Noticiario 06 10 13

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Governo garante operação do porto de R$ 1,5 bilhão em 2017 Barra começa a ver mudanças, mas cobra solução de problemas antigos Ministério da Pesca promove Audiência Arrecadação das cidades segue em crescimento Políticas de acolhimento em debate no Legislativo Aquecimento global vai afetar os oceanos Interart consolida sucesso em Macaé aberta na última sexta-feira (4), feira segue até o próximo dia 13 com muitas novidades, estimulando a economia. pág. 13 Municípios são beneficiados pelos recursos do petróleo pág.3 o vereador marcel Silvano (PT) promove discussão relati- va ao atendimento a moradores em situação de rua, em Macaé. O encontro acontece às 18h des- ta segunda-feira (7) no plenário do Palácio Cláudio Moacyr de Azevedo. pág. 8 o programa internacional para o Estado dos Oceanos (IPSO) divulgou esta semana um relatório advertindo que a saúde dos oceanos está se de- teriorando mais rapidamente do que se pensava devido ao aquecimento global. pág. 10 BAIRROS EM DEBATE EVENTO LEGISLATIVO Ao reunir produtos de artesãos de mais de 20 países, feira atrai público de várias partes da região, garantindo sucesso Situada à margem da rodovia Amaral Peixoto, a Barra de Macaé é um dos bairros mais afetados pelos congestionamentos da RJ-106 Setor offshore gera receita Greve dos bancários prejudica o comércio População é convidada a participar de plenárias Paralisação chega à quarta semana. pág. 6 Orçamento Participativo vai criar polo de atendimento no Terminal Central pág. 8 Depois de anos de espera, bairro passa por obras de revitalização, realizadas pela prefeitura para beneficiar moradores. Porém, segurança na travessia de pedestres ainda não é garantida pág. 9 KANÁ MANHÃES Na última quinta-feira (3), a Prefeitura de Macaé iniciou a demolição do Mercado de Peixes. Os últimos detalhes do projeto, segundo informações do governo municipal, estão sendo finalizados em conjunto com os pescadores e a previsão é de que as obras para o novo espaço comecem na segunda quinzena de novembro. pág. 6 Prédio do Mercado é demolido POLÍTICA WWW.ODEBATEON.COM.BR MACAÉ (RJ), DOMINGO, 6 E SEGUNDA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2013 ANO XXXVIII Nº 8209 FUNDADOR/DIRETOR: OSCAR PIRES O JORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO DO MUNICÍPIO R$ 1,50 Marina vai para o PSB depois de negado o registro da Rede 48 horas depois de ver negado a criação do partido, Marina Silva se alia a Eduardo Campos pág. 7 DIVULGAÇÃO Em meio à pressão exercida pela indústria do petróleo e à concorrência gerada por cidades da região, Terlom será oficialmente projeto de utilidade pública para o estado do Rio, fortalecendo assim a sua consolidação pág.3 WANDERLEY GIL Normativa 12 será a pauta Reunião acontece nesta segunda-feira (7) no plenário da Câmara pág.11 KANÁ MANHÃES WANDERLEY GIL WANDERLEY GIL KANÁ MANHÃES

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Governo garante operação do porto de R$ 1,5 bilhão em 2017

Barra começa a ver mudanças, mas cobra solução de problemas antigos

Ministério da Pesca promove Audiência

Arrecadação das cidades segue em crescimento

Políticas de acolhimento em debate no Legislativo

Aquecimento global vai afetar os oceanos

Interart consolida sucesso em Macaéaberta na última sexta-feira (4), feira segue até o próximo dia 13 com muitas novidades, estimulando a economia. pág. 13

Municípios são beneficiados pelos recursos do petróleo pág.3

o vereador marcel Silvano (PT) promove discussão relati-va ao atendimento a moradores em situação de rua, em Macaé. O encontro acontece às 18h des-ta segunda-feira (7) no plenário do Palácio Cláudio Moacyr de Azevedo. pág. 8

o programa internacional para o Estado dos Oceanos (IPSO) divulgou esta semana um relatório advertindo que a saúde dos oceanos está se de-teriorando mais rapidamente do que se pensava devido ao aquecimento global. pág. 10

BAIRROS EM DEBATE

EVENTOLEGISLATIVO

Ao reunir produtos de artesãos de mais de 20 países, feira atrai público de várias partes da região, garantindo sucesso

Situada à margem da rodovia Amaral Peixoto, a Barra de Macaé é um dos bairros mais afetados pelos congestionamentos da RJ-106

Setor offshore gera receita

Greve dos bancários prejudica o comércio

População é convidada a participar de plenárias

Paralisação chega à quarta semana. pág. 6

Orçamento Participativo vai criar polo de atendimento no Terminal Central pág. 8

Depois de anos de espera, bairro passa por obras de revitalização, realizadas pela prefeitura para beneficiar moradores. Porém, segurança na travessia de pedestres ainda não é garantida pág. 9

KANÁ MANHÃES

Na última quinta-feira (3), a Prefeitura de Macaé iniciou a demolição do Mercado de Peixes. Os últimos detalhes do projeto, segundo informações do governo municipal, estão sendo finalizados em conjunto com os pescadores e a previsão é de que as obras para o novo espaço comecem na segunda quinzena de novembro. pág. 6

Prédio do Mercado é demolido

POLÍTICA

WWW.ODEBATEON.COM.BR • MACAÉ (RJ), DOMINGO, 6 E SEGUNDA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2013 • ANO XXXVIII • Nº 8209 • FUNDADOR/DIRETOR: OSCAR PIRES • O JORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO DO MUNICÍPIO • R$ 1,50

Marina vai para o PSB depois de negado o registro da Rede48 horas depois de ver negado a criação do partido, Marina Silva se alia a Eduardo Campos pág. 7

DIVULGAÇÃO

Em meio à pressão exercida pela indústria do petróleo e à concorrência gerada por cidades da região, Terlom será oficialmente projeto de utilidade pública para o estado do Rio, fortalecendo assim a sua consolidação pág.3

WANDERLEY GIL

Normativa 12 será a pauta

Reunião acontece nesta segunda-feira (7) no plenário da Câmara pág.11

KANÁ MANHÃES

WANDERLEY GIL

WANDERLEY GIL

KANÁ MANHÃES

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2 MACAÉ, DOMINGO, 6 E SEGUNDA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2013

CidadeNOTA

Campanha 'Outubro Rosa' começa em Macaé

SEMANA EM DEBATE

EDUCAÇÃO

UFRJ promove integração acadêmica

Teve início na tarde de ontem a V edição da Semana de Integração Acadêmica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Campus Macaé Professor Aloísio Teixeira. O evento com o objetivo de proporcionar a inte-ração entre alunos, professores, técnicos-administrativos e pesquisadores, de modo a contribuir para a troca de saberes e estimular a produção e divulgação científica e extensionista em Macaé e interior fluminense, segue até sexta-feira (4), com uma programação diversificada.

Neste mês, todos os taxistas e auxiliares do serviço em Macaé passarão pelo proces-so de recadastramento, determinado pela secretaria municipal de Mobilidade Urbana. O trabalho é apontado como o início da rea-valiação do governo em relação ao número de autonomias, diante da necessidade de am-pliação da frota em circulação do município, devido à demanda crescente de usuários.

TRÂNSITO

Taxistas passarão por novo cadastro

CIDADE

Evento em praça celebra os idososPara marcar as celebrações pe-

los Dias Nacional e Internacional do Idoso, uma série de atividades foi realizada nesta semana na Pra-ça Veríssimo de Mello. Os even-tos, coordenados pela prefeitura, contaram com a participação de várias instituições que promovem o atendimento social ao público da Terceira Idade de Macaé. Foram realizadas gincanas, apresenta-ções de teatro e de música, pa-lestras e vários serviços.

O DEBATE EM MEMÓRIA

EducaçãoCerca de três mil professores conveniados

que prestam serviços em áreas rurais, con-tratados pela prefeitura através do Convênio de Assistência Técnica e Financeira, estão em greve há exatos dezesseis dias. A greve tem por objetivo alcançar o diálogo com o governo a fim de expor suas reivindicações, que são a efetivação e equiparação salarial. Na noite da última quinta-feira, a maioria dos 69 professores que leciona em Macaé, assistiu reunião na Câmara Legislativa do município, que aprovou requerimento em re-gime de urgência, solicitando ao governador do estado e ao secretário Arnaldo Niskier que recebam o representante da classe.

* * *Saúde

Um bebê de pouco mais de dois anos fa-leceu e outro está internado em hospital de isolamento no Rio de Janeiro, por causa da doença infecciosa denominada difteria. Apesar dos sustos, conforme o diretor do Centro de Saúde, Doutor Carlos Moreira Pin-to, onde foi prestado atendimento às duas crianças, não é o caso de uma epidemia em Macaé. Ainda conforme o médico, a primeira criança não resistiu aos sintomas da doen-ça. Enquanto era transportado para unidade de isolamento no Rio de Janeiro veio, por consequência, a falecer. Casos esporádicos geralmente acontecem e são crianças que não fizeram a rotina da vacinação, daí a im-portância de ser iniciada logo no primeiro mês de vida.

* * *Política

Os moradores do 8º distrito de Macaé, Sana, estão pagando a taxa de iluminação pública desde que foi instituída pelo pre-feito Carlos Mussi, não são contemplados com a prestação do serviço, no entanto, são

A seguir, as principais notícias veiculadas na edição de número 191 do jornal O DEBATE, que circulou dia 11 de outubro de 1980

cobrados. A prefeitura, para fornecer energia elétrica residencial ao distrito, disponibilizou um motor, o qual não funciona há mais de um ano. Um morador informou que o motor só fun-ciona quando tem festa política, churrasco ou comemoração do interesse do prefeito. “Tendo iluminação, o povo se aglomera e faz a festa, na esperança de que tudo vai continuar. Mas a desilusão vem logo quando eles vão embora. Se fazemos reclamações, somos ofendidos com palavrões.”

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MACAÉ, DOMINGO, 6 E SEGUNDA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2013 3

Política O vice-presidente da Câmara Maxwell Vaz (PT) ressaltou a relação entre a Petrobras e a Capital Nacional do Petróleo

NOTA

Governo garante porto de R$ 1,5 bilhão até 2017

INVESTIMENTO

Acordo administrativo firmado nesta semana garante reconhecimento do governo estadual como "projeto de utilidade pública do Estado"Márcio [email protected]

Em meio ao momento de análises e prognós-ticos relativos ao futu-

ro da indústria do petróleo no Estado e no país, o projeto de implantação do novo porto de Macaé, que atrai investimentos na ordem de R$ 1,5 bilhão, ainda segue como uma das principais propostas para o atendimento da demanda offshore, quanto a logística necessária de apoio às unidades de exploração e pro-dução de óleo bruto e do gás natural, registradas na Bacia de Campos.

De olho nas necessidades apontadas pela principal em-presa petrolífera em atividade em Macaé, a Petrobras, cuja relação junto a cidade foi res-saltada nesta semana, em meio a celebração dos seus 60 anos, o governo municipal mantém co-mo "prioridade alta" os proces-sos necessários à consolidação do projeto, conhecido como o "Terminal Logístico de Macaé".

Fruto de análises, estudos, concepção e elaboração reali-zadas ao longo dos últimos três anos, o Terlom, assim como to-dos os projetos construtivos no país, esbarram na burocracia.

Ao passar atualmente pela fase de análises por parte dos órgãos responsáveis pela libe-ração de licenças e aprovação

de projetos, o Terlom preci-sa ir além da visão política, mantendo o seu foco técnico, fundamental para superar a atual fase.

Porém, ações políticas e ad-ministrativas conduzidas pelo governo tornam, a cada dia, mais viável a previsão de iní-cio de operação do porto em 2017, prazo máximo apontado extraoficialmente pela Petro-bras, para garantir interesse no terminal.

"O novo porto de Macaé já

é uma realidade. Ele vai ficar pronto em 2017 para atender toda a demanda offshore, da in-dústria do petróleo. Esse é um ponto fundamental para o nos-so governo que tem trabalhado de forma efetiva, administrati-vamente, junto ao governo do Estado para viabilizar todo es-se processo", garantiu o prefeito Dr. Aluízio Júnior (PV).

O prefeito reafirmou que a vi-são do governo sobre o Terlom é a garantia de atendimento, e de permanência, da indústria

do petróleo, não só em Macaé, mas no Norte Fluminense e no estado do Rio de Janeiro.

"O porto não é mais um pro-jeto de Macaé. Ele é funda-mental para a região, para o Estado e para o país, por ter a sua vocação totalmente voltada à indústria do petróleo. Preci-samos atender a demanda do setor para garantir o futuro e a sobrevivência da cidade. Esta-mos planejando todas as ques-tões necessárias à consolidação do projeto", disse.

KANÁ MANHÃES

Consolidação do projeto do novo porto é fundamental para o futuro da indústria do petróleo

KANÁ MANHÃES

Prefeito defendeu diálogo entre a indústria e o governo

na visão do governo, não é apenas a consolidação do no-vo porto, o Terminal Logístico de Macaé (Terlom), a principal medida necessária a Macaé pa-ra o atendimento das deman-das, e garantir a permanência da indústria offshore na Capital Nacional do Petróleo. De acor-do com o prefeito Dr. Aluízio Júnior (PV): "O caminho é a infraestrutura".

Ao afirmar que a defesa pe-la consolidação do novo porto está focada nas propostas vol-tadas à promoção de logística e infraestrutura para a indústria do petróleo, o prefeito afirmou que esse entendimento norteia o planejamento administrativo do governo para os próximos anos.

