JORNAL LogWeb · 2015. 2. 5. · jornal LogWeb à realidade do setor de logística, abordando...

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LogWeb LogWeb Publicaçªo integrante do portal www.logweb.com.br A multimídia a serviço da logística EDI˙ˆO N”14 2003 J O R N A L Associações ............ pág. 4 Agenda ........... págs. 12-13 Livro ....................... pág. 18 Internet .................. pág. 19 Artigo ..................... pág. 19 Catálogos .............. pág. 19 Transporte RodoviÆrio Quais os problemas? E as soluçıes? Além do roubo, vários outros problemas afetam o setor, trazendo vários transtornos. Há, inclusive, uma acirrada disputa pelo valor do frete, o que acaba provocando um “leilão”, em detrimento da qualidade dos serviços. (Página 15) TNT Express lança transporte expresso de carga A TNT Express está oferecendo o Maxxi Freight, uma solução logística para o expor- tador e importador, através da qual faz o trans- porte aéreo de cargas, desde a coleta até a entrega da mercadoria em seu ponto final. (Página 6) Qualilog faz parceria com Instituto Ibero- Americano A Qualilog Consulting, empresa de consultoria na área de logística e Supply Chain, acaba de fazer uma parceria com o I.L.I. - Instituto de Logística Ibero-America- no, com sede em Barcelona. A empresa vai representar o Instituto nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. (Página 7) Marca DHL passa a incluir DHL, Danzas e Euro Express A DPWN - Deutsche Post World Net anunciou que, mundialmente, a identidade visual dos seus negócios de transporte expres- so aéreo e logística está sob a nova marca DHL. (Página 8) Quais os tipos disponíveis? Como acertar na escolha? Estas e outras perguntas são respondidas pelos especialistas do setor, responsáveis pelo fornecimento dos mais diversos tipos de máquinas ao mercado brasileiro. (Página 10) Empilhadeiras Este jornal e outras informaçıes tambØm estªo no portal www.logweb.com.br `guia Branca Cargas lança prŒmio de logística A Águia Branca Cargas acaba de lançar o “I Prêmio Águia Branca Cargas Talento em Logística”, que visa incentivar o desenvolvimento de trabalhos e novas práticas sobre logística, envolvendo professores, estudantes e profissionais que atuam no segmento corporativo. Tendo como tema a “Distribuição de Produtos em Grandes Centros Urbanos”, o prêmio está divido em três categorias. (Página 9) Leitor de código de barras atende usuÆrios da Nextel A Nextel, operadora de comunicação móvel para o merca- do corporativo, a Motorola e a Symbol Technologies, especializada em sistemas de informação para serviços móveis, acabam de lançar o PSM20i, um inovador leitor de código de barras. O equipamento foi desenvolvido espe- cialmente para os usuários Nextel, que utilizam aparelhos com a tecnologia iDEN da Motorola. (Página 18)

Transcript of JORNAL LogWeb · 2015. 2. 5. · jornal LogWeb à realidade do setor de logística, abordando...

  • LogWebLogWebPublicação integrante do portal www.logweb.com.brA multimídia a serviço da logística

    E D I Ç Ã O   N º 1 4 2 0 0 3

    J O R N A L

    Associações ............ pág. 4

    Agenda ........... págs. 12-13

    Livro ....................... pág. 18

    Internet .................. pág. 19

    Artigo ..................... pág. 19

    Catálogos .............. pág. 19

    Transporte Rodoviário

    Quais osproblemas?E as soluções?Além do roubo, vários outros problemasafetam o setor, trazendo vários transtornos.Há, inclusive, uma acirrada disputa pelovalor do frete, o que acaba provocando um“leilão”, em detrimento da qualidade dosserviços. (Página 15)

    TNT Express lançatransporte expressode carga

    A TNT Express está oferecendo o MaxxiFreight, uma solução logística para o expor-tador e importador, através da qual faz o trans-porte aéreo de cargas, desde a coleta até aentrega da mercadoria em seu ponto final.(Página 6)

    Qualilog faz parceriacom Instituto Ibero-AmericanoA Qualilog Consulting, empresa deconsultoria na área de logística e SupplyChain, acaba de fazer uma parceria com oI.L.I. - Instituto de Logística Ibero-America-no, com sede em Barcelona. A empresa vairepresentar o Instituto nos Estados de SãoPaulo e Rio de Janeiro. (Página 7)

    Marca DHL passa aincluir DHL, Danzase Euro Express

    A DPWN - Deutsche Post World Netanunciou que, mundialmente, a identidadevisual dos seus negócios de transporte expres-so aéreo e logística está sob a nova marcaDHL. (Página 8)

    Quais os tipos disponíveis?Como acertar na escolha?

    Estas e outras perguntas são respondidas pelos especialistas do setor, responsáveis pelofornecimento dos mais diversos tipos de máquinas ao mercado brasileiro. (Página 10)

    Empilhadeiras

    Estejornal

    e outrasinformações

    também estãono portal

    www.logweb.com.br

    Águia Branca Cargaslança prêmio de logísticaA Águia Branca Cargas acaba de lançar o “I Prêmio Águia Branca Cargas Talentoem Logística”, que visa incentivar o desenvolvimento de trabalhos e novas práticassobre logística, envolvendo professores, estudantes e profissionais que atuam nosegmento corporativo. Tendo como tema a “Distribuição de Produtos em GrandesCentros Urbanos”, o prêmio está divido em três categorias. (Página 9)

    Leitor de código de barrasatende usuários da NextelA Nextel, operadora de comunicação móvel para o merca-do corporativo, a Motorola e a Symbol Technologies,especializada em sistemas de informação para serviçosmóveis, acabam de lançar o PSM20i, um inovador leitor decódigo de barras. O equipamento foi desenvolvido espe-cialmente para os usuários Nextel, que utilizam aparelhoscom a tecnologia iDEN da Motorola. (Página 18)

  • 2 n LogWeb n EDIÇÃO 14 / 2003 n www.logweb.com.br

    LogWebNovos Assinantes

    Broker Logística .............. RJ

    Business School FAE ..... PR

    Costa Marítima ............... MA

    Crisplant .......................... SP

    Delta-Guia Logística ....... RS

    DFX Transporte .............. SC

    Embassy Freight ............. MG

    E-Service ......................... SP

    Freeway Int. Logistic ........ SP

    Globex ............................. SP

    GranBrasil ....................... SP

    Grupo Brazilian Express .. SP

    Hanna Transportadora ..... ES

    Instituto Militar de Eng. .... RJ

    Itaex ................................ SC

    LG Armazém Geral ......... SP

    Lojas Marabraz ................ SP

    M. Agostini ....................... RJ

    Nestle ............................. GO

    Norserge .......................... RJ

    Pamcary .......................... SP

    Proplast .......................... PR

    Siverst ............................ RS

    Strada Veículos .............. RS

    Sulpartner Assessoria .... SC

    Tamglass South America . SP

    Vespor Automotive .......... SP

    Yalel La Fonte .................. SP

    Palavrado Leitor

    “Queridos Amigos. Queroparabenizá-los por todo oprofissionalismo com que vocêsestão conquistando o importantemercado da divulgação do segmentode logística. Valéria, José Luiz,Roberto e Wanderley,FELIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIZANIVERSÁRIO A TODOSVOCÊS COM MEUS SINCEROSVOTOS DE MUUUUUUUUUITOSUCESSO !!!! Abraços a todos !

    Luiz Antonio Gallo - GerenteComercial Skam Ind. e Com. Ltda

    “Parabéns pelo aniversario de umano do LogWeb. Estouacompanhando a evolução dostrabalhos e vejo que vocês estão nocaminho certo. Abraços e Sucesso.”

    Juvenilson S. KuninariKuninari e Assessoria Ltda.

    “Parabens pelo primeiro ano doJornal Log Web. Desejamoscontinuo sucesso deste que, hoje, é,com certeza, um meio de informa-ção de leitura obrigatória para osprofissionais que atuam na área delogística. Felicidades.”

    Nivaldo Carlos ZanardiLogistica/Distribuição Cloro-Soda

    Unidade Braskem/Trikem

  • n EDIÇÃO 14 / 2003 n LogWeb n 3www.logweb.com.br

    EditorWanderley G. Gonçalves (MTB 12068)[email protected]

    MarketingJosé Luíz Nammurjlnammur@;logweb.com.br

    Valéria [email protected]

    ComercialDeivid Roberto [email protected]

    AtendimentoJúlia Fernandes Gonçalves

    Web DesignerEduardo Egashira

    Publicação mensal, especializada emlogística, do Portal LogWeb

    D

    Redação,Publicidade,Circulação e

    Administração:Av. Pedroso de

    Morais, 608 – Cj. 32– Pinheiros

    CEP 05420-001 –São Paulo – SP

    Fone:(11) 6855.2651

    Fone e Fax:(11) 3815.4167

    www.logweb.com.br

    LogWebLogWebNotícias

    Os artigos assinados não expressam,necessariamente, a opinião do jornal.

    LogWebPara anunciar no

    LogWebEntre em contatocom nossodep.comercial:

    Ponto de Vista

    Marketingpara o NovoMercado

    m novo mercado está seformando em muitaseconomias ocidentais. Sua

    principal característica é a constanteevolução de consumidores e clientes, maissofisticados e exigentes, tornando seuambiente competitivo menos previsível.

    Analisando esse novo mercado, ficadifícil tomarmos base pelo clássicoconceito dos 4 Ps (produto, preço, praça epromoção) - já não basta para se alcançara liderança no mercado.

    Hoje em dia, com o dinamismo domercado e sua alta competitividade,podemos classificar empresas vitoriosascomo aquelas que conseguem aumentar ataxa de inovação, lançar produtos eserviços mais rapidamente, atendendo àdemanda com tempos de espera menores,conquistando maior confiabilidade.

    Em suma, essas empresas têm maiorcapacidade de reação. Criar uma organizaçãocom capacidade de reação, ou fazer comque sua empresa tenha essa capacidade,deve ser a principal prioridade da adminis-tração, para que se possa agregar valor aonegócio. E alcançar essa capacidade requerum enfoque muito maior nos processos pelosquais a demanda é atendida.

    É importante, nesse novo mercado,que a logística seja aplicada ao marke-ting – a interface fundamental entre omercado e a organização que buscasatisfazer às exigências do cliente.

    No modelo clássico de marketing, oscaminhos para a vantagem competitivasão fundamentados em marcas fortes, emimagens coorporativas, em propagandas e,em alguns casos, no preço. Esses são oscomponentes convencionais.

    Porém, no turbulento mercado atual,não basta ter produtos atraentes, preçoscompetitivos e anúncios criativos. Há umatendência cada vez maior de clientesquererem mais, exigindo, especificamen-te, novos patamares de serviços.

    Pensando nessa inovação, e nasuperação no atendimento e prestação deserviço, o LogWeb absorveu rapidamenteeste conceito, tornando-se um veiculomultimídia para atender às expectativas domercado, passando a ser uma nova opçãoem logística e levando a informação aocliente cada vez mais exigente, no tempoem que ele precisa receber. Tudo isso épossível, graças à interação do JornalLogweb ao Portal www.logweb.com.br, a

    multimídia a serviço daLogística.

    Deivid Roberto SantosComercial [email protected]

    U

    Tels: (11) 6855.2651 e (11) 3815.4167e-mail: [email protected]

    Editorial

    As novidadescontinuamaparecendo

    uas novidades importantes estão nestaedição do jornal LogWeb. A primeira é que,após um ano de trabalho com o jornal

    impresso, estamos apresentando uma publicação com20 páginas, ao invés das 16 que tínhamos já há um ano.Isto demonstra que, felizmente, estamos tendo umamplo apoio do mercado – tanto em termos deveiculação de anúncios quando de matérias jornalísticaso que nos levou a aumentar o número de páginas para,também – ai a outra novidade - “acomodarmos” as duasmatérias principais desta edição.

