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NESTA EDIÇÃO: Editorial Páscoa S. João de Deus, um Homem Misericordioso Momentos de Reflexão Dia de S. José Pincelada de Conimbriga Comemorações dia São Bento Menni III Seminário Cuidar em Hospitalidade EDITORIAL Caros Leitores! Saudações Hospitaleiras! Nesta edição de “A Prenda”, vamos informar os acontecimentos dos meses primaveris, que propor- cionaram momentos de muita diversão e convívio para toda a comunidade hospitaleira. Um grupo de pessoas assistidas foi visitar a sala de exposição do museu POROS, onde se encontra- va a Pintura em Cerâmica tradicional de Conímbri- ga do século XVII . Nestes meses comemoraram-se os dias de São João de Deus, de São José e de S. Bento Menni. A CSRSI promoveu ainda vários eventos de cele- brações quaresmais junto da comunidade hospita- leira, proporcionando fortes momentos de oração e reflexão. Associando-se às atividades da Organização Mun- dial da Saúde e para celebrar o Dia Mundial da Saúde, promoveu no dia 9 de abril, o III Seminário Cuidar em Hospitalidade -"Saúde para todos". Nesta Páscoa fizemos votos para que a nossa fé seja renovada pela certeza de que Cristo está entre nós. Uma Santa e Feliz Páscoa! Jornal A Prenda Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus N.º 20, MAR/ABR- 2018 PÁSCOA É um grito de esperança, de liberda- de, de saída da escuridão, das trevas, das injustiças, das fomes e das guerras. É a madrugada de um Mundo Novo que todos devemos construir e partilhar. É quando um Bispo, ao receber os agradecimentos por se lembrar de um doente, responde: “É a minha missão e obrigação Pastoral.” É quando uma Mãe recebe a visita de uma vizinha que a consola pela perda de um filho jovem num aci- dente de trabalho. É quando uma idosa, com os seus familiares a trabalhar no estrangeiro, recebe o apoio dos seus vizinhos. É quando se telefona a um ex- autarca e este continua a fazer todos os esforços para ajudar os seus co-cidadãos. É nas Casas de Saúde das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, fundadas por S. Bento Menni, onde os afetos e os cuidados de saúde são práticas do dia-a-dia. É quando um familiar oferece um Livro de Amor a um amigo. É quando alguém abre a porta a um ex-recluso marcado por anos de cárcere e com ele partilha a refeição. É quando nos libertamos da matéria finita e acreditamos na Ressurreição. Páscoa é quando um Engenheiro muito ocupado visita o seu irmão escuteiro. É quando os gerentes de empresas criam novos postos de trabalho e dão melhores condições laborais. É quando não nos fechamos no nosso ego, nos alienamos no consumismo e damos a mão às pes- soas com verdadeiras necessidades. É quando somos respeitados por entidades eclesiásticas, civis e políti- cas, independentemente das nossas opiniões ou pontos de vista. É liberdade de pensamento, direito à instrução e ao descanso, direito a uma habitação digna. É quando vemos milhares de jovens com as mangas arregaçadas a plan- tar árvores em terrenos ardidos por mão criminosa. É quando o Litoral abraça as gentes abandonadas no interior do País. É quando abrimos caminhos de Luz, de Esperança e de Dignidade. É um olhar de Felicidade para a Grande Festa da Ressurreição. António Fernandes

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NESTA EDIÇÃO:

Editorial

Páscoa

S. João de Deus, um Homem Misericordioso

Momentos de Reflexão

Dia de S. José

Pincelada de Conimbriga

Comemorações dia São Bento Menni

III Seminário Cuidar em Hospitalidade

EDITORIAL

Caros Leitores!

Saudações Hospitaleiras!

Nesta edição de “A Prenda”, vamos informar os

acontecimentos dos meses primaveris, que propor-

cionaram momentos de muita diversão e convívio

para toda a comunidade hospitaleira.

Um grupo de pessoas assistidas foi visitar a sala de

exposição do museu POROS, onde se encontra-

va a Pintura em Cerâmica tradicional de Conímbri-

ga do século XVII .

Nestes meses comemoraram-se os dias de São

João de Deus, de São José e de S. Bento Menni.

