Fascículo 7- Dalva e Gledi

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Universidade Universidade Federal de Pelotas Federal de Pelotas UFPel UFPel Programa institucional de bolsas de iniciação à docência- PIBID

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Fascículo apresentadado pelas pibidianas Dalva e Glediane na reunião do PIBID do dia 13 de junho

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Universidade Federal de Universidade Federal de Pelotas UFPelPelotas UFPel

Programa institucional de bolsas de iniciação à docência- PIBID

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Pibidianas:

Glediane da Rosa & Dalva Rodrigues

Orientadoras:

Profª. Drª. Gilceane Caetano Porto

Profª. Drª. Lourdes Maria Bragagnolo Frison

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Pró LetramentoPró LetramentoAlfabetização e LinguagemAlfabetização e Linguagem

Fascículo 7Modos de falar e Modos de Modos de falar e Modos de

escreverescrever

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NESTE FASCÍCULO:NESTE FASCÍCULO:• Vamos discutir modos de ler e modos de escrever.

• Como se dá a integração entre essas duas modalidades.

• Trabalhar vários aspectos. (produção textual,processo de leiturização, produção textual com as crianças que lêem e escrevem) .

• Refletir sobre convenções da língua escrita;

• Refletir sobre atividades de leitura e interpretação em sala de aula.

• Refletir sobre o trabalho com a oralidade real da comunidade,

• Na produção escrita dos alunos, e características dos textos elaborados pelos alunos na sua fase inicial da escrita.

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NESTE FASCÍCULO:NESTE FASCÍCULO:• Ao começar a ler e a escrever, o aluno aplica quilo que já traz no

conhecimento de oralidade.

• Reflexões, leituras, exercícios e atividades que estimulem a expressão desses conhecimentos contribuem para novas perspectivas para a docência.

• É preciso planejar bem o tempo, as atividades e registrar os avanços para tais atividades.

• O professor precisa estar atento a todas as possibilidades que possam despertar descobertas além do interesse dos alunos. De uma situação, pode-se questionar com os alunos questões como tempo, espaço, números e cores, além do incentivo a leitura.

• Acolher as sugestões dos alunos com prudência.

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Reflexão sobre língua oral e língua escrita Reflexão sobre língua oral e língua escrita no processo de construção de textos no processo de construção de textos

coletivoscoletivos

• Quando estamos escrevendo, não podemos dispor das informações contextuais porque o leitor nem sempre está inserido no mesmo contexto. Muitas vezes escrevemos uma coisa que vai ser lida por alguém em outro lugar, muito tempo depois.

• Além disso, quando estamos falando, enriquecemos nossa mensagem com gestos, expressões faciais, proximidade maior ou menor com o ouvinte, tom de voz e outros recursos. Na escrita não podemos nos valer desses recursos.

• Por tudo isso podemos afirmar que na interação oral dependemos muito do contexto.

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Texto claro e objetivo:Texto claro e objetivo:

• Devemos tencionar com os alunos o que construímos, poderemos estar ou não estar presentes na hora da leitura, é preciso se fazer entender, expressar-se sem fala.

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A monitoração na fala e na escritaA monitoração na fala e na escrita

• Damos mais atenção ao modo de falar do que de escrever;

• Buscando mais cuidado na fala, o professor estará melhorando a escrita, sempre buscando monitorar a classe e a si próprio.

• “(...) uma proposta de ensino de língua deve valorizar o uso da língua em diferentes situações ou contextos sociais, com sua diversidade de funções e sua variedade de estilos e modos de falar.” (Fascículo 1, pág. 9)

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Reflexão sobre regras variáveis freqüentesReflexão sobre regras variáveis freqüentesnas comunidades de fala no campo e nas cidadesnas comunidades de fala no campo e nas cidades

• O professor deve atentar ao modo de fala dos alunos, respeitando cada fala, cada sotaque e costumes de cada região.

• O Relativismo cultural é uma postura adotada nas Ciências Sociais, inclusive na Lingüística, segundo a qual uma manifestação de cultura prestigiada na sociedade não é intrinsecamente superior a outras. Quando consideramos que as variedades da língua portuguesa empregadas na escrita ou usadas por pessoas letradas quando estão prestando atenção à fala não são intrinsecamente superiores às variedades usadas por pessoas com pouca escolarização, estamos adotando uma posição culturalmente relativa e combatendo o preconceito baseado em mitos que perduram em nossa sociedade.

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• “Os brasileiros que têm pouca escolarização e conseqüentemente pouco contato com a cultura de letramento podem ter muita dificuldade para entender o discurso de um evento de letramento, como o de um jornal televisivo, uma entrevista de um político ou de um cientista no rádio ou na televisão. Essa dificuldade de entendimento tem de ser levada em consideração porque representa um forte entrave para a inclusão social da população iletrada em nosso país. ” (p.16)

• “Contribui também para criar nessa população um sentimento de insegurança lingüística” (p.16)

Reflexão sobre regras variáveis freqüentesReflexão sobre regras variáveis freqüentesnas comunidades de fala no campo e nas cidadesnas comunidades de fala no campo e nas cidades

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Reflexões sobre a fala espontânea das criançasReflexões sobre a fala espontânea das crianças

• Um bom entendimento entre alunos e professores, sem constrangimentos ou pré conceitos linguísticos, facilita o aprendizado.

• Existem variedades de fala, de comportamento e classes econômicas diferentes, o que muitas vezes causa um receio de falar por parte dos alunos.

• O cuidado na sala de aula é de não provocar a exclusão, essas atitudes podem ser exploradas como um sentimento de timidez, e ao contrário, é receio de não falar bem, corretamente como a escrita.

