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“Sou do Maranhão, terra boa. Todos me conhecem aqui como Paraibano. Sou 'juntado' e tenho três filhos. Olha rapaz, fiquei muito feliz com este curso do Sindicato. A gente não tem que ter vergonha de estudar. O que dá vergonha é roubar e matar. O Sindicato e e a MRV estão de parabéns”. “Nasci em Rio Tinto, uma cidadezinha na Paraíba. Vim para cá em 1994 e trabalhei em várias aéreas, no dia 17 de outubro completou um ano que trabalho aqui. Acho interessante este curso, nunca tive esta oportunidade de estudar, trabalho desde os 10 anos e, portanto, nunca estudei. Tenho quatro filhos, quero muito ter a minha churrascaria”. Jornal Arretado - Novembro/Dezembro de 2012 Uma publicação de responsabilidade do Sindcongru-CUT Presidente: Edmilson Girão da Silva (Índio) Projeto Gráfico e diagramação: Mídia Consulte Comunicação e Marketing (www.midiaconsulte.com.br) Editora Responsável: Viviane Barbosa Mtb: 28121 - Projeto Gráfico: Egberto Lima - Redação e Criação: Karen Caldeira, Elis Faber e Ana Abril - Fotos: Mídia Consulte e arquivo Sindicato - Endereço: Rua Santo Antônio, 17 - Centro de Guarulhos - (11) 2409-5854 Web: www.sindcongru.org.br - E-mail: [email protected] - Tiragem: 2 mil Paulident: Os associados ao Sindicato terão cobertura total nos tratamentos odontológicos e descontos especiais em ortodontia, próteses e implantes. NOVEMBRO/DEZEMBRO 2012 Um time muito especial EDIÇÃO 8 O Sindcongru-CUT e a construtora MRV celebram parceria inédita que oferece alfabetização nos canteiros de obras. Pág. 4 Foto: Juliana Bruder Robério Mendes dos Santos, 28, pedreiro. Antônio Lindolfo da Silva, 38, operador de betoneiro. Marcos Lima de Andrade, 33, pedreiro. MRV inicia projeto do Sindicato “Alfabetização nos canteiros de obras” “Sou de Milagres (Bahia) e estou trabalhando aqui faz um mês. Só estudei seis meses, comecei a trabalhar quando era criança. Gostei da iniciativa do Sindicato e da MRV. Temos que correr atrás dos nossos sonhos, eu quero ter a minha casa e uma família. Aprender é uma maravilha, é muito bom”. O presidente nacional da Confederação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira (Conticom-CUT), Cláudio da Silva Gomes, parabeni- zou o Sindicongru e disse que iniciativas semelhantes à MRV têm acontecido na Paraíba, com o projeto “Zé Peão”, realizado em parceria com a Universidade Federal da Paraíba e nas cidades de Bauru, São Bernardo do Campo e Campinas. “É fundamental este projeto porque o trabalhador terá um conhecimento sobre as condi- ções nas quais trabalha e poderá reinvindicar melhorias”, concluiu. h a Nunca é tarde para aprender! Fotos: Juliana Brunder S i n d i c a t o e o e e e e o e e e e e e e e e e e e e e e e o e e e O Tribunal Superior do Trabalho (TST) fez uma alteração na Súmula 244 que garantirá mais proteção à trabalhadora gestante. Confira o artigo da Dra Elaine Rodrigues Laurindo. Pág. 2 Graças ao trabalho sindical, o nosso Sindicato tem avançado nas melhorias das condições de trabalho nas empresas do setor de móveis. Plenitude e Dimoplac são alguns exemplos. Já na Itapema, o Sindicato solicitou uma reunião com os donos. Pág. 3 ‘‘Desejo a todos boas festas e um ano novo maravilhoso’’. Edmilson Girão da Silva (Índio), presidente do Sindcongru-CUT. Há 21 anos, o programa Zé Peão oferece curso de alfabetização. Reconhecido e premiado no Brasil e no mundo, o projeto já alfabetizou cerca de cinco mil trabalhadores na Construção Civil da Paraíba. Uma parceria inédita entre o Sindcongru/CUT e a construtora MRV está mudando a vida dos trabalhadores na construção civil, em Guarulhos. Trata-se do projeto “Alfabetização nos canteiros de obras”, que iniciou em outubro na construtora e reúne 15 pedreiros com idade de 30 a 40 anos. “A necessidade surgiu em razão que muitos tinham dificuldades em ler e assinar o seu próprio holerit. Eles não têm o primeiro grau, então conversamos com a empresa que topou fazer este projeto conosco”, conta o diretor do Sindicato, Marcelo Ferreira dos Santos. Os trabalhadores na MRV têm duas horas, das 16h às 18h, de aula por dia, sendo que a empresa paga 1 hora, ou seja, não é descon- tada no salário. Todo o material didático é doado pela construtora. A diretora do Sindicato, Edna Almeida, explica que o projeto terá três fases: alfabetização, intermediário (segundo grau) e 3ª profissionalizante. “Cada curso têm a duração de três meses. A MRV tem cerca de 400 funcionários, queremos que todos participem. O trabalhador não precisa ficar com vergonha, aprender é um gesto digno e uma grande oportuni- dade de ser um cidadão consciente dos seus direitos e deveres”, ressalta. Os trabalhadores na MRV interessados em participar das próximas turmas podem entrar em contato com o Sindicato. Cidadania Edmilson Girão da Silva, (Índio), presidente do Sindicongru, elogia a iniciativa com a MRV e destaca que o Sindicato está conver- sando com as demais construtoras em Guarulhos para implementar o projeto nos canteiros de obras.

