Jornal Alpes da mantiqueira edição n.09

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[email protected] www.jornalalpesdamantiqueira.com.br ANO 2 - Nº 9 - Dezembro de 2011. Vá com Deus, Padre Arlindo Seus passos carregam a pressa de quem quer chegar. A estrada alonga e dilata - comprida de assim dizer. Escada em sinuosas curvas e repennos desvios. O seu caminhar não se surpreende em vacilos e tropeços. Sua missão não admite recuos, sequer desvio de meta. Do cume da Manqueira, em noite aberta, a vista o trai: Descalvado é um berço distante a incomodar saudade. Como se, de onde se veio convide a voltar. Mas seus pés fincam raízes no solo que os afagam. Seus olhos estacam certeza de ficar. A aparente severidade de suas faces, modos duros, Que o coração sensível de menino amolece e desmente. Suas mãos largas emparelhadas, o pulso robusto cerrado, modelam atudes, como conchas abertas no lume da fé. Aspergindo sementes de água benta na virtude da terra. Sua missão não será breve, nem leve. E desafia a quem se atreve. Lombo de burro sacoleja nessas estradas andejas. Nem só de sol, nem só de pó, nem só de lama. O jipe balança, derrapa, arrasta, arranca. A Toyota aguarda o futuro para acontecer. Os rins reclamam do sacolejo e desconforto. Os pulmões sugam o ar, a testa poreja. Se a estrada acaba, a bengala escala. E os sulcos do caminho inauguram estrada. Desde o amanhecer em Piranguçu. Ao entardecer de marmelópolis. Os atalhos não mandam recado, acontecem. A Virgem da Soledade, em ínma cumplicidade, Aplaude e incenva: eis tua terra, eis tua gente. Eis Delfim Moreira a tua frente. Neste solo férl erga o teu altar, aconchegue esta gente. Tudo é o começo no novo endereço. O tropeço é um recomeço. De manhã, de tardinha, noite vizinha. Os sinos da igreja repicam felizes: - Bem vindo Padre Arlindo. O sino da prece entoa fesvo acordes da primeira missa. * Nos antecedentes, conta-se, o pároco iniciante ensaiava o ocio. Convites fez aos montes para os de longe e os de perto. Palavras forficantes escorrem da mente para o coração aberto. Ensaia, corrige, reflete, decidido e confiante. O ato litúrgico, primeiro sermão, leituras convincentes. Entre surpreso, decepcionado, olhar descrente. Pensa em desisr, adiar, pedir desculpa ao presente. Vê a nave vazia – uma pessoa apenas se apresenta. Sentado, junto à porta, chapéu na mão, aguarda. O homem se levanta, faz sinal ao religioso: - Veja, todo este gado nos pastos em frente me pertence. E ao silêncio angusante do padre acrescenta: - E eu comecei com uma vaca só. Ah, o padre entoou Angelus, Aleluias, em missa inaugural fesva. O canto do galo e o sonoro dos pássaros, ponteiros de relógio faando o dia, pegam padre Arlindo no rastro das estrelas em missão de catequese. Onde o chaminé fumega o grosso aroma das panelas. O dia escaldante espuma suor na testa - catequisar é vivenciar o homem no eito – Na labuta da enxada destocando terra bruta. Calos na mão é herança feito impressão digital. O relógio do sol é nascente ou poente. Espremendo o dia, que em boca de filho a fome pressente. - Mulher, lave as crianças na bica. Que o padre evem. Inda agorinha, aporta. - Mas o danado do totonho tá com craca no pé. Nas pressas, nem caco de telha alimpa. Demais, hoje nem domingo é, marido! * Num tempo sem tempo, São Pedro adveru o Alssimo: - Senhor, o que está acontecendo no céu? Veja como aumenta o número de almas salvas. Deus sorria eternidade. O Menino Jesus baa palmas de felicidade. E mostraram ao guardião: logo ali, no infinito celeste, Maria estendia o rosário. Penitentes subiam. Aos que, com dificuldade, Padre Arlindo empur- rava, rependo em oração: é assim que se ama. * O canto do galo ensaiado na madrugada calou a aurora delfinense. O menino grande de 91 anos pressenu o rosário estendido para ele. Preferia à solidão do silencio. Devia desculpas à dedicação da Margarida e do sacristão Afonso. Descul- pas por lhes proporcionar lágrimas de ausência. A fidelidade do Zezão. O companheirismo do João Olarico, do Joãozinho Bertolino, dos Peres Joaquim e Zezinho. E a Heloiza Helena, tão abnegada! Com eles vivenciou que é assim que se ama. Talvez ainda balbuciasse na voz comida pelo tempo o canto solene das capelas de sua infância, no ninar do berço que o acalentava: no céu, no céu, com minha Mãe estarei... A aflição, vizinha da dor, cala sua essência humana. O ritmo da vida capenga no corpo vencido. A bengala, ao canto, aguarda servena. O olhar vaga no solo delfinense e afaga amigos em torno. No mais, a grandeza da alma espraiada num peito largo. A anestesia da fé a sussurrar: é assim que se vive. Quem ensinou ao sino a repicar soluço? Quem ensinou às almas o gemido da prece? Quem nos penetrou com sua ausência? Quem nos ensinou que é assim que se ama? - VÁ COM DEUS, PADRE ARLINDO! Homenagem da Cachoeira Ninho da Águia à memória do cidadão ARLINDO GIACOMELLI, delfinense por opção e co- ração, e padre, por vocação. E amigo, por afinidade. Benedicto Silvério - Piola - Poeta e escritor Í n d i c e Editorial Página 2 Responsabilidade Social Página 2 Deputado Ulysses Gomes reúne-se com lideranças de Delfim Moreira, Sapucaí Mirim, Paraisópolis e Gonçalves Página 3 Telefonia celular em Delfim Moreira é péssima Página 3 Aluna de Marmelópolis foi premiada Página 4 Dicas para viajar sem dor... Página 5 Comiva do Paraná avalia visita ao Circuito Turísco Caminhos do Sul de Minas Página 7 Esta página está disponível para publicação de textos, fotos, desenhos e outras formas de artes enviadas pelos leitores do Jornal Alpes da Manqueira Página 10 Livro lançado em São Paulo tem receita da nossa região Página 12

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Jornal Alpes da mantiqueira edição n.09

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jornalalpesdamantiqueira@hotmail.comwww.jornalalpesdamantiqueira.com.br

ANO 2 - Nº 9 - Dezembro de 2011.

