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Aula Extra

Contabilidade Avançada e de Custos – Auditor Fiscal – SEFAZ ES

Professor: Feliphe Araújo

O CURSO ESTÁ PROTEGIDO POR DIREITOS AUTORAIS, CONFORME LEI Nº 9.610/98.

NÃO REPRODUZA PARTES DO CURSO SEM MENCIONAR A FONTE BIBLIOGRÁFICA.

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1. Auditor Fiscal – SEFAZ ES – FGV/2021 3

2. Gabarito ........ 10

3. Comentários da Prova Auditor Fiscal – SEFAZ ES – FGV/2021 11

1. Auditor Fiscal – SEFAZ ES – FGV/2021

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1. Auditor Fiscal – SEFAZ ES – FGV/2021

31. (FGV/Auditor Fiscal - SEFAZ ES/2021) A sociedade empresária Z

apresentava o balanço patrimonial a seguir, em 31/12/X0.

No ano de X1, a sociedade empresária Z auferiu receitas de serviços de R$

400.000 à vista. Os custos com os serviços prestados foram de R$ 500.000,

pagos à vista. Ainda, a sociedade empresária reconheceu provisão para

contingências de duas causas na justiça, a primeira de R$ 30.000 e a segunda

de R$ 10.000. A sociedade empresária Z apresentava fortes perspectivas de

lucros nos anos seguintes.

No ano de X2, a sociedade empresária Z auferiu receitas de serviços de R$

600.000 à vista. Os custos dos serviços prestados foram de R$ 300.000, pagos

à vista. Além disso, a sociedade empresária ganhou a primeira causa na justiça

e perdeu a segunda, tendo que pagar $10.000.

Assinale a opção que indica, respectivamente, o imposto sobre a renda diferido

de Z em 31/12/20X1 e em 31/12/20X2, evidenciado no Balanço Patrimonial, de

acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 32, Tributos sobre o Lucro,

considerando a alíquota de imposto sobre a renda e da contribuição social de

34%.

(A) R$ 13.600 e zero.

(B) R$ 13.600 e R$ 3.400

(C) R$ 13.600 e R$ 32.980

(D) R$ 47.600 e R$ 4.420

(E) R$ 47.600 e R$ 43.180

32. (FGV/Auditor Fiscal - SEFAZ ES/2021) Em 01/01/X1, a sociedade

empresária Y adquiriu uma máquina por R$ 400.000. A vida útil estimada da

máquina era de 10 anos e a depreciação é realizada pelo método linear, sendo

considerado valor residual de zero.

Os contadores da sociedade empresária Y fazem anualmente o teste de

recuperabilidade de seus ativos imobilizados, estimando o valor justo líquido de

despesas de venda e o valor em uso. Em relação à máquina, eles constataram

que:

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Assinale a opção que indica a depreciação acumulada da máquina, em

31/12/X5.

(A) R$ 150.000

(B) R$ 170.000

(C) R$ 173.333

(D) R$ 180.000

(E) R$ 200.000

33. (FGV/Auditor Fiscal - SEFAZ ES/2021) Em 30/12/X1, a sociedade

empresária X definiu que irá descontinuar sua atual fábrica. Na data, esse ativo

tinha valor contábil de R$ 100.000. O valor de venda foi estimado em R$

140.000. Ainda, foi previsto que a construção da nova fábrica iria demorar

quatro meses, momento em que a fábrica antiga deixaria de ser usada.

Assinale a opção que indica a apresentação e a mensuração da fábrica no

balanço patrimonial da sociedade empresária X, em 31/12/X1.

(A) Ativo não Circulante mantido para a venda: R$ 100.000.

(B) Ativo Imobilizado: R$ 100.000.

(C) Ativo não Circulante mantido para a venda: R$ 140.000.

(D) Ativo Imobilizado: R$ 140.000.

(E) Propriedade para Investimento: R$ 140.000.

34. (FGV/Auditor Fiscal - SEFAZ ES/2021) Uma sociedade empresária

apresentava, em 31/12/X1, o balanço patrimonial a seguir.

A máquina era depreciada pelo método da linha reta e tinha vida útil estimada

em 5 anos. Ainda, a sociedade empresária considerava valor residual de zero.

Na elaboração das demonstrações contábeis de 31/12/X2, os contadores da

sociedade empresária julgaram que a informação contábil seria mais relevante

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e confiável depreciando os ativos imobilizados pelo método dos benefícios

gerados.

Assinale a opção que indica, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23

– Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro, o

procedimento contábil a ser efetuado pela sociedade empresária e o efeito

decorrente da aplicação.

