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INSTITUTO PAULO FREIREINSTITUTO PAULO FREIRE

Fundação oficial Fundação oficial –– setembro de 1992setembro de 1992Paulo Freire desejava um espaço de Paulo Freire desejava um espaço de

encontro de pessoas/instituições movidas encontro de pessoas/instituições movidas pelo sonho de um mundo mais justo e pelo sonho de um mundo mais justo e humano. Seu sonho era reunir educadores humano. Seu sonho era reunir educadores e educadoras de todas as áreas do e educadoras de todas as áreas do conhecimento que trouxessem conhecimento que trouxessem contribuições à construção de uma contribuições à construção de uma educação como prática da liberdadeeducação como prática da liberdade..


MOVIMENTOS DO MOVIMENTOS DO INSTITUTO PAULO FREIREINSTITUTO PAULO FREIRE

Movimento de Educação de Jovens Movimento de Educação de Jovens e Adultose AdultosMovimento da Escola CidadãMovimento da Escola CidadãMovimento Movimento UniversitasUniversitas Paulo FreirePaulo FreireMovimento da Cidadania PlanetáriaMovimento da Cidadania Planetária



Formação inicial Formação inicial –– Educação Educação Continuada (presencial e a Continuada (presencial e a distância)distância)Pesquisa, PublicaçõesPesquisa, PublicaçõesAssessoria e ConsultoriaAssessoria e Consultoria



Movimento de Educação de Jovens e AdultosMovimento de Educação de Jovens e Adultos

Movimento da Escola CidadãMovimento da Escola CidadãMovimento Movimento UniversitasUniversitas Paulo FreirePaulo FreireMovimento da Cidadania PlanetáriaMovimento da Cidadania Planetária


Construir o projeto políticoConstruir o projeto político--pedagógico da pedagógico da escola com base nos princípios filosóficos de escola com base nos princípios filosóficos de Paulo Freire a partir de 4 eixos de atuação:Paulo Freire a partir de 4 eixos de atuação:

PRINCÍPIOS DE PRINCÍPIOS DE CONVIVÊNCIACONVIVÊNCIA

GESTÃO GESTÃO DEMOCRÁTICADEMOCRÁTICA

CURRÍCULOCURRÍCULO

AVALIAÇÃOAVALIAÇÃO


Ação-reflexão-ação por meio de:

Investigação dialógica

Tematização

Problematização

Ações de intervenção

METODOLOGIAMETODOLOGIA


Secretaria Municipal de Educação – São Paulo

Diretrizes da política educacional do município de São Paulo:

Democratização do acesso e garantia da permanênciaDemocratização da gestãoQualidade social da educação

Município de São Paulo se inscreve na rede das Cidades Educadoras

ORÇAMENTO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO CRIANÇAPARTICIPATIVO CRIANÇA

I FASE (2003)I FASE (2003)II FASE (2004)II FASE (2004)


OBJETIVOSAumentar a participação das crianças e jovens na gestão democrática da escolaIntegrar as contribuições do OP Criança ao Projeto Político-Pedagógico das escolas e à política municipal, enfatizando a educação como direito da criança e do jovemArticular as ações do OP Criança com as do Orçamento Participativo (OP) geralPossibilitar espaços e oportunidades de mútua educação continuada entre crianças, jovens e adultos, enfatizando a participação infanto-juvenilEstimular a criação de órgãos de representação infanto-juvenil e fortalecer os já existentesDefinir prioridades, no universo das políticas sociais, na perspectiva das crianças e dos adolescentesPotencializar recursos orçamentários das ações que têm as crianças e os jovens como público participante privilegiado e imediato, visando ao dimensionamento realista das propostas apresentadas e ao atendimento das prioridades estabelecidas


ORÇAMENTO PARTICIPATIVO CRIANÇORÇAMENTO PARTICIPATIVO CRIANÇ

UNIVERSO ENVOLVIDO – 2003

4 Unidades Educacionais com Ensino Fundamental de 4 CEUs: Rosa da China, Aricanduva, Perus e Jambeiro



UNIVERSO ENVOLVIDO - 2004Todas as Unidades Educacionais com Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de SP