Vá com Deus, Padre ArlindoSeus passos carregam a pressa de quem quer chegar. A estrada alonga e dilata - comprida de assim dizer. Esti cada em

sinuosas curvas e repenti nos desvios. O seu caminhar não se surpreende em vacilos e tropeços. Sua missão não admite recuos, sequer desvio de meta. Do cume da Manti queira, em noite aberta, a vista o trai: Descalvado é um berço distante a incomodar saudade. Como se, de onde se veio convide a voltar. Mas seus pés fi ncam raízes no solo que os afagam. Seus olhos estacam certeza de fi car. A aparente severidade de suas faces, modos duros, Que o coração sensível de menino amolece e desmente. Suas mãos largas emparelhadas, o pulso robusto cerrado, modelam ati tudes, como conchas abertas no lume da fé. Aspergindo sementes de água benta na virtude da terra. Sua missão não será breve, nem leve. E desafi a a quem se atreve. Lombo de burro sacoleja nessas estradas andejas. Nem só de sol, nem só de pó, nem só de lama.

O jipe balança, derrapa, arrasta, arranca. A Toyota aguarda o futuro para acontecer. Os rins reclamam do sacolejo e desconforto. Os pulmões sugam o ar, a testa poreja. Se a estrada acaba, a bengala escala. E os sulcos do caminho inauguram estrada. Desde o amanhecer em Piranguçu. Ao entardecer de marmelópolis. Os atalhos não mandam recado, acontecem.

A Virgem da Soledade, em ínti ma cumplicidade, Aplaude e incenti va: eis tua terra, eis tua gente. Eis Delfi m Moreira a tua frente. Neste solo férti l erga o teu altar, aconchegue esta gente. Tudo é o começo no novo endereço. O tropeço é um recomeço. De manhã, de tardinha, noite vizinha. Os sinos da igreja repicam felizes: - Bem vindo Padre Arlindo. O sino da prece entoa festi vo acordes da primeira missa.

*Nos antecedentes, conta-se, o pároco iniciante ensaiava o ofí cio. Convites fez aos montes para os de longe e os de

perto. Palavras forti fi cantes escorrem da mente para o coração aberto. Ensaia, corrige, refl ete, decidido e confi ante. O ato litúrgico, primeiro sermão, leituras convincentes. Entre surpreso, decepcionado, olhar descrente. Pensa em desisti r, adiar, pedir desculpa ao presente. Vê a nave vazia – uma pessoa apenas se apresenta. Sentado, junto à porta, chapéu na mão, aguarda. O homem se levanta, faz sinal ao religioso: - Veja, todo este gado nos pastos em frente me pertence. E ao silêncio angusti ante do padre acrescenta: - E eu comecei com uma vaca só. Ah, o padre entoou Angelus, Aleluias, em missa inaugural festi va. O canto do galo e o sonoro dos pássaros, ponteiros de relógio fati ando o dia, pegam padre Arlindo no rastro das estrelas em missão de catequese. Onde o chaminé fumega o grosso aroma das panelas. O dia escaldante espuma suor na testa - catequisar é vivenciar o homem no eito – Na labuta da enxada destocando terra bruta. Calos na mão é herança feito impressão digital. O relógio do sol é nascente ou poente. Espremendo o dia, que em boca de fi lho a fome pressente. - Mulher, lave as crianças na bica. Que o padre evem. Inda agorinha, aporta. - Mas o danado do totonho tá com craca no pé. Nas pressas, nem caco de telha alimpa. Demais, hoje nem domingo é, marido!

*Num tempo sem tempo, São Pedro adverti u o Altí ssimo: - Senhor, o que está acontecendo no céu? Veja como aumenta

o número de almas salvas. Deus sorria eternidade. O Menino Jesus bati a palmas de felicidade. E mostraram ao guardião: logo ali, no infi nito celeste, Maria estendia o rosário. Penitentes subiam. Aos que, com difi culdade, Padre Arlindo empur-rava, repeti ndo em oração: é assim que se ama.

*O canto do galo ensaiado na madrugada calou a aurora delfi nense. O menino grande de 91 anos pressenti u o rosário

estendido para ele. Preferia à solidão do silencio. Devia desculpas à dedicação da Margarida e do sacristão Afonso. Descul-pas por lhes proporcionar lágrimas de ausência. A fi delidade do Zezão. O companheirismo do João Olarico, do Joãozinho Bertolino, dos Peres Joaquim e Zezinho. E a Heloiza Helena, tão abnegada! Com eles vivenciou que é assim que se ama. Talvez ainda balbuciasse na voz comida pelo tempo o canto solene das capelas de sua infância, no ninar do berço que o acalentava: no céu, no céu, com minha Mãe estarei... A afl ição, vizinha da dor, cala sua essência humana. O ritmo da vida capenga no corpo vencido. A bengala, ao canto, aguarda serventi a. O olhar vaga no solo delfi nense e afaga amigos em torno. No mais, a grandeza da alma espraiada num peito largo. A anestesia da fé a sussurrar: é assim que se vive. Quem ensinou ao sino a repicar soluço? Quem ensinou às almas o gemido da prece? Quem nos penetrou com sua ausência? Quem nos ensinou que é assim que se ama?

- VÁ COM DEUS, PADRE ARLINDO!Homenagem da Cachoeira Ninho da Águia à memória do cidadão ARLINDO GIACOMELLI, delfi nense por opção e co-

ração, e padre, por vocação. E amigo, por afi nidade. Benedicto Silvério - Piti ola - Poeta e escritor

Í n d i c eEditorial

Página 2

Responsabilidade SocialPágina 2

Deputado Ulysses Gomes reúne-se com lideranças de Delfi m Moreira, Sapucaí Mirim, Paraisópolis e Gonçalves

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Telefonia celular em Delfi m Moreira é péssima

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Aluna de Marmelópolis foi premiada

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Dicas para viajar sem dor...Página 5

Comiti va do Paraná avalia visita ao Circuito Turísti co Caminhos do Sul de Minas

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Livro lançado em São Paulo tem receita da nossa região

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ExpEdiEntEO Jornal Alpes da Mantiqueira é uma publicação da Praia News

Empresa Jornalística S/C Ltda., CNPJ: 02.273.956/0001-92 Editor: Dr. Tarcísio Marcos de Almeida, CRM/MG 21086 - Jornalista respon-sável: Armando Barreto, MTB 23108 - Colaboradores: - Diagramação: Dan-iela Lima - Fotografia: Edvaldo Carniati e Tarcísio Almeida - Publicidade: Luiz Carlos Campos e Edvaldo Carniati - Revisão de textos: Rodrigo Biten-court - Email: [email protected] - Edições anteriores: www.alpesdamantiqueira.com.br - Tiragem desta edição: 5.000 exemplares

Ressalva legal: Artigos assinados não correspondem necessariamente à opinião do jornal.

