JORNAL NIPPAK 20/09 a 26/09/2012

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ANO 15 – Nº 2388 – SÃO PAULO, 20 A 26 DE SETEMBRO DE 2012 – R$ 2,50 www.nippak.com.br Quem esperava um evento insosso e sem consistência, acabou se surpreendendo com a performance dos candidatos presentes ao Encontro com Candidatos ao Cargo de Vereador da Câmara Municipal. Co- -realizado pelo Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de As- sistência Social) e pela As- sociação Brasileira de Ex- -Bolsistas do “Gaimusho Kenshu-sei” no último dia 15, no Auditório Peque- no do Bunkyo, o evento ————————––——–—–—————————| Pág. 03 As entidades nipo-brasilei- ras promovem, no próximo dia 24 de setembro, segun- da-feira, a partir das 19h30, a cerimônia de boas-vindas ao novo cônsul-geral do Ja- pão em São Paulo, Noriteru Fukushima. O evento será realizado no Salão Nobre do Bunkyo, à Rua São Joaquim, Comunidade dá boas-vindas ao novo cônsul geral Candidatos nikkeis a vereador em SP surpreendem pela ‘desenvoltura’ contou com a participação dos candidatos Aurélio Nomura (PSDB), Ushita- ro Kamia (PSD), Victor Kobayashi (PSD), Thiago Arikawa (PMDB), Flavio Iizuka (PCdoB), George Hato (PMDB), Thabata Yamauchi (PRB) e Dil- za Muramoto (PSD). No fim, nem derrotados nem vitoriosos. Mas a sensação que todos ali presentes par- ticiparam de um exercício de cidadania. E que, pelo menos dos oito, a comuni- dade sabe o que esperar. ————————––——–—–—————————| Pág. 02 381 – 2º andar – Liberdade – São Paulo – SP. A taxa de adesão é de R$ 70,00 por pessoa e a confirmação de comparecimento deverá ser feita até hoje (quinta-feira), com Regina ou Hase, pelo tel: (11) 3208-1755, ou email: [email protected]. br. OKINAWA FESTIVAL A 10ª edição do Okinawa, realizada nos dias 15 e 16, no Clube Escola Vila Man- chester, zona Leste de São Paulo, chegou ao fim com a sensação que dois dias é pouco pela dimensão que o evento assumiu. “Culpa”, em parte, pelos realizado- res, a Associação Okinawa Vila Carrão (AOVC) – em ALDO SHIGUTI ———————————————————––————––———————————––——–—–—————————| Pág. 05 conjunto com a Prefeitura de São Paulo e a São Paulo Turismo – que faz o público se sentir como se estivesse na casa de algum amigo. O resultado só poderia ser o mesmo dos anos ante- riores, ou seja, de missão cumprida. De acordo com os organizadores, foram ar- recadados 15 toneladas de alimentos.

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aNo 15 – Nº 2388 – São Paulo, 20 a 26 dE SEtEMBRo dE 2012 – R$ 2,50www.nippak.com.br

Quem esperava um evento insosso e sem consistência, acabou se surpreendendo com a performance dos candidatos presentes ao Encontro com Candidatos ao Cargo de Vereador da Câmara Municipal. Co--realizado pelo Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de As-sistência Social) e pela As-sociação Brasileira de Ex--Bolsistas do “Gaimusho Kenshu-sei” no último dia 15, no Auditório Peque-no do Bunkyo, o evento ————————––——–—–—————————| Pág. 03

As entidades nipo-brasilei-ras promovem, no próximo dia 24 de setembro, segun-da-feira, a partir das 19h30, a cerimônia de boas-vindas ao novo cônsul-geral do Ja-pão em São Paulo, Noriteru Fukushima. O evento será realizado no Salão Nobre do Bunkyo, à Rua São Joaquim,

Comunidade dá boas-vindas ao novo cônsul geral

Candidatos nikkeis a vereador emSP surpreendem pela ‘desenvoltura’

contou com a participação dos candidatos Aurélio Nomura (PSDB), Ushita-ro Kamia (PSD), Victor Kobayashi (PSD), Thiago Arikawa (PMDB), Flavio Iizuka (PCdoB), George Hato (PMDB), Thabata Yamauchi (PRB) e Dil-za Muramoto (PSD). No fi m, nem derrotados nem vitoriosos. Mas a sensação que todos ali presentes par-ticiparam de um exercício de cidadania. E que, pelo menos dos oito, a comuni-dade sabe o que esperar.

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381 – 2º andar – Liberdade – São Paulo – SP. A taxa de adesão é de R$ 70,00 por pessoa e a confi rmação de comparecimento deverá ser feita até hoje (quinta-feira), com Regina ou Hase, pelo tel: (11) 3208-1755, ou email: [email protected].

OKINAWA FESTIVAL – A 10ª edição do Okinawa, realizada nos dias 15 e 16, no Clube Escola Vila Man-chester, zona Leste de São Paulo, chegou ao fi m com

a sensação que dois dias é pouco pela dimensão que o evento assumiu. “Culpa”, em parte, pelos realizado-res, a Associação Okinawa Vila Carrão (AOVC) – em

aldo SHiguti

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conjunto com a Prefeitura de São Paulo e a São Paulo Turismo – que faz o público se sentir como se estivesse na casa de algum amigo. O resultado só poderia ser

o mesmo dos anos ante-riores, ou seja, de missão cumprida. De acordo com os organizadores, foram ar-recadados 15 toneladas de alimentos.

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2 São Paulo, 20 a 26 de setembro de 2012JORNAL NIPPAK

CURSO

COMO DEIXAR DE FUMAR EM 05 DIAS - Palestra minis trada por médicos e psicólogaOnde: Igreja Adventista do 7º Dia Nipo Brasileira (R. Mauro 32, próx. Estação Saúde do Metrô)Dia 17 a 21/09/2012Horário: 2ª a 6ª às 19h30Curso GratuitoInformações: 11/5581-5451

EXPOSIÇÃO

HIROSHIMA E NAGASAKI EM SÃO PAULO - Testemunho, Inscri-ção e Memória das Catás trofes. Ex-posição composta por 30 painéis cedidos pelo Museu Memorial da Paz de Hiroshima sobre o bombar-deio atômico lançado sobre as cida-des de Hiroshima e Nagasaki.Onde: Instituto de Psicologia da USP (Av. Prof. Mello Moraes 1721, Cidade Universitária)De 11 a 21/09/2012Ingresso: Entrada Gratuita

PROJETO VITRINES – Na terceira mostra de 2012, MASP e Metrô de São Paulo, recebem os trabalhos dos artistas Diego García, Laura Huzak Andreatto, Wallace V. Masuko e Ni-cole Mouracade. Caixa de Texto - Diego GarcíaDe 10/09 a 05/10/2012Paradiso - Laura Huzak AndreatoDe 10/10 a 07/11/2012ei! - Wallace V. MasukoDe 12/11 a 03/12/2012“Tudo o que já foi, tudo o que é e tudo o que será” - Nicole Mou-racade - Latinhas de alumínio descartadas foram os moldes utili-zados para construir a obra.Curadoria: Regina SilveiraProdução: Renato Pera Onde: Estação Trianon-Masp do Metrô De 10/09 a 03/12/2012Horário: 2ª a 6ª das 6h às 20h30, sábados e domingos das 10h às 17h.Ingresso: GratuitoRealização: Artistas, MASP e Ação Cultural do Metrô de São Paulo

ON KAWARA, ARTE E VIDA CON-TEMPORÂNEAOnde: MAM/SP – Museu da Arte Moderna (Parque do Ibirapuera – portão 3)Visitação: até junho de 2013Horário: terça a domingo e feriados, das 10h às 18hIngresso: R$ 5,50 (domingo gra-tuito) Associados do MAM, crian-ças até 10 anos e adultos acima de 65 anos não pagam.Informações: 11/5085-1300

MARCAS DO TEMPO

Eriko Sato, Bin Kondo, Futoshi Yo-shizawa, James Kudo, Hiro Oji-ma, Kazuo Wakabayashi, Kiji-Ma-ru, Ki mi Nii, Kunio Watanabe, Ma-koto Nakamura, Manabu Hangai, Mari Iwabuchi, Midori Hatanaka, Miyuki Abe, Nobuhiko Suzuki, No-buo Mitsunashi, Roberto Okinaka, Ryouta Unno, Sachiko Koshikoku, Shizue Sakamoto, Shoichi Yama-da, Takafumi Kijima, Takashi Fu-kushima, Tomie Ohtake, Yasuichiro Suzuki, Yasuo Ogawa, Yasushi Ta-niguchi, Yayoi Kusama, Yo Onishi e Yoshiaki Nagai.Onde – Galeria Deco (Rua dos Franceses 153, Bela Vista)De 01/09 a 28/10/2012Horário: das 10h às 19hInformações: 11/3289-7067www.facebook.com/galeriadeco

EVENTO

30ª BIENAL DE SÃO PAULO A Iminência das PoéticasOnde: Parque do Ibirapuera, Pavilhão da Bienal São PauloDe 07/09 a 09/12/2012 Horário: 3ª, 5ª, sábado, domingo e feriado das 9h às 19h – Entrada até 18h – 4ª e 6ª das 9h às 22h – Entrada até 21h – Fechado às segundas.Ingresso: Entrada GratuitaInformações: www.bienal.org.br/30bienal/pt/

INDIE 2012 – Mostra de Cinema Mundial - SÃO PAULODe 21/09 a 04/10/2012 CINESESC – Rua Augusta 2075, Cerqueira César.CINE OLIDO – Av. São João 473, CentroIngresso: Entrada Gratuita – ingres-sos disponíveis nas bilheterias dos cinemas, 30 minutos antes de cada sessão.Informações: Site Oficial – São Paulo: http://www.indiefestival.com.br/2012/sp/

41º FESTIVAL DE DANÇAS FOL-CLÓRICAS INTERNACIONAISUm sonho de harmonia entre os povosOnde: Grande Auditório do Bunkyo (Rua São Joaquim 381, Liberdade)Dias 22 e 23/09/2012Horário: sábado às 16h e domingo às 15hConvite: R$10,00 (meia entrada so-mente no dia de cada evento com apresentação de documento)Informações: 11/[email protected]

34ª FESTA DO VERDE – Bazar Be-neficente da Kibô-no-Iê, Exposi-ções, Shows, Sacolão, Bazar e Praça de Alimentação.

Onde: Sede da Kibô-no-Iê Itaqua-quecetuba (Trav. Hideharu Yamazaki s/n da Estrada do Tronco, saída km 206 da Via Dutra sentido São Paulo – Rio de Janeiro, antes do 1º pedágio)Dias 29 e 30/09/2012Horário: sábado das 11h30 às 18h e domingo das 9h às 17hInformações: 11/5549-2695www.kibonoie.org.br

41º FESTIVAL DE DANÇAS FOL-CLÓRICAS INTERNACIONAIS - Um sonho de harmonia entre os povosOnde: Grande Auditório do Bunkyo (Rua São Joaquim 381, Liberdade)Dias 22 e 23/09/2012Horário: sábado às 16h e domingo às 15hConvites: R$10,00 (meia entrada somente no dia de cada evento com apresentação de documento)Informações: 11/[email protected]

32ª FESTA DAS FLORES E MORANGOS DE ATIBAIA/SPOnde: Parque Municipal Edmundo Zanoni (Av. Horácio Neto 1030, Atibaia)De 31/08 a 23/09/2012Horário: 9h às 18hInformações: 0800 555 979 e 11/4412-9581 ou www.festadasflo-resdeatibaia.com.br

CURSO

LADY OSCAR – A Rosa de Versalhes – 40 anos - Meeting comemorativo dos 40 anos de criação do manga que revolucionou o comportamento, a es-tética e a moda no Japão.Onde: Assoc. Cult. e Assistencial Mie Kenjin do Brasil (Av. Lins de Vascon-celos 3352, Metrô Vila Mariana)Dia 23/09/2012Horário: das 14h30 às 16h30Ingresso: 3 Kg de alimentos não pe-recíveis ou R$10,00Informações: www.japop.com.br ou [email protected]

Aula de Desenho: MANGÁAbrademi – Ciclo Despertando Talentos. Recomendado para alunos a partir de 12 anos. Materiais neces-sários: lápis ( B ou 2B), Sulfite (20 folhas) e borracha macia.Onde: Assoc. Cult. e Assistencial Mie Kenjin do Brasil (Av. Lins de Vascon-celos 3352, Metrô Vila Mariana)Dia 23/09/2012Horário: das 9h às 12hValor da Aula: R$35,00 incluindo apostilas e certificado.Inscrição: no próprio loca, no dia da aula, a partir das 8 horas.Informações: www.japop.com.br ou [email protected]

EM CARTAZ

EDITORA JORNALÍSTICAUNIÃO NIKKEI LTDA.

CNPJ 02.403.960/0001-28

Rua da Glória, 332 - LiberdadeCEP 01510-000 - São Paulo - SP

Tel. (11) 3208-3977Fax (11) 3341-6476

Publicidade:Tel. (11) 3208-3977Fax (11) 3341-6476

[email protected]@nippak.com.br

Diretor-Presidente: Raul TakakiDiretor Responsável: Daniel Takaki

Jornalista Responsável: Takao Miyagui (MTb. 15.167)Redator Chefe: Aldo Shiguti

Redação: Luci J. YizimaColaboradores: Erika Tamura, Jorge Nagao, Kuniei Kaneko, Shigueyuki Yoshikuni, Célia Kataoka, Paulo Maeda, Cristiane

Kisihara e Osmar Maeda (Zona Norte)

Periodicidade: semanalAssinatura semestral: R$ 60,00

[email protected]

JORNAL NIPPAK

As entidades nipo-bra-sileiras promovem, no próximo dia 24

de setembro, segunda-feira, a partir das 19h30, a cerimô-nia de boas-vindas ao novo cônsul-geral do Japão em São Paulo, Noriteru Fukushima.

O evento será realizado no Salão Nobre do Bunkyo, à Rua São Joaquim, 381 – 2º andar – Liberdade – São Paulo – SP.

A taxa de adesão é de R$ 70,00 por pessoa e a confir-mação de comparecimento deverá ser feita até o dia 20 (quinta-feira), com a Sra. Regina ou Sr. Hase, pelo tel: (11) 3208-1755, ou email: [email protected] endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaS-cript para visualizá-lo. .

Recém-chegado a São Paulo para assumir seu posto, vindo da Embaixada da Espa-nha, onde exercia o posto de ministro, o cônsul-geral Fu-kushima dedicou o dia 14 de setembro para visitar as insta-lações referências da comuni-dade nipo-brasileira em São Paulo.

Esteve no Parque do Ibira-puera para visitar o Pavilhão Japonês e o Memorial em Ho-menagem aos Imigrantes Pio-neiros. No Pavilhão, acompa-nhado pelo vice-cônsul Mo-tohiro Hoshino e assessor consular Kazumi Kawamori, Fukushima foi recebido por Léo Ota, presidente da Co-missão de Administração do Pavilhão Japonês.

