Material 20131014214852enemsemana6

download Material 20131014214852enemsemana6

of 10

description

BGBRSTB

Transcript of Material 20131014214852enemsemana6

  • INTENSIVO ENEM SEMANA 6

    1.

    A condio fsica apresentada pelo personagem da tirinha um fator de risco que pode desencadear doenas como a) anemia. b) beribri. c) diabetes. d) escorbuto. e) fenilcetonria. 2. A produo de soro antiofdico feita por meio da extrao da peonha de serpentes que, aps tratamento, introduzida em um cavalo. Em seguida so feitas sangrias para avaliar a concentrao de anticorpos produzidos pelo cavalo. Quando essa concentrao atinge o valor desejado, realizada a sangria final para obteno do soro. As hemcias so devolvidas ao animal, por meio de uma tcnica denominada plasmaferese, a fim de reduzir os efeitos colaterais provocados pela sangria. Disponvel em: http://www.infobibos.com. Acesso em: 28 abr. 2010

    (adaptado).

    A plasmaferese importante, pois, se o animal ficar com uma baixa quantidade de hemcias, poder apresentar a) febre alta e constante. b) reduo de imunidade. c) aumento da presso arterial. d) quadro de leucemia profunda. e) problemas no transporte de oxignio. 3. Um paciente deu entrada em um pronto-socorro apresentando os seguintes sintomas: cansao, dificuldade em respirar e sangramento nasal. O mdico solicitou um hemograma ao paciente para definir um diagnstico. Os resultados esto dispostos na tabela:

    Constituinte Nmero normal Paciente

    Glbulos vermelhos

    4,8 milhes/mm3 4 milhes/mm3

    Glbulos brancos

    (5 000 - 10 000)/mm3 9 000/mm3

    Plaquetas (250 000 - 400 000)/mm3

    200 000/m3

    Relacionando os sintomas apresentados pelo paciente com os resultados de seu hemograma, constata-se que a) o sangramento nasal devido baixa quantidade de plaquetas, que so responsveis pela coagulao sangunea. b) o cansao ocorreu em funo da quantidade de glbulos brancos, que so responsveis pela coagulao sangunea. c) a dificuldade respiratria ocorreu da baixa quantidade de glbulos vermelhos, que so responsveis pela defesa imunolgica. d) o sangramento nasal decorrente da baixa quantidade de glbulos brancos, que so responsveis pelo transporte de gases no sangue. e) a dificuldade respiratria ocorreu pela quantidade de plaquetas, que so responsveis pelo transporte de oxignio no sangue. 4. Os corais que formam o banco dos Abrolhos, na Bahia, podem estar extintos at 2050 devido a uma epidemia. Por exemplo, os corais-crebro j tiveram cerca de 10% de sua populao afetada pela praga-branca, a mais prevalente da seis doenas identificadas em Abrolhos, causada provavelmente por uma bactria. Os cientistas atribuem a proliferao das patologias ao aquecimento global e poluio marinha. O aquecimento global reduziria a imunidade dos corais ou estimularia os patgenos causadores desses males, trazendo novos agentes infecciosos.

    FURTADO, F. Peste branca no mar. Cincia hoje. Rio de Janeiro, v. 42, n. 251, ago. 2008 (adaptado).

    A fim de combater a praga-branca, a medida mais apropriada, segura e de efeitos mais duradouros seria a) aplicar antibiticos nas guas litorneas de Abrolhos. b) substituir os aterros sanitrios por centros de reciclagem de lixo. c) introduzir nas guas de Abrolhos espcies que se alimentem da bactria causadora da doena. d) aumentar, mundialmente, o uso de transportes coletivos e diminuir a queima de derivados de petrleo. e) criar uma lei que proteja os corais, impedindo que mergulhadores e turistas se aproximem deles e os contaminem. 5. As estrelas do mar comem ostras, o que resulta em efeitos econmicos negativos para criadores e pescadores. Por isso, ao se depararem com esses predadores em suas dragas, costumavam pegar as estrelas-do-mar, parti-las ao meio e atir-las de novo

  • gua. Mas o resultado disso no era a eliminao das estrelas-do-mar, e sim o aumento do seu nmero. DONAVEL, D. A bela uma fera. Super Interessante. Disponvel em:

    http://super.abril.com.br. Acesso em: 30 abr. 2010 (adaptado).

