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  • Ciclo de aces de formao em

    Reabilitao de Estruturas

    J. Pina Henriques

    Reabilitao de construes antigasem alvenaria e madeira

    ndice

    I Introduo

    II Caracterizao dos edifcios antigos

    III Reabilitao de estruturas de alvenaria (I)

    III.1 Regulamentao e recomendaes existentes

    III.2 Propriedades mecnicas (EC6) e comportamento estrutural

    III.3 Tcnicas de inspeco, ensaio e anlise

    IV Anlise de casos de estudo

  • Introduo

    Introduo

    Pavia, 1989

  • Introduo

    Introduo

  • A Pr-pombalina(anterior a 1755)

    B Pombalina (1755 1880)

    C Gaioleira(1880 1930)

    D Mista (1930 1960)

    E Beto armado (posterior a 1960)

    Caracterizao do patrimnio edificado

    A Pr-pombalina (anterior a 1755)

    - 2 a 3 pisos

    - P-direito baixo, grande densidade de paredes e poucas aberturas exteriores

    - Pisos constitudos por estrutura de madeira ou abbadas de pedra ou tijolo

    - Existem tambm edifcios com andar de ressalto em que a estrutura do piso trreo constituda por paredes e abbadas em alvenaria de pedra, e os andares superiores por uma estrutura reticulada de madeira

    Exemplo de edifcio pr-pombalino.

    Caracterizao do patrimnio edificado

  • B Pombalina (1755-1880)

    Imagens da destruio provocada pelo terramoto de 1755.

    Caracterizao do patrimnio edificado

    Edifcio pombalino tipo.

    B Pombalina (1755-1880)

    Estrutura de madeira dos edifcios pombalinos.

    Pormenor da estrutura dos frontais.

    Caracterizao do patrimnio edificado

  • B Pombalina (1755-1880)

    Antigo brao do Tejo.

    Pormenores das fundaes.

    Caracterizao do patrimnio edificado

    C Gaioleira (1880-1930)

    Exemplo de edifcio gaioleiro.

    Caracterizao do patrimnio edificado

  • Caixa-de-ar sob o pavimento do piso trreo

    Caracterizao do patrimnio edificado

    Paredes interiores em alvenaria de tijolo

    Varandas com estrutura metlica no tardoz

    D Mista (1930-1960)

    Caracterizao do patrimnio edificado

    - Pisos constitudos por lajes macias em beto armado. Paredes em alvenaria de tijolo. P-direito de 3,0 m.

    - Utilizao progressiva de vigas e pilares em beto armado, comeando com a utilizao de vigas no piso trreo quando a instalao de lojas exigia espaos maiores.

    - Edifcios com estrutura integral em beto armado comeam a apareder de forma mais sistemtica na dcada de 50. No entanto, apresentam frequentemente uma deficiente organizao estrutural (vigas apoiadas em vigas, assimetrias na localizao dos pilares) e betes com fraca resistncia.

  • E Beto armado (posterior a 1960)

    - Grande variedade de tipologias (altura, rea de implantao, porte).

    - Duas datas a reter:

    1958 - Primeiro regulamento anti-ssmico.

    1983 Regulamento actual para estruturas de beto armado e pr-esforado.

    - Grande variedade de solues estruturais: prticos e paredes resistentes, lajes macias, nervuradas, de vigotas ou fungiformes.

    Caracterizao do patrimnio edificado

    Regulamentao na reabilitao de construes antigas

    EN 1995 Eurocdigo 5: Projecto de estruturas de madeira EN 1996 Eurocdigo 6: Projecto de estruturas de alvenaria EN 1998 Eurocdigo 8: Projecto de estruturas sismoresistentes. Parte 3 -Reparao e reforo de edifcios

    A propsito do patrimnio arquitectnico, referido no Eurocdigo 8 que: (1) As provises referentes a edifcios correntes s so aplicveis aos monumentos e edifcios histricos se no produzirem efeitos negativos na sua salvaguarda; (2) As tcnicas de interveno propostas para um monumento devem preencher os requisitos da salvaguarda, aplicando critrios de Eficcia, Compatibilidade, Durabilidade e Reversibilidade.

    ISO 13822 (2003): Basis for design of structure Assessment ofexisting structures

    ICOMOS (2003): Recomendaes para a anlise, conservao e restauro estrutural do patrimnio arquitectnico

  • Seleco de normas referidas pelo EC6

    UNIDADES PARA ALVENARIA

    EN 771-1: Especificao para unidades de alvenaria cermicas

    EN 771-3: Especificao para unidades de alvenaria de beto de inertes

    EN 771-4: Especificao para unidades de alvenaria de beto celular autoclavado

    EN 771-5: Especificao para unidades de alvenaria de pedra artificialEN 771-6: Especificao para unidades de alvenaria de pedra naturalEN 772-1: Mtodo para ensaio de unidades de alvenaria: Determinao da resistncia compresso

    ALVENARIA

    EN 1052-1: Mtodo para ensaios de alvenaria: Determinao da resistncia compressoEN 1052-2: Mtodo para ensaios de alvenaria: Determinao da resistncia flexoEN 1052-3: Mtodo para ensaios de alvenaria: Determinao da resistncia inicial ao corteEN 1052-4: Mtodo para ensaios de alvenaria: Determinao da resistncia ao corte incluindo barreira de estanquidade

    ARGAMASSA PARA ALVENARIA

    EN 988-2: Especificao para argamassa para alvenariaEN 1015-11: Mtodo para ensaio de argamassa: Determinao da resistncia compresso e flexo de argamassa endurecida

    Seleco de normas referidas pelo EC6

  • A alvenaria um material composto por diferentes materiais. O comportamento mecnico depende de cada material e sobretudo da forma como ambos esto ligados (interfaces).