Depois, o cônsul visitou o bairro da Liberdade. Inicial-

mente, esteve na sede do Bun-kyo onde se encontrou com o presidente Kihatiro Kita e o vice-presidente Jorge Ya-mashita. Após cerca de 15 mi-nutos, a comitiva foi recebida pelos dirigentes da Comissão de Administração do Museu Histórico da Imigração Japo-nesa no Brasil, Dr. Ignácio Moriguti e Lídia Yamashita, respectivamente, presidente e vice-presidente, para conhe-cer a exposição permanente. Em seguida, a comitiva fez uma visita de cortesia à sede do Kenren – Federação das Associações de Províncias do Japão no Brasil.

Currículo – Graduado em Direito pela Universidade de Kyoto em março de 1981, in-gresso no Ministério dos Ne-gócios Estrangeiros em abril

do mesmo ano. Em janeiro de 1996 passou a ocupar o cargo de 1º Secretário da Embaixada do Ja-pão na Argentina, sendo dois anos depois (janeiro de 1998) promovido ao posto de Con-selheiro.

Em agosto de 1998, de volta ao Japão, assu-miu o cargo de diretor da Divi-são de Prevenção do Terrorismo da Divisão de Pro-teção dos Japo-

neses no Exterior do Departamento

de Assuntos Consulares e de Migração. Em maio de 2000, passou a diretor da 1ª Divisão da América Latina e Caribe.

Em agosto de 2003, foi ao México para o posto de con-selheiro da Embaixada do Ja-pão, sendo promovido, dois anos depois, a ministro.

Em julho de 2006 seguiu para a Europa, como ministro da Embaixada do Japão na Itália, tornando-se dois anos depois (agosto de 2008), di-retor-geral adjunto da Asses-soria do Ministro e da Euro-pa. E, em setembro de 2010, assumiu o posto de ministro da Embaixada do Japão na Espanha.

Foi nomeado como côn-sul-geral do Consulado Geral do Japão em São Paulo em julho de 2012.

(do site do Bunkyo)

COMUNIDADE

Entidades nikkeis promovem cerimônia de boas-vindas ao novo cônsul geral do Japão

Noriteru Fukushima, em visita ao Bunkyo

divulgação/Bukyo

Para celebrar a chegada da Primavera, que inicia ofi-cialmente dia 22 de setem-bro (sábado), a comunidade nipo-brasileira de Curitiba promove o 22° Haru Matsu-ri (Festival da Primavera). O evento será realizado sábado e domingo (22 e 23), no pátio do Museu Oscar Niemeyer (MON), no Centro Cívico. Durante dois dias o público terá a oportunidade de apre-ciar apresentações culturais e o degustar o melhor da gas-tronomia oriental.

No Japão a primavera é uma estação muito aguardada, pois as flores simbolizam o re-nascimento e a alegria após um rigoroso inverno. Foi para reverenciar as flores e mos-trar o amor que os nipônicos nutrem pela natureza que em 1991 o jornalista e artista plás-tico Cláudio Seto idealizou o Haru Matsuri em Curiti-ba. “Nestes 22 anos o evento cresceu e se tornou um su-cesso”, diz Jorge Ishii, presi-dente da Associação Cultural e Beneficente Nipo-Brasileira de Curitiba – Nikkei Curitiba.

Programação – O Haru Ma-tsuri abre no sábado (22) às 11hs e se estende até às 21 hs. No domingo (23) a festa inicia às 11 hs e encerra às 17 hs. A entrada é franca.

No centro gastronômico estarão sendo vendidos pra-tos como sashimi, tempura, sushi, tepanyaki, yakissoba,

okashi, udon, yakitori e mui-tos outros.

O público poderá assistir a várias apresentações cul-turais como taiko (show de tambor), odori (dança), ka-raokê (musica), banda e gru-pos de dança e artes marciais como kendo e aikido.

No domingo, às 13h30,

será realizado um desfile de trajes típicos com crianças de 3 , 5 e 7 anos ( shiti, go, sam - idades marcantes para os orientais) estarão mostrando os trajes adequados para cada idade. Os jovens também es-tarão demonstrando kimonos utilizados nas formaturas e ocasiões especiais.

22º HARU MATSURI

Comunidade nipo-brasileira de Curitiba comemora chegada da Primavera

divulgação

Cartaz do 22º Haru Matsuri - Festival da Primavera

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São Paulo, 20 a 26 de setembro de 2012 3JORNAL NIPPAK

ELEIÇÕES 2012

Em Encontro no Bunkyo, candidatos nikkeis surpreendem pela desenvoltura e oratória

aldo SHigui

COLUNA DO SILVIO SANO

Atenção, eleitor!fazem, é uma demonstração de aceitação da realidade que vive, de achar que o problema não é seu. Ledo engano.

Senão, vejamos. Quando vamos até a padaria, pertinho de casa, para comprar aquele delicioso pãozinho francês, o percurso pode ser bom ou ruim dependendo das con-dições do calçamento. Mas, de quem é a responsabili-dade? Pense bem! Apesar do percurso curto, diante da nossa realidade, hoje, es-tamos sujeitos a ser ou não assaltados. Né, não? Isso, para não pensarmos no pior! De quem é a respon-sabilidade? Pense bem! Ou até atropelados, porque o semáforo quebrou ou um motorista extrapolou. De quem são as responsabilida-des? Pense bem!

O pãozinho nos espera, mas há riscos para o trazermos

Queira ou não, na hora que clicar seu voto estará criando uma relação direta e incontestável com seu can-didato caso seja eleito... para o bem ou para o mal!! Para o bem, se honrar o cargo lhe conferido. Daí poderá até clamar, aos quatro ventos, que é seu parceiro. E para o mal, se, ao contrário, usar o cargo da forma como conquistaram a fama que têm. Daí terá de aceitar ser clamado de cúmplice.

Mas o ato de votar não se restringe apenas a essa relação. É muito mais abrangente. O ato consciente é uma demonstração de cidadania ao seu vizinho, ao seu bairro, à sua cidade, ao seu Estado, ao seu País, mas principalmente a si mesmo. O contrário, o inconsciente, de votar por votar, por ser obrigatório, como muitos o

*Silvio Sano é arquiteto e es-critor. E-mail si [email protected]

para casa, ainda quentinho. E o que dizer do dia-a-dia? Para se ir ao trabalho, ou à escola, usufruir o lazer merecido, ir a um restaurante, baile, ka-raokê, etc., os percursos são maiores ainda e a variedade de riscos se amplia.

Pois é, seu “dedo” tam-bém está presente em todas essas circunstâncias... para o bem ou para o mal, como parceiro, ou cúmplice, por suas escolhas anteriores. Por isso, não despreze seu voto. Valorize-o... e a si mesmo! Aquele simples clicar na urna eletrônica é, na verdade, um valioso ato de cidadania. Ha-bitue-se a ele. Habitue-se a ser cidadão... até para passar a acreditar que ao sair de casa para ela retornará “inteiro”... e feliz. Pense bem!

ET: Fui um dos 20 “gatos pingados” presentes ao

debate do Bunkyo (SP). Verdade! 20!! O público total foi pouco mais de 80 (eu contei!). Se cada um dos 8 candidatos trouxe, ao menos, 2 assessores, mais familiares e amigos (alguns da mesa afirmaram isso, até acenaram para eles!), soma-dos aos jornalistas (de todo o Brasil!, como tiveram a ousadia de afirmar) e direto-res da entidade, minha conta está certa. Né, não? Daí, per-gunto: Qual foi a finalidade do debate? Qual o papel da entidade para a comunidade que representa em momen-tos cruciais como esses?

Quem esperava um evento insosso e sem consistência, acabou

se surpreendendo com a per-formance dos candidatos pre-sentes ao Encontro com Can-didatos ao Cargo de Vereador da Câmara Municipal. Co--realizado pelo Bunkyo (So-ciedade Brasileira de Cul-tura Japonesa e de Assistên-cia Social) e pela Associação Brasileira de Ex-Bolsistas do “Gaimusho Kenshu-sei” no último dia 15, no Audi-tório Pequeno do Bunkyo, o evento contou com a partici-pação dos candidatos Aurélio Nomura (PSDB), Ushitaro Kamia (PSD), Victor Koba-yashi (PSD), Thiago Arikawa (PMDB), Flavio Iizuka (PC do B), George Hato (PMDB), Thabata Yamauchi (PRB) e Dilza Muramoto (PSD). A Mesa de Trabalho foi for-mada pelos membros da Co-missão Organizadora: Kiha-tiro Kita (presidente), Oscar Urushibata (vice-presidente), Nagato Hara (secretário exe-cutivo) e Kiyoshi Harada (co-ordenador geral).

Diferentemente do evento realizado em 2010, quando reuniu candidatos à Assem-bleia Legislativa de São Pau-lo e à Câmara dos Deputados – que ficou marcado mais pe-las gafes dos postulantes do que propriamente pela apre-sentação concretas de pro-postas – desta vez a Comis-são Organizadora foi feliz na escolha dos candidatos.

No primeiro módulo, cada candidato teve oito minutos para fazer uma auto apresen-tação e abordar os temas de sua preferência e previamente definidos: saúde, educação, transporte, segurança e meio ambiente. Feito o sorteio, o candidato George Hato (PMDB) abriu o bloco agra-decendo a Deus e lembrou que “pertenço ao partido que derrubou a ditadura.

Hato apresentou propos-tas na área da saúde e esporte, além de tecer elogios para o candidato ao cargo majori-ário, Gabriel Chalita, e ao pai, o deputado estadual Joo-ji Hato.

Segundo a se apresentar, o então desconhecido Thiago Arikawa (PMDB) foi con-siderado uma das surpresas do debate. Formado em Di-reito, e conselheiro licen-ciado do Condeca/SP (Con-selho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente) – onde presidiu a Comissão de Políticas Públicas, Análise de Projetos e Planejamento, Arikawa atuou em entida-des como a Associação Cristã de Moços (ACM). Falou so-bre sua preocupação com o terceiro setor, saúde, educa-ção e meio ambiente.

Saúde e educação também foram as bandeiras levantadas pela candidata Thabata Ya-mauchi (PRB), porém, “sob uma visão mais executiva e operacional”. Entre seus pro-jetos, destacou que pretende qualificar entre 10 e 50 mil cuidadores infantis.

Concorrendo à reeleição, Aurélio Nomura (PSDB) manifestou sua preocupação com o Plano Diretor Estra-tégico e Regional, “que deve traçar o rumo da cidade nos próximos 20 anos”, e a ques-tão da mobilidade urbana. Nomura disse também que as 31 Subprefeituras “não foram criadas por acaso, mas pela necessidade de descentrali-zar a administração”. Frisou ainda que esta gestão “ficou devendo a construção de três hospitais”.

Como uma candidata “não conhecida”, Dilza Muramo-

to (PSD) explicou que não nasceu “em berço de ouro”. Natural de Itaporã (MS), disse que teve uma infância de “privações”, mas “desde pequena sempre fui muito de-terminada”. Formada em Psi-cologia, trabalhou no extinto Banco América do Sul e lutou contra um câncer. Foi o bu-dismo que a despertou para uma “grande missão”.

Debutando na política, afirmou que enfrenta dificul-dades no meio por ser mu-lher e “estar no meio de um reduto machista”. Reclamou do pouco tempo que aparece no horário gratuito e, se eleita, “pretender ser a porta-voz das minorias”.

O médico Flávio Iizuka (PC do B) aproveitou a deixa de sua colega para explicar que também não é conhe-cido. É contra político de car-reira e aceitou o desafio do partido, que o convidou a se candidatar, “para mostrar através de atitudes que temos responsabilidades sociais”. Pontuou que tem “gran-des ideias na área da saú-de” e revelou que “64% dos paulistanos não usam o SUS, mas convênios médicos”.

Audiovisual – Em seu quarto mandato como vereador, Ushitaro Kamia (PSD) des-tacou sua ligação com a cul-tura japonesa e explicou o caminho percorrido por uma emenda parlamentar. Quer ser reeleito para continuar mantendo seu trabalho de aju-dar as entidades nipo-brasilei-ras e a melhorar a qualidade de vida dos paulistanos.

Encerrando esse bloco, Victor Kobayashi (PSD) foi o único a utilizar o recurso audiovisual, motivo de co-mentários nos bastidores. Lembrou que, assim como seu pai, Paulo Kobayashi, que ajudou a fundar o PSDB, também ele aceitou o desafio de construir um novo par-tido, o PSD. Falou sobre seu orgulho de ter trabalhado no extinto Banco América do Sul e que, após a morte de seu pai, em 2005, foi cobrado para entrar na política. “Na-quela época, achei que era prematuro e, ao invés disso, decidi fundar o Instituto Pau-lo Kobayashi justamente para dar continuidade às ações so-ciais desenvolvidas pelo meu pai”.

“Foi surpreendente. Be-neficiamos mais de 300 asso-ciações e realizamos mais de 300 mil atendimentos, sem-pre em parceria com outras entidades”, disse Kobayashi, lembrando que foi autor de várias emendas durante sua passagem de 31 dias pela Câ-mara Municipal.

No segundo bloco, os can-didatos responderam duas

rodadas de perguntas feitas pelos jornalistas, público e até assessores de parlamentares, que abordaram questões como meio ambiente, ambulantes, seguranças nas escolas, Nova Luz, creches, idosos e voto distrital, entre outras.

Balanço – No fim, nem

derrotados nem vitoriosos. Se não foi definitivo, pelos menos a comunidade sabe o que esperar dos candidatos que compareceram.

A lamentar, apenas, a ausência de público. Para o coordenador geral do evento, Kiyoshi Harada, “perderam aqueles que foram convidados

e não compareceram”, disse, referindo-se aos candidatos Masataka Ota e Antônio Gou-lart, que recusaram o convite feito pelos organizadores.

“Não entro no mérito de apontar quem se saiu melhor porque esse julgamento é o público que tem que fazer, mas o saldo do encontro foi

bastante positivo, quer pela excelência das perguntas fei-tas quer pela desenvoltura dos candidatos, que se mostra-ram qualificados para enfren-tar uma tribuna. A capacidade de se comunicar é requisito indispensável para todo bom político”, avaliou Harada.

(Aldo Shiguti)

Membros da Comissão organizadora (sentados) e o candidatos nikkeis que participaram do Encontro realizado no Bunkyo

“Democrático” e “posi-tivo” foram as expressões mais utilizadas pelos candi-datos entrevistados pela re-portagem do Jornal Nip-pak para avaliar o Encontro de Candidatos ao Cargo de Vereador da Câmara Muni-cipal de São Paulo. Na opi-nião do estreante George Hato (PMDB), o saldo foi “positivo”. “É um evento que serve para informar os leito-res a fim de conhecerem me-lhor os candidatos”, disse George Hato, que contou com a torcida do pai, o deputado estadual Jooji Hato.

