jornal Edição do Brasil

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Belo Horizonte/Brasília 20 a 27 de novembro de 2011 Nº 1492 R$ 1,00 www.jornaledicaodobrasil.com.br Para que o sistema de segurança públi- ca em Minas seja plenamente eficiente, é preciso que haja um planejamento combi- nado visando o combate ao crime. Autori- dades ouvidas pelo jornal Edição do Brasil dizem que houve uma melhora na questão da segurança, embora muitos problemas ainda persistam. Há uma disputa histórica por espaço entre policiais. Na opinião do secretário de Defesa de Minas, Lafayete Andrada, os resultados práticos são ótimos, pois foi registrada uma diminuição conside- rável no número de ocorrências, de 2009 para 2011. Cidades – Página 9 Empresários participam de Fórum em Juiz de Fora Até o próximo dia 26, a Federação do Co- mércio de Minas Gerais realiza, em Juiz de Fora, na Zona da Mata, um Fórum Empresarial, com o objetivo de debater as novas oportu- nidades de negócios. O evento é destinado a empresários e contabilistas da região. O aperfeiçoamento profissional faz parte da pauta de palestras e discussões a serem proferidas durante toda a semana. Economia – Página 4 Psicóloga ensina como falar sobre morte com as crianças Os familiares devem ter aten- ção ao informar às crianças sobre a morte de pessoas queri- das, levando em consideração a idade e as reações. Na opinião da psicóloga Débora Galvani, o menor não deve ser estimu- lado. “É importante respeitar o tempo de cada um, observando se a tristeza persiste por muito tempo”. Vida – Página 8 Alberto e Clésio são lembrados para 2014 Uma pesquisa veiculada pelo Instituto Sensus, na semana passada, aguçou os políticos mineiros. Como novidade, dois nomes aparecem entre os mencionados pelos eleitores. Trata-se do atual vice- -governador Alberto Pinto Coelho e o se- nador Clésio Andrade. Já o prefeito Marcio Lacerda, colocado em um dos cenários como cabeça de chapa, ficou irritado com o assunto e disparou: “Esqueçam 2014. Eu sou candidato à reeleição na Capital”. Política – Página 3 Belo Horizonte, ao longo de sua histó- ria, vem colecionando muitos mitos e len- das. Destaca-se nesse contexto o Edifício Tupis, localizado na esquina da rua de mesmo nome com a Avenida Amazonas. O prédio, mal construído, apresentou problemas na estrutura e passou a ser conhecido como “Balança, mas não cai”. Agora, o tema virou filme. Acompanhe pela telinha as nuances desse enredo. Cultura – Página 6 Nova Lima e Senac vão incentivar o turismo Nova Lima acaba de lançar o seu plano estratégico para o setor de turismo, tendo como foco a Copa de 2014. Em parceria com o Senac, a estratégia é capacitar a mão de obra para atuar no setor, otimizar o uso de recursos culturais e naturais, especialmente na sede, em Macacos e nos bairros Jardim Canadá, Honório Bicalho, Alphaville e Vale dos Cristais. Cidades – Página 11 O prefeito de Belo Horizonte, Marcio La- cerda, se prepara para receber jovens atletas de várias partes do mundo, que estarão em Belo Horizonte, de 12 a 18 de dezembro, para o Torneio Internacional de Futebol Sub-17. Das 11 equipes participan- tes, quatro são brasi - leiras. Esporte - Página 12 Polêmica sobre a integração das forças policiais de Minas Gerais Almg O SECRETÁRIO Lafayete Andrada quer a discussão nas escolas “Balança, mas não cai”, o filme O prédio cuja história se transformou em filme BH recebe jogadores dos cinco continentes de 12 a 18 de dezembro O PREFEITO Marcio Lacerda está eufórico com o mega evento esportivo JEditorial Isabel Baldoni

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de 20 a 27 de novembro de 2011

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Belo Horizonte/Brasí l ia 20 a 27 de novembro de 2011 Nº 1492 R$ 1 ,00

w w w . j o r n a l e d i c a o d o b r a s i l . c o m . b r

Para que o sistema de segurança públi-ca em Minas seja plenamente eficiente, é preciso que haja um planejamento combi-nado visando o combate ao crime. Autori-dades ouvidas pelo jornal Edição do Brasil dizem que houve uma melhora na questão da segurança, embora muitos problemas ainda persistam. Há uma disputa histórica por espaço entre policiais. Na opinião do secretário de Defesa de Minas, Lafayete Andrada, os resultados práticos são ótimos, pois foi registrada uma diminuição conside-rável no número de ocorrências, de 2009 para 2011. Cidades – Página 9

Empresários participam de Fórum em Juiz de Fora

Até o próximo dia 26, a Federação do Co-mércio de Minas Gerais realiza, em Juiz de Fora, na Zona da Mata, um Fórum Empresarial, com o objetivo de debater as novas oportu-nidades de negócios. O evento é destinado a empresários e contabilistas da região. O aperfeiçoamento profissional faz parte da pauta de palestras e discussões a serem proferidas durante toda a semana. Economia – Página 4

Psicóloga ensina comofalar sobre mortecom as crianças

Os familiares devem ter aten-ção ao informar às crianças sobre a morte de pessoas queri-das, levando em consideração a idade e as reações. Na opinião da psicóloga Débora Galvani, o menor não deve ser estimu-lado. “É importante respeitar o tempo de cada um, observando se a tristeza persiste por muito tempo”. Vida – Página 8

Alberto e Clésiosão lembrados para 2014Uma pesquisa veiculada pelo Instituto

Sensus, na semana passada, aguçou os políticos mineiros. Como novidade, dois nomes aparecem entre os mencionados pelos eleitores. Trata-se do atual vice--governador Alberto Pinto Coelho e o se-nador Clésio Andrade. Já o prefeito Marcio Lacerda, colocado em um dos cenários como cabeça de chapa, ficou irritado com o assunto e disparou: “Esqueçam 2014. Eu sou candidato à reeleição na Capital”. Política – Página 3

Belo Horizonte, ao longo de sua histó-ria, vem colecionando muitos mitos e len-das. Destaca-se nesse contexto o Edifício Tupis, localizado na esquina da rua de mesmo nome com a Avenida Amazonas. O prédio, mal construído, apresentou problemas na estrutura e passou a ser conhecido como “Balança, mas não cai”. Agora, o tema virou filme. Acompanhe pela telinha as nuances desse enredo. Cultura – Página 6

Nova Lima e Senac vão incentivar o turismo

Nova Lima acaba de lançar o seu plano estratégico para o setor de turismo, tendo como foco a Copa de 2014. Em parceria com o Senac, a estratégia é capacitar a mão de obra para atuar no setor, otimizar o uso de recursos culturais e naturais, especialmente na sede, em Macacos e nos bairros Jardim Canadá, Honório Bicalho, Alphaville e Vale dos Cristais. Cidades – Página 11

O prefeito de Belo Horizonte, Marcio La-cerda, se prepara para receber jovens atletas de várias partes do mundo, que estarão em Belo Horizonte, de 12 a 18 de dezembro, para o Torneio Internacional de Futebol Sub-17. Das 11 equipes participan-tes, quatro são brasi-leiras. Esporte - Página 12

Polêmica sobre a integração das forças policiais

de Minas Gerais

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O SECRETÁRIO Lafayete

Andrada quer a discussão nas escolas

“Balança, mas não cai”, o filme

O prédio

cuja história

se transformou

em filmeBH recebe jogadoresdos cinco continentes

de 12 a 18 de dezembro

O PREFEITO Marcio Lacerdaestá eufórico com o

mega evento esportivo

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Page 2: jornal Edição do Brasil

20 a 27 de novembro de 201122 EDIÇÃO DO BRASIL

ARTHUR LUIZ FERREIRADiretor-Editor(licenciado)

EUJÁCIO ANTÔNIO SILVADiretor-Responsável

Julho Editorial LtdaCooperativa de Comunicação Social

E D I Ç Ã O D O B R A S I L

ESCRITÓRIO CENTRAL - BELO HORIZONTEAV. FRANCISCO SÁ, 360 - PRADO

CEP 30.411-145TELEFONE: (0 xx 31) 3291-9080

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EDITORIAL

O P I N I Ã O

* Jornalista e publicitário

* MárioRibeiro

MudançasCollor defendeu uma série de mudanças

no Parlamento para resgatar seu papel, entre as quais o fi m das emendas indivi-duais dos parlamentares ao Orçamento, o fortalecimento das comissões temáticas e a regulamentação do lobby.

“Os líderes se reúnem e decidem por nós (parlamentares), o que impede que o debate seja feito de forma clara e aberta. O Congresso não pode se submeter à “dita-dura dos líderes” e nem a ninguém. Apenas ao povo brasileiro”, disse.

Collor também defendeu o cumprimento da Constituição e dos regulamentos do processo legislativo, além da criação de um órgão de controle efetivo das normas regimentais.

“No atual contexto, as maiorias e as direções da Casa observam os regimentos quando lhes convém”, disse, citando trecho

da dissertação de mestrado O revigoramen-to do Poder Legislativo: uma agenda para o século XXI, de Cristiana de Santis Mendes de Farias Mello.

Collor classificou o estudo como um dos mais completos existentes na literatura política. “Valorizar, no processo legislativo, o respeito à Constituição, o debate, o apreço à Minoria e à oposição, a transparência e a participação social equilibrada, parece ser a maneira apta a fortalecer o Poder Legislativo e a intensifi car a conexão entre representantes e representados, mesmo à falta da tão esperada reforma política”, afi rmou.

Segundo o senador, o excesso de medi-das provisórias, a demora na apreciação dos vetos presidenciais e a subserviência de par-lamentares ao Palácio do Planalto se opõem ao princípio da separação dos poderes.

LobbyAo resumir a dissertação de Cristiana

de Mello, Collor ressaltou a necessidade de regulamentação do lobby – isto é, da pres-são que grupos de interesse exercem sobre o Legislativo em prol de suas agendas. Segundo o senador, a autora afi rma que a atividade do lobby junto ao Poder Legisla-tivo incrementa a base informacional para a tomada de decisão e pluraliza o debate, o que o torna mais legítimo.

“Deixar o lobby às sombras é negativo na medida em que alguns grupos terão acesso privilegiado a tomadores de de-cisão, ao passo que outros não serão escutados, em prejuízo da legitimidade das decisões. A institucionalização, além de onerar desvios éticos, pode criar um controle recíproco entre os grupos de pres-são e reduzir o estigma que pesa sobre a atividade”.

OrçamentoO senador também assinalou que o atual

caráter autorizativo da Lei Orçamentária precisa ser modificado. Segundo ele, a prática do contingenciamento de recursos pelo Executivo, mediante decisão unilateral e desprovida de fundamentação, é incons-titucional.

“O nosso orçamento é uma peça de faz--de-conta. Dado seu caráter meramente au-torizativo, o Congresso está fadado a fazer o que não está apto, enquanto deixa de defi nir as prioridades político-orçamentárias, justa-

mente sua missão constitucional”, afi rmou.Baseado no estudo, Collor sugere que

não haja restrição numérica para emendas coletivas e tampouco condicionamento a área temática, região geográfica, órgão contemplado ou natureza de despesa.

“A autora propõe, também, o fi m das emendas individuais e a inversão da atual prática, de modo a viabilizar o controle po-lítico e social por meio do que ela chama de vinculação autêntica da lei orçamentária”, explicou.

Comissões temáticasOutro mecanismo para fortalecer o Po-

der Legislativo e a participação da socieda-de é, de acordo com Collor, a valorização das comissões temáticas. Segundo o sena-dor, que preside a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), isso passa necessariamente pela redução do número de comissões e pela ampliação do número de projetos que tramitam em caráter terminativo, isto é, que têm sua decisão fi nal

em uma comissão, sem precisar passar pelo exame do Plenário do Senado.

“Todos os senadores fazem parte de várias comissões e têm de fi car correndo pelos corredores para dar a sua presen-ça ou exercer o seu direito de voto, com isso, perdendo a capacidade de discutir e debater melhor os temas que são levados à deliberação das comissões temáticas”, argumentou.

Revitalizaçãodo Hipercentro

A tão esperada revitalização do Hipercentro de Belo Ho-rizonte nunca esteve tão

perto de acontecer como agora. Há cerca de 20 anos a região está abandonada à própria sorte, com trânsito tumultuado e falta de segu-rança, levando os empresários a se afastarem para outras localidades. Tudo está largado, especialmente no horário noturno, facilitando a ação de mulheres de vida fácil e trapaceiros de plantão.

