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UNISALESIANO
Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium
Curso de Ciências Contábeis
Isabel Mariângela Nones
Phelipe Bezutti Orpham
Renata Tomazine Pilan
Soliany Thays da Silva Soares Teixeira
FLUXO DE CAIXA: O Melhor Remédio para sua
Empresa
Drogaria Santa Rita de Lins Ltda. – Lins/SP
LINS – SP
2008
ISABEL MARIÂNGELA NONES
PHELIPE BEZUTTI ORPHAM
RENATA TOMAZINE PILAN
SOLIANY THAYS DA SILVA SOARES TEIXEIRA
FLUXO DE CAIXA O MELHOR REMÉDIO PARA SUA EMPRESA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Banca Examinadora do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, curso de Ciências Contábeis, sob a orientação do Prof. M.Sc. Irso Tófoli e orientação técnica da Prof.ª M.Sc. Heloisa Helena Rovery da Silva.
LINS – SP
2008
N737f
Nones, Isabel Mariangela; Orpham, Phelipe Bezutti; Pilan, Renata Tomazine; Teixeira, Soliany Thays Silva Soares
Fluxo de caixa: o melhor remédio para sua empresa Drogaria Santa Rita de Lins Ltda / Isabel Mariangela Nones; Phelipe Bezutti Orpham; Renata Tomazine Pilan; Soliany Thays Silva Soares Teixeira. – – Lins, 2008.
91p. il. 31cm.
Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium – UNISALESIANO, Lins-SP, para graduação em Ciências Contábeis, 2008.
Orientadores: Irso Tófoli; Heloisa Helena Rovery da Silva
1.Gestão Financeira. 2. Planejamento de Caixa. 3. Fluxo de Caixa. I Título.
CDU 657
N737f
ISABEL MARIÂNGELA NONES
PHELIPE BEZUTTI ORPHAM
RENATA TOMAZINE PILAN
SOLIANY THAYS DA SILVA SOARES TEIXEIRA
FLUXO DE CAIXA O MELHOR REMÉDIO PARA SUA EMPRESA
Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium,
para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis.
Aprovada em: ____/____/____
Banca Examinadora:
Prof. Orientador: Irso Tófoli
Titulação: Mestre em Administração pela CNEC/FACECA-MG
Assinatura: ____________________________
1º Prof.(a) ______________________________________________________
Titulação: ______________________________________________________
_______________________________________________________________
Assinatura: ____________________________
2º Prof.(a) ______________________________________________________
Titulação: ______________________________________________________
_______________________________________________________________
Assinatura: ____________________________
DEDICATÓRIA
A Deus pela oportunidade, a minha família, em especial meus pais, que acreditaram em mim, incentivaram e acompanharam todo o desenvolvimento deste trabalho. Ao meu namorado Luiz Henrique, pelo apoio e incentivo nos momentos de incerteza. E aos meus queridos amigos, Phelipe, Renata e Soliany, pela confiança, paciência e principalmente pela amizade.
Isabel
Dedico este trabalho primeiramente a Deus, pois sem Ele, nada seria possível e não estaríamos aqui reunidos, desfrutando, juntos, destes momentos que nos são tão importantes. A minha família, pelo esforço, dedicação e compreensão, em todos os momentos desta e de outras caminhadas. Às minhas colegas de equipe; Isabel, Renata e Soliany; pelos momentos de aprendizagem constante e pela amizade solidificada, ao longo deste trabalho, que, certamente se eternizará. Aos professores, especialmente à Professora Heloisa e ao Professor Irso Tófoli, pela contribuição, dentro de suas áreas, para o desenvolvimento de nossa monografia, e, principalmente pela dedicação e empenho que demonstraram no decorrer de suas atividades para com o grupo.
Phelipe A DEUS, por estar sempre ao meu lado, me guiando e enchendo meu coração de animo, para que pudesse concluir este trabalho. Aos meus pais que me deram forças, iluminado com suas sabedorias e me ensinando a viver com dignidade e respeito, para que eu conseguisse atingir os meus objetivos e sonhos. Amo muito vocês! Ao meu namorado Rafael pela compreensão e apoio durante toda a execução deste trabalho, e também a minha amiga Silvana que com muito carinho sempre esteve ao meu lado me ajudando nos momentos de necessidade. Aos meus amigos Isabel, Phelipe e Soliany pelos momentos em que passamos juntos, por toda a compreensão, paciência recebida de cada um e pela amizade conquistada que jamais será esquecida. À professora Heloisa Helena Rovery da Silva e orientador Irso Tófoli, pelo apoio, sabedoria e por toda a confiança depositada no grupo e pela amizade conquistada.
Renata
A Deus pela vida e oportunidade, aos meus pais Mauro e Solange por todo carinho, amor, dedicação e incentivo. Ao meu namorado Carlos Renato pela paciência, compreensão e pelas palavras de apoio que não me deixaram desistir. Aos meus amigos Isabel, Renata e Phelipe, pela paciência, carinho, amizade e dedicação para que esse sonho se torna-se realidade e a minha irmã Viviani, pelas criticas sempre construtivas, palavras amiga, pelo carinho e amor, pois sem você eu jamais conquistaria essa vitória.
Soliany
AGRADECIMENTOS
A DEUS, pelo constante apoio espiritual e por ter nos ensinado que o
conhecimento é uma das únicas coisas que o homem conquista e ninguém o
tira.
Ao Professor Irso Tófoli, por sua paciência e dedicação, pela
competência com que sempre conduziu sua orientação, pelos estímulos no
momento certo e pelo empenho que demonstrou, pela sua disponibilidade e,
sobretudo, sua critica sempre construtiva, tornou-se um amigo que jamais será
esquecido. Pessoa que passamos a admirar pela forma como conduz sua
missão de professor. Somos muito gratos pelo carinho e amizade que nos
dedicou, e por fazer parte desse momento tão importante de nossas vidas.
Aos Professores e amigos do Unisalesiano Lins, pelo incentivo e apoio.
A Professora Heloisa Helena Rovery da Silva, que acreditou neste
projeto, orientando-nos adequadamente e contribuindo para que nosso sonho
se tornasse realidade, sempre disposta a nos ajudar, contribuindo com sua
simpatia e palavra amiga quando necessário.
Aos sócios e funcionários da empresa Drogaria Santa Rita de Lins Ltda.,
que foram receptivos nos acolhendo como parte da empresa, nos dando
abertura para que este trabalho fosse desenvolvido.
RESUMO
Os últimos anos marcaram a grande preocupação com a pequena empresa e sua gestão financeira, haja vista o alto custo do dinheiro. O tema do presente trabalho parte da importância do Fluxo de Caixa como instrumento de gerenciamento financeiro, evidenciando a estimativa de liquidez como ponto relevante nas tomadas de decisões gerenciais. Propõe-se a contribuir para a gestão da empresa Drogaria Santa Rita de Lins Ltda., localizada na cidade de Lins/SP, que tem como atividade empresarial o comércio varejista de produtos farmacêuticos e perfumaria, sem manipulação de fórmulas, oferecendo a implantação da ferramenta de controle financeiro. O modelo adaptado de Fluxo de Caixa permite uma visualização antecipada das necessidades ou sobras de caixa no dia-a-dia da empresa que, permitindo simulações, auxilia o gestor a planejar seu negócio, facilitando e organizando seus dados em relação a recebimentos e pagamentos, melhorando seu equilíbrio entre capital próprio e de terceiros, resultando em investimentos na melhoria da empresa, assim podendo oferecer maiores benefícios a seus clientes, atingindo maior satisfação e lucratividade. Ao final, o estudo dá ao gestor uma visão holística das atividades da organização, projetando as entradas e saídas do caixa, bem como todo o conjunto de decisões que afetam direta e indiretamente sua saúde financeira. Permite estimar as operações a serem realizadas pela empresa, facilitando a análise e a decisão de comprometer recursos financeiros, de selecionar o uso das linhas de crédito menos onerosas, de determinar o quanto a organização dispõe de capital próprio, bem como utilizar as disponibilidades da melhor forma.
Palavras-chave: Gestão financeira. Planejamento de caixa. Fluxo de caixa.
ABSTRACT
The last years were marked by a great preoccupation about the small business and its financial management, due to the high cost of money. This research parts from the importance of the cash flow as an instrument of the financial management, which shows the liquidity estimative as a significant point in managerial decision-making. This research suggests a contribution to the management of the company Drogaria Santa Rita de Lins Ltda., which is located in the city of Lins/SP, that has the entrepreneurial activity of the pharmaceutical and perfume retail, without formulas manipulation, offering the implantation of a financial control tool. The model of adjusted cash flow allows an anticipated view of needs or surplus cash in the company's day to day work. Which allows simulations that helps the manager to plan its business, facilitating and organizing their data on receipts and payments, improving the balance between own and third part capital resulting in investments seeking the company´s improvement. It enables the offer of greater benefits to its customers, achieving greater satisfaction and profitability. Finally, the study gives the manager a holistic vision of the organization activities, projecting the entries and exits of the cashier, and the whole set of decisions that directly and indirectly affect the company financial health. Also allows the estimation of the operations to be performed by the company, facilitating analysis and decisions related to financial resources, to select the use of less costly lines of credit, to determine how much is the own capital of the organization, as well as how is the best way to use the availability. Key words: Management. Planning. Cash Flow.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: A Gestão ...........................................................................................14
Figura 2: Ilustração do Fluxo de Caixa ............................................................22
Figura 3: Ilustração do Ciclo Financeiro da Empresa ......................................27
LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Os Ciclos da Empresa ....................................................................27
Quadro 2: Fórmulas de Cálculo dos Prazos Médios ........................................28
Quadro 3: Modelo de Planilha de Fluxo de Caixa ............................................31
Quadro 4: Janeiro 1 .........................................................................................45
Quadro 5: Janeiro 2 .........................................................................................46
Quadro 6: Janeiro 3 .........................................................................................47
Quadro 7: Fevereiro 1 ......................................................................................48
Quadro 8: Fevereiro 2 ......................................................................................49
Quadro 9: Fevereiro 3 ......................................................................................50
Quadro 10: Março 1 .........................................................................................51
Quadro 11: Março 2 .........................................................................................52
Quadro 12: Março 3 .........................................................................................53
Quadro 13: Abril 1 ............................................................................................54
Quadro 14: Abril 2 ............................................................................................55
Quadro 15: Abril 3 ............................................................................................56
Quadro 16: Maio 1 ...........................................................................................57
Quadro 17: Maio 2 ...........................................................................................58
Quadro 18: Maio 3 ...........................................................................................59
Quadro 19: Junho 1 .........................................................................................60
Quadro 20: Junho 2 .........................................................................................61
Quadro 21: Junho 3 .........................................................................................62
Quadro 22: Julho 1 ..........................................................................................63
Quadro 23: Julho 2 ..........................................................................................64
Quadro 24: Julho 3 ..........................................................................................65
Quadro 25: Agosto 1 ........................................................................................66
Quadro 26: Agosto 2 ........................................................................................67
Quadro 27: Agosto 3 ........................................................................................68
Quadro 28: Julho Planejado 1 ..........................................................................70
Quadro 29: Julho Planejado 2 ..........................................................................71
Quadro 30: Julho Planejado 3 ..........................................................................72
Quadro 31: Agosto Planejado 1 .......................................................................73
Quadro 32: Agosto Planejado 2 .......................................................................74
Quadro 33: Agosto Planejado 3 .......................................................................75
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária
CMV: Custo da Mercadoria Vendido
COFINS: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
DAS: Documento de Arrecadação Simples Nacional
FLOAT: Flutuador
G: Genérico
ICMS-ST: Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e
sobre prestações de serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação.
INSS: Instituto Nacional do Seguro Social
IPTU: Imposto Predial e Territorial Urbano
IPVA: Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores
MP: Matéria Prima
PMC: Prazo Médio de Cobrança
PME: Prazo Médio de Estocagem
PMF: Prazo Médio de Fabricação
PMPC: Prazo Médio de Pagamento de Contas
PMRE: Prazo Médio de Rotação de Estoque
PMRV: Prazo Médio de Recebimento de Vendas
PMV: Prazo Médio de Venda
REFIS: Recuperação Fiscal
SABESP: Saneamento Básico do Estado de São Paulo
SEG: Seguro
SPC: Serviço de Proteção ao Crédito,
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .................................................................................................12
CAPÍTULO I – FERRAMENTA PARA GESTÃO: FLUXO DE CAIXA ............14 1 GESTÃO EMPRESARIAL DO FLUXO DE CAIXA ...............................14
1.1 Sistema de informação nas pequenas empresas ..................................15
1.2 Administrando contas a pagar e contas a receber ................................16
1.3 Gestão do caixa ....................................................................................18
1.3.1 Relevância do fluxo de caixa ................................................................. 18
1.3.2 Utilidade do fluxo de caixa .....................................................................19
1.3.3 Características básicas para um informativo de fluxo de caixa .............22
1.4 Administrando o fluxo de caixa ..............................................................23
1.4.1 Motivos para manter dinheiro em caixa .................................................23
1.4.2 Administração do fluxo de caixa ............................................................24
1.4.3 Os ciclos da empresa: operacional e financeiro (de caixa) ...................25
1.4.4 Tipos de fluxo de caixa ..........................................................................29
1.4.4.1 Fluxo de caixa projetado e real ............................................................29
1.4.4.2 Fatores que afetam o fluxo de caixa projetado ....................................33
CAPÍTULO II - DROGARIA SANTA RITA DE LINS .......................................36
2 EMPRESA ESTAGIADA .......................................................................36
2.1 Conceitos e características de uma empresa farmacêutica ..................36
2.2 A gestão da empresa Drogaria Santa Rita de Lins Ltda .......................38
2.2.1 A gestão financeira ................................................................................39
2.2.2 A contabilidade da empresa ..................................................................41
2.3 Perspectiva ............................................................................................42
CAPÍTULO III - TESTANDO A FERRAMENTA ..............................................43
3 O FLUXO DE CAIXA NA EMPRESA DROGARIA SANTA RITA DE LINS LTDA. ...............................................................................................43
3.1 Proposição do modelo da ferramenta ....................................................43
3.2 Fluxo de caixa realizado ........................................................................ 44
3.3 Fluxo de caixa planejado ....................................................................... 69
3.4 Comparação .......................................................................................... 76
3.5 Comentário e considerações ................................................................. 76
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO ....................................................................78
CONCLUSÃO ..................................................................................................79 REFERÊNCIAS ...............................................................................................81 APÊNDICES ....................................................................................................83 ANEXOS ..........................................................................................................88
12
INTRODUÇÃO
O tema abordado é a ferramenta Fluxo de Caixa em uma empresa de
pequeno porte. O acirramento da competitividade exige das empresas maior
eficiência na gestão de seus recursos, e como parte integrante do sistema,
buscam cumprir seu papel junto à sociedade. Esta busca pela melhoria e
eficiência na aplicação dos recursos, induz os responsáveis pela gestão
empresarial, a tomar decisões embasadas em informações consistentes.
As constantes mudanças, tanto na política como nos negócios,
impulsionam as organizações à busca de qualidade nas informações
gerenciais, o que se transformou em elemento determinante para sobrevivência
e continuidade no mercado.
O presente trabalho aborda a necessidade da gestão empresarial
acompanhar o desempenho da empresa através de sua capacidade de
geração de caixa. Neste contexto, destaca-se o fluxo de caixa como um
instrumento que possibilita o planejamento e o controle dos recursos
financeiros, proporcionando uma visão clara da administração de seu capital de
giro, podendo ser oriundos das limitações das informações para a tomada de
decisões.
A idealização e construção do fluxo de caixa podem evitar situações
prejudiciais às empresas, tais como: insuficiência de caixa, cortes nos créditos,
suspensão de entregas de materiais e mercadorias, fatos que podem causar
uma série de descontinuidades nas operações. O excesso de caixa, situação
que se refere a uma reserva muito elevada, também pode ser administrado
com a utilização desse mesmo ferramental. Logo, tanto deficiência quanto
excesso de caixa podem ser geridos através das informações do fluxo de
caixa.
A elaboração da pesquisa teórica e prática foi realizada na empresa
Drogaria Santa Rita de Lins Ltda., localizada na cidade de Lins/SP, que tem
como atividade empresarial o comércio varejista de produtos farmacêuticos e
perfumaria, sem manipulação de fórmulas, existente no mercado com sua
atividade há 57 anos.
Durante a pesquisa surgiu o questionamento: O Fluxo de Caixa como
13
ferramenta gerencial, auxilia nas tomadas de decisões?
Para buscar uma resposta clara e objetiva para este questionamento, foi
necessário analisar o fluxo de caixa no processo para a tomada de decisão
empresarial, permitindo conhecer a independência financeira da empresa,
possibilitando assim uma boa gestão dos recursos financeiros, evitando
situações de falta de liquidez que representa sérias ameaças à continuidade da
organização.
Este estudo trata de uma pesquisa de campo que visa à proposição de
um instrumento que servirá de orientação à gestão financeira da empresa
estagiada. Caracteriza-se pela pesquisa descritiva, com enfoque em análise
documental com respaldo qualitativo, utilizando-se de diversos recursos para
sustentar o trabalho realizado, como métodos e técnicas de pesquisa
demonstrado por Roteiro de Estudo de Caso (Apêndice A), Roteiro de
Observação Sistemática (Apêndice B), Roteiro de Entrevista para as Sócios
(Apêndice C), Roteiro de Entrevista para o Contador da Empresa (Apêndice D),
outros registros: fotos e materiais ilustrativos.
O trabalho é composto por três capítulos:
O Capítulo I relata os fundamentos da ferramenta fluxo de caixa,
conceitos teóricos, objetivos e sua importância para o processo de tomada de
decisão.
O Capítulo II trata da empresa Drogaria Santa Rita de Lins Ltda., sua
constituição física e jurídica, seu segmento de mercado e sua perspectiva de
crescimento.
O Capítulo III aborda a implantação da ferramenta fluxo de caixa em
uma empresa de pequeno porte.
Por fim, a Proposta de Intervenção e a Conclusão.