    Elemento representativo da alvenaria

    A alvenaria

    Alvenaria de pedra

    Seces transversais tpicas

    Alvenaria irregular CantariaAlvenaria aparelhada

  • Alvenaria de tijolo

    Aparelho americano Aparelho ingls Aparelho flamengo

    Aparelho no contrafiado

    Aparelho corrente Seco transversal

    Propriedades mecnicas (EC6)

    O Eurocdigo 6 identifica quatro propriedades mecnicas da alvenaria que soutilizadas no dimensionamento:

    Resistncia compresso fk Resistncia ao corte fv Resistncia flexo fx Relao tenses-extenses -

    Ainda que seja possvel desenvolver resistncia traco directa na alvenaria, esta resistncia dever ser ignorada para efeitos de projecto.

    O EC6 prev a determinao dos valores de resistncia atravs dos respectivos ensaios previstos nas normas europeiras ou atravs de frmulas semi-empricas.

  • Resistncia compresso fk

    = +

    Propriedades mecnicas (EC6)

    0.0 5.0 10.0 15.0 20.0 25.0Strain [10-3]

    0.0

    4.0

    8.0

    12.0

    16.0

    20.0

    Stre

    ss [N

    /mm

    2 ]

    Exp

    CMPM

    Anlise numrica do comportamento compresso

    Propriedades mecnicas (EC6)

    Modelo contnuo (CM)

    Modelo discreto de partculas (PM)

  • Onde:fb a resistncia normalizada compresso das unidades (fb
  • Resistncia ao corte fv

    Propriedades mecnicas (EC6)

    c+= tan

    No caso de alvenaria simples realizada com argamassa convencional e com todas as juntas preenchidas, a resistncia caracterstica ao corte pode ser calculada atravs da expresso (EC6):

    min=vkfdvkf 400 ,+

    bf650,vltf

    em que:- fvk0 a resistncia ao corte sob compresso nula- d o valor de clculo da tenso normal ao plano de corte- fb a resistncia normalizada compresso das unidades para alvenaria na direco perpendicular s juntas de assentamento- fvk o valor limite para a resistncia ao corte

    Propriedades mecnicas (EC6)

  • Propriedades mecnicas (EC6)

    Resistncia flexo fxk

    Plano de rotura paralelo s juntas horizontais fxk1 Plano de rotura perpendicular

    s juntas horizontais fxk2

    Propriedades mecnicas (EC6)

  • Propriedades mecnicas (EC6)

    Propriedades mecnicas (EC6)

  • Caractersticas de deformao RELAO TENSES-EXTENSESPara efeitos de dimensionamento, pode admitir-se que o diagrama da relao tenses extenses da alvenaria da forma parbola-rectngulo.

    Relao tenses-extenses para o clculo de alvenaria em flexo e compresso. Para alvenaria realizada com argamassa convencional, M varia entre 2,0 e 3,0 de acordo com o controlo de execuo.

    Propriedades mecnicas (EC6)

    MDULO DE ELASTICIDADE, E

    No caso de no existirem resultados de ensaios disponveis, o mdulo de elasticidade de curto prazo E pode ser admitido igual a 1000fk. O mdulo de elasticidade de longo prazo E longo prazo dado em funo do coeficiente de fluncia por:

    += 1

    EE prazolongoel

    c

    =

    Onde c a deformao de fluncia final e el = /E.

    Propriedades mecnicas (EC6)

  • Propriedades mecnicas (EC6)

    O Eurocdigo 6 indica valores entre 0,5 a 1,5 para o coeficiente de fluncia no caso de unidades cermicas, podendo considerar-se desprezvel para unidades de pedra natural

    Deficientes ligaes pavimento-parede, cobertura-parede e entre paredes ortogonais

    Insuficincias estruturais mais frequentes em edifcios antigos:

    Patologia

  • Deficiente ligao entre panosde paredes compostas

    Deficiente comportamentodas fundaes

    Patologia

    Deteriorao natural dos materiais

    Danos sucessivos introduzidos por sismos anteriores, movimentos das fundaes e aces de carcter repetitivo comoo vento e as variaes de temperatura

    Modificaes na estrutura, tais como a remoo de elementosestruturais, a ampliao de corpos existentes em planta e altura, e a substituio de coberturas leves em madeira por coberturascom peso elevado

    Principais factores de degradao da capacidade resistente:

    Patologia

  • Aumento do n de pisos

    Remoo de paredesAssentamentos diferenciais de fundaes devido construo de edifcios vizinhos de grande porte

    Patologia

    Fissurao e abatimento observados na abbada do piso trreo

    Parede sobre a abbada (1 piso)

    Patologia

  • Substituio da estrutura de madeira da cobertura por uma estrutura em beto armado

    parede ilustrada na figura anterior

    Patologia

    Alguns dos termos mais utilizados (ICOMOS)

    Conservao: Operaes que mantm a construo tal como ela hoje, ainda que intervenes limitadas sejam aceites para melhorar os nveis de segurana.

