,3
47
Tabela 11 - Distribuição de idosas segundo índice de massa corporal e qualidade de vida, classificado por sexo. São Paulo, 2018.
Nota: nas facetas autonomia e intimidade comparadas com o IMC, médias seguidas de mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey.
Sexo Qualidade de Vida Baixo Peso Eutrofia Sobrepeso Obesidade
F p ƞ2
parcial (n) QV média ± DP (n) QV média ± DP (n) QV média ± DP (n) QV média ± DP
Mu
lhere
s
WHOQOL-Bref
Físico (n=8) 71,42 ± 17,70 (n=33) 71,64± 15,46 (n=8) 71,42 ± 16,31 (n=12) 69,94 ± 18,50 0,03 0,992 0,2
Psicológico (n=8) 76,56 ± 12,28 (n=33) 73,59 ± 9,42 (n=8) 65,10 ± 14,93 (n=12) 73,95 ± 14,00 1,55 0,213 7,5
Relação social (n=8) 81,25 ± 16,51 (n=33) 71,46 ± 13,50 (n=8) 70,83 ± 14,88 (n=12) 80,55 ± 14,46 2,00 0,124 9,5
Ambiental (n=8) 75,49 ± 14,41 (n=33) 73,10 ± 11,31 (n=8) 69,53 ± 14,44 (n=12) 72,65 ± 14,23 0,29 0,831 1,5
Autoavaliação da qualidade de vida (n=8) 78,12 ± 16,02 (n=33) 75,00 ± 18,90 (n=8) 75,00 ± 18,99 (n=12) 89,68 ± 12,98 2,12 0,108 10,0
Autoavaliação da satisfação com a
saúde (n=8) 75,00 ± 18,90 (n=33) 71,21 ± 25,10 (n=8) 68,75 ± 11,57 (n=12) 66,77 ± 28,97 0,22 0,882 1,1
WHOQOL-Old
Funcionamento dos sentidos (n=8) 78,57 ± 14,81 (n=33) 68,03 ± 21,90 (n=8) 87,50 ± 12,04 (n=12) 77,09 ± 24,80 2,26 0,092 11,0
Autonomia (n=8) 73,21 ± 16,42ab
(n=33) 65,18 ± 15,91 b (n=8) 85,15 ± 12,01
a (n=12) 55,66 ± 14,13
b 5,99 <0,001 24,6
Atividades passadas, presentes e
futuras (n=8) 82,14 ± 11,09 (n=33) 72,85 ± 18,97 (n=8) 82,81 ± 17,91 (n=12) 78,47 ± 12,92 1,16 0,335 5,9
Participação social (n=8) 73,21 ± 21,97 (n=33) 69,64 ± 16,05 (n=8) 86,71 ± 14,34 (n=12) 74,30 ± 11,02 2,50 0,069 12,0
Morte e morrer (n=8) 79,56 ± 12,35 (n=33) 69,38 ± 26,13 (n=8) 64,84 ± 27,73 (n=12) 58,33 ± 24,40 1,01 0,394 5,2
Intimidade (n=8) 81,25 ± 11,97 ab
(n=33) 73,92 ± 16,00 b (n=8) 90,62 ± 13,88
a (n=12) 81,94 ± 16,95
ab 2,87 0,045 13,5
48
Tabela 12 - Distribuição de idosos segundo nível de atividade física e qualidade de vida dos idosos. São Paulo, 2018.
Qualidade de Vida Muito ativo Ativo Irregularmente ativo Sedentário
F p ƞ2
parcial (n) QV média ± DP (n) QV média ± DP (n) QV média ± DP (n) QV média ± DP
WHOQOL-Bref
Físico (n=5) 74,29 ± 18,63 (n=13) 75,28 ± 17,65 (n=28) 71,94 ± 13,87 (n=46) 64,82 ± 14,79 2,46 0,068 7,5
Psicológico (n=5) 80,00 ± 16,77 (n=13) 72,11 ± 14,87 (n=28) 74,55 ± 7,47 (n=46) 69,75 ± 12,31 1,78 0,156 5,7
Relação social (n=5) 68,33 ± 19,00 (n=13) 71,80 ± 17,52 (n=28) 72,02 ± 13,84 (n=46) 71,20 ± 15,29 0,09 0,967 0,3
Ambiental (n=5) 78,13 ± 16,68 (n=13) 71,40 ± 14,08 (n=28) 72,21 ± 11,64 (n=46) 68,69 ± 12,90 1,07 0,367 3,5
Autoavaliação da qualidade de vida (n=5) 80,00 ± 11,18 (n=13) 80,77 ± 20,28 (n=28) 77,68 ± 12,43 (n=46) 79,89 ± 17,17 0,15 0,928 0,5
Autoavaliação da satisfação com a
saúde (n=5) 85,00 ± 13,69 (n=13) 80,77 ± 23,17 (n=28) 68,75 ± 26,02 (n=46) 69,57 ± 23,52 1,40 0,248 4,6
WHOQOL-Old
Funcionamento dos sentidos (n=5) 86,25 ± 12,02 (n=12) 80,21 ± 20,96 (n=25) 77,50 ± 19,60 (n=46) 66,85 ± 23,49 2,66 0,054 8,7
Autonomia (n=5) 72,50 ± 21,47 (n=12) 73,44 ± 21,83 (n=25) 66,00 ± 16,45 (n=46) 63,04 ± 17,17 1,33 0,270 4,5
Atividades passadas, presentes e
futuras (n=5) 88,75 ± 8,15 (n=12) 78,64 ± 14,21 (n=25) 77,75 ± 16,15 (n=46) 70,79 ± 17,03 2,71 0,050 8,8
Participação social (n=5) 76,25 ± 19,47 (n=12) 78,13 ± 14,96 (n=25) 77,00 ± 14,40 (n=46) 69,70 ± 15,97 1,73 0,168 5,8
Morte e morrer (n=5) 91,25 ± 12,18 (n=12) 62,50 ± 20,81 (n=25) 64,50 ± 28,17 (n=46) 68,89 ± 26,70 1,69 0,175 5,7
Intimidade (n=5) 91,25 ± 10,46 (n=12) 79,69 ± 16,02 (n=25) 73,25 ± 22,86 (n=46) 72,28 ± 16,39 2,00 0,121 6,7
49
5. DISCUSSÃO
Este estudo objetiva-se avaliar a relação entre o NAF e a QV, além de verificar
os fatores associados à QV de octogenários.
Quando observado o número de participantes, houve o predomínio das
mulheres na população estudada. Esse público faz parte da maioria dos estudos
relacionados ao envelhecimento. Tal fato pode ser explicado em razão dos homens
representarem a minoria nos grupos de convivência, atividades físicas e centro de
estudos (CALUETÊ et al., 2015, FREITAS et al., 2012). Contudo, é importante
destacar que a presença do público masculino, ainda que em quantidade reduzida, é
importante para atrair os idosos ao convívio social (CAMPOS et al., 2014).
Esse contexto caracterizado pelo predomínio das mulheres na população idosa
é conhecido como a feminização da velhice (ALMEIDA et al., 2015). Atualmente fala-
se da feminização do envelhecimento, em razão da maior longevidade das
mulheres, maior adesão das idosas em programas de AF e maior mudança de
comportamento e de estilo de vida quando comparado aos homens (CAMPOS et al.,
2014).
Em 2018 as mulheres com 60 anos ou mais representam 54,6% da população
idosa, quando analisado a população acima de 80 anos, esse número representa
62,4% (IBGE, 2013). Além do aumento do número de idosas, a mudança do perfil
etário da população geral tem sofrido uma variação. Cresce de maneira constante o
número de idosos com 80 anos ou mais. Em 2018 esse público representa 1,8% da
população e a projeção para 2030 é de alcançar a marca de 2,9% (IBGE, 2013), o
que destaca a importância de aumentar a produção de pesquisas relacionadas ao
público octogenário.
Em relação às doenças autorreferidas, houve predomínio da hipertensão
arterial seguida de artrose. A hipertensão também foi à doença crônica não
transmissível mais citada em um estudo realizado no município de Jequié (BA). A
amostra contou com 117 idosos dependentes nas atividades de vida diária com
média de 80,79 (±9,77) anos cadastrados em quatro Unidades de Saúde da Família
(USF), nestes 23,10% foram diagnosticados com hipertensão (TORRES et al.,
2009).
No estudo longitudinal denominado “EpiFloripa” realizado com idosos da zona
urbana de Florianópolis (SP), as doenças também foram investigadas de maneira
50
autorreferida. Em sua linha de base (2009/2010) 58,1% dos idosos referiram ser
hipertensos, no seguimento do estudo realizado em 2013/2014 o percentual de
hipertensos aumentou para 65,1%, porém os dados não apresentaram diferença
estatisticamente significativa (p=0,059) (CONFORTIN et al., 2017).
No presente estudo não houve a associação de morbidades, porém, durante a
coleta de dados, como havia a possibilidade do idoso referir mais de uma doença,
pode-se constatar o relato de mais doenças associadas à hipertensão. Um estudo
realizado com idosos de municípios de pequeno porte do Rio Grande do Sul
identificou a prevalência de multimorbidade em 45% da população estudada
(CAVALCANTI et al., 2017). Entende-se por multimorbidade a presença
simultaneamente de duas ou mais morbidades, doenças crônicas, físicas ou mentais
em um indivíduo (VIOLAN et al., 2014; CAVALCANTI et al., 2017) .
Uma revisão sistemática apontou a hipertensão e osteoartrite como
combinação mais frequente entre as morbidades encontradas nos trinta e nove
estudos selecionados, nestes 95,1% eram estudos com população acima dos 65
anos. Os autores referem que a combinação de doença osteoarticular com
condições cardiometabólicas (hipertensão arterial, diabetes, obesidade e doença
cardíaca) é a mais frequente nos idosos. A multimorbidade tem sido
consistentemente associada com o avançar da idade, sexo feminino, menor nível
socioeconômico e presença de problemas como a saúde mental (VIOLAN et al.,
2014).
Nunes, Thumé e Facchini (2015) encontraram dados semelhantes aos da
revisão sistemática. Os autores estudaram a multimorbidade em idosos de Bagé
(RS) no sul do Brasil, sendo que 81,3% dos participantes apresentaram duas
morbidades, com ocorrência maior em mulheres, de pele negra/amarela/indígena,
mais idosas, com menos escolaridade, acamadas e que não possuíam plano de
saúde. A hipertensão arterial e as doenças osteoarticulares foram também as
morbidades mais prevalente neste estudo. Dessa maneira, evidencia-se a
necessidade de cuidados dos serviços de saúde no manejo adequado da
multimorbidade nos idosos, para que esses vivam mais e com qualidade de vida.
Os idosos apresentaram em sua maioria eutrofia, resultado semelhante foi
observado no estudo de Sass e Marcon (2015) em que 37,5% dos idosos estavam
eutróficos, seguidos de 31,7% obesos. No grupo de 80 anos e mais, os idosos
51
estavam eutróficos com média do IMC entre os homens de 25,13±3,50 e nas
mulheres 26,02±5,40.
No estudo de Huo et al. (2015), à média de IMC 29,53±5,6 foi encontrada em
idosos não sarcopênicos e sem osteopenia/osteoporose, entretanto, a referência
para a classificação do estado nutricional, não foi apresentada pelos autores. No
presente estudo e na pesquisa de Sass e Marcon (2015), o diagnóstico do estado
nutricional foi realizado segundo proposto pela OPAS/SABE (2001).
