Jornal Alpes da mantiqueira edição n.08

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[email protected] www.jornalalpesdamantiqueira.com.br ANO 2 - Nº 8 - Novembro de 2011. O Analfabesmo em Mutação O analfabetismo tornou-se uma preocupação desde 1872, quando o primeiro censo realizado no Brasil revelou que apenas 17% da população era alfabetizada, quadro que se inverteu no transcorrer de mais de um século: recentemente, o IBGE constatou 9,6% da população analfabeta, até parece pouco, mas essa porcenta- gem chega a cerca de 18 milhões de brasileiros. Vale lembrar que o conceito de analfabetismo, neste contexto, implica a condição em que se encontram as pessoas que não sabem ler e escrever. Pois bem, antes mesmo do governo federal conseguir erradicar essa problemática, ocultando o elevado índice do ‘analfabetismo funcional’ que assola a sociedade, esse analfabetismo adquire uma nova denotação e chega à escola, o que me preocupa bastante, enquanto educadora. O que quero dizer, é que nesta pós- -modernidade em que vivemos é considerada analfabeta uma pessoa que só decodifica e não atribui significado ao código escrito ou que não tem habilidades para utilizar a escrita em situações corriqueiras do dia a dia, como preencher um formulário ou redigir um texto qualquer com clareza e fluência . Sendo assim, a escola tem promovido ações efetivas para combater o analfabetismo escolar e desenvolver habilidades no processo de comunicação, o que tem sido uma árdua tarefa , pois os alunos já estão engaiolados pelo sistema tradicional de ensino que valoriza o acúmulo de informação e a memorização em detrimento da reflexão e da criticidade. E mesmo o MEC tendo decretado a obrigatoriedade das disciplinas Filosofia e Sociolo- gia no quadro curricular do ensino médio visando uma “educação para o pensar”- cá para nós, acredito mais na postura do educador do que na soma de conteúdos... - as estatísticas não apresentam resultados satisfatórios. Em 2010, o PISA- Programa Internacional de Avaliação de Alunos - revelou que, num ranking de 65 países, o jovem brasileiro de 15 anos alcançou o 53º lugar, ratificando que eles ainda não desenvolveram competências de leitura. Diante desse quadro, toda escola corre contra o tempo para atingir as metas estabelecidas pela SEE e apresentar avanços nos resultados das avaliações externas (PROALFA, PROEB, PAAE, Prova Brasil, ENEM). Neste ínterim, no ritmo da revolução tecnológica, quando toda atenção se atém à educação, o analfabetismo se prolifera numa nova performance ‘ o analfabetismo digital’ , tornando-se mais um grande problema social. Hoje, cerca de 70% da população estão alienadas em relação às novas tecnologias, constituindo assim um grupo excluído, do qual eu também faço parte. Se comparando-me a uma criança no processo de alfabetização eu me colocaria na fase IV/ alfabética, ou seja, identifico alguns dígitos, utilizo as ferramentas básicas dentro do meu contexto de trabalho; tenho muitas dúvidas ainda e encontro muitas dificldades,mas estou caminhando para a compreensão da organização e funcionamento do sistema digital,para que um dia eu o use com mais espontaneidade e eficiência. Como a ONU considera a exclusão digital um problema tão grave quanto o desemprego, o governo federal já está tomando medidas para oportunizar a acessibilidade digital a toda a população através da ampliação do acesso à internet de alta velocidade,inclusive na zona rural, por meio da frequência de 450 mega-hertz,em vez do uso de satélites. Mas será que as políticas públicas darão conta de incluir essa nova categoria de excluídos do mundo tecnológico, quando a leitura e escrita não consistem ainda em ferramentas para o exercício da cidadania de milhões de brasileiros? Certamente a escola vai embrenhar em novos caminhos frente às novas demandas sociais emergentes, como a alfabetização digital... Portanto, nestes tempos vindouros, o templo sagrado da educação formal, de certa forma, terá que passar por muitas transformações. E uma coisa é certa: nunca abriremos mão de contribuir na formação de jovens transformadores da sociedade em busca de justiça social, acreditando em bons leitores e escritores do mundo; de uma educação que transcenda os muros da escola. Utopia possível. Professora Ana Maria de Paiva Alves e Silva - E.E.Marquês de Sapucaí - Delfim Moreira/MG Í n d i c e Editorial Página 2 Responsabilidade Social Página 2 Avidade sica ou exercício sico? Página 3 Alunos da E.E Luiz Francisco Ribeiro promovem o teatro na comunidade Página 3 Turismo de aventura em Itajubá e região Página 5 Caixa inaugura mais uma lotérica no Sul de Minas Página 7 Cuidador: Quando vamos necessitar desse profissional? Página 8 Alunos da Marquês Brilham na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia Página 9 Parcipação do Leitor Página 10 Saúde Página 11 Exploradores cortam árvores, estragam as estradas e prejudicam moradores Página 12

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jornalalpesdamantiqueira@hotmail.comwww.jornalalpesdamantiqueira.com.br

ANO 2 - Nº 8 - Novembro de 2011.

O Analfabetismo em MutaçãoO analfabetismo tornou-se uma preocupação desde 1872, quando o primeiro censo realizado no Brasil

revelou que apenas 17% da população era alfabetizada, quadro que se inverteu no transcorrer de mais de um século: recentemente, o IBGE constatou 9,6% da população analfabeta, até parece pouco, mas essa porcenta-gem chega a cerca de 18 milhões de brasileiros. Vale lembrar que o conceito de analfabetismo, neste contexto, implica a condição em que se encontram as pessoas que não sabem ler e escrever.

Pois bem, antes mesmo do governo federal conseguir erradicar essa problemática, ocultando o elevado índice do ‘analfabetismo funcional’ que assola a sociedade, esse analfabetismo adquire uma nova denotação e chega à escola, o que me preocupa bastante, enquanto educadora. O que quero dizer, é que nesta pós--modernidade em que vivemos é considerada analfabeta uma pessoa que só decodifica e não atribui significado ao código escrito ou que não tem habilidades para utilizar a escrita em situações corriqueiras do dia a dia, como preencher um formulário ou redigir um texto qualquer com clareza e fluência .