Para ele, o Encontro ocor-reu “no momento certo”. “Muitos eleitores ainda es-tão indecisos, principalmente no que diz respeito à eleição para vereador e um evento como esse ajuda a esclare-cer”, acredita.

Para Ushitaro Kamia (PSD), o Encontro foi válido. “Trata-se de um evento democrático onde cada can-didato expõe o que pretende fazer, isto é, sua plataforma de atuação”, afirma Kamia, que busca seu quinto man-

dato como vereador.Outro que tenta se reele-

ger, Aurélio Nomura (PSDB) disse que “evento como esse é sempre bom”. “Na tele-visão, no horário gratuito, apareci muito pouco. Então, é uma dificuldade que te-mos para nos apresentarmos em um tempo tão exíguo. Aqui, pude fazer uma série de abordagens que na televi-são não teria oportunidade, como o Plano Diretor Estraté-gico Regional e a questão da mobilidade urbana”, frisou o tucano, afirmando que quem se interessar pelas questões levantadas durante o evento

“certamente poderá se apro-fundá-las buscando mais in-formações nos sites”.

Para Thiago Arikawa (PMDB), o Encontro foi im-portante “do ponto de vista de estar ao lado de grandes nomes de políticos da comu-nidade nipo-brasileira”. “É uma oportunidade muito boa e que não posso desperdiçar”.

Apesar de ser parabeniza-do por sua performance, Ari-kawa admitiu que acabou fi-cando um pouco nervoso. “Devo ter passado um pouco desse nervosismo, mas tam-bém acho que passei o meu recado”, disse o candidato,

que elogiou o público, na sua opinião, “bastante qualifi-cado”.

Para Victor Kobayashi (PSD), o encontro foi posi-tivo “à medida que consegui expor para a comunidade um pouco das minhas propos-tas”. “Oito minutos parece muito tempo, mas é insufi-ciente para aprofundar todas as questões”, explicou Koba-yashi, afirmando que “se este evento serviu para despertar algumas pessoas para a im-portância do voto consciente, então já terá atendido nossos propósitos”.

(Aldo Shiguti)

Candidatos aprovam realização do Encontro

iniciativa do Bunkyo recebeu elogios dos candidaos que participaram do evento

aldo SHiguti

Page 4: JORNAL NIPPAK 20/09 a 26/09/2012

4 São Paulo, 20 a 26 de setembro de 2012JORNAL NIPPAK

ELEIÇÕES 2012

aldo SHiguti

Amigos e simpatizan-tes de Victor Kobaya-shi realizaram no dia

12 de setembro (quarta), no Hotel Matsubara, no bairro do Paraíso (zona Sul), jantar de apoio a sua candidatura. O encontro reuniu algumas das principais lideranças da comunidade nipo-brasileira, além de empresários e auto-ridades.

Estiveram presentes, en-tre outros, o deputado federal Walter Ihoshi (PSD-SP); pre-sidente da Construtora Hoss, Wagner Suzuki; o presidente da Nicom, Hiroshi Shimuta; o presidente do Grupo Ike-saki e presidente da Acal (As-sociação Cultural e Assisten-cial da Liberdade), Hirofumi Ikesaki; o presidente da Me-buki, Jairo Uemura; o presi-dente da Sakura, Renato Na-kaya; o presidente do Nip-pon Country Club, Valter Sas-saki; o presidente da Fede-ração Sakura e Ipê do Brasil, Pedro Yano; o presidente da Asociação Brasileira de Tai-kô, Orlando Shimada; o presi-dente da MOA (Mokiti Okada Association) Internacional do Brasil, Benedito Tate; general Akira Obara; o presidnete do Bunkyo (Sociedade Brasi-leira de Cultura Japonesa e de Assistência Social), Kiha-tiro Kita; o presidente do En-kyo (Beneficência Nipo-Bra-sileira de São Paulo), Yoshi-haru Kikuchi; o ex-deputado estadual Hatiro Shimomoto; o subprefeito de Vila Maria-na, Manoel Antonio da Silva Araújo; o subprefeito do Ipi-ranga, Danilo Antão Fernan-des; o ex-subprefeito da Pe-nha e do Ipiranga, Cássio Frei-re Loschiavo; o artista plástico Yugo Mabe; o advogado Sa-muel Yoshida; o empresário e ex-vereador Jorge Taba e o cantor Joe Hirata.

Cereja do bolo – O candi-dato à Prefeitura de São Pau-lo pelo PSDB, José Serra, foi, o que se costuma chamar, de “a cereja do bolo”. Apesar de sua agenda atribulada, Ser-ra afirmou que fez questão de comparecer ao evento. “Não costumo freqüentar reuniões de candidatos, mas nesse fiz questão de vir”, garantiu o candidato, que destacou sua amizade com o pai de Victor Kobayashi, Paulo Kobayashi.

conviveu com os japoneses desde a época em que seu pai trabalhava no Mercado Mu-nicipal.

“Ele tinha muitos ami-gos japoneses, nascidos no Japão mesmo. Era gente trabalhadora, disciplinada. Esse convívio se confirmou na escola e na Politécnica, que tinha 20% de japone-ses”, contou Serra, afirmando que “os japoneses dão uma importância muito grande à educação”. “No Brasil, infe-lizmente não é assim”, disse o candidato, que citou ainda sua passagem de dois anos pela Liberdade, onde estudou no Colégio Anglo-Latino.

“Adoro a cultura e a co-mida japonesa, menos doce de feijão”, apressou-se em comentar. “Depois que o Paulo faleceu, fiquei muito contente quando vi seu filho, Victor Kobayashi tocando o Instituto Paulo Kobayashi. O Victor é um ativista social de muita qualidade e muita intensidade. Como dizem na Mooca: ‘Vou com a cara dele’. O Victor será muito precioso e produtivo na Câ-mara Municipal. Não tenho a menor dúvida que será um ex-celente político”, disse Serra, que arrancou risos dos con-vidados ao brincar dizendo que “o Victor deve ser menos boêmio que o pai”.

(Aldo Shiguti)

Jantar de apoio à candidatura de victor kobayashi reuniu lideranças, autoridades e empresários

o “anfitrião”, victor kobayashi, com o “convidado”, José Serra

Em ritimo de campanha, o candidato a vereador Mário Covas Neto fez visita ao co-mércio do bairro da Liber-dade, e se reuniu com repre-sentantes da Sociedade Bra-sileira de Cultura Japonesa e Assistência Social onde foi recebido pelo presidente da entidade Kihatiro Kita, Aki-nori Sonoda (presidente Ken-ren), Reimei Yoshioka (presi-dente do Ikoi-no-sono), Ana-cleto Hanashiro (Secretário Geral do Bunkyo), Teruko Kamitsuji (presidente do In-cremento Social do Bunkyo), o empresário Roberto Suga, o comerciante Henri Tachiba-na, Erisson Thompson (pre-sidente da Associação de Ikebana do Brasil, em 29 de agosto. Na ocasião o candi-dato Mario Covas Neto citou a importância das contribui-ções da comunidade japone-sa para a cidade de São Paulo.

Foram discutidos vários assuntos como educação, se-gurança, saúde e transporte. O presidente do Bunkyo, Ki-hatiro Kita, destacou a impor-tância de uma vereança com

ELEIÇÕES 2012

Mario Covas Neto visita o Bunkyo no bairro da Liberdade

atitude. “Precisamos de uma Câmara Municipal forte para uma cidade cada vez melhor” diz. O presidente Kita citou o trânsito caótico como um dos maiores problemas de São Paulo. Kita também pe-diu ao futuro vereador apoio nas realizações de eventos promovidos pela entidade.

Para Mário Covas Neto a cidade precisa melhorar em muitos setores, um deles é a mobilidade. “A cidade cresceu

o candidato foi recebido pela diretoria do Bunkyo

luCi JudiCE yiziMa

COLUNA DA ERIKA TAMURA

Keirô no hi (Dia do Respeito ao Idoso)

Dia 17 de setembro, se-gunda feira, foi feriado no Japão em razão ao dia do respeito ao idoso. Na ver-dade na terceira segunda feira do mês de setembro, que esse ano foi o dia 17.

O Japão é um dos pa-íses com o maior número de idosos no mundo, e nada mais justo ter uma data para celebrar e dignificar o res-peito aos mais velhos.

A inclusão desta data como feriado nacional sur-giu em 1947, quando uma pequena aldeia em Hyogo resolveu oficializar a data, como forma de respeito e valorização aos idosos ja-poneses, que sempre con-tribuíram para o País com sua sabedoria e seu traba-lho.

Mas acredito que o Ja-pão já demonstra respei-to aos mais velhos no seu cotidiano, e na minha opi-nião acho que nem preci-saria de uma dia para co-memorar isso, mas é claro que admiro e acho muito digno, um país respeitar seus ancestrais e ainda manter vivo esse respei-to e passar essa conscien-tização para os seus des-cendentes.

Sinceramente, eu me entristeço quando me lembro do Brasil nesse aspecto, quando vivi no Brasil, eu me lembro das filas enormes nos bancos onde os idosos tinham que se submeter para po-der receber suas aposen-tadorias, mesmo com a inclusão de filas preferen-ciais, isso nunca mudou, pois o uso correto dessas filas dificilmente foram respeitadas.

A saúde pública é um assunto a parte, pois fa-lar desse assunto aqui renderia páginas e mais páginas do jornal, e não conseguiria descrever o que sinto com tamanho descaso.

E quando vou aos hos-pitais aqui no Japão, ge-ralmente a maioria dos pacientes é composta por uma população idosa, e com atendimento exce-lente, medicos e enfer-meiros muito educados e dispostos a tartar com dignidade a todos.

E em qualquer lu-gar que eu vou, eu per-cebo essa estruturação e respeito em relação aos idosos, um respeito tão grande que muitas vezes a vontade deles é a que prevalece, pois cultural-mente os japoneses têm a tradição de cultuar o pas-sado e respeitar à risca o

que os mais velhos dizem. Isso é muito comum, pois até mesmo dentro das empresas preza-se pela hierarquia dentro dos cargos e comandos admi-nistrativos.

Eu sou brasileira, de coração e de alma, mas confesso que tenho medo de um dia envelhecer no Brasil. Envelhecer no Ja-pão me parece mais dig-no, mais humano e muito mais distinto. Mas depois penso no meu avô, que vive muito bem no Bra-sil e não troca o Brasil por nada nesse mundo, nem mesmo pelo Japão, ape-sar de ter nascido no Ja-pão. Portanto cheguei a conclusão que há essa du-alidade de valores, e que tudo depende do ponto de vista de cada um, pois é muito subjetivo e pesso-al, onde a palavra de or-dem é adaptação.

Tudo é uma questão de adaptação das pessoas ao meio onde se vive. Ad-miro o povo japonês pela forma como respeita e cultua o seu passado e an-tepassados, gostaria que o Brasil adotasse algumas medidas parecidas com as que existe aqui no Ja-pão e que poderia facilitar a vida dos idosos no Bra-sil, mas sei da dificuldade do povo brasileiro absor-ver cada ideia de mudan-ça, pois no caso está mais relacionado com o lado cultural educacional, do que com o lado jurídico, onde a obrigatoriedade na adoção de uma lei se-ria a solução a curto pra-zo para modificar algu-mas atitudes, quando na verdade não é isso, pois primeiramente teríamos que trabalhar a educação de um povo fazendo-o entender a importância em respeitar os idosos. Pois quando aprimora--se a educação e a cultura de um povo não há a ne-cessidade de se criar leis para import al respeito.

E são essas diferenças que percebo no dia a dia que faz com que eu admi-re mais o povo japonês, e aumente a minha von-tade de ajudar o Brasil a melhorar e evoluir em as-pectos humanos.

*Erika Tamu-ra nasceu em Araçatuba e há 14 anos re-side no Japão, onde trabalha com desenvol-

vimento de criação. E-mail: [email protected]

Um de seus orgulhos como ministro da Saúde no governo Fernando Henrique Cardoso (FHC) foi incenti-var o programa de combate à AIDS, iniciativa que rece-beu o reconhecimento da Or-ganização Mundial de Saúde (OMS) e foi considerada mo-delo para o mundo por técni-cos da instituição.

“Em fevereiro de 2001 visitei o Japão ao lado de Paulo Kobayashi para o lan-çamento do “Programa de Assistência e Prevenção das DST/HIV/AIDS” para a co-munidade brasileira no Ja-pão. Na época, eram cerca de 300 mil dekasseguis e a aids era um problema grave pois os brasileiros não ti-nham o domínio do idioma.

Em parceria com o go-verno japonês, organizamos uma batalha contra a aids. Foi bom. Funcionou por-que ganhei todas as eleições presidenciais no Japão”, jus-tificou Serra, afirmando que “o Paulo Kobayashi era muito amigo”.

Com os japoneses – Ao lado do tio de Victor Kobayashi, o jornalista Sergio Kobayashi, da esposa, Cristina, do depu-tado federal Walter Ihoshi e do coordenador da campanha tucana, o deputado Orlando Morando, Serra também lem-brou que cultiva uma ami-zade com a comunidade ja-ponesa desde 1986, ano que se candidatou pela primeira a deputado federal, mas que

e depois veio o Metrô, quando o certo era ser o contrário, como nas principais cidades do mundo”, comenta. “A mo-bilidade só vai melhorar com investimentos no transporte coletivo, especialmente sobre trilhos”, pondera.

O candidato também citou outras idéias para São Pau-lo como a criação do Pólo 24 Horas na região central, a me-lhoria na iluminação pública e o incentivo para a produção de

veículos elétricos de pequeno porte. “Esses veículos podem melhorar o trânsito e a quali-dade do ar”, explica. Covas Neto disse ainda que uma Câ-mara Municipal atuante pre-cisa ser cobrada e a população tem de estar junto dos seus re-presentantes. “Só faz sentido ser vereador se for para fazer a diferença”, finaliza.

Depois do encontro, Covas Neto percorreu algu-mas ruas do bairro visitando estabelecimentos comerciais, cumprimentando e conver-sando com eleitores.

(Luci Júdice Yizima)

Em jantar de Victor Kobayashi, Serra elogia comunidade nikkei

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São Paulo, 20 a 26 de setembro de 2012 5JORNAL NIPPAK

COMUNIDADE

10º Okinawa Festival consolida sucesso, arrecada 15 toneladas de alimentos e mira 2013

FotoS: aldo SHiguti

A décima edição do Oki-nawa, realizada neste sábado e domingo

(15 e 16), no Clube Escola Vila Manchester, zona Leste de São Paulo, chegou ao fim com a sensação que dois dias é pouco pela dimensão que o evento assumiu. “Culpa”, em parte, dos realizadores, a Associação Okinawa Vila Carrão (AOVC) – em con-junto com a Prefeitura de São Paulo e a São Paulo Turismo – que faz o público se sentir como se estivesse em casa.