14
CAPÍTULO I
FERRAMENTA PARA GESTÃO: FLUXO DE CAIXA
1 GESTÃO EMPRESARIAL DO FLUXO DE CAIXA
O aumento da competitividade cobra maior eficiência na gestão dos
recursos empresariais, ao mesmo tempo em que exige bens e serviços a
preços menores e com melhor qualidade. Não há mais espaços para o
empirismo administrativo. O que se observa é que problemas financeiros
podem surgir, oriundos das limitações das informações para a tomada de
decisão. A gestão empresarial necessita de ferramenta, capaz de acompanhar
e fornecer subsídios necessários para esta finalidade, que possibilite identificar
as necessidades ou sobras de caixa na busca de um equilíbrio financeiro.
As necessidades de revisão e ajustes no sistema de gestão empresarial
são decorrentes do próprio processo de evolução da empresa e inerentes aos
requisitos de sobrevivência, crescimento e continuidade.
Boisvert (apud MALUCHE 2000) define gestão empresarial como sendo
uma parte da administração que está dentro das funções fundamentais da
empresa. Boisvert salienta que a gestão apresenta três funções principais:
planejamento, execução e controle.
Fonte: Adaptado de Boisvert (apud MALUCHE 2000 p.47)
Figura 1 - Gestão
15
Administrar é planejar, organizar, dirigir e controlar recursos, visando a
atingir determinado objetivo. Segundo Catelli (1999), gerir é um processo
baseado em um conjunto de conceitos e princípios coerentes entre si, que
visam conduzir a empresa a seus objetivos.
1.1 Sistema de informação nas pequenas empresas
Os gestores necessitam de informações que permitam enfrentar as
palavras de ordem do mercado, não importando qual o tamanho do
empreendimento. Um sistema adequado de informações visa facilitar o trabalho
de todos os envolvidos nas empresas.
A aprendizagem contínua, o relaxamento dos conflitos, a busca de
informação do micro e macro ambiente organizacional, o armazenamento de
informações sobre pessoas, lugares, temas de interesse da organização, são
informações que reduzem as incertezas na tomada de decisões em toda
organização.
Para que um sistema seja válido, é importante que transmita
informações significantes, com rapidez, em tempo real e totalmente integrado.
Informações defasadas ou distorcidas podem levar a decisões equivocadas e
trazer enormes prejuízos às organizações.
Uma análise da sociedade atual permite observar uma competição
acirrada entre as organizações. Há uma busca constante por expansão do
mercado consumidor, aumento de receitas, diminuição de custos fixos e
variáveis, controles internos, enfim, informações para tomada de decisões
rápidas, precisas, com um índice de erro tendendo a zero.
A atividade financeira de uma empresa solicita acompanhamento
constante dos resultados para avaliação contínua do desempenho, e
provimento dos ajustes e correções necessárias. Nesta lógica, o objetivo
principal da função financeira é prover a empresa de recursos de caixa
suficientes para cumprir com os compromissos assumidos, maximizando a
riqueza da organização. (ASSAF NETO; SILVA, 2002)
Apesar da importância das informações, as pequenas empresas são
16
normalmente as mais carentes de informações contábeis. A contabilidade é
feita apenas para fins fiscais, normalmente defasada e não fornece
informações suficientes e necessárias para decisão.
É nesse contexto que se destaca o Fluxo de Caixa como uma
ferramenta que possibilita o planejamento e o controle financeiro da empresa.
O fluxo pode ser montado de acordo com o porte da empresa e a necessidade
do gestor, sendo uma ferramenta de fundamental importância para ambos, pois
sinaliza o rumo financeiro do negócio.
Independente do tamanho, toda empresa é movida à caixa e, através do
fluxo de caixa, identifica-se exatamente o quanto está disponível para ser
distribuído aos credores, aos acionistas, as carências de recursos e suas
fontes.
A insuficiência de caixa pode determinar cortes de créditos, suspensão
de entrega de mercadorias, descrédito junto a fornecedores e clientes. A falta
de capital de giro faz a empresa recorrer a recursos com custos financeiros
elevados, podendo perder o controle sobre seu endividamento. (ASSAF NETO;
SILVA, 2002).
“Entre as três principais razões de falências ou insucessos de empresa,
uma delas é a falta de planejamento financeiro ou a ausência total de fluxo de
caixa e a previsão de fluxo de caixa projetar as receitas e as despesas da
empresa”. (MARION, 2004, p. 110).
O Fluxo de Caixa como uma ferramenta de informação gerencial permite
identificar o processo de circulação do dinheiro, a liquidez da empresa e as
necessidades futuras de caixa.
1.2 Administrando contas a pagar e contas a receber
A gestão de Contas a Pagar está diretamente envolvida na gestão de
caixa, pois o assunto caixa é um dos mais atuantes no setor de contas a pagar
de uma empresa, uma vez que é necessário ter planilhas de controle de gestão
para apurar receitas e despesas, visualizando assim, de forma organizada e
antecipada, suas necessidades e obrigações com fornecedores e demais
17
credores.
A boa gestão de Contas a Pagar sugere que a empresa não pague duplicata indevidamente, não quite a mesma dívida duas vezes, realize pagamentos com cheques nominativos, contra recibo (duplicata, guia do tributo) e pague as contas no vencimento. Não deve se influenciar com o crédito fácil e ter em mente o seu grau de solvência, ao planejar qualquer endividamento. (TÓFOLI, 2008, p. 89).
No tocante às Contas a Receber, observam-se processos e controles
mais detalhados de ação. Primeiro, é necessário dispor de uma área de crédito
e cadastro, onde se possa criar, processar e analisar de forma coerente e
eficaz todos os novos cadastros, para que se possa ter o menor índice de
inadimplência, e não atuando de forma inexperiente e muito criteriosa travando
assim o número de vendas.
A administração dos valores a receber de uma empresa, sob a rubrica de Duplicatas a Receber ou de Clientes assume papel importante na administração do capital de giro. Esses valores representam as operações que não realizadas à vista, isto é, quando se realiza uma operação a crédito a empresa vendedora entrega produtos ou serviços ao cliente e este se compromete a realizar os pagamentos nos prazos combinados. Esse tipo de transação tem como objetivos ampliar o volume de vendas, atrair novos clientes e consequentemente lucrar mais. (TÓFOLI, 2008, p. 81)
Uma segunda e uma importante etapa no processo de Contas a
Receber é a definição dos prazos e das condições de pagamento. É importante
que em um cadastro a ser analisado, seja verificado com critério os seguintes
itens: tempo no mercado, cadastros em demais concorrentes ou até mesmo
outros fornecedores, prazos e condições de pagamento também nessas outras
empresas onde o novo cliente já é cadastrado, limites, índices de possíveis
atrasos ou pagamento inferiores aos boletos e sua capacidade de
movimentação e compras no mercado referente ao produto que será
comprado.
O saldo de Contas a Receber, seja em Duplicatas a Receber, seja em Clientes, tem elevada participação no Ativo Circulante do Balanço Patrimonial da empresa, isto é, no capital de giro bruto. Esse saldo é considerado como um bem de alta liquidez, em virtude da possibilidade de a empresa vir a descontar duplicatas antecipadamente, nas instituições bancárias.(TÓFOLI, 2008, p.81)
18
Diante dessas etapas e sistemas onde possa ser controlado e
monitorado o desenrolar de cada cliente e suas respectivas dívidas, a empresa
terá dado um eficiente primeiro passo para o sucesso no que diz respeito a
Contas a Receber.
1.3 Gestão do caixa
1.3.1 Relevância do fluxo de caixa
O objeto principal da contabilidade é o de prover seus usuários com
demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, com relação à
entidade objeto da contabilização.
O Balanço retrata uma situação da entidade em uma determinada data,
por sua conotação estática representa uma fotografia da empresa naquele
momento. A Demonstração de Resultado do Exercício já apresenta uma
característica mais dinâmica, porém, ainda não oferece as informações
relativas, apenas as receitas e despesas incorridas. O fluxo de caixa é de fundamental importância para as empresas, constituindo-se numa indispensável sinalização dos rumos financeiros dos negócios. Para se manterem em operação, as empresas devem liquidar corretamente seus vários compromissos, devendo como condição básica apresentar o respectivo saldo em seu caixa nos momentos dos vencimentos. A insuficiência de caixa pode determinar cortes nos créditos, suspensão de entregas de materiais e mercadorias, e ser causa de uma série descontinuidade em suas operações. (ASSAF NETO; SILVA 2002, p.39)
Sabe-se que as Demonstrações Contábeis por si só não representam
informações compatíveis para tornar eficiente a complexa gestão empresarial,
com isso se faz necessária a utilização de demonstrativos simplificados e de
maior compreensão.
No entendimento de Frezatti (1997), o Fluxo de Caixa é de fácil
compreensão para todos os interessados. Dá condições para a tomada de
decisões com relação aos recursos, tornando a empresa mais competitiva e
19
proporcionando um ambiente adequado para a atração de investimentos
e também para a obtenção de financiamentos, tanto no presente como para o
futuro.
“É possível, a partir da elaboração do fluxo de caixa, verificar e planejar
eventuais excedentes e escassez de caixa, o que provocará medidas que
venham sanar tais situações”. (SILVA, 2005, p.11)
A gestão dos recursos financeiros representa uma das principais
atividades da empresa. Uma das funções do Fluxo de Caixa é o planejamento
e acompanhamento dos montantes captados e dos resultados obtidos, com o
objetivo de administrar tais recursos com melhor operacionalização.
O Fluxo de Caixa baseia-se no conceito de disponibilidade imediata,
dentro do regime de caixa, mostrando a modificação ocorrida no saldo de
disponibilidades da empresa durante determinado período por meio dos fluxos
de recebimento e pagamento.
Com o fluxo de caixa feito antecipadamente, o gestor poderá antever situações de falta ou excesso de dinheiro no caixa, quantos e quais serão os compromissos para o período, assim como, a previsão de ingressos de numerários provenientes das vendas à vista e de recebimentos de clientes que compram a prazo. (TÓFOLI, 2008, p.69)
Por meio da análise dos elementos que compõem o Fluxo de Caixa,
pode-se perceber questões como a saúde do negócio e a melhor forma de
otimização dos resultados, bem como avaliar o desempenho e as
necessidades do fluxo financeiro da empresa.
1.3.2 Utilidade do fluxo de caixa
O Fluxo de Caixa é uma ferramenta gerencial para auxiliar e evitar
problemas de liquidez. É utilizada para demonstrar como serão pagos os
compromissos, como será gerado o caixa, quais políticas financeiras serão
adotadas pela empresa, enfim para planejar e administrar as fontes e
necessidades de caixa.
20
Os objetivos do fluxo de caixa são muitos, mas o principal é a visão geral
de todas as atividades (entradas e saídas) diárias, assim se tem uma visão das
disponibilidades, representando o grau de liquidez da empresa e segundo Silva
(2005), os demais objetivos do fluxo de caixa são também relevantes:
a) planejar as necessidades de captação de recursos de maneira a
preservar a liquidez;
b) fornecer recursos para a realização das transações definidas no
planejamento financeiro;
c) pagar as obrigações dentro do vencimento;
d) aplicar de forma eficaz os recursos disponíveis, entretanto, sem
comprometer a liquidez;
e) planejar e controlar os recursos financeiros, utilizando análise para
controle das atividades de planejamento de vendas e despesas;
análise para as necessidades de capital de giro; prazos médios de
contas a receber, a pagar, estoques;
f) verificar as fontes de crédito onerosas de maneira a minimizar o
custo do seu uso;
g) visar ao equilíbrio financeiro dos fluxos de entrada e saída de
recursos;
h) prognosticar desembolsos de caixa elevados em ocasiões de
encaixe baixo;
i) coordenar os recursos a serem usados pelas diversas atividades da
empresa em termos de investimentos.
Conforme Assaf Neto; Silva (2002) o Fluxo de Caixa não deve ser visto
como uma preocupação única do setor financeiro, mas deve ter o
comprometimento de todos os setores da organização com os resultados
líquidos de caixa, entre outros:
a) Setor de Produção: alterações nos prazos de fabricação, nos custos
de produção, têm importantes reflexos sobre o caixa;
b) Setor de Compras: mudanças na política de compras, nos prazos de
pagamento devem ser tomadas de maneira ajustada com os saldos
disponíveis de caixa. Deve haver sincronização com o Fluxo de
Caixa e o setor de vendas;
c) Políticas de cobrança: ágeis e eficientes, permitem colocar recursos
21
financeiros mais rapidamente disposição da empresa, são
importantes reforços de caixa;
d) Área de Vendas: manter um controle mais próximo sobre os prazos
concedidos e hábitos de pagamento dos clientes de maneira a
pressionar negativamente o Fluxo de Caixa;
e) Setor Financeiro: deve avaliar o perfil de seu endividamento, de
forma que seus desembolsos ocorram concomitantemente à geração
de caixa da empresa;
Para que esses descompassos não aconteçam e comprometam o fluxo de caixa, é necessário que haja entrosamento entre os setores, para que as decisões a serem tomadas sejam antes conversadas e analisadas com o administrador financeiro, para em conjunto verificar e conhecer os possíveis impactos no caixa, e assim preservar os interesses da empresa. Assim, o fluxo de caixa é um instrumento gerencial, que permite apoiar o processo decisório da empresa, de modo que ela alcance os resultados estabelecidos. (SILVA, 2005, p.13).
O Fluxo de Caixa tem por objetivo fundamental levantar todas as
necessidades da organização, para que possa cumprir com todas as
obrigações nos prazos certos, alcançando resultados positivos considerando os
desembolsos necessários para seu funcionamento. (ZDANOWICZ, 1998).
Um dos propósitos do Fluxo de Caixa é prover informações sobre os
recebimentos e pagamentos de caixa de uma organização, durante o período;
outro, é de prover informações aproximadas das atividades operacionais e
atividades de financiamento da entidade durante o período.
Mediante diversas definições, pode-se conceituar a ferramenta fluxo de
caixa como um instrumento de controle financeiro gerencial, cuja finalidade é a
de auxiliar no processo decisório de uma organização, visando sempre atingir
os objetivos esperados, fazendo frente à incerteza associada ao fluxo de
recebimentos e pagamentos, com sua idealização e construção o fluxo de
caixa pode evitar situações prejudiciais a empresa, fato que pode causar uma
série de descontinuidades nas operações .
Enfim, o Fluxo de Caixa propicia ao gestor financeiro a elaboração de
melhor planejamento financeiro, pois mesmo numa economia tipicamente
inflacionária, não é aconselhável excesso de Caixa, mas o estritamente
necessário para fazer face a seus compromissos.
22
Fonte: NETTO, 1999, p.120
Figura 2: Ilustração do Fluxo de Caixa
1.3.3 Características básicas para um informativo de fluxo de caixa
Como uma das principais, talvez a melhor ferramenta de gestão, será de
grande auxílio ao gestor das pequenas empresas, desde que suas informações
sejam claras e de fácil entendimento.
A montagem de um demonstrativo gerencial que proporcione
informações claras tem como características básicas na proposta de Kassai
(1997), para as empresas de pequeno porte:
a) simplicidade: as informações devem ser de entendimento intuitivo,
não sendo necessário o conhecimento dos princípios e convenções
contábeis que regem a contabilidade;
b) facilidade de obtenção: as informações devem ser fáceis de levantar,
sem necessidade de registros históricos ou complexos;
c) relevância: preocupação com as todas informações considerando
até os valores menores;
23
d) atualidade: propõe-se um modelo de informação voltada para os
fatos e eventos presentes e futuros, através da utilização de modelos
prospectivos e orçamentos;
e) funcionalidades e simulações: um instrumento entendido e utilizado
de maneira simples, fácil e que permita simular o crescimento ou a
queda das vendas, aumento ou diminuição dos custos / despesas e
outras variáveis que possam auxiliar na tomada de decisões;
f) facilidade de manipulação das informações: a popularização dos
microcomputadores possibilitou o desenvolvimento de modelos de
softwares conhecidos e de fácil manipulação. A maioria dos relatórios
financeiros podem ser desenvolvidos em planilhas de cálculo como a
Excel e outras.
1.4 Administrando o fluxo de caixa
1.4.1 Motivos para manter dinheiro em caixa
Conforme Tófoli (2008), para que não haja uma má administração, o
desempenho de fluxo de encaixes e desencaixes é fundamental para gestão de
caixa. É necessário e importante enxergar o montante de recursos que irá
sobrar ou faltar dentro do período de avaliação determinado.
O orçamento futuro pode ter uma precisão que não só é certeira em
virtude de ocorrências aleatórias. A dúvida está no desenvolvimento das
entradas resultantes das vendas à vista, da cobrança de duplicatas. Mais
exatamente, nas definições dos encaixes.
Tófoli também diz sobre a importância de um fundo de reserva nas
contas, disponível para a instituição realizar pagamentos imediatos, onde o
caixa representa dinheiro vivo, e os bancos, os saldos mantidos em contas com
movimentação à vista contra emissão de cheques.
Nenhum fundo de reserva tem rendimento direto, além de perderem
valor numa economia inflacionária e também perdas de novas e grandes
24
oportunidades de aplicação alternativas rentáveis (custo de oportunidade).
Deste modo, são deliberadamente mantidas disponibilidades para:
1) motivo transação = são valores mantidos e destinados a atender os
pagamentos advindos das atividades normais da empresa, para
atender os pagamentos programados;
2) motivo precaução = formar uma reserva de segurança para atender
desembolsos imprevistos. Pode ocorrer uma quebra de
equipamentos importantes, por exemplo;
3) motivo especulação = destinado ou associado à intenção de
aproveitamento de oportunidades lucrativas que poderiam referir-se à
compra de matérias-primas necessárias com preços atrativos,
aplicações no mercado financeiro e de capitais.
1.4.2 Administração do fluxo de caixa
A Administração do Fluxo de Caixa é o principal instrumento ou técnica
utilizada para controlar da forma mais eficaz possível, no que diz respeito à
concessão de créditos para clientes, planejamento, análise de investimentos e,
meios viáveis para obtenção de recursos para financiar operações e atividades
da empresa.
Consiste em uma representação gráfica e cronológica de entradas e
saídas de recursos monetários e é através dessa administração de Fluxo de
Caixa que se consegue verificar e planejar eventuais excedentes e escassez
de caixa. Para uma boa administração, o administrador financeiro necessita ter
um amplo conhecimento das finanças e um conhecimento de todas as áreas da
empresa.
Existem algumas movimentações que contribuem para o aumento de
caixa tais como: aumento de capital por parte dos sócios, empréstimos ou
financiamento, venda de imobilizados que não são utilizados pela empresa,
principais entradas de caixa feitas através das vendas à vista e recebimento de
vendas a prazo, juros de mora recebidos de clientes e rendimentos de
aplicação financeira.