Sendo assim, a escola tem promovido ações efetivas para combater o analfabetismo escolar e desenvolver habilidades no processo de comunicação, o que tem sido uma árdua tarefa , pois os alunos já estão engaiolados pelo sistema tradicional de ensino que valoriza o acúmulo de informação e a memorização em detrimento da reflexão e da criticidade. E mesmo o MEC tendo decretado a obrigatoriedade das disciplinas Filosofia e Sociolo-gia no quadro curricular do ensino médio visando uma “educação para o pensar”- cá para nós, acredito mais na postura do educador do que na soma de conteúdos... - as estatísticas não apresentam resultados satisfatórios. Em 2010, o PISA- Programa Internacional de Avaliação de Alunos - revelou que, num ranking de 65 países, o jovem brasileiro de 15 anos alcançou o 53º lugar, ratificando que eles ainda não desenvolveram competências de leitura. Diante desse quadro, toda escola corre contra o tempo para atingir as metas estabelecidas pela SEE e apresentar avanços nos resultados das avaliações externas (PROALFA, PROEB, PAAE, Prova Brasil, ENEM).

Neste ínterim, no ritmo da revolução tecnológica, quando toda atenção se atém à educação, o analfabetismo se prolifera numa nova performance ‘ o analfabetismo digital’ , tornando-se mais um grande problema social. Hoje, cerca de 70% da população estão alienadas em relação às novas tecnologias, constituindo assim um grupo excluído, do qual eu também faço parte. Se comparando-me a uma criança no processo de alfabetização eu me colocaria na fase IV/ alfabética, ou seja, identifico alguns dígitos, utilizo as ferramentas básicas dentro do meu contexto de trabalho; tenho muitas dúvidas ainda e encontro muitas dificldades,mas estou caminhando para a compreensão da organização e funcionamento do sistema digital,para que um dia eu o use com mais espontaneidade e eficiência.

Como a ONU considera a exclusão digital um problema tão grave quanto o desemprego, o governo federal já está tomando medidas para oportunizar a acessibilidade digital a toda a população através da ampliação do acesso à internet de alta velocidade,inclusive na zona rural, por meio da frequência de 450 mega-hertz,em vez do uso de satélites.

Mas será que as políticas públicas darão conta de incluir essa nova categoria de excluídos do mundo tecnológico, quando a leitura e escrita não consistem ainda em ferramentas para o exercício da cidadania de milhões de brasileiros? Certamente a escola vai embrenhar em novos caminhos frente às novas demandas sociais emergentes, como a alfabetização digital...

Portanto, nestes tempos vindouros, o templo sagrado da educação formal, de certa forma, terá que passar por muitas transformações. E uma coisa é certa: nunca abriremos mão de contribuir na formação de jovens transformadores da sociedade em busca de justiça social, acreditando em bons leitores e escritores do mundo; de uma educação que transcenda os muros da escola. Utopia possível.

Professora Ana Maria de Paiva Alves e Silva - E.E.Marquês de Sapucaí - Delfim Moreira/MG

Í n d i c eEditorial

Página 2

Responsabilidade SocialPágina 2

Atividade física ou exercício físico?

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Alunos da E.E Luiz Francisco Ribeiro promovem o teatro na comunidade

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Turismo de aventura em Itajubá e região

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Caixa inaugura mais uma lotérica no Sul de Minas

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Cuidador: Quando vamos necessitar desse profissional?

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Alunos da Marquês Brilhamna Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

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Participação do LeitorPágina 10

SaúdePágina 11

Exploradores cortam árvores, estragam as estradas e prejudicam moradores

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ExpEdiEntEO Jornal Alpes da Mantiqueira é uma publicação da Praia News

Empresa Jornalística S/C Ltda., CNPJ: 02.273.956/0001-92 Editor: Dr. Tarcísio Marcos de Almeida, CRM/MG 21086 - Jornalista respon-sável: Armando Barreto, MTB 23108 - Colaboradores: - Diagramação: Dan-iela Lima - Fotografia: Edvaldo Carniati e Tarcísio Almeida - Publicidade: Luiz Carlos Campos e Edvaldo Carniati - Revisão de textos: Rodrigo Biten-court - Email: [email protected] - Edições anteriores: www.alpesdamantiqueira.com.br - Tiragem desta edição: 5.000 exemplares

Ressalva legal: Artigos assinados não correspondem necessariamente à opinião do jornal.

ENDEREÇOS PARA CORRESPONDENCIA: Rua: Luiz da Ponte, Nº 12 - Delfim Moreira - MGCEP: 37514-000 - Tels.: Editor: 35 - 9974 1580

Reportagem: 35 - 9865 0445

Editorial Responsabilidade SocialINSTITUCIONALANO 2 - Nº 8 - www.alpesdamantiqueira.com.br2

MinAS GErAiS: Delfim Moreira, Marmelópolis, Virginia, Wenceslau Braz, Itajubá, Piran-guçu, Maria da Fé, Cristina, Carmo de Minas, São Lourenço, Conceição das Pedras, Pedralva, São José do Alegre, Piranguinho, Brazópolis, Santa Rita do Sapucaí e Pouso Alegre.São PAulo:Piquete: Fábrica de Chocolate Chocovales - telefone (12) 3156-3517Lorena: Café da Morga - telefone (12) 3152-7536São José dos Campos: Banca do Jonas - telefone (12) 8808-7770 e no Centro de informações turísticasSe no seu Município ainda não existe a distribuição do JAM, contate-nos pelo e-mail: jornalalpesdamantiqueira @hotmail.com

Onde encOntrar O JOrnal alpes da Mantiqueira

Essa coluna é dedicada ao reconhecimento das pessoas ou em-presas que trabalham com responsabilidade e dedicação voltadas para o cliente, com educação ambiental e promoção da saúde.