ENDEREÇOS PARA CORRESPONDENCIA: Rua: Luiz da Ponte, Nº 12 - Delfim Moreira - MGCEP: 37514-000 - Tels.: Editor: 35 - 9974 1580

Reportagem: 35 - 9865 0445

Editorial (Ir) Responsabilidade SocialINSTITUCIONALANO 2 - Nº 9 - www.alpesdamantiqueira.com.br2

Minas GErais: Delfim Moreira, Marmelópolis, Virginia, Wenceslau Braz, Itajubá, Piran-guçu, Maria da Fé, Cristina, Carmo de Minas, São Lourenço, Conceição das Pedras, Pedralva, São José do Alegre, Piranguinho, Brazópolis, Santa Rita do Sapucaí e Pouso Alegre.são paulo:Piquete: Fábrica de Chocolate Chocovales - telefone (12) 3156-3517Lorena: Café da Morga - telefone (12) 3152-7536São José dos Campos: Banca do Jonas - telefone (12) 8808-7770 e no Centro de informações turísticasSe no seu Município ainda não existe a distribuição do JAM, contate-nos pelo e-mail: jornalalpesdamantiqueira @hotmail.com

Onde encOntrar O JOrnal alpes da Mantiqueira

Essa coluna é dedicada ao reconhecimento das pessoas ou empresas que trabalham com respon-sabilidade e dedicação voltadas para o cliente, com educação ambiental e promoção da saúde.

*responsabilidade social deste mês de dezem-

bro vamos comentar esta parte do nosso jornal que chamamos de responsabilidade social. nesta página sempre publicamos matérias sobre o que se tem de boas práticas na região e este é o objetivo do nosso jornal. ocorre que fomos questionados por alguns leitores sobre o fato de não publicarmos denúncias que fazem através do email [email protected].

Queremos deixar esclarecido que esta não é a finali-dade do nosso jornal e que vivemos num Estado laico e democrático. Que nos permite agir com liberdade e com responsabilidade social.

Fotos não são por si só as provas conclusivas de nenhum crime há que se procurar uma delegacia de polícia, tribunal de Contas do Estado ou o Ministério público. Que podem e devem receber as denuncias para investigar.

Quando há uma irregularidade como a que nos comunicou um morador do bairro Biguá de que um indivíduo está fazendo lá uma cerca dentro de uma rua que existe no bairro há mais de 50 anos com o claro objetivo de invadir espaço público e ampliar o seu patrimônio. tem que procurar a prefeitura e comunicar o secretário de obras ou urbanismo ou o engenheiro que podem e devem defender o espaço público e evitar este tipo de falta de cidadania.

a responsabilidade social que queremos não é só o poder público eficiente, eficaz e efetivo, mas também o exercício do cidadão em defender os seus direitos através dos poderes constituídos.

Findado o ano de 2011 passaremos a nos preocupar com novas tarefas e projetos para o próximo ano e uma coisa é certa: 2012 tem eleições para prefeito e vereadores. E de-vemos estar pensando desde já sobre que tipo de político queremos eleger no ano que vem. Claro que poderíamos falar do bom ou do mau político, mas como o mal é na ver-dade a ausência do bem, então é melhor pensar nos bons políticos. Acreditamos que o político é bom se contribuir para construção de uma cidade organizada com as conside-rações e opiniões da maioria. Que o bom político é aquele que depois de eleito trabalha em favor do município e não aquele que fica fazendo as “panelinhas” e arrumando seu bando para dominar o município. Como o prefeito que faz favores aos aliados e usa a administração para ameaçar e impor fidelidade política em acordos espúrios. O que ocorre com freqüência nos municípios que não tem constituídas as associações de moradores, sindicatos, cooperativas, partidos políticos que sejam minimamente ideológicos e coerentes e outras formas de organização da sociedade civil. A falta destes mecanismos de participação popular e uma bancada de vereadores omissos e coniventes com o prefeito podem acarretar enorme prejuízo ao povo. Não só com a malversa-ção do dinheiro público, desvio de material de construção, bloquetes e cascalhos apenas, mas pelo péssimo exemplo que passa às novas gerações e ao povo em geral. Apesar de a redemocratização estar em curso há muito tempo e garantir constitucionalmente o poder para toda a sociedade civil em todos os níveis de governo, ainda encontramos prefeitos e vereadores com “jeito militar” de governar. A administração autoritária, com humilhações impostas aos subordinados e adversários, perseguições e ameaças é uma prática que devemos abominar por se tratar de uma forma hedionda de governar.

A participação consciente nas eleições é a melhor maneira promover o bem na administração pública e a participação através das associações e da câmara de vereadores é a confi-guração física da construção da cidadania. Assim, desejamos que no ano novo todos os sonhos se realizem...

Vamos passar para 2012 com fé, esperança e amor...Boa leitura, sucesso e saúde a todos!

Título

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COMUNIDADE EM FESTA www.alpesdamantiqueira.com.br - ANO 2 - Nº 9 3

O Deputado Estadual Ulys-ses Gomes esteve em vários municípios na sexta-feira 09/12.

Em Delfim Moreira (FOTO), se reuniu com lideranças da cidade, tendo como objetivo discutir necessidades e traçar metas. Além de companheiros de partido, também participou da reunião Fernando Coura, vereador.

Ulysses visitou também os municípios de Gonçalves, Sa-pucaí Mirim e Paraisópolis, onde conversou com representantes das cidades para tratar de inte-resses, projetos e necessidades dos municípios.

Em Gonçalves, a reunião aconteceu na Câmara Munici-pal e contou com a presença

Deputado Ulysses Gomes reúne-se com lideranças de Delfim Moreira, Sapucaí

Mirim, Paraisópolis e Gonçalvesde representantes dos partidos PSD, PT do B, PV e PT, que apontaram diversos problemas e urgências.

Em Sapucaí Mirim, o Depu-tado, na presença de Geraldo Reginaldo Caovila, Prefeito Municipal, Rogério de Oliveira Tenório, Vereador e de mem-bros da APAE, aproveitou para visitar e conhecer as instalações e o serviço da entidade.

Finalizando as visitas do dia, em Paraisópolis, Ulysses se reuniu com a comissão exe-cutiva do Partido dos Trabalha-dores, para tratar de assuntos referentes às prioridades do município.