Estudo recente realizado no Brasil com uma amostra de base populacional
apresentou dados semelhantes aos encontrados neste estudo, em que 43,8% dos
idosos brasileiros longevos (80 anos e mais) estão eutróficos, porém, os autores
destacam que essa faixa etária foi a que apresentou maior percentual (26,3%) de
idosos com baixo peso, segundo a classificação proposta pelo Sistema de Vigilância
Alimentar e Nutricional – SISVAN (2011). A faixa etária foi associada positivamente
com o baixo peso, segundo os autores esse resultado advém possivelmente das
transformações características do processo de envelhecimento, provocadas por
alterações fisiológicas, patológicas e psicológicas que afetam diretamente o estado
nutricional dos idosos (PEREIRA; SPYRIDES; ANDRADE, 2016).
Um estudo longitudinal realizado na comunidade de Gaohang na China, com
3950 idosos não institucionalizados, contava com 15,4% (n=608) de octogenários.
Os dados do IMC foram avaliados de acordo com a classificação proposta pelo
Padrão de Saúde da Ásia em sobrepeso (≥ 24 e < 28 kg/m2) e obesidade (≥ 28
kg/m2). Os idosos apresentaram média de IMC de 23,95 kg/m2 entre os homens e
24,54 kg/m2 nas mulheres, os autores atribuíram os valores encontrados ao declínio
significativo no peso e altura dos idosos (FAN et al, 2016).
Uma pesquisa realizada com idosas de um programa de atividade física da
Universidade de São Francisco na cidade de Petrolina (PE), avaliou 76 idosas com
idades estratificadas em 60-69 anos, 70-79 anos e 80-89 anos. No grupo acima de
80 anos a média de IMC foi de 24,98±0,79. Os autores avaliaram o IMC por dois
critérios, WHO (2000) e NSI (1994). De acordo com ambos, o valor médio do IMC
classificou as idosas como eutróficas. Quando avaliado o IMC separadamente,
houve uma diferença na avaliação segundo a WHO, 66,7% das idosas
apresentaram baixo peso e 33,3% eutrofia (NASCIMENTO et al, 2017).
A maior parte dos pontos de corte para IMC disponíveis na literatura científica,
são para norte-americanos e europeus. Os critérios da Organização Mundial da
52
Saúde são amplamente utilizados em estudos nacionais e internacionais, mesmo
sendo estabelecido para diagnóstico de IMC em adultos. A classificação proposta
pelo NSI considera as alterações corporais em indivíduos idosos, sendo indicado
para a utilização de estudos com este público. A Organização-Pan Americana
também apresenta pontos de corte para idosos, porém, considerando as
características da população latino-americana (SASS; MARCON, 2015).
Assim, diante de diferentes critérios para a classificação do IMC, é importante
optar por um ponto de corte que se aproxime mais das características da população
a ser estuada, de maneira que os resultados encontrados sejam mais próximos das
mudanças corporais dos idosos.
Nascimento et al. (2017), ainda discutem a divergência entre os critérios de
avaliação do IMC, e os resultados apresentados segundo NSI (1994). Mesmo os
idosos serem classificados como eutróficos, os dados apresentados estão em
desencontro com o que a literatura apresenta sobre a prevalência da redução do
IMC com o aumento da idade, ocasionado pela perda de massa magra, aumento de
tecido adiposo e alterações da distribuição de tecido de gordura.
O IMC é um indicador antropométrico muito utilizado em estudos populacionais
por ser um método prático, rápido, de baixo custo e não invasivo, porém a sua
utilização dever ser feita com cautela, uma vez que quando isolado ele não é
parâmetro para avaliação da composição corporal.
A gordura visceral abdominal avaliada pela CA mostrou nos idosos estudados
risco muito aumentado para doenças cardiovasculares. Resultado semelhante foi
encontrado por Nascimento et al. (2017), onde as idosas octogenárias apresentaram
o valor médio de 89,0±9,84 com risco para complicações metabólicas; e no estudo
Fan et al. (2016) os valores médio de CA foram 88,83 cm nos homens e 87,96 cm
nas mulheres. De acordo com o Padrão de Saúde da Ásia, somente as mulheres
apresentaram obesidade abdominal com CA acima de 85 cm.
A avaliação da adiposidade deveria ser mais efetiva, uma vez que sobrepeso,
obesidade, hipertensão arterial, diabetes tipo 2 e a própria obesidade abdominal
aumentam o risco de morbimortalidades (FAN et al., 2016; NASCIMENTO et al,
2017). A CA reflete a gordura visceral e tem se mostrado fortemente associada com
doenças cardiovasculares e mortalidade do que o IMC (FAN et al., 2016).
Neste estudo 51,0% dos idosos foram considerados sedentários conforme
classificação do IPAQ. O sedentarismo foi encontrado no estudo de Guedes et al.
53
(2012), entre os octogenários, 34,7% das idosas e 28,8% dos idosos não praticavam
nenhum tipo de AF. Em contrapartida, no mesmo estudo grande parte dos idosos
(48,0% idosas, 50,5% idosos) foi classificada como ativa segundo a classificação do
IPAQ versão curta.
No estudo de Queiroz et al. (2014) no grupo de octogenários (n=94) 72,8% dos
idosos foram considerados fisicamente inativos segundo o IPAQ versão longa.
Considera-se inativo o indivíduo que pratica alguma atividade física, porém, não
regularmente.
A literatura mostra que há uma tendência para o aumento da proporção de
idosos sedentários, concomitante a redução de idosos ativos e muito ativos, sendo a
idade o fator para a redução do NAF (GUEDES et al., 2012; QUEIROZ et al., 2014).
Os idosos que residem acompanhados apresentaram melhor QV comparados
aos que vivem sozinhos em relação à faceta morte e morrer. Durante a coleta de
dados muitos idosos relataram viver em companhia de familiares (cônjuge, filhos,
netos, bisnetos entre outros parentes) e isso pode favorecer a redução da
preocupação do idoso com a morte ou a maneira de como irá morrer. Esse resultado
vai ao encontro do estudo de Santos et al. (2017), que mostrou que o fato dos
idosos morarem com três ou mais pessoas na mesma casa refletiu positivamente na
QV.
É sabido que quando os idosos estão em companhia e inseridos no contexto
social, ele se vê como parte integrante da família ou do grupo ao qual pertence,
reduzindo assim sentimentos negativos. Campos et al. (2014) enfatizam que
contatos frequentes com amigos ou familiares podem motivar a atividade do idoso e
aumentar a percepção de QV. Em contrapartida, os autores encontraram uma alta
porcentagem de idosos com QV ruim vivendo em ambientes mistos, como
compartilhar a casa com filhos e netos. Os autores concluem que um ambiente de
convivência misto pode ter um impacto negativo na população idosa, porém, morar
sozinho apresenta um risco maior de solidão e isolamento, uma vez que a solidão
aumenta à medida que os contatos sociais dos idosos diminuem.
Os idosos sem parceiro apresentaram melhor QV em muitos domínios e
facetas, mas com diferença estatisticamente significativa nos domínios relação social
e ambiental e na faceta intimidade. Tal resultado foi expressivo nestes domínios e
faceta uma vez que todos eles envolvem questões de relacionamentos seja ele
pessoal ou íntimo; além do domínio ambiental também abranger questões que
54
promovam a relação social como recursos financeiros, ambiente físico, recreação e
lazer. Assim, infere-se que o idoso sem parceiro (a) esteja aberto a essas novas
oportunidades de convívio social e relacionamento interpessoal.
Apenas na faceta morte e morrer os idosos com parceiro apresentaram melhor
QV, porém, sem diferença significativa. Talvez o fato de ter um (a) companheiro (a)
pode contribuir para um momento de conforto no fim da vida ou reduzir os temores
relacionados à morte.
Os dados encontrados divergem dos achados de Andrade et al. (2014), que ao
avaliar a QV de idosos hipertensos, em relação ao estado civil, os idosos com
cônjuges apresentaram melhores escores de QV, do que aqueles sem cônjuges.
Roncon et al. (2015) concluíram que os idosos casados ou que vivem em uma união
estável tiveram melhor percepção de QV nos domínios físico, psicológico, social e
ambiental comparados aos viúvos, solteiros e divorciados.
Ao verificar como os idosos viúvos se recuperam após a perda do cônjuge, Fry
(2001) relata que os idosos são capazes de fazer ajustes posteriores à perda do
cônjuge e viuvez, porém, a recuperação de idosos e idosas acontece de maneira
diferente. As viúvas se recuperam na habilidade interpessoal, apoio social e saúde
espiritual, enquanto os viúvos se destacam no aspecto financeiro, instrumental e
saúde física.
A percepção positiva de QV encontrada neste estudo por idosos sem parceiro
pode estar relacionada ao fato do público estar mais feliz com a chance de fazer
novos amigos ou frequentarem ambientes que favoreçam o convívio com mais
pessoas. Pode-se perceber no autorrelato dos idosos, principalmente nas mulheres
que por se casarem muito cedo, quando estavam na companhia do cônjuge, não
tinham oportunidade de desfrutar da vida e agora viúvas estão abertas a novas
experiências.
Quando avaliada a percepção de QV na presença ou ausência de dinapenia,
as idosas sem dinapenia apresentaram maior escore de QV nos domínios físicos,
relação social e na faceta participação social. As idosas sem dinapenia podem se
sentir mais seguras em desenvolver atividades cotidianas como tomar
medicamentos, alimentar-se, cuidar da higiene pessoal, escolher roupa e vestir-se; e
isso pode refletir em estarem mais dispostas e a vontade em ambientes que
promovam o convívio social quando comparadas com as idosas com dinapenia.
55
Os idosos mesmo com a FPP naturalmente maior comparado as idosas, não
apresentaram valores significativos, sendo indicativo que talvez para esses idosos,
ter ou não dinapenia, não é uma característica capaz de interferir na sua percepção
de QV.
São poucos os estudos que avaliam a FPM em idosos acima de 80 anos. As
mãos são as principais partes da extremidade superior do corpo que auxiliam na
possibilidade de movimentos de preensão. Com o aumento da idade a FPM diminui
e a dinapenia se associa a maior risco de doenças, quedas, incapacidade,
mortalidade e morbidade cardiovascular (LINO et al., 2016; MIHARA et al., 2018).
Um estudo realizado na Suécia investigou a FPM em cento e dois octogenários
(n=51 homens; n=51 mulheres) com independência funcional. Os autores avaliaram
a FPM em 2012 e compararam os dados com os resultados de 2008; e chegaram à
conclusão que a FPM diminuiu ao longo de quatro anos nos idosos, mas não nas
idosas, porém, sem diferença significativa. Como era esperado os idosos
apresentaram maior FPM comparados as idosas (LINDBLAD et al., 2015).