"Não vejo nas empresas a von-tade de sair de Macaé se houver investimentos nesse setor. Isso só vai acontecer se não tiver-mos capacidade de oferecer as condições de infraestrutura necessárias para a indústria do petróleo, que reflete na rotina de toda a cidade. Essa é uma ques-

tão de sobrevivência de Macaé. Temos consciência e estamos trabalhando para atuar nessa questão", afirmou o prefeito.

Dr. Aluízio apontou também que essa é uma questão que es-tá sendo discutida pelos muni-cípios que vivem a indústria do petróleo, por isso o convite feito às empresas offshore para par-ticipar da reunião realizada na última quarta-feira, 2, pela Or-

ganização dos Municípios Pro-dutores de Petróleo (Ompetro).

"A indústria foi convidada porque precisa ser ouvida. Há um entendimento dos governos de todos os municípios que o ca-minho é a infraestrutura. Isso é fundamental para se manter um ambiente seguro para o setor, ga-rantindo o futuro econômico das cidades da região", afirmou Dr. Aluízio.

Na análise do chefe do poder Executivo da principal cidade brasileira voltada à produção do petróleo nacional, o diálogo entre os municípios produtores também já foi aberto.

"Já há um entendimento en-tre os municípios produtores que a infraestrutura é funda-mental. Essa é uma questão de sobrevivência para o país. Se não fizermos investimentos na construção de novas estradas, no saneamento básico, no abas-tecimento de água, vai se criar um ambiente muito difícil para a indústria do petróleo. Todos devem estar envolvidos para se garantir infraestrutura para o petróleo de todo o país", ressal-tou o prefeito.

Em fase de mudanças e aná-lises quanto a geração de rique-zas do petróleo, aos municípios produtores, o prefeito de Macaé afirmou que o momento é de re-forma.

"Agora é hora de reverter essa quadro (déficit de infraestrutu-ra)", afirmou Dr. Aluízio.

"O caminho é a infraestrutura"

Arrecadações superam estimativas dos municípios

RECURSOS

ao representarem, juntas, a cadeia econômica que gera re-cursos importantes para o país, os municípios do Norte Flumi-nense superam as estimativas de arrecadação, esperadas para este ano.

Apesar de registrarem um momento de queda no volume de recursos produzidos pela in-dústria do petróleo, as cidades seguem em alta no recolhimen-

Receitas já obtidas por cidades produtoras de petróleo neste ano surpreendem

to de impostos, o que acaba oca-sionado uma espécie de guerra tributária entre municípios co-mo Macaé e Rio das Ostras.

Números registrados pelo Impostômetro, sistema ad-ministrado pela Associação Comercial de São Paulo, apon-tam que Macaé já recolheu R$ 1.596.621.454,49 neste ano.

Já Rio das Ostras obteve R$ 580.361.101,15. Casimiro de Abreu já contabilizou R$ 192.979.256,56.

Quissamã já recolheu em 2013 R$ 158.001.244,58 e Armação dos Búzios R$ 146.923.692,17 nesses nove meses.

WANDERLEY GIL

Macaé segue no topo dos municípios com maior orçamento

PONTODE VISTA

Embora a legislação eleitoral seja considerada perfeita pelos detentores de cargos, e como a cada eleição os parlamentares acabam fazendo refor-ma casuística para atender aos seus interesses, o decorrer desta semana foi angustiante para alguns políticos e, principalmente, para as principais lideranças partidárias que se viram obrigadas a correr contra o tempo para tentar manter, nos quadros dos 30 par-tidos existentes até a semana passada, filiados que pudessem fazer a diferença nas eleições de 2014, migrando para outras siglas criadas. Com a fundação de mais dois partidos, o PROS e o Soli-dariedade, agora são 32 partidos e po-deria ser 33, caso o Tribunal Superior Eleitoral tivesse deferido na sessão de quinta-feira, o requerimento de funda-ção da Rede Sustentabilidade, liderado pela ex-senadora, ex-ministra do Meio Ambiente, ex-candidata à Presidência da República Marina Silva, pelo Partido Verde, que em 2010 obteve 20 milhões de votos, levando então a decisão para o segundo turno. A expectativa em torno da criação da Rede Susten-tabilidade e da candidatura de Marina Silva para Presidente da República era tão grande que pode ter levado outros partidos - assim analisam os cientistas políticos - a atuar nos bastidores, como aconteceu no julgamento do mensalão, para evitar a criação do novo partido o que, se ocorresse, segundo os ex-pertises, poderia evitar a reeleição da presidente Dilma Rousseff no primeiro turno porque os partidos de oposição não teriam nomes para enfrentá-la nas urnas. O resultado do Tribunal Superior

Eleitoral de 6 x 1 contra o deferimento da Rede Sustentabilidade não deixa dú-vidas de que as necessárias 492 mil assinaturas certificadas pelos cartórios não foram alcançadas mas, no decor-rer da sessão do TSE, último e único a votar a favor da Rede Sustentabilidade, o ministro Nelson Jobim registrou sua indignação pelo fato de mais de 90 mil assinaturas terem sido recusadas por alguns cartórios, apesar do tempo em que foram solicitados, sem expressar razões, quando no processo já estavam contabilizadas cerca de 450 mil. O mi-nistro Jobim chegou a afirmar que, nos dias atuais, com a avançada tecnologia adotada até pela Corte que em apenas um dia consegue ter o resultado das eleições, o cartório levar tanto tempo para certificar as assinaturas e, pior ainda, sem qualquer razão expressa. Se consideradas as mais de 90 mil assina-turas não certificadas e abrindo prazo para que os cartórios atendessem a solicitação, não restaria nenhuma dúvi-da, segundo ele, de que o requerimento da Rede Sustentabilidade poderia ser deferido. Após o resultado, na sexta-feira a imprensa divulgou informações de denúncias de sindicalistas de que algumas assinaturas que serviram para fundar o Solidariedade eram falsas, e entre elas, até a de um falecido servi-dor. Mas, fazer o quê? Fim de prazo, fim de papo. Marina teve tempo até ontem, para aceitar ou não convite de outros partidos com seu grupo para disputar as eleições de 2014 mas, até o momento em que esta coluna estava sendo editada, ela não tinha tomado nenhuma decisão.

Desde o fim da primeira gestão do ex-prefeito Riverton Mussi em 2008, quando foi concebido o mega projeto de macrodrenagem com o objetivo de acabar com os alagamentos na cida-de e nos bairros Miramar, Visconde de Araújo, Campo D´Oeste, Riviera Fluminense, Sol Y Mar, Granja dos Cavaleiros, e outros bairros periféri-cos, ao custo inicial de R$ 277 milhões, contribuindo com a propaganda efe-tiva na televisão para sua reeleição, a população assistiu impávida durante quatro anos a realização da obra que tinha prazo para ser concluída em ju-lho de 2012. As intervenções foram iniciadas e o trabalho sendo executado com a expectativa de que o problema de alagamento estaria definitivamente resolvido. Mas não foi o que aconte-ceu. A cada chuva forte (e não foram muitas), dava perfeitamente para os mais leigos entenderem que o proble-ma não seria resolvido como um passe de mágica, ou como “vendiam” a rea-lização da obra. Concluído o segundo mandato do ex-prefeito Riverton Mussi que em 2010 ainda ajudou a eleger o irmão mais novo Adrian Mussi, na época secretário, para deputado fe-deral pelo PMDB, as informações que se tem é que os aditamentos proces-sados elevaram o custo da obra para mais de R$ 400 milhões e, ainda por cima, não ficou pronta, cabendo à nova administração empossada dia primeiro de janeiro deste ano a fazer a conclu-

são. A que preço, também, ninguém sabe. O que os moradores estão dese-jando e já de cabelos em pé querendo saber é, por que a Avenida Ayrton Senna, depois com o nome alterado para Evaldo Costa, com duas enormes pistas para proporcionar mobilidade e espaço para ciclovia, com preferência para os pedestres, simplesmente está sendo abarrotada de quebra-molas. No caso de uma emergência, como será a operação dos órgãos envolvi-dos em caso de doença, incêndio ou outro que necessite da ação rápida até da Defesa Civil? Não são apenas moradores. Também comerciantes que apostaram seus recursos para instalar por ali suas empresas, estão possessos com a colocação de uma série enorme de quebra-molas que só vai contribuir para formar piscinões quando a chuva atingir índices pluviométricos além do normal porque a drenagem e o sistema de esgotamento sanitário, não atende a necessidade. Na era do modernismo, fazer uma boa sinalização horizontal e vertical, colocar taxões em vez de quebra-molas e até “pardal eletrôni-co” para evitar o abuso de velocidade, são medidas mais eficazes e coeren-tes para uma cidade cognominada de Capital Nacional do Petróleo. Como a auditoria realizada pela prefeitura parece não ter apontado nenhuma irregularidade pela demora na obra e também no custo, fica uma interroga-ção que merece resposta.

O vereador Igor Sardinha (PT), atuante e antenado no mundo político, continua firme e forte na lista dos aliados do Senador Lindberg Farias, pré-candidato do ex-presidente Lula para o governo do Estado. Os dois participaram do movi-mento político realizado em São João da Barra, segunda-feira passada, quando a ex-prefeita Carla filiou-se ao PT e formam a nominata do partido.

O Delegado da Polícia Federal, Fábio Agostinho Scliar, de tradicional família macaense, decidiu filiar-se ao Partido Verde e admite que poderá fazer parte da lista das pré-candidaturas para a Câmara dos Deputados. Ele teve atuação destacada no caso Chevron e outras operações importantes. Também é pro-fessor de Direito e amigo pessoal de Fernando Guida, coordenador político do PV em todo o Estado do Rio.

Outro que também poderá fazer parte da lista de pré-candidatos a deputado federal é o geofísico da Petrobras, Eduardo Neiva, que assinou ficha do novo PSDC - Partido Social Democrata Cristão. A sua tarefa agora é junto com os membros da Comissão Provisória, continuar o árduo trabalho de filiação de novos membros mobilizando o partido para eleger no início do ano o diretório municipal de Macaé.

A Interart Macaé 200 Anos, feira que está atraindo grande número de pessoas ao Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho - Macaé Centro, e tem em Osvaldo Almeida Júnior seu principal autor e coordenador, se estende até o dia 13 de outubro. Quem esteve presente ano passado gostou e prometeu voltar este ano devido ao enorme sucesso alcançado.

Até domingo.

PONTADA

Fim de prazo e, de papo...

O povo quer saber* * *

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4 MACAÉ, DOMINGO, 6 E SEGUNDA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2013

OpiniãoEDITORIAL

ESPAÇO ABERTO

FOTO LEGENDA

PAINEL

EXPEDIENTE

Nos últimos 10 anos, a bicentenária Macaé precisou se adaptar à chegada dos recursos que comprovaram o maior benefício gerado pela existência das abundantes reservas de petróleo na Bacia de Campos: os royalties.

Em muitos momentos da vida temos oportunidades bacanas de fazer a diferença. Nossa equipe enfrenta mais um desses momentos.

Efeitos da infraestrutura

100% livre do tabaco: 100% vida

No início da exploração do “ouro negro”, há 35 anos, a dinâmica de uma

atividade econômica nova, ainda arcaica e experimental, não colocava em risco a paz e a tranquilidade que reinava no cotidiano da cidade reconheci-da por suas belezas naturais.

Após a “descoberta” dos re-cursos gerados como forma de compensar todo o impacto so-cial causado pela explosão da indústria do petróleo, o muni-cípio se viu em um dilema que ainda levará anos para que o poder público possa contornar todas as falhas registradas em nome da ganância inflada pela distribuição dos royalties.

Além dos problemas comuns, ocasionados pelo crescimento populacional, expansão imobi-liária desgovernada e o inchaço da cidade, a falta de infraes-trutura torna-se hoje o maior gargalo da Capital Nacional do Petróleo, situação que compro-mete a rotina, tanto de quem produz as riquezas, as empresas envolvidas no mercado offsho-re, quanto de quem deveria ser beneficiado pelos recursos pú-blicos abundantes, a população.

Ao anunciar um novo mode-lo de gestão voltado a garantir o desenvolvimento da cidade, a necessidade de se investir em infraestrutura, principalmente na mobilidade urbana, é essen-cial para a nova administração.

Diante do tamanho dos efei-tos catastróficos ocasionados pela falta de investimento no setor, ao longo dos últimos anos, o planejamento para se garantir avanços na infraes-trutura da cidade, mesmo que inicial, demanda uma expecta-tiva de aplicação de recursos ainda mais abundantes, o que não esconde a necessidade de parcerias com os governos es-tadual e federal, para garantir o pagamento desta conta.

A Petrobras, que se tornou uma grande parceira da admi-nistração municipal nesta nova gestão, já demonstrou interesse em acompanhar esse novo pro-cesso idealizado pela equipe de desenvolvimento e planejamen-to municipal.

As propostas existem, os pro-jetos já estão no papel. Agora vale a pena esperar e conferir quando que o grandioso será concretizado em Macaé.

Temos a feliz e importan-te oportunidade de atuar numa abrangência maior,

naquilo que sempre acredita-mos como verdade e que dedico minha atenção em muitas con-sultas médicas como pneumo-logista: abordar, conscientizar e auxiliar a promover a vontade no outro a parar de fumar.

Verdadeiramente acredito que o caminho seja a conscientização, mostrando as consequências fatí-dicas de uma vida em que o taba-co tem lugar de destaque, rouban-do tempo da família, dos amigos, da casa, do trabalho, do lazer.