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Page 1: Foto: Julia na Bruder - sindcongru.org.br · dos seus direitos e deveres”, re alt . Os trabalhadores na MRV interessados em participar das ... Açúcar e Leroy Merlin. Os acidentes

“Sou do Maranhão, terra

boa. Todos me conhecem

aqui como Paraibano. Sou

'juntado' e tenho três filhos.

Olha rapaz, fiquei muito feliz com este

curso do Sindicato. A gente não tem que

ter vergonha de estudar. O que dá

vergonha é roubar e matar. O Sindicato e

e a MRV estão de parabéns”.

“Nasci em Rio Tinto, uma

cidadezinha na Paraíba. Vim

para cá em 1994 e trabalhei

em várias aéreas, no dia 17

de outubro completou um ano que trabalho

aqui. Acho interessante este curso, nunca tive

esta oportunidade de estudar, trabalho desde

os 10 anos e, portanto, nunca estudei. Tenho

quatro filhos, quero muito ter a minha

churrascaria”.

Jornal Arretado - Novembro/Dezembro de 2012

Uma publicação de responsabilidade do Sindcongru-CUT Presidente: Edmilson Girão da Silva (Índio) Projeto Gráfico e diagramação: Mídia Consulte Comunicação e Marketing (www.midiaconsulte.com.br) Editora Responsável: Viviane Barbosa Mtb: 28121 - Projeto Gráfico: Egberto Lima - Redação e Criação: Karen Caldeira, Elis Faber e Ana Abril - Fotos: Mídia Consulte e arquivo Sindicato - Endereço: Rua Santo Antônio, 17 - Centro de Guarulhos - (11) 2409-5854 Web: www.sindcongru.org.br - E-mail: [email protected] - Tiragem: 2 mil

Paulident: Os associados ao Sindicato terão cobertura total nos tratamentos odontológicos e descontos especiais em ortodontia, próteses e implantes.

NOVEMBRO/DEZEMBRO 2012

Um time muito especial

EDIÇÃO 8

O Sindcongru-CUT e a construtora MRV celebram parceria inédita que oferece alfabetização nos canteiros de obras. Pág. 4

Foto: Juliana Bruder

Robério Mendes dos Santos, 28, pedreiro.

Antônio Lindolfo da Silva, 38, operador de betoneiro.

Marcos Lima de Andrade,33, pedreiro.

MRV inicia projeto do Sindicato “Alfabetização nos canteiros de obras”

“Sou de Milagres (Bahia)

e estou trabalhando aqui

faz um mês. Só estudei

seis meses, comecei a

trabalhar quando era criança. Gostei da

iniciativa do Sindicato e da MRV. Temos

que correr atrás dos nossos sonhos, eu

quero ter a minha casa e uma família.

Aprender é uma maravilha, é muito

bom”.

O presidente nacional daConfederação Nacional dosSindicatos de Trabalhadores nasIndústrias da Construção e daM a de i r a ( C o n t i c o m - C U T ) ,Cláudio da Silva Gomes, parabeni-zou o Sindicongru e disse queiniciativas semelhantes à MRV têmacontecido na Paraíba, com oprojeto “Zé Peão”, realizado emparceria com a UniversidadeFederal da Paraíba e nas cidades deBauru, São Bernardo do Campo eCampinas. “É fundamental esteprojeto porque o trabalhador teráum conhecimento sobre as condi-ções nas quais trabalha e poderáreinvindicar melhorias”, concluiu.