*Responsabilidade Social deste mês é para o Comitê da Bacia

Hidrográfica do rio Sapucaí, que:A partir de agora é o porta-voz oficial em casos de previsão de

cheias para as cidades de Itajubá, Piranguinho, Santa Rita e Pouso Alegre. Que segundo o presidente da entidade, Celem Mohallem. “O CBH Sapucaí está assumindo o papel de coordenar e de repassar as informações referentes aos alertas gerados pelo Sistema de Mo-nitoramento. Assumimos esta função, pois o Comitê é órgão gestor de toda a Bacia, que compreende 48 municípios”, explicou.

O Sistema é formado por 18 estações de coleta de dados de precipitação e nível dos rios, distribuídas ao longo de parte da Bacia, desde a divisa com o estado de São Paulo até Pouso Alegre, no rio Sapucaí e seus principais afluentes.

Os dados coletados por meio dessas estações permitem um me-lhor entendimento da Bacia e, nos momentos de eventos de cheias, possibilitam a elaboração de mapas, com algumas horas de antece-dência, de áreas a serem atingidas pelas águas.

Vale destacar que o projeto recebeu aporte financeiro da Copasa – Companhia de Saneamento de Minas Gerais e, como contrapartida, a Unifei, oferece toda a parte técnica formada pelos professores Ale-xandre Barbosa, Ana Paula Moni, Rodrigo de Paula Rodrigues, além de acadêmicos da área. “O sistema é online, as transmissões são de quatro em quatro horas. Se surgir algum problema, recebemos alerta por celular e podemos reduzir esse intervalo de atualização. Quando as chuvas são mais consistentes, todos ficamos de sobreaviso”, frisou professor Alexandre.

O CBH Sapucaí é sediado em Itajubá e fica no campus da Unifei, no Instituto de Recursos Naturais. Quando houver necessidade de alertar a população sobre chuvas, defesa civil, prefeituras, demais autoridades e órgãos de imprensa serão informados. É importante ressaltar que as rádios terão papel importante neste sentido, pois será, principalmente, por meio delas que os comunicados a popula-ção serão emitidos.

Mais informações sobre o Sistema de Monitoramento de Enchen-tes podem ser obtidas pelo site www.enchentes.unifei.edu.br ou na página eletrônica do próprio Comitê da Bacia do Sapucaí www.cbhsapucai.org.br.

A Faculdade de Ciências Apli-cadas do Sul de Minas realizou a colação de grau dos alunos Pós--graduados em administração (MBA), em cerimônia realizada nas dependências da faculdade, no mês de setembro de 2011.

O Dr. Tarcísio Almeida e Enfer-meira Tatiana Bitencourt foram os ganhadores do prêmio de melhor trabalho apresentado na conclu-são do curso (TCC). Com o trabalho que desenvolveram no Programa de Saúde da Família na região.

Médico de Delfim Moreira e Enfermeira de Marmelópolis ganham prêmio

O Dr. Tarcísio e a Enfermeira Tatiana desenvolveram o tra-balho em Marmelópolis e os resultados superaram a expec-tativa dos autores, por ter sido considerado um dos melhores trabalhos já feitos pelos alunos do MBA. Na opinião do Diretor do Instituto de Pesquisa Pós Graduação e Extensão. (INPPEX) o Professor Ronaldo Abranches.

Dentre os presentes estavam pessoas especialmente convi-dadas pelo Dr. Tarcísio e por ter concluído a Pós-Graduação em Administração Pública recebeu cumprimento especial da pré--candidata a prefeita de Delfim Moreira, Tuti Siqueira. Parabéns aos formandos a quem deseja-mos sucesso e que possam fazer do conhecimento adquirido uma ferramenta importante para o futuro da administração.

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COMUNIDADE EM FESTA www.alpesdamantiqueira.com.br - ANO 2 - Nº 8 3

O roteiro do teatro foi baseado no livro Christiane f. 13 anos dro-gada e prostituida, dos autores kai Hermann e Horst Rieck. A adap-tação para esta apresentação em teatro foi feita pela a aluna Thainah de Oliveira Pontes Ribeiro.

Esse projeto surgiu quando a diretora da Escola Estadual Luiz Francisco Ribeiro, Sra. Maria Luiza Ribeiro Vieira, propôs uma reposição de aula de maneira di-ferenciada no dia 7 de setembro com o tema Brasileiro saudável. Nós alunos abraçamos a idéia e montamos o teatro levando em consideração a necessidade de esclarecer ao publico os caminhos que as drogas podem levar um in-dividuo, destruindo a saúde física, mental, social e a própria vida.

A peça teatral se inicia em uma família de classe média, onde a mãe e as filhas sofrem muito com o marido e pai que é alcoólatra e agressivo. Uma das filhas não agüentando, mais ser espancada resolve sair para a rua onde co-nhece uns “amigos” que oferecem drogas a ela e ela começa e se envolver. No decorrer da peça ela vira uma viciada, sua mãe muito preocupada resolve procurar ajuda até que encontra uma amiga na qual já passou pelo o mesmo pro-blema e desabafa. Depois de ouvir os conselhos a mãe resolve falar com sua filha drogada Christiane. Que diz que quer sair dessa vida mais não consegue, mais resolve tentar lutar pela sua vida novamen-te. Christiane procura seus amigos

Alunos da E.E Luiz Francisco Ribeiro promovem o teatro na comunidade

drogados e diz que vai lutar para sair desta vida, pois essa vida esta acabando com ela e pergunta se alguém quer lutar pelo um novo recomeço juntamente com ela. Sua melhor amiga Sarah e o namorado dela Trick aceitam. Christiane faz uns exames e leva pra uma médica avaliar. Nessa consulta Sarah e Trick vão juntos para acompanhá--la. Sarah já era paciente daquela mesma doutora. A doutora pergunta o porquê da consulta, Christiane começa a falar que era viciada em drogas e que compartilhou seringas descartáveis com Sarah e gostaria de saber como estava a sua saúde. A médica começou a falar que Sarah era soro positivo e que Christiane tinha grande possi-bilidade de ter contraído a doença de Sarah. Depois de algum tempo verificando o exame a doutora dá a noticia de que a Christine tinha contraído o vírus da AIDS, era soro positivo para HIV. Christiane fica arrasada, mas aceita fazer o trata-mento. Então Christiane vai para casa dar a noticia a mãe que iria se tratar e que nunca mais queria ver

drogas na sua frente, pois queria ser saudável novamente, a mãe da menina fica muito feliz com a noticia, pois não agüentava mais sofrer com os problemas da filha, a mãe resolve ir contar para o marido que já estava com a saúde péssima na hora da noticia ele acaba tendo um infarto e morre.