Hoje, à frente da Coordenado-ria de Políticas sobre Drogas (Ce-pod) e com uma equipe de ver-dade, realizamos ações pontuais, mas de grande importância para a boa saúde do munícipe. E ganha-mos novo gás agora com a lei mu-nicipal 3.990 que institui o Pro-grama “Ambientes 100% Livres do Tabaco” e cria o Dia Municipal de Conscientização de Crianças e Adolescentes sobre o Risco do Tabagismo. É ou não para estar-mos orgulhosos? E esse orgulho contempla e abrange uma gama de pessoas e profissionais que se dedicam a esta empreitada por reconhecerem a importância da VIDA. Toda a Secretaria de Saú-de, a área técnica de tabagismo, a Cepod. Definitivamente tabaco não combina com vida.

O Programa “Ambientes 100% Livres do Tabaco” tem abrangên-cia nos setores públicos munici-pais, o que não impede, é claro, que tenhamos parcerias com empresas privadas ou órgãos de esferas estadual e federal. O mu-nicípio está pronto a colaborar. É nossa missão promover ações de prevenção e redução de danos ao uso do tabaco, com abordagens continuadas educativas e cons-cientizadoras.

A lei municipal tem peso im-portante, sobretudo, por proibir no território macaense o consu-mo de cigarros, cigarrilhas, cha-

rutos ou qualquer outro produto fumígeno, derivado do tabaco, em recintos de uso coletivo. Entende-se por recintos de uso coletivo, ambientes de trabalho, de estudo, de cultura, de culto re-ligioso, de lazer, de esporte ou de entretenimento, áreas comuns de condomínios, praças de alimenta-ção, hotéis, pousadas, centros co-merciais, bancos, supermercados, açougues, padarias, farmácias, drogarias, repartições públicas, instituições de saúde, museus, bi-bliotecas, espaços de exposições, veículos públicos ou privados de transporte coletivo, dentre outros. E mais, fumódromos estão aboli-dos em Macaé.

Para os casos de descumpri-mento estão previstas multas, advertências e até solicitação de retirada, atitudes que avalio como vitoriosas, pois estamos tratando de vidas. Mas antes disso, precisamos adotar estra-tégia acolhedora e entusiasta. Sempre sugerir aquele que ain-da fuma para que pense nisso!

O município ter uma data pa-ra pensar nisso é outra vitória e, justamente, véspera do Dia das Crianças, parcela da população para a qual todas as atenções devem estar 100% voltadas por serem indivíduos em formação. Garantir bases fortes, estruturadas em conceitos e atitudes sólidas e respeitosas, resultará em pessoas e cidadãos conscientes e envolvidos com a postura de não sacrificar sua própria saúde e a do outro. Es-sa é a meta quando vamos para as ruas falar de ações antitabagistas.

E o melhor é que está só come-çando. Com parceiro sério e cer-to, como a saúde, sabemos que há muito a ser feito, mas seguiremos em frente. A causa é muito justa. O cidadão merece esta atenção e o ser humano, ah, esse nem se fala, merece respeito.

Dr. Gleison Guimarães Pneumologista e coordenador de Políticas sobre Drogas da

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NOTA

KANÁ MANHÃES

Debate IA semana será decisiva para discussões re-lativas a dois projetos importantes, encami-nhados pelo poder Executivo, que seguem em tramitação na Câmara de Vereadores. Prevista para esta semana, a votação do projeto de lei 004/2012, que institui alterações ao Código de Urbanismo, modificando o gabarito para construção de prédios na orla do setor sul do litoral macaense, deve atrair moradores mobilizados da região da Praia do Pecado e construtores associados.

Debate IINesta semana deve acontecer a Audiência Pública voltada a discutir o projeto de lei com-plementar 002/2013, que institui o Estudo de Impacto de Vizinhança, em todo o território do município. Fruto também da discussão relativa ao gabarito, a proposta, encaminhada pelo Exe-cutivo, faz alterações no Código de Urbanismo. A proposta da Câmara é reunir o Legislativo, o governo, empresários e a sociedade para avaliar propostas antes da votação final.

AnálisePor causar impactos à dinâmica de atuação do segundo setor mais importante para a econo-mia local, a construção civil, que tem influência significativa no primeiro setor responsável por proporcionar prosperidade a Macaé, a indús-tria do petróleo, tanto a mudança do gabari-to, quanto a criação do Estudo de Impacto de Vizinhança, está sendo analisado pelo setor empresarial que discute também as emendas propostas aos projetos por parlamentares.

DiretrizesNa última semana, o governo reenviou ao Legis-lativo o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentá-rias (LDO), para o exercício da gestão de 2014. A proposta já deveria ter sido apreciada pelo plenário em agosto. Porém, o Executivo solicitou mais tempo para elaborar, pela primeira vez, a matéria. Tramitam na Câmara, a partir deste mês, os projetos da Lei Orçamentária Anual (LOA) e o Plano Plurianual (PPA), que norteiam a condução da prefeitura pelos próximos anos.

AvançosEm dias marcados por mudanças no alto esca-lão da prefeitura, e por recados trocados entre parlamentares e membros da gestão municipal, o governo fez avaliações, apontou avanços e sinalizou a adoção de medidas que visam re-cuperar o olhar técnico, tão necessário à con-dução de trabalhos que superem os principais desafios ainda vividos por Macaé. As análises são fundamentais para corrigir rumos e colocar a administração “nos trilhos”.

SucessoAo registrar sucesso já nos primeiros dias de realização, a Interart é a principal programa-ção para a população macaense no final de semana. Ao seguir até o dia 13, o evento, que conta com apoio do jornal O DEBATE, ofere-ce produtos de decoração, comidas típicas e eventos culturais que representam mais de 10 países presentes nos estandes montados no pavilhão central do Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho.

PescaAcontece nesta segunda-feira (7), a partir das 10h, no plenário do Palácio Cláudio Moacyr de Azevedo, a Audiência Pública agendada pelo Ministro da Pesca, o senador Marcelo Crivella (PR), para discutir artigo da Normativa 12, que traz interferências na atuação dos pescadores de Macaé. A reunião contará com representan-tes dos trabalhadores, membros do governo e por vereadores que defendem as causas dos “homens do mar” macaenses.

PressãoOs políticos da região “afrouxaram” a pressão ne-cessária ao andamento das obras de duplicação da BR 101. Enquanto os representantes dos mu-nicípios do Norte Fluminense não se mobilizam, as obras seguem em ritmo lento, não atendendo assim à demanda crescente de veículos, domés-ticos e pesados, que trafegam diariamente pela rodovia. O faturamento das praças de pedágio segue alto, porém, propostas do passado, em benefício da população, seguem esquecidas.

CursoSeguem até quinta-feira (10) as inscrições para o projeto “Anima Escola”. Ao todo estão sen-do oferecidas 35 vagas para profissionais da rede municipal de ensino, que apresentarem o pré-requisito como conhecimento básico de informática. O objetivo do curso é levar a lingua-gem da animação para as unidades municipais de educação e ensinar a produção de cursos e oficinas para produção de filmes de animação nas salas de aula.

O registro representa os transtornos enfrentados pela população macaense, em mais uma semana de fechamento das agências bancárias do município, em função das greves dos bancários. Como ainda não há previsão de encerramento do movimento, a expectativa é que os clientes permaneçam em filas para ter acesso aos caixas eletrônicos, uma das poucas formas de garantir a movimentação de contas, como pagamentos e transferências, em dia.

Conselho de Meio Ambiente discute acesso às cachoeiras do Sana

tel/fax: (22) 2106-6060, acesse: http://www.odebateon.com.br/, e-mail: [email protected], comercial: Ligue (22) 2106-6060 - Ramal: 215, e-mail: [email protected], classificados: E-mail: [email protected]

GUIA DO LEITORTELEFONES ÚTEIS:POLÍCIA MILITAR: 190

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL: 191

SAMU - SERV. AS. MED. URGÊNCIA: 192

CORPO DE BOMBEIROS: 193

DEFESA CIVIL: 199

POLÍCIA CIVIL - 123ª DP: 2791-4019

DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR): 2791-5379

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (24 HORAS): 2796-8330

DEL. DE POL. FEDERAL (DISQUE DENÚNCIA): 2796-8326

DEL. DE POL. FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO): 2796-8320

DISQUE-DENÚNCIA (CÂMARA DE MACAÉ): 2772-7262

HOSPITAL PÚBLICO MUNICIPAL: 2773-0061

AMPLA: 0800-28-00-120

CEDAE: 2772-5090

PREFEITURA MUNICIPAL: 2791-9008

DELEGACIA DA MULHER: 2772-0620

GUARDA MUNICIPAL: 2773-0440

ILUMINAÇÃO PÚBLICA: 0800-72-77-173

AEROPORTO DE MACAÉ: 2772-0950

CARTÓRIO ELEITORAL 109ª ZONA: 2772-9214

CARTÓRIO ELEITORAL 254ª ZONA: 2772-2256

CORREIOS - SEDE: 2759-2405

AG CORREIOS CENTRO: 2762-7527

TELEGRAMA FONADO: 0800-5700100

SEDEX: 2762-6438

CEG RIO: 0800-28-20-205

RADIO TAXI MACAÉ 27726058

CONSELHO TUTELAR I 2762-0405 / 2796-1108 plantão: 8837-4314

CONSELHO TUTELAR II 2762-9971 / 2762-9179 plantão: 8837-3294

CONSELHO TUTELAR III 2793-4050 / 2793-4044 plantão: 8837-4441

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MACAÉ, DOMINGO, 6 E SEGUNDA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2013 5

Polícia Agentes de vários setores da prefeitura participaram do “Programa Crack, é Possível Vencer”

NOTA

Operações da PM resultam na diminuiçãoda criminalidade

BALANÇO

Somente na última semana nove pessoas foram presas pela prática de ações criminosas na regiãoBertha [email protected]

A semana foi de avanços em relação à redução dos índices de crimi-

nalidade na região. Em meio a diversas operações que foram deflagradas por determinação do comando do 32º Batalhão de Polícia Militar (BPM), nove pessoas foram presas pela prá-tica de ações criminosas.

Na Nova Holanda, o tráfico vem sendo sufocado devido à ocupação da comunidade feita pelas equipes do Grupamento de Ações Táticas (GAT). Foi lá que foram feitas duas capturas importantes na última sema-na. Na terça-feira (1º), Marcelo Cunha Lima, o “Play”, foi pre-so com uma pistola calibre 380, nove munições e 86 buchas de maconha.

Já na quarta-feira (2), poli-ciais do GAT prenderam Walla-ce de Oliveira Josino, de 18 anos. Ele estava de posse de 76 buchas de maconha e assumiu ser olheiro do tráfico. Os dois estão presos no presídio Carlos Tinoco da Fonseca, em Cam-pos dos Goytacazes. Também na quarta-feira, o comandante do 32º BPM, coronel Ramiro de Oliveira Campos, em uma ope-ração conjunta com militares do Serviço Reservado da PM (P2), prendeu na Rodoviária de Macaé, o pedreiro Weslon Pio Cordeiro. Ele é acusado de abusar sexualmente de uma menina de 5 anos, na cidade de Carangolas, em Minas Gerais.

Na manhã de sexta-feira (4), o suspeito foi transferido de Macaé pela Polícia Civil de Ca-rangolas, para a Penitenciária Regional de Muriaé. Na noite do mesmo dia, Paulo Roberto

de Matos, de 25 anos e Magnum Amorim, de 18, foram presos em flagrante por policiais militares que faziam o patrulhamento no Polo Offshore. Eles estavam em uma motocicleta sem farol e fugiram ao ouvirem a sirene da polícia, sendo capturados em seguida. A dupla estava com um revólver calibre 32 e seis muni-ções intactas. Segundo a PM, eles são acusados de praticarem assaltos na região.

Já na quinta-feira (3), uma dupla que praticava assaltos com uma faca de cozinha, foi presa por policiais da 3ª Com-panhia da PM, logo após uma tentativa de roubo, em Rio das Ostras. Pedro Paulo Almeida do Nascimento, de 22 anos e Renata Barbosa de Almeida, de 27, foram reconhecidos por uma das vítimas na 128ª Delegacia Policial de Rio das Ostras (DP), onde ficaram presos. Na tarde do mesmo dia, um homem foi

preso após furtar uma residên-cia em Casimiro de Abreu.

Zeus Magno Ferreira, de 27 anos, foi preso em flagrante na BR-101, enquanto fugia com o carro e os pertences da vítima. Dentro do veículo os militares encontraram objetos furta-dos: uma máquina fotográfica, uma maquita e um homethea-ter. Uma televisão também foi furtada, mas vendida. Horas depois, a polícia encontrou o comprador da mercadoria rou-bada. Zeus ficou preso na 121ª Delegacia Policial de Casimiro de Abreu, onde foi autuado por furto qualificado.

"A segurança pública é um direito de toda sociedade. Essas prisões são o resultado do com-prometimento, responsabilida-de e profissionalismo de cada policial, que são sem dúvidas, fatores fundamentais para o su-cesso dessas ações”, ressaltou o comandante Ramiro Campos.