    Afinal, também pela primeira vez, incluímos duasmatérias de grande peso em uma só edição do jornalLogWeb. Uma é sobre empilhadeiras – como escolher,quais os problemas que podem ocorrer com a escolhado equipamento errado e outros itens que nos foramsolicitado pelos clientes, como forma de solucionar osproblemas na hora da escolha do equipamento. A outramatéria é sobre as transportadoras: quais os problemase a possíveis soluções é o enfoque, e as respostas sãodadas por mais de uma dezena das empresas do setor,nos permitindo fazer uma análise de como “anda” otransporte rodoviário de cargas no Brasil.

    Mais novidades estão previstas, ainda, para apróxima edição, tanto em termos de novas matériasquanto de “pesquisas” sobre os assuntos mais diversosdo setor. Esperamos continuar recebendo o apoio dosnossos leitores, em todos os sentidos, inclusivesugerindo pautas, de forma a trazermos cada vez mais ojornal LogWeb à realidade do setor de logística, abordandoaqueles itens presentes no dia-a-dia dos profissionais que

    atuam nesta área. Afinal, comosempre ressaltamos, o jornal e oportal LogWeb são feitos para onosso leitor, procurando sempre umaabrangência e uma imparcialidade,com o foco voltado para a notícia.

    Wanderley G. Gonç[email protected]

  • 4 n LogWeb n EDIÇÃO 14 / 2003 n www.logweb.com.br

    Distribuição

    Chep já usapaleteinteligente

    ornecedora global de serviços delocação de paletes, contentores esoluções logísticas, a Chep vem

    promovendo vários avanços tecnológicos,incluindo, segundo conta o brasileiro VictorMendes, CEO da empresa, “o primeiropalete inteligente do mundo”.

    De acordo com ele, há um ano estãosendo realizados testes de campo, envol-vendo o acompanhamento de 250 milpaletes que circulam por 34 indústrias e 2mil pontos de varejo na Flórida, nos Esta-dos Unidos. “A Chep espera gerar valoragregado para os seus clientes utilizando atecnologia RFID - Radio-frequencyIdentification, ou Identificação porRadiofreqüência.”

    Estes paletes possuem etiquetas inteli-gentes, dotadas de chip, que fornecem umaidentidade única para esse equipamento noprojeto-piloto - que foi precedido por trêsanos de pesquisa. “A informação das eti-quetas inteligentes é registrada por leitoresestáticos de radiofreqüência, montados emportas e esteiras transportadoras, bem comopor leitores portáteis semelhantes nos cen-tros de serviço da Chep”, explica Mendes.

    F

    Mendes: “O sistema de etiquetas inteligen-tes é superior ao código de barras”

    Os dados obtidos, associados com asinformações de transporte, como identifi-cação da carga, número de referência deenvio e destino, são transmitidos para oaplicativo de acompanhamento via redelocal de radiofreqüência. Do banco de da-dos da aplicação, relatórios de indicadores-chave de performance são gerados e podemser remotamente avaliados pelos usuáriosfinais via web, ficando, dessa forma, à dis-posição dos clientes para monitoramentode suas movimentações. “Os relatórios,entre outras finalidades, têm sido desenvol-

    vidos para monitorar quebras e ociosi-dade de equipamentos e tempos de ciclopor cliente e localização”, explica o CEOda Chep.

    As etiquetas possuem chipsultrafinos que proporcionam uma amplacobertura de leitura e não precisam debateria, já que são alimentados direta-mente pelos leitores. Além disso, esseschips são seguros e invioláveis, uma vezque um único identificador é programa-do a laser no processo de fabricação.

    Segundo Mendes, o sistema demonitoramento com etiquetas inteligen-tes é 40 vezes mais rápido, mais podero-so na cobertura de leitura e mais fácil deinstalar do que os equipamentos atual-mente encontrados no mercado. “O sis-tema de etiquetas inteligentes é superiorao código de barras, que necessita serescaneado a cada movimentação nos ar-mazéns e CDs, ocasionando, por exem-plo, perda nos tempos dos operadores deempilhadeiras.”

    Ele completa apontando os benefíci-os gerados pelo “palete inteligente”:suporte ao planejamento da demanda deprodutos; inventário em tempo real;visibilidade dos prestadores de serviço;acompanhamento do ciclo; forte açãoanti-roubo; identificação das fontes dedanos aos paletes; captação automáticade dados do cliente; melhor controle dosativos; possibilidade de oferecer diferen-ciação de preços para os clientes, basea-do no tempo de ciclo; e identificação davariação do tempo de ciclo entre forne-cedor e rede de varejo.n

    Conferência da ASLOGapresentará novidades

    Uma das novidadesda 7ª Conferência Anualda ASLOG, que será re-alizada de 9 a 11 de ju-nho, no Centro de Expo-sições da Câmara Ame-ricana de Comércio(Amcham), em São Pau-

    lo, encontra-se nas atividades paralelas, como oMarket Place, espaço específico para a demons-tração de produtos e serviços.

    Por outro lado, quase 20 horas de atividadesestão previstas para a oficina de logística que aASLOG irá montar durante a conferência. E, porfim, a feira de produtos e serviços para operado-res logísticos, a FENASLOG, que será realizadaparalelamente à conferência, contará com mais de30 expositores.

    Segundo o empresário Carlos Alberto Mira,presidente da entidade, a expectativa é de que oencontro, que terá como tema central “Desenvol-vendo Competências”, promova a convergência ea integração de todos os campos do conhecimen-to na área de logística.

    De acordo com Mira, no total serão mais de40 conferências, debates, fóruns e seções de la-boratório, que deverão atrair mais de 2 mil empre-sários, executivos e profissionais das áreas liga-das à logística e distribuição.

    Além de questões específicas do segmento,estão agendadas conferências sobre temas impor-tantes para o desenvolvimento da atividadelogística no país, como o estado de excelência e aterceirização, o papel da agência nacional de trans-porte terrestre (ANTT) e as concessionárias deferrovia, aspectos que conduzem a indústria a cen-tralizar estoques, portais públicos e privados - to-dos inseridos na sessão Fórum de Debates.

    Também serão debatidas questões como sis-temas logísticos integrados e respectivos proces-sos para análise, soluções para a cadeia do frio(produtos frigorificados), o impacto do novo Códi-go Civil Brasileiro, a importância do Prêmio Volvode Logística para o mercado e o uso de tecnologiada informação no transporte rodoviário de cargas- assuntos que fazem parte da agenda especialda conferência.

    Em outra sessão, o Simpósio de Educação,os principais temas referem-se à competênciaspessoais em logística, bem como às necessáriasao operador logístico e certificação investor inpeople.

    Em vários temas da Conferência, os partici-pantes vão conhecer experiências relativas a abas-tecimento vivenciadas por executivos do alto es-calão de grandes empresas nacionais e estran-geiras e colocadas em debates, que darão aos par-ticipantes a oportunidade de se aprofundarem emquestões como integração logística de diversasáreas, outsourcing para supply chain, relações defornecimento na indústria automobilísticaparanaense, distribuição conjunta dos jornais “OEstado de S. Paulo” e “Folha de S. Paulo”, exce-lência em fullfillment e a próxima evolução da ca-deia logística.n

  • n EDIÇÃO 14 / 2003 n LogWeb n 5www.logweb.com.br

    Tecsys/VMI entrega equipamentode Raio X para inspeções debagagens e pequenas cargasA VMI Sistemas de Segurança,constituída pela VMI Indústria eComércio e Gilardoni S.p.A.,com sede em Lagoa Santa, MG,entregou para a Concais S.A.,de Santos, SP, a primeiraunidade de Raio-X /Scannerpara bagagens e pequenascargas fabricada no Brasil. AVMIS está apta a fornecer esteequipamento em diversasdimensões, para bagagens demão e de porão, com túnel deaté 1800 mm X 1500 mm, bemcomo para contêineresmarítimos, mediante consulta.

    Navegador para veículosA MapLink acaba de lançar oMapLink Destinator, umnavegador inteligente paraveículos que opera por meio deum Pocket PC (Compaq, HP ouCasio) e é composto por umreceptor GPS (GlobalPositioning System), umsoftware e um conjunto demapas digitais inteligentes.Instalado no veículo, bastaescolher o endereço ou pontode destino e seguir literalmenteouvindo as instruções, que sãotransmitidas também porcomandos de voz: “vire à direitaa 500 metros, vire à esquerda a200 metros”, e assim por diante,tudo sem mensalidade e semnecessidade de conexão móvelcom a Internet. O sistema estádisponível para as cidades deSão Paulo, Rio de Janeiro, BeloHorizonte e Porto Alegre.

    Cotação de fretesmarítimos e terrestresLocalizada em Rio Grande, RS,a Sea Cargo Logística Interna-cional opera no segmento decomércio exterior, onde seufoco principal é a exportação eimportação. A empresa tambémtrabalha com cotação de fretesmarítimos e terrestres. Algunsdos seus serviços incluem:representação de NVOCC;importação, abrangendo DSI, DI,DTA, LI, admissão temporária,vistorias aduaneiras, deferi-mentos de licenciamentos juntoa ministérios, isenções, reduções,suspensões e pagame ntos deAFRMM junto à marinhamercante; e exportação,abrangendo RE, DDE, início econclusão de trânsito aduaneiroe serviços de amostragem juntoa ministérios.

  • 6 n LogWeb n EDIÇÃO 14 / 2003 n www.logweb.com.br

    Seguro de cargas

    Algunscuidados devemser tomados

    Transporte aéreo

    TNT Express lançatransporte expressode carga

    onhecida como empresade courier, a TNT Expressestá ampliando os seus

    serviços, oferecendo o de transpor-te aéreo de forma completa, in-cluindo toda a assessoria para odesembaraço aduaneiro de cargas.

    Trata-se do Maxxi Freight, umasolução logística para o exportadore importador através da qual a TNTExpress faz o transporte aéreo decargas, desde a coleta até a entregada mercadoria em seu ponto final,incluindo todos os serviços de de-sembaraço aduaneiro e liberaçãoalfandegária, acompanhamento erastreamento. Além disso, umaequipe treinada acompanha a mer-cadoria até o seu destino final.

    Segundo Roberto Rodrigues,diretor de vendas e marketing daempresa, o Maxxi Freight ofereceuma solução completa ao cliente,ou seja, ponto-a-ponto. A TNTExpress faz a coleta do material noexterior, desenvolve todo o desem-

    baraço aduaneiro e realiza a entre-ga, garantindo o transporte de car-ga de porta-a-porta. A mesma so-lução é oferecida para a exporta-ção de carga, desde a coleta até odesembaraço aduaneiro de expor-tação. O cliente ainda pode esco-lher duas modalidades de serviçospara exportação e importação: umexpresso, mais rápido, e outro comprazo mais dilatado para entrega, aum custo mais reduzido.

    De acordo com Rodrigues,além do documento da exportaçãoe importação, da amostra, “quere-mos transportar o material em qui-lo ou tonelada, de forma completa.É claro que nosso foco de atuaçãoterá que se restringir a transportarmateriais com alto valor agregado,principalmente porque a nossa so-lução basicamente é aérea”.

    Por essa característica, ele acre-dita que o novo serviço atenderáàs indústrias que utilizam, em lar-ga escala, o transporte expressopelo modal aéreo, como as auto-mobilísticas, mecânicas, eletro-eletrônica e da aviação. “Algumasdessas indústrias normalmenteutilizam-se do transporte aéreopara pequenas exportações, so-bretudo para envios de amostras,peças de reposição e, muitas ve-zes, produtos pesados. Esse seriao nosso principal target”, comple-ta o diretor. n

    o optar por fazer seguros,em particular no trans-porte de cargas, cuidados

    especiais devem ser tomados, e al-gumas características deste tipo deseguro devem ser consideradas.