Londres e Nova Iorque, apenas para citar, são cidades que num passado não muito distante fi zeram a revitalização. Hoje não têm do que reclamar. Pelo contrário, aproveitam estes espaços para muitas ativi-dades, inclusive realizam grandes eventos, pois as ruas são limpas, os comerciantes expõem os seus melhores produtos e pessoas de todas as estirpes residem nas ime-diações, numa demonstração clara do resultado positivo da empreitada.

Na Capital dos mineiros, exis-te um trecho nas imediações da rodoviária, compreendido entre a Rua Caetés, Praça da Estação, Rua Curitiba e Guaicurus, onde a degradação é uma realidade. Casas velhas enfumaçadas, prostíbulos e botecos: este é o cenário de hoje.

Mas tudo pode mudar. Empre-sários internacionais se uniram a colegas mineiros e vão concluir a construção do velho Hotel Beira Rio, na esquina de Rio de Janeiro com Andradas, cujo esqueleto está ali há mais de 20 anos. Serão investidos R$ 200 milhões, fazendo surgir um luxuoso prédio de 27 andares, de altíssimo luxo. Ele abrigará 405 suítes de padrão cinco estrelas, com diversas suítes presidenciais, auditório de 400 metros quadrados que acomodará mil pessoas, entre outras atrações. A inauguração está prevista para o fi nal de 2013.

Está na hora, então, do poder público tomar coragem e elaborar um projeto capaz de mudar a fi sio-nomia de tudo que existe por ali. Até mesmo preparar os pequenos motéis e humildes pensões para atender hóspedes participantes de eventos maiores em nossa cidade. Seria uma espécie de rede auxiliar na demanda surgida a partir do soerguimento do novo Cinco Estre-las. Convém registrar que a região já tem dois hotéis funcionando normalmente, sem falar no Plaza e no Plazinha, atualmente desati-vados. Eles pertencem à família do antigo empreendedor Ferdinando Cardoso, idealizador também do inacabado Beira Rio.

Vale lembrar a sugestão do con-sagrado comunicador Acir Antão. Ao participar de um encontro com o prefeito Marcio Lacerda, o jorna-lista imaginou para ali uma zona do “Pode Tudo”: eventos a céu aberto, shows noturnos, palestras, bares e restaurantes, usando até mesmo enormes galpões construídos à época em que o quadrilátero aten-dia ao comércio varejista. Não se trata de uma área residencial, assim não precisa respeitar a propalada Lei do Silêncio.

Os ditadores natos odeiam a censu-ra, enquanto são opositores ao regime. Depois que galgam o poder, tratam de amá-la absolutamente, e buscam des-truir qualquer resquício de oposição. No Brasil, já houve quem fi zesse oposição para valer, mas não chegou lá: Carlos Lacerda. Não deu para saber se no poder ele admitiria que se falasse dele o que ele falava de seus inimigos.

No Brasil dos novos tempos, vive-mos algo inédito: a oposição não fala. A oposição muda, aliás, só se expressa para elogiar os que têm tudo para serem inimigos dela.

Volta e meia Fernando Henrique elo-gia Dilma. O governador de São Paulo também não perde a oportunidade de fazer o mesmo, apesar de estar sob varas para o que irá enfrentar em bre-ve: a campanha para prefeito, quando a oposição no Estado batalhará para eleger o atual ministro da Educação, Fernando Haddad.

Haddad tem se notabilizado por várias façanhas: adotar um livro que ensina o povo a falar errado (“Nós vai pescar”) e outro sobre matemática (“2 mais 2 igual a 5”), sem falar que, em três versões do ENEM sob sua gestão, houve vazamento nas provas.

Como Dilma, que nunca tivera um voto na vida, está escalado por Lula para ganhar a Prefeitura de SP fazendo papel de menino bem comportado e bem ves-tido que fala banalidades politicamente corretas, cometendo só alguns errinhos de português, perdoáveis a um ministro da Educação. O foco é São Paulo – é preciso acabar com o poder da “oposi-ção” no Estado onde nasceu o PT, mas que é símbolo do capitalismo que deu certo no Brasil.

Diante da preferência do chefe, Marta Suplicy parou de se dizer em condições de ganhar a eleição, segundo pesquisas. Nem prévia o partido promoverá – se a decisão está na mão de quem, ora…

Para quê a oposição – se é que ela realmente existe – irá se mexer se duas revistas semanais (Veja e Época) cuidam de denunciar corrupção do governo?

As revistas que tratem de colocar os podres para fora, não é mesmo?

Desde que foi instalado o novo governo criou-se a tradição: de quinze em quinze dias as revistas apontam problemas de corrupção contra um mi-nistro. Os blogs oposicionistas divulgam as denúncias e forçam uma posição da presidente. Reuniões se sucedem em Brasília (e, certamente, telefonemas para São Bernardo, no ABC paulista), a presidente não se pronuncia, os minis-tros em torno dela defendem o acusado. Do ABC vem a ordem:

- Ministro nosso tem de ter “casco duro”.

Quinze dias à frente, o ministro não resiste e pede demissão, sem conter as lágrimas e recebendo fl ores, abraços e mais lágrimas na despedida solene. Ele nunca é demitido, ele se demite. Aí todos começam a falar da faxina promovida pela presidente na sua postura de rainha da época do absolutismo em países europeus em tempos de antanho.

Engraçado: a faxina não mexe no entulho de “malfeitos” do demissionário. Nada de apuração. Fica o dito pelo não dito e avida que segue como antes no quartel de Abrantes.

Mas isto vai acabar. Está lançada pelo consultor especial

de empresas e grandes negócios no país, José Dirceu, campanha contra o que ele chama de “Luta moralista contra a corrupção”.

Quer dizer: denunciar a corrupção vigente e vergonhosa é imoral? Os ministros caíram injustamente? Por que não continuaram, se quem não deve não teme?

E a oposição? Ora, a oposição está quietinha no seu canto assistindo a ban-da passar, logicamente sob o comando de Chico Buarque de Holanda.

Se a oposição achar que deve fazer alguma coisa, talvez boa iniciativa seja ela lançar uma medalha do Honra ao Mérito à Corrupção. Certamente, vai ganhar os votos de que tanto anseia do eleitorado.

Medalha de Honra ao Mérito à Corrupção

Fernando Collor critica a“Ditadura das Lideranças”

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O senador Fernando Collor (PTB-AL) criticou, na semana passada, o que chamou de “ditadura das lideranças no Congresso Nacional”. Segundo o parlamentar, os líderes partidários gozam de excessivo poder no Legislativo e, ao defi nirem a urgência de determinados projetos em de-trimento de outros, acabam por não respeitar as minorias partidárias.

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20 a 27 de novembro de 2011 33EDIÇÃO DO BRASIL P O L Í T I C A

2552-63332552-6333

V I G Í L I A S

Tércio Amaral

A pesquisa divulgada na semana passada pelo Instituto Sensus,

sobre a sucessão em Minas Gerais, serviu para tumul-tuar, inclusive, o quadro municipal, especialmente em relação a Belo Horizonte. Tanto assim que o prefeito Marcio Lacerda, citado em um dos cenários do pleito para governador com mais de 8% de popularidade, voltou a declarar, na quinta--feira, que é candidato à ree-leição em BH, deixando claro que tem o compromisso de exercer o cargo de prefeito até o último dia.

Lacerda deu um recado direto aos grupos que tentam desestabilizar sua estrutu-ra de campanha, pois ele próprio tem dito que sua

preocupação é manter a mesma aliança que o levou ao poder três anos atrás. Pela pesquisa em questão, os nomes mais populares para a disputa pelo Governo de Minas são, nessa ordem, Aécio Neves, Anastasia e Fernando Pimentel.

Há rumores em Brasília indicando que os pensado-res políticos da presidente Dilma Rousseff querem fa-zer de tudo para que o se-nador Aécio desista de sua candidatura a presidente. Então esta pesquisa ex-temporânea possivelmente faz parte do jogo pesado da Corte contra as ações polí-ticas do senador tucano, em seu projeto para se tornar presidente do Brasil.

Alberto Pinto é citadoem pesquisa para 2014

Alberto PintoNo bojo da sondagem divulgada pelo Jornal Hoje

em Dia, existem vários cenários. Um deles chamou a atenção da crônica política mineira. O atual vice--governador, Alberto Pinto Coelho, mesmo sem se declarar candidato, foi citado por 3,5% dos entre-vistados. Clésio Andrade tem 4,2% da preferência.

Só que a exposição pública de ambos é bem antagônica. Alberto Pinto sempre foi deputado es-tadual. Depois, já como presidente da Assembleia, chegou à vice-governadoria. Por seu turno, Clésio Andrade tem uma exposição eleitoral e de mídia muito mais longa. Ele, além de veterano presidente da poderosa Federação Nacional dos Transportes (CNT), já foi vice-governador e é atualmente sena-dor, no lugar do ex-senador Eliseu Resende.

A diferença entre ambos é que, ao longo do tempo, Andrade sempre nutriu a esperança de ser governador. Já Alberto Pinto Coelho, com menos de um ano na qualidade de vice-governador, só pensa em ter uma atuação de coadjuvante ao lado do go-vernador Antonio Anastasia, de quem se considera um seguidor político e amigo leal.

Nos meandros políticos, todos consideram que a popularidade de Fernando Pimentel (35%), quando colocado como cabeça em um dos cenários, não chega a ser novidade, pois ele já foi prefeito e can-

didato a senador, sendo atualmente ministro e amigo da presidente da República.

Alguns partidários do senador Aécio Neves dizem o seguinte: “Não adianta a turma petista que-

rer mudar o foco da discussão”, até porque os tucanos estariam apos-

tando todas as fi chas para eleger um grande número de prefeitos e vereadores, usando como trunfo a união de sua base aliada, contando com nove partidos.

O resultado das urnas nas eleições em 2012 será considerado “uma pro-

va dos nove”, para saber como anda o cacife político de Brasília frente ao grupo político instalado hoje na Cidade Administrativa de Minas. Especialistas dizem que o Governador Anastasia sabe

da importância do PSDB no comando do governo estadual, mas se for necessário abre mão para um aliado de outra sigla ser o candidato em 2014, tudo dentro da seguinte máxima: “Quando se trabalha em grupo, o resultado positivo é mais fácil de ser alcançado”.

No rosário de informações de bastidores, regis-tram-se os entendimentos antecipando a fi liação de Clésio Andrade no PMDB, para se colocar na con-dição de candidato a vice-governador de Fernando Pimentel na sucessão mineira de 2014, dentro de uma aliança já planejada pelo Palácio do Planalto.

O VICE-GOVERNADORfoi lembrado naprimeira pesquisa paraa sucessão de 2014

Comissão Especial da Dívida de Minas elege presidente e vice

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Origem da dívida

O deputado Carlin Moura destacou o fato de, “como oposição responsável”, ter levantado a discussão do tema. Ele lembrou que o ex-governador de Minas, Itamar Franco, foi “o primeiro a ter coragem de jogar luz sobre a dívida, afi rmando que ela era impagável”.

Para Carlin, uma das tarefas da comissão será com-preender a origem dessa dívida. O deputado salientou que essa questão é uma das últimas “heranças malditas” da década de 90. “Foi por meio da renegociação da dívida feita à época que houve as privatizações no País. Vivemos um modelo equivocado de fi nanciamento do Estado”, pontuou.

O deputado Rômulo Viegas (PSDB) destacou a necessidade urgente de conseguir uma articulação entre as esferas federal e estadual para discutir o assunto. “É de extrema importância a renegociação para a sobre-vida das contas do Estado. Sem recursos fi nanceiros, não avançamos”, afi rmou. O deputado Duarte Bechir (PMN) disse que a União não pode “sacrifi car” os es-tados. “Como ex-prefeito, sei o que é ter um orçamento comprometido em 13% de seu valor com o pagamento de uma dívida que não é justa e nem legal.”

De acordo com o deputado Bonifácio Mourão, é preciso “mostrar para o povo que estamos pagando juros superiores àqueles que são pagos por contratos fi rmados com empresas privadas”. Adelmo lembrou, ainda, que Minas Gerais não deve apenas à União. “Seria estranho criar essa comissão e não discutir a situação de outras dívidas do Estado, como, por exemplo, a que possui com a Cemig”, disse. Para ele, Minas não pode seguir com o atual endividamento que mantém com um ente do próprio Estado.