A CSRSI promoveu ainda vários eventos de cele-

brações quaresmais junto da comunidade hospita-

leira, proporcionando fortes momentos de oração

e reflexão.

Associando-se às atividades da Organização Mun-

dial da Saúde e para celebrar o Dia Mundial da

Saúde, promoveu no dia 9 de abril, o III Seminário

Cuidar em Hospitalidade -"Saúde para todos".

Nesta Páscoa fizemos votos para que a nossa fé

seja renovada pela certeza de que Cristo está entre

nós.

Uma Santa e Feliz Páscoa!

Jornal

A Prenda

Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus N.º 20, MAR/ABR- 2018

PÁSCOA

É um grito de esperança, de liberda-

de, de saída da escuridão, das

trevas, das injustiças, das fomes e

das guerras.

É a madrugada de um Mundo Novo

que todos devemos construir e

partilhar.

É quando um Bispo, ao receber os

agradecimentos por se lembrar de

um doente, responde: “É a minha

missão e obrigação Pastoral.”

É quando uma Mãe recebe a visita

de uma vizinha que a consola pela

perda de um filho jovem num aci-

dente de trabalho.

É quando uma idosa, com os seus

familiares a trabalhar no estrangeiro,

recebe o apoio dos seus vizinhos.

É quando se telefona a um ex-

autarca e este continua a fazer

todos os esforços para ajudar os

seus co-cidadãos.

É nas Casas de Saúde das Irmãs

Hospitaleiras do Sagrado Coração

de Jesus, fundadas por S. Bento

Menni, onde os afetos e os cuidados

de saúde são práticas do dia-a-dia.

É quando um familiar oferece um

Livro de Amor a um amigo.

É quando alguém abre a porta a um

ex-recluso marcado por anos de

cárcere e com ele partilha a refeição.

É quando nos libertamos da matéria

finita e acreditamos na Ressurreição.

Páscoa é quando um Engenheiro

muito ocupado visita o seu irmão

escuteiro.

É quando os gerentes de empresas

criam novos postos de trabalho e

dão melhores condições laborais.

É quando não nos fechamos no

nosso ego, nos alienamos no

consumismo e damos a mão às pes-

soas com verdadeiras necessidades.

É quando somos respeitados por

entidades eclesiásticas, civis e políti-

cas, independentemente das nossas

opiniões ou pontos de vista.

É liberdade de pensamento, direito

à instrução e ao descanso, direito a

uma habitação digna.

É quando vemos milhares de jovens

com as mangas arregaçadas a plan-

tar árvores em terrenos ardidos por

mão criminosa.

É quando o Litoral abraça as gentes

abandonadas no interior do País.

É quando abrimos caminhos de Luz,

de Esperança e de Dignidade.

É um olhar de Felicidade para a

Grande Festa da Ressurreição.

António Fernandes

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No dia 8 de Março feste-

jou-se a santidade de S.

João de Deus em toda a

Igreja e, particularmente,

na Casa de Saúde das

Irmãs Hospitaleiras do

Sagrado Coração de

Jesus, em Condeixa.

É-lhes um Santo muito

querido e de grande

devoção.

No início da Eucaristia,

celebrada pelo Assistente

da Casa, Padre Manuel

Alves, um elemento da

Pastoral da Saúde leu a

seguinte mensagem:

“A Igreja celebra hoje a

Festividade de S. João de

Deus. Temos neste Santo

um modelo de Vida e de

Testemunho de Fé, em

atitudes e obras, para

com os doentes e mais

necessitados.

Viveu o Amor de Deus ao

acolher todos os carentes

nos Hospitais, por ele

fundados. Sem fundos

monetários, saía pelas

ruas de Granada apelando

à caridade, com a frase,

“Irmãos fazem o Bem a

vós mesmos.”

A Festa de S. João de

Deus interpela-nos a viver

o Amor Heroico, na Fé em

Jesus Cristo, presente nos

doentes que cuidamos.

Louvemos o Senhor pela

Vida deste Santo, nosso

Protetor.

Entremos nesta Eucaristia,

com o coração aberto à

Graça, na escrita da Pala-

vra de Deus, e com alma

em Adoração com a sua

presença neste Altar.