    Reforo: Intervenes para aumentar a capacidade de carga de uma construo.

    Restauro: Processo de recuperar a forma de uma construo de acordo com a imagem de determinado perodo de tempo com recurso remoo de trabalhos adicionais ou substituio de trabalhos posteriores em falta.

    Reabilitao: Processo para adaptar uma construo a um novo uso ou funo, sem alterar as partes da construo que so significativas para o seu valor histrico.

  • Metodologia para intervenes estruturais (ICOMOS)

    AQUISIO DE DADOSInvestigao histrica (documentos)

    Inspeco e ensaios

    Monitorizao

    DIAGNSTICO E SEGURANA

    Anlise histrica

    Anlise qualitativa

    Anlise quantitativa

    Anlise experimental

    Relatrio de

    avaliao

    MEDIDAS DE INTERVENO Projecto de

    execuo

    COMPORTAMENTO ESTRUTURALEsquema estrutural: modelo

    Caractersticas dos materiais

    Aces

    Levantamento da estrutura

    Algumas recomendaes do ICOMOS

    Alguns critrios gerais:

    O valor de cada construo histrica no est apenas na aparncia de elementos isolados, mas tambm na integridade de todos os seus componentes como um produto nico da tecnologia de construo especfica do seu tempo e do seu local.Desta forma, a remoo das estruturas internas mantendo apenas as fachadas no se adequa aos critrios de conservao.

    A especificidade das estruturas do patrimnio, com a sua histria complexa, requer a organizao de estudos e propostas em fases semelhantes s que so utilizadas em medicina.Anamnese, diagnstico, terapia e controlo correspondem, respectivamente, anlise da informao histrica, identificao das causas de danos e degradaes, seleco das aces de consolidao e controlo da eficcia das intervenes.

  • Algumas medidas de manuteno e controlo:

    Nenhuma aco deve ser empreendida sem se demonstrar que indispensvel.

    Sempre que possvel, as medidas adoptadas devem ser reversveispara que possam ser removidas e substitudas por medidas mais apropriadas quando estiver disponvel novo conhecimento.

    Algumas recomendaes do ICOMOS

    Qualquer interveno numa estrutura histrica tem de ser considerada no contexto do restauro e conservao da totalidade da construo.

    TCNICAS DE INSPECO, ENSAIO E ANLISE

  • Factores que tornam particularmente complexa a anlise e a interveno sobre as construes antigas:

    Tcnicas de inspeco, ensaio e anlise

    Complexidade geomtrica intrnseca Heterogeneidade e variabilidade das propriedades dos materiaistradicionais

    Escasso conhecimento sobre as tcnicas construtivas originais Difcil caracterizao das aces Alteraes contnuas da construo Quase inexistncia de normas ou instrues especficas quesalvaguardem os tcnicos responsveis.

    Principais ensaios, dispositivos e tcnicas

    Fase Objectivo Cd. 1. Inspeco e observao preliminar IOP I) Antes da

    interveno 2. Caracterizao da geometria da estrutura e das fundaes 3. Caracterizao das propriedades mecnicas dos materiais

    CG PM

    4. Validao de modelos numricos VM 5. Monitorizao da construo MC

    II) Durante a interveno 6. Controlo da qualidade CQ

    III) Aps a interveno 7. Avaliao da eficcia da interveno AEI

  • etc.

    xEnsaios geotcnicos (penetrao dinmica, SPT, placa)

    xxEnsaio de arrancamento

    xxMartelo de Schmidt pendular

    xxxExtraco de uma hlice

    xxxMacacos-planos

    xxxxBoroscopia

    xxGeo-radar

    xTermografia

    xMedidor ptico ou rgua de fissuras

    xxxxLevantamento visual de anomalias

    xxxLevantamento estrutural

    xResistografia

    xxImpulso mecnico

    xxEnsaios snicos e ultrasnicos

    xxTopografia e fotogrametria

    xxInclinmetro

    xxExtensmetro elctrico

    xxAlongmetro mecnico

    AEICQMCVMPMCGIOPEnsaios, dispositivos e tcnicas

    Caracterizao das fendas: Tipo (direita, em escada, vertical, horizontal, diagonal, etc.) Comprimento Largura (constante ou varivel) Profundidade (tinta, reboco, pano exterior, etc.) Idade (arestas vivas / desgastadas)

    As fissuras constituem a principal anomalia reveladora do comportamento inadequado das estruturas.

    Medio e monitoragem de fissuras

    Medidor ptico graduado

    Comparador ou rgua de fissuras

  • Medio e monitoragem de fissuras

    Avaliao qualitativa da idade das fissuras

    importante distinguir entre uma fissura activa e uma fissura inactiva. Deste modo a monitoragem das fissuras assume especial significado.

    Monitoragem de fendas no tempo: testemunho em gesso; fissurmetro; alongmetro; instrumentao electrnica.