25
Também há movimentações que diminuem o saldo de caixa tais como:
pagamentos de juros aos credores quando a empresa utiliza linhas de crédito
de bancos, juros pagos aos fornecedores por atrasos nos compromissos,
novas aquisições de imobilizados, compra à vista, pagamento de fornecedores
juntamente com as despesas operacionais e amortização de dívidas.
Na falta de recursos financeiros, a empresa deve buscar um melhor
sistema de cobrança para que consiga evitar perdas com clientes
inadimplentes conseguindo assim trazer recursos financeiros para melhorar as
entradas de caixa.
Deve tentar dentro do possível, efetuar vendas casadas, ou seja, vendas
e compras com prazos iguais de pagamentos, verificar contas que podem ser
pagas em atrasos sem que haja acréscimos de juros excessivos, efetuar
vendas de ativos ociosos, desde que futuramente não venha a prejudicar as
atividades empresariais e somente, quando for extremamente necessário,
efetuar negociações para obter novos prazos de vencimentos com
fornecedores.
No caso de ocorrer um excesso de recursos financeiros, a empresa
pode adquirir mercadorias ou matérias-primas para o estoque desde que
tenham um giro rápido, bem como aproveitar as condições altamente
favoráveis oferecidas pelos fornecedores nas compras à vista.
Antecipar o pagamento de compromissos aos fornecedores pode ser
uma estratégia interessante, desde que o desconto concedido compense a
antecipação do pagamento, investimento em ativo fixo, somente se não afetar
os recursos necessários para os giros dos negócios e investimento no mercado
financeiro, somente quando não houver alternativas mais atraentes.
1.4.3 Os ciclos da empresa: operacional e financeiro (de caixa)
Os saldos de caixa e os estoques de caixa de segurança são
influenciados significativamente pela produção e venda, bem como pelo
sistema de cobrança e compras da empresa. A análise dos ciclos operacional e
de caixa pode esclarecer como ocorrem essas influências.
26
“O ciclo operacional inicia-se com a compra da mercadoria para revenda
(ou da matéria-prima para a produção) e encerra-se com o recebimento das
vendas”. (TÓFOLI, 2008, p.71).
Um ciclo operacional adequado refletirá de maneira positiva o comportamento e o uso do capital de giro investido. A otimização dos prazos médios de permanência de estoques, contas a receber e contas a pagar deve ser um propósito permanente por parte do administrador financeiro. (SILVA, 2005, p.15)
O ciclo operacional varia em função do setor de atividade e das
características de atuação de cada empresa, e mesmo entre si, pode sofrer
períodos de sazonalidade diversos.
Ainda no entendimento de Tófoli (2008) e Silva (2005), o ciclo financeiro
mede exclusivamente as movimentações de caixa. Abrangendo o período
compreendido entre o desembolso inicial de caixa e o recebimento da venda do
produto ou serviço, representa efetivamente o período em que a empresa irá
necessitar de financiamento para suas atividades.
Ciclo de caixa de uma empresa é definido como o período de tempo que vai do ponto em que a empresa faz um desembolso para adquirir matérias-primas, até o ponto em que é recebido o dinheiro da venda do produto acabado. Ou seja, o período compreendido entre o pagamento das compras até o recebimento das vendas. (TÓFOLI, 2008, p 71)
A gestão deve tomar decisões embasadas em informações menos
empíricas possíveis, pois quanto maior o ciclo financeiro, maior o tempo de
utilização de financiamentos, caso não haja dinheiro da empresa e, portanto,
maior custo. O ciclo financeiro mede exclusivamente as movimentações de caixa, abrangendo o período compreendido entre o desembolso inicial de caixa (pagamento de materiais e fornecedores) e o recebimento da venda do produto. Em outras palavras, representa o intervalo de tempo que a empresa irá necessitar efetivamente de financiamento para suas atividades. Evidentemente, ocorrendo desconto dos títulos representativos da venda a prazo, o ciclo de caixa e, conseqüentemente, o período de necessidade de caixa reduzem-se pelo prazo da operação. (ASSAF NETO; SILVA, 2002, p.22)
A partir da relação existente entre os ciclos, entende-se que através dos
indicadores e das diferenças matemáticas, pode-se determinar o tempo de
cada um dos ciclos, conforme representado no quadro 1.
27
Fonte: Adaptado de Assaf Neto; Silva (2002); Tófoli (2008)
Quadro 1: Os Ciclos da Empresa
A preocupação com os ciclos, tanto o operacional quanto o financeiro,
deve ser uma constante para o gestor, pois quanto maiores se apresentarem,
maiores serão as necessidades de caixa e, na sua falta, a busca de recursos
possíveis de terceiros e encargos financeiros.
Fonte: Assaf Neto; Silva (2002)
Figura 3: Ilustração do Ciclo Financeiro da Empresa.
“O Fluxo de Caixa, considerando a acumulação dos dados das
movimentações financeira, é fundamental para acompanhar o ciclo financeiro
das transações dos eventos econômicos”. (PADOVEZE, 2006, p. 186).
A conjugação dos índices de Prazos Médios leva à análise dinâmica
através dos ciclos operacional e de caixa, elementos fundamentais para a
determinação de estratégias empresariais, geralmente vitais para a
determinação do fracasso ou sucesso de uma empresa.
OS CICLOS DA EMPRESA
Ciclo Operacional Prazo Médio de Estocagem + Prazo Médio de
Cobrança.
Ciclo Financeiro Prazo Médio de Estocagem + Prazo Médio de
Cobrança – Prazo Médio de Pagamento de
Fornecedores.
28
Tófoli (2008), define como prazos médios de estocagem, de cobrança e
de pagamento de fornecedores, as relações apresentadas no quadro 2.
Sigla Interpretação Fórmula Para Cálculo
PMRE Prazo médio de rotação de
estoques
Estoque/ Custo de Mercadorias
Vendidas x Dias do Período
PMRV Prazo médio de
recebimento de vendas
(Duplicatas Receber/ Vendas liquidas)
x Dias do Período
PMPC Prazo médio de pagamento
de compras
(Fornecedores/ CMV) x Dias do
Período Fonte: Adaptado de Tófoli, (2008)
Quadro 2: Fórmulas de cálculo dos prazos médios.
O prazo médio de recebimentos reflete a política de vendas adotada
pela empresa e é representada pelo prazo médio (em dias) dos principais
clientes e das vendas mais relevantes. Mas não é só isto que deve ser
analisado, pois mesmo a venda à vista, em decorrência da forma de
pagamento reflete no custo de financiamento ao cliente. Exemplo disso são as
vendas via cartão de crédito, onde o cliente paga o preço à vista, porém a
empresa recebe a prazo. Estes dados são colhidos através de mapas
auxiliares de vendas.
O prazo médio de pagamento demonstra a política adotada junto aos
fornecedores e é representado pelo prazo médio (em dias) dos principais
fornecedores e das compras mais relevantes. Recomenda-se que este prazo
seja superior à somatória dos prazos médio de estocagem e de recebimento
das vendas. Deve haver um equilíbrio entre esses prazos, pois seu reflexo na
situação financeira da empresa é imediato. Esses dados são fornecidos pelo
mapa auxiliar de contas a pagar (fornecedores).
O prazo médio de estocagem reflete a política de estocagem em relação
ao capital de giro da empresa e é representado pelo prazo médio (em dias) em
que as principais mercadorias e materiais permanecem em estoque. Em
princípio, quanto menor for o prazo de estocagem, melhor, pois além de
propiciar uma entrada de dinheiro mais rápida, diminui a necessidade de capital
de giro.
29
1.4.4 Tipos de fluxo de caixa
1.4.4.1 Fluxo de caixa projetado e real
A alta competitividade exige das empresas maior eficiência na gestão de
seus recursos e com isso elas dependem cada vez mais do grau de acerto da
gestão financeira. Ter uma visão objetiva e detalhada das finanças da empresa
é um dos fatores primordiais para a sua permanência no mundo dos negócios.
O planejamento do fluxo de caixa é um dos instrumentos mais preciso e
útil para levantamentos financeiros a curtos e longos prazos. O fluxo de caixa
atualizado poderá dimensionar com mais facilidade o volume de ingressos e de
desembolsos dos recursos financeiros, assim como fixar o seu nível desejado
para o período seguinte. (ZDANOWICZ, 1998)
Em virtude desses fatores, buscou-se com essa pesquisa evidenciar a
importância do planejamento financeiro, como ferramenta capaz de estabelecer
antecipadamente as ações a serem executadas e estimar os recursos a serem
empregados, para que os objetivos fixados para uma empresa sejam
alcançados de forma satisfatória, através do fluxo de caixa real e projetado.
O fluxo de caixa projetado e real da empresa representa uma importante informação gerencial. Através dessas demonstrações do fluxo de caixa, podem ser analisadas as alternativas de investimentos, os motivos que ocasionaram as mudanças da situação financeira da empresa, as formas de aplicação do lucro gerado pelas operações e também as razões de eventuais reduções no capital de giro. (SILVA, 2005, p.12)
Normalmente, devem ser elaborados dois fluxos de caixa por período,
sendo: o Fluxo de Caixa Planejado (ou projetado) e o Fluxo de Caixa Real.
(TÓFOLI, 2008)
A administração de caixa começa com o planejamento de caixa,
atividade que consiste em estimar a evolução dos saldos de caixa da empresa.
Essas informações são fundamentais para a tomada de decisões (SANTOS,
2001).
Sendo assim, conforme Frezatti:
30
O fluxo de caixa projetado estabelece parâmetros de desempenho para a empresa como um todo. Certa magnitude de vendas a vista para o período, por exemplo, é uma meta que vai afetar a liquidez e que deve ser cobrada da área comercial. Os valores de desembolsos para compras, que devem ser pagos dentro do período, fazem parte das responsabilidades da área de suprimentos; analogamente, devem ser dela cobrados. (FREZATTI, 1997, p.33)
É de extrema importância a elaboração do Fluxo de Caixa como
ferramenta do planejamento financeiro, para a visualização antecipada de seu
grau de endividamento, de sobras ou faltas de caixa, constituindo-se um
instrumento de gestão da empresa.
É importante o planejamento do fluxo de caixa, porque irá indicar antecipadamente as necessidades de numerários para o atendimento dos compromissos que a empresa costuma assumir, considerando os prazos a serem saldados. Com isso, o administrador financeiro estará apto a planejar com a devida antecedência, os problemas de caixa que poderão surgir em conseqüência de reduções cíclicas das receitas ou aumentos no volume de pagamentos. (ZDANOWICZ,1998, p.76)
O Fluxo de caixa projetado tem por objetivo projetar (planejar) as
entradas e saídas de caixa de um determinado período, avaliando assim os
excedentes ou a necessidade de buscar recursos.
Sem um fluxo de caixa projetado a empresa não sabe antecipadamente quando precisará de um financiamento (e normalmente sai desesperada, quando seu caixa estoura, fazendo as piores operações que existem: cheque especial, desconto de duplicatas...) ou quando terá, ainda que temporariamente, sobra de recursos para aplicar no mercado financeiro (ganhando juros, reduzindo o custo do capital de terceiros emprestado). Daí os insucessos financeiros. (MARION, 2004, p.110)
Considerando que o Fluxo de Caixa Planejado é um instrumento
elaborado antecipadamente, ele poderá ser projetado quinzenalmente,
mensalmente, semanalmente ou anualmente, conforme as necessidades da
empresa. O importante é que ela, ao projetar seus encaixes e desencaixes,
faça em consonância com a futura realidade, sustentando-se em fatos
históricos da empresa e no cenário atual do mercado.
“Normalmente, o fluxo de caixa não é uniforme durante o mês, pois apresenta períodos sazonais. Então, a projeção deve ser demonstrada diariamente para períodos próximos”. (SILVA, 2005, p.61)
No exemplo do quadro 3, pode–se perceber uma projeção semanal,
31
onde o planejador irá contemplar os futuros acontecimentos de entrada e saída de numerários.
Atividades operacionais segunda-
feira terça- feira
quarta- feira
quinta- feira
sexta- feira sábado
1. saldo do dia anterior 2. vendas à vista 3. recebimento de contas do crediário 3.1 idem de cartões 3.2 idem de duplicatas 3.3 idem de cheques pré 4. desconto de duplicatas/ cheques 5. empréstimos obtidos 6. Recebimentos de aluguel 7. outros 8. subtotal (soma de 1 a 7) 9. compras à vista 10. pagto. Dupls e empréstimos 11. pagamento Serviços 12. INSS/ COFINS/ IPVA/ SEG. 13. Salários 14. Encargos sociais 15. Água, luz, telefone e internet 16. Contador 17. Aluguel 18. Retir Pró-Labore 19. Impostos 20. subtotal (soma de 9 a 19) Saldo de caixa do dia. (8 - 20) Data: Visto: Fonte:Tófoli, (2008)
Quadro 3: Modelo de Planilha de Fluxo de Caixa
Para o preenchimento da planilha do Fluxo de Caixa Planejado, segundo
Tófoli (2008) o gestor deve levar em consideração as informações disponíveis
em todas as áreas da empresa, pois elas são fornecedoras de informações
para se elaborar o Fluxo de Caixa Planejado. De uma forma geral as projeções
32
poderão encontrar sustentação em:
a) projeção das receitas de vendas diárias, caso a empresa desenvolva
previsões de vendas, essa será a fonte mais precisa;
b) projeção de recebimentos de contas, onde a fonte inicial é a carteira
de duplicatas (valores) a receber e verificar aquelas que vencem no
período projetado, considerar também o float resultante dessas
operações, caso os recebimentos sejam feitos via banco e o índice
de inadimplência não pode ser descartado;
c) projeção de descontos de duplicatas, esse item normalmente é
preenchido após conhecidos os saldos negativos de caixa;
d) projeção de compras à vista, os responsáveis pelas compras da
empresa sabem as datas das visitas dos representantes, assim,
tornam-se a fonte de informação desse item;
e) projeção de pagamentos a fornecedores ou empréstimos bancários a
fonte mais indicada é a carteira de valores a pagar;
f) projeções de pagamentos de serviços têm como fonte de
informações o setor administrativo, que indicará as previsões;
g) projeções de INSS, Cofins, IPVA e Seguros, são conhecidos
antecipadamente assim como a projeção de salários e encargos que
são encontradas na folha de pagamento do mês anterior
considerando todas as suas movimentações;
h) projeções de Água, Luz, Telefone e Internet, são estimativas com
base nos gastos dos meses anteriores;
i) projeções de honorários do contador, aluguel e Pró-labore são
valores fixos e conhecidos antecipadamente;
j) projeções de Impostos são encontrados na área contábil.
Assim, considerando essas fontes de informações, o gestor do caixa da
empresa poderá desempenhar satisfatoriamente suas atividades, antevendo
situações e tomando decisões pró-ativas, obtendo um controle orçamentário
com o planejamento financeiro, pois não há sentido em projetar objetivos e
metas e não se realizar o controle correspondente às estimativas feitas.
Já o Fluxo de Caixa Real busca comprovar a verdade ou não do Fluxo
de Caixa Projetado (ou Planejado), para uma melhor visualização da situação
verdadeira da empresa.
33
“Fluxo de Caixa Real registra os acontecimentos efetivos de
movimentação de numerários da empresa”. (TÓFOLI, 2008, p. 69)
O gestor deverá, depois, estabelecer um confronto dos dois Fluxos de
Caixa: o que foi planejado e o real e observar as diferenças entre ambos e
buscar entendê-las.
“Se o motivo das divergências residir em um planejamento falho, rever
os critérios adotados anteriormente e, se, entretanto, for por realização de
algum ato imprevisto, discutir o assunto com a área envolvida”. (TÓFOLI, 2008,
p. 79)
Assim, percebe-se a importância de se elaborar os dois Fluxos de Caixa,
para saber-se antecipadamente a posição financeira e depois sua
comprovação ou não no Fluxo de Caixa Real.
É na organização e no controle do fluxo de caixa que as empresas
podem tomar decisões rápidas e pontuais. O Fluxo de Caixa é um instrumento
de gestão que retrata o movimento real do caixa num determinado período de
tempo (diário, semanal, mensal...), com a finalidade de manter um nível de
liquidez que permita saldar os compromissos assumidos nos prazos
estipulados sem a necessidade de recorrer a capital de terceiros.
Torna-se, portanto, imprescindível a adoção do fluxo de caixa real e
projetado, para a previsão, e um adequado posicionamento frente à boa ou à
má situação financeira para que sejam elaboradas estratégias em prol da
preservação da empresa.
1.4.4.2 Fatores que afetam o fluxo de caixa projetado
“Existem fatores tantos internos como externos que afetam o Fluxo de
Caixa, ocasionando diferenças acentuadas entre o projetado e o realizado,
comprometendo a eficácia do sistema, bem como a sua liquidez”. (SILVA,
2005, p.13)
Ao elaborar o planejamento do Fluxo de Caixa, para o próximo período o gestor de caixa deve levar em conta, segundo Tófoli (2008, p. 70):
a) compras extras;
34
b) dilatação no prazo concedido de pagamento; c) elevação dos valores da folha de pagamento; d) altos custos financeiros; e) queda nas vendas; f) aumento da inadimplência; g) aumento das vendas, exigindo mais capital de giro; h) destinação de saldos positivos para objetivos diferentes daqueles
planejados; i) mau gerenciamento dos ciclos operacional e financeiro, pela
defasagem dos prazos concedidos aos clientes e recebidos dos
fornecedores e/ou na demora da renovação dos estoques.