KANÁ MANHÃES

Na última semana diversas operações que foram deflagradas por determinação do comando do 32º BPM

Jovem de 18 anos é baleado na porta de casa

ÂNCORA

mais uma vez a criminali-dade se mostrou audaciosa na comunidade do Âncora, em Rio das Ostras. Desta vez, um jovem de 18 anos foi baleado em frente a sua casa, na Rua das Papoulas, na noi-te de sexta-feira (4). Minu-tos depois do ocorrido, uma guarnição da Polícia Militar

Segundo a mãe da vítima, três homens encapuzados passaram em frente a sua casa e dispararam

chegou ao local para registrar a ocorrência e constatou que a vítima, identificada como Roffi-man Campos de Oliveira, já ha-via sido socorrida e levada para o Pronto Socorro Municipal. A mãe de Roffiman estava no local quando ele foi baleado e não soube explicar o porquê da ação dos bandidos. Ela contou que três homens encapuzados passaram em frente a sua re-sidência e efetuaram disparos contra o seu filho, fugindo a pé em direção à saída do bairro. Após passarem as caracte-rísticas dos suspeitos para a PM, viaturas fizeram a ronda

nas proximidades para tentar achar os criminosos, os quais não foram encontrados. De acordo com o Pronto Socor-ro Municipal, Roffiman está internado em observação e não corre risco de morte. O caso foi registrado na 128ª Delegacia Policial de Rio das Ostras (DP), que investigará a tentativa de homicídio. Somente na última sema-na dois adolescentes foram executados em ações simila-res no Âncora. A guerra pelo território do tráfico na comu-nidade tem feito vítimas cada vez mais jovens.

DIVULGAÇÃO

Vítima foi socorrida e levada até o Pronto Socorro Municipal, onde está internada

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6 MACAÉ, DOMINGO, 6 E SEGUNDA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2013

Economia Brasil produz 15,2% mais veículos em setembro na comparação com o ano passado, diz Anfavea

NOTA

QUESTÃO DE JUSTIÇ[email protected] Andrea Meirelles

Está cada vez mais rara a oferta de planos de saúde in-dividuais no Brasil, e existe uma explicação muito simples pela falta de interesse das operado-ras pela contratação individu-al: estes contratos podem não dar lucro. E quem os procurou recentemente deve ter ficado assustado com os valores pra-ticados no mercado.

Quando o consumidor contra-ta diretamente com a operadora de plano de saúde, este contra-to será totalmente regulado e fiscalizado pela Agência Na-

cional de Saúde Complementar (ANS). O mesmo não acontece com a contratação coletiva.

Existem dois tipos de planos coletivos: os empresariais e os contratos de adesão. Nos em-presariais, a empresa celebra o contrato com a operadora de plano de saúde e inclui seus empregados. Os contratos de adesão são celebrados dire-tamente com o consumidor, mas é intermediado por uma organização, em geral sindica-tos, associações e entidades de classe.

Planos de saúde individuais - espécie em extinção

* * *

Segundo a reportagem exi-bida nesta semana pelo Jornal Nacional, apenas 4 operadoras de um grupo de 17 empresas que vendem planos, ainda fazem contratos individuais.

Ao contratar um plano indivi-dual, o consumidor tem uma sé-rie de garantias que não existem na contratação coletiva. A pri-meira é que a Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS) estipula um teto anual para o re-ajuste dos contratos individuais. Já os contratos coletivos podem ser reajustados livremente.

A segunda razão é que a operadora não pode rescindir unilateralmente um contrato individual, a não ser por falta de pagamento. Já os contratos coletivos podem ser rescindidos a qualquer tempo e no momento que deixarem ser vantajosos à operadora.

A terceira razão, é que os planos de saúde coletivos não tem obrigação de cobrir doen-ças profissionais e acidentes de trabalho.

É cada vez mais comum a es-tratégia de coletivização disfar-çada, onde o consumidor adere ao plano coletivo, acreditando que estará protegido, mas que na prática a “coletivização” visa tão somente permitir que as operadoras evitem a legislação e uma fiscalização mais rigorosa da ANS.

E ainda com a grande van-tagem da operadora poder se livrar daquela coletividade no momento em que o contrato se tornar economicamente inviá-vel e deixar de dar lucro, pois vale a pena repetir, que não há qualquer impedimento à resci-são unilateral como ocorre nos contratos individuais.

Planos Individuais X Planos Coletivos

* * *

A maioria dos contratos co-letivos possuem duas formas de reajuste, os anuais e os por sinistralidade. Como os contratos não costumam ser pedagógicos e os reajustes anuais se baseiam nos “custos médicos-hospitalares” fica difí-cil para o consumidor entender a metodologia utilizada para o aumento.

No caso dos reajustes por sinistralidade, estes podem simplesmente inviabilizar a continuidade do plano, prin-cipalmente quanto se trata de planos coletivos com um núme-ro reduzido de consumidores, já que o aumento do número de procedimentos e atendimentos terá impacto direto no valor do reajuste. Por exemplo, num gru-po de 30 pessoas, se uma delas passar a ter necessidades espe-ciais e com isso utilizar o plano acima da média, este custo será

“repartido” por todo o grupo.Tais práticas podem ser con-

sideradas abusivas. O artigo 6º, inciso V do Código de Defesa do Consumidor (CDC) veda expressamente “a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações des-proporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenien-tes que as tornem excessiva-mente onerosas”.

No mesmo sentido, o artigo 31 do CDC prevê que a “oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em lín-gua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, pre-ço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e seguran-ça dos consumidores”.

Reajuste dos contratos coletivos

Recentemente, a Agência Nacional de Saúde Comple-mentar (ANS) suspendeu a venda de 212 planos de saúde de 21 operadoras em razão do descumprimento de prazos para a realização de consultas, exames, cirurgia e negativa de cobertura. Segundo a Agência, somente nos meses de março a junho deste ano, 17.417 recla-mações foram computadas.

A Federação Nacional de Saúde Complementar (Fena-Saude) ingressou com uma ação na Tribunal Regional Fe-deral da 2ª Região, onde con-seguiu uma liminar para que a ANS revisse as suspensões.

No meio dessa briga judicial, sofre principalmente o consu-midor, que pode descobrir no momento mais delicado de sua existência, que o plano de saú-de para o qual contribuiu duran-te toda uma vida, não lhe dará a assistência necessária.

Por esta razão, o consumidor deve permanecer atento e fazer a sua parte, denunciando à ANS e ao Procon caso seu plano de saúde faça reajustes abusivos, negue atendimento, dificulte sua portabilidade, ou mesmo que queira apenas mudar de plano e não encontre opções de planos individuais. E é sempre possível recorrer ao Judiciário.

Da suspensão da venda de planos pela ANS

* * *

Obras do novo Mercado de Peixes começam em novembro

PESCA

Investimento para construção do espaço é de R$ 15,6 milhões. Inauguração deve acontecer em 2015Patricia [email protected]

Na última quinta-feira (3), a Prefeitura de Macaé iniciou a demolição do

Mercado de Peixes. Os últimos detalhes do projeto, segundo informações do governo muni-cipal, estão sendo finalizados em conjunto com os pescadores e a previsão é de que as obras para o novo espaço comecem na segun-da quinzena de novembro.

No total, estão sendo inves-tidos R$ 15.604.458,03 para a construção do novo Mercado de Peixes da cidade. A obra faz par-te do projeto Planejando Macaé, lançado no governo passado, e que previa a reforma na orla dos Cavaleiros, a construção do novo mercado e a revitalização de Imbetiba. No ano passado, o governo não conseguiu entregar nenhuma das obras, mas deixou o orçamento aprovado para dar continuidade.

Além da construção de ban-cas para a comercialização do pescado, os trabalhos incluem a reconstrução do cais, um atra-cadouro para os barcos de pesca e um espaço para restaurantes e lojas de produtos do setor no segundo pavimento do mercado.

Desde agosto, os comercian-tes e pescadores estão em um espaço provisório, construído pela prefeitura para melhorar as

condições de trabalho, enquan-to o Mercado de Peixes não fica pronto. Assim que as obras forem concluídas, o espaço provisório será diminuído em 10 metros pa-ra ampliar a área de carga e des-carga de caminhões. O restante do espaço será destinado à venda de produtos hortigranjeiros.

O espaço provisório conta com 61 bancas provisórias e um local dedicado ao desembarque e lim-peza dos peixes. Além disso, há 11 descascadeiras, duas bancas de verduras e uma lanchonete.

“Precisamos valorizar os pes-cadores e esse espaço é uma for-

ma de fazer isso. Eles precisam de estrutura para trabalhar bem. Es-tamos trabalhando também para oferecer mais capacidade técnica a todos eles e, assim, ajudá-los a dividir o espaço do mar com as plataformas de petróleo da me-lhor maneira possível”, disse o prefeito Dr. Aluízio Júnior, du-rante a inauguração do espaço provisório.

Segundo a Prefeitura de Ma-caé, após o início dos trabalhos, previsto para novembro, a expec-tativa é que a obra dure cerca de 18 meses. Com isso, a inaugura-ção do novo Mercado de Peixes

do município deve ocorrer no segundo semestre de 2015.

O município de Macaé man-tém uma forte presença no setor de pesca. Segundo dados da pre-feitura, cerca de 20 mil pessoas estão ligadas direta ou indireta-mente à atividade. Além disso, a região possui, aproximadamente, 400 barcos atuando e o volume de pescado anual é de, em média, 50 toneladas por mês. Assim, a reforma do Mercado de Peixes, principal local utilizado para a comercialização do pescado, tornou-se fundamental para o in-centivo da prática no município.

KANÁ MANHÃES

Mercado de Peixes começou a ser demolido na última quinta-feira (3)

Greve dos bancários e alta dos juros prejudicam comércio

DIA DAS CRIANÇAS

Falta uma semana para o Dia das Crianças, mas o movimento no comércio de Macaé parece não demonstrar a proximidade da data. Com as vendas fracas, os lojistas te-mem que neste ano a comemoração não impulsione o faturamento dos estabelecimentos. Dados da Con-federação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que este ano deve regis-trar o pior movimento em três anos, com as vendas crescendo apenas 4% em relação ao ano passado.

Segundo a presidente do Sindi-cato dos Empregados no Comércio de Macaé, Mariá Silva, as vendas es-tão muito fracas e não há sinal de melhora. “O movimento está ruim. Além de todos os problemas econô-micos, a situação do Calçadão tam-bém afeta diretamente as vendas. A iluminação da Avenida Rui Barbosa está horrível e isso faz com que, a partir das 16h, as pessoas comecem a evitar andar por ali. Consequente-mente, as vendas pioram, já que não há movimento.”

Outro fator que vem contribuin-do para o baixo movimento no

Apesar das vendas em baixa, lojas já contratam funcionários temporários para o final de ano

KANÁ MANHÃES

Comerciantes reclamam do baixo movimento às vésperas do Dia das Crianças

comércio é a greve dos bancários, que já dura 18 dias. A maioria dos varejistas teme que as perdas para o setor possam chegar até 30% no período. Isso porque, segundo a CNDL, milhões de consumidores já receberam seus salários, mas não conseguem compensar cheques e pagar as contas, o que faz com que, consequentemente, eles não con-sumam.

Por isso, na última quinta-feira (3), a CNDL encaminhou um ofí-cio à Federação Brasileira de Ban-cos (Febraban) pedindo um acordo imediato entre bancários e empre-sários, para que a economia não seja mais afetada. Porém, na sexta-feira (4), a proposta da Fenaban de um reajuste salarial de 7,1% aos bancá-

rios foi rejeitada pelas lideranças sindicais. Com isso, a greve conti-nua por tempo indeterminado.

De acordo com o indicador Boa Vista Serviços, administra-dora do Serviço Central de Pro-teção ao Crédito (SCPC), o setor varejista também está sendo for-temente afetado pela retomada de um ciclo de alta de juros, que faz com que os preços subam e o consumo diminua.

“Nosso movimento está muito fraco. Tínhamos esperança que, com a chegada do Dia das Crianças, a situação melhorasse, mas isso não está acontecendo. As pessoas estão comprando menos de uma ma-neira geral. Além disso, estamos tendo problemas com essa greve

dos bancários. Todo início de mês é bom para o comércio, porque os consumidores recebem o salário e o movimento aumenta, mas neste mês isso não aconteceu”, contou Rita, gerente de uma loja de roupas.

Apesar do fraco movimento, se-gundo Mariá, a maioria das lojas já começou a contratar vendedores temporários, tanto para o Dia das Crianças quanto para o final de ano - mês considerado o melhor para o comércio e aguardado com grande expectativa. “O movimento está fra-co, mas as lojas já estão contratando vendedores temporários. Algumas já começaram a contratar para o Dia das Crianças, mas as maiores con-tratações devem acontecer próximo ao fim do ano.”

Audiência públicaNesta segunda-feira (7), o ministro de Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, estará em Ma-caé para uma audiência pública com os pescadores do município e demais representantes da co-munidade pesqueira. A audiên-cia foi proposta pelo Ministério da Pesca, atendendo aos pedidos dos pescadores, os quais questio-nam os termos da Normativa In-terministerial nº 12, de agosto de 2012. A normativa prevê o orde-namento pesqueiro para as regi-

ões Sudeste e Sul e, em seu artigo 9º, proíbe a pesca de rede a partir de 1º de julho de 2014 entre os limites norte e sul do Parque Na-cional de Restinga de Jurubatiba até 15 milhas náuticas de distân-cia. Essa normativa vem sendo questionada pelos pescadores do município e de toda região, que consideram a determinação prejudicial a todos que vivem da pesca em Macaé e municípios vizinhos.

A audiência pública acontece-

rá no plenário da Câmara Muni-cipal de Macaé e já foi agendada pelo presidente da Casa Legisla-tiva, Eduardo Cardoso, com iní-cio às 10h30min.

O subsecretário de Pesca de Macaé, Vanderlei Miranda, in-formou que não só os pescadores do município serão prejudicados, mas todos que vivem da pesca na região, já que esse artigo acaba com a pesca artesanal, proibin-do a ação pesqueira na costa da cidade. A liberação é apenas pa-

ra alto mar, o que torna a pesca, além de mais perigosa, mais cara, pelo custo do combustível, invia-bilizando a atividade.

“Estamos convocando os pes-cadores para que compareçam à Casa Legislativa, ouçam o que o ministro tem a dizer e coloquem a sua insatisfação. Temos certeza de que a nossa voz será ouvida e respeitada, já que a pesca sempre representou muito economica-mente para Macaé”, destacou Vanderlei.

