Goni il Norberto REOHTDniDmemoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1927_00560.pdfA.-•v «.V» .,. ....

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A. -•v «.V» . ,. . -•—-;¦ . ... , it .- .. domara DIRECTOR- OEREN TE: SERVULO DOAMARAL RÊDACÇAO E OPriCINAS J Rua Cunha Mattos K wftMeamctiitK—• **" * wwanra S m Jornal político c noticioso SEGUNDA PHASE P1H1llca.se semanalmente __i_ttW_i_i;„i_3__i____i End. telegraphico: FOLHACRE Assinaturas:--Anno 50^000-Semestre 25$000-Trimestre 15$00n Ü Xeruitaria da H_r_-_k_5il «m> RIO BRANCO, 20 DP. FEVEREIRO DE 1927 «W* Hnna «Ul-num. 56U SV-blemas <Kaciõtraes Pí\ Goni il Norberto i Mais esta manifestação do pru- rido de reformas atabalhoadas que nos victima, desde o adven- to da Republica -a reforma mo- netaria. Os próprios auctores dessa re- forma conhecem-lhe a inopia de resultados vantajosos ou mesmo práticos, pois são os primeiros a affirmar que o equilíbrio das nos- sas finanças e do nosso intercam- bio commercial pode vir da incrementação ou valorisaçâo dos nossos recursos econômicos, o que alcançaremos com acquisi- ções que possam formar o nosso progresso industrial. Entretanto, o plano de salva- ção, preconisado como ultima palavra, é reduzir a um terço o valor dos nossos dez tostões e dar-lhes o nome de Cruzeiro. 1:' necessário reformar, sim, palavras, pois real e reis têm ranço e são cíedifNcil pronuncia e eómprehcnsão para o estran- geiro. Cruzeiro, centavo, mais mo- derno, mais bonito, soa melhor, é de mais fácil divisão, e nós te- remos a gloria de proclamar que fomos poucos a trabalhar nessa descoberta e muitos a approval-a, dizem os imaginadores da refor- ma, que não neutralizará o cho- que de interesses do alto com- mercio nem simplificará as com- plicadas operações da política i bancaria.| Ern nossa fraca maneira deen-| tender, estabilisação da moeda \ significa equilíbrio de cambio,' que se realisirá pela interna-' cionalisação da moeda, que será conseqüência do livre cambismo, remédio salvador das industrias, economia e finanças nntndiaes, proporcionando-se prosperidade em todos os continentes. Assim nos instruem os melho- res financistas, e se com este as- sumpto, economia e finanças mim- diaes, livre cambismo, internado- nalisação da moeda, se quizesse entreter a quasi moribunda Liga das Nações, se tornaria assim pro- veitosa, talvez menos anodina do que tem sido, no sentido da ef- íectivação da paz entre as na- ções. Mas que os nossos governos sabem que assim é e sò.parafu- turo remoto alcançaremos esse bem estar, procuramos remediar as nossas condições, equilibrando os orçamentos, reduzindo as nos- sas emissões ao quanto das nos- sas rendas, ou em relação ás nos- sas' rendas, e, também, manter, no fiel, a balança de exportação, quando não possamos obter sal- do e emquanto não podermos re- duzir ao tninimo a importação. Entre outros remédios, que a exiguidade das nossas columnas não comporta detalhar, o que nos obriga a ser o mais synthetico pos- sivel, limitemos ou exlingamos embaixadas e legações com as respectivas sinecuras, onde estão comprehendidos os accrescimos militares e navaes, estendamos ou desenvolvamos agencias commer REOHTDniD ciaes, dando-se a estas attríbuí- çôes diplomáticas; simplifiquemos o apparelho fiscal eosystema do papelorio; convertamos em orga- nismo proveitoso as simplesmen- te decorativa* inspecionas Agrí- colas, e o Serviço de Industria Pastoril, e, desde que no< faltam forças physicas e econômicas, para a nossa capacidade produc- tiva, procuremos restringir a im- migração aos seleccionados, nos pontos de vista intellectual, indus- trial e eugenico, saúde e aptidão, emfim. Concomitantemente, é plantar, j tempos, envia respeitosas criar e colher, empresa de icsul-' Corciiaes felicitações. tados immediatos, base das de-1 mais industrias, aproveitando, a hulha branca, para energia elec- trica, esparsa'em todos cs trechos Transcorrera no próximo dia 24 o anniversario natalicio do impolluto acreano sr. dr. Gentil Norberto, destacada fi- gura da revolução que nos reintegrou ao Brasil e da qual foi um dos valorosos gene- raes. Homem publico de com- provada honestidade; amigo grato, leal e dedicado; profis- sional intelligente e operoso; republicano convicto e since- ro, o dr. Gentil Norberto é um dos maiores amigos do Acre, pelo qual não cessa de traba- íhar onde quer que se encon- tre. Aeíualmentechefiando a im- portantissima commissão de colonisação do Oyapock, s. ex. tem prestado relevantes serviços ao nosso Paiz, fazen- do jús á justificada confiança ! que desfrueta do governo fe- j deral.! Ao presado chefe, a FO- LHA, sua amiga de todos os e da commissão brasileira junto á_ missa a official norle_me- ricana de estudos do vallc do ____¦¦___—_—____ Amazonas «:»¦ «•'< «:» TERRITÓRIO DO ACRE B Míirí;i José Falcão Lopes Dos, Joüo Virgolino de Alencar e recantos do nosso paiz, sem dibcurarmosda preta, para a qual até agora não conseguimos mi- neiros, meios de transporte e por- tos apparelhados. Responder-nos-ão que todos sabem disso, mais a política tern mais em que pensar. Sim, mas precisa dirigir suas cogitações ás coisas úteis, para que possamos conseguir logar de hon ra no seio das nações civilisadas, ou consideradas como taes, pelas suas industrias. O maisé conversa fiada, é fita. O que aqui fica escripto não é novidade de espécie alguma, é apenas a affirmativa, até se nos [ Não ha mais estado de sitio no terrritorio nacional O cônsul brasileiro cm Cobija fadidgraphb.u ao sr. coronel Lati delino Benigno, digno governa- dor do Território, communicando haver sido suspenso o estado de sitio em Matto-Orosso e Goyaz. únicas unidades da federação que ainda estavam seb essaproviden- cia extraordinria de effeito poli- tico. A commüiiicaçSp do nosso cônsul em Cobija basea-se em telegramma expedido pelo sr. presidente da Republica à lega- ção brasileira em La Paz. „,„..« « .».»», ->- •- ¦¦--> Estão, pois, restabelecidas pie- demonstre o contrario, de que, ajnamente, em todo o território não ser assim, com esses reme-1 nacional, as garantias constitu- dios que todos apontam e nossos jeionaes. estadistas não applicam, qualquer,: _, __,, ,,„„.^....,,.,IJ,, ,...~;;:,..,^,..— reforma não ha Règie áe oiro quetUa -g.,^ nd o resj. nos salve, por melho. que seja sobeffl f: o ponto devisla datechn.ca mo-,gg' 'rodel0.7.aue netaria, sujeita a empréstimos, que sòaos Rolschildspodem interessar Até vermos não será tarde. ¦$ n r _i a_u _n wbej a s urnas, PDRTUBHÜ revolucionado riobranquunses! Realisam-se hoje em todo o município as eleições para preenchimento de uma vaga de vogai do conselho muni- cipal. Os eleitores que aspiram o progresso político do Acre devem ir ás urnas suffragar o candidato que lhes parecer apto para tão honrosa funeção. Os eleitores que se absti- verem passarão recibo de de- samor aos seus direitos, darão uma prova de requintada aver- são aos seus deveres. A's urnas, riobranquenses 1 O candidato do povo é o cidadão acreano major Mano- ei Eusebio de Barros. O que se faz e se vend 3 no ORIENTAL CA1:E'-é bom e delicioso. O café não pr<?- cisa, mais reclamo. O che - c/l oeolate é \L não s FOLHACRE - Manáos, 8 de fevereiro (recebido a 14) A insurreição militar portugueza estácircumsctiptaás cidades do Porto, Figueira da Fóz e Faro. Òs acadêmicos de Lisboa estão levando a effeito mani- festações de solidariedade ao general Carmona. —Depois de prévio aviso o commando das forças fieis ao governo iniciou o bombardeio da cidade do Porto. Espera-se a cada momento a rendição dos rebeldes. -A' ultima hora os ba- talhões de policia, a guarda republicana e a marinha, acan- tonados no Porto, adheriram á revolução. -Continua intensa a Iucía travada no Porto entre legalis- tas e rebeldes. -A cidade do Porto encon- tra-se debaixo de forte bom- bardeio. Em Lisboa o governo de- creten a lei marcial. [Do correspondente) "GURINOS c REVISTAS ¦-Recebeu a Casa.Primavera. testado datado de Setembro de 19 7, que se curou de UMA INFLAMAÇÃO NOS OLHOS, como ELIXIR Dl: NOGUEI- RA, cio Pliarni. Cli.im. João Silva Sil- veira, isso depois de ler usado remédios receitados pôr especialistas, sem resul- lado. TranscnpjtoJaJ^Follia'' Manáos, 9 de fevereiro (re- cebidoa 14) -O "Jornal do Commercio", do Rio.transcre- veu na parte editorial o artigo sobre a questão do Acre, pu- blicado nessa folha.da auetoria do político acreano, doutoran- do Paulino Pedreira. Faz obséquio de ler ? Com intuito de crear fa- cilidades á minha distinc- ta e prezada freguesia, a quem desejo cada vez melhor servir, resolvi ins- tituir no meu estabeleci- mento, para o fornecimen- to a credito, a começar-de 1.° de Março próximo vin- douro, um novo systema para substituir as velhas cadernetas,que cahiram em desuso nas praças adean- tadas. Aguardem, pois, a no- vidade que c surprehen dente. João Lopes da Rocha (Proprietário da mercearia O FIADO) (Continuação) «Somente em 1898 o Go- vemo boliviano appareceu no Acre, em Puerto Alonso, hoje Porto Acre, com uma alfan- dega installàdá sobre uma ter- ra firme, á margem esquerda do rio Acre, um pouco ao Sul da linha de limites fixada pelo Tratado de 1857. Com esta foram também creados uma legação e um consulado, sen- do D. José Paravicini nomea- do Ministro e D. José San ti.