Mihara et al. (2018) investigaram a associação da FPM com as funções orais
(força oclusal, desempenho mastigatório, fluxo salivar, desempenho repetitivo de
engolir saliva, pressão da língua e distância da abertura da boca) em octogenários
de uma comunidade japonesa. A presença de dinapenia foi encontrada em 50,4%
dos idosos e 68,9% das idosas. A FPM foi significativamente correlacionada com
todas as funções orais avaliadas. Os autores relatam que como o estudo é um corte
transversal, não é possível afirmar uma relação causal entre FPM e funções orais,
assim como afirmar que as funções orais influenciam o aperto de mão, mas, os
resultados abrem espaço para a realização de mais estudos com objetivo de
investigar a FPM e saúde bucal em idosos longevos. Todavia, os critérios de
avaliação para a FPM nos estudos de Lindblad et al. (2015) e Mihara et al. (2018),
foram diferentes deste estudo.
Em relação à imagem corporal, os idosos com satisfação corporal
apresentaram percepção de QV positiva no domínio ambiental, o que sugere que os
octogenários satisfeitos com seu corpo se preocupam com cuidados relacionados à
saúde, recursos financeiros, informações, ambiente do lar, ambiente físico,
transporte, recreação e segurança física.
Os idosos com percepção corporal superestimada ou subestimada tem uma
percepção de QV mais elevada na autoavaliação da satisfação com a saúde. As
56
idosas com percepção corporal subestimada tem percepção de QV positiva nas
facetas funcionamento dos sentidos e autonomia. Pode ser que para essas idosas
ter uma menor percepção do corpo possa favorecer que elas tenham melhor
desempenho em atividades que envolvam as habilidades sensoriais, além delas
terem maior independência para tomar suas próprias decisões.
Percebe-se que os idosos com distorção da imagem seja ela sub ou
superestimada tem uma percepção de QV mais positiva do que aqueles com
percepção corporal adequada, o que sugere que a sua QV não depende de sua
percepção corporal.
Um estudo com idosas com idade média de 71,02 anos, utilizou a escala de
Stunkard et al. para avaliar a autoimagem corporal das idosas. A insatisfação com o
corpo apareceu em 74% das idosas seja pelo excesso ou pelo baixo peso. Dessas,
89,2% estavam insatisfeitas por excesso de peso (FERREIRA et al., 2014).
Na literatura são poucos os estudos que avaliam a imagem corporal em idosos
longevos. Tal fato pode ocorrer devido à preocupação com a imagem corporal estar
presente em idosos mais novos, que ainda tem muito presente a busca pelo corpo
perfeito, rejuvenescido sem marcas do processo de envelhecimento. Para Menezes
et al. (2014), essa não aceitação do envelhecimento é preocupante, porque pode
desencadear atitudes compensatórias que coloquem em risco a saúde dos idosos.
Um estudo com idosos de Campina Grande/PB, verificou a percepção da
imagem corporal de acordo com a escala de Stunkard et al.. No grupo de 80 anos ou
mais (n=164), 67,7% se consideravam satisfeitos com a percepção da imagem
corporal. Observou-se que 41,1% das idosas e 15,8%dos idosos apresentaram
maior prevalência de insatisfação com a percepção da imagem corporal. Contudo,
os autores observaram que os idosos octogenários apresentaram maior satisfação
com a imagem corporal que os idosos mais novos. Esse dado pode ser explicado
pelo fato dos indivíduos longevos estarem mais preocupados com a saúde e
funcionalidade do organismo do que com a estética (MENEZES et al., 2014).
A revisão sistemática realizada por Cameron et al. (2018), teve como objetivo
entender as perspectivas das mulheres sobre saúde, imagem corporal e corpo
envelhecido. Os autores encontraram nos estudos uma relação entre aparência e
saúde, onde a aparência jovem é utilizada frequentemente como sinônimo de saúde
e a idosas são o grupo mais influenciado por esta ideia. Esse resultado pode ser
57
justificado pelo fato da mídia ter maior influência no padrão de beleza feminino
comparado ao masculino (MENEZES et al., 2014).
As pesquisas de imagem corporal tem se concentrado em mulheres mais
jovens porque se presumia que as mais velhas eram imunes à insatisfação corporal.
No entanto, trabalhos apresentados na revisão, indicam que as idosas
experimentam níveis diferentes de insatisfação com o corpo. A preocupação com o
corpo pelas mais velhas envolve insatisfação com os cabelos grisalhos, rugas, perda
de tônus muscular e ganho de peso (CAMERON et al.,2018).
Em relação ao estado nutricional, os idosos obesos apresentaram QV positiva
na autoavaliação da QV. Apenas nas idosas com sobrepeso foi encontrada
diferença significativa na percepção de QV nas facetas autonomia e intimidade,
sendo esta mais elevada ao comparar com as outras classificações do estado
nutricional. Infere-se que essas idosas não se abstêm do convívio social por conta
do seu peso e muito menos deixa este interferir nas suas tomadas de decisões. Ao
observar a coleta de dados, percebeu-se que para as idosas, existe a crença de que
estar acima do peso é entendido saudável, uma vez que a magreza é associada a
presença de doenças.
Resultado diferente deste estudo foi encontrado na pesquisa de Miranda,
Soares e Silva (2016), 55,9% dos idosos acima do peso consideraram sua QV e
satisfação com a saúde ruim. Porém, quando observada à faixa etária (70-79 anos
e ≥ 80 anos), as idades avançadas estavam associadas a melhor percepção da QV.
Esse resultado reafirma os achados na literatura que idosos mais velhos se
conformam mais com a velhice quando comparado aos idosos jovens que ainda
negam o processo de envelhecimento.
Quando observado a AF, apenas a faceta atividades passadas, presentes e
futuras apresentou diferença significativa (p=0,050) em relação à percepção positiva
de QV dos idosos, porém, não foi encontrada diferença significativa entre os idosos
do sexo feminino e masculino e nos diferentes NAF.
Guedes et al. (2012), encontraram diferença significativa nas pontuações
médias das facetas autonomia (p < 0,001) e atividades passadas, presentes e
futuras (p=0,002) em favor dos homens. Quando os autores avaliaram os idosos
(homens e mulheres), as facetas funcionamento dos sentidos e participação social
apresentaram melhor perc epção de QV. Os autores observaram também que os
idosos fisicamente ativos apresentaram maiores pontuações na percepção de QV
58
nas facetas funcionamento de sentidos (76,39 mulheres; 83,26 homens), autonomia
(62,13 mulheres; 71,72 homens) e intimidade (53,84 mulheres; 63,07 homens), além
do escore geral de QV (62,27 mulheres; 70,45 homens).
Um estudo com 850 idosos da zona rural de Uberlândia-MG avaliou o NAF
mensurado por quatro questões a partir das respostas obtidas os idosos foram
separados em ativos no lazer (aqueles que praticavam 150 minutos ou mais de AF
semanal) e inativos no lazer (aqueles que praticavam de 0 a 149 minutos de AF
semanal). Ao avaliar a QV, os idosos ativos apresentaram maiores escores médio de
QV nos domínios físico, (p<0,001); psicológico (p=0,001) e meio ambiente (p<0,001)
do WHOQOL-Bref. Os autores concluíram que idosos ativos no lazer apresentam
condições físicas e funcionais melhores quando comparado aos idosos inativos
(PEGORARI et al., 2015).
Um estudo com idosas de um Programa de idosos em movimento de Curitiba-
PR avaliou o NAF e sua associação com os domínios e facetas da QV. O NAF foi
avaliado através do IPAQ versão curta e as idosas foram separadas em dois grupos
o primeiro, frequência de atividade física moderada a vigorosa e o segundo
caminhada leve. As idosas que praticam caminhada leve apresentaram bons
escores de QV, contudo o grupo com AF moderado a vigorosa apresentou escores
maiores de QV em ambos os instrumentos (WHOQOL-Bref e WHOQOL-Old)
(VAGETTI et al., 2015). Os autores sugerem que a pratica de AF regularmente
inserida no cotidiano pode melhorar a QV dos idosos, além de trazer benefícios para
os aspectos de capacidade funcional, estado geral de saúde e contribuir para uma
velhice mais saudável. Recomendam que a prática regular de AF deve ser
estimulada para proporcionar benefícios fisiológicos relacionados aos sistemas
cardiovascular e muscular dos idosos.
Idosos ativos tem melhor desempenho ao executar as atividades de vida diária,
principalmente aquelas que proporcionam uma vida independente. Dessa maneira,
estudos com esta temática são necessários para melhorar a atenção à saúde do
idoso, uma vez que há uma tendência da população mundial aumentar a sua
expectativa de vida. É importante destacar que, além da prática de atividade física,
são necessárias ações relacionadas aos aspectos mentais e sociais para um olhar
integral do processo do envelhecimento (SILVA et al., 2012).
59
Por ser um estudo transversal, uma das limitações encontradas é o tamanho
da amostra estudada, uma vez que não compreende a totalidade da população dos
octogenários. Sugere-se a realização de estudo longitudinal para melhor delimitação
entre a relação aos fatores associados com a QV dos idosos. Outra limitação é a
escassez de literatura específica com octogenários, que dificulta análises
comparativas.
60
6. CONCLUSÃO
Em relação ao estado nutricional, 54,9% dos idosos apresentaram eutrofia.
Quando verificado a associação do estado nutricional com a QV, os idosos obesos
foram os que apresentaram QV positiva. Também, residir acompanhado, viver sem
parceiro e ausência de dinapenia apresentaram associação positiva com a QV dos
octogenários. A imagem corporal, também apresentou resultado similar, contudo
naqueles idosos que tinham uma distorção da sua percepção corporal.
A prática de AF foi associada com a QV positiva apenas na faceta atividades
passadas, presentes e futuras do Whoqol-Old, entretanto não foi encontrada
diferença significativa entre os diferentes NAF. Para os idosos deste estudo o fato de
ser sedentário, irregularmente ativo, ativo ou muito ativo, não influenciou a
percepção da QV desta população. Há necessidade da realização de estudos
longitudinais e com maior número de octogenários para aprofundar esta discussão e
investigar a relação causa e efeito entre o NAF e a QV, uma vez que estudos
transversais não permitem a realização de tal análise.
61
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72
APÊNDICES
Apêndice 1 - Distribuição de idosos segundo imagem corporal e qualidade de vida, classificado por sexo. São Paulo, 2018.
“Continua”
Sexo Qualidade de Vida
Satisfação corporal
F p ƞ2
parcial Satisfeito
Insatisfeito por Magreza
Insatisfeito por Excesso
(n) QV média ± DP (n) QV média ± DP (n) QV média ± DP
Ho
me
ns
Whoqol-Bref
Físico (n=15) 66,43 ± 16,79 (n=05) 62,14 ± 16,86 (n=11) 68,51 ± 9,43 0,33 0,724 2,8
Psicológico (n=15) 73,06 ± 13,35 (n=05) 66,67 ± 17,18 (n=11) 70,83 ± 8,12 0,50 0,610 3,5
Relação social (n=15) 68,89 ± 14,25 (n=05) 58,33 ± 20,41 (n=11) 62,88 ± 10,11 1,26 0,299 8,3
Ambiental (n=15) 70,42 ± 13,92 (n=05) 60,00 ± 12,77 (n=11) 63,35 ± 10,18 1,74 0,193 11,1
Autoavaliação da qualidade de vida (n=15) 80,00 ± 16,90 (n=05) 75,00 ± 17,68 (n=11) 72,73 ± 20,78 0,51 0,604 3,5
Autoavaliação da satisfação com a saúde (n=15) 71,67 ± 28,14 (n=05) 75,00 ± 17,68 (n=11) 86,36 ± 17,19 1,29 0,292 8,4
Whoqol-Old
Funcionamento dos sentidos (n=14) 74,11 ± 22,31 (n=04) 62,50 ± 24,47 (n=09) 79,17 ± 25,96 0,68 0,518 5,3
Autonomia (n=14) 64,29 ± 21,71 (n=04) 65,63 ± 11,98 (n=09) 61,11 ± 19,46 0,10 0,907 0,8
Atividades passadas, presentes e futuras (n=14) 73,66 ± 13,91 (n=04) 75,00 ± 13,50 (n=09) 70,14 ± 18,43 0,19 0,825 15,9
Participação social (n=14) 71,86 ± 13,37 (n=04) 85,94 ± 10,67 (n=09) 70,83 ± 15,93 1,84 0,181 13,3
Morte e morrer (n=14) 70,54 ± 30,86 (n=04) 84,38 ± 23,66 (n=09) 61,11 ± 31,99 0,83 0,449 6,5
Intimidade (n=14) 72,77 ± 22,01 (n=04) 67,19 ± 13,86 (n=09) 56,94 ± 23,69 1,45 0,254 10,8
73
Apêndice 1 - Distribuição de idosos segundo imagem corporal e qualidade de vida, classificado por sexo. São Paulo, 2018.