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Nunca é tarde para aprender!

Fotos: Juliana Brunder

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O Tribunal Superior do Trabalho (TST) fez uma alteração na Súmula 244 que

garantirá mais proteção à trabalhadora gestante. Confira o artigo da Dra Elaine

Rodrigues Laurindo. Pág. 2

Graças ao trabalho sindical, o nosso Sindicato tem avançado nas melhorias das condições de

trabalho nas empresas do setor de móveis. Plenitude e Dimoplac são alguns exemplos.

Já na Itapema, o Sindicato solicitou uma reunião com os donos. Pág. 3

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‘‘Desejo a todos boas festas e um ano novomaravilhoso’’. Edmilson Girão da Silva(Índio), presidente do Sindcongru-CUT.

Há 21 anos, o programa Zé Peão oferece curso de alfabetização.Reconhecido e premiado no Brasil e no mundo, o projeto já alfabetizoucerca de cinco mil trabalhadores na Construção Civil da Paraíba.

Uma parceria inédita entre oSindcongru/CUT e a construtoraMRV está mudando a vida dostrabalhadores na construção civil,em Guarulhos. Trata-se do projeto“Alfabetização nos canteiros deobras”, que iniciou em outubro naconstrutora e reúne 15 pedreiroscom idade de 30 a 40 anos. “Anecessidade surgiu em razão quemuitos tinham dificuldades em ler eassinar o seu próprio holerit. Elesnão têm o primeiro grau, entãoconversamos com a empresa quetopou fazer este projeto conosco”,conta o diretor do Sindicato,Marcelo Ferreira dos Santos.

Os trabalhadores na MRVtêm duas horas, das 16h às 18h, deaula por dia, sendo que a empresapaga 1 hora, ou seja, não é descon-tada no salário. Todo o materialdidático é doado pela construtora.

A diretora do Sindicato, EdnaAlmeida, explica que o projeto terátrês fases: 1ª alfabetização, 2ªintermediário (segundo grau) e 3ªprofissionalizante. “Cada curso têma duração de três meses. A MRV temcerca de 400 funcionários, queremosque todos participem.

O trabalhador não precisaficar com vergonha, aprender é umgesto digno e uma grande oportuni-

dade de ser um cidadão conscientedos seus direitos e deveres”,ressalta.

Os trabalhadores na MRVinteressados em participar daspróximas turmas podem entrar emcontato com o Sindicato.

Cidadania

Edmilson Girão da Silva,(Índio), presidente do Sindicongru,elogia a iniciativa com a MRV edestaca que o Sindicato está conver-sando com as demais construtorasem Guarulhos para implementar oprojeto nos canteiros de obras.

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Organizar, mobilizar e lutar!

Trabalhadores no setor de móveisagora terão direito ao Uniforme

Elevador cai em cima de trabalhadorna Itapema

Jornal Arretado - Novembro/Dezembro de 2012

O vice-pres iden te doSindcongru, Carlos Adriano,trabalhador na empresa há 22 anos,relembra que a Plenitude sócomeçou a melhorar o diálogo como Sindicato após uma paralisaçãoda categoria. “Há dois anos,fizemos uma greve de um dia quereuniu 175 trabalhadores. A partirdaí, conquistamos o direito aoalmoço, ao pagamento daParticipação nos Lucros eResultados (PLR), que teve umcrescimento de 70%, à melhorianos salários e também maisinvestimentos em segurança notrabalho”, conta.

O dirigente disse que a lutapela melhoria e ampliação nosdireitos vai continuar na fábrica.“Precisamos avançar sempre. Umadas nossas reivindicações é aLicença Maternidade de 180 dias.Lutaremos para que todas astrabalhadoras não só na Plenitude,mas também nas demais empresastenham este direito”.

O Sindcongru andapreocupado com a situaçãodos 120 trabalhadores naItapema – que fabrica móveispopulares para as CasasBahia, Marabraz, Pão deAçúcar e Leroy Merlin. Osacidentes são as principaisreclamações. “Há poucotempo, caiu um elevador emcima de um companheironosso. Isso vem acontecendoporque a empresa não investeem segurança”, observa odiretor do Sindicato eoperador de máquinas há 10anos na fábrica, Adriano

.O dirigente explica que

as máquinas são produzidaspela própria empresa, quenão segue nenhum padrão desegurança. “Ninguém usacapacete e luva. Muitos quetrabalham direto com asmáquinas já perderam osdedos, quase aconteceucomigo. Não perdi o dedo,mas fiquei vários dias emcasa por causa de umacidente grave que tive namão”, relembra.

