FINAL Materiais de Construcao

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1- Materiais Cerâmicos Na Construção Civil

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1- Materiais Cermicos Na Construo Civil

ndice 1.1 Introduo32. Desenvolvimento42.1. Extrao e tratamento das matrias primas42.1.1. Preparo da matria prima42.1.2. Tratamentos42.2. Tipos De Materiais Cermicos Para A Construo Civil52.2.1. Tijolos52.2.1.1. Aplicao e uso52.2.2. Telhas62.2.2.1. Aplicao e uso62.2.3. Azuleijos62.2.3.1. Aplicao e uso62.2.4. Pastilhas cermicas72.2.4.1. Aplicao e uso72.2.5. Manilhas72.2.6. Ladrilhos82.2.6.1. Aplicao e uso82.2.7. Refratrios82.2.7.1. Aplicao e uso82.3. Propriedades Dos Materiais Cermicos83. Concluso :94.Bibliografia10Madeira Na Construo Civil11Introduo :122- Desenvolvimento132.1 Tratamento da madeira132.2- Tipos De Madeiras ( Principais Tipos e mais Utilizados) Na Construo Civil142.2.1- Tipos De Madeiras ( Principais Tipos) e Sua Aplicao153. Propriedades fsicas da madeira164. Propriedades mecnicas175.Caractersticas das madeiras18Concluso:20Bibliografia21

1.1 Introduo

Materiais cermicos so todos os materiais compostos em sua quase totalidade de argila, e que so largamente utilizados na construo civil. Os materiais cermicos so polifsicos, contendo elementos metlicos e no metlicos. O termo cermica vem da palavra grega Keramikos que significamatria-prima queimada.A existncia de vrias fases cermica possibilita as combinaes de tomos metlicos e no metlicos, formando muitos arranjos estruturais.Os principais materiais cermicos utilizados na construo civil so: tijolos, telhas, vidros, concretos, abrasivos, vidrados para porcelana, isolantes elctricos.

2. Desenvolvimento

O desenvolvimento dos materiais cermicos e muito amplo, que vai desde o seu surgimento, resenha historica ante e depois da sua descoberta, a evoluio da epoca da descoberta ate os tempos actuais.Que para o fabrico ou produo de materiais cermicos, que depende de varios processos ( dos quais industriais ou domesticos).

Os materiais cermicos passam de certos tratamentos abaixo mencionados, porque no so extraidos na natureza e prontos para o uso.Mas sim so extraidos os componentes (matrias primas) depois sofrem certos processos de tratamento, para que por fim saia da transformao um produto acabado, pronto pra ser usado e apicado, neste caso na industria da construo civil.

2.1. Extrao e tratamento das matrias primasA extrao e tratamento das materias primas para produo de materiais cermicos so operaes importantes na produo ou na fabricao de produtos cermicos segue o processo abaixo.

2.1.1. Preparo da matria primaO preparo da matria prima dependendo do tipo de produto cermico que se pretende obter eda propria matria prima, o preparo vai exigir processos e equipamentos diferentes para a reduo das dimenses das partculas extradas. Os principais mtodos de reduo ou fragmentao das partculas so: Compresso simples; Compresso por impacto; Britagem.

2.1.2. Tratamentos

Para a obteno do produto final, que utiizado na industria da construo civil, a matria prima pode sofrer os seguintes tratamentos:

Qumicos As matrias primas no so tratadas quimicamente, exceto as utilizadas nos vidos ou refratrios especiais. Separao magntica A separao magntica e utilizada para remover resduos de minerais de ferro presentes nos feldspatos. Flutuao pela espuma Neste processo, o minrio pulverizado em gua com agente espumante para separar as partculas prejudiciais. Filtragem A filtragem empregada para remover sais solveis da argila. Secagem A secagem feita a cu aberto, sob cobertura ou em cmara quente.

