MovimentAÇÃO #01

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1 MovimentAÇÃO Periódico do Movimento Champagnat da Família Marista Província Marista Brasil Centro-Norte Ano I – Nº 1 – Março/2007 Estimados(as) Irmãos e Irmãs, A paz esteja com vocês! É com imensa alegria que apresentamos o MovimentAÇÃO! É do conhecimento de todos que, entre os dias 17 a 19 de novembro de 2006, ocorreu, em Brazlândia - DF, o encontro do 1º Grupo de Trabalho (GT) do Movimento Champagnat. Este grupo foi formado por vinte pessoas escolhidas pelas Fraternidades – sendo dez representantes da região Centro e dez da região Norte – para refletir sobre a caminhada do MCh e propor ações que possam contribuir para a sua melhoria e crescimento, em termos de organização, atuação, reflexão e animação. Nessa perspectiva, o GT propôs e elaborou o Plano de Formação e o Regimento Interno do MChFM, dois documentos que vêm somar-se ao Projeto de Vida. Ambos já se encontram em processo de implantação, entretanto, funcionam em caráter provisório, o que significa que estão passíveis à análise e a futuras alterações e complementações em Assembléia Geral. Durante o encontro, foi sugerido, também, o estabelecimento de uma Equipe de Coordenação leiga para atuar juntamente com Ir. Salatiel (Assessor Provincial) e Maridelma – Mari (Secretária do MCh). Com os votos dos participantes, foram eleitos: Layza Maria, Renata Conde e Raphael Gobbo, para as funções, respectivamente, de: Coordenadora, Assessora de Formação e Comunicação e Assessor de Finanças e Secretaria. A Equipe de Coordenação, modestamente, se coloca a serviço com a finalidade de contribuir para a formação contínua e para a promoção de ações que permitam maior articulação, sintonia e irmandade entre as 38 Fraternidades da Província Brasil Centro-Norte. Nos dias 24 e 25 de fevereiro do presente ano, a Equipe de Coordenação reuniu-se, em Brazlândia, com o objetivo de pensar e planejar as atividades do MCh para 2007. Uma das novidades consiste na criação e distribuição deste pequeno periódico formativo que, de maneira simples, visa contribuir como instrumento para as reflexões nas Fraternidades, sobretudo naquelas onde é mais difícil o acesso a informações. Com a ajuda de Deus e de cada irmão e irmã, este formativo que têm em mãos será o primeiro exemplar de muitos que virão! O MovimentAÇÃO está dividido em quatro seções: Movimento em Formação : textos para a formação dos leigos em Fraternidade, de modo a contribuir para a caminhada no Plano de Formação comum; Movimento na Igreja : temas atuais em debate na Igreja, bem como os tempos litúrgicos; Movimento na Sociedade : assuntos relevantes da atualidade e de utilidade pública; Movimento em Ação : cronograma de retiros e atividades programadas, notícias das Fraternidades e partilha de trabalhos realizados. Este é o MovimentAÇÃO! Esperamos que vocês, irmãos e irmãs, o leiam, o divulguem, o multipliquem e enviem-nos sugestões, pois serão todas bem-vindas! Contamos, de maneira muito especial, com as orações de cada Fraternidade, pois muitos são os sonhos e projetos em gestação e sozinhos nada podemos fazer: “Se Deus não edifica a obra, em vão trabalham os operários”. Que Maria nos inspire e nos acompanhe nesta nova empreitada. A vocês, irmãos e irmãs, um carinhoso abraço, com o profundo desejo de vê-los em breve! Equipe de Coordenação

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MovimentAÇÃO - Ano I - Edição 01

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MovimentAÇÃO Periódico do Movimento Champagnat da Família Marista

Província Marista Brasil Centro-Norte Ano I – Nº 1 – Março/2007

Estimados(as) Irmãos e Irmãs, A paz esteja com vocês!

É com imensa alegria que apresentamos o MovimentAÇÃO! É do conhecimento de todos que, entre os dias 17 a 19 de novembro de 2006, ocorreu, em

Brazlândia - DF, o encontro do 1º Grupo de Trabalho (GT) do Movimento Champagnat. Este grupo foi formado por vinte pessoas escolhidas pelas Fraternidades – sendo dez representantes da região Centro e dez da região Norte – para refletir sobre a caminhada do MCh e propor ações que possam contribuir para a sua melhoria e crescimento, em termos de organização, atuação, reflexão e animação.