Valores

A dívida mineira atual é de aproximadamente R$ 64 bilhões, dos quais R$ 54 bilhões com a União. Esse montante é corrigido pelo IGP-Di, mais juros de 7,5% anuais. Ampliado pela valorização das commodities nos últimos nos, o IGP-Di causou uma explosão a partir de 2006. Apesar de Minas pagar entre R$ 3,5 e R$ 4 bilhões anuais à União, esse valor não é sufi ciente nem para cobrir os juros, o que leva a dívida do Estado a crescer ainda mais.

Os parlamentares designados para a comissão especial são: Bonifácio Mourão e Zé Maia, ambos do PSDB, e seus suplentes Gustavo Corrêa (DEM) e Rômulo Viegas (PSDB), pelo Bloco Transparência e Resultado; Délio Malheiros (PV) e seu suplente Fábio Cherem (PSL), pelo BPS; Adelmo Carneiro Leão, pelo PT; Carlin Moura, como suplente pelo PCdoB; e Antônio Júlio e seu suplente Bruno Siqueira, ambos pelo PMDB.

A Comissão Especial da Dívida Pública se reuniu pela primeira vez na Assembleia Legislativa

de Minas Gerais, para eleger o pre-sidente e o vice, além de designar o relator. O grupo foi criado para, no prazo de 60 dias, estudar o processo de endividamento do Estado frente à União e analisar as possibilidades de renegociação dos contratos de refi -nanciamento em vigor. O requerimen-to é dos deputados Adelmo Carneiro Leão (PT) e Carlin Moura (PCdoB).

Para ocuparem a presidência e a vice, foram eleitos os deputados Adelmo Carneiro Leão e Antônio Júlio (PMDB), respectivamente. A relatoria foi atribuída ao deputado Bonifácio Mourão (PSDB). “Teremos cumprido nosso dever se, ao fi nal, conseguir-mos estabelecer novo patamar de renegociação, de forma que o Estado tenha recursos não apenas para pa-

gar sua dívida, mas para fazer inves-timentos na educação, na saúde e na segurança pública”, disse Adelmo.

Para ele, “não haverá desenvol-vimento no Brasil enquanto alguns entes forem penalizados com dívids e juros elevados”. Se nada for alterado, o deputado acredita que Minas sofre-rá “consequências graves” no futuro.

O deputado Antônio Júlio disse ser “impossível continuar com os atuais juros” da dívida. Ele lembrou que o va-lor gasto com esse pagamento supera o montante despendido com a saúde no Estado. Para ele, é importante que a discussão deixe de ser uma questão de governo para se tornar de Estado. “A comissão terá um papel importante de duas maneiras: administrativa e politicamente”, ressaltou, dizendo que o grupo criado poderá respaldar o governador a levar o assunto para a pauta do dia.

DEPUTADOS querem estabelecernovos parâmetros de renegociação

da dívida do Estado com a União

Clésio e Pimentel Começou o período de especulações a respeito

da sucessão de Anastasia. O conhecido Instituto de Pesquisas Sensus, ligado à CNT, já divulgou sua primeira pesquisa, na qual aparecem políticos conhe-cidos na dianteira, como era de se esperar. Eis que a inclusão do nome do senador Clésio Andrade tem a fi nalidade de inseri-lo no pleito de 2014, de preferência como vice de Fernando Pimentel. Este jogo vai ser pesado, aliás, pesadíssimo.

Problemas no Mais BritânicoO mais tradicional ponto de encontro da sociedade

de BH, o Automóvel Clube, conhecido nas rodadas do society como “Mais Britânico”, corre o risco de não realizar a sua tradicional festa de Réveillon, por conta de um desentendimento entre os diretores, que querem alugar o clube para pessoas ligadas à área de lazer promoverem o evento. Coisas do cotidiano de nossa Capital.

Ficha LimpaSegundo a imprensa diária, apenas quatro verea-

dores de Belo Horizonte não respondem a qualquer tipo de questionamento, inclusive na Justiça, em re-lação aos seus trabalhos na Câmara. Joel Moreira e Silvia Helena naturalmente estão entre aqueles com fi cha limpa. É isso aí...

Problemas no esporteOs presidentes de Cruzeiro e Atlético querem

mais um dedo de prosa com o governador Antonio Anastasia, para falar sobre o problema do Indepen-dência. Prestes a fi car pronto, o estádio estaria se preparando para cobrar muito caro dos dois clubes pela realização de jogos. Então eles querem uma nova decisão do governo sobre o tema. “Depois que for inaugurado, ninguém consegue reverter o quadro desfavorável”, comenta o polêmico presidente do Galo, Alexandre Kalil.

Lobysta das BolsasConsiderada uma economista de renome nacional,

Rita Mundim, comentarista de rádio e articulista em alguns jornais, deixou claro que também é lobysta das Bolsas de Valores, por entender que esta é uma boa opção para quem quer ganhar dinheiro. Não precisa dizer que o pequeno investidor não deve cair na lábia da eminente senhora.

Sucessão em ItabiritoNa cidade de Itabirito, que fi ca bem próxima a

Belo Horizonte, uma frase escrita em alguns cartazes chama a atenção dos eleitores: “Quem quer serieda-de, terá de votar pela reeleição de Manoel da Mota. Quem quiser o desmazelo do passado, pode fi car com o resto”. Ufa.

Corrupção & Cia.Para o cientista político da PUC Minas, Robson

Sávio Reis, a corrupção no país só vai melhorar quando os corruptos forem enquadrados. Ele inclui na lista, além dos políticos, os empresários que fazem negócios com o governo e alguns setores do Judici-ário. “Precisamos, mas do que nunca, da vigilância da imprensa, para depurarmos essa árvore daninha de nosso convívio”, profetiza o professor.

É veneno puroDesta vez o deputado federal Padre João jogou

pesado. Semana passada, num debate na Assem-bleia, ele disse que o Brasil produz mais de 600 tone-ladas de agrotóxico. O nosso consumo interno passa das 77 mil toneladas. Ou seja, os produtos agrícolas brasileiros estão eivados de veneno.

Cena Final: Ainda segundo o parlamentar do PT, o Governo Federal tem apenas 59 funcionários atuando na fi scalização deste setor. “Estamos consumindo puro veneno”, sentencia o deputado.

Page 4: jornal Edição do Brasil

20 a 27 de novembro de 201144 EDIÇÃO DO BRASILE C O N O M I A

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TELEFONES:3450-0980 / 9603-4396

Silêncio do RobertoAmigos do vice-prefeito Roberto Carvalho o

aconselharam a dar uma trégua em suas maliciosas alfi netadas contra o prefeito Marcio Lacerda. Então, neste fi nal de ano, Carvalho deve passar por um bom período de hibernação. “Isto é, se tiver juízo”, dizem alguns amigos do atual chefe do Executivo.

Dilma X AécioEm Brasília, comenta-se que a presidente Dilma

Rousseff fará tudo para deixar a dívida de Minas com o Governo Federal como está, pois quer ver o que vai acontecer com o futuro político de Aécio Neves, estando o nosso governo estadual sem dinheiro para investimentos.

Final: Os petistas nacionais querem ver o circo pegar fogo, segundo fontes da coordenação política da presidência da República. Uma loucura.

Jornalistas escritores Neste início do mês de dezembro, os jornalistas

Mário Ribeiro e Nestor Oliveira vão lançar livros no Palácio das Artes.

Outra de BrasíliaJornalistas da crônica política de Brasília estão

achando estranha a posição de silêncio do senador Pedro Simon, diante de tantas crises do governo. Logo ele que sempre produz verdadeiras peças jurídicas com seus discursos infl amados, pedindo a cabeça dos denunciados.

Deputado complicadoSemana passada, o deputado Adalclever Lopes,

em fúria, partiu para cima do Governo de Minas, fazendo críticas pesadas em relação ao não cumpri-mento dos compromissos com os professores. Nos bastidores, a senha é a seguinte: os seus colegas do PMDB estão costurando uma aproximação formal com o governo mineiro. Ele, Adalclever, e o presiden-te do PMDB estadual, deputado Antônio Andrade, são contra. Daí o ódio do ilustre parlamentar.

Cena Final: Com sua metralhadora verbal, Adal-clever bateu pesado no secretário Danilo de Castro. Por certo, vai receber o troco, ora se vai...

Sucessão em EsmeraldasEm Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte, o

prefeito Flávio Leroy terminou se envolvendo em denúncias. Isto já está sendo explorado politicamente por seus adversários. A chapa vai esquentar ainda mais, quando o mês de janeiro chegar. Se cuide, prefeito.

Sucessão em ContagemÀs gargalhadas, a prefeita de Contagem, Marília

Campos, confessa a um círculo íntimo de seu grupo político: “A campanha de Carlin Moura, do PCdoB, não vai decolar por falta de recursos fi nanceiros”. Vale lembrar que esta era a fala comum da direita, no passado, quando Marília entabulava as primeiras disputas à prefeitura local.

Hélio Costa prefeito?A cúpula do PMDB mineiro não desmente uma in-

formação que circula nos meios políticos, indicando a possibilidade do ex-senador Hélio Costa se candidatar à Prefeitura de Barbacena no ano vindouro.

Cena Final: Se isto acontecer, a família Andrada, eterna adversária política do ex-senador, vai lançar o ex-prefeito Martim Andrada para concorrer com o topetudo peemedebista. Seria um duelo de gigantes.

A dívida do Cruzeiro...Antes de passar o bastão para seu sucessor, o

presidente do Cruzeiro, Zezé Perrella, deveria informar sobre a realidade de seu clube. Consta nos bastidores esportivos que o montante do passivo beira os R$ 100 milhões. A conferir...

Sucessão em UberlândiaNa Capital do Triângulo Mineiro, Uberlândia, a su-

cessão do atual prefeito, Odelmo Leão, está empacada. Se fosse hoje, haveria grandes possibilidades do petista Gilmar Machado levantar a taça. É aguardar para conferir, até porque o governo deve jogar pesado em favor da eleição do deputado tucano Luiz Humberto Carneiro.

O culpado é sempre o mor-domo? Este enredo já está superado em todas as no-

velas. Agora, na vida real, é a vez de responsabilizar o contador pelas falcatruas ou negligências. A imprensa tem divulgado que um profi ssional contábil foi apontado pelo dono do estabelecimento como responsável pela recente explosão em um restaurante no Centro do Rio de Janeiro e que deixou três mortos e 17 feridos.

Como o contador pode ser culpado? Não faz parte de suas atribuições fi scalizar a instalação ou utilização de equipamentos e produtos proibidos, responsabilida-de do empresário. Contador é um consultor, não economista, corretor, engenheiro, despachante, nem mi-lagreiro ou vidente.

Cabe ao contador realizar regis-

tros, escriturações, demonstrações contábeis e analisar balanços, além de prestar assessoria contábil, pon-derando os dados e fazendo proje-ções para auxiliar o empreendedor nas tomadas de decisões como optar pelo regime mais adequado ao negócio. A carga de responsa-bilidade do contador não é pouca, visto que responde solidariamente com seus bens pessoais, civil e criminalmente, por atos ilícitos na gestão da empresa, se comprovada a participação.

A efi ciência do trabalho contábil passa pela adoção de bons contro-les internos nas organizações, pois a prestação de contas depende da qualidade dos dados apresentados pelo empresário. O contador pode ser comparado a um botijão de gás, prestes a explodir, por seu papel como mediador entre fi sco

e contribuinte. O cumprimento de obrigações acessórias passou a ser um grande desafi o, que exige consistência dos dados, além da ameaça das multas que compro-metem a sobrevivência do negócio.

O contador não pode ser bode expiatório para aqueles que não assumem seus atos criminosos. A contabilidade é uma ciência nobre. Assim como o médico está para a Saúde e o advogado para a Justiça, o profi ssional e empresário contábil está para o Empreendedorismo.

Fecomércio realiza Fórum Empresarial em Juiz de Fora

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O Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos preparou para os empresários de Juiz de Fora e

região uma semana de conhecimento, motivação e prestação de serviços com o Fórum Empresarial Fecomércio Minas – Incentivando Novos Negócios, que acontecerá do dia 21 ao dia 26 de no-vembro em diversos pontos da cidade. O Fórum proporcionará aos empresários e contabilistas da região conhecimento e motivação com palestras como a de Carlos Hisldorf, considerado o mais carismático e um dos mais requisitados palestrantes do país.