Moldagem Os mtodos de moldagem so os seguintes; Manual, prensagem a seco, extruso, moldagem plstica e colagem. A moldagem manual ainda muito comum nas pequenas olarias, onde se emprega um processo semi-artesanal, onde a massa moldada em formas de madeira ou de metal. Prensagem a seco Este processo aplicado para fabricao de ladrilhos, azulejos, isolantes eltricos, telhas e produtos refratrios. Conformao por extruso Neste processo a massa plstica forada atravs de um molde, formando uma pea contnua que cortada nos comprimentos estabelecidos para o produto que est sendo fabricado. A extruso pode ser feita por maromba e por pisto. um processo utilizado para a fabricao de tijolos, manilhas, etc. Colagem - A colagem um processo prprio para a fabricao de peas domsticas. Secagem Ao sair dos moldes, as peas so transportadas para uma rea de secagem que pode ser sombra, ao sol ou em cmaras quentes. Queima A queima das peas feita em fornos prprios onde a elevao da temperatura deve ser controlada para que as transformaes qumicas se processem normalmente sem perturbar a estrutura da pea. Se a queima for muito lenta seria timo, mas haveria um maior consumo de combustvel, devendo-se equilibrar a velocidade para que seja tcnica e economicamente satisfatria.

2.2. Tipos De Materiais Cermicos Para A Construo Civil

Os produtos cermicos podem ser classificados da seguinte forma:

Porosos: Tijolos, telhas, ladrilhos, azulejos, pastilhas, manilhas, etc. Loua: Calcria, feldsptica e sanitria. No porosos: Grs cermico e porcelana. Refratrios: Silicosos, silcio-aluminosos, aluminosos, magnesita, cromomagnesita e cromita.

2.2.1. TijolosSo produtocermicos,avermelhado, geralmente em forma deparaleleppedo e amplamente usado naconstruo civil, artesanal ou industrial. um dos principais materiais de construo. O tijolo tradicional fabricado com argila e de cor avermelhada devido cozimento e pode ser macio ou furado. Atualmente, por motivosecolgicos, est se voltando a ateno para oadobeebloco de terra comprimida, por no precisarem de cozimento e poderem ser feitas no local.Os tijolos devem ser leves, resistentes e de fcil manejo.

2.2.1.1. Aplicao e uso So aplicados nos edifcios para a construo das alvenarias das paredes divisrias e principais, representando cerca de 15% do valor total da construo. Nas pequenas construes, os tijolos funcionam como elemento de sustentao do teto e cobertura.

Fig.1-Tijolo ComumFig.2-Tijolo Comum

2.2.2. TelhasSo elementos na construo civil usados na cobertura decasase outrasedificaes. As telhas so tipicamente feita emcermica, mas pode ser produzida em uma grande variedade de materiais, tais como pedra, cimento, amianto, metal, vidro, plstico, madeira.2.2.2.1. Aplicao e usoComo regra, so usados conjuntos de telhas, que integrando-se umas s outras formaro o telhado. Uma boa telha oferece encaixes precisos, evitando a infiltrao de gua ou vento, resistncia a intempries, e desempenho condizente com o previsto no material empregado.A deciso do tipo e material adequados da telha usada depende de factores como incidncia de chuvas ou neve, temperaturas mdias da regio, tipologia da construo, vos e, naturalmente, disponibilidade de materiais, mo-de-obra no local e o modo em que o material ser utilizado.

Fig.3-Telhas Fig.4-Telhas

2.2.3. AzuleijosOs azulejos tambm so peas decermicade pouca espessura, geralmente,quadrada, com dimenses mais usuais de: 15x15 cm e s vezes 10x10 cm, ou em formato rectangular, em que uma das faces vidrada, resultado da cozedura de um revestimento geralmente denominado comoesmalte, que se torna impermevel e brilhante.

2.2.3.1. Aplicao e usoNa sua aplicao em proteco ou decorao de paredes de lugares hmidos (Casa de banho, Cozinha, piscinas, jardins, e mais), o assentamento dos azulejos pode ser em argamassa de cimento e areia, trao 1:6 em volume, ou aplicado directamente sobre o emboo com pasta de cimento ou cimento cola. Antes da aplicao, o azulejo deve estar chapiscado com argamassa de cimento e areia, trao 1:3 em volume e depois mergulhado na gua durante 24 horas para saturao.