Fonte: Assessoria de Comunica-ção do Deputado Ulysses Gomes

ulysses Gomes de oliveira neto é nascido em itajubá, tem 33 anos, é casado com angélica lambert, de Cambuí, pai de João. Foi eleito com 41.265 votos para sua primeira legislatura. sua candidatura foi indicada por mais de 50 municípios, através das Comissões Executivas do partido dos Trabalhadores. Ulysses tem um significativo trabalho na organização do partido no sul de Minas, ao qual se filiou em 1998, tendo sido eleito presidente do Diretório Municipal de itajubá, no pEd de 2007. Em 2008, à frente do PT itajubense, junto com os filiados e militantes, Ulysses levou o partido a recuperar a vaga de vereador e conquis-tar a vice-prefeitura da cidade. ulysses ainda coordenou, como chefe de gabinete, o mandato do dep. odair à frente das diversas campanhas vitoriosas na região sulmineira.

É o que afirmou o Dr. Tarcí-sio Almeida, secretário do PT de Delfim Moreira. E aprovei-tando a passagem do Deputa-do da nossa região por Delfim Moreira o Dr. Tarcísio solicitou empenho no sentido de ampliar o serviço de Telefone Celular em Delfim Moreira, destacando que este serviço é deficitário no município e que atende apenas parte da cidade, que há falta acesso de telefonia celular e internet para a maioria dos moradores do município de Delfim Moreira.

telefonia celular em Delfim Moreira é

péssimaDestacou que a antena de

celular da cidade fica em um lugar baixo e no meio de um reflorestamento de eucalipto. Algo a se estranhar, pois ao que se sabe esse tipo de an-tena deveria ficar nos lugares mais altos e longe de arvores.

O deputado Ulisses ouviu a solicitação e prometeu tomar conhecimento técnico sobre o assunto e as providencias necessárias para melhorar o quanto antes o acesso dos Del-finenses ao serviço de celular e internet.

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PUBLICIDADESANO 2 - Nº 9 - www.alpesdamantiqueira.com.br4

A aluna Ana Eliza Coura Mendes, da E.E.Albano de Oliveira foi premiada, juntamente com a professora Ana Flávia Coura, pela Assembléia Legislativa de Minas Gerais. Ambas receberam um notebook e a Escola recebeu R$5.000,00. O prêmio é devido ao concurso de redação “Eu, minha cidade e os 300 anos do ciclo do ouro em Minas”.

rEdaÇãoTema: Eu, minha cidade e os 300 anos do

ciclo do ouro em Minas

tÍtulo: Garimpando sonhosMinas Gerais, Marmelópolis e eu temos algo em comum: somos

garimpeiros de sonhos. E quantos sonhos!Meu Estado nasceu do garimpo de pedras preciosas, quando

bandeirantes desbravavam terras desconhecidas em busca de fortuna. Durante décadas nosso ouro foi levado para um continente distante, instigando pessoas a lutar pela tão sonhada liberdade, estimulando outras a trabalhar sem cessar em busca de uma vida melhor. Quantos sonhos tinham essas pessoas... que construíram esse Estado onde nasci e no qual me orgulho de viver.

Minha cidade, tão pequena em extensão e tão extravagante em natureza também nasceu do garimpo. Ainda hoje há nomes de bairros colocados pelos garimpeiros: a Cata dos Marins (onde os escravos ‘catavam’ ouro no fundo dos rios) e a Ronda (onde ficavam os fiscais que ‘rondavam’ as terras, verificando se os im-postos estavam sendo devidamente pagos).

Mas o ouro logo acabou. E outra preciosidade veio dar vida a minha cidade: o marmelo. A fruta que aqui se adaptou tão bem fez o lugar crescer, oferecendo trabalho e atraindo para cá um grande número de pessoas com o sonho de uma vida melhor. A marmelada adoçou a vida de muitos e promoveu a mudança social de diversas famílias, mas, algumas, apesar do árduo trabalho, continuaram apenas com os sonhos.

Hoje a situação é bem diferente: Minas não tem mais ouro, mas tem outras riquezas e ainda muito a crescer. Marmelópolis tem pouco marmelo, mas tem tanto a se desenvolver! O eco-turismo é nossa fonte valiosa agora.

E é aqui, nesse Estado tão belo, nessa cidade tão querida que eu também sonho... e garimpo meus sonhos, procurando sempre selecionar o que é melhor para minha vida.

Dos bandeirantes que desbravaram este Estado, herdei a cora-gem. E como é bom ter coragem! Do ouro que deu origem há 300 anos da nossa história herdei a preciosidade, pois sei que apesar de ser pobre e simples, sou alguém de muito valor, pois tenho princípios e pessoas a quem amar.

Assim como tantos que construíram meu Estado e minha cidade com trabalho e sonhos, eu também quero contribuir para o bem do lugar onde vivo e construir uma vida melhor.

aluna: ana Eliza Coura MendesproFª: ana Flávia ribeiro CouraEsCola: E. E. albano de oliveira

Marmelópolis, 2011.

Aluna de Marmelópolis foi premiada

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TURISMO www.alpesdamantiqueira.com.br - ANO 2 - Nº 9 5

Dicas para viajar sem dor...Dr. Tarcísio Marcos de Almeida *

Dra. Maria Fernanda Vieira Salomon **

Muitas horas em pé ou sentado, viajando ou à es-pera do embarque ou de-sembarque.

Tudo isso causa dor no corpo por má postura, esforço muscu-lar ou má circulação.