Conclusão
Sexo Qualidade de Vida
Satisfação corporal
F p ƞ2
parcial Satisfeito
Insatisfeito por Magreza
Insatisfeito por Excesso
(n) QV média ± DP (n) QV média ± DP (n) QV média ± DP
Mu
lhe
res
Whoqol-Bref
Físico (n=27) 74,21 ± 15,55 (n=08) 60,71 ± 17,81 (n=26) 71,57 ± 14,97 2,32 0,108 7,4
Psicológico (n=27) 75,00 ± 11,67 (n=08) 66,67 ± 11,14 (n=26) 71,64 ± 12,42 1,62 0,208 5,3
Relação social (n=27) 76,24 ± 14,93 (n=08) 76,04 ± 11,30 (n=26) 72,11 ± 15,27 0,56 0,566 1,9
Ambiental (n=27) 76,16 ± 13,29 (n=08) 65,63 ± 15,12 (n=26) 71,28 ± 10,04 2,58 0,084 8,2
Autoavaliação da qualidade de vida (n=27) 84,26 ± 14,12 (n=08) 75,00 ± 18,90 (n=26) 78,85 ± 13,59 1,63 0,205 5,3
Autoavaliação da satisfação com a saúde (n=27) 73,15 ± 21,84 (n=08) 62,50 ± 29,88 (n=26) 68,27 ± 25,06 0,67 0,518 2,2
Whoqol-Old
Funcionamento dos sentidos (n=26) 73,32 ± 23,36 (n=08) 75,78 ± 23,01 (n=25) 71,75 ± 20,66 0,11 0,900 0,4
Autonomia (n=26) 66,59 ± 18,54 (n=08) 75,00 ± 18,90 (n=25) 64,25 ± 16,49 1,12 0,335 3,8
Atividades passadas, presentes e futuras (n=26) 78,61 ± 16,93 (n=08) 79,69 ± 13,67 (n=25) 71,25 ± 19,60 1,40 0,256 4,8
Participação social (n=26) 74,52 ± 17,67 (n=08) 71,09 ± 18,28 (n=25) 71,25 ± 16,04 0,27 0,762 1,0
Morte e morrer (n=26) 69,47 ± 25,45 (n=08) 75,78 ± 25,10 (n=25) 62,75 ± 23,70 1,00 0,375 3,4
Intimidade (n=26) 79,57 ± 14,42 (n=08) 84,38 ± 13,77 (n=25) 73,75 ± 18,13 1,63 0,206 5,5
74
Apêndice 2 - Distribuição de idosos segundo índice de massa corporal e qualidade de vida, classificado por sexo. São Paulo, 2018.
Sexo Qualidade de Vida Baixo Peso Eutrofia Sobrepeso Obesidade
F p ƞ2
parcial
(n) QV média ± DP (n) QV média ± DP (n) QV média ± DP (n) QV média ± DP
Ho
men
s
Whoqol-Bref Físico (n=5) 60,71 ± 13,60 (n=19) 67,67 ± 15,77 (n=4) 65,18 ± 10,67 (n=4) 67,86 ± 11,29 0,32 0,808 3,3
Psicológico (n=5) 68,33 ± 16,82 (n=19) 71,59 ± 11,97 (n=4) 67,71 ± 12,99 (n=4) 76,04 ± 6,25 0,40 0,755 4,1
Relação social (n=5) 50,00 ± 5,90 (n=19) 65,79 ± 15,19 (n=4) 68,75 ± 14,23 (n=4) 70,83 ± 10,75 2,34 0,095 20,0
Ambiental (n=5) 65,00 ± 16,15 (n=19) 65,13 ± 13,67 (n=4) 67,29 ± 11,65 (n=4) 71,10 ± 2,99 0,25 0,862 0,0
Autoavaliação da qualidade de vida (n=5) 70,00 ± 11,18 (n=19) 77,63 ± 20,23 (n=4) 68,75 ± 12,50 (n=4) 87,50 ± 14,43 1,00 0,408 9,7
Autoavaliação da satisfação com a
saúde (n=5) 75,00 ± 17,68 (n=19) 75,00 ± 27,64 (n=4) 75,00 ± 20,41 (n=4) 87,50 ± 14,43 0,30 0,823 3,1
Whoqol-Old Funcionamento dos sentidos (n=5) 61,25 ± 27,49 (n=19) 76,77 ± 23,56 (n=4) 62,50 ± 22,24 (n=4) 85,93 ± 15,62 1,23 0,320 13,3
Autonomia (n=5) 67,50 ± 21,38 (n=19) 59,17 ± 18,98 (n=4) 57,81 ± 15,62 (n=4) 79,79 ± 13,96 1,52 0,236 15,9
Atividades passadas, presentes e
futuras (n=5) 72,50 ± 16,99 (n=19) 73,75 ± 15,52 (n=4) 64,06 ± 13,85 (n=4) 75,00 ± 13,50 0,47 0,705 5,6
Participação social (n=5) 80,00 ± 5,23 (n=19) 72,91 ± 15,06 (n=4) 62,50 ± 15,30 (n=4) 81,25 ± 13,50 1,65 0,204 17,1
Morte e morrer (n=5) 72,50 ± 30,81 (n=19) 65,41 ± 31,32 (n=4) 60,93 ± 23,28 (n=4) 84,37 ± 31,35 0,51 0,676 6,0
Intimidade (n=5) 70,00 ± 22,37 (n=19) 67,50 ± 23,05 (n=4) 48,44 ± 20,65 (n=4) 73,44 ± 15,63 1,10 0,369 12,1
75
ANEXOS
Anexo 1 - Bloco A - identificação do participante e controle dos registros.
Pesquisas: 1) PROCAD: UNICAMP/UCB/UPF - Padrões de envelhecimento físico,
cognitivo e psicossocial em idosos longevos que vivem em diferentes contextos.
2) FAP-DF: Alterações da longevidade relacionadas aos idosos octogenários na
abordagem interdisciplinar.
*Obrigatório
CÓDIGO: CPF do entrevistado (anotar no formato XXX.XXX.XXX-XX) *
Se possível pegar um documento oficial para fidedignidade da informação. Se não
tiver ou lembrar o CPF, pegar o do informante substituto ou auxiliar.
Nome do entrevistador *
Identificação pessoal de quem está fazendo a entrevista
Data da entrevista - Horário de início da Sessão de Coleta de Dados *
Dia, mês e ano e horário inicial da entrevista
Data Horário
/ / :
Nome do informante substituto ou auxiliar *
A 1. Nome completo do entrevistado: *
Se possível pegar um documento oficial para fidedignidade da informação
A 2. Endereço *
Quadra - Rua - Avenida - Conjunto
A 3. Nº do Bloco ou Nº da casa ou apto *
Identificar o nome do bloco, do apto ou da casa
A 4. Complemento *
Se houver algum complemento, fazer a anotação
76
A 5. Bairro *
Se houver bairro ou cidade satélite, fazer a anotação
Telefones para contato *
Nome do informante substituto ou auxiliar ou do cuidador ou do vizinho *
A 6. Tipo de domícilio *
( ) Casa
( ) Apartamento
( ) Casa dos Fundos
( ) Cômodo
A7. Vou te falar algumas doenças e peço que você me fale se tem alguma delas: *
( ) Hipertensão
( ) Hipotireiodismo
( ) Hipertrigliceridemia
( ) Diabete Mellitus
( ) Artrose
( ) Hipercolesterolemia
( ) Hipertireiodismo
( ) Artrite
( ) Câncer
A8. Você tem outras doenças? Quais? *
Sobre medicamentos que você usa:
Medicamento e Dose:
Posologia:
Como usa? Após as refeições, no café da manhã/jejum?
77
Anexo 2 - Bloco B - Variáveis sociodemográficas.
B 1. Qual é a sua idade?
Anote a idade em anos, se ele não souber, anote 99. NR
B 2. Qual é a sua data de nascimento?
Escreva o que será dito, se não souber, anote 99. NR
Data
B 3. Gênero
Não precisa perguntar, apenas anote conforme sua observação.
1 - Masculino
2 - Feminino
B 4. Qual é o seu estado civil?
Marque a resposta, se ele não souber, marque 99. NR
1. Casado (a) ou vive com companheiro (a)
2. Solteiro (a)
3. Divorciado (a), separado (a) ou desquitado (a)
4. Viúvo (a)
99. NR
B 5. Qual a sua cor ou raça?
Marque a resposta, se ele não souber, marque 99. NR
1. Branca
2. Preta
3. Mulata /cabocla / parda
4. Indígena
5. Amarela/oriental
99. NR
B 6. Qual sua ocupação durante a maior parte de sua vida?
Anote a resposta, se ele não souber, coloque 99. NR
Sua resposta
78
B 7. Trabalha atualmente?
Marque a resposta, se ele não souber, marque 99. NR
1. Sim
2. Não
99. NR
B 8. Se o/a senhor/a trabalha, o que faz atualmente?
Marque a resposta, se ele não souber, anote 99. NR
Sua resposta
B 9. Ou o/a senhor/a é aposentado/a?
Se já houve a resposta nos itens anteriores, basta apenas marcar. Se não souber
responder, marque 99. NR
1 - Sim
2 - Não
99- NR
B 10. O/a senhor/a é pensionista?
Se já houve a resposta nos itens anteriores, basta apenas marcar. Se não souber
responder, marque 99. NR
1 - Sim
2. Não
99. NR
B 11. O/a senhor/a é capaz de ler e escrever um bilhete simples? *
Marque a resposta, se ele não souber, marque 99. NR
1. Sim
2. Não
99. NR
Outro:
B 12. Até que ano de escola o/a senhor/a estudou?
Marque a resposta, se ele não souber, marque 99. NR
79
1. Nunca foi à escola, ou não chegou a concluir a 1ª série primária ou o curso de
alfabetização de adultos.
2. Curso de alfabetização de adultos
3. Até o Primário (atual nível Fundamental 1ª a 4ª série)
4. Até o Ginásio (atual nível Fundamental, 5ª a 8ª série)
5. Até o Científico, Clássico (atuais Curso Colegial) ou Normal (Curso de Magistério)
6. Até o Curso Superior
7. Pós-Graduação incompleta
8. Pós-graduação completa, com obtenção do título de Mestre ou Doutor.
99. NR
B 13. Número de anos de escolaridade
Calcular em anos sem perguntar
Sua resposta
B 14. Quantos filhos/as o/a senhor/a tem?
