Aluno Online - Solicitacao de Inscricao em Disciplinas (Crítica)
GLOSSOFOBIA
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GLOSSOFOBIA (MEDO DE FALAR EM PÚBLICO)
O medo sempre teve papel importante na adaptação e na sobrevivência humana. É o medo
que nos faz fugir de situações perigosas. Sentir medo é normal, e não caracteriza uma fobia.
A fobia é um medo excessivo, que permanece por muito tempo, em relação a um objeto ou
uma situação, ou até mesmo pela antecipação de uma situação por meio do pensamento (uma
resposta de ansiedade). O que levaria o fóbico a um comportamento de esquiva. Assim,
observamos que a diferença entre sentir medo e uma fobia está na intensidade e na frequência.
Existem diferentes tipos e subtipos de fobias que possuem características muito diferenciadas.
Um tipo de fobia que retrata um dos maiores temores dos profissionais da atualidade é a
glossofobia. A glossofobia é um termo pouco conhecido, vem do grego glossa (língua) e fobia
(medo), é o medo falar em público (timidez). Muitas vezes a simples ideia de fazer uma
apresentação em público, traz uma intensa ansiedade e se manifesta na comunicação verbal e
não verbal, provocando aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, dilatando as
pupilas, causando rigidez no pescoço e nas costas, provocando sudorese, secura na boca. A
voz pode ficar tensa e tremula, expandem-se as vogais alongadas, gagueiras e o famoso
“branco”. Considerando que a glossofobia é um reflexo aprendido, uma das formas de
tratamentos seria através de programas ou exercícios específicos criados para dessensibilizar
este comportamento.
Algumas dicas para diminuir a glossofobia:
1. Prepare seu conteúdo
É importante saber qual será sua audiência para poder adaptar seu conteúdo a ela. Uma
apresentação que deu certo em uma turma de alunos do ensino médio pode não funcionar com
estudantes de pós-graduação. Conheça seu público, o que eles estudam, o que eles gostam, o
que eles querem saber.
2. Pratique
Praticar nunca é demais. Apresente na frente do espelho ou para seus amigos e peça feedback.
Veja se você está dentro do tempo previsto. A melhor dica de todas é filmar sua apresentação:
nela você pode avaliar sua fluência, suas pausas, sua voz, seus gestos, sua postura. Cada
apresentação é uma oportunidade para aprendizagem e você aprenderá mais se puder se
assistir depois.
3. Questione seus pensamentos do tipo “E se…”
E se você tropeçar e cair? E se você esquecer o conteúdo? E se rirem de você? Mesmo que
imprevistos aconteçam, você sobreviverá. É normal ficarmos ansiosos, mas com o tempo a
ansiedade passa. Cinco minutos depois a audiência não vai lembrar o quanto você estava
nervoso, mas sim como foi a apresentação.
4. Use a imaginação
Não pense apenas no lado negativo da coisa. Imagine-se mais confiante. Pense em você
chegando na sala ou no auditório sorridente, com uma postura confiante, compartilhando seu
conhecimento. E se os pensamentos negativos voltarem, imagine-se solucionando os
problemas.
5. Foque no seu material
Quando estiver lá na frente, concentre mais no seu material e menos no que você está
sentindo. Logo você esquecerá que estava nervoso. Foque em dar o seu melhor e ajudar sua
audiência.
6. Respire
Esta dica eu recomendo não só para quem vai falar em público, mas sim para todos os
ansiosos e pode ser feita antes da apresentação ou algumas vezes ao dia. A respiração
diafragmática aliada ao controle respiratório te ajudará a absorver maiores quantidades de
oxigênio, diminuindo a ansiedade. O ideal é encher o pulmão de ar, segurar por alguns
segundos e soltar levemente, como se estivesse assoprando por um canudo.
7. Evite cafeína
A cafeína é uma substância estimulante. Ela pode te ajudar a despertar, mas se você é uma
pessoa ansiosa ou agitada, ela pode te atrapalhar no restante do dia. Se você precisa se
acalmar é recomendado evitar o café e outros chocolates ou bebidas que contenham cafeína.
Prefira tomar água ou algum chá.
8. Enfrente a situação
Quanto mais você evitar ter que falar em público, mais difícil se tornará da próxima vez. É
melhor enfrentar a apresentação de uma vez, aprender com ela, e a próxima será um pouco
mais fácil. É somente com a prática que novos comportamentos se tornam hábitos.