Para evitar essa e outras al-terações na sua saúde é neces-sário, além de uma boa postura corporal e equilíbrio emocional adequado, seguir as seguintes orientações, para viajar bem e sem dor:

• Use roupas confortáveis, leves, que não apertem a cin-tura e que permita movimen-tos amplos com os braços e pernas;

• Use calçados fechados e macios; Evite chinelos ou san-dálias frágeis porque predispõe aos acidentes e não protegem bem os pés;

• Evite sapatos de salto alto, pois eles aumentam a curvatura da coluna lombar e causam dor nas costas ou lombalgia;

• Use meias que não tenham costuras para não dificultar a circulação;

• Divida a bagagem para facilitar o transporte manual, se necessário;

• Evite pendurar a bolsa ou

ga ocular, o chamado “cansaço das vistas”;

• Ao amarrar os sapatos ou tênis. Agache dobrando as pernas ou sente-se num ban-co, para não forçar a coluna vertebral. E ao pegar um objeto do chão, agache e pegue-o pri-meiro para depois se levantar, assim evita a lombalgia ou “dor nas costas”;

• Evite ficar com as pernas cruzadas ou apoiando nas pon-tas dos dedos. Para evitar má circulação e lombalgia;

• A cadeira deve ser con-fortável e com encosto alto e ajustável para frente e para trás que permita in-clinar até 30°; os joelhos

mochila apenas em um ombro. Mude de lado freqüentemente ou use-as com a alça cruzada no tórax;

• Use o carrinho de mão. Ao carregar sacolas, bolsas ou malas, procure dividir o esforço em ambas as mãos;

• Evite permanecer muito tempo na mesma posição. Procure levantar, caminhar, sentar, ou mudar de posição na poltrona;

• Faça movimentos com os pés como se estivesse acele-rando ou desacelerando um carro, para facilitar a circulação nas veias e evitar dor nas per-nas e câimbras;

• Faça movimentos com os braços para cima e para baixo, movimentos circulares com os punhos ou fechar e abrir as mãos;

• Movimente o pescoço para frente e para trás, para direita e esquerda;

• Para ler devemos manter a coluna vertebral reta, os joelhos encostados na borda da cadeira e os pés apoiados no chão; Não incline a cabeça para frente. Traga o jornal, a revista ou o livro para perto de si; Procure distanciar os olhos da leitura a cada 10 minutos, focalizando o mais longe pos-sível durante 5 segundos. Esse procedimento minimiza a fadi-

devem ficar em um ângulo próximo de 90°;

• Procure dividir o peso do corpo sobre as pernas e mude de posição frequentemente para evitar dor nas pernas e nas cos-tas, alem de facilitar a circulação nas veias;

aproveite bem a sua vida! Cuide bem de sua saúde!

E... Boa viagem!

* Médico da Família – CRM/SP: 65 543 - E-mail: doctor.

[email protected]** Fisioterapeuta – CREFITO/

SC: 49 816 - E-mail: [email protected]

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www.alpesdamantiqueira.com.br - ANO 2 - Nº 9 7ITAJUBÁ

Comitiva do Paraná avalia visita ao Circuito Turístico Caminhos do Sul de Minas

Foram três dias de palestras, encontros técnicos e muito trabalho, avaliados pelos membros da Missão Técnica do Paraná como positivos, cumprindo o objetivo de benchmarking e aquisição de conhecimen-tos, que serão multiplicados pelos partici-pantes da Missão, composta por lideranças das 10 regiões turísticas do Paraná, englo-bando praticamente todos os municípios do Estado, e por profissionais de Turismo do SEBRAE e da Secretaria de Estado de Turismo do Paraná.

A ação foi uma iniciativa da Secreta-ria de Estado de Turismo e do SEBRAE Paraná. “Temos o Estado de Minas Gerais como uma referência no Programa de Re-gionalização do Turismo. O trabalho que o SEBRAE Paraná realiza em parceria com o SEBRAE Minas foi determinante para a escolha do Circuito Turístico Caminhos do Sul de Minas como destino desta Missão Técnica”, falou o Coordenador do Pro-grama Estadual de Turismo do SEBRAE Paraná, Aldo Cesar Carvalho.

No primeiro dia de trabalho, 21 de no-vembro, a comitiva foi recepcionada pelo Presidente do Circuito Turístico Caminhos do Sul de Minas - CTCSM, José Maurício Carneiro da Silva, pela Secretária Munici-pal de Cultura e Turismo de Itajubá, Fábia Izidoro e pela Diretora de Turismo, Cássia Almeida. Na ocasião, os participantes da Missão Técnica receberam informações sobre a cidade sede do Circuito Turístico e sobre as ações da Prefeitura Municipal para alavancar o desenvolvimento sustentável do turismo na cidade e região.

No mesmo dia, no período da tarde, a comitiva participou da apresentação do SEBRAE Minas, realizada pela Técnica do SEBRAE Microrregional Itajubá, Elaine Rezende, que contou sobre a trajetória e a história escrita pela parceria SEBRAE e CTCSM na construção de um turismo e de uma gestão turística organizada, estruturada e sustentável, desde o início da criação do Circuito Turístico até hoje, com o CTCSM às vésperas de completar 10 anos.

“A parceria do SEBRAE Minas e o CTCSM é forte e representativa. Existe uma relação consolidada e de confiança. O SEBRAE investe, propõe, orienta e constrói as diretrizes, mas tudo acontece porque o Circuito Turístico se empenha na realização das ações, nas iniciativas de sensibilização e mobilização, motivando os atores do turismo regional na efetivação dos projetos”, expressou Elaine Rezende, Técnica do SEBRAE Itajubá.

Elaine Rezende destacou também o pro-jeto que atualmente está sendo desenvolvi-do pelos parceiros, denominado “Produção Associada ao Turismo nos Caminhos do Sul de Minas” – PAT. Apontou como o projeto impactará na evolução do CTCSM para se tornar um produto mineiro preparado e atrativo para os turistas, tendo foco no que é produzido pelos 11 municípios e asso-ciados que integram o Circuito Turístico, bem como na demanda turística de outros Estados brasileiros.

Para o Coordenador do Programa Estadual de Turismo do SEBRAE Paraná: “Foram três dias maravilhosos, de muito trabalho e aquisição de conhecimentos. A avaliação dos participantes foi surpreen-dente e além das nossas expectativas. O

atendimento e a dedicação das pessoas sur-preenderam a todos nós, pela exclusividade e hospitalidade que nos foi dedicada neste período. Saímos com um grau de satisfação elevadíssimo, estabelecendo uma aliança forte entre os dois Estados e com a idéia de trazer uma Missão Empresarial para a região do Circuito Turístico Caminhos do Sul de Minas”.

No dia 22 de novembro, a Missão Técnica do Paraná iniciou os trabalhos com uma palestra do Circuito Turístico Caminhos do Sul de Minas. Tiveram co-nhecimento sobre a história da entidade, as principais ações realizadas, com ênfase nos projetos estruturadores elencados no Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo 2011-2014. Também foi apresen-tada a estrutura administrativa da entidade, a dinâmica de atuação de cada profissional e o trabalho voluntário e dedicado dos membros da Diretoria Administrativa. No período da tarde a comitiva realizou uma visita técnica ao município de Delfim Moreira, conhecendo o Antigo Mosteiro de Serra Clara, a Cervejaria Kraemerfass e o Museu do Município, na antiga Estação Ferroviária recém-restaurada.

