Revista Logweb 74

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Log web þ Logística þ Supply Chain þ Transporte Multimodal þ Comércio Exterior þ Movimentação þ Armazenagem þ Automação þ Embalagem | www.logweb.com.br | edição nº74 | abril | 2008 | referência em logística revista & Bebidas PARCERIA LOGWEB/FISPAL página 24 Alimentos página 26 Pool de paletes proporciona eficiência e lucratividade página 4 Show Logistics Especial Comércio Exterior e Logística Comércio Exterior e Logística Multimodal Sistemas de armazenagem agilizam processo logístico página 6 A logística de importação da Mr. Man e de distribuição do Tang para o Norte e Nordeste, além da solução da Próxima para rastreabilidade no mercado agrícola As atividades da Reciclanip, voltadas para a coleta e destinação ambientalmente correta de pneus, e o sistema da Guberman para coleta de resíduos sólidos A partir da página 14 Cresce demanda de otimização de recursos logísticos página 23 Modais ferroviário e rodoviário esperam mais do PAC ........ página 28 Intralogística: atenção na hora de escolher o parceiro ......... página 32 Movimentação no Porto de Santos cresce 5,9% em 2007 .... página 36 Setor químico exige cuidados especiais com a segurança .. página 38 Supercarretas “invadem” São Paulo em baixa velocidade .. página 42 Para a AGR Rodasul, crescem exigências quanto aos OLs... página 43 O destaque é a compra de caminhões página 20 Negócio Fechado Logística & Meio Ambiente

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Revista mensal produzida pela Logweb Editora. Tem circulação nacional e é um dos principais veículos do segmento de logística do País

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Logwebþ Logística

þ Supply Chain

þ Transporte Multimodal

þ Comércio Exterior

þ Movimentação

þ Armazenagem

þ Automação

þ Embalagem

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| edição nº74 | abril | 2008 |referência em logística

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& BebidasPARCERIA LOGWEB/FISPAL

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Alimentos

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Pool de paletesproporcionaeficiência elucratividade

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Show LogisticsEspecial

Comércio Exteriore Logística

Comércio Exteriore Logística

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Multimodal

Sistemas dearmazenagemagilizam processologístico

página 6 A logística de importação daMr. Man e de distribuição doTang para o Norte e Nordeste,além da solução da Próximapara rastreabilidade nomercado agrícola

As atividades da Reciclanip,voltadas para a coleta edestinação ambientalmentecorreta de pneus, e o sistemada Guberman para coleta deresíduos sólidosA partir da página 14

Cresce demandade otimizaçãode recursoslogísticos

página 23

Modais ferroviário e rodoviário esperam mais do PAC ........ página 28Intralogística: atenção na hora de escolher o parceiro ......... página 32Movimentação no Porto de Santos cresce 5,9% em 2007 .... página 36Setor químico exige cuidados especiais com a segurança .. página 38Supercarretas “invadem” São Paulo em baixa velocidade .. página 42Para a AGR Rodasul, crescem exigências quanto aos OLs ... página 43

O destaque éa compra decaminhões

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Negócio Fechado

Logística &Meio Ambiente

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editorialSetor estábastante aquecido

Wanderley G. Gonçalves

Logwebreferência em logística

6 anos

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P O R TA L

A multimídia a serviço da logística

Ao se analisar as várias matérias ereportagens que integram esta edição darevista LogWeb, fica claro que o setor delogística está bastante aquecido. Só comoexemplo, em “Negócio Fechado” há váriasempresas efetuando a compra de caminhões.

Porém, também vale uma outra análise: emuma das matérias especiais que integram estaedição, sobre o PAC nos modais ferroviário erodoviário, representantes de entidades quecuidam destes setores alegam que, emboramuito tenha sido prometido pelo governofederal, poucas obras de infra-estrutura jáestão em prática.

Ou seja, embora o mercado esteja aquecido,ainda falta infra-estrutura logística pararesolver os problemas que afetam os doismodais.

Mas, voltando ao conteúdo desta edição,ainda cabe destacar outras matérias especiais.Uma delas é sobre pool de paletes, apontandoas vantagens e as tendências. Outra enfatizaos sistemas de armazenagem, ressaltando suaimportância e as tendências no setor.

Já na seção “Multimodal”, além da jácitada, há outra sobre a intralogística –destacando se há preconceito em contrataruma empresa de logística in-house, se aespecialização abre ou fecha portas no mercadoe quais os segmentos que mais utilizam estetipo de serviço.

Ainda nesta seção, outra matéria enfoca asoperações logísticas no setor químico, comdepoimentos dos que se dedicam a estasatividades e dos usuários sobre os diferenciais,

os problemas comuns e comoescolher o operadorlogístico. Isto é umapequena amostra doconteúdo da edição.Aproveite que tem mais.

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Movimentação e armazenagem

Pool de paletes:eficiência e praticidadePARQUE PRÓPRIO DE PALETES OU TERCEIRIZAÇÃO? AS VANTAGENS DESTA SEGUNDA OPÇÃO INCLUEM REDUÇÃO DECUSTOS E DISPONIBILIDADE DE PALETE NA HORA EXIGIDA E NA QUANTIDADE PEDIDA, FAZENDO COM QUE AEMPRESA POSSA DIRECIONAR MAIS TEMPO PARA O SEU NEGÓCIO.

viagem e paletes em trânsito. Osistema operado com o palete PBRfacilita a rede varejista, visto que oPBR é um palete intercambiávelentre empresas e não existe anecessidade da separaçãoespecífica dele”, acrescenta.

Também segue este raciocínioPedro Francisco Moreira, diretorgeral da CHEP Brasil. Segundo ele,administrar um parque de paletesestá fora da expertise da esmaga-dora maioria das empresas, eexiste uma proliferaçãoincontrolável no mercado depaletes com qualidade inferior aomínimo tolerável: madeiras úmidas,com espessura reduzida e baixaresistência, pregos lisos, etc. Comisso, acredita que as empresasgastam muito mais dinheiro namanutenção e preservação do seuparque próprio de paletes, além deque os enviados aos canais dedistribuição não são os mesmosque retornam à empresa. “E o queé pior: quando se consegue queretornem, apresentam índiceelevado de avarias e sujeira. É umcirculo vicioso em que a qualidadevai se deteriorando ano a ano.

Hoje, um palete branco, isto é, detroca, apresenta uma vida útil entreum ano e um ano e meio, nomáximo. Além disso, como nãoexiste um controle sistematizado,observa-se constantemente faltade paletes entre os elos dascadeias”, expõe.

Outra questão salientada pelodiretor geral da CHEP Brasil é aambiental. “No nosso caso, todosos paletes são inspecionados acada ciclo e os componentesdanificados, substituídos, o quereduz excepcionalmente os níveisde descartes. Segundo nossoslevantamentos, o sistema de poolda CHEP elimina a necessidade dedescarte de aproximadamente 6milhões de toneladas de madeirapor ano em todo o mundo”,enfatiza.

Para Moreira, o pool de paletesé mais eficiente e mais lucrativo doponto de vista de custo total e dosbenefícios advindos da solução.“Uma boa forma de se decidir pelopool e de dirimir qualquer tipo dedúvida é botar tudo na ponta dolápis, notar que ter um parquepróprio de paletes foge da essênciado negócio, perceber que a trocade paletes com o mercado éproblemática, concluir que não é

bom se envolver em atritos comos clientes pela não devoluçãodos paletes, ou por devolução deequipamentos em más condições,enfim, não correr o sério risco deter uma unidade de produçãoparada ou deixar de entregarprodutos por falta de paletes”,explica, acrescentando que quemmuda para o pool de paletessempre aufere benefíciosimportantes em sua cadeia desuprimentos.

Analisando outros pontosdentro das vantagens do pool depaletes, o engenheiro SérgioSchilis, diretor comercial paraassuntos extraordinários ealeatórios da Pallet do Brasil, citaa não mobilização do capital, poiso palete retornável correspondea um ativo fixo quando compradopelas empresas; o lançamentodeste custo para abatimento doImposto de Renda; e, comoprincipal vantagem, ter apontualidade dos paletes na portada sua empresa sem a necessida-de de realização de nova cotaçãode preços. “Uma vez estabelecidoo contrato de locação de acordocom a necessidade de consumo, amanutenção e a reposição sãoimediatas”, frisa.

TendênciasÉ notório que a tendência da

adoção do sistema de pool depaletes está em crescimento. E estefato se deve, na opinião de Zelenski,da Matra, aos seguintes fatores:➡ As indústrias estão voltadas

para seus ramos de negócio;➡ A dificuldade para o controle

dos ativos de paletes, odesgaste com a negociação comseus clientes para o retorno dopalete e as perdas do ativoatravés dos desvios de paletes;

➡ As exigências legais (Cetesb,Anvisa, Ibama, etc.);

➡ A qualidade do palete (manuten-ção, higienização, procedência,etc.);

➡ Especialização das empresasoperadoras de pool.

Moreira, da CHEP Brasil, por suavez, verifica que mais empresasaderem ao pool. “As resistênciasvão desaparecendo e as quepermanecem algumas vezes sedevem à falta de cultura daterceirização desses ativos, e atémesmo pela carência de umacontabilidade real de custosexistente com o uso de paletespróprios”, diz. De acordo com ele,isso fez com que a indústriaretardasse a comprovação dosbenefícios entre as duas alternati-vas: parque próprio de paletes outerceirização. “Mas isso estámudando, pois não há como asorganizações deixarem de buscareficiência, redução de custo,disponibilidade de palete na horaexigida e na quantidade pedida,despreocupação com o parque depaletes e então priorizar o tempo eenergia com o que traz valor aonegócio”, declara.

Para Schilis, da Pallet do Brasil,a tendência do pool de paletes éagregar novos materiais, comometal e plástico. ●

Osistema de pool de paletesé o serviço completo deabastecimento e coleta

oferecido aos usuários de paletes.Como fornecedores deste sistema,destacamos a Matra do Brasil(Fone: 11 4648.6120), a CHEP Brasil(Fone: 11 3371.0333) e a Pallet doBrasil (Fone: 11 4581.9288), quenesta matéria especial da revistaLogWeb, por meio de seusrepresentantes, falam um poucomais sobre este serviço emcrescimento no país.

VantagensA vantagem do sistema de pool

de paletes, segundo Antonio ValdirZelenski, gerente comercial daMatra, é reduzir o investimento emativo fixo, oferecendo o abasteci-mento “on-time” da quantidadenecessária de paletes 24 horas pordia e 7 dias por semana, contandocom software com flexibilidadepara adaptações exclusivas àsnecessidades do cliente e planosde contingência – enfim, “é asolução definitiva para abasteci-mento, gerenciamento, coleta,manutenção e higienização depaletes”, descreve.

Para Zelenski, o fator maisimportante para adoção do sistemade pool é a dificuldade no controlede paletes, inclusive custos commanutenção, higienização edesvios de paletes e negociaçãocom os clientes para o retorno domaterial. Como exemplo prático,cita uma empresa que utiliza15.000 paletes em suas operaçõese tem de manter um ativo de nomínimo 25.000 paletes, sendo que,com o sistema de pool, transfere-se tudo para a empresa operadora.“É importante que o software degerenciamento do pool ofereçaflexibilidade, relatórios diários desaldos, de operações internas,custos de transportes, tempo de

Zelenski, da Matra: sistema permitereduzir o investimento em ativo fixo

Adoção dosistema depool depaletesapresentatendência decrescimento

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CVS-Ferrarifornece reachstacker para aSada-TransportesA CVS-Ferrari (Fone: 212235.3884) acaba deassinar contrato com ogrupo Sada-Transportespara o fornecimento deum reach stacker daSérie High Cube. Aentrega está previstapara o próximo mês dejunho, quando a empresaespera fechar contratopara mais três unidades.Os equipamentos destanova série, .6 HC,pertencem à família dereach stackers Série 400,com diversas unidadesem operação no Brasil eno mundo. Há trêsmodelos .6HC, todos comcapacidade de empilha-mento de até seiscontêineres High Cube(9’6”) cheios com 45toneladas na primeirapilha e capacidades nasegunda pilha de 31toneladas (modelo F477.6 HC), 33 toneladas(modelo F 478.6 HC) e 39toneladas (modelo F479.6HC).A CVS-Ferrari tambémdisponibiliza reachstackers e empilhadeiraspara movimentação decontêineres vazios, assimcomo empilhadeiras paramovimentação de cargageral, com capacidade de10 a 45 toneladas.

Baterias Mouracomemora10 anos naArgentinaA Baterias Moura (Fone:0800 701.2021) comemo-rou uma década deatuação no mercadoargentino com umagrande festa em BuenosAires, no dia 3 de abril.Entre os convidados,diretores e gerentes daempresa no Brasil e naArgentina e representan-tes de todas asmontadoras de veículospresentes naquele país.

NotíciasRápidas

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Sistemas de armazenagem

Ideais para otimizar oprocesso logístico“A ARMAZENAGEM É, HOJE, UMA DAS PRINCIPAIS FERRAMENTAS QUE PROPICIAM A OTIMIZAÇÃO DOS RECURSOS ASEREM EMPREGADOS DESDE O PROCESSO PRODUTIVO ATÉ O ABASTECIMENTO DO PRODUTO AO MERCADO.”

distribuição. “Um dimensionamentoadequado da armazenagem permiteum importante equilíbrio no fluxo demateriais entre estes processos”,aponta.

Segundo ele, as soluções emarmazenagem devem suportar asnecessidades básicas do processologístico, apoiando uma determinadaestratégia de negócio. Tais necessi-dades envolvem equilíbrio sazonal,custos e especulação, garantia nacontinuidade da produção, reduçãode custos operacionais, redução deperdas por avarias, melhor organiza-ção e controle da armazenagem,descongestionamento de áreas, etc.

Citando a qualidade, MarcioFrugiuele, diretor da Fiel (Fone: 112198.4500), declara que a armazena-gem de materiais é tão importantequanto todo o restante dacadeia logística, pois é através delaque se organiza o abastecimento daprodução, aliada a estratégias devendas, e se garante a entrega notempo e com a qualidade desejadapelo cliente. “A armazenagem é hojeuma das principais ferramentas quepropiciam a otimização dos recursosa serem empregados desde oprocesso produtivo até o abasteci-mento do produto ao mercado”,define.

Em resumo, Fernando Monte-negro, diretor comercial da Metal-Shop (Fone: 81 3452.1212), diz que aarmazenagem é um dos pontos maisimportantes dentro do processo, poiso correto dimensionamento doespaço reservado à armazenageme o tipo do equipamento a serutilizado vão determinar o sucessoou não do processo logístico.

Para Marcos Passarelli, diretorde operações da Ulma HandlingSystems (Fone: 11 5092.6060), umaadequada solução de armazenamen-to automático pode oferecerbenefícios tangíveis quanto ao nívelde qualidade de serviço, tanto docliente externo como do clienteinterno da empresa, devido, entreoutras coisas, a um maior controledos fluxos de materiais. “Alémdisso, supõe-se um aumento daeficiência do sistema ao reduzir onível de estoque e os custosoperacionais.”

AutomatizaçãoVerticalização, sistemas

automáticos e preocupação com omeio ambiente estão entre astendências em armazenagem citadaspelos entrevistados.

Por exemplo, Miranda, daAltamira, diz que as tendênciasdemonstram preocupações que vãodesde a maximização do espaço,passando pelos materiais utilizadosna fabricação de estruturas echegando até o meio ambiente. “Atendência é que as estruturas dearmazenagem tenham o menornúmero de soldas possíveis, issoporque no processo de soldagem háliberação de gases, como o ozônio,que contaminam e poluem o meioambiente. As pinturas terão de serefetuadas sem solvente, principal-mente para garantir uma melhorsaúde aos trabalhadores deste setor.E os fabricantes de estruturas terãode utilizar aços estruturais maisresistentes, o que diminui a massa etambém reduz os custos.”

Para o diretor comercial daAltamira, também é preocupaçãodas indústrias diminuir ao máximoos descartes e resíduos na fabrica-ção, contribuindo para menorpoluição do meio ambiente ereduzindo custos do processoprodutivo.

Outra tendência, ainda segundoMiranda, é que as soluções dearmazenagem contemplarão cadavez mais a automatização, atenden-do a uma exigência do mercado para

menor utilização de mão-de-obra,menor tempo na movimentação demateriais e conseqüente redução decustos.

Também neste ponto toca Cruz,da Dematic. Para ele, a tendência éa construção de armazéns cada vezmais elevados e com maior nível deautomação, “tendo em vista que aospoucos os clientes estão perceben-do os benefícios em produtividade esegurança inerentes aos sistemasautomatizados”. Conforme acres-centa, o fato de já haver um númerosignificativo de sistemas automáti-cos instalados no Brasil e em plenofuncionamento serve demultiplicador para a conscientizaçãodo mercado. “No caso de armazénscom alturas elevadas, onde amovimentação por meio deempilhadeiras elétricas embutemaiores riscos e maiores investi-mentos em máquinas mais sofistica-das (trilaterais), sem dúvida aredução nos custos dos sistemastotalmente automáticos comtranselevadores passou a ser umaalternativa altamente viáveleconomicamente e com inegáveisganhos de produtividade e seguran-ça”, diz o gerente geral de negócios.

As tendências para Frugiuele, daFiel, envolvem a implantação de

Parece óbvia a importância daarmazenagem dentro doprocesso logístico? Pois

confira o que dizem os representan-tes das principais empresas do setornesta matéria especial da revistaLogWeb, na qual também sãodestacadas as tendências.

Agilidade eredução de custos

Conforme explica FlávioMiranda, diretor comercial daAltamira (Fone: 11 6195.2855), aarmazenagem dentro do processologístico é fundamental, pois é apartir do seu planejamento que seconsegue segurança, flexibilidade,agilidade e redução de custos nacadeia de abastecimento. “Sem umplanejamento técnico adequado àsnecessidades de armazenagem decada produto/empresa, perde-secompetitividade e, conseqüentemen-te, oportunidades de negócios nomercado”, alerta.

Marcio Lopes Cruz, gerentegeral de negócios da Dematic (Fone:11 6877.3607), complementa que aarmazenagem tem a função demelhor integração entre osprocessos de suprimento-produção-

AltamiraA Altamira oferece um leque

de soluções de armazenagem,atendendo praticamente a todosos segmentos do mercado. Entreos produtos oferecidos pelaempresa destacam-se: estrutu-ras porta-paletes, mezaninos,estanterias, balcões, painéis edivisórias.

UlmaNa Ulma há

uma numerosagama depossibilidades emsistemas dearmazenamentoautomático depaletes (UnitLoad) econtentores(Miniload) e um sistema dearmazenagem de alta densidade(satélite). Os sistemas de armaze-nagem automática da empresaoferecem opções em sistemas depreparação de pedidos, detransporte e classificaçãoautomática e de finais de linha.

MetalShopPorta-paletes de grandes

alturas (12 m), drive-in, push-back,porta-paletes convencional,estanteria e gôndolas metálicaspara exposição estão entre osprodutos da MetalShop. “Estamosdesenvolvendo um porta-paletesdinâmico e o armazémautoportante”, revela Montenegro.

FielUma ampla gama de produtos

está no portfólio da Fiel, comoporta-paletes seletivos edinâmicos, drive-in, push-back,low-racks, cantilever, racksdesmontáveis empilháveis,mezaninos, estantes industriaise divisórias metálicas.

DematicAs soluções

de armazenagemda Dematic vãodesde sistemas decontrole e gestãode armazenagem(WMS) operandoem armazénsconvencionais aarmazéns verticaisautomatizados (transelevadores)para paletes ou caixas/cestos oubobinas. “Atendemos armazéns deaté 7 m ou altos, com mais de 40 mde altura. Também oferecemosinstalações para temperaturaambiente, refrigerada ou congela-da”, acrescenta Cruz.

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sistemas de armazena-gem “visando maioraproveitamento doespaço vertical aliado àinstalação de demaissistemas auxiliares comcaracterísticas específi-cas que proporcionammanter o estoquepulmão, o picking e aexpedição num fluxo ágil,gerenciado por processosinformatizados”.

Resumindo, Frugiueledestaca três tendências:o aumento vertical dossistemas de armazena-gem, a automatizaçãodos processos que seutilizam dos sistemas dearmazenagem e autilização de vários tiposde sistemas de armaze-nagem empregados numaúnica solução.

Além dos equipamen-tos automáticos,Montenegro, daMetalShop, tambémaposta no tradicionalporta-paletes. “Com odesenvolvimento do paísem todas as regiões,acredito que o porta-paletes convencionalainda será o equipamen-to mais utilizado, poissua seletividade facilita aarmazenagem dequalquer tipo demercadoria, porém osequipamentos tipo drive-in, push-back, porta-paletes dinâmico e ossistemas automáticosganharão mais espaço,visto que conseguemgarantir uma grandecompactação dasmercadorias”, expõe.

A armazenagemautomática também étendência para Passarelli,da Ulma, já que, segundoele, tem ganhado muitaforça nos últimos anos.“Os profissionais semostram convencidos daspremissas do nossoconceito, pois se trata deum dos últimos nichos depossibilidade de efetivaredução de seus custos.Isto explica porque omercado, ano após ano,aposta cada vez mais noinvestimento emsoluções de armazena-gem automática”, diz.