    A partir do texto e do seu conhecimento a respeito desses organismos, a explicao para o aumento da populao de estrelas-do-mar baseia-se no fato de elas possurem a) papilas respiratrias que facilitaram sua reproduo e respirao por mais tempo no ambiente. b) ps ambulacrrios que facilitaram a reproduo e a locomoo do equinodermo pelo ambiente aqutico. c) espinhos na superfcie do corpo que facilitaram sua proteo e reproduo, contribuindo para a sua sobrevivncia. d) um sistema de canais que contriburam na distribuio de gua pelo seu corpo e ajudaram bastante em sua reproduo. e) alta capacidade regenerativa e reprodutiva, sendo cada parte seccionada capaz de dar origem a um novo indivduo. 6. Diversos comportamentos e funes fisiolgicas do nosso corpo so peridicos; sendo assim, so classificados como ritmo biolgico. Quando o ritmo biolgico responde a um perodo aproximado de 24 horas, ele denominado ritmo circadiano. Esse ritmo dirio mantido pelas pistas ambientais de claro-escuro e determina comportamentos como o ciclo do sono-viglia e o da alimentao. Uma pessoa, em condies normais, acorda s 8 h e vai dormir s 21 h, mantendo seu ciclo de sono dentro do ritmo dia e noite. Imagine que essa mesma pessoa tenha sido mantida numa sala totalmente escura por mais de quinze dias. Ao sair de l, ela dormia s 18 h e acordava s 3 h da manh. Alm disso, dormia mais vezes durante o dia, por curtos perodos de tempo, e havia perdido a noo da contagem dos dias, pois, quando saiu, achou que havia passado muito mais tempo no escuro.

    BRANDO, M. L. Psicofisiologia. So Paulo: Atheneu, 2000 (adaptado).

    Em funo das caractersticas observadas, conclui-se que a pessoa a) apresentou aumento do seu perodo de sono contnuo e passou a dormir durante o dia, pois seu ritmo biolgico foi alterado apenas no perodo noturno. b) apresentou pouca alterao do seu ritmo circadiano, sendo que sua noo de tempo foi alterada somente pela sua falta de ateno passagem do tempo. c) estava com seu ritmo j alterado antes de entrar na sala, o que significa que apenas progrediu para um estado mais avanado de perda do ritmo biolgico no escuro. d) teve seu ritmo biolgico alterado devido ausncia de luz e de contato com o mundo externo, no qual a noo de tempo de um dia modulada pela presena ou ausncia do sol.

    e) deveria no ter apresentado nenhuma mudana do seu perodo de sono porque, na realidade, continua com o seu ritmo normal, independentemente do ambiente em que seja colocada. 7. Um ambiente capaz de asfixiar todos os animais conhecidos do planeta foi colonizado por pelo menos trs espcies diferentes de invertebrados marinhos. Descobertos a mais de 3.000 m de profundidade no Mediterrneo, eles so os primeiros membros do reino animal a prosperar mesmo diante da ausncia total de oxignio. At agora, achava-se que s bactrias pudessem ter esse estilo de vida. No admira que os bichos pertenam a um grupo pouco conhecido, o dos loricferos, que mal chegam a 1,0 mm. Apesar do tamanho, possuem cabea, boca, sistema digestivo e uma carapaa. A adaptao dos bichos vida no sufoco to profunda que suas clulas dispensaram as chamadas mitocndrias.

    LOPES, R. J. Italianos descobrem animal que vive em agua sem oxigenio. Disponvel em:

    http://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 10 abr. 2010 (adaptado).

    Que substncias poderiam ter a mesma funo do O2 na respirao celular realizada pelos loricferos? a) S e CH4 b) S e NO3

    c) H2 e NO3

    d) CO2 e CH4 e) H2 e CO2 8. A cafena atua no crebro, bloqueando a ao natural de um componente qumico associado ao sono, a adenosina. Para uma clula nervosa, a cafena se parece com a adenosina e combina-se com seus receptores. No entanto, ela no diminui a atividade das clulas da mesma forma. Ento, ao invs de diminuir a atividade por causa do nvel de adenosina, as clulas aumentam sua atividade, fazendo com que os vasos sanguneos do crebro se contraiam, uma vez que a cafena bloqueia a capacidade da adenosina de dilat-los. Com a cafena bloqueando a adenosina, aumenta a excitao dos neurnios, induzindo a hipfise a liberar hormnios que ordenam s suprarrenais que produzam adrenalina, considerada o hormnio do alerta.

    Disponvel em: http://ciencia.hsw.uol.com.br. Acesso em: 23 abr. 2010 (adaptado).

    Infere-se do texto que o objetivo da adio de cafena em alguns medicamentos contra a dor de cabea a) contrair os vasos sanguneos do crebro, diminuindo a compresso sobre as terminaes nervosas. b) aumentar a produo de adrenalina, proporcionando uma sensao de analgesia. c) aumentar os nveis de adenosina, diminuindo a atividade das clulas nervosas do crebro. d) induzir a hipfise a liberar hormnios, estimulando a produo de adrenalina.

  • e) excitar os neurnios, aumentando a transmisso de impulsos nervosos. 9. Recentemente, foi descoberta uma nova espcie de inseto flebotomdeo, batizado de Lutzomya maruaga. O novo inseto possui apenas fmeas que se reproduzem a partir da produo de ovos sem a interveno de machos, em um processo conhecido como partenognese. A espcie est restrita a uma caverna na regio amaznica, no sendo encontrada em outros lugares. O inseto no se alimenta de sangue nem transmite doenas, como o fazem outros mosquitos de seu mesmo gnero. Os adultos no se alimentam e as larvas parecem se alimentar apenas de fezes de morcego (guano) existente no fundo da caverna. Essa dieta larval acumularia reservas a serem usadas na fase adulta.

    Cincia hoje, Rio de Janeiro, v. 42, n 252, set. 2008 (adaptado).