Na quarta, 23, último dia da Missão Técnica, a comitiva dirigiu-se à cidade de Cristina, onde participou de uma palestra da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais - SETUR MG, representada por sua Superintendente de Políticas do Turismo, Jussara Maria Rocha. Ela esclareceu aos paranaenses a Política Pública de Regio-nalização do Turismo de Minas Gerais e o ICMS Turístico aplicado no Estado. Depois da palestra, a comitiva visitou a Fazenda Santo Antônio, parte do roteiro específico sobre os cafés especiais produzidos no município.

Para a Superintendente de Políticas do Turismo de Minas Gerais: “A troca é muito produtiva e necessária. Se o Estado do Paraná enxergou na Política Pública mi-neira uma possibilidade de referência para provocar transformações ou para causar estímulos a sua própria Política, ficamos muito felizes”.

Sobre a escolha do CTCSM para rece-ber a Missão, Jussara Rocha declarou: “Eu fico muito feliz com esta escolha, pois mos-tramos que a Política de Regionalização do Estado de Minas Gerais busca resultados, gera protagonismo e profissionalização, não só nos destinos tradicionais e consolidados. As regiões de Minas, como a do Caminhos do Sul de Minas, estão mostrando que conseguem caminhar com uma gestão de excelência, com a busca de parceiros e de soluções para atender suas necessidades, e o Estado se orgulha por isto”.

Para Caren Santos, Coordenadora de Planejamento Turístico da Secretaria de Estado de Turismo do Estado do Paraná e interlocutora do Programa de Regionaliza-ção do Ministério do Turismo no Paraná, a Missão Técnica para o Circuito Turístico Caminhos do Sul de Minas foi muito posi-tiva e surpreendente. “A transparência do Circuito Turístico, a articulação e integra-ção com os municípios e empresários me impressionou muito. A transparência na ex-posição dos problemas, desafios e soluções, foi uma troca positiva que nos orientará nas nossas ações. Nós realmente participamos da dinâmica da entidade e ganhamos novo fôlego para trabalhar. O maior ganho da Missão foi a troca e a conversa com todos”.

Caren Santos apontou como destaque: “Levamos, tanto pessoal como institucio-nalmente, muitas experiências para serem aplicadas no Paraná. Destacamos o trabalho profissional extremamente alinhado com a Política Pública mineira, onde as coisas acontecem com uma finalidade, com foco e uma estrutura pensada para o desenvol-vimento das ações. Também nos chamou atenção o trabalho próximo com os muni-cípios, enquanto instância de governança de turismo, e a estrutura profissional da entidade. Estas são questões que precisa-mos aprimorar no nosso Estado. No setor empresarial, vimos já desenvolvido o traba-lho de recepção turística e o posicionamento de mercado, que também levamos para im-plementar nos nossos empreendimentos”.

Os aspectos positivos da Missão Técnica foram percebidos por todos os

participantes, como expressa Diego Menão, representante de região Norte do Paraná, Diretor Executivo do Londrina Convention & Visitors Bureau, órgão composto por em-presários e que atua na captação de eventos para estimular e induzir o turismo: “Vir ao CTCSM foi uma grande oportunidade de colher boas práticas de gestão. Nós nos surpreendemos com a qualidade do que está sendo feito. Viemos com um olhar de profissionais que vivem do turismo e não de turistas, isto fez com que tivéssemos um olhar mais apurado sobre a dinâmica que está sendo desenvolvida no Sul de Minas, com o objetivo de aplicar essas boas práti-cas no Paraná. Saímos com uma bagagem imensa de questões que foram trabalhadas de forma muito criteriosa e profissional por parte das pessoas que estiveram envolvidas, o que mostra que o CTCSM sem dúvida é referência para o Brasil no que diz respeito à gestão, à governança, ao envolvimento dos diversos atores que o turismo contem-pla, o que é muito difícil. Foi uma troca de conhecimentos muito positiva”.

Para o Circuito Turístico Caminhos do Sul de Minas receber a Missão Técnica paranaense foi gratificante, coroando os 10 anos de existência do CTCSM, a serem completados em 13 de dezembro deste ano, e aumenta a responsabilidade da entidade na promoção de melhores práticas de ges-tão para o desenvolvimento sustentável e integrado do turismo regional.

“Foi muito positivo o retorno que tivemos dos participantes e a experiência de rever a trajetória do nosso Circuito Turístico nesses 10 anos de sua existência. Vemos o envolvimento do poder público na sua organização para o desenvolvi-mento turístico no município; o interesse dos empresários em busca de melhorias, não só nas suas atividades específicas, mas também para suas localidades e região. Foi um exercício de reflexão. Muito gratificante sermos escolhidos para esta ação de benchmarking do Paraná. Surpreendente a percepção da comitiva quanto ao modo diferente e inovador do CTCSM de interpretar as mesmas dire-trizes da Política de Regionalização do Turismo de Minas Gerais. Fica o desafio de sermos ainda melhores em tudo que fazemos em prol do turismo”, declararam o Presidente do CTCSM, José Maurício Carneiro da Silva, e o Gestor da entidade, Walter Santos de Alvarenga.

A Missão Técnica foi operacionalizada pela empresa itajubense Lume Consultoria, contratada pelo SEBRAE Paraná. O ro-teiro idealizado e conduzido pela Primata Turismo & Aventura, agência receptiva as-sociada ao CTCSM. As ações, dinâmicas e resultados desta Missão foram relatados aos associados e membros do Conselho Admi-nistrativo do Circuito Turístico Caminhos do Sul de Minas em reunião realizada dia 24, no município de Cristina, e validados por todos os presentes.

Itajubá, 25 de Novembro de 2011.Herika Nogueira

Objetiva Comunicação EstratégicaInformações:

Circuito Turístico Caminhos do Sul de Minas - (35) 3622.4421

www.caminhosdosuldeminas.com.br

Missão (Técnica e, ao fundo, a Pedra Branca, em Cristina - MG

Palestra de Jussara Rocha, Superintendente de Políticas do Turismo da SETUR MG

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ANO 2 - Nº 8 - www.alpesdamantiqueira.com.br8 PUBLICIDADES

Ano Novo,Tudo novo

Independentemente das horas que separam o horário de um país ao outro, nós vimos em todo o mundo, pessoas dando boas

vindas a 2012. E, que recepção! Muito colorido, muito fogos, muita alegria!

