Jornal Nippak - 08 a 14/06/2012

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ANO 15 – Nº 2373 – SÃO PAULO, 08 A 14 DE JUNHO DE 2012 – R$ 2,50 www.nippak.com.br O Instituto Cultural Nipo- -Brasileiro de Campinas realiza no próximo final de semana (9 e 10 de junho), em sua sede, no Jardim Guanabara, a oitava edi- ção do Festival do Japão. Inspirado no festival homô- nimo realizado há 14 anos pelo Kenren (Federação das Associações de Provín- cias do Japão no Brasil) na capital paulista, o de Cam- pinas também cumpre um importante papel dentro da comunidade nipo-brasilei- ra da região ao divulgar e ‘Mottainai’ inspira alunos de SP no Festival de Toyama Como acontece desde 2007, alunos da rede públi- ca do Estado de São Paulo do Ensino Fundamental 1 e 2, até 15 anos, já podem começar a se preparar para o Festival de Arte e Cultura de Toyama. Trata-se de um programa de intercâmbio realizado pelo Governo de Toyama com o objetivo de estimular a participação da população local e interna- cional em eventos cultu- rais, além de aprofundar a consciência internacional de seus cidadãos. Além do Brasil, participam es- tudantes da China, Coréia do Sul, Rússia e Estados Unidos. O tema deste ano é “Mottainai”. preservar a cultura japone- sa às novas gerações e tam- bém à sociedade em geral. A expectativa é receber entre 10 e 15 mil visitantes da Região Metropolitana de Campinas, que inclui as cidades de Vinhedo, Va- linhos, Sumaré, Paulínia, Itatiba, Indaiatuba e Ho- lambra. Na parte de shows, está confirmada a presença da cantora japonesa Mari- ko Nakahira, que sempre começa suas apresentações em território brasileiro por Campinas. ——————————––———————————| Pág. 04 DIVULGAÇÃ ——————————––———————————| Pág. 03 8º Festival do Japão de Campinas espera mais de 15 mil visitantes

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Jornal Nippak - 08 a 14/06/2012

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  • ANO 15 N 2373 SO PAULO, 08 A 14 DE JUNHO DE 2012 R$ 2,50www.nippak.com.br

    O Instituto Cultural Nipo--Brasileiro de Campinas realiza no prximo final de semana (9 e 10 de junho), em sua sede, no Jardim Guanabara, a oitava edi-o do Festival do Japo. Inspirado no festival hom-nimo realizado h 14 anos pelo Kenren (Federao das Associaes de Provn-cias do Japo no Brasil) na capital paulista, o de Cam-pinas tambm cumpre um importante papel dentro da comunidade nipo-brasilei-ra da regio ao divulgar e

    Mottainai inspira alunos de SP no Festival de ToyamaComo acontece desde 2007, alunos da rede pbli-ca do Estado de So Paulo do Ensino Fundamental 1 e 2, at 15 anos, j podem comear a se preparar para o Festival de Arte e Cultura de Toyama. Trata-se de um programa de intercmbio realizado pelo Governo de Toyama com o objetivo de

    estimular a participao da populao local e interna-cional em eventos cultu-rais, alm de aprofundar a conscincia internacional de seus cidados. Alm do Brasil, participam es-tudantes da China, Coria do Sul, Rssia e Estados Unidos. O tema deste ano Mottainai.

    preservar a cultura japone-sa s novas geraes e tam-bm sociedade em geral. A expectativa receber entre 10 e 15 mil visitantes da Regio Metropolitana de Campinas, que inclui as cidades de Vinhedo, Va-linhos, Sumar, Paulnia, Itatiba, Indaiatuba e Ho-lambra. Na parte de shows, est confirmada a presena da cantora japonesa Mari-ko Nakahira, que sempre comea suas apresentaes em territrio brasileiro por Campinas.

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    8 Festival do Japo de Campinas espera mais de 15 mil visitantes

  • 2 So Paulo, 08 a 14 de junho de 2012JORNAL NIPPAK

    EDITORA JORNALSTICAUNIO NIKKEI LTDA.

    CNPJ 02.403.960/0001-28

    Rua da Glria, 332 - LiberdadeCEP 01510-000 - So Paulo - SP

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    Publicidade:Tel. (11) 3208-3977Fax (11) 3341-6476

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    Diretor-Presidente: Raul TakakiDiretor Responsvel: Daniel Takaki

    Jornalista Responsvel: Takao Miyagui (MTb. 15.167)Redator Chefe: Aldo Shiguti

    Redao: Luci J. YizimaColaboradores: Erika Tamura, Jorge Nagao, Kuniei Kaneko, Shigueyuki Yoshikuni, Clia Kataoka, Paulo Maeda, Cristiane

    Kisihara e Osmar Maeda (Zona Norte)

    Periodicidade: semanalAssinatura semestral: R$ 60,00

    [email protected]

    JORNAL NIPPAK

    CONCERTO

    Concertos MatinaisBANDA SINFNICA DO ESTADO DE SO PAULOOnde: Sala So Paulo (Praa J-lio Prestes 16, Estao Luz)Dia 10/06/2011Horrio: 11hIngressos: Entrada Gratuita (in-gressos disponveis na bilheteria da Sala So Paulo a partir da segunda-feira anterior ao con-certo). A partir de cinco ingres-sos ser cobrado o valor de R$2,00 (cada ingresso).Informaes: 11/3223-3966

    ORQUESTRA SINFNICA DO ESTADO DE SO PAULO Giancarlo Guerrero RegenteOnde: Sala So Paulo (Praa J-lio Prestes 16, Estao Luz)Dia 17/06/2011Horrio: 11hIngressos: Entrada Gratuita (in-gressos disponveis na bilheteria da Sala So Paulo a partir da segunda-feira anterior ao con-certo). A partir de cinco ingres-sos ser cobrado o valor de R$2,00 (cada ingresso).Informaes: 11/3223-3966(Devido a grande procura reco-mendamos que verifique se h disponibilidade de ingressos)

    CORAL

    CONCERTO DE OUTONO CORAL FEMININO BUNKYOO Coral Feminino composto por 38 participantes que se re-nem semanalmente para os ensaios, sob a orientao do maestro Teruo Yoshida, e apre-senta-se em eventos solenes e comemorativos da entidade.Onde: Pequeno Auditrio da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistncia Social(Rua So Joaquim 381, Liberda-de).Dia 17/06/2012Horrio: domingo, s 16hIngressos: Entrada Gratuita.Informaes: 11/3208-1755

    ESPETCULO

    DISNEY ON ICE 100 ANOS DE MAGIAMais de 60 personagens e 18 histrias clssicas.Classificao: Livre (acompa-nhados dos pais ou responsveis legais) ou a partir de 12 anos (desacompanhados)Onde: Ginsio do Ibirapuera (Rua Manoel da Nbrega 1361, So Paulo).De 14 a 24/06/2012Ingressos: R$50,00 a R$1400,00Informaes e vendas de ingres-sos: www.ticketsforfun.com.br

    QUYREY, UMA AVENTURA NA SELVANovo espetculo do Circo dos So-nhos redefine as fronteiras da cria-

    tividade de imaginao em um show de circo para toda a famlia.Classificao: LivreDurao: 90 minutos (com 02 atos)Onde: Circo dos Sonhos (Av. Nicolas Ber 120, ao lado do Viaduto Pompia)Dias 02, 03, 09, 10, 16, 17, 23, 24 e 30/06/2012 Horrio: sbados, domingos e feriados 15h, 17h e 19h30.Ingresso: R$40,00 a R$300,00 Informaes: 11/2076-0087 ou 2076-0001www.circodossonhos.com

    A FAMILIA ADDAMSMusical com alguns efeitos es-peciais o espetculo conta a his-toria de Wandinha a filha casal que arruma um namorado de fa-mlia tradicional.Elenco: Marisa Orth, Daniel Boa ventura, Sara Sarres (alter-nante de Marisa Orth)Classificao: livreDurao: 150 minutosOnde: Teatro Abril (Avenida Bri gadeiro Lus Antnio 411)Em Cartaz por tempo indeter-minadoDias e horrios: (Sex, Qui, Sb e Dom) Quinta e sexta, 21h; sb., 17h e 21h; dom., 16h e 20h. Ingressos: de R$ 70,00 a R$ 250,00www.ticketsforfun.com.brInformaes: 11/4003-5588http://www.afamiliaaddams.com.br

    EXPOSIO

    E TAMBM O ELEVADOR, O VULCO E O JANTARMostra que rene um conjunto de 20 trabalhos recentes de ANA PRATA, Curadoria de Paulo Miyada e Diego Matos.Onde: Instituto Tomie Ohtake (Rua Corops 88, Pinheiros)De 09/05 a 24/06/2012Horrio: de 3 a domingo das 11h s 20hIngresso: Entrada GratuitaInformaes: 11/2245-1900www.institutotomieohtake.org.br

    EXPOSIO JOIAS DO DESERTO Uma seleo do acervo etno-grfico da historiadora There-za Collor. Com essa mostra, o

    pblico ter a oportunidade de conhecer uma das mais raras colees de todo o mundo en-tre as reservas particulares e de museus de jias, vestimentas e acessrios de povos orientais, africanos e asiticos. Concepo: Thereza Collor Curadora convidada: Ana Cristina Carvalho Onde: Galeria de Arte do SE-SI-SP Centro Cultural FIESP Ruth Cardoso (Av. Paulista 1313, Metr Trianon-Masp)At 10/06/2012Horrio: 2 das 11h s 20h, 3 a sbado, das 10h s 20h, e do-mingo, das 10h s 19hAgendamento de grupos: 11/3146-7396, das 10h s 13h e das 14h s 17h. Ingresso: Entrada GratuitaInformaes: 11/3146-7405 e 11/3146-7406

    EVENTO

    6 PRMIO INTERNACIONAL DE MANGPerodo de inscrio:At 15/06/2012Realizao: Ministrio das Re-laes Exteriores do Japo e Comit Executivo do 6 Prmio Internacional de MangMais informaes e Inscri-es: Embaixada ou Consulados Gerais do Japo http://fjsp.org.br/agenda/6premio_manga/

    INSCRIES

    SELEO Inscrio e entrega das obras para 6 GRANDE EX-POSIO DE ARTE BUN-KYO 2012De 16 a 19/07/2012 (2 a 5), das 10h s 17hTaxa de inscrio: R$170,00 por artistaOnde: Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistn-cia Social (Rua So Joaquim 381, Liberdade)Arte Craft: 1 andar, sala 14 / Artes Plsticas: 1 andar, sala 15Informaes: 11/3208-1755, com Aurora ou [email protected] Resultados da seleo: dia 30/07/2012site: www.bunkyo.org.br

    EM CARTAZ

    CURSO

    AULAS DE DANAProfessores Sergio e Rosa Taira.Onde: Assoc. Shizuoka Kenjin (R. Vergueiro, 193 - Liberdade)As 2 e 3feirasHorrio: 13h s 17hInformaes: 11/5588-3085 e 11/7174-8676

    AULAS DE DANAOnde: Soc. Bras. de Cult. Ja-ponesa Bunkyo (Rua So Joaquim, 381 - Liberdade)As 5 feirasHorrio: 17h s 19hInformaes: 11/5588-3085 e 11/7174-8676

    NIKKEY CULTURALKaraok: aulas com o prof. e

    CURSOSmaestro Hideo Hirose (2, 3, 4, 6 e sbado) e a profa. Tsuguiko Hongo (5).Dana Social: Prof. Murae do-mingo (de manh), Prof. Hayashi (2 das 15h s 20h), Prof. Tahira (6 das 13h s 16h30), Profa. Lu-ciana Mayumi - Aulas de Tango (2 e 4 das 20h30 s 23h), Pro-fa. Massako Nishida (4 das 9h s 16h), Prof. Willian (sbado tarde), Profa. Sato Tazuko (s-bado de manh) e Profa. Yukie Miike (3, 5 e domingo, diver-sos horrios).Aulas de Violo, Guitarra e Baixo: Prof. Eder (sbado das 9h s 18h)Aulas de Japons: (bsico, in-termedirio e avanado) Profas. Keiko, 2 e Isabel Kayoko, di-versos horrios.

    Obs: aulas de Portugus para estrangeiro com Profa. Isabel Kayoko.Aulas de Ingls: (bsico, inter-medirio e avanado) Prof. An-derson (sbado), Profa. Priscila (diversos horrios).Aulas de Informtica: Prof. Vic-tor Kawata (diversos horrios)Aulas de teclado: Profa. Neide (diversos horrios)Tnis de Mesa: Prof. Mario Nakao - Tcnico da Butterflay (diversos horrios).

