MONOGRAFIA DE ENFERMAGEM

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE BACABAL FEBAC CURSO DE ENFERMAGEM Maria Iraneide Martins de Sousa RELATÓRIO DO ESTÁGIO PROFISSIONAL CURRICULAR SUPERVISIONADO II DAS DISCIPLINAS: Saúde da mulher, saúde da criança, Saúde Mental e Saúde Coletiva II. Bacabal MA 2013

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE BACABAL – FEBAC CURSO DE ENFERMAGEM

Maria Iraneide Martins de Sousa

RELATÓRIO DO ESTÁGIO PROFISSIONAL CURRICULAR SUPERVISIONADO II DAS DISCIPLINAS: Saúde da mulher, saúde da criança, Saúde Mental e Saúde

Coletiva II.

Bacabal – MA 2013

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Maria Iraneide Martins de Sousa

RELATÓRIO DO ESTÁGIO PROFISSIONAL CURRICULAR SUPERVISIONADO I DAS DISCIPLINAS: Saúde da mulher, saúde da criança, Saúde Mental e Saúde

Coletiva II.

Relatório de Estágio Curricular Supervisionado II apresentado ao curso de Enfermagem da Faculdade de Educação de Bacabal – FEBAC para obtenção de nota, contendo as atividades realizadas na instituição do Hospital Tomaz Martins, Clinica São Francisco Psiquiátrica e na Unidade Básica de Saúde no período de 28 de julho a 23 de outubro de 2013, totalizando 390 horas.

Bacabal – MA 2013

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ENCAMINHAMENTO

Encaminho o presente relatório para a Coordenação de Estágio Curricular

Supervisionado II, para análise e atribuição de nota.

Data:_____/_____/_____

Nota:__________

_________________________________________ Maria Iraneide Martins

Acadêmica de Enfermagem

_________________________________________ Lidia

Supervisora de Estágio

_________________________________________ Janaina Borges

Coordenador do curso de Enfermagem

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A Deus, a meus filhhos Joyce Patrícia, Paulo Júnior e Manoel Neto, ao meu esposo Paulo Ferreira.

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AGRADECIMENTOS

A Deus por todas as bênçãos a mim concedida

A minha família, meus filhos: Joyce Patrícia, Paulo Junior e Manoel Neto

pelo amor e carinho que tenho recebido constantemente.

A meu esposo e companheiro Paulo Ferreira que acreditou na minha

capacidade de ir tão longe e pela compreensão, sempre me dedicando amor, sem

cobranças.

As minhas tias: Graça, Antônia e Raimunda que são força e suporte

nessa minha trajetória.

As amigas de equipe Rosally, Marineusa, Suellen, Shirlly, Isa e Ariane

pelo companheirismo e amizade.

Aos meus professores pela presteza com que me atenderam, pela

confiança depositada em minha competência para tornar esse trabalho possível.

Enfim, a todos as pessoas que direta ou indiretamente me ajudaram a

organizar esse trabalho para que mais essa etapa de minha vida fosse concluída.

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A enfermagem é uma arte; e para realiza-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparando ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes.

Florence Nighingale

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IDENTIFICAÇÃO

Estagiária

Maria Iraneide Martins de Sousa

Endereço: Rua da Raposa, 933 – Centro, Santa Inês – MA.

Telefones: (98) 8179 4502 e (98) 8879 8307 e (98) 3653 3121

E-mail: [email protected]

Curso de Enfermagem

8º Período – Turma única – Ano 2013

Início do Curso em 2010 via vagas para graduados na FEBAC

Início de estágio em 28 de julho e término em 23 de outubro de 2013, cumprindo

uma carga horária de 390 horas de estágio.

Campo de Estágio

Hospital Tomaz Martins.

Localizado na Av.Castelo Branco Nº 2818.

Fone 98-36532061, no município de Santa Inês-MA.

Clínica São Francisco de Neuropsiquiatria

Endereço: Estrada da Mata, s/nº, Jardim Tropical em São Luís- MA.

CEP: 65052-370

Telefone: (98) 32341387

UBS da Palmeira

Endereço: Rua da Palmeira nº

Cidade: Pindaré Mirim - MA.

CEP: 65370-000

Preceptores do estágio

Nome: Cleonilda Leandro

Área de estágio: Saúde da Mulher e Saúde da Criança.

E-mail: [email protected]

Nome: Herisland de Oliveira

Área de estágio: Saúde Mental

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E-mail: [email protected]

Nome: Cláutenes de Oliveira

Área de estágio: Sáude Coletiva II

E-mail: [email protected]

CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO

Realizamos o estagio supervisionado II no Hospital Tomaz Martins,

localizado na Av.Castelo Branco Nº 2818 , fone 98-36532061, no município de Santa

Inês-MA. É considerado Hospital Geral e de médio porte, prestando assistência nas

especialidade : clinica medica, clinica cirúrgica ,clinica gineco-obstétrica, clinica

pediátrica, clinica ortopédica e Unidade de Cuidados intensivos (UCI),é um Hospital

de média complexidade, secundário, publico e municipal.

A Clínica São Francisco de Neuropsiquiatria situa-se na Estrada da Mata

s/nº, Jardim Tropical, São Luís- MA. É uma clínica de média complexidade, particular

e conveniada ao SUS, com atendimento de 24 hs. Por dia incluindo os sábados,

domingos e feriados na qual oferece leitos para ambos sexos e idades acima de 18

anos. É composta por uma equipe multiprofissional como (médicos, enfermeiros,

auxiliares e técnicos em enfermagem, assistente social, nutricionista entre outros).

Oferecem serviços ambulatoriais (clínicas básicas e especializadas, consultórios e

sala de curativo) serviços de apoio (farmácia, lavanderia, nutrição e dietética, serviço

de prontuário de paciente, serviço de manutenção de equipamentos e serviço social)

e serviços especializados (serviço de atenção psicossocial e de farmácia) sendo que

estes são serviços de propriedade da clínica e somente o serviço de diagnóstico por

laboratório que é terceirizado.

A UBS da Palmeira fica localizada na Rua da Palmeira, s/n no Bairro

Palmeira na cidade de Pindaré Mirim – MA. A estrutura física da UBS é composta

por: uma sala de espera com recepção, 01 banheiro, sala de curativos, sala de

vacinação, 01 consultório médico e 01 de enfermagem e uma cozinha. É composta

por uma equipe multiprofissional, no qual atende a todas as faixas etárias e são

cadastradas cerca de mais ou menos 700 famílias.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .......................................................................................... 11

2 OBJETIVOS .............................................................................................. 12

2.1 Geral....................................................................................................... 12

2.2 Específicos .............................................................................................. 12

3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA CLÍNICA OBSTÉTRICA ............... 13

3.1 Evolução de enfermagem ....................................................................... 13

3.2 Admissão do paciente ............................................................................ 15

3.3 Sinais Vitais ............................................................................................ 16

3.4 Preparo da gestante para o parto normal ou cesáreo ............................ 20

3.5 Punção Venosa ...................................................................................... 21

3.6 Orientações a Gestante.......................................................................... 22

3.7 Sondagem vesical .................................................................................. 23

4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS EM SAÚDE DA CRIANÇA .................. 24

4.1 Cuidados imediatos com os recém nascidos – M .................................. 25

4.1.1 Aspiração ............................................................................................ 25

4.1.2 Credeização ........................................................................................ 25

4.1.3 Aplicação da Vit. K .............................................................................. 26

4.1.4 Limpeza do Coto Umbilical .................................................................. 26

4.2 Banho no RN .......................................................................................... 27

4.3 Sinais Vitais em Pediatria ....................................................................... 28

4.3.1 Pulso ................................................................................................... 29

4.3.2 Respiração .......................................................................................... 30

4.3.3 Temperatura ........................................................................................ 31

4.4 Oxigenoterapia ....................................................................................... 32

3.5 Punção Venosa ...................................................................................... 32

4.6 Administração de Medicamentos .......................................................... 33

5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ÁREA DE SAÚDE MENTAL ....... 33

5.1 Evolução de Enfermagem ...................................................................... 33

5.2 Feridas e Curativos ................................................................................ 34

5.2.1 Feridas ................................................................................................ 34

5.2.2 Curativos ............................................................................................. 35

5.3 Administração dos Medicamentos .......................................................... 37

9

5.3.1 Medicamento Via Oral (V.O) ............................................................... 37

5.3.2 Medicamento via intramuscular (I.M)................................................... 37

5.3.3 Medicamento via endovenosa ou intravenoso (E.V e I.V) ................... 37

5.3.4 Medicamento Via subcutânea ............................................................. 38

5.3.5 Medicamento Via intradérmica ............................................................ 38

5.4 Punção Venosa ..................................................................................... 38

6 AULA EXPLICATIVA SOBRE A ESTRUTURA FÍSICA E FUNCIONAL DA

CLÍNICA. ...................................................................................................... 40

7 AS PATOLOGIAS E CARACTERÍSTICAS MAIS COMUNS QUE SÃO

TRATADAS NA CLÍNICA ............................................................................ 41

7.1 Esquizofrenia .......................................................................................... 41

7.2 Transtorno Bipolar .................................................................................. 41

7.3 Transtorno de Personalidade ................................................................. 42

7.4 Distúrbio de Sexualidade........................................................................ 42

8 AS MEDICAÇÕES UTILIZADAS NA CLÍNICA ........................................ 44

9 AULA EXPLICATIVA SOBRE A ESTRUTURA FÍSICA E FUNCIONAL DA

CLÍNICA. ...................................................................................................... 45

10 AS PATOLOGIAS E CARACTERÍSTICAS MAIS COMUNS QUE SÃO

TRATADAS NA CLÍNICA ............................................................................ 46

10.1 Esquizofrenia ........................................................................................ 46

10.2 Transtorno Bipolar ................................................................................ 46

10.3 Transtorno de Personalidade ............................................................... 47.

10.4 Distúrbio de Sexualidade...................................................................... 47

11 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ÁREA DA SAÚDE COLETIVA II 49

11.1 A Enfermagem na Saúde Coletiva ....................................................... 49

11.2 Um breve resumo sobre a história do PSF ........................................... 49

11.3Estrutura física de uma UBS ................................................................. 50

11.4 Aula Explicativa Sobre a Estrutura Física e o Funcionamento da

UBS .............................................................................................................. 50

11.5 Consulta de Enfermagem .................................................................... 51

11.5.1 Atenção ao pré- natal ........................................................................ 51

11.5.2 Orientações as gestantes quanto à importância do aleitamento

materno ........................................................................................................ 54

11.5.3 Puericultura ....................................................................................... 55

10

11.5.4 Hipertensão ....................................................................................... 57

11.5.5 Diabetes Mellitus ............................................................................... 58

11.5.6 Tuberculose ....................................................................................... 59

11.5.7 Hanseníase ....................................................................................... 60

11.7 Vacinação ............................................................................................. 66

11.8 Visita domiciliar .................................................................................... 68

CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................... 70

REFERÊNCIAS ............................................................................................ 71

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1 INTRODUÇÃO

O presente relatório dispõe de todas as atividades realizadas no estágio

supervisionado II que foi realizado no período de 28 de fevereiro a 26 de março,

totalizando uma carga horária de 390h obrigatórias na grade curricular, tendo como

disciplina: Saúde da Mulher e Saúde da Criança no Hospital Tomaz Martins em

Santa Inês, Saúde Mental na Clinica São Francisco em São Luis e Saúde Coletiva II

em Pindaré .

As atividades que foram vivenciadas no período de estágio,

proporcionaram conhecer a realidade de um ambiente hospitalar, da clinica

psiquiátrica e da Unidade Básica de Saúde, dando oportunidade também de aplicar

a teoria à prática adquirida em sala de aula, onde os acadêmicos tiveram os

primeiros contatos com o exercício da profissão.

Portanto, o presente relatório aborda sobre as diversas atividades

desenvolvidas nos diferentes setores do Hospital Tomaz Martins, Clinica São

Francisco e da Unidade Básica de Saúde da Palmeira, tendo como disciplina: Saúde

da Mulher, Saúde da Criança, Saúde Mental e Saúde Coletiva II, consolidando a

formação do futuro profissional de enfermagem. ,

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2 OBJETIVOS

2.1 Geral

Descrever as diversas atividades vivenciadas nos setores dos Hospitais

E da Unidade Básica de Saúde em estudo.

2.2 Específicos

Desenvolver habilidades e competências a fim de gerenciar as ações e

serviços de enfermagem;

Compreender o assistir de enfermagem de forma integral e humanizada,

melhorando a qualidade de vida;

Despertar e reforçar a sensibilidade, a ética e a moral e compromisso com

as questões do cuidar.

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3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA CLÍNICA OBSTÉTRICA

As atividades desenvolvidas pela acadêmica durante o estágio na Clínica

Médica foi supervisionado pela enfermeira preceptora Cleonilda Leandro, tendo

como auxílio alguns técnicos de enfermagem, a mesma responsáveis por este setor.

Durante o período de estágio pode-se observar e fazer parte da dinâmica

de trabalho na equipe de profissionais da enfermagem.

Sabemos que objetivo da enfermagem na clínica obstétrica tem-se a de

propiciar um ambiente que vise uma assistência de qualidade a mulher, respeitando

sua fisiologia, seu corpo, sua saúde mental e psicológica.