Nessa perspectiva, o GT propôs e elaborou o Plano de Formação e o Regimento Interno do MChFM, dois documentos que vêm somar-se ao Projeto de Vida. Ambos já se encontram em processo de implantação, entretanto, funcionam em caráter provisório, o que significa que estão passíveis à análise e a futuras alterações e complementações em Assembléia Geral.

Durante o encontro, foi sugerido, também, o estabelecimento de uma Equipe de Coordenação leiga para atuar juntamente com Ir. Salatiel (Assessor Provincial) e Maridelma – Mari (Secretária do MCh). Com os votos dos participantes, foram eleitos: Layza Maria, Renata Conde e Raphael Gobbo, para as funções, respectivamente, de: Coordenadora, Assessora de Formação e Comunicação e Assessor de Finanças e Secretaria. A Equipe de Coordenação, modestamente, se coloca a serviço com a finalidade de contribuir para a formação contínua e para a promoção de ações que permitam maior articulação, sintonia e irmandade entre as 38 Fraternidades da Província Brasil Centro-Norte.

Nos dias 24 e 25 de fevereiro do presente ano, a Equipe de Coordenação reuniu-se, em Brazlândia, com o objetivo de pensar e planejar as atividades do MCh para 2007. Uma das novidades consiste na criação e distribuição deste pequeno periódico formativo que, de maneira simples, visa contribuir como instrumento para as reflexões nas Fraternidades, sobretudo naquelas onde é mais difícil o acesso a informações. Com a ajuda de Deus e de cada irmão e irmã, este formativo que têm em mãos será o primeiro exemplar de muitos que virão!

O MovimentAÇÃO está dividido em quatro seções: Movimento em Formação: textos para a formação dos leigos em Fraternidade, de modo a contribuir para a caminhada no Plano de Formação comum; Movimento na Igreja: temas atuais em debate na Igreja, bem como os tempos litúrgicos; Movimento na Sociedade: assuntos relevantes da atualidade e de utilidade pública; Movimento em Ação: cronograma de retiros e atividades programadas, notícias das Fraternidades e partilha de trabalhos realizados.

Este é o MovimentAÇÃO! Esperamos que vocês, irmãos e irmãs, o leiam, o divulguem, o multipliquem e enviem-nos sugestões, pois serão todas bem-vindas! Contamos, de maneira muito especial, com as orações de cada Fraternidade, pois muitos são os sonhos e projetos em gestação e sozinhos nada podemos fazer: “Se Deus não edifica a obra, em vão trabalham os operários”. Que Maria nos inspire e nos acompanhe nesta nova empreitada.

A vocês, irmãos e irmãs, um carinhoso abraço, com o profundo desejo de vê-los em breve!

Equipe de Coordenação

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Movimento em Formação

Tempo de Quaresma

Marcelo Barros

Quem ama, vive todo o tempo em comunhão com a pessoa amada, mas para cultivar o amor do coração, precisa de tempos de intimidade e diálogo. Tudo o que queremos é “viver como Jesus viveu” (1Jo 2,8) e aprender com ele a doar a nossa vida na solidariedade e na comunhão com toda a humanidade.

Para nos fortalecer neste caminho, Deus nos oferece o Ciclo Pascal, no qual anualmente celebramos o mistério maior de nossa fé. Hoje, espalham-se pelo mundo terapias de renascimento. Desde os primeiros tempos do cristianismo, os crentes têm uma terapia espiritual do renascimento: o batismo, termo grego para a palavra “mergulho”. No batismo, quem segue Jesus Cristo assume o mesmo destino de Jesus em sua morte e ressurreição. Mergulha nas águas para sinalizar que sepulta um modo de viver e recebe de Deus uma vida nova de comunhão e amor.

Hoje, o mistério da criança que existe dentro de você pode se expressar em esperança e força de vida. É Páscoa.

Durante os 40 dias da Quaresma, vivamos como em tempo de retiro, no qual nos preparamos para renovar o batismo e ser ressuscitados com Cristo nas festas pascais para uma vida nova.

“Cristo Ressuscitado vive na glória do Pai e no coração, consciente ou inconsciente de todo ser humano, no centro do mundo e de sua história”. Reflexão: 1. Com que intensidade eu tenho amado meu irmão? E a humanidade? Como este amor se expressa em atitudes? 2. De que forma eu vivo a renovação do batismo no tempo de Quaresma? Consigo viver um tempo de retiro?