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MACAÉ, DOMINGO, 6 E SEGUNDA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2013 7

GeralMarina vai para o PSB depois de negado o registro da Rede48 horas depois de ver negado a criação do partido, Marina Silva decide manter a luta por mudanças e se alia a Eduardo Campos

A extectativa em tor-no do destino político da ex-senadora, ex-

ministra do Meio Ambiente, e ex-candidata à Presidente da República em 2010, quando obteve mais de 20 milhões de votos, Marina Silva decidiu na tarde de ontem filiar-se ao PSB, liderado pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Com os militantes cantando o Hino Nacional durante a sole-nidade realizada e que contou com expressiva presença de li-

deranças políticas que apoiam sua decisão, Marina Silva disse que não é uma militante do PSB e sim da Rede Sustentabilidade mas pretende discutir com os aliados o programa do PSB que tem candidato à Presidente da República.

A repercussão da filiação de Marina Silva ao PSB colocou um ponto final na interrogação de sua participação nas eleições de 2014, abrindo portas para coligação da Rede Sustentabilidade que deverá ser criado após a certificação dos

filiados pelos cartórios para com-pletar os 492 mil eleitores exigidos pela legislação eleitoral.

Para o presidente da Comissão Provisória do PSDC em Macaé, Eduardo Neiva, a decisão de Mari-na Silva de filiar-se a outro partido e, ainda, a indefinição até quinta-feira do resultado do Tribunal Su-perior Eleitoral, pelo exiguo tempo, levou muitos militantes a se filiar em outros partidos que estão de-sejando mudanças na política bra-sileira. Eduardo Neiva disse que filiado ao PSDC que também bus-

DIVULGAÇÃO

Marina Silva decide manter a luta por mudanças e se alia ao governador Eduardo Campos que deixou a base aliada do governo Dilma

Curso de Psicologia da Faculdade Salesiana recebe nota 4 do MEC

RECONHECIMENTO

Autorizado pela Portaria n° 991 de 28/07/2009, publicada no DOU de 29/07/2009, o curso de Psicologia da Faculdade Salesiana Maria Auxiliadora recebeu, na úl-tima semana, a nota 4 (de um total de 5) pelo Ministério da Educação

Resultado foi divulgado no último dia 25 e revela que a instituição está acima do referencial de qualidade estabelecido pelo órgão

(MEC). O resultado da avaliação de reconhecimento do curso de Psico-logia foi divulgado no dia 25.

Para a instituição, a nota geral re-cebida dos avaliadores revela que a faculdade está acima do referencial de qualidade estabelecido pelo órgão. Ou seja, o curso supera o simples atendimento dos requisitos norma-tivos, oferecendo uma formação am-pla e diferenciada para os estudantes.

De acordo com o setor de im-prensa da Faculdade, a visita acon-teceu nos dias 19 e 20 de setembro

de 2013, quando representantes do MEC estiveram na instituição para verificar cada um dos itens dispos-tos na avaliação.

Ainda segundo o órgão, para o coordenador do curso de Psicolo-gia, Marcello Santos, este é um mo-mento de muita realização, alcan-çado graças ao esforço conjunto de alunos, professores, funcionários e direção. “Temos uma nota alta na região. Muitas mudanças devem ocorrer a partir disso, talvez uma maior demanda pelo curso e valori-

zação dos professores que lecionam aqui. Para mim, é a realização de al-go que vim buscar em Macaé como desafio profissional”, disse.

O coordenador lembra ainda que as observações feitas pelos avaliado-res confirmam a qualidade do corpo docente e revelam o quão impres-sionados eles ficaram com o corpo discente e também alertam para a necessidade de investir na vida e na postura acadêmica do aluno, além de aumentar o rigor na revi-são do que é pretendido no projeto

do curso, de maneira a ajustá-lo à realidade. “Entretanto, "o que cau-sou impacto realmente foi a Clínica Escola Santa Teresa. Mas, apesar da boa impressão, não imaginei que ga-nharíamos um 4, já que esta é uma nota frequentemente alcançada por universidades federais", ressaltou.

Segundo informações institucio-nais, a formação no Curso de Psico-logia da Faculdade Salesiana pro-porciona uma formação científica para o exercício profissional com domínio dos fenômenos e proces-

sos psicológicos e é voltada para a melhoria da qualidade de vida e da saúde dos indivíduos, grupos, orga-nizações e comunidades.

O curso tem duração de cinco anos ou dez períodos e as aulas acontecem das 13h30 às 17h40 ou das 18h20 às 22h30 e oferece diversos programas de práticas pedagógicas, de forma a integrar o Ensino, a Pesquisa e a Ex-tensão, com destaque para a iniciação científica, a monitoria, os estágios, as atividades complementares e a orientação e apoio ao discente.

UFRJ recebe inscrição para professores PROCESSO SELETIVO

Profissionais da educação interessados em ingressar no programa de pós-graduação em

O prazo para o envio por meio de correspondência digital da documentação necessária é quinta-feira (10)

Produtos Bioativos e Biociên-cias da Universidade Federal do Rio de Janeiro Campus Macaé (PPG-ProdBio/UFRJ-Macaé) e também os já credenciados de-verão se inscrever no processo seletivo para credenciamento ou recredenciamento. O prazo para o envio, por meio de correspon-

dência digital, da documentação necessária é quinta-feira (10). A prefeitura apoia a capacitação.

De acordo com o setor de im-prensa da prefeitura, para pleite-ar o credenciamento, o professor deverá encaminhar seu Curricu-lum Lattes atualizado em arqui-vo no formato rtf para ambos os e-mails: [email protected] e [email protected]. Esse currículo é aquele elaborado nos padrões da Plataforma Lattes, gerida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que se tornou um padrão nacional do registro do percurso acadêmico de estudantes e pesquisadores do Brasil.

Ainda segundo o órgão, além do Curriculum Lattes será ne-

KANÁ MANHÃES

Vagas são para o programa de pós-graduação em Produtos Bioativos e Biociências da universidade

Candidatos do ENEM já começaram a receber o cartão de confirmação em casa, enviado pelos Correios. A data limite de entrega é o dia 18 de outubro

EVENTO

POLÍTICA

ca mudanças nos rumos políticos do país e continuará firme no seu propósito de manter fidelidade aos princípios programáticos do parti-do a que se filiou.

Na solenidade que teve ampla repercussão na mídia nacional on-tem, o presidente do PSB, Eduardo Campos, disse que "nós sabemos

muito bem que estamos unidos, não só pela história mas também pelo futuro do país. Vamos andar o Brasil, Marina, lado a lado, para fazer o que o Brasil precisa, cuidar dos desafios, é o que o país clama. Que possamos ter a marca da soli-dariedade. A muitos não interessa que isso dê certo. Vamos cuidar da

Rede e do PSB, dá para fazer o que era impossível. O que ocorre aqui hoje é o desejo do Brasil de um di-álogo em que todos querem partici-par e construir o país do século 21".

Após a solenidade que foi encer-rada no início da noite, o presiden-te do PSB e também Marina Silva, participaram de entrevista coletiva.

cessário o encaminhamento de carta contendo a justificativa do interesse do pesquisador em ingressar ou se manter no programa. Nela também devem constar informações que sejam consideradas importantes, mas que por qualquer razão não fo-ram incluídas no Lattes.

As informações sobre os alu-nos inscritos no ProdBio sob a orientação do pesquisador ou sobre os alunos que serão indi-cados por ele, tanto para a pró-xima seleção de mestrado, em janeiro do próximo ano, ou de doutorado, em janeiro de 2015, também precisam ser encami-nhadas através dos e-mails do programa.

A documentação será avaliada por banca composta pelos pro-

fessores do Instituto de Biofísi-ca, Carlos Chagas Filho, Denise Pires, e pelo professor da Fa-culdade de Farmácia da UFRJ, Carlos Rangel. O relatório dessa

Comissão será enviado à Coor-denação do PPG-ProdBio, a partir do dia 18, e apresentado em reunião do Colegiado Deli-berativo do PPG-ProdBio.

IFF Macaé segue com inscrições abertas para a IV Expocit

CIÊNCIA

Juliane Reis [email protected]

O Instituto Federal Fluminense (IFF) Macaé segue com as inscrições abertas para a IV edição da Exposição de Ciências e Tecnologias do Campus Macaé (Expocit). O evento será reali-zado entre os dias 6 e 8 de novembro e as inscrições para projetos do Estado

Evento será realizado entre os dias 6 e 8 de novembro e contará com a participação do Museu Itinerante da Fundação Osvaldo Cruz

do Rio de Janeiro podem ser feitas até o dia 11 de outubro. Os interessados devem se inscrever pelo site www.expocit.com.br. Já para projetos de outros estados, o prazo de inscrição se encerrou no dia 22 de julho.

A iniciativa tem como principal ob-jetivo promover o desenvolvimento científico e tecnológico por meio de uma ação que instigue a curiosidade científica dos jovens, habilitando-os a desenvolver pesquisa científica se-gundo o método científico, incenti-vando-os na busca de conhecimentos através de uma postura crítica, e reve-lando jovens talentos para a ciência.

A Expocit surgiu no Instituto Fe-

deral Fluminense como uma pro-posta de movimento de incentivo aos jovens do ensino fundamental, médio e técnico do município de Macaé - RJ no desenvolvimento de projetos científicos nas mais diver-sas áreas das ciências e engenharia.

Sua proposta original tem a pre-tensão de promover, ao longo de todo ano letivo, atividades que estimulem os jovens a refletirem sobre os proble-mas cotidianos na comunidade ao seu redor e nas atividades industriais da região buscando, por meio da meto-dologia científica ou de engenharia, uma solução para tais problemas.

Para a equipe organizadora do

evento, as atividades visam dar oportunidades aos jovens cientistas do município de serem reconhecidos por meio de premiações, publica-ções, credenciamentos, para repre-sentar o estado do Rio de Janeiro em feiras nacionais e internacionais.

O evento vai contar com a partici-pação do Museu Itinerante da Fun-dação Osvaldo Cruz "Ciência Móvel - Vida e Saúde para Todos" e do Museu do Instituto Vital Brazil "Vital Brazil - Um Sonho Feliz de Ciência".

O Ciência Móvel - Vida e Saúde para todos é um museu itinerante que viaja em um caminhão e leva exposições, jogos, equipamentos

interativos, multimídias, oficinas e outras atividades para municípios da região Sudeste do Brasil.

E não é só isso. Além de promo-ver a divulgação científica e da saú-de, ele busca aproximar a ciência do cotidiano dos visitantes, oferecendo um espaço de descoberta, reflexão e encantamento pela ciência e pela tecnologia, por meio de atividades interativas. Seus temas centrais são a Vida e sua diversidade, a promoção da Saúde e a intervenção do homem sobre a vida e o ambiente.

Já a exposição itinerante "Vital Brazil - Um Sonho Feliz de Ciên-cia", inaugurada em maio de 2008

tem três módulos: o primeiro (Os primeiros passos do fazer cientí-fico no Brasil) traça um breve pa-norama histórico sobre o processo de consolidação das instituições científicas brasileiras, vindo des-de o século XIX até as primeiras décadas do século XX. O segundo focaliza a trajetória de Vital Brazil. E o terceiro e último mostra, entre outras coisas, a contribuição da ar-te às ciências através da obra de um dos mais constantes colaboradores do cientista Augusto Esteves, artis-ta plástico e autor de um dos mais belos e preciosos acervos de ilustra-ções científicas em nosso país.

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8 Geral MACAÉ, DOMINGO, 6 E SEGUNDA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2013

ORÇAMENTO PARTICIPATIVO

OP Itinerante começa nesta semanaPolo de ponto de atendimento à população para registrar propostas ao OP será montado no Terminal Central Márcio [email protected]

O orçamento partici-pativo (OP) já iniciou as plenárias nos bairros

e, a partir desta segunda-feira (7), iniciará também a fase Iti-nerante. O local escolhido para o primeiro contato com a po-pulação é o Terminal Central. O estande ficará das 13h às 17h. Nas próximas semanas outros locais serão escolhidos.

Durante a tarde de segunda-feira, a equipe estará pronta para atender a população que poderá indicar as obras que considera necessária para o seu bairro. O vice-prefeito Danilo Funke (PT), gestor do Orçamento Participa-tivo, acredita que essa seja uma maneira de integrar mais o povo ao programa.

“Nós estamos indo aos bairros, mas acho importante também dar essa chance a quem não pode ir às plenárias. O O.P. Itinerante é uma novidade e esperamos que o povo aproveite a oportunidade para apontar melhorias para o seu bairro” finalizou.

O Orçamento Participativo neste ano conta, além da fase Itinerante, com encontros nas escolas, que não têm caráter de-

liberativo e orientará os alunos sobre o que é o programa. Outro projeto é viabilizar a participa-ção via internet.

Continuando as reuniões que vão até o fim de outubro, as próximas serão essa sema-na. Os setores Azul e Amarelo são os escolhidos. No dia 8 está marcado no Colégio Estadual Municipalizado Imboassica (Rua B, s/nº - Imboassica) a plenária da região do Mirante da Lagoa, que inclui Mirante da Lagoa, Imboassica, Granja dos Cavaleiros, Vale Encantado e São Marcos.

No dia 9 será a região do Bairro da Glória, que inclui Lagoa, Bairro da Glória, Praia do Pecado, Novo Cavalei-ros, Cancela Preta e Jardim Vitória, a plenária será na Escola Estadual Municipali-zada Jacyra Tavares Durval (Av. Passargada, 34 - Novo Cavaleiros).