    Neste sentido, pequenas, masfundamentais, dicas são fornecidaspor Carlos BrachtLino, da BrascorpoCorretora de Segu-ros, empresa com10 anos de atuaçãono mercado e espe-cializada em segu-ros de transporte decargas. Ela é umadas primeiras empresas brasileirasa se dedicar ao seguro de carga emtransporte.

    EspecialidadePrimeiro, Lino declara que as

    seguradoras estão mais voltadaspara seguros massificados - auto-móveis, residenciais, vida, etc. e,

    portanto, para a finalidade de trans-porte de carga, deve-se procuraruma seguradora especialista, querealmente entenda do assunto. “Deum modo geral, as seguradoras fa-zem todo tipo de seguro, mas é pre-ciso que entendam, e bem, cada umdeles. Elas devem conhecer o

    mercado em queatuam, saber oque é e comofuncionam asimportações, asexportações, seusIncoterms, oque é despachoaduaneiro como

    é feito, seus passos e muitos outrosdetalhes”, alerta ele.

    Lino destaca, então, que épreciso encontrar seguradorasespecializadas nesta área e procu-rar conhecer esta empresa e seusprofissionais.

    Vários fatores implicam nestadecisão – diz ele. O primeiro é con-tar com uma seguradora que pos-sua profissionais com experiênciae que entendam de todo o proces-so. Seja uma importação, exporta-ção ou transporte nacional. “Ten-do conhecimento de todos os pas-sos, da mercadoria, sua rota, for-ma de transporte é que consegui-mos avaliar os riscos e as possibi-lidades de mercado.”

    As seguradoras estão passan-do por uma grande reformulaçãoe, especificamente na área de trans-portes, procuram corretoras de se-guros que possuam conhecimentoprofundo do assunto. Desta manei-ra, elas passaram a investir nascorretoras, uma vez que encontramnelas uma fidelização profissional.

    Finalizando, o representante daBrascorpo também ressalta que épreciso analisar o tipo de cargatransportada. Saber quais são asmercadorias visadas para roubo,onde eles ocorrem, quando ocor-rem... “Por exemplo, o PVC /Polietileno tem um baixo custo,mas é uma carga com alto índicede roubo, por ser uma mercadoriade fácil colocação no mercado.Para tentar amenizar as perdas énecessário um gerenciamento derisco”, conclui. n

    C A

    É preciso analisaro tipo de cargatransportada.

    Saber quais sãoas mercadorias

    visadas para roubo.

    Novo serviço oferecesolução completa

  • n EDIÇÃO 14 / 2003 n LogWeb n 7www.logweb.com.br

    Logística

    Qualilog faz parceriacom InstitutoIbero-Americano

    Qualilog Consulting,empresa de consul-toria na área de logís-

    tica e Supply Chain, acaba de fa-zer uma parceria com o I.L.I. -Instituto de Logística Ibero-Ame-ricano, com sede em Barcelona,Espanha, e já firmado no Méxi-co, Chile, Argentina, Uruguai,República Dominicana, Colôm-bia, Peru e Guatemala.

    De acordo com o engenheiroJ. L. Amaral, diretor comercial daQualilog, a empresa vai represen-tar o Instituto nos Estados de SãoPaulo e Rio de Janeiro. Segundoele, um dos objetivos desta par-ceria é trazer para o Brasil uminstituto de renome internacionale respeitado no segmento delogística.

    “O I.L.I. é inovador em pe-dagogia nesta área, com dezenasde cursos ministrados em váriospaíses. Além disso, é o braço doCEL - Centro Espanhol deLogística, sendo a única institui-ção credenciada para conduzir eaplicar, na América Latina, osexames de competência daCertificação Européia emLogística, único homologado epadronizado pela ComunidadeEconômica Européia, através doE. C. B. L. - EuropeanCertification Board for Logistics)e do E. L. A. (European LogisticsAssociation”, diz Amaral.

    Segundo Ricardo PetrissansAguilar, diretor do I.L.I., entre osobjetivos do Instituto estão pro-mover o intercâmbio de conhe-cimentos entre os países sul-ame-ricanos e criar condições para odesenvolvimento integral dasempresas, preparando-as paraconcorrer nos mercados internoe externo.

    Petrissans também salientaque a Qualilog ficou incumbidade estabelecer parcerias com uni-versidades locais para uma me-lhor operacionalidade dos cursosa serem ministrados. Estes cur-sos serão oferecidos in company,abertos, de curta duração (dois oumais dias) e cursos operacionais.Será oferecido, também, umMBA em Logística.

    ParceriaAmaral explica que a Univer-

    sidade de São Paulo – USP foiescolhida como parceira para atu-ar nos Estados do Rio de Janeiroe São Paulo. “A Qualilog ficouincumbida de estabelecer parce-rias com universidades locais parauma melhor operacionalidade doscursos a serem ministrados. E aUSP foi escolhida como parceirapara atuar nestes dois Estados emfunção do seu nível acadêmico esua tradição no ensino brasileiro.”

    Cristiano Cecatto, gerenteexecutivo e consultor de Logísticada Qualilog, garante que esta par-ceria será fundamental para quese apresente uma visão integral daCadeia de Suprimentos. Ele acres-centa, ainda, que se aprofundaráe se atualizará continuamente a in-formação inerente à gestão dosfluxos de informação e suas liga-ções com os movimentos físicosdas mercadorias. “A logística eu-ropéia tem um enfoque muito for-te na operação multimodal, e asempresas brasileiras serão bastan-te beneficiadas com a chegada doI.L.I. ao Brasil”, diz Cecatto.

    Pelo seu lado, Amaral diz queserá possível desenhar uma ofer-ta específica para todos os níveisda pirâmide organizacional, nocomando diretivo, gerencial e pos-tos técnicos. “Outra vantagem im-portante é a de que o I.L.I. pes-quisa e desenvolve métodos pe-dagógicos inovadores que apor-tam novas tecnologias no campoda formação em logística”, diz ele.

    Cursos definidosNo começo de abril, o I.L.I.

    e a Qualilog confirmaram seusprimeiros cursos de formação noBrasil. “Esta é a primeira vez quecursos de operação em logísticae supply chain management re-conhecidos pela ComunidadeEconômica Européia estão ao al-cance das empresas brasileiras”,diz Amaral.

    O I.L.I. vai ministrar inicial-mente 21 cursos. Serão todosvoltados aos profissionais delogística, como analistas, super-visores, gerentes ou diretores nas

    áreas operacionais, marketing,suprimento e compras, almo-xarifado, produção e expedição.Todos os cursos serão ofereci-dos in company e na Universi-dade de São Paulo (USP), paraturmas abertas. O objetivo doI.L.I. é familiarizar os alunoscom técnicas inovadoras atravésde um aprendizado aplicávelque auxilie na tomada de deci-sões dos diversos problemasencontrados no dia-a-dia dasempresas.

    PerspectivasO Instituto acredita muito no

    crescimento do segmento daeducação formal em logística,bem como no enorme potencialda economia brasileira. “Enten-demos que o Brasil será em pou-co tempo um dos maiores mer-cados em educação formal emlogística, um problema crucialem toda a América Latina. Es-tudaremos as peculiaridades domercado brasileiro e, para isso,nomeamos para atuar nos esta-dos com maior volume de ne-gócios a Qualilog, empresa queconhece bem as necessidadesdas empresas brasileiras, pois jávem atuando na área de logísticae prestando serviços de consul-toria”, afirma Graça Melo, geren-te executiva do I.L.I., que estásediado em Brasília.

    “Um benefício evidente des-ta parceira é o de promover o in-tercâmbio de conhecimentos en-tre os países latino-americanose criar condições para o desen-volvimento integral das empre-sas, preparando-as para concor-rer no mercado interno e exter-no. Outro benefício que vale apena ser citado é a ampliação decursos especializados em logís-tica, pois alguns dos cursos mi-nistrados pelo I.L.I. ainda sãodesconhecidos no Brasil”, dizAmaral.

    De acordo com ele, a pers-pectiva mais visível destaparceria será a de atender, comqualidade e inovação, no cam-po da logística, os diferentessetores da economia, como ata-cado, varejo, indústria, operado-res logísticos e transportadoras.“Outra perspectiva é a de me-lhorar um problema crucial, nãosó no Brasil mas como em todaAmérica Latina: a falta de pro-fissionais com educação formalem logística, problema este queinterfere diretamente na opera-ção e na eficiência de nossasempresas”, completa. n

    A

  • 8 n LogWeb n EDIÇÃO 14 / 2003 n www.logweb.com.br

    Logística

    Marca DHL passa aincluir DHL, Danzas eDeutsche Post Euro Express

    DPWN - Deutsche PostWorld Net (Correio Alemão)– que, no final de 2001, au-

    mentou sua participação na DHL para100% e começou a consolidar a DHL,a Danzas e a Euro Express na novaDHL - anunciou que, mundialmente,a identidade visual dos seus negóciosde transporte expresso aéreo e logísticaestá sob a nova marca DHL.

    O programa de relançamento damarca DHL teve início em 1º de abrile vai envolver a remarcação de apro-ximadamente 2.000 veículos de entre-ga e mais de 150 escritórios na Amé-rica Latina com o novo logotipo.

    Segundo Jürg Rohrer, managingdirector da DHL, a combinação de trêsnegócios sob uma única marca vaicriar a maior empresa de logística domundo, com o objetivo de oferecer aosclientes o mais abrangente portfólio daindústria, através de um único prove-dor logístico.

    Segundo ele, a Deutsche PostWorld Net decidiu focar na marcaDHL em virtude de sua respeitada pre-sença global e pelos valores reconhe-cidos de confiabilidade e rapidez. “Foifeita uma pesquisa e constatado que aDanzas tinha forte impacto na área dasindústrias, mas que a DHL tinha uma

    A

    presença mais abrangente, também bas-tante consolidada, daí ter sido optadopelo uso desta marca”.

    Segundo ele, os clientes da DHL eda Danzas na América Latina continu-arão a receber os produtos oferecidosatualmente pelas duas empresas. Àmedida que a integração avançar, a novaDHL vai desenvolver produtos e servi-ços para oferecer mais benefícios aosseus clientes.

    O novo portfólio da DHL envolve,no Brasil, a DHL Express, a DHLSolutions e a DHL Danzas Air & Ocean.A primeira oferece serviços de paratransporte expresso porta-a-porta. Já aDHL Solutions atua na área de armaze-nagem e transporte doméstico, incluin-do gerenciamento logístico, gestão detransportes, serviços de valor agregadoe logística reversa. Por último, a DHLDanzas Air &Ocean opera com trans-

    porte aéreo e marítimo, incluindo de-sembaraço aduaneiro, transporte rodo-viário, projetos de assessoria e serviçosde valor agregado focados em clientesde pequeno e médio porte.

    “Considerando que os clientes co-muns às empresas são apenas 10%, po-demos concluir que temos um grandemercado ainda a conquistar. Além dis-so, os nossos clientes poderão reduzir onúmero de operadores logísticos, entre-gando os seus produtos para uma em-presa única, que vai assumir toda a res-ponsabilidade pelo processo. Na verda-de, vamos agilizar o processo, ofereceruma solução integrada, de forma orga-nizada. Para alguns clientes, oferecemoso ‘pacote’ inteiro e, para outras, servi-ços espeçíficos. Estamos iniciando umcrescimento muito forte, atendendo àsparticularidades de cada negócio, deforma dinâmica”, conclui Rohrer. n

    Soluções logísticas

    Empresas oferecemserviços gratuitos

    uanto se fala em cotação defretes e soluções logísticas, épossível encontrar no merca-

    do algumas empresas que prestam es-tes tipos de serviços gratuitamente.