Nos dois dias, passaram pelo local cerca de 30 mil pessoas e foram arrecadados 15 toneladas de alimentos – mesma quantidade do ano passado – que serão doados a entidades assistenciais. “A Comissão Organizadora se esforçou ao máximo para fa-zer um evento que agradasse a todos. O sucesso não é da associação, mas de todos os descendentes da região em agradecimento a acolhida dos paulistanos aos nossos ances-trais”, explicou o presidente do 10º Okinawa Festival, Antonio Kishimoto.

Para ele, o rádio de comu-nicação utilizado para alertar eventuais falhas com os ou-tros membros da Comissão Organizadora serve como uma espécie de “termômetro” para avaliar o sucesso do evento. “Não fui chamado uma única vez”, brincou Kishimoto, afirmando que “sou suspeito para falar, mas creio que todos ficaram satis-feitos”.

Já o presidente da AOVC, Kiyoshi Onaga, atribui nota “oito” para a organização. “Não dou dez porque sempre podemos melhorar uma coisa ou outra”, justificou Ona-ga, lembrando que este ano o layout passou por mudan-ças para oferecer mais como-didade e conforto ao público. Para Onaga, outra preocupa-ção foi agregar novas atra-ções ao evento.

As atrações – Para a edição comemorativa de dez anos do Okinawa Festival, foram convidados o Grupo Saku-ra Fubuki Taikô e o Gru-po Awa Odori Represa, por sinal, ambos muito aplaudi-dos. A eles, somaram-se as atrações já conhecidas do público e que contribuíram para “fechar a década com chave de ouro”, como as apr-sentações de artes marciais, dos vários Departamentos da AOVC, e dos grupos de tai-kô Requios Gueinou Dokou Kai e Ryukyu Koku Matsu-ri Taikô.

“A ideia é fazer uma espé-cie de rodízio trazendo uma atração de uma província di-ferente a cada ano. Com isso, pretendemos promover uma integração com toda a comun-dade nipo-brasileira”, destaca Onaga, que comemora o fato de, finalmente, ter acertado a apresentação do Grupo Awa Odori Represa.

“Desde as comemorações do Centenário da Imigração Japonesa que tentávamos tra-

zer esse grupo para se apre-sentar no Okinawa Fes-tival mas as agendas não coincidiam. Desta vez deu tudo certo”, conta Ona-ga, afirmando que nem bem terminou o Okinawa Festival deste ano e a Associação Oki-nawa Vila Carrão já começa a pensar no próximo ano. Exa-gero? Para a Comissão Orga-nizadora chama-se “planeja-mento”.

Passa pelo trabalho do de-putado estadual Hélio Nishi-moto (PSDB) e do deputado federal Walter Ihoshi (PSD--SP), além do “padrinho da festa”, o vereador Ushitaro Kamia (PSD), e da diretoria para conseguir aprovar todo o trâmite burocrático. E quem sai ganhando é o público, que sabe reconhecer quando o evento é bom e bem orga-nizado.

Tanto que acaba voltando no ano seguinte. Como neste ano. Que venha logo 2013 porque 2012 já está dando saudades.

No sábado – Já no primei-ro dia, o Okinawa Festival dava mostras que seria um sucesso. Apresentações de danças folclóricas, dança de salão, demonstração de artes marciais, coral, ilusionismo com Mario Kamia, músicas folclóricas e, é claro, os sem-pre aguardados tambores de Okinawa nas batidas dos gru-pos Ryukyu Koku Matsu-ri Taiko e o Requios Geinou Dokou Kai serviram de aperi-

tivo para o público que apro-veitou mais um dia de sol.

Em meio às apresenta-ções, uma pausa para a ceri-mônia de abertura que contou com a presença do deputado federal Walter Ihoshi (PSD--SP); os deputados estaduais Hélio Nishimoto (PSDB) e Jooji Hato (PMDB); o pre-sidente da Associação Oki-nawa do Brasil, Shinji Yona-mine; o presidente da AOVC, Kiyoshi Onaga; o presidente da Comissão Organizadora, Antonio Kishimoto, o presi-dente da Sociedade Benefi-cente Casa da Esperança Ki-bô-No-Iê, Jairo Uemura, e o subprefeito de Aricanduva, Vila Formosa e Vila Carrão, Jorge Augusto Leme.

O “padrinho do Okinawa Festival”, o vereador e candi-dato à reeleição, Ushitaro Ka-mia, acompanhou o ritual da quebra do barril do saquê do espaço vip ao lado dos tam-bém candidatos Aurélio No-mura e George Hato.

O presidente da AOVC, Kiyoshi Onaga lembrou que o Okinawa Festival “vem se agigantando” e atribuiu o sucesso aos diversos par-ceiros, “como os colabora-dores, patrocinadores, dire-tores, sócios e entidades co--irmãs, além das autoridades policiais, o deputado federal Walter Ihoshi, os deputados estaduais Jooji Hato e Hé-lio Nishimoto, e, em especial o vereador Ushitaro Kamia, que trabalham juntas para que o evento seja símbolo de har-

monia e alegria”.O presidente do 10º Oki-

nawa Festival, Antonio Kishimoto, também ressal-tou “o esforço de todos que tornaram possível a realiza-ção do evento”.

O subprefeito Jorge Leme destacou que “conseguimos ajudar quem trabalha forte”. “Por isso, quero render ho-menagens à comunidade ni-po-brasileira pela organiza-ção da festa. Os organizado-res nos procuram com antece-dência e o resultado só pode ser coroado de sucesso”, ex-plicou.

Presente desde a primeira edição do Festival, Walter Ihoshi disse que “o Okinawa Festival se tornou uma refe-rência não só para a comu-nidade nikkei e em toda a Grande São Paulo, mas tam-bém para todos que adoram a nossa gastronomia, a nos-sa cultura e a nossa arte”. “Aém disso, o Okinawa Festival cumpre um impor-tante papel social”, afirmou o parlamentar,lembrando que no ano passado foram arre-cadados 15 toneladas de ali-mentos não perecíveis, que foram doados para entidades assistenciais.

Autor da emenda que destinou recursos para a via-bilização da festa, o deputado Hélio Nishimoto destacou a parceria com o “amigo Ka-mia” e observou que desde a primeira edição o evento é reaqlizado sem nenhum incidente.

Para Kamia, “é gratifican-te quando todos fazem sua parte”. “Não existe segredo, a fórmula é trabalhar em equipe. Por isso, a cada ano que passa o número de visi-tantes aumenta consideravel-mente. Além disso, o evento já consta no Calendário Ofi-cial da Cidade de São Paulo, desde 2007 e conta também com o apoio de toda a comu-nidade nipo-brasileira e dos moradores da região. Aspec-tos da cultura como o sanshin e o taikô terão sempre um lu-gar reservado nesta festa”, disse Kamia.

(Aldo Shiguti)

Foco do okinawa Festival continua sendo a cultura e tradições okinawanas

apresentação da associação Cultural e Esportiva Represaapresentação do grupo Sakura Fubuki taiko, uma das novidadesapresentação de música folclórica

Walter ihoshi, kiyoshi onaga, kamia, kishimoto e Nishimoto

Música clássica de okinawa foi uma das atrações

Público aproveitou fim de semana de muito sol

alunos de karatê do sensei Flavio vicente de Souza

a famosa sopa de cabrito na barraca da aceoma

organizadores e convidados participam da cerimônia de abertura

Page 6: JORNAL NIPPAK 20/09 a 26/09/2012

6 São Paulo, 20 a 26 de setembro de 2012JORNAL NIPPAK

*Jorge Nagao é colunista do site Primeiro Progra-ma (www.pri-meiroprograma.com.br). E-mail: [email protected]

COLUNA DO JORGE NAGAO

Hiroíto, o rei

admirado pelas pecadoras. Tempos depois, desacatado quando jogava bilhar, o “ja-ponês”, como era chamado, não hesitou: passou fogo no desafeto. Mesmo assustado com a sua atitude, sentiu--se poderoso. Era o início da carreira do poderoso chefão.

Logo, de boca em boca, o seu nome foi crescendo na boca do lixo. Com muita astúcia e crueldade, traficando drogas e cor-rompendo policiais, Hi-roíto foi dominando ruas e quarteirões. Quando era preso, um pacote de di-nheiro resolvia o seu pro-blema. Traficando, assa-sinando friamente os seus concorrentes, virou o rei da boca. Dormia pouco pois era perseguido tanto por policiais quanto por bandi-dos. Para se manter vigilante drogava-se constantemente. Até que um dia, a casa dele caiu.

Preso durante sete anos, escreveu o livro “Boca do Lixo”, lançado nos anos 70 e relançado neste ano pela Labortexto. O livro retrata aquela São Paulo dos anos dourados e a trajetória do “japonês” que queria ser amado e tinha o prazer de ser temido, conforme anun-cia o filme Boca, de Flavio Frederico. A crítica destaca as magnifícas atuações de Daniel de Oliveira e Hermi-la Guedes. O filme que levou quatro prêmios no Festi-val de Recife, estreia nos cinemas em 28 de setembro. Lançado em DVD no exte-rior como Boca the real goo-dfather foi muito elogiado pela reconstitução da época pelo renomado jornal Varie-ty. Para quem gosta de ação e não se importa com tantos tiros, consumo de drogas e safadezas em geral, como mostra o thriller, é um prato cheio.

Rei? Não, contestarão muitos leitores, Hiroíto foi imperador. Então, esclareço que trata-se de um Hiroíto brasileiro como tantos ou-tros cujos pais, admiradores do Japão, batizavam seus filhos com nomes nipônicos.

Yamaguchi Falcão, é um belo exemplo dessa reve-rência. Herói nas Olimpí-adas, ao lado de seu irmão Esquiva e Adriana Ararújo, conquistaram medalhas de bronze para o boxe brasilei-ro depois de mais de quatro décadas. Quantas Sayona-ras existem por aí como a fi-lha do jogador palmeirense Obina.

Idolatrado no Japão e res-peitado no exterior, o nome do imperador japonês foi recorrentemente registrado em cartórios do Brasil espe-cialmente nos anos 30 e 40. O pai de Hiroíto de Mora-es Joanides, um grego, não imaginava que o seu filho se tornaria um rei.

Filho de uma família de classe média, Hiroíto, pa-ranaense de Morretes, nas-ceu em 1936. Teve uma in-fância normal. Sua vida mudou quando foi à cha-mada boca do lixo para sa-tisfazer os seus hormônios em ebulição. Gostou do lo-cal. E voltou muitas vezes.

Em 1957, seu pai foi as-sassinado a navalhadas. Hi-roíto foi acusado pelo crime mas não foi preso. Deci-diu mudar para o chamado quadrilátero do pecado. Não como um simples morador, mas sonhando em ser o im-perador daquele submundo no centro da cidade, nos arredores da estação rodovi-ária paulistana no final dos anos 50.

Franzino, de óculos, culto, não tinha outra op-ção para se impor a não ser portando armas. Com-prou dois revólveres por-que as navalhas começa-ram a ficar restritas aos sa-lões de barbeiros. Ao pre-senciar uma agressão à uma prostituta, esmurrou o agressor que revidou com pauladas, acuado, Hiroíto sacou a arma e matou pela primeira vez. Passou a ser

“Tá PINTANDO UM NOVO METRô”

aldo SHiguti

Hideki yassuda com um de seus hobbies, o ioiô

O Grupo Escoteiro Cara-muru realizará no próximo dia 30, das 10 às 17 horas, em sua sede, no bairro da Acli-mação (zona Sul de São Pau-lo), o seu tradicional Bazar Beneficente.

Haverá diversas barracas de comidas típicas, como ya-kissoba, yakisakana, haru-maki, guioza, sushi, hidiki, ohagui, pastel, churrasco, so-nho, salada de frutas, doces, bebidas, além de atividades voltadas para o público in-fantil e rodadas de bingo com prêmios e venda de artesa-nato feito pelas mães do Ca-ramuru.

A expectativa é pelo menos repetir a presença de público do ano passado, quando cerca de três mil pessoas passaram pelo local. Parte da arrecada-

ção será revertida em prol das atividades do Grupo e outra parte será doada para entida-des assistenciais.

O G.E. Caramuru come-mora em 2012 59 anos de fundação. Atualmente, conta com a participação de apro-ximadamente 500 jovens, de 7 a 21 anos. Segundo Cristina Miyake, da Comissão de Mães 2012, o Bazar é o maior evento realizado pelo G.E. Caramuru. Miyake conta que as mães também partici-pam das atividades. Este ano, por exemplo, a Comissão de Mães intensificou o Projeto Solidário, cujo objetivo é confeccionar peças de roupas para serem doadas para enti-dades carentes como asilos, creches e orfanatos, etc.

(Aldo Shiguti)

O G.E. Caramuru fiCa na rua JOsé dO PatrOCíniO, 550 - aCli-maçãO. O Caramuru disPOni-bilizará vans Gratuitas, dO mE-trô ana rOsa até O lOCal.Informações pelos telefones: 11/5573-1976 Ou 5549-5812

COMUNIDADE

Grupo Escoteiro Caramuru realiza Bazar Beneficente no próximo dia 30

Parte da renda será revertida para o gE Caramuru Mães dão uma força no dia do evento

divulgação

Promovido pela Compa-nhia do Metrô de São Paulo, o concurso “Tá

Pintando Um Novo Metrô” está em fase final de votação. Até o próximo dia 27, o pú-blico poderá escolher no site www.tapintandoumnovome-tro.com.br a arte favorita para estilizar o primeiro e o último carro de cada uma das 54 composições que irão operar na Linha 15-Prata do Metrô (Ipiranga – Hospital Cidade Tiradentes).

Um dos finalistas é o nikkei Hideki Yassuda, de 19 anos (completados em agosto). Cursando o 4º Semestre de Design de Mídia Digital pela Faculdade Impacta Tecnolo-gia – é aluno do artista plás-tico Ayao Okamoto –, Ya-suda, elaborou um projeto com ilustrações digitais e al-gumas modelagens 3D, com foco em Concept Art. Seu de-senho concorreu com outras 2.725 produções – cada par-ticipante pode inscrever até cinco obras. Uma comissão julgadora escolheu os 20 fi-nalistas do concurso.

Yassuda disse que foi in-formado do resultado por um amigo, que o parabeni-zou pelo feito. “Não acreditei e fui conferir. Achei um link e caí direto no site do Jor-nal Nippak”, explicou o nik-kei, que conta uma histó-ria curiosa. “O desenho es-colhido pelo pessoal do con-curso estava entre os que eu tinha excluído. Eu só o inscrevi porque o prazo estava estourando”, diverte-se Yassu-da, que desenhou um labirinto

que interagisse com o usuário. “Não queria fazer apenas um desenho”, destaca, acrescen-tando que após conferir que estava mesmo entre os finalis-tas tratou de mobilizar os ami-gos nas redes sociais.