“Essa peça mostrou que tudo na vida tem um recomeço que pra ser feliz só basta ter força de vontade, só não podemos demorar pra cair na real, pois ai já pode ser tarde demais.”

Personagens e Atores:MãE: Erlane E. Souza (1° ANO EM)PAi: Rogério Afonso Vieira (Professor)CHriSTiAnE: Andreza de C. S Ribeiro (1° ANO EM)FilHA: Marina Elaine Perez (2° ANO EM)nAMorADo DE CHriSTiAnE: AdieluSuArioS DE DroGAS:SArAH: Thainah de Oliveira Pontes Ribeiro (1° ANO EM)TriCK: Luiz Gustavo Santos Fortes Vieira (1° ANO EM)Du: José Henrique Gonçalves De Souza (1° ANO EM)JuliA: Aniely Sabrina De Oliveira (2° ANO EM)CATrinE: Tatiana Paula Perez (1° ANO EM)

TEVo: Wallace Dos Santos Faria Ro-drigues (1° ANO Em)TrAnSEXuAl: Onofre Miguel Filho (Professor)GAroTA DE ProGrAMA: Junia Alessandra Ribeiro (3° ano em)AlCoolATrAS: JorGE: Pablo Moreira Candido (1° ANO EM)GEnÉSio: Luiz Henrique Souza (1° ANO EM)ConSElHEirAS:AMiGA DA MãE: Maria Luiza Ribeiro Vieira (Diretora)FilHA DA AMiGA: Maria Alice Silva Nascimento (1° ANO EM)AMiGA DE CHriSTiAnE: Elizandra C. Guimarães (2° ANO EM)MÉDiCAS: Luciene Cristina da Silva Nunes (Agente Comunitária de Saúde) e Camila Aparecida Dos Santos Perei-ra: (Professora)

Nós, alunos e professores da E.E Luiz Francisco Ribeiro agrade-cemos ao Dr. Tarcisio Almeida edi-tor do jornal Alpes da Mantiqueira e ao fotógrafo Edivaldo Carniati pelo apoio e dedicação que permitiram publicar o nosso trabalho e divulgar o talento da comunidade da Barra

Thainah de Oliveira Pontes Ribeiro, Aluna da E. E. Luiz Francisco Ribeiro

nos dias atuais, muito se fala em saúde e qualidade de vida. O hábito de realizar uma atividade física ou exercício físico faz toda a diferença na busca e alcance desse objetivo.

O que muitas pessoas não sabem é que há uma diferen-

Atividade física ou exercício físico?Você sabe a diferença?ça entre essas duas variáveis.

A atividade física é toda tarefa que você realiza e de-manda um gasto energético como, por exemplo, lavar rou-pas, lavar o carro e caminhar.

Já o exercício é direciona-do, sistematizado e orientado por um profissional especia-

lizado, o da Educação Física.por esse motivo, trouxe-

mos um novo conceito de exercício físico voltado para a saúde e desempenho huma-no: onE ACADEMiA.

Oferecemos as modalida-des de Musculação, perso-nal trainer, Avaliação Física,

Mat pilates, Jump Core e Ginástica Funcional para idosos. Faça-nos uma visita, conheça nossos profissio-nais e a qualidade de nosso trabalho.

ESPErAMoS Por VoCÊ!

na OnE ACAdEMiA.

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TURISMO www.alpesdamantiqueira.com.br - ANO 2 - Nº 8 5

Turismo de aventura em Itajubá e região

tu r i s m o d e aventura para o Ministério

do Turismo significa qualquer at iv idade praticada ao ar livre; “uma caminhada de um nível fácil pode ser enquadrada”, explica Marcello Gesualdi, pro-prietário da Primata Turismo & Aventura - empresa que promove atividades deste ramo

vida aos participantes. Para participar basta ir até a agência Primata e conferir no calendário - que também se encon-tra disponível pelo site http://primataturismo.com.br - os respectivos dias, lembrando que em todos os finais de semana tem alguma atividade realizada por eles, seja uma cami-nhada, um rapel, um

em Itajubá e região. Somente este ano já foram realizadas ex-cursões ecológicas por Maria da Fé, Brazópo-lis, Piranguinho, Delfim Moreira, Marmelópolis, entre outras cidades. Todos os materiais ne-cessários são forne-cidos pela empresa que também oferece as refeições durante as atividades e seguro de

passeio de mountain bike. A principal ativi-dade da Primata é a caminhada com acam-pamento no Pico dos Marins a mais de 2.400 m de altitude, um dos pontos mais altos do estado de São Paulo na Serra da Mantiqueira, com acesso pelo muni-cípio de Marmelópolis.

Fonte: Itajubá Notícias

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www.alpesdamantiqueira.com.br - ANO 2 - Nº 8 7ITAJUBÁ

Caixa inaugura mais uma lotérica no Sul de Minas

A Caixa Econômica Federal inaugura, nesta quinta-fei-ra (03), às 9h, em Itajubá

(MG), mais uma Unidade Lotérica, integrando o projeto de expansão da rede de casas lotéricas no Sul de Minas. A nova lotérica, que leva o nome do município, está localizada à Rua Geraldino Campista, 113, no bairro Santo Antônio.

Instalada em uma rua predo-minantemente comercial, a Loteria Itajubá proporcionará, à população local, a comodidade de receber benefícios sociais, pagar contas e apostar nas Loterias da CAIXA, próximo de suas residências. Seu horário de funcionamento será de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, e sábado das 8h30 às 12h. A inauguração está sendo aguar-dada com grande expectativa pela comunidade, que contará com mais uma representação da CAIXA no município.