A última da semana, no dia 10, será para a região do Visconde de Araújo e Praia Campista, que inclui Visconde de Araújo, Mira-mar, Praia Campista e Costa do Sol. A plenária será no C. E. Vis-conde de Araújo (R. Francisco Gomes Batista, s/nº - Visconde de Araújo.).

DIVULGAÇÃO

O vice-prefeito Danilo Funke (PT) é gestor do Orçamento Participativo e acompanha as plenárias de eleição de delegados

Debate sobre políticas de acolhimentoPOLÍTICA

foi aprovado na última quar-ta-feira, 2, na sessão da Câmara dos Vereadores, o requerimen-to apresentado pelo vereador Marcel Silvano (PT) que pede a reserva do plenário para a realização de uma audiência pública, que vai debater as po-líticas de acolhimento, atenção e recolhimento da população de rua no município. O encontro acontece às 18h desta segunda-feira (7) no plenário do Palácio Cláudio Moacyr de Azevedo.

“É uma oportunidade que a Casa tem de colaborar com a situação dessa população que vive nas ruas e que o poder público encontra dificuldade no correto encaminhamento”, explica o vereador.

Encontro acontece nesta segunda-feira (7) no plenário do Legislativo

Marcel Silvano ressaltou que existem divergências sobre a forma de abordagem ao depen-dente químico ou a quem está na rua por outras questões so-ciais. “Essa é uma realidade das grandes cidades e precisamos saber quais políticas públicas precisam ser aplicadas”, disse.

Segundo ele, é preciso reunir movimentos organizados que discutem esse assunto, represen-tantes do poder público e também referências acadêmicas que pos-suem experiências para discutir com qualidade o tema e, assim, encaminhar propostas funda-mentais e que de fato minimizem e resolvam essa triste realidade que Macaé vem enfrentando.

Membros do governo mu-nicipal, da sociedade civil or-ganizada e do Legislativo são convidados a participar do en-contro. A principal proposta é garantir o atendimento neces-sário à população.

WANDERLEY GIL

Encontroproposto por Marcel Silvano visa ampliar ações sociais na cidade

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MACAÉ, DOMINGO, 6 E SEGUNDA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2013 9

Barra de Macaé começa a ver mudanças, mas cobra solução de problemas antigosUma das maiores cobranças hoje é em relação à instalação de redutor de velocidade na RJ-106Marianna [email protected]

“A paciência é a arte de esperar”. No início do ano, a equipe do jor-

nal O DEBATE esteve na Barra de Macaé, um dos bairros mais antigos da cidade, onde pôde ver de perto os problemas que os moradores enfrentam no dia a dia. Oito meses depois, algumas mudanças finalmen-te parecem estar acontecendo, porém ainda tem muito a ser feito para que a população vi-va em condições dignas, como prevê a Constituição Federal Brasileira.

De acordo com o Art. 6º da Constituição, todo cidadão tem por direito acesso à “educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância, as-sistência aos desamparados”. Porém, na prática as coisas nem sempre funcionam como prevê a lei.

A Barra de Macaé tem a vantagem de estar localizada a poucos minutos do Centro e ser o local onde fica situado o Estádio Cláudio Moacyr de Azevedo. O bairro também é cortado pela Rodovia Ama-ral Peixoto (RJ-106), uma das principais do estado. Porém, viver ali nem sempre é sinal de qualidade de vida.

Essa semana, o Bairros em Debate volta à região para ver o que mudou e quais problemas

FOTOS KANÁ MANHÃES

Localizado a poucos minutos do centro, bairro é considerado um dos mais antigos

Após anos de abandono, praças começam a receber trabalhos de revitalização

Praças começam a ser revitalizadasNos últimos dois anos, o abandono das duas praças do bairro, a Navegantes e a Beira Rio, foi relatado diversas vezes no jornal O DEBATE. O local que deveria ser utilizado pela população do bairro e das co-munidades do entorno virou sinônimo de dor de cabeça.

Quadras com alambrados ar-rebentados e cheias de buracos no piso, brinquedos quebrados,

sujeira e bancos destruídos. Es-ses são alguns dos problemas que foram passados diversas vezes para a nossa equipe de reportagem. Foram milhares de pedidos e apelos às autoridades, que fecharam os olhos para essa região, que é de vulnerabilida-de social. Em vez de crianças e jovens brincando, o cenário encontrado geralmente era de vândalos e marginais utilizando

o espaço para coisas erradas. Mas nem tudo são más no-

tícias. Nos últimos meses, a prefeitura vem realizando me-lhorias nesses espaços, com o intuito de devolver essas áreas totalmente revitalizadas para a população. Atualmente está sendo feita a reforma dos alam-brados da quadra, do parquinho e do campo de futebol na Praça Navegantes, a troca do carpete do campinho, onde diversas vezes o jornal mostrou crian-ças jogando bola em situação precária, comprometendo a sua segurança, entre outras ações.

Já na Beira Rio, foi inaugura-do o Centro de Referência de Assistência Social (Cras), que tem prestado diversos serviços úteis à população. “Eles estão executando as obras, mesmo que seja aos poucos. Já é um avanço em meio a anos de aban-dono. O campo onde funciona a escolinha de futebol do bairro está sendo reformado, os alam-brados sendo trocados. Nossos pedidos estão aos poucos sendo atendidos. Esperamos que isso não pare por aí, continue acon-tecendo para beneficiar nossa comunidade”, ressalta Rogélio Flores.

De acordo com a prefeitura, todas as praças do município irão passar por reformas de in-fraestrutura, a previsão é de que até o final do ano boa parte das praças estejam com a reforma já concluída.

BAIRROS EM DEBATE BARRA DE MACAÉ

que ainda têm tirado o sossego de quem vive ali. Durante uma breve conversa com a popula-ção, pôde-se perceber que al-gumas mudanças de fato vêm

acontecendo, mesmo que gra-dativamente. Porém, algumas situações precisam ser tratadas com atenção e também com uma certa urgência.

“Algumas coisas melhora-ram, como o problema de zoo-noses. Desde que o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) instalou sua sede no bairro, te-

mos visto os agentes atuando constantemente aqui. O resul-tado já estamos vendo, como a redução de problemas com mosquitos, ratos, entre outras

pragas. Isso vem sendo feito nas comunidades do entorno também”, relata o presidente da Associação de Moradores do bairro, Rogélio Flores.

Infrações no trânsito são flagradas diariamente

Desrespeito à sinalização ainda é alvo de reclamaçõesOutro ponto que vem sen-do abordado é a questão do desrespeito ao trânsito. Assim como podemos presenciar em toda a cidade, na Barra de Ma-caé também não seria diferen-te. Os flagrantes de motoristas trafegando pela contramão na Avenida Luiz Lírio, via parale-la à Rodovia Amaral Peixoto, se tornaram diários.

Por ser uma via de importan-te acesso ao Centro, esse ponto sofre constantemente com os engarrafamentos nos horários de pico. Nem mesmo a dupli-cação do trecho tem sido sufi-ciente para evitar que a infração aconteça, muitas das vezes de maneira impune.

Os moradores relatam que a mudança foi feita há cerca de um ano e meio, mas ninguém respeita, mesmo com as placas

sinalizando a proibição. Eles pedem à prefeitura que coloque agentes de trânsito no local, a fim de coibir a prática.

“A situação parece não ter uma solução. Eu mesmo já can-sei de fotografar os motoristas desrespeitando a sinalização e a lei aqui. A partir das 7 ho-ras você presencia a infração. Chega até a perder a conta. Já pedimos à prefeitura, inclusive a comunidade já ligou, pedindo um agente de trânsito aqui para ordenar a situação e coibir esse desrespeito, mas até agora não tivemos nosso pedido atendido. Pedimos que a secretaria de Mobilidade Urbana olhe com mais atenção para o bairro”, solicita Rogélio.

Apesar de parecer um ato inofensivo, muitos motoristas devem ter esquecido que isso é

uma infração de trânsito gravís-sima. De acordo com o Art. 186 do Código de Trânsito Brasilei-ro, o motorista que “transitar pela contramão de direção em vias com sinalização de regula-mentação de sentido único de circulação” está sujeito à pena-lidade de multa.

Além disso, tais infrações mostradas revelam que exis-te uma forte questão cultural, pois todos os condutores, quan-do habilitados, tomam ciência de suas responsabilidades de acordo com o Código de Trân-sito Brasileiro, mas ainda assim muitos deles teimam em come-ter irregularidades.

Segundo a prefeitura, até o final dessa semana, será refor-çado a presença de agentes e de sinalização no local.

Redutores de velocidade poderiam evitar acidentesPara ter acesso à Praça Nave-gantes, ao comércio (entre eles, bancos) ou à Praia da Barra, é preciso atravessar a Rodovia Amaral Peixoto. A única forma de travessia no local é a passa-gem subterrânea, local pouco utilizado pela população por conta do mau cheiro de urina e pelo medo de assaltos. Diante disso, a maioria das pessoas es-colhe uma forma arriscada: en-tre os carros em alta velocidade na RJ-106.

Como o trânsito no local é intenso, na época essa foi a me-dida mais viável para evitar os

engarrafamentos. Mas quando o trânsito flui normalmente, os moradores contam que muitos motoristas descem a Ponte En-genheiro Ivan Mundim a mais de 100km/h, causando atrope-lamentos constantes.

De acordo com os moradores e comerciantes da região, já hou-ve vários casos com morte nesse trecho, porém os índices ainda não foram suficientes para cha-mar atenção das autoridades. “Aqui tem fluxo intenso de pe-destres, precisamos muito des-ses redutores e de locais apro-priados para que a população

possa atravessar em segurança. Isso é uma das nossas maiores urgências hoje em dia no bairro. Pedimos novamente aos respon-sáveis que tomem uma provi-dência, a fim de evitar que mais vidas sejam perdidas por conta disso”, frisa Rogélio.

Procurada novamente, a pre-feitura ressalta que está mapean-do a cidade para verificar as reais necessidades e providenciar a solução cabível para cada local. Até o final do ano serão implan-tadas lombadas eletrônicas para reduzir a velocidade dos veículos na região citada.

Sem local adequado para travessia, pedestres se arriscam entre os carros

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10 Geral MACAÉ, DOMINGO, 6 E SEGUNDA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2013

Efeito do aquecimento global nos oceanos será devastador

MEIO AMBIENTE

De acordo com o documento, a água tem se tornado mais ácida por absorver mais CO2, o que é prejudicial para o desenvolvimento dos corais

Martinho Santafé

O Programa Inter-nacional para o Estado dos Oceanos

(IPSO) divulgou esta semana um relatório advertindo que a saúde dos oceanos está se deteriorando mais rapida-mente do que se pensava em decorrência do aque-cimento global. De acordo com o documento, a água tem se tornado mais ácida por absorver mais CO2, o que é prejudicial para o de-

senvolvimento dos corais. A poluição e a pesca predató-ria também estariam tendo um impacto sobre a vida marinha.

O relatório chama a aten-ção para as chamadas zonas mortas, locais fortemente afetados pela poluição de fertilizantes. "Não temos dado a importância neces-sária aos oceanos. Eles nos protegem dos piores efeitos do aquecimento global, ao absorver o CO2 da atmos-fera. Enquanto o aumento

da temperatura terrestre parece ter dado uma pausa, os oceanos continuam se aquecendo. As pessoas e a os fomuladores de políticas públicas fracassam ao não reconhecer, ou ignorar por opção, a gravidade da situa-ção", diz o relatório.

O relatório cita como exem-plo a ameaça aos recifes de coral, afetados pela tempera-tura e pelos níveis de acidez crescentes, além da prolife-ração de algas decorrentes do desequilíbrio ambiental.

DIVULGAÇÃO

Pesca predatóriaFinanciado por várias fundações, o IPSO está pu-blicando uma série de cinco relatórios baseado em deba-tes feitos em 2011 e 2012, em conjunto com a Comissão Mundial para Áreas Protegi-das da organização União In-ternacional para Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês).

O relatório pede aos gover-mos que detenham o aumento de CO2 nos níveis de 450 ppm (partes por milhão, uma me-dida de volume). Se for além

desse montante, os oceanos podem sofrer com um nível de acidez alto ao fim deste sécu-lo, já que o CO2 é absorvido pela água. O relatório também pede um sistema de pesca me-nos predatório e uma lista de substâncias extremamente tóxicas aos oceanos.

O documento sugere que um novo acordo internacional para a pesca sustentável nos oceanos e a criação de uma agência de fiscalização in-ternacional. "Esses relatórios deixam absolutamente claros

que postergar ações só vai au-mentar os custos no futuro e levar a perdas ainda piores, senão irreversíveis", alerta o professor Dan Laffoley, um dos autores do relatório.

"O relatório de clima da ONU já confirmou que os oceanos estão arcando com o ônus das mudanças perpetra-das pelos humanos em nosso planeta. Essas descobertas nos dão mais razão para alar-me, mas também sinalizam a solução. Precisamos usar essa informação", disse.

Espécies em risco de extinçãoO coordenador do estu-do, professor Alex Rogers, da Universidade de Oxford, disse que o relatório é im-portante por ser “comple-tamente independente da influência dos Estados e por dizer coisas que especialistas da área sentem que precisam ser ditas”.

Ele lembrou que as preo-cupações aumentaram nos últimos anos justamente porque relatórios assim mos-traram que espécies foram

extintas no passado com o aquecimento dos oceanos, o aumento da acidez e baixo nível de oxigênio na água - alterações que têm sido re-gistradas hoje em dia.