    Onde: Nikkey Cultural (Praa Almeida Jr. 86 A, Liberdade)Informaes: 11/3774-7456, 11/3774-7457 e 11/3774-4430 com Meily (das 9h s 17h e sbado das 9h s 14h)

    Informaes e divulgao de eventos com Cristiane [email protected] Tel. 11/3208-3977 ou [email protected]

    AGENDA CULTURAL

    EVENTO

    KARAOK DANCE TOKUSHIMAOnde: Tokushima Kaikan (R Antonio Maria Laerte 275, Me-tro Tucuruvi)Dia 09/06/2012Horrio: 9h s 17hInformaes: 11/4748-5896 Sra Inaba

    KARAOK-DANCE NIKKEY CULTURALPioneiro nessa atividade cujo objetivo de proporcionar um ambiente familiar onde os fre-qentadores cantam suas msi-cas preferidas e danam ritmos como o ch ch ch, rumba, forro, samba e country, Todos os Domingos e no 2 e ltimo Do-mingo do ms realizamos bailes com msica ao vivo com a par-ticipao do vocalista e tecladis-ta Issamu Music Show, das 18h s 22h.Onde: Nikkey Cultural (Praa

    Almeida Jr. 86 A, Liberdade)Dia 10/06/2012Horrio: 8h s 18h (incluso: caf da manh, missoshiru, al-moo s 12h30, refrigerantes, gua, ch e caf.).Ingresso: R$22,00Informaes: 11/3774-7456 / 3774-7457 / 3774-7443www.nikkeycultural.com.br

    AOBA-MATSURIFeira de verduras frescas e co-midas tpicas.Onde: Miyagui Kenjin Kai (Rua Fagundes 152, Liberdade)Dia 17/06/2012Horrio: 7h s 16h (almoo das 11h s 15h)Informaes: 11/3209-3265

    UNDO-KAI DE CIP EMBU-GUAUOnde: Assoc. Cult. e Esp. de Cip (Estr.de Cip Km 46, Em-bu-Guau)Dia 17/06/2012Horrio: 9h

    Informaes: 11/4661-8001 Roberto Yamada

    CINEMA

    CINEMA BUNKYOTodas as quartas-feiras, a Co-misso de Biblioteca e Fil-mes do Bunkyo apresenta uma sesso de filmes japoneses. Os filmes so exibidos em idioma japons, sem legenda. Alm disso, uma vez ao ms, reali-zam o Free Market (Frima), uma feira de produtos diver-sos, com artesanato, obent (alimentos), brinquedos, livros e outros. Onde: Grande Auditrio do Bunkyo (Rua So Joaquim 381, Liberdade) Dia 13/06/2012Horrio: Frima das 10h s 15h no Hall do Grande Auditrio e a Sesso de Cinema s 13hIngresso: Scios entrada franca e no-scios pagam R$5,00Informaes: 11/3208-1755

  • So Paulo, 08 a 14 de junho de 2012 3JORNAL NIPPAK

    INTERCMBIO

    Alunos da rede estadual de SP participam do Festival de Toyama

    NikkEy SHimbUN

    COLUNA DA ERIKA TAMURA

    Meu pai, Hiroyuki Tamuraa verdade que eu s tenho a coragem de dar a cara pra bater, porque sei que meu pai est do meu lado, s vou a luta, porque sei que meu pai vai abraar a minha causa e vai lutar do meu lado, sem titubear e sem ao menos sa-ber que causa essa.

    E sempre que algum me pede ajuda, tento passar um astral motivacional que s tenho porque tive uma es-trutura muito boa e slida, que foi passada pelo meu pai.

    H inmeras outras his-trias semelhantes de su-cesso que podem ser atribudos diretamente a atos de amor dos pais, espe-cialmente o pai. Vrias pes-quisas revelam que filhos que desenvolvem um alto potencial acadmico, social e profissional, contam com um pai participativo e zelo-so por trs, que se interessa e se dedica aos seus filhos. Que responsabilidade hein?

    Eu quero dizer que a minha nica vontade hoje, nesse exato momento, era poder dar um abrao bem forte no meu pai, e agrade-cer-lhe por tudo, olhar nos olhos dele e dizer o quanto o amo! Se hoje eu sou quem sou, por causa dele.

    E sempre digo que filho a evoluo familiar, por-tanto os filhos tm obri-gao de serem melhores que os pais, sem competi-o, mas olhando com um parmetro comparativo de admirao. Pois ento, eu ainda no consegui ser mais evoluda que meu pai, mas acho que estou no caminho para isso.

    *Erika Tamu-ra nasceu em Araatuba (SP) e h 14 anos reside no Ja-po, onde tra-balha com de-senvolvimento

    de criao. E-mail: [email protected]

    O dia dos pais no Ja-po comemorado no ter-ceiro domingo de junho, ao contrrio do Brasil, que comemorado em agosto. Acredito que para os pais no ficarem com cimes das mes, por isso colocaram a data bem pertinho.

    Mas essa semana vim aqui ressaltar sobre o ani-versrio do meu pai, Hi-royuki Tamura, no dia 5 de junho.

    Para a maioria pode ser uma data qualquer, mas para mim muito importante, pois h um oceano que me separa dele e impossibilita um abrao bem apertado. Mais um ano longe...

    A figura do pai aqui no Japo de um certo dis-tanciamento afetivo, visto mais como uma ima-gem autoritria, mas esse esteretipo vem mudando nos ltimos anos. Quando participo das reunies escolares da minha filha, percebo que o nmero de pais vem aumentando a cada ano, o que demonstra que o Japo comea a deixar de lado a cultura machista, para entrar num perodo de maior igualdade.

    O meu pai, particular-mente, sempre foi muito presente na minha vida. E mesmo longe, sei que ele participa ativamente de to-dos os momentos importan-tes para mim.

    Ao lado da minha me, sei que meu pai exerceu exaustivamente a palavra dedicao. E isso que o torna especial.

    O que quero dizer com esse artigo, que por mais longe que eu esteja, no existe um dia sequer que eu passe sem pensar, mencio-nar e falar sobre o meu pai. Ningum imagina a fora que ele me d, acho que nem ele mesmo imagina isso.

    Muitas pessoas tm me falado que admira a minha coragem, a minha luta, mas

    Como acontece desde 2007, alunos da rede pblica do Estado de So Paulo do Ensino Funda-mental 1 e 2, at 15 anos, j podem comear a se preparar para o Festival de Arte e Cul-tura de Toyama. Trata-se de um programa de intercm-bio realizado pelo Governo de Toyama com o objetivo de estimular a participao da populao local e interna-cional em eventos culturais, alm de aprofundar a cons-cincia internacional da po-pulao local. Alm do Bra-sil, participam estudantes da China, Coria do Sul, Rssia e Estados Unidos.

    O Estado de So Paulo participa do Festival de Toya-ma pelo sexto ano consecu-tivo, promovendo o concur-so de desenho entre os alunos da rede estadual de ensino. Os desenhos selecionados se-ro expostos durante o Festi-val que ser realizado em se-tembro.

    Os alunos brasileiros in-teressados em participar do Festival devero produzir um desenho inspirado na expres-so Mottainai, que no tem uma traduo especfica, mas pode ser usada como uma fi-losofia japonesa que expressa uma atitude de no desperdi-ar nenhum tipo de produto, seja recurso natural e at mesmo as relaes humanas.

    Segundo Maria Cristina Noguerol Catalan, respon-svel pelo Festival e mestre em Artes do Centro de Re-ferncia em Educao Mrio Covas, rgo vinculado Se-cretaria da Educao do Es-tado de So Paulo, a escolha pelo tema Mottainai se deu por razes pedaggicas e por estar relacionada cultura ja-ponesa.

    A diretora do Cre Mrio Covas, Maria Salles, lembra que em 2011 o tema proposto foi So Paulo/Brasil: Aqui tem cultura japonesa e no ano passado, Tooro Na-gashi da Paz. Catalan des-taca que Mottainai um as-sunto muito comum entre os japoneses, mas para os brasi-leiros ainda uma novidade.

    Maria Salles vai alm. A di-retora lembra que a expres-so ganhou destaque com a ministra do Meio Ambiente do Qunia, Wangari Maa-thai, que trouxe de volta os conceitos dos 3Rs Reduzir, Reutilizar e Reciclar.

    Castalan e Salles explicam que, o Cre oferece, tanto para professores como para alunos, subsdios como vdeos, textos explicativos e sugestes de links. Sem-pre que sugerimos um tema, trabalhamos tambm com o que est em volta. Em 2010, por exemplo, o tema foi o To-oro Nagashi da Paz, quando trabalhamos a questo da bomba atmica. Ento, no algo solto e sim o final de um processo, explica o profes-sor Hiroyuki Hino, acrescen-tando que o tema possibilita o desenvolvimento de pr-ticas pedaggicas com foco nas tradies e cultura japo-nesa presentes nas diferen-tes regies do Estado de So Paulo.

    Seleo Segundo Catalan, todas as escolas da rede p-blica so convidadas pelo Cre Mario Covas a participar do

    concurso. Para isso, basta estar

    matriculados no Ensino Fun-damental Ciclo I e Ciclo II da rede pblica estadual de ensino, com at 15 anos de idade. Cada aluno poder concorrer com apenas um desenho, que deve ser pro-duzido em sala de aula, den-tro da matria de Artes. Cabe a cada escola selecionar dois trabalhos, um do Ciclo I e outro do Ciclo II, que devero ser encaminhados para a respectiva Diretoria de Ensino, que tambm dever constituir uma Comisso Julgadora e selecionar um de-senho de cada Ciclo e envi--los para o CR Mario Covas at o fim de julho.

    Com uma Comisso de Especialistas que ter en-tre seus membros represen-tante da Associao Toyama Kenjin do Brasil, o Cre Ma-rio Covas selecionar 15 de-senhos que sero expostos no Festival Infantil de Arte e Cultura da Provncia de To-yama. Para ns, chegam, no mximo, cerca de 180 tra-balhos de 50 a 60 escolas, conta Catalan, explicando que os melhores trabalhos re-

    cebero certificados.

    Mostra Internacional Se-gundo ela, este ano a novi-dade ser a realizao da 1 Mostra Internacional de Cul-tura de Arte, cujo objetivo intensificar o intercmbio cultural entre crianas brasi-leiras e japonesas. Nesse pri-meiro ano, foi convidada a escola Nomura, de Takaoka, localizada na Provncia de Toyama. Os alunos japoneses devero produzir um desenho inspirado no tema O Brasil que eu conheci, baseado em vdeos sobre a diversidade brasileira. Os 20 melhores de-senhos sero expostos numa mostra que acontece em So Paulo, juntamente com as re-produes dos 15 trabalhos dos estudantes brasileiros se-lecionados para o Festival de Toyama.

    Catalan informa que os trabalhos selecionados para representar o Brasil no Festi-val de Arte e Cultura de To-yama estaro disponveis a partir de agosto no site: www.crmariocovas.sp.gov.br, bem como o regulamento, vdeos e links sobre o assunto.

    (Aldo Shiguti)

    Hiroyuki Hino, Carlos Aguena, maria Salles e maria Cristina Catalan - Nikkey Shimbun (a partir da esq)

    Os advogados Kiyoshi Harada e Marcelo Kiyoshi Harada lanam na prxima tera-feira (19), a partir das 19 horas, na Livraria Martins Fontes, em So Paulo, a obra Cdigo Tributrio Nacional Comentado, da Srie Des-complicada (Editora Rideel, 524 pginas). Trata-se do 25 ttulo publicado pelo profes-sor e jurista Kiyoshi Harada, o segundo somente este ano, e o primeiro em coautoria com seu filho.

    Segundo ele, a obra de-morou quase um ano para ser concluda. Era uma encomenda feita h quatro anos por uma editora mas que por razes polticas foi re-direcionada para a Rideel, lembra Harada, que prepara para o final deste ms o terceiro lanamento este ano, IPTU Doutrina e Prtica.

    Cdigo Tributrio Nacio-nal observa, comenta cada um dos artigos luz da or-dem constitucional vigente, com base na melhor dou-trina moderna e na jurispru-dncia atualizada de nossos tribunais. O ICMS e o ISS que passaram a ser regidas por leis complementares espe-

    cficas, tambm, so porme-norizadamente comentados. Tambm foram transcritas as smulas pertinentes matria tributria editadas pelo STF e STJ, explica Ha-rada, acrescentando que fi-cou 15 anos sem fazer lana-mento de livros por se sentir constrangido porque as pes-soas se recusam a assinar a lista e fico sem saber quem . Mas decidiu cumprir o ritual por ser a primeira obra escrita com o filho.

    Apesar de estar sin-cronizado com as ltimas

    alteraes legislativas e da jurisprudncia, Hara-da conta que isso no signi-fica que o livro comunga com todas as jurisprudn-cias. Existem vrios livros do gnero, quase todos volu-mosos e complexos. Procu-ramos simplificar o mximo e traduzirmos os cdigos em uma linguagem simples e acessvel e de forma objetiva, sem prejuzo do contedo, comenta. Para ele, poucos autores conseguem manter as caractersticas cientficas que o trabalho exige e, ao mesmo

    tempo, ser pertinentes ao as-sunto abordado. E o que pior, acabam prejudicando o que est sendo abordado, afirma.