Movimento em Ação Queridos irmãos e irmãs, Esperamos ver cada um de vocês aqui! Afinal, este espaço será para nossa partilha de vida e experiências em Fraternidade. Desejamos que esta seção aumente bastante em pouco tempo. Para isto, precisamos que todos contribuam com notícias, fotos, recados e opiniões sobre o Movimento Champagnat.

Assim sendo, disponibilizamos as seguintes formas de contato: 1. Secretaria do MChFM:

QSD 11, Lote 05/07 – Ed. Eldorado, 2º andar CEP 72020-110 – Taguatinga - DF

2. E-mail: [email protected] 3. Ir. Salatiel: [email protected]

Mari: [email protected] Layza: [email protected] Renata: [email protected] Raphael: [email protected]

O Ir. Salatiel já iniciou suas visitas às Fraternidades e levará mais informações sobre o Regimento Interno e o Plano de Formação.

PROGRAME-SE PARA OS RETIROS “Maria no Coração

Missionário da Igreja” 19 a 22 de Abril

Belém/PA e Fortaleza/CE 27 de Abril a 1º de Maio

Lagoa Seca/PB e Salvador/BA

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Movimento na Igreja

Mensagem do Papa para a abertura da Campanha da Fraternidade

Ao iniciar o itinerário espiritual da

Quaresma, a caminho da Páscoa da ressurreição do Senhor, desejo mais uma vez aderir à Campanha da Fraternidade que, neste ano de 2007, está subordinada ao tema “Fraternidade e Amazônia” e ao lema “Vida e Missão neste chão”. É um tempo em que cada cristão é convidado a refletir de modo particular sobre as várias situações sociais do povo brasileiro que requerem maior fraternidade. A proposta para este ano destina-se a promover a fraternidade efetiva com as populações amazônicas, defendendo e promovendo a vida que se manifesta com tanta exuberância na Amazônia. Por sua vez, esta mesma preocupação se insere no amplo tema da defesa do meio ambiente, para o qual este vasto território constitui um patrimônio comum que, por sua realidade humana, sócio-política, econômica e ambiental, requer especial atenção da Igreja e da sociedade brasileira. Neste contexto, insere-se, porém, de maneira determinante, a ação eclesial dirigida a fomentar um processo de ampla evangelização que estimule a missionariedade e crie condições favoráveis para a descoberta e o crescimento na fé de toda a população amazônica. Em continuidade com os meus Veneráveis predecessores, desejo fazer um preito de gratidão a todos aqueles corajosos missionários, que se consagraram e se consagram, à custa inclusive da própria vida, em levar a fé católica às cidades e aldeias da região; homens e mulheres que, por amor a Deus, entregaram-se de corpo e alma para a

extensão do Reino de Deus nesta Terra de Santa Cruz. Com estes auspícios, invoco a proteção do Senhor, para que a sua mão benfazeja se estenda por todo o Brasil e, de modo especial, sobre a Amazônia e sua população espalhada pelas cidades, aldeias e florestas, derramando seus dons de paz e de prosperidade e que, com a sua graça, desperte em cada coração sentimentos de fraternidade e de viva cooperação. Com uma especial Bênção Apostólica.

Papa Bento XVI Vaticano, 16 de janeiro de 2007

Explicação do Cartaz da CF

Na parte superior do Cartaz,

a terra seca e rachada representa a realidade de algumas partes da Amazônia durante a estiagem e adverte que, sem o devido cuidado, toda a região pode ser destruída.

A abundante presença da água lembra que a Amazônia é uma importante reserva de água doce no planeta, além de transmitir uma sensação de transparência, força e vitalidade.

O elemento principal do Cartaz é a vitória-régia, conhecida pelos índios como “panela de espíritos”. Considerada um dos símbolos da Amazônia, essa planta é forte e tem raízes profundas que tocam o leito do rio; ao mesmo tempo, é sensível, assim como o povo nativo da região, que sobrevive com muita garra, mas precisa do apoio fraterno de toda a sociedade brasileira.

As três flores brancas e amarelas têm extrema relevância no Cartaz, uma vez que representam a Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Essas flores lembram que a Amazônia é obra de Deus Criador e Providente entregue aos nossos cuidados.