- venez, cônsul. As autoridades bolivianas não podendo tolerar o predo- minio brasileiro, começaram a infligir vexames e exercer vio- lendas sobre os nossas com- patriotas, originando-se, dahi, os pródomos da reacção. Esta começou a Io de maio de 1899. Brasileiros localiza- dos, quer abaixo de Puerto Alonso, quer no Alto Acre, reuniram-se e cercaram ines- peradamente as auctorídadés bolivianas obrigando-as aeva- cuar o Território do Acre- dentro de 24 horas. D. Luiz José Galvez Rodri- gues de Árias, aventureiro ba- j talhàdor, conseguindo auxílios pecuniários em Manáos, for- J mou uma expedição, cujo fim j era proclamar a independeu- j cia do Acre. A 14 de julho i do mesmo anno, cerca de! 6.000 brasileiros, chefiados por elle, proclamaram o Esta- do Independente do Acre, e por acclamação empossaram- n'o no Governo. Galvez lançou promulga- ções e decretos, ideou a ban- deira, as armas do novo Esta- do, criou ministérios; porém, exgottados os recursos, o mo- vimento fracassou. Em 1900 deu-se a segun- da tentativa, e desta vez pu- ramente brasileira, acreana, teu- do sido uma verdadeira revo- lução; ainda desta vez falharam tão ingentes esforços. Dois annos mais tarde a re- volta, latente no espirito dos acreanos, triurnphcu definiti- vãmente na revolução glorio- samente chefiada pelo intre- pido Piacido de Castro. As victorias acreanas sobre a Bo- livia marcarão sempre _ uma pagina de fulgor na historia do heroísmo nacional, e indu- bitavelmente muito concorre- ram para a realização defini- tiva do Tratado de Petropolis, firmado aos 17 de novembro de 1903. Este Tratado rema- tou a questão, estabelecendo a harmonia entre o Brasil e a Bolívia. (Continua na 3.a pagina) Passará a 25 deste o anui- versariò da exma. sra. d. Ma- ria José Falcão Lopes, distinc- ta e virtuosa esposa do nosso prestar.fé amigo sr. coronel Innocencio Lopes Filho, chefe da firma Lopes & Comp., des- ta praça. A "Folha" envia desde os seus respeitosos parabéns á anniversari.intee ao seu dig- no esposo. No "Iracema¦> baixou até Ala- nãos, em goso de licença, o exmo, sr. desembargador João Virgoli- nnde Alencar, integro e estima- do juiz de direito da comarca de Senna Madureira. Desejamos ao illustie magis- trado feliz viagem. DR. JUVENAL ANTUNES Advogado RIO BRANCO - ACRE NOTICIAS DOS ESTADOS >-• arcra-- CEARÁ Em Fortaleza o sr. Jovinuno Carvalho, por questões connnerciacs, despejou o seu rewòlvér sobre osr. José Jucá Filho, aílir.gindo-o, somente"; erri uma perna. - Falleceu, na capital, d. Alb.crlina Bar- roso. -O" sr. Leonardo Maciel foi accòtn- tííêttídó de uma synçope cardíaca, em pleno bonde, tendo morte instantânea, na capital. -O sr, João Bernardo, ao saltar de ura bonde em movimento, cahiu, fracturau- do o pescoço, em Fortaleza. —O coronel Antônio Dingo construiu com cem coutos de réis, offertados pelo Estado, trinta c dois chàlets deslinados a lepiosos na colônia Chnstina. Cada cha- let tem duas casas, podendo abrigar tre- zeiitos e oitenta e quatro iloer.tcs. Falta construir somente a casa do ad- ministrador. O coronel Diogo Fez ertrega do servi- ço ao presidente do listado, leaffirmando êst;r disposto a dar três contos de réis ménsaès para a manutenção das obras e esperar que o governo mande fazer a conclusão. —Noticiam os.jorrsaé? o Falecimento, \ no Rio de Janeiro, do coronel Antônio ! Leal Miranda, deixando uni testamento ' serrado, que foi aberto pelo juiz Ckibriel Cavalcante, constituindo seus testamen- ! teiros os srs. dr. Eduardo Curgo, Ray mundo Ribeiro e Alfredo Nunes Wycue. ; Num gesto de benemerencia, o exlinc- to destinou cem con!os de réis á Santa I Casa de Fortaleza e ainda vinte contos ao A^ylo de Mendicidade, ao Instituto de Prolecçãõ a Infância, á Conferência j de Sio Vicente de Paula e ao Dispensa- ! /o dos Pobres. Deu origem a estas scenas iiavero de- pulado Federal loviano Aives de Castro aggredidoa chicote, na nu, por um mo- tivo futil, o pastor protestante iuglez. A noite, jardim publico, deu se um cotiflicto no qual loinarani parle ogpver- uadòr Hrasil Ciiatloe o deputado Jovia- lio, iiggrediivclo-se raeiprócámenlê; en- ! Irando na lueta outras pessoas de desta- O dr. Franko Ribeiro foi nomeado pelo )tiiz federal em cxcrcicio.para exercer interinamente o car»o de juiz substituto federal nesla secção. BAHIA O angu político está a ferver. Os cal- moiiistas desertam para adhèrir.ãosMtri- gabeiras. -Consta que o dr. (. J. Seabra e os Mangabeiras vão apresentar, de accordo, uma chapa para as eleições estaduaes afim de derrubar o governador Góes Cahnon. -O Diário de Noticias antevê dua- lidade de assembléas. i -Assegura-se que das luetas que se vão travar, surgirão surprezas. -Os caImónislãs, desill.udidus com o accordo feito pelos Mangabeirras, publi- caraiti a chapa para a eleição de feverei- ro, excluindo os amigos do dr. Octavio Maogabeira, ministro d3S relações exte- ríúrcs. -Vão disputar o terço, nas eleições federaes os srs. Antônio Pacheco Men- des, Müiliz Sodié, Ruil Alves e Arlindo Leoni. - Os d, j. Miguel Calmon e Octavio Mangnbeira, ministro das lelações exte- riores, tiveram, no Rio, larga conferência com o presidente Washington Luiz, sen- do estabelecido um accordo, cujas bases ainda são ignoradas. CAPITAL FEDERAL Espalham boatos de que, em vista do litígio entre Pernambuco e Minas, sobre a presidência da câmara dos deputados, o presidente Washington I.uis decidiu que cüa continuará ~a pertencer a São Paulo e accresceuiain que o actual lea- (/(•/•Júlio Prestes será o presidente, tendo como substituto o deputado Antônio Corvello, leider da câmara paulista. Asseguram que esta combinação foi feita, dura ite a estadia, no Rio, do pre sidente paulista Carlos de Campos e acereseentam que São Paulo jamais daria a suecessão dosr. Aruolpho Azevedo a quálqüeriEstadpi visto será posição pre- ciosissima para as demarches de maio. —O dr. Carlos Chagas recebeu das mãos do dr. Octavio Maiigabeirà; minis- tro das relações exteriores, as insígnias de doutor da Universidade te Paris, dis- tineção que, pela primeira vez, é conce- dida a um scientista sul-americano. MATTu-GROSSO Occorreram em Cuyabá scenas lamen- laveis enlré membros das famílias Ramos Caiado e Alves de Castro, aparentadas e dominadores da situação. que social c poliíico. PERNAMBUCO Os dantistas, pessoistas, archémedistás e loretistas communicaram ao governa- dor E.;tacio Coimbra a impossibilidade em que estavam de acceilar a indicação do nome do snr. Manoel Borba para a se- natoria, á vista do livro que publicou. O governador FZstacio Coimbra convidou o snr. Manoel Borba para uma conFeren- cia, concordando em acceitar-lhe as pon- derações, do que resultou a conclusão cia organisação da chapa para a; eleições de fevereiro, que é: para senador Luiz Cor- rcia de Britto; para deputados: pelo pri- meiro districto: Bianor de Medeiros, An- nibal Freire da Fonseca, Oonçalves Fer- reira, Octavio Tavares e Agarii.ennon de Magalhães; pelo segundo disliicto: Set- gio de Loicto Filho, Sebastião do Rego Ban os, Furico Chaves, Antônio |psé Costa R'b?iro, Francisco Solauo Carnei- rc da Cunha e Mario Domingues ria Sil- va; pelo terceiro districto: Francisco Pes- sOa de Queiroz, Antônio Austregcsilo, Souza Fuho, Amaury de Medeiros e José Maria Bello. MARANHÃO De passagem para o Rio, o desem- bargaaür Alberto Diniz, governador do Acre, saltou em São Luiz, sendo recebi- do pelo dr. Magalhães de Almeida, pie- sidente do Estado, e outras autoridades. Depois de ligeiio passeio pela cidade, o governador acreano almoçou na resi- deucia do seu amigo particular coronel Rayniundo Ramos, pai do sr. desembar- gador José Martins de Souza Ramos, do Tribunal de Appellaçãò do Território do Acre. Uma companhia de guerra prestou- lhe guarda de honra. AMAZONAS O juiz de direito privativo da varai, criminal, da capital, coiidenuou o sr. Eüüard Bringhan Kirk a pena de cjua- tro mezes e vinte dias de prisão, no pio- cesso movido pela justiça publica, por lesacato ao presidente do Estado, sendo interposto o recuíso para ü Superior Tribunal de Ijustiça. No Supremo Tribunal Federal, a 25 de janeiro, deu entrada um recurso do hubeas-corpus ern que é paciente o sr.. Kirk. Os homens e, mulheres casados-ga- hhárh forças e renovam a sua energia 10- mando Emulsão de Scott, ás refeições, pois, é um poderoso tônico reconstítu- inte, por cau-a do óleo de figado de ba- calhau e dos hipophosphilos de cal e so- da que couléui. Agora vem cm vidros de dois taina- nhos. Mme. MONTANEZ TARlisTA- C A RTOM ANTE Joga com os '21 TAROS que coníêm o alphabeto sagrídopor "Systema Par- ticulai". Diz o passado c o presente,prediz o fu- turo, e consultas sobre todos os ra- mos de negócios, particulares e commer- ciaes, questões de familia, herança, etc., indicando o caminho da felicidade a seus clientes. Tralaalho todos os dias úteis. Preços módicos, de harmonia com 03 trabalhos. Consultas em sua residência á rua Cunha Mattos, onde hmceiotiou a plm- tographia Titan, das 7 ás 11 e das 11 ás IS horas Fora desta hora não serão at- tendidos. Consultas simples 105000 Outras, de harmonia com os trabalhos. „n5inn pgr _nnR_5P_.nD_n_iH PELO MELHOR ENSINO E METHODO Cursos habilitando e formando guarda-üvros, em l anno spen.as ou cm menos tampo, conforme a adiantamento do alumno.com direito a diplo- ma reconhecido (inicialmente pelo governo federal. Escrevnn hoje mesmo á -\CADFMIA COMMERCIAL, pedindo prospectos. Caixa postal, 2594. S. PAULO. 1 ia lambem cursos for.naiulc contadoies e bacharéis etn sciencias coiiimerciaes, tachygraphos, ele. í 1 mm um 1111 --1 ir-r»TinmI ¦•—m\jwnw»n« —— 1^—,íini-iiv—u«i—— Bcupa Escalac Por acto de 15 do correntes, ex. sr. coronel Governador üo Território no" meou para interiname.ite exercer o cargo de director ds grupo escolar 7 de Se* tembro, desta capital, o sr. dr. Octacilio Pinto, nosso confrade de imprensa.