Anotar a resposta, se ele não souber responder, escreva 99. NR.
Sua resposta
B 15. O/a senhor/a mora sozinho?
Marque sim ou não.
1. Sim
2. Não
B 16. O/a senhor/a mora com marido / mulher / companheiro/a?
Marque sim ou não.
1. Sim
2. Não
B 17. O/a senhor/a mora com filho/s ou enteado/s?
Marque sim ou não.
1. Sim
2. Não
B 18. O/a senhor/a mora com neto/s?
80
Marque sim ou não.
1. Sim
2. Não
B 19. O/a senhor/a mora com bisneto/s?
Marque sim ou não.
1. Sim
2. Não
B 20. O/a senhor/a mora com outro/s parente/s?
Marque sim ou não.
1. Sim
2. Não
B 21. O/a senhor/a mora com pessoa/s fora da família?
Marque sim ou não.
1. Sim
2. Não
B 22. O/a senhor/a é proprietário de sua residência?
Marque sim ou não, se ele não souber, marque 99. NR
1. Sim
2. Não
99. NR
B 23. O/a senhor/a é o principal responsável pelo sustento da família?
Marque sim ou não, se ele não souber, marque 99. NR
1. Sim
2. Não
99. NR
B 24. Qual a sua renda mensal, proveniente do seu trabalho, da sua aposentadoria
ou pensão?
Anote a resposta em Reais (em valor bruto), se ele não souber, anote 99. NR
81
Sua resposta
B 25. Qual a renda mensal das pessoas que moram em sua casa, incluindo o/a
senhor/a?
Anote a resposta em Reais (em valor bruto), se ele não souber, anote 99. NR
Sua resposta
B 26. Considera que o/a senhor/a (e seu/sua companheiro/a) têm dinheiro suficiente
para cobrir suas necessidades da vida diária?
Marque sim ou não, se ele não souber, marque 99. NR
1. Sim
2. Não
99. NR
B 27. O/a senhor/a possui alguma deficiência?
Marque sim ou não, se ele não souber, marque 99. NR
1. Sim
2. Não
99. NR
B 28. Caso a resposta seja "Sim", qual o tipo de deficiência?
Caso sua resposta seja "Não", pule para a questão B30.
1. Deficiência Auditiva
2. Deficiência Visual
3. Deficiência Múltipla (Deficiência Intelectual mais outra)
4. Deficiência Física
5. Deficiência Intelectual
6. Outros tipos de deficiência não especificados acima
B 29. Há quanto tempo o/a senhor/a foi diagnóstico com esta(s) Deficiência(s)?
Marque a resposta, se não souber, marque 99. NR.
1. Menos de 1 ano
2. 1 a 5 anos
3. 5 a 10 anos
82
4. 10 a 20 anos
5. a mais de 30 anos
6. Já nasceu com esta(s) Deficiência(s)
99. NR
B 30. O/a senhor/a participa de alguma entidade governamental ou não
governamental (ONG), realizando algum atendimento especializado ou até mesmo
um tratamento específico?
Marque a resposta, se não souber, marque 99. NR.
1. Sim
2. Não
99. NR
B 31. Qual instituição pública ou privada que o/a senhor/a participa ou realiza o seu
atendimento especializado?
83
Anexo 3 - Bloco E - Medidas antropométricas.
E 1. Peso (ANOTAR APENAS NÚMERO, SEM KG - SE HOUVER FRAÇÃO,
APENAS 1 DÍGITO APÓS A VÍRGULA) *
Trajar roupas leves, descalço, em pé na balança, de frente para a escala, ereto,
olhar fixo para frente e com os pés paralelos com pequeno afastamento. Medida em
Kg.
E 2. Altura (ANOTAR APENAS NÚMERO, SEM CM) *
Trajar roupas leves, descalço, em pé, de costas para a escala, ereto, cabeça
orientada no plano de Frankfurt, pés unidos. Medida em cm.
E 3. ICM *
Ter uma calculadora em mãos e fazer anotar o resultado da fórmula: peso em Kg
dividido pela altura, em metros, elevada ao quadrado. Se não for possível fazer na
hora, deixar para o supervisor.
E 4. CIRCUNFERÊNCIA DE CINTURA (ANOTAR APENAS NÚMERO, SEM CM) *
De frente para o idoso, medir no ponto médio entre a borda da última costela e a
crista ilíaca. Estar em pé e levantar a camiseta. Medida em cm.
E 5. CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL (ANOTAR APENAS NÚMERO, SEM CM) *
Medir no ponto médio entre a espinha ilíaca ântero-superior e aborda inferior do
último arco costal. Próximo do umbigo. Medida em cm.
E 6. CIRCUNFERÊNCIA DO QUADRIL (ANOTAR APENAS NÚMERO, SEM CM) *
Medir o local de maior volume dos glúteos, em pé, posição lateral direita em relação
ao avaliador. Medida em cm.
84
Anexo 4 - Bloco F - Medidas de fragilidade/ atividade física/dispêndio de energia
indicado em METs.
Agora eu vou lhe dizer os nomes de várias atividades físicas que as pessoas
realizam por prazer, para se exercitarem, para se divertirem, porque fazem bem para
a saúde ou porque precisam.
F 3. Na última semana, fez caminhadas para se exercitar ou porque é bom para a
saúde?
1. Sim
2. Não
99. NR
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantos dias na semana? (anotar em
números)
Sua resposta
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantas horas por dia? (anotar em
números)
Sua resposta
Cálculo do MET
MET (Metabolic Equivalents Tasks) equivale ao consumo de oxigênio relativo,
estando o indivíduo em repouso. Portanto 1 MET= 3,5 mL . Kg . min. Para se
calcular o MET divide-se a taxa de oxigênio relativa consumida (mL . kg . min) por
3,5 e reflete quantas vezes mais a atividade física está acima do estado de repouso
(Stephen & Gregory, 2007). A medida em METs será calculado pelo supervisor
posteriormente.
Sua resposta
F 4. Na última semana, subiu e desceu escadas porque quer, mesmo podendo
tomar o elevador, como forma de se exercitar?
1. Sim
2. Não
99. NR
85
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantos dias na semana? (anotar em
números)
Sua resposta
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantas horas por dia? (anotar em
números)
Sua resposta
Cálculo do MET
MET (Metabolic Equivalents Tasks) equivale ao consumo de oxigênio relativo,
estando o indivíduo em repouso. Portanto 1 MET= 3,5 mL . Kg . min. Para se
calcular o MET divide-se a taxa de oxigênio relativa consumida (mL . kg . min) por
3,5 e reflete quantas vezes mais a atividade física está acima do estado de repouso
(Stephen & Gregory, 2007). A medida em METs será calculado pelo supervisor
posteriormente.
Sua resposta
F 5. Na última semana, praticou ciclismo?
1. Sim
2. Não
99. NR
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantos dias na semana? (anotar em
números)
Sua resposta
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantas horas por dia? (anotar em
números)
Sua resposta
Cálculo do MET
MET (Metabolic Equivalents Tasks) equivale ao consumo de oxigênio relativo,
estando o indivíduo em repouso. Portanto 1 MET= 3,5 mL . Kg . min. Para se
calcular o MET divide-se a taxa de oxigênio relativa consumida (mL . kg . min) por
3,5 e reflete quantas vezes mais a atividade física está acima do estado de repouso
86
(Stephen & Gregory, 2007). A medida em METs será calculado pelo supervisor
posteriormente.
Sua resposta
F 6. Na última semana, fez dança de salão?
1. Sim
2. Não
99. NR
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantos dias na semana? (anotar em
números)
Sua resposta
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantas horas por dia? (anotar em
números)
Sua resposta
Cálculo do MET
MET (Metabolic Equivalents Tasks) equivale ao consumo de oxigênio relativo,
estando o indivíduo em repouso. Portanto 1 MET= 3,5 mL . Kg . min. Para se
calcular o MET divide-se a taxa de oxigênio relativa consumida (mL . kg . min) por
3,5 e reflete quantas vezes mais a atividade física está acima do estado de repouso
(Stephen & Gregory, 2007). A medida em METs será calculado pelo supervisor
posteriormente.
Sua resposta
F 7. Na última semana, fez ginástica, alongamento, yoga, tai-chi-chuan ou outra
atividade desse tipo, dentro da sua casa?
1. Sim
2. Não
99. NR
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantos dias na semana? (anotar em
números)
Sua resposta
87
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantas horas por dia? (anotar em
números)
Sua resposta
Cálculo do MET
MET (Metabolic Equivalents Tasks) equivale ao consumo de oxigênio relativo,
estando o indivíduo em repouso. Portanto 1 MET= 3,5 mL . Kg . min. Para se
calcular o MET divide-se a taxa de oxigênio relativa consumida (mL . kg . min) por
3,5 e reflete quantas vezes mais a atividade física está acima do estado de repouso
(Stephen & Gregory, 2007). A medida em METs será calculado pelo supervisor
posteriormente.
Sua resposta
F 8. Na última semana, fez ginástica, alongamento, yoga, tai-chi-chuan ou outra
atividade desse tipo, numa academia, num clube, centro de convivência ou SESC?
1. Sim
2. Não
99. NR
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantos dias na semana? (anotar em
números)
Sua resposta
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantas horas por dia? (anotar em
números)
Sua resposta
Cálculo do MET
MET (Metabolic Equivalents Tasks) equivale ao consumo de oxigênio relativo,
estando o indivíduo em repouso. Portanto 1 MET= 3,5 mL . Kg . min. Para se
calcular o MET divide-se a taxa de oxigênio relativa consumida (mL . kg . min) por
3,5 e reflete quantas vezes mais a atividade física está acima do estado de repouso
(Stephen & Gregory, 2007). A medida em METs será calculado pelo supervisor
posteriormente.
Sua resposta
88
F 9. Na última semana, fez hidroginástica na academia, num clube, centro de
convivência ou SESC?
1. Sim
2. Não
99. NR
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantos dias na semana? (anotar em
números)
Sua resposta
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantas horas por dia? (anotar em
números)
Sua resposta
Cálculo do MET
MET (Metabolic Equivalents Tasks) equivale ao consumo de oxigênio relativo,
estando o indivíduo em repouso. Portanto 1 MET= 3,5 mL . Kg . min. Para se
calcular o MET divide-se a taxa de oxigênio relativa consumida (mL . kg . min) por
3,5 e reflete quantas vezes mais a atividade física está acima do estado de repouso
(Stephen & Gregory, 2007). A medida em METs será calculado pelo supervisor
posteriormente.
Sua resposta
F 10. Na última semana, praticou corrida leve ou caminhada mais vigorosa?
1. Sim
2. Não
99. NR
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantos dias na semana? (anotar em
números)
Sua resposta
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantas horas por dia? (anotar em
números)
Sua resposta
89
Cálculo do MET
MET (Metabolic Equivalents Tasks) equivale ao consumo de oxigênio relativo,
estando o indivíduo em repouso. Portanto 1 MET= 3,5 mL . Kg . min. Para se
calcular o MET divide-se a taxa de oxigênio relativa consumida (mL . kg . min) por
3,5 e reflete quantas vezes mais a atividade física está acima do estado de repouso
(Stephen & Gregory, 2007). A medida em METs será calculado pelo supervisor
posteriormente.