Dentro de cada pessoa, a esperança de que o ano de 2012 seja melhor, de realizações, de bons acontecimentos, de

criação, de renovação. Aproveite esse ano para fazer diferente: seja uma pessoa diferente! Acredite que você pode! Faça o que você quiser! Sem

medo. Simplesmente, se faça feliz em todos os momentos de sua vida!

Aprenda a ver a beleza das coisas simples da vida;Viva intensamente cada momento;

Tenha a certeza de que o tempo fará com que tudo se resolva, contanto que façamos a parte que nos cabe;

Não deixe a felicidade para depois! Ela pode (e deve) ser vivida aqui e agora;

Partilhe a sua felicidade com as pessoas que você ama, pois elas são

o maior tesouro que podemos ter;Consiga perceber a diferença entre viver e sobreviver;

Saiba que você nunca está sozinho (mesmo que aparentemente esteja);

Finalmente, veja que não há nada pior do que passar pela vida, sem tê-la vivido...

Quando todos nós – cidadãos – nos tornarmos pesso-as mais conscientes e humanas, deixaremos de ver cenas que observamos nos anos anteriores. Nunca se esqueça que você

pode fazer a diferença e que você pode mudar o rumo dos acon-tecimentos! Há até uma frase que diz que “O futuro não é ques-

tão de oportunidade; é questão de escolha”. Que esse espírito de paz, de confraternização mundial,

de irmandade, de respeito, de compreensão, permaneça nos corações das pessoas nos quatro cantos do mundo, indepen-

dentemente das suas crenças, raça, cor ou posição social. Que nesse ano, nós continuemos acreditando que, mes-mo após as maiores tempestades, o céu azul vai voltar, e o sol

brilhará novamente no horizonte! Brindemos a vida!

Brindemos os amigos!Brindemos tudo o que é bom!

Finalmente, brindemos a nós mesmos!Bem-vindos ao Novo Ano!

Bruna Ramos da Fonte

Devemos ter mais cuidados com o horário e o tempo de ex-posição ao sol para não correr riscos de ter câncer de pele, en-velhecimento precoce e danos aos olhos, etc.

Nesta época o nível de irra-diação ultravioleta (IUV) é muito alto.

Evite muita exposição ao sol, caminhe pela manhã ou ao entardecer, evitando malhar ou qualquer outro esforço físico durante o período mais quente do dia, das 10h às 16h,

Use sempre filtro solar, com fator de 15 ou mais, conforme sua pele seja mais clara, au-mente o fator de proteção - FPS.

Reaplique o protetor solar sempre que sair da água.

Mantenha-se hidratado: beba bastante líquido, a toda hora.

Coma mais frutas e saladas, evite alimentos muito doces ou muitos salgados.

Tome menos café, refrigeran-tes e evite as bebidas destiladas ou drinks com açúcar. Use ado-çantes...

Use chapéu ou boné, use roupas largas de tecidos leves e claros.

Proteja seus olhos usando óculos escuros com proteção ultravioleta, para evitar lesões irreversíveis na córnea.

Para se refrescar, lave o rosto, nuca, braços e mãos, tome uma ducha fria, mer--gulhe na piscina ou na ca-choeira, tome um banho no rio ou no mar. Ou então, mantenha-se num ambiente com circulação de ar.

Ajude a cuidar dos bebês,

Cuidados com a saude nos dias de sol e calor

dos maiores de 65 anos ou portadores de pressão alta e de pessoas com problemas cardíacos.

O calor abaixa a pressão e às vezes temos que diminuir os medicamentos para a pressão alta, como os diuréticos, por exemplo.

Em casa ou no trabalho, abra janelas e portas, deixando o ar circular. Use circulador de ar, ventilador ou ar condicionado.

Para evitar o “bafo quente” na hora de entrar em um carro, abra a porta e as janelas para o ar circular.

Depois ligue o ar condiciona-do ou deixe as janelas abertas. Se o veículo ficar parado, colo-que uma proteção sobre o painel ou cubra o volante com um pano para evitar aquecimento.

Não deixe crianças esperan-do no carro com vidros fechados ou no calor. A criança pode pas-sar mal ou até morrer.

E...... Se quiser um bronze-ado lindo......

Coma alimentos ricos em betacaroteno (alimentos de cor vermelha, roxa, laran-ja ou amarela) e alimentos ricos em antioxidantes (frutas, legumes, verduras, grãos e alimentos integrais).

Estes ajudam a reduzir os da-nos causados pela exposição ao sol e não impedem o bronzeado.

Pratique esportes moderada-mente e tome muita água, res-pire ar puro e viva com prazer...

… e divirtam-se!

Dr. Tarcisio AlmeidaCRM 21 086

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www.alpesdamantiqueira.com.br - ANO 2 - Nº 8 9COMUNIDADE

Com a participação de ami-gos e familiares ele recebeu homenagens de autoridades como o vice-prefeito de Delfi m Moreira, Luiz Antonio, emocio-nado, o presenteou com uma placa de prata parabenizando pelo novo passo em sua vida e desejando saúde e prospe-ridade em seu futuro, recebeu também do Prefeito de Virginia Édson Aparecido Ramos, os parabéns pelo objetivo conquis-tado e da Professora Luiza, do Bairro da Barra (Bairro vizinho) que na ocasião lembrou-se de quando foi sua professora em

O Padre a serviço do PovoEste é o lema do Padre Ervane

Benedito Souza, que no dia 11 de dezembro de 2011, às 11:00 Ho-ras, realizou em sua cidade Natal, Delfi m Moreira, no Bairro Mogiano, sua primeira missa.

“Ser padre é se por a serviço de todas as pessoas. Esforçar para viver uma vida casta, pobre e obediente, com as limitações de homem. Difícil, mas não impossível com a graça de Deus. A vocação sacerdotal é um dos muitos cami-nhos para ajudar as pessoas. É causa nobre quando regada pelo Espírito Santo de Deus. Conto com a ajuda e orações de todos”.

Pe. Ervane. Dcs.

sua juventude e que quando ela organizava as peças teatrais na escola, trabalho que faz até hoje, quando o tema era religião, o papel de Jesus já estava re-servado para ele, que com graça e perfeição atuava demonstran-do sua vocação.

Após a missa, foi servido um delicioso almoço, preparado pe-las cozinheiras da comunidade do Mogiano, Dalva F. Rodrigues, Luiza Ricardo, Mariza Carvalho, Cândida Luzia E. Santo, Viviane E. T. de Oliveira, Maria Aparecida, Maria Auxiliadora e o cozinheiro Laércio dos Santos Rodrigues.