Passarelli não temdúvida de que o futuroserá marcado por umainovação tecnológica semprecedentes e pelapersonalização dasolução logística. ●

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Gerenciamento de armazém

Monteiro de Barros adotasolução da S&A Sistemas

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sistema desenvolvido por suaempresa no que tange aparametrizações e criação derelacionamentos entre mercadoriasx SKU (unidade de manutenção deestoque, em português), endereçosx características, operação xgerência etc., que no desenvolvi-mento do projeto da Monteiroforam estabelecidos prazosapertados, mais factíveis de serematendidos nas etapas pertinentes àimplantação. “Como o sistema jáestava em fase avançada, após

avaliação dos consultores daempresa ficou claro que para aoperação do CD de Contagem nãoseriam necessárias customizaçõesno sistema.”

Acuracidade do estoque,praticidade no monitoramento docontrole das operações dentro doCD, eficiência no atendimentologístico aos clientes, estabeleci-mento de novos padrões e perfis dearmazenamento são os principaisbenefícios destacados por Aguiar,referindo-se aos resultados obtidos

pela Monteiro de Barros, até agora,com o uso do sistema.

O gerente de projetos da S&ASistemas vê com bons olhos o futuroda parceria: “o maior ganho será,com certeza, a integração dosistema Saga WMS com o outroproduto da linha tecnológica SagaAdvanced – o Saga TMS, responsá-vel pelo gerenciamento do transpor-te com foco na carga, garantindototal eficácia na metodologia detrabalho do operador com 100% deliberdade operacional”, destaca.

Ele ainda lembra que a S&Adisponibiliza outros sistemas criadospara o setor logístico que agem demaneira integrada. Além do SagaWMS (gerenciamento de armazém)e do Saga TMS (gerenciamento detransporte), há o Saga Box(gerenciamento de centrais de auto-armazenamento) e o Saga Tecon(operação de armazenagem, ova edesova de contêineres). ●

A transportadora mineiraMonteiro de Barros (Fone:32 3222.0406) está amplian-

do o seu leque de serviços eimplantou o sistema de gerencia-mento de armazenagem Saga WMS,da S&A Sistemas (Fone: 314501.0000). Com isso, pretendeutilizar o Centro de Distribuição emContagem para atender ao mercadode armazenagem.

Kelcirley Aguiar, gerente deprojetos da S&A Sistemas, explica afinalidade do software implantadona transportadora: “o Saga WMStem por objetivo gerenciar, demaneira automatizada, as diversasoperações físicas do depósito. Tem,portanto, seu foco totalmentevoltado aos processos e fluxosoperacionais envolvidos, cuidandopara que tudo ocorra de maneiraautomática, sincronizada e on-line”.

Aguiar comenta, ainda,referindo-se à flexibilidade do

NotíciasRápidas

Still realizaconvenção comercialFoi realizada, nos dias 15, 16e 17 de fevereiro último, nacidade de Socorro, em SãoPaulo, a Convenção ComercialStill 2008. Pelo segundo anoconsecutivo, o GrupoMoviminas recebeu o prêmiode primeiro lugar em vendas.

Megasider daRandon tem o maiorvão livre da categoriaO MegaSider da Randon (Fone:0800 512.158) é um semi-reboque com vão livre lateralde 3.070 mm, o maior domercado para a altura doacoplamento ao solo de1.100 mm. O novo design dochassi permite aumento do vãolivre lateral de 170 mm emrelação ao padrão antescomercializado, de 2.630 mm,resultando em um vão livrelateral de 2.800 mm para todasas alturas do acoplamento.A estimativa de crescimento daempresa em participação demercado com o MegaSider éde 10%. O novo sider foidesenvolvido para suspensãode três eixos juntos, quepossibilita a mesma capacida-de de carga líquida em relaçãoao modelo anterior, porém commaior capacidade volumétrica,exclusivamente para cavalosmecânicos tração 4x2.O MegaSider conta cominovações também para osmodelos de cavalos mecânicostração 6x2. Apresentacapacidade técnica de32 toneladas e volumétricade 117 m3.

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Caminhões

Fibralit tem linha de laminados parabaús com tecnologia antibacteriana

Arruda prossegue explicandoalgumas características importan-tes deste revestimento.“Oslaminados para baús carga secasão aplicados sem emendas emparedes frontais, laterais e portascom estrutura em alumínio e aço”.

Ele afirma, ainda, que o revesti-mento proporciona alto índice deresiliência, redução drástica dorisco de cisalhamento de rebites,além de fácil higienização,excelente resistência química emecânica ao impacto e a bruscasmudanças de temperatura.

Mesmo oferecendo grandesvantagens, a soluçãoantibacteriana ainda não é muitoconhecida, nem pela indústriaalimentícia. “A Microban temapenas três anos de mercadobrasileiro e seu principal trabalho éapresentar seus benefícios nasdiversas aplicações. Acredito que amaior dificuldade deve-se ao fatode que a maioria das frotas dasindústrias é terceirizada e, destaforma, o transportador não observaseus benefícios. Quando a frota édo próprio frigorífico fica maisfácil, por sabermos a grandepreocupação que existe emcombater contaminações cruza-

das”, justifica o diretor da Fibralit.Além desta dificuldade

apontada, Arruda diz que asdificuldades com coletas eredespachos e o empilhamentoinadequado dos produtos tambémsão problemas com os quais aFibralit convive. Mas, de acordocom ele, isso não tem atrapalhadoo desempenho da empresa, queconsiderou 2007 um ano extrema-mente positivo. “A unidade Cargochegou ao mercado com umaenorme aceitação dos clientes e oproduto em um ano representa40% do nosso faturamento”,destaca.

Atualmente, por meio de umafrota terceirizada, a Fibralit atendeaos mercados de construção civil,sinalização viária, transporte ecomunicação visual, abrangendoAmérica Latina e África. SegundoArruda, a expectativa para este anoé ampliar a participação nomercado de laminados. ●

Arruda: durabilidade é superior àdos materiais convencionais

A Fibralit Cargo (Fone: 0800724 0494) – fabricante delaminados planos e

ondulados em poliéster reforçadocom fibras de vidro – apresenta aLinha Cargo de Laminados pararevestimento de caminhões baúscom a tecnologia antibacterianaMicroban, certificada pela agênciade saúde norte-americana NationalSanitation Foundation (NSF).

A proteção é aplicada durantea fabricação dos laminados e durapor toda sua vida útil. Além disso,inibe o crescimento de bactérias efungos que causam contaminaçãocruzada, biofilmes, manchas,degradação do poliéster e mauodor, e é resistente a lavagens eprodutos de limpeza. “A durabilida-de destes produtos é superior à dosmateriais convencionais, além depermitir adequação estética epintura decorativa”, comentaMarcos de Arruda, diretorcomercial da empresa.

Clube da Estrada daHolcim completa umano com1,5 mil adesõesImplantado pela Holcim Brasil(Fone: 31 3660.9237) – aquarta maior fabricante decimento do país – em marçode 2007, o Clube da Estradaatingiu a marca de 1,5 miladesões. O programa derelacionamento, elaboradopara os cerca de quatro milcaminhoneiros que prestamserviço à empresa, já premiou10% dos parceiros. De acordocom o gerente de logística daHolcim Brasil, Sérgio deCarvalho Maurício, o Clube daEstrada tem como objetivoaproximar os motoristasterceirizados da empresa,fazendo com que se sintamparte do grupo. O motoristainteressado em participar doplano de relacionamento daHolcim Brasil precisa, apenas,preencher o cadastro que estádisponível nas fábricas eterminais de distribuição. Como cartão em mãos, o caminho-neiro pode solicitar a pontua-ção sempre que fizer um novotrabalho para a empresa. Emgeral, o número de pontos écalculado com base na tarifade frete e no número deviagens realizadas. Hátambém outras maneiras depontuar no Clube da Estrada.Uma delas é a participação noprograma Blitz de Saúde, que aempresa realiza, todo mês, nasfábricas de Barroso e PedroLeopoldo, em Minas Gerais, eem Cantagalo, no Rio deJaneiro. O programa incluiatendimento médico epalestras sobre como levaruma vida mais saudável.

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Empilhadeiras

Skam tem nova direção

período – que pode durar até trêsanos – existe a possibilidade de eucontinuar na direção da empresa”,destaca Coggo, acrescentando que,antes de assumir o cargo, foirealizado todo um trabalho dediagnóstico para avaliação daempresa.

O trabalho na Skam foi divididoem três etapas: diagnóstico, jáconcluído, planejamento eimplementação do plano demelhorias. E, mesmo com o poucotempo decorrido, os resultados jácomeçam a aparecer. “Mudamos ofoco de fabricação, e isto já estátrazendo resultados. Antes, a Skamestava focada em máquinas depequeno porte, como paleteiras,mas com custo pouco competitivo.Faremos uma reengenharia nestasmáquinas, tornando-as competiti-vas, e também buscaremos afabricação de máquinas de grandeporte, principalmente trilaterais,para as quais, acreditamos, existeuma demanda importante emfunção do aquecimento daeconomia. Assim, tínhamos umameta de vendas de 18 máquinas em

cada um dos meses deste ano.Mas, até agora, já atingimos 26máquinas no mês de março, 26 emabril e temos boas perspectivaspara o mês de maio, com base nodia 25 de março”, afirma Coggo.

Behar também comemora estesnúmeros e acrescenta: “estamos,agora, mais focados em máquinasespeciais que não são fabricadasno Brasil e que também não sãoimportadas, visto requereremcuidados na manutenção”.

MetasSão várias as metas e as

medidas que estão sendo tomadasna empresa. Está sendo realizadauma reorganização da fábrica, coma implementação de células deprodução, programa 5S e organiza-ção de almoxarifados, entre outras,para ganhar velocidade deprodução e obter redução decustos.

Também foi implantado oplanejamento da produção emudada a política de compra:agora, com o MRP, a compra dematéria-prima é feita com paga-mento à vista e planejamento juntoao fornecedor, visando à entregadentro dos prazos programados,minimizando os atrasos deprodução.

Outra medida adotada é oinvestimento em treinamento ereciclagem dos funcionários e dosrevendedores – visando o fortaleci-mento da marca –, além de teremsido contratados novos profissio-nais para a fábrica, como engenhei-ros de qualidade e para controle de

custos. Com esta estrutura,também foi mudado o processoprodutivo, com alterações delayout, e promovida umaotimização dos fluxos deprocessos.

“A mudança cultural, quegeralmente é um grande obstáculoquando se parte para a reformu-lação de uma empresa, não foi tãosentida aqui na Skam”, comemoraCoggo, dizendo que isto ocorreupelo fato de ter havido muitaconversa com os colaboradores.

Com relação ao treinamento, oexecutivo diz que ele está voltadopara o corpo interno, representan-tes e revendedores, e se dáconsiderando que a empresa operacom venda técnica e que, às vezes,por falta de um diagnóstico técnicoadequado de acordo com asnecessidades do cliente e asparticularidades da aplicação e doambiente onde o equipamento iráoperar, a indicação de umamáquina errada acaba comprome-tendo o desempenho da mesma e onome da empresa – “este é umengano comum no mercado, e nãosó no caso da Skam”.

Coggo também planeja fazer areciclagem de cada equipamentoSkam instalado no mercado, e estálistando as empresas envolvidaspara que indiquem as suasnecessidades em termos de peças.E, uma vez vendido o equipamento,a Skam quer fazer a manutençãodesta máquina, envolvendo otreinamento e a reciclagemconstante dos operadores, de modoque saibam usar a empilhadeira deforma correta. “Vamos focar muitoo segmento de máquinas, já quetemos, segundo números dedezembro último, 6.639 máquinasem operação em todo o Brasil,4.000 apenas em São Paulo. Assim,também vamos oferecer treina-mento para as grandes empresasusuárias de nossas máquinas, alémde assistência direta da Skam.Vamos proporcionar um atendimen-to diferenciado em termos demanutenção, visando colocar umamáquina em operação em, nomáximo, 12 horas”, afirma.

Outra meta também é criarpostos avançados – para oferecerpeças de reposição e manutenção– nos locais onde há um grandenúmero de máquinas Skam, comoem Anápolis, GO, e em Camaçari,BA. “Também vamos passar a fazeruma avaliação criteriosa dosnossos representantes. E,aproveitando o boom de equipa-mentos e de assistência técnica,vamos partir para a locação demáquinas. Neste caso, vamosconstruir a máquina de acordo comas necessidades do cliente e, emvez de vendê-la, vamos locar”,finaliza Coggo. ●

D esde janeiro último, a SkamEmpilhadeiras Elétricas(Fone: 11 4582.6755) está

sendo dirigida por um novoexecutivo, Paulo Coggo. Isto nãoquer dizer que o engenheiro MaksBehar, responsável pela criação daempresa, tenha se “aposentado”.Ele continua atuando e fazendo oque sempre mais gostou: projetan-do novas máquinas e cuidando daprodução. “A mudança na adminis-tração se fez necessária, e o Coggoestá aqui para promover umarecuperação total da Skam”, afirmaBehar.

ProfissionalizaçãoO novo dirigente da Skam – que

já passou por empresas comoFilizola, Ceralit, Tubocap eMetalúrgica MM, na maioria delasexecutando o trabalho de recupera-ção e adequação organizacional –terá, na Skam, o papel de reorgani-zação e profissionalização dagestão da empresa, pensando nasucessão da mesma. “Depois deste

Behar, à esquerda, e Coggo: novapostura da Skam no mercado

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Monitoramento de veículos

OmniLink adquire a Control Loc

companhias demoraram cerca deum ano cada porque foram muitobem planejados. “Com estas ações,de dezembro do ano passado paracá a OmniLink dobrou o seucrescimento”, revela. Com acompra da Control Loc, o objetivo ésomar os recursos disponíveis nas

duas empresas para maximizar asinergia nas áreas de engenharia,suporte, filiais, pontos de apoio erede de assistência técnica.

Nunes garante que as trêsmarcas permanecerão existindo,assim como os sistemas criadosanteriormente pelas empresas.Enquanto isso, o diretor demarketing, Hugo Fleury, explicaque, em relação à gestão, aunificação será gradativa: “oprocesso de adequação é natural.Não podemos sair por aí simples-mente trocando os equipamentosjá instalados, visto que, também,na maioria das vezes, os clientesestão satisfeitos com eles. Emcontrapartida, é claro que tambémdevemos pensar nas empresas quecresceram e já têm outrasnecessidades”.

De acordo com Nunes,OmniLink e Control Loc secomplementam na parte comercial:“em apenas dez dias que compra-mos a Control Loc já criamos umsistema em conjunto, que é oControl Net. Este sistema tem a

A OmniLink (Fone: 114196.1100) acaba deoficializar a compra da

totalidade das ações da Control Loc.Esta aquisição, que ocorreu com aajuda da Pátria Investimentos, fazparte da estratégia de crescimento,que teve início em 2005 com acompra da Rodosis. Em decorrênciadestas mudanças, a empresa passaa ter mais de 40 mil veículosrastreados e busca a liderança nosetor de monitoramento erastreamento no país.

“O que está acontecendo hoje éreflexo de uma situação iniciada háaproximadamente dois anos.Percebemos que neste mercado nãohá mais espaço para as empresasconsideradas médias”, argumenta opresidente da OmniLink, CileneuNunes, para justificar as aquisições.Ele diz que, por este motivo, aempresa vem traçando um projetode crescimento acelerado. “Cresce-mos mais de 600% nos últimosquatro anos”, informa.

Ainda segundo Nunes, osprocessos de aquisição das duas

função de educar motoristas egerenciar frotas”, destaca.

Ele lembra, também, dorastreador Mini Max, lançado naúltima Fenatran. “É um equipamen-to com um código simples, masextremamente útil. Ele ficaescondido no veículo, e no caso do

rastreador principal falhar ou serdesativado por ladrões de carga, oMini Max passa a funcionar,possibilitando que o veículo aindaseja rastreado. Além disso, outrodiferencial deste produto é o preço,menos da metade de um rastreadorconvencional”, explica comentusiasmo.

Embora atue na área derastreamento de veículos, opresidente da OmniLink critica aimpunidade que impera no país noque tange ao problema de roubo decargas. “Não adianta ficardiscutindo se os rastreadoresdevem ser obrigatórios ou não. Oque precisa ser feito é acabar coma impunidade e a roubalheira”.Seguindo neste raciocínio, Nuneslembra que em países como Chile eEspanha, por exemplo, não hároubo de cargas. “É possível teruma sociedade que não convivacom os furtos. Honestamente, eupreferia que não houvesse maisroubos de cargas e, assim,venderíamos apenas sistemas detelemetria”, conclui. ●

Fleury: em relação à gestão, aunificação será gradativa

Nunes: neste mercado não há maisespaço para as empresas médias

NotíciasRápidas

ANVISA autorizaMultilog a armazenarmedicamentosA Multilog (Fone: 47 3341.5000)está autorizada, desde janeiroúltimo, a prestar serviço dearmazenagem de medicamen-tos, matérias-primas e insumosfarmacêuticos, conformepublicado no Diário da União -suplemento - pág 18 - ISSN1677-7042, através daresolução nº 198, emitida em23.1.08. A Multilog disponibili-za, para esta prestação deserviço, terminais reefer,totalizando 324 tomadas reefer,numa área total de 5.670 m2.O diferencial é que a áreaalfandegada permite agilidadeno processo de nacionalizaçãodas cargas. A Multilog jádispõe de uma área de1.000 m2 para armazenagemexclusiva de produtoscontrolados pela ANVISA.

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encontrar e suprir todas as suasnecessidades nessa área”,completa.

Na parte de desenvolvimento deembalagens, a Concepta faz aorientação técnica para a corretaclassificação do produto perigoso,orienta qual a embalagem correta aser utilizada para cada produto einstrui passo a passo a montagem.Além disso, conta com um laborató-rio próprio de certificação, acredita-do pelo Inmetro. Lá são executadosos ensaios nas embalagensdestinadas a produtos perigosos.

A Concepta, através de seusconsultores, presta serviços dehomologação de embalagens paratransporte aéreo, marítimo,rodoviário e ferroviário de produtosperigosos. Couto afirma que oíndice de reclamações por parte declientes é praticamente zero: “osprodutos requerem orientações

especiais de utilização e, por isso,são acompanhados por instruçõespormenorizadas de montagem eaplicação, além de serem embala-dos de forma a garantir suaintegridade durante o transporte aténosso cliente”.

No que se refere à área detreinamento, a Concepta é

AConcepta (Fone: 116602.1700) – empresaespecializada no desenvol-

vimento de embalagens, ensaios,serviços e treinamentos notransporte de carga perigosa –acaba de completar 10 anos deatividade no Brasil.

Com sede no bairro da Mooca,zona leste de São Paulo, SP, localonde concentra suas operaçõeslogísticas em uma área de 1.500 m²,a Concepta tem como clientesempresas do setor químico efarmacêutico, e atende toda aregião da Grande São Paulo.

“Iniciamos as atividadesvisando suprir o mercado brasileirode produtos e serviços no trato dacarga perigosa de forma diferencia-da”, diz Sérgio A. S. Couto, diretorcomercial da empresa. “O clientetem em nossa linha de produtos eserviços a oportunidade de

Couto: “nossa área de treinamentovem crescendo ano a ano”

credenciada pela ANAC – AgênciaNacional de Aviação Civil e oferececursos de preparação de embarquesno transporte aéreo de cargasperigosas. “Nossa área de treina-mento vem crescendo ano a ano. Oreconhecimento da mesma pelasautoridades brasileiras e asparcerias construídas junto agrandes empresas que são referên-cias neste mercado, como FedEx(transporte aéreo) e Hamburg Süd(transporte marítimo), consagram aestrutura de nossos cursos. AConcepta já treinou profissionaisargentinos, venezuelanos, chilenos ecolombianos”, destaca Couto.

De acordo com ele, outrosserviços oferecidos pela empresasão: acompanhamento parapreenchimento da documentação deembarque e orientação sobre asexigências normativas pararealização do embarque. ●

Altamira vai inaugurarnova planta industrialA Altamira Indústria Metalúrgica(Fone: 11 6195.2855), que atuahá 35 anos no mercado desoluções verticalizadas paraarmazenagem – estruturasporta-paletes, estanterias emezaninos, entre outras –,anuncia para o mês de junhopróximo a inauguração da suanova planta industrial, na zonaleste da capital paulista.Segundo Flávio Miranda, diretorcomercial da empresa, continua-rão sendo implementadas, aolongo de 2008, diversasinovações tecnológicas ealterações nos produtos, dandoprosseguimento ao projetoiniciado no ano passado. “O focodesse trabalho se mantém nolançamento de produtos eserviços que destacarão aindamais a qualidade Altamira,atendendo ao mercado commaior eficiência (dentro dos maisrigorosos padrões de qualidade),segurança e durabilidade, alémde proporcionar ao cliente omelhor custo-benefício domercado”, enfatiza Miranda.Com a ampliação da área fabrilexistente e a nova infra-estrutura, a Altamira contarácom mais 1.000 m² paraprodução exclusiva de estantes emais 1.100 m² para incrementara produção de porta-paletes,mezaninos, drive-in e outrosprodutos de sua linha. “Com asnovas plantas, conseguiremosatender nossos clientes de formamais ágil, diminuindo prazos deentrega para adequá-los àsnecessidades que o mercadoexige”, completa Miranda.