O Fórum Empresarial tem como principais objetivos incentivar a troca de experiências e o incremento dos relacionamentos comerciais, fomentar a melhoria contínua das empresas, o

aperfeiçoamento dos colaboradores e informar sobre os novos modelos de gestão, processos e inovações gerenciais.

A programação aborda temas como o panorama econômico de Juiz de Fora e região, oportunidades para o varejo, turismo, Legislação Tributária, contabilidade e outros tópicos de inte-resse dos empresários do comércio de bens, serviços e turismo.

Ao longo de toda a semana, carre-tas do Sesc e do Senac Minas estarão estacionadas no Parque Halfeld com o programa “Sesc e Senac em Ação”. Com as carretas, ofi cinas de gastro-nomia e serviços de saúde, como medição de pressão arterial, glicemia e acuidade visual, serão oferecidos à população.

A abertura do Fórum – no dia 21, às 19h, no Auditório do Banco do Bra-sil – será com a palestra “Senac na Copa, Minas no mundo: a experiência de 2010 e os desafi os para 2014”, ministrada por Hegler Machado Gui-marães. Economista e pós-doutor em gestão e desenvolvimento, Guimarães coordenou o projeto que incluiu visita especial do Senac Minas à África do Sul, no ano passado.

No dia seguinte, às 19h, no Cine Theatro Central, Carlos Hisldorf apre-senta palestra magna com o tema “Estratégias para Conquistar, Manter, Encantar e Fidelizar Clientes”. Hisl-dorf é economista, pós-graduado em Marketing, consultor de empresas e pesquisador do comportamento hu-mano. Autor do best seller Atitudes Vencedoras, apontado como uma das cinco melhores obras do gênero, é considerado referência nacional em desenvolvimento humano.

O Fórum ainda terá palestras com temas diversos, como a do advoga-do Júlio Linhares, que falará sobre Contribuição Sindical; a do consultor tributário Isaias José de Andrade (Sped Fiscal), a do administrador José Geraldo Nogueira (vendas para o Natal), a do Turismólogo André Luiz Carvalho (oportunidades em turismo), a da economista Silvânia Araújo (Pa-norama Econômico da Zona da Mata e Vertentes), a do advogado Rubens Andrade (desafi os jurídicos dos em-presários); e a do empresário Carlos Alberto Júlio (A Magia dos Grandes Negociadores).

Os ingressos para as palestras podem ser trocados por alimentos. Dois quilos de arroz ou feijão valem um ingresso. A doação de uma cesta básica vale cinco ingressos. Os ali-mentos podem ser entregues na Rua Braz Bernardino, 199, loja 128 – Ga-leria Pátio Central. Informações: (32) 3215-1317.

CARLOS Hilsdorf é considerado o mais carismáticoe um dos mais requisitados palestrantes do país

O contador e o botijão de gás

*Contador – presidente do Sindicatodas Empresas de Serviços Contábeis e

das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas de São Paulo

| * José Chapina Alcazar |

Page 5: jornal Edição do Brasil

20 a 27 de novembro de 2011 55EDIÇÃO DO BRASIL

Com o intuito de viabilizar o acesso de micro e pequenos em-presários a palestras de alto nível, ministradas por conferencistas de renome nacional, o Centro Industrial e Empresarial de Minas Gerais (Ciemg) e o Sebrae-MG, em parceria com a Fiemg Regional Vale do Aço, realizaram no dia 10, no Centro de Desenvolvimento de Pessoal da Usiminas, o Seminário de Gestão Empresarial 2011.

Visando promover a capacita-ção e a busca de soluções para o desenvolvimento da indústria e sua cadeia produtiva, a jornalista Inácia Soares abordou o tema “Seu negócio conversa com o mercado?”. Ela destacou questões como as armadilhas da comunica-ção e suas consequências para o ambiente empresarial. “O erro de muitas empresas é investir muito tempo elaborando estratégias e planejamento, esquecendo-se de inserir a comunicação”, declarou.

Segundo Inácia Soares, pes-quisadores apontam que 60% dos problemas administrativos resultam da inefi ciência da comu-nicação. “A comunicação deve ser focada no ser humano e não no produto. A comunicação não é o que você fala, mas sim o que o outro entende”.

Já o relações públicas Willian Caldas, em sua palestra “Motiva-ção através da excelência, inova-ção e atitude”, esclareceu dúvidas sobre o mercado competitivo, demonstrando, de maneira prática, quais são as falhas da maioria das empresas e que mudanças são indicadas para promover o cresci-mento delas.

William Caldas ressaltou tam-bém que é preciso tratar a inovação do ponto de vista comportamental: “O que eu tenho falado muito para as equipes é que a empresa pode fazer muito por eles, pode ter um sistema maravilhoso, ter alta tecno-logia, ter um produto de ponta, mas empresa nenhuma pode fazer com que as pessoas queiram. Quem tem que querer são as pessoas. Portanto, a primeira inovação tem que ser comportamental”.

Para o presidente da Fiemg Re-gional Vale do Aço, Luciano Araujo, eventos como esse promovem a qualidade e a competitividade dos negócios na região. “Essa parceria com o Sebrae e o Ciemg tendem a agregar valor na maneira como conduzimos nossos negócios, através da qualifi cação dos empre-sários e do foco nas oportunidades, desenvolvimento, geração de em-prego e renda”, opinou.

União Geral dos Trabalhadores empossa sua diretoria regional

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Crescimento em 2012

Já para o deputado e agora presi-dente Ademir Camilo, a nova fase pode ser uma oportunidade de desenvolvi-mento para a UGT.

“Quero agradecer a diretoria nacio-nal com Ricardo Patah, aos prefeitos e representantes de classes trabalhistas e sindicais. No dia 23 de outubro de 2011, com a presença de mais de 350 delegados, fui eleito por aclamação presidente da UGT-MG. Agora, com esta diretoria renovada, temos a expectativa de continuar crescendo. Afi rmo e ainda acrescento que a fi lia-

ção dos 35 novos sindicatos contribui diretamente para reforçar a expectativa deste aumento. Sendo assim o nosso desenvolvimento daqui para frente será indiscutível, vamos expandir”, afi rmou.

“Minas Gerais é um local sumário no país. Com esta nova direção da UGT, agora mais ventilada, com nova liderança, vamos ter de tudo para consolidar Minas. Fora isso, ampliar e fortalecer o sindicalismo mineiro, tanto no Estado, quanto no Brasil como um todo”, fi nalizou o presidente nacional da UGT, Ricardo Patah.

Felipe José de Jesus

“Tenho orgulho da UGT. Nossa meta é lutar por melhores condições salariais e de trabalho para os bra-sileiros. Uma de nossas bandeiras é instituir o piso salarial estadual de R$ 1.600, próximo ao proposto por José Serra, do PSDB. Com o presidente Ademir Camilo, um porta voz no Con-gresso Nacional, chegaremos lá. Ele prometeu, vai atrás dos deputados mineiros apoiar nossa ação”. Assim o secretário de Finanças da UGT-MG, Paulo Roberto da Silva, falou sobre o deputado federal Ademir Camilo (PSD), durante a cerimônia de posse da presidência, gestão 2011/2015. O evento foi celebrado recentemente no SESC Palladium, em Belo Horizonte. Cerca de 1.500 pessoas compare-ceram.

A consagração foi marcada pela presença de diversas siglas políticas e discursos encabeçados na defesa da redução da jornada para 40 horas semanais, sem diminuição salarial. Na mesa das solenidades, representantes a UGT nacional, como o presidente Ricardo Patah, o secretário-geral Ca-nindé Pegado, o secretário de Organi-zação e Políticas Sindicais, Chiquinho Pereira, e o secretário de Finanças, Moacyr Malvino Pereira.

Da política, o deputado Marco Maia (PT), Roberto de Lucena (PV), Rogé-rio correia (PT-MG), Durval Ângelo (PT-MG), deputado Valadarense Luiz Carlos (PDT-MG) e representantes do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Além destes, a presença ilustre do prefeito de São Paulo e presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, que colocou o partido à disposição dos trabalhadores.

“É um prazer poder estar aqui, nes-ta batalha pelo trabalhador. Defendo a mudança para 40 horas semanais, fora a ampliação do espaço dos tra-balhadores. É um passo consistente que estamos dando para ter repre-sentatividade. Pois se a história desse país não for apoiada nos movimentos sociais e sindicais, ela não caminha.

Não existe política de distribuição de renda possível se não for aliada aos trabalhadores. Isso mostra, acima de tudo, a importância que damos para os movimentos sociais. A causa dos trabalhadores é a causa de todos nós. Agradeço o convite da presidência na-cional e parabenizo o novo presidente, deputado Ademir Camilo”, discursou Kassab.

“Bravos e valentes sindicalistas, seguindo em frente. Na vida corrida, apenas um amigo me tiraria de Brasí-

lia, já que estou com pautas de vota-ções em cima. Somente um homem de destaque me traria para prestigiar uma posse como esta. Parabéns deputado Ademir Camilo, por este novo trabalho frente aos trabalhadores brasileiros. Vamos seguir na luta, por uma menor jornada de trabalho, por melhorias salariais. Parabenizo a causa e apoio sempre”, completou o deputado Marco Maia (PT), que deixou o evento logo após seu discurso, retornando para Brasília.

O PREFEITO de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), o deputado Marco Maia (PT) e Ademir Camilo

Fiemg discutegestão empresarial

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E C O N O M I A

Page 6: jornal Edição do Brasil

20 a 27 de novembro de 201166 EDIÇÃO DO BRASILG E R A L

AN I V ERSAR I ANT E S

A todos, os nossos Parabéns!

D A C O C H E I R A

J O R N A L D O A C I R A N T Ã O Email: [email protected]

E D U C A Ç Ã O E C U L T U R A

Tatiana Rocha

Requinte, elegância, luxo e sofi sticação. Essas foram características marcantes na inauguração da nova loja Poizon, em Belo Horizonte, que aconteceu na noite do último dia 10 de novembro, no Bairro de Lourdes. Para quem não conhece, a Poizon é representante exclusiva em Minas da Cymbeline, uma das mais consagradas marcas de vestidos de noiva do mundo.

Os convidados foram recebidos pela equipe da loja, que tem como sócias as irmãs Ana Paula Silveira e Cristiana Dias. Toda arqui-tetura e decoração do novo espaço se traduzem em conforto e aconchego. São 350 metros quadrados de puro glamour.

A coleção 2012 de ves-tidos de noivas também foi apresentada aos presentes e merece muitos elogios. O nome Very Chic cai como uma luva. Quem vai se casar não pode deixar de experi-

mentar um Cymbeline. Os tecidos, as rendas, o corte e os detalhes são de primeira qualidade e encantam noivas ao redor do mundo.

Durante o coquetel, todos puderam chegar perto, tocar e analisar as peças com tran-quilidade. Algumas modelos desfi laram mostrando toda beleza dos vestidos, com produção de maquiagem e cabelo de Marcus Martinelli. Vale citar que o evento foi a consagração de um belo trabalho.

SucessoPeças que mesclam de

forma perfeita e harmoniosa os estilos romântico, clássico e moderno são a assinatura Cymbeline. A grife foi cria-da na França em 1972 e é conhecida por ser a maior marca de vestidos de noivas do mundo, com presença em mais de 70 países. O suces-so da Cymbeline começou com as irmãs Evelyne, Chan-tal e Monique, que decidiram revolucionar a moda na in-dústria de casamentos.

D écada de 40, Belo Horizonte. Um arranha céu está sendo construído no coração da Capital mineira. Porém, antes mesmo de alcançar o

céu, padece do falatório terreno. Balança? Será que vai cair?

A lenda que povoou o imaginário belo-horizontino por décadas tomou corpo e alimentou o longa-me-tragem “Balança, mas não cai: O Edifício Tupis”, do diretor Leonardo Barcelos, produtora Teia e produção executiva de Teodomiro Diniz Camargos.

O fi lme foi construído a partir de 2008, quando se abriram as portas para a reforma do prédio aban-donado, sob a atmosfera de mistério que envolve um passado cheio de escombros. Muitas histórias, alguns documentos e um cenário riquíssimo, com 17 andares, para o diretor Leonardo Barcelos misturar e explorar o real e o imaginário. Projeções e depoi-mentos de quem ali viveu nos contam que não existe verdade mais sólida do que um mito bem construído.