    Em relao a essa descoberta, v-se que a nova espcie de flebotomdeo a) deve apresentar maior variabilidade gentica que seus congneres. b) deve ter uma fase adulta longa se comparado com seus congneres. c) mais vulnervel a desequilbrios em seu ambiente que seus congneres. d) est livre de hbitos hematfagos e de transmisso de doenas devido ausncia de machos. e) tem grandes chances de se dispersar para outros ambientes, tornando-se potencialmente invasora. 10. Arroz e feijo formam um par perfeito, pois fornecem energia, aminocidos e diversos nutrientes. O que falta em um deles pode ser encontrado no outro. Por exemplo, o arroz pobre no aminocido lisina, que encontrado em abundncia no feijo, e o aminocido metionina abundante no arroz e pouco encontrado no feijo. A tabela seguinte apresenta informaes nutricionais desses dois alimentos.

    arroz (1 colher de sopa)

    feijo (1 colher de sopa)

    calorias 41 kcal 58 kcal

    carboidratos 8,07 g 10,6 g

    protenas 0,58 g 3,53 g

    lipdios 0,73 g 0,18 g

    colesterol 0 g 0 g

    Silva, R. S. Arroz e feijo, um par perfeito.Disponvel em:

    http://www.correpar.com.br. Acesso em: 01 fev. 2009.

    A partir das informaes contidas no texto e na tabela, conclui-se que

    a) os carboidratos contidos no arroz so mais nutritivos que os do feijo. b) o arroz mais calrico que o feijo por conter maior quantidade de lipdios. c) as protenas do arroz tm a mesma composio de aminocidos que as do feijo. d) a combinao de arroz com feijo contm energia e nutrientes e pobre em colesterol. e) duas colheres de arroz e trs de feijo so menos calricas que trs colheres de arroz e duas de feijo. 11. Analise a figura.

    Supondo que seja necessrio dar um ttulo para essa figura, a alternativa que melhor traduziria o processo representado seria:

    a) Concentrao mdia de lcool no sangue ao longo do dia. b) Variao da frequncia da ingesto de lcool ao longo das horas. c) Concentrao mnima de lcool no sangue a partir de diferentes dosagens. d) Estimativa de tempo necessrio para metabolizar diferentes quantidades de lcool. e) Representao grfica da distribuio de frequncia de lcool em determinada hora do dia. 12. Para que todos os rgos do corpo humano funcionem em boas condies, necessrio que a temperatura do corpo fique sempre entre 36 C e 37 C.

    Para manter-se dentro dessa faixa, em dias de muito calor ou durante intensos exerccios fsicos, uma srie de mecanismos fisiolgicos acionada.

    Pode-se citar como o principal responsvel pela manuteno da temperatura corporal humana o sistema

    a) digestrio, pois produz enzimas que atuam na quebra de alimentos calricos. b) imunolgico, pois suas clulas agem no sangue, diminuindo a conduo do calor.

  • c) nervoso, pois promove a sudorese, que permite perda de calor por meio da evaporao da gua. d) reprodutor, pois secreta hormnios que alteram a temperatura, principalmente durante a menopausa. e) endcrino, pois fabrica anticorpos que, por sua vez, atuam na variao do dimetro dos vasos perifricos. 13. Defende-se que a incluso da carne bovina na dieta importante, por ser uma excelente fonte de protenas. Por outro lado, pesquisas apontam efeitos prejudiciais que a carne bovina traz sade, como o risco de doenas cardiovasculares. Devido aos teores de colesterol e de gordura, h quem decida substitu-la por outros tipos de carne, como a de frango e a suna. O quadro a seguir apresenta a quantidade de colesterol em diversos tipos de carne crua e cozida.

    Alimento Colesterol (mg/100g) Cru Cozido

    Carne de frango (branca) sem pele

    58 75

    Carne de frango (escura) sem pele

    80 124

    Pele de frango 104 139

    Carne suna (bisteca) 49 97

    Carne suna (toucinho) 54 56

    Carne bovina (contrafil) 51 66

    Carne bovina (msculo) 52 67 Revista ProTeste, n 54, dez/2006 (com adaptaes).

    Com base nessas informaes, avalie as afirmativas a seguir. I. O risco de ocorrerem doenas cardiovasculares por ingestes habituais da mesma quantidade de carne menor se esta for carne branca de frango do que se for toucinho. II. Uma poro de contrafil cru possui, aproximadamente, 50% de sua massa constituda de colesterol. III. A retirada da pele de uma poro cozida de carne escura de frango altera a quantidade de colesterol a ser ingerida. IV. A pequena diferena entre os teores de colesterol encontrados no toucinho cru e no cozido indica que esse tipo de alimento pobre em gua. correto apenas o que se afirma em: a) I e II. b) I e III. c) II e III. d) II e IV. e) III e IV TEXTO PARA AS PRXIMAS 2 QUESTES: A pele humana sensvel radiao solar, e essa sensibilidade depende das caractersticas da pele. Os filtros solares so produtos que podem ser aplicados sobre a pele para proteg-la da radiao solar. A eficcia dos filtros solares definida pelo fator de proteo solar (FPS), que indica quantas vezes o tempo de exposio ao sol, sem o risco de

    vermelhido, pode ser aumentado com o uso do protetor solar. A tabela seguinte rene informaes encontradas em rtulos de filtros solares.