NotíciasRápidas

Goodyear lança chippara monitoramentodo status de pneusA Goodyear do Brasil (Fone: 113281.4299) está disponibilizan-do no mercado o sistema TireIQ. Trata-se do uma tecnologiapara monitoramento eletrônicocapaz de armazenar e trans-mitir informações sobre ostatus do pneu, possibilitandoum controle total no gerencia-mento de frotas. Pode serinstalado tanto nos produtos daGoodyear – como na nova Série600 de pneus radiais para

Embalagem

Concepta completa 10 anos no mercado,oferecendo produtos e serviços

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Confenar vaiinvestir mais deR$ 45 milhões nacompra decaminhõesA Confenar – ConfederaçãoNacional das Revendas AmBeve das Empresas de Logísticada Distribuição (Fone: 115505.2521) prevê a compra demais de 300 caminhões paraatender a demanda de pedidosdas empresas associadas.Serão investidos em torno deR$ 45 milhões em veículosFord, Volkswagen e Mercedes-Benz. A Confederaçãodesenvolveu uma pesquisacom o objetivo de identificaras épocas em que os revende-dores desejam receber osveículos, assim como osmodelos e as quantidades dasunidades solicitadas. O mesmolevantamento apontou quecerca de 60% dos revende-dores acredita no leasing comoa melhor forma de financia-mento de caminhão. Tambémfoi identificado que mais de70% dos revendedoresmostraram interesse pelacompra de veículos semipesa-dos. Já os meses de preferên-cia para a aquisição dosmesmos, segundo o levanta-mento, são abril, julho eagosto. A Área de Negócios daentidade está finalizando ospreços acordados com asmontadoras parceiras paraanunciar as condiçõescomerciais e implementar oprograma de compra em todo oBrasil.

caminhões e ônibus – comoem outros produtos compatí-veis do mercado e permite oacompanhamento de dadoscomo quilometragem, posiçãoe profundidade do sulco epressão dos pneus, entreoutras informações. Doischips idênticos são instaladosna parte interna do pneu edentro do veículo. Esses chipsviabilizam o armazenamentode dados em coletoresespecialmente desenvolvidose, posteriormente, sãotransmitidos para o softwarede controle de pneus RodarSystem.

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Show Logistics Especial Comércio Exterior e Logística

A CTO – Ceara TerminalOperator é a mais recenteaquisição da APM Terminals(Fone: 47 3341.9967), empresado grupo Maersk atuante nomercado de operação portuáriae já detentora na América doSul dos terminais Teconvi –

Terminal de Contêineres do Valedo Itajaí, SC, e T4, em BuenosAires, Argentina. A CTO estálocalizada em Pecém, a 60quilômetros de Fortaleza, CE, emovimenta, principalmente,contêineres refrigerados (frutas)com destino à exportação.

O Porto de Pecém é o terminalbrasileiro mais próximo dosEstados Unidos, Caribe eEuropa. O primeiro terminal100% APM Terminals no Brasilé o Teconvi, cuja totalidade dasações foi adquirida pelo grupoem 2007. Localizado no Portode Itajaí, considerado osegundo porto contêineiro doBrasil, o Teconvi tem à suafrente apenas o Porto deSantos, o maior da AméricaLatina. Atualmente, estárecebendo investimentos queultrapassam os R$ 100 milhões.Os recursos fazem parte doprojeto de expansão do terminalque inclui novas áreas dearmazenagem, construção deum novo berço de atracação eaquisição de novos e modernosequipamentos. Presente em 31países nos cinco continentes, aAPM Terminals tem atualmente50 terminais em operação.

A ABSA Cargo Airline (Fone: 03007882272), empresa de carga aérea debandeira brasileira, tem como novidadea participação no Projeto AeroportosComplementares, que cria um corredorlogístico, já em teste, visando integraros três aeroportos administrados pelaInfraero e sob jurisdição da ReceitaFederal em São Paulo para reduzir otempo de operação do embarque decargas. Além desta, outras notícias quemerecem destaque são a nova ofertade horários de vôos adaptadas àsatuais e reais necessidades domercado; uma modalidade conhecidacomo “intercâmbio de aeronaves”; e anova rota para Valência, inaugurada em18 de fevereiro e que amplia para 30%a oferta de vôos com capacidade paratransportar 57 toneladas de carga acada viagem. Sobre o “intercâmbio deaeronaves”, o diretor-presidente daABSA Cargo, Norberto Jochmann,explica: “pretendemos arrendar, aindaeste ano, por tempo determinado, umavião B 767-300F, do mesmo tipo jáhoje utilizado por nossa empresa. Issoviria aportar ao redor de 15% à nossacapacidade atual de transporte”.

O REDEX no terminal Bresser e a expansão geográfica para osul, sudeste e centro oeste são as novidades da BrasilmaxiLogística (Fone: 11 6889.6168). Para este ano, a empresaprevê um crescimento de 30% sobre 2007. “Os investimentosprevistos para 2008 são na área de TI, com a implantação deum novo WMS e TMS, aquisição de equipamentos de movimen-tação de contêineres (reach stackers) e ampliação da áreageográfica de atuação”, conta o gerente de desenvolvimento denegócios e marketing, Álvaro Fagundes Jr.

Adquirida pela CEVA Logistics(Fone: 0800 7703987), a EGL –Eagle Global Logistics se transformouna divisão de agenciamento de fretes– Freight Management da empresa,crescendo 13% em 2007 sobre 2006.“A fusão entre a EGL e a CEVALogistics, ambas agora sob o guarda-chuva da marca CEVA, foi umprocesso bem natural devido àcomplementaridade entre as duasempresas e praticamente ausênciade duplicidade de prestação deserviços. Também é grande a sinergiaentre os back offices (departamentoscomuns, como administração, RH,marketing, financeiro e contabilida-de), conquistando, assim, maiorperformance e poder de compra emtodas áreas”, conta EduardoRampani, country manager da CEVA,divisão Freight Management.Segundo Joe Bento, presidentemundial também desta divisão, oobjetivo em 2008 é crescer acima de500 milhões de euros, o quesignificará uma evolução de doisdígitos percentuais em relação a2007. E, ainda, projeta até 2010atingir 10 milhões de euros emfaturamento. Outra novidade daempresa é a entrada de GustavoPaschoa, Trade Lane Manager para arota A&P – Ásia e Pacífico. “Este anoserá um divisor de águas, causadopela retração da economia norte-americana, o que impulsionará abusca internacional por novosmercados”, declara.

Como novidade, a empresa de navegação BBC South America(Fone: 11 5542.7446) anuncia suas duas novas linhas unindo as jáexistentes Americana e Andino Line (com duas saídas mensais) comuma nova linha vinda da Europa. “Com essa união aperfeiçoaremosnossos compromissos na América do Sul. Esperamos obter comoresultado dessa mudança um crescimento em performance combi-nando as saídas fixas do serviço Liner com a flexibilidade da nossafrota de navios Tramp”, declara Svend Andersen, CEO da empresa.

A Bysoft (Fone: 11 5583. 3336), especializada no desenvolvimento desoluções para comércio exterior, anunciou um crescimento de 28% em2007 em relação ao ano anterior. A empresa também registrou umasignificativa ampliação no volume de novos contratos, que alcançou umaumento de 34%. Para este ano, a expectativa é de que a empresaapresente um crescimento de 30%. “Neste ano, os principais projetos estãoembasados no estabelecimento de novas alianças, no desenvolvimento deprodutos para atender a regimes especiais do governo e investir emferramentas para apoiar a imigração de nossos produtos para a tecnologiaJava, como passará a ocorrer com os produtos DDGip Lite e DDFinance”,afirma Edneia. A empresa está apresentando três lançamentos: o i-Trade,específico para o mercado de trades e comerciais importadoras; o i-Import– Módulos, para Desembaraço e/ou Importador; e o i-Finance, sistema deGestão Financeira.

A Center Cargo (Fone: 115564.9866) desenvolve o trabalho degerenciamento técnico e administra-tivo no transporte de cargas,fornecendo total apoio para assuntosde controle alfandegário e consolida-ção, além do acompanhamentointegral do processo logístico. Atuanos transportes aéreo e marítimo,tanto na importação como naexportação, cuidando de todos osdetalhes do processo para o cliente.No transporte rodoviário, está apta atransportar cargas soltas ou emcontêineres e habilitada para otransporte especializado em regimede Trânsito Aduaneiro. Tambémpossui Divisão de DesembaraçoAduaneiro, com toda a tecnologianecessária para se conectar com aAlfândega e a Receita Federal. Aempresa também oferece o serviçodoor-to-door, transporta produtosperecíveis, farmacêuticos ehospitalares e realiza fretamentospara vários destinos no mundo.

São quatro as mais recentes novidades da carteira de transportes daACE Seguradora (Fone: 11 4504.4400): controle integrado de transportesvia internet, contratação de apólices via WEB, seguro para contêineres eprojeto Cadeia Segura. Os novos produtos oferecem o controle total dasoperações de seguros de transportes, com relatórios estatísticosindividualizados por filiais ou centro de custos. Além disso, proporcionama extração automática das informações de importação e exportação,possibilitando a criação de relatórios personalizados pelo cliente. Outrosprodutos que, segundo a empresa, agregam diferenciais importantes parao setor de transportes, logística e comércio exterior são: seguros detransporte internacional – importação e exportação, seguro de transportenacional de mercadorias, responsabilidade civil – operador portuário,transporte de obras de arte, DSU - Perda de receita em projetos eampliações, Erros e Omissões (E&O). “O seguro de Transporte da ACEcontempla diversas opções de coberturas, com capacidade de aceitarriscos em todos os nichos do segmento, oferecendo soluções paraproteger a carga no Brasil e no exterior, durante o transporte e aarmazenagem nos modais rodoviário, marítimo, aéreo, lacustre e fluvial”,diz Salvatore Junior, gerente da área de transportes da companhia.

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A Gollog (Fone: 0800 7052001),empresa do segmento de transpor-tes de cargas da Gol TransportesAéreos, lança os serviços GolExpress, que vão oferecer maisopções para que a carga chegue auma grande variedade de destinoscom rapidez e segurança, garantea empresa. No ano passado, aGollog registrou alta de 37,1% novolume transportado. Isso significaum aumento de 41.200 toneladasem 2006 para 56.500 toneladas em2007. Foi registrado, também, umcrescimento de 36,5% na receitabruta, que saltou de R$ 126milhões para R$ 172 milhões nomesmo período. “Os resultadosdemonstram que o aproveitamentoda frota comercial para os serviçostem sido extremamente eficiente. Éimportante ressaltar que, com aincorporação da frota da VRG, aGollog ampliará ainda mais a ofertade mercado este ano. Por meio dasoperações da empresa, o segmen-to de cargas do grupo chegará aoMéxico e aos novos destinos naEuropa”, conta o diretor de cargas,Cyro Lavarello.

Em 2007, a Gefco (Fone: 212103.8193) registrou uma receitade 3,554 milhões de euros, umaumento de 9,5% em relação a2006. O resultado operacionalsubiu para 155,3 milhões de euros,ou seja, 4,4% da receita, emcomparação com 2006. Segundo aempresa, este crescimento foimarcado por novos avanços naestratégia, baseada na integraçãoda cadeia de suprimento para aindústria e no desenvolvimentointernacional. A Gefco ampliou suacondição de especialista emlogística para empresasmanufatureiras. Aumentou suareceita, sem contar a PSA, de1.272 milhões de euros, em 2006,para 1.403 milhões de euros, em2007. Com 64% do crescimento de2007, proveniente de países forada França, a empresa deuprioridade a sua estratégia dedesenvolvimento interna-cional. Este foi, em especial, ocaso de zonas de crescimento,com um aumento de 32% noMercosul e um aumento de 58% naregião da Europa Central eOriental. Além disso, a Gefcoinstalou subsidiárias na maioriados países da Europa Central eOriental e uma rede formada porcerca de 50 plataformas, centrosautomotivos e armazéns paratransportes terrestres e marítimos.Estas instalações estão ligadas porcentenas de linhas internacionaiscom a Europa Ocidental, Ásia eAmérica Latina. Em 2008, ocrescimento orgânico do Grupodeverá possibilitar que alcanceuma receita de 4 bilhões de eurosaté 2010, com um resultadooperacional de 5% da receita.

A FedEx (Fone: 11 5641.7788)acaba de lançar o Serviço deDespacho Aduaneiro Formal paraimportações que chegam emcaráter expresso e que possuamvalor comercial ou declarado acimade US$ 3 mil. Com ele, a empresapassa a oferecer uma solução detransporte porta-a-porta paraimportações que exigem coberturacambial – ou seja, a FedEx coleta,transporta, processa o despachoaduaneiro no Aeroporto Internacio-nal de Viracopos (Campinas, SP) eentrega em qualquer destino noBrasil. Para contratar o novoserviço, os importadores devemcadastrar a FedEx como seudespachante no sistema Radar.

O Grupo Lufthansa Cargo (Fone: 112161.7500) oferece, além da capacida-de nos seus 19 cargueiros MD-11 enos porões de mais de 400 aeronavesde passageiros, capacidade nacompanhia afiliada Jade CargoInternacional. Com uma frota de 6Boeings 747-400ERF, serve grandescentros europeus às cidades deShenzen e Shangai. Posicionada parao crescimento dos próximos anos,criou, em parceria com a DHL Express,a AeroLogic, empresa que serábaseada em Leipzig na Alemanha. Até2012, a companhia espera contar com11 Boeings 777-200LRF, e os primeirosjá deverão ser entregues no próximoano. Já em 2008, a Lufthansa Cargoinaugurou um terminal para cargasvivas e fechou o projeto de um novoCentro de Serviços em CargoCitySouth, no aeroporto de Frankfurt. E,ainda, está em projeto um novo CD emLeipzig. No Brasil, a empresa oferece 6freqüências cargueiras semanais deViracopos para Frankfurt. Visandoredução dos tempos de trânsito nasconexões e no destino, a LufthansaCargo oferece a opção do seu produtoexpresso td.Flash.

A Hamburg Süd (Fone: 11 5185.5600) e a Costa Container Lines(CCL) reestruturaram o serviço MESA (Mediterranean – SouthAmerica East Coast), em parceria com a CSAV/Libra, Niver Lines,ZIM,CMA e Maruba. As empresas lançaram um novo conceito doserviço, que passará a contar com dois slings, saídas semanais,cobertura maior de portos e melhor transit time. De acordo comFernando Melo, gerente do trade Europa e Mediterrâneo, o MESAterá uma maior e melhor abrangência. “Vamos passar a escalarPecém e ofereceremos uma cobertura em praticamente todos osportos ao longo da costa brasileira”, afirma. O serviço contarácom 12 navios, sendo 5 da Hamburg Süd e CCL, 3 da CMA CGM,2 da CSAV/Libra, 1 da Maruba e 1 da ZIM e Niver Lines. Serãonavios de 2,8 mil TEUs e 3,1 mil TEUs, modernos e comcapacidade para 400 tomadas para contêineres reefer cada um.Além do MESA, a Aliança Navegação e Logística, a HamburgSüd e a CCL vão modificar seus serviços da América Central,Golfo dos EUA e Caribe. O novo serviço do Golfo dos EUA eCaribe é composto de 3 slings, com um total de 14 navios, sendo5 da Hamburg Süd, 2 da Aliança e 7 da CCL. Segundo MarcusVoloch, gerente do trade Golfo e Caribe, a novidade é que com areestruturação, passarão a ser oferecidas 3 saídas semanais deSantos para Venezuela, 2 saídas semanais de Santos para aColômbia e 2 saídas semanais de Santos para o México.“Teremos escalas diretas para Manzanillo, no Panamá, La Guaira,na Venezuela, Santo Tomas de Castilla, na Guatemala, e Havana,em Cuba, mercados cujas trocas comerciais com o Brasil têmmostrado incrementos importantes”, salienta.

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As últimas novidades daLibra T erminais (Fone: 113071.3606) por unidade sãoas relacionadas a seguir. NoTerminal 37-Santos, em2007, foram instalados 7novos RTGs com capacidadede empilhamento de até 6contêineres, totalizando 20unidades. Também ocorreu oreforço e prolongamento dostrilhos em 280 m no 5º berço(totalizando 1.100 metros decais), onde operam 7

portêineres, permitindo atendernavios com capacidade de8.000 TEUs. Já no início de2008, a Libra Cubatão passou aoferecer um armazém frigoríficocom capacidade para 6.000paletes, além de 6 túneis decongelamento. As instalaçõescontam com 10 docas e1.800 m2 de antecâmara paracarga e descarga. Além disso,passará a contar com 30carretas próprias para transportede longa distância e entre

terminais portuários. NoTerminal 1-Rio foiinstalado um novoportêiner Super Post-Panamax, permitindoatender navios comcapacidade de8.000 TEUs. A fim depermitir maior flexibilidadena operação dessesnavios, também foiconstruído um novo dolfimde atracação. Junto à zonaportuária foi implantadauma área REDEX com18.000 m2, ampliando agama de serviços aosexportadores. A Libraport-Campinas passou aoferecer, a partir doprimeiro trimestre de 2008,um ramal ferroviáriodiretamente em suasinstalações, possibilitandoconexão através da MRS adiversos destinos, incluindoo Porto de Santos.Também foi duplicada para2.200 m2 a capacidade deatender cargas sobanuência da ANVISA.

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A Log-In Logística Intermodal (Fone:0800 725.6446), especializada na ofertade soluções integradas de transporte decontêineres, fechou o ano de 2007 comEBITDA ajustado – geração de caixaoperacional – alcançando R$ 84,2milhões, um crescimento de 119,3%. Olucro líquido da empresa registroucrescimento de 40,4%, somandoR$ 50,7 milhões. Já a receitaoperacional bruta atingiu R$ 396,7milhões. O serviço de NavegaçãoCosteira gerou uma receita bruta deR$ 179,7 milhões, o que corresponde a45,3% do total. As operações realizadasno Terminal de Vila Velha (TVV)responderam por R$ 146,1 milhões(36,8%) e o serviço de Trem Expressogerou 16,2% da receita bruta total, ouR$ 64,1 milhões. Para 2008 estãoprevistos investimentos da ordem deR$ 378 milhões, sendo cerca de metadedesse montante (R$ 170 milhões) para aconstrução de cinco navios porta-contêineres. Na ampliação do TVV serãoinvestidos R$ 46 milhões. Já foramalocados R$ 95,6 milhões na aquisiçãodo navio Log-In Pantanal e R$ 3,8 mi-lhões na compra de semi-reboquesporta-contêiner para utilização notransporte rodoviário nas operações decoleta e entrega de cargas do segmentoTrem Expresso.

Localizada na margem esquerda doPorto de Santos, SP, a Localfrio(Fone: 11 3046.4666) está habilitada,também, a operar em regime especialde entreposto aduaneiro e licenciadapara armazenar e movimentarqualquer tipo de carga para importa-ção e exportação, sendo consideradao único terminal frigorificado ealfandegado no Porto de Santos. Aempresa também mantém um terminalem Itajaí, SC, com capacidade paramovimentação de 6.000 TEUs,logística de importação/exportação ecabotagem, presença do ministério daAgricultura (SIF 3206), estacionamen-to com capacidade para 120 cami-nhões, duas balanças rodoviárias comcapacidade para 80 toneladas e frotade caminhões para transporte interno(terminal/porto), estando capacitadopara recebimento, picking, preparação,etiquetagem e paletização com strech-film das cargas de importação/exportação. “A empresa tambémmantém a Translocal que, com umacompleta infra-estrutura de trans-portes, oferece os seguintes serviços:transporte de contêineres e de cargassoltas, distribuição e trânsito aduaneiro(DTA´s) na baixada santista, capital einterior de São Paulo”, completa PaulaMazarin, assistente de marketing daempresa.

A Mercovia (Fone: 55 3431.2207) éum consórcio integrado pelasempresas Impregilo InternationalInfraestructures NV, Necon ArgentinaS.A. y Jose J. Chediack S.A.I.C.A.,formado para colocar em prática oprojeto, construção, operação,manutenção e exploração da ligaçãointernacional entre Santo Tomé(Corrientes) e São Borja (Rio Grandedo Sul). Este modelo de sociedadeentre Estados e a iniciativa privadateve como conseqüência o nascimen-to do Primeiro Centro Unificado deFronteira do Mercosul, hoje operadopela Mercovia em seu caráter deconcessionária. Ela oferece os serviços de ingresso, registro, permanência,apoio, liberações administrativas e saída do Centro Unificado de Fronteira dotransporte internacional de cargas e de veículos leves.

A NSI – New Soft Intelligence (Fone: 19 3446.8700), especializada em desenvolvimentode sistemas informatizados para gerenciamento de operações e processos de comércioexterior, lança três produtos, cujo objetivo é otimizar o caminho da informação,disponibilizando-a em tempo real para as pessoas certas em qualquer ponto. “O propósitoé ampliar a automação do processo de negócio dentro da empresa, dando suporte aotrabalho cooperativo, onde se enfatiza a interação entre usuários, e não apenas ainteração usuário-sistema”, define o gerente de desenvolvimento de negócios, AndréBarros. As novas ferramentas são: eComex Workflow, módulo de controle egerenciamento do fluxo de informações, de forma automática e em tempo real; eComexOutlook, módulo que permite disponibilizar as listas de tarefas do eComex Workflowdentro do Microsoft Outlook, através de um painel personalizado; e eComex Remote,módulo que permite acesso às informações do sistema eComex através do celular, smartphone ou PDA (Personal Digital Assistant).

Em reach stacker, o destaque da MilanMáquinas (Fone: 11 6244.7144) é omodelo MG4500 S5/S6, com capacidadede carga para 45 toneladas e de elevaçãopara seis contêineres de 8’.6”. O motor éScania, de fabricação nacional, turboalimentado, modelo DI1256, com potênciabruta de 370 HP, a 2.100 rpm. Entre osopcionais que podem ser adaptados àsmáquinas está o sistema eletrônico desegurança, que oferece diagnóstico defalhas e correções. O painel digital é outroopcional, onde o operador tem disponívela visualização de todas as informações doequipamento, como: velocidade, pressões,temperaturas e alarmes de segurança.Através dele também são identificadaspossíveis falhas e suas correções. Outrosopcionais são câmeras de vídeo, balançadigital e sistema de relatórios.