(A) Retificação de Erro: deve-se refazer os balanços de X0 e de X1,

apresentando-se a depreciação acumulada com base no método dos benefícios

gerados.

(B) Mudança de Política Contábil: deve-se refazer o balanço de X1,

apresentando a depreciação acumulada com base no método dos benefícios

gerados em X1 e em X2.

(C) Mudança de Política Contábil: deve-se utilizar o método dos benefícios

gerados a partir de X2, apenas.

(D) Mudança de Estimativa: deve-se refazer o balanço de X1, apresentando a

depreciação acumulada com base no método dos benefícios gerados em X1 e

em X2.

(E) Mudança de Estimativa: deve-se utilizar o método dos benefícios gerados a

partir de X2, apenas.

35. (FGV/Auditor Fiscal - SEFAZ ES/2021) A sociedade empresária M

produz e vende cadeiras. O preço de venda unitário da cadeira é de R$ 60,00,

enquanto seus custos variáveis são de R$ 20,00. Além disso, a sociedade M

paga a seus funcionários uma comissão de 10% sobre o preço de venda, quando

a cadeira é vendida.

Em X0, os custos fixos da sociedade empresária foram de R$ 300.000 e, suas

despesas fixas, de R$ 200.000. Ainda, os sócios de M exigem um lucro líquido

mensal de R$ 10.000.

Assinale a opção que indica o ponto de equilíbrio econômico da sociedade

empresária M em X0, em unidades, considerando a alíquota de imposto sobre a

renda e de contribuição social de 34%.

(A) 14.705 cadeiras.

(B) 15.500 cadeiras.

(C) 17.046 cadeiras.

(D) 18.236 cadeiras.

(E) 20.054 cadeiras.

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36. (FGV/Auditor Fiscal - SEFAZ ES/2021) Uma sociedade empresária

apresentava, em 31/12/X0 e em 31/12/X1, as demonstrações contábeis a

seguir.

Assinale a opção que indica o fluxo de caixa gerado pela Atividade Operacional

da sociedade empresária, em 31/12/X1.

(A) R$ 13.860

(B) R$ 33.740

(C) R$ 43.860

(D) R$ 52.600

(E) R$ 53.860

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37. (FGV/Auditor Fiscal - SEFAZ ES/2021) As Cias. X e Y apresentavam,

em 31/12/X0, os balanços patrimoniais a seguir.

Em X1, a Cia. X comprou 80% da Cia. Y por R$ 40.000. Na data da compra, o

valor de mercado do terreno era avaliado em R$ 30.000 e o valor de mercado

da marca era avaliado em R$ 5.000.

Assinale a opção que indica o goodwill total contabilizado no balanço patrimonial

consolidado em 31/12/X1, admitindo-se que o valor justo da parcela dos não

controladores é igual ao do valor pago pelo novo controlador.

(A) R$ 4.000

(B) R$ 5.000

(C) R$ 10.000

(D) R$ 14.400

(E) R$ 18.000

38. (FGV/Auditor Fiscal - SEFAZ ES/2021) Uma entidade necessitava

comprar uma ambulância para ser utilizada por seus empregados em

emergências. O valor da ambulância era de R$ 400.000.

Em 01/01/X0, o Governo Estadual concedeu à entidade uma subvenção

enquadrada no Pronunciamento Técnico CPC 07 (R1) - Subvenção e Assistência

Governamentais, no valor de R$ 100.000, para a compra da ambulância. A

entidade cumpriu as exigências aplicáveis e adquiriu a ambulância. A vida útil

estimada da ambulância era de 5 anos e ela era depreciada pelo método da

linha reta, não sendo considerado valor residual.

Em relação ao tratamento contábil da subvenção nas demonstrações contábeis

da entidade, assinale a afirmativa correta.

(A) Reconhecimento de Receita de R$ 20.000 durante cinco anos, a partir de

X0.

(B) Reconhecimento de Receita de R$ 100.000, em X0.

(C) Reconhecimento de ativo realizável a longo prazo de R$ 100.000,

amortizados em 5 anos.

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(D) Reconhecimento de ativo intangível de R$ 100.000, amortizados em 5 anos.

(E) Reconhecimento de ativo imobilizado de R$ 100.000.

39. (FGV/Auditor Fiscal - SEFAZ ES/2021) A Cia. A apresentava, em

02/01/X1, o balanço patrimonial a seguir.