Texto adaptado
Fonte: http://www.leoartese.com.br/palestras/59-superando-a-glossofobia?lang=.
http://scienceblogs.com.br/psicologico/2012/11/8-dicas-para-diminuir-medo-de-falar-em-
publico/.
Como faço para me livrar da minha timidez?
Muitos pacientes e usuários do meu site (http://www.thiagodealmeida.com.br/) me fazem esta
pergunta. Não existe uma receita comum que possa ser aplicada em todos os casos, para todas
as pessoas, mas me proponho, neste texto, a discutir algumas contribuições para você que tem
dificuldades com timidez.
Quer seja para procurarem um novo amor, quer seja para obterem um melhor posto em seu
trabalho, ou ainda, para obterem um encaminhamento para lidar com as diversas situações-
problemas do seu cotidiano, as pessoas mais cedo ou mais tarde, deparam-se com a questão da
timidez. Especificamente, em se tratando de relacionamentos amorosos, sabemos que algumas
pessoas com a intenção de se relacionarem amorosamente utilizam uma diversidade maior de
estratégias do que outras pessoas. Então, essas pessoas que têm um repertório maior e mais
sofisticado obviamente têm maiores possibilidades para iniciarem relacionamentos amorosos
e podem, por esse motivo, escolher alguém mais adequado ao seu perfil amoroso. Um
relacionamento assim também granjeia uma maior probabilidade de sucesso. Contudo, a cada
vez mais, pessoas que se consideram tímidas acorrem aos consultórios na tentativa de se livrar
desta dificuldade.
É preciso avaliar o que você considera timidez, e o quanto isso afeta negativamente a sua
vida, profissional e relacionamentos. Para que todos estejam falando e pensando sobre o
mesmo assunto, compartilho com vocês a melhor definição que eu conheço a respeito deste
assunto. A timidez que pode ser definida como a tensão e a inibição em situações sociais e,
portanto, vai depender de vários fatores: falta de iniciativa, baixa autoestima, frustração (na
vida amorosa e profissional), traumas na infância, dentre outros fatores. Se você se encaixa
em algumas dessas alternativas, é bom começar a reagir. É bom saber também que:
(1) Você não é a única a passar por isso;
(2) É bom reavaliar a maneira como encara a si mesmo(a);
(3) Existem parceiros (as) que preferem pessoas menos extrovertidas;
(4) Existem profissões que não precisam ter muito contato com pessoas;
(5) Há pessoas tímidas cercadas de amigos e há pessoas tímidas solitárias.
(6) Não espere perfeição de si mesmo (a).
Muitas vezes o tímido por não saber o que fazer inveja ou tenta copiar a pessoa que identifica
como extrovertida. Se você costuma agir assim, saiba que o melhor que tem a fazer é se
assumir como você é, tímido (a) mesmo (a). Não superestime este estado achando que você
será a última pessoa da face da terra a encontrar um (a) namorado (a). Saiba que as pessoas
certas irão se aproximar de você. É uma questão de tempo. Tente não se desesperar. Mais vale
você saber o que fala e com quem fala do que tentar um comportamento que não lhe garanta
conforto nas relações. Se você se mantiver sereno (a), com o tempo, a timidez dá lugar ao
autocontrole. Eu aconselho você a insistir. Conviver mais com o sexo oposto, participar de um
voluntariado, ter a iniciativa no contato com os amigos, experimentar lugares e sensações que
nunca fez, no seu ritmo, enfim, abri-se ao novo.
Ser uma pessoa extrovertida não significa que, de repente, você vai ter de interagir com todo
mundo ou estar presente a cada evento social para o qual você foi convidado (a). Procure
como meta conversar com uma pessoa de cada vez. Isso exigirá certo esforço da tua parte,
mas garanto: valerá à pena. Você será bem sucedido (a) ser houver confiança em si mesmo
(a). Pouco importa se é uma simples afirmação ou pergunta como, por exemplo, "ah, hoje tá
frio, né?", ou então, “como você está?”. Não se preocupe se você cometer alguma gafe ao
falar, ria do fato, e prossiga com a conversa. Não perca tempo em se condenar quando alguém
discordar do assunto que você trouxe, ou ainda, do ponto de vista que você está defendendo.