Formada por quatro empresas –Oceanus, Global, Integral e Mitra, queatendem de forma independente ouintegrada –, a Lachmann (Fone: 213849.5858) oferece serviços delogística, administração de processosde importação e exportação,agenciamento comercial e portuário,corretagem de cargas, armazenageme transporte marítimo de granéislíquidos e carga geral. Como aempresa tem preocupação commodernização, tecnologia e recursoshumanos, através do SistemaIntegrado de Gestão promove aintegração entre os diversos proces-sos, estabelece indicadores capazesde avaliar o cumprimento dosparâmetros estabelecidos, possibili-tando planejar, executar, checar edesenvolver ações de melhorias paraos serviços.

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Em operação desde junho de 2007, aRodrimar International (Fone: 11 3253. 0444)oferece serviços de fretes internacionais elogística integrada. Localizada em São Paulo eMiami, conta ainda com 5 escritórios espalha-dos pelos estados de São Paulo e Paraná. EmMiami, Flórida – USA, conta com instalaçõespróprias, formadas por escritório e warehousede 7000 sqf de armazém coberto (a prova defuracão). Oferece, entre outros serviços,transporte internacional de cargas,agenciamento marítimo, consultoria e desem-baraço aduaneiro – importação e exportação,armazenagem, assessoria aduaneira (ex-tarifário) e seguro de carga. Por sua vez, atambém nova empresa Rodrimar Terminaiscoordena todas as atividades e operações doTerminal Portuário Saboó, localizado emSantos, SP, que opera navios com carga geral,projeto e contêiner. “Nossas perspectivas denegócios para o ano de 2008 são aumentar emmais de 60% a capacidade para movimentaçãode contêineres em nosso Terminal PortuárioSaboó. Vamos ampliar os atuais 180 mil para300 mil TEUs, resultado de mais de US$ 25milhões em investimentos, destinados àsmelhorias em instalações e compra de novosequipamentos, inclusive portêineres”, afirmaAntonio Celso Grecco, diretor-presidente doGrupo Rodrimar.

Os modelos de reach stackersHyster distribuídos pela Somov(Fone: 11 3718.5071) são RS45-27CH, RS45-31 CH e RS45-36 CH,utilizados para manusearcontêineres com 45 toneladas naprimeira fileira e 27 toneladas nasegunda fileira (modelo RS45-27CH, mais utilizado no Brasil). Osdemais são para 31 t e 36 t nasegunda fileira, respectivamente. Jáos Intermodal Handlers, modelosRS45-24 IH, RS45-28 IH e RS46-33IH, são especialmente destinadosao uso em portos de rio, ou seja,remoção dos contêineres abaixo donível do solo. Todos são fabricadosna Holanda. Flávio Bentivegna,gerente geral de máquinas daSomov, destaca que alguns dosdiferenciais dos reach stackers da

A Removecarga (Fone: 21 2127.0200)concluiu o qüinqüênio 2003/2007 consolidandocrescimento de 400%, com ganhos emfaturamento, movimentação de cargas e infra-estrutura para atuar como terminalretroportuário em Itaguaí, RJ, e Guarujá, SP,além das instalações na capital paulista. Noperíodo, foram investidos R$ 10 milhões. Em2008, de acordo com o plano de expansão, aempresa crescerá 50% sobre o ano anterior e,sobre esse resultado, mais 50% até 2010.“Este ano, o incremento acontecerá especial-mente pela entrada em operação, em janeiroúltimo, do terminal retroportuário do Guarujá eda implementação do Redex tanto no Guarujácomo em Itaguaí”, explica o diretor executivoda empresa, Marcelo Sousa. Até o final doano, a Removecarga espera implantararmazéns gerais em seus três terminais (TRI,TRG e São Paulo). E, ainda de acordo com oPlano de Expansão, deverão serimplementados mais dois terminaisretroportuários no Sul e Sudeste, cujaslocalidades ainda serão definidas.

As inovações que a Panalpina Brasil (Fone:11 2165.5700) apresenta em soluçõeslogísticas oferecem mais rapidez, segurança etarifas competitivas aos clientes, conformegarante o presidente, Luigi González de laLastra. “Buscamos proporcionar ao mercadomais e melhores escolhas e, para isso, nossoobjetivo é aumentar o leque de produtos.Vamos proporcionar soluções de administraçãoda inteligência em toda a cadeia de transpor-te”, afirma de la Lastra.

Hyster são o chassi com pontosde pivotamento da lança afasta-dos; o sistema hidráulico com 2velocidades; o motor CumminsQSM11 6 cilindros 300HP; e acabine com ar condicionado eaquecedor. “A manutenção podeser feita pela Somov através deplano personalizado de manuten-ção preventiva”, lembra Benti-vegna. Outro diferencial dasmáquinas é o visor multifunções,que possui indicação do peso decada contêiner x momento decarga, informações sobre o ânguloda lança, extensão, etc. Segundoele, um dos pontos fortes dosequipamentos Hyster é ospreader, que possui freioshidráulicos na rotação e desloca-mento de 800 mm para cada lado.

O Grupo Clipper (Fone: 113846.3399) opera aproximada-mente 250 navios, dos quaiscerca de 100 são próprios – acapacidade varia de 1,500 até84,000 dwt.O foco de atuação é o transportemarítimo específico da Américado Sul, no tráfego Brasil/ÁfricaOcidental, especialmente Angola,com navios multipurposes (cargageral/contêineres), bem comonavios roll-roll-off (ro/ro).“A Clipper, através do seu serviçoregular Brasil/África Ocidental,está investindo em navios roll-roll-off para atender a demanda domercado no segmento de cargasrolantes, além de manter o serviçojá conhecido através de naviosmultipurpose”, explica FernandoOliveira, diretor da empresa.

A Irmãos Passaúra (Fone: 412141.7033) é uma empresa especia-lizada em montagem e manutençãoindustrial em períodos de curta,média e longa duração, tanto emampliações de plantas industriaisquanto em empreendimentosinteiramente novos. Além disso,realiza locação de guindastes,empilhadeiras, compressores,geradores, guindastes sobrecaminhões, contêineres e outrosequipamentos de apoio técnico.“As novidades são os serviçoscustomizados e as soluções emmontagens e equipamentos demovimentação de carga de últimageração”, informa Luiz Cezar Keska,supervisor comercial. A empresa atuanas indústrias de papel e celulose,química, petroquímica, alimentícia,têxtil, de bebidas e automotiva.

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Abrangendo o mercado doméstico einternacional, a TAM Cargo (Fone: 115582.9323), unidade de cargas da TAMLinhas Aéreas, tem como novidade oaumento da cobertura de vôos, comfreqüências diárias para Frankfurt eMadrid, na Europa, e Caracas eMontevidéu, na América do Sul. Alémdisso, neste ano, um novo modelo decomercialização entrou em vigor naunidade da empresa nos EstadosUnidos. O modelo anterior, que tinha umintermediário nas negociações com osclientes, foi substituído por um comequipe própria da TAM Cargo. Atualmen-te, a TAM conta com uma frota emoperação de 110 aeronaves. Parameados de 2008, está prevista achegada de quatro Boeings 777-300ERe o plano de frota da companhia prevêencerrar o ano com 123 aeronaves. Aestimativa para o final de 2012 é de 147aviões em operação.

Provedora de serviços em logísticainternacional e em comércio exterior, aTito Trade Global Services (Fone: 112102.9300) apresenta novidades na áreade TI. “Decidimos substituir o nosso atualsistema de comércio exterior por um maismoderno. A solução de sistema é um dostrês pilares que sustentam a solução deTI da Tito”, informa o CEO HermetoBermúdez. Os recursos direcionadospara a área de TI fazem parte do pacotede investimentos da empresa nos anosde 2007 e 2008, que engloba US$ 1,5milhão, direcionados ainda para aabertura de novas unidades, melhorias equalidade de processos (PMO, Kaizens eCertificações ISO). A empresa realizará,também, a mudança dos servidores corepara uma estrutura de Datacenter, quepossibilita acesso ao sistema de qualquerparte do globo. Alem disso, será moder-nizada a malha de comunicação, atravésde um upgrade de serviço, passando dotradicional Frame Relay para uma redeMPLS, onde o gerenciamento do tráfegode dados é o maior benefício.

A TAP Cargo (Fone: 21 3398.6475) éa direção responsável pelo negócio dotransporte de carga e correio da TAPPortugal. Com um faturamento em tornodos 110 milhões de Euros em 2007, aTAP Cargo tem em Lisboa o seuprincipal “hub”, sendo que a maioria dacarga transportada é originada princi-palmente nos mercados europeu ebrasileiro. A empresa tem comodestaques os oito destinos no Brasil: Riode Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife,Fortaleza, Natal e, mais recentemente,os novos destinos Brasília e BeloHorizonte. “Também temos uma novagama de produtos Must Go, incluindo omais recente Must Go Line, um produtodedicado a garantir prioridade a cargadestinada a linhas de montagemindustriais”, conta Pedro EduardoMendes, diretor de vendas de carga ecorreio no Brasil.

A Transpesminas (Fone: 31 4009.0238)é especializada no transporte rodoviáriode cargas especiais e indivisíveis de até240 toneladas. Atua em todo o Brasil eno Mercosul com frota própria. Tambémopera com carga geral em regime delotação completa, produtos siderúrgicose cargas industriais, Regime de TrânsitoAduaneiro (DTA), locação de equipa-mentos, projeto de viabilidade, transpor-te internacional (Mercosul) e serviços decarga e descarga até 400 toneladas.

A Taim Cade Brasil (Fone: 413698.4848) fabrica maquinários parainstalação de transportadores contínuosde granéis em indústrias, parques dearmazenagem e portos em geral.Também fabrica máquinas para carga edescarga de navios com granéis,guindastes de contêineres, gruas empontes ou trilhos e parques eólicos.

São vários os serviços oferecidos pela Triunfo Logística (Fone: 21 2178.8800). Elesestão na área offshore, envolvendo apoio a barcaças de suprimentos das plataformas;na operação de cargas de projetos, abrangendo importação, mercado interno eoffshore; em transporte marítimo, através de barcaça; recebimento/movimentação noterminal; e embarque de granéis sólidos e de produtos siderúrgicos.

O Corredor de Congelados do Paranáconta agora com o integrador logísticoWilson, Sons Logística (Fone: 114976.9501) para agregar todos os elosda cadeia de suprimentos. Com ocorredor, a expectativa é incrementarem 50 mil toneladas mensais o volumede carnes congeladas exportadas peloParaná. “Somos o integrador logísticocapacitado a atender os exportadoresem todas as etapas do Supply Chain”,diz Fábio Vieira, gerente de Desenvolvi-mento de Negócios da Regional Sul daWilson, Sons. Os serviços integradosenvolvem armazenagem, gestão deestoque, estufagem de contêineres,transporte rodoviário, ferroviário e até omarítimo através de uma outra empresado Grupo, a Allink, que faz a entrega nopaís de destino.

Air Cargo e Supply Chain Solutions sãoduas áreas da empresa de entregasexpressas UPS (Fone: 11 5694.6662).“O destaque da UPS Air Cargo é oexpertise em transporte de materiaisperecíveis, sensíveis e equipamentospara shows de entretenimento comoconcertos de rock”, diz Mauro Tadeu PintoRibeiro, supervisor de vendas desta áreano Brasil. Já a UPS SCS tem comodestaque os serviços de Seguros UPS –contratação de Seguros de TransportesInternacionais e Nacionais, Trade Direct eServiço Técnico de Campo, além dolançamento dos serviços de Air Freight,conforme conta Christiano Rihan, gerentenacional de vendas da UPS Brasil.

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Markem-Imaje instalacodificadoras nalinha de produção daCervejaria Petrópolis

A Markem-Imaje (Fone: 11 3305.9455) está fornecen-do duas codificadoras a laser, série 7000 – próprias paraa marcação de garrafas em linhas automatizadasrápidas, de alta produção –, e outra codificadora a jatode tinta, modelo 9040 – própria para a impressão depequenos caracteres – para as instalações industriais daCervejaria Petrópolis. Fundada em 1994, em Petrópolis,região serrana do Rio de Janeiro, a Cervejaria Petrópolisdeu início, este ano, à construção de sua 4ª unidadefabril em Rondonópolis, MT, para uma produção previstade 200 milhões de litros de cerveja/ano.

Negócio Fechado

Ford fornece99 caminhões para aQualix Serviços Ambientais

A Ford (Fone: 0800 703.3673) forneceu 99 caminhões para a QualixServiços Ambientais (Fone: 11 2114.1500), considerada líder no setor delimpeza pública no Brasil, para a renovação da frota da empresa nascidades de São Paulo e Brasília e ampliação do atendimento em PortoAlegre. O lote é composto por 80 unidades do Cargo 1722e implementadocom compactador de lixo para as três cidades e 15 Cargo 1317e equipadoscom tanques irrigadores, carrocerias e basculantes para limpeza, lavagemespecial de monumentos e equipamentos públicos em São Paulo, além detrês Cargo 815e equipados com minicompactadores e um F-4000 comtração 4x4 e caçamba basculante para coleta de lixo em Porto Alegre.

Minas Brasiladota E-mailComprovaA Comprova.com (Fone: 11 3074.0990),

considerado o primeiro portal de comprovaçãolegal de transações eletrônicas e certificaçãodigital do Brasil, e a Minas Brasil (Fone: 0800285.4141) realizaram uma parceria que permiteà seguradora fazer, por via digital, a comunica-ção de recusas de risco com a mesma compro-vação legal do meio físico.

Cerca de 2.000 e-mails, destinados àcomunicação com os corretores de seguro,serão enviados por mês com o carimbo dotempo, mecanismo que registra a hora legal daemissão de um documento via web. O E-mailComprova é similar a uma carta registrada,porém, de forma digital, comprova o envio e orecebimento de uma mensagem eletrônica eserve de prova irrefutável de seu conteúdo.

As seguradoras têm prazo legal de 15 diaspara comunicar oficialmente o corretor e/ou osegurado caso decida recusar cobertura paradeterminado risco. Na eventualidade de umsinistro, caso não consiga comprovar anotificação, a seguradora se vê obrigada apagar pelo prejuízo.

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Rodo Linea faz parceria com aSAF-Holland e apresenta semi-reboque para cana picada

A Rodo Línea (Fone: 41 2105.7000),empresa de implementos rodoviários ecanavieiros, está apresentando comonovidade o semi-reboque para cana picadade 12,5 m de comprimento dotado de freioa disco, para uso de composiçõesrodotrem. O equipamento é resultado daparceria Rodo Linea/SAF-Holland.

Saturnia exporta U$ 2 mi para a ArgentinaA Saturnia Sistemas de Energia (Fone: 0800 557693) acaba de fechar um contrato de U$ 2 milhões

para exportação de baterias para a empresa argentina A.G. Pruden & Cia. S.A. Recentemente, acompanhia, que é a representante da Linde para toda a Argentina, foi escolhida como representanteda Saturnia no país. O contrato, que foi assinado em janeiro último, engloba 350 unidades de bateriastracionárias para empilhadeiras, que serão fornecidas pela Saturnia para o Carrefour, que estárenovando todo o seu parque na Argentina. As baterias estão sendo entregues agora em abril.

DiCanallicompra 10caminhões Iveco

A DiCanalli (Fone: 54 3317.9833),transportadora com sede em Passo Fundo,RS, voltada para a movimentação de cargasde grande porte e que atende ao mercado

interno e o Mercosul, chegando a países como Peru e Venezuela, acaba de recebero primeiro caminhão da marca Iveco, de uma compra no total de dez unidades. Osmodelos adquiridos são denominados Stralis, dotados de motores Iveco Cursor de13 litros na versão 380 CV e equipados com terceiro eixo de fábrica.

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Frota daPepsiCo

chega a 400caminhõesVolkswagen

A PepsiCo, segunda maior fabricante de alimentos e bebidas domundo, acaba de incorporar à sua frota mais 105 caminhõesVolkswagen. A empresa agora conta com 400 veículos da marca,consolidando-se como uma das principais clientes da VolkswagenCaminhões e Ônibus (Fone: 24 3381.1328) em seu segmento.A PepsiCo adquiriu 100 caminhões VW 8.120 Euro III e cincounidades do VW 8.150 Delivery. O caminhão VW 8.150 Deliverypossui rodado duplo no eixo traseiro e freios de tambor acionadosa ar, sendo ideal para frotas que fazem entregas urbanas e quepercorrem pequenas distâncias, e utiliza motor eletrônico de

alta rotação. Já o VW 8.120 E III é indicado para entregas ecoletas urbanas, bem como para aplicações rodoviárias

de curtas distâncias. O modelo pertence à linhaWorker, que traz um grande leque de opções em

motores eletrônicos e mecânicos em modelosde 8 a 31 toneladas de peso bruto

total, com a tradicional cabineavançada.

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MobiOn Connectelimina a utilização desoftwares na integraçãoentre computadores edispositivos móveis

Uma associação entre a MobiOn Tecnologia (Fone: 418807.4892) e a PSystem Software resultou no nascimentodo MobiOn Connect, um sistema que integra dispositivosmóveis a todas as aplicações e processos existentes nosdiversos sistemas internos de uma empresa sem anecessidade de desenvolver qualquer software para essefim. A partir de dispositivos como celulares, smartphones,coletores ou PDAs, é possível acessar diretamente asfuncionalidades de um ERP, CRM, BI, ECM e outrossistemas para executar transações como consultas,cadastros, relatórios e aprovações, bem como interagir commódulos e processos.“O MobiOn Connect não necessita dequalquer sistema transacional paralelo, integrando-sediretamente aos sistemas existentes através de conectoresbaseados em padrões”, explica José Manuel CatarinoBarbosa, CEO da MobiOn, empresa criada pela MobiOnTecnologia e a Psystem Software para atuar no desenvolvi-mento e comercialização do produto.

Santa Fé Vagõesfecha contratocom aVotorantimCelulose

A Santa Fé Vagões (Fone: 55 3028.8129) fechoucontrato para fornecer 278 vagões do tipo FechadoSider para a Votorantim Celulose e Papel (VCP). Oprotótipo do modelo, com capacidade para transportar64 toneladas de fardos de celulose, deve ser entregueem maio próximo. Segundo Antonio Giudice, presiden-te da Santa Fé, trata-se de um novo tipo de vagãofabricado com portas laterais de lonas Sider, imper-meáveis, que abrem de forma sanfonada e sedeslocam horizontalmente, possibilitando reduzir otempo de carregamento e descarregamento de todo otipo de produtos embalados. “Desenvolvido emapenas três meses, o novo vagão foi criado para rodarem linhas de bitola métrica (1,0 m), porém, pode serfabricado para linhas de bitola larga e com maiorcapacidade de carga”, diz o presidente. Ainda deacordo com ele, nos últimos seis meses, a Santa Fédesenvolveu três novos modelos de vagões com

tecnologia própria, paraatender pedidoscustomizados, queultrapassam 500unidades que serãoentregues ainda em2008. “Outro saltoaconteceu com oingresso da Santa Fé nomercado sul-americano,com o desenvolvimentode dois protótipos devagões graneleiros paraa ferrovia NCA (NuevoCentral Argentino),empresa que tem aconcessão integral dosetor ferroviário naArgentina. A empresatambém venceuconcorrência interna-cional e fechoucontrato com aprincipal siderúrgica daVenezuela, a TerniumSidor, para fornecimen-to de 11 vagões-plataforma, com truquede bitola standard(1,435 m) e capacidadepara transportar, porunidade, 100 toneladasde produtos siderúrgi-cos. Para a ALL –América LatinaLogística serãoentregues 100 vagõestanque”, relata Giudice.

Negócio Fechado

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Tecnologia da Informação

Cresce demanda de otimizaçãodos recursos logísticos

As novidades na área citadaspor Lopes e Miele são todas astecnologias wireless: redes, RFID edispositivos móveis inteligentes e deintegração de sistemas na cadeia

logística (SOA) que, segundo eles,são de vital importância paragarantir os tempos de atendimento equalidade necessários em todos osprocessos logísticos no mercadoatual.

Para os gerentes da Dematic eda Chemtech, o não atendimento dademanda de profissionais de TI epotenciais usuários capacitados éum dos principais fatores que podematrapalhar o crescimento do uso deTI pelo mercado logístico. “Ou seja,atualmente não há profissionais eempresas qualificados o suficientepara a quantidade de projetos que omercado demanda”, observam.

Além disso, apontam que talvezo principal problema seja que, emalguns casos, existe investimentoem projetos de TI que não têm oretorno de investimento calculado eassegurado previamente.“O dinheiro gasto em projetos quenão trazem retorno faz com que ouso da TI seja questionado emalguns casos, fazendo com que ela

O mercado de TI brasileiroestá atualmente com altademanda de projetos e

investimentos que visam trazerefetivo retorno para o negócio. Umdeles, com certeza, envolve osprocessos logísticos, que garantem aentrega dos produtos aos clientes noprazo”. É assim que analisam oassunto Márcio Lopes, gerente geralde negócios da Dematic (Fone: 116877.3607), empresa do Grupo Triton,e Mauricio Miele, gerente comercialda Chemtech (Fone: 11 3833.4283),do Grupo Siemens, parceira daDematic na área de software.