No decorrer da realização do estágio no setor de obstetrícia realizamos o

conhecimento da estrutura física da instituição do estágio, evolução de enfermagem,

admissão das pcts. que se encontravam em trabalho de parto ou outras patologias,

verificamos os sinais vitais, realizou-se exame físicos nas gestantes, verificou-se as

contrações, dilatação e demais alterações no funcionamento do organismo feminino

no momento do parto, preparou-se as gestantes para o parto normal ou cesariana,

colocamos sonda vesical e realizamos punção venosa, orientou-se as gestantes e

mães a importância do aleitamento materno e os seus benefícios, sobre os cuidados

na limpeza do coto umbilical entre outros assuntos a que se refere a saúde da

mulher.

3.1 Evolução de enfermagem

A evolução de enfermagem pode ser compreendida como um relato diário

ou periódico acerca das evoluções sucessivas que se apresenta no paciente

enquanto se encontra sobre os cuidados da unidade de saúde. Isso revela se as

metas dos cuidados foram alcançadas ou se é necessário uma revisão no plano.

Conforme Martinari (2008) a técnica para descrever uma evolução de

enfermagem devemos:

• Iniciar anotando número de dias de internação e diagnóstico médico;

• Numero de dias de pós- operatório e cirurgia realizada;

• Descrição do exame físico com inclusão da avaliação do estado mental;

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• Novos problemas encontrados no exame físico;

• Resultados dos cuidados executados na prescrição de enfermagem frente

aos problemas encontrados, ou seja, o diagnóstico de enfermagem levantado após

histórico de enfermagem deve ser evoluído diariamente;

• Aceitação alimentar, hídrica, jejum e eliminação intestinal e urinaria;

• Manutenção do sono e repouso;

• Sinais vitais incluindo a avaliação dor como o sinal vital;

• Presença de dispositivos venosos (tempo de permanência, modelos de

dispositivos venosos, localização, aspecto de inserção, tipo de curativo);

• Presença de outros dispositivos tais como: cateteres gástricos, nasais,

urinários; drenos, curativos, entre outros;

• Resultados de exames laboratoriais;

• Orientações diárias para ações de autocuidado.

A evolução de enfermagem deve conter em ordem, segundo Horta

(1979); Campedelli et al., (1989):

Data, hora;

Tempo de internação;

Motivo da internação;

Diagnóstico;

Discriminação sequencial do estado geral, considerando: neurológico,

respiratório, circulatório, digestivo, nutricional, locomotor e genito-urinário;

Procedimentos invasivos, considerando: entubações, orotraqueais,

traqueostomias, sondagens nasogástricas e enterais, cateterizações venosas,

vesicais e drenos;

Cuidados prestados aos clientes, considerando: higienizações,

aspirações, curativos, troca de drenos, cateteres e sondas, mudança de decúbito,

apoio psicológico e outros;

Descrição das eliminações considerando: secreções traqueais, orais e

de lesões, débitos gástricos de drenos, de ostomias, fezes e diurese, quanto ao tipo,

quantidade, consistência, odor e coloração e,

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Assinatura e Coren.

Fomos orientadas pela preceptora Cleonilda Leandra como deveríamos

agir ao realizarmos as evolução de enfermagem. Baseadas nas orientações e nos

conteúdos adquiridos no decorrer da vida acadêmica passamos a fazer no período

do estágio as evoluções de enfermagem.

3.2 Admissão do paciente

É entrada do cliente e família/acompanhante na unidade de internação,

por internação, incluindo as transferências externas ou por transferências internas

(BRASIL, 2002). Assim, após passar por consulta as pacientes que necessitavam

internar eram encaminhadas a Sala de Pré-parto ou Sala de Observação, onde a

anamnese e exames físicos deveriam ser realizados pela enfermeira.

Nesse processo de admissão segundo o Manual do Processo de

Enfermagem Ginecologia e Obstetrícia (2006, p. 44) é “atribuição do Técnico e/ou

Auxiliar de Enfermagem recepcionar o cliente e família/acompanhante na unidade e

conferir o prontuário, fazer a admissão e registrar” os seguintes dados:

Data e horário da admissão

Como se deu a entrada: deambulando? Maca? Cadeira? Acompanhado

por quem?

Motivo da internação

Queixas principais.

Condições gerais: estado geral, nível de consciência, à presença de soro,

curativos, sondas, etc.

Sinais Vitais: colocar a PA, P, R e T.

Peso e altura: se for possível e etc.

Ainda como atribuições de enfermagem são o de fazer o histórico e o Plano

de Cuidados.

Diante de estudos e orientações da preceptora podemos colocar em pratica

o que aprendemos no decorrer da vida acadêmica através do estagio

supervisionado.

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3.3 Sinais Vitais

Segundo Mozachi (2005, p. 28), os sinais das funções orgânicas básicas

são sinais clínicos de vida, que refletem o equilíbrio ou o desequilíbrio resultante das

interações entre os sistemas do organismo e uma determinada doença. São sinais

vitais aqueles que evidenciam o funcionamento e as alterações da função corporal.

Dentre os inúmeros sinais que são utilizados na prática diária para o auxílio do

exame clínico, destacam-se: a pressão arterial, o pulso, a temperatura corpórea e a

frequência respiratória. Por serem os mesmos relacionados com a própria existência

da vida, recebem o nome de sinais vitais vejamos.

Temperatura-03’na fossa axilar .Normal= 35,5 a 37,0 C.

Pulso( aferir bilateralmente )- 60 a 100 BPM.

Frequência respiratória – Normal= 14 a 20 RPM.

PA- Normal= sistólica (máxima): 90 a 140mmHg,e PA diastólica

(mínima):60 a 90.

Pressão arterial

Segundo Potter (2004), Pressão Arterial (PA) é a força lateral sobre a

parede de uma artéria, pelo sangue que pulsa sob pressão a partir do coração.

O pico de pressão máxima quando a ejeção acontece é a Pressão Arterial

Sistólica e quando os ventrículos se relaxam, o sangue que permanece nas artérias

exerce uma pressão mínima ou diastólica, que é a pressão mínima exercida contra

as paredes arteriais em todos os momentos (Garcia; Neves, 2009).

Técnica para aferição da pressão arterial (PA) conforme Rodrigues et

al, (2011):

Verificar se o paciente/cliente não está com a bexiga cheia, praticou

exercícios físicos ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos ou fumou até 30

minutos antes;

Manter as pernas descruzadas e braço na altura do coração;

Deixar o paciente descansar por 5 a 10 minutos;

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Usar manguito de tamanho adequado (bolsa de borracha com largura=

40% e comprimento = 80% da circunferência do braço).

Posicionar a braçadeira cerca de 2 a 3 cm acima da fossa antecubital,

com a borracha na altura da artéria braquial, com braçadeira não apertada ou

frouxa;

Palpar o pulso radial e inflar até seu desaparecimento para estimar a

pressão sistólica;

Posicionar a campânula do estetoscópio sobre a artéria braquial;

Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da

pressão sistólica. Desinflar lentamente;

Determinar a sistólica no aparecimento dos sons. Não arredondar valores

para dígitos terminados em zero ou cinco;

Realizar no mínimo duas medidas pressão por consulta, na posição

sentada, e se as diastólicas apresentarem diferenças acima 5 mmHg, fazer novas

medidas até obter menor diferença;

Verificar na primeira avaliação as medições em ambos os membros

superiores. Em caso de diferença, utilizar sempre o braço de maior pressão.

Baseadas em informações, orientações e teorias adquiridas durantes os

anos de estudos, podemos colocar em prática os dados dos sinais vitais coletados

das pcts que encontravam-se internadas por meio da evolução de enfermagem.

Pulso

O pulso é a onda de distensão de uma artéria transmitida pela pressão

que o coração exerce sobre o sangue. Esta onda é perceptível pela palpação de

uma artéria e se repete com regularidade, segundo as batidas do coração.

Finalidades De acordo com Posso (2006, p.66):

Verificar a ondulação exercida pela expansão e relaxamento das artérias

resultantes dos batimentos cardíacos;

Avaliar a frequência (batidas por minuto), o ritmo cardíaco (padrão ou

regularidade das batidas),o volume (quantidade de sangue bombeado em cada

batida) e as condições hemodinâmicas do paciente.

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-Valores normais: 60 a 100 batimentos por minuto.

Procedimento:

Lavar as mãos;

Reunir o material e explicar ao paciente o procedimento e suas

finalidades;

Posicionar o paciente confortavelmente deitado, semi-sentado ou

sentado;

Aquecer as mãos, se necessário;

Colocar as polpas digitais dos dedos indicador e médio sobre uma artéria

superficial do paciente, exercendo uma suave compressão;

Contar as pulsações durante um minuto e anotar o valor obtido;

Repetir o procedimento, se necessário;

Lavar as mãos;

Anotar no gráfico ou folha de controles o valor obtido;

Registrar na folha de anotações de enfermagem o ritmo e tipo da onda do

pulso, as reações do paciente e intercorrências durante o procedimento.

Temperatura

De acordo com Guyton (2002), a febre refere-se à temperatura corporal

acima da faixa normal habitual, podendo ser causada por anormalidades no próprio

encéfalo, ou por substância tóxicas que afetam os centros termorreguladores.

A temperatura reflete o balanceamento entre o calor produzido e o calor

perdido pelo corpo, sendo registrada em graus Celsius (centígrados). Pode ser

verificada na região: Axilar, Inguinal, Bucal e Retal. A axilar é a mais comumente

verificada, porém as mais fidedignas são as temperaturas oral e retal.

Conforme Posso (2006, p.65), a técnica para verificar a temperatura

axilar é descrita da seguinte forma:

Lavar as mãos;

Reunuir o material na bandeja e colocá-la sobre a mesinha de cabeceira

do paciente;

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Explicar ao paciente o procedimento e suas finalidades, e posicioná-lo

deitado, sentado ou semi-sentado;

Limpar o termômetro com algodão embebido em alcool a 70%;

Fazer movimentos firmes semicirculares com o termômetro, utilizando a

força centrífuga para que a coluna de mercúrio desça até o bulbo;

Enxugar axila do paciente com a própria roupa ou papel-toalha, sem

fricção, evitando o aumento da temperatura local;

Colocar o termômetro na axila com bulbo em contato direto a pele

posicionando o membro sobre o tórax;

Menter nesta posição de cinco a sete minutos;

Retirar o termômetro, segurando-o pela haste;

Proceder à leitura e anotar o valor obtido, especificando o tipo de

temperatura verificada;

Limpar novamente otermômetro, utilizando algodão com álcool a 70%;

Lavar as mãos;

Registrar o valor obito no gráfico ou folha de controles;

Anotar, quando necessário, reações do paciente e intercorrências durante

procedimento.

Frequência respiratória

Respiração é o movimento do ar que entra e sai do tórax (inspiração e expiração). Na inspiração a pressão alveolar é menor que a pressão atmosférica, enquanto na expiração o diafragma relaxa e a pressão alveolar aumenta até se igualar à pressão atmosférica (RODRIGUES et al, 2011, p. 404).

Mecanismo que compreendem a entrada e a saída de gases no

organismo, envolvendo as trocas gasosas que ocorrem entre o sangue e o meio

extracorpóreo.

Procedimento para verificação da frequência respiratória:

Lavar as mãos;

Deitar o cliente ou sentá-lo confortavelmente;

Observar os movimentos de abaixamento e elevação do tórax. Os dois

movimentos (inspiração e expiração) somam um movimento respiratório;

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Colocar a mão no pulso do cliente a fim de que ele não perceba a

contagem da respiração para não alterá-la;

Contar durante um minuto os movimentos respiratórios;

Deixar o cliente confortável; lavar as mãos;Anotar no prontuário.

Ainda como atribuições de enfermagem são o de fazer o histórico e o Plano

de Cuidados.

3.4 Preparo da gestante para o parto normal ou cesáreo

Sabemos que cada instituição tem normas e rotinas diferenciada. O preparo

no hospital Tomaz Martins e feito da seguinte forma: Recebe-se as gestantes no

setor da obstetrícia e realizamos anamnese que inclui, nome , endereço, data de

nascimento, idade, números de gestações anteriores, números de partos vaginal e

Cesário, números de aborto, DUM, DPP, em seguida e realizado o exame do toque

para identificar se a gestante estar em trabalho de parto, fazer ausculta do BCF,

nesse momento e feito as orientações do trabalho de parto propriamente dito,

explicando para a cliente como ocorrerá a dilatação do colón uterino, como será feita

a avaliação desse momento em diante, nesse momento também e avaliado se a

gestante poderá evoluir para o parto Cesário, um dos fatores que indica tal

procedimento é; idade avançada, historia de complicações de trabalho de parto

entre outros. Em seguida e verificado sinais vitais, feito acesso venoso, casos de

Cesário realizado sondagem vesical.