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• Exercícios que trabalhem a dificuldade de comunicação pode amenizar os obstáculos que surgem em muitas situações comunicativas, é preciso imaginar todas os tipos de situações que podem ocorrer ao longo das aulas.

• Respeitar a fala espontânea da criança é fundamental.

• Atentos a fala nossa do cotidiano”de cada dia” e dos alunos, aos poucos o professor vai buscando a mudança nas formas de expressão.

Reflexões sobre a fala espontânea das criançasReflexões sobre a fala espontânea das crianças

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• “Sugerimos a você ficar atento(a) ao uso de plurais nos nomes, tanto em textos que você estiver lendo quanto na sua própria fala e na fala de seus alunos, colegas, amigos...”(p. 16)

• “Aqui você está aprendendo que a concordância nominal pode ser feita de duas maneiras: usando-se a marca de plural várias vezes (marcação redundante) ou marcando-se apenas os primeiros elementos que estejam à esquerda do nome. A regra de marcação redundante é usada nos textos escritos e na fala monitorada. A regra de marcação não-redundante é usada nas nossas falas não-monitoradas, espontâneas”. (p. 17)

Reflexões sobre a fala espontânea das criançasReflexões sobre a fala espontânea das crianças

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• São esses vícios que cultivamos, que muitas vezes atrapalham nosso desenvolvimento na escrita com os alunos. É comum à fala, como por exemplo, “os cabelo todo escabelado”, linguagem cotidiana que leva a certas dificuldades na escrita.

• Marcar o plural e o singular é um trabalho que requer atenção e principalmente, o monitoramento da fala.

• Temos como exemplo neste fascículo uma atividade que busca pesquisar sobre o emprego das palavras no plural. (atividade 3)

Reflexões sobre a fala espontânea das criançasReflexões sobre a fala espontânea das crianças

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Supressão de fonemas em final de palavras e o Supressão de fonemas em final de palavras e o reflexo disso na escrita (p.19)reflexo disso na escrita (p.19)

• Planeje fazer com eles um exercício chamando a atenção para essa letra no final de palavras.

• Atenção com palavras comuns como dormir (durmi), andar (andá) tesouro (tesoro) e etc...

• Sugestão de atividade no fascículo: integração dos saberes da oralidade na construção da escrita;

• Os alunos levarem documentos e informações de casa e juntos construírem um Portfólio com dados de cada aluno, onde nascera, são criados, com quem moram e etc...

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RetomandoRetomando

• Você se lembra de que já estudamos grafemas e fonemas no fascículo 1? “Apropriar-se do sistema de escrita depende fundamentalmente de compreender um de seus princípios básicos: os fonemas são representados por grafemas na escrita. (...)

• É preciso, então, que o aluno aprenda as regras de correspondência entre fonemas e grafemas, a partir de um trabalho sistemático em sala de aula.”(Fascículo 1,pág. 32)

• “É fundamental que os alunos vivenciem diversas situações de leitura. Nesse sentido, a leitura deve fazer parte do projeto pedagógico da escola, envolver toda a comunidade escolar, e ser a sua prioridade número 1.

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• Você, melhor do que ninguém, conhece seus alunos e sabe os assuntos de maior interesse para eles. Leia bastante para seus alunos e procure envolvê-los com um ritmo adequado, uma entonação caprichada e compatível com o gênero textual, usando todos os recursos possíveis para cativar seus ouvintes.” (Fascículo 4)

RetomandoRetomando

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Reflexão sobre as dimensões de um textoReflexão sobre as dimensões de um texto

• 1. O contexto• 2. O texto• 3. O infratexto• 4. O intertexto

• Com intuito de:

• 1. levá-los a se interessar pela leitura;• 2. aumentar sua auto-estima e• confiança ao responder às perguntas;• 3. fazer deles co-participantes da leitura;• 4. levá-los a produzirem um texto sobre a história lida.

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ConcluindoConcluindo

• “Estamos concluindo aqui o Fascículo MODOS DE FALAR, MODOS DE ESCREVER. Para nós foi uma satisfação. Esperamos que, para todos vocês, trabalhar com ele seja uma atividade também prazerosa. Esperamos também que vocês se sintam motivados a refletir sobre os modos de falar, especialmente os modos de falar de nossos alunos, em diversas circunstâncias, e sobre as estratégias que podemos empregar, em sala de aula, para produzir textos coletivos, para comentar com os alunos os textos que produziram e para ler com eles e para eles textos variados.” (p.38)

• Bom trabalho!

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Referências bibliográficasReferências bibliográficas• BAGNO, Marcos. A língua de Eulália: novela sociolingüística. São Paulo:

Contexto,1997.• BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: a sociolingüística

na sala de aula. São Paulo: Parábola Editorial, 2004.• BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Nós cheguemu na escola e agora?

Sociolingüística e educação. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.• DELL’ISOLA, Regina L.P. Leitura: Inferências e contexto sociocultural. Belo

Horizonte: Universitária, 2004.• KATO, Mary. A. No mundo da escrita. São Paulo: Ática, 1993.• KLEIMAN, Angela B. Oficina da leitura. Teoria e rática.Campinas: Pontes, 1993.• KOCH, Ingedore G. V. Introdução à lingüística textual. São Paulo: Martins Fontes,• 2004.• MOLLICA, Maria Cecília. Da linguagem coloquial à escrita padrão. Rio de Janeiro:• 7Letras, 2003.• MORAIS, Arthur Gomes de (org.) O Aprendizado da ortografia. Belo Horizonte:• Autêntica, 2000.• ORTHOFF, Sylvia. Maria vai com as outras. São Paulo: Ática, 1982.