    No caso dos fretes, por exemplo,há a Cotefrete, uma empresa de inte-gração logística cuja especialidade éencontrar a solução logística que cadaempresa precisa para a movimentaçãode sua carga.

    A Cotefrete mantém uma equipede profissionais capacitados e contacom o apoio de mais de 2.000 trans-portadores e empresas de logística emtodo o país. Ela atua nas áreas de frete

    rodoviário, exportação/importação,transporte aéreo, cabotagem, operações“Door to Door”, transporte internacio-nal, armazenagem e frete ferroviário.

    E seus serviços incluem: planeja-mento das operações; levantamento decustos (cotação de frete; custos portuá-rios; despachantes; armazenagem; etc.);contratação dos operadores logísticos(transportadoras, despachantes, arma-dores, armazéns gerais; etc.); e acom-panhamento dos contratos.

    Soluções logísticasPor sua vez, a Operate Assessoria

    Comercial oferece gratuitamente o ser-

    viço de busca de alternativas de estabe-lecimentos estruturados para oferecerserviços de armazenagem, movimenta-ção e transportes de cargas em Campi-nas/SP, Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP,São Paulo/SP, Sumaré/SP e Vitória/ES.

    “Também oferecemos um leque deopções, como porto e ferrovias com co-nexões, armazenagem alfandegada, ar-mazéns gerais, manuseio de cargas es-peciais, estufagem e desova decontêineres, pacotes logísticos, transpor-te multimodal e outros. Além disso, le-vamos ao conhecimento das indústrias,as empresas que podem suprir suas ne-cessidades nos segmentos de Importa-ção e Exportação, e também informa-mos sobre as empresas que estão habi-litadas nos processos de trânsito adua-neiro de cargas destinadas ou proveni-entes de portos, aeroportos, hidrovias efronteiras”, diz Luiz Sergio S. Britto,diretor executivo da Operate. n

    Q

  • n EDIÇÃO 14 / 2003 n LogWeb n 9www.logweb.com.br

    Logística

    Águia Branca Cargaslança prêmio delogística

    ais de 300 pessoas assistiram, nodia 1 de abril último, no auditórioda Fundação Getúlio Vargas, em

    São Paulo, SP, ao seminário “Logística deDistribuição em Grandes Centros Urbanos”,promovido pela Águia Branca Cargas.

    O evento também foi ocasião para o lan-çamento oficial do “I Prêmio Águia BrancaCargas Talento em Logística”, o qual foi fei-to por Luiz Wagner Chieppe, diretor da Uni-dade de Negócios Cargas do Grupo ÁguiaBranca. Segundo ele, este prêmio visa in-centivar o desenvolvimento de trabalhos enovas práticas sobre logística, envolvendoprofessores, estudantes e profissionais queatuam no segmento corporativo.

    Tendo como tema a “Distribuição deProdutos em Grandes Centros Urbanos”, oprêmio está dividido em três categorias: Es-tudo e Pesquisa, voltado paraestudantes, pesquisadores eacadêmicos; Gerência e Pla-nejamento, para profissionaisgraduados de nível executivo;e Eficiência Operacional, paraprofissionais que atuam emempresas e possuam conheci-mentos práticos sobrelogística.

    O primeiro colocado emcada categoria receberá comoprêmio o custeio integral docurso Logistics ManagementProgram, com duração deuma semana, na Ohio StateUniversity nos Estados Uni-dos (categoria Estudo e Pesquisa); partici-pação na reunião anual do Council ofLogistics Management – CLM em cidadeainda a ser definida (categoria Gerência ePlanejamento); e uma viagem de lazer parauma cidade da América, com direito a umacompanhante (categoria EficiênciaOperacional).

    Chieppe destaca que a Águia Brancaopera com cargas industriais para o varejo,ou seja, fracionada, com média 95 kg, e,com estas iniciativas, busca atacar um pro-blema que não é só da sua empresa, mas detodo o varejo. “A nossa proposta é discutiro assunto e colocar os trabalhos apresenta-dos à disposição das empresas do setor, ouseja, estamos investindo para focar uma so-lução, incentivando o trabalho de pesqui-sa”, diz ele.

    O diretor ressalta, ainda, que o motivode o Prêmio estar dividido em três categori-as está baseado no fato de que a empresachegou à conclusão que não basta ter um

    prêmio único, mas que é preciso abrangervários aspetos, incluindo estudos, cases e temasmais específicos – e daí as classificações.

    As inscrições para o “I Prêmio ÁguiaBranca Cargas Talento em Logística” estãoabertas até o dia 31 de maio, e os trabalhosserão recebidos até o dia 31 de julho. O re-sultado será divulgado no dia 30 de agosto.

    Mais informações podem ser obtidas nosite http://www.aguiabrancacargas.com.br.

    SeminárioQuanto ao seminário, Chieppe afirma

    que o mesmo foi realizado com a propostade chamar a atenção para o assunto “o abas-tecimento dos grandes centros urbanos bra-sileiros” e reuniu depoimentos de especia-listas, onde cada um apresentou as suas ne-cessidades. “O seminário contou com a

    apresentação de diferentesperspectivas sobre o assunto:a visão conceitual (estudiososdo assunto), do embarcadore do operador logístico.”

    Neste sentido, o evento foicomposto de um debatemediado por Pedro Moreira,presidente da AssociaçãoBrasileira de Movimentação eLogística (ABML). Entre osexpositores estava José JúlioPereira, gerente geral delogística da Multibrás Eletro-domésticos, que apresentou ocase da empresa em grandescentros urbanos, sob o título

    “A experiência da Multibrás no desenvolvi-mento do projeto de distribuição fracionadavia cross-dockings regionais”.

    Representando a pesquisa acadêmica emlogística, o professor Paulo Fernando Fleury,coordenador do Centro de Estudos emLogística do Coppead/UFRJ, expôs o tema“Transporte rodoviário de cargas no Brasil:a crise e seu reflexo sobre a eficiência da dis-tribuição nos grandes centros urbanos”. Emoutra palestra, Francisco Tabajara de Brito,diretor geral da Danzas Logística e Arma-zéns Gerais, falou sobre as experiências emlogística e distribuição da DHL.

    Ao final do evento, o ex-ministro Antô-nio Kandir falou sobre o novo cenário eco-nômico nacional e internacional. Em suapalestra, ele apresentou as perspectivas daeconomia brasileira diante do governo Lulae do conflito no Iraque, além de ressaltar aimportância da aprovação das reformas tributa-ria e fiscal para o ajuste das contas públicas epara a retomada do crescimento brasileiro. n

    Ch ieppe : “A nossaproposta é discutir oassunto e colocar ostrabalhos apresenta-dos à disposição dasempresas do setor”

    M

    As empresas estão oferecendo cada vez mais, produtos e serviços adequados eharmônicos ao binômio custo/beneficio. Utilizam-se das variadas formas de pesquisapara conhecer seu publico alvo, valores e necessidades objetivas e subjetivas.

    Para que o produto e/ou serviço seja conhecido e consumido, as empresasinvestem na marca que a representa e carrega os valores do produto ou serviço junto aoseu consumidor.

    Portanto uma empresa se qualifica no mercado pelo valor de sua marca.Essa é a função da MARK LOG fazendo a sua comunicação.

    Trabalhar uma marca corporativa, de produto ou serviço, de formaconsistente, constante, mensurável, de acordo com as oportunidadesdo mercado regional, nacional e global.

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  • 10 n LogWeb n EDIÇÃO 14 / 2003 n www.logweb.com.br

    tendendo à solicitação deinúmeros leitores, esta-mos publicando esta re-

    portagem especial sobre aquela queé considerada o elemento-chave detoda logística: a empilhadeira.

    Para isto, ouvimos alguns espe-cialistas do setor, aqueles que vivemo dia-a-dia das máquinas, atendemao mercado e sabem como indicaro equipamento correto.

    Estes especialistas enfocam te-mas como: Quais itens devem serlevados em conta na escolha daempilhadeira? Quais as diferençasentre os tipos de empilhadeiras? Oque pode representar a escolha er-rada da empilhadeira? Quais os er-ros mais freqüentes que o usuáriocomete na escolha da empilhadeira?

    Os nossos entrevistados partici-pam desta reportagem de duas for-mas: ou dando um esclarecimentoespecífico ou colaborando na exe-cução das tabelas desenvolvidasespecialmente, de forma a facilitara consulta.

    São os seguintes os participan-tes desta reportagem especial:Roland Buchhaas, representantedistrital de vendas da Hyster; PauloWatanabe, gerente de vendas, eCyro Corrêa Aranha, representantedistrital de vendas, ambos da Yale;Fabio D. Pedrão, diretor da RetrakComércio e Representações deMáquinas; Fernando José Nadosdi,supervisor de aplicações e vendasde produtos da Linde MaterialHandling do Brasil; Marcos Piccolo,gerente de assistência técnica daDaewoo Máquinas e Equipamentos;Luiz Antonio Gallo, gerente comer-

    Empilhadeiras

    Quais os tiposdisponíveis

    Como acertarna escolha

    Estas e outras perguntas são respondidas pelosespecialistas do setor, responsáveis pelo fornecimento dosmais diversos tipos de máquinas ao mercado brasileiro.

    ? ITENS A SEREMCONSIDERADOS NAESCOLHA DOEQUIPAMENTO➡➡➡➡➡ Tipo de carga a sertransportada: peso,dimensões, forma erigidez➡➡➡➡➡ Centro de carga domaterial a sermanuseado

    ➡➡➡➡➡ Local onde amáquina vai operar(área interna/externa)

    ➡➡➡➡➡ O ambiente, que podeser extremamentequente, frio, compresença de poeira emsuspensão, etc.

    ➡➡➡➡➡ Largura dos corredores➡➡➡➡➡ Altura de elevação➡➡➡➡➡ Capacidade de carga

    na altura máxima(capacidade residual)

    ➡➡➡➡➡ Distância total a serpercorrida na carga edescarga (operadorsentado, na plataformaou de pé)

    ➡➡➡➡➡ Tipo e altura do porta-paletes, das prateleirasou qualquer outraestrutura utilizada naoperação

    ➡➡➡➡➡ Altura total do pé direitodo galpão ou armazém

    ➡➡➡➡➡ Altura e largura máximasdas portas/portões queestejam no percurso dasmaquinas

    ➡➡➡➡➡ Existência de algumalimitação no local detrabalho da maquina,como rampas

    ➡➡➡➡➡ Estado do piso em todotrajeto da maquina comtodas as suasparticularidades

    ➡➡➡➡➡ Situação de poluiçãoambiental requerida pornormas para o trabalhoespecifico a serexecutado

    ➡➡➡➡➡ Logística local parareabastecimento decombustível, caso hajaalguma limitação

    ➡➡➡➡➡ Regime de trabalho, quepode ser:leve (< 6 horas/dia),normal (6-10 horas/dia),intenso (11-16 horas/dia)e extremo (>16 horas/dia)

    ➡➡➡➡➡ Modo de manuseio dacarga

    ➡➡➡➡➡ O fornecedor dopós-venda

    ➡➡➡➡➡ Custo de manutenção doequipamento

    ➡➡➡➡➡ Ergonomia

    A

    cial da Skam Indústria e Comércio;Paolino De Montis, diretor daPaletrans Equipamentos; AdrianaFirmo, gerente comercial da Still doBrasil; Marco Aurélio Carmacio,gerente nacional de vendas, e PauloHenrique Costa Azeredo, regionalsales manager, ambos da Clark Ma-terial Handling South America.