Tófoli explica de que forma esses fatores podem influenciar no fluxo de
caixa Planejado e no Fluxo de caixa Real:
Se ocorrem e não fizerem parte do planejamento, haverá rompimento nos valores esperados provocando a necessidade de se rever à política de caixa do período. É fundamental que haja sincronismos de procedimentos entre todos os setores para que as decisões a serem tomadas sejam compartilhadas e analisadas com o administrador financeiro, para, juntos, avaliar os impactos que provocarão. (TÓFOLI, 2008, p. 70)
Resumidamente, segundo José Netto (1999) podem-se focar os
principais pontos a serem considerados para uma boa administração do Fluxo
de Caixa:
a) considerar os prazos de pagamento aos fornecedores, que tanto
podem ser realizados antecipadamente, se houver saldo disponível
no caixa, e com isso obter um desconto vantajoso, ou negociar seu
pagamento a “n” dias quando sabemos que deverá haver saldo em
caixa;
b) considerar os prazos de pagamentos possíveis a serem concedidos
aos clientes, e a verdadeira possibilidade de recebê-los nas datas
necessárias;
c) considerar a existência de lotes de dinheiro em trânsito, como no
caso das grandes redes de varejo, as quais só conseguem obter
caixa após o recolhimento do dinheiro nos vários postos de venda
distribuídos pelo território nacional;
d) considerar a melhor data para pagamento dos funcionários e
35
respectivos encargos, que normalmente estão atrelados à folha de
pagamento;
e) considerar a política de gestão dos ativos imobilizados, tanto quanto
a liquidez dos mesmos, como a necessidade de investimentos para
aquisição de novos ativos;
f) considerar a possível sazonalidade dos negócios principais da
empresa, quando poderá haver períodos claros de baixa venda, ou
períodos evidentes de pico de venda, que não poderão nortear toda a
programação do fluxo de caixa;
g) considerar as políticas de financiamento e distribuição de dividendos,
a fim de que não comprometa de maneira definitiva o coração da
empresa.
O estudo das teorias acima remetem à importância do Fluxo de Caixa
como instrumento tático e estratégico na gestão para tomada de decisões. Seu
propósito primário é promover informações sobre os recebimentos e
pagamentos de caixa de uma entidade, durante um período em curso ou
projetado.
Diante da importância do fluxo de caixa como ferramenta para o
conhecimento antecipado da situação do caixa empresarial para a tomada de
decisões, apresenta-se no próximo capítulo, uma proposta de modelo de fluxo
de caixa, adaptado para empresa farmacêutica que utilize informações típicas
do setor e permita uma projeção de suas necessidades e/ou disponibilidades
de recursos.
36
CAPÍTULO II
DROGARIA SANTA RITA DE LINS
2 EMPRESA ESTAGIADA
A Drogaria Santa Rita de Lins Ltda., situa-se na Rua Olavo Bilac, n. 271
– Centro – Lins/SP. Tem como atividade empresarial o comércio varejista de
produtos farmacêuticos, perfumaria e sem manipulação de fórmulas.
Empresa fundada em 1951, cerca de 57 anos atrás, na cidade de Lins;
naquela época seus sócios proprietários Alcyr Silveira e José de Araújo Peixoto
Ferrão e sua razão social era A. Silveira & Cia Ltda., permanecendo até o ano
de 1963. A partir de então deram-se como novos sócios os senhores Neville
Bochiche e Antonio Bochiche, que mantiveram o nome fantasia de farmácia
Santa Rita, alterando sua razão social para Neville Bochiche & Cia Ltda.
No ano de 1965, foi adquirida novamente pelo Sr. Alcyr Silveira e com
um novo sócio Ivo Piedade de Almeida Pucci, ocorrendo assim uma nova
alteração na Razão Social para Pucci & Cia Ltda. Ivo Piedade de Almeida
Pucci exerceu suas atividades na empresa até o ano de 1969, retirando-se da
sociedade. Entrou em seu lugar Aguinaldo Felix da Silva e Eder David
juntamente com o sócio Alcyr Silveira. A razão social foi mais uma vez alterada
para Farmácia Santa Rita de Lins Ltda. O local de funcionamento ainda é o
mesmo de quando fundado.
No ano de 1980, Alcyr Silveira retirou-se da sociedade entrando em seu
lugar Luis Flavio Silveira que permaneceu exercendo atividades até o ano de
1984. Com a sua saída, ficaram apenas os sócios Aguinaldo Felix da Silva e
Eder David e a razão social passou de Farmácia para Drogaria Santa Rita de
Lins Ltda. permanecendo até os dias hoje.
2.1 Conceitos e características de uma empresa farmacêutica
37
O ramo farmacêutico é diferenciado dos demais ramos de varejo, pois é
um comércio que atende as pessoas, preocupando-se e contribuindo para o
bem-estar e saúde dos clientes. Por isso, exige-se mais do atendente que não
apenas vende, mas auxilia os clientes com serviços especializados que os dá
confiança e credibilidade para encontrar uma solução para o problema.
Para se manter um estabelecimento nesse ramo farmacêutico, há
necessidade de se ter vários cuidados diferenciados. É paga anualmente uma
taxa de fiscalização de vigilância sanitária de R$ 500,00, para a autorização de
funcionamento, onde é relacionada a dispensação de medicamentos não
sujeitos a controle especial.
É da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA, órgão federal
competente, que parte a proibição do uso de certos equipamentos e serviços
tais como: curativos, aferir pressão, lavagem de ouvido. Ainda existe uma
proposta da ANVISA, para normatização de serviços nas farmácias brasileiras,
que pretende proibir produtos que não tenham vinculação direta com a
promoção da saúde, como picolés, bolachas e chicletes, produtos de limpeza,
veterinários, calçados, cartões telefônicos, materiais de cinema, fotografia e
vídeo, adoçantes, descaracterizam esses locais como estabelecimentos de
saúde.
Outro item muito relevante é o fato de seus produtos terem duração pré-
determinada, pois possuem prazos de validade e o fornecedor não tem
compromisso de substituí-los para as farmácias e drogarias. Quando se
aproxima a data de validade tais produtos são retirados de funcionamento e
posteriormente incinerados.
Atualmente, existem no mercado três tipos medicamentos em circulação:
os genéricos, os de referência (ou inovadores ou de marca), e os similares, que
ainda utilizam a denominação genérica. As iniciativas governamentais recentes
no Brasil, com o objetivo de diminuir a dependência externa e a oligopolização,
aliadas à gravidade da questão dos preços e custos de medicamentos no
Brasil, comparados a preços mundiais, fundamentam a proposta de avaliar os
medicamentos genéricos como uma alternativa viável para o mercado
brasileiro.
Os remédios genéricos possuem a mesma qualidade dos medicamentos
de marca, visto que são realizados testes de equivalência farmacêutica e
38
terapêutica, de biodisponibilidade e bioequivalência, previamente à concessão
do registro pela ANVISA. Em resumo, a avaliação da bioequivalência é um
método indireto de avaliar a eficácia e a segurança de qualquer medicamento
contendo a mesma substância ativa que os medicamentos de marca, cuja ação
seja dependente da entrada na circulação sistêmica.
A embalagem do remédio genérico possui os seguintes dizeres:
medicamento genérico de acordo com a lei 9.787/99. E as embalagens
apresentam uma tarja amarela centralizada com uma letra G visando facilitar a
identificação do produto.
O remédio genérico trouxe ao farmacêutico uma grande oportunidade de
exercer seu papel de agente da saúde, permitindo colocar em prática a sua
assistência.
2.2 A gestão da empresa Drogaria Santa Rita de Lins Ltda
A Drogaria conta com um ambiente de 116 metros quadrados divididos
da seguinte forma: área de atendimento aos clientes, onde ficam expostos os
remédios por meio de exposição em balcões e em prateleiras, um local amplo
para armazenagem de estoque, uma área devidamente preparada para
aplicações de injeções via intramuscular e endovenosa e também um setor
administrativo com banheiro e cozinha.
Antes de se iniciarem as atividades, é feita diariamente a limpeza do
local pelos próprios funcionários e, aos sábados, é feita uma limpeza mais
profunda, sempre respeitando o horário de atendimento ao cliente que é das
08h às 18h de segunda a sexta e aos sábados das 08h às 12h com um plantão
em torno de uma vez por mês, podendo ser aos domingos ou feriados. A
empresa possui serviços de entrega e atendimento em domicílio a qualquer
hora durante o expediente e disponibiliza também um serviço de busca e
entrega de remédios ou produtos que, por ventura, não constem no estoque,
para que seja sempre suprida a necessidade do cliente.
Diariamente é feito no local pela Cheiro Verde, empresa prestadora de
serviços, o recolhimento de todo material contaminado que é armazenado em
39
caixas, devidamente organizado e inspecionado pela Drogaria.
A exposição e reposição dos produtos são feitas através do controle de
estoque. Cada funcionário, durante as vendas, repõe os produtos organiza-os,
procurando sempre deixar à disposição dos clientes aqueles que são mais
solicitados. Um dos cuidados essenciais refere-se aos prazos de validade, que
são verificados a cada venda pelo funcionário, sendo que aqueles com
validade em um prazo menor que três meses da data de venda e prestes a
vencer são retirados e entregues a mesma empresa que recolhe todo material
contaminado onde serão incinerados.
A empresa conta com uma boa linha de medicamentos, incluindo-se
genéricos, similares, perfumaria e acessórios. Todos esses medicamentos e
produtos são organizados e armazenados de acordo com o tipo e a procura,
sendo que aqueles mais solicitados são mantidos mais próximo do alcance dos
vendedores e aqueles que requerem um cuidado especial são mantidos de
acordo com a necessidade, como por exemplo, medicamentos que necessitam
ser mantidos em temperaturas baixas, ou em ambientes que não correm o
risco de contaminação.
A empresa possui dois computadores, um para vendas e outro para o
setor administrativo; uma linha telefônica utilizada para atendimentos e fax,
acesso a internet via cabo óptico, prateleiras laterais com medicamentos e
perfumaria, balcão que cerca todo atendimento, cestos e uma balança.
O número de clientes é de aproximadamente 750, muitos são clientes
antigos que continuam a acreditar e confiar na honestidade e seriedade da
empresa.
O cadastro é efetuado através de documentos pessoais como CPF, RG,
e também com consulta no Sistema de Proteção ao Crédito SPC. Porém
devido a grande inadimplência, hoje são efetuados apenas cadastros de
pessoas conhecidas ou que efetuam compras com mais freqüência. A empresa
conta com um bom número de clientes já que na cidade existem 33
estabelecimentos no mesmo ramo e uma quantidade aproximadamente de
65.000 habitantes.
2.2.1 A gestão financeira
40
O controle de contas a pagar é agendado manualmente através de
arquivos em pastas onde são separadas todas as contas a vencer por dia e
controladas diariamente pelo setor administrativo. As primeiras vias das notas
fiscais são enviadas para o escritório responsável pela contabilização e as
segundas vias são mantidas em arquivos na própria empresa. Todos os
boletos e contas são enviados para a contabilidade após o pagamento em seus
determinados prazos.
O controle de contas a receber também é mantido e organizado pelo
setor administrativo da empresa, ou seja, ao efetuar-se uma venda é emitido
um cupom fiscal, é entregue uma via para o cliente e a outra é mantida na
empresa em arquivos para o controle de estoques, vendas e cobrança.
Ao final de cada mês, o responsável administrativo faz um levantamento
de todas as contas a receber que cada cliente individualmente tem a pagar,
efetuando assim a cobrança mensalmente dentro dos dias dez e vinte de cada
mês pelo Office Boy em domicílio ou por telefone por um dos funcionários da
empresa.
Quando quitada a dívida, são entregues aos clientes todas as vias
devidamente arquivadas para que não haja problemas em relação à cobrança
ou pagamentos em duplicidade, podendo constranger a empresa e o cliente,
causando desacordo entre ambos. Um atraso quanto ao pagamento inviabiliza
a continuidade das vendas até que a mesma seja liquidada.
A Drogaria Santa Rita possui convênios com algumas empresas tais
como: convênio Fazendas, Fundação Paulista de Lins (Engenharia), Sabesp e
a rede de cartões Visa, Mastercard, Policard e outros. As compras efetuadas
pelos clientes dos convênios são descontadas em folha de pagamentos,
tornando-se uma garantia de um negócio seguro para a Drogaria e o cliente, já
que este pode efetuar compras a prazo sem acréscimos e a Drogaria não corre
risco ou tem problemas com inadimplências.
Os fornecedores foram muito bem selecionados para dar toda segurança
e credibilidade aos clientes, quanto ao uso dos produtos, sendo mantida uma
boa relação entre ambos.
São efetuadas visitas para venda diariamente, as compras são
efetuadas pessoalmente, ocorrendo durante ela à negociação de preços e
prazos para pagamento que giram em torno de trinta dias com a maioria dos
41
fornecedores, tendo apenas alguns deles com prazos superior ou igual há
sessenta dias.
Atualmente, a empresa não trabalha com grandes estoques, justamente
porque são efetuadas visitas pelos fornecedores diariamente e também devido
a medicamentos terem seus prazos de validade curtos. Por esses motivos
compram-se apenas dois itens de cada produto necessário e faltante.
2.2.2 A contabilidade da empresa
A contabilidade da empresa é terceirizada, tendo como responsável o
escritório Checape Assessoria Contábil e Jurídica Ltda., localizado na Rua
Tomé de Souza, nº. 56 – Jd. Santa Clara – Lins/SP de propriedade do senhor
Clorivaldo Moises Pilan, devidamente habilitado, o qual mantém a escrituração
contábil e fiscal em plena ordem, de acordo com os Princípios Fundamentais
da Contabilidade.
Exerce uma rotina mensal da seguinte forma: no início do mês, é
entregue pela Drogaria toda a documentação necessária para a escrituração
fiscal e contábil. No escritório Checape, são realizados os lançamentos e
consequentemente a apuração do imposto federal, denominado Documento de
Arrecadação Simplificado DAS, o que vence até o décimo quinto dia do mês
subseqüente àquele em que foi auferida a receita bruta. É também realizada a
escrituração contábil onde é apurado o Balancete e no final do exercício é feito
o Livro Diário.
Em relação ao departamento pessoal, toda a movimentação de
empregados da folha de pagamento e seus encargos sociais também são de
responsabilidade do escritório.
Além dessa prestação de serviços rotineiras, o escritório contábil
Checape está sempre se atualizando para melhor orientar e assessorar o
cliente, de acordo com suas necessidades, acompanhando as mudanças na
legislação federal, estadual e municipal. Isto facilita o bom andamento dos
negócios, a tranqüilidade e a segurança que o cliente necessita, pois ele passa
a ter mais disponibilidade para pensar em seu negócio e não se manter tão
42
preocupado com a parte burocrática, sendo por esse e outros motivos, a
vantagem de se ter a contabilidade terceirizada.
A empresa utiliza os serviços do escritório desde o início das atividades,
pagando-lhe honorários que têm vencimento todo dia dez de cada mês
calculado em um salário mínimo.
2.3 Perspectiva
Os sócios proprietários procuram sempre estar presentes durante as
atividades da empresa para cobrar de seus funcionários um bom atendimento
aos clientes, já que isso é uma prioridade para a satisfação deles, porque pela
satisfação do cliente, a empresa cada vez mais obtém seu sucesso. Para
conquistar o sucesso e uma plena harmonia entre a empresa e seus clientes,
os sócios estão investindo na qualificação contínua dos funcionários
oferecendo-lhes cursos e treinamentos.
43
CAPÍTULO III
TESTANDO A FERRAMENTA
3 O FLUXO DE CAIXA NA EMPRESA DROGARIA SANTA RITA DE LINS LTDA.
3.1 Proposição do modelo da ferramenta
O presente capítulo trata da implantação do modelo adaptado de Tófoli
(2008) apresentado no capítulo 1, ilustrando uma empresa de pequeno porte
do ramo farmacêutico.
A proposição do modelo visa dar suporte ferramental para que o gestor
da micro e pequena empresa tenha uma visão do seu Fluxo de Caixa Projetado
e possa efetuar as modificações necessárias para que o Fluxo de Caixa
Realizado não opere em negativo. Pode ser feito em planilha Excel, sem
exigência de muita sofisticação, podendo ser ampliado ou sintetizado de
acordo com as necessidades de cada gestor / empresa.
Durante o período de janeiro a agosto de 2008, foi realizado um estudo
de caso na empresa Drogaria Santa Rita de Lins Ltda., onde foi feito o
levantamento e acompanhamento de dados na empresa, e após conhecer os
procedimentos pertinentes ao gerenciamento do caixa da empresa e conceitos
de gestão financeira, analisou-se a necessidade da implantação da ferramenta
Fluxo de Caixa.
Para a sua implantação devem ser elaborados dois tipos de Fluxo de
Caixa por período, o Fluxo de Caixa Planejado (ou projetado) e o Fluxo de
Caixa Real.
O Fluxo de Caixa Planejado trata de planejar antecipadamente os fluxos
de dinheiro num período futuro, tendo como objetivo principal projetar todas as
entradas e saídas de recursos financeiros, podendo assim avaliar a
necessidade de captar recursos ou aplicar os excedentes de caixa. Por meio
44
dele, o gestor poderá antever situações de falta ou excesso de dinheiro no
caixa e as melhores formas de precaução e investimentos.
O Fluxo de Caixa Realizado registra os acontecimentos das efetivas
movimentações financeiras da empresa. Tem como principal objetivo passar a
informação e a orientação diária de como está a saúde financeira da empresa
aos sócios e gestores para análise, comparação e possíveis ajustes nos futuros
planejamentos.
3.2 Fluxo de caixa realizado
Para a efetivação da pesquisa foram elaborados os Fluxos de Caixa
Realizado do período de janeiro de 2008 a agosto de 2008 com as informações
necessárias passadas pelos sócios proprietários, através de documentos e
dados coletados em visitas e pesquisas na empresa avaliada e na empresa
responsável pela contabilidade. O estudo propiciou o entendimento de que a
empresa necessitava de uma melhor distribuição das despesas nos períodos
em que ocorria menor entrada de recursos financeiros.
Pelas planilhas, a seguir, podem ser observadas quais informações
foram necessárias e como foram aplicadas e analisadas na ferramenta.
Uma vez coletados os dados referentes aos encaixes e desencaixes
cuidou-se em ordená-los na planilha, de acordo com as datas ocorridas e
avaliar os resultados diários.
A princípio, percebeu-se que, como não era utilizada a ferramenta, os
desencaixes ocorriam indiscriminadamente e, não havendo saldos suficientes,
recorria-se à prática do uso do cheque especial, obviamente incorrendo em
encargos financeiros.
No período de janeiro a junho, em vários momentos, ocorreram saldos
negativos de caixa. Elaborou-se então os Fluxos de Caixa Planejado, conforme
3.2, para os meses de julho e agosto, buscando evitar repetições.
Em virtude de ruído na comunicação, os empresários não seguiram as
orientações e, em julho, repete-se a ocorrência de saldo negativo. Já a
realidade de agosto segue o planejamento do fluxo programado.