A Cia. A tem o controle compartilhado da Cia. B com a Cia. X e utiliza o método

da equivalência patrimonial para avaliação do investimento. É definido que a

Cia. A não tem responsabilidade pelos passivos de suas empresas investidas e

não efetua pagamentos em nome delas. Em X1, a Cia. B apurou prejuízo de

R$100.00. Assinale a opção que indica o tratamento contábil da Cia. A em

relação ao investimento na Cia. B, em 31/12/X1, de acordo com o

Pronunciamento Técnico CPC 18 - Investimento em Coligada, em Controlada e

em Empreendimento Controlado em Conjunto.

(A) D- Despesa de Equivalência Patrimonial - R$ 50.000;

C- Investimentos - R$ 50.000.

(B) D- Despesa de Equivalência Patrimonial - R$ 50.000;

C- Provisão para passivo a descoberto - R$ 50.000.

(C) D- Despesa de Equivalência Patrimonial - R$ 100.000;

C- Provisão para passivo a descoberto - R$ 100.000.

(D) D- Despesa de Equivalência Patrimonial - R$ 100.000;

C- Provisão para contingências - R$ 100.000.

(E) D- Despesa de Equivalência Patrimonial - R$ 100.000;

C- Investimentos - R$ 50.000;

C- Provisão para passivo a descoberto - R$ 50.000.

40. (FGV/Auditor Fiscal - SEFAZ ES/2021) Em relação aos elementos

integrantes do balanço patrimonial, analise as afirmativas a seguir.

I. Componentes do ativo decorrentes de operações de longo prazo.

II. Componentes do passivo decorrentes de operações de longo prazo.

III. Componentes do ativo decorrentes de operações de curto prazo com efeito

relevante.

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IV. Componentes do passivo decorrentes de operações de curto prazo com

efeito relevante.

De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 12 - Ajuste a Valor Presente,

assinale a opção que indica as afirmativas que devem ser ajustadas a valor

presente.

(A) I e II, somente.

(B) III e IV, somente.

(C) I, II e III, somente.

(D) II, III e IV, somente.

(E) I, II, III e IV.

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2. Gabarito

Gabarito 31: D.

Gabarito 32: D.

Gabarito 33: B.

Gabarito 34: E.

Gabarito 35: E.

Gabarito 36: D.

Gabarito 37: B.

Gabarito 38: A.

Gabarito 39: A.

Gabarito 40: E.

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3. Comentários da Prova Auditor Fiscal – SEFAZ ES – FGV/2021

31. (FGV/Auditor Fiscal - SEFAZ ES/2021) A sociedade empresária Z

apresentava o balanço patrimonial a seguir, em 31/12/X0.

No ano de X1, a sociedade empresária Z auferiu receitas de serviços de R$

400.000 à vista. Os custos com os serviços prestados foram de R$ 500.000,

pagos à vista. Ainda, a sociedade empresária reconheceu provisão para

contingências de duas causas na justiça, a primeira de R$ 30.000 e a segunda

de R$ 10.000. A sociedade empresária Z apresentava fortes perspectivas de

lucros nos anos seguintes.

No ano de X2, a sociedade empresária Z auferiu receitas de serviços de R$

600.000 à vista. Os custos dos serviços prestados foram de R$ 300.000, pagos

à vista. Além disso, a sociedade empresária ganhou a primeira causa na justiça

e perdeu a segunda, tendo que pagar $10.000.

Assinale a opção que indica, respectivamente, o imposto sobre a renda diferido

de Z em 31/12/20X1 e em 31/12/20X2, evidenciado no Balanço Patrimonial, de

acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 32, Tributos sobre o Lucro,

considerando a alíquota de imposto sobre a renda e da contribuição social de

34%.

(A) R$ 13.600 e zero.

(B) R$ 13.600 e R$ 3.400

(C) R$ 13.600 e R$ 32.980

(D) R$ 47.600 e R$ 4.420

(E) R$ 47.600 e R$ 43.180

Resolução:

RECURSO!

1 – Análise do resultado fiscal em X1

= Receita de serviços 400.000

(-) Custo dos serviços prestados (500.000)

= Resultado bruto (100.000)

(-) despesas com provisão (40.000)

= Resultado antes do IR (140.000)

+ Adição* (Despesa não dedutível) 40.000

= Prejuízo fiscal (100.000)

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*As despesas com provisão são adições temporárias (também chamadas

de diferenças temporárias dedutíveis), isto é, são adicionadas ao resultado

fiscal no período, porém serão excluídas no futuro, na realização da referida

despesa. Ademais, a adição temporária resulta em ativo fiscal diferido.

CPC 32 – Tributos sobre o lucro:

13. O benefício referente a um prejuízo fiscal que pode ser compensado para

recuperar o tributo corrente de um período anterior deve ser reconhecido como

ativo.