    Experincia No nos-so caso, casamos a doutrina com a profisso, que exero h 47 anos, destaca Harada, fundador do escritrio Hara-da Advogados & Associados. Para ele, o operador de Di-reito tem que se notabilizar pela facilidade com que transmite seus conhecimen-tos. Isso no se consegue atravs de palavras novas, at

    DIREITO TRIBUTRIO

    Kiyoshi Harada lana 25 obra, a primeira com o filho Marcelo HaradaDivULgAO

    O autor membro da Academia brasileira de Direito TributrioCapa do livro

    porque sou de uma gerao que no gosta de linguagem sofisticada, afirma.

    Presidente do Conselho Deliberativo do Bunkyo (So-ciedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistncia So-cial), Kiyoshi Harada conta que Cdigo Tributrio Nacio-nal Comentado deve desper-tar interesse aos aplicadores de Direito e auxiliar as Facul-dades nos cursos de gradua-o e ps-graduao. Ou seja, voltado para estudantes, bacharis, professores de di-reito, juzes, membros do Mi-nistrio Pblico, Advocacia Pblica e Privada, professo-res universitrios, agentes p-blicos e profissionais em geral que apreciam a matria.

    Currculos Bacharel em Di-reito pela Fadusp, em 1967, Kiyoshi Harada especia-lista em Direito Tributrio pela Fadusp, em 1968; e em Cincia das Finanas, pela Fa-dusp, em 1969. Professor de Direito Administrativo, Tribu-trio e Financeiro em diversas instituies de ensino supe-rior, autor de 20 obras jurdi-cas publicadas pelas diferen-tes Editoras. Ex- procurador-

    -chefe da Consultoria Jurdica do Municpio de So Paulo e membro da Academia Paulista de Letras Jurdicas scio fundador do escritrio Harada Advogados Associados.

    Marcelo Kiyoshi Harada bacharel em Direito pela Unip, em 2002. Membro do Instituto de Direito Tribu-trio, IBDT, entidade com-plementar USP e espe-cialista em Direito Tribut-rio pela PUC de So Paulo. Concluiu os seguintes cur-sos na Australian College of English, Sydney/NSW, em 2003-2004: a) General Eng-lish - Full Time; b) Improving Grammar in 4 weeks; c) Busi-ness; d) Prepartrio IELTS.

    (Aldo Shiguti)

    Lanamento do Livro: C-digo TribuTrio NaCioNal ComeNTado. Srie deSCompli-Cada. de KiyoShi harada e marCelo haradaQuando: dia 19 de juNho, S 19 horaS

    onde: livraria marTiNS FoNTeS - av pauliSTa, 509 So pauloestacionamento: rua maNoel da Nbrega, 88 ou 95 (1 hora graTuiTa)

  • 4 So Paulo, 08 a 14 de junho de 2012JORNAL NIPPAK

    n COLUNA DA MEIRY KAMIA

    Namoro na empresa: Pode ou no pode?

    No de se surpreender que colegas de trabalho in-teressem-se uns pelos ou-tros. Esse olhar diferente um pelo outro pode ser fa-vorecido pela proximidade, contato dirio por horas se-guidas, e pela interao at mesmo para solucionar pro-blemas. Alm disso, no am-biente de trabalho, as pes-soas esto mais bonitas, bem vestidas, o que acaba despertando o interesse de colegas.

    Mas sempre rola a dvi-da quando se decide iniciar um namoro com um(a) co-lega de trabalho. Ser que vai dar problema? essa a pergunta que muitos gesto-res fazem ao saber de uma notcia como essa. Algumas empresas no so favorveis a relacionamentos pessoais, mas no podem proibir que isso acontea. Funcionrios no podem ser demitidos por namorarem, entretanto, caso sejam flagrados aos beijos, carinhos explci-tos e at relao sexual, po-dem ser demitidos por justa causa. Mas o temor das em-presas que o namoro afete o clima de trabalho, o de-sempenho, e at mesmo cause problemas ticos.

    Um relacionamento nti-mo com um colega de tra-balho requer maturidade do casal envolvido. Assim como h casos com finais felizes, h tambm os casos desastrosos em que o final pode ser no s a perda da pessoa amada, como tam-bm a perda do emprego.

    Algumas empresas criam estratgias para lidar com a questo, por exem-plo, mudando o funcionrio de setor quando comeam a namorar. Outras probem, de forma velada, que os re-lacionamentos aconteam principalmente quando h envolvimento entre chefes e subalternos. A relao passa a envolver poder, influncia, informaes sigilosas, que podem prejudicar o bom andamento da organizao, caso o casal no tenha ma-turidade e profissionalismo suficientes.

    Caso voc esteja de olho em algum(a) colega de trabalho, seguem algu-mas dicas importantes para que voc possa comemorar bem o ms dos namorados:

    Pense bem se vale pena antes de comear: muitas mulheres se sentem mal ao trmino de um re-lacionamento ntimo com um colega de trabalho, po-dendo se sentir usadas e en-vergonhadas. Portanto, an-tes de comear, pense! Voc aguentaria trabalhar com seu colega mesmo aps o trmino do relacionamento?

    Uma vez dentro do re-lacionamento, procure sepa-rar os papis: no ambiente da empresa evite beijinhos, trocas de carinhos, bilheti-nhos de amor, mensagens de amor na intranet. Evite tambm utilizar termos como amor, lindinha, chuchu, etc.

    No carregue resqu-cios das brigas para o am-biente de trabalho: fique atento(a) ao seu humor. No desconte no trabalho ou demais colegas a sua frustrao. Aprenda a pro-teger suas questes privadas e tambm no use o tempo do trabalho para tentar se reconciliar.

    Evite cenas de cimes com relao aos demais co-legas de trabalho. Algumas pessoas so dominadoras e tentam controlar at as amizades do(a) parceiro(a) criando empecilhos para ca-fezinhos, almoos, etc.

    Evite contar intimi-dades no ambiente de tra-balho. Esses assuntos logo viram fofoca. Lembre-se que sua responsabilidade dupla, tudo o que voc fala afeta no s a sua imagem como tambm a imagem do parceiro.

    Caso a empresa no demonstre empecilhos para relacionamentos, o melhor assumir publicamente para evitar fofocas.

    MEIRY KAMIA - Palestrante, Psicloga, Mestre em Admi-nistrao de Empresas e Con-sultora Organizacional.

    CIDADES/CAMPINAS

    Campinas realiza 8 Festival do Japo neste fim de semana

    DivULgAO

    O Instituto Cultural Nipo-Brasileiro de Campinas realiza neste fim de semana (9 e 10 de junho), em sua sede, no Jardim Guanabara, a oitava edio do Festival do Japo. Inspirado no festival hom-nimo realizado h 14 anos pelo Kenren (Federao das Associaes de Provncias do Japo no Brasil) na capi-tal paulista, o de Campinas tambm cumpre um impor-tante papel dentro da comu-nidade nipo-brasileira da re-gio ao divulgar e preservar a cultura japonesa s novas ge-raes e tambm sociedade em geral. A expectativa re-ceber entre 10 e 15 mil visi-tantes da Regio Metropoli-tana de Campinas, que inclui as cidades de Vinhedo, Vali-nhos, Sumar, Paulnia, Itati-ba, Indaiatuba, Hortolndia e Holambra.

    Geralmente, quando as associaes organizam algum evento, fica restrito apenas para os associados e seus fa-miliares. Muitas vezes, os prprios nikkeis no fica sa-bendo, explica o presidente da Comisso Organizado-ra e idealizador da idia, Ta-dayoshi Hanada.

    No toa, explica Hana-da, uma das preocupaes diversificar a programao

    com o objetivo de oferecer ao pblico uma oportunidade de conhecer o Japo sem sair de Campinas. As atraes do um toque especial ao Fes-tival, conta Hanada, lem-brando que o Festival do Ja-po de Campinas realizado

    desde 1995 e faz parte do ca-lendrio oficial de Campinas e integra a semana da Comu-nidade Japonesa do munic-pio (lei numero 9736 de 6 de maio de 1998).

    Na parte de shows, o p-blico de Campinas e regio

    presenas dos cantores Joe Hi-rata, Karen Ito, Erika Pedro, Yukie Kakinoki, Grupo Todos Ns, Yoshiaki Shinde e a apre-sentao de campees de ka-raok.

    Haver ainda apresenta-es dos grupos de taik Wa-daiko Tsubame Campinas e Ryukyu Koku Matsuri Dai-ko; de yosakoi soran, com Zenshin Nipo Campinas; de shamisen de Okinawa com os professores Uehara e Shi-roma; e demonstraes de artes marciais (jud, karat, aikid e kend, entre outras). Destaque para a Orquestra de Taish Koto de So Pau-lo e do Grupo Awa Odori Represa.

    Alimentao Durante os dois dias, haver diversas ofi-cinas, entre as quais de ikeba-na, origami e shod e curso de temaki. A Praa de Alimenta-o tambm uma atrao parte. A proposta promover uma integrao entre os jo-vens das associaes de Cam-pinas, do Macuco (Valinhos), Associao Okinawa Ken-jin de Okinawa de Campinas, Pedra Branca e Tozan, alm de instituies como Seicho--no-Ie e do Templo Budista Honpa Hongwanji, observa Hanada, acrescentando que em 2012 Campinas come-mora 30 anos de irmandade com a cidade japonesa de Gifu e como parte das comemora-es ser elaborada uma ex-posio contando a histria do relacionamento e intercmbio, que tem sido muito produtivo para ambas as cidades.

    (Aldo Shiguti)

    8 FeSTival do japo de CampiNaSQuando: diaS 9 e 10 de juNho, a parTir daS 10 horaS. aberTura: Sbado: S 11 horaSonde: rua Camargo paeS, 118 jardim guaNabara Campi-NaS (Sp)entrada francainformaes peLos teLefones: 19/3241-1213 ou 3241-1719

    Em 2004, o ento pre-sidente do Instituto Cultu-ral Nipo-Brasileiro de Cam-pinas, Tadayoshi Hanada, desconhecido na poca e re-cm-eleito, mas com muita vontade de trabalhar para a comunidade, fez uma visita ao Festival do Japo, em So Paulo. Ficou assustado com o tamanho do evento. Nunca imaginei uma festa japonesa com tamanha es-trutura e tudo funcionando harmoniosamente e com muita gente, disse.

    De volta, comecei a pla-nejar um festival em Campi-nas. Fiz vrios contados e num destes encontros, o pre-sidente do Kenren [Federa-o das Associaes de Pro-vncias do Japo no Brasil], na ocasio, Koichi Naka-zawa deu todas as infor-maes bsicas necessrias e me encorajei, disse Ta-dayoshi. Consegui o apoio da diretoria do Nipo e juntos realizamos o primeiro Fes-tival, em 2005, com 15 mil visitantes, completou.

    Desde o comeo, Ta-dayoshi contou com o apoio de Hiromiti Yassunaga,

    atual presidente do Nipo de Campinas, Aquico Miya-mura, Cida Kobayashi e de-mais diretores. Agradeo tambm a todos os volun-trios, patrocinadores, as-sociados e colaboradores do Instituto Cultural Nipo Bra-sileiro de Campinas, que acreditaram na minha ideia e hoje uma realidade com a realizao da oitava edio do Festival. O sucesso tam-bm se deve ao empenho dos departamentos do Nipo que so Meijikai, Fujinkai, Seinenkai, Juniakai e Kara-ok. conclui Hanada.

    Festival surgiu a partir de um sonho de Tadayoshi Hanada

    Tadayoshi Hanada

    JORNAL NiPPAk

    Diversas oficinas integram crianas e adultos bazaristas sempre apresentam novidades

    Praa de alimentao ter participao de diversas entidades

    Apresentao de danas folclricas destaque na programao

    Festa do Ovo de bastos deste ano ser realizada de 13 a 15 de julho

    A 53 Festa do Ovo de Bas-tos ser realizada com colabo-rao financeira do governo do Estado, como resultado do tra-balho do deputado federal Jun-ji Abe (PSD-SP). Atendendo pedido do parlamentar, a Se-cretaria Estadual do Turismo repassar R$ 100 mil Asso-ciao Cultural e Esportiva Nikkey de Bastos, respons-vel pela organizao do tradi-cional evento que movimenta a avicultura nacional e atrai mais de 200 mil visitantes de dife-rentes localidades do mundo.

    Evento mpar no Brasil, a Festa do Ovo tem repercusso dentro e fora do Brasil, Este ano ser realizada no perodo de 13 a 15 de julho prximo, no Recinto de Exposies Ki-suke Watanabe, em Bastos. Alm da mostra e comerciali-zao de produtos hortifruti-granjeiros, h atrativos como

    mquinas e implementos agrcolas, inovaes tecnol-gicas para a avicultura base da economia bastense , ve-culos, itens de informtica, equipamentos para indstrias e um avantajado leque de atraes da cultura japonesa,

    CIDADES/BASTOS

    53 edio da Festa do Ovo ter verba estadual

    com destaque para culinria, artesanato e danas tpicas.

    Junji observa que a destinao de recursos im-portante para custear parte da infraestrutura necessria ao evento, realizado por entidade social sem fins lucrativos,

    que depende de patrocnios e contribuies da sociedade. uma iniciativa de grande importncia para fortalecer a avicultura e o agronegcio como um todo, alm de con-tribuir para difundir a cultura japonesa.