45
Atividades operacionais1 ter 2 qua 3 qui 4 sex 5 sab 6 dom 7 seg 8 ter 9 qua 10 qui
1. saldo do diaanterior 500,00 500,00 656,72 1.354,17 1.617,61 2.107,09 2.107,09 2.860,94 3.314,68 4.184,712. vendas à vista
309,67 304,35 338,30 240,50 255,81 247,40 352,30 253,703. recebto de contas do
crediário 458,28 946,09 707,65 298,98 1.551,16 1.842,47 1.171,76 1.018,554. idem de cartões de
crédito 28,00 52,305. idem de cartões de
débito6. empréstimos obtidos
7. outros
8. subtotal (soma de 1a 7) 500,00 1.295,95 1.907,16 2.400,12 2.157,09 2.107,09 3.914,06 4.950,81 4.891,04 5.456,969. compras à vista
42,50 77,4010. pagto. Dupls e
empréstimos 596,73 517,49 672,91 962,37 399,13 601,49 330,2911. Dispêndios
financeiros 109,60 30,7512. pagto. Serviços
50,0013. Manutenção /
Reparos 24,0014. INSS/ COFINS/
FGTS/ SEG.15. Contr. Sindical /
Assist. / Conf. 15,0016. REFIS
17. Simples nacional -
DAS18. IPTU
19. ICMS - S. T.
20. Água, luz, telefone
e internet 88,9021. Contador
380,0022. Aluguel
23. Salário1.213,00
24. Retir Pró-Labore
25. Diversos35,50 60,00 27,44
26. Propaganda
27. Mat. de Expediente
/ Papelaria28. subtotal (soma de9 a 27) 0,00 639,23 552,99 782,51 50,00 0,00 1.053,12 1.636,13 706,33 814,19Saldo de caixaacumulado 500,00 656,72 1.354,17 1.617,61 2.107,09 2.107,09 2.860,94 3.314,68 4.184,71 4.642,77Data:
Visto:
FLUXO DE CAIXA REALIZADOJANEIRO - 1
46
Atividades operacionais11sex 12 sab 13 dom 14 seg 15 ter 16 qua 17 qui 18 sex 19 sab 21 seg
1. saldo do diaanterior 4.642,77 3.821,51 4.090,51 4.090,51 4.158,90 2.280,23 2.441,64 1.941,49 1.691,25 1.810,582. vendas à vista
220,90 98,10 125,47 26,50 226,20 135,14 137,50 121,10 183,173. recebto de contas do
crediário 1.014,40 145,90 691,34 389,85 394,00 139,90 733,41 28,234. idem de cartões de
crédito 23,00 35,005. idem de cartões de
débito 25,00 89,00 20,006. empréstimos obtidos
7. outros
8. subtotal (soma de 1a 7) 5.878,07 4.090,51 4.090,51 5.019,32 4.575,25 2.900,43 2.751,68 2.812,40 1.860,58 1.993,759. compras à vista
98,0010. pagto. Dupls e
empréstimos 792,42 800,42 543,07 423,44 810,19 962,81 367,1811. Dispêndios
financeiros12. pagto. Serviços
980,00 50,0013. Manutenção /
Reparos14. INSS/ COFINS/
FGTS/ SEG. 284,1415. Contr. Sindical /
Assist. / Conf. 163,36 45,0016. REFIS
17. Simples nacional -
DAS 980,5918. IPTU
79,5419. ICMS - S. T.
20. Água, luz, telefone
e internet21. Contador
22. Aluguel
23. Salário
24. Retir Pró-Labore
25. Diversos60,00 35,35 33,80 60,00
26. Propaganda
27. Mat. de Expediente
/ Papelaria 510,0028. subtotal (soma de9 a 27) 2.056,56 0,00 0,00 860,42 2.295,02 458,79 810,19 1.121,15 50,00 427,18Saldo de caixaacumulado 3.821,51 4.090,51 4.090,51 4.158,90 2.280,23 2.441,64 1.941,49 1.691,25 1.810,58 1.566,57Data:
Visto:
FLUXO DE CAIXA REALIZADOJANEIRO - 2
47
Atividades operacionais22 ter 23 qua 24 qui 25 sex 26 sab 27 dom 28 seg 29 ter 30 qua 31 qui
1. saldo do diaanterior 1.566,57 1.976,93 1.651,51 762,36 1.122,45 1.272,01 1.272,01 1.566,38 1.267,60 1.497,082. vendas à vista
238,64 123,30 95,00 198,66 149,56 151,70 88,77 223,15 95,703. recebto de contas do
crediário 648,21 35,00 61,49 593,47 553,77 312,45 818,69 178,754. idem de cartões de
crédito 44,005. idem de cartões de
débito 42,006. empréstimos obtidos
7. outros
8. subtotal (soma de 1a 7) 2.495,42 2.179,23 1.808,00 1.554,49 1.272,01 1.272,01 1.977,48 1.967,60 2.309,44 1.771,539. compras à vista
43,0010. pagto. Dupls e
empréstimos 518,49 484,72 590,09 372,04 358,70 812,36 228,9711. Dispêndios
financeiros12. pagto. Serviços
13. Manutenção /
Reparos 29,8014. INSS/ COFINS/
FGTS/ SEG.15. Contr. Sindical /
Assist. / Conf.16. REFIS
53,7817. Simples nacional -
DAS18. IPTU
19. ICMS - S. T.
20. Água, luz, telefone
e internet 455,5521. Contador
22. Aluguel700,00
23. Salário
24. Retir Pró-Labore2.400,00
25. Diversos60,00 22,60
26. Propaganda
27. Mat. de Expediente
/ Papelaria28. subtotal (soma de9 a 27) 518,49 527,72 1.045,64 432,04 0,00 0,00 411,10 700,00 812,36 2.682,75Saldo de caixaacumulado 1.976,93 1.651,51 762,36 1.122,45 1.272,01 1.272,01 1.566,38 1.267,60 1.497,08 -911,22Data:
Visto:
FLUXO DE CAIXA REALIZADOJANEIRO - 3
48
Atividades operacionais1 sex 2 sab 3 dom 4 seg 5 ter 6 qua 7 qui 8 sex 9 sab 10 dom
1. saldo do diaanterior -911,22 -1.134,55 -1.253,18 -1.253,18 -197,67 215,43 9,20 231,28 1.900,73 2.654,272. vendas à vista
238,80 83,50 140,00 125,50 221,00 252,83 434,10 138,29 59,003. recebto de contas do
crediário 362,45 146,47 1.368,52 280,80 662,72 1.893,95 1.235,35 755,95 44,004. idem de cartões de
crédito 40,005. idem de cartões de
débito 21,80 41,506. empréstimos obtidos
7. outros
8. subtotal (soma de 1a 7) -309,97 -904,58 -1.253,18 255,34 230,43 1.099,15 2.197,48 1.900,73 2.834,97 2.757,279. compras à vista
180,7010. pagto. Dupls e
empréstimos 824,58 298,60 274,51 996,74 753,2011. Dispêndios
financeiros 109,60 33,2112. pagto. Serviços
50,0013. Manutenção /
Reparos 31,00 15,0014. INSS/ COFINS/
FGTS/ SEG.15. Contr. Sindical /
Assist. / Conf.16. REFIS
17. Simples nacional -
DAS18. IPTU
19. ICMS - S. T.
20. Água, luz, telefone
e internet21. Contador
22. Aluguel
23. Salário1.213,00
24. Retir Pró-Labore
25. Diversos37,90 60,00
26. Propaganda
27. Mat. de Expediente
/ Papelaria28. subtotal (soma de9 a 27) 824,58 348,60 0,00 453,01 15,00 1.089,95 1.966,20 0,00 180,70 0,00Saldo de caixaacumulado -1.134,55 -1.253,18 -1.253,18 -197,67 215,43 9,20 231,28 1.900,73 2.654,27 2.757,27Data:
Visto:
FLUXO DE CAIXA REALIZADOFEVEREIRO - 1
49
Atividades operacionais11seg 12 ter 13 qua 14 qui 15 sex 16 sab 17 dom 18 seg 19 ter 20 qua
1. saldo do diaanterior 2.757,27 1.637,70 1.776,65 2.095,06 2.065,87 2.319,39 2.529,93 2.529,93 1.959,80 1.797,862. vendas à vista
342,10 109,50 252,73 236,87 552,40 72,00 105,70 153,05 89,103. recebto de contas do
crediário 1.803,25 993,38 851,81 241,78 465,85 188,54 255,86 371,40 285,124. idem de cartões de
crédito 15,00 6,305. idem de cartões de
débito 17,50 11,756. empréstimos obtidos
7. outros
8. subtotal (soma de 1a 7) 4.920,12 2.740,58 2.881,19 2.573,71 3.084,12 2.579,93 2.529,93 2.906,49 2.490,55 2.183,839. compras à vista
52,5010. pagto. Dupls e
empréstimos 1.534,38 908,93 733,63 463,24 719,73 793,09 692,69 282,9811. Dispêndios
financeiros12. pagto. Serviços
980,00 50,0013. Manutenção /
Reparos 37,0014. INSS/ COFINS/
FGTS/ SEG. 284,1415. Contr. Sindical /
Assist. / Conf. 15,00 45,0016. REFIS
17. Simples nacional -
DAS18. IPTU
79,5419. ICMS - S. T.
20. Água, luz, telefone
e internet 88,9021. Contador
380,0022. Aluguel
23. Salário
24. Retir Pró-Labore
25. Diversos55,00 44,60 116,60 22,80
26. Propaganda
27. Mat. de Expediente
/ Papelaria28. subtotal (soma de9 a 27) 3.282,42 963,93 786,13 507,84 764,73 50,00 0,00 946,69 692,69 385,32Saldo de caixaacumulado 1.637,70 1.776,65 2.095,06 2.065,87 2.319,39 2.529,93 2.529,93 1.959,80 1.797,86 1.798,51Data:
Visto:
FLUXO DE CAIXA REALIZADOFEVEREIRO - 2
50
Atividades operacionais21 qui 22 sex 23 sab 24 dom 25 seg 26 ter 27 qua 28 qui 29 sex
1. saldo do diaanterior 1.798,51 1.759,04 1.852,73 2.154,98 2.154,98 1.118,79 1.182,26 957,80 32,892. vendas à vista
201,28 153,60 128,10 120,60 154,30 163,00 95,59 121,003. recebto de contas do
crediário 649,30 269,98 153,15 748,85 201,00 245,90 169,45 692,754. idem de cartões de
crédito 6,80 21,00 4,60 48,005. idem de cartões de
débito6. empréstimos obtidos
7. outros
8. subtotal (soma de 1a 7) 2.655,89 2.182,62 2.154,98 2.154,98 3.024,43 1.478,69 1.591,16 1.222,84 894,649. compras à vista
106,8710. pagto. Dupls e
empréstimos 391,89 249,13 881,80 296,43 526,49 489,9511. Dispêndios
financeiros 62,6612. pagto. Serviços
13. Manutenção /
Reparos14. INSS/ COFINS/
FGTS/ SEG.15. Contr. Sindical /
Assist. / Conf.16. REFIS
30,0717. Simples nacional -
DAS 985,9418. IPTU
19. ICMS - S. T.20,76
20. Água, luz, telefone
e internet 382,3021. Contador
22. Aluguel700,00
23. Salário
24. Retir Pró-Labore2.400,00
25. Diversos60,00 37,90
26. Propaganda
27. Mat. de Expediente
/ Papelaria 60,0028. subtotal (soma de9 a 27) 896,85 329,89 0,00 0,00 1.905,64 296,43 633,36 1.189,95 2.430,07Saldo de caixaacumulado 1.759,04 1.852,73 2.154,98 2.154,98 1.118,79 1.182,26 957,80 32,89 -1.535,43Data:
Visto:
FLUXO DE CAIXA REALIZADOFEVEREIRO - 3
51
Atividades operacionais1 sab 2 dom 3 seg 4 ter 5 qua 6 qui 7 sex 8 sab 9 dom 10 seg
1. saldo do diaanterior -1.535,43 -1.091,58 -1.091,58 -710,70 786,18 1.644,36 3.140,40 2.283,13 2.706,79 2.706,792. vendas à vista
46,00 355,50 93,77 198,91 372,50 176,00 85,70 307,803. recebto de contas do
crediário 476,75 682,23 1.981,29 1.147,32 1.796,30 1.192,19 643,43 1.019,864. idem de cartões de
crédito 19,50 13,00 13,005. idem de cartões de
débito 32,706. empréstimos obtidos
7. outros
8. subtotal (soma de 1a 7) -1.012,68 -1.091,58 -53,85 1.383,86 2.145,41 3.813,16 4.541,29 3.025,26 2.706,79 4.034,459. compras à vista
156,1210. pagto. Dupls e
empréstimos 596,85 433,08 344,93 627,51 1.020,16 318,47 186,1411. Dispêndios
financeiros 28,90 109,60 45,2512. pagto. Serviços
50,00 980,0013. Manutenção /
Reparos 25,0014. INSS/ COFINS/
FGTS/ SEG. 284,1415. Contr. Sindical /
Assist. / Conf. 15,0016. REFIS
17. Simples nacional -
DAS18. IPTU
19. ICMS - S. T.
20. Água, luz, telefone
e internet 88,9021. Contador
380,0022. Aluguel
23. Salário1.213,00
24. Retir Pró-Labore
25. Diversos60,00 55,00 60,00
26. Propaganda
27. Mat. de Expediente
/ Papelaria28. subtotal (soma de9 a 27) 78,90 0,00 656,85 597,68 501,05 672,76 2.258,16 318,47 0,00 1.994,18Saldo de caixaacumulado -1.091,58 -1.091,58 -710,70 786,18 1.644,36 3.140,40 2.283,13 2.706,79 2.706,79 2.040,27Data:
Visto:
FLUXO DE CAIXA REALIZADOMARÇO - 1
52
Atividades operacionais11ter 12 qua 13 qui 14 sex 15 sab 16 dom 17 seg 18 ter 19 qua 20 qui
1. saldo do diaanterior 2.040,27 3.417,70 3.136,30 3.285,23 1.837,16 2.167,84 2.167,84 1.204,78 1.154,07 796,232. vendas à vista
320,00 164,33 191,57 195,32 125,50 135,38 125,30 116,57 283,933. recebto de contas do
crediário 1.088,32 374,16 926,07 184,95 255,18 825,20 243,78 380,13 326,944. idem de cartões de
crédito 11,605. idem de cartões de
débito 7,50 20,006. empréstimos obtidos
7. outros
8. subtotal (soma de 1a 7) 3.448,59 3.956,19 4.261,44 3.665,50 2.217,84 2.167,84 3.160,02 1.573,86 1.650,77 1.407,109. compras à vista
67,0810. pagto. Dupls e
empréstimos 819,89 976,21 763,47 1.843,24 419,79 762,66 160,8711. Dispêndios
financeiros12. pagto. Serviços
50,0013. Manutenção /
Reparos 27,0014. INSS/ COFINS/
FGTS/ SEG.15. Contr. Sindical /
Assist. / Conf. 45,0016. REFIS
17. Simples nacional -
DAS 959,8718. IPTU
79,5419. ICMS - S. T.
20. Água, luz, telefone
e internet 422,5821. Contador
22. Aluguel
23. Salário
24. Retir Pró-Labore
25. Diversos
30,89 60,00 85,00 24,8026. Propaganda
27. Mat. de Expediente
/ Papelaria28. subtotal (soma de9 a 27) 30,89 819,89 976,21 1.828,34 50,00 0,00 1.955,24 419,79 854,54 662,99Saldo de caixaacumulado 3.417,70 3.136,30 3.285,23 1.837,16 2.167,84 2.167,84 1.204,78 1.154,07 796,23 744,11Data:
Visto:
FLUXO DE CAIXA REALIZADOMARÇO - 2
53
Atividades operacionais21sex 22 sab 24 seg 25 ter 26 qua 27 qui 28 sex 29 sab 30 dom 31seg
1. saldo do diaanterior 744,11 744,11 1.146,96 44,88 117,18 90,84 6,98 43,09 488,03 569,932. vendas à vista
307,50 186,40 170,80 296,10 261,70 210,19 216,20 81,90 199,003. recebto de contas do
crediário 137,00 411,52 310,00 176,62 183,87 745,63 338,74 221,924. idem de cartões de
crédito 39,805. idem de cartões de
débito6. empréstimos obtidos
7. outros
8. subtotal (soma de 1a 7) 744,11 1.188,61 1.744,88 525,68 629,70 536,41 962,80 598,03 569,93 990,859. compras à vista
10. pagto. Dupls e
empréstimos 1.700,00 338,05 538,86 529,43 219,71 653,1011. Dispêndios
financeiros12. pagto. Serviços
50,0013. Manutenção /
Reparos14. INSS/ COFINS/
FGTS/ SEG.15. Contr. Sindical /
Assist. / Conf. 45,0016. REFIS
52,6417. Simples nacional -
DAS18. IPTU
19. ICMS - S. T.25,45
20. Água, luz, telefone
e internet21. Contador
22. Aluguel700,00
23. Salário
24. Retir Pró-Labore2.400,00
25. Diversos41,65 60,00
26. Propaganda
27. Mat. de Expediente
/ Papelaria28. subtotal (soma de9 a 27) 0,00 41,65 1.700,00 408,50 538,86 529,43 919,71 110,00 0,00 3.105,74Saldo de caixaacumulado 744,11 1.146,96 44,88 117,18 90,84 6,98 43,09 488,03 569,93 -2.114,89Data:
Visto:
FLUXO DE CAIXA REALIZADOMARÇO - 3
54
Atividades operacionais1 ter 2 qua 3 qui 4 sex 5 sab 6 dom 7 seg 8 ter 9 qua 10 qui
1. saldo do diaanterior -2.114,89 -1.502,91 -837,90 19,81 1.481,07 2.284,26 2.284,26 3.950,64 4.152,74 5.120,152. vendas à vista
241,02 246,80 197,40 315,30 168,00 552,50 53,50 123,00 294,203. recebto de contas do
crediário 548,18 862,11 1.384,07 1.717,91 635,19 3.219,86 1.162,82 1.237,53 1.184,324. idem de cartões de
crédito 60,00 15,00 15,005. idem de cartões de
débito6. empréstimos obtidos
7. outros
8. subtotal (soma de 1a 7) -1.265,69 -394,00 758,57 2.053,02 2.284,26 2.284,26 6.056,62 5.166,96 5.528,27 6.598,679. compras à vista
10. pagto. Dupls e
empréstimos 237,22 443,90 658,86 402,35 862,23 1.014,22 408,12 556,9311. Dispêndios
financeiros 109,60 30,7512. pagto. Serviços
980,0013. Manutenção /
Reparos 50,0014. INSS/ COFINS/
FGTS/ SEG. 284,1415. Contr. Sindical /
Assist. / Conf. 15,0016. REFIS
17. Simples nacional -
DAS18. IPTU
19. ICMS - S. T.
20. Água, luz, telefone
e internet 88,9021. Contador
415,0022. Aluguel
23. Salário1.213,00
24. Retir Pró-Labore
25. Diversos29,90 60,00 60,00
26. Propaganda
27. Mat. de Expediente
/ Papelaria28. subtotal (soma de9 a 27) 237,22 443,90 738,76 571,95 0,00 0,00 2.105,98 1.014,22 408,12 2.399,97Saldo de caixaacumulado -1.502,91 -837,90 19,81 1.481,07 2.284,26 2.284,26 3.950,64 4.152,74 5.120,15 4.198,70Data:
Visto:
ABRIL - 1FLUXO DE CAIXA REALIZADO
55
Atividades operacionais11sex 12 sab 13dom 14 seg 15 ter 16 qua 17 qui 18sex 19 sab 20 dom
1. saldo do diaanterior 4.198,70 3.887,43 4.152,93 4.152,93 4.096,92 2.765,55 2.849,85 2.060,23 2.334,33 2.677,972. vendas à vista
108,95 65,00 199,00 226,70 236,30 56,00 253,00 50,503. recebto de contas do
crediário 430,80 250,50 1.103,43 433,51 455,45 252,91 624,87 534,704. idem de cartões de
crédito5. idem de cartões de
débito 15,00 15,006. empréstimos obtidos
7. outros
8. subtotal (soma de 1a 7) 4.753,45 4.202,93 4.152,93 5.455,36 4.757,13 3.472,30 3.158,76 2.938,10 2.919,53 2.677,979. compras à vista
465,00 241,5610. pagto. Dupls e
empréstimos 736,02 858,44 410,90 622,45 957,33 464,2311. Dispêndios
financeiros12. pagto. Serviços
50,0013. Manutenção /
Reparos 22,0014. INSS/ COFINS/
FGTS/ SEG.15. Contr. Sindical /
Assist. / Conf. 45,0016. REFIS
17. Simples nacional -
DAS 1.048,6818. IPTU
79,5419. ICMS - S. T.