    Gallo, da Skam, diz que ao ter-mos as respostas às perguntas da Ta-bela “Itens a serem considerados naescolha do equipamento”, será pos-sível determinar, com segurança,

    qual o melhor equipamento a ser uti-lizado pelo usuário. “Em resumo, amelhor escolha de uma empilhadeiradepende muito de uma orientaçãotécnica, ou do conhecimento dosequipamentos por parte de quem iráutilizá-lo.”

    Para acertar, lembra Buchhaas, daHyster, é preciso consultar sempre umdistribuidor autorizado, e não ima-ginar uma máquina e simplesmenteachar que aquela é a ideal.

    De Montis, da Paletrans, tam-bém lembra que existem muitas pe-culiaridades, que só podem ser cor-retamente avaliadas consultando-se pessoas com experiência e trei-nadas para tal. “O ideal é que an-tes do início do projeto do arma-zém, o cliente já tenha contato comestes profissionais para que seu ar-mazém possa contar com as me-lhores alternativas disponíveis nomercado”, explica De Montis.

    Diferenças dasempilhadeiras

    Quando o assunto envolve as di-ferenças entre os tipos deempilhadeiras existentes, Adriana, daStill lembra que, de acordo com aWITS - World Industrial TruckStatistics, as empilhadeiras são divi-didas em classes:

    Classe 1: Empilhadeiras elétricasde contrapeso - operador embarcado

    Classe 2: Empilhadeiras elétricasde armazém – operador embarcado

    Classe 3: Empilhadeiras elétricasde armazém – operador a pé

    Classes 4 e 5: Empilhadeiras acombustão de contrapeso.

    “As empilhadeiras das Classes 1,4 e 5, também chamadas frontaiscontrabalançadas, necessitam de umcorredor de operação maior (em tor-no de 4,0 m), pela sua própria estru-tura construtiva. Os mastros são fi-xos e o raio de giro é maior. Estasmáquinas podem trabalhar em am-bientes internos e externos, para car-ga e descarga de caminhões e podemchegar a capacidades de carga bemmaiores que as máquinas de arma-zém. No entanto, as alturas máximasde elevação atingem limites inferio-res aos das máquinas de armazém”,diz a gerente comercial da Still.

    As empilhadeiras das classes 2 e3 são as chamadas máquinas de

    Fonte: Retrak

  • n EDIÇÃO 14 / 2003 n LogWeb n 11www.logweb.com.br

    armazém para corredores estreitos.O termo utilizado universalmente é“NA trucks”, onde NA vem de“Narrow Aisle” – corredor estreito.Estes equipamentos podem trabalharem corredores que variam de 2,40m, para as empilhadeiras patoladasde operador a pé, até 2,90 m, para asempilhadeiras retráteis (mastros mó-veis). De acordo com Adriana, a uti-lização deste tipo de equipamentoexige um piso plano e comrugosidade controlada.

    Ainda na Classe 2 estão asempilhadeiras trilaterais, paracorredores muito estreitos(VNA trucks- very narrowaisle), até 1,80 m, e alturas deelevação que podem chegar a14,0 m. Estes equipamentossão utilizados quando é neces-sário o máximo aproveitamen-to de espaço e exigido um pisocom planicidade e rugosidadedefinidas em normas técnicas,pois isto é fundamental para obom desempenho da máquina. “Ocusto de aquisição de uma empilha-deira trilateral pode chegar a ser cin-co vezes maior do que de uma má-quina retrátil. Por isto a relação cus-to-benefício deve ser estudada comcuidado antes da escolha”, alerta ela.Ainda segundo os especialistas, háalguns aspectos importantes quandose considera o uso externo e internoda empilhadeira. Por exemplo, a elé-trica é mais adequada para áreas in-ternas, e também opera em corredo-res mais estreitos que as a combustão,mas requer um tipo de piso especial.

    Nesta linha de raciocínio, Gallo,da Skam, lembra que as empilha-

    deiras a combustão trabalham em“todo terreno”, pois geralmenteusam pneumáticos, enquanto asmáquinas elétricas, em sua grandemaioria, utilizam rodas de poliure-tano, que são pequenas rígidas e du-ras, e mesmo em piso de asfalto, elasnão são recomendadas.

    O diretor da Paletrans diz, porsua vez, que o local de operação de-finirá o tipo ideal de empilhadeira -“por exemplo, operações em piso ir-regular, asfalto ou paralelepípedoexigem rodas pneumáticas ou

    superelásticas. Já para apassagem em portas bai-xas com maior altura deelevação, o indicado éum equipamento comtorre triplex”, diz ele.

    Além disso, paraoperações em armazéns,onde há grande densida-de de estocagem, corre-dores estreitos e alturasde elevação superiores a

    6 metros, De Motins diz ser reco-mendado uso de equipamentos re-tráteis ou pantográficos.

    Aranha, da Yale, tambémenfatiza a questão da rodagem. Naárea externa – segundo ele -, são pre-feríveis as máquinas pneumáticas oude rodagem elástica, dependendo dopiso. “A máquina com rodagem elás-tica é mais econômica, mas seu usoé desaconselhável se o piso é inade-quado”, informa.

    No caso das máquinas internas,também pode ser usada a Cushion,segundo Watanabe, da Yale, desdeque haja uma ventilação adequada.“Elas operam em corredores estrei-tos, menores que os necessários paraas máquinas contrabalançadas con-vencionais”, diz ele.

    O gerente de vendas da Yale tam-bém diz que as máquinas contraba-lançadas ou retráteis são indicadaspara corredores estreitos, enquantoas trilaterais são próprias para situa-ções mais delicadas, para umsuperaproveitamento de espaços ver-ticais, considerando que as áreas deterreno, hoje, são bastante caras.

    Escolha erradaTambém procuramos ouvir dos

    especialistas o que pode representara escolha errada da empilhadeira.

    Carmacio, da Clark, diz que afalta de conhecimento ainda é a va-riável mais forte para a escolha ouaté a indicação do melhor equipa-mento para uma determinada ope-ração. “O Brasil ainda vive na erado equipamento de 2500 kg de com-bustão interna. Hoje, o mix deproduto é muito vasto, e o consultoré a principal chave para essa mudan-

    ça de cultura nesse potencial mer-cado. Temos, ainda, que aprender avender o custo benefício. Infeliz-mente, ainda vendemos o custo eacabamos deixando de lado o bene-ficio. Mas, esse cenário mostraindicadores de mudança, principal-mente pelo aumento de equipamen-tos elétricos e uma procura maior porequipamentos de 1800 kg, 4000 kge 7000 kg”, diz ele.

    Erros mais freqüentesPor último, perguntamos aos

    especialistas os erros mais freqüen-tes que o usuário comete na escolhada empilhadeira.

    O gerente regional de vendas daClark diz que é “identificar empre-sas sérias no segmento. Infelizmen-te, algumas empresas compram pre-ços e, na hora do pós-vendas, sen-tem a diferença entre uma empresajá consolidada e aquelas que não ofe-recem essa estrutura.Também eles não sabemcomo o processo da sualogística interna funcionae que existem vários equi-pamentos capazes de ofe-recer mais benefícios aum custo menor”.

    É por este caminhoque segue a gerente co-mercial da Still. SegundoAdriana, um dos errosmais freqüentes é achar que aempilhadeira mais barata é a queapresenta o menor custo de aquisi-ção. Na verdade, diz ela, aempilhadeira mais barata será aquelaque apresentará custos menores aolongo de sua vida útil. “É importan-te que sejam feitas projeções de gas-tos com manutenção ao longo de 5anos, considerando o número de tur-nos trabalhados e todos os custosdiretos e indiretos envolvidos.”

    Adriana também diz que é fre-qüente superdimensionar o equipa-mento, com a justificativa de maissegurança. “Muitas vezes isto é umerro que pode encarecer o equipa-mento em até 40%. A observaçãocuidadosa das características dacarga e do depósito pode evitar esteproblema, permitindo a escolha doequipamento ideal.”

    Já o diretor da Paletrans diz quese não forem observadas certas pre-cauções, por exemplo, altura de por-tas ou vigas, pode-se ter um equipa-mento que não transite em todos oslocais do armazém, sendo necessá-rio realizar obras no prédio paraadequá-lo ao equipamento. “Em ca-sos extremos, temos a empilhadeiraque não manobra no corredor ou -devido ao espaço restrito - exige dooperador maior numero de mano-

    bras, reduzindo a eficiência da ope-ração”, diz.

    Finalizando, Pedrão, da Retrak,relaciona uma série de erros comuns.

    Ele inicia pelo erro na especi-ficação de empilhadeiras retrateis(ou pantográficas) quando em ope-ração em corredores estreitos. “De-vido ao projeto do equipamento, sefaz necessário – sempre – observarque o corredor de manobra (ao re-dor de 2,7 m) só poderá ser utiliza-do com a elevação do palete sobreas rodas de carga e, assim, permitiro giro com o palete dentro do corre-dor. É bastante comum o cliente/re-presentante da empilhadeira/repre-sentante do porta-paletes esquecerdeste detalhe. Nestes casos, você sóconseguirá movimentar o primeironível (no chão) com o carrinho hi-dráulico, comprometendo sobrema-neira o projeto”, alerta o diretor daRetrak.

    Outra observação im-portante é que raio de gironão é o mesmo que corre-dor de manobra. Raio degiro é um dos componen-tes para cálculo do corre-dor de manobra. “É preci-so acrescer tamanho dacarga + margem de segu-rança. Ai, sim, teremos ocorredor de manobra idealpara os equipamentos.”

    Ainda de acordo com Pedrão,outro erro bastante comum é acharque corredor de operação para asempilhadeiras é o mesmo que “dis-tância entre paletes”, ou seja, casoos paletes fiquem “em balanço”(para fora da estrutura), a medida aser considerada é o vão livre entrepaletes, e nunca a distância entre asestruturas de armazenagem.