O professor lembra que há um debate sobre se prá-ticas sustentáveis de pesca estão provocando a recupe-ração do estoque de peixes em regiões da Europa e dos Estados Unidos. Entretanto, globalmente, está claro que essa recuperação não está

ocorrendo.Ele também admite que

se discute se as mudanças climáticas poderiam levar a uma maior produção de pei-xes nos oceanos. Por exem-plo, se a água de degelo dos polos faria aumentar o esto-que de pescado em regiões mais frias, enquanto que, nas zonas tropicais, áreas de água mais quente poderiam prejudicar a mistura de nu-trientes necessária para uma maior produção.

Os pontos cruciais do 5º relatório do IPCC

O IPCC apresentou sema-na passada seu relatório so-bre mudanças climáticas, em Estocolmo. Especialistas do mundo inteiro destacaram os principais pontos contidos no documento, que afirma: “O aquecimento do siste-ma climático é inequívoco e

desde os anos 1950, muitas das mudanças observadas são sem precedentes de dé-cadas a milênios. A atmosfe-ra e os oceanos esquentaram, as quantidades de neve e gelo diminuíram, o nível dos ma-res subiu e as concentrações de gases de efeito estufa au-

mentaram. A influência hu-mana no sistema climático está claro”.

Para o IPCC, “limitar as mudanças climáticas deman-dará fazer reduções substan-cias e sustentadas de emis-sões de gases estufa”. Eis os pontos cruciais:

A situação atual“É extremamente prová-vel que a influência humana tenha sido dominante por causa do aquecimento obser-vado desde meados do século XX”.

“(…) Cada uma das últimas três décadas tem sido suces-

sivamente mais quente na su-perfície da Terra do que qual-quer década precedente des-de 1850. No hemisfério Norte, o período de 1983-2012 pro-vavelmente foi o mais quente dos últimos 1.400 anos”.

Segundo o relatório, o aque-

cimento desde 1951 tem sido de cerca de 0,12º C por déca-da. Este ritmo se desacelerou nos últimos 15 anos a 0,05º C por década, mas a escala de tempo é curta demais para tirar conclusões a respeito, destacou o informe.

Eventos extremos“Mudanças em muitos eventos climáticos extremos têm sido observadas desde 1950. O número de dias e noi-tes frios decaiu e o número de

dias e noites quentes, aumen-tou. “É provável que a frequ-ência de ondas de calor tenha aumentado em grandes partes de Europa, Ásia e Austrália”,

destacou o informe. “A frequ-ência ou intensidade de fortes chuvas provavelmente aumen-tou na América do Norte e na Europa”.

Aquecimento dos oceanosO oceano armazenou mais de 90% da energia acu-mulada entre 1971 e 2010.

“É virtualmente certo que o oceano superficial (0-700 metros) tenha esquentado

entre 1971 e 2010 e prova-velmente esquentou entre 1870 e 1971".

Derretimento das geleiras“Com o passar das duas últimas décadas, a cobertura de gelo da Groenlândia e da Antártica tem perdido massa, as geleiras encolhi-do continuamente em quase todo o mundo e o gelo do mar do Ártico e a cobertura de gelo na primavera do hemisfério norte continuou a diminuir em extensão”.

A perda de cobertura de gelo na Groenlândia provavelmente au-mentou de 34 bilhões de toneladas

ao ano na década a 2001 para 215 bilhões toneladas um ano para 147 bilhões de toneladas um ano após a mesma escala de tempo, sobretu-do do norte da península Antártica à região do mar de Amundsen, no oeste da Antártica.

O gelo do mar do Ártico contraiu-se a uma taxa de até 4,1% por déca-da de 1979 a 2012; tem havido um encolhimento da extensão do gelo no verão a cada temporada e em

todas as décadas sucessivas. Mas o gelo do Mar Antártico “muito pro-vavelmente” aumentou até 1,8% por década no mesmo período.

A cobertura de gelo tem recuado no hemisfério norte desde meados do século XX. Também tem havi-do uma “redução considerável” da espessura e da extensão do perma-frost (solo permanentemente con-gelad) da Sibéria nas últimas três décadas.

Nível do marO nível médio do mar em todo o mundo aumentou 19 cm entre 1901-2010, 1,7 mm ao ano, em média. Esta elevação se acelerou para 3,2 mm ao ano entre 1993 e 2010. Duran-te o último período entre eras

glaciais, quando as tempera-turas ficaram abaixo daquelas majoritariamente projetadas para 2100, o nível do mar má-ximo foi de pelo menos 5 me-tros maior do que o atual, de-vido ao degelo da Groenlândia

e da Antártica.A perda de geleiras e a ex-

pansão térmica do oceano respondem por cerca de 75% da elevação do nível do mar observada desde o começo dos anos 1970.

Níveis de gases-estufa“As concentrações atmos-féricas de dióxido de carbono (CO2), metano e óxido nitroso subiram a níveis sem prece-dentes nos últimos 800.000 anos pelo menos. As concen-trações de CO2 aumentaram 40% desde épocas pré-indus-triais, predominantemente de emissões de combustíveis fósseis e depois de emissões provocadas mudanças no uso

do solo”.Em 2011, os níveis de CO2, o

principal gás-estufa, situou-se em 391 partes por milhão na at-mosfera, um aumento de cerca de 40% em comparação aos ní-veis pré-industriais. Até 2011, as emissões totais antropogêni-cas de CO2 desde a industriali-zação foram de 545 bilhões de toneladas de carbono. O CO2 gerado por combustíveis fós-

seis chegaram a 365 bilhões de toneladas de carbono. O desmatamento e outros usos do solo responderam por 180 bilhões de toneladas. O oceano absorveu 155 bilhões de tonela-das, os sistemas terrestres na-turais, 150 bilhões; 240 bilhões estão na atmosfera.

A absorção de CO2 pelo mar muito provavelmente resulta na acidificação do oceano.

O futuro (para 2100)Nas projeções para o futuro, o relatório usa quatro cenários chamados Representative Con-centration Pathways (RCP ou

Vias de Concentração Repre-sentativa, em tradução livre). Eles se baseiam na quantidade de gás de carbono aprisiona-

dora de calor que entra na at-mosfera. Eles compreendem o RCP2.6, o mais baixo; RCP4.5; RCP6.0; e o RCP8.5, o mais alto.

Aquecimento“A mudança da temperatu-ra global superficial ao final do século XXI provavelmen-te excederá o 1,5ºC” em com-paração com 1850 para todos os cenários, exceto o RCP2.6. “É provável que exceda os 2ºC no RCP 6.0 e no RCP8.5 e, mais provavelmente que exceda do que não exceda os 2ºC no RCP4.5".

O relatório vê estas eleva-ções médias nas temperatu-ras superficiais globais pa-ra o médio prazo e o longo prazo, em comparação com o começo do século:

(Nota: as linhas de tempo se baseiam na temperatura média medida ao longo de duas décadas, a fim de obter uma visão mais ampla. Sua

marca comparativa também é um período de duas déca-das, com a temperatura mé-dia variando de 1986 a 2005)

Para obter a visão geral do aquecimento desde a Revo-lução Industrial, cerca de 0,7ºC precisou ser adicio-nado (de 1850 a 2012, houve um aquecimento de cerca de 0,78º C).

Meta de 2°CPara se ter uma boa chance de alcançar a meta da ONU de limitar o aquecimento a me-nos de 2ºC em comparação

com a época pré-industrial, todas as emissões de carbo-no das fontes antropogênicas precisariam ser limitadas a

cerca de 1 gigatonelada. “Uma quantidade de 531 gigatone-ladas já foi emitida até 2011", alertou o informe.

Eventos climáticos extremosTempestades excepcionais “muito provavelmente” devem se tornar mais intensos e fre-quentes em países de latitude

média e nos trópicos úmidos. A área sob influência de sistemas de monções deve aumentar ao longo do século XXI e as chu-

vas de monções provavelmente se intensificarão. A temporada de monções deve aumentar em muitas regiões.

Além de 2100“A maioria dos aspectos das mudanças climáticas continuarão por muitos sé-culos mesmo se as emissões de CO2 forem detidas. Isto representa um comprome-timento substancial multis-secular criado por emissões passadas, presentes e futuras de CO2". “Dependendo do cenário, cerca de 15% a 40% do CO2 emitido continua na

atmosfera por mais de 1.000 anos”.

Os níveis do mar aumen-tarão por “muitos séculos” para além de 2100, devido à expansão térmica. Se o CO2 se estabilizar abaixo das 500 partes por milhão, a elevação deve ser menor de 1 metro em 2300; mas subirá a 3 metros se as concentrações de CO2 forem superiores a 700 ppm.

A elevação pode ser maior no caso de “perda substancial de massa” das coberturas de gelo. A perda quase completa da cobertura de gelo da Gro-enlândia ao longo do milênio ou mais faria os mares subi-rem para além de 7 metros. Estimativas preliminares di-zem que o limite para isto se situa entre 1ºC a 4ºC com base em níveis pré-industriais.

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MACAÉ, DOMINGO, 6 E SEGUNDA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2013 Geral 11

Pauta de pescadores será debatida na Câmara

CÂMARA

Município recebe Ministro da Pesca para discutir mudança na Normativa 12Márcio [email protected]

A modificação de ar-tigo da Normativa In-terministerial nº 12, pu-

blicada em agosto de 2012, que implica em modificações no espaço de atuação da produção pesqueira de Macaé, com pre-visão para o próximo ano, será pauta discutida no plenário do Palácio Cláudio Moacyr de Aze-vedo, durante Audiência Públi-ca agendada pelo Ministério da Pesca para esta segunda-feira (7), a partir das 10h.

O encontro, anunciado na úl-tima quarta-feira (2) pelo pre-sidente do Legislativo, Dr. Edu-ardo Cardoso (PPS), contará com a presença do ministro da Pesca e Aquicultura, o senador Marcelo Crivella (PRB), que analisará junto aos pescadores do município e demais repre-sentantes da comunidade pes-queira, a Normativa.

A Audiência Pública é fruto do ofício entregue, pessoal-mente ao ministro, no mês pas-sado, pelo líder do governo na Câmara, o vereador Julinho do Aeroporto (PPL), durante en-contro realizado em Campos dos Goytacazes.

"A pesca da nossa cidade é artesanal. Sabemos da impor-tância da preservação das es-pécies, porém, a mudança acar-reta sérios impactos na vida de milhares de pessoas que vivem dessa atividade. Solicitamos a revogação do artigo e vimos uma grande sensibilidade do senador, que se comprometeu a resolver essa questão", afir-mou Julinho, apresentando a assinatura de Crivella na cópia do ofício entregue em Campos.

O artigo citado da Normativa

12 estabelece que, a partir do dia 1 de julho do próximo ano, pas-sa a ser proibida toda pesca de emalhe a partir da linha de cos-ta, entre os limites norte e sul do Parque Nacional da Restinga de Jutubatiba, até a 15 milhas náu-ticas de distância.

A mudança impediria que os pescadores atuem em uma de suas principais áreas, entre Macaé e Quissamã.

De acordo com dados da As-sociação de Pesca e da Colônia de Pescadores, a frota pesquei-ra do município possui cerca de 400 embarcações atuando na pesca na área próxima à Restinga do Parque Nacional de Jurubatiba, o que envolve a atuação de 2.048 mil pescado-res cadastrados.

Após a publicação da Norma-tiva, técnicos da subsecretaria

municipal de Pesca, represen-tantes da Colônia de Pescado-res, da Associação de Pescado-res de Macaé e da categoria em geral no município e em outros vizinhos participaram de vá-rias reuniões em Campos e Ca-bo Frio, para discutir o assunto.

Os encontros contaram com a presença do ministro Marcelo Crivella ou de representantes do Ministério. Após essas reuni-ões, as entidades pesqueiras do município enviaram, em 13 de setembro de 2013, ao Ministério da Pesca, documentação solici-tando a revogação da Normati-va 12, uma lei que se entrar em vigor vai prejudicar, apenas em Macaé, cerca de 20 mil pessoas envolvidas com a atividade pes-queira, causando impacto signi-ficativo aos pescadores e famílias que sobrevivem da pesca.

WANDERLEY GIL

A Audiência Pública será realizada na manhã desta segunda-feira (7)

DIVULGAÇÃO

Em encontro com o prefeito, profissionais e Guto Garcia apresentaram proposta

Servidores do cemeaespreparam projeto

CEMEAES

Após muitas lutas, uma comissão representando os servidores da Coordenadoria Municipal Especializada de Apoio ao Escolar (Cemeaes) apresentaram ao prefeito Dr Aluízio Júnior (PV) a situação da categoria e a necessidade da continuidade do projeto em um formato educacional em para-lelo ao de saúde. O encontro re-sultou num pedido do prefeito de um projeto que reestrutura as unidades Cemeaes, que será entregue nesta terça-feira, dia 08, às 18h, no gabinete do pre-feito. A reunião contará com a presença de secretários e do ve-reador Guto Garcia (PT) e tem como objetivo definir a situação dos servidores.

O prefeito afirmou que nunca desejou a extinção dos Cemeaes e que valoriza muito

Proposta será apresentada na terça-feira (8) durante reunião com o prefeito

o trabalho oferecido nas unida-des. Dr Aluízio se lembrou de casos de alunos que chegavam a seu consultório e de como ele na prática entende a importân-cia do Cemeaes. No entanto, o prefeito defende a reestrutu-ração do projeto dividindo os serviços das áreas de saúde e de educação.

Guto possui uma indicação aprovada que solicita o retorno dos Cemeaes para a Secretaria Municipal de Educação.

“Esses professores que exer-cem função nas unidades de Cemeaes não podem ser pre-judicados junto aos direitos de classe, como o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PC-CV), uma vez que se encontram lotados na Secretaria Municipal de Esportes. Esses Cemeaes são braços da educação, uma vez que o programa oferece atendimento de psicopedago-gia, atendendo a demanda de dificuldades de aprendizado e atividades intelectuais como o jogo de xadrez”, defende.