    14. As informaes anteriores permitem afirmar que a) as pessoas de pele muito sensvel, ao usarem filtro solar, estaro isentas do risco de queimaduras. b) o uso de filtro solar recomendado para todos os tipos de pele exposta radiao solar. c) as pessoas de pele sensvel devem expor-se 6 minutos ao sol antes de aplicarem o filtro solar. d) pessoas de pele amarela, usando ou no filtro solar, devem expor-se ao sol por menos tempo que pessoas de pele morena. e) o perodo recomendado para que pessoas de pele negra se exponham ao sol de 2 a 6 horas dirias. 15. Uma famlia de europeus escolheu as praias do Nordeste para uma temporada de frias. Fazem parte da famlia um garoto de 4 anos de idade, que se recupera de ictercia, e um beb de 1 ano de idade, ambos loiros de olhos azuis. Os pais concordam que os meninos devem usar chapu durante os passeios na praia. Entretanto, divergem quanto ao uso do filtro solar. Na opinio do pai, o beb deve usar filtro solar com FPS 20 e o seu irmo no deve usar filtro algum porque precisa tomar sol para se fortalecer. A me opina que os dois meninos devem usar filtro solar com FPS 20. Na situao apresentada, comparada opinio da me, a opinio do pai : a) correta, porque ele sugere que a famlia use chapu durante todo o passeio na praia.

    Sensibilidade

    Tipo de pele e

    outras

    caractersticas

    Proteo

    recomendada

    FPS

    recomendado

    Proteo a

    queimaduras

    extremamente

    sensvel

    branca, olhos e

    cabelos claros

    muito alta

    FPS20

    muito alta

    muito

    sensvel

    branca, olhos e

    cabelos

    prximos do

    claro

    alta 12 FPS < 20

    alta

    sensvel morena ou

    amarela

    moderada

    6 FPS < 12

    moderada

    pouco

    sensvel negra baixa

    2 FPS < 6

    Baixa

    ProTeste, ano V, n55, fev./2007 (com adaptaes).

  • b) correta, porque o beb loiro de olhos azuis tem a pele mais sensvel que a de seu irmo. c) correta, porque o filtro solar com FPS 20 bloqueia o efeito benfico do sol na recuperao da ictercia. d) incorreta, porque o uso do filtro solar com FPS 20, com eficincia moderada, evita queimaduras na pele. e) incorreta, porque recomendado que pessoas com olhos e cabelos claros usem filtro solar com FPS 20. 16. Em certas localidades ao longo do rio Amazonas, so encontradas populaes de determinada espcie de lagarto que se reproduzem por partenognese. Essas populaes so constitudas, exclusivamente, por fmeas que procriam sem machos, gerando apenas fmeas. Isso se deve a mutaes que ocorrem ao acaso nas populaes bissexuais. Avalie as afirmaes seguintes, relativas a esse processo de reproduo. I. Na partenognese, as fmeas do origem apenas a fmeas, enquanto, nas populaes bissexuadas, cerca de 50% dos filhotes so fmeas. II. Se uma populao bissexuada se mistura com uma que se reproduz por partenognese, esta ltima desaparece. III. Na partenognese, um nmero x de fmeas capaz de produzir o dobro do nmero de descendentes de uma populao bissexuada de x indivduos, uma vez que, nesta, s a fmea pe ovos. correto o que se afirma a) apenas em I. b) apenas em II. c) apenas em I e III. d) apenas em II e III. e) em I, II e III. 17. Os efeitos dos antiinflamatrios esto associados presena de inibidores da enzima chamada ciclooxigenase 2 (COX-2). Essa enzima degrada substncias liberadas de tecidos lesados e as transforma em prostaglandinas pr-inflamatrias, responsveis pelo aparecimento de dor e inchao. Os antiinflamatrios produzem efeitos colaterais decorrentes da inibio de uma outra enzima, a COX-1, responsvel pela formao de prostaglandinas, protetoras da mucosa gastrintestinal. O esquema a seguir mostra alguns antiinflamatrios (nome genrico). As setas indicam a maior ou a menor afinidade dessas substncias pelas duas enzimas.

    Com base nessas informaes, correto concluir-se que a) o piroxicam o antiinflamatrio que mais pode interferir na formao de prostaglandinas protetoras da mucosa gastrintestinal. b) o rofecoxibe o antiinflamatrio que tem a maior afinidade pela enzima COX-1. c) a aspirina tem o mesmo grau de afinidade pelas duas enzimas. d) o diclofenaco, pela posio que ocupa no esquema, tem sua atividade antiinflamatria neutralizada pelas duas enzimas. e) o nimesulide apresenta o mesmo grau de afinidade pelas enzimas COX-1 e COX-2. 18. A gua um dos componentes mais importantes das clulas. A tabela a seguir mostra como a quantidade de gua varia em seres humanos, dependendo do tipo de clula. Em mdia, a gua corresponde a 70% da composio qumica de um indivduo normal.