O “Balança, mas não cai” é o personagem central deste enredo, um estudo sobre a passagem do tempo, a memória, o espaço, a transformação, as pessoas. A história do Edifício Tupis é feita de verdades e mentiras, documentos e fi cção.

Leonardo Barcelos revela que o Edifício Tupis já nasceu estigmatizado pelo apelido: “Balança, Mas não Cai”. “Nas pesquisas, encontramos fatos e boatos. Fatos como jornais antigos, cinejornais da época, ex-moradores, laudos de construtoras e da prefeitura. E boatos que, ao longo dos primeiros anos, condenaram o prédio à desvalorização e evasão dos proprietários. O local, então, virou moradia estudantil. Deteriorado pela falta de manutenção, muita gente se mudou e deu lugar à marginalidade”.

Ele ainda esclarece: “O fi lme não tem pretensão de formar uma verdade. Está preocupado em contar a história daquele espaço, como símbolo, memória, como aglutinador de tempos, pes-soas e mitos, marcos da cidade, trajetórias humanas e políticas. Ele é múltiplo, físico, atemporal, espacial, imaginário.”

Há três anos envolvido com o processo de levar a conturbada lenda urbana para o cinema, o diretor Leonardo Barcelosse inseriu na história documentos, depoimentos, boatos e uma narrativa própria dos fatos reais e imaginários. É fi cção? É documentário? O diretor prefere não de-marcar territórios. Deixa em aberto para quem quiser entender até onde vai a verdade e onde começam as mentiras.

“Balança, mas não cai” virafi lme e será lançado no dia 30

O EDIFÍCIO colocavamedo nas pessoas quepassavam pela AvenidaAmazonas e Rua Tupis

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Sofi sticação marca olançamento da nova

loja Poizon/Cymbeline

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AS SÓCIASCristiana Dias e

Ana Paula Silveirareceberam os

convidados paraa inauguraçãoda nova Poizon

HISTÓRIA O deputado Paulo Abi-Ackel, do PSDB mineiro, quer dar o título de

presidente da República a Júlio Prestes, político paulista que ganhou a eleição de 1930, mas não tomou posse por causa da revolução que eclodiu justamente devido a sua vitória.

Na verdade, houve uma quebra de um acordo que existia entre Minas e São Paulo, já que o candidato previsto para disputar a pre-sidência naquela época deveria ser indicado por Minas e o nome era de Antonio Carlos Ribeiro de Andrada. Como o presidente da época, Washington Luiz preferiu um coestaduano seu para disputar a suces-são, o que levou Minas, Rio Grande do Sul e Paraíba a se levantarem contra o presidente, não aceitando a vitória do seu candidato, que teria sido eleito através de fraude nas eleições.

O candidato derrotado, Getúlio Vargas, liderou o movimento de 30, saindo do Rio Grande do Sul, contando com as forças políticas e militares de Minas, levando a deposição de Washington Luiz, impedindo com isso a posse do presidente eleito. Ninguém sabe o motivo pelo qual o deputado Paulo Abi-Ackel tomou essa iniciativa, que deveria ser de um paulista. Parece até que seria mea-culpa dos mineiros pelo impedimento da posse de Jílio Prestes ou uma maneira de agradar aos paulistas, no momento em que Minas deseja ter Aécio Neves como o candidato a presidente no próximo pleito.

Há poucos dias, o deputado Eduardo Azeredo conseguiu restituir o título de Presidente da República a Pedro Aleixo, que, sendo vice-pre-sidente em 1969, foi impedido de tomar posse pelos ministros militares da época, que o prenderam e declararam vaga a presidência com a doença do General Costa e Silva. A diferença é que Pedro Aleixo era o vice-presidente constitucionalmente eleito pelo colégio eleitoral daquela época, e o título que ora lhe é restituído fora usurpado pelos militares.

HÉLIO COSTA – O ex-senador e candidato derrotado ao governo de Minas nas últimas eleições pode ser a solução da dissidência do PT e do PMDB para sustentarem uma candidatura contra a coligação a favor da reeleição de Marcio Lacerda à Prefeitura Belo Horizonte. O PT municipal, dirigido pelo vice-prefeito Roberto Carvalho, terá que convencer a maioria do partido, que quer continuar com Lacerda, com destaque para o presidente regional do Partido, Reginaldo Lopes, e o ministro Fernando Pimentel. Também são a favor de Lacerda o ex--presidente Lula e o ex-ministro José Dirceu. O nome de Hélio Costa é forte e contaria também com o apoio irrestrito do senador Clésio Andrade. É um desafi o muito grande para o vice-prefeito Roberto Carvalho. Se Hélio Costa conseguir se viabilizar como candidato a prefeito de Belo Horizonte, teremos uma eleição radicalizada na cidade, como nunca tivemos antes. Seria quase a volta de PSD e UDN, disputando uma eleição como nos bons tempos.

CENTENÁRIO – O centenário do ator e compositor Mário Lago passou quase despercebido. Era advogado por formação, mas poeta desde pequeno, quando causou espanto ao seu pai, por uma qua-drinha que fez aos 13 anos de idade. Ao saber da intenção do fi lho em ser compositor e se dedicar à sensação daquela época que era o Rádio, o pai lhe afi rmou que ele estaria fazendo vestibular para a fome, pois todos os seus parentes eram músicos e passavam muitas difi culdades. Engraçado que a mãe de Mário Lago, dona Chiquinha, queria ver o fi lho diplomata, porque sua estatura era medida certa para uma bela casaca.

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As obras da Savassi nessa fase já dão uma ideia de como a região vai fi car depois que elas terminarem. E vai fi car bonita!

Belo Horizonte internacionalizou-se nos últimos dias com shows no Chevrolet Hall. Como no passado, quando inauguramos o Cassino da Pampulha, os artistas e empresários descobriram Belo Horizonte.

Incrível. A maioria dos acidentes nas estradas que cruzam a Ca-pital, especialmente o Anel Rodoviário, são causados pelas carretas.

A nova Catedral de Belo Horizonte vai fi car de frente para um shopping, uma faculdade, um hospital e do lado de um motel, no fi nal da Cristiano Machado.

Para quem não acredita, basta dar uma chegadinha ao alto do Taquaril para ver de perto a voracidade da mineradora que explora as jazidas da região. Minerar é uma coisa, arrancar o minério é outra.

JÚLIOPrestesganhou a eleição de 1930, mas não tomou posse

Domingo, dia 20 de novembroWalfrido dos Mares GuiaCoronel José Eustáquio NatalClésio Alfaiate – Salgado Filho

Segunda-feira, dia 21Patrícia Lara Resende Deputado Tiago Ulisses

Terça-feira, dia 22Delegado Ignácio Gabriel Prata NetoEx-deputado Emílio GalloHélio do Nascimento Borges

Quarta-feira, dia 23Jacqueline SejourDr. Antonio da Cunha JardimJornalista Geraldo VieiraEx-deputado Sérgio Miranda

Quinta-feira, dia 24Ex-deputado João Pinto Ribeiro Relines Ballesteros Coronel Gerquem, ex-comandante do BombeiroEmpresário José Nogueira Nunes(EPA Supermercado)Padre Lucas Almeida Deputado Adalclever Lopes

Sexta-feira, dia 25Piti ViganóWander Rogério da Conceição

Sábado, dia 26Jornalista Márcio Dotti – Rádio Itatiaia Empresário Nilo Simão Jornalista Walter Luiz Vera Victor, esposa de Patrus AnaniasPadre Nereu de castro Teixeira

Page 7: jornal Edição do Brasil

20 a 27 de novembro de 2011 77EDIÇÃO DO BRASIL

Editada porMili Santos

[email protected] [email protected]

C O T I D I A N O

SUCESSOEM RECONHECIMENTO ao suces-

so da Linha PreconVC, produzida na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a Precon Industrial receberá, no dia 22 de novembro, no Espaço Millenium/Secovi, em São Paulo, o prêmio de melhor produto do ano na categoria “te-lhas sintéticas e cerâmica”. O concurso é organizado pela Revista Revenda Construção e tem como objetivo princi-pal detectar, segundo votos do próprio lojista, quais os produtos que apresen-tam os melhores resultados e aceitação do consumidor nos pontos de venda.

DE ACORDO com o diretor de mercado da Precon Industrial, Eder Ferreira Campos, este prêmio é de grande importância para a empresa, pois se trata de um reconhecimento à inovação e ao empreendedorismo.

Em 2011, participaram da votação 465 produtos, divididos em 93 cate-gorias, os melhores foram escolhidos por investirem constantemente no aprimoramento e crescimento do va-rejo e fazem parte do seleto grupo de produtos que mais vendem nas lojas de material de construção.

ALTA CATEGORIAO DOMUS XX recebeu na última semana

uma grande festa. No dia 16 de novembro, quarta-feira, o salão de recepções fi cou repleto de convidados ilustres para o lançamento do Golden Tulip Hotel, o mais novo cinco estrelas de Belo Horizonte, que será inaugurado em 2013. Entre os convidados estavam o prefeito Marcio Lacerda e o secretário de Turismo Agostinho Patrus, que são apoiadores de projeto. A recep-ção contou com refi namento e bom gosto, na decoração e no cardápio. Os convidados ainda puderam contar com o show do empresário, pu-blicitário, apresentador e cantor Roberto Justus.

O GOLDEN TULIP é um empreendimento de R$ 200 milhões e coloca a Capital mineira

no foco de grandes investimentos. O hotel contará com 405 apartamentos de luxo, além de quatro suítes presidenciais e uma suíte real. Instalado em um dos maiores prédios de Minas Gerais, o empreendimento terá centro de convenções com mais de quatro mil metros quadrados, incluindo auditório para mil pesso-as, salas de reuniões, restaurante de padrão internacional com vista panorâmica, SPA com assinatura internacional, heliponto, completo fi tness Center, piscina e área de lazer, também com vista panorâmica. O objetivo da festa, além de apresentar os projetos do hotel, foi procurar investidores para os 200 quartos que serão colocados à venda.

MÉRITO LEGISLATIVO

NA SEMANA passada, dia 10 de novem-bro, aconteceu uma das cerimônias mais prestigiadas de Minas Gerais, a Medalha de Ordem do Mérito Legislativo. Dinis Pinheiro, atual presidente da Assembleia, presidiu a bancada de autoridades no Expominas, que incluía os mais prestigiados nomes políticos de Minas, como Antonio Anastasia e Marcio Lacerda. Um destaque de la cérémonie foi a homenagem especial feita ao ministro dos Transportes, Paulo Passos.

O VICE-PREFEITO de Pará de Minas, Eugênio Mansur, e o deputado Luiz Humberto Adair Martins e Daniela Laporte

Deputado Thiago Ulisses e Dr. Sebastião Vieira

RAPIDINHASROBERTO Fagundes, de-

pois de estar à frente de duas importantes entidades mineiras em 2011, a ACMinas e o Belo Horizonte Convention & Visi-tors Bureau (BHC&VB), não se cansou. Em 2012, o mais que dinâmico empresário continuará como presidente das entidades e acredita em resultados mais que positivos.

DOMINGOS de Castro, im-portante nome do empreendedo-rismo de Contagem, está pronto para lançar sua campanha 2012 à Prefeitura de Contagem, pelo PSB. O empresário está supe-rempenhado e acredita que terá

bons resultados.SEMANALMENTE, até o iní-

cio de dezembro, importantes mulheres da sociedade minei-ra estão se encontrando para apoiar e combinar estratégias visando a divulgação da festa em comemoração aos 10 anos da Revista Fotos&Festas. Semana passada, a reunião aconteceu no restaurante “A Favorita”, no dia 17 de novembro. Entre as patronesses estão: Maria Vitória Capelão, Aldija Starling, Iris Cha-ves, Letícia Nerso Senna, Sônia Garson, Simone Rocha, Denise Guerra, Consuelo Máximo, Cibele Procópio e outras.

MEIO SÉCULONO PRÓXIMO dia 3 de dezembro, o

Grupo Ormimaq estará comemorando 50 anos de empreendedorismo de sucesso em Minas Gerais. O grupo representa sete marcas de todos os tipos de uten-

sílios domésticos, desde o mais simples talher até o mais complicado fogão in-dustrial. Para convidados e amigos será oferecido um almoço no Buffet Requinte, localizado no Bairro Santo Agostinho.