Grupo Motor - 5 pólos, 13 turmas em cada pólo, 40 pessoas por turma, sendo 35 vagas para os funcionários da rede municipal de ensino e 5 vagas para a comunidade, incluindo representantes do OP-SPGrupo Faísca – de 20 a 25 crianças por Unidade Educacional com Ensino Fundamental = 504 UEs x 20 crianças = 10.080 participantes


ORÇAMENTO PARTICIPATIVO CRIANÇAORÇAMENTO PARTICIPATIVO CRIANÇA

Sábadoquarta-feira

sexta-feira

terça-feira

quinta-feira

segunda-feira

Turma12

Docente 2

Turma9

Docente 2

Turma6

Docente 2

Turma3 - N

Docente 2

5 pólos10 docentes13 turmas x 40 pessoasx

5 pólos = 2.600

Turma11

Docente 1

Turma8

Docente 1

Turma5

Docente 1

Turma2 - T

Docente 1

Turma13

Docente 2

Turma10

Docente 1

Turma7

Docente 1

Turma4

Docente 1

Turma1 - M

Docente 1

GRUPO MOTOR


quarta-feira sexta-feiraterça-feira quinta-feirasegunda-feira

Escola8

Escola6

Escola4

Escola2

Escola7

Escola5

Escola3

Escola1

ORÇAMENTO PARTICIPATIVO CRIANÇAGRUPO FAÍSCAORÇAMENTO PARTICIPATIVO CRIANÇA



ATIVIDADES PREVISTAS – GRUPO FAÍSCAAcompanhamento com os Faíscas e acompanhamento das assembléias

70 educadores (estagiários) contratados pelo IPF para semanalmente realizarem as seguintes atividades:

Março a junho – Preparação para as assembléiasAcompanhamento das assembléias do OP CriançaJulho a outubro – continuidade da formação com os grupos faíscas para aprofundar o vínculo entre as prioridades e o currículo da escola.



ATIVIDADES COM GRUPO FAÍSCA

O que é protagonismo/participação?O que é OP Criança?Como faiscar (mobilizar)



Leitura do Mundo Identificar, com o grupo, as “situações significativas” da Leitura do Mundo (necessidades, desejos, projetos)

Problematização - TematizaçãoConhecer os direitos da Criança e do AdolescenteConhecer o Regimento do OP CriançaDefinir critérios para escolha das prioridades/dos delegadosEscolher as prioridades/os delegadosAprender o que é, tipos de orçamento e como se faz



Processo de assembléiasComo participar das assembléiasComo organizar a assembléiaBalanço do processo de assembléiasEncontro de Delegados, Conselheiros e Faíscas– “Fala Escola” – “Lições do OPC”Continuidade – a ser planejada de acordo com a avaliação


Princípios metodológicos“Em lugar de professor, com tradições

fortemente ‘doadoras’, o Coordenador de Debates. Em lugar de aula discursiva, o diálogo. Em lugar de aluno, com tradições passivas, o participante do grupo”.

(Paulo Freire, Educação como prática da liberdade, 1999: 111).



ETAPAS DAS ASSEMBLÉIAS(cada escola teve autonomia para decidir sobre a organização das

assembléias, devendo garantir pelo menos uma assembléia geral)

Por classePor ano/cicloPor cicloInterciclos – Assembléia Geral



Todos os alunos de cada classe elegem a prioridade para a educação e para a cidadee dois delegados (um menino e uma menina)

prioridade para a educaçãoprioridade para a cidade

dois delegados



Dessa instância para frente, são os DELEGADOS que escolhemTodos os DELEGADOS de cada ano de cada ciclo elegem a

prioridade para a educação e para a cidade

prioridade para a educação prioridade para a cidade

Delegados das classes A, B, C, D, E e F do 1º ano do Ciclo Ielegem, dentre as prioridades que foram escolhidas em cada uma de suas classes,

a prioridade para a educação e para a cidade do 1º ano do ciclo I

classe C classe D classe Fclasse A classe B classe E






Delegados das classes A, B, C, D, E e F do 2º ano do Ciclo Ielegem, dentre as prioridades que foram escolhidas em cada uma de suas classes,

a prioridade para a educação e para a cidade do 2º ano do ciclo I







Delegados das classes A, B, C, D, E e F do 1º ano do Ciclo IIelegem, dentre as prioridades que foram escolhidas em cada uma de suas classes,

a prioridade para a educação e para a cidade do 1º ano do ciclo II




Todos os delegados de todas as classes de todos os anos do ciclo I elegem a prioridade para a educação e para a cidade