    A busca de recursos para eventos tursticos e culturais complementa os trabalhos de Junji, em execuo junto ao Estado e Unio. No poderamos deixar de lado a Festa do Ovo de Bastos, de fundamental importncia para o agronegcio, porque valoriza os produtores e con-tribuiu para mostrar as rique-zas do campo populao ur-bana, ponderou o deputado, ao informar que priorizou o atendimento aos setores es-senciais como sade, educa-o, infraestrutura e desen-volvimento agrrio.

    DivULgAO

    ter, mais uma vez, o privil-gio de assistir o incio da turn da cantora japonesa Mariko Nakahira, que sempre comea suas apresentaes em territ-rio brasileiro por Campinas. Tambm esto confirmadas as

  • So Paulo, 08 a 14 de junho de 2012 5JORNAL NIPPAK

    CIDADES/PIEDADE ESPECIAL

    12 Festa do Kaki Fuyu atrai cerca de 40 mil visitantesLUCi JUDiCE yizimA

    Com show da dupla Rionegro e Solimes como carro-chefe, a 12 edio da Festa do Kaki Fuyu de Piedade atraiu cerca de 40 mil visitantes durante os trs dias de programao (18, 19 e 20 de maio). Rea-lizado pela Associao Cul-tural e Esportiva de Piedade (Acep), no kaikan da enti-dade, o evento fez parte das comemoraes dos 172 anos do municpio.

    A festa proporcionou ao pblico shows musicais, atra-es culturais, praa de ali-mentao, tenda de artesa-nato, parque de diverses, ex-posio e comercializao de caqui e de produtos agrcolas.

    Segundo os organizado-res do evento, cerca de 12 mil pessoas assistiram os show da dupla sertaneja Rionegro e Solimes. O recinto de festa estava lotado durante a apre-sentao. A dupla agitou o p-blico cantando vrios suces-sos. De acordo com a Guarda Civil Municipal (GCM) no ocorreram tumultos ou brigas no recinto de festa, apenas pequenas discusses isoladas que no comprometeram a integridade fsica do pblico.

    Tudo transcorreu dentro do planejado e, felizmente, o tempo ajudou j que a festa realizada em local aberto, disse o presidente da Acep, Tetsuro Ishihara, em entre-vista ao Jornal Nippak.

    O prefeito de Piedade, Ge-remias Ribeiro Pinto, que re-alizou a abertura oficial do evento no dia 18, destacou a importncia da parceria en-tre a Prefeitura e Acep. A festa j um marco na hist-ria do nosso municpio. Esta parceria proporciona o for-talecimento da exposio e comercializao de pro-dutos agrcolas de Piedade, fortalecendo o nosso turismo rural, destacou Geremias. Gostaria de ressaltar tam-

    bm a importncia desta par-ceria na festa quanto inte-grao scio econmico e cultural para a nossa cidade, destacou o prefeito.

    A parceria tambm foi destacada pelo presidente da Acep. A parceria com a Pre-feitura foi muito importante para o sucesso do evento. Nossas expectativas foram atingidas, afirmou Ishiha-ra. Segundo ele, a Associa-o dos Produtores de Caqui de Piedade comercializaram cerca de 3 mil caixas de Kaki Fuyu nos trs dias de

    festa. Tambm destacou que o restaurante e tendas que formaram a praa de alimen-tao esgotaram as venda de seus produtos.

    Ao Jornal Nippak, Ishiha-ra explicou que o objetivo maior da festa divulgar o caqui fuyu, que ele consi-dera um produto bastante diferenciado. O caqui fuyu no to procurado como ou-tras variedades, como o rama forte, o giombo e o chocolate e a festa acaba servindo jus-tamente para que mais pes-soas conheam essa varie-

    dade, que naturalmente doce e no fica mole, conta Ishihara, lembrando que a va-riedade fuyu se diferencia dos demais por ser crocante.

    uma variedade muito produzida em Piedade, Pilar do Sul, Ibina e Mogi das Cruzes, explica ele, acres-centando que a maioria dos produtores so de origem nikkei. Segundo Ishihara, o Colha & Pague do Kaki Fuyu realizado em abril no Stio Sakaguti, outra forma de di-vulgar a fruta.

    Motivo de orgulho Pre-sente na cerimnia de aber-tura, o cnsul Tsuyoshi Na-rita, diretor geral do Departa-mento Consular de So Pau-lo, destacou, em seu discurso, que o caqui fuyu originrio do Japo e foi introduzido na cidade de Piedade pelos agri-cultores japoneses.

    Hoje reconhecido em todo o Brasil pela alta qua-lidade da fruta produzida na regio, o que motivo de orgulho para ns, japoneses, disse. Segundo ele, conside-rando o seu tamanho, brilho,

    A 12 edio da Festa e Exposio do kakii Fuyu de Piedade, realizada nos dias 18, 19 e 20 de maio, no kai-kan da Associao Cultural e Esportiva de Piedade, en-tidade promotora do evento, alm de mostrar o potencial agrcola da regio, serve tambm para promover o turismo local e a manter as atividades da Acep, uma so-ciedade sem fins lucrativos, formada por voluntrios e pessoas da sociedade e cujo objetivo incrementar o in-tercambio cultural e difundir a tradio japonesa por meio da educao, esporte e lazer.

    Fundada em 7 de se-tembro de 1947 com a denominao de Associao Japonesa, a Acep disponibi-liza aos associados diversas atividades que, alm de pro-mover a unio cultural entre brasileiros e japoneses, pro-porciona melhor qualidade de vida aos participantes.

    Segundo o atual presi-dente, Tetsuro Ishihara, a entidade conta atualmen-te com cerca de 180 as-sociados. Nmero, no en-tanto, que j foi bem maior. Nas dcadas de 60 e 70, eram quase mil associados, conta Ishihara.

    Tambm na dcada 60, a Acep auxiliou na melhoria e reforma de vrias escolas fundamentais do municpio

    e promoveu campeonatos de beisebol e de sum, o que gerava qualidade de vida aos participantes e intensa mo-vimentao de associados com as cooperativas bra-sileiras e japonesas, como a Cooperativa Agrcola de Cotia, Cooperativa Sul-Bra-sil e Cooperativa Chuookai.

    J nas dcadas de 70, 80 e 90, a Acep continuou de-senvolvendo trabalhos na promoo e introduo de vrias modalidades espor-tivas, como o softbol femi-nino, o futebol, gatebol e o mallet golf, alm de mani-festaes culturais, como a Escola Japonesa, danas folclricas, karaok e outras atividades.

    Com o apoio dos di-versos trabalhos e even-tos promovidos pela ACEP, Piedade tornou-se refe-rncia da cultura japonesa na regio. A Festa do Kaki Fuyu um dos exemplos do trabalho mantido pela enti-dade, atraindo visitantes de vrias partes do Estado.

    A Associao Cultu-ral e Esportiva de Piedade est localizada na Rodovia SP 250, km 101 - Trecho Piedade - Pilar do Sul. Te-lefones: Tel: (15) 3244-1664 / (15) 3244-1686.(Fonte: site da Associao Cultural e Esportiva de Piedade)

    Acep conta hoje com cerca de 180 associados

    cor, doura e formato, in-dubitavelmente produto da mais alta qualidade, fruto da grande dedicao dos produ-tores ao longo dos anos no aperfeioamento da tcnica para seu cultivo e aos quais presto sinceras homenagens, discursou.

    Para Narita, inegvel tambm a grande contribui-o que a Festa e Exposi-o do Kaki Fuyu de Piedade

    vem proporcionando para o fomento da agricultura e para o progresso da regio.

    O cnsul encerrou sua fala com votos de muito sucesso para a festa e de progresso constante para a cidade de Piedade, agradecendo a todas as pessoas relacionadas que planejaram, prepararam e exe-cutaram esta grande festa.(Aldo Shiguti, com site da Prefeitura de Piedade)

    Cerimnia de abertura contou com a presena de autoridades japonesas e brasileiras

    Objetivo da festa divulgar as qualidades do caqui fuyu

  • 6 So Paulo, 08 a 14 de junho de 2012JORNAL NIPPAK

    COLUNA DO JORGE NAGAO

    Moedamanacos- Voc costuma ter

    moedas em seu bolso, bolsa ou carteira? - era a pergunta da reprter, no centro da ci-dade.

    A maioria respondeu que no. Por qu? Porque a moeda pesada, incomoda, fura os bolsos e outras des-culpas. Chegando em casa, se recebeu alguma moeda guarda-a no cofrinho, no cinzeiro ou em alguma ga-veta. No dia seguinte, o sem--moeda discute com o co-brador sem-troco. Diante do impasse, o passageiro ou d -dinheiro a mais- ou desce. Portanto, portando moedas voc se livra de levar bala. No tiene troco, que cosa triste, bala de troco, que cosa triste. Quem aVisa, amigo .

    Guardar moedas um esporte nacional. Por exem-plo, Dona Alvorina, de Campinas, desapareceu com muitas moedas para pagar uma promessa Nossa Se-nhora de Aparecida. O Ma-eda junta moedas, num s ritmo, para assistir Copa-2014. E Seu Zio, aposen-tado de Bom Jesus da Ser-ra-BA, sequestrou, durante sete anos, moedas de R$1. Em abril de 2011, foi a uma concessionria e comprou um carro de R$34 mil com aquelas moedas. A volta das moeda$ foi comemorada pelo comrcio local. Alguns juntam moedas para fazer uma viagem, outros para dar um presente especial, assim elas vo sumindo, sumindo, e a falta de troco causa de muitas discusses e desen-tendimentos. So as faces dessa moeda ausente.

    O carto de dbito e crdito, o dinheiro de pls-tico, resolve boa parte dos problemas. Mas e os sem--carto? Eles so os mais prejudicados. Um professor da Universidade de Braslia calculou que uma pessoa que ganha salrio mnimo que deixa de receber R$0,10 de troco por dia perde, num ano, 7,8% do seu salrio mensal.

    De quem a culpa? Da Casa da Moeda? Segundo o Banco Central 50% das moedas esto enfurnadas em casa. O governo no d conta da demanda mesmo produzindo bilhes de reais em moedas a custos altssi-mos: a de 1 centavo custa 10; a de 5, sai por 14; a de 10, por 16 centavos, ou seja, quanto mais se produz maior o prejuzo. O jeito fazer com as moedas o mesmo que os PMs falam quando veem alguma aglomerao: Circulando! Circulando! Se as moedas tm a forma cir-cular, ento elas tm que circular, no mesmo? Os bancos so acusados de

    pedir poucas moedas pois o custo do transporte alto de-vido ao peso delas. Imagina o peso de um saco com mil moedas de R$1? No fim das contas, a culpa de cada um em seu quadrado, que no faz a moeda circular. Todo dia a mesma moeda, voc recebe o vil metal e guarda--o no porquinho e o caixa que no viu o metal que se vire nos 30 centavos.

    Pobres pedintes que im-ploram por uma moedi-nha, objeto cada vez mais escasso em nosso bolso. At quando vai essa moda de guardar money, money, mo-ney em forma de moneda em casa? Se voc age assim, a sua casa , tambm, a casa das moedas.

    Faltam moedas em to-dos os municpios do pas incluindo Moeda-MG, a 57 km de Belo Horizonte. Mo-edamanacos so indivduos que detestam as cunhadas e o governo, e como as moedas so cunhadas pelo governo ento eles desaparecem com elas. Paradoxalmente, moeda corrente significa em circulao porm a coitada fica presa, em casa, mesmo sem corrente.

    H quem guarde notas de dinheiro nas peas ntimas especialmente em sutis e cuecas. Quando algum usa a cala abaixo da cintura e se abaixa, alm de mos-trar parte da pea ntima, exibe tambm o cofrinho. Se este cofrinho portasse moedas, elas sumiriam, su-miri, sumi, su, s, de vez.

    A Rede Mais, empresa de tecnologia, inventou o troco solidrio premiado que tem sido adotado por muitas redes varejistas. Os centavos retidos so des-tinados hospitais e San-ta Casa (no uma santa causa?) e voc recebe um nmero com o qual concorre a um sorteio mensal. Se for sorteado, voc ganha 10.000 vezes o valor investido (cada R$0,10 rende mil reais) e o caixa que o atendeu recebe 1/10 desse valor, 100 reais melhor que sem reais...

    Se voc um cara ou coroa que parte desse pro-blema, mude de hobby e de atitude. Facilite o troco, pague com a mesma moeda, faa da sua moeda uma moeda de troco. D o troco dando o dinheiro trocado. capaz de voc ganhar um brinde. Se ganhar, comemore e brinde. moeda, ex-moedamanaco.

