Máquinas de Fluxo
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Prof. Paulo Esteves
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Identificar a estrutura e o funcionamento das mquinas de fluxo e a sua operacionalidade.
Analisar o mecanismo do fluxo no rotor e identificar suas aplicaes nas mquinas de fluxo, permitindo o calculo de parmetros.
Identificar e calcular as perdas de carga e o rendimento das mquinas de fluxo.
Analisar as propriedades fsicas do fluido de trabalho.
Identificar os princpios bsicos das energias de presso e suas aplicaes. Comparar curvas caractersticas para bombas.
Analisar o funcionamento de turbinas a vapor, de turbinas a gs, compressores e ventiladores.
Compreender os princpios de funcionamento das mquinas de fluxo. Conhecer os fundamentos conceituais das mquinas de fluxo e sua aplicao nos vrios tipos de bombas. Desenvolver capacidade de selecionar e aplicar esses equipamentos em projetos de instalaes. Aprender noes de projeto destes equipamentos.
Objetivo Geral
Objetivos Especficos
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Mquina de fluido o dispositivo que opera transformao de energia, extraindo energia do fluido de trabalho e transformando-a em
energia mecnica ou transferindo a energia mecnica ao fluido de
trabalho
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Mquina de fluxo a mquina que transfere energia entre um fluido se
escoando continuamente e um elemento girando em torno de um
eixo
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Mquinas volumtricas:
A transferncia de energia feita por variaes de volume que ocorrem devido ao movimento da fronteira na qual o fluido est confinado.
Estas podem ser rotativas como a bomba de engrenagens ou alternativas como o compressor de pisto.
Mquinas de Fluxo:
Dispositivos fluidomecnicos que direcionam o fluxo com lminas ou ps fixadas num elemento rotativo.
Em contraste com as mquinas de deslocamento positivo no h volume confinado numa turbomquina.
Funcionam cedendo ou recebendo energia de um fluido em constante movimento.
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Mquinas volumtricas:
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Mquinas de fluxo:
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Mquinas de fluxo e fluidos de trabalho
Mquinas volumtricas e fluidos de trabalho
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GERADORES: mquinas que transformam a energia recebida atravs de um eixo de uma fonte externa (eltrica, exploso) em energia mecnica, transferida a um fluido por intermdio de um rotor ou pisto, para realizao de trabalho ou transporte
MOTORES: mquinas que transformam a energia mecnica (potencial e/ou cintica) fornecida por fluido em escoamento a um rotor ou pisto, que por sua vez transfere a um eixo com o objetivo de realizao de trabalho
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Mquinas de fluxo de ao: Mquinas em que o trabalho no est associado variao de presso no rotor, no ocorrendo (a variao) na mquina Exemplo: turbina Pelton: segundo norma, turbina de ao na qual o fluxo de gua incide sob a forma de jato sobre o rotor que possui ps em forma de duas conchas.
Mquinas de fluxo de reao: Mquinas em que o trabalho est associado variao de presso no rotor Exemplo: turbina Francis, turbina de reao na qual o fluxo de gua penetra radialmente no distribuidor e no rotor, no qual as ps so fixas. Outros: turbinas Kaplan e todas as bombas hidrulicas de fluxo
Obs.: em ambos os casos, ocorre variao da energia cintica
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Segundo a trajetria do fluxo no rotor:
Fluxo Radial: O escoamento percorre uma trajetria predominantemente radial (perpendicular ao eixo do rotor)
Turbina Francis rotor axial
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Segundo a trajetria do fluxo no rotor:
Fluxo Axial: O escoamento do fluido atravs do rotor acontece numa direo paralela ao eixo do rotor
Turbina Kaplan
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Segundo a trajetria do fluxo no rotor:
Fluxo Misto ou diagonal: O fluido percorre uma trajetria aproximadamente cnica
Turbina Francis rpida
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Segundo a trajetria do fluxo no rotor:
Fluxo Tangencial: O jato de liquido proveniente do injetor incide tangencialmente sobre o rotor
Turbina Pelton
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Bombas
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Turbinas Hidrulicas
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Compressores/ventiladores
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Os elementos fundamentais nos quais acontecem os fenmenos fluidomecnicos essenciais so os:
Rotores: Onde acontece a transformao de energia. Constitudo de um nmero de ps giratrias que dividem o espao em canais
Sistema Diretor: Coleta o fluido dirigindo-o para um caminho determinado. Geralmente, tambm coperacom a funo da transformao de energia
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Rotores de turbinas
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Rotores de bombas e compressores
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Sistema diretor de bomba centrfuga
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Sistema diretor de Turbina hidrulica
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Sistema diretor de Turbina hidrulica tipo Pelton
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Fluido uma substncia que no tem forma prpria, e que, se estiver em repouso,no resiste a tenses de cisalhamento.