    “Também devem ser tomadoscuidados na especificação de equi-pamentos em estruturas do tipodrive-in e drive- thru. Nestes casos,os equipamentos devem ter largura

    O QUE PODEREPRESENTAR A

    ESCOLHA ERRADA DAEMPILHADEIRA

    ➡➡➡➡➡ Máquina não operarno local

    ➡➡➡➡➡ Custo de manutençãomais freqüente

    ➡➡➡➡➡ Risco maior deacidentes

    ➡➡➡➡➡ Subdimensionamento,sem atender àcapacidade

    ➡➡➡➡➡ Não atender àslegislações específicassobre o uso daempilhadeira

    ➡➡➡➡➡ Desgaste prematurode componentes

    ➡➡➡➡➡ Quebra da empilha-deira, comprometendoa eficiência domanuseio de materiais

    ➡➡➡➡➡ Queda de cargasmanuseadas, podendoafetar a segurançapessoal do operador

    ➡➡➡➡➡ Tombamento decargas manuseadas,danificando aempilhadeira

    ➡➡➡➡➡ Custos maiores do queo necessário para atarefa

    ➡➡➡➡➡ Equipamento obsoletono momento deampliação do armazém.O ideal é ter em menteuma futura ampliaçãoda instalação

    ➡➡➡➡➡ Equipamentoinadequado para o tipode piso do armazém,gerando problemas derachaduras eafundamento

    ➡➡➡➡➡ Prejuízos diversos,como monetário,ambiental eoperacional, esteúltimo causandoproblemasergonômicos para ooperador e,conseqüentemente,levando a uma baixaprodutividade

    ➡➡➡➡➡ Máquina não passarpor uma determinadaporta, ou encontraralgum obstáculo noalto ou no chão queimpeça a sua perfeitautilização

    MÁQUINAS ELÉTRICAS

    Pontos Fortes➡ Combustível em larga escala e

    a custos menores➡ Fáceis de manusear e reparar➡ Ideais para operações em

    câmaras frias➡ Ausência total de poluição e

    gases tóxicos➡ Operam com total segurança

    em áreas de risco de incêndioe/ou de explosão (paraempilhadeiras à prova deexplosão – tipo EX)

    ➡ Baixo nível de ruído (quaseimperceptível)

    ➡ Baixo nível de manutenção➡ Trabalham em corredores

    estreitos e com maiores alturasde estocagem

    Pontos Fracos➡ Investimento inicial maior➡ Exigem cuidados ao manusear

    as baterias durante a carga➡ Grande parte dos modelos tem

    limitações de rampas➡ Requerem piso limpo, plano e

    o mais perfeito possível

    MÁQUINAS A COMBUSTÃO

    Pontos fortes➡ Investimento inicial menor➡ Podem ser empregadas em

    áreas internas e externas➡ Grandes capacidades de

    carga➡ Trabalham em qualquer tipo de

    piso➡ Maior velocidade de locomo-

    ção➡ Grande capacidade de vencer

    rampas

    Pontos Fracos➡ Exigem corredores de trabalho

    mais largos➡ Menores alturas de elevação➡ Maior índice de poluição

    ambiental

  • 12 n LogWeb n EDIÇÃO 14 / 2003 n www.logweb.com.br

    Junho 2003

    Cursos Gratuítos

    Identificação Eficiente deProdutos através doSistema EAN-UCCPeríodo: 2 de Junho

    Identificação AvançadaAplicando o Sistema

    EAN.UCCPeríodo: 2 de Junho

    Alta Qualidade na Impres-são do Código de Barras

    Período: 3 de Junho

    Fundamentos da LogísticaIntegrada

    Período: 4 de Junho

    Gerenciamento da Cadeiade Suprimentos através do

    Sistema EAN? UCCPeríodo: 4 de Junho

    Rastreabilidade deProdutos Através do

    Sistema EAN.UCCPeríodo: 5 de Junho

    Práticas deE-Commerce e EDIPeríodo: 24 de Junho

    Conceitos Avançadosde EDI

    Período: 24 e 25 de Junho

    Realização: EAN Brasil - Local: SPInformações:

    www.eanbrasil.org.brFone: 0800 110789

    Cursos Pagos

    Planejamento e Controlede Estoques

    Período: 4 e 5 de JunhoLocal: SP - Realização: IMAM

    Informações:www.imam.com.br

    Fone: (11) 5575.1400

    Logística AvançadaPeríodo: 5 e 6 de Junho

    Local: SP - Realização: CetealInformações:

    www.ceteal.comFone: (11) 5017.6637

    Gerenciamento deTransportes e Frotas

    Período: 6 e 7 de JunhoLocal: SP - Realização: IMAM

    Informações:www.imam.com.br

    Fone: (11) 5575.1400

    Auditoria da LogísticaPeríodo: 9 e 10 de Junho

    Local: SP - Realização: IMAMInformações:

    www.imam.com.brFone: (11) 5575.1400

    Logística deAlmoxarifados

    Período: 9 a 12 de JunhoLocal: SP - Realização: IMAM

    Informações:www.imam.com.br

    Fone: (11) 5575.1400

    reduzida de chassi, permitindo umaoperação mais rápida e segura. Jávimos, neste tipo de projeto, ade-quar os equipamentos com rodas-guias laterais e a estrutura dearmazenagem com trilhos, ou seja,neste caso o operador não precisa-rá se preocupar com a distância daempilhadeira com as laterais de es-trutura, pois os trilhos farão o ca-minho do equipamento. Há neces-sidade de uma reunião entre fabri-cante de estrutura e fabricante doequipamento, pois o trilho da es-trutura deverá ser dimensionandosuportando os esforços laterais exi-gidos pelo equipamento”, diz o di-retor da Retrak.

    Quando se utiliza um equipa-mento padrão (largura normal) per-de-se muito tempo com cada ope-ração e, perdendo tempo, pode serpreciso outro equipamento, perden-do-se tempo e dinheiro.

    Pedrão também lembra que ou-tro erro bastante comum, e queocorre com freqüência, é o dimen-sionamento do piso para operaçãodos equipamentos, pois nem sem-pre a instalação do cliente tem aresistência projetada para o piso.“Sem esta informação não é possí-

    vel afirmar com segurança se oequipamento, quando em opera-ção, não danificará o piso, poisuma coisa é quanto o piso suportade peso com a carga estática, ouseja, o peso suportado por cm2, oumesmo m2, e outra coisa é a resis-tência dinâmica, ou seja, quanto opiso suportará com a empilhadeira+ carga acelerando e freando sobreele. Convenciona-se, para cargadinâmica, o fator de 1,40 sobre ovalor da carga estática.”

    Também há situações de ope-ração de equipamentos em câma-ras frigoríficas. Neste caso, umequipamento especifico deverá serdimensionado, “pois já tivemoscasos de clientes que comprarammáquinas para operação em am-bientes frigoríficos só que em tú-neis de congelamento. Uma coisaé uma empilhadeira preparadapara operação em temperaturas de– 22º C, outra coisa é umaempilhadeira para – 35º C. Temosoutro agravante, que é a formaçãode gelo sobre o piso”, continuaexplicando o diretor da Retrak.

    Segundo ele, normalmente istoocorre devido à grande maioria dascâmaras frigoríficasnão terem “antecâ-mara”, ou seja, um lo-cal onde a temperatu-ra é menor do que aambiente (normal-mente, com tempera-turas entre 2º e 10ºaproximadamente).

    Com isto evita-se que o ar quente“adentre” a câmara de estocagem,formando gelo na entrada, e tam-bém, aumente o consumo de ener-gia acima do normal e haja necessi-dade de limpeza constante do gelono piso. Quando isto ocorre, o equi-pamento poderá patinar, perdendoprodutividade. Será necessário,também, a instalação de freio nasrodas de carga, para melhor segu-rança do conjuntooperador/equipa-mento.

    Também é preci-so lembrar que háum acessório quenem sempre é com-prado com o equipa-mento – o desloca-dor lateral dos gar-fos. “É um acessórioque corrige em até 70 mm paracada lado, nos caso em que o ope-rador não acertar ‘exatamente’ aposição de colocação do palete naestrutura. O acessório permite acorreção, evitando-se a necessida-de de manobra adicional (andarcom carga no alto, girando o vo-lante – a carga pode se desesta-

    bilizar e cair).”Mas, ainda não

    acabou. O diretor daRetrak aponta maiserros. Por exemplo,não dimensionaradequadamente abateria ao equipa-mento - lembrando

    que a bateria é o combustível daempilhadeira elétrica, e é cobradapelo fabricante pelo valor Ampére-hora (Ah). “Não é difícil imaginarque o que vale é o preço, ou seja,compra-se o equipamento com umabateria com a capacidade menor doque a necessária para a operação.Neste caso, o cliente, logo após acompra, precisará adquirir outra ba-teria e, obrigatoriamente, os supor-

    tes para a troca destas,ocasionando desperdí-cio de tempo e dinhei-ro, pois ele poderia ad-quirir uma bateria quesuportasse seu turnonormal de operaçãosem a necessidade debateria reserva.”

    Outro erro: usar aempilhadeira para o

    transporte horizontal de cargas, emvez de um carrinho elétrico ou ma-nual, cujo custo chega a ser até 1/5do da empilhadeira.

    Por último, há um outro errobastante comum e simples: o tama-nho dos garfos dos equipamentosdeverá ser dimensionado de acor-do com o tamanho da carga. “Pare-ce uma regra simples, mas nemsempre ela é seguida pelos clien-tes, pois caso os garfos ultrapassemo tamanho da carga, a carga imedia-tamente após poderá ser danificada.Nos casos de estruturas de armaze-nagem ou racks pode-se danificar opalete ou a carga e, em casos maisgraves, até derrubar a carga.n

    ERROS MAIS FREQÜENTES QUE O USUÁRIOCOMETE NA ESCOLHA DA EMPILHADEIRA

    ➡➡➡➡➡ Omitir informações sobre o uso da máquina,principalmente em elevação e largura de corredores

    ➡➡➡➡➡ Não levar em consideração o valor de carga residualda empilhadeira a uma determinada elevação dacarga definida no projeto de logística

    ➡➡➡➡➡ Não levar em consideração o piso onde aempilhadeira irá trabalhar e a rampa que deverávencer

    ➡➡➡➡➡ Não levar em consideração a altura do mastroretraído em relação à altura de vão de passagens aserem transpostas durante o trabalho diário

    ➡➡➡➡➡ Não levar em consideração o tipo de carga a sermanuseada

    ➡➡➡➡➡ Não levar em consideração o nome e a presença dofornecedor em todo o país

    ➡➡➡➡➡ Não levar em consideração o porte e a retaguardado fornecedor

    ➡➡➡➡➡ Decisão de compra sem analisar o tipo da operação➡➡➡➡➡ Comprar uma empilhadeira elétrica onde o ambiente

    é propicio para a GLP, ou vice-versa➡➡➡➡➡ Previsibilidade do futuro – não analisar a probabili-

    dade de crescimento do seu negocio➡➡➡➡➡ Seleção de torre➡➡➡➡➡ Desconhecimento do tipo de produto e de como

    fazer cálculo de largura de corredor para asempilhadeiras elétricas

    ➡➡➡➡➡ Preço como elemento mandatário, sem consideraroutros aspectos

    Os protetores para estruturasporta-paletes da Travema:✦✦✦✦✦ Oferecem proteção contra

    impacto de empilhadeiras nasestruturas

    ✦✦✦✦✦ Protegem a estrutura e osprodutos estocados

    ✦✦✦✦✦ Evitam acidentes✦✦✦✦✦ Podem ser fornecidos em tipos

    angular, frontal e de 90 graus✦✦✦✦✦ Limitadores de paletes evitam

    que o palete ultrapasse a posiçãodesejada

    ✦✦✦✦✦ Projetos especiais para uso emcâmaras frigoríficas

    ✦✦✦✦✦ Protetores para colunasestruturais de armazéns

    T R A V E M A * projetandoa garantia do seu patrimônio.

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  • n EDIÇÃO 14 / 2003 n LogWeb n 13www.logweb.com.br

    Logística TotalPeríodo: 9 a 12 de Junho

    Local: SP - Realização: IMAMInformações:

    www.imam.com.brFone: (11) 5575.1400

    Introdução à LogísticaPeríodo: 12 de Junho

    Local: SP - Realização: IMAMInformações:

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    Metodologia Prática paraDimensionamento de

    EstoquesPeríodo: 12 e 13 de Junho

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    Tecnologia da InformaçãoAplicada à Movimentação eArmazenagem de Materiais

    Período: 13 de JunhoLocal: SP - Realização: IMAM

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    Organização e Gestãode Armazéns

    Período: 14 de JunhoLocal: Recife, PE

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    Informações:[email protected]: (81) 3432.7308

    Logística e AdministraçãoPeríodo: 14 de Junho

    Local: SP - Realização: RodipaInformações:

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    Fator Humano na LogísticaPeríodo: 16 de Junho

    Local: SP - Realização: IMAMInformações:

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    Logística IntegradaPeríodo: 17 de Junho

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    Logística Empresarial paraAltos Executivos

    Período: 22 a 27 de JunhoLocal: RJ - Realização: Coppead

    Informações:www.cel.coppead.ufrj.brFone:

    (21) 2598.9812

    A Logística e o ECRPeríodo: 25 de Junho

    Local: SP - Realização: CetealInformações:

    www.ceteal.comFone: (11) 5017.6637

    No portal www.logweb.com.brvocê encontrará, na “Agenda”,a relação de todos os eventosdo setor a serem realizadosdurante o ano de 2003, tantono Brasil quanto no exterior.