Não leve isso para o lado pessoal e nem acredite que é alguém desinteressante. Lembre-se: as
pessoas têm gostos diferentes. Não é nada pessoal. Não tem porque encarar isso como
rejeição.
Quando sair nas noites afora não pense que o álcool resolverá o que você mesmo (a) não fez/
faz por você. Um dia, um dos meus colegas de profissão soltou uma pérola infeliz. Ele disse
que preferia um tímido assumido a um alcoolista anônimo. Sinceramente, eu preferia que este
colega fosse mais tímido.
Caso você realmente se interesse pela pessoa com quem está interagindo, em geral não será
difícil arranjar assunto, e encadear um assunto no outro. Aliás, pessoas tímidas são bons
ouvintes. Logo, este quesito já é meio caminho andado para elas. Treine suas habilidades e
adquira outras também.
Caso você observe muitos prejuízos em sua vida social, o ideal é procurar um (a) terapeuta.
Junto com ele (a) você poderá descobrir os motivos que a levam a temer certas situações e
antecipar eventos negativos, que fazem com que você se retraia ainda mais, e trabalhar esses
motivos, a fim de que você se solte mais em situações de interação ou exposição com as
pessoas.
Oito dicas para diminuir o medo de falar em público
Segundo o brilhante comediante Seinfeld, o medo mais comum nos Estados Unidos é o de
falar em público. Em segundo lugar está o medo da morte. Isso quer dizer que, em um funeral,
muitos prefeririam estar no caixão do que fazendo um discurso. Brincadeiras à parte, não sei
se estes dados estão corretos, mas o medo de falar em público é extremamente comum e
poucas pessoas sabem que podem superá-lo apenas com um pouco de treino.
1. Prepare seu conteúdo
É importante saber qual será sua audiência para poder adaptar seu conteúdo a ela. Uma
apresentação que deu certo em uma turma de alunos do ensino médio pode não funcionar com
estudantes de pós-graduação. Conheça seu público, o que eles estudam, o que eles gostam, o
que eles querem saber.
2. Pratique
Praticar nunca é demais. Apresente na frente do espelho ou para seus amigos e peça feedback.
Veja se você está dentro do tempo previsto. A melhor dica de todas é filmar sua apresentação:
nela você pode avaliar sua fluência, suas pausas, sua voz, seus gestos, sua postura. Cada
apresentação é uma oportunidade para aprendizagem e você aprenderá mais se puder se
assistir depois.
3. Questione seus pensamentos do tipo “E se…”
E se você tropeçar e cair? E se você esquecer o conteúdo? E se rirem de você? Mesmo que
imprevistos aconteçam, você sobreviverá. É normal ficarmos ansiosos, mas com o tempo a
ansiedade passa. Cinco minutos depois a audiência não vai lembrar o quanto você estava
nervoso, mas sim como foi a apresentação.
4. Use a imaginação
Não pense apenas no lado negativo da coisa. Imagine-se mais confiante. Pense em você
chegando na sala ou no auditório sorridente, com uma postura confiante, compartilhando seu
conhecimento. E se os pensamentos negativos voltarem, imagine-se solucionando os
problemas.
5. Foque no seu material
Quando estiver lá na frente, concentre mais no seu material e menos no que você está
sentindo. Logo você esquecerá que estava nervoso. Foque em dar o seu melhor e ajudar sua
audiência.
6. Respire
Esta dica eu recomendo não só para quem vai falar em público mas sim para todos os ansiosos
e pode ser feita antes da apresentação ou algumas vezes ao dia. A respiração diafragmática
aliada ao controle respiratório te ajudará a absorver maiores quantidades de oxigênio,
diminuindo a ansiedade. O ideal é encher o pulmão de ar (ver vídeo), segurar por alguns
segundos e soltar levemente, como se estivesse assoprando por um canudo.
7. Evite cafeína
A cafeína é uma substância estimulante. Ela pode te ajudar a despertar, mas se você é uma
pessoa ansiosa ou agitada, ela pode te atrapalhar no restante do dia. Se você precisa se
acalmar é recomendado evitar o café e outros chocolates ou bebidas que contenham cafeína.
Prefira tomar água ou algum chá.
8. Enfrente a situação
Quanto mais você evitar ter que falar em público, mais difícil se tornará da próxima vez. É
melhor enfrentar a apresentação de uma vez, aprender com ela, e a próxima será um pouco
mais fácil. É somente com a prática que novos comportamentos se tornam hábitos.