Vitorioso – Até ontem (quarta-feira), o desenho de JP Ferreira liderava com mais de 8 mil votos. Em se-gundo estava o desenho de Rodrigo Maranhão com quase 7 mil votos. Yassu-da contabilizava 200 votos. Apesar de considerar uma

virada inviável, o nikkei já se considera um vitorioso. “Foi o trabalho que deu mais repercussão”, garante ele, lembrando que já participou de vários concursos, entre eles um promovido pela Edi-tora Panini, em 2006. O tema

era “o carro dos seus sonhos”. “Fiquei entre os 300 entre 14 mil participantes. Na época nem era tão bom assim”, diz, Yassuda, que tem como ho-bby tirar fotos e praticar ioiô – já disputou competições e é patrocinado pela Fênix, uma empresa do ramo.

Freqüentador de pon-tos turísticos como a Liber-dade, Parque do Ibirapuera e Av. Paulista, onde costuma ir com amigos da Zona da Fo-tografia, Yassuda participou, no passado, de um concurso promovido pela própria Fa-culdade Impacta entre seus alunos. Era para desenhar uma estampa para camiseta e ele acabou em segundo lugar.

Nesta semana, Yassuda se inscreveu em mais um. Desta vez da Fiat. Agora, espera também dar continuidade a sua carreira, de designer de mídia digital. “É uma área que ainda está crescendo”, diz. Para orgulho dos pais, Hatiro e Olga Yassuda.

Os interessados ainda po-dem votar para escolher o de-senho de sua preferência. O site é o www.tapintandoum-novometro.com.br

A ilustração mais votada será divulgada até o final deste mês.

(Aldo Shiguti)

... e o desenho finalista do concurso do Metrô: “Era o excluído”o desenho que yassuda inscreveu no concurso da Fiat...

Acontece no próximo dia 8, na Loja de Arte da Livraria Cultura, o lança-mento do livro “O be-a--bá do origami”, de Pau-lo Palma. O livro explica com detalhe por detalhe, vários temas do Origa-mi, como os decorativos (cesta para doces, o des-canso de copos, castiçal); os mamíferos (canguru, cavalo, esquilo, golfi-nho, gorila); o anfíbio (rã); as plantas (amor-perfei-to, tulipa, pitanga, violeta); meios de transporte (aviões) e outros mais. Ao todo, são 65 figuras. Os prefácios são dos artistas plásticos Tomie Ohtake e Jum Nakao, ambos apaixonados por essa arte.

Sem nenhuma ascendên-cia oriental, mas convivendo com a cultura japonesa desde a infância através de amigos, Paulo Palma, 81 anos, san-tista, aprendeu origami sem saber sua origem. Um amigo da Faculdade foi quem lhe ensinou. E, desde então, há mais de 60 anos, nunca mais parou. Para Paulo, sem-pre foi uma diversão fazer faisão, cabo de flor, tulipa, amor perfeito, cesta para do-ces... tudo para presentear as amigas. Até o dia em que re-solveu se aprofundar, lendo

livros, comprando materiais específicos. E descobrir que as dobraduras eram, na ver-dade, uma arte que, além de melhorar a habilidade motora, lhe trazia muito aprendizado.

À medida em que avança-va na prática, Paulo descobriu que a maioria dos livros ia até certo ponto, explicando a ma-neira de se fazer origami ape-nas com setas e desenhos, o que tornava o aprendizado bastante complicado para quem estava iniciando. Como engenheiro, resolveu então explicar o “be-a-bá”, para que ninguém – de 8 a 90 anos – tivesse dificuldade em pros-seguir até a última dobra. Foi provado, aliás, que, a prá-tica e o estudo do Origami, envolvem vários tópicos de relevo da matemática. Dobrar

papel, segundo Palma, parece simples. Mas, dobrar papel numa diagonal, para que os ângulos retos se encontrem, é complicado. E, como todo aprendizado, começando do mais simples até o mais di-fícil, tudo se resolve. Que o diga um dos seus alunos, o deficiente visual Ismael da Silva, de 45 anos. Ele apren-deu a técnica com Paulo há dez anos, quando cursava a Faculdade de Jornalismo. Foi até a fase final, considerada “complicada”. E com um de seus trabalhos - a produção de cesta formada de dezenas de minidobraduras, todas per-feitamente simétricas - con-seguiu pagar todo seu curso.

História – O Origami faz parte da cultura dos japone-ses. Praticado desde o co-meço do século XVII, perí-odo Edo no Japão, a arte da dobradura de papel é hoje co-nhecida em todo o mundo. Durante muito tempo, no entanto, essa arte só foi transmitida “boca a boca”, de geração a geração. Só no final do século 18 foi lançado um livro que explicava como se fazia um pássaro sagrado da Índia. Dali em diante, outras publicações com novas cria-ções foram surgindo.

LITERATURA

‘O be-a-bá do Origami’, de Paulo Palma, será lançado no próximo dia 8

Capa do livro de Paulo Palma

divulgação

Finalista de concurso, Hideki Yassuda quer alçar novos voos

Page 7: JORNAL NIPPAK 20/09 a 26/09/2012

São Paulo, 20 a 26 de setembro de 2012 7JORNAL NIPPAK

isao ohara, cônsul-geral Masaru Watanabe, Na-gamitsu Fujimaki, akiyoshi Shikada e cônsul Ma-sana isozaki, a partir da esquerda.

Hiroko Matsumura, Junichi Matsumura, Nagamit-su Fujimaki e Hiroji Fujimaki a partir da esquerda.

Cônsul geral Masaru Watanabe e Nagamitsu Fujimaki (direita).

COMUNIDADE/RIO DE JANEIRO

Consulado do Japão no Rio homenageia Nagamitsu Fujimaki

tERuko MoNtEiRo

[email protected]

Mari Satake escreve semana sim, semana não neste espaço

É. Está certo o cantor. Não. Eu já não me importo. Pode dizer que é brega, antiga e outras mais. Tam-bém nem sei como ele con-tinua sua canção, também não importa. Importa ape-nas o trecho “daqui pra fren-te, tudo vai ser diferente. O bom é ser feliz e mais nada”.

Às vezes, até sabemos que ser feliz é que importa e, no entanto, insistimos em percorrer por caminhos que, desde o início, sabemos que não nos conduzirão a feli-cidade nenhuma. Ficamos ali apenas porque é mais cômodo, dá menos trabalho, nos acena um ilusório ganho monetário, um suposto lu-gar na fantasia do outro. Ali nunca temos tempo para fazer coisas que real-mente nos importam. En-tretanto, tempo ocioso, ho-ras ocupadas com trabalhos inúteis que nada dizem ou justificam, é o que todos ali mais têm. E muitos passam ali doze, quatorze horas de seus dias. Nesta jornada, já nem lembramos mais que o propósito desta vida é que sejamos pessoas realizadas e felizes.

Doce ilusão, acreditar que aquele caminho ou lu-gar é ocupado apenas nas horas diurnas. Saindo dali, nas outras horas restantes, você poderá criar, produzir coisas que lhe façam sen-tido e tenham utilidade para seus pares. Não. Nas suas outras horas restantes, já não lhe resta nada a não ser o cansaço no corpo e na mente. Não lhe resta muita alternativa além do banho para levar pelo ralo o ranço da sua pele. Com a pele limpa, volta-lhe um pouco de sensibilidade e você se dá conta que seu cor-po pede um bom alimento. Com o corpo banhado, você come feito um condenado à morte. Saciada a fome, o corpo pesa, a cabeça parece uma bomba pulsante. Você se senta em frente ao seu moderníssimo aparelho e pensa que irá se distrair um pouco antes de se ocupar de algum traba lho mais nobre. Você até pensa que irá ler algum daqueles bons li-vros que comprou ou então irá assistir àquele filme, ou aquele concerto que tanto desejou e não pode ir ver. Você fica pensando com o corpo aboletado no sofá e acaba cochilando. Em es-

tado trôpego, trançando as pernas, se arrasta até sua cama e não dorme. Desmaia. Sonhar? Há muitos anos não ousa se lembrar de seus so-nhos. Eles piorariam o seu estado. É melhor não lem-brar. Desmaia até que o estridente som do alarme te chame para mais um dia de fingir que vive.

Ser esperançoso que é, com o corpo descansado e limpo, você se esmera para se mostrar bem embalada. Veste suas melhores roupas e calçados e sai com o seu moderno carro. Você se matou a vida toda de tanto estudar e, no entanto, agora mesmo sendo profissional de primeira linha, você tem que cumprir horário para che-gar e sair sabe-se lá quando. Tudo para assegurar o sis-tema que entope de dinheiro os donos dos contratos. Para você, resta a paga mensal dividida em duas parcelas. Assim, vai fazendo que vive bem, dias após dias, anos após anos.

Como saldo após longos anos, se você conseguiu cui-dar um pouco de seu cor-po/mente e ainda lhe restar um traço de sua antiga hu-manidade, um dia você acordará e se dará conta que o tempo urge. Seus cabelos estão ficando cada vez mais brancos, se esperanças de realização ainda lhe restam, é preciso correr antes que ela se perca para longe, muito longe, tão longe que parecerá apenas um ponto distante no universo. Inatingível. Antes que isto aconteça, você corre para cobrir o prejuízo. Liberta das amarras, você sabe que há muito a ser feito. Arrega-ça as mangas e com a alma ainda chamuscada, come-ça a colocar no papel seus antigos planos, antes ape-nas idealizações para um fu-turo quem sabe talvez. Fu-turo que agora se faz pre-sente. Com os pés no chão, sabe que a reconquista de si vem passo a passo. Um de cada vez. Firmes e seguros. Sem fingimentos ou ilusões. Você só tem uma certeza, daqui pra frente tudo será diferente.

Tudo vai ser diferente. O bom é ser feliz

e mais naada!

No dia 27 de agosto, Nagamitsu Fujimaki, imigrante japonês, 80

anos, foi homenageado com o “Diploma de Honra ao Mérito pelo Ministério de Negócios Estrangeiros do Japão” atra-vés do cônsul-geral do Ja-pão no Rio de Janeiro, Ma-saru Watanabe, no Consulado Geral, na Praia do Flamengo, 200 - 10º andar.

Nagamitsu Fujimaki nas-ceu em Kashiwazaki-shi, Nii-gata-ken, em 5 de abril de 1932, e, veio para o Brasil em 1956. Em 1965 casou-se com Tamae Hiroce Fujimaki - natural de Mogi das Cruzes, professora em Nova Fribur-go. O casal tem cinco filhos: Eidi Marcos Fujimaki, enge-nheiro eletrônico / ITA-1990; Hiroji Fujimaki, engenheiro de infraestrutura Aeronáutica / ITA-1991; Kendi Fujimaki - engenheiro de Alimentos / UNICAMP-1995; Mitsue Fujimaki, dentista com gra-duação na USP, doutorado na UNICAMP, professora na Universidade Estadual de Maringá - PR; e Tunney Fu-jimaki, empresário em Nova Friburgo.

Na entrega do “Gaimu Daijin Hyoushou” o cônsul--geral Watanabe relatou que o homenageado se radicou em Nova Friburgo em 1956, onde contribuiu muito com os mo-radores da região serrana com seus conhecimentos sobre agricultura moderna. Fundou em novembro de 1976 a As-sociação Cultural e Espor-tiva Nipo-Brasileira de Nova Friburgo, e abriu a Escola de Língua Japonesa, para a qual - aumentando o número de

alunos em 1980 - ofereceu gratuitamente espaço em sua empresa.

Nos sete anos de presidên-cia na associação, realizou eventos tradicionais de cul-tura japonesa como “Undou--kai” (gincana poliesportiva), “Sakura wo miru kai” (grupo de apreciação às cerejeiras).

Apresentou petição à Pre-feitura de Nova Friburgo

junto a imigrantes de dez paí-ses - como Japão, Suíça, Ale-manha, Portugal e Espanha, entre outros - para a constru-ção do Museu do Imigrante da Região Serrana. Assim, criado o museu em 2002, o estande do Japão perpetua o legado da cultura nipônica.

Prestigiaram a cerimônia Akiyoshi Shikada, presidente da Renmei - Associação Cul-

tural e Esportiva Nipo-Bra-sileira do Estado do Rio de Janeiro, autor da indicação, e Isao Ohara, empresário e amigo de longa data. A famí-lia esteve representada pelo filho Hiroji Fujimaki, e pelo casal Junichi e Hiroko Mat-sumura, cuja filha Mayumi é casada com Kendi Fujimaki.

Após as chuvas torrenciais em janeiro de 2011, dedicou--se de corpo e alma na opera-ção de busca e resgate das ví-timas em Nova Friburgo.

Do Consulado Geral do Japão participaram a cônsul cultural Hitomi Sekiguchi, os cônsules Masana Isozaki, Etsuo Kashiro, Takaharu Na-gashima, a vice-cônsul Rinna Kuwano, a Sra. Hideko Ni-shimoto e a Sra. Mariko Arai.

Todos brindaram à saúde de Nagamitsu Fujimaki, que retornou à sua casa com ale-gria, pelo reconhecimento tão elevado.(Texto e fotos de Teruko Okagawa Monteiro)

Entrega do gaimu daijin Hyoushou

Cônsul geral Masaru Watanabe, Junichi Matsumura, cônsul Masana isozaki, Hiroko Matsumura, isao ohara, Nagamitsu Fujimaki, Hiroji Fujimaki, Hideko Nishimoto, akiyoshi Shikada, cônsul takaharu Na-gashima, cônsul cultural Hitomi Sekiguchi (a partir da esquerda)

A Associação Brasileira de Desenhistas de Mangá e Ilustrações, entidade pioneira na difusão do magá no Bra-sil, em parceria com a Asso-ciação Mie do Brasil realizam neste domingo (23), “Um dia de atividades culturais dedi-cado ao Mangá” para o pú-blico em geral, na sede da Associação Mie do Brasil. Também apóia as atividades a Associação Brasileira de J--Fashion. O curso de mangá será ministrado pela profes-sora Célia Sayuri Yano, ven-cedora do primeiro concurso de mangá do Brasil - O Abra-demi Contest 1996. Desde então ela desenvolveu uma carreira como professora, de-senhista e ilustradora.

A presidente da Abrademi, Cristiane Akune Sato disse que haverá também o Meeting (Sarau) em comemoração aos 40 anos do surgimento de ‘Lady Oscar - A Rosa de Ver-salhes’ (Berusaiyu no Bara). “Trata-se do mangá femini-no mais importante de toda a história do mangá, e o único mangá a ser elevado à cate-

MANGá

Abrademi promove neste domingo, na Associação Mie, “Um dia de atividades dedicado ao Mangá”

goria de literatura na cultura japonesa contemporânea por ter alterado valores, compor-tamentos, a estética e a moda no Japão”, esclarece. “Hoje considerado o mais influente romance japonês do século 20, ‘A Rosa de Versalhes’ tor-nou-se um fenômeno interna-cional duradouro e sem pre-cedentes ao gerar multidões de apreciadores na Europa e na América Latina que atual-mente se inspiram e copiam comportamentos e estéticas desenvolvidos no Japão em função desse manga”, ex-plica.