A mulher ao ser encaminhada ao centro cirúrgico, segundo o Manual do

Processo de Enfermagem Ginecologia e Obstetrícia (2006, p. 38) deve ter o

acompanhamento de um membro da familiar até à sala operatória e na unidade de

recuperação pós anestésica, sendo de responsabilidade da equipe de enfermagem

assistencial da clinica, conferir as condições do cliente

Conferir e chegar à administração de drogas pré-anestésica e o

cumprimento do jejum;

Conferir o preparo pré-operatório prescrito pelo médico e enfermeiro;

Solicitar ao cliente para retirada de prótese dentária (se tiver); esvaziar a

bexiga, retirar roupas intimas, adornos, relógio; retirar esmalte das unhas

21

(se tiver), maquilagem e outros objetos que não devem ser levados ao

centro cirúrgico. Registrar no prontuário;

Colocar a pulseira de identificação no punho direito (nome, sexo e

registro);

O prontuário do cliente deverá ser encaminhado junto ao cliente, incluindo

os exames de imagem e outros não fixados no mesmo (enviar as duas

pastas: das prescrições e dos exames);

É responsabilidade da equipe de enfermagem assistencial do Centro

Cirúrgico receber o cliente e o prontuário, conferir o nome com os dados

da pulseira e o preparo e retirada dos pertences pessoais;

Nos casos de identificar próteses, adornos e roupas intimas na sala

operatório, retirar e colocar num saco plástico, identificar e enviar junto ao

cliente para o RPA e após, enfermaria. Registrar no prontuário;

Comunicar o condutor dos pertencer que estão retornando junto ao cliente;

Comunicar e mostrar para o cliente os pertencer que estão sendo

devolvidos.

Assim, a enfermagem auxilia no posicionamento da paciente para

realização da anestesia. Colocar o recém-nascido junto à mãe em contato pele a

pele após receber os primeiros atendimentos.

3.5 Punção Venosa

As punções venosas são realizadas para administração de medicamento,

instalação de soro fisiológico e, principalmente, para instalação de ocitocina.

Segundo Brunner & Suddarth (1998 apud PORTAL EDUCAÇÃO, 2013) a

principal complicação que pode causar uma punção venosa sem a técnica asséptica

adequada é a Flebite uma inflamação que ocorre nos locais de punção venosa tendo

como sinais e sintomas iniciais a dor na área, pele hiperemiada, rubor e edema local

podendo agravar se não for diagnosticada a tempo.

Esse procedimento é realizado por técnicos de enfermagem e

enfermeiros e inclui a seleção do local apropriado e do tipo de cânula a ser utilizada.

Alguns dos fatores que podem interferir na técnica são a condição do paciente,

22

habilidade do profissional e o material utilizado. Na escolha da cânula deve-se ter

em mente o tipo de solução administrada, a duração esperada da terapia

endovenosa, a compleição física e idade do paciente e a disponibilidade das veias

(PORTAL EDUCAÇÃO, 2013).

3.6 Orientações a Gestante

A orientações a serem repassadas diz de algumas informações

essenciais que visam “esclarecer, orientar e dar segurança a mãe no que diz

respeito ao seu estado e do seu filho, bem como as alterações fisiológicas previstas.

Devem permear todo o período de internação até a alta propriamente dita. Toda a

equipe de saúde deve estar comprometida com estas ações” (GOMES, 2010, p.

123). Algumas das etapas desse processo são:

Certificar-se da alta hospitalar da puérpera e/ou recém-nascido

através de comunicado médico na folha de evolução, prescrição

médica ou sumário de alta, preenchido e assinado pelo médico

responsável;

Enfatizar temas já abordados até o momento da alta, a saber:

Aleitamento materno;

Higiene do RN;

Cuidados com o coto;

Modificações fisiológicas do recém-nascido, tais como:

descamação cutânea, eliminações (tipo de evacuações), queda

de cabelo;

Cuidados especiais, medicações e etc.;

Noções de higiene materna, nutrição e atividade sexual;

Mensurar comprimento e PC do RN e Peso registrada em impresso

próprio;

Fornecer à mãe ou responsável o Cartão da Criança devidamente

preenchido;

Dessa forma, essas são algumas orientações que tem como finalidade o

esclarecimento de dúvidas pertinentes ao cuidado da mulher e em relação ao

cuidado prestado pelos pais e familiares ao bebê.

23

3.7 Sondagem vesical

Consiste na introdução de um cateter estéril através da uretra até a bexiga, com

o objetivo de drenar a urina. Deve-se utilizar técnica asséptica no procedimento a fim de

evitar uma infecção urinária no cliente. Tem por finalidade esvaziar a bexiga dos clientes

com retenção urinária, controlar o volume urinário, preparar para as cirurgias principalmente

abdominais, promover drenagem urinária dos clientes com incontinência urinária e auxiliar

no diagnóstico das lesões traumáticas do paciente.

A sondagem vesical pode ser dita de alívio, quando há a retirada da

sonda após o esvaziamento vesical, ou de demora, quando há a necessidade de

permanência da mesma. Nestas sondagens de demora, a bexiga não se enche nem

se contrai para o seu esvaziamento, perdendo com o tempo, um pouco de sua

tonicidade e levando à incapacidade de contração do músculo detrusor; portanto

antes da remoção de sonda vesical de demora, o treinamento com fechamento e

abertura da sonda de maneira intermitente, deve ser realizado para a prevenção da

retenção urinária.

Nas mulheres, realizar antissepsia da região pubiana, grandes lábios e

colocar campo fenestrado; entreabrir os pequenos lábios e fazer antissepsia do

meato uretral, sempre no sentido ureta-ânus, levando em consideração de que a

mão em contato com esta região é contaminada e não deve voltar para o campo ou

sonda. Introduzir a sonda lubrificada no meato urinário até a verificação da saída de

urina. Se for uma sonda de Foley, insuflar o balão de segurança com água destilada,

obedecendo ao volume identificado na sonda. Conectar à extensão, fixar a sonda e

reunir o material utilizado. Se for uma sonda de alívio, aguardar esvaziar a bexiga e

remover imediatamente a sonda. Nos homens, após a antissepsia da região púbica,

realiza-se o mesmo no pênis, inclusive a glande com movimentos circulares, e para

a passagem do cateter, traciona-se o mesmo para cima, introduzindo-se a sonda

lentamente (FERNANDES, 2013).

Com base nas literaturas e sob orientação da preceptora ,tivemos a

oportunidade de fazermos a sondagem em pacientes que iriam submeter-se a

processo cirúrgico (cesariana),na qual tivemos a oportunidades de colocar em

pratica o que já havíamos visto nas literaturas.

24

4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS EM SAÚDE DA CRIANÇA

As atividades desenvolvidas pela acadêmica durante o estágio saúde da

criança, foi supervisionado pela enfermeira preceptora Cleonilda Leandro, tendo

como auxílio alguns técnicos de enfermagem, a mesma responsáveis por este setor.

Neste período de estágio observamos e realizamos procedimentos que

fazem parte da dinâmica de trabalho na equipe de profissionais da enfermagem.

O objetivo da enfermagem está relacionado a saúde da criança,

propiciando um ambiente que vise uma assistência de qualidade a criança.

Para que isso aconteça com o RN, o enfermeiro precisa identificar as

anormalidades apresentadas e sinais que o RN apresente devem ser interpretados

para que com isso ele possa intervir.

É de grande importância conhecer e estar atenta á comunicação verbal e

não verbal emitida pelo bebe e pelas próprias profissionais durante a assistência do

cuidado.

O recém nascido (RN) é um ser vulnerável a infecções e patologias, pois

seu sistema ainda está na fase da adaptação ao novo meio. É exatamente nessa

fase que ocorre o maior índice de morbimortalidade infantil.

Segundo com a Organização Mundial de Sáude (OMS), toda criança até o

28º dia de vida é considerada recém nascido (RN), muitos autores consideram as

quatro semanas subseqüentes ao nascimento como período neonatal.

Sabemos que a criança recebe influencia do meio ambiente em vários

contextos como os gestos , sons e movimentos das pessoas, no qual este é um

estimulo importante como eixo para um bom desempenho afetivo, cognitivo,

psicológico e social.

No entanto a enfermagem juntamente com a equipe medica que estiver

prestando assistência no trabalho de parto, necessitará de recursos físicos e

materiais para uma assistência eficaz.

É de suma importância os cuidados aos Rns,que são divididos em

imediatos e gerais. Os cuidados imediatos são aqueles que a equipe deve ter ainda

na sala de parto para manter a vida do RN e evitar futuras sequelas, e os gerais são

durante o período de neonatal, ode a criança estará na fase de adaptação à vida

extra-uterina.

25

4.1 Cuidados imediatos com os recém nascidos – M

4.1.1 Aspiração

Objetivo: Permeabilizar as vias aéreas do RN.

Materiais:

Aspirador a vácuo e conexões;

Bulbo (pêra de borracha);

Sonda de aspiração nº 8, 10, 12;

Adaptador para aspiração de mecônio .

Descrição do Procedimento:

Posicionar a cabeça do bebe com uma leve extensão do pescoço e em

seguida colocar a sonda na boca e depois nas narinas. Aspire mais de uma vez a

boca e as narinas.

4.1.2 Credeização

Conhecido também como Método de Credé é a aplicação de nitrato de

prata a 1%.

Objetivo: Prevenção da oftalmia gonocócica.

Descrição do Procedimento:

Instilar 1 gota da solução nitrato de prata a 1% no fundo do saco inferior

de ambos olhos, em seguida massagear suavemente as pálpebras fazendo deslizar

sobre o globo ocular para que o nitrato banhe toda a conjuntiva.

Obs: se ficar na duvida que o nitrato caiu fora do globo ocular, repita-se o

procedimento.

No sexo feminino aplica-se 1 gota do nitrato de prata a 1% em ambos

olhos e 2 gotas na vagina. Já no sexo masculino aplica-se o nitrato somente em

ambos olhos.

26

4.1.3 Aplicação da Vit. K

Objetivo: profilaxia da doença hemorrágica

Descrição do procedimento:

Realiza-se a assepsia do local da aplicação e em seguida administra 1mg

por via IM, no músculo da coxa do RN.

4.1.4 Limpeza do Coto Umbilical

Segundo Linhares (2011), a limpeza do coto e da base umbilical feita

corretamente assim como a vacina que a gestante faz uso são de extrema

importância para evitar o tétano neonatal. Sendo que os profissionais da

enfermagem têm o papel fundamental de orientar a gestante, puérperas e familiares

quanto ao cuidado do coto umbilical, visando a melhoria de vida do RN quanto a dos

familiares.

A seguir algumas orientações devem ser seguidas de acordo com

Linhares (2011):

A limpeza deve ser feita todos os dias, várias vezes;

Não usar gaze e nem faixa para cobrir o coto, mesmo que o bebe tenha

hérnia umbilical, pois o uso destes não traz benefícios e podem causar irritação, mal

cheiro e secreção;

A fralda deve ser colocada abaixo do coto umbilical, para que ele fique

sempre seco;

Observar se há sinais como: vermelhidão, secreção, mal cheiro, umidade

ao redor do coto, pois se houver procurar imediatamente um Posto de saúde, para

que seja tratado corretamente o mais rápido possível;

O coto umbilical é uma porta de entrada de bactérias. Se ocorrer a

entrada de bactérias o bebe corre risco de ter Tétano Neonatal conhecido como mal

de sete dias, contudo os cuidados da limpeza do coto e base umbilical devem sem

27

feitos corretamente para eliminar esta possibilidade do tétano neonatal além do que

tem que tomar a vacina.

Procedimento da limpeza do coto, de acordo com Linhares (2011):

Lavar bem as mãos com água e sabão, antes de cuidar do coito, a fim de

evitar bactérias;

Em seguida, suspenda com uma das mãos o coto umbilical e com a outra

mão use um pano lavado e passado a ferro, gazes, algodão ou contonete embebido

no álcool a 70% em toda a volta do coto e também da base umbilical;

Obs: Nunca reutilizar esses materiais quando estiver sujo, sempre trocar por

outro limpo. Esta limpeza deve ser feita varias vezes no dia e todos os dias após o

banho, troca de fraldas até que a ferida umbilical cicatrize.

Foram desenvolvidas diversas atividades na área da saúde da criança onde

realizamos vários procedimentos de enfermagem de acordo com a rotina da

instituição.

4.2 Banho no RN

O banho tem como finalidade proporcionar bem estar e conforto,

estimulando a circulação, removendo odores, permitindo abertura dos poros,

possibilitando melhor avaliação do estado da pele do cliente. (MARTINARI, 2010 ,

p.109).

Tipos de banho

Imersão ( é o banho de banheira);

Aspersão ( é o banho de chuveiro);

No leito (é o banho sobre a cama).

O banho deve ser de preferência pela manhã ou quando for necessário. O

banho deve ser com RNs com peso maior ou igual a 2000g, sem dependência de

oxigênio, estável e apto a receber banho de aspersão.

28

Materiais:

Sabão neutro (sempre que possível)

Xampu infantil

Toalha limpa.

Descrição do procedimento:

Lavar as mãos;

Despir o RN ;

Verificar o estado geral da criança;

Regular a temperatura da água;

Iniciar lavando o rosto, cabelos e depois o corpo;

E por fim lavar a genitália feminina sem passar sabonete, lavar entre os

pequenos e grandes lábios no sentido Antero posterior; e nos meninos fazer a

retração do prepúcio;

Enxaguar e secar todo o corpo do Rn;

Para finalizar vesti-lo e encaminhá-lo junto a mãe.

4.3 Sinais Vitais em Pediatria

Segundo Mozachi (2005), são os sinais das funções orgânicas básicas,

sinais clínicos de vida, que refletem o equilíbrio ou o desequilíbrio resultante das

interações entre os sistemas do organismo e uma determinada doença.

Sinais vitais são aqueles que evidenciam o funcionamento e as alterações

da função corporal. Dentre os inúmeros sinais que são utilizados na prática diária

para o auxílio do exame clínico, destacam-se pela sua importância: a pressão

arterial, o pulso, a temperatura corpórea e a freqüência respiratória. Por serem os

mesmos relacionados com a própria existência da vida, recebem o nome de sinais

vitais.