O diretor defende maisinvestimentos em segurançae outros benefícios comorefeição dentro da empresa,PLR e banheiros decentes.

Reunião

O p r e s i d e n t e d oSindicato, Índio, já pediuuma reunião com os donosda Itapema para janeiro de2013. “Essa situação nãopode continuar. Queremosdebater as medidas demelhorias nas condições detrabalho”, frisa.

Gonçalves de Santana

PLR na Dimoplac

Outra fábrica que avançounas condições de trabalho graças aotrabalho do Sindicato foi aDimoplac Divisórias Moduladas –têm 70 trabalhadores e é especiali-zada em divisórias e materiais parabancos para a rede hoteleira.

O diretor do Sindicato emarceneiro na empresa, Gildo deSena, explica que uma das conquis-tas foi o direito à PLR. “O patrãobatia de frente, sempre dizia quenão ia dar e a gente conseguiu.Depois que o Sindicato começou anegociar, tivemos um avanço de50% na PLR”, relata.

O sindicalista destaca queoutro avanço foi na segurança,conquistando na área de pintura de móveis mais ventilação no local.

Gildo menciona que precisamelhorar muita coisa e citou comoexemplos: o direito ao almoço-porque os trabalhadores levammarmita- ou ao ticket refeição.

Cerâmica branca e vermelhaData – base: 1º de outubro

Reajuste salarial: 7,5%Piso salarial: vermelha (R$ 992,20) –

branca (R$ 1.089,00)PLR: cerâmica branca R$ 614,06 e

vermelhacerâmica R$ 218,08 (Obs: estesvalores serão pagos em duas parcelas:

em março e setembro de 2013).

Ficamos muito felizes com a notícia da e os empregadores no setor da construção.formação da primeira Comissão de Outra ação positiva é a proposta de condicio-

Trabalhadores da Galvão Engenharia, na nar a liberação de recursos públicos para obrasobra da Refinaria de Paulínia (Replan), em mediante à adesão e ao cumprimento dos termos do

Campinas. Parabenizamos os compa- Compromisso, buscando desta forma fortalecer asnheiros do Sindicato dos Trabalhadores negociações com as empresas visando melhorar as

da Construção, Mobiliário e condições de trabalho e da atividade sindical nosMontagem de Campinas e região canteiros.

(Sinticom) pela iniciativa. Para acompanhar o Compromisso Nacional,Importante destacar que a foi criada a Mesa Nacional Permanente para o

Organização no Local de Aperfeiçoamento das Condições de Trabalho naTrabalho (OLT) nos cantei- Indústria da Construção, que tem caráter tripartiteros de obras faz parte do (com representantes do governo federal, setorCompromisso Nacional empresarial e centrais sindicais), e é coordenadapara o Aperfeiçoamento das pela Secretaria Geral da Presidência da República,Condições de Trabalho na em conjunto com o Ministério do Trabalho e

Indústria da Construção, que Emprego. Além de funcionar como um espaçofoi firmado pela nossa presi- permanente de discussão entre as partes envolvidas,

denta Dilma Rousseff, por a Mesa também tem a incumbência de receber erepresentantes dos trabalhadores e divulgar as adesões ao Compromisso.do empresariado do setor da Em Guarulhos, temos debatido o assunto econstrução, em março deste ano. também queremos implementar as Comissões deEste Compromisso visa estabele- Trabalhadores nos canteiros de obras na nossa base.cer um clima de negociação Esta é uma das nossas bandeiras e compromissopermanente entre os trabalhadores com a nossa categoria.