    *Jorge Nagao colunista do site Primeiro Pro-grama (www.pri-meiroprograma.com.br). E-mail: j [email protected]

    SOLIDARIEDADE

    Chefs famosos se unem para ajudar entidades assistenciais

    DivULgAO

    Os chefs Adriano Ka-nashiro (Momotaro), Jun Sakamoto (Jun Sakamoto) e Shin Koike (Ai-zome) criam a campanha Edamame da Felicidade para ajudar 6 entidades as-sistenciais e o Hospital Santa Cruz. Os restaurantes dos trs chefs consagrados vo ofere-cer uma poro de edamame (soja verde) por R$ 5.

    O valor arrecadado com a venda ser totalmente rever-tido s seguintes entidades: Ikoi-no-Sono, Kodomo-no--Sono, Kibno-I, Travessia, CMK, Graacc.

    Cada ms duas entida-des sero beneficiadas. A campanha teve incio no dia 1 de junho. Em setembro, quando a campanha se en-cerra, o valor arrecadado ser destinado ao Hospital Santa Cruz.

    Vamos usar um produto saudvel para ajudar quem realiza um bom trabalho as-sistencial, afirma Adriano Kanashiro, chef do restau-rante Momotaro e idealizador do projeto.

    O Edamame um aperi-tivo 100% natural, delicioso e muito nutritivo. Bastante consumido no Japo, virou febre nos principais restau-rantes dos EUA e Europa. Vindo de uma semente e um plantio de soja especial, um alimento de baixa caloria, rico em Protenas, Vitaminas A B e C, cido Flico, Cl-cio, Omega 3 e Isoflavona.

    Raio-X das entidades

    Fundado em 1942, o Ikoi--no-sono (Assistncia So-cial Dom Jos Gaspar - http://ikoinosono.org.br/) realiza um trabalho para assegurar qualidade de vida e segurana a idosos em sua sede entre as divisas de Guarulhos e Ita-quaquecetuba.

    Aberta em 1958, a Associa-o Pr-Excepcionais Ko-

    domo-no-sono (http://www.kodomonosono.org.br/), de-senvolve programas volta-dos para crianas deficientes fsico-mental. Os internos fa zem trabalhos com cer-mica, avicultura, culinria, lavanderia em sua sede em Itaquera.

    Fundada pela japonesa Koko Ichikawa, em 1958, a Casa da Esperana Kib-no-I (http://www.kibonoie.org.br/) presta assistncia ao deficiente mental-fsico. A atual sede, em Itaquaquecetuba, comeou a funcionar em 1978.

    A Travessia (http://www.associacaotravessia.org.br/blog/) uma entidade filantrpica criado em 1998 que mantm o Ncleo de Pedagogia Waldorf Espe-cial, uma escola para aju-dar crianas e jovens de 7 a 18 anos com dificuldades de aprendizado.

    A CMK (Centro de Apoio Criana co Cncer - www.criancacomcancer.com.br/) Marta Kuboiama visa aten-der s crianas portadoras de cncer de todo o pas e acolh-las durante seu tra-

    tamento em So Paulo. Para isso, oferece uma casa equi-pada para atender a todas as necessidades dos pacientes e seus acompanhantes.

    O Graacc (Grupo de Apoio ao Adolescente e Criana com Cncer - www.graacc.org.br) realiza cerca de 2.500 atendimentos por ms, en-tre sesses de quimiotera-pia, consultas, procedimen-tos ambulatoriais, cirurgias, transplantes de medula ssea e outros.

    RESTAURANTE MOMOTAROrua diogo jaCome, 591, vila Nova CoNCeioHorrio de funcionamento: Se guNda a SexTa, daS 12h S 15h; SeguNda a quiNTa, daS 19h S 0h; SexTa 19h S 0h30; S-bado, daS 12h S 0h30; domiNgo, daS 12h S 23h30.estacionamento (vaLet): r$ 10 No almoo e r$ 15 No jaNTar.aCeiTa TodoS oS CarTeS. CoNexo wi-FiTel: (11)3842-5590www.reSTauraNTemomoTaro.Com.br

    RESTAURANTE AIZOMEalameda FerNo Cardim, 39,jardim pauliSTa. Horrio de funcionamento: SeguNda a SexTa daS 12h00 S 14h30; Sbado daS 18h30 S 23h00; domiNgo -FeChado Tel.: (011) 3251-5157 aCeiTa TodoS oS CarTeS. CoNexo wi-Fiestacionamento (vaLet): r$ 5 (amoo) e r$10 (jaNTar)www.aizome.Com.br

    RESTAURANTE JUN SAKAMOTOrua liSboa, 55, jardimN pauliSTa Horrio de funcionamento: de SeguNda a quiNTa daS 19h00 00h30; SexTa e Sbado daS 19 01h; domiNgo - FeChadoestacionamento (vaLet): r$ 15aCeiTa TodoS oS CarTeS. Tel.: (011) 3088-6019

    O chef Adriano kanashiro do momotaro um dos participantes

    O edamame (soja verde) bastante consumido no Japo

    Com realizao da Prefei-tura da cidade de So Paulo e Subprefeitura de Itaquera e organizao da Associao Miyagi Kenjinkai em parce-ria com a Federao Saku-ra e Ip do Brasil e Associa-o Paulista de Relaes In-ternacionais, acontece nos dias 23 e 24 de junho, na rua Gregrio Ramalho, em Ita-quera (zona Leste de So Pau-lo), o 1 Arraial das Estrelas de Itaquera.

    A proposta, indita, apresentar ao pblico duas das principais tradicionais do Japo e do Brasil: o Tanabata Matsuri e a tradicional Festa Junina, alm de outra paixo

    de brasileiros e japoneses: o futebol, j que em Itaque-ra est sendo construdo o estdio do Corinthians, uma das sedes da Copa do Mundo de 2014.

    No faltaro comidas e bebidas tpicas da poca aliadas culinria japonesa e papis tanzaku para pedi-dos, alm de shows diversos, apresentao de quadrilhas e danas folclricas japonesas.

    1 ARRAIAL DAS ESTRELAS DE ITAQUERAQuando: diaS 23 e 24 de juNho, daS 10 S 21 horaSonde: rua gregrio ramalho - iTaquera

    COMUNIDADE/ITAqUERA

    1 Arraial das Estrelas une Tanabata e Festa Junina

    1 Arraial das Estrelas de itaquera: yakissoba com quento

    DivULgAO

    O ceramista Yukio Tsu-kada, que vai doar uma pea para o Museu de Lins e outra para o de Promisso, esteve em visita a Promisso. Ele no vai poder assistir inau-gurao. Est de partida para o Japo onde vai ficar qua-tro meses, com exposies, workshops.

    Visitamos a Igreja Cris-to-Rei de Promisso, Parque Shuhei Uetsuka e o imvel que onde est se pretendendo fazer o Memorial dos Imi-grantes. De dois a dois anos expe em Braslia. que teve o apoio da Embaixada do Japo para o primeiro e mantm-se fiel. Faz parte da Comisso Cultural da Embai-xada.

    Comeou a se interessar pela cermica aps aposen-tar-se do servio pblico, onde foi analista de sistema no judicirio. E possui ps da USP. a sexta vez que vai ao Japo. perfeccio-nista ao extremo. Se alguma pea tiver pequeno defeito que seja, quebrada. Para qualquer conhecedor desta arte, identifica suas peas como de autoria de Tsuka-da. E para chegar a isso no foi fcil. Muitos cursos pelo Brasil inteiro e pelo mundo. E entregando-se arte total-mente.

    (Shigueyuki Yoshikuni)

    CIDADES/PROMISSO

    Ceramista Yukio Tsukada visita a Igreja Cristo-Rei

    DivULgAO

    yukio Tsukada e o reprter no interior da igreja Cristo-Rei, San-turio de gonzaga, Pro misso.

    O engenheiro Francisco Yutaka Kurimori, presi-dente do CREA-SP (Conse-lho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de So Paulo), o mais novo ci-dado linense. Casado com a engenheira Keiko Obara, vice-prefeita de Lins e tam-bm presidente da Senag Associao dos Engenhei-ros, Arquitetos e Agrnomos da Regio Administrativa de Lins, Francisco Kurimori o primeiro nikkei a ocupar o cargo de presidente do CREA.

    O ttulo de cidado linense

    CIDADES/LINS

    Presidente do Crea-SP, Francisco Kurimori o mais novo cidado linense

    foi entregue em sesso solene concorrida na Cmara Muni-cipal, no dia 25 maio. Ele o 10 nikkei a receber esse

    O engenheiro Francisco kurimo-ri o mais novo cidado linense

    galardo, nesses 96 anos da histria da imigrao japone-sa em Lins. O primeiro foi o reverendo Tomojiro Ibaragui, em 1966.

    Outros foram: Teissuke Kumassaka (1968), Moritaro Koga (1976), Hideki Yoshi-da (1983), Pe. Massaru Kon-d (1984), Pedro M. Onuki (2002), Matio Morimoto (2007), engenheiro Kooshi Nakai (2008) e Kazunori Ya-sunaga (2010). O curioso que quase todos foram indi-cados por vereadores no nik-keis.

    (Shigueyuki Yoshikuni)

  • So Paulo, 08 a 14 de junho de 2012 7JORNAL NIPPAK

    [email protected]

    Uma febre que queima

    Num repente qualquersinto na pele arderqueimandonuma lava crescenteuma febre que no passae insiste em ficarenquanto nada faoseno contemplarum atordoamentocambaleante e insano.

    Nenhuma gua ser suficientepara apagar a quenturados amores vividosincertos na propositurade uma ordem impostae dada.

    No tenho que esfriareste fogoNo tenho que deixarde vivere se viver for queimareternamenteque posso fazeralm de queimarmais aindasem nada esperar.

    Assim as emoes seroextremasbem como extremas seroas tristezas e as dores.Nada disso importaquando se queimanuma ardnciaque deixa marcas profundasde uma vivncia que pode sermais negada.

    Quatro cegos passavam

    Todos os diastodos na mesma horaem fileira inteiravo passando em carreiraum cego com bengalaatrs deste vai outro cego

    vai mais outroe mais outro ainda.

    Sem errar um passo sequero que o cego da frente faziao de trs faziao outro tambmrepetido por outro ainda.

    Todos os diasdescia a ladeiradepois subiasempre no mesmo ladoda caladafazia solfazia chuvasem se cansarl iao cego da frenteseguido pelos outrosum caminho que os psconheciamcada irregularidade da pedradesgastada e lisa.

    Um dia pararam de passarnunca passaram maisningum se importounem repararam que um diaos cegos desciam a caladaos cegos subiam a caladamais cegos estavam os outrosque diziam que viam.

    Declarao Mariana

    Numa parede encardidade uma vila perdidada zona nortealgum postou:Te amo Mariana.

    Nunca conheci algumque se chamasse Marianapoderia ser gordatalvez magra com cabelos longospoderia ser desdentada?

    Poderia ser todas as mulherescom todos os outros nomese amadas por um nico homemque teve a coragem de declararTe amo Mariana.

    CULTURA

    HAICAI BRASILEIRO

    O Jornal Nippak publica aqui os haicais enviados pe-los leitores. Haicai um tipo de poema que se originou no Japo. Seu maior expoente Matsuo Bash (1644-1694). O haicai caracteriza-se por descrever, de forma breve

    e objetiva, aspectos da natureza (inclusive a humana) ligados passagem das estaes. Hoje, no mundo inteiro, pessoas de todas as idades e formaes escrevem haicais em suas lnguas, atestando a universalidade dessa forma de expresso.

    Temas de julho (postar at 10 de junho)Camlia Lua fria Colheita de cana

    Temas de agosto (postar at 10 de julho)Dia curto Capim-gordura Cachecol

    Envie seus haicais (no mximo trs de cada tema sugerido) digitados ou em letra legvel, com nome (mesmo quando preferir o uso de pseudnimo), endereo e RG.

    Cada pessoa pode partici-par com apenas uma iden-tidade.

    A seleo dos trabalhos feita pelos haicastas Ed-son Kenji Iura e Fran-cisco Handa.