De acordo com Portela (2011), seguem descritos os valores dos sinais vitais

em pediatria:

29

4.3.1 Pulso

O pulso é a onda de distensão de uma artéria transmitida pela pressão que o

coração exerce sobre o sangue. Esta onda é perceptível pela palpação de uma

artéria e se repete com regularidade, segundo as batidas do coração.

Finalidades De acordo com Posso (2006, p.66):

Verificar a ondulação exercida pela expansão e relaxamento das artérias

resultantes dos batimentos cardíacos;

Avaliar a freqüência (batidas por minuto), o ritmo cardíaco (padrão ou

regularidade das batidas),o volume (quantidade de sangue bombeado em cada

batida) e as condições hemodinâmicas do paciente.

Valores normais: 60 a 100 batimentos por minuto.

Procedimento:

Lavar as mãos;

Reunir o material e explicar ao paciente o procedimento e suas

finalidades;

Posicionar o paciente confortavelmente deitado, semi-sentado ou

sentado;

Aquecer as mãos, se necessário;

Colocar as polpas digitais dos dedos indicador e médio sobre uma artéria

superficial do paciente, exercendo uma suave compressão;

Contar as pulsações durante um minuto e anotar o valor obtido;

Repetir o procedimento, se necessário;

Lavar as mãos;

Anotar no gráfico ou folha de controles o valor obtido;

Registrar na folha de anotações de enfermagem o ritmo e tipo da onda do

pulso, as reações do paciente e intercorrencias durante o procedimento.

30

Valores normais

Recém – nascido: 120 a 140 bpm

Lactente: 100 a 120 bpm

Adolescentes: 80 a 100 bpm

Locais para verificar o pulso

Artéria radial; Artéria carótida; Artéria femoral; Artéria temporal; Artéria braquial;

Artéria poplítea; Artéria dorsal do pé; Pulso apical (em lactentes).

4.3.2 Respiração

Respiração é o movimento do ar que entra e sai do tórax (inspiração e expiração). Na inspiração a pressão alveolar é menor que a pressão atmosférica, enquanto na expiração o diafragma relaxa e a pressão alveolar aumenta até se igualar à pressão atmosférica (RODRIGUES et al, 2011, p. 404).

Mecanismo que compreendem a entrada e a saída de gases no organismo,

envolvendo as trocas gasosas que ocorrem entre o sangue e o meio extracorpóreo.

Procedimento para verificação da freqüência respiratória:

Lavar as mãos;

Deitar o cliente ou sentá-lo confortavelmente;

Observar os movimentos de abaixamento e elevação do tórax. Os dois

movimentos (inspiração e expiração) somam um movimento respiratório;

Colocar a mão no pulso do cliente a fim de que ele não perceba a

contagem da respiração para não alterá-la;

Contar durante um minuto os movimentos respiratórios;

Deixar o cliente confortável; lavar as mãos;

Anotar no prontuário.

OBS: Recém nascido: 30 a 40 movimentos respiratórios por minuto.

31

4.3.3 Temperatura

De acordo com Guyton (2002), a febre refere-se à temperatura corporal

acima da faixa normal habitual, podendo ser causada por anormalidades no próprio

encéfalo, ou por substância tóxicas que afetam os centros termorreguladores.

A temperatura reflete o balanceamento entre o calor produzido e o calor

perdido pelo corpo, sendo registrada em graus Celsius (centígrados). Pode ser

verificada na região: Axilar, Inguinal, Bucal e Retal. A axilar é a mais comumente

verificada, porém as mais fidedignas são as temperaturas oral e retal.

Valores da temperatura axilar em pediatria:

Normal: 35,8 a 37,0 ºC

Febrícula: 37,1 a 37,5 ºC

Hipertemia: acima de 37,8 ºC

Conforme Posso (2006, p.65), a técnica para verificar a temperatura

axilar é descrita da seguinte forma:

Lavar as mãos;

Reunuir o material na bandeja e colocá-la sobre a mesinha de cabeceira

do paciente;

Explicar ao paciente o procedimento e suas finalidades, e posicioná-lo

deitado, sentado ou semi-sentado;

Limpar o termômetro com algodão embebido em alcool a 70%;

Fazer movimentos firmes semicirculares com o termômetro, utilizando a

força centrífuga para que a coluna de mercúrio desça até o bulbo;

Enxugar axila do paciente com a própria roupa ou papel-toalha, sem

fricção, evitando o aumento da temperatura local;

Colocar o termômetro na axila com bulbo em contato direto a pele

posicionando o membro sobre o tórax;

Menter nesta posição de cinco a sete minutos;

Retirar o termômetro, segurando-o pela haste;

32

Proceder à leitura e anotar o valor obtido, especificando o tipo de

temperatura verificada;

Limpar novamente otermômetro, utilizando algodão com álcool a 70%;

Lavar as mãos;

Registrar o valor obito no gráfico ou folha de controles;

Anotar, quando necessário, reações do paciente e intercorrências durante

procedimento.

4.4 Oxigenoterapia

Segundo Posso (2006), a oxigenoterapia consiste em um procedimento

de administração de oxigênio como finalidade terapêutica. No entanto, quando a

concentração for superior a 21%, deve-se encarar de forma análoga a terapia com

medicamentos, ou seja, de forma similar no qual necessitará de dosagem adequada

e utilizar o método correto.

“Existem vários tipos de sistemas para administração de oxigênio, classificados de acordo com a concentração e fluxo de gás. Os sistemas podem ser abertos ou fechados, de baixo ou alto fluxo, e utilizar cateteres ou máscaras.” (POSSO, 2006, p.81).

4.5 Punção Venosa

Segundo Silva (2008), os materiais utilizados no procedimento e a técnica

seguem abaixo descritas:

Bandeja contendo: luva de procedimento, Garrote, bolas de algodão ou

álcool a 70%, cateter periférico (cateter agulhado [tipo escalpe] para punções de

curta duração em torno de 24 horas, cateteres sobre agulhas [tipo insyte/ jelco] para

punções de curta duração em torno de 72 horas), adesivo para fixação do cateter.

Técnica:

Lavar as mãos antes e após o procedimento;

Reunir o material para punção;

Explicar ao paciente o que será realizado;

Deixar o cliente em posição confortável com área de punção apoiada;

Escolher o local para punção, se possível permitir que o cliente faça a

escolha com você;

33

Calçar as luvas de procedimento;

Garrotear o local para melhor visualizar a veia;

Fazer anti-sepsia do local com algodão embebido em álcool 70% no

sentido do proximal para distal;

Realizar punção com cateter escolhido, sempre com bisel voltado para

cima, introduzir a agulha no ângulo de 45°;

Desgarrotear o braço;

Após a punção realizar fixação adequada com adesivo disponível;

Realizar dobraduras nas laterais do adesivo para facilitar a sua troca

diária;

Identificar o adesivo com data, nome do realizador do procedimento e

hora, para controle de uma nova punção ou troca da fixação do cateter;

Reunir o material e deixar o ambiente em ordem;

Realizar anotações de enfermagem do procedimento, descrevendo local e

intercorrencias.

4.6 Administração de Medicamentos

Administração de medicamentos é uma atividade que exige grande

responsabilidade por parte da equipe de enfermagem. Para sua execução são

aplicados princípios científicos, legais e éticos, que fundamentam a ação do

enfermeiro e visam promover a segurança necessária a esta prática.

O enfermeiro, embora não sendo responsável pela prescrição dos

medicamentos, deve conhecer todos os aspectos e fases envolvidas no processo, a

fim de evitar erros e enganos, com prejuízos ao paciente.

Segundo Coimbra (1999), o papel do enfermeiro no processo de

administração de medicamentos é de grande relevância para o restabelecimento da

saúde dos clientes, fazendo-se necessária uma melhor compreensão de sua

atuação, visando uma assistência de enfermagem de qualidade.

5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ÁREA DE SAÚDE MENTAL

5.1 Evolução de Enfermagem

34

Martinari (2010) ressalta que, a evolução de enfermagem é feita através

de uma avaliação rotineira do exame físico e das intervenções/ prescrições de

enfermagem realizadas no cliente.

De acordo com Horta (1979), a primeira evolução de enfermagem deve

descrever achados do exame físico, discriminando os problemas encontrados e

condutas estabelecidas.

A evolução do desempenho ou avaliação do processo ensino – aprendizagem determina com que eficácia o paciente respondeu ao plano de ensino e até que ponto foram alcançadas as metas. Ela consiste na avaliação do processo para determinar o que foi efetivo e o que precisa ser modificado ou reforçado. (BRUNNER & SUDDARTH, 2009 p. 48).

No decorrer do estagio realizamos visita de enfermagem , evoluímos

pacientes de acordo com a rotina da clínica , anotamos os dados coletados na ficha

de evolução de cada paciente.

5.2 Feridas e Curativos 5.2.1 Feridas

De acordo com Mozachi (2007), ferida é qualquer interrupção na sua

continuidade, ou seja, ruptura da pele e tecidos adjacentes representa uma ferida e

o tratamento de uma ferida, é feita por meio de técnica e assepsia cuidadosa, tendo

como objetivo evitar ou diminuir complicações decorrentes facilitando assim seu

processo de cicatrização.

Tipos de ferida quanto ao grau de contaminação

Limpas: são aquelas que não apresentam inflamação e que não atingem

os tratos respiratório, digestório, genitais e urinárias;

Limpas contaminadas: são aquelas nas quais são atingidos os tratos

respiratório, digestório ou urinário, porem em condições controladas;

Contaminadas: incluem feridas acidentais, recentes e abertas, e

cirúrgicas, no qual a técnica asséptica não foi devidamente respeitada;

Infectadas ou sujas: são aquelas nas quais os micro organismos já

estavam presentes antes da lesão.

35

5.2.2 Curativos

“Curativo é o tratamento utilizado para promover a cicatrização da ferida,

proporcionando um meio adequado para este processo e a escolha do curativo

depende do tipo de ferida.” (MOZACHI, 2007).

Objetivos do curativo

Proporcionar conforto ao paciente (diminuição da dor) e promover a

cicatrização;

Proteger a ferida para prevenir infecções;

Observar o aspecto da cicatriz cirúrgica;

Manter a área limpa.

Critérios para o curativo ideal foram definidos por Turner, citado por Dealey

(1996), conforme segue:

Manter alta umidade entre a ferida e o curativo acelerando a epitelização,

diminuindo a dor e aumento o processo de destruição natural dos tecidos

necrosados;

Remover o excesso de exsudação com o objetivo de evitar a maceração

dos tecidos próximos;

Permitir troca gasosa e fornecer isolamento térmico – temperatura de 37º

que estimula o processo de cicatrização;

Permitir sua retirada sem ocasionar lesão por aderência. O curativo

aderido á ferida deve ser retirado com umedecimento com Soro Fisiológico a 0,9 %.

Observações:

Em feridas abertas não é recomendado o uso do curativo seco. Deve-se

umidificá-lo com Soro Fisiológico a 0,9 % e secar somente as bordas da ferida;

Curativos encharcados ou vazando, devem ser trocado imediatamente,

pois favorece o movimento de bactérias em ambas direções feridas – meio

ambiente;

Não se deve usar algodão ou gaze desfiada ( aderência a ferida).

36

Notas: Exsudação: extravasamento de liquido da ferida, devido o aumento

de permeabilidade capilar: Maceração: amolecimento da pele, geralmente nas

bordas das feridas, na maioria das vezes pela umidade excessiva.

Materiais necessários para realização do procedimento:

1. Pacote de curativo (pinça Kelly, pinça Kocher, pinça dente de rato e pinça

anatômica);

2. Gazes esterilizadas, chumaço.

3. Soluções: Soro fisiológico (0,9%), PVPI, Clorexidine;

4. Agulha 40/12 ou 25/8;

5. Seringa 20 ml;

6. Luva de procedimento ou estéril se necessário;

7. Cuba estéril ou bacia plástica;

8. Álcool 70%;

9. Algodão;

10. Cobertura ou produto tópico prescrito (cremes, pomadas, hidrocolóides,

etc.);

11. Esparadrapo, fita adesiva e "micropore®" ou similar;

12. Faixa crepe de 8 ou 15cm (atadura);

13. Tesoura (Mayo e Iris).

14. Cabo de bisturi e lâmina de bisturi.

Descrição do procedimento

Primeiramente deve-se receber o paciente, explicar sobre o procedimento

que será realizado, enfatizando quanto a sua importância, mantendo o mesmo em

posição confortável, preparar o material que será utilizado no procedimento, em

seguida realizar a higienização das mãos de acordo com a técnica padrão, avaliar a

ferida e finalmente realizar o procedimento seguindo a técnica de acordo o tipo de

curativo e de forma asséptica. Registrar no prontuário.

Observamos e realizamos esse procedimento com os materiais e as

técnicas conforme a rotina da clínica.

.

37

5.3 Administração dos Medicamentos

Administração de medicamentos é uma atividade que exige grande

responsabilidade por parte da equipe de enfermagem. Para sua execução são

aplicados princípios científicos, legais e éticos, que fundamentam a ação do

enfermeiro e visam promover a segurança necessária a esta prática.

O enfermeiro, embora não sendo responsável pela prescrição dos

medicamentos, deve conhecer todos os aspectos e fases envolvidas no processo, a

fim de evitar erros e enganos, com prejuízos ao paciente.