No Meeting ocorrerá a palestra “O Fenômeno Rosa de Versalhes” com Cristiane Akune Sato, autora do livro ‘Japop - O Poder da Cultura Pop Japonesa’. “O mangá Berusaiyu no Bara come-çou a ser publicado no Ja-pão na primavera de 1972, e vamos fazer um Meeting comemorativo aqui no Bra-sil no início da primavera de 2012. É algo curioso, consi-derando que o mangá nunca foi publicado em português,

e o animê nunca foi exibido em TV no Brasil. Mas mesmo assim tem fãs devido à fama duradoura da história e da in-fluência que gerou na moda e na música que a nova ge-ração curte, como os estilos Lolita, Gótico/Aristocrata e as bandas de J-Rock e Visual Kei” conclui Cristiane.

Também haverá no Me-eting a exibição do raro ani-mê “Lady Oscar” dublado em português, a mostra temática “A Estética do Rococó e do Mangá Feminino no Século 21” e apresentação da canção tema de “Berusaiyu no Bara” com a jovem cantora Vitória Oyadomari.

“UM DIA DE ATIVIDADES CULTURAIS DEDICADO AO MANGá” onde: assOCiaçãO miE KEnJin dO brasil - av lins dE vasCOn-CElOs, 3352 (EstaçãO vila ma-riana dO mEtrô)data: 23/09/2012 (dOminGO) na assOCiaçãO miE KEnJin dO bra-sil – av. lins dE vasCOnCElOs, 3352 (Próx. mEtrô vila maria-na)

AulA únicA de MAngá

HorárIo: 9h às 12h

insCriçãO a Partir das 8h nO lO-Cal. taxa: r$ 35,00Informações: www.abradEmi.COm

Meeting “40 Anos de lAdy os-cAr - A rosA de VersAlhes”HorárIo: 14h30 às 17h

insCriçãO a Partir das 13h nO lOCal. entrada: 3 KG dE alimEntOs nãO PErECívEis (dOaçãO Para as Enti-dadEs aPOiadas PEla assOCiaçãO miE) Ou r$ 10,00.

Page 8: JORNAL NIPPAK 20/09 a 26/09/2012

8 São Paulo, 20 a 26 de setembro de 2012JORNAL NIPPAK

SOLIDARIEDADE

34ª edição da Festa do Verde da Kibô-no-Iê une diversão, cultura, flores e gastronomia

divulgação

A Sociedade Beneficen-te Casa da Esperança (Kibô-no-Iê) realiza a

34ª edição de sua tradicional Festa do Verde, cuja essência é o trabalho do voluntariado,

o amor ao próximo e a soli-dariedade. O evento celebra a diversidade cultural com atra-ções orientais e brasileiras e acontece nos dias 29 e 30 de setembro, em Itaquaquece-

Já estão à venda ingres-sos para o Ichariba Choodee (Uma vez juntos para sempre família), em comemoração aos 5 anos do grupo de Tai-ko de Okinawa Ryukyu Koku Matsuri Daiko (RKMD) – Filial Curitiba.

O espetáculo será reali-zado no dia 3 de novembro (sábado), no Teatro Positivo Grande Auditório às 19:30. Além do grupo RKMD que sobre ao palco, haverá apre-sentação de Karaokê e par-ticipação especial dos gru-

TAIKô

Estão à venda ingressos para o espetáculo Ichariba Choodee em Curitiba

pos: Wakaba Taiko, Wakaba Yosakoi Soran, Shishimai e Odori de Okinawa.

Os ingressos podem ser adquiridos pelo Disk Ingres-sos através do site: www.diskingressos.com.br ou por telefone (41) 3315- 0808 ou nos quiosques do Disk In-gressis dos Shoppings Mul-ler, Estação e Palladium.

Mais informações: www.rkmdcuritiba5anos.com

Informações pelo tel.: (41) 3317-3107 (teatro positivo).

REPRodução

Evento também terá serviço gratuito de orientação à saúde... e para as barracas de alimentaçãodestaque para o Espaço do verde, com plantas e flores...

tuba. A renda será revertida para melhorias e manutenção da entidade, que abriga em sistema de internato cerca de 90 pessoas com deficiência intelectual.

Uma força-tarefa com-posta por mais de 1,5 mil voluntários prepara mui-tas opções de lazer, cultura e gastronomia para um público estimado de 15 mil pessoas.

Destaque para os shows de cantores consagrados, como Karen Ito e Joe Hirata, para o bazar da pechincha e para as barracas de alimentação. Os visitantes ainda terão à dis-posição áreas exclusivas para compra de hortifruti (Sacolão da Esperança) e de plantas e flores (Espaço do Verde) e diversos serviços gratuitos como oficinas ecológicas, orientações de saúde e exa-mes preventivos. Para os

pequenos a diversão está garantida com brinquedos lúdicos e atividades monito-radas.

“O evento une pessoas que querem ajudar ao próximo, um espírito de fraternidade que torna a Festa do Ver-de um grande acontecimento e que mostra a força de um voluntariado fiel. Todos mo-vidos por uma causa: a de le-var alento e apoio para quem necessita”, avalia Júlio Mat-suyama, coordenador geral da festa.

34ª FESTA DO VERDEdIas 29 e 30 de setembro

a Partir das 10h.local: lar E OfiCina abriGada - trav. hidEharu YamazaKi, s/nº da Estrada araCília

(altura dO Km 206 da via du-tra) – itaquaquECEtuba.entrada: COntribuiçãO dE r$ 5.maIs Informações pelo tele-fone (11) 5549-2695. sIte: www.KibOnOiE.OrG.br.

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São Paulo, 20 a 26 de setembro de 2012 9JORNAL NIPPAK

CURTAS

Acampar é uma boa chance de estar no meio da natureza, curtindo a fauna e flora do Brasil que são exuberantes. Ter também a oportunidade de pescar então, nada melhor!

NIPPAK PESCAMauro yoshiaki Novalo

Texto: Mauro yoshiaki Novalo

Revisão: aldo ShigutiPublicidade

[email protected] tel. (11) 3208-4863

Continuando a mostrar que a região norte, mais precisa-mente a floresta amazônica brasileira tem muito para ser explorado como área de tu-rismo e de pesca.

maurO nOvalO

Dormir numa barraca de camping, embala-do com os sons da

natureza é uma experiên-cia única. Principalmente para quem mora numa ci-dade grande como São Pau-lo. Perceber e distinguir a rica fauna no silêncio da noite, funciona como um calmante natural que nos remete a um mundo novo e extremamente fascinante.

Acordar cedo, antes dos primeiros raios do sol, com a movimentação do pessoal de apoio, preparando os barcos para as pescarias, mostra a seriedade dos guias para aten-der bem o nosso grupo. As cozinheiras já a postos fina-lizando o desjejum matinal e, os primeiros pescadores tam-bém já se preparando para mais um dia intenso, de pes-caria!!!

Os roteiros de cada barco já foi preparado na noite ante-rior, numa reunião entre o co-ordenador do acampamento e os guias, debatido a ne-cessidade e vontade de cada pescador e, assim pré-deter-minado os pontos de pesca e local de encontro para o al-moço.

Tudo checado e preparado (iscas, material de pesca e do almoço) é aguardar que todos estejam a bordo para iniciar mais um “duro” dia de pesca. Corpo descansado e braços prontos para nova etapa, lá vamos para visitar rios, lagos e igarapés.

O tucunaré sem dúvida é a espécie mais procurada para ser capturada mas não podemos esquecer que tam-bém temos grandes pesca-dores de pirararas, cacha-ras e outros peixes que lá tem em tamanhos e cores exuberantes. Espécies como: matrinxãs, aruanãs, apapás, apaiaris, saicangas, jacundás e sem esquecer das valentes e vorazes traíras. Esta últi-ma digna de espaço pois num dia de pesca, literalmente detonou com algumas das iscas que utilizamos. Cabe aqui um adendo especial pois mesmo perdendo quase toda a pintura superficial, a cor osso que era a de fundo continuou arduamente no seu trabalho de atração e, claro não deixamos de utilizá-la, confirmando o ditado “de não se mexer em time que está ga-nhando”. Ponto para a Moro Deconto por ter montado a isca em cima desta cor.

DicaPara melhorar as ações o

ideal é ter um pescador lan-çando iscas de superfície, ex: zaras ou hélice para atrair o peixe. Se por acaso, o peixe bater e não pegar – o que é normal de ocorrer – o se-gundo pescador vem em se-guida com uma isca de meia--água ou jig e, são as gran-des as chances de êxito na captura. Então sempre te-nha pronta uma vara de 20 a

25lb com uma isca de hélice e, outra de 15 a 17lb com iscas de superfície ou jig. Isso agiliza muito na hora da ba-tida dos peixes.

Não tivemos distinção de horário para as batidas ou seja, seja de manhã ou a tarde, as iscas sempre foram atacadas. Às vezes precisávamos estar um pouco mais distantes das estruturas e aí, cabe lem-brar de estar com o equipa-mento balanceado e, pronto para longos arremessos em-bora estes nem sempre eram necessários. Claro que uma mínima alteração seja para mais ou menos do volume de água, uma chuva, variação da pressão barométrica pode re-sultar em mudança comporta-mental dos peixes, tornando ou ativos ou fazendo com que deixem de atacar as iscas. O ideal é sempre mu-dar os pontos de pesca para não pressionar em demasiado estes locais.

Na hora de navegar coloque suas varas nos locais apropriados para isso. Assim vai conservar suas carreti-lhas sem riscos e não corre o risco de quebrar suas varas. E barco sempre limpo e orga-nizado reduz as chances de acidentes com anzóis ou ga-ratéias que podem ser dolori-das.

Pontos de pescaIsto é o diferencial na

Amazônia, vários aspectos denunciam excelentes tre-chos, como galhadas, praias, pedras, ilhas e nas bocas dos rios. Para este último, é achar o leito que desemboca no rio maior e, é grande a chance de sempre ter ataques, preferen-cialmente nas iscas de meia água.

Onde você daria uma volta inteira em volta de uma ilha formada smente de areia, pinchando como louco e, cla-ro tendo variados ataques

seja na isca de hélice como nos plugs de superfície? Só aqui, pela abundância de pei-xes e inusitados locais onde se concentram para caçar.

Importãncia então para o óculos com lentes polariza-das que é fundamental para o pescador enxergar os pei-xes embaixo dágua e avaliar melhor a situação. Embora os guias quase sempre, com seus olhos muito bem acostuma-dos a região, localizem pri-meiro os cardumes e, avisem de antemão onde lançar a isca.

Outra característica de grandes tucunarés, normal-mente em casal, são borbulhas em quantidade na superfície, que significam quase certeza de um belo espécime se a isca passar no caminho deles.

Isto nos remete a eviden-ciar a importância de um bom guia que além de conhecer muito bem o local, tem larga experiência e sabe do com-portamento dos peixes. Só assim para ter dias de muitas ações e capturas. Adrenalina total!!! Então trate muito bem este profissional que é quem vai te colocar frente a frente com os brutos!!!

O pescador retorna can-sado, com o braço doendo mas tem a noite toda para se refazer e, claro lembrar dos estouros dos tucunarés na isca, que só quem viu, sabe como é!!!

Com a ajuda dos parceiros montamos a seguinte tralha utilizada na expedição:

Alkalis (www.alkalis.com.br )

- conjunto (Yume) vara e carretilha Waters compatível até 17lb

- linha Triumph Dyneema 50lb

Piscicultura Chang (www.pisciculturachang.com.br)

- 1 carretilha Tokushima - líder line fluorocarbon

Duel HD Carbon

Moro Deconto (www.mo-rodeconto.com.br)

-1 vara 17lb e outra de 25lb

-iscas artificiais utilizadas pelo Nippak Pesca

Completaram a tralha, carretilhas: Scorpion 1501 e Calcutta 50; 2 varas reservas de 17 e 25lb.

Quem leva: PESCAVEN-TURA Turismo de Pesca Es-portiva, oferece essa opção de acampamento para os rios Acari e Sucunduri Tel. (11) 3816-1110 www.pescaventu-ra.com.br

Rios Acari e SucunduriInforme-se com a

operadora sobre as datas e vagas disponíveis. Cada rio tem sua particularidade e a temporada começa com acampamento no rio Acari que, depois é desmontado e montado no Sucunduri.

Ótima pescarias!!!

APOIO

MTK Fishing Adventure Outdoorwww.mtkbrasil.com.br

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Colete em Tela Resi-nada + Nylon, 9 bolsos sendo 8 frontais e 1 grande posterior, ajuste de regula-gem na cintura. Por ser con-feccionado em tela, propor-ciona leveza e respiração do corpo para maior conforto do usuário.

Tamanhos:G/GG/EX nas cores: marinho, cinza, musgo. A venda nas melhores lojas de pesca. Informações www.mtkbrasil.com.br

Kit e acessórios para montagem de varas Moro Deconto

Para quem gosta de montar, customizar e personalizar suas varas de pesca, a Moro Deconto tem uma linha de produtos para atender esta demanda. Com blanks da Lamiglas (dispensa comentários) e ponteiras e passadores da Fuji você tem tudo o que precisa para ter a vara de acordo com a sua ne-cessidade.

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Carretilhas Waters 4000 – Yume / Alkalis

Idealizado por ex-perientes pescadores, a Yume oferece esta carretilha com exce-lente custo-benefício, que atenderá com cer-teza a exigência dos pescadores brasilei-ros. Alto desempenho com baixo peso para quem precisa efetuar muitos lançamen-tos durante seu dia de pesca.

Características:• Carretel de Alumínio Aliviado• Recolhimento Super-Speed (SS)• Freio Magnético com Regulagem Milimétrica• Relação de Recolhimento: 7.1:1• Rolamentos: 3 BB + 1 RB• Capacidade de Linha: 0,30 - 145 M• Freio Magnético com Regulagem Milimétrica• Disponível: Direita(right) e Esquerda(left)

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10 São Paulo, 20 a 26 de setembro de 2012JORNAL NIPPAK

EMPRESAS

Panasonic inaugura fábrica de linha branca em Extrema com tecnologia de ponta e sustentabilidade

luCi JudiCE yiziMa

A Panasonic do Bra-sil inaugurou oficialmente na quarta-feira (12), a pri-meira fábrica exclusiva de linha branca (geladeiras e lavadoras), na cidade de Extrema, Sul de Minas Gerais. Com investimentos de R$ 200 milhões, a planta industrial tem uma área de 170 mil metros quadrados e vai gerar cerca de 400 em-pregos diretos. O primeiro produto a ser fabricado em Extrema é o refrigerador NR--BB51P (com capacidade de 423 litros), atualmente com produção de 200 refrigerado-res por dia, com tecnologias que reduzem o consumo de energia, e que estará nas lojas a partir de outubro. No pró-ximo ano, a Panasonic deve iniciar a produção de máqui-nas de lavar. A nova fábrica tem capacidade para produzir 500 mil refrigeradores ao ano.