20. Água, luz, telefone
e internet21. Contador
22. Aluguel
23. Salário
24. Retir Pró-Labore
25. Diversos
130,00 35,00 119,20 60,0026. Propaganda
27. Mat. de Expediente
/ Papelaria 487,0028. subtotal (soma de9 a 27) 866,02 50,00 0,00 1.358,44 1.991,58 622,45 1.098,53 603,77 241,56 0,00Saldo de caixaacumulado 3.887,43 4.152,93 4.152,93 4.096,92 2.765,55 2.849,85 2.060,23 2.334,33 2.677,97 2.677,97Data:
Visto:
ABRIL - 2FLUXO DE CAIXA REALIZADO
56
Atividades operacionais21 seg 22 ter 23 qua 24 qui 25 sex 26 sab 27 dom 28 seg 29 ter 30 qua
1. saldo do diaanterior 2.677,97 2.677,97 1.731,57 2.029,72 1.302,67 1.579,23 1.958,31 1.958,31 1.563,29 1.364,452. vendas à vista
292,30 168,09 187,89 299,35 188,50 270,40 133,00 177,503. recebto de contas do
crediário 210,51 408,34 216,55 720,21 141,58 141,43 126,84 496,054. idem de cartões de
crédito 17,00 29,005. idem de cartões de
débito 19,80 70,006. empréstimos obtidos
7. outros
8. subtotal (soma de 1a 7) 2.677,97 3.200,58 2.308,00 2.451,16 2.322,23 2.008,31 1.958,31 2.370,14 1.823,13 2.038,009. compras à vista
10. pagto. Dupls e
empréstimos 1.469,01 184,28 753,04 806,85 350,68 654,9911. Dispêndios
financeiros12. pagto. Serviços
50,0013. Manutenção /
Reparos 48,0014. INSS/ COFINS/
FGTS/ SEG.15. Contr. Sindical /
Assist. / Conf.16. REFIS
57,5117. Simples nacional -
DAS18. IPTU
19. ICMS - S. T.
20. Água, luz, telefone
e internet 395,4521. Contador
22. Aluguel
700,0023. Salário
24. Retir Pró-Labore
2.400,0025. Diversos
60,00 43,0026. Propaganda
34,0027. Mat. de Expediente
/ Papelaria 60,0028. subtotal (soma de9 a 27) 0,00 1.469,01 278,28 1.148,49 743,00 50,00 0,00 806,85 458,68 3.112,50Saldo de caixaacumulado 2.677,97 1.731,57 2.029,72 1.302,67 1.579,23 1.958,31 1.958,31 1.563,29 1.364,45 -1.074,50Data:
Visto:
ABRIL - 3FLUXO DE CAIXA REALIZADO
57
Atividades operacionais1 qui 2 sex 3 sab 4 dom 5 seg 6 ter 7 qua 8 qui 9 sex 10 sab
1. saldo do diaanterior -1.074,50 -1.074,50 -131,08 402,74 821,84 689,93 2.100,12 2.322,10 3.299,23 4.320,202. vendas à vista
275,80 35,00 419,10 231,80 566,00 265,45 198,20 95,983. recebto de contas do
crediário 1.171,80 478,82 1.405,86 1.793,25 1.600,26 1.558,66 1.401,59 324,954. idem de cartões de
crédito 14,90 7,805. idem de cartões de
débito 20,00 9,006. empréstimos obtidos
7. outros
8. subtotal (soma de 1a 7) -1.074,50 388,00 402,74 821,84 2.227,70 2.722,78 4.266,38 4.146,21 4.908,02 4.741,139. compras à vista
543,00 162,00 98,0010. pagto. Dupls e
empréstimos 484,58 1.298,17 591,91 696,28 303,9811. Dispêndios
financeiros 109,60 30,7512. pagto. Serviços
50,0013. Manutenção /
Reparos14. INSS/ COFINS/
FGTS/ SEG. 380,8215. Contr. Sindical /
Assist. / Conf.16. REFIS
17. Simples nacional -
DAS18. IPTU
19. ICMS - S. T.
20. Água, luz, telefone
e internet21. Contador
22. Aluguel
23. Salário1.248,00
24. Retir Pró-Labore
25. Diversos34,50 130,00 45,00
26. Propaganda
27. Mat. de Expediente
/ Papelaria28. subtotal (soma de9 a 27) 0,00 519,08 0,00 0,00 1.537,77 622,66 1.944,28 846,98 587,82 148,00Saldo de caixaacumulado -1.074,50 -131,08 402,74 821,84 689,93 2.100,12 2.322,10 3.299,23 4.320,20 4.593,13Data:
Visto:
FLUXO DE CAIXA REALIZADOMAIO - 1
58
Atividades operacionais11dom 12 seg 13 ter 14 qua 15 qui 16 sex 17 sab 18 dom 19 seg 20 ter
1. saldo do diaanterior 4.593,13 4.593,13 3.446,89 3.921,09 4.729,07 4.358,02 3.850,16 4.451,29 4.222,66 3.661,652. vendas à vista
371,10 234,05 176,00 230,90 167,26 78,70 204,40 252,30 156,903. recebto de contas do
crediário 1.190,13 776,11 797,87 705,74 369,28 509,43 37,35 100,18 252,794. idem de cartões de
crédito 57,505. idem de cartões de
débito 13,00 6,006. empréstimos obtidos
7. outros
8. subtotal (soma de 1a 7) 4.593,13 6.154,36 4.457,05 4.894,96 5.665,71 4.894,56 4.451,29 4.756,54 4.575,14 4.071,349. compras à vista
451,9510. pagto. Dupls e
empréstimos 1.208,57 450,96 123,89 220,85 532,45 533,88 859,49 1.032,3311. Dispêndios
financeiros12. pagto. Serviços
980,0013. Manutenção /
Reparos 42,0014. INSS/ COFINS/
FGTS/ SEG.15. Contr. Sindical /
Assist. / Conf. 15,00 45,0016. REFIS
17. Simples nacional -
DAS 474,8418. IPTU
79,5419. ICMS - S. T.
44,5520. Água, luz, telefone
e internet 88,9021. Contador
415,0022. Aluguel
23. Salário
24. Retir Pró-Labore
25. Diversos
85,00 27,00 60,00 54,0026. Propaganda
27. Mat. de Expediente
/ Papelaria 540,0028. subtotal (soma de9 a 27) 0,00 2.707,47 535,96 165,89 1.307,69 1.044,40 0,00 533,88 913,49 1.156,42Saldo de caixaacumulado 4.593,13 3.446,89 3.921,09 4.729,07 4.358,02 3.850,16 4.451,29 4.222,66 3.661,65 2.914,92Data:
Visto:
FLUXO DE CAIXA REALIZADOMAIO - 2
59
Atividades operacionais21 qua 22 qui 23 sex 24 sab 26 seg 27 ter 28 qua 29 qui 30 sex 31 sab
1. saldo do diaanterior 2.914,92 3.143,51 3.143,51 2.448,20 2.671,90 3.173,33 1.733,39 1.978,00 1.789,11 1.667,632. vendas à vista
209,40 194,10 158,80 329,30 113,20 124,80 224,45 186,70 75,603. recebto de contas do
crediário 762,87 297,77 86,40 872,13 132,13 633,01 225,68 433,88 561,764. idem de cartões de
crédito 84,60 28,50 18,00 29,40 47,005. idem de cartões de
débito 17,806. empréstimos obtidos
7. outros
8. subtotal (soma de 1a 7) 3.971,79 3.143,51 3.635,38 2.721,90 3.873,33 3.436,66 2.520,60 2.492,93 2.409,69 2.304,999. compras à vista
100,7710. pagto. Dupls e
empréstimos 828,28 1.153,18 1.324,48 482,60 612,82 585,6211. Dispêndios
financeiros12. pagto. Serviços
50,0013. Manutenção /
Reparos 91,0014. INSS/ COFINS/
FGTS/ SEG.15. Contr. Sindical /
Assist. / Conf.16. REFIS
55,6717. Simples nacional -
DAS18. IPTU
19. ICMS - S. T.
20. Água, luz, telefone
e internet 345,7921. Contador
22. Aluguel
700,0023. Salário
24. Retir Pró-Labore
2.400,0025. Diversos
33,00 60,0026. Propaganda
34,0027. Mat. de Expediente
/ Papelaria28. subtotal (soma de9 a 27) 828,28 0,00 1.187,18 50,00 700,00 1.703,27 542,60 703,82 742,06 2.400,00Saldo de caixaacumulado 3.143,51 3.143,51 2.448,20 2.671,90 3.173,33 1.733,39 1.978,00 1.789,11 1.667,63 -95,01Data:
Visto:
FLUXO DE CAIXA REALIZADOMAIO - 3
60
Atividades operacionais1 dom 2 seg 3 ter 4 qua 5 qui 6 sex 7 sáb 8 dom 9 seg 10 ter
1. saldo do diaanterior -95,01 -95,01 358,21 1.446,52 3.180,12 4.200,13 4.411,42 5.288,11 5.288,11 6.550,112. vendas à vista
243,65 335,46 198,93 209,60 476,50 92,75 665,45 849,203. recebto de contas do
crediário 948,14 1.566,01 1.983,82 1.181,64 1.966,37 833,94 1.362,85 988,494. idem de cartões de
crédito 33,00 27,00 18,605. idem de cartões de
débito6. empréstimos obtidos
7. outros
8. subtotal (soma de 1a 7) -95,01 1.096,78 2.259,68 3.662,27 4.598,36 6.643,00 5.338,11 5.288,11 7.316,41 8.406,409. compras à vista
10. pagto. Dupls e
empréstimos 694,57 770,16 312,55 398,23 952,83 678,34 1.021,2011. Dispêndios
financeiros 109,60 30,7512. pagto. Serviços
50,00 980,0013. Manutenção /
Reparos 43,0014. INSS/ COFINS/
FGTS/ SEG. 380,8215. Contr. Sindical /
Assist. / Conf. 15,0016. REFIS
17. Simples nacional -
DAS18. IPTU
27,9619. ICMS - S. T.
20. Água, luz, telefone
e internet 88,9021. Contador
415,0022. Aluguel
23. Salário1.248,00
24. Retir Pró-Labore
25. Diversos44,00 60,00 60,00 37,80
26. Propaganda
27. Mat. de Expediente
/ Papelaria28. subtotal (soma de9 a 27) 0,00 738,57 813,16 482,15 398,23 2.231,58 50,00 0,00 766,30 2.938,72Saldo de caixaacumulado -95,01 358,21 1.446,52 3.180,12 4.200,13 4.411,42 5.288,11 5.288,11 6.550,11 5.467,68Data:
Visto:
FLUXO DE CAIXA REALIZADOJUNHO - 1
61
Atividades operacionais11 qua 12 qui 13 sex 14 sáb 15 dom 16 seg 17 ter 18 qua 19 qui 20 sex
1. saldo do diaanterior 5.467,68 6.372,97 5.779,79 5.779,79 6.510,57 6.510,57 5.947,29 4.832,01 5.318,81 4.758,522. vendas à vista
242,51 405,00 115,80 316,10 282,85 251,30 177,90 251,203. recebto de contas do
crediário 1.222,26 765,50 614,98 822,04 72,00 1.025,70 171,09 175,444. idem de cartões de
crédito 18,00 70,30 13,50 7,305. idem de cartões de
débito6. empréstimos obtidos
7. outros
8. subtotal (soma de 1a 7) 6.932,45 7.543,47 5.779,79 6.510,57 6.510,57 7.666,71 6.372,44 6.109,01 5.681,30 5.192,469. compras à vista
351,95 40,9210. pagto. Dupls e
empréstimos 559,48 1.022,77 1.622,42 1.188,48 744,20 792,78 1.226,3411. Dispêndios
financeiros12. pagto. Serviços
13. Manutenção /
Reparos 46,0014. INSS/ COFINS/
FGTS/ SEG.15. Contr. Sindical /
Assist. / Conf.16. REFIS
17. Simples nacional -
DAS 680,9118. IPTU
79,5419. ICMS - S. T.
20. Água, luz, telefone
e internet21. Contador
22. Aluguel
23. Salário
24. Retir Pró-Labore
25. Diversos
60,00 97,00 130,00 89,8026. Propaganda
27. Mat. de Expediente
/ Papelaria28. subtotal (soma de9 a 27) 559,48 1.763,68 0,00 0,00 0,00 1.719,42 1.540,43 790,20 922,78 1.436,60Saldo de caixaacumulado 6.372,97 5.779,79 5.779,79 6.510,57 6.510,57 5.947,29 4.832,01 5.318,81 4.758,52 3.755,86Data:
Visto:
JUNHO - 2FLUXO DE CAIXA REALIZADO
62
Atividades operacionais21 sáb 22dom 23 seg 24 ter 25 qua 26 qui 27 sex 28 sáb 29 dom 30 seg
1. saldo do diaanterior 3.755,86 3.905,02 3.905,02 2.681,39 2.422,28 2.728,50 2.103,74 2.924,02 3.051,82 3.051,822. vendas à vista
120,50 156,10 167,75 282,15 138,50 482,40 80,50 135,003. recebto de contas do
crediário 126,16 171,00 172,83 615,30 200,85 598,60 47,30 141,974. idem de cartões de
crédito 12,50 10,00 50,00 20,005. idem de cartões de
débito 16,006. empréstimos obtidos
7. outros
8. subtotal (soma de 1a 7) 4.015,02 3.905,02 4.242,12 3.087,97 3.319,73 3.067,85 3.204,74 3.051,82 3.051,82 3.328,799. compras à vista
60,0010. pagto. Dupls e
empréstimos 1.503,83 308,37 486,23 204,11 280,72 1.353,3211. Dispêndios
financeiros12. pagto. Serviços
50,0013. Manutenção /
Reparos14. INSS/ COFINS/
FGTS/ SEG.15. Contr. Sindical /
Assist. / Conf. 45,0016. REFIS
55,4017. Simples nacional -
DAS18. IPTU
19. ICMS - S. T.
279,6820. Água, luz, telefone
e internet 357,3221. Contador
22. Aluguel
700,0023. Salário
24. Retir Pró-Labore
2.400,0025. Diversos
56,90 60,0026. Propaganda
27. Mat. de Expediente
/ Papelaria 60,0028. subtotal (soma de9 a 27) 110,00 0,00 1.560,73 665,69 591,23 964,11 280,72 0,00 0,00 4.088,40Saldo de caixaacumulado 3.905,02 3.905,02 2.681,39 2.422,28 2.728,50 2.103,74 2.924,02 3.051,82 3.051,82 -759,61Data:
Visto:
FLUXO DE CAIXA REALIZADOJUNHO - 3
63
Atividades operacionais1 ter 2 qua 3 qui 4 sex 5 sáb 6 dom 7 seg 8 ter 9 qua 10 qui
1. saldo do diaanterior -759,61 -378,65 352,43 906,64 2.785,78 4.058,72 4.058,72 3.392,98 4.762,45 4.762,452. vendas à vista
139,04 142,70 359,20 234,00 297,00 271,85 209,373. recebto de contas do
crediário 640,79 1.349,00 650,11 1.823,52 1.025,94 2.117,65 1.731,89 1.151,874. idem de cartões de
crédito 72,00 690,005. idem de cartões de
débito 16,00 172,006. empréstimos obtidos
7. outros
8. subtotal (soma de 1a 7) 36,22 1.113,05 1.605,74 3.654,16 4.108,72 4.058,72 6.176,37 5.396,72 4.762,45 6.123,699. compras à vista
135,2610. pagto. Dupls e
empréstimos 414,87 700,62 699,10 758,78 1.298,44 503,31 1.721,7611. Dispêndios
financeiros 109,60 30,7512. pagto. Serviços
50,00 980,0013. Manutenção /
Reparos 43,0014. INSS/ COFINS/
FGTS/ SEG. 33,20 335,2315. Contr. Sindical /
Assist. / Conf. 15,0016. REFIS
17. Simples nacional -
DAS18. IPTU
27,9619. ICMS - S. T.