Segundo Coimbra (1999), o papel do enfermeiro no processo de

administração de medicamentos é de grande relevância para o restabelecimento da

saúde dos clientes, fazendo-se necessária uma melhor compreensão de sua

atuação, visando uma assistência de enfermagem com qualidade.

As principais vias de administração de medicamentos conforme

Martinari (2010) são:

Via oral, sublingual, retal, inalatória, nasal, ocular, vaginal auricular,

injetáveis (intradérmica, subcutânea, intramuscular, intravenosa).

5.3.1 Medicamento Via Oral (V.O)

Ingerir de 100 a 200 mL de água para boa diluição junto ao suco gástrico

diminuindo os riscos de agressão á mucosa gástrica.

5.3.2 Medicamento via intramuscular (I.M)

Pode ser diluído em:

De 1 a 2 mL via muscular no deltóide;

De 1 a 5 mL via muscular no glúteo e vasto lateral da coxa.

5.3.3 Medicamento via endovenosa ou intravenoso (E.V e I.V)

Diluir em até 20 mL, quando em seringa, cada droga pode apresentar

uma diluição especifica;

Atenção para pacientes com controle hídrico;

38

Pode ser diluído em volumes maiores de 50 a 250 mL em soluções

glicosadas ou fisiológicas, conforme prescrição médica para infusão em minutos.

5.3.4 Medicamento Via subcutânea

Diluir em até 2 mL;

5.3.5 Medicamento Via intradérmica

Diluir em até 0,5 ml.

Foi realizada a administração das medicações por via oral e endovenosa nos

pacientes internos, seguindo os horários de rotina da clínica que são nos períodos

matutinos e noturnos.

5.4 Punção Venosa

Segundo SILVA (2008), os materiais utilizados no procedimento e a

técnica seguem abaixo descritas:

Bandeja contendo: luva de procedimento, Garrote, bolas de algodão ou

álcool a 70%, cateter periférico (cateter agulhado [tipo escalpe] para punções de

curta duração em torno de 24 horas, cateteres sobre agulhas [tipo insyte/ jelco] para

punções de curta duração em torno de 72 horas), adesivo para fixação do cateter.

Técnica:

Lavar as mãos antes e após o procedimento;

Reunir o material para punção;

Explicar ao paciente o que será realizado;

Deixar o cliente em posição confortável com área de punção apoiada;

Escolher o local para punção, se possível permitir que o cliente faça a

escolha com você;

Calçar as luvas de procedimento;

Garrotear o local para melhor visualizar a veia;

39

Fazer antissepsia do local com algodão embebido em álcool 70% no

sentido do proximal para distal;

Realizar punção com cateter escolhido, sempre com bisel voltado para

cima, introduzir a agulha no ângulo de 45°;

Desgarrotear o braço;

Após a punção realizar fixação adequada com adesivo disponível;

Após a punção realizar fixação adequada com adesivo disponível;

Realizar dobraduras nas laterais do adesivo para facilitar a sua troca

diária;

Identificar o adesivo com data, nome do realizador do procedimento e

hora, para controle de uma nova punção ou troca da fixação do cateter;

Reunir o material e deixar o ambiente em ordem;

Realizar anotações de enfermagem do procedimento, descrevendo local e

intercorrencias.

40

6 AULA EXPLICATIVA SOBRE A ESTRUTURA FÍSICA E FUNCIONAL DA

CLÍNICA.

A instituição Hospitalar Clínica São Francisco de Neuropsiquiatria, esta

estruturada para o atendimento de diversos transtornos mentais. A Clínica possui

capacidade de grande porte e procura capacitar seus profissionais nas áreas que a

instituição se habilitou. Esta instituição funciona em tempo integral assim dando

apoio as famílias que necessitam de atendimentos para seus familiares.

Os quartos hospitalares são arejados e equipados para o pronto

atendimento de sua clientela, também possuindo área adequada para os seus

acompanhantes. A Clínica São Francisco de Neuropsiquiatria é bastante procurada

não só pra internação, mas também para consultas para futuros diagnósticos.

Portanto, podemos define que esta instituição como sendo de grande

abrangência na área da Neuropsiquiatria vem se destacando pelo seu potencial de

atendimento e por ter cuidados especializados tanto para seus pacientes quanto

para os familiares de seus pacientes.

41

7 AS PATOLOGIAS E CARACTERÍSTICAS MAIS COMUNS QUE SÃO

TRATADAS NA CLÍNICA

Na Clínica São Francisco de Neuropsiquiatria, proporciona suporte nas

áreas psíquicas que, mas abrange o nosso estado, sendo que ele não dar suporte

somente para a capital aonde esta situada, mas tarde cidades vizinhas e interiores

da capital.

As patologias mais comuns que esta instituição dar consultoria,

internação e auxilio clínico é: Esquizofrenia, transtorno bipolar, transtorno de

personalidade, distúrbio de sexualidade; falaremos sobre alguns aspectos adotados

nesta instituição para o tratamento destas patologias.

7.1 Esquizofrenia

Na nossa atualidade a patologia da esquizofrenia é o maior fato abrange

de internação nas clínicas psiquiátricas. A esquizofrenia é uma doença mental que

se caracteriza por desorganização de diversos processos mentais; é uma das

desordens psiquiátricas mais desafiadoras e complexas que afligem a humanidade,

levando o indivíduo a apresentar vários sintomas.

Alguns sintomas que leva ao diagnostico dessa patologia é: delírios,

desorganização do pensamento, alucinação, dificuldade de atenção, diminuição da

afetividade, isolamento social, compreensão e abstração, depressão, ideias de

tristeza.

A Clínica supracitada neste relatório oferece apoio e tratamento nesta

patologia com profissionais capacitados e auxiliares adaptados a estas situações.

Os medicamentos são administrados conforme o grau em que o paciente se

encontra o cuidado na aplicação dos psicoativos que a instituição dar faz com que

ela seja bastante requisitada pelas famílias dos pacientes.

7.2 Transtorno Bipolar

O transtorno Bipolar tem sua característica na alteração do humor do

paciente, sendo que o paciente poderá apresentar distúrbios depressivos e até

atitudes maníacas ao longo de sua vida.

42

O transtorno bipolar pode ser adequadamente tratado com várias classes de

medicação, incluindo lítio, anticonvulsivantes, antipsicóticos, antidepressivos e

mesmo a eletroconvulsoterapia. Dentre estes procedimentos existem algumas

alternativas paralelas, como a psicoterapêuticas associadas aos medicamentos.

A família esta vinculada no desenvolvimento do tratamento do paciente, o

apoio é de fundamental importância para que o paciente tenha um desempenho

positivo em seu tratamento.

A unidade hospitalar oferece tratamento para pessoas que estão sofrendo

desta patologia, sendo que o tratamento nesse caso é mais demorado e trabalhoso

porque o paciente atenta contra a própria vida. Esta unidade utiliza medicamentos

antidepressivos, antipsicóticos e benzodiazepínicos, necessários em várias

situações.

7.3 Transtorno de Personalidade.

O transtorno de personalidade é uma patologia que pode se tornar

aparente na infância ou na adolescência com a formação de seu caráter, muitas

vezes o paciente nem percebe que esta doente, no entanto o seu jeito de ser

incomoda seus familiares, sendo assim os familiares procuram tratamento

especializado para poder lidar com esta patologia.

Esta patologia pode ser diagnostica em diversas etapas, pois existe varias

mudanças no comportamento do ser humano, por exemplo, temos o transtorno de

personalidade paranoica aonde o individuo se sente desconfiado com as outras

pessoas, não confia em ninguém; o transtorno de personalidade esquizoide já é

quando a pessoa se distancia do social, não gosta de se relacionar com ninguém,

existe diversos transtornos de personalidade que explica a forma comportamental do

individuo.

O tratamento é simples voltado, mas para psicoterapia e psicanalise,

tendo resultados favoráveis na reconstrução do caráter social do paciente.

7.4 Distúrbio de Sexualidade

Segundo França (2001), “os transtornos da sexualidade são distúrbios

qualitativos ou quantitativos do instinto sexual, também chamados de parafilias,

43

podendo existir como sintoma numa perturbação psíquica, como intervenção de

fatores orgânicos glandulares e simplesmente como questão da preferência sexual”.

O transtorno de sexualidade tem sua característica quando a uma fixação

em uma determinada forma de sexualidade ou quando se fixa em uma pessoa.

Hercules (2008) identifica-as como parafilias que são “caracterizadas por anseios,

fantasias ou comportamentos sexuais, manifestados de modo intenso e recorrente,

que envolvem objetos, atividades ou situações incomuns e causam sofrimento

clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em

outras áreas importantes da vida do indivíduo”.

O tratamento deste transtorno é feito por ginecologistas, psicólogos e

psiquiatras que irão auxilia o paciente no decorrer do tratamento.

44

8 AS MEDICAÇÕES UTILIZADAS NA CLÍNICA

Os principais medicamentos utilizados na Clinica São Francisco de

Neuropsiquiatria para o tratamento das patologias supracitadas são: Cloridrato de

clorpromazina (Amplictil) tem por finalidade tratar os quadros psicóticos dos

pacientes, pois age no sistema nervoso central, ajudando a controlar a ansiedade

nos casos psicose do paciente.

O Diazepam (Valium) é um medicamento sedativo e também exerce um

efeito contra ansiedade, contra convulsões e é relaxante muscular.

O Haloperidol (Haldol) é um neuroléptico particularmente eficaz contra os

sintomas produtivos das psicoses, notadamente os delírios e as alucinações. O

haloperidol exerce, também, uma ação sedativa em condições de excitação

psicomotora.

O Fenergan cujo princípio ativo é a prometazina, é um antiemético,

antivertiginoso e antialérgico, que pode ser encontrado para uso via oral,

administração injetável ou uso tópico.

45

9 AULA EXPLICATIVA SOBRE A ESTRUTURA FÍSICA E FUNCIONAL DA

CLÍNICA.

A instituição Hospitalar Clínica São Francisco de Neuropsiquiatria, esta

estruturada para o atendimento de diversos transtornos mentais. A Clínica possui

capacidade de grande porte e procura capacitar seus profissionais nas áreas que a

instituição se habilitou. Esta instituição funciona em tempo integral assim dando

apoio as famílias que necessitam de atendimentos para seus familiares.

Os quartos hospitalares são arejados e equipados para o pronto

atendimento de sua clientela, também possuindo área adequada para os seus

acompanhantes. A Clínica São Francisco de Neuropsiquiatria é bastante procurada

não só pra internação, mas também para consultas para futuros diagnósticos.

Portanto, podemos define que esta instituição como sendo de grande

abrangência na área da Neuropsiquiatria vem se destacando pelo seu potencial de

atendimento e por ter cuidados especializados tanto para seus pacientes quanto

para os familiares de seus pacientes.

46

10 AS PATOLOGIAS E CARACTERÍSTICAS MAIS COMUNS QUE SÃO

TRATADAS NA CLÍNICA

Na Clínica São Francisco de Neuropsiquiatria, proporciona suporte nas

áreas psíquicas que, mas abrange o nosso estado, sendo que ele não dar suporte

somente para a capital aonde esta situada, mas tarde cidades vizinhas e interiores

da capital.

As patologias mais comuns que esta instituição dar consultoria,

internação e auxilio clínico é: Esquizofrenia, transtorno bipolar, transtorno de

personalidade, distúrbio de sexualidade; falaremos sobre alguns aspectos adotados

nesta instituição para o tratamento destas patologias.

10.1 Esquizofrenia

Na nossa atualidade a patologia da esquizofrenia é o maior fato abrange

de internação nas clínicas psiquiátricas. A esquizofrenia é uma doença mental que

se caracteriza por desorganização de diversos processos mentais; é uma das

desordens psiquiátricas mais desafiadoras e complexas que afligem a humanidade,

levando o indivíduo a apresentar vários sintomas.

Alguns sintomas que leva ao diagnostico dessa patologia é: delírios,

desorganização do pensamento, alucinação, dificuldade de atenção, diminuição da

afetividade, isolamento social, compreensão e abstração, depressão, ideias de

tristeza.

A Clínica supracitada neste relatório oferece apoio e tratamento nesta

patologia com profissionais capacitados e auxiliares adaptados a estas situações.

Os medicamentos são administrados conforme o grau em que o paciente se

encontra o cuidado na aplicação dos psicoativos que a instituição dar faz com que

ela seja bastante requisitada pelas famílias dos pacientes.

10.2 Transtorno Bipolar

O transtorno Bipolar tem sua característica na alteração do humor do

paciente, sendo que o paciente poderá apresentar distúrbios depressivos e até

atitudes maníacas ao longo de sua vida.

47

O transtorno bipolar pode ser adequadamente tratado com várias classes de

medicação, incluindo lítio, anticonvulsivantes, antipsicóticos, antidepressivos e

mesmo a eletroconvulsoterapia. Dentre estes procedimentos existem algumas

alternativas paralelas, como a psicoterapêuticas associadas aos medicamentos.

A família esta vinculada no desenvolvimento do tratamento do paciente, o

apoio é de fundamental importância para que o paciente tenha um desempenho

positivo em seu tratamento.

A unidade hospitalar oferece tratamento para pessoas que estão sofrendo

desta patologia, sendo que o tratamento nesse caso é mais demorado e trabalhoso

porque o paciente atenta contra a própria vida. Esta unidade utiliza medicamentos

antidepressivos, antipsicóticos e benzodiazepínicos, necessários em várias

situações.

