Metodos abordagens 2012
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02/04/2012
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Notas de rodapé
Leitura = interpretação, construção de sentidos
�Teoria
�Abordagem
�Método
: informações ‘científicas’
: princípios, valores, visão
: procedimentos
JORDÃO, Clarissa Menezes. 2012
• Cientificismo Racionalidade
• Educação “bancária”
• “Insucesso” =falha(≠resistência)
Visão Iluminista ModernaVisão Iluminista ModernaVisão Iluminista ModernaVisão Iluminista Moderna
BEHAVIORISMOBEHAVIORISMOBEHAVIORISMOBEHAVIORISMO
�Skinner�Estímulo-resposta
Abordagem tradicional
1950: gramática/ tradução 1960: áudio-lingual/visual
Objetivos:
Foco:
“Verdade”:
Aluno:
Métodos
estabilidade, homogeneidade, consenso
professor
•professor/autor é verdade•apenas uma interpretação “certa”•entendimento (consenso)
•conhecimento legitimado > aluno•sem conflito
Método Gramática/tradução
� Origem:
� Objetivo e prática:
� Produção do aprendiz:
� L1:
� Professor:
� Origem: começo sistemático com a expansão doImpério Romano e a influência cultural Grega,fazendo com que as línguas Grega e Latina fossemensinadas nas escolas até o século XVII; continuaaté meados do século XX.
� Objetivo e prática: leitura e tradução de L2 paraL1 e vice-versa (textos geralmente clássicos);ênfase nas estruturas e regras; linguagemcorreta, usada por falantes cultos ; controleabsoluto: erros sempre corrigidos.
� Produção do aprendiz: sempre controlada.
� L1: sempre usada; nenhum ou pouco uso de L2.
� Professor: ditador de regras, modelo do saber.
� Origem: II Guerra Mundial - cursos intensivos delínguas para as habilidades orais. Investimentomaciço em pesquisas sobre ensino/aprendizagem deL2.
� Objetivo e prática: comunicar-se oralmente em L2 padrão; fluência e exatidão de gramática e estruturas lingüísticas; Linguagem: itens fragmentados; correta, usada por falantes nativos proficientes; ênfase na forma
� Produção do aprendiz: de totalmente controlada para menos controlada até chegar à livre.
� Prática: produzir e compreender L2 oral padrão; erros sempre corrigidos.
� L1: nunca usada
� Professor: facilitador, monitor, instrutor.
Método Áudio-lingual� Origem: II Guerra Mundial - cursos intensivos de
línguas para as habilidades orais. Investimentomaciço em pesquisas sobre ensino/aprendizagem deL2.
� Objetivo e prática: comunicar-se oralmente em L2 padrão; fluência e exatidão de gramática e estruturas lingüísticas; Linguagem: itens fragmentados; correta, usada por falantes nativos proficientes; ênfase na forma
� Produção do aprendiz: de totalmente controlada para menos controlada até chegar à livre.
� Prática: produzir e compreender L2 oral padrão; erros sempre corrigidos.
� L1: nunca usada
� Professor: facilitador, monitor, instrutor.
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ROTEIRO
Modernismo iluminista
filosofia
Behaviorismo
aquisição
Gramática-tradução
método
Áudio-lingual
método
Tradicional
abordagem
INATISMO
Teorias de aquisição
‘Naturalismo’
`Comunicativismo’
Chomsky
Krashen
Hymes
1. INATISMO
Chomsky (60’s and 70’s)
• Gramática universal: dispositivo inato para aquisição de linguagem
• Competência (mecanismo inato de ação sobre a língua) e desempenho – locutor “ideal”
2. ‘Naturalismo’• Krashen (80’s)
• Aquisição (subconsciente) e aprendizagem (consciente)
• Insumo (input) e produto (output) = i+1(e não i+0 ou i+2)
• Monitor• Filtro afetivo• Ordem natural
• Hymes (80’s)
• competência comunicativa = saber lingüístico + normas de uso (variedades lingüísticas e contextuais): pessoas em seus contextos
3.Comunicativismo
Abordagem ‘Liberal’
1970 - comunicativo
Objetivos:
Foco:
Verdade:
Aluno:
Método
•integração/adaptação•relações interpessoais•diferenças são positivas (consciência, motivação, intenção)
aluno•várias leituras•universo do aluno
•ALUNO > conhecimento legitimado (aluno determina as leituras)
•sem conflito, tudo vale
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� Objetivo: aprender a usar formas da língua APROPRIADAMENTE, para desenvolver a competência comunicativa (especialmente oral)
� Prática: situações comunicativas; erros são tolerados como parte do processo natural de desenvolvimento de habilidades comunicativas.
� Linguagem: língua em contexto, autêntica e compreensível; ênfase no significado; nível supra-sentencial; coesão e coerência; gramática e vocabulário vêm de funções, contextos situacionais e posição do interlocutor.
� Produção do aprendiz: discurso livre adequado ao contexto social de um evento comunicativo.