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DIRECTOR- OEREN TE:SERVULO DOAMARAL

RÊDACÇAO E OPriCINAS JRua Cunha Mattos

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SEGUNDA PHASE

P1H1llca.se semanalmente

__i_ttW_i_i;„i_3__i____i End. telegraphico: FOLHACREAssinaturas:--Anno 50^000-Semestre 25$000-Trimestre 15$00n

Ü Xeruitaria da H_r_-_k_5il «m> RIO BRANCO, 20 DP. FEVEREIRO DE 1927 «W* Hnna «Ul-num. 56U

SV-blemas <Kaciõtraes Pí\ Goni il Norberto

iMais esta manifestação do pru-

rido de reformas atabalhoadasque nos victima, desde o adven-to da Republica -a reforma mo-netaria.

Os próprios auctores dessa re-forma conhecem-lhe a inopia deresultados vantajosos ou mesmopráticos, pois são os primeiros aaffirmar que o equilíbrio das nos-sas finanças e do nosso intercam-bio commercial só pode vir daincrementação ou valorisaçâo dosnossos recursos econômicos, oque alcançaremos com acquisi-ções que possam formar o nossoprogresso industrial.

Entretanto, o plano de salva-ção, preconisado como ultimapalavra, é reduzir a um terço ovalor dos nossos dez tostões edar-lhes o nome de Cruzeiro.

1:' necessário reformar, sim,palavras, pois real e reis já têmranço e são cíedifNcil pronunciae eómprehcnsão para o estran-geiro.

Cruzeiro, centavo, mais mo-derno, mais bonito, soa melhor,é de mais fácil divisão, e nós te-remos a gloria de proclamar quefomos poucos a trabalhar nessadescoberta e muitos a approval-a,dizem os imaginadores da refor-ma, que não neutralizará o cho-que de interesses do alto com-mercio nem simplificará as com-plicadas operações da política ibancaria. |

Ern nossa fraca maneira deen-|tender, estabilisação da moeda \significa equilíbrio de cambio,'que sò se realisirá pela interna-'cionalisação da moeda, que seráconseqüência do livre cambismo,remédio salvador das industrias,economia e finanças nntndiaes,proporcionando-se prosperidadeem todos os continentes.

Assim nos instruem os melho-res financistas, e se com este as-sumpto, economia e finanças mim-diaes, livre cambismo, internado-nalisação da moeda, se quizesseentreter a quasi moribunda Ligadas Nações, se tornaria assim pro-veitosa, talvez menos anodina doque tem sido, no sentido da ef-íectivação da paz entre as na-ções.

Mas já que os nossos governossabem que assim é e sò.parafu-turo remoto alcançaremos essebem estar, procuramos remediaras nossas condições, equilibrando

os orçamentos, reduzindo as nos-sas emissões ao quanto das nos-sas rendas, ou em relação ás nos-sas' rendas, e, também, manter, nofiel, a balança de exportação,quando não possamos obter sal-do e emquanto não podermos re-duzir ao tninimo a importação.

Entre outros remédios, que aexiguidade das nossas columnasnão comporta detalhar, o que nosobriga a ser o mais synthetico pos-sivel, limitemos ou exlingamosembaixadas e legações com asrespectivas sinecuras, onde estãocomprehendidos os accrescimosmilitares e navaes, estendamos oudesenvolvamos agencias commer

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ciaes, dando-se a estas attríbuí-çôes diplomáticas; simplifiquemoso apparelho fiscal eosystema dopapelorio; convertamos em orga-nismo proveitoso as simplesmen-te decorativa* inspecionas Agrí-colas, e o Serviço de IndustriaPastoril, e, desde que no< faltamforças physicas e econômicas,para a nossa capacidade produc-tiva, procuremos restringir a im-migração aos seleccionados, nospontos de vista intellectual, indus-trial e eugenico, saúde e aptidão,emfim.

Concomitantemente, é plantar, j tempos, envia respeitosascriar e colher, empresa de icsul-' Corciiaes felicitações.tados immediatos, base das de-1mais industrias, aproveitando, ahulha branca, para energia elec-trica, esparsa'em todos cs trechos

Transcorrera no próximodia 24 o anniversario nataliciodo impolluto acreano sr. dr.Gentil Norberto, destacada fi-gura da revolução que nosreintegrou ao Brasil e da qualfoi um dos valorosos gene-raes.

Homem publico de com-provada honestidade; amigograto, leal e dedicado; profis-sional intelligente e operoso;republicano convicto e since-ro, o dr. Gentil Norberto é umdos maiores amigos do Acre,pelo qual não cessa de traba-íhar onde quer que se encon-tre.

Aeíualmentechefiando a im-portantissima commissão decolonisação do Oyapock, s.ex. tem prestado relevantesserviços ao nosso Paiz, fazen-do jús á justificada confiança !

que desfrueta do governo fe- jderal. !Ao presado chefe, a FO-

LHA, sua amiga de todos ose

da commissão brasileira juntoá_ missa a official norle_me-ricana de estudos do vallc do

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Amazonas «:»¦ «•'< «:»TERRITÓRIO DO ACRE

B Míirí;i José Falcão Lopes Dos, Joüo Virgolino de Alencar

e recantos do nosso paiz, semdibcurarmosda preta, para a qualaté agora não conseguimos mi-neiros, meios de transporte e por-tos apparelhados.

Responder-nos-ão que todossabem disso, mais a política ternmais em que pensar.

Sim, mas precisa dirigir suascogitações ás coisas úteis, para quepossamos conseguir logar de honra no seio das nações civilisadas,ou consideradas como taes, pelassuas industrias.

O maisé conversa fiada, é fita.O que aqui fica escripto não é

novidade de espécie alguma, éapenas a affirmativa, até se nos [

Não ha mais estado de sitiono terrritorio nacional

O cônsul brasileiro cm Cobijafadidgraphb.u ao sr. coronel Latidelino Benigno, digno governa-dor do Território, communicandohaver sido suspenso o estado desitio em Matto-Orosso e Goyaz.únicas unidades da federação queainda estavam seb essaproviden-cia extraordinria de effeito poli-tico.

A commüiiicaçSp do nossocônsul em Cobija basea-se emtelegramma expedido pelo sr.presidente da Republica à lega-ção brasileira em La Paz.

„,„..« « .».»», ->- •- ¦¦--> Estão, pois, restabelecidas pie-demonstre o contrario, de que, ajnamente, em todo o territórionão ser assim, com esses reme-1 nacional, as garantias constitu-dios que todos apontam e nossos jeionaes.estadistas não applicam, qualquer,: _, __ ,, ,,„„.^....,,.,IJ,, ,...~;;:,..,^,..—reforma não ha Règie áe oiro que tUa -g.,^

nd o resj.nos salve, por melho. que seja sob má effl f:o ponto devisla datechn.ca mo-,gg' 'rodel0.7.auenetaria, sujeita a empréstimos, quesòaos Rolschildspodem interessar

Até vermos não será tarde.¦$ „ n r _i a_u _n wbej a

s urnas, PDRTUBHÜrevolucionado

riobranquunses!Realisam-se hoje em todo

o município as eleições parapreenchimento de uma vagade vogai do conselho muni-cipal.

Os eleitores que aspiram oprogresso político do Acredevem ir ás urnas suffragar ocandidato que lhes parecer aptopara tão honrosa funeção.

Os eleitores que se absti-verem passarão recibo de de-samor aos seus direitos, darãouma prova de requintada aver-são aos seus deveres.

A's urnas, riobranquenses 1O candidato do povo é o

cidadão acreano major Mano-ei Eusebio de Barros.

O que se faz e se vend 3no ORIENTAL CA1:E'-é bome delicioso. O café não pr<?-cisa, mais reclamo. O che -c/ l oeolate é

\L nãos

FOLHACRE - Manáos, 8de fevereiro (recebido a 14) Ainsurreição militar portuguezaestácircumsctiptaás cidades doPorto, Figueira da Fóz e Faro.

— Òs acadêmicos de Lisboaestão levando a effeito mani-festações de solidariedade aogeneral Carmona.

—Depois de prévio aviso ocommando das forças fieis aogoverno iniciou o bombardeioda cidade do Porto. Espera-sea cada momento a rendiçãodos rebeldes.

-A' ultima hora os ba-talhões de policia, a guardarepublicana e a marinha, acan-tonados no Porto, adheriram árevolução.

-Continua intensa a Iucíatravada no Porto entre legalis-tas e rebeldes.

-A cidade do Porto encon-tra-se debaixo de forte bom-bardeio.

— Em Lisboa o governo de-creten a lei marcial.

[Do correspondente)"GURINOS

c REVISTAS¦-Recebeu a Casa.Primavera.

testado datado de Setembro de 19 7, quese curou de UMA INFLAMAÇÃO NOSOLHOS, como ELIXIR Dl: NOGUEI-RA, cio Pliarni. Cli.im. João dá Silva Sil-veira, isso depois de ler usado remédiosreceitados pôr especialistas, sem resul-lado.

TranscnpjtoJaJ^Follia''

Manáos, 9 de fevereiro (re-cebidoa 14) -O "Jornal doCommercio", do Rio.transcre-veu na parte editorial o artigosobre a questão do Acre, pu-blicado nessa folha.da auetoriado político acreano, doutoran-do Paulino Pedreira.

Faz obséquio de ler ?

Com intuito de crear fa-cilidades á minha distinc-ta e prezada freguesia, aquem só desejo cada vezmelhor servir, resolvi ins-tituir no meu estabeleci-mento, para o fornecimen-to a credito, a começar-de1.° de Março próximo vin-douro, um novo systemapara substituir as velhascadernetas,que cahiram emdesuso nas praças adean-tadas.

Aguardem, pois, a no-vidade que c surprehendente.

João Lopes da Rocha(Proprietário da mercearia

O FIADO)

(Continuação)«Somente em 1898 o Go-

vemo boliviano appareceu noAcre, em Puerto Alonso, hojePorto Acre, com uma alfan-dega installàdá sobre uma ter-ra firme, á margem esquerdado rio Acre, um pouco ao Sulda linha de limites fixada peloTratado de 1857. Com estaforam também creados umalegação e um consulado, sen-do D. José Paravicini nomea-do Ministro e D. José San ti.-venez, cônsul.

As autoridades bolivianasnão podendo tolerar o predo-minio brasileiro, começaram ainfligir vexames e exercer vio-lendas sobre os nossas com-patriotas, originando-se, dahi,os pródomos da reacção.

Esta começou a Io de maiode 1899. Brasileiros localiza-dos, quer abaixo de PuertoAlonso, quer no Alto Acre,reuniram-se e cercaram ines-peradamente as auctorídadésbolivianas obrigando-as aeva-cuar o Território do Acre-dentro de 24 horas.

D. Luiz José Galvez Rodri-gues de Árias, aventureiro ba- jtalhàdor, conseguindo auxíliospecuniários em Manáos, for- Jmou uma expedição, cujo fim jera proclamar a independeu- jcia do Acre. A 14 de julho ido mesmo anno, cerca de!6.000 brasileiros, chefiadospor elle, proclamaram o Esta-do Independente do Acre, epor acclamação empossaram-n'o no Governo.

Galvez lançou promulga-ções e decretos, ideou a ban-deira, as armas do novo Esta-do, criou ministérios; porém,exgottados os recursos, o mo-vimento fracassou.

Em 1900 deu-se a segun-da tentativa, e desta vez pu-ramente brasileira, acreana, teu-do sido uma verdadeira revo-lução; ainda desta vez falharamtão ingentes esforços.