14. Quando um prejuízo fiscal é utilizado para recuperar o tributo corrente de

um período anterior, a entidade reconhece o benefício como ativo no período

em que o prejuízo fiscal ocorre porque é provável que o benefício fluirá para a

entidade e o benefício pode ser medido confiavelmente.

IR diferido X1 = (prejuízo fiscal + adições temporárias) x alíquota IR

IR diferido X1 = 140.000 x 34% = R$ 47.600

Assim, ficamos entre as letras D e E.

2 – Análise do resultado fiscal em X2

= Receita de serviços 600.000

(-) Custo dos serviços prestados (300.000)

= Resultado bruto 300.000

+ receita de reversão 30.000

= Resultado antes do IR 330.000

(-) exclusão (40.000)*

(-) compensação (87.000)**

= Lucro fiscal 203.000

*Em X2 devemos excluir R$ 40.000 do resultado, uma vez que 30.000 de

reversão foram revertidos e não serão tributados, além dos 10.000 que a perda

foi efetivada e agora deve ser deduzido para fins de tributação.

**Como em X1 houve prejuízo fiscal, a empresa pode compensar 30% do

resultado fiscal de X2 antes da compensação, até o limite de R$ 100.000.

Compensação = 30% x (330.000 – 40.000) = 87.000

O IR diferido em X2 é o valor tributado sobre a compensação (R$ 87.000) e

sobre o valor efetivamente perdido da provisão (R$ 10.000):

IR diferido X2 = 34% x (87.000 + 10.000) = 32.980

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Diante disso, por não ter alternativa válida, solicitamos a anulação da

questão.

Para consolidar o entendimento, veja questão anterior da banca FGV que foi

considerado o valor da compensação como IR diferido.

45. (FGV/Contador - MPE-AL/2018) Uma sociedade empresária, em

31/12/2016, apresentou receitas de serviços no valor de R$ 400.000 e despesas

tributáveis no valor de R$ 600.000. Ela possuía perspectivas de lucros futuros

e, em 31/12/2017, apresentou Receitas de R$ 700.000 e despesas de R$

500.000. As receitas reconhecidas, em 2016 e em 2017, eram tributáveis e as

despesas dedutíveis.

De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 32 - Tributos sobre o Lucro e

considerando imposto sobre a renda e contribuição social de 34%, o Lucro

Líquido apresentado na Demonstração do Resultado do Exercício da sociedade

empresária, em 31/12/2017, foi de

(A) R$ 132.000,00.

(B) R$ 134.720,00.

(C) R$ 152.400,00.

(D) R$ 172.800,00.

(E) R$ 179.600,00.

Resolução:

Vamos calcular os itens em 2016:

Receitas de serviços...............................................................R$ 400.000

(-) Despesas tributáveis.........................................................(R$ 600.000)

= LAIR..............................................................................(R$ 200.000)

+ IR/CSLL Diferido (34% * R$ 200.000) .............................R$ 68.000

= Resultado Líquido...........................................................(R$ 132.000)

D - Ativo Fiscal Diferido (ANC)...................R$ 68.000

C - IRCSLL Diferido (DRE).........................R$ 68.000

Agora, vamos calcular os itens em 2016:

Receitas de serviços............................R$ 700.000

(-) Despesas tributáveis.....................(R$ 500.000)

= LAIR.............................................R$ 200.000

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(-) IR/CSLL Corrente¹..........................(R$ 47.600)

+ IR/CSLL Diferido²...............................R$ 20.400

= Lucro Líquido...............................R$ 172.800

Com isso, o gabarito é a letra D.

1. Cálculo do LALUR:

LAIR....................................................................R$ 200.000

(-) Compensação Prejuízo (30% x 200.000).............(R$ 60.000)

(=) Lucro Fiscal (Base de cálculo IR) .......................R$ 140.000

IR e CSLL Corrente = 34% x 140.000 = R$ 47.600

2. IR/CSLL Diferido = Compensação Prejuízo x 34% = R$ 60.000 x 34%

IR/CSLL Diferido = R$ 20.400

Lançamento do tributo a pagar:

D - Despesa com IR/CSLL (DRE)...(R$ 47.600-R$ 20.400)...........R$ 27.200

C - IR/CSLL A Pagar (PC )........................................................R$ 27.200

Com isso, o gabarito da questão foi letra D.

Gabarito 31: D.

32. (FGV/Auditor Fiscal - SEFAZ ES/2021) Em 01/01/X1, a sociedade

empresária Y adquiriu uma máquina por R$ 400.000. A vida útil estimada da

máquina era de 10 anos e a depreciação é realizada pelo método linear, sendo

considerado valor residual de zero.