� L1: raramente usada
� Professor: conselheiro; amigo mais experiente
Método Comunicativo� Objetivo: aprender a usar formas da língua
APROPRIADAMENTE, para desenvolver a competência comunicativa (especialmente oral)
� Prática: situações comunicativas; erros são tolerados como parte do processo natural de desenvolvimento de habilidades comunicativas.
� Linguagem: língua em contexto, autêntica e compreensível; ênfase no significado; nível supra-sentencial; coesão e coerência; gramática e vocabulário vêm de funções, contextos situacionais e posição do interlocutor.
� Produção do aprendiz: discurso livre adequado ao contexto social de um evento comunicativo.
� L1: raramente usada
� Professor: conselheiro; amigo mais experiente
ROTEIRO
Modernismo emancipatório
filosofia
Inatismo, naturalismo,
comunicativismoaquisição
Comunicativo
método
“Liberal”
abordagem
• Currículo oculto
• Violência simbólica
• Capital cultural
• Ação condicionada, determinada
VISÃO RADICAL: teorias de reprodução e resistência
SÓCIO-INTERACIONISMOVigotsky (1910; 1959)
ZDP: desenvolvimento real → potencial
Ambiente + interação social
• Teorias do discurso na linguística
Outras influências
ABORDAGEM CRÍTICA
1990 - pós-comunicativo, crítico
Objetivos:
Foco:
Aluno:
Método
•limites do social X ação individual •resistência ideológica•emancipação
relações de poder
leituras “mais” ou “menos” conscientes e críticas
• aluno = conhecimento legitimado• oprimido pelo poder, que leva à desigualdade (jogo opressor/oprimido)
Verdade:
(pós)Comunicativo e noção/função� Objetivo: comunicar-se, num sentido mais amplo, na
língua alvo padrão (fazer-se visível X instrumentalizar)
� Linguagem: linguagem em contexto (funções) e itens fragmentados (geral específico geral); correta =usada por falantes proficientes; ênfase no significado e forma.
� Produção do aprendiz: às vezes controlada, menos controlada ou discurso livre, dependendo do objetivo do aprendiz.
� Prática: produzir e compreender L2 contextualizada; erros são normalmente corrigidos e usados para contrastar L1 com L2, dependendo das tarefas que aprendizes terão no futuro.
� L1: usada para não se perder tempo e para fazer comparações entre as línguas quando necessário (ex.:there is).
� Professor: informante, corretor, centro do saber
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ROTEIRORadical:
reprodução e resistência
filosofia
Sócio-interacionismo
aquisição
(pós) Comunicativo
(2)método
Noção-função
método
Crítica
abordagem
Decentramento:
•“Emancipação” ou atitude interpretativa transformadora?
•Relativismo X poder
•Diferença = processo discursivo que se dá em relação à alteridade (além do resultado de processos econômicos/
sociais
discurso no pós-estruturalismo
discurso
discurso
discurso
discurso
discurso
discurso
discurso
discurso
Língua como discurso
Conhecimento elaboração de interpretações, perspectivas
Significados situados na prática social
Sujeitos e leituras localizados – contextos
Letramento crítico – agência discursiva: multimodalidade e multiletramentoS
Sistema complexo de produção de sentidos
Língua CONSTRÓI significados ( ≠ codifica)
ABORDAGEM DO LETRAMENTO CRÍTICO
1995-pós-crítico, sistêmico, discursivo, letramento = pós-método
Objetivos:
Foco:Verdade:
Aluno:
“Métodos”
agência, transformação, auto-reflexividade
discurso – construção de sentidos
contingente, situadamodos de organizar significados
implicam visão de mundo
conflito e poder produtivospossibilidade de resistência/transformação em meio ao poder
“Pós-método” (pós-crítico/reflexivo)� Objetivo: utilizar a língua como expressão de
identidade e refletir sobre mecanismos lingüísticos de inserção e exclusão (posicionamento de sujeitos).
� Linguagem = discurso: maneira de entender o mundo.
� Produção do aprendiz: conforme objetivos educacionais e instrumentais.
� Prática: usar a língua para refletir sobre EFL X locus, habitus e poder; erros são momentos/espaços de opressão/emancipação.
� L1: usada para afirmar subjetividades e não oprimir.
� Professor: ensinante + problematizador.
ROTEIRO Pós-estruturalismo
filosofia
Discursiva
aquisição
Pós-método
método
Letramento crítico abordagem
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EM BUSCA DO ‘MELHOR’ MÉTODO...
Bom método – bom professor – bom livro – bom aluno – bo a aprendizagem
•Controla o ensino (professor)•Controla a aprendizagem (aluno)
Coloniza os sujeitos
Kumaravadivelu, 2003
Kumaravadivelu, 2003
*particularidades locais*fecundidade do local na identificação de
problemas e soluções
*desfaz dicotomias:teoria (norte) X prática (sul)
pesquisador (uni; produtor) X professor (escola; consumidor)
*teoria pessoal da prática gerada pelo professor
*equipa para reflexão crítica (reflexividade) e apropriação da língua
Parâmetros do pós métodoParâmetros do pós métodoParâmetros do pós métodoParâmetros do pós método