Aos seis anos ele já sabia o que queria ser: ir para o semi-

nário. Vestido de shorts e sem camisa, antes de ir ajudar o pai nos trabalhos da roça, Ervane colhia no mato uma fl or para Nossa Senhora Aparecida. Com a autorização da Mãe, ele pintou fl ores na parede, fazendo um oratório para a pequena imagem de plástico que o acompanhou até pouco tempo, no seminário.

Como a vocação, a devoção a Nossa Senhora começou no seio da família e no convívio com os visinhos do Bairro Mo-giano, na terra natal de Delfi m Moreira, interior de Minas. A visita mensal do padre, as rezas diárias, a família reunida para conversar, contar histórias é momentos que marcam a lem-brança de uma infância feliz. “reuníamos-nos a noite para conversar. Televisão não tinha. Tinha, mas a família ainda con-

Um Sacerdote a serviço do Povo de DeusA infl uência da família e da comunidade de Mogiano na formação do Diácono Ervane

trolava”, lembra.A avó materna, D. Anedina,

foi a que mais o infl uenciou. Era ela quem o levava duas vezes ao ano a Aparecida, para os encontros vocacionais com os missionários Redento-ristas. Será a ela que ele vai pedir a primeira benção como sacerdote. “Como o Bispo me dá a bênção enviando o Espí-rito Santo, eu quero pedir para ela também, porque ela para

mim tem um signifi cado muito grande. Ela e os meus pais. Ela vai ser minha madrinha de ordenação”, justifi ca.

Aos 32 anos, quase a meta-de (14 anos) na congregação dos Oblatos de Cristo Sacerdo-te, as lembranças são muitas. Os amigos redentoristas, que o acompanharam no inicio da vocação, os irmãos de comu-nidade, as cidades pelas quais passou as difi culdades durante

a formação. A despedida da cidade marcou profundamente. Já não podia nem ir a Missa, pois o povo não parava de chorar. Cada história é narra-da com um sorriso tímido, um olhar de saudade e, algumas vezes, os olhos marejados de lágrimas. São narrativas que formam a história do novo sacerdote.

E no dia 11/12/11, às 11 Horas, o povo de Mogiano mais uma vez chorou. Neste dia, Padre Ervane celebrou sua primeira missa na cidade natal. Foi lagrimas de felicida-de e gratidão. O povo - não só de Mogiano, mas todo o povo de Deus – agradeceu o filho amado que retorna à casa. E o novo sacerdote agradeceu pelo povo que o apoiou e agora lhe é confi ado.

Por:Andréa Cammarota

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ANO 2 - Nº 9 - www.alpesdamantiqueira.com.br10 PARTICIPAÇÃO DO LEITOR

Foto que registrou o momento da assinatura em 30 de dezembro de 1962 quando foi emancipado o municí-

pio de Marmelópolis conforme lei Estadual nº 2.764. o distrito de Queimada foi desmembrado do município de Delfim Moreira e recebeu o novo nome devido a grande produção de marmelo da região. no dia 1º de março de

1963 foi feita a instalação do município, sendo nomeado intendente o senhor Joaquim ribeiro da Mota, que go-

vernou até o último dia de agosto de 1963.

Esta página está disponível para publicação de textos, fotos, desenhos e outras formas de artes enviadas pelos leitores do Jornal alpes da Mantiqueira

dr. tarcísio almeida confere o trabalho de impres-são do Jornal alpes da Mantiqueira na área de pro-dução da gráfica.

Pai, meu pai, seu pai, aquele pai...

PAIMeu pai é um sujeito, às vezes um predi-cado, mas nas frases da vida é um cara engraçado. Veste roupas largas e soltas

no corpo, calças de veludo e camisa com furos da brasa que seu constante hábito

de fumar proporciona.a mais pura verdade é que meu pai é

uma máquina de respostas. desde pe-queno, tudo o que pergunto a ele, ele me

responde – e que respostas!- o que é a vida?

- a morte - responde ele.- o que é deus?

- É tudo.Definitivamente, as respostas do meu pai são indescritíveis e inexplicáveis.

na verdade, elas explicam sem explicar. Meu pai me faz entender, compreender,

buscar, achar e continuar procurando até não ter mais limite e, assim, atingir o co-meço que é o fim do infinito: o oroboros.pois bem, o meu pai levanta bem tarde, porque fica pernoitando no estúdio fa-

zendo músicas e, às vezes, na biblioteca, ele e dois adjetivos: o Jair e o alex, e é claro, um substantivo: o João. assim

eles passam a noite na arte, na música e na leitura. isso é que é noite! Quem me dera! Mas não consigo ficar acordado,

pernoitando por aí. Em verdade vos digo, meu pai não é nem

sujeito, nem predicado, nem adjetivo nem substantivo, nem nada disso, mas nas frases da vida ele é a própria vida.

Carlos André Pacini Aires - 8º anoE.E. Marquês de SapucaíProfª Fernanda Secchim

registramos o nascimento deana Vivian

Filha de Viviane e danilo.recebida com muito

entusiasmo e orgulho pelosavós Maternos alaide e raimundo Beu e os

avós paternos Flora e José parabéns!

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www.alpesdamantiqueira.com.br - ANO 2 - Nº 9 11PUBLICIDADES

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LANÇAMENTOANO 2 - Nº 9 - www.alpesdamantiqueira.com.br12

Em novembro passado foi lançado um livro em Santo André – SP com a participação de autoridades e profi ssionais de destaque. Nele encontra-mos na página 57 uma receita especialmente elaborada pelo nosso editor, o Dr. Tarcísio Al-meida, com ingredientes que podemos encontrar em Delfi m Moreira e algumas cidade do Sul de Minas.

O prato foi denominado “Tru-ta Alpes da Mantiqueira” e é feito com duas trutas, 400 gramas de pinhão cozidos, azeitonas e azeite de oliva, temperados com sal, alho e cebola.

O livro foi editado pela edi-

Livro lançado em São Paulo tem receita da nossa região

tora grupo gerência, de Santo André – SP e foi prefaciado pelo conhecido Ronnie Von que afirma em seu prefácio que “Diferente dos laboratórios dos alquimistas, herméticos e secretos, a cozinha é popular e democrática!”

O making of do livro pode ser visto em: http://www.youtube.com/watch?v=yG9Lhq1jCmc.

Parabens aos autores do livro e ao Dr. Tarcísio que com sua criatividade e dedicação destacou-se no edição do livro ao apresentar um prato novo com ingredientes saudáveis e naturais da serra da Manti-queira.