Dois annos mais tarde a re-volta, latente no espirito dosacreanos, triurnphcu definiti-vãmente na revolução glorio-samente chefiada pelo intre-pido Piacido de Castro. Asvictorias acreanas sobre a Bo-livia marcarão sempre _ umapagina de fulgor na historiado heroísmo nacional, e indu-bitavelmente muito concorre-ram para a realização defini-tiva do Tratado de Petropolis,firmado aos 17 de novembrode 1903. Este Tratado rema-tou a questão, estabelecendo aharmonia entre o Brasil e aBolívia.

(Continua na 3.a pagina)

Passará a 25 deste o anui-versariò da exma. sra. d. Ma-ria José Falcão Lopes, distinc-ta e virtuosa esposa do nossoprestar.fé amigo sr. coronelInnocencio Lopes Filho, chefeda firma Lopes & Comp., des-ta praça.

A "Folha" envia desde jáos seus respeitosos parabénsá anniversari.intee ao seu dig-no esposo.

No "Iracema¦> baixou até Ala-nãos, em goso de licença, o exmo,sr. desembargador João Virgoli-nnde Alencar, integro e estima-do juiz de direito da comarca deSenna Madureira.

Desejamos ao illustie magis-trado feliz viagem.

DR. JUVENAL ANTUNESAdvogado

RIO BRANCO - ACRE

NOTICIAS DOS ESTADOS —>-• arcra--

CEARÁEm Fortaleza o sr. Jovinuno Carvalho,

por questões connnerciacs, despejou oseu rewòlvér sobre osr. José Jucá Filho,aílir.gindo-o, somente"; erri uma perna.- Falleceu, na capital, d. Alb.crlina Bar-roso.

-O" sr. Leonardo Maciel foi accòtn-tííêttídó de uma synçope cardíaca, empleno bonde, tendo morte instantânea,na capital.

-O sr, João Bernardo, ao saltar de urabonde em movimento, cahiu, fracturau-do o pescoço, em Fortaleza.

—O coronel Antônio Dingo construiucom cem coutos de réis, offertados peloEstado, trinta c dois chàlets deslinados alepiosos na colônia Chnstina. Cada cha-let tem duas casas, podendo abrigar tre-zeiitos e oitenta e quatro iloer.tcs.

Falta construir somente a casa do ad-ministrador.

O coronel Diogo Fez ertrega do servi-ço ao presidente do listado, leaffirmandoêst;r disposto a dar três contos de réisménsaès para a manutenção das obras eesperar que o governo mande fazer aconclusão.

—Noticiam os.jorrsaé? o Falecimento,\ no Rio de Janeiro, do coronel Antônio! Leal Miranda, deixando uni testamento' serrado, que foi aberto pelo juiz Ckibriel

Cavalcante, constituindo seus testamen-! teiros os srs. dr. Eduardo Curgo, Ray

mundo Ribeiro e Alfredo Nunes Wycue.; Num gesto de benemerencia, o exlinc-

to destinou cem con!os de réis á SantaI Casa de Fortaleza e ainda vinte contos

ao A^ylo de Mendicidade, ao Institutode Prolecçãõ a Infância, á Conferência

j de Sio Vicente de Paula e ao Dispensa-! /o dos Pobres.

Deu origem a estas scenas iiavero de-pulado Federal loviano Aives de Castroaggredidoa chicote, na nu, por um mo-tivo futil, o pastor protestante iuglez.

A noite, hò jardim publico, deu se umcotiflicto no qual loinarani parle ogpver-uadòr Hrasil Ciiatloe o deputado Jovia-lio, iiggrediivclo-se raeiprócámenlê; en-

! Irando na lueta outras pessoas de desta-

O dr. Franko Ribeiro foi nomeadopelo )tiiz federal em cxcrcicio.para exercerinterinamente o car»o de juiz substitutofederal nesla secção.

BAHIAO angu político está a ferver. Os cal-

moiiistas desertam para adhèrir.ãosMtri-gabeiras.-Consta que o dr. (. J. Seabra e osMangabeiras vão apresentar, de accordo,uma chapa para as eleições estaduaesafim de derrubar o governador GóesCahnon.

-O Diário de Noticias já antevê dua-lidade de assembléas.

i -Assegura-se que das luetas que sevão travar, surgirão surprezas.

-Os caImónislãs, desill.udidus com oaccordo feito pelos Mangabeirras, publi-caraiti a chapa para a eleição de feverei-ro, excluindo os amigos do dr. OctavioMaogabeira, ministro d3S relações exte-ríúrcs.-Vão disputar o terço, nas eleiçõesfederaes os srs. Antônio Pacheco Men-des, Müiliz Sodié, Ruil Alves e ArlindoLeoni.

- Os d, j. Miguel Calmon e OctavioMangnbeira, ministro das lelações exte-riores, tiveram, no Rio, larga conferênciacom o presidente Washington Luiz, sen-do estabelecido um accordo, cujas basesainda são ignoradas.

CAPITAL FEDERALEspalham boatos de que, em vista do

litígio entre Pernambuco e Minas, sobrea presidência da câmara dos deputados,o presidente Washington I.uis decidiuque cüa continuará

~a pertencer a São

Paulo e accresceuiain que o actual lea-(/(•/•Júlio Prestes será o presidente, tendocomo substituto o deputado AntônioCorvello, leider da câmara paulista.

Asseguram que esta combinação foifeita, dura ite a estadia, no Rio, do presidente paulista Carlos de Campos eacereseentam que São Paulo jamais dariaa suecessão dosr. Aruolpho Azevedo aquálqüeriEstadpi visto será posição pre-ciosissima para as demarches de maio.

—O dr. Carlos Chagas recebeu dasmãos do dr. Octavio Maiigabeirà; minis-tro das relações exteriores, as insígniasde doutor da Universidade te Paris, dis-tineção que, pela primeira vez, é conce-dida a um scientista sul-americano.

MATTu-GROSSOOccorreram em Cuyabá scenas lamen-

laveis enlré membros das famílias RamosCaiado e Alves de Castro, aparentadase dominadores da situação.

que social c poliíico.PERNAMBUCO

Os dantistas, pessoistas, archémedistáse loretistas communicaram ao governa-dor E.;tacio Coimbra a impossibilidadeem que estavam de acceilar a indicaçãodo nome do snr. Manoel Borba para a se-natoria, á vista do livro que publicou.O governador FZstacio Coimbra convidouo snr. Manoel Borba para uma conFeren-cia, concordando em acceitar-lhe as pon-derações, do que resultou a conclusão ciaorganisação da chapa para a; eleições defevereiro, que é: para senador Luiz Cor-rcia de Britto; para deputados: pelo pri-meiro districto: Bianor de Medeiros, An-nibal Freire da Fonseca, Oonçalves Fer-reira, Octavio Tavares e Agarii.ennon deMagalhães; pelo segundo disliicto: Set-gio de Loicto Filho, Sebastião do RegoBan os, Furico Chaves, Antônio |psé dáCosta R'b?iro, Francisco Solauo Carnei-rc da Cunha e Mario Domingues ria Sil-va; pelo terceiro districto: Francisco Pes-sOa de Queiroz, Antônio Austregcsilo,Souza Fuho, Amaury de Medeiros e JoséMaria Bello.MARANHÃO

De passagem para o Rio, o desem-bargaaür Alberto Diniz, governador doAcre, saltou em São Luiz, sendo recebi-do pelo dr. Magalhães de Almeida, pie-sidente do Estado, e outras autoridades.

Depois de ligeiio passeio pela cidade,o governador acreano almoçou na resi-deucia do seu amigo particular coronelRayniundo Ramos, pai do sr. desembar-gador José Martins de Souza Ramos, doTribunal de Appellaçãò do Territóriodo Acre.

Uma companhia de guerra prestou-lhe guarda de honra.AMAZONAS

O juiz de direito privativo da varai,criminal, da capital, coiidenuou o sr.Eüüard Bringhan Kirk a pena de cjua-tro mezes e vinte dias de prisão, no pio-cesso movido pela justiça publica, porlesacato ao presidente do Estado, sendointerposto o recuíso para ü SuperiorTribunal de Ijustiça.

No Supremo Tribunal Federal, a 25 dejaneiro, deu entrada um recurso dohubeas-corpus ern que é paciente o sr..Kirk.

Os homens e, mulheres casados-ga-hhárh forças e renovam a sua energia 10-mando Emulsão de Scott, ás refeições,pois, é um poderoso tônico reconstítu-inte, por cau-a do óleo de figado de ba-calhau e dos hipophosphilos de cal e so-da que couléui.

Agora vem cm vidros de dois taina-nhos.

Mme. MONTANEZTARlisTA- C A RTOM ANTE

Joga com os '21 TAROS que coníêmo alphabeto sagrídopor "Systema Par-ticulai".

Diz o passado c o presente,prediz o fu-turo, e dá consultas sobre todos os ra-mos de negócios, particulares e commer-ciaes, questões de familia, herança, etc.,indicando o caminho da felicidade aseus clientes.

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Cunha Mattos, onde hmceiotiou a plm-tographia Titan, das 7 ás 11 e das 11 ásIS horas Fora desta hora não serão at-tendidos.

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Bcupa EscalacPor acto de 15 do correntes, ex. sr.

coronel Governador üo Território no"meou para interiname.ite exercer o cargode director ds grupo escolar 7 de Se*tembro, desta capital, o sr. dr. OctacilioPinto, nosso confrade de imprensa.

Page 2: Goni il Norberto REOHTDniDmemoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1927_00560.pdfA.-•v «.V» .,. . -•—-;¦ . ... , it .- .. domara DIRECTOR- OEREN TE: SERVULO DOAMARAL RÊDACÇAO

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2 FOLHA DO ACRE. ta» _a_BB ' ¦'¦ s_r~r _s_____o__5 as -r-r—:-r_-r3-r-fi—- aa________a: —r_?rr-~ '*J^T,^*^lrT<'>*y'*"* '¦•*'V'^>«'»yt,l

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1 O Padre e o Medic© no Brasil*. Este é o titulo de um bello Livro, que tem tidoenorme circulação em nosso paiz.

Delle transcrevemos o seguinte Capitulo,,ver-dadeiramente sensacional ¦

Devo, logo no começo, explicar íi razão deste Livro.Moro cm Nova York, nos Estados Unidos da America

«do Norte, onde tenho a honra de ser Director da Fia-calisação da Propaganda do Dr. J. Gesteira, o eminenteinventor do "Regulador Gesteira," " Venlre-Livre" c¦ 'Utcrina," esplendidos remédios, os únicos remédiosbrasileiros que se vendem de verdade e de uma maneirasurprchendente nos mais adeantados paizes do Mundo.

De todos os seus empregados, por ser o mais resistente,íui eu o escolhido pelo Dr. J. Gesteira para visitar todo3 ospaizes da America, desde o Canada, ao Norte, até PuntaArenas, no extremo sul da America do Sul, afim de fiscalisara sua enorme e tão intelligente propaganda.

tJJC No desempenho desta delicada incumbência, fiz ob-servacões interessantes, algumas bem extraordinárias, quejulguei conveniente publicar.

Eis a razão deste Livro,/üe tudo que vi, nesta tão longa viagem de cinco annos,cm que soíTri todos os climas imagináveis, desde o frio demuitos gráos abaixo de zero, no Canadá, aos caloresaspliyxiantes do verão em Asunción (Paraguay), Chaco(interior da Argentina) c Corumbá (Matto Grosso), tiotudo que vi e observei, o que mais me impressionou, edevo declarar, o que mais me encheu de horror c indig-nação foi ter notado que cm alguns paizes atrasados, pormim visitados, até Padres o Barbeiros fabricam c annun-ciam remédios para a cura de todas as moléstias.