Delegados do 1º ano do CICLO I Delegados do 3º ano do CICLO I

Delegados do 4º ano do CICLO I


Delegados do 2º ano do CICLO I



Todos os delegados de todas as classes de todos os anos do ciclo I elegem a prioridade para a educação e para a cidade

Delegados do 1º ano do CICLO II Delegados do 3º ano do CICLO II

Delegados do 4º ano do CICLO II


Delegados do 2º ano do CICLO II



Todos os delegados de todas as classes de todos os anos do ciclo I e do ciclo II elegem a prioridade para a educação e para a cidade


Delegados de todas as classes do ciclo I

Delegados de todas as classes do ciclo II


Todos os delegados de todas as Unidades Educacionais com Ensino Fundamental de cada Coordenadoria elegem a prioridade para a educação e para a cidade

e dois Conselheiros

Conselheiros eleitos no âmbito da coordenadoria

prioridade para a educaçãoprioridade para a cidade

ORÇAMENTO PARTICIPATIVO CRIANÇAORÇAMENTO PARTICIPATIVO CRIANÇA

Delegados de todas as Unidades Educacionais com Ensino Fundamental da Coordenadoria



Todos os conselheiros de todas as 31 Coordenadorias de Educação elegem a prioridade, no âmbito da cidade, para a educação e para a cidade e dois Conselheiros

Do OPCriança que terão assento no CONOP do OP-SP

prioridade para a educaçãoprioridade para a cidadeConselheiros do OPCriança da cidade de SP

62 Conselheiros elegem os 2 conselheiros do OPC da cidade


Resultados GeraisResultados GeraisTotal de assembléias realizadas: 448Total de participantes: 153.168 Total de delegados (as) eleitos: 1.818Total de propostas para o OP Cidade: 4.527Total de propostas para a Educação: 3.68531 Encontros regionais31 Plenárias regionais de delegados (as)


Prioridades para a EducaçãoReforma e Cobertura da Quadra: 34.204 votosImplantação de Atividades Culturais e Esportivas: 15.301 votosReforma da Escola: 9.851 votosConstrução de Piscina: 7.679 votosInstalação de Armários para alunos: 7.594 votos


Prioridades para o OP Cidade

Construção de Áreas de Lazer: 18.406 votosAmpliação do Serviço de Segurança Urbana: 16.355 votosProgramas de Geração de Emprego e Renda:7.282 votosConstrução de Clube da Cidade: 4.974 votosAmpliação da Pavimentação: 4.750 votos


Saberes construídos:•Exercer o protagonismo infanto-juvenil

• Pensar coletivamente

• Expor publicamente suas idéias

• Propor ações de intervenção e ser responsável por elas

• Reconhecer-se sujeito do processo educacional

• Construir o sentimento de pertencimento

• Valorização da cultura da infância

• Pensar a escola, a educação e a cidade coletivamente e na perspectiva da criança

•Discutir o custo dos projetos que defendemos: orçamento público (a cidade e a educação com a qual sonhamos) e orçamento privado/particular

• Protagonismo foi semeado, iniciado, fecundado, delegados tiveram voz nas plenárias e nas escolas houve mobilização, envolvimento

• Criação de novos espaços e tempos para atuar e decidir coletivamente –ressignificação dos espaços

• Possibilidade de construção de identidade da infância, adolescência e da juventude


“Eu gosto de ser gente precisamente por causa da minha responsabilidade ética e política em face do mundo e dos outros. Não posso ser se os outros não são; sobretudo não posso ser, se proíbo que os

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