Para o gerente regional da CAI-XA no Sul de Minas, Aurélio Lino de Almeida, a expansão da rede vem ao encontro de um dos principais objetivos da CAIXA, que é propor-cionar atendimento de qualidade às pessoas. “A CAIXA procura estar cada vez mais perto da população, levando maior conforto e praticidade a todos que procuram seus serviços”.

Serviços prestados nas lotéricas:- Jogos das Loterias da CAixA- Saques de correntistas da CAixA e BB- Abertura de contas da CAixA Fácil- depósitos de correntistas da CAixA- Consulta de saldo de correntistas da CAixA e BB- Saque de FGTS com cartão do cidadão- recolhimento de FGTS- Pagamento de benefícios sociais (inSS, PiS/Abono Salarial, Seguro-desemprego, Bolsa-Família etc.), com o cartão magnético- Cadastramento de senha para o Cartão do Cidadão- recebimento de contas de concessionárias de serviços públicos- Venda de créditos para telefones pré-pagos- recebimento de boletos de cobrança- recebimento de depósitos para o Programa Fome Zero

rede de Atendimento:Em Itajubá, a população con-

ta, atualmente, com uma rede de atendimento da CAIXA composta por uma agência, um posto de atendimento, seis casas lotéricas (já incluindo a nova unidade) e 16 correspondentes bancários (seis com equipamentos CAIXA Aqui e 10 somente negociais).

01/11/2011Assessoria de

imprensa da CAixAregional Sul de Minas (MG)

(35) 3729-6600 / 6607

O jornal Alpes da Mantiqueira parabeniza o empreendedor Rodrigo Bitencourt pela inaugu-ração da sua loja lotérica, que é a primeira a ser construída fora do centro da cidade. Um empreendimento com respon-sabilidade social.

Salientamos que esta loca-lização vai trazer muitos bene-fícios para os moradores dos bairros Santo Antonio, Santa Luzia, Vila Podix e região.

Conforme constatamos em depoimentos dos moradores entrevistados pela nossa re-portagem.

Para o Sr.João Ider - gerente de Loja na mesma rua:

“Esta lotérica vai benefi-ciar a todos na economia de tempo”.

Para a Sra. Enilce Caldas –

dona de casa na mesma rua:“Não vou precisar andar

muito para pagar minhas contas...”

Para o Sr. Claudinei Lopes -

comerciante na mesma rua:“A lotérica irá facilitar o pa-

gamento de títulos bancários principalmente na hora que o banco estiver fechado”.

Parabéns ao Casal Rodrigo e Tatiana a quem desejamos que tenham muito sucesso no novo empreendimento.

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Cuidador: Quando vamos necessitar desse profissional?

Transcrevemos abaixo um ar-t igo sobre o

trabalho do Cuidador, um profissional cada dia mais valorizado e necessário. Tendo em vista que a nossa população está cada dia vivendo mais, e cresce também a res-ponsabilidade legal da família sobre os idosos. Para atender a estas demandas é necessá-rio o desenvolvimento de técnicas e atitudes que possam melhorar a qualidade de vida dos idosos sem limitar o trabalho da população economicamente ativa.

A seguir, o artigo que recebemos por email.

Quero trazer para o deba-te a questão do trabalho in-formal, daqueles trabalhado-res que estão à margem da economia oficial; esse tipo de trabalhador não está incluído nas modernas classificações oficiais. Estou falando do en-tão chamado “CUIDADOR, de Idosos, Familiar, Social ou Acompanhante”. Cuidador de pessoas idosas trata-se de uma ocupação reconhecida e inserida na Classificação Brasileira de Ocupações – CBO, do Ministério do Tra-balho e Emprego, “é uma pessoa capacitada para au-xiliar o idoso que apresenta limitações para realizar as atividades e tarefas da vida quotidiana, fazendo elo entre

o idoso, a família e serviços de saúde ou da comunidade, geralmente remunerado” (Brasil, 1999). No entanto, a dimensão do ato de cuidar pode ir além de momentos de atenção, pois na verdade é uma ocupação, uma respon-sabilização e envolvimento com o ser cuidado (Refém, 1993; Boff, 1999; Silva ET al., 2001).

Esta é uma profissão de grande responsabilidade, pois estes profissionais cui-dam de bebês, crianças, jo-vens, adultos e idosos, a par-tir de objetivos estabelecidos por instituições especializa-das ou responsáveis diretos (famílias), zelando pelo bem--estar, saúde, alimentação, higiene pessoal, educação, cultura, recreação e lazer da pessoa assistida.O trabalho é exercido em domicílios ou instituições cuidadoras de crianças, jovens, adultos e idosos. As atividades são exercidas com alguma forma de supervisão, na condição de trabalho autônomo ou assalariado. Os horários de trabalho são variados: tempo integral, revezamento de turno ou períodos de-terminados Cuidadores de pessoas idosas podem ser definidos como as pessoas que cuidam de idosos com dependência, desenvolven-do ações que promovam a melhoria de sua qualidade de vida em relação a si, à família e à sociedade. Suas ações fazem interface prin-cipalmente coma saúde, a educação e a assistência social e devem ser pautadas pela solidariedade, compai-xão, paciência e equilíbrio emocional. As áreas de ati-vidades e suas especifica-ções envolvem:Cuidar da pessoa idosa, Promover o bem-estar,Cuidar da ali-mentação da pessoa idosa, Cuidar da saúde: Observar

TRABALHO E EMPREGO

temperatura, urina, fezes e vômitos.Controlar e observar a qualidade do sono.Ajudar nas terapias ocupacionais e físicas.Ter cuidados es-peciais com deficiências e dependências físicas..Observar alterações físi-cas.Observar alterações de comportamento.Lidar com comportamentos compul-sivos e evitar ferimentos.Controlar armazenamen-to, horário e ingestão de medicamentos,em domicí-lios.Acompanhar a pessoa idosa em consultas e atendi-mentos médico-hospitalares.Relatar a orientação médica aos responsáveis.Seguir a orientação médica. Cuidar no ambiente domiciliar e/ou institucional: Cuidar dos afazeres domésticos. Man-ter o ambiente organizado e limpo. Promover adequação ambiental. Prevenir aciden-tes. Fazer compras para a casa e para a pessoa idosa. Administrar finanças..Cuidar da roupa e objetos pessoais da pessoa idosa. Incentivar a cultura e a educação: Es-timular o gosto pela música dança e esporte. Selecionar jornais, livros e revistas. Ler histórias, textos e jornais para a pessoa idosa.