De acordo com ambos, todos osprocessos, desde a armazenagemdentro da indústria até a distribuiçãoe logística portuária/ferroviária/rodoviária, estão tendo grandevisibilidade. Outro ponto importantedestacado por eles é que a indústriano Brasil está com capacidade deprodução no seu limite máximo, eisso gera a real demanda deotimização dos recursos logísticos.

seja encarada simplesmente comocusto, e não como agente deotimização, melhorias e ganhospara o negócio”, finalizam Lopes eMiele.●

Lopes, da Dematic: não háprofissionais e empresasqualificados o suficiente

Miele, da Chemtech: as novidadesenvolvem todas as tecnologiaswireless

Rodolatinaadquiremais 33caminhõesVolvo

A Rodolatina (Fone: 413888.0707), considerado um dosmaiores transportadores brasilei-ros de cimento a granel, adquiriumais 33 caminhões Volvo. Sãocaminhões FH, com motorizaçãode 440 CV e configuração de eixos6x2, que serão usados notransporte de cimento dasfábricas da Votorantim paragrandes usuários de Minas Geraise do Rio Grande do Sul. No anopassado, a Rodolatina já haviacomprado 43 caminhões FH. Afrota Volvo da empresa viaja cercade 15 mil quilômetros por mês.Os veículos rodam acoplados aimplementos bitrem, do tipo silo,adequados para o transporte decimento a granel.

Interway fazacordo coma Datalogic

A Interway do Brasil (Fone: 113030.9445) firmou novo acordo dedistribuição com a DatalogicMobile, um dos líderes mundiaisno mercado de AIDC e coleta dedados. Segundo Isac Berman,diretor da Interway, o acordo iráexpandir a atuação da empresa nomercado de coleta de dados eidentificação, além de ampliar asofertas de soluções paraautomação com os produtos demobilidade. Ao mesmo tempo emque fecha um novo contrato, aInterway do Brasil informa quedeixa de distribuir os produtos daIntermec. “A opção da Intermecpor um modelo mais híbrido, deatendimento direto aos canais e aclientes finais, acaba conflitandocom os interesses da Interway,uma vez que dificulta a ofertapelo distribuidor à sua rede deparceiros. No futuro, caso hajaum retorno ao modelo pleno peladistribuição, poderemos reveressa decisão”, afirma Berman.

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Sucos

Tang Acerola éexclusivo paraNorte e Nordeste

Alimentos e bebidas

Mr. Man importaprodutosselecionados

eguindo a estratégiaadotada em 2006 com ossabores Cajá e Graviola,

a Kraft Foods Brasil (Fone:0800 70 41 940) está lançando,exclusivamente para as regiõesNorte e Nordeste, o TangAcerola.

Após pesquisas feitas comos consumidores da região,a empresa constatou anecessidade de produzir sucosnestes sabores – tradicionaisnessa parte do país. “Temos,hoje, uma equipe local,dedicada à operação Norte-Nordeste. O objetivo dacompanhia é entender esseconsumidor local e respeitarseus costumes e tradições,desenvolvendo produtoscustomizados que se adaptemao paladar, às necessidades e àdisponibilidade de desembolsodos mesmos”, explica RoneiGomes, diretor de serviços aocliente e logística da KraftFoods.

De acordo com ele, aempresa acredita no potencialde crescimento deste mercado.“Prova disso é a realidade quejá temos por lá. Desde 2006temos uma unidade denegócios com sede em Recife,PE, com equipe dedicada a estenegócio regional. No caso dossabores Cajá e Graviola, há umano no mercado, as duasversões já representam 22%da marca e têm 4,1% de share,valor dentro dos 19% do totalTang na região,perdendoapenas para ostradicionaislaranja, uva emaracujá, queestão no mercadohá 30 anos”,revela Gomes.

Ele diz que aprodução dos sucosé iniciada com basena demanda devendas: “em cimadisso a área delogística e o departa-mento de demanda eabastecimentoplanejam como e

quando produzir”, revela.Atualmente, a Kraft Foodspossui três CDs no Brasil:Louveira, SP, Araucária, PR, eJaboatão dos Guararapes, PE.Juntos, os CDs têm cerca de75.000 metros quadrados e umacapacidade para 70.000paletes.

O fato de o novo produto –Tang Acerola – ser destinado aapenas uma região do país,trouxe alterações no processologístico da empresa. “Deixa-mos de transferir produtos dasregiões Sul e Sudeste,diminuindo nossos custos detransportes”, conta o diretor delogística.

Assim como acontece comtodos os produtos da KraftFoods, a distribuição do TangAcerola é feita por caminhõesde terceirizadas. Por isso,segundo Gomes, a empresa temcuidados especiais. “Para seruma transportadora integrantede nossa malha logística, aempresa passa por uma sériede auditorias e concorda emcumprir padrões de qualidade,serviço e gerenciamento deriscos adotados por nós”, diz.“Entre as preocupações ecuidados, estão detalhes comoo transporte em veículosrastreados via satélite, aanálise cadastral dos motoris-tas e a não circulação durante anoite, entre outros”, finalizacom ênfase. ●

Mr. Man (Fone: 112249.9000),especializada em

importação e distribuição deprodutos selecionados eexclusivos nos segmentos dealimentos e bebidas, comfoco em atacadistas, redesde supermercados erestaurantes, oferece umasérie de artigos especiais dediversas regiões do mundo.

Dentro do segmento debebidas, a empresa importavinhos selecionados,espumantes e vodcas. Já naparte de alimentos, osprodutos são acetobalsâmico, alcachofras,arroz, aspargos, azeites,azeitonas, biscoitos,doces, frutas e frutossecos, geléias, molhos,óleo natura, pêssego emcalda e tomates secos.

Além de ter umalinha direcionada aosrestaurantes, comprodutos a granel eembalagens degrande quantidade, aMr. Man tambémoferece produtossofisticados destina-dos diretamente aoconsumidor final.“Trazemos produtos detodas as partes domundo. Principalmentede países como França,Espanha, Argentina,Chile, Uruguai e Itália”,diz Diego Man, diretorgeral da empresa, que

distribui seus produtos paratodo o território brasileiro.

Para atender a esta região,a Mr. Man tem um departamen-to de logística que garante asentregas dentro do prazoestimado. Diego revela que naregião metropolitana de SãoPaulo as entregas são feitas ematé 48 horas. A frota daempresa é 80% terceirizada.Mas, de acordo com o diretorgeral, também estão disponíveisalguns veículos próprios paraeventuais emergências.

Ele conta que na época daPáscoa, quando a demandapelos produtos importados pelaMr. Man é maior, há umamudança logística nasoperações da empresa.“Utilizamos mais veículosrefrigerados e com controle deumidade”, explica. Para ele, omaior desafio da empresa, já

que grande parte da frota éterceirizada, é controlara umidade dos veículosdurante o transporte. “Aumidade do veículo temde estar ideal para acorreta conservaçãodos produtos”,ressalta. ●

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Agroindústria

Próxima criasolução derastreabilidadepara o mercadoagrícola

Próxima (Fone: 193423.1912) –empresa do Grupo

Datasul fornecedora desistemas de gestão para ocomplexo agroindustrial –desenvolveu o sistema PIMS,que possibilita a rastreabili-dade de produtos de origemvegetal.

De acordo com aempresa, este sistemapermite ao produtor conhecera origem de produtos comoetanol e açúcar, por exemplo,acompanhando-os desde oplantio até sua disponibili-zação para entrada na usinaou unidade processadora,proporcionando um rastrea-mento de ponta a ponta.

Sergio de AlmeidaParasmo, diretor de marketinge vendas da empresa, apontaque as principais dificuldadespara a exportação deprodutos derivados da cana-de-açúcar são as barreirascomerciais impostas pelaUnião Européia, pelo Japão epelos Estados Unidos. Paraele, com o tempo essasbarreiras vão cair, mas háoutras que são protecionistas,

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como a exigência derastreabilidade.

“O PIMS oferecetransparência completaao processo de produção,desde o plantio, passandopela colheita, transporte,processamento na usina econtrole de qualidade,possibilitando redução decustos, integração dasoperações, unificação dosindicadores e aumento daprodutividade”, conta oexecutivo.

Segundo ele, hoje,cerca de 45% da cana-de-açúcar produzida no paísé gerenciada pelo PIMS.“Atendemos a 150empresas no Brasil e noexterior e cerca de 6.500usuários utilizam estasolução”, comenta.

Parasmo diz que apósa implantação do PIMS,os clientes constatarammelhora na qualidade damatéria-prima, umagestão mais eficiente daalocação dos recursos demão-de-obra, demáquinas e insumos,redução das perdas pormeio do monitoramentosistemático dos processosagroindustriais, planeja-mento e acompanhamen-to dos custos de produçãoe uniformização dosindicadores de desem-penho. Ele destaca, ainda,que o PIMS pode serintegrado aos sistemas degestão administrativa(ERP) mais populares domercado. ●

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RECICLANIP

Coleta de pneusprotege meio ambiente

valor negativo, que precisa ser financiadopara seguir o rumo da destinaçãoambientalmente adequada. No futuro,acredito em seu potencial para tornar-se uminsumo fundamental para várias indústrias”,explica.

Para a entidade, transportar toneladas depneumáticos inservíveis, estimular o apareci-mento de novos transformadores e auxiliar nocrescimento econômico dos recicladores,sempre trabalhando com empresas licencia-das e geradoras de empregos, é parte dasustentabilidade social do Programa, que lutapara evitar que o descarte irresponsávelcause danos ambientais ou à saúde dapopulação. “A Reciclanip existe para,efetivamente, promover a prevenção econtribuir com a redução dos eventuaisimpactos do pneu inservível no meio ambien-te”, ressalta Renata.

Na opinião da gerente, a atividade dedestinação ambiental correta ainda não éeconomicamente viável e requer investimen-tos constantes para manutenção e desenvolvi-mento do Programa. Por isso, ela espera que oreconhecimento de que estes investimentosestão contribuindo com o meio ambiente, quea evolução de conhecimentos de todos e oengajamento da Reciclanip com esta causasirvam para a promoção de uma cadeiasustentável no futuro. “Para cumprir essamissão, os fabricantes de pneus novosinvestiram, de 1999 a 2007, o montante deUS$ 55 milhões e pretendem investir maisUS$ 16 milhões neste ano”, completa. ●

Já são 283 pontos de coleta, instalados em 21 estados dafederação e, também, no Distrito Federal

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C riado em 1999, pela ANIP –Associação Nacional da Indústria dePneumáticos, o Programa Nacional

de Coleta e Destinação de Pneus Inservíveisoriginou, em março do ano passado, aReciclanip (Fone: 11 5501.5500) – entidadevoltada exclusivamente para a coleta edestinação ambientalmente adequada depneus no Brasil.

“Desde o início do Programa, emconvênio com prefeituras municipais, aentidade já criou 283 pontos de coleta, queestão instalados em 21 estados dafederação e, também, no Distrito Federal.Estes pontos são responsáveis peladestinação de 780 mil toneladas de pneusinservíveis, o equivalente a 156 milhões depneus de passeio”, comenta Renata Murad,gerente geral da Reciclanip.

Ela acredita que o seu desafio é fazer daentidade uma referência em gestão deresíduo pós-consumo no país. “Estar àfrente desta iniciativa é estimulador e serárealmente gratificante quando atingirmos opatamar de valorização deste resíduo”,prevê.

De acordo com a gerente geral, noinício, a pretensão é ampliar os parceiros nadestinação correta de pneus, expandir aindamais os atuais pontos de coleta estabeleci-dos e aumentar a capacidade de transfor-mação e processamento dos pneusinservíveis. Feito isso, Renata aposta nainversão da valorização do pneu inservível.“Hoje, ele é considerado um resíduo com

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GUBERMAN

Sistema atende empresasde coleta de resíduos sólidos

Sérgio: o Sistema de Coleta é adaptado para imprevistos

O diretor comercial informa queesta tecnologia proporciona ganhode tempo, precisão na comunica-ção e redução de custos.“A empresa gera a programação dacoleta de lixo e envia para o celularou palm do motorista especificandosua rota, o endereço da coleta edetalhando todo o material a sercoletado. O motorista, por sua vez,com essa tecnologia, é capaz deinformar à central dados sobre acoleta que está realizando.”

Ainda segundo Sérgio, aprincipal vantagem para a empresaque utiliza este software é poderacompanhar todo o processo emtempo real e com redução decustos na comunicação. “OSistema de Coleta é adaptado paraimprevistos. Por exemplo, se aempresa verificar alguma coletaque não foi feita, outra já éprogramada e substituída nomesmo momento”, diz.

A Guberman anuncia que embreve o Sistema de Coletatambém estará disponível emversões para outros tipos decoletas. Entre elas, destacam-seas de documentos, de concretos,de lixo hospitalar e de cargas.

Outra novidade é o softwareFrotaWEB, sistema de gestão defrotas que utiliza plataforma dedesenvolvimento Microsoft,bancos de dados Oracle e SQLServer, pronto para funciona-mento na internet e intranets.“Ele abrange, em uma únicaferramenta, todos os aspectosda frota de veículos, reduzindocustos e aumentando aprodutividade das empresas”,define Sérgio.

Ele explica que a versão webdo software permite que osusuários acessem os dados dequalquer lugar do país, o quepossibilita controlar a frota comsegurança, evitando possíveisdesvios. “O grande benefício daadoção do FrotaWEB é o custoreduzido de operação, emfunção de utilizar a internetcomo ferramenta de comunica-ção, já que a empresa nãonecessita de grandes investi-mentos em servidores e RH paraviabilizar a comunicação entrematriz e filiais”, completa. ●

Mega Sistemas cresce27% em 2007A Mega Sistemas (Fone: 114813.8500), empresa de tecnologiade gestão empresarial, comemora osresultados financeiros obtidos noexercício de 2007. Os númerosdemonstram um crescimento daordem de 27% em relação aomesmo período de 2006. A compa-nhia encerrou 2007 com umfaturamento de R$ 32 milhões e umaumento de 25% nas vendas. Comimportantes investimentos ao longodo último ano, a companhiafortaleceu sua oferta de soluções –focadas, principalmente, nas áreasde construção, indústria, transportese agronegócio –, conquistando,aproximadamente, 100 novosclientes. Os grandes destaques doano foram as soluções MegaManufatura, voltada principalmenteaos segmentos químico, alimentício,metalúrgico e automotivo, além doMega Construção, para o mercadode construtoras e incorporadoras.

NotíciasRápidas

A Guberman (Fone: 273200.2662) – empresaespecializada no desenvol-

vimento de softwares e soluçõespara o setor de transportes,logística e gerenciamento de frota –traz ao mercado duas novidades: oSistema de Coleta, para empresasde saneamento e de coleta deresíduos sólidos, e o FrotaWEB, umaevolução da versão corporativa doSistema de Gerenciamento de Frota,carro-chefe da empresa.

De acordo com SérgioGuberman, diretor comercial daempresa, o Sistema de Coleta é umsoftware de aplicação inédita nopaís, que atende, a princípio,empresas de saneamento e decoleta de resíduos sólidos, permitin-do que o gerenciamento daprogramação de coleta e a gestãode serviços sejam feitos com oauxílio do celular, do palm ou deoutra tecnologia móvel.

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No entanto, a Associaçãoreconhece que projetos deexpansão da malha ferroviáriasão obras de médio e longoprazo que, a partir de suaexecução, trazem resultadosduradouros, desde que saiam dopapel.

A respeito do que precisaser melhorado para o PACalcançar resultados maissatisfatórios neste ano, Vilaçadiz que a ANTF reivindica aogoverno federal que as obrasferroviárias incluídas no PAC, emsua maioria, sejam viabilizadaspor investimentos privados efinanciamento público, ou comuma parte dos pagamentosfeitos pelas concessionárias noarrendamento das ferrovias.

“Neste ano, todos espera-mos que ocorram, efetivamente,os projetos de construção daFerrovia Nova Transnordestina, acontinuidade da Ferrovia Norte-Sul na construção de seus novostrechos em Goiás e Tocantins, otrecho da Ferronorte (AltoAraguaia – Rondonópolis) noestado do Mato Grosso, aampliação da capacidade docorredor ferroviário do Oeste doParaná, a adequação da linhaférrea no perímetro urbano deBarra Mansa, RJ, o contornoferroviário de Araraquara, SP, avariante ferroviária Camaçari-Aratu, BA, o contorno de SãoFélix – Cachoeira, BA, o novoacesso rodoferroviário ao Portode Suape, PE, e, principalmente,a obra do tramo norte doFerroanel de São Paulo. Este

último, por exemplo, há váriosanos tem sido apontado comoobra urgente e prioritária, capazde solucionar um dos maioresgargalos ferroviários do país”,declara o diretor-executivo.

Além disso, de acordo comele, apesar do expressivovolume de investimentosanunciado no PAC e da ênfaseàs obras de infra-estruturalogística, não se priorizousoluções para uma série degargalos físicos e operacionaisque prejudicam seriamente odesempenho do transporteferroviário de cargas no país.“É o caso das passagens emnível críticas, mais de 2.500cruzamentos de rodoviasfederais e estaduais ou viasurbanas com as ferrovias, e as

invasões nas faixas de domíniodas ferrovias, com 434 existen-tes, sendo que a maioria dessasinvasões, localizadas nos grandescentros urbanos, ocorreu naépoca da extinta Rede FerroviáriaFederal S.A. (RFFSA)”, expõe.

Assim, aponta Vilaça, aaceleração do crescimento,objetivo principal do PAC,depende também, fundamental-mente, da solução dessesgargalos, para que as ferroviasbrasileiras e toda a infra-estrutura logística possamdesempenhar plenamente o seupapel no desenvolvimento dopaís. “Também queremos apontarque cabe ao governo federalampliar a capacidade deinvestimentos públicos, bemcomo definir as regras e efetivaras Parcerias Público-Privadas(PPPs), acrescenta”.

E o que foi prometido para oano e ainda não foi cumprido nosegmento ferroviário? SegundoVilaça, algumas obras como aNova Transnordestina e aFerrovia Norte-Sul já foraminiciadas, no entanto, consideraque muito pouco pôde ser feitoem relação aos outros dezprojetos ferroviários constantesno PAC, principalmente devido aatrasos na liberação do licencia-mento ambiental, por exemplo.“Esperamos que neste ano essase as demais obras relacionadaspossam ser realizadas sementraves.”

O diretor-executivo da ANTFconta que desde 1997, quando foiiniciado o atual modelo de

concessão da malha ferroviáriaque passou a ser operada pelainiciativa privada, as empresastransportadoras já recolheram aoscofres públicos cerca de R$ 6,2bilhões, a título de concessão earrendamento, CIDE e impostos.Este resultado positivo para oscofres públicos substituiu oprejuízo que a extinta RFFSAacumulava antes da desesta-tização, e que chegava a R$ 2,2bilhões em 1997.

Nesse aspecto, Vilaça apontaque reside uma preocupação dosetor que não está contempladano PAC: “o governo federaldeterminou a extinção da RFFSAeditando uma medida quasesimilar às anteriores, semesclarecer a situação dospassivos trabalhista e ambientalque são de responsabilidade daestatal”. De acordo com ele, asconcessionárias estão expostasainda hoje a uma série dequestões jurídicas, inclusiveriscos de penhora de valoresarrecadados e de bens arrenda-dos (essenciais à prestação doserviço público concedido), porcausa de dívidas anteriores e queprecisam ser definitivamenteequacionadas pelo governo.

“É importante lembrar que oPAC é um programa de governo.Para que o setor possa continuartrilhando o caminho do cresci-mento é imprescindível que sejaadotado um plano de Estado,como o PNLT – Plano Nacional deLogística de Transportes, quecontou com a colaboração doMinistério dos Transportes e do

Vilaça, da ANTF: não forampriorizadas soluções para umasérie de gargalos físicos eoperacionais

L ançado como planoestratégico do governofederal para, num prazo

de quatro anos, recuperar ainfra-estrutura e aumentar oritmo de expansão da econo-mia, o PAC – Programa deAceleração do Crescimentocompletou em fevereiro um anode existência. Nesta matériaespecial da revista LogWeb,associações representativasdos modais ferroviário erodoviário fazem uma análisedeste período e dizem o queesperam para este ano.

No ferroviário,o PAC chegouatrasado

Segundo Rodrigo Vilaça,diretor-executivo da ANTF –Associação Nacional dosTransportadores Ferroviários(Fone: 61 3226.5434), o PAC foimuito bem recebido pelo setorferroviário de cargas, maschegou com certo atraso. “Sãoextremamente significativas eimportantes as obras de infra-estrutura anunciadas pelogoverno federal, não apenas notocante às ferrovias, mas atodos os projetos de obras emportos, rodovias e hidrovias,que deverão proporcionar maioreficiência e melhores condiçõespara a intermodalidade detransportes em nosso país, masessas ações têm sido anuncia-das no mínimo ao longo dosúltimos quatro anos”, aponta.

Investimentos

Modais ferroviário erodoviário esperammais do PAC,após um anoAPÓS ANÁLISE DO PRIMEIRO ANO DO PROGRAMA, ESPERA-SE O ANDAMENTO DAS OBRAS DA FERROVIANORTE-SUL E DA NOVA TRANSNORDESTINA, A CONSTRUÇÃO DO TRAMO NORTE DO FERROANEL DE SÃOPAULO E MAIS INVESTIMENTOS PARA REMOVER OS GARGALOS DA INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE AFIM DE EVITAR O APAGÃO LOGÍSTICO.