10.3 Transtorno de Personalidade.

O transtorno de personalidade é uma patologia que pode se tornar

aparente na infância ou na adolescência com a formação de seu caráter, muitas

vezes o paciente nem percebe que esta doente, no entanto o seu jeito de ser

incomoda seus familiares, sendo assim os familiares procuram tratamento

especializado para poder lidar com esta patologia.

Esta patologia pode ser diagnostica em diversas etapas, pois existe varias

mudanças no comportamento do ser humano, por exemplo, temos o transtorno de

personalidade paranoica aonde o individuo se sente desconfiado com as outras

pessoas, não confia em ninguém; o transtorno de personalidade esquizoide já é

quando a pessoa se distancia do social, não gosta de se relacionar com ninguém,

existe diversos transtornos de personalidade que explica a forma comportamental do

individuo.

O tratamento é simples voltado, mas para psicoterapia e psicanalise,

tendo resultados favoráveis na reconstrução do caráter social do paciente.

10.4 Distúrbio de Sexualidade

Segundo França (2001), “os transtornos da sexualidade são distúrbios

qualitativos ou quantitativos do instinto sexual, também chamados de parafilias,

48

podendo existir como sintoma numa perturbação psíquica, como intervenção de

fatores orgânicos glandulares e simplesmente como questão da preferência sexual”.

O transtorno de sexualidade tem sua característica quando a uma fixação

em uma determinada forma de sexualidade ou quando se fixa em uma pessoa.

Hercules (2008) identifica-as como parafilias que são “caracterizadas por anseios,

fantasias ou comportamentos sexuais, manifestados de modo intenso e recorrente,

que envolvem objetos, atividades ou situações incomuns e causam sofrimento

clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em

outras áreas importantes da vida do indivíduo”.

O tratamento deste transtorno é feito por ginecologistas, psicólogos e

psiquiatras que irão auxilia o paciente no decorrer do tratamento.

49

11 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ÁREA DA SAÚDE COLETIVA II

11.1 A Enfermagem na Saúde Coletiva

A expressão saúde coletiva é uma invenção tipicamente brasileira que surgiu

em fins da década de 1970, na perspectiva de constituir uma nova articulação entre

as diferentes instituições do campo da saúde.

Saúde coletiva consiste em um conjunto de práticas e saberes relacionados

ao campo da saúde, envolvendo desde organizações que prestam assistência á

saúde da população. E a enfermagem está direcionada a esses saberes e práticas

aplicados em prol da coletividade.

A (o) enfermeira (o) na atenção básica atua em todas as fases do ciclo da

vida dos indivíduos de sua área de responsabilidade, visando à proteção, promoção

e recuperação da saúde.

11.2 Um breve resumo sobre a história do PSF

A história do PSF teve início no Brasil quando o Ministério da Saúde formou o

Programa de Agentes Comunitários de Sáude (PACS), em 1991 de acordo com a

Portaria n.648/06. A partir de então, o sistema de saúde público voltou-se a família e

não ao indivíduo, dentro das práticas de saúde.

Foi criado como um dos programas propostos pelo governo federal aos

municípios para implementar a atenção básica, tendo como objetivos: prestar um

atendimento de qualidade, integral e humanizada em unidades básicas municipais;

garantir o acesso a assistência e a prevenção em todo o sistema de saúde de forma

de satisfazer as necessidades de todos os cidadãos.

O PSF reafirma e incorpora os princípios básicos do SUS: universalização,

descentralização, integralidade e participação da comunidade.

O Programa de Saúde da Família deve ser considerado na verdade como

uma estratégia e não programa já que este reflete idéia de estrutura fechada e

inflexível, contrariando assim sua ideologia e flexibilidade, adaptação e planejamento

baseado nas necessidades.

A Estratégia de Saúde da Família visa a reorientação do modelo assistencial,

operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em uma

50

Unidade Básica de Saúde – UBS. Atuando com ações de promoção da saúde,

prevenção, recuperação e reabilitação de doenças e agravos mas freqüentes e na

manutenção da saúde.

A equipe de uma unidade de saúde deve ser composta por no mínimo: 01

Médico de família; 01 Enfermeiro; 01 Auxiliar ou técnico de enfermagem; 06 Agentes

comunitários de saúde. Mas também outros profissionais poderão ser incorporados

a estas unidades básicas como: dentista, técnico de higiene bucal, auxiliar de

consultório dentário.

Os profissionais das equipes de saúde serão os responsáveis por sua

população, devendo residir no município onde atuam, trabalhando em regime de

dedicação integral, pois cada profissional que faz parte da equipe tem suas devidas

atribuições e cabe-lhes o dever de cumprir.

Principais atividades da Estratégia da saúde da Família - ESF:

Saúde da criança; da Mulher; do Homem; Controle de diabetes melittus;

Hipertensão; Tuberculose; Hanseníase; Saúde bucal.

11.3 Estrutura física de uma UBS

De acordo com o Ministério da Saúde (2008), a unidade deve ser composta

por:

Área administrativa; Área de recepção; Sala de espera; Almoxarifado;

Consultórios; Consultório ginecológico e odontológico; Sala de vacina, de curativos,

de nebulização, de utilidades; Copa/cozinha; Farmácia; Sala de reuniões, Sala dos

ACS.

Obs: Na Unidade Básica de Saúde do Bairro da Palmeira campo de estágio

é composta por: recepção, sala de espera, consultório médico, consultório de

enfermagem, sala de curativos com farmácia, sala de vacina, um banheiro,

copa/cozinha. Observamos que os funcionários trabalham de forma organizada

prestando um bom atendimento a população da comunidade local.

11.4 Aula Explicativa Sobre a Estrutura Física e o Funcionamento da UBS

51

No primeiro momento do estagio obtivemos um momento de interação entre

alunos e preceptor e por meio de orientações a preceptora de estágio nos levou a

conhecer cada cômodo da estrutura física da unidade e também nos apresentou aos

funcionários daquela unidade explicando suas devidas funções.

Realizamos o conhecimento do setor a preceptora nos mostrou como era o

atendimento e funcionamento da mesma. Fomos orientadas que a unidade é

composta por uma equipe multiprofissional com: médico, enfermeiro, técnico

,auxiliares e agentes comunitários.Relatou ainda que a UBS possui cerca de mais

ou menos 700 famílias cadastradas e atendidas por essa equipe.

11.5 Consulta de Enfermagem

De acordo com a Lei nº 7.498, de 25 de Junho de 1986 que dispõe sobre a

regulamentação do exercício da enfermagem, e dá outras providencias.

Portanto, vale ressaltar:

Art 11: O Enfermeiro exerce todas as atividades de enfermagem, cabendo-

lhe:

I – privativamente:

i) consulta de enfermagem

II – como integrante da equipe de saúde:

g) assistência de enfermagem á gestante, parturiente e puérpera.

j) educação visando á melhoria de saúde a população.

Nota: Baseada na vida acadêmica observamos e realizamos as consultas de

enfermagem de rotina. Essas consultas eram agendadas e programada aos

pacientes da comunidade que estavam presentes. Foi nos dado a oportunidade de

consultar pacientes de faixa etária diferentes, desde RN ao Idoso podendo assim

colocar em pratica o que aprendemos no decorrer do curso.

11.5.1 Atenção ao pré- natal

De acordo com Brasil (2005), na primeira consulta de pré- natal deve-se

realizar a anamnese, abordando os aspectos epidemiológicos, além dos

52

antecedentes pessoais e familiares, ginecológicos e obstétricos e também a situação

da gravidez atual.

O exame físico deve ser completo sendo cefalocaudal, seguido por exame

ginecológico e obstétrico. Nas consultas subsequentes, a anamnese já é mais

sucinta, abordando aspectos do bem estar materno e fetal.

“Inicialmente, deverão ser ouvidas as dúvidas e ansiedades da mulher, além de perguntas sobre alimentação, hábito intestinal e urinário, movimentação fetal e interrogatório sobre a presença de corrimentos ou outras perdas vaginais.” (BRASIL, 2005, p.25).

“As consultas de pré-natal poderão ser realizadas na unidade de saúde ou

durante as visitas domiciliares.” (BRASIL, 2005, p.32).

Conforme Brasil (2005), as consultas devem ser programadas sendo que

deve ser iniciado precocemente (primeiro trimestre) e deve ser regular e completo

garantindo assim a realização de todas as avaliações propostas preenchendo os

dados no cartão da gestante e na ficha do pré- natal.

“Durante o pré - natal deve ser realizado o número mínimo de seis consultas,

preferencialmente, uma no primeiro trimestre, duas no segundo trimestre e três no

terceiro trimestre.” (BRASIL, 2005, p.32).

“O acompanhamento da mulher no ciclo grávido-puerperal deve ser iniciado o

mais precocemente possível e só se encerra após o 42º dia de puerpério, período

em que deverá ter sido realizada a consulta de puerpério.” (BRASIL, 2005, p.32).

Obs: No decorrer das consultas observamos que as anotações devem ser

feitas tanto no prontuário e no cartão da gestante. E que cada consulta deve-se

avaliar o risco obstétrico e perinatal, virmos também à importância das orientações

de enfermagem que são de suma importância no decorrer das consultas.

Conforme Brasil (2005), no roteiro da primeira consulta devemos

abordar:

- História Clínica (identificação, dados socioeconômicos, grau de instrução,

profissão/ocupação, estado civil);

- Antecedentes familiares (comorbidades como: hipertensão, diabetes,

gemelaridade, hanseníase, tuberculose, CA de mama ou útero);

53

Antecedentes pessoais (hipertensão, diabetes, hanseníase, tuberculose,

viroses como hepatite, rubéola, alergias, cirurgias realizadas);

Antecedentes ginecológicos (ciclos menstruais, doenças sexuais,

métodos anticoncepcionais, realização do preventivo);

Antecedentes obstétricos (número de gestações, aborto, partos, idade da

primeira gestação, isoimunização);

Sexualidade (inicio da atividade sexual, dispaurenia, uso de

preservativos);

Gestação atual (data da ultima menstruação, peso e altura, sinais e

sintomas da gestação em curso, hábitos alimentares, medicamentos utilizados,

internações, hábitos como tabagismo ou etilismo);

Exame físico Geral (determinação do peso e altura, medida da PA, exame

de abdômen, membros inferiores, pesquisa de edemas);

Exame físico especifico (exame das mamas, palpação obstétrica,

ausculta dos Bcf (com Sonar após 12 semanas e com estetoscópio de Pinard após

20 semanas), inspeção dos genitais externos;

Exames complementares da primeira consulta (Hb / Ht, EAS, Grupo

sanguíneo e fator Rh, Glicemia em jejum, sorologias para hepatite B, toxoplasmose,

rubéola, sífilis, anti – HIV);

Outros exames que podem ser acrescentados (parasitológico, colpo

citologia oncótica, ultrassonografia obstétrica);

Condutas da enfermagem conforme Brasil (2005):

- cálculo da idade gestacional e da data provável do parto;

-orientação sobre alimentação e acompanhamento do peso gestacional;

-referencia para atendimento odontológico;

-encaminhamento para imunização antitetânica ( vacina dupla viral) quando a

gestante não for imunizada.

Conforme Brasil (2005), no roteiro das consultas subsequentes devemos

abordar:

- Revisar a ficha pré - natal;

- Anamnese sucinta;

54

- Verificar o calendário vacinal;

- Controles maternos (peso da gestante, medida da PA, palpação obstétrica,

pesquisar edema);

- Controles fetais (ausculta dos BCF, avaliações dos movimentos fetais

percebidos pela mulher ou detectados durante o exame);

Condutas:

- interpretar os dados da anamnese, do exame obstétrico e dos exames

laboratoriais;

- tratar alterações que forem encontradas;

- prescrever a suplementação de sulfato ferroso – 40 mg /dia e ácido fólico -

5mg/dia, para profilaxia da anemia;

- realizar ações e práticas educativas individuais e em grupo;

- agendar consultas subsequentes.

Nota: Observamos como são realizadas as consultas de pré- natal e em

seguida tivemos a oportunidade de consultar as gestantes sob a supervisão da

nossa preceptora. As consultas foram realizadas conforme o Ministério da Sáude

preconiza.

Realizamos o preenchimento da carteira da gestante, calculamos a DPP pela

DUM através

da regra geral, solicitamos exames, orientamos quanto à importância das

consultas e da imunização, orientamos quanto à alimentação da mesma,

orientações sobre a importância do aleitamento materno, realização do preventivo

entre outras.

11.5.2 Orientações as gestantes quanto à importância do aleitamento materno

Segundo Brasil (2013), o leite materno é um alimento completo, isso significa

que até os 6 meses o bebê não precisa de outros alimentos como: água, chá ou

outro leite. Somente depois dos 6 meses que deve-se complementar com outros

alimentos, mas é bom que o bebê seja amamentado até os 2 anos ou mais. Quanto

mais tempo o bebê ser amamentado, mais benefícios ele terá e a mãe também

55

Benefícios para o bebê

O leite materno tem tudo que o bebê precisa até os 6 meses, inclusive

água e é mais fácil de digerir do que outro leite;

Funciona com uma vacina, pois protege a criança de muitas doenças;

O leite está sempre limpo e quentinho;

A amamentação favorece um elo entre a mãe e o bebê;

O ato de sugar o peito é um excelente exercício que vai ajudar o bebe no

desenvolvimento da face, dentes, desenvolver a fala e ter uma boa respiração.