Sua resposta
F 11. Na última semana, praticou corrida vigorosa e contínua por períodos mais
longos, pelo menos 10 minutos de cada vez?
1. Sim
2. Não
99. NR
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantos dias na semana? (anotar em
números)
Sua resposta
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantas horas por dia? (anotar em
números)
Sua resposta
Cálculo do MET
MET (Metabolic Equivalents Tasks) equivale ao consumo de oxigênio relativo,
estando o indivíduo em repouso. Portanto 1 MET= 3,5 mL . Kg . min. Para se
calcular o MET divide-se a taxa de oxigênio relativa consumida (mL . kg . min) por
3,5 e reflete quantas vezes mais a atividade física está acima do estado de repouso
(Stephen & Gregory, 2007). A medida em METs será calculado pelo supervisor
posteriormente.
Sua resposta
F 12. Na última semana, fez musculação?
1. Sim
2. Não
90
99. NR
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantos dias na semana? (anotar em
números)
Sua resposta
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantas horas por dia? (anotar em
números)
Sua resposta
Cálculo do MET
MET (Metabolic Equivalents Tasks) equivale ao consumo de oxigênio relativo,
estando o indivíduo em repouso. Portanto 1 MET= 3,5 mL . Kg . min. Para se
calcular o MET divide-se a taxa de oxigênio relativa consumida (mL . kg . min) por
3,5 e reflete quantas vezes mais a atividade física está acima do estado de repouso
(Stephen & Gregory, 2007). A medida em METs será calculado pelo supervisor
posteriormente.
Sua resposta
F 13. Na última semana, praticou natação em piscinas grandes, dessas localidades
em clubes ou academias?
1. Sim
2. Não
99. NR
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantos dias na semana? (anotar em
números)
Sua resposta
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantas horas por dia? (anotar em
números)
Sua resposta
Cálculo do MET
MET (Metabolic Equivalents Tasks) equivale ao consumo de oxigênio relativo,
estando o indivíduo em repouso. Portanto 1 MET= 3,5 mL . Kg . min. Para se
91
calcular o MET divide-se a taxa de oxigênio relativa consumida (mL . kg . min) por
3,5 e reflete quantas vezes mais a atividade física está acima do estado de repouso
(Stephen & Gregory, 2007). A medida em METs será calculado pelo supervisor
posteriormente.
Sua resposta
F 14. Na última semana, praticou natação em praia ou lago?
1. Sim
2. Não
99. NR
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantos dias na semana? (anotar em
números)
Sua resposta
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantas horas por dia? (anotar em
números)
Sua resposta
Cálculo do MET
MET (Metabolic Equivalents Tasks) equivale ao consumo de oxigênio relativo,
estando o indivíduo em repouso. Portanto 1 MET= 3,5 mL . Kg . min. Para se
calcular o MET divide-se a taxa de oxigênio relativa consumida (mL . kg . min) por
3,5 e reflete quantas vezes mais a atividade física está acima do estado de repouso
(Stephen & Gregory, 2007). A medida em METs será calculado pelo supervisor
posteriormente.
Sua resposta
F 15. Na última semana, jogou voleibol?
1. Sim
2. Não
99. NR
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantos dias na semana? (anotar em
números)
Sua resposta
92
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantas horas por dia? (anotar em
números)
Sua resposta
Cálculo do MET
MET (Metabolic Equivalents Tasks) equivale ao consumo de oxigênio relativo,
estando o indivíduo em repouso. Portanto 1 MET= 3,5 mL . Kg . min. Para se
calcular o MET divide-se a taxa de oxigênio relativa consumida (mL . kg . min) por
3,5 e reflete quantas vezes mais a atividade física está acima do estado de repouso
(Stephen & Gregory, 2007). A medida em METs será calculado pelo supervisor
posteriormente.
Sua resposta
F 16. Na última semana, jogou tênis de mesa?
1. Sim
2. Não
99. NR
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantos dias na semana? (anotar em
números)
Sua resposta
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantas horas por dia? (anotar em
números)
Sua resposta
Cálculo do MET
MET (Metabolic Equivalents Tasks) equivale ao consumo de oxigênio relativo,
estando o indivíduo em repouso. Portanto 1 MET= 3,5 mL . Kg . min. Para se
calcular o MET divide-se a taxa de oxigênio relativa consumida (mL . kg . min) por
3,5 e reflete quantas vezes mais a atividade física está acima do estado de repouso
(Stephen & Gregory, 2007). A medida em METs será calculado pelo supervisor
posteriormente.
Sua resposta
93
Somente para os homens:
F 17. Na última semana, jogou futebol?
1. Sim
2. Não
99. NR
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantos dias na semana? (anotar em
números)
Sua resposta
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantas horas por dia? (anotar em
números)
Sua resposta
Cálculo do MET
MET (Metabolic Equivalents Tasks) equivale ao consumo de oxigênio relativo,
estando o indivíduo em repouso. Portanto 1 MET= 3,5 mL . Kg . min. Para se
calcular o MET divide-se a taxa de oxigênio relativa consumida (mL . kg . min) por
3,5 e reflete quantas vezes mais a atividade física está acima do estado de repouso
(Stephen & Gregory, 2007). A medida em METs será calculado pelo supervisor
posteriormente.
Sua resposta
Somente para os homens:
F 18. Na última semana, atuou como juiz de jogo de futebol?
1. Sim
2. Não
99. NR
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantos dias na semana? (anotar em
números)
Sua resposta
94
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantas horas por dia? (anotar em
números)
Sua resposta
Cálculo do MET
MET (Metabolic Equivalents Tasks) equivale ao consumo de oxigênio relativo,
estando o indivíduo em repouso. Portanto 1 MET= 3,5 mL . Kg . min. Para se
calcular o MET divide-se a taxa de oxigênio relativa consumida (mL . kg . min) por
3,5 e reflete quantas vezes mais a atividade física está acima do estado de repouso
(Stephen & Gregory, 2007). A medida em METs será calculado pelo supervisor
posteriormente.
Sua resposta
Perguntar para homens e mulheres
F 19. Pratica algum outro tipo de exercício físico ou esporte que eu não mencionei?
1. Sim
2. Não
99. NR
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantos dias na semana? (anotar em
números)
Sua resposta
Se a resposta for sim, continuar perguntando: quantas horas por dia? (anotar em
números)
Sua resposta
Cálculo do MET
MET (Metabolic Equivalents Tasks) equivale ao consumo de oxigênio relativo,
estando o indivíduo em repouso. Portanto 1 MET= 3,5 mL . Kg . min. Para se
calcular o MET divide-se a taxa de oxigênio relativa consumida (mL . kg . min) por
3,5 e reflete quantas vezes mais a atividade física está acima do estado de repouso
(Stephen & Gregory, 2007). A medida em METs será calculado pelo supervisor
posteriormente.
95
FADIGA. Pensando na última semana, diga com que freqüência as seguintes coisas
aconteceram com o/a senhor(a).
1. nunca/raramente 2. poucas vezes 3. na maioria das vezes 4. Sempre
99. NR
F 46. ( ) Senti que tive que fazer esforço para fazer tarefas habituais.
F 47. ( ) Não consegui levar adiante minha coisas
MEDIDA DE FORÇA DE PREENSÃO
F 48. 1ª medida de força
Resposta só número. A medida é em Kgf
F 49. 2ª medida de força
Resposta só número. A medida é em Kgf.
F 50. 3ª medida de força
Resposta só número. A medida é em Kgf.
F 51. MÉDIA DAS TRÊS MEDIDAS DE FORÇA (1ª+2ª+3ª)/3
A soma das 3 medidas, dividido por 3.
SARCOPENIA (SARC-F/BR) *
F52. Força. Quanta dificuldade tem para levantar ou carregar 4,5kg?
( ) 0. Nenhuma
( ) 1. Alguma
( ) 2. Muita ou não consegue
( ) 99. NR
F53. Auxílio para caminhar *
Quanta dificuldade tem para andar por um quarto?
( ) 0. Nenhuma
( ) 1. Alguma
( ) 2. Muita, usa equipamento ou não consegue
( ) 99. NR
96
F54. Levantar de uma cadeira *
Quanta dificuldade tem para levantar de uma cadeira ou cama?
( ) 0. Nenhuma
( ) 1. Alguma
( ) 2. Muita ou não consegue
( ) 99. NR
F55. Subir escadas *
Quanta dificuldade tem para subir 10 degraus de escada?
( )0. Nenhuma
( ) 1. Alguma
( ) 2. Muita ou não consegue
( ) 99. NR
F56. Quedas *
Quantas vezes caiu no último ano?
( ) 0. Nenhuma
( ) 1. De 1 a 3 quedas
( ) 2. De 4 ou mais quedas
( ) 99. NR
F57. TOTAL: ____ *
(pontuam para sarcopenia os idosos com > 4) Somar os números das respostas.
MEDIDA DE VELOCIDADE DA MARCHA
F 58.1ª medida de velocidade da marcha: _____:_____centésimos de segundo
F 59. 2ª medida de velocidade da marcha: _____:_____centésimos de segundo
F 60. 3ª medida de velocidade da marcha: _____:_____centésimos de segundo
F 61. MÉDIA (1ª+2ª+3ª)/3: _____:_____centésimos de segundo
97
Anexo 5 - Bloco T - WHOQOL-Bref.
Instruções: Este questionário é sobre como você se sente a respeito de sua
qualidade de vida, saúde e outras áreas de sua vida. Por favor, responda a todas as
questões. Se você não tem certeza sobre que resposta dar em uma questão, por
favor, escolha entre as alternativas a que lhe parecer mais apropriada. Esta, muitas
vezes, poderá ser sua primeira escolha. Por favor, tenha em mente seus valores,
aspirações, prazeres e preocupações. Nós estamos perguntando o que você acha
de sua vida, tomando como referência as duas últimas semanas. Por exemplo,
pensando nas duas últimas semanas, uma questão poderia ser:
Como você avaliaria sua qualidade de vida?
1 - Muito Ruim
2 - Ruim
3 - Nem ruim nem boa
4 - Boa
5 - Muito Boa
Quão satisfeito (a) você está com a sua saúde?
1 - Muito insatisfeito
2 - Insatisfeito
3 - Nem satisfeito nem insatisfeito
4 - Satisfeito
5 - Muito Satisfeito
As questões seguintes são sobre o quanto você tem sentido algumas coisas nas
últimas duas semanas.
Em que medida você acha que sua dor (física) impede você de fazer o que você
precisa?
1 - Nada
2 - Muito Pouco
3 - Mais ou menos
4 - Bastante
5 – Extremamente
98
O quanto você precisa de algum tratamento médico para levar sua vida diária?
1 - Nada
2 - Muito Pouco
3 - Mais ou menos
4 - Bastante
5 – Extremamente
O quanto você aproveita a vida?