Quanto aos requisitos mí-nimos, a escolaridade é um tema controverso. Especia-listas da área de gerontologia preconizam que o cuidador profissional deve ter, pelo menos, o ensino fundamen-tal. Em vista da situação de desamparo em que se en-contram muitos idosos mais dependentes, o treinamento e a disponibilização de pes-soas para seu cuidado são urgentes e imprescindíveis.Márcia regina Podix Peleteiro

Enfermeira Especialista em Educação em Saúde, uFMG

Especialista em Enfermagem do trabalho, EEWB

instrutora do Curso de Cuidador de idosos do CVT itajubá - MG

O Cuidador é o profissional que pode ser contratado para este trabalho.

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O Núcleo de Tecnologias Educacionais (NTE) da SER - Itajubá organizou

a participação das escolas públicas de sua regional na Semana Nacio-nal de Ciência e Tecnologia, por meio do projeto EMPREENDER CIÊNCIA, a fim de incentivar a pesquisa científica dentro de um contexto inovador no âmbito da educação pública.

Assim, os alunos da Escola Estadual Marquês de Sapucaí, de Delfim Moreira - MG, matriculados na EJA – Educação para Jovens e Adultos - e do 2º ano e do ensino médio ficaram entusiasmados com

Alunos da Marquês Brilham na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

a idéia de realizar uma investiga-ção científica a partir de algumas dúvidas intrigantes que surgiram durante as aulas de Biologia, Física e Química. Os alunos construí-ram protótipos para observação e análise dos resultados a fim de responder a algumas dúvidas

“Interessante participar do Empreender Ciência porque abre a mente para novas ideias – aprendemos a trabalhar em con-

junto; também esta feira abre portas para novas expectativas já que tivemos nossos trabalhos apreciados por profissionais da incubadora de empresas da UNIFEI . Sinto grande satisfação

em participar dessa pesquisa” Isao Takemoto – EJA M 3 º P

intrigantes: Sabemos que o ser humano é o responsável pelas mudanças climáticas e que somos racionais e capazes de pensar no mal que fazemos para natureza. Sendo assim, o que nos faz pensar e agir de tal maneira? E que novas estratégias poderíamos adotar

para melhorar essa situação? Se os combustíveis fósseis são prejudiciais ao meio ambiente, por que continuamos utilizando--os? Sempre usamos a frase: na natureza tudo se transforma, nada se perde. Sendo assim, será que a situação do aquecimento global é reversível?

E, no último dia 21 de outubro, todos os autores envolvidos parti-ciparam da SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA cujo tema foi “Mudanças Climáticas, Desastre Naturais e a Prevenção de Riscos”, fazendo demonstração do projeto e protótipo “Utilização do biogás no acionamento de dis-positivo de segurança, através da expansão dos gases” ao público vi-sitante, o qual ficou encantado com o desempenho do trabalho e com a desenvoltura dos alunos. Eis o que alguns envolvidos me disseram:

“Parabéns a todas as pessoas que trabalharam para a realiza-ção da Semana Nacional de Tecnologia. Valeu a pena ter par-ticipado. Viemos com mais bagagem, pois trouxemos muitas idéias para novos projetos. Agradecemos aos professores que

nos motivaram o tempo todo.” Erik e José Augusto 2º M

“Quero destacar aqui a importância desse acontecimento na vivência do aluno que se engaja numa empreitada como essa, seja na área da pesquisa, seja na execução do projeto: elabo-ração, experimentação, testes, ensaios e apresentações. É algo que só quem participa, corre atrás para que tudo dê certo, é

que sabe o que de verdade se aprende. O elo entre alunos se estreita, o relacionamento aluno/professor, professor/aluno torna-se mais fácil, o entendimento das partes ocorre de ma-neira natural em torno de um objetivo comum e o resultado é a satisfação de toda a equipe. No ano de 2010, a escola rece-beu uma menção honrosa com o trabalho “ Corrente de con-vicção”. Neste ano de 2011, a escola participou no último dia 21 de outubro com o trabalho que visa a utilização da energia

renovável nos espectros industrial e rural.” Professor Antônio Matinês Assis Leite (Bola)

“E eu que estive, durante todo o percurso, na coordenação do projeto, quero parabenizar toda a comissão organizadora, em especial a Rosani pela acolhida; aos professores e alunos pelo belo trabalho desempenhado e à direção da escola pelo apoio.

É uma oportunidade ímpar para que os nossos educandos mostrem e divulguem os seus talentos. E é também um meio

de conscientizar a nossa sociedade sobre a responsabilida-de que cada um deve ter em relação à preservação do Meio Ambiente. Queremos participar sempre desse evento, o

qual desencadeia uma forte motivação para a pesquisa e para a aprendizagem significativa. E pela educação sempre vale a

pena!” Professora Tatiane Dias Maria Cavalcante

DELFIM MOREIRA - EDUCAçãO

Page 10: Jornal Alpes da mantiqueira edição n.08

ANO 2 - Nº 8 - www.alpesdamantiqueira.com.br10 PARTICIPAçãO DO LEITOR

Fotos enviadas

pela nossa leitora e

colaboradora priscila

Santos, de itajubá - MG,

feitas de helicóptero

sobrevoando a cidade de

Aparecida -Sp, tiradas em outubro de

2011

Esta página está disponível para publicação de textos, fotos, desenhos e outras formas de artes enviadas pelos leitores do Jornal Alpes da Mantiqueira

FOLHAS dE JAdE

Email do leitor:Recebemos um email da nossa amiga e leitora de Santo

André – SP, Heleni Paiva com uma carta anexa de autoria do Frade Demetrius dos Santos Silva, de São Paulo/SP. Sobre a medida tomada pelo Ministério Público Federal de São Paulo que ajuizou ação pedindo a retirada dos símbolos religiosos das repartições publicas. Referindo a matéria publicada na edição 04 deste jornal que tratou do assunto referente ao uso de imagens religiosas nas repartições públicas.