Este texto é uma adaptação do post “Eight Tips to Decrease Public Speaking Anxiety”,
escrito por Mary Ann Gauthier para o site Dumb Little Man. Espero que tenha ajudado a
quem está precisando.
Oratória sem segredo
Quem nunca sentiu aquele friozinho na barriga para falar em público? O problema é mais
comum do que se pensa, mas calma: tem solução.
Enquanto as ideias parecem fazer um nó e perder todo o sentido, as mãos suam e o corpo
treme. As palavras enroscam na garganta e o temível "branco" logo aparece, acompanhado
daquela gagueira inconveniente que torna impossível disfarçar o nervosismo. Essa dificuldade
para falar em público, que nos casos mais extremos recebe o nome de glossofobia, é uma
fobia social bastante comum, que atingirá cerca de 60% das pessoas em algum momento da
vida e está intimamente ligada à insegurança e à timidez.
De natureza reservada, o estudante de música Marcos Galvão (20) nunca tinha apresentado
dificuldade para falar em público até chegar à adolescência. Por volta dos 13 anos, à medida
que descobria e entendia melhor as convenções sociais que o cercavam, Galvão foi sendo
tomado por surtos de insegurança e timidez, que acabaram o tornando um indivíduo mais
calado e introspectivo.
Quando precisa fazer algum tipo de apresentação ou exposição de ideias, o estudante sofre
com o nervosismo excessivo e o coração acelera só de imaginar: "Fico inibido até mesmo
para conversar com pessoas mais extrovertidas e falantes do que eu, imagine então para falar
em público, para muitas pessoas. É um pesadelo!", admite.
Influência familiar e estresse pós-traumático
Segundo a psicóloga Elizete Borges dos Santos, pós-doutora em Psicologia Clínica, alguns
fatores familiares podem ser desencadeadores desse tipo de comportamento: "Existem pais
classificados como castradores, que podem ser desde punitivos ou rigorosos demais,
embutindo medo na criança, até bonzinhos em excesso, quando não permitem que a criança
faça nada sozinha. Essa criação pode formar um adulto inseguro, tanto por não ter aprendido o
que fazer quanto pelo medo de errar", explica.
Outro fator que pode determinar o aparecimento do problema é a passagem por traumas:
mesmo que o indivíduo tenha sido excelente orador, um grande baque pode levá-lo a
desenvolver a glossofobia pós-traumática, porém, é importante lembrar que esta característica
não se torna inerente à personalidade da pessoa e, por isso, pode ser tratada.
É tudo biológico
Os indesejáveis sintomas causados pela glossofobia, segundo Elizete, são gerados por uma
descarga de pensamentos negativos automáticos que ocasionam um acréscimo na adrenalina.
No momento do medo, as glândulas suprarrenais liberam essa adrenalina no organismo para
fortalecer os músculos, aumentando a pressão sanguínea e nos preparando para fugir o mais
rápido possível da situação de perigo. Quando falamos em público, entretanto, não dá para
fugir. O público está ali.
Como não nos movimentamos como faríamos se estivéssemos fugindo, a adrenalina não é
metabolizada e permanece mais tempo do que deveria no organismo, provocando taquicardia,
sudorese e tremedeira: "Com o pensamento fixo nos sintomas, o paciente acaba entrando num
círculo vicioso e corre o risco de entrar em pânico", previne Elizete.
Para contornar o problema, a doutora dá a dica: "Uma das técnicas mais usadas é a respiração
profunda e o desvio de foco, ou seja, procurar não fixar-se nos sintomas. Porém, dependendo
da intensidade do bloqueio, é importante que a pessoa procure um profissional para solucionar
o caso. Na grande maioria das vezes o tratamento é simples e bem sucedido", avalia.
Para ajudar a evitar aquele friozinho na barriga, alguns cuidados também podem ser tomados:
- Prepare detalhadamente o que vai falar. Organização é o grande trunfo dos bons oradores.
- Não confie na memória, tenha sempre um roteiro à mão.
- Evite utilizar palavras difíceis e expressões pouco conhecidas. A naturalidade é a melhor
pedida.
- Conheça profundamente o assunto. Quanto mais informado estiver, mais confiante você
ficará.