    Envie suas cartas para:

    Haicai BrasileiroA/C Jornal NippakRua da Glria, 332 CEP 01510-000 So Paulo-SP

    E-mail: [email protected]. [email protected]

    Tnue sol de inverno Quase noite, roupa no varal,mida ainda.Akiko KoikeJundia, SP

    Aposentados na praa,de costas, ao sol de inverno.Horas a aquecer.Akiko KoikeJundia, SP

    Sentado na praaO ancio todo agasalhado Sol morno de inverno.Benedita AzevedoMag, RJ

    O sol de invernoEnvolto em nuvens escuras...Aparece e some.Benedita AzevedoMag, RJ

    sob o sol de invernoo gato se espreguiaainda no cesto.Carlos ViegasBraslia, DF

    vou pra quermessee o corao disparadobarraca do beijo.Carlos ViegasBraslia, DF

    Na pia, a mulher,Enquanto a gua no ferve,Descasca a mandioca...Guin Ga EdenNiteri, RJ

    Mos arroxeadas Se aquecem ao sol de inverno.Mendigo na praa.Irene M. FukeSo Paulo, SP

    Roda de conversa Mos leves e... rapidinhas.Mandioca frita! Irene M. FukeSo Paulo, SP

    Sob o sol de invernoDerradeiro raio solarEspreguia-se o co.Izumi FujikiSo Paulo, SP

    O prato cheioDe mandioca fumeganteConversa vai e vem...Izumi FujikiSo Paulo, SP

    Um leito assadoVai ao leilo da quermesseOs ces bem atentos.Mario Isao OtsukaSo Paulo, SP

    Ditado caipiraArranc-la com gemidoAmarga a mandioca.Mario Isao OtsukaSo Paulo, SP

    Meio de costelae trs quilos de mandiocaMame faz renderNeide Rocha PortugalBandeirantes, PR

    Quermesse da roaBandeirinhas coloridassobre o p da estradaNeide Rocha PortugalBandeirantes, PR

    Sob o sol de invernotodos correm apressadospara se esquentar.Silvio GarganoBatatais, SP

    Mandioca fritaAcompanha o quituteAv cozinheira.YoneSo Paulo, SP

    Ao lado do bifeA farinha de mandiocaComo ele gostava... Zekan FernandesSo Paulo, SP

    Sol de inverno Mandioca QuermesseTEMAS DE JUNHO

    Colheita de cana (tema de julho)

    A cana-de-acar pertence famlia das gramneas. Seu caule rico em saca-rose a transforma em im-portante produto agrcola, cultivado no Brasil desde os tempos da colnia, inicial-mente como matria-prima de acar, aguardente e de-

    mais subprodutos e, nas l-timas dcadas, como fonte de energia renovvel, atra-vs das usinas de etanol. O Brasil o maior produtor do mundo e So Paulo o es-tado com a maior produo. Grande parte do corte da cana ainda feito manualmente,

    por trabalhadores boias-frias empunhando seus faces. O corte manual uma atividade que usa mo de obra intensiva e pouco qualificada. O corte precedido por uma polmica fase de queimada, para eli-minar as folhas, facilitando a colheita. A mecanizao eli-

    mina a necessidade da quei-mada, mas traz a questo do desemprego no campo e to-dos os problemas associados.

    So sete as irmsque vm junto com a esposaColheita de cana.(Suwa Sato)

    edSoN KeNji iura

    ORIGAMI

    Arte em Papel, no Memorial da Incluso, rene trabalhos de artistas com distrofia muscular

    At o dia 15 de julho, o Memorial da In-cluso receber obras da expo-sio Arte em Papel, um pro-jeto da Associa-o Brasileira de Distrofia Mus-cular (ABDIM). Trata-se de obras produzidas por artistas com distrofia muscu-lar durante ses-ses de terapia ocupacional.

    Sero apre-sentadas 13 obras, todas pro-duzidas com pa-pel, nas tcnicas quilling (traba-lho manual reali-zado com tiras de papel enroladas e modeladas) e ori-gami. Alm da vi-sita monitorada, mostra rene obras em quilling e origami

    haver recursos de audiodes-crio e a descrio em braile e em fonte ampliada.

    O Memorial da Incluso aborda cada uma das quatro deficincias - auditiva, vi-sual, intelectual e fsica e conta com atraes como a Sala Preparatria dos Sen-tidos: um local escuro com painis de texturas diversas, alterao de temperatura e sensores sonoros e olfativos. O espao tambm pode ser visitado atravs do site www.memorialdainclusao.sp.gov.br. Por meio de uma plata-forma 3D, os visitantes se sentem dentro do Memorial e podem acessar textos e u-dios em trs verses (portu-gus, ingls e espanhol).

    Conquistas Inaugu-rado no dia 3 de dezembro de 2009, o Memorial da In-cluso: os Caminhos da Pes-soa com Deficincia tem o propsito de reunir em um s espao fotografias, docu-

    mentos, manuscritos, udios, vdeos e referncias aos prin-cipais personagens, s lutas e s vrias iniciativas que incentivaram as conquistas e melhores oportunidades s pessoas com deficincias.

    MEMORIAL DA INCLUSOdata: de SeguNda a SexTa, daS 10h S 17h endereo: av. auro SoareS de moura aNdrade, 564 - porTo 10 - barra FuNda So pauloentrada gratuita

    DivULgAO

  • 8 So Paulo, 08 a 14 de junho de 2012JORNAL NIPPAK

    Nos dias 28 e 29 de maio, mais de 500 empresrios japone-ses conheceram as oportuni-dades de investimentos, ne-gcios e parcerias no Brasil nos segmentos de infraestru-tura, logstica, minerao e transportes. Em um evento promovido pela Cmara de Comrcio Brasileira no Japo (CCBJ), em Tquio, o secre-trio do Planejamento do Es-tado da Bahia, Jos Sergio Gabrielli, enfatizou os bene-fcios da participao de em-presas japonesas na Bahia.

    A Bahia tem uma posi-o estratgica no crescimen-to brasileiro e nordestino, so-bretudo com o potencial agr-cola e mineral a ser desen-volvido. Acredito que as re-laes comerciais tendem a se aprofundar, pois empresas japonesas j esto associadas na comercializao de produ-tos agrcolas da Bahia e, tam-bm, esto ligadas operao de comrcio entre o estado e o restante do mundo, desta-cou Gabrielli.

    Segundo dados da C-mara de Comrcio e Inds-tria Japonesa do Brasil, a Bahia o quinto estado brasi-leiro em volume de recursos investidos por empresas japo-nesas no pas, entre os anos de 2004 e fevereiro de 2012, totalizando R$ 1,15 bilho.

    Gabrielli foi ao Japo tam-bm para receber um prmio da Cmara, o CCBJ Awar-ds Person of the Year, que homenageia personalidades que contriburam no incre-mento do comrcio bilateral entre Brasil e Japo. A en-trega do prmio foi realizada

    COMUNIDADE BRASILEIRA NO JAPO

    Quando a crise mun-dial chegou com fora ao Japo, os brasilei-ros e demais estrangeiros fo-ram os primeiros demitidos das fbricas, que precisavam cortar custos. Entre as pessoas que perderam o emprego, es-tava o brasileiro Jesaias Alves Garcia, 35 anos, que vive em Hamamatsu (Shizuoka), e que no perdeu o bom humor. Muito divertido e brincalho, ele criou o funk do shigo-t. Em meio ao desespero de muitas famlias, o vdeo no qual gravou a msica foi sucesso no site de comparti-lhamento de vdeos Youtube. A msica cumpriu com o ob-jetivo do brasileiro, que era o de fazer as pessoas sorrirem no momento de maior dificul-dade.

    Jesaias, que ficou co-nhecido como MC Karioka, no possui objetivos de se-guir carreira como msico ou algo relacionado. O bra-sileiro faz questo de afirmar que muito simples como pessoa, que agradece todos os dias a vida que leva, se dedicando principalmente noiva e aos demais fami-liares. At fao apresenta-es, canto algumas msi-cas, brinco com a galera, mas no sou da noite, no firmo compromissos, prefiro o sossego do meu aconchego, explica Jesaias.

    O brasileiro nasceu em Fortaleza, mas foi viver ainda beb com a fam-lia no Rio de Janeiro, da a alcunha de MC Karioka, que segundo explica, deixou-a mais sofisticada substituindo as duas letras C pelo K. Na adolescncia voltou a viver alguns anos em Fortaleza, por isso ele se considera um legtimo cearoca.

    Foi ainda na infncia que o brasileiro comeou a se de-dicar msica, onde apren-deu a tocar saxofone, mas acabou deixando de lado. Terminou com o saxofone minha experincia sria com a msica, afirma o divertido Jesaias, que desde que che-gou ao Japo, passou a se de-dicar aos versos improvisa-dos. Na fbrica eu brinco o tempo todo, improvisando uma msica nova a cada situ-ao engraada ou triste que presencio. O pessoal gosta e alguns at sugerem alguns temas, conta.

    As msicas que eu fazia eram engraadas, mas quando passei a misturar as palavras em japons no meio das frases, a que a galera curtiu muito mesmo. Tal-vez seja pela seriedade do idioma japons, que sendo utilizando com bom humor no funk, despertou a curiosi-dade das pessoas, que riam e ainda riem muito, avalia Je-saias. Ainda segundo o brasi-leiro, existem vrias palavras do idioma japons que podem

    MC Karioka usa o cotidiano para criar msicas e alegrar decassguis

    INVESTIMENTOS

    Japoneses conhecemoportunidades de investimentospor todo o Brasil

    ser encaixadas nas letras em portugus, mantendo pratica-mente a mesma sonoridade, porm com duplo sentindo. Um exemplo a palavra tomate, que dependendo da msica, pode ser encaixada como tchoto mate (espere um pouco), explica.

    O vdeo que fez Jesaias ficar conhecido na comuni-dade brasileira foi obra do acaso. Segundo o brasileiro, neste dia ele estava na casa de uma amiga que tambm havia sido demitida, quando resolveu anim-la e comeou a improvisar. Eu tinha que ajudar de alguma forma. Se a deixasse ali triste a situao

    s iria piorar. De bom humor a pessoa se sente renovada para encarar novos desafios, conta o brasileiro.

    A letra caiu no gosto da namorada, que riu muito e o incentivou a divulgar. Jesaias gravou um vdeo e postou na internet. At agora foram mais de 130 mil acessos e, se-gundo o brasileiro, fez muito sucesso tambm entre as crianas. Eu coloquei uma peruca na hora da gravao, toda colorida, e o ritmo agradou garotada, conta.

    Atualmente trabalhando em fbrica, o brasileiro conta que logo quando a m-sica virou um hit no Youtu-

    be, ele recebeu dezenas de convites para se apresen-tar e at gravar a letra para disponibilizar como toque de celulares, o que acabou recu-sando, pois trocavam o traba-lho de Jesaias apenas por di-vulgao. Agradeci de cora-o mesmo, sei que era o que podiam me oferecer em plena crise mundial, mas divulga-o apenas no enchia a bar-riga do Karioka, relembra.

    Os animados vdeos que o MC Karioka gravou podem ser visualizados na conta dele no site Youtube, basta acessar o endereo eletrnico: (http://www.youtube.com/user /kriok1977).

    Jesaias, o mC karioka: objetivo era fazer as pessoas sorrirem no momento de maior dificuldade

    Funk do ShigotSumimasen, ohayo gozaimasu n...Sumimasen, ohayo gozaimasu n...

    Sumimasen, ano n, sumimasen ano n...shigoto, shigoto, shigoto ...shigoto sagashiteru.shigoto, shigoto, shigoto...shigoto sagashiteru.

    Sumimasen shigoto, shigoto dekiru yomainichi zangyo, mainichi dekiru

    Sumimasen, onegai...onegai shimasu.Sumimasen, shigoto....shigoto hoshi

    Assista ao vdeodo mc karioka:mc karioka , funk doShigoto em nihongo rs.

    no luxuoso Hotel Imperial, na capital japonesa, e reuniu empresrios e personalidades brasileiras e japonesas.

    O prmio para o represen-tante japons foi entregue ao ex-presidente do Banco do Japo para Cooperao Inter-nacional (JBIC), Hiroshi Wa-tanabe. Gabrielli disse estar muito feliz com o prmio e acredita que este tipo de ho-menagem ajuda na promoo do intercmbio entre os dois pases.

    Gabrielli falou tambm que houve um aumento pro-gressivo dos investimentos japoneses no Brasil nos lti-mos anos, aps um perodo sem muitos acordos entre os dois pases. Esse aumento do investimento direto japons agora um pouco diferente do que foi no passado. Ele um investimento complemen-tar ao crescimento brasileiro, explicou. O secretrio disse que a economia brasileira est crescendo e o pas pos-sui grandes recursos naturais, com grande possibilidade de produzir alimentos. O Japo pode contribuir na transfern-cia de tecnologia, no aporte de capital e na compra de produ-tos brasileiros para atender o mercado japons.

    Os dois trofus entregues aos premiados deste ano fo-ram idealizados e confeccio-nados pelos artistas japone-ses radicados no Brasil Yu-taka Toyota e Tomie Ohtake. O evento deveria ter sido rea-lizado em 2011, mas em res-peito s vtimas do tsunami e do terremoto que afetaram o nordeste do Japo, ele foi adiado para este ano.

    O ex-presidente do JbiC, Hiroshi Watanabe, tambm recebeu o pr-mio

    gabrielli recebe o prmio da Cmara de Comrcio brasileira no Japo

    DivULgAO

    DivULgAO

  • So Paulo, 08 a 14 de junho de 2012 9JORNAL NIPPAK

    NIPPAK PESCARoberto Shirata

    Texto: mauro yoshiaki Novalo

    Reviso: Aldo ShigutiPublicidade

    [email protected] Tel. (11) 3208-3977

    Colaborao:

    Rua Dr. Rafael de Barros, 163 Paraso So Paulo/SPTel. (11) 3285-6250www.mitsuyoshi.com.br

    CURTAS

    A cada domingo, no Programa Pescaventura, uma nova aven-turacom Rubinho de Almeida Prado!!!Domingo s 8:00h - para todo o Brasil - assista pela SKY canal 102 - TV Climatempo ou sintonize pela parablica a Rede Agromix de Televiso site www.agromix.tvPara os moradores da cidade de So Paulo basta sintonizar no domingo s 9:30h na NET, canal 09 -TV Aberta SP ou ento TVA digital no canal 186.