  • 14 n LogWeb n EDIÇÃO 14 / 2003 n www.logweb.com.br

    Consulte-nos! telefones: 11 6855.2651 e 3815.4167 e-mail: [email protected]

    O Jornal LogWeb estará fazendo um caderno especial sobre a Expomodal 2003, que será realizada entre osdias 7 e 10 de outubro de 2003 , em paralelo ao Congresso de Logística Portuária e Comércio Exterior.

    Caderno especial sobre aEXPOMODAL 2003

    TI

    Seal automatizaprocessos daVialog

    isando agilizar os seus processos,a Vialog, empresa do grupo RBSespecializada em entregas expres-

    sas, automatizou, com o Seal Logistic Suite,da Seal Tecnologia, todos os seus proces-sos de entrada e saída de veículos, passan-do pelas etapas de recebimento, movimentaçõesinternas e armazenagem, controle de inventário,separação e carregamento de produtos.

    No total, são realizadas 250 mil entregasdiárias, incluindo bancas, pontos de vendase entregas domiciliares de jornais e revistas,e traçadas mais de 100 rotas diárias, num to-tal de 18 mil quilômetros por dia.

    Para atender às necessidades da alta de-manda, foi desenvolvido um projeto que in-tegrou todas as fases das operações e, ainda,roteirizou as entregas. Todo o sistema de co-leta de dados foi implantado pela Seal.

    “Hoje, reduzimos o tempo e consegui-mos oferecer este serviço com a pontualida-de que o mercado exige. A partir do momen-to que podemos rastrear todos os passos daentrega, passamos a ter condições de identi-ficar e solucionar problemas rapidamente”,diz Hildebrando Viana, coordenador de TIda empresa.

    MudançasSegundo conta Cristiano Teixeira, dire-

    tor da Seal, a Vialog é o operador logísticodo grupo RBS, de Porto Alegre, que integravários veículos de comunicação, e atua comuma frota própria, prestando, também, ser-viços para terceiros.

    “A Vialog distribui jornais e revistas: osveículos vão buscar estes produtos nas gráfi-cas do grupo e os trazem para o CD – insta-lado em uma área de 1 000 m2, com 450posições/paletes e 1 000 posições de produ-tos fracionados -, onde é feita uma triagempara envio. São montadas cargas para cadauma das entregas, em várias cidades do RioGrande do Sul e Santa Catarina, respeitandocerto horário”, explica Teixeira.

    Ainda de acordo com ele, antes da im-plantação deste sistema, a empresa enfrenta-va dois problemas. O primeiro era relaciona-

    do aos erros, pois a operação era toda manual.O outro problema era que, visando uma maiorrapidez nas entregas, considerando o tipo decarga, não eram destinadas muitas entregas acada um dos veículos, já que estes demorari-am para chegar ao último lugar de entrega.Ou seja, muitos veículos saiam do CD commetade da sua capacidade.

    A solução básica proposta foi tornar todaa operação mais rápida e sem erros, utilizan-do quatro coletores de dados viaradiofreqüência, impressoras e uma novasolução, o software de comunicação RF SealLink, que integra estes coletores ao softwarede gestão OneWorld XE, da J. D. Edwards,para encurtar cada uma das etapas dentro dodepósito: conferência do material recebidodas gráficas, colocação dos produtos na áreade armazenagem, separação e conferência deembarque em cada uma das 100 rotas.

    “Com o Seal Logistic Suite também pas-sou a ser possível controlar o horário que oveículo entra e sai do CD, permitindomonitorar quanto tempo fica no pátio, quan-to tempo fica descarregando, carregando esaindo do pátio, ou seja, o veículo é todomonitorado”, explica Teixeira.

    Ele destaca que com isto, a empresa pas-sou a liberar os veículos bem mais cedo doantes, com as cargas corretas e com 70 a 80%da sua capacidade de carga. E também fo-ram eliminados os erros.

    Novos serviçosEm decorrência destas vantagens, a

    Vialog também passou a atuar para outrasempresas. O diretor da Seal explica: “comtodo o CD automatizado e com os veículossaindo mais cedo, foi possível fazer maisentregas e oferecer mais serviços”.

    Agora, o caminhão faz a entrega dos jor-nais e revistas e, na volta, passa em algumasempresas de carga expressa contratadas pararetirar novas cargas, levando-as para o CD,onde o pessoal faz a triagem, à tarde e no perío-do noturno, e as destina para as respectivas ro-tas. No dia seguinte, além dos jornais e revista,os caminhões entregam a carga expressa. n

    V

  • n EDIÇÃO 14 / 2003 n LogWeb n 15www.logweb.com.br

    Transporte Rodoviário

    Quais os problemas?E as soluções?Além do roubo, váriosoutros problemas afetamo setor, trazendo váriostranstornos. Há,inclusive, uma acirradadisputa pelo valor dofrete, o que acabaprovocando um leilão,em detrimento daqualidade dos serviços.

    odos sabemos que o transporte ro-doviário de cargas, além de ser umdos meios mais usados para aten-

    der à logística, vem enfrentando uma sériede problemas – principalmente de roubo.Mas, também sabemos, existem outras difi-culdades.

    São respostas a estas perguntas, e as pos-síveis soluções, que fomos buscar junto aosprofissionais que militam nesta área.

    São os seguintes os profissionais que par-ticipam desta reportagem especial deLogWeb: Carlos Alberto Mira, vice-presiden-te da Mira Transportes e da Target Logistics;Marinez Aparecida Golin, presidente da SGLExpress Transportes e Logística; AdemirAntônio Fração, diretor-presidente da Ex-presso Mercúrio; Nelson Tegon, diretor daTransportadora Tegon Valenti; UrubatanHelou, diretor-presidente da Braspress e daRodex - Expresso Rodoviário; André MartimStern, gerente comercial da COOPER-CARGA - Cooperativa de Transporte de Car-gas do Estado de Santa Catarina; IvesLorenzetti Corrêa, gerente operacional daExpresso Estrela Catarinense - Hess Express;Luiz Wagner Chieppe, diretor da Unidade deNegócios Cargas do Grupo Águia Branca,que compreende a Águia Branca Cargas, aLogivix Logística Integrada e a ExtremmaLogística; Milton Ramos, gerente comercialda Transvec Transportes e Armazém Geral;Ricardo Molitzas, diretor de operações daMesquita Soluções Logísticas; André VieiraC. da Fonte, diretor da Transportadora Asade Prata; Cláudio Gimenez, diretor daGimenez Transportes Pesados (Rent’aWagon); Renzo Braz e Glauco Braz, respec-tivamente diretor superintendente e diretor co-mercial da Rodoviário Líder; Erlon FariaRachi, diretor da Faster Logistics; AntonioCezar Zanella, diretor comercial daTransquadros Mudanças e Transportes;Murilo Vieira Júnior, gerente nacional de

    vendas da Cargolift Logística e Transportes;Maria da Graça Machado, assistente admi-nistrativo da Dalacorte & Dalacorte;Frederico Aguiar, gerente comercial/marketing da Tora Transportes Industriais;Viviane Garcia, do departamento demarketing da Estrada Transportes; e CarlosPanzan, diretor operacional da Transporta-dora Americana.

    ProblemasOs entrevistados de LogWeb apontam os

    mais diversos problemas que afetam o setor.Aqueles que são comuns são colocadas emtabela, de modo a facilitar o acompanhamen-to. Porém, alguns depoimentos, além deapontarem o problema, o explicam, e daí se-rem citados.

    Por exemplo, para Mira, da Target e daMira, um dos grandes problemas enfrenta-dos pelo setor é a alta ociosidade, derivadadas exigências das companhias segurado-ras que impedem um veiculo de transpor-tar o total de peso possível tecnicamente,mas transportar apenas “o valor limite” paraefeitos de seguros. “Isso gerou uma ociosi-dade, em torno de 40%, na frota nas em-presas que transportam produtos de altovalor agregado”, diz ele.

    Já o diretor da Tegon Valenti diz que en-tre os grandes problemas do transporte rodo-viário de cargas está, em primeiro lugar, o“desvio de cargas” – ou o roubo -, aliás umproblema nacional não só para as transporta-doras, “pois o resultado disto está intimamen-te ligado à compra de armas, ao tráfico dedrogas e, é claro, à comercialização de mer-cadorias ilegalmente sem o pagamento deimpostos, que gera concorrência desleal,corrupção, etc”. Segundo ele, hoje, o desviode cargas em termos financeiros é mais re-presentativo do que assalto a banco.

    “O roubo de cargas aparece como gran-de importância, em função da representa-tividade sobre o aumento dos custosoperacionais e das perdas que gera às em-presas”, acrescenta Fonte, da Asa de Prata.

    Outro problema, segundo Tegon, é a im-possibilidade ou, pelo menos, a grande difi-culdade de negociação de preços, tanto nosinsumos como no frete. “Nos insumos temosos combustíveis com um aumento de 74,59%nos últimos 12 meses, veículos, peças, pneus,luz, água, telefone, todos de negociação im-possível e que representam mais de 60% docusto. Restam, para negociar, salários, alu-guéis e material de escritório.”

    Por outro lado – continua ele - situa-se ousuário do transporte, em grande parte cons-tituído por indústrias e grandes comercian-tes que não estão aceitando de forma algumao repasse integral dos preços citados. “Alémdisto, no caso de distribuição de carga fracio-nada, existe a ociosidade, que representa umcusto bastante elevado”, completa Tegon.

    Já o diretor da Asa de Prata tambémaponta o problema da questão fiscal. “O atra-so nas barreiras estaduais é uma realidade epode representar significativos atrasos no flu-xo logístico. É necessário citar, ainda, as pés-

    T

    OS MAIORES PROBLEMAS ENFRENTADOS, HOJE,NO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS,SEGUNDO OS PROFISSIONAIS OUVIDOS

    ➩➩➩➩➩ Roubo de cargas➩➩➩➩➩ Preços dos insumos,

    como pneus e peças➩➩➩➩➩ Rodovias em péssimo

    estado➩➩➩➩➩ Custos impostos pelo

    governo que sobem deforma significativa,como pedágios,impostos, combustíveis

    ➩➩➩➩➩ Falta de disciplina dosetor de transporte(Falta de humanizaçãodas empresasconcorrentes/Empresassem foco)

    ➩➩➩➩➩ Falta de linha de créditopara investimento

    ➩➩➩➩➩ Gerenciamento dasinformações aos clientes

    ➩➩➩➩➩ Carência de motoristasprofissionais

    ➩➩➩➩➩ Distribuição de produtosem grandes centrosurbanos

    ➩➩➩➩➩ Preço do caminhão➩➩➩➩➩ Problemas operacionais na

    importação e exportação,principalmente comrelação à entrada eretirada das cargas nosterminais portuários

    ➩➩➩➩➩ Baixa produtividadeocasionada pela distribuiçãode produtos para as grandesredes de supermercado.

    ➩➩➩➩➩ Valor do frete pressionadopara baixo

    ➩➩➩➩➩ Dificuldades no repasse dosaumentos dos insumos detransportes

    ➩➩➩➩➩ Baixa fidelidade dos clientespara com as transportado-ras, provando verdadeiros“leilões de cargas”

    ➩➩➩➩➩ Deficiências no retorno deinformações de entregas eocorrências

  • 16 n LogWeb n EDIÇÃO 14 / 2003 n www.logweb.com.br

    simas condições das rodovias no Nordeste,que acarretam desgastes precoces da frota econtribuem para o risco de acidentes e avari-as da carga”, completa Fonte.