Fig.5- AzulejosFig.6- Azulejos2.2.4. Pastilhas cermicasAs pastilhas cermicas so materiais de loua, empregados para revestimentos de paredes e nos pisos. As pastilhas so fornecidas coladas em folhas de papel. A dimenso de cada pastilha de 15x15 mm ou de 20x20 mm e 5 mm de espessura.2.2.4.1. Aplicao e uso

Na sua aplicacao em ugares humidos como, piscinas, casa de banho, cozinha, paredes, e em certos casos em churasqueiras, o seu assentamento feito com argamassa de cimento e areia com trao 1:3 em volume, pulverizando-se com cimento branco para evitar o aparecimento de argamassa nas juntas. Aps a secagem, retira-se a folha de papel e faz o polimento superficial, as pastilhas so classificadas em vitrificadas e foscas.

Fig.7- Pastilhas cermicas Fig.8- Pastilhas cermicas

2.2.5. Manilhas

As manilhas cermicas so utilizadas nos esgotos sanitrios, industriais e pluviais. As manilhas podem ser de barro ordinrio ou de grs cermico. As de barro ordinrio no servem para efluentes cidos, somente guas pluviais. As manilhas de grs cermico so resistentes aos cidos porque alem de melhor qualidade de matria-prima, tem acabamento superficial que lhe d maior resistncia qumica ao desgaste superficial.

Fig.9- Manilhas Fig.10- Manilhas

2.2.6. Ladrilhos

Os ladrilhos cermicos so constitudos,mrmore,pedra,porcelana,argila,metal, prensadas e submetidas a altas temperaturas. Dando origem aos ladrilhos cermicos.So peas em geral quadradas ou rectangulares, de cermica, de barro cozido ou de cimento.

2.2.6.1. Aplicao e usoOs ladrilhos cermicos apresentam um alto grau de dureza tendo larga aplicao no revestimento de pisos de edifcios, paredes ou pavimentos. So fabricados em diversas cores e formatos.O conjunto de ladrilhos, colocado lado a lado, de modo que no deixe espaos vazios entre eles, chamado demosaico.

2.2.7. Refratrios

Os refratrios so matrias resistentes a altas temperaturas sem sofrer variaes de volume significativas, sem amolecer e resistem a ao dos gases quentes. Alem destas condies, os refratrios devem atender os seguintes requisitos: Boa resistncia compresso em altas temperaturas; Apresentar uniformidade ao aquecimento e resfriamento; Ser resistentes aos vapores, aos cidos e s escrias em temperaturas elevadas; Ser resistentes oxidao e a reduo.

2.2.7.1. Aplicao e uso

Tijolos refratrios (mais comum), revestimentos de fornos para o refino de metais, a fabricao de vidro, tratamento trmico metalrgico, e a gerao de energia.

2.3. Propriedades Dos Materiais Cermicos

As propriedades dos materiais cermicos dependem de suas estruturas. Por exemplo: a baixa condutividade elctrica devida imobilidade dos elctron das ligaes inicas covalentes. Os materiais cermicos tm alta resistncia ao cisalhamento e baixa resistncia trao e consequentemente, no apresentam fractura dctil.Devido ausncia de escorregamento entre os cristais ou gros, os materiais cermicos apresentam as seguintes caractersticas:No tem ductilidade;Podem ter alta resistncia compresso, desde que no se tenham poros presentes;Tm possibilidade de apresentar um elevado limite de resistncia.

3. Concluso :

Os materiais cermicos utilizados como materiais de construo so obtidos atravs da moldagem e queima da argila e em certos casos com outros materiais.. A argila, como um dos principais materiais, tem como suas caractersticas a plasticidade, sofre alteraes quando exposta a altas temperaturas e retraces e dilataes em funo das variaes de temperatura, podendo ter diversos elementos em sua composio.Com essa base, conclui se que os materiais cermicos tem Maior resistncia altas temperaturas (devido ao elevado Ponto de Fuso) e ambientes severos (corroso) que metais e polmero, maior dureza quando comparada aos aos, menor densidade que a maioria dos metais e suas ligas, os materiais usados na produo de cermicas so abundantes e mais baratos, a ligao atmica em cermicas do tipo mista: covalente e inica, so isolantes trmicos e elctricos