LIVRO DE JOSÉ ALENCARO JORNALISTA e escritor César

Vanucci reuniu um imenso número de amigos na sede da Fiemg, para o lan-çamento do livro denominado “Missão

Cumprida”, versando sobre a vida do ex-presidente daquela entidade e ex--vice-presidente da República, José Alencar.

O DEPUTADO Dr. Viana, César

Vanucci, Orfeu Braúna e Jacob

Máximo

PAULO PASSOS, Carlos Calazans e Francelino Pereira

SAULO Barbosae Tiago Nagib

DOMINGOSCastro com a esposa

Fernanda Castro e Hélio Abreu com a

esposa SimoneRocha Abreu

UMA DÉCADA NO MERCADOESTÁ MARCADO para o dia 13 de

dezembro, nos salões do Automóvel Clu-be, a festa em homenagem aos 10 anos da revista Fotos&Festas. A revista recebe este tributo dos 86 anos do Automóvel Clube de Belo Horizonte e parte da renda arrecadada será revestida para o Proa-ção. A festa contará com diversas atra-ções, como show do Chaparral, a cantora

Adriana Moreira (Dib Six), Juliano Mourão (vocalista e percursionista) e o DJ Mau-rício Lobato. O cardápio estará por conta do refi nado Buffet do Automóvel Clube e experiente Chef Carlos Pita. Os convida-dos e participantes ainda participarão de sorteio de mais de 100 brindes, incluindo passagens aéreas, hospedagens e joias. A festa será de arromba!

Fotos: Divulgação

Page 8: jornal Edição do Brasil

20 a 27 de novembro de 201188 EDIÇÃO DO BRASILV I D A

Diabetes também deve sertratado no oftalmologista

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“Após receber o diagnóstico de diabetes, o ideal é visitar o oftalmologista uma vez ao ano e realizar o exame de mapeamento da retina. Já nos casos em que o diabético apresenta um quadro avançado dos efeitos da doença na visão, as visitas devem acontecer com mais frequência, duas vezes ao ano”, explica o médico.

De acordo com Kniggendorf, cada estágio tem suas características específi cas. Na fase avançada, pode ocorrer o descolamento da retina, que é causado pelo crescimento de-sordenado de vasos sanguíneos e de mem-branas. “Esse movimento acaba “enrugando” a retina, o que a afasta da sua posição original e desencadeia o descolamento”, explica.

A falta de controle da taxa de glicemia (açúcar) no organismo pode causar problemas na visão. Pequenas hemorragias e inchaços na retina, descola-mento de retina, hemorragias vítreas (sangramento dentro do globo ocular) e até ceguei-ra total constituem o quadro de evolução da retinopatia diabética. “Essas manifesta-ções aparecem geralmente 10 anos após diagnosticado o diabetes em uma pessoa. É fundamental, portanto, o acom-panhamento constante das taxas e avaliações anuais com o oftalmologista”, aconselha o especialista em retina, Sérgio Kniggendorf, oftalmologista do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB).

A evolução da retinopatia diabética não segue regras. A velocidade do quadro de-penderá do controle da taxa

de glicemia e dos tratamentos realizados pelo portador do diabetes.

Caracterizada por altera-ções nos vasos sanguíneos da retina, a retinopatia diabética se evidencia por meio de lesões ou edemas que podem causar

desde pequenos sangramen-tos até redução e perda da visão. É na retina, localizada na superfície interna da parte posterior do olho, que se con-centra importante quantidade de vasos pelos quais passam sangue e oxigênio.

Periodicidade Medicamentos O especialista chama a atenção também

para os medicamentos usados no tratamento da retinopatia diabética. “Os antiangiogênicos, que agem diretamente nos vasos sanguíneos da retina, constituem o tratamento mais avan-çado para a doença. São aplicados na região ocular (intraocular)”.

Os antiangiogênicos usados no início da re-tinopatia diabética, no surgimento dos edemas, os dissolvem, desinchando a retina. Além de ser usado no tratamento, é aplicado ainda no procedimento pré-operatório. “Cinco dias antes da operação de descolamento de retina, é apli-cado de maneira intraocular o antiangiogênico. Essa ação servirá para diminuir o sangramento e facilitar a remoção das membranas que de-formam a retina”, conclui.

APÓS receber odiagnóstico de diabetes, é importante visitar o oftalmologista

É possível falar sobre morte comas crianças sem grandes traumas

Andreza Cruz

É sempre difícil lidar com a morte de um parente ou amigo. Por isso, diante de situações muitas vezes trágicas, dúvidas surgem quando a perda de um ente que-rido precisa ser explicada a uma criança. A psicóloga clínica Débora Galvani afi rma que podemos e devemos, sim, falar sobre o que está acontecendo. “Devemos falar sobre a morte de acordo com o que aquela criança quer saber. Não devemos estimu-lá-la a falar se ela não quiser. É importante respeitar o tempo dela e é necessário levar em conta a sua idade, respondendo somente o que for perguntado”, afi rma.

O motorista Willian Wagner Pinto, 34 anos, passou recentemente pela experiência de ter que informar sobre o falecimento de um tio para sua fi lha de 12 anos, Camilla Pinto. “Quando disse que o tio dela havia morrido, a reação foi de compaixão pela tia que acabava de perder o marido”, comenta ele.

As reações diante da perda são di-versas e cada criança reage de acordo com a idade e personalidade frente à notícia. Segundo Galvani, as mais novas não entendem exatamente o que a morte signifi ca, por isso quando recebem uma explicação sobre o assunto continuam agindo de maneira natural.

Já as crianças mais velhas, a partir de seis anos, reagem de maneiras distintas, algumas expressando tristeza, outras não. Fantasiar a morte é comum nesta idade, é a forma que elas encontram para interpretar a situação do jeito delas. “Dizer que a pessoa que morreu está com o ‘papai do céu’ é um exemplo”, explica a psicóloga.

Débora diz que as crianças podem ir a velórios, mas só se elas quiserem. O conselho é explicar para os pequenos como é o ritual e então perguntar se eles querem comparecer. Em caso afi rmativo, não existe problema. O mesmo vale para o Dia de Finados.

Com o intuito de proteger os fi lhos, sobrinhos e netos do sofrimento, os adul-

tos, às vezes, reprimem o choro quando estão perto deles. Galvani comenta: “As crianças são muito sensíveis às nossas manifestações emocionais. Elas perce-berão que estamos tristes de qualquer maneira, então chorar na frente delas mostrará que a tristeza faz parte da per-da. Entender isso ajudará”.

Os mesmos conselhos devem ser seguidos em caso de perda do animal de estimação. No entanto, neste caso, é melhor que a criança não veja o bichinho morto.

Quando a sensação de perda é pro-longada demais, devemos estar atentos a alguns sinais, pois a criança pode estar sofrendo além do normal. Comportamen-to diferente na escola, mudança no apeti-te e choro em excesso mostram que não superou a perda. Se ela se mostrar muito introvertida ou passar a urinar na cama, também é bom se preocupar, talvez seja hora de buscar a ajuda de um psicólogo.

AS REAÇÕES diante da perda são diversase cada criança reage de uma forma

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20 a 27 de novembro de 2011 99EDIÇÃO DO BRASIL C I D A D E S

B E L O H O R I Z O N T E

Para o subtenente Gonzaga, da Polí-cia Militar, melhorou bastante a efetivida-de no acesso aos bancos de dados entre as duas polícias, a Civil e Militar. “A inte-gração é uma proposta que nasceu na base e se transformou em programa de governo a partir de 2003/2004, com Aécio Neves. Mas é uma reivindicação nascida nas bases. Um projeto de lei do sargento Rodrigues determinou que o banco de dados contendo informações básicas do cadastro policial de todo mundo fosse de acesso comum às duas polícias. Esse foi o início da integração”, diz.

O militar também revela os desfechos que levaram à adoção do sistema de integração em Minas. “Havia, antes de 2000, um projeto de emenda constitucio-nal na Assembleia, de autoria da então deputada Elaine Matozinhos, do sar-gento Rodrigues e do cabo Morais, que determinava o comando único das duas polícias. Nós trabalhamos contra essa proposta e colocamos como alternativa a integração do sistema como um todo”.

O subtenente aponta outras secreta-rias que deveriam participar da integra-ção, no sentido de política preventiva de

segurança. “Sugerimos que a Secretaria de Educação também pertencesse a essa integração, defendíamos isso dentro de uma perspectiva pedagógica, para criar uma discussão mais efetiva das ações da Segurança Pública com a população através das escolas. Do ponto de vista pedagógico, para a cultura da paz e da não violência”.

O militar aponta alguns problemas que precisam ser revistos pela Secretaria de Segurança. “A gente enfrenta alguns problemas, tanto na base quanto na cú-pula. Na base por uma disputa histórica por espaço entre as polícias. É um preço pela não regulamentação do artigo 144 da Constituição (que diz respeito à segu-rança pública)”.

A prestação de contas das polícias para a SEDS também é um ponto positivo destacado pelo PM. “Um ponto interes-sante é com relação ao controle externo. na medida em que se criou os gabinetes integrados para fi ns de controle, a PC teve que prestar contas diretas ao go-verno, o que ela na prática não fazia. Até prestava contas ao governador, mas não tinha mecanismo de controle”, diz.

Integração da segurança apresenta pontos críticos

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José Alves Neto

m uma das primeiras reuniões do ano no Con-sesp (Colégio Nacional de Secretários de Segu-rança Pública), o mineiro Lafayette Andrada era um dos mais assediados.

Principalmente depois de apresentar aos outros secretários estaduais o pioneirismo mineiro em relação à integração das polí-

cias no Estado, com um modelo de gestão que apresentou efetividade em várias ou-tras localidades, incluindo Nova York, nos Estados Unidos.

Porém, especialistas na área de segu-rança, como a vereadora e delegada da Polícia Civil, Elaine Matozinhos (PTB), e o policial, subtenente Gonzaga, da Asso-ciação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra), apontam alguns pontos a serem melhorados para total efi ciência dessa integração.

EfetividadeNo Consesp, quando abor-

dado sobre a efet iv idade do modelo adotado, o se-cretário Lafayette Andrada revelou com entusiasmo os resultados práticos. “Temos resultados positivos oriundos da integração que são des-taque em todo o país. Antes da implantação do modelo Igesp (Integração e Gestão de Segurança Pública), Minas

contabilizava 102.562 crimes violentos em todo o Estado por ano. Já 2009 terminou com uma diminuição desta estatística para 59.478, o que significa queda de 58% no número de crimes”.

Em entrevista ao jornal Edição do Brasil, no começo desse ano, Lafayette destacou a efetividade desse modelo de integração. “Um dos eixos

principais para que Minas Gerais tenha alcançado tanto êxito na área de Defesa Social é a integração das polícias Militar e Civil. Integração que não se confunde com fusão. Integração é um planejamento combinado visando o combate ao crime. Isso tem dado muito resultado e aumentou signifi -cativamente a efetividade do combate à criminalidade”.

Conheça o modelo adotadoO Igesp é, segundo defi nição

da Secretaria de Defesa Social de Minas, um modelo de organi-zação de gestão do trabalho poli-cial, proposto pela própria SEDS, que reúne ações e informações para obtenção de resultados em segurança pública. Aplicado desde o Governo Aécio, o mo-delo tem por objetivo aumentar

a efi ciência da prevenção e do combate ao crime, conjugando as práticas implementadas por diferentes órgãos de segurança, como Polícia Civil, Militar, Corpo de Bombeiros, Tribunal de Justiça, Ministério Público e Subsecretaria de Administração Penitenciária.

Essa política já foi adotada com sucesso em diversas cida-

des do mundo, com destaque para Nova York. O Igesp trabalha tendo como base os seguintes princípios: redução da criminali-dade e incremento da qualidade de vida das comunidades. O modelo procura implantar ações estratégicas sistemáticas e fun-damentadas em informações compartilhadas.

A vereadora Elaine Matozi-nhos (PTB) tem experiência de sobra na área de segurança. Atualmente exercendo seu terceiro mandato na Câmara Municipal de Belo Horizonte, é delegada da Polícia Civil e já foi deputada estadual. Para ela, a integração do sistema de segurança pública em Minas é um importante avanço, porém é preciso solucionar um grave problema, que diz respeito às competências de cada institui-ção envolvida.