O Cântico de Entrada

solfejado pelo Grupo

Coral, sob a orientação da

Irmã Maria da Glória,

“cantaremos na Terra

como nos Céus/Um Hino

de Louvor a São João de

Deus/Caminho de Amor/

Cantemos a São João de

Deus/Caminho de amor.

Dos Hospitais Padroeiro/

Dos Enfermeiros também/

Sem abraço hospitaleiro/

Solidariedade contém.

No Cântico final, entoou-

se, “Cantai Hinos ao

Senhor/Que os seus San-

tos a Terra faz bela/Em

João as riquezas de Amor/

Nos caminhos nos revela.

Pai do pobre, irmão do

aflito/João acolhe o

faminto e o doente/Ao

seu Nome chama bendi-

to/Toda a lágrima sente.”

Na parte da Tarde, seguiu

-se uma Sessão Recreati-

va, no Auditório de São

Bento Menni, com uma

surpresa inicial, um jogral

sobre a vida e obra de

São João de Deus – INS-

TRUMENTO DE HOSPITA-

LIDADE, participado pelas

Pessoas Assistidas.

O Grupo de Danças – AS

ANDORINHAS E AS JOA-

NINHAS – encantaram a

numerosa assistência com

as suas danças, vestidas a

rigor.

Num ato de fraternidade

e hospitalidade, todas as

Pessoas Assistidas, que

fizeram anos em Janeiro e

Fevereiro, foram homena-

geadas, cantaram-lhe os

Parabéns e receberam

como prenda uma tablete

de chocolate, para lhes

adoçar a boca.

Na parte final, foi apre-

sentado o comboio a

apitar, na frente o maqui-

nista, com um sem

número de carruagens,

dando duas voltas nos

corredores, junto ao

público presente.

Participaram nesta tarde

recreativa, as Pessoas

Assistidas das Unidades

do Sagrado Coração de

Jesus, de Santa Isabel, de

São Bento Menni, de S.

José, de Santa Cristina, de

São Rafael e das irmãs

Maria Josefa, de Maria

Angustias – Cofundadoras

da Congregação das

Irmãs Hospitaleiras, espa-

lhadas pelo Mundo.

Nesta Casa de Saúde

Rainha Santa Isabel, em

Condeixa-a-Nova, nada é

feita ao acaso, ao impre-

visto. Todos os eventos,

as datas a assinalar, são

estudadas e programadas,

para o único bem das

Pessoas Assistidas.

Parabéns a todos(as)

obreiros(as), desta

Instituição Religiosa, de

fraternidade, de solidarie-

dade e da prática da

caridade.

No pano de Fundo do

Palco do Auditório, nin-

guém esquecerá a frase,

”SÃO JOÃO DE DEUS -

UM HOMEM MISERI-

CORDIOSO”.

António Fernandes

Página 2 MARÇO/ABRIL 2018

S. JOÃO DE DEUS - UM HOMEM MISERICORDIOSO

S. João de Deus

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Página 3 Jornal A Prenda

MOMENTOS DE REFLEXÃO

Momentos de reflexão, na

Capela das Irmãs Hospitalei-

ras, sobre a Quaresma.

O Conferencista Padre Nuno

Santos, Reitor do Seminário

Maior de Coimbra, abordou

o tema do JEJUM. Ninguém

o inventou, mas temos de ler

e meditar na mensagem

quaresmal do Papa Francis-

co. Vamos refletir na Quares-

ma, que começa na Quarta-

feira de Cinzas e termina na

Quinta-feira Santa, depois da

Ceia do Senhor, com os

Apóstolos.

Neste tempo preparamos a

Páscoa, que dura quarenta

dias. E porquê, este tempo?

Temos de regressar ao Anti-

go Testamento para nos

lembrar, que o Povo de

Israel, esteve cativo dos

Egípcios nesse tempo, até

regressar à Terra Prometida.

Também é o tempo da ges-

tação no ventre das nossas

Mães. A Quaresma deve ser

um tempo que ajude a nossa

vida espiritual de cristãos

assumidos, um tempo muito

especial, muito importante.