Pois bem, veja o que diz o Frade Demetrius dos Santos Silva.“Sou Padre católico e concordo plenamente com o Ministério

Público de São Paulo, por querer retirar os símbolos religiosos das repartições públicas. Nosso Estado é laico e não deve fa-vorecer esta ou aquela religião. A Cruz deve ser retirada!”

“Aliás, nunca gostei de ver a Cruz em Tribunais, onde os pobres têm menos direitos que os ricos e onde sentenças são barganhadas, vendidas e compradas.”

“Não quero mais ver a Cruz nas Prefeituras e Câmaras legis-lativas, onde a corrupção é a moeda mais forte.”

“Não quero ver, também, a Cruz em delegacias, cadeias e quartéis, onde os pequenos são constrangidos e torturados.”

“Não quero ver, muito menos, a Cruz em prontos-socorros e hospitais, onde pessoas pobres morrem sem atendimento.”

“É preciso retirar a Cruz das repartições públicas, porque Cristo não abençoa a sórdida política, causa das desgraças, das misérias e sofrimentos dos pequenos, dos pobres e dos menos favorecidos.”

HoMEnAGEM Ao HoMEM Do CAMPoHei, meu povo, esta mais do que na hora de nós falarmos um pou-

co a respeito do homem do campo. Vamos começar falando do amigo agricultor o que ele faz é com carinho e com muito amor. Mesmo muito cansado ele não mede dificuldades e luta honestamente para garantir o pão de cada dia pra o povo do campo e também para o da cidade. E muitas vezes o homem do campo é até esquecido pela sua simplicidade, porque se nós temos o leite para alimentar nossas crianças, é ao homem do campo que nós devemos agradecer, pois se não fosse ele, o que iria acontecer? Para cuidar do gado leiteiro, na cama ele não pode amanhecer. Ele deita tarde e levanta de ma-drugada para cuidar das cabras e tratar da porcada. Está sempre atarefado o dia inteiro e também cuida das galinhas e ainda tem que tosar os carneiros. Mas o homem do campo é guerreiro, não perde a esperança e muito menos a fé, e cuida bem do rebanho de corte e da lavoura de café. Obrigado por ter tanta disposição para plantar o arroz e o feijão, e também para plantar o trigo que é para fazer o pão, e arrumar tempo para cultivar a lavoura de soja para plantar algodão. Ele se emociona em ver tanta fartura e jamais esquece de plantar legumes e também verduras. Parabéns a você, homem do campo, obrigado por tudo. Que Deus te dê muita saúde para que você continue sempre na luta, mesmo ocupado com tantas tarefas, ainda arruma tempo para plantar as frutas. Os homens do campo têm uma fibra que ninguém os segura, ele planta com muito cuidado a lavoura de cana, que faz o álcool, o açúcar, a cachaça e também a rapadura. Mesmo muito cansado o homem do campo jamais pode pensar em parar porque eles têm que plantar a lavoura de milho que faz a ração para tratar dos animais, para fazer farinha e também o fubá. Tenho certeza que tudo vai dar certo que Deus vai sempre te abençoar. Nós não podemos esquecer os homens de opinião, quando eles não têm trator para preparar a terra, eles preparam no enxadão e transportam toda safra no carro de boi e nas tropas quando eles não têm caminhão. Os peões também trabalham de sol a sol e a gente não vê nele reclamação na lida do dia-a-dia, estão sempre como um laço na mão, enfrentando boi bravo e cavalo redomão. Eu humildemente peço atenção, de todas as nossas autoridades, que olhe o homem do campo com mais carinho e que descubra urgente pelo menos o seu endereço, porque a situação em que se encontra o homem do campo esta pior que um burro amarrado num cabresto, porque tudo o que eles vão comprar é pelo preço absurdo, e o que eles têm pra vender não tem preço. Vocês, homens do campo, nunca estiveram na mídia e jamais apareceram nas revistas, nos palcos da vida são mais importantes do que artistas. Eu peço também para o povo querido que vive nas cidades, que rezem por eles todos os dias porque se você se alimentou hoje, agradeça ao homem do campo. Vocês, homens do campo, fazem tudo isto e estão muito felizes. Com certeza vocês sempre serão os braços de ferro que sustentam esse país.

Autor: Ronaldo Silvérios

Prefiro as plantas calmasO chorão com seus ramosinclinados talvez plumas.

Oscilam com a brisa levefolhas soltas ao vento

marcam o compasso da vida breve acalmam o homem no tormento.

Folhas cor de Jadeeternas em sua prece

olhos de luz que tudo resplandece.

Prefiro as plantas calmas humildes, únicas, misteriosasque talvez escondam poemas.

Rogério Afonso Vieira - Delfim Moreira - MGProfessor de Literatura e Língua Portuguesa

Page 11: Jornal Alpes da mantiqueira edição n.08

www.alpesdamantiqueira.com.br - ANO 2 - Nº 8 11SAÚDE

Não é somente a auto-medicação que ofe-rece riscos à saúde.

Quando se trata do consumo de remédios, mesmo os prescritos pelos médicos podem causar problemas ao paciente — desde a perda da eficácia da fórmula até efeitos colaterais graves.

Tudo irá depender de como e com o quê o medicamento será ingerido. Para falar sobre esse assunto que ainda provo-ca muitas dúvidas, Viva Saúde entrevistou a farmacóloga Pa-trícia Medeiros de Souza, com mestrado e doutorado em Far-macologia pela Universidade de Campinas (Unicamp) e profes-sora adjunta de Farmacologia Clínica e Hospitalar da Faculda-de de Saúde da Universidade de Brasília (UnB).

Comprimidos, drágeas ou cápsulas precisam ser tomados somente com água?