    Fissurmetro

    Medio e monitoragem de fissuras

    Alongmetro (preciso de 0,002 mm)

  • -0,20

    -0,15

    -0,10

    -0,05

    0,00

    0,05

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

    Sesses

    (mm

    )

    6F 1 6F 2 10F 1 10F 2

    Monitoragem da abertura de fissuras e juntas

    Medio e monitoragem de fissuras

    Boroscopia

    Permite iluminar, observar, fotografar e gravar em vdeo imagens do interior de estruturas atravs de furos com dimetros de cerca de 15 mm.

    O endoscpio consiste normalmente numa haste delgada dotada de uma ocular e de uma objectiva. A fim de permitir a iluminao da cavidade a observar, um segundo sistema ptico montado no interior da mesma haste, conduz um feixe luminoso que dirigido para o campo observado.

    Haste endoscpica

    Fonte de iluminao

  • Convento S. Joo de Deus, Lisboa

    Muralhas de Elvas

    Ponte sobre a ribeira de S. Romo

    Boroscopia

    Viga de madeira deteriorada

    Levantamento de deformaes com apoio topogrfico

  • Igreja de N. Sr. do Carmo, Serpa

    Sobreposio dos perfis para

    evidenciao de deformaes da

    abobada e paredes

    2

    1

    3

    2'

    1'

    3'

    Levantamento de deformaes com apoio topogrfico

    Ensaios snicos em alvenaria

    Baseia-se na propagao de ondas sonoras de baixa frequncia. medido o tempo de propagao das ondas desde o emissor (martelo) at ao receptor.

    Objectivos do ensaio:

    avaliao da morfologia das paredes de alvenaria

    avaliao do estado de degradao de paredes de panos mltiplos

    controlo do comportamento da alvenaria aps interveno

  • Ensaios snicos em alvenaria

    Igreja de So Francisco, Horta

    Sonic velocity[m/sec]

    20040060080010001200140016001800200022002400260028003000320034003600

    1 2 3 4 5

    6 7 8 9 10

    11 12 13 14 15

    16 17 18 19 20

    21 22 23 24 25

    Ensaios ultra-snicos em cantaria

    Baseia-se na propagao de ondas sonoras de alta frequncia atravs dos materiais. A velocidade de propagao dos ultra-sons (UPV) depende das propriedades elsticas do material atravs do qual se faz a propagao.

    Os ensaios de ultra-sons destinam-se, principalmente, :- caracterizao das propriedades elsticas e de resistncia e dos materiais estruturais- deteco de fendilhao/avaliao da abertura de fendas

  • Ensaios ultra-snicos em cantaria

    A UPV correlacionvel com a resistncia compresso, traco e mdulo de elasticidades dos materiais, nomeadamente dos granitos.

    Tcnica semi-destrutiva, nica no momento, capaz de dar informao relativa s caractersticas locais mecnicas e estruturais de paredes de alvenaria em termos do estado de tenso, deformabilidade e resistncia compresso.

    Determinao do estado de tenso (macacos planos simples)

    O ensaio consiste na execuo de um corte perpendicular superfcie da parede, seguido da introduo do macaco-plano.

    Posteriormente, a presso gradualmente aumentada por nveis de carga at que a deformao vertical na zona do ensaio iguale a deformao existente antes de executar o corte.

    Ensaio com macacos planos

  • O valor da presso no macaco P ento registado, podendo obter-se uma estimativa do estado de tenso na zona de ensaio atravs da seguinte expresso:

    = Km Ka POnde:

    Km uma constante obtida na calibrao do equipamento que tem em considerao a rigidez do macaco;

    Ka resulta da razo entre a rea do macaco e a rea do corte.

    Ensaio com macacos planos

    Macaco plano introduzido num entalhe previamente executado

    Medio das deformaes na alvenaria durante a determinao do estado de tenso

    Ensaio com macacos planos

  • Determinao das caractersticas de deformabilidade e resistncia compresso (macacos-planos duplos)

    So executados dois cortes paralelos na parede de alvenaria, sendo introduzidos em cada corte um macaco plano. Os dois macacos devero ser ligados em paralelo a uma bomba de presso, sendo assim aplicada uma tenso uniaxial amostra de parede localizada entre os dois macacos.

    O ensaio realizado atravs de vrios ciclos de carga/descarga, com o aumento gradual dos nveis de tenso, sendo realizado em cada nvel leituras das deformaes da amostra. Os nveis mximos de tenso sero seleccionados em funo das caractersticas mecnicas da parede.

    O valor do mdulo de elasticidade E para cada intervalo de tenso , a que corresponde um intervalo de deformao pode ser calculado pela seguinte frmula:

    =E

    Ensaio com macacos planos

    A avaliao da resistncia compresso deve ser feita na sequncia do ensaio de deformabilidade, continuando a aplicar incrementos de carga atse entrar no regime no-linear, podendo a resistncia ser estimada extrapolando a curva tenso / deformao.

    Realizao do segundo entalhe para realizao do ensaio de macacos-planos duplos.

    Vista da zona de ensaio com os macacos planos duplos.