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Ministério da Defesa, alémda participação de outrosatores envolvidos: governosestaduais, instituições,setores produtivos,operadores de transportes,construtores e usuários”,salienta o diretor-executivo,acrescentando que,portanto, o PNLT édestinado a subsidiar aelaboração dos próximosquatro Planos Plurianuais –PPAs, para o horizonte de2008 a 2023, apontandorecomendações de caráterinstitucional e identificandoum portfólio de projetosprioritários e estruturantespara o futuro desenvolvi-mento econômico do país.

Já para este ano, alémdas obras que já estão emandamento – FerroviaNorte-Sul e Nova Transnor-destina –, a Associaçãoespera que seja realizada ado Tramo Norte doFerroanel de São Paulo. “OTramo Norte, com 66 km deextensão, solucionará oconflito passageiros/cargana Região Metropolitana deSão Paulo que limita ocrescimento do transporteferroviário para Santos eSepetiba, garantindo maioragilidade e segurança notransporte de carga e àpopulação limítrofe”,explica.

No rodoviário,as obras estãoatrasadas

Para Flávio Benatti,presidente da NTC&Logís-tica – Associação Nacionaldo Transporte de Cargas eLogística (Fone: 11 2632.1500), da Seção de Cargasda CNT – ConfederaçãoNacional dos Transportes eda Fetcesp – Federação dasEmpresas de Transporte deCargas do Estado de SãoPaulo, não há motivos paracomemorar este primeiroaniversário do PAC.

Segundo ele, o próprioMinistro do Planejamento,Paulo Bernardo, admite quedos R$ 16,5 bilhões deinvestimentos previstospara 2007, apenas R$ 5,4bilhões foram efetivamentedesembolsados.

Benatti analisa que, naárea de logística, oandamento do programanão foi diferente, apon-tando que o único aspectopositivo foi a licitação de

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Benatti, da NTC&Logística:os recursos previstos eraminsuficientes

2,6 km de rodovias, que, em suaopinião, serão outorgadas comtarifas bastante módicas.

Ele admite que os valoresaplicados são muito superiores aosque vinham sendo aplicados nosúltimos 20 anos, já que o programaprevia investimentos de R$ 58,3bilhões entre 2007 e 2010, dosquais R$ 11,6 bilhões em 2008.Entretanto, salienta que sãosabidamente insuficientes. “OPlano de Logística para o Brasil, daCNT, concluiu que seria necessário

investir R$ 223,8 bilhões, apenaspara remover os gargalos maisurgentes da infra-estrutura detransportes. Isso para não falar dosbrutais investimentos necessáriospara tirar o grande atraso do paísneste setor que tem obrigado oBrasil a conviver com a permanen-te ameaça de um apagãologístico”, relata.

O presidente considera que seos recursos previstos já eraminsuficientes, só encolheram aolongo do tempo. Segundo dados da

CNT, os R$ 11,594 bilhõesplanejados para a área de infra-estrutura de transportes (rodovias,ferrovias, aeroportos, portos ehidrovias) foram reduzidos para R$11,137 bilhões no Orçamento Geralda União. Com o programa decontingência das verbas públicas(decreto número 6.046/07) passoua R$ 9,247 bilhões. O governofederal só conseguiu contratar(empenhar) investimentos de R$7,203 bilhões. Mas, os valoresefetivamente pagos foram apenas

de R$ 2,892 bilhões, expõe.Segundo Benatti, isto significa

que 60% dos recursos empenhadosforam transferidos, como restos apagar, para o exercício de 2008. “Afalta de cronogramas impedemelhor avaliação do andamentodas obras do programa. Mas o fatoé que, apesar de as obras poderemassumir melhor ritmo em 2008,estão atrasadas. E o pior é que,para ajustar o orçamento ao fim daCPMF, são esperados cortes nosinvestimentos do PAC para 2008.”

O presidente considera queembora sobre dinheiro, pelo menos,nesta fase inicial, o PAC enfrentaproblemas de toda ordem. Além dafalta de melhor gestão, cita outrosobstáculos, como desapropriações,ausência de projetos executivos,lentidão das licenças ambientais,falta de máquinas, engenheiros emão-de-obra especializada, entreoutros.

Conforme destaca NeutoGonçalves dos Reis, coordenadortécnico da NTC&Logística, o PACpossui um grande problema degestão. “É impossível fazer oacompanhamento das obras porquenão há planejamento”. De acordocom as informações que vemrecebendo e a impressão de associa-dos da NTC&Logística, observa que“no geralzão, continua a mesmacoisa”.

“Para que o PAC avance semtropeços, é necessário melhorar muitoa eficácia da máquina pública. Sóassim, o governo, a população e ostransportadores terão motivos paracomemorar nos próximos aniversáriosdo PAC”, finaliza Benatti. ●

O PAC em 2007 e a infra-estrutura logística

De acordo com o balanço doprimeiro ano do PAC, publicadopelo Comitê Gestor, no eixo dainfra-estrutura logística, onúmero de ações monitoradassubiu de 1.271, no segundobalanço, para 1.312 no terceiro.Em quantidades, a situaçãodessas ações é a seguinte: 87%adequadas, 12% em atenção e1% preocupantes. Quanto aoestágio das ações de logística,72% estão em obras, 18% emlicitação e 10% em projeto oulicenciamento.

Um dos destaques, segundo oComitê, é a concessão de setetrechos de rodovias federais, noleilão realizado em outubro de2007. Pelas regras da concessão,serão conservados e duplicados 2,6mil km de pavimentos. Outroresultado importante de 2007 –aponta o Comitê Gestor do PAC – éa conclusão do trecho de 147 kmda ferrovia Norte-Sul, entreAguiarnópolis e Araguaína, TO. Jáa ferrovia Transnordestina, que emsetembro aparecia com carimboamarelo, de atenção, avançou e

agora está com o selo verde. Foicriado um Grupo Executivo entre ogoverno federal e os governos dePernambuco, Ceará e Piauí paraacompanhamento do projeto.Acordos de cooperação paraacelerar os processos de desapro-priação e licenciamento ambientalforam assinados entre o MT/DN ITe o MMA/Ibama e os governosestaduais.

Para 2008 estão previstas aconclusão do Estudo de Viabilidadee Modelagem e a preparação doseditais de licitação do projeto doTrem de Alta Velocidade, ligandoRio de Janeiro, São Paulo eCampinas.

O Comitê considera que o setorde portos foi fortalecido em 2007com a criação de uma Secretaria

Especial e do Programa Nacional deDragagem, destacando a soluçãopara as obras do porto de Itaqui, noMaranhão. Em outubro passado, umacordo com o Ministério PúblicoFederal e Estadual permitiu oreinício das obras da AvenidaPerimetral Portuária de Santos(margem direita).

Na indústria naval, o PAC estáinvestindo R$ 6,57 bilhões emconstrução e modernização deembarcações e estaleiros. As obrasdas eclusas de Tucuruí, no rioTocantins, PA, estão com 56% deexecução, informa o Comitê.

Além disso, garante que, emrelação ao modal aéreo, asmelhorias na pista e nos pátios doaeroporto de Guarulhos, SP, estãocom 50% de execução.

O projeto da terceira pistadeste terminal aéreo foi cancela-do devido à inviabilidade técnica efinanceira. Duas alternativasestão em avaliação: a ampliaçãodo aeroporto de Viracopos, emCampinas, e a construção de umnovo aeroporto, no estado de SãoPaulo.

Já as obras do aeroporto deVitória, ES, foram retomadas emnovembro passado. Este e osterminais aeroportuários deBrasília, DF, e Macapá, AP, aindatêm pendências junto ao TCU.

O Comitê Gestor informa quepara 2008 estão previstaslicitações para obras em noveaeroportos e a conclusão dostrabalhos em outros seteterminais.

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Operador logístico

Intralogística:atenção à escolha doparceiroÀS VEZES, UMA EXPERIÊNCIA RUIM PODE CAUSAR CERTA RESISTÊNCIA A UMA NOVACONTRATAÇÃO DE OL PARA LOGÍSTICA IN-HOUSE. AS DICAS ENVOLVEM NÃO BUSCARAPENAS PREÇO BAIXO E ATENTAR-SE PARA A ESPECIALIZAÇÃO DO PRESTADOR DESERVIÇO NO SEGMENTO DE ATUAÇÃO.

a edição anterior,tratamos do assuntointralogística abordando

as tendências e apresentandoalguns cases das principaisempresas do setor. Nestaedição, concluímos o assuntodestacando se há preconceitoem contratar uma empresa delogística in-house, se aespecialização abre ou fechaportas no mercado e quais ossegmentos que mais utilizameste tipo de serviço.

Preconceito?Será que existe um certo

preconceito, ou medo, dealgumas empresas em contratarserviços logísticos in-house, jáque é preciso abrir as portas deseu próprio negócio paraterceiros?

Angelo Dias, diretorcomercial e de marketing daMesquita Soluções Logísticas(Fone: 11 4393.4900), acreditaque há o preconceito e que asprincipais barreiras incidem nosriscos trabalhistas e sindicais, oque implica uma análisecriteriosa. “O objetivo desseserviço deve ser promoverganhos de competitividade eintegração. Não deve ser parabuscar uma redução de custos,renunciando os direitostrabalhistas que se impõem”,opina.

Para José Henrique Bravo,gerente de negócios daUltracargo (Fone: 11 4543.4500),os preconceitos são normalmen-te oriundos de experiências mal-sucedidas, ocorridas por razõesbásicas: “má escolha do

parceiro, normalmente focadoem baixos preços (em logísticadevemos pensar em baixoscustos com reduções na cadeiacomo um todo, e não necessaria-mente em baixos preços) ousubstituição de mão-de-obracaracterizando aluguel, em vezde serviços”, salienta.

De acordo com ele, quando aescolha do prestador de serviçosconsidera capacidade técnica,financeira e know-how,dificilmente haverá frustraçãopelos resultados.

Segundo Roberto Macedo,gestor comercial da Mestra Log(Fone: 11 4358.7000), opreconceito não está relaciona-do a algum segmento específico,mas, sim, à cultura dasempresas. “Geralmente, as maisconservadoras criam umaresistência em aceitar o novo,apesar de falarmos que aintralogística é muito antiga. Seraceito como OL com know-howsuficiente para assumir estasatividades ainda é umaconquista para poucos”, declara.

Já Luis Gustavo Ribeiro,gerente operacional da Abrange(Fone: 19 2106.8100), consideraque não há preconceito, o fato éque algumas empresas optampor não utilizar esses serviçospor questões estratégicas. Masconcorda que a resistência aesses serviços é em função deprojetos anteriores mal conduzi-dos. “Terceirizar atividades sobreas quais não se tem controle, ouseja, se desfazer de um problemaimaginando que a simplesterceirização irá resolvê-lo, oubuscar exclusivamente a reduçãode custo operacional commudança na base salarial sãoalguns exemplos de projetos quejá começam errados”, destaca.

Na opinião de MarceloMurta, diretor da Abrange,dentro do conceito de complexi-dade das operações (básicas,intermediárias e sofisticadas),algumas empresas classificamas operações de intralogísticacomo sofisticadas, o que causauma certa dificuldade naterceirização por considerarem

suas particularidades diferenciaiscomprometedores e potenciaisfocos de desvio para o OL.

Para a ID Logistics (Fone: 113809.3400), também não hápreconceito. Segundo RodrigoBacelar, gerente de desenvolvi-mento comercial da empresa, oproblema é que alguns segmen-tos estão vendo a terceirizaçãoin-house de forma maisacelerada, mas considera quenão demorará muito para queesse processo seja difundidopara outros segmentos, semexceção. “Vale lembrar que antesde se decidir pela terceirizaçãoin-house é essencial que asempresas se conheçam emdetalhes para reduzir ao máximoos riscos de transição e pós-transição”, alerta.

A diretora geral da Célere(Fone: 11 5670.5670), MiriamKorn, divide a mesma opinião.Ela acredita que para essemercado se consolidar no Brasilé questão de tempo.

Davi Fernandes, gerente dedesenvolvimento de novosnegócios da In-Haus Inteligênciaem Serviços (Fone: 11 2197.8888),crê que, atualmente, não há umatendência clara que defina umsegmento inteiro ou partes dele

como resistente à idéia deterceirização. Ele tambémacredita que algumas empre-sas, por terem passado porproblemas ou situações dedesconforto com seus parceiroslogísticos, incorporaram emsuas culturas organizacionaisuma aversão a este serviço.“Posso dizer que já me depareicom diversas empresas em todoo Brasil, em diversos segmen-tos, que indicam os seguintesacontecimentos como fatorespreponderantes para a nãoterceirização: custos logísticosque não foram reduzidos,diminuição do controle eacuracidade de estoque,acidentes do trabalho relaciona-dos à falta de diálogos diáriosde segurança ou treinamentos efalta de cumprimento comníveis de qualidade vendidos enão entregues”, exemplifica.

Dessa forma, de acordocom Fernandes, o OL, duranteseu momento de desenvolvi-mento de novos negócios, ao sedeparar com um case parecido,deverá seguir o caminho daobjetividade, demonstrandonúmeros, cenários e situaçõesdiametralmente opostas ecomprovando, através dosresultados positivos obtidos,“que o que há é um mito queestá por detrás do preconceito”.

EspecializaçãoDedicar-se a segmentos do

mercado é um caminho queabre portas, segundo osentrevistados. Ou seja, serespecializado é uma grandevantagem.

Ribeiro, da Abrange, diz quea especialização do OL semprevai abrir portas para projetosestruturados e bem conduzidos.Segundo ele, a especializaçãosó fecha portas quando ocliente busca apenas preço, enão leva em consideração acompetência do OL para acondução das operações.

Murta, também da Abrange,complementa que a especializa-ção em segmentos permite ointercâmbio de tecnologia, degestão e operacionalização

Possíveis causas de desempenhoprejudicado na operação

➡ Materiais de alto giro muito distantes do ponto de uso;➡ Gargalo nas separações de pedidos;➡ Falta de know-how para operação;➡ Paradigmas sobre a automação;➡ Fatores culturais nas empresas.

Fonte: Mestra Log

Algumas empresas classificam as operaçõesde intralogística como sofisticadas

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aplicada a empresas deestágios industriaisdiferentes, permitindo umganho na logística dosegmento. As propostas demelhorias fluem com maisnaturalidade e os resulta-dos têm benchmark naprópria empresa. “Há de sedestacar, porém, que asempresas não devemespecializar-se apenas numúnico segmento, para quenão fiquem reféns domercado, do mesmo modoque não devem atuar emtodos os segmentos, emambas as condições,fechando portas”, salienta.

Concorda com eleMacedo, da Mestra Log.“Acredito que devemosoperar com especializações,mas temos o objetivo de terespecialistas e modelagempara mais de um segmento.Podemos, por exemplo, serespecialistas em três ouquatro segmentos distintos.Porém, devemos atender acada um de maneira aatingir sua totalidade deexigências”, diz.

Segundo ele, todocliente quer ser atendidopor uma empresa comespecialização, e isso decerta forma gera algumagarantia de se conseguir serbem atendido. “Nesteuniverso da intralogística, oknow-how é imprescindível.Sem o conhecimento e aespecialização necessáriosnão será possível conseguirbons resultados. Muitosprocessos devem serautomatizados e com muitoemprego de tecnologia,obrigando a presença deespecialistas.”

Para Fernandes, da In-Haus, a especialização doOL em qualquer segmentode negócio dos seus clientesabre novas oportunidades deserviço e o transforma emum parceiro confiável emaduro. “Atualmente, coma crescente demanda porOLs que integrem umaparcela maior do negócio docliente, é condição funda-mental para o sucesso queeste seja um expert em seunegócio, trazendo soluçõesadequadas e melhorias queestão alinhadas com osobjetivos do cliente”, opina.

Por seu lado, Dias, daMesquita, salienta que asegmentação para osoperadores que detêm umamplo leque de serviçosabre as portas, uma vez que

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eles poderão retroalimentar seusclientes com soluções. “Vemos aespecialização como mais um serviço aoferecer”, diz.

Bravo, da Ultracargo, considera quea especialização é fundamental para osucesso do OL e os resultadosesperados pelo cliente, mas é precisocompreender o que se considera comoespecialização, pois a lógica da logísticase aplica a qualquer segmento demercado. “A especialização passa porconhecer muito os negócios de umsegmento de mercado, para que otratamento das soluções apresenterealmente valor agregado ao produto docliente. A forma de manusear e seuscuidados específicos, bem como o‘comportamento’ dentro do site docliente são determinantes para osucesso da parceria. Há que se ter umasimbiose entre as filosofias de gestão,para que a integração das pessoas nomesmo ambiente pareça natural e que orespeito pelos conhecimentos de cadaparte possa ser traduzido em resultadospara as duas empresas envolvidas”,opina.

Para Bacelar, da ID, a especializaçãoé essencial para que os operadorespossam buscar melhorias para asoperações de seus clientes – benchmarké uma ferramenta de extremo valor.

Falando em especialização, Miriam,da Célere, questiona: quantas vezes jáouvimos a frase “é melhor procurar umespecialista”? Ela afirma não ter nadacontra os generalistas, muito pelocontrário, segundo ela, eles continuamtendo papel importante em muitoscasos, inclusive ao reconhecer anecessidade de indicar um especialista.

Miriam compara a situação com osegmento médico: “o clínico geralexerce papel muito importante. Mas, porexemplo, em casos de fraturas, énecessário procurar um ortopedista. Emais, se, por exemplo, alguém tem umligamento da mão rompido numacidente, pode ser necessário consultarum ortopedista especializado em mão. E,se possível, de uma instituição de ponta(Einstein, Sírio, etc.).

Para Miriam, a empresa especialistaprecisa de pessoas especializadas paraconstruir sua experiência. E incentivaconstantemente a capacidade deinovação para alcançar novos campos deação, oferecendo algo que as outrasempresas não conseguem oferecer.

Petroquímicoé um dossetores que maisutilizam

Partindo do princípio que aintralogística é a responsável pelaestocagem e controle dos fluxos dematérias, Macedo, da Mestra Log,considera que todos os segmentos têmpotencial e possibilidade de desenvolvi-mento para o gerenciamento e controledestes fluxos. “Com isso, os custos demovimentação de materiais tendem aser reduzidos, principalmente quando asferramentas para movimentação earmazenagem são aplicadas de maneiraeficiente, atacando os pontos doprocesso em que há desperdícios derecursos e longos prazos paraatendimento”, expõe.

De acordo com Bacelar, da ID, aintralogística é mais utilizada pelossegmentos de varejo, varejo especializa-do, alimentício, automobilístico epetroquímico. Isso devido à necessidadede ato nível de produtividade, proximida-de, flexibilidade, reatividade e agilidade.“Dessa forma, agregamos valor àsoperações de nossos clientes e podemosimplantar novidades tecnológicas, poisas operações necessitam de constantesevoluções, ou seja, melhoriascontínuas”, diz.

Por sua vez, Miriam, da Célere,acredita que são vários os segmentos eque há uma grande expansão em setorescomo o de cosméticos, papel e celulose,automotivos, atacadista e eletroeletrô-nicos. “São empresas com movimenta-ção interna de grande volume em suasplantas, que precisam otimizar osserviços com ganho de produtividade ecuja rotina ultrapassa o transporte de

mercadorias ou matéria-prima, necessi-tando de uma inteligência na gestão queresulte em uma operação mais ágil,dinâmica, produtiva e com custosreduzidos”, conta.

Murta, da Abrange, acrescenta queos segmentos que mais utilizam osserviços de intralogística são aquelesque têm os maiores percentuais decustos logísticos sobre o faturamento,como bebidas, alimentos, celulose epapel. “Os principais motivos dasempresas ao buscarem a terceirizaçãoainda são reduzir custos internos, reduzirativos, focar em core business e ganharflexibilidade”.

Já Ribeiro, também da Abrange,relata que nas indústrias dos maisdiversos segmentos, os serviços deintralogística já estão bem difundidos,em especial em empresas que necessi-tam de uma distribuição mais eficientepara atendimento do varejo em nívelnacional. “Nesses casos, uma operaçãode transporte, armazenagem e distribui-ção bem planejada, com custoscontrolados e projeto inovador, é o queacaba fazendo a diferença sobre aconcorrência”.

Segundo crê Bravo, da Ultracargo, ossetores de bens de consumo, químico epetroquímico estão na vanguarda destenegócio, no Brasil. “As razões que vejoestão relacionadas às necessidades deposicionamento no mercado de seusprodutos. O segmento de bens deconsumo, de maneira geral, possui umaconcorrência acirrada que exige, além decustos competitivos, agilidade, disponi-bilidade em hora e locais definidos econtroles de shelf-life”, diz, complemen-tando que estas características donegócio, quando compartilhadas com oOL, possibilitam ao produtor gerir seunegócio focado em produção, comercia-lização, marketing e análises dedemanda. Para Bravo, há aí um claroganho nos custos totais, principalmentepelo compartilhamento dos investimen-tos de cada parte. “O operador, nestecaso, investe em tecnologia de gestãocom softwares e hardware, armazéns,equipamentos de movimentação etransporte, além de treinamentoexaustivo de seus colaboradores,deixando o produtor com investimentosbasicamente voltados para a linha deprodução e marketing”.