O Orador convidou-nos para

visitar o Seminário de Coim-

bra, uma Exposição – Cami-

nho de Luz – Xilogravura –

PAIXÃO – MORTE E RESSU-

REIÇÃO, do escultor Monse-

nhor Nunes Pereira. Esta

Exposição começa precisa-

mente com a Ressureição de

Jesus Cristo, a Primeira Esta-

ção da Via- Sacra.

Os cristãos têm uma relação

com a História, mas têm de

meditar, ter um lugar na

Ressureição do Divino Mes-

tre, o pilar da nossa Fé.

Nós cristãos temos de ver,

ler, meditar, as páginas do

Evangelho. Quantas vezes

admiraram uma pintura, uma

escultura e não descobrimos

a riqueza que contém.

Até nas nossas casas não

sabemos o que se passa.

Acontece a todos sem exce-

ção. Temos realidades que

não vemos, outras por con-

veniência esquecemo-las.

Temos de viver a Quaresma

do princípio ao fim. Há três

instrumentos para a viver, -

ORAÇÃO – JEJUM – ESMO-

LA.

Quando olhamos para um

pobre, para um doente fragi-

lizado, devemos ver Cristo.

O Jejum é uma provocação

à nossa autossuficiência, ao

nosso consumismo. Quando

passo por uma cidade, ainda

meio adormecida, reparo em

pessoas junto aos caixotes

do lixo, à procura de restos

de alimentos, e tantos a

estragá-los. Vejo tantos a

dormir debaixo de umas

escadas, de uns lugarejos

sombrios, embrulhados em

cartões. Temos de aprender

a dar valor a essas pessoas,

muitas delas com culturas

superiores à nossa, mas que

a infelicidade lhes bateu à

porta, quais Filhos Pródigos.

Em Lisboa já conversei com

alguns.

O Jejum é uma privação de

alimentos, a redução de uma

ou mais refeições e abrange

os estratos etários dos 18

aos 59 anos. Estão dispensa-

dos os doentes.

No passado fala-se muito no

Jejum. Hoje fala-se pouco,

quase nada. Na prática fica

restrito a poucas pessoas.

Hoje fazem dietas para ficar

mais elegante, por estética….

Deita-se alimentos para con-

tentores, muito desperdício,

não temos guerras, só as do

futebol, da política, da cor-

rupção que é abrangente a

muitos setores da sociedade.

Onde está a ética? Sempre

nós e nós, sempre a satisfa-

zer as nossas comodidades!

E os idosos, os fragilizados,

os que passam fome e sede,

os abandonados e solitários?

O Papa Francisco, apela-nos

para fazermos experiências

de Jejum e Abstinência, para

os que sofrem, para os

excluídos, os que passam

fome e sede, dos despojados

de guerras fratricidas, dos

que não tem trabalho.

Em vez de comermos três ou

quatro refeições, comamos

uma, não estraguemos os

alimentos, porque à nossa

beira há quem precise deles.

A Abstinência não é comer

carne, até porque há quem

goste mais de peixe. Antiga-

mente as nossas Mães nos

dias especiais e de Festa,

coziam alguma carne, por-

que não abundava. Façamos

Jejum e Abstinência a pensar

nos mais necessitados, e

aquilo que não gastamos

deve ser dado aos pobres e

a Instituições de Caridade.

Visitar um doente, um reclu-

so, dar roupas e alimentos

que não precisamos, uns

conselhos oportunos, conso-

lar um aflito, conversar com

pessoas debilitadas.

Tanto para concretizar na

Quaresma e em todos os

dias do Ano. Há uma visita

diária que vem ver um fami-

liar doente que distribui afe-

tos por todos, dá conselhos,

a sua mão direita não sabe o

que faz a esquerda, consola,

apoia gentes despedaçadas,

e ao fim-de-semana, ainda

faz mais de trezentos quiló-

metros, para dar Catequese,

na sua Comunidade Paro-

quial. Um grande exemplo

como se deve viver a Qua-

resma. Os Momentos de

Reflexão terminaram com a

Exposição do Santíssimo,

umas Orações e a Reconci-

liação nesta Comunidade.