Não são remédios, mas sim drogas perigosas, beberagenstorpes ou pílulas repugnantes, etc, etc, que felizmenteninguém compra e apezar disto elles continuam annun-ciando, com revoltante desassombro.

Foi este o faclo que mais me surprehendcu e irritou.Um absurdo, um escândalo, que assume as proporções i

de uni crime c qjiiiS ou censuro e coridemno com todas asminhas energias.

Os verdadeiros homens de scic-ncia bem sabem quanto édifficil descobrir um bom remédio.

São annos c annos de estudos e trabalhos, que consom-mem todo o tempo do Medico e que quasi nunca sãocoroados de exito.

¦Não basta ser Pharmacéutico, não basta ser Medicoou Doutor em Medicina, para que se possa descobrir umremédio.

São indispensáveis observações demoradas, persistentes,. tenazes, que gastam e torturam a vida intejra do inventor.

Tornam-se imprescindíveis os estudos completos, pro-fundos c extenuantes de certas especialidades clinicas,justamente as mais difticeis da Medicina e que só podemser vencidas pelos Médicos Especialistas de grande intel-ligencia.

E quasi sempre, depois de muitos annos de esforços eluetas fatigantes, nada se consegue descobrir.

Além disto, quando se tem a rara felicidade de descobriro remédio, ha outra difficuldade enorme a vencer: encon-trar dinheiro sufíiciente para a fabricação boa c conscien-ciosa.

A primeira condição é fabricar bem o remédio, com todocuidado, com todo escrúpulo, com consciência, de maneiraque elle. possa ser usado com inteira confiança pelos doentes.

Para fabrical-o bem, torna-se preciso um enormeemprego de dinheiro, destinado á obtenção e conservaçãorigorosa de todos os seus elementos componentes c tudoainda que é indispensável aos processos mais aperfeiçoadosda preparação seientifica, a única que inspira confiança aoverdadeiro medico.

Para que o povo forme uma idéia disto, basta dizer quena fabricação dos remédios do Dr. J. Gesteira, o "Regu-lador Gesteira," Ventre-Livre" e " Ule riua, "empregam-setodo anno, no Brasil, mais de seis mil contos de reis!!

Mais de Seis Mil Contos de Reis, por anno!E isto só no Brasil.Nos Estados Unidos da America do Norte, em Nova

York, para fabricar estes mesmos remédios do Dr. J.Gesteira, o emprego de dinheiro 6 muitíssimo maior,atingindo nctualinente a muitos milhões de dollares, cadaanno. .

Por nhi se vô quanto é difficil a descoberta e depois afabricação de bons remédios, c como são ridículos e tolpDcertos annuncios que lemos todos os dias.

Mas, de tudo que presenciei em minhas viagens peloBrasil, o que mais me commoveu c emocionou, o que maisfundo tocou o meu coração u mais me fez vibrar de en-thusiasmo, foi o desprendimento, o desinteresse, a exem-plar acção humanitária dos Padres e Médicos brasileiros.

Foi, para mim, um conforto c um estimulo verifical-o.O Padre brasileiro é digno da gratidão nacional!Por todas as paragens bem distantes onde andei, tive as

melhores opportunidadcs de testemunhar, com serenidadede animo, o quanto deve o Brasil aos esforços dos nossosPadres.

Depois do que vi, affirmo que o Brasil pode orgulhar-sedos Padres que possue.

São esplendidos factores do nosso progresso c da nossacultura; são os melhores educadores do povo.

Também os Médicos, os nobres Médicos brasileiros!Pelo interior dos Estados, em penosas travessias, pude

admirar como trabalham os nossos médicos.São os mais generosos c desinteressados do mundo!Foi o Brasil ò paiz onde vi médicos mais caridosos, mais

amigos dos logares onde clinicam e sem preoecupaçãonenhuma de dinheiro.

Muitos clínicos velhos conheci que estão pobres, depoisde uma vida inteira a tratar os doentes.

Com freqüência, morrem cm extrema pobresa, apóslongos annos de trabalhosa e ingrata clinica!

Vou contar o seguinte facto, t_o eloqüente!Em um logarcjo do Minas Géraes tive a ventura de

conhecer um Medico ainda moço, intelligentissimo; c umespirito do mais alto saber.

Ali vive feliz, pobre, sem conforto e a curar doentes quenunca lhe pagam os trabalhos árduos.

Um dia, commovido pela sua bondade e encorajadopela familiaridade com que me distinguia, disse-lhe:"Doutor, com o seu talento, a sua sciencia, seu amor a suaprofissão, o Senhor devia procurar uma grarrde cidade,onde podesse ter mais brilhante futuro."

Rio-se o sympathico Medico c respondeu: "Já estouaqui ha quinze annos e esta parte do Brasil, por ser a maisabandonada dos poderes públicos, é justamente a que maismerece a minha dedicação; daqui não sahirei e aquiespero ser enterrado."

Que dignificante desprendimento!Que belleza de vida! Que grande exemplo!E assim são os Médicos brasileiros, os nobres Médicos

brasileiros!!Dacio Arthenes de Ávila

(Director da Fiscalisação da Propaganda dosRcmediosdo Dr. J. Gesteira, nos Paizes Estrangeiros.)

\

Todos os outros Capitulos são também muitoimportantes e devem ser lidos com a maiorattenção.

Quem quizer receber, de presente, este Livro,escreva ao Dr. J. Gesteira, Avenida de Naswethn. 95, Belém, Estado do Pará.

Não precisa mandar sello do Correio.Pede-se somente que sejam escriptos, de

maneira bem legivel, os nomes da pessoa, dacidade, villa ou logar onde mora, do Estado,da Rua e também com todo cuidado o Numeroda Casa, afim de evitar qualquer engano deendereço.

<

a t©;_»4governador _o Território;

Coronel I aiidelino Ucillgiío(primeiro vice)

Secretario Gerai.:Dr. F. Flavio Baptista

Chefe de Policia:Dr. José de Mello

Presidente do Truiunal:Des. Djdiua Mendonça

Secretario do Tribunal:Joathan Soares

I_C1tO<_ ««*

I

Secretario daDr. /Manoel

Cl IEI-ATURA:R;:iilino

Intendente Municipal:Dr. Álvaro Leitão.

Juiz de DireitoDr. A. Pinheiro Chagas

Juiz Municipal.Dr. Giovanui Costa

Procurador da RepublicaDr .Mario de Oliveira.

Juiz Federal, em exercícioMajor Diogenes de ülvieira

Comm. da Força POlicialMajor Duarte de Menezes

Escrivão do JuryTliadeú Macedo

Escrivão do TribunalJosé Martins da Costa

Escrivão do CívelWaldemar Nunes

Escrivão do Juízo FederalAntônio G. de Oliveira

Escrivão de CasamentosNapoleão F. cia Silva

DeueÒado de PoliciaDr. Caio Valladares Filho

EscrivãoCapitão A. Ss

de Policiabino Cavalcante

Procurador Geral doTerritório

Dr. Castro Monte

Médicos :Dr. Alberto Martin

Dr. Hélio Abreu

Advogados:Dr. Juvenal AntunesDr. José Lopes de AguiarDr. Amannjós Araujo

Pharmacéutico :Nilo Beserra

Dentistas :Dr. Milton ElysioDr. Manoel Raulino

" Mesa de Rendas :Coronel Maro s Oliveira,

administradorMajor Isidoro C. Pereira,

escrivãoMajor Herciiiano N. de Car

valho, despachante

Tabellião :Anlonio da S. Retello

Capitania dos Portos :Cònírnàntlaiité Eduardo Sis-

son, capitão do portoAnnibal Paiva, secretario

A audiência publica de 15 de dezembroJo presidente da Republica, sr, Wasliiu-_toti Lltis, compareceu á sua presença aesposa de um official rio exercito quese achava preso ha mais de dois annos,sem pYo.cessò, afim de pcdir-lh» justiçapara seu marido;

O presidente Feira sentar-se, e mandoupedir ligação telcphoniia para o ministe-rio da guerra, indagando, em pessoa, dasituação do olfici.t).

Obtida confirmação de que se achavaeste nas condições expostas, o presidenteordenou que

'lh'o fizessem apresentar,

iiinncdiataiiicnte, em palácio.Momentos depois, chegou o official,

escoltado por um companheiro. E' ao darcun a presença da esposa, pedui licençae 'a exprobaro sou pròcédiiiienlo, ilidagaiidnsetinha id ali solicitar favO'es'aopresidente;

Este, porém, inteirotnpeudc-o, dis-se-ilir

-hão ! Sua senhora não veio pedir favoi ao presidente; Eli* veio ordenar aochefe da nação que fizesse justiça ao seumarido. O sc-nher pódc ir. Está em liberdade.O official, então, agradecendo, reclamouque ha muito lhe não pagavam os venci-méntos e o sr. Washington escreveu alimesmo uma carta, ordenando ao minis-terio da guerra a satisfazer os pagamen-tos atrasados, fazendo do próprio benrfi-ciado o [lortidpr da missiva.

** *

O correspondente dn «Daily Herald*em Lugano, informa de que o primeiroministro Mussolini deu ordem para serempresos os deputados da opposição expul-s->s da Câmara. Vários delles já lerampresos.

AccrcStcnta n correspondente que osrefugiados da Itália affirmam que o paizes!á sob o icgimen do terror. Trinta re-!pubhcanos foram expulsos das suas ca-sae no Vittono Vcneto, depois de açoi-tr.dos publicamente. Vários antifascista?.,depois de flagelladose insultados, foramconduzidos em procissão pelos seus acl-versados."

O ex-ministro Cavazzoni foi removidode sua residência em Bergamo, surrado edepois, setidc-lhe posta uma corda aopescoço, foi conduzido a uma forca, em-bora não executado, cm seguida a tudoisto o deixaram em estado uielindro-so. Tratamento idêntico receberam os ir-mãos Rcnfini. em Treviso.

A íesidencia do conde Sforza, ex-mi-nistro do Exterior, em Roma, foi com-plelamcnle destruída pelos fascistas.

(Do Globo, do Rio, 16 de.novembrode 1926).

Em São Paulo durante o anuo findo,foram requeridas setecentas ^e setenta etrês fallénçiás, decieladas quinhentas edfcz.enove, havendo trezentas e dezenoveconcordatas requeridas, e cento e quator-ze homologadas. Enitrarani em liquida-ção cento e quarenta c três massas fal-lida1;.

DR. JUVENAL ANTUNESAdvogado

© EE! feJU_ _-

é sean ünviãa. alguma« ©ae«» de Fígado de_5áôaí_ía<_ d_ Nor _eg_,£â!i_<_K-2í---ve! ccuiísc.3'i"Kie.-I_ - _8-_»fc. ¦"».»«

Rico em Vitaminas efacilmente absorvidoe assimilado pelo or-

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que 3e tome na suaforma digerivel, agra-davel ao paladar co-mo oe prepara coma famosa

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li, G, do NorteMaruüs, 4 de fevereiro-i

No Rio Grande do Norte 9governador sr. José Àugiislupassou obstituto.

governo ao seu

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Opinião de um grande scientista Uniguayo, . .