1 - Nada
2 - Muito Pouco
3 - Mais ou menos
4 - Bastante
5 – Extremamente
Em que medida você acha que sua vida tem sentido? *
1 - Nada
2 - Muito Pouco
3 - Mais ou menos
4 - Bastante
5 – Extremamente
O quanto você consegue se concentrar? *
1 - Nada
2 - Muito Pouco
3 - Mais ou menos
4 - Bastante
5 – Extremamente
Quão seguro (a) você se sente em sua vida diária? *
1 - Nada
2 - Muito Pouco
3 - Mais ou menos
4 - Bastante
5 - Extremamente
99
Quão saudável é o seu ambiente físico (clima, barulho, poluição, atrativos)?
1 - Nada
2 - Muito Pouco
3 - Mais ou menos
4 - Bastante
5 – Extremamente
As questões seguintes perguntam sobre quão completamente você tem sentido ou é
capaz de fazer certas coisas nestas últimas duas semanas.
Você tem energia suficiente para seu dia-a-dia?
1 - Nada
2 - Muito Pouco
3 - Médio
4 - Muito
5 – Completamente
Você é capaz de aceitar sua aparência física?
1 - Nada
2 - Muito Pouco
3 - Médio
4 - Muito
5 – Completamente
Você tem dinheiro suficiente para satisfazer suas necessidades?
1 - Nada
2 - Muito Pouco
3 - Médio
4 - Muito
5 – Completamente
Quão disponíveis para você estão as informações que precisa no seu dia-a-dia?
1 - Nada
2 - Muito Pouco
3 - Médio
100
4 - Muito
5 – Completamente
Em que medida você tem oportunidades de atividades de lazer?
1 - Nada
2 - Muito Pouco
3 - Médio
4 - Muito
5 – Completamente
As questões seguintes perguntam sobre quão bem ou satisfeito você se sentiu a
respeito de vários aspectos de sua vida nas últimas duas semanas.
Quão bem você é capaz de se locomover?
1 - Muito ruim
2 - Ruim
3 - Nem ruim Nem bom
4 - Bom
5 - Muito bom
Quão satisfeito (a) você está com o seu sono?
1 - Muito insatisfeito
2 - Insatisfeito
3 - Nem satisfeito nem insatisfeito
4 - Satisfeito
5 - Muito Satisfeito
Quão satisfeito (a) você está com sua capacidade de desempenhar as atividades do
seu dia-a-dia?
1 - Muito insatisfeito
2 - Insatisfeito
3 - Nem satisfeito nem insatisfeito
4 - Satisfeito
5 - Muito Satisfeito
Quão satisfeito (a) você está com sua capacidade para o trabalho?
101
1 - Muito insatisfeito
2 - Insatisfeito
3 - Nem satisfeito nem insatisfeito
4 - Satisfeito
5 - Muito Satisfeito
Quão satisfeito (a) você está consigo mesmo?
1 - Muito insatisfeito
2 - Insatisfeito
3 - Nem satisfeito nem insatisfeito
4 - Satisfeito
5 - Muito Satisfeito
Quão satisfeito (a) você está com suas relações pessoais (amigos, parentes,
conhecidos, colegas)?
1 - Muito insatisfeito
2 - Insatisfeito
3 - Nem satisfeito nem insatisfeito
4 - Satisfeito
5 - Muito Satisfeito
Quão satisfeito (a) você está com sua vida sexual?
1 - Muito insatisfeito
2 - Insatisfeito
3 - Nem satisfeito nem insatisfeito
4 - Satisfeito
5 - Muito Satisfeito
Quão satisfeito (a) você está com o apoio que você recebe de seus amigos?
1 - Muito insatisfeito
2 - Insatisfeito
3 - Nem satisfeito nem insatisfeito
4 - Satisfeito
5 - Muito Satisfeito
102
Quão satisfeito (a) você está com as condições do local onde mora?
1 - Muito insatisfeito
2 - Insatisfeito
3 - Nem satisfeito nem insatisfeito
4 - Satisfeito
5 - Muito Satisfeito
Quão satisfeito (a) você está com o seu acesso aos serviços de saúde?
1 - Muito insatisfeito
2 - Insatisfeito
3 - Nem satisfeito nem insatisfeito
4 - Satisfeito
5 - Muito Satisfeito
Quão satisfeito (a) você está com o seu meio de transporte?
1 - Muito insatisfeito
2 - Insatisfeito
3 - Nem satisfeito nem insatisfeito
4 - Satisfeito
5 - Muito Satisfeito
As questões seguintes referem-se com que frequência você sentiu ou experimentou
certas coisas nas últimas duas semanas.
Com que frequência você tem sentimentos negativos tais como mau humor,
desespero, ansiedade, depressão?
1 - Nunca
2 - Algumas vezes
3 - Frequentemente
4 - Muito frequentemente
5 - Sempre
Alguém lhe ajudou a preencher este questionário? Sua resposta
Quanto tempo você levou para preencher este questionário?
103
Anexo 6 - Bloco U - WHOQOL-Old.
Este questionário pergunta a respeito dos seus pensamentos, sentimentos e
sobre certos aspectos de sua qualidade de vida, e aborda questões que podem ser
importantes para você como membro mais velho da sociedade. Por favor, responda
todas as perguntas. Se você não está seguro a respeito a respeito de que resposta
dará a uma pergunta, por favor, escolha a que lhe parece mais apropriada. Esta
pode ser muitas vezes a sua primeira resposta. Por favor, tenha em mente os seus
valores, esperanças, prazeres e preocupações. Pedimos que pense na sua vida nas
duas últimas semanas. As seguintes questões perguntam sobre o quanto você tem
sido certos sentimentos nas duas últimas semanas.
old_01 Até que ponto as perdas nos seus sentidos (por exemplo, audição, visão,
paladar, olfato, tato), afetam a sua vida diária?
1 - Nada
2 - Muito Pouco
3 - Mais ou menos
4 - Bastante
5 – Extremamente
old_02 Até que ponto a perda de, por exemplo, audição, visão, paladar, olfato, tato,
afeta a sua capacidade de participar em atividades?
1 - Nada
2 - Muito Pouco
3 - Mais ou menos
4 - Bastante
5 – Extremamente
old_03 Quanta liberdade você tem de tomar as suas próprias decisões?
1 - Nada
2 - Muito Pouco
3 - Mais ou menos
4 - Bastante
5 - Extremamente
104
old_04 Até que ponto você sente que controla o seu futuro?
1 - Nada
2 - Muito Pouco
3 - Mais ou menos
4 - Bastante
5 – Extremamente
old_05 O quanto você sente que as pessoas ao seu redor respeitam a sua
liberdade?
1 - Nada
2 - Muito Pouco
3 - Mais ou menos
4 - Bastante
5 – Extremamente
old_06 Quão preocupado você está com a maneira pela qual irá morrer?
1 - Nada
2 - Muito Pouco
3 - Mais ou menos
4 - Bastante
5 – Extremamente
old_07 O quanto você tem medo de não poder controlar a sua morte?
1 - Nada
2 - Muito Pouco
3 - Mais ou menos
4 - Bastante
5 – Extremamente
old_08 O quanto você tem medo de morrer?
1 - Nada
2 - Muito Pouco
3 - Mais ou menos
4 - Bastante
105
5 – Extremamente
old_09 O quanto você teme sofrer dor antes de morrer?
1 - Nada
2 - Muito Pouco
3 - Mais ou menos
4 - Bastante
5 – Extremamente
As seguintes questões perguntam sobre quão completamente você fez ou se sentiu
apto a fazer algumas coisas nas duas últimas semanas.
old_10 Até que ponto o funcionamento dos seus sentidos (por exemplo, audição,
visão, paladar, olfato, tato) afeta a sua capacidade de interagir com outras pessoas?
1 - Nada
2 - Muito Pouco
3 - Médio
4 - Muito
5 – Completamente
old_11 Até que ponto você consegue fazer as coisas que gostaria de fazer?
1 - Nada
2 - Muito Pouco
3 - Médio
4 - Muito
5 – Completamente
old_12 Até que ponto você está satisfeito com as suas oportunidades para continuar
alcançando outras realizações na sua vida?
1 - Nada
2 - Muito Pouco
3 - Médio
4 - Muito
5 – Completamente
106
old_12 Até que ponto você está satisfeito com as suas oportunidades para continuar
alcançando outras realizações na sua vida?
1 - Nada
2 - Muito Pouco
3 - Médio
4 - Muito
5 – Completamente
old_13 O quanto você sente que recebeu o reconhecimento que merece na sua
vida?
1 - Nada
2 - Muito Pouco
3 - Médio
4 - Muito
5 – Completamente
old_14 Até que ponto você sente que tem o suficiente para fazer em cada dia?
1 - Nada
2 - Muito Pouco
3 - Médio
4 - Muito
5 – Completamente
As seguintes questões pedem a você que diga o quanto você se sentiu satisfeito,
feliz ou bem sobre vários aspectos de sua vida nas duas últimas semanas.
old_15 Quão satisfeito você está com aquilo que alcançou na sua vida?
1 - Muito insatisfeito
2 - Insatisfeito
3 - Nem satisfeito nem Insatisfeito
4 - Satisfeito
5 - Muito Satisfeito
107
old_16 Quão satisfeito você está com a maneira com a qual você usa o seu tempo?
1 - Muito insatisfeito
2 - Insatisfeito
3 - Nem satisfeito nem Insatisfeito
4 - Satisfeito
5 - Muito Satisfeito
old_17 Quão satisfeito você está com o seu nível de atividade?
1 - Muito insatisfeito
2 - Insatisfeito
3 - Nem satisfeito nem Insatisfeito
4 - Satisfeito
5 - Muito Satisfeito
old_18 Quão satisfeito você está com as oportunidades que você tem para participar
de atividades da comunidade?
1 - Muito insatisfeito
2 - Insatisfeito
3 - Nem satisfeito nem Insatisfeito
4 - Satisfeito
5 - Muito Satisfeito
old_19 Quão feliz você está com as coisas que você pode esperar daqui para
frente?
1 - Muito infeliz
2 - Infeliz
3 - Nem feliz nem Infeliz
4 - Feliz
5 - Muito feliz
old_20 Como você avaliaria o funcionamento dos seus sentidos (por exemplo,
audição, visão,paladar, olfato, tato)? *
1 - Muito Ruim
2 - Ruim
108
3 - Nem ruim nem boa
4 -Boa
5 - Muito Boa
As seguintes questões se referem a qualquer relacionamento íntimo que você possa
ter. Por favor, considere estas questões em relação a um companheiro ou uma
pessoa próxima com a qual você pode compartilhar (dividir) sua intimidade mais do
que com qualquer outra pessoa em sua vida.
old_21 Até que ponto você tem um sentimento de companheirismo em sua vida?
1 - Nada
2 - Muito Pouco
3 - Mais ou menos
4 - Bastante
5 – Extremamente
old_22 Até que ponto você sente amor em sua vida?
1 - Nada
2 - Muito Pouco
3 - Mais ou menos
4 - Bastante
5 – Extremamente
old_23 Até que ponto você tem oportunidades para amar?
1 - Nada
2 - Muito Pouco
3 - Médio
4 - Muito
5 – Completamente
old_24 Até que ponto você tem oportunidades para ser amado?
1 - Nada
2 - Muito Pouco
3 - Médio
110
Anexo 7 - Análise da (In) satisfação corporal – Testes de Silhuetas.
Apresentar a sequência de cartões (15) na seguinte ordem: 8 – 15 – 13 – 5 – 4 – 7-
14 – 10 – 12 – 6 – 11 – 3 – 1 – 9 – 2.