A criança representa os índios e toda a comunidade da região, suas crenças, sonhos e esperanças. Seu olhar inocente e o sorriso sutil são um convite à superação das dificuldades e à construção de um futuro melhor para a Amazônia.

Ao mostrar o contraste entre a terra seca e a exuberância da água, o Cartaz chama a atenção para a devastação da Amazônia e o descaso com a vida. Representa a esperança de encontrar uma solução para os conflitos da região com base na solidariedade e no respeito às diferenças.

Fonte: www.cnbb.com.br

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Movimento na Sociedade

Quanto você contribui para o

aquecimento global? Tiago Cordeiro

Se você pensa em chaminés industriais

quando alguém fala em aquecimento global, saiba que, todos os anos, cada "pessoa física" do planeta produz, em média, sete toneladas de gás carbônico. A estimativa feita pela ONU não inclui fábricas e usinas, só a soma de todas as emissões que as pessoas provocam ao ligar o carro, acender o fogão ou comer carne. Somadas, elas são responsáveis por 0,9% das sete gigatoneladas anuais de gás carbônico que a humanidade joga na atmosfera (número semelhante à emissão de fenômenos naturais, como vulcões e incêndios florestais). "O impacto pessoal na formação do efeito estufa é muito grande. Quanto mais prejudicamos o clima, fica mais urgente ainda tomar uma atitude", diz Osvaldo Martins, da ONG Iniciativa Verde.

Não há mais muita dúvida de que o homem é responsável pelas alterações que o clima do planeta sofreu nos últimos 50 anos. De acordo com o relatório Mudanças Climáticas 2007, as chances são de mais de 90%. "Mesmo que as emissões de gases na atmosfera fossem reduzidas em 60% para que o planeta recuperasse o equilíbrio, já experimentaremos um aumento de 0,1 0C na temperatura a cada década durante os próximos 100 anos", diz Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). A melhor atitude a se tomar é diminuir a emissão pessoal de gás carbônico. Cada habitante da Terra libera em média 7 toneladas/ano de gás carbônico. Para compensar os efeitos dessa emissão, seria preciso plantar 38,9 árvores.

Fonte: Revista Superinteressante

Ed. 237, Março 2007, págs. 38 e 39.

Como diminuir a emissão pessoal de gás carbônico?

1. Transporte De todo gás carbônico que toda pessoa emite, 40% vem de seu automóvel. A solução para este problema é andar menos de carro e preferir álcool como combustível. 2. Viagens aéreas Em 1600 quilômetros, um avião joga no ar 150 quilos de CO2. Para percorrer a mesma distância, um trem só emite 3 quilos. As aeronaves já são responsáveis por 3,5% da emissão de gases que causam o efeito estufa. Em 25 anos, deverão ser responsáveis por 5%. 3. Carne bovina Na produção de alimentos, a criação de gados é a maior vilã ambiental. O grande problema da carne está na digestão da vaca. Não é pouca coisa: o gado é responsável por quase 1/5 de todo o aquecimento global do planeta. Nas flatulências o bicho emite gases, especialmente metano. Isto para não falar do desmatamento que é provocado para que ele tenha pasto. A agricultura também contribui – embora muito menos – para o efeito estufa. 4. Reciclagem O lixo de um cidadão americano médio provoca a emissão de 227 quilos de CO2 por ano. Reciclar evita que novas embalagens tenham que ser produzidas. Além disso, reduzir a produção de lixo em 10% já é o suficiente para deixar de emitir 545 quilos de gás carbônico em um ano. 5. Cigarros À primeira vista, o efeito do cigarro é pequeno. Para produzir a mesma quantidade de CO2 que um carro a gasolina emite ao rodar um quilômetro, é preciso fumar 46 cigarros, mas multiplique esta conta pelo número de maços que uma pessoa consome na vida e você vai ver que um fumante polui bem mais do que um não fumante. 6. Conta de gás Além das perdas no processo de armazenagem, o botijão produz CO2 quando a chama é acesa. O fogão também libera muito metano que é 21 vezes pior do que o gás carbônico quando se trata de aumentar o efeito estufa. 7. Conta de luz Na maioria dos países desenvolvidos, a energia elétrica é gerada pela queima de carvão. No Brasil, 95% da luz vem de usinas hidrelétricas, que emitem menos gás carbônico, mas provocam grandes danos ao ambiente. A melhor forma de evitar estes dois problemas é economizar luz.