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"A minha opinião é completamente favorável ao fortificanteVIGONAL. Para mim elle tem sido de grande efficaciâ contra 05:accidentes nevropathicos e em outros casos derivados do empobre- jcimento do sangue, a tal ponto que não lanço mão de outro toni-co em minha' clinica".

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Page 3: Goni il Norberto REOHTDniDmemoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1927_00560.pdfA.-•v «.V» .,. . -•—-;¦ . ... , it .- .. domara DIRECTOR- OEREN TE: SERVULO DOAMARAL RÊDACÇAO

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Pela presente e nos lermosdos arts. 20 c 21 dos Estatu-tos e disposições respectivasda lei das sociedades anony-mas, ficam convocados os se-nhores accionistas paia a reu-nião de Assembléa Geral Or-rimaria deste Banco, marcadapara o dia 13 de março ás 9horas da manhã, a qual tem porfim a approvação do balanço,contas, relatório e mais actosgestivos da Directoria, bemcorno a eleição dos membrose supplentes do Conselho Fis-cal, de um vogai do ConselhoDeliberativo e de um Director.

Rio Branco, 4 de fevereirode 1927.

Marcos Mello.Presidente em exercício

da Directoria.

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N•1027.

Slipprimc o cargo deAuxiliar tlc Nygiene Pu-blica Municipal.

Álvaro Arnoso dc Mello Lei-tão, Intendente Municipal de RioBranco, Território [do Acre, pornomeação legal, etc.

CONSIDERANDO que, pelaResolução n. 14, de 2 de Agostode 1926, approvada pela lei n.137, de 20 de Novembro domesmo anno, foi créado o logarde Auxiliar de Hygiene PublicaMunicipal, com os vencimentosrnensaes de Rs. 400S000;

CONSIDERANDO que, pornão ter o Conselho Municipal vo-tado o orçamento da Receita eDespcza deste Município para ocorrente exercício financeiro, foipiorogada fiara vigorar a lei doorçamento anterior, qu; não con-signa credito para o custeio dologar creado, tendo sido, pelaResolução n. 2, de 3 de Janeiroultimo, aberto no orçamento vi-gente o credito especial de qua-lio contos e oitocentos mil reis(4:8001000), para oceorrer o pa-gámento dos vencimentos do res-pectivo funecionario; mas

CONSIDERANDO que.haven-do o funecionario solicitado exo-neração em data de hontem e,com quanto de real utilidade ologar creado, lia toda convenien-cia em evitar o desequilíbrio fi-naneciro;

RESOLVE,No uso das atlribuições que por

lei lhe são outorgadas:Art. Único. Até que o Conse-

lho Municipal delibere a respei-to, fica supprimido o logar deAuxiliar de Hygiene Publica Mu-nicipal, e annullado, na importan-cia de quatro contos e duzentosmil té s (•1:2005000), o creditoespecial abei to no orçamento vi-ger.tj pela citada Resolução n. 2,de 3 de Janeiro ultimo.

Gabinete do Intendente Muni-cipal de Rio Branco em 15 deFevereiro de 1927.(a) Álvaro Arnoso dc Mello Leitão

IntendentePublicada a presente Resoiu-

ção nesta Secretaria da Intendeu-cia Municipal de Rio Branco, aosquinze dias do mez de Fevereirodo anno de mil novecentos e vintee sete.

(a) Virgílio Esteves de Lima.,Secretario

REQHTDRIQ

ORDEM DF. SERVIÇOÁlvaro Arnoso de Mello Leilão,

Intendente Municipal de RioBranco, Território do Acre, pornomeação legal, étc.

CONCEDE a presente «Ordemde Serviço» a Nagib Kassen Mas-tub, syrio, solteiro, residente nes-ta Capital, para, com a carroçade sua propriedade, fazer a re-moção diária, a começar as seishoras, do lixo das ruas e praçasdo segundo Districto desta Cida-de, mediante a remuneração men-sal de duzentos e oitenta mil réis(280$000), e que correrá pelaverba «Conservação das ruis epraças da Cidade, e remoção dolixo», consignada n. 19° § doart. 3.o da lei n. 131, de :JA deOutubro de 1925, em vigor, ex-vi á Resolução n. 21, de 31 deDezembro de 1926; ficando o en-carregado, dilo Nagib KassenMastub, obrigado a cumprir asdeterminações que, a respeito,lhe forem feitas pelos Fiscaes, efacultativo a Municipalidade re-vogar a presente quando convier.

O.ibir.ete do Intendente Muni-cipal de Rio Branco, enl 3 deJaneiro de 1927,(a) Álvaro Atnoso de Mello Leitão

IntendenteRegistre-se e Cump-a-se. Se-

cretaiia da Intendencia Munici-pai de Rio Branco, em 3 de ja-riei.ro de 1927.

(a) Virgílio Esteves de Lima.Secretario.

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V. S-a é comnierciante ? Venda em sen esta-belécimentó somente os cigarros OLüA e SMÁRTE' uma obrigação. Atíenda que a PabcicsUicfcaiia mantém mais de vinte operários eestes fazem circular aqui mesmo o dinheiro ad-quirido naquelic estabelecimento.

Proprietário:

Manoel VasconcellosGerente Mamed Merahy

Rio Branco — Território do Acre

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RESOLUÇÃO n. 5, de 15 deFevereiro del927.

Siipprinie a Escola noc-turna da União Operaria," nesta Cidade.

Álvaro Arnoso de Mello Le:'-lãò, Intendente Municipal de RioBranco, Território do Acre, pornomeação legal, ele.

CONSIDERANDO que pelalei n. 134, de 11 de Junho de1926, foi creada uma Escola noc-turna na sede da União Operarir,nesta cidade, e aberto/ uo res-pectivo orçamento, o necessáriocredito paia oceorrer o paga-mento do professor;

CONSIDERANDO que tendoo Conselho Municipal deixadodevotaro orçamento da Receitae Despesa desta Municipalidadepara o corrente exercício financeiro, foi prorogada para vigorara lei de orçamento anterior, quenão consigna credito para custeara Despesa creada por aquella!ei;-

CONSIDERANDO ser da maxi-ma conveniência evitar o dese-quilibrio financeiro do.Municipio,

RESOLVE,No uso das attribuiçõe^s que por

lei lhe são outorgadas:Art. Único. Fica supprimida,

até que o Conselho Municipaldelibere a respeito, a Escola noc-turna da sede da União Operaria,nesta cidade, creada pela lei n.134, de lide Janeiro de 1926.

Gabinete do Intendente Munircipal de Rio Branco, em 15 deFevereiro de 1927.[a] Álvaro Arnoso de Mello Leilão

IntendentePublicada a presente Resoiu-

ção nesta Secretaria da Intendeu-cia Municipal de Rio Branco, acsquinze dias do mez de Fevereirodo anno de mil novecentos e vintee sete.

[aj Virgílio Esteves de Lima.Secretario

Requerimentos despachados cmJaneiro e Fevereiro de 1927.

• Dia 11H. lS-Hussen Yunes - Re-

querendo licença para abrir seuestabelecimento commercial á ruaJoão Luiz Alves, desta cidade —A' Secretaria—Expeça-se a licençarequerida.

Fevereiro 2N. 106-Aiiaiia Dalia dos San-

tos — Requerendo cancellamentodo lançamento do imposto pre-dial em uma casa de sua proprie-dade á rua Maranhão, gratuita-mente occupadà--A' Secretaria —Faça-se,o lançamento à rdzâo de3 °/o bob.e o valor locativo an-nual.

Dia 3N. 109-Luiza Alvina de Sou-

za—Requerendo licença para fa-zer concertos na casa de sua pro-pridade á rua Cunha Mattos, des-ta cidade. —A' Secretaria— Comorequer.

N. 110—Manoel Antônio deAraújo—Requerendo que Uie sejafeito o lançamento de Imposto deIndustria e Profissão em sua casade commercio, em 8.iL classe ecancellado o lançamento de^o-tequim, por ser muito diminutoo seu commercio —Indeferido.

Dia 5N. 112—Anna Ajuricaba lavo-

ra de Oliveira Pinto— Requerei-do carta de transpàsse de emphy-teuse dos lotes de terras de cui-tura ns. 1U1, 1U1 A, 101 B, 105,-106, 107 e 1US da Colônia CunhaVasconcellos — A' Secretaria —Como requer.

N. 113—Manoel Rodrigues —Requerendo licença para tiausfe-rir os lotes de terras de culturans. 101, 101A 101B, 105, 100,107e 108, para dona Anoa AjuricabaTavora de Oliveira Pinto—A' Se-cretaria—Como requer.

N. 114—José Augusto Maia-Requerendo licença' para abriruma casa para vendas e aluguelde moveis á rua João Luiz Alves,desta cidade—A' Secretaria —Co'mo requer.

N. llü-Margarida Vieira deSouza —Requerendo perpetuida-de da sepultura de seu maridoAi,tonio Vieira de Souza, fallecido24 de Janeiro de 1926, nesta cidade—Como requer.

Dia 8N. 11S-Francisco Levy de

Moura—Requerendo licença parademolir a casa de sua prourieda-de á rua 6 de Agosto, desta cida-de e construir outra em terrenotambém de sua propriedade ámesma rua — A' Secretaria—Ex-peça-se a licença.

Dia 9N. 119-Cimiilo. Farhat- Re-

querendo licença para demolir erecpnstiüir uma casa de sua pro-priedade áestrada 16 de Outubro

(Continuação da //' pagina)Foi negociado com vivo in-

teresse, especialmente por par-te do Brasil, porquanto, comodisse o então Presidente daRepublica, Conselheiro 'Ro-drigues Alves, em mensagemao Congresso Nacional, «aBolivia impotente para man-ter a sua auetoridade na re-gião do Acre habitada exclu-sivamente por brasileiros, osquaes desde muitos annos alise haviam estabelecido de bôafé, entendeu entregal-a a umsyndicato extrángeiro, ao qualconfiara poderes quasi sobe-ranos->— o direito de applicaraté a lei marcial. Rotulava-seesta èmpreza extrangeira de«Boliviari Syndicatc».

Para dirimir a questão ju-ridha levantada entre a Bo-li via e este syndicato, o nossopaiz teve que indemnizal-o.

Pelo referido-tratado, a Bo-livia entregou ao Brasil a re-gião do Acre, a troco das se-guintés compensações: Pagar-llie-ia libras 1.000.000 (ummilhão); indemnizaria comigual quantia a «.BolivianSyn-dicáté»; entregar-lhe-ia as ter-ras comprehendidas entre orio Abunã e a linha geodesicado tratado de Ayacucho, 1867— que unia a foz do Beni noMadeira, á cachoeira do. rioJavary, e còmprometter-se-iaaconstruir uma estrada de ferrolateral aos rios Madeira e Ma-more, entre as cachoeiras deSanto Antônio naquelle e a deGuajará-Mirim no ultimo. As-signaram-n'o em Petropòlis,por parte do Brasil o Barãodo Rio Branco e o dr. AssisBrasil e por parte da Bolivia,os snrs. Fernando Qúachallae Qauciic-Rinilla.