    Ensaio com macacos planos

  • Ensaio com macacos planos

    Avaliao das propriedades mecnicas - Antiga Fbrica FEU, Portimo

    Grfico 14 - Ciclos de carga e descarga na zona M5 - Bases 2 e 4

    0,00

    0,18

    0,36

    0,55

    0,73

    0,91

    1,09

    1,27

    1,45

    1,64

    1,82

    2,00

    2,18

    2,36

    2,55

    -4500 -4000 -3500 -3000 -2500 -2000 -1500 -1000 -500 0 500 1000 1500 2000

    ( )

    (MPa)

    base2 base4

    Levantamento estrutural

    Convento de S. Francisco, Elvas

    Co nven t o de S. Fr an c isc o , El vas

    Posio da parede interior do corredor (1 andar)

    2,00

    4,82Rua 1,25

    Corte transversal (com deformao)

    0,75

    2,64

    1,00

    Material de enchimento constituido por alvenaria de pedra irregular argamassada

    1,000,15 Terra

    0,55

    0,09 Betonilha

  • Levantamento estrutural Poos de reconhecimento das fundaes

    Corte A-B(ver desenho 3.1)

    Casa do Lanternim,Mrtola

    Edifcio dos Paos doConcelho, Loures

    Mosteiro deAlcobaa

    Levantamento estrutural Alteraes

    Ermida de Nossa Senhorade Guadalupe, FaroR. do Ouro, Lisboa

  • Deteco de elementos metlicos

    Pacmetro Deteco de elementos metlicos

    ocultos

    Deteco de elementos metlicos

    Delaminao e destacamento de fragmentos de pedra dos

    arcos em cantaria

    Abbada no Covento S. Joo de Deus

  • Deteco de elementos metlicos

    Levantamento de anomalias visveis

    Castelinho do Castelo de Castro Marim

    - Zona sem reboco com juntas muito abertas

    - Fissuras / fendas

    - Zona sem reboco com juntas pouco abertas

    - Zona sem reboco com juntas normais

    - Zona com reboco

    LEGENDA

    - Zona com colonizao biolgica

    - Zona com desagregao profunda do reboco

    - Zona com destacamento do reboco

    - Zona reparada

    - Zona com vegetao parasitria

    - Identificao da fotografia- Zona com desagregao superficial do reboco

  • Termografia

    Esta tcnica permite identificar:

    - zonas hmidas

    - destacamento de revestimentos

    - descontinuidades na constituio de paredes

    - modificaes em edifcios (por exemplo, fecho de vos)

    A termografia um tcnica no-destrutiva que se baseia no princpio segundo o qual todos os corpos emitem radiao trmica, sendo possvel, utilizando aparelhagem adequada, visualizar e registar os diferentes graus de emisso na faixa do infravermelho.

    Termografia

    Propriedades trmicas de diferentes

    materiais de construo.

    1,480,3 (0,15)900Madeira

    0,750,7 (0,55)1800Reboco comum

    0,920,81 (0,5)2000Tijolo

    0,712,0 (1,2)2500Calcrio

    0,792,6 (1,6)2500Arenito

    0,672,7 (1,65)2600Granito

    Calor especficoW/m.C

    Condutibilidade trmica

    kW.s/kg.C(kcal/h.m.C)

    Peso especfico

    kg/m3Material

  • Avaliao da tenso de aderncia entre dois materiais sobrepostos

    Ensaio de arrancamento

    Regra do tero central

    Regra da metade central

    Arcos

    Mtodos simplificados

    Tcnicas de anlise

  • Tcnicas de anlise

    Carga uniformemente distribuda na largura do arco

    hLqH

    8

    2

    =

    2

    2 14

    +=

    ahaa

    LHcosh

    Peso prprio do material de enchimento no extradorso do arco

    Tcnicas de anlise

  • Mtodos simplificados de anlise ssmica (indicao geral da aptido do edifcio para resistir aos sismos)

    Os mtodos simplificados assumem geralmente que:

    - A estrutura regular e simtrica

    - Os pavimentos constituem diafragmas rgidos

    - O colapso ocorre predominantemente por corte nas paredes (e no por colapsos locais ou por flexo)

    Podem ser considerados 3 indicadores:- Percentagem da rea em planta- Razo entre a rea efectiva e o peso- Mtodo do corte basal

    Tcnicas de anlise

    Percentagem da rea em planta 1,iObtm-se pela razo entre a seco transversal das paredes resistentes (paredes de contraventamento) Awi e a rea de implantao S, para cada direco principal i (longitudinal e transversal).

    De acordo com o EC8, para alvenarias de pedra, definem-se como paredes de contraventamento as paredes com espessura mnima de 0,35 m e com uma razo entre a altura e a espessura inferior a 9.

    SAwii /,1 =De acordo com o EC8, admitem-se valores mnimos de referncia da ordem dos 5% para estruturas regulares com diafragmas rgidos ao nvel dos pisos. Em zonas de elevada ssmicidade (acelerao > 0,20 g), deve ser considerado um valor mnimo de 10%.

    Tcnicas de anlise

  • Razo entre a rea efectiva e o peso 2,i

    )./(//, hAAGA wwiwii 12 ==Onde Aw a rea total das paredes resistentes, o peso especfico da alvenaria e h a altura equivalente das paredes.

    Este indicador determina a seco horizontal das paredes disponvel para mobilizar resistncia ao corte, por unidade de peso das construes, considerando, assim, a influncia da altura da construo.