Os contadores da sociedade empresária Y fazem anualmente o teste de

recuperabilidade de seus ativos imobilizados, estimando o valor justo líquido de

despesas de venda e o valor em uso. Em relação à máquina, eles constataram

que:

Assinale a opção que indica a depreciação acumulada da máquina, em

31/12/X5.

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(A) R$ 150.000

(B) R$ 170.000

(C) R$ 173.333

(D) R$ 180.000

(E) R$ 200.000

Resolução:

Para cada ano, devemos analisar o valor contábil com o valor recuperável (maior

valor entre o valor de venda e o valor de uso). A partir daí calcula-se a

depreciação em cada período.

31/12/X1

Depreciação X1 = 400.000 / 10 = 40.000

Valor contábil = 400.000 – 40.000 = 360.000

Valor recuperável = 380.000

Como o valor contábil é menor do que o valor recuperável, não precisamos

reconhecer uma despesa ao valor recuperável.

31/12/X2

Depreciação X2 = 40.000

Valor contábil = 360.000 – 40.000 = 320.000

Valor recuperável = 350.000

Como o valor contábil é menor do que o valor recuperável, não precisamos

reconhecer uma despesa ao valor recuperável.

31/12/X3

Depreciação X3 = 40.000

Valor contábil = 320.000 – 40.000 = 280.000

Valor recuperável = 210.000.

Como o valor contábil é maior do que o valor recuperável, precisamos

reconhecer uma despesa ao valor recuperável de 70.000 (280.000 –

210.000) e registrar o novo valor contábil em 210.000

Novo valor contábil = 280.000 – 70.000 = 210.000

31/12/X4

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Como houve uma reavaliação do valor contábil, a despesa de depreciação

também irá ser ajustada. Como restam sete anos (10 – 3) para depreciar a

máquina, temos:

Depreciação em X4 = 210.000 / 7 = 30.000

Valor contábil em X4 = 210.000 – 30.000 = 180.000

Valor recuperável = 180.000

Como o valor contábil é igual ao valor recuperável, não há perdas.

31/12/X5

Depreciação em X5 = 30.000

Depreciação acumulada = 40.000 + 40.000 + 40.000 + 30.000 + 30.000 =

R$ 180.000.

Com isso, o gabarito é a letra D.

Valor contábil em X5 = 180.000 – 30.000 = 150.000

Valor recuperável = 210.000.

Como o valor contábil é menor do que o valor recuperável, não precisamos

reconhecer uma despesa ao valor recuperável.

Gabarito 32: D.

33. (FGV/Auditor Fiscal - SEFAZ ES/2021) Em 30/12/X1, a sociedade

empresária X definiu que irá descontinuar sua atual fábrica. Na data, esse ativo

tinha valor contábil de R$ 100.000. O valor de venda foi estimado em R$

140.000. Ainda, foi previsto que a construção da nova fábrica iria demorar

quatro meses, momento em que a fábrica antiga deixaria de ser usada.

Assinale a opção que indica a apresentação e a mensuração da fábrica no

balanço patrimonial da sociedade empresária X, em 31/12/X1.

(A) Ativo não Circulante mantido para a venda: R$ 100.000.

(B) Ativo Imobilizado: R$ 100.000.

(C) Ativo não Circulante mantido para a venda: R$ 140.000.

(D) Ativo Imobilizado: R$ 140.000.

(E) Propriedade para Investimento: R$ 140.000.

Resolução:

De acordo com o CPC 31 - Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação

Descontinuada, o ativo mantido para venda deve estar disponível para

venda imediata em suas condições atuais, sujeito apenas aos termos que

sejam habituais e costumeiros para venda de tais ativos mantidos para venda.

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Com isso, a sua venda deve ser altamente provável. Para que a venda seja

altamente provável, o nível hierárquico de gestão apropriado deve estar

comprometido com o plano de venda do ativo, e deve ter sido iniciado

um programa firme para localizar um comprador e concluir o plano.

Além disso, o ativo mantido para venda deve ser efetivamente colocado à venda

por preço que seja razoável em relação ao seu valor justo corrente. Ainda, deve-

se esperar que a venda se qualifique como concluída em até um ano a partir da

data da classificação e as ações necessárias para concluir o plano devem indicar

que é improvável que possa haver alterações significativas no plano ou que o

plano possa ser abandonado, com exceção de acontecimentos ou circunstâncias

fora do controle da entidade e se houver evidência suficiente de que a entidade

continua comprometida com o seu plano de venda do ativo.