    Tipo de clula Quantidade

    de gua

    Tecido nervoso substncia cinzenta

    85%

    Tecido nervoso substncia branca 70%

    Medula ssea 75%

    Tecido conjuntivo 60%

    Tecido adiposo 15%

    Hemcias 65%

    Ossos sem medula 20%

    Durante uma bipsia, foi isolada uma amostra de tecido para anlise em um laboratrio. Enquanto intacta, essa amostra pesava 200 mg. Aps secagem em estufa, quando se retirou toda a gua do tecido, a amostra passou a pesar 80 mg. Baseado na tabela, pode-se afirmar que essa uma amostra de a) tecido nervoso - substncia cinzenta. b) tecido nervoso - substncia branca. c) hemcias. d) tecido conjuntivo. e) tecido adiposo. 19. Em uma rea observa-se o seguinte regime pluviomtrico:

  • Os anfbios so seres que podem ocupar tanto ambientes aquticos quanto terrestres. Entretanto, h espcies de anfbios que passam todo o tempo na terra ou ento na gua. Apesar disso, a maioria das espcies terrestres depende de gua para se reproduzir e o faz quando essa existe em abundncia. Os meses do ano em que, nessa rea, esses anfbios terrestres poderiam se reproduzir mais eficientemente so de a) setembro a dezembro. b) novembro a fevereiro. c) janeiro a abril. d) maro a julho. e) maio a agosto. 20. A atividade pesqueira antes de tudo extrativista, o que causa impactos ambientais. Muitas espcies j apresentam srio comprometimento em seus estoques e, para diminuir esse impacto, vrias espcies vm sendo cultivadas. No Brasil, o cultivo de algas, mexilhes, ostras, peixes e camares vem sendo realizado h alguns anos, com grande sucesso, graas ao estudo minucioso da biologia dessas espcies.

    Os crustceos decpodes, por exemplo, apresentam durante seu desenvolvimento larvrio, vrias etapas com mudana radical de sua forma. No s a sua forma muda, mas tambm a sua alimentao e habitat. Isso faz com que os criadores estejam atentos a essas mudanas, porque a alimentao ministrada tem de mudar a cada fase. Se para o criador, essas mudanas so um problema para a espcie em questo, essa metamorfose apresenta uma vantagem importante para sua sobrevivncia, pois a) aumenta a predao entre os indivduos. b) aumenta o ritmo de crescimento. c) diminui a competio entre os indivduos da mesma espcie. d) diminui a quantidade de nichos ecolgicos ocupados pela espcie. e) mantm a uniformidade da espcie. 21. Cndido Portinari (1903-1962), um dos mais importantes artistas brasileiros do sculo XX, tratou de diferentes aspectos da nossa realidade em seus quadros.

    Sobre a temtica dos "Retirantes", Portinari tambm escreveu o seguinte poema: "(...) Os retirantes vm vindo com trouxas e embrulhos Vm das terras secas e escuras; pedregulhos Doloridos como fagulhas de carvo aceso Corpos disformes, uns panos sujos, Rasgados e sem cor, dependurados Homens de enorme ventre bojudo Mulheres com trouxas cadas para o lado Panudas, carregando ao colo um garoto Choramingando, remelento (...)"

    (Cndido Portinari. "Poemas". Rio de Janeiro: J. Olympio, 1964.)

    No texto de Portinari, algumas das pessoas descritas provavelmente esto infectadas com o verme Schistosoma mansoni. Os "homens de enorme ventre bojudo" corresponderiam aos doentes da chamada "barriga d'gua". O ciclo de vida do Schistosoma mansoni e as condies socioambientais de um local so fatores determinantes para maior ou menor incidncia dessa doena. O aumento da incidncia da esquistossomose deve-se presena de a) roedores, ao alto ndice pluvial e inexistncia de programas de vacinao. b) insetos hospedeiros e indivduos infectados, inexistncia de programas de vacinao. c) indivduos infectados e de hospedeiros intermedirios e ausncia de saneamento bsico. d) mosquitos, inexistncia de programas de vacinao e ausncia de controle de guas paradas. e) gatos e de alimentos contaminados, e ausncia de precaues higinicas. 22. O desenvolvimento da maior parte das espcies de insetos passa por vrios estgios at chegar fase adulta, quando finalmente esto aptos reproduo. Esse desenvolvimento um jogo complexo de hormnios. A ECDISONA promove as mudas (ecdases), mas o HORMNIO JUVENIL impede que o inseto perca suas caractersticas de larva. Com o tempo, a quantidade desse hormnio diminui e o inseto chega fase adulta.