Qual a figura que melhor representa o seu corpo hoje? (SILHUETA ATUAL - SA) *
( ) 1
( ) 2
( ) 3
( ) 4
( ) 5
( ) 6
( ) 7
( ) 8
( ) 9
( ) 10
( ) 11
( ) 12
( ) 13
( ) 14
( ) 15
Qual a figura que melhor representa o corpo que gostaria de ter? (SILHUETA IDEAL
- SI) * ( ) 1
( ) 2
( ) 3
( ) 4
( ) 5
( ) 6
( ) 7
( ) 8
( ) 9
( ) 10
( ) 11
( ) 12
111
( ) 13
( ) 14
( ) 15
De acordo com a tabela, qual a figura que representa a SILHUETA REAL? * ( ) 1
( ) 2
( ) 3
( ) 4
( ) 5
( ) 6
( ) 7
( ) 8
( ) 9
( ) 10
( ) 11
( ) 12
( ) 13
( ) 14
112
( ) 15
Silhueta ATUAL - Silhueta IDEAL * Subtrair os números correspondentes aos cartões (SA-SI) e colocar o
resultado. ___________________________
Sua resposta
Análise
Percepção corporal *
( ) ADEQUADA (quando Silhueta real igual silhueta atual - SR=SA)
( ) Superestimação (quando silhueta real menor que silhueta atual - SR<SA)
( ) Superestimação (quando silhueta real menor que silhueta atual - SR<SA)
SATISFAÇÃO CORPORAL *
( ) Satisfeito(a) (quando silhueta atual igual silhueta ideal - SA=SI)
( ) Insatisfação por magreza (quando silhueta atual menor que silhueta ideal
- SA<SI).
( ) Insatisfação por excesso de peso (quando silhueta atual maior que silhueta
ideal - SR>SA).
113
Anexo 8 - Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) – Versão Curta.
Nome:_______________________________________________________
Data: ______/ _______ / ______ Idade : ______ Sexo: F ( ) M ( )
Nós estamos interessados em saber que tipos de atividade física as pessoas fazem
como parte do seu dia a dia. Este projeto faz parte de um grande estudo que está
sendo feito em diferentes países ao redor do mundo. Suas respostas nos ajudarão a
entender que tão ativos nós somos em relação à pessoas de outros países. As
perguntas estão relacionadas ao tempo que você gasta fazendo atividade física na
ÚLTIMA semana. As perguntas incluem as atividades que você faz no trabalho, para
ir de um lugar a outro, por lazer, por esporte, por exercício ou como parte das suas
atividades em casa ou no jardim. Suas respostas são MUITO importantes. Por favor
responda cada questão mesmo que considere que não seja ativo. Obrigado pela sua
participação !
Para responder as questões lembre que:
atividades físicas VIGOROSAS são aquelas que precisam de um grande
esforço físico e que fazem respirar MUITO mais forte que o normal.
atividades físicas MODERADAS são aquelas que precisam de algum esforço
físico e que fazem respirar UM POUCO mais forte que o normal.
Para responder as perguntas pense somente nas atividades que você realiza
por pelo menos 10 minutos contínuos de cada vez.
1a Em quantos dias da última semana você CAMINHOU por pelo menos 10 minutos
contínuos em casa ou no trabalho, como forma de transporte para ir de um lugar
para outro, por lazer, por prazer ou como forma de exercício? dias _____ por
SEMANA ( ) Nenhum
1b Nos dias em que você caminhou por pelo menos 10 minutos contínuos quanto
tempo no total você gastou caminhando por dia? horas: ______ Minutos: _____
2a. Em quantos dias da última semana, você realizou atividades MODERADAS por
pelo menos 10 minutos contínuos, como por exemplo pedalar leve na bicicleta,
nadar, dançar, fazer ginástica aeróbica leve, jogar vôlei recreativo, carregar pesos
leves, fazer serviços domésticos na casa, no quintal ou no jardim como varrer,
114
aspirar, cuidar do jardim, ou qualquer atividade que fez aumentar moderadamente
sua respiração ou batimentos do coração (POR FAVOR NÃO INCLUA
CAMINHADA) dias _____ por SEMANA ( ) Nenhum
2b. Nos dias em que você fez essas atividades moderadas por pelo menos 10
minutos contínuos, quanto tempo no total você gastou fazendo essas atividades por
dia? horas: ______ Minutos: _____
3a Em quantos dias da última semana, você realizou atividades VIGOROSAS por
pelo menos 10 minutos contínuos, como por exemplo correr, fazer ginástica
aeróbica, jogar futebol, pedalar rápido na bicicleta, jogar basquete, fazer serviços
domésticos pesados em casa, no quintal ou cavoucar no jardim, carregar pesos
elevados ou qualquer atividade que fez aumentar MUITO sua respiração ou
batimentos do coração. dias _____ por SEMANA ( ) Nenhum
3b Nos dias em que você fez essas atividades vigorosas por pelo menos 10 minutos
contínuos quanto tempo no total você gastou fazendo essas atividades por dia?
horas: ______ Minutos: _____
Estas últimas questões são sobre o tempo que você permanece sentado todo
dia, no trabalho, na escola ou faculdade, em casa e durante seu tempo livre. Isto
inclui o tempo sentado estudando, sentado enquanto descansa, fazendo lição de
casa visitando um amigo, lendo, sentado ou deitado assistindo TV. Não inclua o
tempo gasto sentando durante o transporte em ônibus, trem, metrô ou carro.
4a. Quanto tempo no total você gasta sentado durante um dia de semana?
______horas ____minutos
4b. Quanto tempo no total você gasta sentado durante em um dia de final de
semana? ______horas ____minutos
115
Anexo 9 - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
“PADROES DE ENVELHECIMENTO EM IDOSOS LONGEVOS QUE VIVEM EM
DIFERENTES CONTEXTOS COMUNITÁRIOS”
Prezado (a) Participante,
Gostaríamos de convida-lo (a) a participar voluntariamente de um estudo que ira
investigar aspectos relevantes (importantes) do perfil nutricional, psicológico e da
qualidade de vida de idosos ativos ou não. Estamos à disposição para esclarecer
quaisquer duvidas em relação ao estudo antes e durante a sua execução. Você
participara do estudo como: participante da pesquisa.
Leia as instruções abaixo antes de expressar ou não o seu consentimento para
participar do estudo. Este documento e composto por 2 (duas) vias idênticas, sendo
que uma ficara em seu poder e a outra será guardada pelos pesquisadores. As vias
deverão ser assinadas caso concorde em participar do estudo, sendo que todas as
folhas deverão ser rubricadas.
1. Objetivos do Estudo
Investigar aspectos relevantes do perfil nutricional, psicológico e da qualidade de
vida de idosos ativos ou não.
2. Procedimento da avaliação
Após aceitar participar do estudo e assinar o presente termo de consentimento,
serão aplicados os seguintes questionários: sócio demográfico, Mini Avaliação-
Nutricional (MAN), para avaliar a qualidade de vida WHOQOL-Bref e WHOQOL-Old,
para avaliar a pratica de atividade física IPAQ, para avaliar o controle motor
(equilíbrio postural e marcha) será utilizado o MiniBest test, para avaliar a satisfação
corporal será utilizado o teste de Escala de Silhuetas, neste teste serão
apresentados cartões plastificados com silhuetas em diferentes tamanhos. O (a)
senhor (a) devera escolher as figuras de silhuetas que representem o seu corpo
atual e ideal. Será aplicada a Escala de Depressão
Geriátrica, e Escala de Autoestima. O Sr (Sra.) será convidado também a participar
do Teste de Apercepção Temática (SAT) e caso aceite será marcada uma nova data
para a aplicação. Nessa ocasião serão mostrados 8 cartões com temas relativos a
velhice e será pedido que conte uma estória sobre cada um deles. Adicionalmente
116
algumas medidas serão realizadas, como: peso, estatura, circunferência da cintura e
forca de preensão palmar. Todas estas medidas serão realizadas em local seguro
na presença de profissional habilitado (nutricionista, educador físico e/ou
fisioterapeuta).
3. Realização da pesquisa
A pesquisa esta sendo conduzida por uma equipe de profissionais e estudantes dos
cursos de mestrado em Ciências do Envelhecimento e dos cursos de graduação de
nutrição e psicologia da Universidade São Judas Tadeu. O estudo e orientado pelas
Professoras Dra. Carla Witter, Dra. Rita M. M. Goulart, Dra. Rita de Cassia Aquino,
Dra. Eliane Gama, Dra. Ana Lucia Gatti, Dra. Claudia Gil e Dra. Angélica Castilho,
que poderão ser contatado no e-mail: [email protected] ou no CEP (Centro de
Pesquisa) cujo telefone e 2799-1944.
4. Participação voluntária e sem compromisso financeiro
Como sua participação e voluntaria esta pesquisa não acarretara custos e você não
recebera nenhuma compensação financeira. Ou seja, esta pesquisa não implica
nenhum compromisso financeiro entre você e a Universidade São Judas Tadeu.
5. Riscos e Benefícios em participar da pesquisa
Participar da pesquisa não implicara em remuneração, nem em qualquer ganho
material como brindes para os entrevistados. Como benefícios diretos da pesquisa
você terá informações sobre praticas alimentares saudáveis (10 passos para
alimentação saudável), recebera o diagnostico sobre seu estado nutricional e seu
nível de satisfação corporal. Consideramos que o risco envolvido com os
procedimentos adotados e mínimos, visto que as atividades propostas, não são
invasivas (não requerem exames bioquímicos). No caso de alguma intercorrência
haverá disponível uma equipe multidisciplinar que poderá atendê-lo prontamente,
caso seja necessário (equipe formada por psicólogo, fisioterapeuta, educador físico
e nutricionista). Você poderá desistir a qualquer momento, independente do motivo,
sem sofrer dano algum.
6. Liberdade de recusa e de desistência
117
Você poderá negar o consentimento ou mesmo retirar-se em qualquer fase da
pesquisa, sem nenhum prejuízo.
7. Material Utilizado Para a Coleta de Dados
A sua participação no estudo terá duração de aproximadamente 2 horas. Os dados
coletados serão armazenados sob a responsabilidade dos pesquisadores
responsáveis.
8. Garantia do sigilo
Os resultados do estudo serão utilizados em trabalhos científicos, e poderão ser
apresentados em eventos, porem não será revelada sua identidade.
9. Armazenamento e destruição do material
Os dados coletados e analisados serão mantidos em local seguro, de modo a
assegurar a confidencialidade das informações, que serão arquivadas por cinco
anos. Após esse procedimento o mesmo será destruído.
Caso queira participar do estudo, basta preencher abaixo com seus dados e
assinar.Eu,.............................................................................................................,CPF
: __________________________ declaro ter sido informado sobre os
procedimentos e propostas do estudo ““Padrões de envelhecimento físico, cognitivo
e psicossocial em idosos longevos que vivem em diferentes contextos comunitários”
e que minha assinatura neste documento e minha participação são de livre e
espontânea vontade, estando ciente que os resultados do estudo poderão ser
divulgados e utilizados em publicações futuras. Atesto recebimento
de uma copia assinada deste Termo de Consentimento Livre e Esclarecido,
conforme recomendações da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP).
Sao Paulo, ......... de ..................................... de ...................
________________________________
Assinatura Participante
________________________________
Assinatura do Pesquisador responsável