Analisando os dados da questão, temos que a fábrica não está em situação

de venda imediata, uma vez que após os quatro meses de construção da nova

unidade, a fábrica deixaria apenas de ser usada, isto é, não há um compromisso

por parte da administração de elaborar um plano de venda e não foi iniciado um

programa firme para localizar um comprador.

Dessa maneira, em 31/12/X1, a fábrica deverá permanecer sendo reconhecida

como ativo imobilizado ao valor contábil de R$ 100.000.

Gabarito 33: B.

34. (FGV/Auditor Fiscal - SEFAZ ES/2021) Uma sociedade empresária

apresentava, em 31/12/X1, o balanço patrimonial a seguir.

A máquina era depreciada pelo método da linha reta e tinha vida útil estimada

em 5 anos. Ainda, a sociedade empresária considerava valor residual de zero.

Na elaboração das demonstrações contábeis de 31/12/X2, os contadores da

sociedade empresária julgaram que a informação contábil seria mais relevante

e confiável depreciando os ativos imobilizados pelo método dos benefícios

gerados.

Assinale a opção que indica, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23

– Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro, o

procedimento contábil a ser efetuado pela sociedade empresária e o efeito

decorrente da aplicação.

(A) Retificação de Erro: deve-se refazer os balanços de X0 e de X1,

apresentando-se a depreciação acumulada com base no método dos benefícios

gerados.

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(B) Mudança de Política Contábil: deve-se refazer o balanço de X1,

apresentando a depreciação acumulada com base no método dos benefícios

gerados em X1 e em X2.

(C) Mudança de Política Contábil: deve-se utilizar o método dos benefícios

gerados a partir de X2, apenas.

(D) Mudança de Estimativa: deve-se refazer o balanço de X1, apresentando a

depreciação acumulada com base no método dos benefícios gerados em X1 e

em X2.

(E) Mudança de Estimativa: deve-se utilizar o método dos benefícios gerados a

partir de X2, apenas.

Resolução:

RECURSO!

A alteração do método de depreciação, de linha reta para benefícios gerados, é

uma alteração na política contábil. De acordo com o CPC 23 – Políticas

Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erros, essas alterações

devem ser aplicadas de forma retrospectiva nas demonstrações contábeis. Ou

seja, a nova política contábil retroage para demonstrar seus efeitos em

exercícios anteriores, a fim de manter a comparabilidade das demonstrações.

Portanto, ao alterar a política contábil, deve-se refazer o balanço de X1,

apresentando-se a depreciação acumulada com base na nova política de

depreciação (método dos benefícios gerados) em X1 e X2.

Diante disso, solicitamos a alteração do gabarito da letra E para a Letra

B.

A própria banca já cobrou em provas anteriores que a alteração não é

mudança de estimativa.

(FGV/Analista Legislativo - Contabilidade - ALE-RO/2018) Assinale a

opção que indica uma mudança de estimativa, com base no Pronunciamento

Técnico CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de

Erro.

(A) Uma entidade avaliava o seu estoque pelo método do custo médio e passou

a usar o método PEPS (“primeiro que entra primeiro que sai”).

(B) Uma entidade depreciava os seus ativos imobilizados de acordo com o

método da linha reta e passou a depreciá-los de acordo com o método dos

benefícios gerados.

(C) Uma entidade utilizava o custo para avaliar suas propriedades destinadas a

aluguel e passou a avaliá-las pelo valor justo.

(D) Uma entidade considerava o risco de perda de um processo na justiça como

possível e passou a considerar como provável.

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(E) Uma entidade não havia considerado a baixa de um ativo vendido e passou

a considerar.

Resolução:

O gabarito é a letra D.

A letra B está incorreta, logo, não temos mudança de estimativa contábil quando

a entidade depreciava os seus ativos imobilizados de acordo com o método da

linha reta e passou a depreciá-los de acordo com o método dos benefícios

gerados.

Gabarito 34: E.

35. (FGV/Auditor Fiscal - SEFAZ ES/2021) A sociedade empresária M

produz e vende cadeiras. O preço de venda unitário da cadeira é de R$ 60,00,

enquanto seus custos variáveis são de R$ 20,00. Além disso, a sociedade M

paga a seus funcionários uma comissão de 10% sobre o preço de venda, quando

a cadeira é vendida.

Em X0, os custos fixos da sociedade empresária foram de R$ 300.000 e, suas

despesas fixas, de R$ 200.000. Ainda, os sócios de M exigem um lucro líquido

mensal de R$ 10.000.