António Fernandes

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A 19 de março celebramos a

festividade de S. José, prote-

tor da Igreja aquele a quem

Deus confiou a Sagrada

Família de Nazaré e a quem

o Padre Bento Menni confiou

a nossa Congregação e toda

a Família Hospitaleira.

José, homem justo, temente

a Deus, que caminhou e

viveu sobre a terra sempre

na presença do Senhor. Mes-

tre e modelo do trabalhador,

da vida interior, homem da

oração do silêncio. Exemplo

de pai de família, que amou

o seu lar e com o seu

trabalho o sustentou.

Morreu acompanhado de

Maria e Jesus, sendo por isso

o protetor da Boa Morte.

Na CSRSI, em especial na

U03 – S. José, festejou-se

esta data com a celebração

da Eucaristia, onde participa-

ram as pessoas assistidas,

familiares, colaboradores e

voluntários.

No auditório Padre S. Bento

Menni, decorreu a tarde

recreativa, surpresa da uni-

dade (declamação de um

poema dedicado a S. José e

momento musical) dinamiza-

do pelas pessoas assistidas e

colaboradores da unidade.

Seguiu-se o grupo de danças

”Rosas sobre Rodas”, rancho

folclórico “Rosas Santa Isa-

bel” e encenação da peça de

teatro intitulada ”O nosso

mais querido amor“ pelo

grupo de teatro “As Marreti-

nhas”.

No final, que todos os parti-

cipantes ficaram encantados

com as apresentações, mais

felizes e alegres.

Página 4 MARÇO/ABRIL 2018

Dia de S. José

S. José

Pincelada de Conímbriga

Para assinalar o dia de S.

Bento Menni, 24 de abril, a

CSRSI convidou toda a

Família Hospitaleira a par-

ticipar nessas comemora-

ções com a seguinte pro-

gramação:

- 11H, Eucaristia, seguido

de almoço convívio no

refeitório da unidade S.

Bento Menni, tendo sido

distribuído aos colabora-

dores uma caixa com fra-

ses do P. Bento Menni,

para refletir.

- Pelas 15H, tarde recreati-

va no auditório S. Bento

Menni, apresentada pela

Dra. Bruna Santos.

A tarde festiva teve inicio

com a surpresa da unida-

de: encenação da peça de

teatro intitulada “Bento

Menni” tendo retratado a

sua biografia nos meados

do séc. XIX, desde o seu

nascimento (Ângelo Hér-

cules) no Norte de Itália,

até Milão, recolhendo e

tratando os feridos que

chegavam da guerra à

estação ferroviária.

A peça de teatro mostra-

nos que aos 19 anos pede

para ser admitido na

Ordem de S. João. É aceite

passando a chamar-se Frei

Bento Menni e, assim,

todos os presentes fica-

ram a conhecer melhor a

vida e obra do nosso

Padre.

Seguiu-se a atuação das

“Joaninhas” e do Rancho

Folclórico Rosas de Santa

Isabel”. Nos intervalos das

atuações distribuiu-se o

presente de aniversário

dos meses de março e

abril.

Muito obrigado à direção

por proporcionar o con-

vívio da família hospi-

taleira, fortalecendo-se os

laços de união e de per-

tença.

Sgóis

S. Bento Menni

COMEMORAÇÕES DO DIA DE SÃO BENTO MENNI

No dia 22 de março um gru-

po de pessoas assistidas da

CSRSI, foi visitar a sala de

exposição do museu

PO.RO.S, onde se encontrava

a Pintura em Cerâmica tradi-

cional de Conímbriga do

século XVII (filete duplo, a

cercadura, os canaviais dos

rios, cães, veados, pássaros,

pavões, folhas, ramagens,

pedras, entre outros), dando

origem a peças únicas e ori-

ginais.

Eu e a Isabel Nobre, forman-

das do curso ”Pintura em

Cerâmica Tradicional Conim-

bricense”, servimos de guia

mostrando os lindos traba-

lhos artísticos efetuados

pelos formandos.

Todos ficaram muito satisfei-

tos, incluindo o Dr. Daniel e o

Enf. Jorge Façanha. Até a

Isabel Querido experimentou

os seus dotes artísticos a

fazer filetes!...