    Cidade UF Empresa Nome Fantasia CanalFoz de Iguau PR NET - TV Comunitria de Foz de Iguau TV COM FOZ 98Foz de Iguau PR TVA - TV Comunitria de Foz de Iguau TV COM FOZ 99Joaaba SC Transcabo TV TV Cidade 21Luzerna SC Transcabo TV TV Cidade 21Botucatu SP NET - Assoc dos Usurios Canal Com Botucatu TV Alpha 2Ja SP NET TV Local Ja 4Leme SP TV SP TV SP 68Marlia SP NET - TV Comunitria de Marlia idem 15

    Confira na grade das emissoras da tabela, o dia e horrio de exibio. Se preferir pode assistir no site www.oboto.com.br os progra-mas j exibidos na TV.No youtube, procure o canal pescaventuratvInformaes e comentriosno email: [email protected]

    Rubinho de Almeida Prado na TV!

    Pescando pela Lei da Natureza

    autor: pedro abate

    Amigos da pesca, vocs j viram o que acon-tece quando jogamos um pedao de po na beira de um lago ou represa? aquela festa! Os peixes pequenos se ajuntam em alvoroo ao redor do engodo farto para se alimentarem incessante-

    mente at que, atrado pe-las vibraes da farra, chega um peixe maior no estouro da baguna, abocanha vo-razmente todo o banquete dos pequenos e vai embora para o fundo, acabando com a disputa dos mais fracos. Pois bem, pescador, o que acabamos de relatar nada mais do que um exemplo da lei da Natureza, onde o mais forte sempre vence.

    Pensando agora em uma pescaria de tilpias, vamos descrever para vocs, pesca-dores conscientes, como po-demos tirar proveito desta lei do mais forte para fisgar - de forma seletiva - os maiores exemplares e ainda contribuir para a alimenta-

    o dos hoje menores pei-xes.

    AS ISCAS PARA TILPIA

    Pressupondo estarmos em uma represa piscosa e com a tradicional tralha de barranco que os tilapeiros to bem conhecem j montada, va-mos s iscas... Utilizaremos, pela facilidade de adquirir e manusear, e tambm pelos bons resultados j alcanados, a isca de corao de frango (cortada em tiras como pe-quenas minhocas) em con-junto com a isca de massa de farinha malevel e de boa liga. Cumpre lembrar que todas as iscas empregadas na pesca da tilpia so boas, sendo a melhor aquela que os peixes mais esto acostuma-dos a comer no local da pes-caria.

    O CROQUETE

    Continuando o preparo, imaginamos que alguns de vocs j esto perguntando: Como usar uma isca em con-junto com outra? simples pescador - adote a tcnica do croquete, que consiste em colocar a isca principal no anzol simples e cobri-la com a isca acessria. Em outras palavras, coloque a tira de co-rao no anzol como se fosse uma minhoca e, em seguida, cubra-a com massa at obter o tamanho de um croque-te de bar. Realmente parece esquisito, mas vamos des-crio do que geralmente acontece nessa pescaria!

    COMO FUNCIONA

    Com a vara no suporte, linha esticada com o cro-

    quete no fundo da gua e sem bia, aguarde tilapei-ro ! Est para comear a lei da Natureza. Logo a ponteira da vara trepidar sem pa-rar, indicando que as tila-pinhas iniciaram o ataque massa. Consequentemen-te, tal algazarra j chamou a ateno de uma tilpia de palmo, que, ao se aproximar para entrar na festa, encon-trar, por ser mais resistente que a massa, o engodo prin-cipal - o corao de frango sendo descoberto. Resul-

    tado: a tilapona abocanhar o corao e sair embo-docando a vara, deixando o fim de feira como ceva para os peixinhos. Cremos no ser necessrio dizer qual o momento da fisgada, mas gostaramos de frisar que a esportividade deste mtodo reside em utilizar somente um anzol, quanto muito dois para fazer com que a massa no se solte das tiras de cora-o, quando jogarmos com a mo o croquete na gua.

    Ainda como outra dica, informamos que cada cora-o de frango resulta em 6 a 8 iscas cortadas como pedaos de minhoca, que podem ser empanadas em fub para um melhor manuseio, sendo em-pregada tambm com muito sucesso em represas onde as tilpias estejam cevadas com a tripa de frango. Teste e comprove a eficcia do co-

    rao em substituio mal cheirosa tripa !

    SUCESSO ABSOLUTO

    Finalizando o assunto, informamos que a tcnica do croquete nesta ttica da lei da natureza j nos trouxe para as primeiras colocaes em di-versos torneios de tilpias en-tre amigos. Por diversas ve-zes os vizinhos riam quando jogvamos os croquetes de massa para o fundo, mas de-pois se rendiam ao mtodo, sem entender como uma isca daquele tamanho em um anzol simples ferrava uma boa bocuda do Nilo.

    Agradecimentos ao Jadir, pela insistncia em levar tam-bm a massa como opo de isca para as tilapadas, visto que outrora nos dedicvamos smente ao corao, ao milho, aos bichinhos, ao capim e a indispensvel ceva de farelos!

    Cala Bermuda Vnus MTKPropicia s usurias uma

    agradvel experincia de uso, proporcionado pelo design que respeita as caractersticas da anatomia feminina. Apre-senta um visual moderno e esportivo, cintura mais baixa e cs da cintura e late-rais com lycra, o que permite aderir firmemente cintura e se amoldar ao quadril confor-tavelmente. Possui tambm a opo para bermuda e dois bolsos laterais tipo cargo que completam o produto. Ta-manhos: 36 ao 46 nas cores: Azul Marinho, Caqui, Cinza, Musgo, Preto, Cam. Ver-de, Cam. Cinza, Cam. Caqui .Procure nas melhores casas do ramo. Informaes www.mtkbrasil.com.br

    Lanamento MoroDeconto

    JEITOSA

    Excelente opo de isca de meia-gua, disponvel em 3 ver-ses com timo equilbrio para arremessos longos e precisos, variadas opes de cores, fcil de trabalhar, sem arrasto na gua, evitando assim que o pescador fique cansado de traba-lhar a isca com toques de ponta de vara.

    Especificaes:

    Jeitosa 80 Comprimento 8cm; peso 7,5g; ao: meia-gua flutuantecom barbela e chocalho. Jeitosa 80 S Comprimento 8cm; peso 8,5g; ao: meia-gua suspendingcom barbela e chocalho Jeitosa 100 Comprimento 10cm; peso 10g; ao: meia-gua flutuantecom barbela e chocalho

    Em breve, disponveis nas lojas de pesca!

    Informaes no site www.iscasartificiais.com.br ou fone (41)3244 5353email: [email protected]

    HIPNOTERAPIA CONDICIONATIVA

    Tcnica de Liberao Emocional

    Para tratamento de problemas como depresso, estresse,

    ansiedade, dores emocionais (desiluso amorosa), etc.

    Mais informaes: Beto Uehara

    Tel. (11) 3151-2946 / [email protected]

  • 10 So Paulo, 08 a 14 de junho de 2012JORNAL NIPPAK

    CIDADES/RIO DE JANEIRO

    Isabella Yussa Moraes eleita Miss Nikkei RJ 2012

    Realizado no ltimo dia 20, na sede social da Acrec (Associao Cultural Recre-ativa e Esportiva Carro), o 14 Satie Akamine Kara-ok Taikai atraiu um nmero expressivo de convidados de diferentes geraes, descen-dentes e tambm no nikkeis, alm de autoridades polticas e personalidades, que assis-tiram as apresentaes musi-cais de cerca de 380 candida-tos de todas as idades, dos 2 aos 90 anos. Em disputa, uma rplica do ``Manekineko (o gatinho que traz muita sorte e prosperidade aos que o pos-sui).

    O corpo de jurados foi for-mado por seis professores de cantos, que foram divididos em dois grupos. O Grupo 1 foi formado pelos professo-res Cludio Tsutiya, Shizuko Shinozaki e Luiz Miura. J o 2 reuniu os tambm pro-fessores Nobuko Yoshimura, Yoshihiro Sakai e Mary Has-sunuma.

    KARAOK

    14 Satie Akamine Karaok Taikai atraiu cerca de 1500 pessoas

    giLSON miyAzAki

    Como suas nove con-correntes, Isabella Yussa Amaral Mo-raes, 17 anos, se inscreveu com enorme vontade de ven-cer no Concurso Miss Nik-kei RJ 2012, realizado pela Renmei - Associao Cultu-ral e Esportiva Nipo-Brasilei-ra do Estado do Rio de Janei-ro, com o apoio do Consulado Geral do Japo, da Cmara de Comrcio e Indstria Japone-sa do Rio de Janeiro e da As-sociao Nikkei do Rio de Ja-neiro.

    Na noite de 26 de maio, a jovem carioca - que deseja ter carreira bem sucedida e viajar para Itlia foi acompanhando a apurao do resultado com intenso envolvimento: Caro-line Sayuri Yamashita Dutra, de Valena, Miss Simpatia; Sumiyo Kawata, do Rio de Ja-neiro; 2 Princesa...

    A expectativa crescia medida que a hora ia se aproximando: Gabriela Yus-sa Amaral Moraes, de Ita-gua... 1 Princesa. Ga-briela sua irm, que j concorrera no ano passado e conquistara o ttulo de 2 Princesa 2011. Isabella, novata, no fora a indicada... ela, que entre as duas irms candidatas, desejou partici-par com determinao pois, Gabriela, de 22 anos, s se inscrevera nas ltimas horas para lhe fazer companhia.

    Assim, a emoo tomou conta quando o nome da Isa-bella foi anunciado como a nova Miss Nikkei RJ. Como num conto de fadas, algo indito, improvvel... e merecido. Em julho, ela

    representar o Rio de Janei-ro no Concurso Miss Nikkey Brasil 2012, que acontece no Centro de Exposies Imi-grantes, em So Paulo, dentro do Festival do Japo organi-zado pelo Kenren (Federao

    das Associaes de Provn-cias do Japo no Brasil).

    Foram as Eleitas de 2012: Isabella Yussa Amaral Moraes,Miss Nikkei RJ, Itagua; Gabriela Yussa Ama-ral Moraes, 1 Princesa,

    As vencedoras com todas as candidatas: concurso reuniu dez belssimas descendentes

    Participao do Seinen fundamental para o sucesso do evento

    TERUkO OkAgAWA mONTEiROg

    iLS

    ON

    miy

    AzA

    ki

    Nobuhiro Hirata e Rosa matsuura encataram o pblico

    miss Nikkei RJ 2012 isabella yussa Amaral mora-es, 1 Princesa gabriela yussa Amaral moraes e 2 Princesa Sumiyo kawata

    TER

    Uk

    O O

    kA

    gA

    WA

    mO

    NTE

    iRO

    Itagua; Sumiyo Kawata, 2 Princesa, Rio de Janeiro e Caroline Sayuri Yamashita Dutra, Miss Simpatia, Va-lena.

    O concurso aconteceu no salo da Associao Nik-kei do Rio de Janeiro, Rua Cosme Velho, 1166, e foi abrilhantado pelo capeonssi-mo Nobuhiro Hirata, que fez duo com Rosa Matsuura, pri-meira-dama da Rio Nikkei.

    Patrocinadores e jurados Foram patrocinadores Ams-terdam Sauer, Naka Jias, Yam Cosmticos Rio e Pou-sada Maria Bonita de Ilha Grande. A organizao ge-ral coube a Walter Atsushi Yoshida/vice presidente da Renmei. A Rio Nikkei/pre-sidente Minoru Matsuura

    colaborou com a fora do De-partamento Jovem, e com o preparo do jantar pelo Depar-tamento Feminino.

    A Comisso Julgadora foi formada por: Amlia Kazuko Yoshida (represen-tante da Renmei); Ana Toki-ko Nakayama (Miss Nik-kei RJ 2010); Chie Kimura (consulesa, esposa do cn-sul adjunto do Japo Haji-me Kimura); Hajime Tonoki (presidente da Cmara Ja-ponesa do Rio de Janeiro); Jean Gregoire Dupont (di-retor de Marketing e Venda Internacional da Amsterdam Sauer); Kiyoshi Komamura (vice presidente da Cmara Japonesa) e Masaru Watana-be (cnsul geral do Japo no Rio de Janeiro).

    (Teruko O. Monteiro)

    Satie Akamine com o vereador Aurelio Nomura e victor kobayashi (vereador suplente)

    Discurso do presidente da UPk, Toshio yamaomomento da homenagem aos idosos

    melissa, Satie e vera

    Jurados tiveram a difcil misso de avaliar os candidatos

    Todas as criancas da categoria infantil com a Cantora mirim melissa kuniyoshi

    Na ocasio, foram home-nageados os cantores idosos com mais de 85 anos: Satoshi Hashimoto, Seiei Kanashi-ro, Sumito Uemoto e Isukasa Mima.