  • Cientistas descobriram que algumas rvores produzem um composto qumico muito semelhante ao HORMNIO JUVENIL dos insetos. A vantagem de uma rvore que produz uma substncia que funcione como HORMNIO JUVENIL que a larva do inseto, ao se alimentar da planta, ingere esse hormnio e a) vive sem se reproduzir, pois nunca chega fase adulta. b) vive menos tempo, pois seu ciclo de vida encurta. c) vive mais tempo, pois ocorrem poucas mudas. d) morre, pois chega muito rpido fase adulta. e) morre, pois no sofrer mais mudas. 23. Houve uma grande elevao do nmero de casos de malria na Amaznia que, de 30 mil casos na dcada de 1970, chegou a cerca de 600 mil na dcada de 1990. Esse aumento pode ser relacionado a mudanas na regio, como a) as transformaes no clima da regio decorrentes do efeito estufa e da diminuio da camada de oznio. b) o empobrecimento da classe mdia e a consequente falta de recursos para custear o caro tratamento da doena. c) o aumento na migrao humana para fazendas, grandes obras, assentamentos e garimpos, instalados nas reas de floresta. d) as modificaes radicais nos costumes dos povos indgenas, que perderam a imunidade natural ao mosquito transmissor. e) a destruio completa do ambiente natural de reproduo do agente causador, que o levou a migrar para os grandes centros urbanos. 24. O Puma concolor (suuarana, puma, leo da montanha) o maior felino das Amricas, com uma distribuio biogeogrfica que se estende da Patagnia ao Canad.

    O padro de distribuio mostrado na figura est associado a possveis caractersticas desse felino: I - muito resistente a doenas. II - facilmente domesticvel e criado em cativeiro. III - tolerante a condies climticas diversas. IV - Ocupa diversos tipos de formaes vegetais. Caractersticas desse felino compatveis com sua distribuio biogeogrfica esto evidenciadas APENAS em a) I e II. b) I e IV. c) III e IV. d) I, II e IV. e) II, III e IV. 25. A pesca no predatria pressupe que cada peixe retirado de seu habitat j tenha procriado, pelo menos uma vez. Para algumas espcies, isso ocorre depois dos peixes apresentarem a mxima variao anual de seu peso. O controle de pesca no Pantanal feito com base no peso de cada espcie. A tabela fornece o peso do pacu, uma dessas espcies, em cada ano.

    Idade (anos) Peso (kg)

    1 1,1

    2 1,7

    3 2,6

    4 3,9

    5 5,1

    6 6,1

    7 7

    8 7,8

    9 8,5

    10 8,9

    11 9,1

    12 9,3

    13 9,4

    Considerando esses dados, a pesca do pacu deve ser autorizada para espcimes com peso de, no mnimo, a) 4 kg. b) 5 kg. c) 7 kg. d) 9 kg. e) 11 kg. 26. O hemograma um exame laboratorial que informa o nmero de hemcias, glbulos brancos e plaquetas presentes no sangue. A tabela apresenta os valores considerados normais para adultos. Os grficos mostram os resultados do hemograma de 5 estudantes adultos. Todos os resultados so expressos em nmero de elementos por mm3 de sangue.

  • Valores normais para adultos: Hemcias: 4,5 a 5,9 milhes/mm3 Glbulos brancos: 5 a 10 mil/mm3 Plaquetas: 200 a 400 mil/mm3

    Podem estar ocorrendo deficincia no sistema de defesa do organismo, prejuzos no transporte de gases respiratrios e alteraes no processo de coagulao sangunea, respectivamente, com os estudantes a) Maria, Jos e Roberto. b) Roberto, Jos e Abel. c) Maria, Lusa e Roberto. d) Roberto, Maria e Lusa. e) Lusa, Roberto e Abel. 27. O metabolismo dos carboidratos fundamental para o ser humano, pois a partir desses compostos orgnicos obtm-se grande parte da energia para as funes vitais. Por outro lado, desequilbrios nesse processo podem provocar hiperglicemia ou diabetes. O caminho do acar no organismo inicia-se com a ingesto de carboidratos que, chegando ao intestino, sofrem a ao de enzimas, "quebrando-se" em molculas menores (glicose, por exemplo) que sero absorvidas. A insulina, hormnio produzido no pncreas, responsvel por facilitar a entrada da glicose nas clulas. Se uma pessoa produz pouca insulina, ou se sua ao est diminuda, dificilmente a glicose pode entrar na clula e ser consumida. Com base nessas informaes, pode-se concluir que: a) o papel realizado pelas enzimas pode ser diretamente substitudo pelo hormnio insulina. b) a insulina produzida pelo pncreas tem um papel enzimtico sobre as molculas de acar. c) o acmulo de glicose no sangue provocado pelo aumento da ao da insulina, levando o indivduo a um quadro clnico de hiperglicemia. d) a diminuio da insulina circulante provoca um acmulo de glicose no sangue. e) o principal papel da insulina manter o nvel de glicose suficientemente alto, evitando, assim, um quadro clnico de diabetes.

    28. A adaptao dos integrantes da seleo brasileira de futebol altitude de La Paz foi muito comentada em 1995, por ocasio de um torneio, como pode ser lido no texto abaixo. "A seleo brasileira embarca hoje para La Paz, capital da Bolvia, situado a 3.700 metros de altitude, onde disputar o torneio Interamrica. A adaptao dever ocorrer em um prazo de 10 dias, aproximadamente. O organismo humano, em altitudes elevadas, necessita desse tempo para se adaptar, evitando-se, assim, risco de um colapso circulatrio."