Assinale a opção que indica o ponto de equilíbrio econômico da sociedade

empresária M em X0, em unidades, considerando a alíquota de imposto sobre a

renda e de contribuição social de 34%.

(A) 14.705 cadeiras.

(B) 15.500 cadeiras.

(C) 17.046 cadeiras.

(D) 18.236 cadeiras.

(E) 20.054 cadeiras.

Resolução:

A margem de contribuição unitária (MCU) é dada pelo valor da venda unitária

(VU) menos o custo variável unitário (CVU) e a despesa variável unitária (DVU):

MCU = VU – (CVU + DVU)

MCU = 60 – 20 – 10% x 60 = 60 – 20 – 6 = R$ 34

Antes de calcular o ponto de equilíbrio econômico, temos que calcular Lucro. O

Lucro Líquido (LL) é dado por:

LL = LAIR – (%IR) x LAIR

LL = LAIR – 0,34 LAIR

LL = 0,66 LAIR

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Sabendo que o lucro líquido mensal é R$ 10.000, temos:

10.000 x 12 meses = 0,66 LAIR

LAIR = 120.000 / 0,66 = R$ 181.818,18

O ponto de equilíbrio econômico (PEE) é dado por:

PEE = (CF + DF + Lucro) / MCU

PEE = (300.000 + 200.000 + 181.818,18) / 34 = 681.818,18 / 34

PEE = 20.053,48

Portanto, o gabarito é a letra E.

Gabarito 35: E.

36. (FGV/Auditor Fiscal - SEFAZ ES/2021) Uma sociedade empresária

apresentava, em 31/12/X0 e em 31/12/X1, as demonstrações contábeis a

seguir.

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Assinale a opção que indica o fluxo de caixa gerado pela Atividade Operacional

da sociedade empresária, em 31/12/X1.

(A) R$ 13.860

(B) R$ 33.740

(C) R$ 43.860

(D) R$ 52.600

(E) R$ 53.860

Resolução:

Apurando o Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais (FCO) pelo método

indireto temos:

= Lucro líquido 13.860

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(-) Receita da venda de computadores (5.000)

+ Depreciação 10.000

= Lucro ajustado 18.860

+ Diminuição de estoque 100.000

(-) Diminuição de fornecedores (80.000)

+ Salários a pagar 10.000

+ Aumento de IR a pagar 3.740

= FCO 52.600

Gabarito 36: D.

37. (FGV/Auditor Fiscal - SEFAZ ES/2021) As Cias. X e Y apresentavam,

em 31/12/X0, os balanços patrimoniais a seguir.

Em X1, a Cia. X comprou 80% da Cia. Y por R$ 40.000. Na data da compra, o

valor de mercado do terreno era avaliado em R$ 30.000 e o valor de mercado

da marca era avaliado em R$ 5.000.

Assinale a opção que indica o goodwill total contabilizado no balanço patrimonial

consolidado em 31/12/X1, admitindo-se que o valor justo da parcela dos não

controladores é igual ao do valor pago pelo novo controlador.

(A) R$ 4.000

(B) R$ 5.000

(C) R$ 10.000

(D) R$ 14.400

(E) R$ 18.000

Resolução:

O ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) é a diferença

positiva entre preço pago na compra do investimento e o valor justo (valor

de mercado) de seus ativos líquidos.

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Como o terreno apresenta um valor justo de R$ 30.000 e a marca um valor

justo de R$ 5.000, temos que somar ao PL de Y os valores de R$ 8.000 (30.000

– 22.000) e R$ 5.000 para encontrarmos o valor justo.

Valor justo do PL de Y = 32.000 + 8.000 + 5.000 = 45.000

Goodwill = Valor pago – 80% x Valor justo do PL de Y

Goodwill = 40.000 – 36.000 = R$ 4.000

Diante disso, solicitamos a alteração do gabarito de letra B para a letra

A.

Gabarito 37: B.

38. (FGV/Auditor Fiscal - SEFAZ ES/2021) Uma entidade necessitava

comprar uma ambulância para ser utilizada por seus empregados em

emergências. O valor da ambulância era de R$ 400.000.

Em 01/01/X0, o Governo Estadual concedeu à entidade uma subvenção

enquadrada no Pronunciamento Técnico CPC 07 (R1) - Subvenção e Assistência

Governamentais, no valor de R$ 100.000, para a compra da ambulância. A

entidade cumpriu as exigências aplicáveis e adquiriu a ambulância. A vida útil

estimada da ambulância era de 5 anos e ela era depreciada pelo método da

linha reta, não sendo considerado valor residual.

Em relação ao tratamento contábil da subvenção nas demonstrações contábeis

da entidade, assinale a afirmativa correta.