Benefícios para a mãe

Ajuda na redução do peso mais rápido, após o parto;

Ajuda na recuperação do útero, diminuindo o risco de hemorragia e anemia

pós- parto;

Reduz o risco de diabetes, câncer de mama e de ovário;

Pode ser um método natural de evitar uma gravidez, sendo que seja feito o

aleitamento materno exclusivo nos primeiros 6 meses de vida e que também que

ainda não tenha menstruado.

Nota: Com base em observações orientamos as gestantes e puérperas

quanto a importância do aleitamento materno exclusivo deve ser até o 6 mês e que

daí em diante podemos incluir outros tipos de alimentos, como sucos naturais,

frutas, sopinhas com verduras e legumes, carnes, frangos, peixes. Mesmo incluindo

outros alimentos, ela pode continuar amamentando para uma boa saúde da criança.

11.5.3 Puericultura

A atuação da enfermagem na saúde da criança visa promover o

aleitamento materno, o acompanhamento no crescimento e desenvolvimento

adequado, a imunização através da vacinação e também no controle das situações

de risco á saúde, visando o não comprometimento do potencial de cada criança.

56

O atendimento á criança engloba uma sequencia de ações ou medidas

preventivas direcionadas desde o nascimento até os 5 anos de idade, tendo como

objetivo evitar que ela adoeça , além de promover um crescimento e

desenvolvimento adequado como já dito anteriormente.

A assistência a saúde do RN na UBS deve começar logo após a alta da

maternidade e a equipe da UBS é responsável por captar essas crianças através da:

- Visita domiciliar á puérpera e ao RN nos primeiros 7 a 10 dias após alta

hospitalar;

- Pela declaração de nascidos vivos.

Na visita domiciliar o ACS tem um papel importante e fundamental que é:

- Orientar os pais sobre as melhores atitudes e comportamentos em

relação aos cuidados do RN;

- Identificar precocemente os RN com sinais de perigo;

- Orientações sobre a higiene corporal do RN, a limpeza do coto umbilical,

a higiene ambiental.

O acompanhamento da criança deve se iniciar com a visita domiciliar

entre 7 e 10 dias após a alta hospitalar e com a 1ª consulta na UBS que deve ser

programada através de um calendário de atendimentos individuais e coletivos,

incluindo as visitas domiciliares, participação da família em grupos educativos,

consultas médicas e de enfermagem.

O calendário de acompanhamentos das crianças deve ser seguido da

seguinte forma:

- realizar visita domiciliar nos primeiros 7 dias após a alta;

- realizar no mínimo 7 consultas individuais no 1º ano de vida, sendo 3

consultas médicas e 4 de enfermagem;

- participar de grupos educativos, no mínimo por 4 vezes no primeiro ano de

vida;

- realizar no mínimo 2 consultas individuais no segundo ano de vida e uma

consulta individual do terceiro ao quinto ano de vida.

- realizar visitas domiciliares mensais até os 5 anos de vida;

57

- realizar consultas mais freqüentes para crianças do grupo de risco.

Durante a consulta de enfermagem devem-se realizar algumas ações

como:

- realizar a anamnese e exame clínico;

- avaliar a presença de fatores de risco;

- avaliar o crescimento, desenvolvimento e estado nutricional;

- avaliar e orientar quanto a imunização;

- preencher gráfico de: peso, estatura e perímetro cefálico, cartão da criança e

prontuário;

- orientar sobre as doenças e intercorrencias;

- orientar sobre a alimentação e higiene

Nota: Foi nos dado a oportunidade de observamos e realizamos sob

orientação e supervisão da nossa preceptora, a consulta de puericultura sempre

perguntando a mãe sobre a alimentação e vacinação dos mesmos. Em seguida

realizamos orientações e o exame físico no sentido cefalocaudal.

11.5.4 Hipertensão

“A Hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um problema grave de saúde

publica no Brasil e no mundo.” (BRASIL, 2006, p.9).

Conforme Brasil (2006), ela é um dos mais importantes fatores para risco

cardiovasculares, cerebrovasculares e renais, sendo0 ela responsável por pelo

menos 40% das mortes por AVC, 25% por Insuficiência renal terminal. O critério

atual de diagnostico de hipertensão arterial é o valor PA – 140/90 mmHg).

Os profissionais de saúde da rede básica têm importância primordial nas estratégias de controle da hipertensão arterial, quer na definição do diagnostico clinico e da conduta terapêutica, quer nos esforços requeridos para informar e educar o paciente hipertenso como de fazê-lo seguir o tratamento. (BRASIL, 2006, p.9).

Vale ressaltar que um grande contingente dos hipertensos chegam

apresentam outras comorbidades como a diabetes, dislipidemia e obesidade.

58

Portanto, o profissional precisa ter em mente que a manutenção da

motivação do paciente em não abandonar o tratamento talvez é uma das batalhas

mais árduas que nós profissionais da saúde enfrentamos em relação ao paciente

hipertenso.

11.5.5 Diabetes Mellitus

A diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sanguíneos. Pode resultar de defeitos de secreção e /ou ação da insulina envolvendo processos patogênicos específicos, por exemplo, destruição das células beta do pâncreas (produtoras de insulina), resistência a ação da insulina, distúrbios da secreção da insulina, entre outros. (BRASIL, 2006, p.9).

Conforme Brasil (2006), a diabetes é comum e de incidência crescente.

Apresenta alta morbi-mortalidade, com perda significativa na qualidade de vida. É

uma das principais causas de morte, insuficiência renal, amputações de membros

inferiores, cegueira, doença cardiovascular. Atualmente é considerada prioridade de

saúde publica devido a sua elevada carga de morbi-mortalidade.

Na atenção básica, ela pode ser efetuada por meio da prevenção de fatores de risco para diabetes como sedentarismo, obesidade e hábitos alimentares não saudáveis; da identificação e tratamento de indivíduos de alto risco para diabetes (prevenção primária); da identificação de casos não diagnosticados de diabetes (prevenção secundária) para tratamento; e intensificação do controle de pacientes já diagnosticados visando prevenir complicações agudas e crônicas (prevenção terciária). (BRASIL, 2006, p.10).

A equipe de saúde é responsável pelo paciente e sua família, ofertando o

cuidado integral, em que poderá ajudar o paciente e família a mudar o modo de

viver.

De acordo com Brasil (2006), a diabetes pode ser classificada

etiologicamente como: diabetes tipo 1 que é conhecida também como diabetes

juvenil que compreende cerca de 10% total dos casos e a diabetes do tipo 2 que é

conhecida como a diabetes do adulto compreendendo cerca de 90% dos casos. Há

também outro tipo de diabetes encontrada que é freqüente mais ainda não é

esclarecida que é a diabetes gestacional que é detectado no rastreamento pré-natal.

59

A prevenção está em mudanças de estilo de vida, redução do peso,

aumento de ingestão de fibras, restrição energética moderada, aumento da atividade

física regular e intervenções farmacológicas quando necessário.

Principais sintomas da diabetes:

- polifagia; - polidipsia; - poliúria; - perda involuntária do peso; - outros

sintomas como: (fraqueza, fadiga, letargia, infecções repetitivas e etc...)

Nota: Fomos orientadas a consulta de enfermagem em pacientes

hipertensos e diabéticos sendo adultos e idosos já diagnosticados. Realizamos a

anamnese de enfermagem seguida da aferição da PA desses pacientes, realizamos

orientações em relação à importância da alimentação e também da medicação que

deve ser tomada todos os dias, no horário certo conforme foi orientado pelo médico,

para que o tratamento seja eficaz.

Realizamos a entrega de medicações aos pacientes e registramos na

carteira e no prontuário.

11.5.6 Tuberculose

Conforme o Ministério da Saúde (2010), a Tuberculose é um dos

problemas de saúde que também é prioridade no Brasil. Sendo que é um agravo

que atinge a todos os grupos etários, com maior predominância em indivíduos

economicamente ativos de 15 a 54 anos e do sexo masculino. É considerada uma

doença infecciosa que atinge principalmente o pulmão.

Tendo com agente etiológico o M. tuberculosis conhecido também como

bacilo de Koch (BK). Sua transmissão é através de pessoa para pessoa,

principalmente através do ar. A fala, o espirro e principalmente a tosse de um doente

Tuberculose pulmonar lança no ar gotículas de tamanhos variados contendo o

bacilo.

Os sintomas mais comuns da doença são: sudorese noturna, febre baixa

vespertina, inapetência, emagrecimento. E quando a doença atinge os pulmões há

dor torácica, tosse inicialmente seca e depois produtiva acompanhada ou não com

escarros com presença de sangue.

60

Enquanto o doente estiver eliminando bacilos e não houver iniciado o

tratamento ele transmite a doença.

O diagnóstico é clínico baseado nos sintomas e história epidemiológica e

laboratorial. Os casos suspeitos devem ser encaminhados as unidades de

referencia.

O tratamento deve ser feito em regime ambulatorial, supervisionado e

antes de iniciar o tratamento deve-se orientar o paciente. As medicações utilizadas

no tratamento são: isoniazida, rifampicida, pirazinamida e etambutol.

Nota: Observamos como é realizada a consulta de enfermagem a um

paciente já diagnosticado com Tb, e os mesmos já faziam o tratamento

medicamentoso conforme preconizado pelo Ministério da Saúde.

11.5.7 Hanseníase

Conhecida como Mal de Hansen e antigamente como lepra, é causada

pelo Microbacterium leprae que é um bacilo de alta infectividade e baixa

patogenicidade.

A principal via de eliminação dos bacilos de pacientes multibacilares

(vichorwianos e dimorfos) é a área superior sendo também o trato respiratório a mais

provável via de entrada do bacilo e o homem é reconhecido como a única fonte de

infecção.

Tem um período de incubação em torno de 2 a 7 anos, podendo ser

também em 7 meses e aos longos dos 10 anos. É considerado de baixa letalidade e

mortalidade podendo atingir em qualquer idade, raça e gênero.

Os pacientes multibacilares podem ser fonte de transmissão até que não

tenha começado o tratamento.

A classificação operacional da Hanseníase pode ser:

Paucibacilar (PB): até 5 lesões

Multibacilar (MB): mais de 5 lesões

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) para a confirmação da

doença devem ser analisados alguns critérios como:

- Lesões de pele com alteração na sensibilidade;

61

- Espessamento dos nervos periféricos acompanhado de alteração de

sensibilidade;

- E baciloscopia positiva para o bacilo de Hansen.

O diagnóstico é clínico e epidemiológico realizado por meio de análise da

história e condições de vida do paciente, exame dermatoneurológico, para identificar

lesões ou áreas da pele com alterações de sensibilidade ou comprometimento dos

nervos. Mas tem também o diagnóstico laboratorial que é o exame baciloscópico

além do diferencial.

Existem também as complicações, que são as reações hansênicas e são

de 2 tipos: Reação tipo 1 ou reação reversa (RR) e reação tipo 2 cuja a

manifestação clínica mais recente é o eritema nodoso hansênico (ENH).

O tratamento é realizado em regime ambulatorial nas unidades de saúde

através da “Poliquimioterapia ” que é a associação de medicações no qual esse

tratamento mata o bacilo e evita a evolução da doença.

É administrada através de esquema padrão de acordo com a

classificação operacional, multibacilar ou paucibacilar sendo da seguinte forma:

Multibacilares: são 12 cartelas com as seguintes medicações:

Rifampicina, Dapsona e Clofazimina.

Paucibacilares: são 6 cartelas com: Rifampicina e dapsona.

Obs: As primeiras doses do tratamento são supervisionadas e o restante

são auto-administradas.

Deve ser aplicada a vacina BCG-ID nos contatos intra-domiciliares sem a

presença de sinais e sintomas da doença, independentemente de serem contatos do

tipo PB e MB. E aplicação da BCG depende da situação vacinal: se o contato não

possuir uma cicatriz vacinal, deve-se administrar uma dose. Caso possua uma

cicatriz deve-se administrar mais uma dose. Caso já possua duas cicatriz não será

necessário aplicar outra.

Nota: Tivemos aula explicativa sobre essa doença enfatizando os

sintomas e sinais clínicos, a vacinação, as medicações que são utilizadas no

tratamento e também sobre o exame físico que é o “ exame dermatoneurológico ” de

como o mesmo é realizado.

62

11.6 Citologia Oncótica

Conforme Brasil (2006), a citologia oncótica é conhecida também como

exame preventivo, ou o “Exame Papanicolaou” que é um método desenvolvido pelo

médico George Papanicolaou para a identificação, ao microscópio de células

exfoliadas do colo uterino, atípicas, malignas ou pré - malignas.

É o principal método de rastreamento do câncer cervical, embora o tecido necrótico, sangramento e células inflamatórias possam prejudicar a visualização de células neoplásicas. A taxa de falso negativo da citologia pode ultrapassar 50%. Assim, um esfregaço negativo em uma paciente sintomática nunca deve ser considerado como resultado definitivo. (BRASIL, 2006, p.64).

De acordo com o Ministério da Sáude (2013), o exame citopatológico é

um método de rastreamento do câncer do colo do útero e de suas lesões

precursoras.