    O valor mnimo recomendado (Loureno e Roque) para este ndice pode ser obtido por:

    Obtm-se atravs da razo entre a rea em planta das paredes de contraventamento em cada direco Awi e a aco vertical quase-permanente G

    ]/[/,min, MNmhi2

    2 527 =

    Tcnicas de anlise

    Mtodo do corte basal 3,i

    ( )G

    hfAVV vkwiisdirdi0

    03

    40

    ,/ ,, +==

    Onde Vrd,i e Vsd,i so a resistncia ao corte e o esforo de corte nas paredes resistentes na direco i, respectivamente; Awi a seco transversal das paredes resistentes na direco i; Aw a seco transversal total; o peso especfico da alvenaria, h a altura equivalente das paredes, fvk0 a coeso da alvenaria; o coeficiente de sismicidade local; 0 o coeficiente ssmico de referncia e G representa a totalidade da aco quase-permanente.

    3i dever tomar valores superiores unidade.

    O mtodo do corte basal estabelece um factor de segurana ao corte das paredes resistentes

    [ ])/(,// hfAA vkwwi 0401 +=

    Tcnicas de anlise

  • Poder tomar-se como critrios para uma avaliao preliminar:

    2,i > 2,i min e 3,i > 1,0

    Tcnicas de anlise

    Modelao estrutural

    Modelos contnuosModelos discretos

    Tcnicas de anlise

  • Casos de estudo

    Levantamento estrutural de um edifcio pombalino

    Tcnicas de diagnstico utilizadas - Estudo preliminar:

    Levantamento estrutural de um edifcio pombalino

    Deteco de elementos metlicosInspeco visual Comparador de fissuras

    Fita mtrica / distancimetro laser

  • Levantamento estrutural de um edifcio pombalino

    Perfil metlico oculto por uma caixa de madeira

    Fasquiado sob o estuque indicando que o pavimento de

    madeira

    Levantamento estrutural de um edifcio pombalino

    Arco em alvenaria oculto

    Parede em tabique: e 0,15 m

    Parede em frontal: e 0,23 m

    Parede em alvenaria: e > 0,50 m

  • Tcnicas de diagnstico utilizadas - Estudo aprofundado:

    Levantamento estrutural de um edifcio pombalino

    Termografia

    Objectivos:

    - Confirmar o estudo preliminar

    - Identificar a configurao da estrutura de madeira dos frontais

    Levantamento estrutural de um edifcio pombalino

    Realizao dos ensaios

  • Levantamento estrutural de um edifcio pombalino

    Travessa

    Prumo

    Diagonais

    Levantamento estrutural de um edifcio pombalino

    Configurao tipo da estrutura de madeira dos frontais

    Termograma obtido numa parede de tabique

  • Reabilitao da chamin do Convento de Arouca

    1. Caracterizao da estrutura

    2. Levantamento das anomalias

    3. Diagnstico das anomalias detectadas

    4. Proposta de interveno

    Metodologia utilizada:

    Reabilitao da chamin do Convento de Arouca

  • Caracterizao da estrutura

    tirante de ferro

    trave lateral esquerda trave lateral

    direita

    trave principal

    tirante de ferro

    fenda diagonal

    Sondagem 1Sondagem 1

    Reabilitao da chamin do Convento de Arouca

    Caracterizao da estrutura

    tirante de ferro

    trave lateral esquerda trave lateral direita

    trave principal

    tirante de ferro

    fenda diagonal

    Sondagem 2

    Sondagem 2

    Reabilitao da chamin do Convento de Arouca

  • Caracterizao da estrutura

    tirante de ferro

    trave lateral esquerda trave lateral direita

    trave principal

    tirante de ferro

    fenda diagonal

    Sondagem 3

    Sondagem 3

    Reabilitao da chamin do Convento de Arouca

    Caracterizao da estrutura

    aprox. 0.40m

    aprox. 0.15m

    (a)

    (b) (c)

    Arcos de descarga em alvenaria de tijolo

    Reabilitao da chamin do Convento de Arouca

  • Caracterizao da estrutura

    5 m

    19 m

    * Os panos da chamin so em alvenaria de tijolo, sendo suportados por trs traves em granito amarelo.

    * As traves encontravam-se inicialmente apoiadas em duas colunas e dois cachorros em granito, tendo sido posteriormente adicionados mais duas colunas.

    * Verificou-se a existncia de arcos de descarga em tijolo, inseridos nos panos de alvenaria e localizados sobre as traves em pedra.

    Reabilitao da chamin do Convento de Arouca

    5 m

    19 m

    * Observaram-se trs deficincias construtivas: arco central posicionado assimetricamente, reduo progressiva da seco da trave lateral esquerda e a alvenaria de enchimento dos arcos parece no estar separada dos arcos.

    * Existe um conjunto de tirantes em ferro distribudos em altura com vista a estabilizar o pano central e dois tirantes decanto / grampos a ligar as traves.