4.Bibliografia

L.A. FALO BAUER. Novos Materiais Para Construo Civil, volume 2SILVA, Moema Ribas. Matrias de Construo. So Paulo: Pini, 1985.Associao Brasileira de Cermica. Processo de Produo. Disponvel em: < http://www.abceram.org.br/asp/abc_55. asp>. Acesso em: 01 Mai. 2015.telhas Lopes

Madeira Na Construo Civil

1-Madeira Na Construo Civil

Introduo :

Amadeira ummaterialproduzido a partir dotecidoformado pelasplantaslenhosas com funes de sustentao mecnica. Sendo um material naturalmente resistente e relativamente leve, frequentemente utilizado para fins estruturais e de sustentao de construes. um materialorgnico, slido, de composio complexa, onde predominam as fibras de celuloseehemiceluloseunidas porlenhina.Caracteriza-se por absorver facilmente gua e por apresentar propriedades fsicas diferentes consoante a orientao espacial .As plantas que produzem madeira sopereneselenhosas, caracterizadas pela presena decaulesde grandes dimenses, em geral denominadostroncos, que crescem em dimetro ano aps ano. Pela sua disponibilidade e caractersticas, a madeira foi um dos primeiros materiais a ser utilizado pela humanidade, mantendo, apesar do aparecimento dos materiaissintticos, uma imensidade de usos directos e servindo de matria-prima para mltiplos outros produtos. A aplicao da madeira na construo civil vai desde o uso da madeira como material de construo depois do ao o material mais utilizado. Sua aplicao de forma temporria, na instalao do canteiro de obras, nos andaimes, nos escoramentos e nas formas. De forma definitiva, utilizada nas esquadrias, nas estruturas de cobertura, nos forros e nos pisos.

2- Desenvolvimento

A madeira uma matria-prima importante e verstil em vrios setores da atividade humana, pois pode ser aplicada a diversas situaes. Em Moambique a madeira um produto pouco valorizado como material de construo, embora seja encontrada em abundncia na natureza.

A madeira um dos produtos mais valiosos que as rvores oferecem. Sendo extrado na rvore na maior parte do seu tronco que se compe de duas pores fundamentais, uma viva e externa, o alburno, outra morta e interna, o cerne. Sob o aspecto comercial, entretanto, a madeira propriamente dita somente o cerne, em virtude das suas qualidades de resistncia, durabilidade e beleza.

2.1 Tratamento da madeira

O tratamento da madeira a prior tem como objetivo a proteo da madeira, em seguida o embelezamento e a estetica da madeira. O tratamento preventivo deve dar pea de madeira uma resistncia aos agentes corosivos (insetos e fungos) ao menos equivalente de uma madeira naturalmente durvel. Para obter este resultado uma barreira de madeira tratada feita em torno da pea, contendo uma qualidade mnima do produto, preservando uma certa profundidade, segundo a intensidade dos riscos corosivos. Esses riscos so variveis de acordo com a utilizao da madeira e em seguida, a madeira tratada em profundidade e a qualidade mnima do produto preservada .

A madeira aplicada um material de proteco ou tratamento de acordo com a sua correspondncia, abaixo vem os diferentes processos de tratamento:

1. A pintura exteriorA tcnica da pintura exterior regrupa todas as aplicaes dos produtos de preservao a mo erguida, como pincel, escova, rolo.

2. Dentro de um tnel O processo consiste em regar um produto de preservao em todas as superficies da madeira a tratar.

3. Molhagem rpida Neste caso, a madeira a ser tratada emergida num produto de preservao, durante alguns minutos.

4. Molhagem por difuso Aplica-se s madeiras verdes, a tcnica a mesma da "molhagem rpida" mas em seguida preciso prever um perodo de difuso do produto na madeira, em abrigo.