Natalina Heleno

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Página 5 Jornal A Prenda

A CSRSI, associando-se às

atividades da Organização

Mundial da Saúde e para cele-

brar o Dia Mundial da Saúde,

promoveu no dia 9 de abril de

2018, o III Seminário Cuidar

em Hospitalidade. O tema

referenciado pela OMS é

"Saúde para todos".

Iniciou-se a ordem de traba-

lhos com a Sessão de Abertu-

ra, efetuada pelo diretor

Gerente da CSRSI Miguel

Ângelo Queirós e pela Supe-

riora Ir. Anália Oliveira, citando

que o Cuidar Hospitaleiro é

“Cuidar com o Coração”,

devendo-se transmitir essa

forma de cuidar e conheci-

mento aos mais novos que

entram na congregação.

Na mesa 1, foi abordada a

temática ”Acesso Universal à

Saúde”, moderada pela Ir.

Paula Carneiro, apresentando

ainda a temática! “Identidade

Institucional: desde a Origem à

Atualidade”, referindo que a

hospitalidade é o valor que

identifica a missão hospitaleira

no mundo e a forma de estar

nas pessoas que sofrem. O

centro tem como marca dife-

renciadora a Saúde Integral,

unido a caridade com a ciên-

cia.

A Enf.ª Sandra Oliveira, abor-

dou a temática “Ser Hospitalei-

ro em Contexto de Missão”, no

Centro de Reabilitação Psicos-

social das Mahotas, situado

em Moçambique, este centro

destina-se a adultos com pro-

blemas de saúde mental e

crianças com multideficiências.

O centro tem efetuado, na

comunidade local ações de

sensibilização sobre a doença

de epilepsia. A Dr.ª Débora

Duarte, abordou a temática

“Cuidar sem Fronteiras”, refe-

rindo os problemas da socie-

dade, nomeadamente a crise

dos refugiados, que se vive na

Grécia onde há pessoas que

vivem em campos, querendo

começar uma vida digna, justa,

satisfazer as suas necessidades

básicas, ter acesso à saúde,

alimentação, educação e tra-

balho. Infelizmente, existe uma

crise de valores humanos e há

mais de um milhão de refugia-

dos.

Na Mesa 2, abordou-se a

temática intitulada

“Participação em Saúde Men-

tal”, moderada pela Dr.ª Hele-

na Silva.

O Enf. Cláudio Preto e Enf.

João Ferreira apresentaram a

temática “Qualidade no 3º

Setor: Inclusão Social e Empo-

werment”, referindo as boas

práticas já implementadas ao

nível do EQUASS e sistema de

Gestão da Qualidade NP ISO

9001:2008, na CSRSI.

O Dr. Daniel Falcão, apresen-

tou a temática “Quem são @s

Proativ@s?”, os trabalhos efe-

tuados pelo grupo de autorre-

presentação da CSRSI, desde

2013 até à atualidade, citando

que foi um dos primeiros

membros fundadores da Pla-

taforma Nacional de Autorre-

presentantes (PNAR), em acti-

vidade desde 2015.

A Sra. D. Natalina Heleno

demonstrou a simplificação da

Carta dos Direitos e Deveres,

um dos trabalhos elaborados

pelo grupo Proativ@s.

Na última mesa, foi abordada

a temática intitulada “Saúde

Mental no Ciclo Vital”, mode-

rada pelo Dr. João Albuquer-

que, apresentando ainda a

temática “Inclusão na Infân-

cia”. Esta inclusão já começa

na barriga da mãe e devemos

aceitar cada um com as suas

caraterísticas e diferenças, ou

seja, “todos diferentes, todos

iguais”.

O Enf. Pedro Amaro, apresen-

tou a temática intitulada

“Realidade da Adolescência”.

Referiu os problemas que as

crianças e adolescentes, com

deficiência intelectual e no

âmbito da saúde mental, inter-

nadas no centro de Recupera-

ção de Menores, em Assumar,

enfrentam e as soluções de

reabilitação e reintegração na

sociedade, que este centro

hospitaleiro tem dinamizado

através de serviços prestados

pelos colaboradores e parce-

rias regionais, nomeadamente

em regime de emprego prote-

gido.