Os limites foram estabele-ciclos, ficando, porém, em li-tigio até o presente, a zona eu-tre os rios Ina e Chipamanu.

O Governo Federal, creou,então, officialmente, o Territo-rio do Acre, com! a superfíciede cerca de 140.800 kilotne-tros quadrados, cuja adminis-tração tem sido muitas vezesmodificada.

(Continuará no próximo nu~mero)

ELIXIR DE NOGUEIRAEmpregado com

Süccesso nasseguintes moles-tias:Escroj>hu!__IDarthrc».Uouhus.Boubonfi.InflammsçBff do uttro.Ccrrlmemo do* ouvida*!Gonorrhéaâ.Irlitulai.ti»plnha».Cancros vencrao*»Rachitismo.Flore* branca*.Ulcera».Tumort*.Ssitiü.C_ystttlj

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desta cidade-A' Secretaria —Con-c^do.

Dia 10N. 120—Virgílio Esteves da

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RlÒ BRANCO, 2ü' DE FEVEREIRO DE 1927

i

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PAI III l_í_ 'U11FIIILÜiV III! Ali-li.un_s/__a

A Maçonaria é uma associação de homens probos e honestos, que tem por fim prppugiiarogpsto das bôasacçoes,

uiltivo do espirito e o exercido de todas as virtudes, que tornam todos os homens dignos das benções de DeusPADRE ANTÔNIO DÊ CASTRO

«0 Paiz», no Acrenosso confrade de im-a sr. dr. Octacilio Pinto,

amável visita que no-

-1 a_assnsaussa '-'¦• __. -

J-S ___a___t*l*« -wj!

o CHRÓNICA SOCIALBasasBBSB— aoa_i" j=j^-^_mm

Anniversatios , cultura do aprendizado agricoh, e uosío| confrade da imprensa carioca.

Gratos, desejamo-l!ie pro«pcridades.* *

Com destino no Pará baixou no "Ira-cema" o sr. Eelicio Abralião, couiuiei-cíaíite em .Xapury.

Commandante Eduardo SissonDecorre hoje a data natalicia do

illustre sr. commandante Eduardo1 Icnrique Sisson, capitão dos por-tos do Acre.

Os in ti me ros amigos do distineto estimavei sr.'Sadíl.lá Koury,anniversariante preparam-lhe sig- te em Xapury e Belém,niíicativa demonstração de estima.

Aos pobres serão distribuídos200 kilos de carne verde, dividi-dos em pesos de 2 kilos, comohomenagem á feliz data.

Filho, professor do collegio militar do| Ceará.

Apresentamos os nossos sentimentos áfamilia do venerando extineto, especial-mente ao sr. dr. João Marinho Filho.

NO SEIO DA FLORESTADESESPERO E SANOUF DF.

INFELIZES

Ao Pará, pelo "Iracema", regressou o.jcommercia;:-

Falleceu em Manáos, conforme noli-cia radiographiea recebida por sua fami-lia, aqui residente, o sr. Manoel Reynal-do, antigo habitante deste município, on-de trabalhou no serviço de transporte de

i carga em mu ai es.Em transito para a capital paraense,! Era cunhado dos srs. José Bento de

a bordo do "Iracema", esteve entre .nos, ^mijo e Oscar Affonso Lamego.o velho luetador acreano sr. |osé CardosoJúnior, commeicianle em Xapury, e nos-so presado amigo.;

Nossos pêsames.

Ribeira Duniacbns lio Lucibelli, nosso velho amigo

Ia/ annos hoje a interessante Eth, fi- j de Xapury, trouxe-nos seu abraço de'lha do sr dr. João Mendes de Carvalho, ^ despedida e seguiu no "Iracema" para |

giio jiiizde direito de Cruzeiro do Sul,sim exma esposa.

A 25 do corrente fez annos o estimadoserlíiiialisifl sri capitão Flavio de BarrosPímeut

Viajantes

Enconira-senesta capital, acompanha-do de sua familia, o nosso amigo e pres-timosd assigriante sr. Izidio Gomes Mar-ti ns. seringalista residente no centto Bel-Ia Vista, neste municipio.

Somos gratos pelos cumprimentos quenos trouxe.

*CORONEL VIEIRA LIMA

Volveu ao Pará, no "Aquidaban,,, desuri propriedade, o sr. coronel Raymun-cio Vieira Lima.

Em companhia de s. S. viajou sua fi-• ília a exma. si a. d. Francisca Viena Li-

ma SanfAnna, digna esposado nossoparticular amigo sr. R. SanfAnna, qua-se restabelecida dos incommodos que du-ráttte algum tempo a retiveram no leito,nesta capital.

Regressou ao alto Acre, onde desen-volve sua actividade commercial, o nos-so àssignante sr. Antônio Pio da SilvaLoureiro.

*Pela "Campinas,, regressou a Xsptiry

o ivmo padre Feíippe Oallerani, vigáriod'aquella freguezia, onde goza geralacatamento.

S. rvma. passou uma porção de diasnesta capilal.

XDe Manáos, acaba de regiessar a esla

capital o sr. José Dantas Feitosa, professorde industrias agrícolas do aprendizadodo Acre.

** *Ao regressar á sua residência no

seringal Remanso, ante-hontem, na chata'• Uriigmiyana", o nosso prestimosoamigo sr. Anionio Rodrigues Sampaiotrouxe-nos suas despedidas, agradecendo-nos eiri seu nome e no de sua senhora asnoticias que na ultima edição publicamossobre ambes.

** *Com destino ao Pará é passageiro do

"Iracema" o conceituado seringalista sr.coronel José Antônio de Oliveira.

Lopes Filho, nosso velho amigo eproprietário dos seringaes Santa Fé eSão João, no alto Acre, de passagempara a capilal paraense, a bordo do vapor'Iracema" trouxe-nos o seu abraço dedespedida.

« **Recebemos na terça-feira ultima a

r.mavel visita do sr. dr. Roberval Çardo-so, engenheiro agrônomo, ajudante dodirector do aprendizado agiicola do Acre,ha pouco chegadojdo sul da Republica.

O jovem íiincciouario, que ha muitopresta seus serviços ao ministério daagricultura, visitou-nos em companhiado dr. Antônio Inojosa tarejâo, directordo aprendizado.

Dtscjaino-llie feliz esladia entre nós.*

Chegado do sul da Republica nosprimeiros dias desta semana, deu-nos oprazer de sua visita o sr. dr. Lauro Ber-uardes, engenheiro agrônomo, chefe de

Belém, do Pará^ onde tomará passagemcom destino a Nápoles, Itália, em visitaa sua familia.

Bôa viagem e feliz regresso.9#

Na "Diamantina,,, procedente de Ma-nãos, passou para Cobija o nosso com-patriota sr. tenente Eloy Barbosa , propri-etatio do "Café Castanheira", daquellacidade boliviana.

*

MAJOR ARMANDO JOBIM -- Encoii;tra-se nesta capital o seringalista sr. ma-jor Armando Jobim, nosso prestaute eprizado amigo.

A FOLHA cumpriinenta-o.**

Proceedente de Capjtará esteve entrenósc desceu hontem pela madrugada paraPorto Acre, acatado seiingalista sr. ma-jor Manoel Eusebio de Barros, cândida-to do povo á uma cadeira de vogai doconselho municipal nas eleições que serealisam hoje. ,**

Viajou até o Porto Acre o nosso com-pauheiro Antônio Raulino de Moura, ad-ministrador do matadouro municipal.

O sr. Argemiro Lima, zeloso e estima-do thezoureiro da agencia dos correiosdesta capital, nos enviou da Labrea, deregresso da viagem a Manáos,corrente, cumprimentos pari

Bens vindas.

A Legião Cívica de Manáos, na im-possibilidade de publicai pelos jornaeso manifesto com que íecommenda aoeleitorado livre do Amazonas o nomeimpolluto do 1." tenente dr. AlfrtdoAugusto Ribeiro Júnior, á uma cadeirade deputado federal, resolveu fa-.el-o pormeio de avulsos luxuosamente impressos.

O nosso amigo sr. coronel lnnocencioLopes Filho, co proprietário da Caza In-gleza, no soffereceu um desses exempla-res contendo uma carta e o retrato dovaloroso soldado da Republica, que é otenente Ribeiro Juuiur; e, o manifestoassignádo pelos drs. Álvaro Maia, Oswal-do Vjanna e Tito Bittencourt, respecti-vãmente, presidente e secretários da Le-inão Cívica de Manúos.

a 13 doa FOLHA.

D. MARIA CÂNDIDA LEAL

Hospedada em casa da familia do sr.Manoel de Oliveira Pinto, funecionariocios correios, encontra-se nesta capital,em tratamento da saúde, a exma. sra. d.Cândida Leal, digna esposa do sr. aro-nel Josepbino Pereira Leal, nosso amigoe delegado de policia cm Porto Acre.

Nascimentos

Coronel Manoel VasconcellosNa chata "Campinas"; aqui chegada a

M do corrente, legressott do Pará o nos-jso presado e distineto amigo sr.nel Manejei Vasconcellos, proprietário daFabrica Vietoria.

A bordo o estimado industrial foicumprimentado por g ande numero deamigos, que o acompanharam até suaresidência.

A FOLHA se fez representar pelo seudirector, e aqui renova cumprimentosao coronel Vasconcellos.

Uma cartomanteEncontra-se nesta capital, de passagem

paraCo.bijae Riberalta, na Bolívia, á fa-mosa cartomante madame Montanez, quetanto suecesso alcançou no Pará, duran-te quatro annos. De Riberalta madameMontanez seguirá para a estrada de ferroMadeira-Mamoré, visitando Porto Velhoe depois Manáos, de onde regressará aPortugal. Nesta cidade a famosa carto-manle' demorar-sc-á uin mez, no maxi-mo.

O nosso distineto amigo sr. majorAlipio Lage, secretario da prefeiturade Floriano Peixoto, Amazonas, e suaexma. esposa sra. d. Edith Lage comuni-caram-nos gentilmente o nascimento deseu filho Adelito, oceorrido a 21 dedezembro ultimo, naquella localidade.

Agradecido.Enfermos

Já se encontra melhor dos seus incorri1modos de saúde a sra. d. Joaquina Nu-ues, genitora do nosso parlicular amigosr. Waldemar Nunes, estimado escrivãodo eivei.

Fallecimentus

3e!li_5 para cantasasíãignadas

Adesta

mesacapita.,

de rendas federaes,recebeu pela mala

ultima sellos para contas assig-! nadas, nos valores de 1$, 2$, 3$d0$.j Estamos informados que den-itro em breve a administração daI mesa de rendas, na forma da lei,iniciará rigorosa fiscalisação nas

I escripturações das casas com-merciaes sujeitas á sua jurisdição.

Em Bella Vista, á margem do Riosi-l nho do Pontes, neste municipio; no ceu-

iro denominado Pilões, ás 6 horas dama-nhã de (1 de janeiro pi passado, José Cor-reia Lima, seringueiro, solteiro, ue corpreta, amazonense; de 35 annos de idade,assassinou três pessoas c uu seguida sui-cidoti se. , ,

O Tacto nos foi narrado pelo serin-galista sr. Isidio Gomes Martins, patrãodas victimas e do assassino-suicida.