5. Autoclave vcuo e presso Esta a tcnica mais radical para o tratamento da madeira, pois ela permite a aplicao de produtos de preservao (sais hidrosolveis) nas peas de madeira que sero destinadas a serem constantemente humidificadas, ento submetidas a riscos maiores. Existem duas condutas de tratamento em autoclave mas as duas esto sujeitas a deformaes da madeira, dificilmente c ompatvel com o respeito das tolerncias dimensionais de produtos tais como as carpintarias exteriores ou as bardagens. Na verdade, a absoro de diversas centenas de litros d'gua por metros cbicos pela madeira, pode causar problemas dimensionais importantes. Os sais de cobre ou de cromo empregados nas solues, do madeira tratada uma cor avermelhada ou esverdiada, degradando a cor natural da madeira tratada.

2.2- Tipos De Madeiras ( Principais Tipos e mais Utilizados) Na Construo Civil

Primeiro mencionar os tipos de madeiras mais abundantes em Moambique, mais comercializado e mais consumido em Moambique:

1. Nome cientfico: combretum imberbe wawraNome comercial: monzoNome comum: muonzo/macossa/mucado (zamb.)

2. Nome cientfico: swartzia madagaccarienis desv.Nome comercial: pau ferroNomes comuns: nakuata/cochococho (zamb.); nenha3. Nome cientfico: afzelia quanzensis welwNome comercial: chanfutaNomes comuns: mussosso; nthama/muoco; chene4. Nome cientfico: spirostachys Africana sonderNome comercial: sandalo AfricanoNomes comuns: xilati; dzanvori5. Nome cientfico: Millettia stuhlmanniiNome comercial: jambirreNome comum: nambir; panga panga; Piri; npande6. Nome cientfico: guibourtia conjugadoNome comercial: CHACATENome comum: tsotso7. Nome cientfico: Dalbergia melanoxylonNome comercial: pau-pretoNomes comuns: eviko; mpingo; mico

8. Nome cientfico: colophospermum mopaneNome comercial: chanate/mopaneNomes comuns: legumaxosae/caesalpinoideae9. Nome cientfico: berchemia zeyheriNome comercial: PAU-ROSANomes comuns: patchini; Nake

2.2.1- Tipos De Madeiras ( Principais Tipos) e Sua Aplicao

Em seguida, irei mencionar os maiores e principais tipos de madeiras mundialmente utilizados, comercializados, consumidos: Pinho: Cerne e alburno pouco diferenciados, branco amarelado, uniforme; superfcie lisa ao tato; medianamente lustrosa; cheiro pouco intenso e agradvel de resina; textura fina e uniforme. Densidade, resistncia mecnica e retractilidade mdias e boa trabalhabilidade.Uso: construo civil, mveis.

Amescla:Madeira fcil de serrar, moderadamente fcil de aplainar, apresentando superfcies radiais speras. Uso: construo civil, caixas, engradados, mveis, divisrias e outros.

Angelim:Fcil de trabalhar, acabamento de regular a bom na plaina, torno e broca. Uso: peas de decorao para exteriores e interiores, escadas, pisos, vigas, dormentes, estacas, tacos de assoalhos, vigamentos.

Cedrinho:Apresenta retrabilidade linear e volumtrica baixas e propriedades mecnicas entre baixa e mdia. Uso: venezianas,rodaps, guarnies, cordes, forros.

Champanhe:Madeira muito resistente e firme. Uso: pontes, construo pesada, portos, estacas, obras imersas em ambiente de gua doce, vigamentos, carpintaria, tacos, tbuas para assoalho.

Curupix:Fcil processamento no torno e na broca, resultando em excelente acabamento. Uso: torneados, mveis, artigos domsticos decorativos, utenslios domsticos, produo de chapas e outros.

Faveira:Fcil de trabalhar. Uso: embarcaes, mveis, artigos domsticos decorativos, brinquedos, artigos domsticos utilitrios,compensados.

Garapeira:Madeira considerada fcil de ser trabalhada. Recebe bom acabamento. Uso: construo de estruturas externas, dormentes, postes, estacas, moures, carrocerias, vigas, caibras, ripas, tbuas, tacos para assoalhos, marcos de portas e janelas. Guariba:Madeira fcil de trabalhar. Cola bem. Uso: Construo civil e naval, mveis, torneados, pisos, instrumentos musicais, caixas, engradados, chapas e outros.