    Outro ponto alto do evento foi a apresentao da pequena Melissa Kuni-yoshi, que fez um show es-

    pecial e distribuiu simpatia e sorrisos, encantando o p-blico com sua bela voz, ser-vindo de inspirao para todas as crianas ali presen-tes que esto em busca de suas conquistas.

    Fotos: Vera Nishitani e Dar-nley Marinho

    vERA NiSHiTANi

  • So Paulo, 08 a 14 de junho de 2012 11JORNAL NIPPAK

    AqUICULTURA

    Pesquisador destaca importncia da cooperao entre Brasil e Japo

    LUCi JUDiCE yizimA

    Segundo a mdia, aps o recorde de medalhas do Hugo Hoyama no Pan, nunca o tnis de mesa foi to divulgado nos meios de comunicao como foi aps a convocao da chi-nesa recm-naturalizada bra-sileira, Gui Lin, no lugar da nikkei, Jssica Yama-da. Acredito que o fato veio tona mais pela injustia e incoerncia cometida pela Comisso Tcnica da Confe-derao Brasileira.

    Se fossem indicados, Ca-zuo Matsumoto (Melhor Atleta Latino-Americano ranqueado na Federao In-ternacional) e Jssica Yamada (atual campe Latino-Ameri-cana Individual Adulta 2012), com certeza no teramos tanto alarde, pois era o mais esperado pelos especialistas.

    As justificativas para co-locar a chinesa naturalizada e que no convenceram nem a mdia e muito menos quem participa no meio:

    1) Como ganhar de pre-sente uma Olimpada, que o sonho de todo atleta brasi-leiro numa anlise subjetiva.

    2) No participou do Ciclo Olmpico do COB, Jogos Sul-americanos, Jogos Pan-americanos e Mundiais, La-tino-Americanos e Sul-ame-ricanos.

    3) Nunca disputou uma seletiva nacional, como prev a regra para integrar a equipe nacional (Jssica foi campe em 2010 e 2011 -1 vaga).

    4) H muito tempo no treina forte, por inmeras leses nas costas e tornozelo, portanto, no est 100% em condies.

    5) O nvel tcnico de ambas muito similar. A vaga

    poderia ser colocada numa disputa na mesa, o que seria menos pior do que indicar sem critrios.

    6) Jssica Yamada, abdi-cou da universidade para de-dicar 5 anos de sua vida em busca do sonho Olmpico, isto ser justo com os brasi-leiros?

    6) Acaba com a motiva-o de inmeras crianas que acreditam em critrios para se chegar a uma Olimpa-da, pois este pode ser um ar-tifcio a ser utilizado futura-mente para buscar medalhas Olmpicas.

    7) No h garantia de me-dalhas para esta troca de atle-tas, a equipe continuar igual, sem chances nenhuma, ento, porque mudar e desmotivar uma nao?

    Portanto, para partici-

    par de uma Olimpada, no precisou provar nada, nem ter resultados, s um nome chi-ns.

    Marcos Yamada, pai indignado

    *Excepcionalmente nesta se-mana deixamos de registrar os resultados da 5 etapa da Liga Nipo-Brasileira de Tnis de Mesa realizada no ltimo final de semana no Gi-nsio de Esportes do Bun-kyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de As-sistncia Social), que ser publicada na prxima edio impressa do Jornal Nippak. Confira os resultados no site: www.nippak.com.br

    **As matrias assinadas no refletem a opinio do jornal

    TNIS DE MESA/JOGOS OLMPICOS

    Convocao veio tona por incoerncia e injustia

    ARqUivO PESSOAL

    A mesa-tenista Jessica yamada ainda espera por uma oportunidade

    COLUNA AKIRA SAITO

    Os benefcios da prtica do BudAs Artes Marciais japo-

    nesas so regidas pelos con-ceitos samurais de carter e de honra. A este conjunto de regras e conceitos d-se o nome de Budo que literal-mente quer dizer Caminho Marcial.

    Mais do que os bene-fcios fsicos inerentes prtica e a sade mental em funo da melhoria de con-centrao, a prtica de uma arte marcial sria muito importante na construo de um indivduo de carter, com valores morais, como respeito, honra e lealdade.

    Por isso de suma im-portncia procurar um Dojo (local sagrado de treinamento) onde o Sen-sei (pessoa que detm o co-nhecimento) seja no apenas um professor que discursa sobre os ensinamentos ou tcnicas, mas que atravs dos exemplos dirios se mostre realmente uma pes-soa honrada.

    Iniciar em uma Arte Marcial traz ao praticante a oportunidade de desenvol-ver uma formao de educa-o, motivada pelo respeito, pela humildade e pela perse-verana. Traz-lhe atravs da prtica, a disciplina, o auto-

    controle, o autoconhecimen-to, promove o entendimento de suas fraquezas e tambm como super-las, transfor-mando-o em um ser humano melhor, til sociedade e s pessoas que os cercam.

    E por se tratar de uma arte marcial japonesa, est direta-mente ligada cultura e seus costumes. Sua prtica en-volve tambm um lao en-tre as culturas, e a responsa-bilidade de manter e divul-gar de forma correta e ver-dadeira. As tcnicas diferem de arte para arte (Judo, Kara-te-do, Kendo, Iaido, Kobu-do, Aikido, Naginata, Kyu-do, entre outras) mas sua base filosfica a mesma, fazer com que o ser humano bus-que crescer espiritualmente e que tenha equilbrio entre corpo, mente e esprito.

    importante buscar infor-mao e saber a fundo sobre o Dojo e o Sensei que ir ensi-n-lo ou ensinar a seus filhos. Como em tudo que nos cerca,

    *Akira Saito, professor e praticante de Budo h 32 anos, morou no Japo de maio de 1990 a setembro de 1996, onde treinou karate sob a tutela do Hanshi Konomoto Takashi 9 dan, graduando-se at o 3 Dan e tornando-se instrutor da matriz na cidade de Sagara-cho e das filiais das cidades de Hamamatsu--shi e Hamakita-cho at o retorno ao Brasil. Atual-mente tem a graduao de 5 Dan e recebeu o ttulo de Renshi-Shihan da matriz no Japo.

    existem boas pessoas, mas tambm existem pessoas com ms intenes, por isso procure uma Federao ou um rgo oficial para obter as informaes sobre o Dojo e sobre o Sensei respons-vel.

    Estou aqui escrevendo todas as semanas dando dicas, no somente sobre artes marciais, mas tambm sobre sade, atividades cul-turais, lugares interessantes, eventos e tudo o que pode fazer com que ns, nos tornemos melhores e pos-samos melhorar tambm o mundo que nos cerca.

    GANBARIMASHOU!!!!!

    Para quem se interessar, eu ministro aulas de Karate--do para pessoas de todas as idades na Associao Shi-zuoka Kenjin do Brasil, Rua Vergueiro, 193 Liberda-de, venha fazer uma visita e uma aula sem compromisso.

    O Auditrio da Socie-dade Civil Hiroshima Kenjinkai do Brasil abriu suas portas no ltimo dia 31para a palestra Desenvol-vimento do Cultivo da Ostra no Japo do pesquisador e PhD na rea de maricultura, o catarinense, Guilherme Sabi-no Rupp. Aps a palestra, os convidados puderam degus-tar a ostra japonesa, cultivada em Santa Catarina.

    O pesquisador foi ao Japo para fazer o Curso de Trei-namento de Enfermidades do Manejo Ambiental da Aqui-cultura atravs da Japan In-ternational Cooperation Agency (Jica) em parceria com a Empresa de Pesquisa Agropecuria e Extenso Ru-ral de Santa Catarina (Epa-gri), para um estgio de trs meses, onde visitou trs cida-des importantes no cultivo de ostras: Hiroshima, Fukuoka e Yamaguchi.

    Rupp destaca a impor-tncia da cooperao entre o Brasil e Japo na rea de aquicultura. Esse estgio enriqueceu muito os meus estudos e permitiu ter uma viso geral do cultivo e das tecnologias de produo de moluscos, peixes e camares. A maricultura no Japo uma atividade muito desenvol-vida, bem organizada e muito fiscalizada pelos rgos do governo. Enquanto que no Brasil, apesar da dimenso litornea do pas, o manejo muito artesanal j que a mari-cultura ainda est em desen-volvimento, explica. No Ja-po tive a oportunidade de co-

    nhecer Hiroshima e o cultivo de ostras na regio muito forte. Tambm visitamos a ilha de Miyajima, um san-turio no s religioso, mas ecolgico tambm, comenta o pesquisador.

    De acordo com o enge-nheiro-agrnomo da Epa-gri, Fabiano Muller Silva, a parceria com o Japo rendeu bons frutos ao estado de Santa Catarina tanto na terra como no mar. Primeiro, foi o cultivo da ma fuji e da pera japonesa conhecida como nashi, na dcada de 1970, na cidade de So Joaquim, no in-terior catarinense. Com o co-nhecimento japons facilitou a escala de produo e a va-riedade de espcie, disse,

    lembrando que na mesma dcada veio o cultivo da ostra japonesa para o litoral catari-nense.

    No Brasil, o estado que mais investe em maricultura Santa Catarina atravs da Epagri, hoje considerado o terceiro maior cultivador de ostras, atrs do Chile e Ar-gentina na America Latina, destaca o engenheiro-agrno-mo.

    Participaram da palestra Luis Sabanay (assessor de Assuntos Estratgicos e Rela-es Institucionais do Minis-trio da Pesca), Vicente Mu-rakami (coordenador de Pro-jetos da Jica),Yasuyuki Hira-saki (coordenador da Pales-tra e Diretor da Sociedade Ci-

    vil Hiroshima Kenjinkai do Brasil), coronel Yoshio Kiyo-no (presidente Associao Nikkey do Brasil), Hiromu Ohnishi (presidente do Cen-tro Cultural de Hiroshima do Brasil), vice-cnsul Satoshi Endo, Hirofumi Ikesaki (pre-sidente da Associao Cul-tural e Assistencial da Liber-dade), Noritaka Yano (asso-ciao Pan-americana Nik-kei do Brasil), Hiroyuki Hino (Associao Wan Wan Kai), Akio Ogawa (presidente do Conseg Liberdade).

    Na ocasio, a coordena-o da palestra homenageou Guilherme Sabino Rupp com uma placa de prata pela reali-zao da palestra.

    (Luci Judice Yizima)

    Participantes da mesa de trabalho: palestrante foi homenageado pelos organizadores

    VIOLNCIA

    Com Keiko Ota, Frente Parlamentar de Apoio s Vtimas de Violncia lanada no Rio de Janeiro

    t-los, disse Keiko.A frente j existe nos es-

    tados de So Paulo, Mato Grosso e do Rio Grande do Sul. A cerimnia de abertura da frente carioca teve um ato pela paz em memria de Tim Lopes, nas escadarias da As-sembleia Legislativa.

    (da Agncia Brasil)

    A Frente Parlamentar de Apoio s Vtimas de Violn-cia, com atuao estadual, foi lanada no ltimo dia 4 no Rio de Janeiro. O lanamento foi uma homenagem ao jornalista Tim Lopes, no aniversrio dos dez anos da morte dele.

    O lanamento da frente parlamentar na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro contou com a par-ticipao e apoio de movi-mentos sociais, organizaes no governamentais (ONGs) , entidades e parentes trauma-tizados pela violncia. Esti-veram presentes grupos como o Movimento Gabriela Sou da Paz e as Mes do Massacre na Escola em Realengo.

    A frente articulada pela deputada federal Keiko Ota (PSBSP), que teve o filho Ives Ota sequestrado e assas-sinado aos 8 anos de idade em agosto de 1997. A deputada presidente, no Congresso Na-cional, da Frente Parlamentar Mista em Defesa das Vtimas de Violncia. Ela ainda co-ordenadora da Unio em De-

    fesa das Vtimas de Violncia (UDVV).

    Hoje, estou aqui, com esta Frente Parlamentar em Defesa das Vtimas de Vio-lncia, porque o bandido tem todos os seus direitos garantidos e preservados, en-quanto a vtima de violncia s tem o direito de chorar, diz Keiko.

    Segundo a parlamentar, as famlias vtimas de violn-cia devem receber uma ajuda financeira. Muitas vezes a vtima de violncia fica em instabilidade emocional e no consegue seguir a sua vida em frente. E tambm, com a re-gulamentao do Artigo 245 da Constituio Federal, que garante os direitos s vtimas.

    Para Keiko, o objetivo da frente unir o Poder P-blico, ONGs e entidades di-versas para que seja cons-truda uma poltica pblica que vise a combater a violn-cia, que muito alta no pas. De acordo com a deputada, quase 100 mil pessoas so assassinadas por ano no Bra-sil, sendo 50 mil por arma de fogo, 30 mil por violncia no trnsito e embriagus. Os de-mais so vtimas de crimes como mortos a machadadas e at a pedradas. Eu no me conformo com esses nmeros. Ns perdoamos o assassino, aquele que nos tirou a coisa mais preciosa. Eu vejo esses nmeros, e no consigo acei-

    A deputada federal kei