O Enf. Jorge Façanha e o Dr.

Emanuel Oliveira expuseram a

temática intitulada “Percursos -

da Reabilitação à Integração

na Comunidade”, nomeada-

mente, dois casos de sucesso

de reintegração na Sociedade,

em Leiria, de duas pessoas

assistidas que estiveram inter-

nadas na CSRSI, uma delas

durante mais de 18 anos.

A Dr.ª Ana Antunes apresen-

tou o “Projeto Amália: Novas

Tecnologias na Intervenção

com a Pessoa Idosa”. É uma

terapia não farmacológica,

considerada terapia assistida

por animais (Robot/ foca com

Inteligência Artificial) imple-

mentada na Casa de Saúde de

Idanha”, situada em Sintra. A

análise dos resultados revela

melhorias muito significativas

no desempenho cognitivo e

social de pessoas com patolo-

gias psiquiátricas.

O Enf. João Ferreira apresen-

tou o “Projeto PAR.ENTE: Pro-

posta de Intervenção Familiar”,

projeto divulgação, newsletter

às famílias das pessoas inter-

nadas na unidade S. José da

CSRSI.

A Dr.ª Joaquina Castelão, da

Federação Portuguesa de

Associações de Famílias de

Pessoas com Experiencia na

Doença Mental

(Familiarmente), apresentou a

temática “A Saúde na Família”

os problemas e a falta de

apoio institucional em rede

que as famílias das pessoas

com patologias psiquiátricas

enfrentam.

Encerrou-se o evento com a

encenação da peça de teatro

intitulada “Juju e o Mundo”, do

Grupo de Teatro “Os Marreti-

nhas” da CSRSI.

Este evento contribui para

refletir sobre a obra hospita-

leira e como esta obra vai ao

encontro das necessidades

das comunidades mais

vulneráveis. Sgóis

III Seminário Cuidar em Hospitalidade

III Seminário Cuidar em Hos-

pitalidade

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Misture a manteiga com

as gemas e bata até obter

um creme fofo.

Junte a amêndoa moída

com pele, os palitos moí-

dos, a canela, a raspa de

limão e as passas; bata

mais um pouco.

Bata as claras em castelo,

junte-lhe o açúcar e bata

mais um pouco.

Adicione a fécula de bata-

ta e envolva cuidadosa-

mente.

Verta na forma e leve a

meio do forno, em banho

-maria, durante 50 minu-

tos.

Deixe arrefecer e desen-

forme para um prato.

Prepare o molho levando

o vinho do porto ao lume,

juntamente com a água, o

açúcar, a casca de limão e

o pau de canela.

Deixe ferver cerca de 5

minutos. Retire e junte-

lhe a maisena. Leve nova-

mente ao lume para cozer

um pouco.

Remova do calor, elimine

o pau de canela e a casca

de limão e junte a amên-

doa. Verta sobre o pudim

e sirva fresco.

Bom Apetite!

Ingredientes:

100 g de manteiga

10 ovos

100 g amêndoa moída

100 g de palitos de la

reine

1 colher (café) canela

1 limão (raspas)

100 g de passas

200 g de açúcar

30 g de fécula batata

Manteiga e açúcar q.b.

Preparação:

Ligue o forno a 180ºC.

Unte uma forma de

pudim canelada com

manteiga e polvilhe-a

com açúcar.

PUDIM DA PÁSCOA

SOPA DE LETRAS

R E S S U R R E I C A O F E P

A M A R O P R O X I M O S J A

Q U A R E S M A C E P M O E I

B M S J S L E M A S A I L J X

E E A O M U D A R P S N I U A

N N O A O C I R I E C I D M O

T N J O L A T C D R O P A U L

O I O K A S A O A A A U R I A

S E S T A O R S D N L T I T L

E S P I R I T U A L I D A D E

S E M T A B U S S A N T A H G

B E M H I C A R I D A D E O R

RESSURREIÇÃO

JEJUM

ESMOLA

CARIDADE

QUARESMA

PÁSCOA

ESPIRITUALIDADE

MEDITAR

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Isabel

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