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Nivera Noemia Stremel [email protected] Secretaria do Estado da Saúde do Paraná I Fórum Paranaense de Produção Científica em Dermatologia e Hansenologia. “Aspectos Epidemiológicos da Hanseníase no Brasil e no Estado do Paraná” Fundação Pró-Hansen

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Nivera Noemia [email protected]

Secretaria do Estado da Saúde do Paraná

I Fórum Paranaense de Produção Científica

em Dermatologia e Hansenologia.

“Aspectos Epidemiológicos da Hanseníase no Brasil

e no Estado do Paraná”

Fundação Pró-Hansen

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“CUIDAR DA PESSOA ACOMETIDA PELA HANSENÍASE NOS ASPECTOS PSICOLÓGICOS, FÍSICOS E SOCIAIS É O CAMINHO

PARA CONTROLAR ESTA DOENÇA”

Lema da Coordenação Estadual do Programa de Controle da Hanseníase / junho / 05

ABEn

AMPDS - Guarapuava

ANPR - Maringá

Associação Filantrópica Humânitas

Associação Paranaense de Hansenologia

CEMEPAR

Complexo Médico Penal

CPPI - Centro de Produção de Imunobiológicos Especiais

CRE-M - Centro Regional de Especialidades - Metropolitano

FUNASA

Fundação Pró Hansen

Hospital de Clínicas

Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná

Hospital Evangélico

Hospital Nossa Senhora do Pilar

Hospital de Reabilitação Ana Carolina Moura Xavier

LACEN

SENAC

Unidade de Saúde Flávio Cini – Piraquara

Parcerias e Interfaces:

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Prioridade da SVS

Controle de DoençasDengueMalária TuberculoseHepatitesDST/aidsHanseníaseD.ChagasLeishmaniosesInfluenza - GEI

Imunizações1. Alcançar coberturas vacinais adequadas em todos os municípios2. Focar ações específicas para cada UF e municípios

- Promoção à Saúde- Saúde do Trabalhador

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OBJETIVOS

OBJETIVOS:

•Diagnosticar e tratar todos os casos existentes

•Examinar os conviventes domiciliares

Reduzir as fontes de transmissão no país.

Política de Controle da Hanseníase do Ministério da Saúde

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BRASIL

O número de casos novos do Brasil cai de 23% entre 2003 e 2008.Em 2003 = 51.941 CN 2008 = 39.992

O recuo significativo foi na população com menos de 15 anos com índice de queda de 28,6% (4.181 , em 2003, contra 2.910 em 2008). OMS

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A Organização Mundial de Saúde recomenda aos países que registram casos de hanseníase, dois indicadores brasileiros como prioritários para o controle da doença:

1) A proporção de jovens abaixo de 15 anos entre CN diagnosticados;

2) Registros de pacientes com alto grau de incapacidade (grau II) provocado pela enfermidade. Publicada em 10/08/2009 – OMS

Recomendação da OMS

“ A recomendação da OMS é o motivo de orgulho para a CGPNCH, pela pujança e qualidade do trabalho desenvolvido”

José Gomes TemporãoMinistro da Saúde.

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Portaria 125/SVS-SAS, 26/03/09

Para o controle da endemia, o modelo de intervenção

é baseado no:

• Diagnóstico precoce;

• Tratamento oportuno de todos os casos diagnosticados até a alta por cura;

• Prevenção de incapacidades;

• Vigilância dos contatos domiciliares.

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Mapa do Estado do Paraná dividido por Regionais de Saúde

Fonte: SESA - PR

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Número de casos novos de hanseníase na população geral e menores de 15 anos, Paraná, 2002 a 2009*.

1.6851.722

1.603 1.5821.532

1.3661.328

508

3261 40 44 28 25 28 5

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

1.800

2.000

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Ano diagnóstico

caso

s n

ovo

s

geral menor 15 anos

Fonte: SINAN NET

*Dados preliminares

Coeficientes de detecção de casos novos de hanseníase na população total e de menores de 15 anos de idade por 100.000 habitantes, Paraná, 2002 - 2009*.

17,20 17,38

16,0115,42

14,75

12,9912,54

4,75

1,14

2,14

1,39 1,490,94 0,94 1,08

0,200,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Ano de diagnóstico

Co

efic

ien

te d

e d

etec

ção

Geral Menor 15 anos

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Fonte: SINAN NET 070709 *Dados preliminares

Casos novos de hanseníase diagnosticados com grau de incapacidade física avaliado, Paraná, 2002 a 2009*.