Nem todos os remédios pre-cisam ser ingeridos necessa-riamente com água. Mas essa acaba sendo a recomendação da maioria dos médicos, porque durante a consulta e a prescri-

A maioria das pessoas, sem querer, na hora de tomar os medicamentos prescritos por seus médicos, reduz a eficácia ou agrava os efeitos colaterais

dos medicamentos. Entenda de vez por que isso ocorre ção do medicamento eles nem sempre dispõem de uma base de dados suficiente para ga-rantir que aquela fórmula será compatível com outro tipo de líquido. Algumas associações, já se sabe, podem retardar ou mesmo reduzir a eficácia dos medicamentos.

Existe alguma restrição em ingerir comprimidos com chás? Normalmente, os chás de erva--doce, capim-limão, hortelã e até camomila, que parecem totalmente seguros à primeira vista, alteram o movimento do estômago e, por isso, acabam retardando muito mais a ab-sorção do medicamento pelo organismo. Por exemplo, um remédio que seria absorvido em meia hora ou 40 minutos pode levar até duas horas para fazer efeito. A mistura de remédio com alguns chás também levam a reações perigosas. O chá de camomila, por exemplo, tem um princípio ativo que afina o sangue e o ácido acetilsalicílico (substância ativa da aspirina, AAS...) também apresenta esta ação anticoagulante. Quando

eles são tomados juntos, pode ocorrer sangramentos.

É verdade que tomar remé-dios com refrigerantes pode intoxicar o organismo? Por quê?

Quando ingerimos qualquer comprimido, primeiro ele vai para o estômago e se trans-forma em líquido, em seguida é distribuído no organismo e se liga a um receptor, onde acon-tece a ação farmacológica. De-pois disso, não interessa mais que ele continue no organismo e acontece a eliminação. Os refrigerantes, especialmente os cítricos, que contêm suco de toranja (grapefruit), inibem as enzimas do fígado e impedem que o remédio seja eliminado. Como as pessoas não sabem que isso ocorre, tomam um outro comprimido e se into-xicam sem saber. Por que o suco de laranja não deve ser bebido com hipertensivos? O suco ativa as enzimas diges-tivas que trabalham mais e acabam destruindo parte do medicamento. É por isso que a eficácia do hipertensivo, se tomado com suco de laranja,

pode ser reduzida a 50%. O re-médio pode ser partido? Não, já que é impossível garantir que a metade do comprimido apresente exatamente 50% de todos os compostos usados na fórmula. A própria garantia que o laboratório oferece quanto à eficácia do seu produto se refere ao comprimido inteiro. Tão perigoso quanto partir o remédio ao meio é guardar a parte que sobrou desprotegida de agentes externos. Certa-mente, o medicamento estará contaminado, porque o invólu-cro que o embala foi aberto. A situação é ainda mais delicada no caso de remédios em dráge-as — aquele comprimido com revestimento brilhante. Sua capa gastrorresistente tem a finalidade de passar pelo estô-mago, suportar a ação dos áci-dos gástricos e só liberar o prin-cípio ativo no intestino. Quando estas camadas são quebradas antes, esse resultado esperado do remédio fica comprometido. Esse procedimento é especial-mente perigoso quando se trata de antibióticos.

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MEIO AMBIENTEANO 2 - Nº 8 - www.alpesdamantiqueira.com.br12

O jornal Alpes da Mantiqueira foi solicitado para fazer uma reportagem sobre os problemas enfrentados pelos Moradores do bairro de Bicas no município de Delfim Moreira-MG, para mostrar as dificuldades que eles estão passando com os cortadores de arvores, com a estrada e com o posto de saúde do bairro. O jornalista Edivaldo Carniati foi até lá conversou com os moradores e o com o Sr. Luiz Carlos B. Reis, proprietário da Fazenda Boa Esperança, que assim resumiram a situação:

“Em relação à estrada, ela está um caos, existe um empre-sário de Itajubá-MG, município vizinho, que possui uma ma-deireira na estrada do buriqui (Bairro de Bicas) e que além de obstruir o caminho com as árvores que derruba ou com os caminhões parados para carre-gar a madeira, por várias vezes estragam a estrada, deterioran-do e destruindo bueiros, que só com a união dos moradores é que conseguiram construir uma estrada adequada para facilitar o escoamento da água. Existem pessoas com problemas de saú-de que em casos de emergência tiveram que sair às pressas e encontraram dificuldade para ir atrás de socorro. Há também o caso de uma mulher que está grávida e a qualquer momento terá que sair para maternidade e em caso de obstrução da es-

o jornal Alpes da Mantiqueira é uma publicação livre e independente e publica os fatos confirmados pela nossa repor-tagem e o que é do interesse do povo e da cidadania, com respeito à liberdade de opinião e expressão.

Exploradores cortam árvores, estragamas estradas e prejudicam moradores

trada, não haverá outro caminho como alternativa, o filho poderá nascer na estrada. Já houve casos em que os moradores ficaram mais de 20 minutos esperando até tirar as madeiras do caminho. E tudo isso por um empresário que não paga imposto em Delfim, aonde só vem para extrair a riqueza do município para levar para o mu-nicípio vizinho, e pior, deixando a sujeira para os moradores limpar. Mas o problema é maior

Nota do editor:

ainda... O posto de saúde do bairro está precisando de atenção da Prefeitura de Delfim Moreira. Há falta de médico, e as enfermeiras chegam a abrir exames para elas mesmas passarem o resultado para os moradores, isto pode contrariar a ética na saúde onde ape-nas o profissional qualificado pode fazer este procedimento. Quando desativaram a escola todos ficaram tristes, pois os alunos precisam acordar mais

cedo para irem à escola, que agora fica mais distante. E o Prefeito informou que era para o bem da comunidade, um posto de saúde onde todos seriam beneficiados e que na inauguração foi a maior festa, com queimas de fogos e tudo mais. Só que hoje é difícil ver um médico aqui no posto de saúde e a maioria dos dias da semana o posto de saúde fica sem ninguém para atender, nem a enfermeira.”