Jornal Arretado - Novembro/Dezembro de 2012

Edmilson Girão da Silva, Índio, presidente do Sindcongru-CUT

No Brasil, até 1879, as mulheres que depende de suas diferenças somáticas), licença remunerada à emprega-mulheres eram proibidas de amparo legal nas diversas oferece uma proteção especia- da gestante.frequentar cursos de nível situações que poderão envolvê- líssima à empregada gestante e Até setembro deste ano,superior e, durante boa parte do las, como a jornada de trabalho, à criança no artigo 391, pois: a norma somente era interpreta-século IX, só tiveram acesso à a aposentadoria, o repouso “Não constitui justo motivo da para os casos de contrato poreducação fundamental. Hoje, obrigatório e a maternidade. para a rescisão do contrato de prazo determinado ou períodoelas já são a maioria nas faculda- No que refere à proteção trabalho da mulher o fato de de experiência, quando o termodes e disputam igualmente um à maternidade (licença de 120 a haver contraído matrimônio ou estipulado para a extinção domerecido lugar no mercado de 180 dias, garantida em Lei), as de encontrar-se em estado de contrato, findava-se antes detrabalho. Profissões até pouco medidas legais têm um objetivo gravidez”. iniciado o período de afasta-tempo exclusivas para os de caráter social porque, ao U m a v e z q u e a mento compulsório da gestante.homens, já se renderam aos protegerem a maternidade, está- Constituição Federal garante a Com a recente alteração naencantos, qualificação e compe- se preservando a mãe e a conservação do emprego Súmula 244 do Tribunaltência feminina. trabalhadora, estimulando e durante o repouso da gestante e Superior do Trabalho (TST),

Da década de 70 até os mantendo-a empregada. O a Consolidação das Leis do será devida a licença remunera-dias atuais, vem crescendo o legislador procurou atingir duas Trabalho (CLT) assegura o da, mesmo na hipótese denúmero de mulheres que troca o finalidades: proteger o trabalho direito à licença remunerada, admissão mediante contrato portrabalho doméstico pelo da mulher e a defesa da família e sem distinção entre os diversos tempo determinado.exercício de uma profissão da maternidade. tipos de contrato de trabalhoremunerada. Há também A legislação trabalhista, (art. 392), tanto em se tratandoaquelas trabalhadoras que em virtude do duplo fator de de contrato por prazo determi-almejam a independência e a proteção (mulher e gestação), nado como de contrato derealização profissional. Dessa dentro da proteção especial do experiência, continua o empre-forma, tem-se uma gama de trabalho da mulher (em razão de gador obrigado a conceder a

Alteração na Súmula 244 do TST garanteproteção à trabalhadora gestante

Da esquerda para a direita: Edmilson Girão da Silva (Índio), presidente do Sindicongru-CUT (Gail), Adriano Gonçalves de Santana, diretor adjunto de relações sindicais (Itapema), Edna de Almeida Santos, diretora de cultura e esportes

(Plenitude Design), Gildo de Sena, 2º tesoureiro (Diplomac) e Carlos Adriano Felix de Moura, Vice-presidente (Plenitude Design).

Campanha Salarial - 2º semestre/2012

A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)no setor de móveis tem beneficiado os trabalhadores.Foram registrados, no período de agosoto a dezembro, mais de 3.500 postos de trabalho..

O fim do fator previdenciário poderá ser votado em janeiro de 2013.A CUT é contra esse mecanismo porque tem reduzido as aposentadorias dos trabalhadores.

Agora, os cinco mil traba-lhadores e trabalhadoras no setorde móveis de Guarulhos terãodireito ao uniforme. Esta conquistaestá assegurada na ConvençãoColetiva de Trabalho assinadaentre o Sindicongru e as empresas do setor, na Campanha Salarialdeste ano. A data-base da categoriaé 1º de outubro. “Esta é umagrande conquista. Os trabalhado-res reclamavam com razão que ouniforme não durava um ano emuitos trabalhavam com a suaprópria roupa”, conta o presidente do Sindicato, Índio.

Nos ú l t imos anos , oSindicato tem feito um trabalhosério de conscientização nasempresas para melhorar as condi-ções de trabalho.

Exemplo é a Plenitude Móveis– que monta estofados para a própriamarca, têm 10 lojas próprias e éconsiderada uma das maiores doBrasil – com 425 funcionários, dosquais 60% são mulheres que traba-lham no setor de costura.

Mármores e granitosData-base: 1° de outubroReajuste salarial: 7,5 %Piso salarial: R$ 996,60

Cesta básica gratuita de 32kg ou ValeAlimentação de R$ 120,00 (mensal)

PLR: R$ 607,22 (O valor será pago emduas parcelas: a primeira será até 1º de abril

e a segunda até 30 de setembro de 2013).

MóveisData - base: 1º de outubro

Reajuste salarial: 7,5%Piso salarial: R$ 1.012,00Hora extra com acréscimode 65% em relação à hora

normal.

As circulares das Convenções Coletivas de Trabalho (CCT) estão disponíveis em nosso site: www.sindcongru.org.br