Recomendações conforme o Ministério da Saúde (2013):

- O intervalo entre os exames deve ser de 3 anos, após 2 exames

negativos , com intervalo anual;

- O início da coleta deve ser aos 25 anos de idade para as mulheres que

já tiveram atividade sexual;

- Os exames devem seguir até os 64 anos e serem interrompidos quando,

após essa idade, as mulheres tiverem pelo menos 2 exames negativos consecutivos

nos últimos 5 anos;

- Para mulheres com mais de 64 anos e que nunca realizaram o exame,

deve-se realizar 2 exames com intervalos de 1 a 3 anos. Se ambos forem negativos,

essas mulheres podem ser dispensadas de exames adicionais.

Atribuição do enfermeiro

- Realizar consulta de enfermagem e a coleta do exame citopatológico de

acordo com a faixa etária e quadro clinico da usuária.

63

Conforme o Ministério da Saúde (2013), a realização do exame

citopatológico deve ocorrer na própria Unidade Básica de Saúde no momento da

consulta ou através de agendamentos.

Para a realização do exame citopatológico deve-se seguir algumas

recomendações prévias, conforme preconiza o Ministério da Saúde (2013),

como:

- Deve ser evitada 48 horas antes da coleta, o uso de espermicidas,

lubrificantes e medicamentos vaginais;

- Também deve ser evitada a realização de exames intravaginais como a

ultrassonografia, devido ao gel lubrificante que é colocado no transdutor no

momento da introdução;

- O exame não deve ser feito durante o período menstrual, a fim de evitar

erros nos resultados;

- A abstinência sexual prévia só é justificada quando são usados

preservativos com lubrificante ou espermicidas.

Equipamentos que devem conter no consultório ou sala de coleta

para a realização do exame:

- mesa ginecológica;

- escada de dois graus;

- mesa auxiliar;

- foco de luz com cabo flexível;

- biombo ou local reservado para trocar roupa;

- cesto de lixo.

Materiais necessários para a coleta:

- espéculos de tamanhos variados de preferência descartáveis;

- lâminas de vidro com extremidade fosca;

- espátula de Ayre;

- escova endocervical;

- par de luvas descartáveis;

- pinça de Cherron;

64

- solução fixadora, álcool a 96% ou spray de polietilenoglicol;

- gaze;

- formulários de requisição do exame citopatológico;

- lápis grafite ou preto nº 2;

- recipiente para acondicionamento das lâminas mais adotado para o tipo

de solução fixadora adotada pela unidade, tais como: frasco porta-lâmina, tipo tubete

ou caixa de madeira ou plástica para o transporte das lâminas;

- fita adesiva de papel para a identificação dos frascos;

- avental ou camisola de preferência descartáveis;

- lençóis, preferencialmente descartáveis.

Antes da realização da coleta devem se seguir algumas etapas como:

A identificação da paciente (nome, endereço e data de nascimento);

explicar o propósito do exame e também as etapas do procedimento; a história

cínica da paciente como (data da última menstruação, se faz uso de contraceptivos,

uso de lubrificantes ou espermicidas, medicamentos, se realizou exames

intravaginais, se teve relação sexual com preservativo 48 horas antes da coleta do

exame, quando foi realizado o último exame e se houve alguma anormalidade , se

há algum tipo de sangramento anormal ou pós coito, se já realizou alguma cirurgia

pélvica, sua história obstétrica como ( nº de gestações, tipo do parto, abortos,

gemelaridade);

- O preenchimento deve ser feito corretamente no formulário de

requisição do exame citopatológico do colo do útero, evitando informações

incompletas;

- Preparar a lâmina e o porta- lâmina, verificar se a lâmina está limpa, se

tem a parte fosca, se não está lapidada, caso esteja tudo correto começar a colocar

a identificação da paciente, colocando as iniciais e o número do registro da unidade

de lápis;

- Solicitar que a paciente esvazie a bexiga e coloque o avental.

Descrição do procedimento

65

o profissional deve lavar as mãos com água e sabão antes e após o

procedimento;

colocar a paciente na posição ginecológica;

cobrir com um lençol;

posicionar o foco de luz;

calçar as luvas descartáveis;

sob boa iluminação devemos inspecionar os órgãos genitais externos;

colocar o espéculo que deve ser apropriado aos tamanhos perineais e

vaginais da paciente. Não lubrificar, exceto em pacientes idosas, na menopausa no

qual o espéculo deve ser molhado com soro fisiológico;

o espéculo deve ser introduzido suavemente na posição vertical, e

ligeiramente inclinado de maneira que fique exposto o colo do útero para uma boa

coleta;

iniciada a introdução fazer uma rotação deixando o espéculo em posição

transversa de modo que a fenda da abertura fique na posição horizontal;

uma vez introduzido totalmente na vagina, abra lentamente e com

delicadeza;

Obs: se você tiver dificuldade de visualizar o colo, peça que a mulher

tussa, não obtendo efeito peça ajuda a outro profissional. Nessa fase do exame

devemos observar também as características do conteúdo e das paredes vaginais,

bem como a do colo do útero. O ato de inspecionar é de fundamental importância

para o diagnóstico do exame e devem ser relatados na requisição do exame.

a coleta do material deve ser da ectocérvice e da endocérvice em lâmina

única;

para a coleta da ectocérvice utiliza-se a espátula de Ayre, encaixar a

ponta mais longa da espátula no orifício externo do colo, fazendo uma raspagem em

movimento rotativo de 360º delicadamente;

- para a coleta na endocérvice, utiliza-se a escova endocervical.

Introduzir a escova endocervical fazendo um movimento de 360º percorrendo todo o

contorno do orifício cervical;

estender o material sobre a lâmina de maneira delicada para obter um

esfregaço uniformemente distribuído, fino e sem destruição celular;

66

a amostra ectocervical deve ser disposta em sentido transversal na

metade superior da lamina, próximo a região fosca e o material retirado da

endocérvice na metade inferior da lamina em sentido longitudinal;

o esfregaço obtido deve ser imediatamente fixado com o álcool a 96% e

colocar dentro de um frasco com álcool ou fixar com o spray de polietilenoglicol a

uma distancia de 20 cm;

-- após isso acondicionar a lâmina para encaminhar ao laboratório;

- feche o espéculo com cuidado para não beliscar a paciente;

- retirar delicadamente inclinando levemente para cima;

- retirar as luvas;

- auxiliar a mulher descer da mesa;

- informa - lá que pode ocorrer um pequeno sangramento depois da

coleta e que cessará sozinho;

- enfatizar a importância do retorno para o resultado e se possível

agendar conforme rotina da Ubs.

Nota: Observamos e realizamos o procedimento de citologia oncótica

conhecida também como preventivo sob orientação e supervisão da nossa

preceptora de estágio, seguindo os passos descritos acima podendo assim colocar

em pratica o que aprendemos com as literaturas.

11.7 Vacinação

“O Programa Nacional de Imunização – PNI é um programa do Ministério da

Saúde do Brasil, criado em setembro de 1973 e institucionalizado pelo decreto nº

78.231 de 12 de agosto de 1976.” (MARTINARI, 2011, p. 13).

Tem como objetivo promover o controle das doenças imunopreveníveis por meio do estabelecimento de normas e parâmetros técnicos para a utilização de imunobiológicos para estados e municípios, coordenação e supervisão desses imunobiológicos e ainda a participação na produção de

imunobiológicos utilizados no país. (MARTINARI, 2011, p.13).

Antigamente a utilização de imunobiológicos destinava-se ao controle de

doenças específicas como a febre amarela e varíola, mas com a criação do PNI a

vacinação foi incorporada na rotina de serviços de saúde e o rol das doenças

contempladas com essa medida de prevenção foi ampliado.

67

“O objetivo da imunização é a prevenção de doenças.” (MARTINARI,

2011, p.19).

E para compreender a complexidade técnica envolvida no ato de imunizar

devemos ter a base quanto ao: tipo de imunização, agentes imunizantes, origem e

controle do produto, contra-indicações e eventos adversos.

“O Ministério da Saúde adota, atualmente, três calendários: da criança, do

adolescente e do adulto e idoso.” (MARTINARI, 2001, p.25).

A sala de vacina é o local destinado á administração de imunobiológicos e

deve garantir a máxima segurança do procedimento, prevenindo infecções cruzadas,

sempre mantendo o ambiente limpo e agradável, proporcionando conforto e

segurança ao paciente e profissionais que ali trabalham.

O ato de vacinar exige atenção para que sejam evitados os erros, sendo

que muitas apresentações são diferentes e também a complexidade do esquema

vacinal.

Atribuições da Enfermagem inerentes à vacinação

A Enfermagem deve-se preocupar na manutenção e/ou recuperação da

saúde das pessoas, grupos, famílias e comunidades residentes da área de

abrangência da UBS.

E para que o atendimento a saúde seja eficaz, a enfermagem deve ter

uma base solida de conhecimentos teóricos baseados em pesquisas cientificas não

sendo apropriado o uso da intuição, do hábito ou tradições como base para a

tomada de decisões.

Cabe ao enfermeiro (a) planejar, organizar, supervisionar e executar as

atividades de enfermagem na UBS, bem como fazer parte na elaboração

multiprofissional de programas de saúde publica direcionados a coletividade de

responsabilidade da UBS.

A respeito da vacinação as atribuições do enfermeiro (a) são: avaliação

do processo, com desenvolvimento de trabalho de monitoramento, e avaliação dos

resultados na averiguação de estados de mudanças ou transformação ocorrida na

realidade.

68

- Supervisionar a qualidade do acondicionamento dos imunobiológicos, da

manutenção da rede de frio, acompanhar o registro de controle da temperatura,

solicitar imunobiológicos e outros insumos, orientar o cliente entre outras.

Nota: sobre orientação da preceptora realizamos a vacinação de crianças e

adultos. Tivemos aula explicativa sobre calendário de vacinação.

11.8 Visita domiciliar

A unidade de saúde da família deve trabalhar com a definição de um

território de abrangência, que significa a área sob sua responsabilidade. Pode atuar

com uma ou mais equipe de profissionais, dependendo do número de famílias a ela

vinculadas. Recomenda-se que uma equipe seja responsável por um numero de 600

a 1.000 famílias, com um limite Maximo de 4.50 habitantes.

No entanto, a base de atuação dessas equipes são as unidades básicas

onde realizam algumas atividades como, por exemplo, a VISITA DOMICILIAR. A

visita domiciliar tem como finalidade monitorar a situação das famílias. A equipe

deve realizar visitas programadas ou voltadas ao atendimento de demandas

espontâneas, segundo critérios epidemiológicos e de identificação de situações de

risco.

Os agentes comunitários de saúde têm um papel importante nesse

processo da visita domiciliar, pois eles como responsáveis por uma micro-área têm

facilidades em identificar as necessidades das famílias.

A equipe também tem como função de realizar o cadastramento das

famílias através dessas VISITAS DOMICILIARES, sempre de acordo com a

definição da área estabelecida. Nesse processo serão identificados fatores

relevantes como: nº dos componentes familiares, a morbidade referida, as condições

de moradia, saneamento e condições ambientais das áreas onde essas famílias

vivem.

Essa etapa estabelece um vínculo da unidade de saúde / equipe á

comunidade a qual é informada da oferta dos serviços disponíveis e dos locais,

dentro do sistema de saúde que prioritariamente devem ser a sua referência.

69

Esse cadastramento também possibilitará a identificar determinantes para

que sejam desencadeadas ações que possibilitem a melhoria da qualidade de vida

da população.

Nota: primeiramente fomos orientadas de como seria realizada as visitas e

juntamente com a nossa preceptora que é a Enfermeira responsável da unidade

juntamente com um ACS que é o responsável pelas famílias da micro-área visitada

realizamos as visitas neste momento orientamos e enfatizamos a importância das

consultar realizadas na unidade, além de outras orientações para os pacientes da

visita.

70

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A prática do estágio curricular supervisionado muito contribuiu para

ampliar os conhecimentos quando associadas às vivências em loco a teoria, onde foi

possibilitado vivenciar as atribuições de enfermagem, o seu cotidiano, bem como

reconhecer os avanços e as dificuldades existentes, evidenciou-se a importância do

profissional enfermeiro no contexto de uma unidade hospitalar para garantir a

eficiência e a qualidade dos serviços assistenciais e de cuidado prestado aos

pacientes.

Por meio de diversas atividades e dos profissionais qualificados que

acompanharam a prática do estágio na transmissão dos conhecimentos e

orientações necessária ao desempenho da prática de atendimento em Enfermagem,

teve-se a oportunidade de colocar os conhecimentos adquiridos durante a vida

acadêmica ao longo do período de estágio.

No entanto, diferentemente da posição de observador ou telespectador,

foi possível conhecer a realidade do hospital da clinica psiquiátrica e na UBS

vivenciando as rotinas de enfermagem numa instituição de saúde, em que muitas

vezes colocou-se no lugar dos profissionais que lidam diariamente com essa dura

realidade, permitindo que se identificassem as várias causas que contribuem para

dificultar o andamento para qualidade da saúde, amplamente difundidas na

sociedade.

Portanto, pensa-se que existem diversificadas situações e motivos para

se desejar as transformações no quadro dos serviços de saúde do município a qual

se faz parte, especificamente, no país, todavia, é evidente que enquanto não for

dado o devido valor aos profissionais de enfermagem e a necessidade da formação

superior destes para atuarem efetivamente nos hospitais, principalmente, nos

estabelecimentos públicos, não poderá se pensar em qualidade de prestação de

serviços, esse foi um momento impar disponibilizado no campo do estágio para a

exploração das diversas demanda da área da saúde, na qual a enfermagem tem funções

essenciais a exercer.

71

REFERENCIAS

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