No caso dos petroquímicos, contaque estas atividades começaram e serexploradas no início da década de 90,quando do movimento de abertura dopaís. “Resinas plásticas estavam sendoimportadas e disponibilizadas nomercado interno, e nossos produtoresestavam ainda com pesadas estruturasde custo fixo oriundas das práticas depreços ‘cipados’. Houve neste momentoum grande movimento de terceirização,objetivando redução de custos para fazerfrente ao produto importado. Desdeentão, o modelo de terceirização foisendo aperfeiçoado e tornando-se umelemento fundamental ao negócio deresinas petroquímicas, pelas práticas deexcelência em serviços e com os

Operações necessitamde melhorias contínuas

Mercado de intralogísticadeve se consolidar no Brasil

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operadores de serviçoslogísticos investindo cadavez mais neste mercado”,declara.

Na opinião deFernandes, da In-Haus, oque se deve levar emconsideração para aanálise é o objetivo daterceirização, “pois anecessidade que impeleuma empresa a terceirizarseus serviços, indepen-dente do segmento, estámuito mais próxima a umademanda por um modelode gestão logísticaintegrada do que a umapossível tendência deinfluência de mercado”,avalia.

Para Fernandes, narealidade, a demanda pelaterceirização parte, em umdeterminado momento davida de uma empresa, deuma necessidade deredução de custos,conhecimento da cadeiade abastecimento,agilidade nas respostas einvestimentos emtecnologia da informação.

O gerente de desen-volvimento de novosnegócios da In-Hausaproveita para citar umapesquisa elaborada erealizada pela Tigerlog,empresa de consultoria,treinamento e hunting emlogística. Ela revelou, semmencionar o segmento,que 57% das empresasainda preferem a formaparcial de terceirização,com enfoque em transpor-te, 29% preferem omodelo parcial, comenfoque ampliado, eapenas 9% optam pelomodelo amplo. Os demaisinformaram que preten-dem atuar com operaçõespróprias ou não têm umaestratégia definida.

Dias, da Mesquita,concorda. Para ele, osserviços de terceirizaçãoin-house não sãodeterminados porsegmento, mas sim pordemanda de integração.Ele considera que quantomaior a importância daestratégia logística docliente, maior a possibili-dade de utilizar aterceirização in-house.Mas observa que ainda énecessária uma quebra debarreiras e de cultura nasindústrias, de modo que seconsiga absorver de formamais clara e transparentea terceirização.●

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Logística portuária

Movimentaçãono Porto de Santoscresce 5,9% em 2007

Em 2007, atracaram no Porto deSantos 5.741 navios, 7,1% a mais que noano anterior.

Codesp reverteprejuízo de anoanterior

O lucro líquido da Codesp em 2007 foide R$ 84,5 milhões, revertendo o prejuízoverificado em 2006 de R$ 120,8 milhões.Este resultado se deu, principalmente, emfunção da redução de provisões e doaumento da receita operacional.

As provisões para contingências(valores previstos para futuros desembol-sados em função de expectativas deperda em processos judiciais), que em2006 atingiram R$ 182 milhões, em 2007foram de R$ 34 milhões, representandoapenas nesse item um incremento deR$ 148 milhões no resultado final.

Quanto à receita operacional líquida,procedente da atividade operacional, foiregistrado o total de R$ 483,765 milhões,apontando um ganho de quaseR$ 33 milhões sobre 2006. Essa receita

reflete o resultado da movimentação decargas no Porto de Santos, incluindovalores arrecadados pela movimentaçãode mercadorias, arrendamentos e outras.

Os investimentos em infra-estruturachegaram a R$ 20,5 milhões, 72,3% acimado ano anterior. Desse total, R$ 15,4milhões foram aporte do TesouroNacional, dos quais R$ 14,4 milhõesdestinados para o PAC – Programa deAceleração do Crescimento e R$ 1 milhãopara outras ações, além de R$ 5,1 milhõesem recursos próprios da Codesp.

Agenda para 2008A Codesp definiu uma agenda de

ações para 2008, destinada a tornar oPorto e sua administração altamenteprodutivos e competitivos. Os destaquessão:

Gestão Estratégica: a empresa já tem otermo de referência pronto para contrata-ção de empresa de consultoria especiali-zada que irá promover estudos, detalhan-do o papel da Codesp como AutoridadePortuária, desempenhando plena e

E m 2007, o Porto de Santosregistrou uma movimentaçãogeral recorde de 80.775.867

toneladas, com crescimento de 5,9%em relação ao ano anterior. O resultadosuperou em 2,5% as estimativas de78,9 t da Codesp – Companhia Docasdo Estado de São Paulo (Fone: 133234.7000).

O total apurado em 2007 teve umaparticipação de 66,65% de produtosexportados, chegando a 53.843.434toneladas, representando crescimentode 3,1% em relação ao ano anterior. Asimportações, com 26.932.433 tonela-das, representaram 33,35% do geral,gerando aumento de 12%.

Dos produtos exportados, o açúcarpermanece na liderança do ranking dosmais movimentados nos dois fluxos,registrando incremento de 3,5%. Nasimportações, o principal produto foi oadubo, com 3.321.277 toneladasoperadas, registrando aumento de47,3% em relação a 2006.

Já a movimentação de contêineressuperou, pela primeira vez, a marca de2,5 milhões de TEUs, chegando a2.532.900 TEUs – um aumento de 3,6%na comparação com 2006 e de 106,8%nos últimos cinco anos.

As operações com veículos tiveramcrescimento de 25,22% no geral. Asimportações, com 7.696 veículosdescarregados, aumentaram 68,55%em relação a 2006. Na exportação,foram 284.459 veículos embarcados,registrando aumento de 24,35%.

Participação dos Portos naBalança Comercial

(Jan/Dez de 2007)

US$* Bi %1. Santos/SP 71,5 25,42. Vitória/ES 20,6 7,33. Paranaguá/PR 18,0 6,44. Itaguaí/RJ 14,0 5,05. Rio Grande/RS 13,7 4,96. Rio De Janeiro/RJ 13,0 4,67. Itajaí/SC 8,9 3,28. São Luís/MA 8,2 2,99. São Sebastião/SP 7,1 2,510.São Francisco/SC 5,8 2,1

Font

e: C

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satisfatoriamente asatribuições previstas na Lei8.630 e, como administra-dora, delegando competên-cias e estabelecendo umanova estruturaorganizacional.

Sistema de Indicadoresde Gestão: o objetivo éconcluir no exercício de2008 o sistema quepermitirá identificar comclareza as metas erespectivas ações paraatingi-las, através de ummodelo que possibiliteelencar e priorizar osobjetivos na execução daspropostas estabelecidaspela diretoria executiva daempresa.

Estudo de Expansão doPorto de Santos: fruto deconvênio firmado entre aSEP – Secretaria Especialdos Portos e o BID – BancoInteramericano de Desen-volvimento, tem comoobjetivo principal propor eanalisar alternativas para aexpansão da capacidade docomplexo portuário deSantos, considerando ademanda atual e projetada.

Estudos para Ações deIncentivo ao Transbordo,Cabotagem e PortoConcentrador: a Codespsubmeteu ao CAP –Conselho de AutoridadePortuária a proposta paraprorrogar por mais seismeses o desconto de 50%nas operações de transbor-do e de cabotagem. Ainiciativa tem aprovação dosetor marítimo e integra asações da empresa paratransformar o complexosantista em um portoconcentrador de cargas.

Estudo de Mercado:cargas conteinerizadas/retroporto – durante 2008,a Codesp irá elaborarlevantamento de mercadode cargas conteinerizadasprocedentes e com destino aterminais retroportuários. Afinalidade do estudo seráidentificar e dimensionarfluxos e quantidades dessetráfego de grande demandanas operações e que aindanão tiveram seu perfildetalhado. Os resultados dolevantamento permitirãoavaliar melhor o desempe-nho nesse setor e, senecessário, estimular aotimização nessesegmento. ●

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Operações logísticas

Setor químico exigecuidados especiais com asegurançaALÉM DISTO, AS OPERAÇÕES EFETUADAS NESTE SETOR DEVEM SER FEITAS COM BASE EM UMA GRANDEVARIEDADE DE LICENÇAS E CERTIFICAÇÕES ESPECIAIS. E TAMBÉM HÁ DE SE CONTAR COM EQUIPAMENTOSESPECIAIS E PROFISSIONAIS ESPECIALMENTE TREINADOS.

transportados através dedutos”, informa Muller.

“Fora as exigências citadas(ver quadro), não há processosdiferenciados. O que existe éum aperfeiçoamentooperacional muito beminterligado e devidamentecoberto, para que as falhas eincidentes, caso ocorram, sejamminimizados ao extremo nopronto atendimento”, emendaPaulo Ricardo Ossani, diretorexecutivo da TransportesCavalinho (Fone: 54 3511.8000).

Ainda segundo ele, para

que isso ocorra é indispensávelo aprimoramento tecnológico edos meios de comunicação daspartes envolvidas, além deprofissionais plenamentecapacitados que atendam full-time, todos os dias do ano.

Neste contexto, Adão Alves,gerente de transportes daTransportadora Contatto (Fone:19 2113.7500), lembra que,além do curso MOPP (Movimen-tação de Produtos Perigosos), omotorista deve possuir, também,conhecimentos específicosrelativos aos produtos transpor-

tados e, dessa forma, responderadequadamente a situações deemergências. “É fundamentalque o motorista conheça alegislação de produtos perigosose tenha plena consciência desua responsabilidade napreservação e proteção do meioambiente”, adverte.

Ainda segundo Alves, econsiderando os grandesdiferenciais das operações eprocessos logísticos dosegmento químico, devem sercitados, entre outros: a preserva-ção da saúde do motorista com

exames periódicos e suplemen-tares aos exigidos por lei;aferição sistemática dostacógrafos; e análise rígida dosdiscos, observando os limites develocidade.

“De fato, as principaisdiferenças estão relacionadasaos cuidados necessários nomanuseio, na armazenagem e notransporte de produtos perigo-sos. Todas as operaçõesenvolvendo produtos querepresentem algum tipo de riscoà comunidade e ao meioambiente devem ser cercadas de

Osegmento químicotalvez seja o que tenhaa maior variabilidade de

produtos, necessidades eparticularidades. Por isso, asoperações logísticas sãobastante distintas e existempouquíssimas empresas queatendem a todo o leque deprodutos do segmento.

O principal aspecto é apericulosidade – muitosprodutos são perigosos(corrosivos, inflamáveis,explosivos, etc.). Isso faz comque a operação logística dequímicos demande uma série decuidados especiais com asegurança, além de uma grandevariedade de licenças ecertificações.

“O segmento químico exigemuita especialização – e ela sedá, normalmente, não emrelação a todo o segmento, masem partes dele. A Talog, porexemplo, é especializada emalguns produtos químicos, comotintas e farmoquímicos. Outrasempresas são especializadasem outros tipos de produtosquímicos, mas dificilmente umasó empresa conseguiria atendera todo o segmento.”

A análise é de FernandoPesenti Muller, gerentecomercial da Talog (Fone: 192101.7511), apontando osdiferenciais das operaçõeslogísticas no segmento químico.

Já quanto às diferençasentre os processos logísticosusados neste segmento comrelação aos de outros, ele dizque alguns processos sãoradicalmente diferentes emrelação à armazenagem e aotransporte. “Alguns produtosquímicos, por exemplo, sãoarmazenados a granel e

A certificação do SASSMAQ, exigida por parte dos clientes no transporte, e CDI-t,para terminais, é um dos fatores que diferencia os processos

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treinamentos e controlesrígidos, de modo a minimizaros riscos. Também éimportante conhecer alegislação aplicada, vistoque existem regulamentos elicenças específicas”,completa Philippe Aymard,diretor de negócios da Gafor(Fone: 11 2107.3100).

Janaina PenteadoLotério Pinto, assistenteadministrativa da Transpor-tadora Graúna (Fone: 193522.7070), acrescenta aestes itens um outro fator:em muitos casos, é aembalagem do produto quetem que retornar – o queacaba encarecendo aoperação para químicos.“Em outros segmentos, nasua maioria, não é necessá-rio selecionar veículos oumotoristas, pode-seconsolidar cargas no geral,facilitando a operação ebaixando os custos”, dizJanaina.

Ricardo Catran, diretorde Negócio – Líquidos eGases da Ultracargo (Fone:11 4543.4500), tambémdestaca que o manuseio deprodutos químicos requercuidados especiais por suapericulosidade. Segundoele, a capacitação para lidarcom estes produtos é oprimeiro diferencial dosegmento. Além do uso deequipamentos específicos, édesenvolvido um intensotreinamento em ações erestrições operacionais quepodem mitigar os riscos notransporte e armazenamentodos produtos envolvidos eauxiliar no atendimento aemergências. Outroimportante diferencial é aexcelência na administraçãodo negócio, necessário paragerar confiança ao cliente.

“Existem padrões deexcelência elevados queregem todos os processos.A certificação do Sistema deAvaliação de Segurança,Saúde, Meio Ambiente eQualidade – SASSMAQ,exigida por parte dosclientes no transporte, eCDI-t, para terminais, é umdos fatores que diferenciaos processos. Trata-se deum sistema de avaliaçãodas áreas de gerenciamen-to, segurança, saúde, meioambiente, infra-estrutura,operações, qualidade esegurança patrimonial.Estas avaliações exigem queas empresas do segmentoadotem altos padrões emseus processos”, diz Catran.

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Problemas comunsQuanto aos problemas comuns no

relacionamento operador logístico ecliente (embarcador) da área química,Ossani, da Transportes Cavalinho, avaliaque eles não existem. “Existem, sim,contratempos operacionais e de progra-mação de cargas, singulares, que sãorapidamente contornados para nãoatrapalhar em nada a logística. Talprovidência se deve à forte e complexaestrutura montada, tanto pelo fabricante/embarcador como pelo transportador queoperam neste tipo de segmento.Normalmente, transportadores dequímicos e fabricantes destes produtos,acabados ou matérias-primas, têm umarelação comercial bastante antiga erobusta – de fidelidade, diria. Ambos têma necessidade do fortalecimento mútuocomo forma de autoproteção na cadeiaprodutiva, dadas às peculiaridadesinerentes. Este é o maior diferencial comrelação aos outros segmentos notransporte”, analisa o diretor executivoda Transportes Cavalinho.

Já Aymard, da Gafor, aponta que, emprincípio, não existem problemasdiferentes dos que ocorrem normalmentenas relações cliente-fornecedor. Deacordo com ele, o que é necessário é queo cliente faça uma avaliação rigorosa dofornecedor de serviços logísticos deprodutos químicos para saber se aempresa possui, de fato, as condições decontrole, os procedimentos de treinamen-to e as licenças – em suma, a expertisenecessária para atuar nesse mercado.

Muller, da Talog, também consideraque os problemas de relacionamentoentre operador logístico e cliente daindústria química não diferem muito dosproblemas com clientes de outrossegmentos. “A maior parte dos atritosnasce das falhas e imprecisões do projetologístico, que são ocasionadas porinformações insuficientes fornecidas pelocliente e/ou por economia do operadorlogístico na fase de projeto, que podemlevar a resultado operacional ruim.Quando o processo de projeto logístico evenda é feito de forma satisfatória, achance de haver problemas de relaciona-mento é bastante baixa.”

Ainda segundo o gerente comercialda Talog, algumas particularidades dosegmento podem trazer certas dificulda-des específicas – alguns produtosquímicos têm margem baixa, o que podedificultar uma negociação de preços parao operador, por exemplo.

Janaina, da Transportadora Graúna,afirma que os problemas no relaciona-mento operador logístico e cliente daárea química estão mais presentes noembarcador: correta programação doembarque, descrição correta dos produtosna ficha de emergência, fornecimento dasplacas e suas numerologias e o destina-tário ter condições seguras para realizar adescarga.

“É comum que o cliente da áreaquímica exija o cumprimento de curtoprazo para o desenvolvimento dosserviços solicitados, porém a execução do

processo logístico e a necessidade decuidados específicos inerentes à operaçãoexigem determinado tempo para a suaexecução”, aponta Catran, da Ultracargo.

Pelo seu lado, Leonardo TrindadeSprocatti, diretor comercial/operacionalda Videira Transportes Rodoviários (Fone:11 4347.7100), destaca que um dosproblemas mais comuns no setor é a“concorrência desleal”. Segundo ele,alguns operadores logísticos do setor, pordesconhecimento ou má interpretação dalegislação, operam com veículos emdesacordo e em condições precárias,correndo riscos de acidentes de grandesproporções e colocando em risco asegurança da comunidade por ondetransitam.

“Este problema é sustentado,principalmente, pela falta de conhecimen-to por parte de alguns contratantes daindústria química do seu grau decomprometimento e responsabilidade aocontratar um operador logístico que nãotenha condições de realizar o transportecom segurança ou por não dar o tratamen-to adequado ao transporte de produtosquímicos perigosos, visando sempre ocusto e não se preocupando compossíveis acidentes decorrentes de umamá contratação, que impacta diretamenteno meio ambiente e na saúde e integrida-de humana, bem como na sua imagem nomercado e perante a comunidade ondeocorreu o acidente”, alerta Sprocatti.

O diretor da Videira ressalta, ainda,que o SASSMAQ aumentou a qualidadedos operadores logísticos, porém hoje jánão deve ser a única exigência docontratante. “Conhecer o prestador deserviço, fazendo sua própria auditoriain loco, é o ideal para constatar a suacapacidade e o seu comprometimento.”

Segundo Sprocatti, outro problemaque o operador logístico de produtosquímicos enfrenta atualmente é nãoconseguir repassar os custos reais para ocontratante, já que é obrigatório oSASSMAQ, porém a indústria não querpagar por isto.

“Também é preciso destacar que todooperador logístico está com dificuldadesna contratação de mão-de-obra, principal-mente motoristas, o que, possivelmente,irá afetar diretamente os clientes e omercado nacional. Embora haja grandedemanda no mercado, todos enfrentamdificuldade na seleção destes profissio-nais devido à baixa escolaridade,resistência a mudanças, já que alegislação está cada vez mais rigorosa eburocrática, experiência na função,principalmente no segmento químico,conhecimento das legislações vigentes eum bom histórico profissional, o que irá

afetar os custos da operação e frete”,completa Sprocatti.

Luiz Maranho Neto, gerente deUnidade de Negócios – ServiçosLogísticos da Ipiranga Química ArmazénsGerais (Fone: 11 2195.9494) aponta,ainda como operador logístico, uma listade problemas comuns no relacionamentooperador logístico e cliente da áreaquímica: “comunicação/fluxo deinformação entre as interfacesoperacionais (cliente-operador logístico)de maneira a subsidiar as tomadas dedecisão; proatividade: capacidade deantever e entender as necessidades e/ouproblemas dos clientes, propondosoluções ágeis e criativas; foco no ‘corebusiness’: operadores diversificados(multi-segmentos) tendem a padronizarsoluções e processos, e não se especia-lizam no atendimento a demandasespecíficas do segmento químico”.

Com a palavra,os usuários

Ainda se referindo aos problemascomuns no relacionamento operadorlogístico e cliente (embarcador) da áreaquímica, Alexandre Clemente, LiquidDistribution Manager da AGA (Fone:0800 725.4633), aponta baixo nível deserviço/competência, o que gera –segundo ele – uma necessidade dedesenvolver o prestador de serviço.

A este item, Ednor Medeiros, gestorde materiais da Bequisa BernardoQuímica (Fone: 13 3565.1254), acrescen-ta outros: atrasos nas entregas nosclientes, armazenagem com risco deretrabalhos, altos custos de distribuiçãointernos e externos e distorções deestoque nos inventários por erros degestão e lançamentos. “Acho que essesíndices são comuns e causam desgastesno relacionamento entre cliente eoperador”, diz Medeiros.

Paula Cristina da Silva Passos,compradora de serviços logísticos daBASF (Fone: 11 3043.38122), aponta doisproblemas: disponibilização de soluçõesque ofereçam um tratamento diferencia-do do restante do mercado, porém semaumento de custos; e o operador deveter flexibilidade para trabalhar comdemandas flutuantes e poucaprevisibilidade.

Completando esta análise, Rodrigode Lima Selvaggi, coordenador delogística da Unipar Comercial e Distribui-dora e Unipar Divisão Química (Fone:11 4977.2060), diz que a inexistência devínculo direto entre os gestores dasatividades e seus executantes é sempre

Operações devem ser cercadas detreinamentos e controles rígidos

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Características das operações logísticasno segmento químico

um problema no gerenciamento deequipe terceirizada. Segundo ele, énecessária uma parceria muito boa,regras muito claras e estreitorelacionamento com o operadorlogístico para serem obtidas aagilidade e a eficiência na soluçãodos problemas do dia-a-dia, bemcomo o atendimento às necessidadesdo contratante nos moldes desejadosno momento da decisão pelaterceirização. “Indicadores dedesempenho claros e pré-definidossão úteis para monitorar os resulta-dos, tornando possível a detecção deproblemas que na atividade nãosaltariam aos olhos, mas ao longo dotempo podem ser prejudiciais aorelacionamento”, completa Selvaggi.

Como escolher o OLDiante do exposto, quais os itens

a serem considerados na escolha deum operador logístico?

Primeiramente, as consideraçõesde Maranho Neto, da Ipiranga. Elelembra que, como operador logístico,consideram fundamental na escolhaas seguintes análises: excelência emsegurança operacional e meioambiente; infra-estrutura – área de

armazenagem adequada às exigências demanuseio de produtos químicos, tanquespara acondicionamento de granéis eserviços integrados, visando reduzir onúmero de movimentações do produto dofornecedor até o cliente final (exemplos:envase, fracionamento, blending,paletização, ova e desova de contêineres,etc.); capacitação da mão-de-obra para omanuseio de produtos químicos; atendi-mento ao cliente/relacionamentocomercial; e preços competitivos.