O diretor geral da Panaso-nic Corporation para a Amé-rica Latina, Hidetsugu Uji, em entrevista ao Jornal Nip-pak destacou a importân-cia da planta da fábrica em Extrema foi construída den-tro do conceito Eco Ide-as. “Escolhemos a cidade de Extrema por estar em ponto estratégico em todas as di-reções, facilita a logística para todo o país. O objetivo é minimizar os impactos da produção no meio ambiente. Graças à tecnologia de ponta, será possível, por exem-plo, reduzir a emissão de gás carbono (CO²), no processo do reuso da água da chuva no processo produtivo e re-ciclar quase 100% do mate-rial utilizado na produção”, diz. “Em 2018, quando o

conglomerado completará o seu primeiro centenário, te-mos a meta de nos tornar a empresa número 1 em inova-ção verde da indústria de ele-trônicos”, enfatiza o diretor.

A finalidade da compa-nhia é atingir 10% de parti-cipação no mercado nacional de refrigeradores e lavadoras, por isso a nova fábrica poderá expandir sua capaci-dade produtiva após o início da operação. “Vai depender da demanda do mercado, es-tamos otimistas com o cres-cimento da classe C nos últi-mos anos. Mas já temos capa-cidade para produzir 500 mil refrigeradores”, diz Hirotaka Murakami, presidente da Pa-nasonic do Brasil.

Para o prefeito de Extrema, doutor Luiz Carlos Bergamin (PSDB) comenta dos benefí-cios que a Panasonic trouxe para o município. “A empresa veio agregar formação e edu-cação ambiental para a comu-nidade, além de gerar empre-gos com muita qualidade”, comenta. “É uma empresa que fomenta a sustentabili-dade com investimentos nas escolas públicas municipais.

Inserindo um novo conceito e diferente de preservação do meio ambiente”, finaliza.

O governador Antonio Anastasia declara em seu pro-nunciamento durante a inau-guração, que a fábrica da mul-tinacional japonesa reflete o grande esforço do Governo de Minas em agregar valor a produtos tradicionais como o minério de ferro e o aço. “Hoje, temos o minério de ferro transformado em aço e usado na linha branca, como também acontece na indús-

tria automobilística, na re-gião metropolitana de Belo Horizonte, na fabricação de helicópteros, em Itaju-bá, em locomotivas, em Sete Lagoas, e em outras tantas in-dústrias”, afirma. “Esse é o grande esforço do nosso go-verno, permitir que Minas Gerais tenha uma economia cada vez mais competitiva, agregando valor aos produ-tos. Esta fábrica da Panasonic em Extrema reflete, como ne-nhuma outra, o nosso grande esforço, porque aqui temos tecnologia, empregos de qua-lidade, a cadeia produtiva completa ”, define o gover-nador.

O governador mineiro destacou a escolha na data de inauguração da Panasonic é um dia festivo para Minas Gerais, porque 12 de setem-bro é aniversário de nasci-mento do presidente Jusce-lino Kubitschek de Oliveira (1902-1976). “JK foi um ho-mem à frente de seu tempo, porque conseguiu realizar, em cinco anos, um processo vigoroso de industrialização e interiorização do desenvol-vimento no Brasil. Tenho cer-

teza que se estivesse vivo iria aplaudir essa fábrica da Pana-sonic”, garantiu Anastásia.

Como manda a tradição ja-ponesa para encerrar a sole-nidade japonesa foi realizado a abertura do Kagami Wari (abrir o espelho), que é reali-zada nas festividades tradicio-nais japonesas com o objetivo de atrair sorte, prosperidade, felicidade e sucesso. Os con-vidados, entre eles o gover-nador Anastásia, vice-gover-nador Alberto Pinto Coelho, pelo presidente da Panasonic do Brasil, Hirotaka Muraka-mi, e pelo vice-presidente da empresa, Ichiu Shinohara, a secretária de Estado de Desen-volvimento, Dorothea Werne-ck, e o presidente do Indi, José Frederico Alvares, receberam kizuchi e quebraram a tampa do Taru, cheio de saquê, para um brinde.

Sustentabilidade - As fábricas verdes parecem fa-zer sucesso no Brasil, mui-tas empresas estão investindo em processos ecologicamente corretos com a certeza de que o retorno virá, e será rápido. Além da economia durante a

produção (em Extrema, por exemplo, o consumo de água será 30% menor e a econo-mia de energia será de 20%), a sustentabilidade conquista consumidores. Segundo Re-nata Assis, gerente de marca da Panasonic, 49% dos con-sumidores consideram im-portante haver preocupação ecológica nas empresas e 72% acreditam que o meio--ambiente é mais importante do que a economia.

O principal produto da unidade será o refrigerador NR-BB51P, o primeiro da companhia a ser totalmente produzido no Brasil. “A tec-nologia é japonesa, mas o projeto foi feito com base no consumidor brasileiro”, diz Epof. Ele já estará à venda no próximo mês e custará de R$ 2.899 a R$3.099. No mer-cado brasileiro, a Panasonic participa com produtos de maior valor agregado.

Sobre a Panasonic - Esta é a terceira fábrica da empresa no Brasil, que já opera em Manaus (AM) - linha mar-rom (TVs, câmeras fotográ-ficas, filmadoras) e micro--ondas - e em São José dos Campos (SP) - pilhas e bate-rias. A filial pertence à Pana-sonic Corporation, atual nome do grupo japonês Matsushita Electric Industrial Co. Ltda, líder mundial nas áreas de de-senvolvimento e fabricação de produtos eletrônicos. Este conglomerado teve início em 1918, com Konosuke Ma-tsushita. A Panasonic é líder mundial na fabricação de ele-trônicos, no ano passado suas vendas líquidas somaram 7,8 bilhões de ienes.

(Luci Judice Yizima)

autoridades e diretores da Panasonic participam da cerimônia da quebra do barril de saquê

Presidente da Panasonic no Bra-sil, Hirotaka Murakami fala sobre a nova fábrica e Eco ideas

Executivos da Panasonic na coletiva com a imprensa

SUDOKU

1ª Copa Jornal Nikkey abre inscrições; ‘pai do Sudoku’ virá ao Brasil para ministrar palestra

divulgação

O Sudoku, quebra-ca-beça mais popular do mundo, baseado na

colocação lógica de números, será o desafio da 1ª Copa Jor-nal Nikkey de Sudoku 2012, no próximo dia 29 de setem-bro, em São Paulo.

“Nosso objetivo é di-vulgar o Sudoku como um jogo simples, que não requer nenhum instrumento espe-cial além da própria mente”, afirma Yoshifumi Horie, um dos coordenadores do evento, “não somente como um lazer, como também um programa alternativo para o desenvolvi-mento do raciocínio dos alu-nos”.

Nesse sentido, ressalta Raul Takaki, diretor do jor-nal Nikkey Shimbun, “é re-levante a visita do criador do Sudoku, há cerca de 30 anos, o japonês Maki Kaji, presi-dente da Nikoli Co., que virá especialmente para partici-par do evento e proferir pa-lestra”.

Os interessados poderão disputar as modalidades: In-dividual ou Equipes (no má-ximo 4 pessoas), com inscri-ções antecipadas pelo email: [email protected].

A 1ª Copa está sendo or-ganizada pelo jornal Nikkey Shimbun, com o apoio da So-ciedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência So-cial (Bunkyo), Federação das Associações de Províncias do Japão no Brasil (Kenren), As-sociação Miyagi do Brasil e Editora Kojiro.

1ª COPA JORNAL NIKKEY DE SUDOKU 2012Quando: 29 dE sEtEmbrO dE 2012, sábadO, às 10h

onde: assOCiaçãO miYaGi dO brasil (rua faGundEs, 152 - li-bErdadE - sãO PaulO - sP)InscrIções: EnviE nOmE E idadE Para O E-mail [email protected]

entrada franca

COlabOrE dOandO 1KG dE ali-mEntO nãO PErECívEl

O mais famoso jogo de lógica do mundo foi batizado por seu criador, Maki Kaji, como Sudoku, que é a redução de sua regra básica: “Suuji wa dokushin no kagiru”, ou seja, o número deve ficar sozinho – su (número) e doku (sozinho).

Assim, o jogo con-

siste em completar as li-nhas verticais e horizontais, sem se esquecer de obser-var a divisão em blocos, preenchendo as casas vazias do diagrama com números de 1 a 9 de forma que eles não se repitam na mesma coluna, nem na linha e nem dentro do bloco.

Aparentemente simples,

O que é Sudokueste é um quebra-cabeça cuja linha de raciocínio pode ser complexa até se alcançar a solução. E, por-tanto, é recomendado por alguns educadores como o exercício ideal para o de-senvolvimento do pensa-mento lógico para crian-ças, ou mesmo como uma atividade para idosos.

REPRodução

No colegial, Maki Kaji chegou a figurar entre os oito melhores no Campeonato Nacional de Tênis, desistiu do curso de Literatura Ja-ponesa da Universidade de Keio. Trabalhou nas mais variadas áreas: moldador, tradutor de produtos farma-cêuticos, mensageiro de mú-sicos e, também, em gráficas e editoras.

A chance para se trans-formar no presidente da Ni-koli, a maior empresa ja-ponesa de quebra-cabeças, aconteceu em 1979, ocasião em que um amigo em via-gem ao exterior lhe enviou de presente a revista Dell. Entre diversos quebra-ca-beças na publicação, havia o chamado Number´s Place, que lhe chamou a atenção.

Assim, a evolução e adaptação desse jogo foi que resultou no Sudoku, hoje co-nhecido mundialmente, fun-damentado no fato de que “os números são solteiros”, “os números devem ser úni-cos”, isto é, os números de-vem ocorrer apenas uma vez.

Em 1980, Maki fundou a empresa Nikoli que, além de publicar livros específicos sobre lógica e quebra-cabe-ças, é a grande fornecedora de jogos veiculados em jor-nais e revistas do mundo

inteiro. Hoje, conta com mais de 250 tipos de quebra--cabeças e mais de 150 re-vistas publicadas.

Apesar da fama mun-dial, Maki Kaji não aban-donou os velhos prazeres: gosta de passar horas pes-cando, jogando golfe, e é um profundo apreciador de jogos, especialmente, turfe. Gosta tanto que batizou sua empresa com o nome de um grande cavalo de corrida da Irlanda, chamado Nikoli.

Com a sua mente visio-nária, sonha formar uma rede mundial de jogos atra-vés de plataformas de mul-timídia como videogames, celulares e jogos online através do site www.nikoli.co.jp.

Quem é Maki Kaji, o pai do Sudoku

divulgação

Maki kaji, o criador do Sudoku

Page 11: JORNAL NIPPAK 20/09 a 26/09/2012

São Paulo, 20 a 26 de setembro de 2012 11JORNAL NIPPAK

COLUNA AKIRA SAITO

Acreditar em si mesmo

*Akira Saito, professor e praticante de Budo há 32 anos, morou no Japão de maio de 1990 a setembro de 1996, onde treinou karate sob a tutela do Hanshi Konomoto Takashi – 9º dan, graduando-se até o 3º Dan e tornando-se instrutor da matriz na cidade de Sagara-cho e das filiais das cidades de Hamamatsu-shi e Hamakita-cho até o retorno ao Brasil. Atualmente tem a graduação de 5 Dan e recebeu o título de Renshi-Shihan da matriz no Japão.E-mail: akira.karate@gmail.comwww.karatedogojukai.com.brwww.saitobrothers.comwww.artesdojapao.com.brwww.akirasaito.blogspot.com

“O poder existe naquele que acredita em sua exis-tência”

Muitas pessoas estão em suas vidas como peças coad-juvantes e sentem que o pas-sar do tempo lhes traz um grande vazio de realização. Nesta atual sociedade, pare-ce que a opinião dos que lhe cercam exercem grande in-fluência em como você deve ser, ter e viver. Hoje, parece que todos, sem exceção, têm a obrigação de buscar ser rico ou pelo menos osten-tar isso. Nada contra a busca pelos bens materiais, desde que isso seja realmente uma vontade sua e não uma for-ma de pensar, porque todos pensam assim.

É preciso acreditar mais em si mesmo e crer que se é capaz. Muitos dos grandes ídolos da história acreditaram em si mesmos, antes das outras pessoas, que em muitas vezes na verdade desacreditavam de suas capacidades. O que torna uma coisa que parece impossível em possível é a sua capacidade de acreditar e a sua vontade de realizar.

Neste mundo de caos, com tanta violência, desres-peito, falta de educação e degradação de valores, pre-cisamos acreditar que po-demos nos tornar melhores e não nos tornar parte des-ta degradação atual. Preci-samos acreditar que pode-mos mudar este quadro, que podemos ser ouvidos, que podemos cobrar mais justi-

ça, que temos força e que se nos unirmos em prol de algo em que todos acreditam, po-demos sim conseguir o que queremos.

Acredite em você mesmo e não deixe que ninguém lhe diga que não é capaz ou que, o que deseja não é possível. Todos são capazes e nada é mais fácil para ninguém. Claro que isso exigirá mais de você e não poderá colo-car a culpa de seus fracas-sos em ninguém, mas isso o ajudará a se fortalecer e a le-vantar toda vez que cair.

Muitos dizem que não existe uma receita para feli-cidade, acredito nisso tam-bém, afinal de contas o que é bom para um nem sempre é bom para outro, conceito básico do respeito mútuo. Mas acredito também que parte desta felicidade está em quanto você acreditou em si mesmo no percurso desta grande aventura que é a vida, o quanto você caiu e acreditou que podia levan-tar, o quanto naquele ins-tante de profunda tristeza, solitário, abraçando o va-zio, enquanto sua lágrima escorria, disse a você mes-mo que sairia daquela situ-ação e que amanhã seria ou-tro dia. Todos nós temos di-reito a um lugar ao sol, mas precisamos acreditar com todas as forças nisso e lutar por isso.

Vamos transformar o mundo em um lugar me-lhor!!!!!

GANBARIMASHOU!!!!!

* E n g e n h e i r o Marcos Yamada, consultor espe-cialista em tênis de mesa

BEISEBOL/JÚNIOR

divulgação

ATLETISMO

São Judas “B” sagra-se campeã da 17ª Conima

A Anma - Associação Nikkei Mirim de Atletismo - realizou no dia 9 de setembro, na pista de atletismo do Con-junto Desportivo Constân-cio Vaz Guimarães, 17ª edi-ção da Conima – Competição Nikkei Mirim de Atletismo. A competição contou com a participação de cerca de 560 atletas inscritos com idade da categoria mirim (de 05 a 14 anos), considerado o “berço da Anma”, entidade criada exclusivamente para fins de incentivar as entidades nipo- brasileiras a manterem o atletismo prestigiando e apoiando os atletas nikkeis.