Massa Especfica Peso Especfico
Relao:
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Viscosidade cinemtica (St, cSt)
Viscosidade absoluta (P, cP)
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Equao de Bernoulli: No escoamento de um fluido incompressivel em regime permanente a energia total do fluido por unidade de peso permanece constante
Carga total (H) = Energia total por unidade de peso
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Equao de Bernoulli: No escoamento de um fluido incompressivel em regime permanente a energia total do fluido por unidade de peso permanece constante
Carga total (H) = Energia total por unidade de peso
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A performance das mquinas de fluxo deve ser determinada por testesexperimentais, sendo que diferentes mquinas apresentamcaractersticas diferentes.
O problema resolvido aplicando anlise adimensional s variveisenvolvidas, formando grupos adimensionais. Desta forma, os gruposadimensionais fornecem leis de similaridade que governam as relaesentre uma famlia de mquinas geometricamente semelhante.
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GRUPOS ADIMENSIONAIS
VLy Re
Nmero de Reynolds: Relao entre foras deinrcia e foras viscosas, diferencia escoamentoslaminares e turbulentos
Nmero de Froude: Relao entre foras deinrcia e peso, fenmenos que envolvem asuperficie livre do fluido, projetos de estruturashidraulicas e navios
gL
VFr
Nmero de Euler: Relao entre foras depresso e de inrcia, aplicao nos estudos demquinas e aerodinmica 2V
pEu
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GRUPOS ADIMENSIONAIS
Nmero de Mach: Relao entre foras de inrciae foras elsticas (energia do escoamento eenergia interna do fluido), importante paravelocidades prximas ou superiores a do som
Nmero de Weber: Relao entre foras deinrcia e tenso superficial. Interface gas-lquidoou lquido-lquido
Nmero de Nusselt: Relao do fluxo de calorpor conduo e conveco
C
VMa
LVWe
K
hLNu
-
Definio: Energia dissipada em forma de calor devido ao atrito e aviscosidade durante o escoamento
Perda de carga contnua: Ocorre ao longo da tubulao
Perda de carga localizada: Ocorre em pontos especficos da tubulao(curvas, vlvulas, redues, ampliaes). Podem ser desprezados emtubulaes longas cujo comprimento exceda 4.000 vezes o dimetro
Formula Geral:
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Definio: Energia dissipada em forma de calor devido ao atrito e aviscosidade durante o escoamento
Perda de carga contnua: Ocorre ao longo da tubulao
Perda de carga localizada: Ocorre em pontos especficos da tubulao(curvas, vlvulas, redues, ampliaes). Podem ser desprezados emtubulaes longas cujo comprimento exceda 4.000 vezes o dimetro
Formula Geral:
-
Formula Universal de Darcy:
Re
64fPara escoamento laminar podemos considerar:
-
f
D
f Re
51,2
7,3log0,2
1 Calculo do fator de atrito:
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Equao de Hazen-Williams
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Equao de Fair-Whipple-Hsiao (Instalaes prediais de gua)
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Perda de Carga localizada
g
VKhf
2.
2
Mtodo direto: A perda de carga determinada segundo a formula:
Onde o coeficiente K experimental e tabelado para cada tipo deacessrio ou variao da tubulao
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Perda de Carga localizada
Mtodo do comprimento equivalente: Consiste em fixar o valor docomprimento reto de tubulao que reproduziria nas mesmascondies, a mesma perda de carga do acessrio em geral
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Perda de Carga localizada