20. Água, luz, telefone
e internet 88,9021. Contador
22. Aluguel
23. Salário1.421,00
24. Retir Pró-Labore
25. Diversos60,00 60,00
26. Propaganda
27. Mat. de Expediente
/ Papelaria28. subtotal (soma de9 a 27) 414,87 760,62 699,10 868,38 50,00 0,00 2.783,39 634,27 0,00 3.276,15Saldo de caixaacumulado -378,65 352,43 906,64 2.785,78 4.058,72 4.058,72 3.392,98 4.762,45 4.762,45 2.847,54Data:
Visto:
FLUXO DE CAIXA REALIZADOJULHO - 1
64
Atividades operacionais11 sex 12 sáb 13 dom 14 seg 15 ter 16 qua 17 qui 18 sex 19 sáb 21 seg
1. saldo do diaanterior 2.847,54 3.332,98 4.037,54 4.037,54 4.768,74 4.164,86 4.270,39 4.010,36 4.014,15 4.143,552. vendas à vista
243,00 86,90 329,50 230,02 166,40 327,45 192,50 67,00 111,003. recebto de contas do
crediário 1.232,96 656,76 1.158,86 651,80 731,80 339,89 255,20 47,40 319,414. idem de cartões de
crédito 12,00 12,60 36,00 14,005. idem de cartões de
débito 65,006. empréstimos obtidos
7. outros
8. subtotal (soma de 1a 7) 4.335,50 4.089,24 4.037,54 5.561,90 5.650,56 5.063,06 4.951,73 4.458,06 4.193,55 4.573,969. compras à vista
51,7010. pagto. Dupls e
empréstimos 587,52 657,16 719,71 792,67 941,37 304,37 537,0011. Dispêndios
financeiros12. pagto. Serviços
50,0013. Manutenção /
Reparos 76,0014. INSS/ COFINS/
FGTS/ SEG.15. Contr. Sindical /
Assist. / Conf. 120,0816. REFIS
17. Simples nacional -
DAS 645,9118. IPTU
79,5419. ICMS - S. T.
20. Água, luz, telefone
e internet21. Contador
415,0022. Aluguel
23. Salário
24. Retir Pró-Labore
25. Diversos
60,00 60,0026. Propaganda
27. Mat. de Expediente
/ Papelaria28. subtotal (soma de9 a 27) 1.002,52 51,70 0,00 793,16 1.485,70 792,67 941,37 443,91 50,00 537,00Saldo de caixaacumulado 3.332,98 4.037,54 4.037,54 4.768,74 4.164,86 4.270,39 4.010,36 4.014,15 4.143,55 4.036,96Data:
Visto:
FLUXO DE CAIXA REALIZADOJULHO - 2
65
Atividades operacionais22 ter 23 qua 24 qui 25 sex 26 sáb 27 dom 28 seg 29 ter 30 qua 31 qui
1. saldo do diaanterior 4.036,96 4.051,10 4.035,13 3.386,21 3.588,91 3.940,94 4.202,64 3.810,48 2.950,76 3.140,372. vendas à vista
261,40 189,28 305,00 114,57 154,00 109,30 418,05 301,99 288,36 219,763. recebto de contas do
crediário 318,93 415,00 207,19 879,71 198,03 85,40 169,19 182,13 194,60 98,074. idem de cartões de
crédito 39,40 13,00 39,005. idem de cartões de
débito 13,30 12,60 67,00 17,006. empréstimos obtidos
7. outros
8. subtotal (soma de 1a 7) 4.630,59 4.655,38 4.599,32 4.380,49 3.940,94 4.202,64 4.802,88 4.294,60 3.472,72 3.475,209. compras à vista
27,0010. pagto. Dupls e
empréstimos 579,49 620,25 1.213,11 373,95 907,40 643,84 332,35 434,9511. Dispêndios
financeiros12. pagto. Serviços
13. Manutenção /
Reparos14. INSS/ COFINS/
FGTS/ SEG.15. Contr. Sindical /
Assist. / Conf.16. REFIS
52,3517. Simples nacional -
DAS18. IPTU
19. ICMS - S. T.
279,6820. Água, luz, telefone
e internet 330,6321. Contador
22. Aluguel
700,0023. Salário
24. Retir Pró-Labore
2.400,0025. Diversos
60,00 85,0026. Propaganda
27. Mat. de Expediente
/ Papelaria28. subtotal (soma de9 a 27) 579,49 620,25 1.213,11 791,58 0,00 0,00 992,40 1.343,84 332,35 3.166,98Saldo de caixaacumulado 4.051,10 4.035,13 3.386,21 3.588,91 3.940,94 4.202,64 3.810,48 2.950,76 3.140,37 308,22Data:
Visto:
FLUXO DE CAIXA REALIZADOJULHO - 3
66
Atividades operacionais1 sex 2 sab 3 dom 4 seg 5 ter 6 qua 7 qui 8 sex 9 sab 10 dom
1. saldo do diaanterior 308,22 1.115,80 1.655,37 1.655,37 2.747,70 4.243,96 4.957,22 4.850,61 5.693,59 6.184,862. vendas à vista
440,34 120,60 450,52 170,80 287,70 468,30 320,20 107,003. recebto de contas do
crediário 779,41 627,09 1.342,31 2.033,98 1.094,46 1.941,64 1.155,75 462,274. idem de cartões de
crédito 11,90 7,505. idem de cartões de
débito6. empréstimos obtidos
7. outros
8. subtotal (soma de 1a 7) 1.539,87 1.863,49 1.655,37 3.455,70 4.952,48 5.626,12 7.367,16 6.326,56 6.262,86 6.184,869. compras à vista
98,12 78,0010. pagto. Dupls e
empréstimos 424,07 598,40 708,52 668,90 729,57 574,9711. Dispêndios
financeiros 109,60 30,7512. pagto. Serviços
50,0013. Manutenção /
Reparos 43,0014. INSS/ COFINS/
FGTS/ SEG. 335,2315. Contr. Sindical /
Assist. / Conf. 15,0016. REFIS
17. Simples nacional -
DAS18. IPTU
19. ICMS - S. T.
20. Água, luz, telefone
e internet21. Contador
22. Aluguel
23. Salário1.421,00
24. Retir Pró-Labore
25. Diversos60,00
26. Propaganda
27. Mat. de Expediente
/ Papelaria28. subtotal (soma de9 a 27) 424,07 208,12 0,00 708,00 708,52 668,90 2.516,55 632,97 78,00 0,00Saldo de caixaacumulado 1.115,80 1.655,37 1.655,37 2.747,70 4.243,96 4.957,22 4.850,61 5.693,59 6.184,86 6.184,86Data:
Visto:
FLUXO DE CAIXA REALIZADOAGOSTO - 1
67
Atividades operacionais11 seg 12 ter 13 qua 14 qui 15 sex 16 sab 18 seg 19 ter 20 qua 21 qui
1. saldo do diaanterior 6.184,86 7.213,90 6.870,84 7.009,56 5.621,87 5.176,68 5.297,47 4.987,91 4.541,51 4.138,212. vendas à vista
141,80 175,35 124,65 97,25 166,85 30,00 274,50 156,40 166,00 189,103. recebto de contas do
crediário 1.501,29 1.289,25 205,37 896,21 865,89 200,49 515,50 471,83 176,00 136,504. idem de cartões de
crédito5. idem de cartões de
débito 26,006. empréstimos obtidos
7. outros
8. subtotal (soma de 1a 7) 7.827,95 8.678,50 7.200,86 8.003,02 6.654,61 5.407,17 6.113,47 5.616,14 4.883,51 4.463,819. compras à vista
191,30 59,70 18,90 96,0010. pagto. Dupls e
empréstimos 525,15 741,06 1.181,15 631,50 440,02 1.074,63 726,40 571,1711. Dispêndios
financeiros12. pagto. Serviços
980,00 50,0013. Manutenção /
Reparos 76,0014. INSS/ COFINS/
FGTS/ SEG.15. Contr. Sindical /
Assist. / Conf. 120,0816. REFIS
17. Simples nacional -
DAS 698,1818. IPTU
79,5419. ICMS - S. T.
28,1720. Água, luz, telefone
e internet 88,9021. Contador
22. Aluguel700,00
23. Salário
24. Retir Pró-Labore1.200,00
25. Diversos86,60
26. Propaganda
27. Mat. de Expediente
/ Papelaria 530,0028. subtotal (soma de9 a 27) 614,05 1.807,66 191,30 2.381,15 1.477,93 109,70 1.125,56 1.074,63 745,30 1.367,17Saldo de caixaacumulado 7.213,90 6.870,84 7.009,56 5.621,87 5.176,68 5.297,47 4.987,91 4.541,51 4.138,21 3.096,64Data:
Visto:
FLUXO DE CAIXA REALIZADOAGOSTO - 2
68
Atividades operacionais22 sex 23 sab 24dom 25 seg 26 ter 27 qua 28 qui 29 sex 30 sab 31dom
1. saldo do diaanterior 3.096,64 2.991,67 3.285,29 3.667,52 3.391,54 3.457,53 4.306,75 3.937,38 3.921,12 3.033,862. vendas à vista
150,20 77,00 283,80 162,95 237,80 226,69 204,00 189,10 145,803. recebto de contas do
crediário 161,40 201,64 55,43 612,82 614,26 684,68 162,59 416,10 299,574. idem de cartões de
crédito 14,98 43,005. idem de cartões de
débito6. empréstimos obtidos
7. outros
8. subtotal (soma de 1a 7) 3.408,24 3.285,29 3.667,52 4.443,29 4.243,60 4.368,90 4.673,34 4.542,58 4.366,49 3.033,869. compras à vista
62,15 82,6310. pagto. Dupls e
empréstimos 416,57 636,75 396,36 650,96 285,4411. Dispêndios
financeiros12. pagto. Serviços
50,0013. Manutenção /
Reparos14. INSS/ COFINS/
FGTS/ SEG.15. Contr. Sindical /
Assist. / Conf.16. REFIS
56,3417. Simples nacional -
DAS18. IPTU
19. ICMS - S. T.279,68
20. Água, luz, telefone
e internet 329,7121. Contador
415,0022. Aluguel
23. Salário
24. Retir Pró-Labore1.200,00
25. Diversos60,00 85,00
26. Propaganda
27. Mat. de Expediente
/ Papelaria28. subtotal (soma de9 a 27) 416,57 0,00 0,00 1.051,75 786,07 62,15 735,96 621,46 1.332,63 0,00Saldo de caixaacumulado 2.991,67 3.285,29 3.667,52 3.391,54 3.457,53 4.306,75 3.937,38 3.921,12 3.033,86 3.033,86Data:
Visto:
FLUXO DE CAIXA REALIZADOAGOSTO - 3
69
3.3 Fluxo de caixa planejado
Uma vez analisados os fluxos de caixa realizados de janeiro a junho de
2008 e percebidos os descompassos de saldos nos finais e inícios dos meses,
com saldos negativos provocados pela retirada de Pró-Labore dos sócios e
pagamentos de valores altos nos últimos dias de cada mês, foram elaborados
os fluxos de caixa planejado para os meses de julho e agosto, disponibilizando
assim uma visão futura aos sócios dos encaixes e desencaixes dos seus
recursos financeiros.
Para a elaboração do Fluxo de Caixa Planejado, foram coletadas as
informações necessárias como vendas à vista, recebimento de crediários e
cartões de crédito, os pagamentos de fornecedores, impostos, salários, e as
despesas diversas como água, energia elétrica, telefone, aluguel, honorários,
propaganda, material de expediente, mencionadas nas planilhas, dados que
foram extraídos de documentações arquivadas pela empresa e fornecidas
pelos sócios proprietários já devidamente organizados nas planilhas do Fluxo
de Caixa Realizado.
Assim para as projeções dos encaixes, aproveitaram-se as informações
disponíveis nos fluxos existentes associados às variações previstas e
encontradas nos registros da empresa. Os desencaixes foram previstos em
conformidade com os registros de pagamentos disponíveis.
Após as análises das informações coletadas no período de janeiro a
agosto de 2008, percebeu-se a necessidade de algumas modificações nos
períodos em que ocorre um menor fluxo de entrada de recursos financeiros. As
modificações resultariam em uma melhor distribuição dos desencaixes, pois a
empresa possui uma boa movimentação financeira. Seria apenas para
demonstrar que, no fim de cada mês devido à Retirada do Pró-Labore dos
sócios e pagamentos de despesas de valores altos, seu caixa opera em
negativo. Ocorrendo a necessidade da utilização de limites bancários, limites
que resultam em juros os quais poderiam ser investidos na melhoria da
empresa, como em seu capital de giro, aumento de estoque, podendo
diversificar seus produtos, oferecendo assim maiores benefícios aos seu
clientes.
70
Atividades operacionais1 ter 2 qua 3 qui 4 sex 5 sáb 6 dom 7 seg 8 ter 9 qua 10 qui
1. saldo do diaanterior -759,61 -13,48 646,95 1.127,10 1.430,53 2.455,37 2.455,37 2.046,75 2.865,30 2.865,302. vendas à vista
240,00 240,00 345,00 200,00 210,00 565,00 665,00 850,003. recebto de contas do
crediário 900,00 1.181,05 684,25 1.137,78 864,84 1.776,57 774,86 788,294. idem de cartões de
crédito 150,00 37,00 22,005. idem de cartões de
débito 21,006. empréstimos obtidos
7. outros
8. subtotal (soma de 1a 7) 401,39 1.407,57 1.826,20 2.501,88 2.505,37 2.455,37 4.796,94 3.508,61 2.865,30 4.503,599. compras à vista
140,0010. pagto. Dupls e
empréstimos 414,87 700,62 699,10 961,75 1.298,44 503,31 1.857,0211. Dispêndios
financeiros 109,60 30,7512. pagto. Serviços
50,00 980,0013. Manutenção /
Reparos14. INSS/ COFINS/
FGTS/ SEG. 335,2315. Contr. Sindical /
Assist. / Conf. 15,0016. REFIS
17. Simples nacional -
DAS18. IPTU
19. ICMS - S. T.
20. Água, luz, telefone
e internet 88,9021. Contador
22. Aluguel
23. Salário
1.421,0024. Retir Pró-Labore
25. Diversos
60,0026. Propaganda
27. Mat. de Expediente
/ Papelaria28. subtotal (soma de9 a 27) 414,87 760,62 699,10 1.071,35 50,00 0,00 2.750,19 643,31 0,00 3.276,15Saldo de caixaacumulado -13,48 646,95 1.127,10 1.430,53 2.455,37 2.455,37 2.046,75 2.865,30 2.865,30 1.227,44Data:
Visto:
FLUXO DE CAIXA PLANEJADOJULHO - 1
71
Atividades operacionais11 sex 12 sáb 13 dom 14 seg 15 ter 16 qua 17 qui 18 sex 19 sáb 21 seg
1. saldo do diaanterior 1.227,44 1.356,57 2.604,90 2.604,90 2.515,45 877,09 1.044,58 1.127,46 1.557,79 2.127,082. vendas à vista
240,00 405,00 115,00 315,00 280,00 250,00 175,00 120,00 250,003. recebto de contas do
crediário 943,35 883,33 663,71 682,34 680,16 774,25 639,24 485,29 331,304. idem de cartões de
crédito 15,00 50,00 14,00 12,005. idem de cartões de
débito6. empréstimos obtidos
7. outros
8. subtotal (soma de 1a 7) 2.410,79 2.644,90 2.604,90 3.398,61 3.562,79 1.837,25 2.068,83 1.941,70 2.177,08 2.720,389. compras à vista
40,0010. pagto. Dupls e
empréstimos 639,22 657,16 719,71 792,67 941,37 304,37 537,0011. Dispêndios
financeiros12. pagto. Serviços
50,0013. Manutenção /
Reparos 76,0014. INSS/ COFINS/
FGTS/ SEG.15. Contr. Sindical /
Assist. / Conf. 120,0816. REFIS
17. Simples nacional -
DAS 645,9118. IPTU
79,5419. ICMS - S. T.