Eil-o:Antônio Pompeu dos Santos, serin-

gueiro, natural de Carahubas, Rio Grau-de do Norte, companheiro de José Cor-reia Lima e amasiado com uma irmãdeste, tinha uma filha havida com outramullier já fallecida, de 10 annos de ida-de, com quem Correia Lima queria ca-sar; mas Antônio Pompeu não queria ocasamento devido a pouca idade da me-nina, de nome Etilina.

Naquclle dia Correia Lima amanhece-ra amuado, carrancudo, sem pronunciarpalavra.

Interpelado por Pompeu, Correia Limaabriu-se. Disse ter sabido que o seu com-panheiro de barraca não consenteria noseu casamento com Eulina.

Pompeu explicou-se: que consentiriano casamento, mas quando a pequenativesse idade.

Estabeleceu-se, então, acalorada dis-ctissão entre ambos, discussão que ter-minou com a intervenção de Raymunda,menor de 14 annos, irmã de CorreiaLima, também moradora na mesma bar-raça

Terminada a discussão, Pompeu sen-tou-se, de costas, ri!uma mala. Então Cor-reia Litriri pegou de um rifle e o alvejou aqueima roupa, penetrando o projectilua nuca esaliiudo no canto superior dabôeca. A morte foi instantânea.

Ouvindo o estampido, Isidia CorreiaLima, irmã do assassino e amazia do as-sassinado, que descia as escadas da bar-

„';r: Iraça, perguntou : que foi isto?coru" _Ao que Correia Lima respondeu :isto é que você morre lambem; c a aivejou, peneirando o projectil na pá direi-ta e sahindo em cima cio seio esquerdo,esplncelaudo.o.derramandogrande qiiau-(idade de leite, pois a pobre mulher es-tava àmaméntançlò cem adiantado esta-do de gtavidez. Minutos depois Izidiaexpirou.

Ahi Correia Lima ficou como umdoido, a distribuir poiita-pés ás criançasem numero de três.

Eulina, a ihnòceritèj causadora dadesgraçada scéná, que se escondera, ap-pareceu e gritou : ali ! desgraçado, ma-taste meu pae e minha mãe !

Coneia Lima também gritou: e lúvaes morrer também. E disparou o rifle.Eulina cahi:; morta!

Raymunda, a menor que já havia in-terviudo para terminar a discussão foiquem conseguiu demover Correia Limado intuito de matar as Ires creemçás, res-tante da inditosa família.

Tendo attendido á irmã, Correia Limadesceu da barraca, dizendo: até o dia dejuizo, e ai rebentou o cianeò com a pc-nullima baia que lhe restava no rifle

No tablado do lugubre thcátíò, Ray-inunda não perdeu a (.alma. Pôz o cada-ver de Eulina em cima dá barraca, juntocom o do pae, e, em torno do cadáver damãe de creação, no teneiro, fez uma cer-ca para evitar que os porcos o damni-ficasse. Depois com o irmão de umanno e pouco ás costas, cm jamaxy, cacompanhada dos dois outros, rumoupara a barraca mais próxima, no centroTrês Nações, onde chegou ás 9 horas.Os moradores deste centro cominunica-ram o factn ao sr. Izidio Gomes Martins,que se dirigindo ao local deu sepulturaaos cadáveres, inclusive o de CorreiaLima, já mutilado pelos porcos.

O fado foi couimunicado ás altctoti-dades de Porto Acre, a cuja ciscumscrip-ção pertence Bella Vista.

Opretv.em amável visita que nos feznesta redacção teve a gentilezade mostrar-nos uma carta dadireciona da empresa do «OPaiz», do Rio, datada de 0 dedezembro p. p., nomeando-ocorrespondente epistolar d'a-quelle grande órgão carioca, eaiíctofisandp-oa angariar an-núncios c assignaturas nesteTerritório.«ira-*»;™»™

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NO ORIENTAL CAFÉ'

Tribunal de Appeíi.iç?,o

Presidente: Des. Djalma Mendonça,*Secretario interino: Joat/iun Soares, !Sessão em 13 de fevereiro de 1927DIstrlbüIçRo-Ao exmo sr. desembar-

gador Alvim í'ilhn os autos n.o 635, rc |curso criminal da comarca rle Cruzeiro Ido Sul, recorrente o dr. juiz rle direito ::rui exercício, c recorrido Pcdiò Factindcsde Oliveira.

Dia para julgamento—A pedido doexmo sr. desembargador Souza Ramrisfoi designada a próxima sessão para juj.lgamento dou auton n.o MO, appéIJaeiij?criminal da comarca t\r |--,n Uranco, ap-).|iellàiitè,a Justiça publira e tippeilaí/ir|Waldemar I 6'p'es Ferreira.

Sorteio—Foi sorteado o exmo st. de.sembargador Alvim Filho para relatordos autos n.o 020.

Tei

*¦•¦'.'

Lancha BALEIAmovida:

mensáescidade ç

DECLARAÇÃOCommunicamos ao com-

mercio, ás Repartições e aopublico em geral, que de ac-cordo com escriptura destadata, lavrada nas notas do Ta-bellião Manoel Ramalho deFigueiredo e devidamente a-verbada c archivada no Ke-gistrò Geral de Immoveis des-Ia Comarca, retiròii-se de nos-sa firma, embolsado de seucapital e lucros, o sócio JoãoGomes Fonseca, ao qual ou-torgamos procuração bastantepara tratar de quaesquer nego-cios que nos digam -'respeito,neste Território ou fora delle.

Proseguindo no mesmo ra-mo de negocio, sob a respori-sabilidade exclusiva dos sóciosBelchior dos Santos Costa eAdão da Costa Gallo, esjDe-ranus continuar a merecer dopublico a mesma confiançaque até agora foi dispensada ánossa firma, para o que em-pregaremos sempre os nosso?,melhores esforços.

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Faço saber, aos que o presen-te edital com o praso de noven-ta dias virem,ou delle noticia ti-verem, que por parte de Ray-mundo Vieira de Sousa, inventa*riante testamenteiro e legatarioJde seu fallecido irmão, Antônio

Xapury, 15 de Fevereiro de Vieira de Sousa, foi requerido1927

Belchior Costa & Cia Ltda.Confirmo a declaração su-

pra.Xapury, 15 de Fevereiro da

1927.João Gomes Fonseca

DR. MARINHO DE ANDRADEEm Fortaleza, Ceará, no mez de ja'

rieiri) ultimo, falleceu o dr. Joâo Marrnho de Andrade, humanitário e estimadomedico.

Formado em 1883, deputado á consti-tuinte cearense de 1891, deputado federalem.'três legislaturas, o dr. Marinho deAndrade era o decano dos clinicas da ca-pitai do seu Estado.

Do seu consórcio com dislineta senho-ra de importante familia, que lhe sobre-vive, houve diversos filhos .entre os qua

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Em substituição ao O NorteUnido, assumindo :as responsa-'bil idades contrahidas no Acre,sahirá brevemente em Belém oVoz do Acre, jornal de grandeformato, órgão excluzivo dosinteresses de toda região acrea-tia, cuja impressão já está contrac-tada com a firma F. Lopes, dasOfficinâs Oraphicas A Guajari-na, á rua Manoel Barata n. 64.Os srs. asslgnautes do O NorteUnido que não acceitarem a su-bslituição queiram enviar os re-cibos ao Banco do Acre paraserem pagos em minha passagempor esta cidade.

Napoleão RibeiroDirector-'»erente

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Napoleão Forreira da Silva, eecrivão in-terino de casamento e mais officiosannexc s, da cidade de Rio Branco, ca-pitai do Território do Acre etc.FAÇO saber que pretendem casar-se

Domingos Nunes e Helena Elias, soltei-ros, domiciliados c residentes nesta ei-dade. Elle com 32ánnosde idade, naturalda Syria, sapateiro, filho legitimo deJorge Nunes e Maria Nunes; ella com 17annos de idade, natural da cidade deBelém, capital do Estado do Pará, filhalegitima de Elias Jorge Fecury c An?eli-na Elias Fecury. Quem souber de algumimpedimento aceusc-o para fins deilireito.

Rio Bra.ico, 19 de Fevereiro de 1927.O Escrivão interino

Napoleão Ferreira da Silva.

EDITALFaço saber a quem interessar possa'

que a contar de 1S do corrente mez, deS as 11 horas, estarão abertas as matrículasdeste Grupo E.;colar "7 de Setembro" edo Curso Secundário, :,o mesmo ánnexo.

Dado e passado na Secretaria do GrupoEscolar "7 de Setembro", em Rio Branco,aos 17 de Fevereiro de 19.17.

Octacilio Álvaro Pinto.Dhcctor interino

que fosse separado do inventario,bens sufficientes para serem ven-didos em praça publica, afim deoceorrer ao pagamento do lega- .do, na importância de vinte cor/tos de réis, (20:0005000) e rnaisfas despezas do processo, na im-poítancia de sete contos de réii^(7:000$000); no que foi ouvido o;Doutor Curador Geral e todos oi-interessados, sendo por aquelle e..estes concordado, foi então ex-cluido o seringal denominado«Porangaba», situado neste Mu-nicipio de Xapury, no centro, á:margem esquerda ao rio Acre,;.limitando-se ao Sul, com o se'ringal «Porvir», de Alves Braga'|e com o seringal' «Carmen», de|'Braga Sobrinho & Companhia ecom o seringal «Nazareth», deipropriedade do primeiro; a liste,:como seringal «Vietoria-, actulalmente «Palcemar», de Henrilque de Figueiredo; ao Norte, cora;a exploração marca "Cruz», deherdeiros de Cláudio Farfan e oseringal Bellomonte, de José Cor—deiro Barbosa; com bemfeitoría! ;compostas de barracas, barracões:':campos, varádourose pontes, cora'cem estradas de seringueiras ap-proximadamente, conforme de;-;^cripção às folhas 62 verso dos rei'pectivos autos do inventario t,avaliado ás folhas 6ó, pela ini-portancia de vinte e cinco con-.,tos de réis, ^25:000S000), por cuju_importância, no dia vinte e ciooftjde Abril próximo vindouro, á>dez horas, no edifício onde func-ciona o FÓRUM, o Porteiro deiAuditórios ou quem suas vezs.fizer, levará a publico pregão,:quem mais der e maior lanço o'.ferecer, acima da avaliação: .immovel acima descripto. ti P^; òque chegue a noticia ao conhK-ímento de todos os interessada ;se passou o presente edital <Pserá af fixado nos lugares pubj-.;-,-cos de costume, e publicado p?jornal "Folha do Acre*, que *edita ria capital de Rio BraíítíDado e passado nesta cidade íXapury, aos vinte e quatro ufedo mez de Janeiro do anno m

DR JOSÉ LOPES DE AGUIAR- ADVOGADO -

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mil novecentos e vinte e sete.Eu, Casimiro Pontes de->>'

deiros, escrivão interino, daçtyjgraphej e subscrevo. AssigJosé de Uioiosa. VCOtlfo"""irfede'

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