    Reabilitao da chamin do Convento de Arouca

  • Levantamento das anomalias

    Arco em tijolo (deslocado para o lado direito)

    Fenda diagonal na trave principal

    Fissuras no pano de alvenarial Pano

    principal

    Pano lateral esquerdo

    Reabilitao da chamin do Convento de Arouca

    Levantamento das anomalias

    Pano principal

    Pano lateral esquerdo

    Reabilitao da chamin do Convento de Arouca

    Fenda na trave principal (face interior)

    Fissuras na trave principal sobre o apoio esquerdo

  • Levantamento das anomalias

    Pano principal

    Pano lateral esquerdo

    Reabilitao da chamin do Convento de Arouca

    Fissura na trave lateral esquerda

    Coluna adicionada estrutura

    Diagnstico das anomalias detectadas

    Material 1

    Material 2

    Material 3

    Modelo 1 Modelo 2

    Modelo 1: O material de enchimento sob os arcos de tijolo no foi considerado.

    Modelo 2 (mais desfavorvel): Os arcos de tijolo no foram considerados.

    Os modelos so constitudos por elementos finitos slidos quadrticos num total de 11 400 graus de liberdade.

    Reabilitao da chamin do Convento de Arouca

  • Material 1 Material 2 Material 3 d [-] 1.8 2.7 2.7

    E [MPa] 1 000 30 000 30 000 [-] 0.2 0.1 0.1

    ft [MPa] 0.2 2.0 0 Gft [N/mm] 0.040 0.150

    [-] 0.05 0.05 0.05 fc [MPa] 1.0 60.0 60.0

    Propriedades materiais utilizadas

    Nota: Apesar do granito das traves e das colunas ser semelhante, optou-se por atribuir aos ltimos uma resistncia nula traco para simular o apoio simples das traves nas colunas.

    Aces consideradas:

    - Peso prprio da estrutura- Aco da abbada da cozinha sobre os panos laterais da chamin

    Reabilitao da chamin do Convento de Arouca

    (a) (b)

    Extenses principais (a) mximas e (b) mnimas nos panos de alvenaria.

    Resultados da anlise no-linear: Modelo 2 (mais desfavorvel)

    A anlise foi realizada at rotura (factor de carga fc = 2,04). As zonas de maior dano no corpo de alvenaria localizam-se junto aos apoios das traves laterais.

    Reabilitao da chamin do Convento de Arouca

  • (a) (b)

    Extenses principais (a) mximas e (b) mnimas nas traves e colunas

    Resultados da anlise no-linear: Modelo 2 (mais desfavorvel)

    O colapso da estrutura ocorre devido formao de um mecanismo de rotura nas traves laterais, com o aparecimento de trs rtulas plsticas (uma junto face inferior na zona de meio-vo e duas junto face superior na zona dos apoios).

    Reabilitao da chamin do Convento de Arouca

    Deslocamento vertical a meio-vo das traves laterais.

    Resultados da anlise no-linear: Modelo 2 (mais desfavorvel)

    0.0 -0.4 -0.8 -1.2Deslocamento vert ical [mm]

    0.0

    0.5

    1.0

    1.5

    2.0

    2.5

    Fact

    or d

    e ca

    rga

    [-]

    Reabilitao da chamin do Convento de Arouca

  • Concluses

    - Com base na anlise no-linear da estrutura verificou-se que, na situao mais desfavorvel, a estrutura apresentaria um factor de segurana de 2,0 e que o colapso ocorre por rotura das traves laterais e no da trave principal.

    - Assim, a rotura da trave principal deve-se, principalmente, ao aumento de volume por oxidao do tirante que estabelece a ligao entre as traves principal e lateral.

    - Pelo contrrio, a fenda na trave lateral esquerda de natureza estrutural e deve-se, principalmente, progressiva reduo de seco da trave (no considerada no modelo numrico).

    Reabilitao da chamin do Convento de Arouca

    Proposta de interveno Reforo da trave principal atravs da introduo de vares pr-esforados em ao inoxidvel

    Reabilitao da chamin do Convento de Arouca

  • Substituio dos tirantes de canto por barras em ao inoxidvel

    tirante de ferro

    trave lateral esquerda trave lateral

    direita

    trave principal

    tirante de ferro

    fenda diagonal

    Reabilitao da chamin do Convento de Arouca

    Remoo do grampo de ferro

    Reconstituio do canto da trave lateral

    Injeco de argamassa

    Injeco da fendacom resina epoxdica

    Reabilitao da chamin do Convento de Arouca

  • Tratamento anti-corrosivo e ignfugo dos tirantes de ferro

    Injeco dos apoios das traves com argamassa

    Injeco de argamassa Injeco da fenda na

    trave com resina epoxdica

    Reabilitao da chamin do Convento de Arouca

    Introduo dos vares em ao inoxidvel

    Selagem dos vares

    Reabilitao da chamin do Convento de Arouca

  • Selagem da fissura no pano lateral esquerdo da chamin

    Subsituio do tirante de canto por uma barra em ao inoxidvel.

    Reabilitao da chamin do Convento de Arouca

    Panteo dos duques de Bragana, em Vila Viosa

  • Tcnicas de diagnstico utilizadas:

    Panteo dos duques de Bragana

    Modelao estrutural Observao boroscpica

    Macacos-planos

  • Escoramento de um dos arcos do cruzeiro

    Panteo dos duques de Bragana

    Delaminao severa da cantaria das pilastras

    Panteo dos duques de Bragana

    Seces transversais de paredes de alvenaria: (a) um pano, (b) dois panos sem ligao, (c) dois panos com ligao e (d) trs panos.