A ideia é separar os serviços por área entre o Programa Aca-demia da Saúde do Governo Fe-deral e a Academia da Educa-ção. A Academia da Saúde visa contribuir para a promoção da saúde da população a partir da implantação de espaços públicos construídos com infraestrutura, equipamentos e profissionais qualificados para o desenvol-vimento de práticas corporais; orientação de atividade física; promoção de ações de seguran-ça alimentar e nutricional e de educação alimentar, bem como outras temáticas que envolvam a realidade local; além de práti-cas artísticas e culturais (teatro, música, pintura e artesanato). Os polos da Academia da Saúde são parte integrante da atenção bási-ca, compondo mais um ponto de atenção à saúde. Já a Academia da Educação seriam os atendi-mentos já oferecidos nas unida-des de Cemeaes pelos profissio-nais da Educação que atendem aos alunos encaminhados pela rede de ensino.

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12 MACAÉ, DOMINGO, 6 E SEGUNDA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2013

OpiniãoEDITORIAL

ESPAÇO ABERTO

FOTO LEGENDA

PAINEL

EXPEDIENTE

Nos últimos 10 anos, a bicentenária Macaé precisou se adaptar à chegada dos recursos que comprovaram o maior benefício gerado pela existência das abundantes reservas de petróleo na Bacia de Campos: os royalties.

Em muitos momentos da vida temos oportunidades bacanas de fazer a diferença. Nossa equipe enfrenta mais um desses momentos.

Efeitos da infraestrutura

100% livre do tabaco: 100% vida

No início da exploração do “ouro negro”, há 35 anos, a dinâmica de uma

atividade econômica nova, ainda arcaica e experimental, não colocava em risco a paz e a tranquilidade que reinava no cotidiano da cidade reconheci-da por suas belezas naturais.

Após a “descoberta” dos re-cursos gerados como forma de compensar todo o impacto so-cial causado pela explosão da indústria do petróleo, o muni-cípio se viu em um dilema que ainda levará anos para que o poder público possa contornar todas as falhas registradas em nome da ganância inflada pela distribuição dos royalties.

Além dos problemas comuns, ocasionados pelo crescimento populacional, expansão imobi-liária desgovernada e o inchaço da cidade, a falta de infraes-trutura torna-se hoje o maior gargalo da Capital Nacional do Petróleo, situação que compro-mete a rotina, tanto de quem produz as riquezas, as empresas envolvidas no mercado offsho-re, quanto de quem deveria ser beneficiado pelos recursos pú-blicos abundantes, a população.

Ao anunciar um novo mode-lo de gestão voltado a garantir o desenvolvimento da cidade, a necessidade de se investir em infraestrutura, principalmente na mobilidade urbana, é essen-cial para a nova administração.

Diante do tamanho dos efei-tos catastróficos ocasionados pela falta de investimento no setor, ao longo dos últimos anos, o planejamento para se garantir avanços na infraes-trutura da cidade, mesmo que inicial, demanda uma expecta-tiva de aplicação de recursos ainda mais abundantes, o que não esconde a necessidade de parcerias com os governos es-tadual e federal, para garantir o pagamento desta conta.

A Petrobras, que se tornou uma grande parceira da admi-nistração municipal nesta nova gestão, já demonstrou interesse em acompanhar esse novo pro-cesso idealizado pela equipe de desenvolvimento e planejamen-to municipal.

As propostas existem, os pro-jetos já estão no papel. Agora vale a pena esperar e conferir quando que o grandioso será concretizado em Macaé.

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NOTA

KANÁ MANHÃES

Debate IA semana será decisiva para discussões re-lativas a dois projetos importantes, encami-nhados pelo poder Executivo, que seguem em tramitação na Câmara de Vereadores. Prevista para esta semana, a votação do projeto de lei 004/2012, que institui alterações ao Código de Urbanismo, modificando o gabarito para construção de prédios na orla do setor sul do litoral macaense, deve atrair moradores mobilizados da região da Praia do Pecado e construtores associados.

Debate IINesta semana deve acontecer a Audiência Pública voltada a discutir o projeto de lei com-plementar 002/2013, que institui o Estudo de Impacto de Vizinhança, em todo o território do município. Fruto também da discussão relativa ao gabarito, a proposta, encaminhada pelo Exe-cutivo, faz alterações no Código de Urbanismo. A proposta da Câmara é reunir o Legislativo, o governo, empresários e a sociedade para avaliar propostas antes da votação final.

AnálisePor causar impactos à dinâmica de atuação do segundo setor mais importante para a econo-mia local, a construção civil, que tem influência significativa no primeiro setor responsável por proporcionar prosperidade a Macaé, a indús-tria do petróleo, tanto a mudança do gabari-to, quanto a criação do Estudo de Impacto de Vizinhança, está sendo analisado pelo setor empresarial que discute também as emendas propostas aos projetos por parlamentares.

DiretrizesNa última semana, o governo reenviou ao Legis-lativo o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentá-rias (LDO), para o exercício da gestão de 2014. A proposta já deveria ter sido apreciada pelo plenário em agosto. Porém, o Executivo solicitou mais tempo para elaborar, pela primeira vez, a matéria. Tramitam na Câmara, a partir deste mês, os projetos da Lei Orçamentária Anual (LOA) e o Plano Plurianual (PPA), que norteiam a condução da prefeitura pelos próximos anos.

AvançosEm dias marcados por mudanças no alto esca-lão da prefeitura, e por recados trocados entre parlamentares e membros da gestão municipal, o governo fez avaliações, apontou avanços e sinalizou a adoção de medidas que visam re-cuperar o olhar técnico, tão necessário à con-dução de trabalhos que superem os principais desafios ainda vividos por Macaé. As análises são fundamentais para corrigir rumos e colocar a administração “nos trilhos”.

SucessoAo registrar sucesso já nos primeiros dias de realização, a Interart é a principal programa-ção para a população macaense no final de semana. Ao seguir até o dia 13, o evento, que conta com apoio do jornal O DEBATE, ofere-ce produtos de decoração, comidas típicas e eventos culturais que representam mais de 10 países presentes nos estandes montados no pavilhão central do Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho.

PescaAcontece nesta segunda-feira (7), a partir das 10h, no plenário do Palácio Cláudio Moacyr de Azevedo, a Audiência Pública agendada pelo Ministro da Pesca, o senador Marcelo Crivella (PR), para discutir artigo da Normativa 12, que traz interferências na atuação dos pescadores de Macaé. A reunião contará com representan-tes dos trabalhadores, membros do governo e por vereadores que defendem as causas dos “homens do mar” macaenses.

PressãoOs políticos da região “afrouxaram” a pressão ne-cessária ao andamento das obras de duplicação da BR 101. Enquanto os representantes dos mu-nicípios do Norte Fluminense não se mobilizam, as obras seguem em ritmo lento, não atendendo assim à demanda crescente de veículos, domés-ticos e pesados, que trafegam diariamente pela rodovia. O faturamento das praças de pedágio segue alto, porém, propostas do passado, em benefício da população, seguem esquecidas.

CursoSeguem até quinta-feira (10) as inscrições para o projeto “Anima Escola”. Ao todo estão sen-do oferecidas 35 vagas para profissionais da rede municipal de ensino, que apresentarem o pré-requisito como conhecimento básico de informática. O objetivo do curso é levar a lingua-gem da animação para as unidades municipais de educação e ensinar a produção de cursos e oficinas para produção de filmes de animação nas salas de aula.

O registro representa os transtornos enfrentados pela população macaense, em mais uma semana de fechamento das agências bancárias do município, em função das greves dos bancários. Como ainda não há previsão de encerramento do movimento, a expectativa é que os clientes permaneçam em filas para ter acesso aos caixas eletrônicos, uma das poucas formas de garantir a movimentação de contas, como pagamentos e transferências, em dia.

Conselho de Meio Ambiente discute acesso às cachoeiras do Sana

tel/fax: (22) 2106-6060, acesse: http://www.odebateon.com.br/, e-mail: [email protected], comercial: Ligue (22) 2106-6060 - Ramal: 215, e-mail: [email protected], classificados: E-mail: [email protected]

GUIA DO LEITORTELEFONES ÚTEIS:POLÍCIA MILITAR: 190

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL: 191

SAMU - SERV. AS. MED. URGÊNCIA: 192

CORPO DE BOMBEIROS: 193

DEFESA CIVIL: 199

POLÍCIA CIVIL - 123ª DP: 2791-4019

DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR): 2791-5379

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (24 HORAS): 2796-8330

DEL. DE POL. FEDERAL (DISQUE DENÚNCIA): 2796-8326

DEL. DE POL. FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO): 2796-8320

DISQUE-DENÚNCIA (CÂMARA DE MACAÉ): 2772-7262

HOSPITAL PÚBLICO MUNICIPAL: 2773-0061

AMPLA: 0800-28-00-120

CEDAE: 2772-5090

PREFEITURA MUNICIPAL: 2791-9008

DELEGACIA DA MULHER: 2772-0620

GUARDA MUNICIPAL: 2773-0440

ILUMINAÇÃO PÚBLICA: 0800-72-77-173

AEROPORTO DE MACAÉ: 2772-0950

CARTÓRIO ELEITORAL 109ª ZONA: 2772-9214

CARTÓRIO ELEITORAL 254ª ZONA: 2772-2256

CORREIOS - SEDE: 2759-2405

AG CORREIOS CENTRO: 2762-7527

TELEGRAMA FONADO: 0800-5700100

SEDEX: 2762-6438

CEG RIO: 0800-28-20-205

RADIO TAXI MACAÉ 27726058

CONSELHO TUTELAR I 2762-0405 / 2796-1108 plantão: 8837-4314

CONSELHO TUTELAR II 2762-9971 / 2762-9179 plantão: 8837-3294

CONSELHO TUTELAR III 2793-4050 / 2793-4044 plantão: 8837-4441

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MACAÉ, DOMINGO, 6 E SEGUNDA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2013 Geral 13 SUCESSO

Interart consolida parcerias e estimula economia do municípioAbertura da feira foi prestigiada por representantes do governo municipal e representantes de instituições que apoiam o eventoPatrícia [email protected]

Começou na última sexta-feira (4), a Feira Internacional de Arte-

sanato e Decoração (Interart) 2013, que vai até o dia 13 de ou-tubro, no Centro de Conven-ções Roberto Marinho, Macaé Centro, das 15h às 22h. Em sua segunda edição, o objetivo do evento é contribuir com o de-senvolvimento socioeconômico do município e levar conheci-mento cultural aos participan-tes, uma vez que a feira reúne vários países, possibilitando o visitante dar uma volta ao mun-do em um único lugar.

Durante a cerimônia de aber-tura do evento, a banda de batu-que “Os Veteranos de Macaé” fez uma apresentação ao som instru-mental do Hino de Nacional e de Macaé. Em seguida, foi feita uma homenagem a capoeira. Mem-bros da capoeira dirigida pelo Mestre Dengo jogaram, tocaram instrumentos típicos e cantaram.

Na sequência, o vice-prefeito, Danilo Funke, deu boas vindas à feira. “Venho saudar a organi-zação da Interart por escolher nosso município como sede do evento. Desejo que os munícipes aproveitem a oportunidade de conhecer novas culturas, afinal, são mais de vinte nações sendo representadas aqui. E o mais importante é que o evento vem consolidar a economia local. As portas estão abertas para a In-terart e para qualquer outra ini-ciativa deste sentido”, afirmou.

O organizador da feira, Oswaldo Almeida Júnior, para-fraseou Raul Seixas. “Um sonho que se sonha só, é só um sonho

que se sonha só, mas um sonho que se sonha junto é realidade. A Interart aconteceu mais uma vez porque foi desejo de todos”, disse.

Em reconhecimento aos es-forços de colaboradores do passado, Oswaldo fez uma homenagem solicitando a pre-sença de todos para que fossem apresentados como precursores e responsáveis pela existência e sucesso da feira em Macaé. Marco Navega, ex-presidente do Macaé CVB e atual presi-dente da Federação de Con-vention Visitors Bureaux do Estado do Rio de Janeiro, Ed-milson Gonçalves, ex-secretá-

LILIA VÍDEO

rio de Indústria e Comércio, Clito Santos, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, Marcelo Merrel, ex-presidente da ACIM - sendo representado pelo atual presidente, Evandro Cunha, Luiz Henrique Frago-so, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas, e Leonar-do Anderson, naquela ocasião, vice-presidente do Macaé CVB e atual presidente do órgão.

Além disso, representantes da atual gestão foram chama-dos para se juntar. Na ocasião, o secretário de Indústria e Co-mércio, Rodrigo Romero, o pre-sidente do Fundo Municipal de Desenvolvimento Econômico

(Fumdec), Vandré Guimarães, e o vice-prefeito, Danilo Funke, se uniram ao grupo em uma in-teração harmoniosa.

De acordo com o presiden-te do Macaé Convention Vi-sitors Bureau (Macaé CVB), Leonardo Anderson, o evento movimenta diversos setores da economia turística. “Captamos a Interart no ano passado e es-tamos satisfeito pelo sucesso da feira. Estamos cumprindo com nosso objetivo que é trazer para Macaé eventos que gerem em-prego e renda, que fomentem a receita do município e que promovam qualidade de vida aos macaenses e turistas.”

Autoridades do município se reuniram para celebrar a abertura de mais uma edição da feira

Novidades foram anunciadas por Oswaldo Almeida Júnior

Evento já faz parte do calendário oficial da cidade

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Opinião