    (Adaptado da revista Placar, edio fev. 1995) A adaptao da equipe foi necessria principalmente porque a atmosfera de La Paz, quando comparada das cidades brasileiras, apresenta: a) menor presso e menor concentrao de oxignio. b) maior presso e maior quantidade de oxignio. c) maior presso e maior concentrao de gs carbnico. d) menor presso e maior temperatura. e) maior presso e menor temperatura. 29. Matria publicada em jornal dirio discute o uso de anabolizantes (apelidados de "bombas") por praticantes de musculao. Segundo o jornal, os anabolizantes so hormnios que do uma fora extra aos msculos. Quem toma consegue ganhar massa muscular mais rpido que normalmente. Isso porque uma pessoa pode crescer at certo ponto, segundo sua herana gentica e independentemente do quanto ela se exercite. Um professor de musculao diz: "Comecei a tomar bomba por conta prpria. Ficava nervoso e tremia. Fiquei impotente durante uns seis meses. Mas como sou lutador de vale-tudo, tenho que tomar". A respeito desta matria, dois amigos fizeram os seguintes comentrios: I. O maior perigo da automedicao seu fator anabolizante, que leva impotncia sexual. II. O crescimento corporal depende tanto dos fatores hereditrios quanto do tipo de alimentao da pessoa, se pratica ou no esportes, se dorme as 8 horas dirias. III. Os anabolizantes devem ter mexido com o sistema circulatrio do professor de musculao, pois ele at ficou impotente. IV. Os anabolizantes so mais perigosos para os homens, pois as mulheres, alm de no correrem o risco da impotncia, so protegidas pelos hormnios femininos. Tomando como referncia as informaes da matria do jornal e o que se conhece da fisiologia humana, pode-se considerar que esto corretos os comentrios: a) I, II, III e IV. b) I, II e IV, apenas. c) III e IV, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III, apenas.

  • TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: Alunos de uma escola no Rio de Janeiro so convidados a participar de uma excurso ao Parque Nacional de Jurubatiba. Antes do passeio, eles leem o trecho de uma reportagem publicada em uma revista: "Jurubatiba ser o primeiro parque nacional em rea de restinga, num brao de areia com 31 quilmetros de extenso, formado entre o mar e dezoito lagoas. Numa rea de 14.000 hectares, ali vivem jacars, capivaras, lontras, tamandus-mirins, alm de milhares de aves e de peixes de gua doce e salgada. Os peixes de gua salgada, na poca das cheias, passam para as lagoas, onde encontram abrigo, voltando ao mar na cheia seguinte. Nos terrenos mais baixos, prximos aos lenis freticos, as plantas tm gua suficiente para aguentar longas secas. J nas reas planas, os cactos so um dos poucos vegetais que proliferam, pintando o areal com um verde plido." 30. O texto anterior cita alguns exemplos de animais que vivem em Jurubatiba e podem ser classificados como: a) mamferos, peixes e aves, apenas. b) mamferos, peixes, aves e anfbios. c) rpteis, aves e anfbios apenas. d) mamferos, rpteis, peixes e aves. e) animais pertencentes a uma s classe.

    GABARITO 1: [C] A obesidade e o sedentarismo podem desencadear o desenvolvimento do diabetes, doena caracterizada por hiperglicemia e danos subsequentes nos componentes do sistema circulatrio. 2: [E] As hemcias (eritrcitos) so os elementos figurados do sangue responsveis pelo transporte de oxignio. 3: [A] As plaquetas so os elementos figurados do sangue responsveis pela coagulao sangunea. A deficincia desses elementos pode causar episdios hemorrgicos acompanhados de sintomas como cansao e dificuldade respiratria. 4: [D] A utilizao de transportes coletivos e a diminuio da queima de combustveis fsseis auxiliam na reduo do aquecimento global. A destruio da fauna coralnea mundial est inequivocamente relacionada intensificao do efeito estufa da atmosfera terrestre. 5: [E] As estrelas do mar so equinodermos dotados de alta capacidade de regenerao. Uma vez que partidas, cada poro capaz de regenerar um animal completo.

    Essa forma de reproduo assexuada um dos meios pelos quais a populao desses animais aumenta. 6: [D] A ausncia da alternncia entre perodos claros e escuros e a falta de contato com o mundo externo alterou o ritmo biolgico (ciclo circadiano) dessa pessoa e ela perdeu noo do tempo. 7: [B] Na respirao aerbia, o O2 funciona como agente oxidante retirando eltrons na cadeia respiratria. Na respirao anaerbia, o enxofre (S) e o nion nitrato