    (a) (b) (c) (d)

  • Delaminao da cantaria da fachada principal

    Panteo dos duques de Bragana

    Fissurao da trompa da cpula e dos arcos do cruzeiro

    Panteo dos duques de Bragana

  • Modelo de elementos finitos

    Panteo dos duques de Bragana

    Tenses excessivas? Modelo de elementos finitos

    Resultados para as aces verticais (tenses principais de compresso)

    Verifica-se existirem concentraes de tenses nas zonas delaminadasmas com valores insuficientes para justificar o dano.

    Panteo dos duques de Bragana

  • Tenses principais de compresso nos arcos Este (+ Sismo Z) e Sul (- Sismo X) do cruzeiro.

    Resultados para a aco ssmica

    Panteo dos duques de Bragana

    (a) (b)

    Extenses principais mximas (a) na fachadas principal (+ Sismo Z) e (b) na fachada Sul (-Sismo X).

    Resultados para a aco ssmica

    Panteo dos duques de Bragana

  • Ensaio de macacos-planos simples: verificao do modelo

    Panteo dos duques de Bragana

    (a) (b)

    (c)

    Deficincia construtiva? Observao boroscpicadas juntas da cantaria e interior da pilastra

    Panteo dos duques de Bragana

  • Observao boroscpica das juntas da cantaria e interior da pilastra

    Panteo dos duques de Bragana

    Verificou-se que a delaminao e fissurao dos blocos de cantaria ocorrem, principalmente, devido ao desenvolvimento de tenses decompresso muito elevadas, cuja principal causa a reduzida rea de contacto efectiva entre blocos de cantaria.

    30 a 40 mm

    Blocos de cantaria

    Junta interior pouco preenchida

    Junta superficial com e < 1 mm

    Panteo dos duques de Bragana

  • Reabilitao de runas em Sintra

    1. Caracterizao da estrutura

    2. Identificao das anomalias

    3. Caracterizao geolgica e geotcnica

    4. Anlise preliminar da estrutura

    Metodologia utilizada:

    5. Anlise detalhada da estrutura

    Reabilitao de runas em Sintra

  • Caracterizao da estrutura

    Reabilitao de runas em Sintra

    Lacunas na alvenaria

    Identificao das anomalias

    Juntas abertas na alvenaria

    Fissura longitudinal na abbada, junto

    ao fecho

    Reabilitao de runas em Sintra

  • P1

    P2

    P3

    DPS

    H1

    DPS

    H2

    DPS

    H3

    P

    DPSH

    - Poos de reconhecimento

    - Penetrmetro dinmico super pesado

    Reconhecimento geolgico e geotcnico

    Reabilitao de runas em Sintra

    1.00m

    0.40m

    1.50m

    0.20m

    0.90m

    1

    2

    3

    2.85m

    3

    1 - Solo orgnico

    2 - Aterros saibrosos, c/pequenos fragmentos granticos de maiores dimenses

    - Saibros granticos de gro mdio a fino de tonalidade amarela esbranquiada

    Reabilitao de runas em Sintra

  • Anlise preliminar da estrutura

    Razo entre a rea efectiva e o peso (valor mnimo = 2,9):

    Direco x = 3,8

    Direco z = 2,0

    Razo do corte basal (valor mnimo = 1,0):

    Direco z (condicionante) = 1,05

    Reabilitao de runas em Sintra

    Anlise detalhada da estrutura

    Reabilitao de runas em Sintra

  • Aces verticais

    Reabilitao de runas em Sintra

    Tenses principais mnimas Extenses principais mximas (representa a fendilhao)

    Aco base sismo

    Ponto A

    Reabilitao de runas em Sintra

    Tenses principais mnimas Extenses principais mximas

  • Aco base sismo

    PontoA

    Diagrama carga-deslocamento do Ponto ASismo na direco +Z

    0,00

    0,10

    0,20

    0,30

    0,40

    0,50

    0,60

    0,70

    0,80

    0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0

    Deslocamento horizontal (mm)

    Fact

    or d

    e ca

    rga

    ssm

    ico

    (-)

    Reabilitao de runas em Sintra

    Preenchimento das lacunas observadas nas paredes com alvenaria de pedra argamassada de natureza idntica existente

    Saneamento e refechamento das juntas da alvenaria

    Consolidao da alvenaria atravs da injeco de caldas inorgnicas no retrcteis de composio compatvel com o material existente

    Injeco das fissuras longitudinais observadas na abbada com caldas inorgnicas no retrcteis de composio compatvel com o material existente, atravs de tubos de injeco e purga

    Execuo do pavimento ao nvel do coroamento das paredes, constitudo por perfis metlicos e vigas de madeira, assegurando uma ligao efectiva entre o pavimento e as paredes

    Reabilitao de runas em Sintra

    Proposta de interveno

  • Diagrama carga-deslocamento do Ponto ASismo na direco +Z

    0,00

    0,10

    0,20

    0,30

    0,40

    0,50

    0,60

    0,70

    0,80

    0,90

    1,00

    1,10

    0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0

    Deslocamento horizontal (mm)

    Fact

    or d

    e ca

    rga

    ssm

    ico

    (-)

    Com diafragmargido

    Sem diafragmargido

    Reabilitao de runas em Sintra