(A) Reconhecimento de Receita de R$ 20.000 durante cinco anos, a partir de

X0.

(B) Reconhecimento de Receita de R$ 100.000, em X0.

(C) Reconhecimento de ativo realizável a longo prazo de R$ 100.000,

amortizados em 5 anos.

(D) Reconhecimento de ativo intangível de R$ 100.000, amortizados em 5 anos.

(E) Reconhecimento de ativo imobilizado de R$ 100.000.

Resolução:

Uma vez que a entidade cumpriu as exigências aplicáveis para a subvenção, ela

pode reconhecer a receita diferida como receita no resultado, em bases

proporcionais à depreciação do imobilizado.

Taxa de depreciação ao ano = 1 / 5 = 20%

Lançamento de reconhecimento da receita de subvenção governamental:

D – Receita diferida de subvenção (passivo) 20.000 → 100.000 x 20%

C – Receita de subvenção (resultado) 20.000

Gabarito 38: A.

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39. (FGV/Auditor Fiscal - SEFAZ ES/2021) A Cia. A apresentava, em

02/01/X1, o balanço patrimonial a seguir.

A Cia. A tem o controle compartilhado da Cia. B com a Cia. X e utiliza o método

da equivalência patrimonial para avaliação do investimento. É definido que a

Cia. A não tem responsabilidade pelos passivos de suas empresas investidas e

não efetua pagamentos em nome delas. Em X1, a Cia. B apurou prejuízo de

R$100.00. Assinale a opção que indica o tratamento contábil da Cia. A em

relação ao investimento na Cia. B, em 31/12/X1, de acordo com o

Pronunciamento Técnico CPC 18 - Investimento em Coligada, em Controlada e

em Empreendimento Controlado em Conjunto.

(A) D- Despesa de Equivalência Patrimonial - R$ 50.000;

C- Investimentos - R$ 50.000.

(B) D- Despesa de Equivalência Patrimonial - R$ 50.000;

C- Provisão para passivo a descoberto - R$ 50.000.

(C) D- Despesa de Equivalência Patrimonial - R$ 100.000;

C- Provisão para passivo a descoberto - R$ 100.000.

(D) D- Despesa de Equivalência Patrimonial - R$ 100.000;

C- Provisão para contingências - R$ 100.000.

(E) D- Despesa de Equivalência Patrimonial - R$ 100.000;

C- Investimentos - R$ 50.000;

C- Provisão para passivo a descoberto - R$ 50.000.

Resolução:

Pelo método da equivalência patrimonial, o investimento em empreendimento

controlado em conjunto deve ser inicialmente reconhecido pelo custo e o seu

valor contábil será aumentado ou diminuído pelo reconhecimento da

participação do investidor nos lucros ou prejuízos do período, gerados pela

investida após a aquisição. A participação do investidor no lucro ou prejuízo do

período da investida deve ser reconhecida no resultado do período do investidor.

Como houve um prejuízo da investida de R$ 100.000 e a Cia. A possui 50%

(controle compartilhado com a Cia. X) temos que reconhecer uma despesa de

equivalência patrimonial de R$ 50.000 (100.000 x 50%) em compensação ao

valor do investimento.

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D – Despesa de equivalência patrimonial (resultado) 50.000

C – Investimentos (ativo) 50.000

Gabarito 39: A.

40. (FGV/Auditor Fiscal - SEFAZ ES/2021) Em relação aos elementos

integrantes do balanço patrimonial, analise as afirmativas a seguir.

I. Componentes do ativo decorrentes de operações de longo prazo.

II. Componentes do passivo decorrentes de operações de longo prazo.

III. Componentes do ativo decorrentes de operações de curto prazo com efeito

relevante.

IV. Componentes do passivo decorrentes de operações de curto prazo com

efeito relevante.

De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 12 - Ajuste a Valor Presente,

assinale a opção que indica as afirmativas que devem ser ajustadas a valor

presente.

(A) I e II, somente.

(B) III e IV, somente.

(C) I, II e III, somente.

(D) II, III e IV, somente.

(E) I, II, III e IV.

Resolução:

De acordo com o CPC 12 – Ajuste a Valor Presente temos:

21. Os elementos integrantes do ativo e do passivo decorrentes de

operações de longo prazo, ou de curto prazo quando houver efeito

relevante, devem ser ajustados a valor presente com base em taxas de

desconto que reflitam as melhores avaliações do mercado quanto ao valor do

dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo e do passivo em suas datas

originais.

Portanto todos os itens I, II, III e IV devem ser ajustados a valor presente.

Gabarito 40: E.

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