73,8

7

72,8

0

71,3

4

65,9

5

66,4

3

55,4

1

56,5

2

61,8

7

17,9

5

18,4

0

18,4

6

24,1

8

25,0

4

29,9

9

31,6

6

24,8

4

8,18 8,81 10

,20

9,87

8,54

14,6

0

11,8

2

13,2

9

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Ano diagnóstico

Per

cen

tual

do

s av

alia

do

s

%GRAU ZERO %GRAU I %GRAU II

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Contatos examinados dos casos novos de hanseníase, Paraná, 2002 a 2009*.

3.40

3

4.49

8

4.50

5 4.72

8

5.07

8

4.29

5

4.00

1

1.35

2

3.07

4

2.80

9

3.20

8

3.58

6 3.80

2

3.54

4

3.23

2

829

90,3

3

62,4

5

71,2

1 75,8

5

74,8

7

82,5

1

80,7

8

61,3

2

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Ano diagnóstico

con

tato

s

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

100,00

Per

cen

tuai

s d

e co

nta

tos

exam

inad

os

Contato Registrado Contato Examinado %Examinados

Fonte: SINAN NET 070709*Dados preliminares

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Percentual de contatos examinados dos casos novos de hanseníase, Estados da Federação, Brasil, 2008

Roraima: 51,0

Ceara: 52,6

Alagoas: 57,0

Distrito Federal: 58,8

Pernambuco: 58,9

Goias: 61,9

Minas Gerais: 63,1

Sergipe: 67,1

Mato Grosso: 67,1

Espirito Santo: 68,3

Sao Paulo: 69,1

Rondonia: 69,3

Santa Catarina: 70,0

Tocantins: 71,8

Rio Grande do Sul: 72,9

Rio Grande Norte: 29,4

Amapa: 28,6

Amazonas: 30,2

Bahia: 35,3

Piaui: 37,5

Paraiba: 40,2

Maranhao: 44,8

Rio de Janeiro: 48,1

Para: 49,5

Acre: 77,7

Mato Grosso do Sul: 78,6

Parana: 82,4

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0

% d

e c

on

tato

s E

xa

min

ad

os

\

precário regular bom

FONTE:Sinan/SVS-MS

Brasil: 54,3%Brasil: 54,3%

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3,1

13,4

59,7

23,8

1,9

15,1

56,4

26,6

1,9

12,4

59,5

26,3

2,4

12,5

62,1

23

0,9

11,6

59,6

27,9

0

10

20

30

40

50

60

70

2005 2006 2007 2008 2009

Fonte:SINAN/PR

Percentual de casos novos de hanseníase segundo faixa etária, Paraná - 2005 a 2009

0-14 15-29 30-59 60 e mais

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Fonte: SINAN NET 070709

Percentual de casos novos de hanseníase segundo modo de detecção, Paraná - 2009

0,4

52,7

36,6

0,6

6,72,9

Ign/Branco

ENCAMINHAMENTO

DEMANDA ESPONTÂNEA

EXAME COLETIVIDADE

EXAME CONTATOS

OUTROS MODOS

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Criado em 2006. Objetivos : • aprimorar a qualidade da assistência;• aumentar a acurácia diagnóstica;• intensificar a investigação epidemiológica;• ser um instrumento crítico no momento que fecha o diagnóstico.

Fluxo = Município / Regional / CEPCHSituações: 1 - Menor de 15 anos; 2 - Suspeita de Recidiva; 3 - Hanseníase Neural Pura; 4 - Tratamento Substitutivo.

Validação no CRE - M

Protocolo Para Monitoramento das Situações Específicas em Hanseníase

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Documentação Solicitada para a Validação das Situações Específicas Antes de Iniciar o Tratamento

• Oficio /memorando do setor responsável pelo agravo; • Justificativa médica para a solicitação apresentada; • Cópia do prontuário com história e descrição clínica;             • Fichas: SINAN ;         • PCID – Protocolo Complementar de Investigação Diagnóstica de

Casos de Hanseníase em <15 anos (MS);           • Situação do paciente na suspeita de recidiva (MS); • Investigação de intercorrências após alta por cura (MS); • Avaliação simplificada das funções neurais e complicações;

• Baciloscopia de raspado intradérmico; • Histopatológico e demais exames se houver;

• Foto das lesões (sempre que possível).

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“Preza a Deus, que tudo preside, que esta singela contribuição seja do Seu agrado e possa resultar em

ensinamentos úteis, mostrando a importância e amplitude da Dermatologia em Medicina.”

Ruy N. Miranda

Prof. Emérito da Universidade Federal o Paraná

Presidente Honorífico da Fundação Pró Hansen