    Viera Júnior, da Cargolift, também faladas rodovias. De acordo com ele, apesar desensível melhora, a qualidade de nossas es-tradas é “fruto de pouca organização do seg-mento para exigir melhorias, enquanto cate-goria responsável pela movimentação de cer-ca de 80% do nosso PIB”.

    O gerente nacional de vendas da Cargolifttambém diz que segurança vem sendo outroitem bastante expressivo nas planilhas decusto, com o aumento do roubo “que, em2002, ficou na casa de 1 bilhão de reais. Tam-bém falta acompanhamento nas relações fis-cais e compromissos, balizando, ou melhor,igualando os sonegadores ou empresáriosresponsáveis”.

    Pelo seu lado, Ramos, da Transvec, fazuma análise com base em história. Segundoele, voltando brevemente a um período daeconomia brasileira, na implantação do Pla-

    ALGUMAS SOLUÇÕES PARAOS PROBLEMAS DO SETOR➩ Disciplinamento➩ Adoção de medidas para combater o roubo

    de cargas, como uma ação conjunta dogoverno, empresas e população

    ➩ Renovação da frota➩ Rigor por parte do contratante, seja ele

    empresa privada ou governamental➩ Focar mais os impostos arrecadados na

    construção e reforma da malha rodoviária➩ Aumentar o policiamento das informações

    de inteligência, para prevenir e amenizar osautos índices de roubo de carga

    ➩ Maior fiscalização tributária das empresas

    no Real, o Brasil teve um aquecimento es-pantoso nos diversos segmentos do merca-do, e o transporte rodoviário respondeu a estecrescimento no número e no tamanho das em-presas, porém, sem muito estudo de viabili-dades a médio e curto prazo. “Resultantedeste histórico, as transportadoras, hoje, de-vido ao mercado com menor demanda decargas, entregaram-se a uma luta predatóriacom a prática de fretes aviltados, que nãopermitem suportar os custos reais à sobrevi-vência das mesmas. Uma empresa de trans-porte rodoviário de cargas que procura for-necer serviços com qualidade e responsabi-lidade tem de enfrentar desafios enormes noconvencimento de seus clientes sobre os fre-tes reais a serem praticados”, diz ele.

    SoluçõesTambém colocamos aos profissionais do

    setor a pergunta sobre quais seriam as solu-ções para os problemas mencionados.

    Para Tegon, a solução passa pelogerenciamento de risco com cobrança de taxaespecífica, através de instalação derastreadores nos veículos. “Também valeobrigar, através de legislação, que asmontadoras equipem os veículos novoscom rádio via satélite, além de regulamen-tar o registro de transportadoras, fazer inter-câmbio entre as transportadoras, através dotráfego mútuo, para diminuir a ociosidade,diminuir os impostos e o governo perceberque não se contém a inflação autorizando ospreços (administrados) públicos muito aci-ma da inflação, como o absurdo reajuste dodiesel de 74,59% num ano”, informa o dire-tor da Tegon Valenti.

    Investir no gerenciamento de risco parainibir a ação dos roubos de cargas também é

    a solução proposta porChieppe, da Águia BrancaCarga - mesmo tendo um cus-to elevado e que, conseqüen-temente, acaba por onerar ocusto transporte/custo Brasil.“Seria interessante, também,criar junto às autoridades e aosembarcadores, um consensopara discutir o abastecimentonos grandes centros urbanos.Quanto à dificuldade de dis-tribuição de produtos paragrandes redes de supermerca-dos, a melhoria dos processoslogísticos pode ocorrer se osempresários deste setor inves-tirem mais em suas estruturasfísicas e em treinamento depessoal. Acredito que, dessemodo, o processo logístico se-ria compreendido como umtodo”, diz o diretor.

    Quanto a insegurança nasestradas, Fonte, da Asa de Pra-ta, propõe colocar em práticaum plano efetivo de combateao roubo e recepção das car-gas, envolvendo a Secretariade Fazenda, para identificarsonegadores como possíveisreceptadores de carga, a Polí-cia Federal, atuando direta-mente nos estados, o PoderJudiciário, para dirimir comrigor e agilidade os processos,e a participação de algumasentidades privadas de inteligência e seguran-ça. “É preciso mudar a legislação contra osreceptadores, que são, em geral, grandes

    empresas que atuam legal-mente no comercio nacional”,completa Gimenez, diretor daRent’a Wagon.

    “No que se refere à fiscali-zação das barreiras, foi apre-sentado o novo projeto de ‘Mo-dulo Transporte’, que objetivaresolver a deficiência de atra-so nas estradas. A questão dasestradas no Nordeste passapela privatização das principaisvias, a exemplo do sul e sudes-te, que dispõem de excelentesrodovias”, complementa o di-retor da Asa de Prata.

    Para Corrêa, da HessExpress, é necessário que oentrosamento entre as empre-sas do setor cresça, e elas pas-sem a ser parceiras. “Vital,também, é que órgãos comoSEST/SENAT sejam mais atu-antes e saiam em busca dasempresas”, completa o geren-te operacional.

    Outra solução, de acordocom Ramos, da Transvec, se-ria as empresas do setor darem-se o valor devido, e não prati-carem políticas de fretes avil-tados que somente destroem aspossibilidades de crescimento.“Numa análise mais profunda,também seria interessante osagentes de fiscalização públi-co e privado determinarem re-

    gras rigorosas para a atividade, pois a impor-tância do transporte rodoviário de carga noBrasil é estratégica”, completa o gerente co-mercial da Transvec.

    Para Molitzas, da Mesquita, no caso danecessidade de investimentos, o BNDS de-veria criar uma linha de financiamento pararenovação de frota, que está extremamentevelha, com mais de 14 anos de idade média.“Tudo influi no custo de manutenção, decor-rente da idade avançada da frota”, diz ele.

    Por este caminho vai o pensamento deMarinez, da SGL Express. Ela diz que é pre-ciso criar meios para que as empresas pos-sam substituir as suas frotas. Isto seria viávelcom a criação de novos projetos que, emcontrapartida, também incrementassem otransporte rodoviário. Também é preciso fa-zer investimento em melhores estradas e cri-ar horários maiores de recebimento e entregade carga, bem como instalar novos equipa-mentos, para melhorar o atendimento nos ter-minais que operam com importação e expor-tação, de acordo com o diretor da Mesquita.

    Para Aguiar, da Tora, o momento atualcontinua exigindo esforços cada vez maiorespara elevar a qualidade dos serviços presta-dos e fortalecer as empresas através da buscaincessante da melhoria da produtividade in-terna (processos e ativos) e de economia deescala, além de ações institucionais juntoao governo para corrigir as mazelas dotransporte rodoviário de cargas no País. n

  • n EDIÇÃO 14 / 2003 n LogWeb n 17www.logweb.com.br

    MTF – Global Logistics éespecializada em logísticaA MTF – Global Logistics, queatua na área de serviços nossegmentos de comércio exteriore logística, é uma das oitoempresas brasileirascredenciadas à WCA – WorldCargo Alliance, que agrega maisde 450 agentes e escritórios dosetor de comércio exterior emcerca de 100 países. O trabalhoem parceria entre as empresascredenciadas possibilita arealização de operaçõeslogísticas nas áreas deimportação e exportação, desdeo ponto de origem da carga atéseu destino final. Para o diretorda MTF Global Logistics,Manoel Thomaz Neto, aprincipal meta da empresa para2003 é crescer no segmento decomércio internacional - “a meta écrescer, aumentando as vendase os serviços de fretes inter-nacionais. Entre esses planosestão as inaugurações de novasfiliais pelo Brasil”. Passandopor uma reestruturação em suainfra-estrutura, a empresa estáinvestindo na sede, em Santos,São Paulo, onde, além deaumentar a capacidade doarmazém, está ampliando emodernizando seu escritório.

    Boni/GATX implantaSistema AutotracA Boni/GATX — que ofereceserviços de managementlogístico, transportes rodoviá-rio, ferroviário e marítimo,armazenagem, movimentaçãointerna e distribuição paracliente final — está equipando asua frota de caminhões com oSistema Autotrac, que possibili-ta o monitoramento em temporeal. Com o novo sistema, osclientes da Boni/GATX vão tercondições de saber, através dosite da empresa, a que horas vaichegar determinada carga. Eleutiliza recursos de comunica-ção do satélite BrasilSAT e deposicionamento da constelaçãode satélites GPS (GlobalPositioning System).

    Transporterodoviário no SulInstalada em Canoas, RS, aDalacorte & Dalacorte atua nosetor de transporte rodoviário.Presta serviços de transporte decarga seca em grande quanti-dade, como areia, brita, cimento,cinza, caco de vidro, etc.

  • 18 n LogWeb n EDIÇÃO 14 / 2003 n www.logweb.com.br

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    Leitor de códigode barras atendeusuários da Nextel

    Nextel, operadora decomunicação móvelpara o mercado

    corporativo, a Motorola e aSymbol Technologies, especia-lizada em sistemas de informa-ção para serviços móveis, aca-bam de lançar o PSM20i, uminovador leitor de código debarras. O equipamento foi de-senvolvido especialmente paraos usuários Nextel, que utili-zam aparelhos com atecnologia iDEN da Motorola.

    O novo leitor de código debarras, acoplado ao telefonemóvel, captura os dados e, ime-diatamente, envia a informa-ção, por meio da transmissãode dados por pacote, para acentral do usuário/cliente.

    Voltado para aplicações de logística e ven-das e pesquisas de mercado, o leitor de códigode barras PSM20i opera em aparelhos iDENMotorola, que também tenham o aplicativo Javainstalado. Assim, podem ser desenvolvidas apli-cações customizadas para diferentes setores denegócios.n

    Embalagem

    Rigesa apresentainovaçãotecnológica

    mpresa do grupo Mead-Westvaco e com atuaçãoem vários segmentos de

    embalagens de papel cartão e pape-lão ondulado, a Rigesa está trazen-do para o Brasil uma nova tecnologiapara a fabricação de embalagenscom substratos plásticossemi-rígidos.

    Segundo a empresa,estas embalagens dife-renciam-se das embala-gens plásticas existentespor apresentarem trans-parência, grafismos dealta definição, avança-dos recursos de impres-são e eficientes sistemasde corte, vinco e colagem.

    A Rigesa destaca que um dospontos fortes desta tecnologia é queela permite que a impressão off-setcom tinta UV seja realizada tanto naparte externa quanto na interna daembalagem – neste último caso, aimpressão destaca o brilho dosubstrato, protege a tinta de possí-veis riscos e proporciona uma tex-

    tura externa homogênea, além depossibilitar várias opções de acaba-mento, como hot-stamping, quadri-cromia, branco opaco, degrade e apli-cação de vernizes.

    Outro diferencial é o sistema decolagem - com cola incolor - que pro-

    porciona, ainda se-gundo a Rigesa, altaaderência e resistên-cia a variações detemperatura e umi-dade. Entre os diver-sos benefícios ofere-cidos por estas em-balagens plásticasestão a possívelvisualização imedia-

    ta do produto, além da resistência arasgos, riscos e impactos e forte apelovisual no ponto de venda.

    A tecnologia que está sendoimplementada pela Rigesa pode seraplicada em diversos segmentos,principalmente nos setores de cosmé-tica, perfumaria, moda, produtos têx-teis, bebidas, bijuterias e relógios, ali-mentos, mídia e utensílios variados.n

    A ECOLETÂNEA DEARTIGOS DE LOGÍSTICAAutor: IMAMNº Páginas: 402Editora: IMAM

    A obra está dividida em nove ca-pítulos: introdução à logística,serviço ao cliente, gerencia-mento da cadeia de abasteci-men