“Na realidade, vemos que foi um esforço do Governo de

Minas, com participação das instituições policiais no senti-do de que pudéssemos, com essa integração, fazer frente à violência que lamentavelmente aumenta em todo o país”.

Segundo a vereadora, essa foi uma política pública impor-tante, porém há uma difi cul-dade. “É o fato da ingerência, em vários momentos, na com-petência das instituições. Eu vou falar da minha instituição, a Polícia Civil. Ela faz polícia judiciária, apuração do crime depois de cometido. À Polícia Militar cabe o policiamento

ostensivo. Vez por outra, pude observar isso como conselhei-ra do Sindicato dos Delegados, nós temos recebido reclama-ções de ingerências na nossa área de competência pela própria Polícia Militar”, revela a vereadora.

Mesmo com esse alarde, a petebista mostra-se otimista quanto à competência do se-cretário para a resolução des-sa questão. “Entendo que são coisas que estarão sendo sa-nadas com o nosso secretário de Defesa Social. E vejo com bons olhos essa integração”.

Problemas

GONZAGA: “A integração é uma proposta que nasceu na basee se transformou em programa de governo com Aécio Neves”

A mesa de Carlos Drummondde Andrade na Assembleia

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A mesa de Carlos Drummond de Andrade, de Ozório Couto e Yara Tupynambá, discorre sobre o poema de mesmo nome, publicado em 1951, inserido em um de seus mais importantes livros, Claro Enigma.

O painel “A mesa”, obra-prima da consagrada ar-tista plástica Yara Tupynambá, foi pintado na década de 1980, com o aval do poeta, contendo cenas que envolvem a vida de Drummond, baseadas no poema que retrata a família dele. Contém dezenove módulos com 1m50cm x 1m cada, em carvão sobre papel pre-parado. Eles pertencem à Fundação Carlos Drummond de Andrade, da Prefeitura de Itabira, onde está perma-nentemente exposto.

Drummond e Yara trocaram correspondências sobre a obra. No livro, estão publicadas seis cartas, onde é

possível constatar a alegria do poeta em ver seus versos tomarem corpo: “Você não poderia causar-me alegria maior do que essa de dar a meus versos representação plástica”.

As fotos dos módulos do painel foram tiradas por um dos destaques da fotografi a no Brasil, o itabirano Jomar Bragança. A apresentação “A mesa de Drummond: pasto de poesia” é da competente professora titular de Literatura Brasileira da UFMG, Melânia Silva Aguiar.

Ozório Couto traz um ensaio sobre o poema A mesa, com dedicado estudo sobre a obra drummondiana: “Relembrando a imensidão da infância nos pastos e terras da fazenda, no vastíssimo horizonte, Drummond, de família de latifundiários seculares, recorda seu velho pai, discorre sobre cenas comuns na família e o que passou no íntimo de cada um”.

Yara não pintou aquela mesa exatamente, mas sim a emoção que ela produziu, e extraiu do fundo comum e insubstituível o mistério da alma recheada de bondade do poeta, ‘o mistério de Minas’.

Cada módulo do painel leva um pequeno poema de Ozório Couto. Fazem parte do livro “A mesa em genealogia” e “Cronologia da vida e da obra” (uma completa e revisada cronologia da vida e da obra de Carlos Drummond de Andrade).

Em projeto da Grego Design, o livro de 152 pági-nas, teve o incentivo da Lei Rouanet, com patrocínio da Cemig, Orguel e Tora Engenharia, foi lançado pela Assembleia Legislativa no último dia 7. O painel fi cará exposto até o dia 30 de novembro para os visitantes.DR. VIANA, Yara Tupinambá e Arlindo Porto

As raízes

Situação desconfortávelA efetividade do programa de in-

tegração de Segurança Pública no Estado vem de encontro às queixas do presidente do Sindipol (Sindicato dos Servidores da Polícia do Estado de Minas Gerais), Denílson Martins. Em entrevista ao jornal Edição do Brasil, no mês de maio deste ano, o manda-tário do Sindipol revelou precariedade

em algumas delegacias no Estado. “A maioria dos prédios municipais que são cedidos para funcionamento das delegacias são improvisados, não tem sequer planos de brigadas de incêndio. Isso é uma falta de respeito com a po-pulação e com o policial civil, que está ali colocando sua vida em risco para servir à sociedade”, disse.

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20 a 27 de novembro de 2011 1111EDIÇÃO DO BRASIL

C A N A L A B E R T O

PROTEJA NOSSAS CRIANÇAS. EM CASO DE VIOLÊNCIA, DENUNCIE. TELEFONE: 0800-311119

“A imagem que gostaria que fi casse de mim é a imagem de um irmão”.

“Se você diverge de mim, não é meu inimigo, você me completa”.Dom Helder Câmara

Exploração sexual não é turismo. É crime. Disque 100 e denuncie.

Cartas, críticas, convites e sugestões enviar para a redação do Edição do Brasil. Av. Francisco Sá, 360, CEP: 30.411-145, BH, MG.

QUEM SABE, SABE [email protected] & Jornalista

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PAULO CESAR PEDROSAN O V A L I M A

B E L O H O R I Z O N T E

C I D A D E S

A Prefeitura de Nova Lima realizou, em parceria com o Senac, o evento Nova Lima em Campo, no dia 17 de novembro, no Teatro Municipal

Manoel Franzen de Lima. Na ocasião, foi lançado um plano estratégico com foco em 2014, como resultado de um convênio de cooperação técnica.

A solenidade reuniu representantes das institui-ções, além de empresários, lideranças e membros de associações locais. O ponto alto do evento foi a participação do treinador e ex-técnico da Seleção Brasileira, Carlos Alberto Parreira, ao lado do jorna-lista esportivo Chico Maia.

Elaborado pela área de Turismo e Hospitalidade do Senac Minas, o projeto vai abranger, além da sede da prefeitura, os bairros Jardim Canadá, São Sebastião de Águas Claras (Macacos), Honório Bicalho, Alphaville e Vale dos Cristais.

Foram desenvolvidas diversas atividades, pesquisas e levantamentos, que culminaram na realização de ofi cinas para análise de “forças, opor-tunidades, fraquezas e ameaças”, em Macacos, no Jardim Canadá, Honório Bicalho e na sede. A partir

das informações coletadas, foi então elaborado um Plano Estratégico para a cidade, com foco na Copa, porém com perspectivas de atuação entre 2012 e 2022.

Com o Planejamento Estratégico, as ações poderão ser melhor direcionadas. Além disso, o pla-nejamento possibilita uma gestão efi ciente do turismo na localidade, visando à promoção e orientação do desenvolvimento equilibrado e inteligente da ativi-dade em Nova Lima, nos pilares da sustentabilidade econômica, social e ambiental.

A parceria permite, ainda, que se alinhem as seguintes ações estratégicas para o município: informar e integrar a sociedade no processo de de-senvolvimento do turismo; capacitar a mão de obra para atuação no setor; otimizar o uso dos recursos culturais e naturais para o turismo, fomentar a criação de novos setores, negócios e empregos; promover o desenvolvimento dos serviços prestados; gerar aumento contínuo do fl uxo de visitantes e conferir ao município níveis internacionais de qualidade na prestação de serviços turísticos.

Prefeitura e Senac apresentamplano estratégico para a Copa

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O EVENTO contou com a presença de grandes nomes do esporte

TETO SIMPLESA presidente Dilma

Rousseff sancionou a lei complementar 77/11, que amplia o teto de fatura-mento das empresas inclu-ídas no Simples Nacional (Supersimples), bem como o teto de renda de autôno-mos e trabalhadores por conta própria com regime diferenciado de tributação, o Microempreendedor In-dividual (MEI). Com as novas regras, o limite de faturamento anual das microempresas sobe de R$ 240 mil para R$ 360 mil, e o das pequenas, de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões. A renda bruta dos beneficiários do MEI foi elevada de R$ 36 mil para R$ 60 mil por ano.

Marco AurélioCarvalho, Hélio

Faria e SérgioMoreira

O presidente da CNTur,Nelson de Abreu Pinto,em visita ao prefeito deIpatinga, Robson Gomes, desejando que a cidade seja uma das subsedesda Copa de 2014

O VALIOSO TEMPO DOS MADUROSContei meus anos e descobri que terei menos tempo para

viver daqui para frente do que já vivi até agora. Tenho muito mais passado do que futuro. Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas. As primeiras, ele chupou displicentemente, mas percebendo que faltavam poucas, roeu o caroço. Já não tenho tempo para lidar com mediocridades, não quero estar em reuniões onde desfi lam egos infl amados. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admi-ram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica são imaturas. Detesto fazer acareação de desafetos que brigam pelo majestoso cargo de secretário-geral do coral. As pessoas não debatem conteúdos, apenas rótulos. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa. Sem mui-tas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade. Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade. O essencial faz a vida valer à pena. E para mim, basta o essencial.

Gays recebem pensão. A Previdência Social paga pensão do INSS a 1.762 casais homossexuais, segundo o diretor do Depar-tamento do Regime Geral da Secretaria de Políticas de Previdência Social do Ministério da Previdência Social, Rogério Nagamine Constanzi. O dado foi divulgado durante audiência pública na Comissão de Segurida-de Social e Família da Câmara, em que foi discutido o projeto de lei que trata da inclusão como dependente, para fi ns previdenciários, o companheiro ou companheira do mesmo sexo que o benefi ciário.

Futebol, paixão incontrolável. O joga-dor Neymar, que acaba de renovar seu con-trato com o Santos, vai receber a bagatela de R$ 3 milhões por mês somente de salário.

Desacelerou. O terceiro trimestre no varejo foi o pior resultado trimestral desde o início do ano passado. Sinal de que o comércio sentiu os efeitos da alta dos juros, das medidas de restrição ao crédito e da valorização do dólar, a partir da segunda metade de 2011.

Índio também é trabalhador. A 1º Turma do TST manteve sentença que condenou o luxuoso River Jungle Hotel, de Manaus, a indenizar em R$ 150 mil um grupo de índios, além de pagar direitos trabalhistas referentes ao vínculo empregatício entre 1998 e 2003. O hotel, por cinco anos, exibiu os índios como atração turística em troca de comida e R$ 100 por “show” (o valor era dividido entre os índios adultos).

Refrigerante com biscoito. A PepsiCo confi rmou a compra da fabricante nacional de biscoitos Mabel, que tem sede em Goiás. O valor da aquisição não foi divulgado, mas, segundo pessoas próximas, as negociações devem ultrapassar os R$ 800 milhões.

Busca e apreensão. Talvez o maior núme-ro de ações nos fóruns brasileiros pode ser de quem comprou carros novos nos últimos três anos. Comprar carro novo é fácil, podendo dividir em até 80 meses sem entrada. Atrasou três ou mais prestações, as fi nanceiras entram na Justiça com busca e apreensão. Somente neste terceiro trimestre a venda de automóveis despencou de 18% para 4,9%.

Luz mais barata. A Agência Nacional de Engenharia Elétrica (Aneel) aprovou nova fórmula de cálculo para revisão tarifária, reduzindo a taxa de remuneração do capital de 9,95% para 7,5%. Com isso, haverá au-mentos menores ou até redução nas contas de luz, ao menos no primeiro ano de vigência do cálculo.

Crescimento zero. Tudo indica que te-remos crescimento zero do Produto Interno Bruto no terceiro trimestre. Isso signifi ca que não cresceremos 3% ao ano.

Arrogante e chato. O presidente do Co-rinthians, André Sanches, já é considerado o 3º presidente do Brasil. Se o Corinthians for campeão brasileiro, ele assumirá, com cer-teza, o cargo de Ricardo Teixeira e também de 2º presidente do país.

Goleiro chorão. Goleiro chorão é aquele que leva frango, toma gol de falta e nunca está errado, sempre colocando a culpa nos outros jogadores. Só que ele esquece que é pago, e muito bem pago, para fechar o gol.

Cidadão Honorário. O presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Léo Burguês, convida para a reunião solene de entrega do Título de Cidadania Honorária de Belo Horizonte ao jornalista Laudívio Carvalho, a realizar-se no dia 24 de novem-bro, quinta-feira, às 19 horas, no Palácio Francisco Bicalho.