    ( )3NO podem desempenhar essa mesma funo. 8: [A] A dor de cabea uma condio associada dilatao dos vasos sanguneos cerebrais. A cafena presente nos medicamentos que combatem as dores de cabea provoca vasoconstrio dos vasos cerebrais, diminuindo os sintomas desse tipo de algesia (dor). 9: [C] A nova espcie de flebotomdeo descoberta deve ser mais vulnervel a desequilbrios em seu ambiente, uma vez que sua variabilidade gentica baixa devido ao seu modo assexuado de reproduo (partenognese) e ao fato de estar restrito a uma caverna na regio amaznica. Sendo assim, qualquer alterao das condies ambientais desta caverna poder levar a espcie extino. Como os adultos no se alimentam, sua fase adulta deve ser curta e deve se reproduzir antes que suas reservas alimentares se acabem. 10: [D] Atravs da anlise da tabela fornecida na questo, podemos observar que a combinao de arroz com feijo contm energia (99 Kcal/colher de sopa), nutrientes (protenas e lipdios), alm de no conter colesterol. 11: [D] O grfico informa vrias dosagens de lcool no sangue. Aps atingir um nvel mximo, o lcool vai sendo metabolizado e o seu nvel no sangue cai gradativamente at a total eliminao. Quanto maior a dosagem de lcool, maior o tempo necessrio para sua metabolizao. Portanto a alternativa D seria o ttulo mais correto que traduziria o processo representado no grfico. 12: [C] O sistema nervoso o responsvel pela manuteno da temperatura corporal entre 36

    oC e 37

    oC. Em situaes

    de calor intenso, o sistema nervoso estimula a sudorese que promove a perda de calor corporal atravs da evaporao do suor. 13: [E] O quadro mostra que a quantidade de colesterol na carne branca do frango maior do que o teor desse

  • lipdio no toucinho, seja cru ou cozido. Uma poro de contrafil cru possui 51 mg/100g de colesterol. 14: [B] As informaes fornecidas permitem a concluso de que os filtros solares so recomendados para qualquer tipo de pele. 15: [E] O quadro mostra que pessoas com olhos e cabelos

    claros devem utilizar filtro solar FPS 20. 16: [A]

    O intercmbio gnico entre populaes partenogenticas e bissexuadas no causa o desaparecimento da populao que se reproduz por partenognese. Nas duas populaes, somente as fmeas pem ovos. 17: [A] O diagrama mostra que o anti-inflamatrio piroxicam apresenta maior afinidade pela enzima COX-1 e, por esse motivo, o que pode exercer maior interferncia na produo de prostaglandinas protetoras da mucosa intestinal. 18: [D] Aps a secagem, a amostra de tecido passou de 200 mg para 80 mg, revelando que o teor hdrico do tecido analisado era de 120 mg. Percebe-se que 120 mg correspondem a 60% de gua. Logo, a amostra de tecido conjuntivo. 19: [B] Os anfbios so animais que, normalmente, realizam a fecundao externa na gua. Durante os meses mais chuvosos do ano, a perpetuao desses vertebrados favorecida. 20: [C] As diferentes formas larvrias que ocorrem durante o desenvolvimento dos crustceos ocupam distintos nichos ecolgicos. Esse fato reduz a competio entre indivduos da mesma espcie pelos recursos ambientais onde vivem. 21: [C] A esquistossomose mansnica transmitida pelas fezes contaminadas com os ovos do parasita. Esses ovos formam larvas que penetram e se reproduzem em caramujos de gua doce. As novas larvas, denominadas cercrias, abandonam o molusco (hospedeiro intermedirio) e penetram ativamente na pele humana. Os vermes parasitas tornam-se adultos e se reproduzem no sistema porta-heptico humano. 22: [A] A ingesto de produtos vegetais que contm substncias que imitam o efeito do hormnio juvenil torna os insetos incapazes de atingir a fase adulta e, portanto, de se reproduzir. Essa estratgia protege o

    vegetal em relao ao aumento das populaes de insetos predadores e parasitas. 23: [C] O aumento do nmero de casos de malria, na regio amaznica, explicado pelo aumento da migrao humana para a regio procura de trabalho e condies de vida melhores do que aquelas existentes nas regies de onde saram. 24: [C]

    A ona parda no um animal domesticvel e, apesar de sua ampla distribuio geogrfica, sensvel a doenas s quais no desenvolveu resistncia. 25: [A] A pesca do pacu deve ocorrer quando esses peixes apresentarem cerca de quatro anos, poca em que j se reproduziriam, pois passaram pela maior variao de seu peso. Dessa forma, o estoque desses peixes no reduzido pela chamada pesca predatria. 26: [A] Maria apresenta imunodeficincia, porque apresenta glbulos brancos abaixo do normal. Jos est anmico; ele possui hemcias abaixo do padro. Roberto pode sofrer hemorragias, porque suas plaquetas so numericamente baixas. 27: [D] A reduo na produo de insulina ou a resistncia das clulas sua ao provoca a hiperglicemia, tpica das doenas conhecida como diabetes mellitus. 28: [A] Em grandes altitudes, a presso atmosfrica menor do que ao nvel do mar, alm disso, o ar rarefeito. Esse fato dificulta a captao de oxignio pelas molculas de hemoglobina presentes nas hemcias de atletas que atuam com em ambientes aos quais no esto adaptados. 29: [D]

    A automedicao perigosa em quaisquer circunstncias devido aos efeitos colaterais que os frmacos podem causar. Os esteroides anabolizantes provocam efeitos colaterais perigosos, tanto em homens, como em mulheres. 30: [D]

    Os animais citados no texto pertencem s seguintes classes: peixes, rpteis (jacar), aves e mamferos (lontras, tamandus-mirins e capivaras).