Os usuários também aproveitam pararelacionar alguns itens a serem consi-derados na escolha de um operadorlogístico. Clemente, da AGA, aponta três:1º lugar – Segurança na operação; 2ºlugar – Qualidade/nível de serviço; 3ºlugar – Preço.

“Hoje, com a vital importância dalogística na área química, inclusive comoinstrumento de competitividade, é desuma importância para as empresasquímicas que o operador logístico atuecom firmeza, os controles sejam efetiva-mente rígidos e que sejam medidos comoforma de desempenho. Tudo isto visandosempre a diminuição de gastos e os

desperdícios com retrabalhos, em decor-rência de armazenagem não qualificada, eauxiliando na globalização e na economiacom diminuições de custos”, analisa, porsua vez, Medeiros, da Bequisa.

Paula Cristina, da BASF, avisa que épreciso considerar capabilidade paraexercer a função; disponibilização desoluções para os clientes que tragamcontrole, flexibilidade e agilidade naoperação, além de redução de custos; eemprego de quesitos relativos àsegurança e ao meio ambiente.

Por último, para Selvaggi, da Unipar,“devido à regulamentação da atividade dearmazenagem e movimentação depetroquímicos, bem como visando aoatendimento de requisitos das certifi-cações ISO 9001, ISO 14001, OHSAS18001 e PRODIR, além da constantepreocupação coorporativa com questõessocioambientais, o principal cuidado quetemos no momento da contratação de umoperador logístico é identificar umparceiro que atenda a todas as demandasimpostas por nossos procedimentos ecompromissos externos. Uma vezselecionados os parceiros em potencial,torna-se necessária a obtenção de algumganho econômico decorrente da maiorespecialização dos prestadores externosde serviços, possível graças ao comparti-lhamento de uma série de recursosadministrativos, operacionais e de apoioentre todos os clientes dos operadoreslogísticos. Caso não haja tais ganhos, aopção é continuar com a operação própria.As atividades que podem ser atribuídasaos operadores logísticos são, via deregra, de apoio à atividade-fim. Oscontatos com clientes internos e externosnão devem ser terceirizados por questõesestratégicas”. ●

Sprocatti, da Videira: problema comumno setor é a “concorrência desleal”

➥ Obrigatoriedade de avalia-ção SASSMAQ – ABIQUIM;

➥ Licenças ambientais dosestados, municípios e uniãoe de órgãos fiscalizadores,como Ministério do Exérci-to, Polícia Federal, Bom-beiros, Polícia Civil, etc.,rigorosamente dentro doprazo de validade;

➥ Atendimento de todas aslegislações específicas, emqualquer esfera da organi-zação, para este tipo detransporte (Brasil e Merco-sul), além das exigênciaslegais do Código de Trânsi-to Brasileiro (CTB).

➥ Condutor especialmentetreinado para este tipo detransporte, com a obrigato-riedade de possuir o CursoMOPP;

➥ Rigor no controle de veloci-dade e da jornada de traba-lho dos motoristas;

➥ Kit de EPI’s – Equipamentosde Proteção Individual eequipamentos obrigatóriosespecíficos, elencados pelalegislação em vigor;

➥ Fardamento completo e ade-quado para os motoristas;

➥ Trechos, horários e rodoviaspreviamente roteirizados;

➥ Estacionamento para pernoi-te e paradas regulamenta-das, como não estarem adistâncias menores de 10 kmentre si, menos de 50 m deestabelecimentos comer-ciais, menos de 1 km deáreas povoadas, menos de 4m dos dois lados entre veí-culos, etc. (NBR 14095);

➥ Diversificação de equipa-mentos, pois são diversosprodutos com característi-cas e riscos diferentes;

➥ Veículos e equipamentos(carroçarias, reboques esemi-reboques) devidamen-te sinalizados com rótulos derisco e painéis de seguran-ça, de acordo com o produtotransportado;

➥ Veículos e equipamentoscom manutenção rigorosa-mente em dia, devidamentecapacitados e regularmentevistoriados pelo INMETRO;

➥ Check-list de inspeção vei-cular obrigatório para aten-dimento da NBR 15481;

➥ Descontaminação dos semi-reboques para manutençãoou troca de produtos;

➥ Idade média da frotabastante reduzida eestado impecável deapresentação;

➥ Equipe de atendi-mento emergencialtreinada, interna eexternamente, paraatender a qualquertipo de emergência;

➥ Plano de Atendimen-to Emergencial (PAE)dinâmico e perfeita-mente exeqüível;

➥ Seguro ambientalpara atendimentosa emergências.

Há um aperfeiçoamento operacionalmuito bem interligado e coberto

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Transporte

Supercarretas“invadem” a capitalpaulista

“Não existem rotas alternativas,existem rotas possíveis”

E m meio aos engarrafamentosquilométricos que estãoquebrando recordes atrás de

recordes de congestionamento nacidade de São Paulo, assupercarretas também têm chamadoa atenção. Estes veículos despropor-cionais para o tamanho das vias deacesso (ruas, avenidas, etc.) sãoresponsáveis por transportar cargasde dimensões enormes, percorrendograndes distâncias a uma velocidademédia de 5 km/h.

Alguns casos recentes estãofrescos na cabeça da população,como o veículo de mais de 6 m delargura e 106 m de comprimento quelevou um reator de 300 ton. deSorocaba – a 100 km da capital –até Mauá, na Grande São Paulo. AMarginal Pinheiros teve que serfechada por um período para apassagem da carreta de 32 eixos,que sofreu atrasos por causa dasdificuldades nas manobras.

Situações como estas exigematenção e estratégia. Durante apassagem do veículo pela PonteEusébio Matoso, na zona sul dacidade, engenheiros precisaramanalisar se a estrutura da pontesuportaria tanto peso. “Não existemrotas alternativas, existem rotaspossíveis, aquelas através das quaisé possível realizar o transporte”,explica João Batista Dominici, vice-presidente executivo do Sindipesa –Sindicato Nacional das Empresas deTransporte e Movimentação deCargas Pesadas e Excedentes (Fone:11 3887.3852).

Outro caso recente foi o doveleiro de 146 toneladas, que saiude Itapevi, SP, tendo como destino oPorto de Santos. O transporte, feitopor uma carreta de 6 m de altura, foirealizado de madrugada, rotinaadotada pela CET – Companhia deEngenharia de Tráfego para tentarnão prejudicar o trânsito na cidade.“O transporte dessas cargas é feitono período noturno, das 22h às 6h,sem grandes repercussões para otrânsito. Se tudo for bem planejado,devem ser previstos desvios por viasalternativas para reduzir o impactosobre os demais motoristas”, dizDominici.

Ele revela que o papel da CET edos demais órgãos com jurisdiçãosobre a via pela qual vai seprocessar a operação é verificar se o

extremamente baixo, devido ao fatode haver cobertura por uma série demedidas que visam a segurança. Mas,o fato é que acidentes acontecem. Efoi o que ocorreu recentemente naAvenida Raimundo Pereira deMagalhães, na zona oeste da cidade.Uma turbina de usina hidrelétrica de33 toneladas, segundo a CET, sedesprendeu da carroceria da carretaenquanto fazia uma curva. De acordocom a Companhia, o mal-acondiciona-mento da peça pode ter gerado o

acidente, o que reforça que oplanejamento deve ser feitominuciosamente. O ocorrido geroulentidão e afetou o trânsito na regiãodurante boa parte do dia.

Desta forma, para Dominici, pelomenos no que diz respeito à cidadede São Paulo, uma solução paraevitar transtornos como estesenvolve os investimentos noRodoanel, a fim de retirar parte dacarga pesada de dentro da cidade.

Ele afirma, ainda, que cargas doporte das chamadas supercarretasnão passam de 200 por ano, eacredita que os fatores maisrelevantes nestes casos são asdificuldades para obtenção daAutorização Especial de Trânsito(AET). “Apenas o DNIT já conta comum sistema de concessão de AET on-line e os custos pelo uso da infra-estrutura. Uma operação desse tipode transporte no Estado de São Paulochega a custar 60% do valor dofrete”, informa.

Para as transportadoras quetiverem a necessidade de levarcargas excedentes (peso superior a45 toneladas, 2,6 m de largura,18,60 m de comprimento e 4,4 m dealtura), o vice-presidente executivodo Sindipesa explica que é precisorequerer a AET junto ao órgãoresponsável pela rodovia ou vias deuma cidade. No caso de São Paulo,ao Departamento de TransportesEspeciais da CET. “O pedido é feitomediante requerimento em formulá-rio próprio que deve ser acompanha-do de documentação como CRLVdo(s) cavalo(s) e da carreta(s);declaração ou outro documento, porparte do interessado, informando opeso da carga; além de laudostécnicos de capacidade portante depontes e viadutos, quando neces-sário”, completa.●

transporte da carga em questão está sendorealizado pelo veículo correto. “É precisochecar o dimensionamento do equipamentode transporte; verificar o itinerário certo, ouseja, se o roteiro indicado pelo transporta-dor apresenta viabilidade geométrica e decapacidade portante; e avaliar o horáriocerto e as demais medidas de segurançaplanejadas (serviço de escolta, batedorespoliciais, etc.)”, conta.

Segundo o representante do Sindipesa,o número de acidentes envolvendo veículostransportando cargas indivisíveis é

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E

Operador logístico

Para a AGRRodasul, crescemexigências quantoaos OLs

stá aumentando o nível deexigência no segmento dosoperadores logísticos. É o

que analisa Cléo Nunes de Souza,diretor comercial da empresa detransporte e logística AGRRodasul (Fone: 51 3041.2000).

Para ele, com a busca porprestadores de serviços maisqualificados e especializados,abre-se um mercado extraordiná-rio para as empresas que seprepararam e investiram no seunegócio – em gestão e tecnologia,principalmente.

Falando sobre as tendênciasdo segmento, Souza diz que umdos principais efeitos do processode globalização é o aumento docomércio internacional, lembrandoque nos últimos vinte anos elevem crescendo a taxas superioresao do PIB mundial.

Para o diretor comercial,quando vão às prateleiras daslojas, os consumidores esperamencontrar os produtos quenecessitam, não importando se osfabricantes estão próximos oudistantes. “E este é o trabalho dalogística: prover disponibilidade deprodutos, onde e quando estesforem necessários. Isto significacoordenar o fluxo de produtos devários fornecedores dispersos pelopaís e, cada vez mais, dispersospelo mundo”, aponta. Segundoele, cabe aos operadoreslogísticos e transportadoresinterpretarem estes indicadores eaproveitarem as oportunidades.

A empresa e asnovidades

A AGR Rodasul ofereceserviços especializados de gestãode estoques, com áreas específi-cas para armazenagem deprodutos secos, climatizados,refrigerados, congelados equímicos.

Na logística empresarial,oferece desenvolvimento deprojetos, logística reversa,operações in-house e cross-docking, entre outros.

Souza: “Estamos projetandonovos armazéns para o RioGrande do Sul, São Paulo eSalvador”

Já no segmento de transportes,atua com transporte de transferên-cias, distribuição fracionada e milk-run desenvolvido especialmentepara o segmento automobilístico.

De acordo com Souza, osdiferenciais da empresa sãoflexibilidade operacional e altocomprometimento com os negóciosdo cliente e de seus clientes.

Em relação às novidades para2008, o diretor comercial revelaque a AGR Rodasul irá investirforte na infra-estrutura. “Estamosprojetando novos armazéns para oRio Grande do Sul, São Paulo eSalvador”, adianta, acrescentandooutra novidade: o acordo defornecimento programado decaminhões da marca Scania.

“Esperamos aproveitar bemeste ambiente favorável aosegmento de logística e transpor-tes no mercador brasileiro,conseqüência do desenvolvimentoda economia, e projetamoscrescimento de 60% para 2008”,finaliza Souza.●

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Feiras e Fóruns:

Expo TI LOG e III FórumInternacional de Tecnologiada Informação Aplicada àLogística & Supply Chain

Período: 13 a 15 de maioLocal: São Paulo – SP

Realização:CEL - Coppead/UFRJ

Informações:[email protected]

Fone: (21) 2598.9812

Fórum Regional SupplyChain & LogísticaPeríodo: 14 de maioLocal: Joinville – SCPeríodo: 28 de maio

Local: Campinas – SPRealização:

Ciclo DesenvolvimentoInformações:

[email protected]

Fone: (11) 3567.1400

Cursos:

Formação Básica deAuditores SASSMAQPeríodo: 6 a 8 de maioLocal: São Paulo – SP

Realização: SETCESPInformações:

[email protected]

Fone: (11) 6632.1088

Gestão de Estoque naCadeia de SuprimentosPeríodo: 12 e 13 de maio

Local: Rio de Janeiro – RJRealização:

CEL - Coppead/UFRJInformações:

http://joomla.coppead.ufrj.br/[email protected]

Fone: (21) 2598.9812

Logística eSupply Chain Management

Período: 13 e 14 de maioLocal: São Paulo – SPRealização: Tigerlog

Informações:www.tigerlog.com.br

[email protected]: (11) 6694.1391

Veja a agenda completado ano de 2008

no portal

www.logweb.com.br

Agenda

Maio 2008

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45 | edição nº74 | abril | 2008 | Logweb

Como Comprar noMercado Internacional

Período: 14 de maioLocal: São Paulo – SPRealização: Elimar

Informações:www.elimarconsult.com.br

[email protected]: (11) 4797.2172

Custos LogísticosPeríodo: 15 de maioLocal: Salvador – BA

Realização: Norte ConsultoriaInformações:

www.norteconsultoria.com/agend2008/agend2008.htm

[email protected]: (71) 3379.1525

Básico em Logística eSupply Chain

Período: 17 de maioLocal: São Paulo – SP

Realização: SETCESPInformações:

[email protected]

Fone: (11) 6632.1088

Inspeção e Recebimentode Materiais

Período: 29 e 30 de maioLocal: São Paulo – SPRealização: Elimar

Informações:www.elimarconsult.com.br

[email protected]: (11) 4797.2172

Segurança eConfiabilidade na Movi-mentação de Materiais –

Módulo IIIPeríodo: 29 e 30 de maio

Local: Belo Horizonte – MGRealização: Coopertec

Informações:www.coopertec.com.br

[email protected]: (31) 3278.2828

Indicadores deDesempenho em Logística

Período: 31 de maioLocal: Salvador – BA

Realização: Norte ConsultoriaInformações:

www.norteconsultoria.com/agend2008/agend2008.htm

[email protected]: (71) 3379.1525

Oficina de Logística:

Oficina de Logística:Logística ReversaPeríodo: 10 de maio

Local: Sapucaia do Sul – RSRealização: Dalva Santana

Informações:www.dalvasantana.com

[email protected]: (51) 3474.4515

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46 | edição nº74 | abril | 2008 |Logweb

do bunker (combustível utilizado nosnavios) chegou a crescer cerca de 650%em 10 anos, onerando as despesas daempresa. “O Grupo Hamburg Süd gasta2,2 milhões de toneladas de combustí-veis por ano, mais do que com o custode afretamento de navio. Aliás, este éoutra preocupação, já que os custos defretamento voltaram a aumentar em2008”, disse.

Outra preocupação é a falta detripulantes e oficiais aptos para oserviço. Por isso, salários e encargosaltos somados ao Real forte fazem comque a tripulação brasileira custe mais doque a alemã ou a européia.

Infra-estruturaA respeito da infra-estrutura

portuária brasileira, Balau apontou queos terminais de hoje não têm capacidadesuficiente para atender ao segmento decontêineres. Dados elaborados pelaAliança indicam que, no Porto de Santos,entre 2001 e 2006, houve um crescimen-to de 125% na movimentação decontêineres. No mesmo período, a infra-estrutura local passou de 710.000 m2

para 900.000 m2, um aumento de apenas27%. “Em Santos, temos um déficit de700 mil contêineres, o que significa dizerque o mercado requer mais 700.000 m2

para movimentar contêineres sem havercongestionamento”, expôs.

Balau declarou que o aumento dovolume de contêineres permite navios demaior capacidade, mas o porto precisa

atender a esse crescimento. “Osterminais não têm crescido na mesmaproporção”, salientou.

Segundo o diretor de operações,logística e cabotagem da Aliança, novosrecursos precisam ser direcionados paraatender ao volume, que até 2010 deveaumentar entre 8% e 10% ao ano.

Outro fator importante paradesenvolver ainda mais o setor no curtoe médio prazo é o incentivo de investi-mentos na expansão e abertura de novosterminais. Para isso, é fundamental quea Antaq revise as Resoluções 517 e 55,revendo os critérios para autorizar novosterminais privados em portos públicos eterminais privativos de uso misto, dentroou fora dos portos públicos.

Apesar dos problemas, Balaurevelou otimismo com relação às açõesda SEP – Secretaria Especial dos Portose do ministro Pedro Brito, e confessou jáesperar resultados este ano.

E falando em esperança, a dragagemé outro ponto importante para 2008.É esperado que o calado aumente, pelomenos, até 14,5 metros.

CabotagemPara a cabotagem, os setores que

deverão contribuir para o crescimentosão varejo, produtos agrícolas (arroz eaçúcar) e insumos industriais. “Quere-mos encerrar o ano com 75% do nossoserviço sendo porta-a-porta”, declarouBalau. Em 2008, a perspectiva é de queo transporte de cabotagem cresça 5%.

“Não temos dúvida de que acabotagem é a solução mais lógica parao transporte de cargas num país commais de 15 portos ao longo de 7.400 kmde costa e 80% da população vivendo aaté 200 km do litoral. Por isso, defende-mos melhorias permanentes na infra-estrutura portuária do Brasil, comoforma de intensificar o serviço, que sedestaca pela segurança, pontualidade ecusto competitivo”, salientou Balau.

De acordo com ele, para que acabotagem se consolide como melhoropção de transporte de cargas porta-a-porta é preciso que os procedimentosnos portos de desembarque sejammenos burocráticos. Outro ponto queprecisa ser amplamente discutido com oGoverno Federal é o preço do combustí-vel para os navios que atuam ao longoda costa. O custo para navios nacionaisé 37% maior do que para navios queoperam na rota internacional. ●

A bordo do navio Aliança Mauá,atracado no Porto de Santos, odiretor-superintendente, Julian

Thomas, e o diretor de operações,logística e cabotagem, José AntônioBalau, ambos da Aliança Navegação eLogística (Fone: 11 5185. 5600), fizeramuma retrospectiva 2007 e revelaram osnovos projetos da empresa.

Thomas começou dizendo que acapacidade do Aliança Mauá é de 5,5mil TEUs, “o maior navio full contêinerque opera em águas brasileiras”,lembrando que isso é por pouco tempo,já que a empresa está incorporandomais seis novos navios de 5,9 mil TEUs,além de anunciar outros seis aindamaiores, com capacidade para 7 milTEUs, que já estão em construção.Também se somam a estes mais 4 naviosde 5,5 mil TEUs, totalizando 16 novosnavios até 2010 para atender as rotas doBrasil para a Europa e a Ásia.

Em 2007, a Aliança operou 22 naviosfull contêiner, sendo 12 de longo curso e10 de cabotagem, além de 8 graneleiros,encerrando o ano com um aumento de11% na movimentação total (mercadonacional e internacional), totalizando 502mil TEUs.

Já o ano de 2008 é visto com umotimismo cauteloso, conforme destacouThomas. “Esperamos crescer 4% novolume de exportação, devido ao Realforte. Na importação, a previsão écrescer 10%”, contou.

A grande preocupação para esteano, segundo o diretor-superintendente,é o desenvolvimento dos custos: o preço

Balau, à esquerda, e Thomas: previsões são de crescimento, apesar do preço dobunker e do Real forte

Transporte marítimo

Aliança planeja 16 novosnavios para 2010

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47 | edição nº74 | abril | 2008 | Logweb

A

Assessoria aduaneira

Hormino Maiacompletou85 anos

Hormino Maia (Fone:11 3124.2400),prestadora de serviços

de despacho e assessoriaaduaneira, completou 85 anos.A empresa atende àsnecessidades dos clientescuidando de todo o trâmitelogístico, lidando com osórgãos responsáveis porcontrole, fiscalização eliberação de bens.

Ivon Bulgarelli, diretor daHormino Maia, conta que ofato de a empresa estar hátanto tempo no mercadopossibilita uma gama variadade serviços. “Atuamos emdespacho aduaneiro,assessoria aduaneiradocumental, logísticainternacional, projetosespeciais, transporterodoviário, seguros, câmbioetc.”, explica.

Operando, também, noagenciamento internacional decargas e transporte rodoviário,a área de atendimento daempresa abrange todo oEstado de São Paulo. “Criamosuma transportadora e temosfrota própria para atender àdemanda de nossos clientes”,destaca Bulgarelli. A HorminoMaia tem sedes em SãoPaulo, Guarulhos, no aeroportode Viracopos e no porto deSantos.

Ele diz que, com afinalidade de evitar oembaraço dos processosaduaneiros, a empresa atuasimultaneamente com órgãoscomo Alfândega, Ministério daAgricultura, Ministério daSaúde (ANVISA), Decex,Ibama e ANP, entre outrosenvolvidos direta ou indireta-mente no processo deimportação/exportação.

Bulgarelli aponta oinvestimento em treinamentopara os motoristas da empresae os seguros feitos contra osmais diversos sinistros comodiferenciais da Hormino Maia.Ele ressalta, ainda, aimportância do cuidado com omanuseio da carga. “Hácargas super-sensíveis,refrigeradas, frigoríficas,químicas e por aí vai. Por isso,consultamos o importador/exportador sobre a atençãoespecial com a carga”,finaliza.●

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