Células-Tronco. Pioneira nos estudos com células-tronco embrionárias, a empresa americana Geron anunciou que vai interrom-per os trabalhos no campo de pesquisas. Embora a companhia afi rme que a decisão não refl ete sua falta de confi ança no setor, a Geron é responsável pelos primeiros testes clínicos em seres humanos de uma terapia que usa células-tronco de embriões para regenerar medulas espinhais lesionadas. O fato está sendo considerado um forte golpe na área e não foi bem recebido por represen-tantes de fundações e associações ligadas aos estudos sobre paralisias.

BAR LEGAL, PAPO GOSTOSO.

Homenageados importantesPersonalidades agraciadas recente-

mente com a Medalha do Mérito Legisla-tivo foram recebidas pelo casal Dilzon e Íris Fagundes Melo, em sua residência, no Bairro de Lourdes, em BH. Dilzon vem

a ser deputado por várias legislaturas, empresário e presidente do PTB Estadual. Entre os presentes, o presidente do PTB Nacional, Roberto Jefferson. Acompanhe pelas fotos clicadas por Eloy Lanna.

BRÁULIO Braz, deputado Dilzon Melo e o secretário Danilo de Castro

ROBERTO Jeff erson com sua esposa, Íris e o deputado Dilzon Melo

DEPUTADO Juninho Araújo, Dilzon Melo, Odelmo Leão, ÍrisFagundes, Dilzon Luiz de Melo Filho e Luiz Humberto Carneiro

DILZON Melo, sua esposa Íris e o fi lho Dilzon Luiz de Melo Filho

EDUARDO Janot, Íris Chaves, Íris Melo e Dilzon Melo

STÉFANO Barra Gazola, Carlos Eduardo VieiraGonçalves, Roberto Jeff erson, Dilzon Melo e o

prefeito de Coqueiral, Rossano de Oliveira

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20 a 27 de novembro de 20111212 EDIÇÃO DO BRASILE S P O R T E

| * Emanuel Carneiro |

A Seleção Brasileira fechou a temporada de 2011 sem ter muito que comemorar. Foram 16 jogos, incluindo a Copa América, a competição ofi cial mais dura. O time não se

acertou, devido principalmente ao entra e sai de jogadores. Mano contraria as evidências, buscando em cada jogo pontos positivos. Isto faz parte do seu papel para manter um emprego que dá segurança e exposição na mídia.

A imprensa criou um super clássico das Américas contra a Argentina, que jogou contra nós no Pará com um time reserva. Como não vamos disputar as Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 2011 a saída é usar amistosos para buscar uma formação mais defi nitiva e testar os jogadores para criar um conjunto. Não temos tantos craques como antes, mas existem no Brasil, no atual Campeonato Brasileiro, jogadores de qualidade, esperando a chance.

Mano Menezes precisa cobrar jogos amistosos mais defi ni-tivos, contra Seleções de primeiro mundo. Não dá para esperar um novo ano com a fórmula atual. A Seleção se apresenta, faz um treino, ouve preleções, se desfaz e no próximo jogo começa tudo outra vez.

A Seleção perdeu seu carisma junto ao público. Ninguém discute mais a escalação deste ou daquele jogador. Mano en-colheu a Seleção. Ela é a nossa maior representação de Brasil pelo mundo afora. É o nosso balé Bolshoi. Zele por ela, Mano.

* Por Leandro LopesNo Sindloc-MG, casa de ferreiro

não tem espeto de pau. E já que o sindicato tem apostado tanto em qualifi cação, há dois meses, o presidente Leonardo Soares e a gerente-executiva Rejane Ribeiro participam do Centro de Estudos Sindicais (CES) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Tu-rismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio/MG).

Trata-se de um curso que tem como objetivo preparar os líderes das entidades sindicais para discutir questões do sindicalismo. Realizado uma vez por mês, em sistema de módulos, temáticas como estrutura e organização sindical, história do sindicato e prerrogativas de uma entidade sindical já foram aborda-das. Segundo Leonardo Soares, o curso vem abrindo o horizonte no modo de ver e fazer o sindicato. “Desde o primeiro dia de atividade

no CES passamos a entender que além de enxergar as questões do nosso setor, para solucioná-las, é preciso pensar na conjuntura sindi-cal. E esses módulos têm ampliado os nossos conhecimentos diante disso, além de abrir portas para rela-cionamentos com outras entidades de classe”, resume.

Segundo Tacianny Mayara Silva Machado, coordenadora de Consul-toria Jurídica-Sindical da Fecomér-cio/MG, o CES é um caminho para estabelecer laços com os principais pontos envolvendo o funcionamento das entidades sindicais. “E fazemos isso de forma prática e objetiva a fi m de fornecer subsídios aos participan-tes que são verdadeiros multiplica-dores do conteúdo”, afi rma.

Leonardo e Rejane ainda partici-parão dos módulos que tratarão das receitas das entidades sindicais, dos acordos e convenções coletivas e, no fi nal, terão que apresentar um workshop sobre o que estudaram

por lá. “São aprendizados que já es-tão fazendo parte do nosso cotidiano no SINDLOC-MG. Se qualifi car é a melhor forma de engrandecer a nossa entidade”, diz Rejane.

“O CES irá trazer muita experi-ência, conhecimento e informação. Estamos vivendo mais um estágio de aprimoramento e qualidade para transpor isso para dentro do Sindloc--MG”, resume Leonardo.

Apesar de focada aos líderes sindicais, qualquer pessoa pode participar da atividade. Para conhe-cer detalhadamente o CES basta acessar o portal da Fecomércio/MG no endereço http://www.fecomercio-mg.org.br.

*Jornalista do SINDLOC-MG,

responsável pelo conteúdo da Re-vista Sindloc, do site, do facebook e do twitter do sindicato. É repórter do Programa Diverso, da Rede Mi-nas de Televisão e editor do www.blogdaslocadoras.com.br.

Times dos cinco continentesvão disputar torneio em BH

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O projetoO Projeto Future Champions co-

meçou durante os preparativos para a Copa do Mundo da África do Sul, em 2010. Destinado a jovens, o torneio tem foco no alto rendimento, desenvolvi-mento de habilidades e intercâmbio de competências. Além disso, tem como objetivo contribuir para o aumento do padrão do futebol nos países onde atua, fomentando o talento dos “futuros campeões”.

O Future Champions foi realiza-do pela primeira vez em 2009, em Gauteng, África do Sul. Em 2010 e 2011, o Future Champions aconteceu novamente em Gauteng e também em Belo Horizonte, cidade que vai receber o evento em 2012, 2013 e 2014.

Times de futebol dos cinco continen-tes têm um encontro marcado em Belo Horizonte, para a disputa do Torneio Internacional de Futebol Sub-17, o Fu-ture Champions, entre os dias 12 e 18 de dezembro deste ano, promovido pela empresa britânica GSI, com patrocínio do Governo de Minas e da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).

Das onze equipes anunciadas de um total de 12, quatro são brasileiras. Dois times são de Minas Gerais: o Atlético-MG, que está classifi cado porque é o atual campeão do torneio, e um segundo, ainda desconhecido, que será aquele melhor colocado no Campeonato Mineiro, cuja fi nal será disputada em 19 de novembro. Os outros dois brasileiros são Flamengo e Corinthians.

De fora, vem Manchester United (Inglaterra), Juventus (Itália), Orlando Pirates (África do Sul), Vissel Kobe (Ja-pão), Colo Colo (Chile), Boca Juniors (Argentina), Tijuana (México) e Nacional (Uruguai). Belo Horizonte já havia recebi-do o Future Champions em 2010, quando o Atlético-MG foi campeão.

As partidas, que terão entradas gra-tuitas, acontecerão no Estádio Baleião e no campus do UNI-BH. Todos os jogos serão transmitidos pelo Canal SporTV, da TV a Cabo. Os 12 clubes são divididos em quatro grupos. O sorteio dos grupos e das chaves de cruzamento acontece durante a Soccerex, feira internacional de futebol que será realizada no dia 29 de novembro no Rio de Janeiro.

“O Future Champions é um torneio socioesportivo, uma vez que proporciona a troca de experiências de pessoas de várias localidades do mundo e incentiva esses jovens a seguirem a carreira fute-bolística. É uma oportunidade para Belo Horizonte testar os preparativos para a Copa das Confederações 2013 e Copa

do Mundo 2014, já que é a cidade-sede mais adiantada do país”, comentou Sergio Barroso, secretário de Estado Extraordi-nário da Copa do Mundo.

Para o prefeito Marcio Lacerda, Belo Horizonte estará no centro das atenções do futebol mundial com a realização do Future Champions. “Estamos cada vez mais avançados na internacionalização da cidade. Com isso, percebemos rápido desenvolvimento econômico e geração de emprego qualifi cado”, pontua Lacerda.

Para o diretor da GSI, Ray Whelan, o evento precisa contar com excelente infraestrutura para a recepção dos times. “Fatores como transporte aéreo e viário, capacitação do receptivo e hotelaria são muito importantes para a execução do Fu-ture Champions. Como o evento em Belo Horizonte em 2010 foi um sucesso, deci-dimos retornar em 2011”, explica Whelan.

MÁRCIO Lacerda: “Belo Horizonte estará no centro das atenções do futebol mundial”

Presidente e gerente do Sindloc-MG se qualifi camAmbos participam de curso no Centro de Estudos Sindicais da Fecomércio

Ano perdido

na Seleção

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O Cruzeiro não é esse

Nos últimos anos, o Cruzeiro chegou perto do título Brasilei-ro, acumulou quatro participações consecutivas na Libertado-res, fi cou com o vice em 2009. Até a metade do ano, encantou a torcida com seu futebol ofensivo, e os resultados chegaram de forma impressionante até o fatídico jogo contra o Once Caldas, no dia 4 de maio, na derrota por 2 X 0.

O Cruzeiro acusou o golpe, embora tenha ganho em segui-da o Campeonato Mineiro. Muito pouco para quem esperava tanto. Veio o Campeonato Brasileiro e o time não se acertou. Com a saída de nomes importantes, Cuca não quis fi car e a diretoria aceitou. Joel Santana deu um alento, mas é técnico tiro curto. Emerson Ávila recebeu o time, nada aconteceu e até agora Wagner Mancini nada acrescentou. É apenas burocrático. Pegou o bonde andando e sente a falta de atacantes.

A defesa, depois que perdeu o Gil, virou porteira aberta. O resto da história não é preciso contar, todos conhecem. A torcida, que desconhecia situação tão grave como essa, entrou em pânico.

Restam dois caminhos

1º - Sair da ameaça do rebaixamento.2º - O quanto antes, aí já com novo presidente, pensar na

temporada de 2012, recompondo o elenco com talentos, o que o Cruzeiro sempre fez com competência.

É bom saber o que o Gilvan Pinho Tavares pensa e planeja para a sua gestão. Hoje, agora, antes que seja tarde.

* Presidente da Rede Itatiaia de Rádio

Atleta luziense brilha no Panamericano de Jiu-Jitsu

PMSLMais uma conquista

alcançada pelo “trator” lu-ziense Gustavo Alexandre. Desta vez foi no Paname-ricano de Jiu-Jitsu, edição 2011, no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília. Simul-taneamente ao Paname-ricano de Guadalajara, o evento, sediado na Capital federal, foi realizado com o intuito de levar o Jiu-Jitsu como esporte de exibição para as Olimpíadas do Rio, em 2016.

Em três lutas com dois argentinos e um brasilei-ro, o campeão luziense venceu duas em cinco minutos e uma, contra um argentino, por fi nalização com uma “chave de braço”, em apenas três minutos. “Agradeço a Deus por mais essa vitória, à Prefeitura de Santa Luzia e a todos os comerciantes da cidade que me apoiaram”, afi rma Gustavo.

A prefeitura, através da Secretaria de Esporte e Academia Félix Jiu-Jitsu, conclama a população lu-ziense para apoiar seus atletas em mais uma luta. Desta vez será no dia 27 de novembro, na 5ª e últi-ma etapa do Campeonato Mineiro de Jiu-Jitsu, a partir das 09h da manhã, no mi-

neirinho. A entrada é franca. No Mineirinho, os atle-

tas de Santa Luzia dis-putam o título em várias categorias. Irão participar do torneio: o campeão Gustavo Alexandre, Lilico Moreira, Gabriel Tofane-li, Natanael dos Santos, Renata Maini, Valmir de Souza e Bernardo Matozo.

GUSTAVO Alexandre e seu treinador, André Macedo

OS BRASILEIROS não acreditam em Mano Menezes