Itaba:De baixa retratibilidade em relao densidade, resistncia mecnica alta a mdia e durabilidade alta. Uso: assoalhos, postes, pilares e dormentes, carpintaria, tacos, estrutura de pontes, cruzetas, vigas, caibros, tbuas, marcos de portas e janelas, implementos agrcolas, confeco de peas torneadas.

Jatob:Muito resistente aos fungos e cupins. Uso: construo civil, estacas, carroaria, postes, tonis, dormentes, mveis finos, laminados, assoalhos, tanoaria, vigamentos, cabos, ferramentas.

Jequitib:Madeira moderadamente pesada. Uso: estruturas de mveis, peas torneadas, molduras, compensados, cabos de ferramentas, caixotaria e construo civil para vigas, caibros, ripas.

Louro Canela:Excelente para se trabalhar tanto com ferramentas manuais como mecnicas. Cola bem e permite excelente acabamento. Uso: construo em geral, lambris, vigas, caibros, ripas, rodaps, molduras, guarnies, tbuas, pranchas, peas torneadas, marcenaria, compensados.

Maracatiara:Fcil de trabalhar e propicia excelente acabamento. Recebe bem pintura, verniz, lustro e emassamento. Uso: vigas, caibros, ripas, tacos e tbuas de assoalho, marcos ou batentes de portas e janelas, esquadrias, caixilhos, forros, lambris.

Peroba:De resistncia mecnica e retrabilidade mdias. Uso: interiores, decorao, pisos,painis, entalhes, esquadrias, mveis, peas torneadas, cabos de ferramentas, tacos, tbuas para assoalhos, vages, carrocerias.

Pinnus:Madeira fcil de tratar. Uso: ripas, partes secundrias de estruturas, cordes, guarnies, rodaps, forros e lambris, pontaletes, andaimes, formas para concreto.

Tatajuba:Fcil de trabalhar com ferramentas manuais ou mecnicas. Recomenda-se perfurao prvia colocao de pregos. Uso: dormentes, vigas, caibros, ripas, marcos de portas e janelas, rodaps, tbuas e tacos para assoalho, cruzetas.

Tauari:Fcil processamento, gerando superfcie de acabamento liso. Boa colagem. Uso: peas encurvadas, marcenaria, lminas, compensados e outros.

3. Propriedades fsicas da madeira

3.1. UmidadeO teor de umidade a madeira tem uma grande importncia, pois influencianas demais propriedades desse material.A umidade considerada normal para a madeira de 15%, quando ela atingea estabilidade com a umidade do ar.

3.2. RetractilidadeA retractilidade a perda de volume provocada pela reduo da umidade damadeira. varivel conforme o sentido das fibras. Para amenizar os efeitos daretractilidade, recomenda-se alm da secagem adequada, a impermeabilizaosuperficial, pintura ou envernizamento.

3.3. Massa especficaA massa especfica real da madeira constante em todas as espcies, e igual a 1,5 g/cm. J a massa especfica aparente varia de espcie para espcie, eat mesmo numa mesma rvore.A massa especfica da madeira pode variar de acordo com a sualocalizao no tronco e com o teor de umidade.

3.4. Dilatao trmicaA dilatao trmica que a madeira experimenta alterada pela retractilidadecontrria, devido perda de umidade que acompanha o aumento da temperatura.

3.5. Condutibilidade trmicaA madeira mau condutor de calor. Varia segundo a essncia, o grau deumidade e tambm segundo a direco de transmisso do calor: maiorparalelamente que transversalmente s fibras.

3.6. Condutibilidade elctricaQuando a madeira est bem seca, ela praticamente um isolante. Quandotem um determinado grau de umidade, a resistividade elctrica depende daespcie, da massa especfica e da direco.

3.7. DurezaA dureza a resistncia que a madeira oferece penetrao de outrocorpo. Trata-se de uma caracterstica importante em termos de trabalhabilidade, ena sua utilizao para determinados fins. Os diversos tipos de madeiraapresentam variados graus de dureza. As madeiras de lei apresentam dureza alta,pois provm de rvores mais longevas, com o cerne bastante desenvolvido.