20. Água, luz, telefone
e internet21. Contador
415,0022. Aluguel
700,0023. Salário
24. Retir Pró-Labore
1.200,0025. Diversos
150,0026. Propaganda
27. Mat. de Expediente
/ Papelaria28. subtotal (soma de9 a 27) 1.054,22 40,00 0,00 883,16 2.685,70 792,67 941,37 383,91 50,00 1.237,00Saldo de caixaacumulado 1.356,57 2.604,90 2.604,90 2.515,45 877,09 1.044,58 1.127,46 1.557,79 2.127,08 1.483,38Data:
Visto:
FLUXO DE CAIXA PLANEJADOJULHO - 2
72
Atividades operacionais22 ter 23 qua 24 qui 25 sex 26 sáb 27 dom 28 seg 29 ter 30 qua 31 qui
1. saldo do diaanterior 1.483,38 1.523,71 1.760,19 1.200,94 1.252,61 1.659,11 1.749,11 1.720,01 1.376,17 999,312. vendas à vista
155,00 165,00 280,00 135,00 80,50 90,00 480,00 250,00 135,00 110,003. recebto de contas do
crediário 464,82 676,73 507,44 708,25 326,00 463,30 50,00 1.020,49 120,004. idem de cartões de
crédito 35,00 20,005. idem de cartões de
débito 15,006. empréstimos obtidos
7. outros
8. subtotal (soma de 1a 7) 2.103,20 2.415,44 2.547,63 2.044,19 1.659,11 1.749,11 2.712,41 2.020,01 2.531,66 1.229,319. compras à vista
35,0010. pagto. Dupls e
empréstimos 579,49 620,25 1.346,69 400,95 907,40 643,84 332,35 434,9511. Dispêndios
financeiros12. pagto. Serviços
13. Manutenção /
Reparos14. INSS/ COFINS/
FGTS/ SEG.15. Contr. Sindical /
Assist. / Conf.16. REFIS
52,3517. Simples nacional -
DAS18. IPTU
19. ICMS - S. T.
279,6820. Água, luz, telefone
e internet 330,6321. Contador
22. Aluguel
23. Salário
24. Retir Pró-Labore
1.200,0025. Diversos
60,00 85,0026. Propaganda
27. Mat. de Expediente
/ Papelaria28. subtotal (soma de9 a 27) 579,49 655,25 1.346,69 791,58 0,00 0,00 992,40 643,84 1.532,35 766,98Saldo de caixaacumulado 1.523,71 1.760,19 1.200,94 1.252,61 1.659,11 1.749,11 1.720,01 1.376,17 999,31 462,33Data:
Visto:
FLUXO DE CAIXA PLANEJADOJULHO - 3
73
Atividades operacionais1 sex 2 sab 3 dom 4 seg 5 ter 6 qua 7 qui 8 sex 9 sab 10 dom
1. saldo do diaanterior 308,22 1.304,15 1.418,03 1.418,03 1.707,45 1.314,83 1.635,93 1.127,61 2.014,41 3.225,412. vendas à vista
280,00 140,00 220,00 130,00 340,00 350,00 230,00 270,003. recebto de contas do
crediário 1.140,00 170,00 1.350,00 584,00 650,00 1.323,00 1.600,00 1.019,004. idem de cartões de
crédito 12,005. idem de cartões de
débito 25,006. empréstimos obtidos
7. outros
8. subtotal (soma de 1a 7) 1.728,22 1.626,15 1.418,03 2.988,03 2.421,45 2.304,83 3.308,93 2.982,61 3.303,41 3.225,419. compras à vista
98,12 78,0010. pagto. Dupls e
empréstimos 424,07 1.170,98 1.106,62 668,90 729,57 574,9711. Dispêndios
financeiros 109,60 30,7512. pagto. Serviços
50,0013. Manutenção /
Reparos 43,0014. INSS/ COFINS/
FGTS/ SEG. 335,2315. Contr. Sindical /
Assist. / Conf. 15,0016. REFIS
17. Simples nacional -
DAS18. IPTU
19. ICMS - S. T.
20. Água, luz, telefone
e internet21. Contador
22. Aluguel
23. Salário1.421,00
24. Retir Pró-Labore
25. Diversos60,00
26. Propaganda
27. Mat. de Expediente
/ Papelaria28. subtotal (soma de9 a 27) 424,07 208,12 0,00 1.280,58 1.106,62 668,90 2.181,32 968,20 78,00 0,00Saldo de caixaacumulado 1.304,15 1.418,03 1.418,03 1.707,45 1.314,83 1.635,93 1.127,61 2.014,41 3.225,41 3.225,41Data:
Visto:
FLUXO DE CAIXA PLANEJADOAGOSTO - 1
74
Atividades operacionais11 seg 12 ter 13 qua 14 qui 15 sex 16 sab 18 seg 19 ter 20 qua 21 qui
1. saldo do diaanterior 3.225,41 2.980,32 2.324,26 2.758,77 1.796,62 1.555,04 2.225,34 2.479,78 1.672,16 1.506,682. vendas à vista
450,00 240,00 120,00 320,00 450,00 60,00 180,00 165,00 210,00 260,003. recebto de contas do
crediário 1.202,00 825,00 670,00 1.039,00 680,00 720,00 1.200,00 715,00 350,00 725,004. idem de cartões de
crédito 60,005. idem de cartões de
débito 79,00 48,006. empréstimos obtidos
7. outros
8. subtotal (soma de 1a 7) 4.877,41 4.045,32 3.114,26 4.177,77 3.005,62 2.335,04 3.605,34 3.359,78 2.280,16 2.491,689. compras à vista
191,30 59,70 18,90 96,0010. pagto. Dupls e
empréstimos 1.393,19 741,06 34,19 1.181,15 631,50 440,02 1.687,62 726,40 571,1711. Dispêndios
financeiros12. pagto. Serviços
980,00 50,0013. Manutenção /
Reparos 76,0014. INSS/ COFINS/
FGTS/ SEG.15. Contr. Sindical /
Assist. / Conf. 120,0816. REFIS
17. Simples nacional -
DAS 699,0018. IPTU
79,5419. ICMS - S. T.
28,1820. Água, luz, telefone
e internet 88,9021. Contador
415,0022. Aluguel
700,0023. Salário
24. Retir Pró-Labore
1.200,0025. Diversos
130,0026. Propaganda
27. Mat. de Expediente
/ Papelaria 530,0028. subtotal (soma de9 a 27) 1.897,09 1.721,06 355,49 2.381,15 1.450,58 109,70 1.125,56 1.687,62 773,48 1.367,17Saldo de caixaacumulado 2.980,32 2.324,26 2.758,77 1.796,62 1.555,04 2.225,34 2.479,78 1.672,16 1.506,68 1.124,51Data:
Visto:
FLUXO DE CAIXA PLANEJADOAGOSTO - 2
75
Atividades operacionais22 sex 23 sab 24dom 25 seg 26 ter 27 qua 28 qui 29 sex 30 sab 31dom
1. saldo do diaanterior 1.124,51 1.709,80 2.209,80 2.653,80 1.897,60 1.821,21 1.949,89 1.903,93 1.690,94 1.118,312. vendas à vista
300,00 180,00 114,00 150,00 110,00 410,00 300,00 280,00 220,003. recebto de contas do
crediário 760,00 320,00 300,00 790,00 270,00 390,00 390,00 460,00 540,004. idem de cartões de
crédito5. idem de cartões de
débito 30,006. empréstimos obtidos
7. outros
8. subtotal (soma de 1a 7) 2.184,51 2.209,80 2.653,80 3.593,80 2.277,60 2.621,21 2.639,89 2.643,93 2.450,94 1.118,319. compras à vista
62,15 82,6310. pagto. Dupls e
empréstimos 474,71 1.266,20 396,39 609,17 650,96 616,9711. Dispêndios
financeiros12. pagto. Serviços
50,0013. Manutenção /
Reparos14. INSS/ COFINS/
FGTS/ SEG.15. Contr. Sindical /
Assist. / Conf.16. REFIS
56,3417. Simples nacional -
DAS18. IPTU
19. ICMS - S. T.
279,6820. Água, luz, telefone
e internet 430,0021. Contador
22. Aluguel
23. Salário
24. Retir Pró-Labore
1.200,0025. Diversos
60,00 85,0026. Propaganda
27. Mat. de Expediente
/ Papelaria28. subtotal (soma de9 a 27) 474,71 0,00 0,00 1.696,20 456,39 671,32 735,96 952,99 1.332,63 0,00Saldo de caixaacumulado 1.709,80 2.209,80 2.653,80 1.897,60 1.821,21 1.949,89 1.903,93 1.690,94 1.118,31 1.118,31Data:
Visto:
FLUXO DE CAIXA PLANEJADOAGOSTO - 3
76
3.4 Comparação
No processo de análise entre o Fluxo de Caixa Realizado e o Fluxo de
Caixa Projetado, foi verificado que a empresa possui uma boa movimentação
de recursos financeiros, porém, seu melhor período de saúde financeira
acontece no interregno do dia oito ao dia quinze de cada mês, sendo que nos
começos e finais dos meses o saldo de caixa diminui chegando apresentar-se
negativo, devido a pagamentos de valores altos e a Retirada do Pró-Labore.
O Fluxo de Caixa planejado no mês de julho não foi seguido a rigor
devido à má compreensão da data da retirada do pró-labore que resultou em
um saldo de caixa negativo no mês. O planejado de agosto não apresentou
saldo negativo, porque foram seguidas as devidas orientações relacionadas às
modificações da Retirada do Pró-Labore que foi dividida em dois pagamentos:
um, nos dias de maiores recursos financeiros em caixa e o outro, no final do
mês como já era efetuado pelos sócios.
3.5 Comentário e considerações
Ao se elaborar o Fluxo de Caixa Planejado, deve-se levar em
consideração os encaixes e desencaixes planejados, pois as avaliações
diárias, quando não analisadas antecipadamente, podem interferir no
desempenho do processo trazendo possível escassez de numerários na
empresa. Se, no mês de agosto, a empresa não tivesse seguido a rigor as
orientações como a redistribuição do pró-labore para épocas com melhor saldo
em caixa e a efetivação de alguns pagamentos antecipadamente, como por
exemplo, o aluguel, seu caixa teria estourado, precisando mais uma vez
recorrer ao limite do crédito especial oferecido pelas empresas bancárias, nas
quais ocorreriam posteriormente cobranças de juros que resultariam em mais
despesas afetando a saúde financeira da empresa.
Embora seja uma atividade simples, exige colaboração, desempenho e
dedicação.
77
Durante a execução do Fluxo de Caixa Realizado, a empresa deve
comparar os encaixes e desencaixes efetivos com aqueles planejados e, em
havendo distorções, buscar saber as reais causas e aprimorar o próximo
planejamento.
Percebe-se, pela comparação dos dois fluxos que alguns valores
planejados não corresponderam aos efetivamente ocorridos. Os gestores
responsáveis deverão buscar conhecer os motivos das divergências e, ao
elaborar o Fluxo de Caixa Planejado dos meses posteriores, considerar a nova
realidade, buscando o aprimoramento do uso da ferramenta.
Observa-se assim, a importância de se elaborar e executar ambas as
ferramentas (Planejado e Realizado), pois são fundamentais no processo
decisório da empresa.
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PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
Observadas as características e a situação gerencial atual da empresa,
de acordo com o que foi pesquisado através do conceito e técnicas sobre fluxo
de caixa, podemos concluir sobre a necessidade da implantação efetiva do
fluxo de caixa como uma ferramenta essencial de trabalho nas tomadas de
decisões gerenciais, conforme descrito no Capítulo III da pesquisa em suas
duas funções: Fluxo de Caixa Planejado e Fluxo de Caixa Realizado.
A implantação do fluxo de caixa na empresa trará benefícios como maior
segurança no planejamento financeiro, podendo atualizar os dados de acordo
com a movimentação de caixa, sabendo assim qual a real situação de caixa
para o período seguinte e sua necessidade no dia-a-dia da empresa,
mantendo-o, aperfeiçoando e sendo fiel a seu objetivo de desenvolvimento.
Dessa forma, elaborando ambos os Fluxos de Caixa, o gestor perceberá
antecipadamente a possibilidade de eventuais saldos negativos e disporá de
tempo suficiente para evitá-los.
Propomos também, à empresa estagiada, que mantenha os valores das
retiradas de Pró-Labore efetivando parceladamente em períodos de maiores
fluxos de encaixes.
79
CONCLUSÃO
O atual cenário competitivo exige respostas rápidas e eficazes das
organizações. A identificação antecipada das necessidades ou sobras de caixa
transformou o Fluxo de Caixa num dos mais importantes instrumentos para o
gestor financeiro da empresa. Através desse instrumento de controle e
planejamento, podemos vislumbrar como as decisões empresariais irão se
refletir nos resultados da empresa e como seu pulmão caixa será impactado.
O objetivo geral do estudo, a implantação de um modelo adaptado de
gerenciamento do Fluxo de Caixa, capaz de oferecer uma visualização
antecipada das necessidades ou sobras de caixa, como garantia da liquidez, foi
alcançado.
O modelo de Fluxo de Caixa proposto permite ao gestor simular
situações de aumento ou queda nos encaixes e desencaixes, visualizando
suas necessidades de capital de giro. O mesmo modelo pode ser utilizado
para planejamento e controle dos recursos financeiros, facilitando a tomada de
decisões.
Os cálculos utilizados na ilustração da implantação do modelo mostram
a real situação financeira e condições de geração de caixa e pagamento das
dívidas, bem como, qual o montante de suas necessidades financeiras e aonde
irá buscar recursos necessários.
Observou-se, nesse estudo, que, apesar de ter seu uso incentivado por
vários autores e diversas Instituições, que tratam de treinamento e
instrumentação das empresas para gerenciamento financeiro, o Fluxo de Caixa
é pouco utilizado como instrumento de planejamento e orçamento nas
empresas.
Para o pequeno negócio, de perfil familiar, o Fluxo de Caixa é
ferramenta de grande utilidade pela facilidade com que poderá ser entendida e
elaborada pelo gestor. A utilização do Fluxo de Caixa permite a empresa
planejar seu futuro através do orçamento projetado de caixa, evitando
desencontro entre suas receitas e despesas.
Não se pretende dizer que o orçamento e o planejamento, bem como a
implantação do Fluxo de Caixa numa organização, eliminará suas dificuldades
80
financeiras. Certamente a visualização de suas entradas e saídas futuras de
caixa permitirá antecipar a decisão de alocação de recursos.
Permitirá, ainda, a reestruturação das imobilizações em estoque e
duplicatas, prazo de fornecedores, ampliação ou retração, entre outras
medidas que poderão ser adotadas e que são de competência da boa gestão.
A Drogaria Santa Rita de Lins Ltda., adotou a ferramenta fluxo de caixa
o que vem facilitando na organização dos dados em relação a recebimentos e
pagamentos, melhorando o equilíbrio entre capital próprio e de terceiros,
resultando em investimentos para a melhoria da empresa. Aumentou a rotação
dos estoques, negociou junto a fornecedores descontos e prazos em compras,
assim podendo oferecer maiores benefícios a seus clientes, e distribuiu em
melhores períodos as retiradas de Pró-Labore.
Conclui-se, portanto, que utilizando corretamente essa ferramenta fluxo
de caixa, a empresa obteve uma melhor distribuição em seu capital de giro,
atingindo maior satisfação e lucratividade.
Consideramos respondida a pergunta problema e registramos como
resultado da pesquisa que, o Fluxo de Caixa realmente auxilia nas tomadas de
decisões.
O presente trabalho não deve ser considerado como encerrado,
podendo ser utilizado como referência em pesquisas futuras.
81
REFERÊNCIAS ASSAF NETO, A.; SILVA, C. A. T. Administração do capital de giro. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002. CATELLI, A. Controladoria uma abordagem da gestão econômica. São Paulo: Atlas, 1999. FREZATTI, F. Gestão do fluxo de caixa diário: como dispor de um instrumento fundamental para o gerenciamento do negócio. São Paulo: Atlas, 1997. KASSAI, S. As empresas de pequeno porte e a contabilidade. Revista caderno de estudos. São Paulo, v. 9, n.15, p. 60-74, jan/jun. 1997. LEMES JUNIOR, A. B.; REGO, C. M.; CHEROBIM, A. P. M. S. Administração financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras. 2.ed. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2005. MALUCHE, M. A. Modelo de controle de gestão para a pequena empresa como garantia da qualidade. 2000. Dissertação (Mestrado em Engenharia da Produção) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. MARION, J. C. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade empresarial. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2006. ______. Contabilidade básica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2004. MIRANDOLA, C. T. K.; PAGALIACI, J.; DUNDICH, M. Fluxo de caixa como ferramenta no processo de gestão. 2005. Monografia (Graduação em Ciências Contábeis) – Centro Universitário Salesiano Auxilium, Lins. NETTO, E. J. Olho no caixa!: como desenvolver sua visão sobre a administração financeira. São Paulo: Nobel, 1999.
82
PADOVEZE, C. L. Introdução à contabilidade: com abordagens para não – contadores. São Paulo: Thomson, 2006. SANTOS, E. O. Administração financeira da pequena e média empresa. São Paulo: Atlas, 2001. SILVA, M. F.; BRONZOLE, V. C. Fluxo de caixa: instrumento indispensável. 2003. Monografia (Graduação em Ciências Contábeis) – Faculdade de Ciências Administrativas e Contábeis de Lins, Lins. SILVA, E. C. Como administrar o fluxo de caixa das empresas. São Paulo: Atlas, 2005. TÓFOLI, I. Administração financeira empresarial: uma tratativa prática. Campinas: Arte Brasil, 2008. ZDANOWICZ, J. E. Fluxo de caixa. 7.ed. Porto Alegre: Sagra, 1998.
83
APÊNDICES
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APÊNDICE A - Roteiro de Estudo de Caso
1 Introdução
Será realizada uma análise do controle financeiro das entradas e saídas
do caixa da empresa Drogaria Santa Rita de Lins Ltda, com o objetivo de
implantar o fluxo de caixa, no auxilio para as tomadas de decisões.
Serão descritos os métodos e técnicas utilizadas, o período da coleta de
dados e as facilidades e dificuldades encontradas.
2 Relato do trabalho realizado referente ao assunto estudado
a) Descrição da implantação da gestão do fluxo de caixa oferecido na
empresa
b) Entrevista com os sócios proprietários da empresa
c) Entrevista com o contador
3 Discussão
Confronto entre teoria e a prática utilizada pela empresa
4 Parecer final sobre o caso e sugestões sobre manutenção ou
modificação de procedimentos
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APÊNDICE B – Roteiro de Observação Sistemática
I Identificação da Empresa
Razão Social:
CNPJ:
Cidade: Estado:
Ramo de Atividade:
II Aspectos a serem observados
1 Fatores que influenciam na implantação do Fluxo de caixa
2 Organização do caixa
3 A importância do Fluxo de Caixa
4 Recursos Físicos
5 Recursos Financeiros
6 Observação de procedimentos para tomada das decisões
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APÊNDICE C - Roteiro de Entrevista com os Sócios
I Identificação
Qualificação Profissional:
Tempo de atuação na empresa:
Formação Acadêmica:
Residência (cidade): Estado:
II Perguntas Específicas
1 Quais as principais dificuldades enfrentadas na administração da
empresa?
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2 Existe um controle de entradas e saídas do caixa da empresa?
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3 Como é realizado o controle de seus pagamentos e recebimentos?
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..............................................................................................................................
4 Qual a principal dificuldade encontrada nessa atividade?
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5 Que resultados a empresa espera encontrar através da implantação do
fluxo de caixa?
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APÊNDICE D - Roteiro de Entrevista com o Contador
I Identificação
Qualificação Profissional:
Tempo de atuação na empresa:
Formação acadêmica:
Residência (cidade): Estado:
II Perguntas Específicas
1 Qual a importância do fluxo de caixa para as pequenas empresas?
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2 Quais os fatores que afetam o fluxo de caixa?
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3 Quais as vantagens de se implantar o fluxo de caixa na empresa?
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..............................................................................................................................
..............................................................................................................................
4 Qual a relação do fluxo de caixa com a contabilidade?
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..............................................................................................................................
..............................................................................................................................
5 Quais as principais dificuldades em as empresas utilizarem à ferramenta
fluxo de caixa?
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..............................................................................................................................
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ANEXOS
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ANEXO A – FOTOS DA EMPRESA
Foto 1: Fachada da empresa: Drogaria Santa Rita de Lins Ltda
Foto 2: Prateleira à direita
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Foto 3: Prateleira à esquerda
Foto 4: Interior da Fármacia
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Foto 5: Colaboradores da Fármacia
Foto 6: Visão Lateral da Fármacia