Entre os destaques in-dividuais da competição, o atleta da equipe São Judas Tadeu Matheus Kawano Ito superou o recorde anterior no arremesso de peso 3 kg, na categoria Extra Masculino,

enquanto no feminino, Maria Julia Ueno Galo, da equipe de Adamantina, quebrou o recorde nos 50m, categoria “F”.

Em 2012, o destaque fi-cou por conta de duas equi-pes. A São Judas Tadeu, que inscreveu duas equipes, num total de 107 atletas, sagrou-se campeã geral da competição com 430 pontos. A segunda colocação ficou com a equipe Bela Vista-Osasco, que con-quistou a segunda colocação com 311 pontos.

Outro destaque foi a par-ticipação da equipe de Mogi das Cruzes. O presidente da Anma, Yuudo Yassuna-ga, lembra que, liderada por Massashi Shibuya – que tam-bém é o vice-presidente da Anma – e conduzida pelos mais jovens, Mogi é conside-rada “exemplo maior de su-

peração e reconstrução base-ada no que há de mais sábio, que é o respeito aos mais ve-lhos e confiança nos mais jo-vens”. “Com muita harmonia, nesta edição da Conima, com 56 atletas, a equipe obteve a terceira colocação na classi-ficação geral com 288 pon-tos, superando grandes equi-pes”, destacou Yassunaga, acrescentando que “2012 está sendo um ano magnífico e iluminado para a Anma”.

“Neste ano, a entidade atingiu a marca histórica de 30 competições realizadas, tendo comemorado o feito em março, realizando a 14ª Cajina (Competição Adulto Juvenil Infantil Nikkei de Atletismo), que é para atletas acima de 14 anos”, explicou.

“E designada pela sua parceira de competições AAV – Associação Até a Vista - que

é a mais antiga e conceituada entidade no Brasil, criada ex-clusivamente para incentivar o Atletismo nikkei - e com apoio total das principais li-deranças de atletismo no Bra-sil, a Anma realizou as duas mais importantes competições de atletismo nikkei no Brasil em 2012, que foi a 55ª Com-petição Infanto-Juvenil de Atletismo, em maio, e a rea-lização da 76ª Competição In-tercolonial de Atletismo, em julho”, comentou Yassunaga, que é natural de Promissão, na região noroeste do estado, e faz parte da equipe Bela Vista Osasco, juntamente com Mas-sashi Shibuya, natural de Mi-randópolis, também da região noroeste do estado. Yassuna-ga e Shibuya são os dois úni-cos membros atuantes desde a fundação da Anma até hoje na diretoria da entidade.

Shinichi yassunaga entrega o troféu de terceira colocada para o Bunkyo de Mogi das Cruzes

Equipe de osasco recebe o troféu de vi-ce-campeã das mãos de Mário kinoshita, presidente da aav.

Campeã: São Judas tadeu B (entregue por yudo yassunaga, presidente da anma)

divulgação

A categoria júnior do Nippon Blue Jays conquistou o título da

2ª edição da Taça de Clubes Campeões de Beisebol “João Nakaie” 2012 - Troféu Glo-bal Service. Na final, a equipe derrotou por 6 a 5 a fortíssima equipe de Marília na penali-dade. O jogo foi marcado por muita emoção, rivalidade e técnica, conduzida por Fábio Takara técnico campeão, jun-tamente com Daniel Mis-saki, eleito o Melhor Jogador e Arremessador do Campeo-nato, e Felipe Shindomi, que recebeu o troféu de Melhor Empurrador de Carreiras.

A competição foi reali-zada nos dias 15 e 16, no Cen-tro de Treinamento da Yakult/Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol (CBBS), em Ibiúna (SP), e contou com a participação de dez equi-pes: Gecebs, Ibiúna, Indaia-tuba, Marília, Maringá, Mogi das Cruzes, Nikkei Curitiba, Nippon Blue Jays, Presidente Prudente e Pereira Barretos.

Confira a classificação: 1) Nippon Blue Jays, 2) Marília, 3) Gecebs, 4) Nikkei Curiti-

ba, 5) Ibiúna, 6) Presidente Prudente, 7) Mogi das Cru-zes, 8) Maringá, 9) Indaiatu-ba, 10) Pereira Barreto

PREMIAçãO INDIVIDUAL

Melhor Rebatedor: Giovani Barbari (Gecebs - .750)2º Melhor Rebatedor: Ar-

tur Ferreira (Nikkei Curitiba - .625)Melhor Empurrador de Carreiras: Felipe Shindomi (Nippon Blue Jays - 8 carr.)Rei do Home Run: Luan Oliveira da Silva (Indaiatuba - 1 HR)Melhor Arremessador: Da-niel Missaki (Nippon Blue Jays)

Arremessador Destaque: João Ayres (Marília)Melhor Defensor Interno: Hugo Prevedel (Marília)Melhor Defensor Externo: Eric Omokawa (Marília)Melhor Jogador do Campe-onato: Daniel Missaki (Nip-pon)Técnico Campeão: Fabio Takara (Nippon)

Equipe do Nippon Blue Jays, campeã da 2ª edição da taça de Clubes Campeões - João Nakaie

A equipe Brasília Nipo sagrou-se campeã do 17º Torneio Taiyo de Softbol. A competição foi realizada de 13 a 16, no Taiyo Ther-mas Hotel, em Caldas No-vas (GO), com a participa-ção de dez equipes: Capão Bonito, Uberlândia, Paraca-tu, Taiyo, São Gotardo, Car-mo do Paraíba, Brasília Nipo, Brasília Nikkey, Barreiras e LEM – Luis Eduardo Magalhães.

Os árbitros Nelson Ya-jima, Fernando Matsumo-ri, Mario Yoshida, Carlos

Oba,Fernando Silva, Jaime Barbosa, Ademar Kobashi e Kaneyoshi Hiramoto, além das anotadoras Maria Sunto e Irene Okuma, foram convida-das pelos organizadores para atuar na partida.CLASSIFICAçãO FINALCampeão Ouro: Brasília Nipo, Vice: São Gotardo; 3º) LEM; 4º) UberlândiaCampeão Prata: Taiyo; Vice: Brasília Nikkey; 3º ) Paracatú; 4º) Carmo do Para-baíbaCampeão Bronze: Barreiras; Vice: Capão Bonito

SOFTBOL

Brasília Nipo é campeã do 17º Torneio Taiyodivulgação

Brasília Nipo: campeão da Chave ouro

Uma das perguntas que mais escuto em todos os Mundiais que estive presente (16 Torneios desde 1991) é porque somente no Bra-sil ainda encontramos atle-tas caneteiros (empunhadura asiática, como segurar uma caneta, baseado no uso dos “hashis”)? Se na própria equipe japonesa atual mas-culina e feminina, já não há mais nenhum neste estilo, ou seja, todos são clássicos (empunhadura como o aperto de mão, tênis de campo).

O melhor brasileiro ran-queado na Federação Inter-nacional, Cazuo Matsumoto é caneteiro, porém, 96% no Mundial são clássicos.

Outros que serviram a se-leção em Mundiais e foram fa-mosos no estilo caneta: Hugo Hoyama, Claudio Kano, Bi-riba, Ivan Severo, Betinho, Carlos Kawai, Silnei Yuta, Manuel Medina, Edu Baro-ne, Ricardo Inokuchi (de-pois mudou), Aristides Nas-cimento, Fumihiro Takahashi, Gilmar Aleixo, Carlos Rufino, Luis Mauro, Washington Spo-lidoro, Nelson Ogassawara, Dagoberto Midosi, Hugo Ha-nashiro, Acacio Cunha, Tsai Tung Chen, Monica Dotti, Suely Yamada, Rosana Pup-po, Emiko Takadatsu, Sandra Noda, Elizabeth Noda, Eliza-beth Mukuno, Paula Tiberio, Rosangela Guariglia, Eugenia Taira, Valesca Maranhao. Ja na nova geracao da selecao brasileira, apenas dois ainda se mantem caneta, Jeff Yama-da e Eduardo Tomoike, os de-mais sao classicos.

Isso demonstra a impor-tância dos japoneses na divul-gação da modalidade no país, liderados pelo saudoso Haruo Mitida, que além dos ensina-mentos técnicos, mantiveram um pouco da cultura nos eventos organizados pela Co-

missão Organizadora Interco-lonial e da Liga Nipo- Bra-sileira, que são exemplos de respeito, disciplina, valoriza-ção do atleta e honestidade.

Relação entre “sempai” e “kohai”, sempre respeitando os mais velhos, buscar ser justo e correto, ter gratidão, reconhecimento e ser pres-tativo, sempre trabalhando em equipe, são alguns dos princípios que difundimos aos alunos na modalidade.

Já na parte técnica a ten-dência mundial e o estilo clássico, devido a facilidade nos golpes de backhand (lado esquerdo do destro), veloci-dade na troca de lados de “fo-rehand” para “backhand” e a utilização de golpes como “chiquita”, “backhand tops-pin” que só os atletas neste estilo conseguem executar.

Porém no Brasil ainda predominam o estilo caneta na iniciação sem orientação e no momento do lazer entre amigos que brincam de pin-gue-pongue.

TÊNIS DE MESA

A influência japonesa no tênis de mesa brasileiro

aRquivo PESSoal

Eduardo tomoike, Bicampeão Sul-americano Sub-11 e Cam-peão latino-americano Sub 11 no individual

Nippon Blue Jays conquista título da 2ª Taça dos Campeões

Page 12: JORNAL NIPPAK 20/09 a 26/09/2012

12 São Paulo, 20 a 26 de setembro de 2012JORNAL NIPPAK

FEIRA – Aconteceu de 10 a 13 de setembro, a 50ª edição da Equipotel São Paulo, maior feira de hotelaria e gastronomia da América Latina, realizada no Pavilhão de Exposições do Anhem-bi, na capital paulista. A feira mostrou os prin-cipais lançamentos e tendências em equipamen-tos e serviços para hotéis, motéis, flats, restauran-tes, bares, lanchonetes, fast food, casas noturnas, cozinhas industriais, hospitais e lavanderias. A Jetro (Japan External Trade Organization) or-ganizou o Pavilhão do Japão, composto por 16 empresas japonesas. São produtoras de sake, do-

ces, condimentos e outros produtos relaciona-dos à culinária japonesa, sediadas nas províncias de Akita, Yamagata, Aomori, Iwate, Fukushima, Shimane e Kyoto, entre outras. A cerimônia de abertura contou com a presença de várias autori-dades e representantes de entidades do setor, en-tre eles estavam: Célia Leão (deputada estadual), Roberto Rotter (Presidente do FOHB – Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil), Alexandre Sampaio (Presidente da FBHA – Federação Bra-sileira de Hospedagem e Alimentação), Bruno Omori (Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado de São Paulo), Toni Sando (Presidente executivo do São Paulo Convention & Visitors Bureau), Juan Pablo De Vera (Presidente da Reed Exhbitions Alcântara Machado), Armando Arruda Campos (Presidente da UBRAFE), Joaquim Saraiva (Presidente da Abrasel), Antônio Xavier (Presidente da Asso-ciação Brasileira de Compradores para Hotéis e Restaurantes), Alencar Burti (Presidente do SE-BRAE-SP), Marcelo Rehder (Presidente da São Paulo Turismo), empresário Keiti Suzuki, entre outros. (Luci Júdice Yizima)

BELEzA – A Feira Internacional de Beleza Pro-fissional “Beauty Fair”, na sua 8ª edição, levou mais de 130 mil pessoas a conhecer as novas tendências de beleza para a próxima estação em quatro dias de feira, na Expo Center Norte, zona Norte de São Paulo. A feira foi divida em quatro setores: cabelo, estética, varejo e negócios. Na cerimônia de abertura estavam presentes prefei-to Gilberto Kassab, cônsul geral do Japão em São Paulo, Masahiko Kobayashi, o deputado federal Walter Ihoshi, Keiko Ota (deputada federal), o vereador Minami, vereador Victor Kobayashi, Dennis Hankins (cônsul geral dos EUA), Dr. Ki-yoshi Harada e Dra. Felicia Harada, Beto Trícoli (deputado estadual), Napoleão Casado (Secretá-rio de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Alagoas), Herculano Castilho (pre-feito de Itu), Kihatiro Kita (presidente do Bun-kyo), Willian Woo (presidente da Anabel), Ana-bel Sabatine (prefeita de Jandira), Jooji Hato (de-putado estadual), Helio Nishimoto (deputado Es-tadual), José Bernardo Denig (prefeito de Ati-baia), entre outros. (Luci Judice Yizima)

Nesta sexta-feira (21), iní-cio da primavera brasileira, a inédita exposição Perrier--Jouët: Printemps Des Arts desembarca em São Pau-lo com instalações artísticas inspiradas na milenar arte ja-ponesa das ikebanas. Com entrada gratuita, a exposição será realizada no piso térreo do shopping Cidade Jardim até o dia 05 de outubro. O artista responsável pela expo-sição é o designer floral japo-nês Makoto Azuma.

O destaque da exposi-ção será a estrutura Flora-le Edition, uma combinação delicada e elegante feita em um único arabesco botânico. Cada flor utilizada na estru-tura possui um significado es-

pecial na cultura oriental que vai desde nobreza, amor e cuidado, à efemeridade.

Nomeado pela CNN como uma das 20 maiores perso-nalidades para se acompa-nhar, Makoto Azuma aterriza no Brasil, pela primeira vez, para expor sua obra e pre-sentear a capital paulistana na chegada da estação mais florida do ano. No total, se-rão nove instalações artísti-cas, produzidas com flores brasileiras naturais e vivas, escolhidas e compradas pes-soalmente por Makoto nos mercados paulistanos.

Nascido em 1976, no Ja-pão, Azuma é hoje um dos mais relevantes artistas flo-rais do mundo. Suas obras re-

ceberam elogios em suas ex-posições, eventos e apresen-tações em todo o planeta, tais como a Colette e a Cartier Foundation for Contempora-ry Art em Paris e no Fórum NRW em Dusseldorf.

PERRIER-JOUëT: PRINTEMPS DES ARTSdata: 21 dE sEtEmbrO a 05 dE OutubrO HorárIo: sEGunda a sábadO – 10h às 22h

domIngo – 12 às 22 hOras

local: shOPPinG CidadE Jar-dim – PisO térrEO: avEnida maGalhãEs dE CastrO, 12.000 | marGinal PinhEirOs, Pista lO-Cal, EntrE as POntEs CidadE Jar-dim E mOrumbi.entrada gratuIta

IKEBANAS

Exposição Perrier-Jouët Printemps Des Arts chega a exclusivamente a SP

divulgação

Exposição será inaugurada nesta sexta no Shoppin Cidade Jardim