4. Propriedades mecnicas

As propriedades mecnicas dependem das propriedades fsicas damadeira, principalmente a umidade e o peso especfico.

4.1. Aos esforos principais, exercidos no sentido das fibras, relacionadascom a coeso axial do material:Compresso: provoca a separao das fibras e ruptura por flambagem;_ Trao: produz contraces transversais, aumentando a aderncia dasfibras;_ Flexo esttica: aplicao de uma fora no centro do vo de uma viga biapoiada,a ruptura se d nas fibras solicitadas;_ Flexo dinmica ou resilincia: capacidade da madeira de resistir aoschoques;_ Cisalhamento: esforo que provoca deslizamento de um plano sobre ooutro.

4.2. Aos esforos secundrios, exercidos transversalmente s fibras,relacionadas com sua coeso transversal:_ Compresso: esforo de compresso no sentido normal s fibras, aps afase das deformaes elsticas, a madeira pode sofrer esmagamento;_ Toro: tende a torcer um corpo em torno de um eixo;_ Fendilhamento: esforo de trao aplicado na extremidade de uma pea afim de descolar as fibras.

5.Caractersticas das madeiras

5.1. CorA variao da cor natural da madeira devida impregnao de diversassubstncias nas clulas e nas paredes celulares. A cor altera-se com o teor deumidade, normalmente escurecendo quando exposta ao ar, quando exposta aosol, quando em contacto com determinados metais ou quando atacada por certosfungos e bactrias.A cor das madeiras pode ser modificada artificialmente por meio de tinturase descoloraes.

5.2. CheiroO odor tpico que algumas madeiras apresentam deve-se presena decertas substncias volteis que se concentram principalmente no cerne.

5.3. GrO termo gr refere-se orientao dos elementos verticais constituintes dolenho em relao ao eixo da rvore. Em decorrncia do processo de crescimento,sob as mais diversas influncias, h uma grande variao natural do arranjo edireco dos tecidos axiais, originando vrios tipos grs:

5.3.1 . Gr direitaApresenta tecidos axiais orientados paralelamente ao eixo principaldo tronco ou da pea de madeira. Tem alta resistncia mecnica, fcildesdobro e processamento, e no provoca deformaes quando feita asecagem da madeira.

5.3.2 . Gr irregularesMadeiras cujos elementos axiais apresentam variaes de inclinaoquanto ao eixo longitudinal do tronco ou peas de madeira. As grs podemser formadas:_ Espiral ou torcida_ Entrecruzada ou orientada em diversas direes_ Ondulada ou crespa_ Inclinada ou de desvio angular.

5.4. Textura o efeito produzido na madeira pelas dimenses, distribuio epercentagem dos diversos elementos estruturais constituintes do lenho no seuconjunto.

5.5. BrilhoA face longitudinal radial sempre mais reluzente pelo efeito das faixashorizontais dos raios.

5.6. Desenho o termo usado para descrever a aparncia natural das faces damadeira que resulta das vrias caractersticas macroscpicas: cerne, alburno,cor, gr, anis de crescimento e raios._ Compresso: provoca a separao das fibras e ruptura por flambagem;_ Trao: produz contraes transversais, aumentando a aderncia dasfibras;_ Flexo esttica: aplicao de uma fora no centro do vo de uma viga biapoiada,a ruptura se d nas fibras solicitadas;_ Flexo dinmica ou resilincia: capacidade da madeira de resistir aoschoques;_ Cisalhamento: esforo que provoca deslizamento de um plano sobre ooutro.

Concluso:

O tratamento preventivo deve dar pea de madeira uma resistncia aos agentesbiolgicos (insectos e fungos) ao menos equivalente de uma madeira naturalmentedurvel. Para obter este resultado uma "barreira" de madeira tratada feita em torno dapea, contendo uma qualidade mnima do produto, preservando uma certa profundidade,segundo a intensidade dos riscos biolgicos

Bibliografia

SILVA, Moema Ribas. Matrias de Construo. So Paulo: Pini, 1985.http://www.fazfacil.com.br/Madeira.htmhttp://www.remade.com.brL.A. FALO BAUER. Novos Materiais Para Construo Civil, volume 2