Experimentação de um produto

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EXPERIMENTAÇÃO DE UM PRODUTO A PARTIR DE FERRAMENTAS DA FABRICAÇÃO DIGITAL PIMENTEL, B.G.S. BRUSCATO, U. SILVA, R.P. TEIXEIRA, F.S. Décimo Primeiro Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento de Design Gramado, RS, Brasil 30/09/2014

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P & D 2014

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EXPERIMENTAÇÃO DE UM PRODUTO A PARTIR DE FERRAMENTAS DA FABRICAÇÃO DIGITAL

PIMENTEL, B.G.S. BRUSCATO, U. SILVA, R.P. TEIXEIRA, F.S.

Décimo Primeiro Congresso Brasileiro de

Pesquisa e Desenvolvimento de

Design

Gramado, RS, Brasil

30/09/2014

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Bento Pimentel, 30 , VID/UFRGS, DEPROMA/UEPA

[email protected]

gportfolio.wix.com/whiteportfolio

BRUSCATO, U. SILVA, R.P. TEIXEIRA, F.S.

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Compreensão da ferramenta

Verificar as dinâmicas e interrelações entre agentes de projeto, em uma iniciativa explanatória (VATTAM et al., 2010):

Porque utilizar o desenho paramétrico a partir da articulação Grasshopper e Rhinoceros? •PETERS, Brady (Ed.). Inside Smartgeometry: expanding the architectural possibilities of computational design. Wiley, 2013;

Porque realizar experimentos utilizando desenho paramétrico? •TOMIYAMA, T. GU, P. JIN, Y. LUTTERS, D. KIND, C, KIMURA, F. Design methodologies Industrial and educational applications. CIRP Annals Manufacturing Technology, v. 58, n.2, p. 543-565. Elsevier, 2009;

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Compreensão da ferramenta

Porque utilizar a fabricação digital como função integrante do processo?

• GOEL, V. IN: Proceedings of the Fourteenth Annual Conference of the Cognitive Science Society. A Comparison of Well-structured and Ill-structured Task Environments and Problem Spaces. United States: Hillsdale, 1992;

• DORST, Hans. Cornelius: Describing design – a comparison of paradigms. Thesis TUDelft, 1997;

• VATTAM, Swaroop; HELMS, Michael E.; GOEL, Ashok K. A content account of creative analogies in biologically inspired design. AI EDAM, v. 24, n. 4, p. 467-481, 2010;

.

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Compreensão da ferramenta

GUIMARÃES, C. Fabrique você

mesmo. Revista Época, São Paulo,

n. 6, edição 828. P. 22, 48. 14 de

Abril de 2014.

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Compreensão da ferramenta

i) Sistemas CAD, um primeiro passo para o rompimento com desenho convencional sobre papel, porém com pouco efeito inicial sobre o processo de projeto;

ii) “ Formation”, um conceito estabelecido a partir da teoria emergente de projeto que transformou o conceito de forma em conceito de composição associado à topologia (que explora conceitos formais topológicos e ag eometria não-Euclidiana), parametrização e animação (transformações morfológicas e de outra natureza, que se multiplicam descontinuamente num continuo dinâmico);

iii) Geração: caracterizados pela provisão de mecanismos computacionais por processos gerativos, onde as formas se definem a partir de fórmulas gerativas pré-definidas. Aqui podem ser definidos dois sub-grupos, shape grammars (gramática formal) e modelos evolutivos;

iv) Performance, determinado pelo desempenho e potencialidade

integrados com processos “formation” e de geração a partir de

determinantes externas, como questões ambientais características do sítio, programa, etc.

(NARDELLI, 2007, p.7).

Visual Analytics

Smart Graphics

smart

Smartgeometry

FISHER, Brian. Science and smart graphics. Information Technology, v. 3, p. 142-148, 2009.

.

PETERS, Brady (Ed.). Inside Smartgeometry: expanding the architectural possibilities of computational design. Wiley, 2013.

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Compreensão da ferramenta

Building creative compentece in globally distributed courses through design thinking (STEINBECK, 2011)

Integração

Interação

(Dorst, 1997)

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Objetivo geral da experimentação

Sucessão multifásica de sínteses durante o processo de desenvolvimento

síntese

decisão

avaliação

• síntese criadora

• critério

• critério de decisão

• tomada de decisão

• síntese

Critérios de decisão

Condições de restrição

Parâmetros de projeto

Requisitos de projeto

>conhecimento

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Percurso gerativo de sentido através da síntese criativa do design

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Objetivo geral da experimentação

#)Geração de geometria X Critério de decisão: Geração da geometria intuitivamente (sem cotas), voltando-se à combinação de exercícios paramétricos e apontando saídas na fabricação digital;

Análise de output acerca:

i) desenho paramétrico;

ii) construção de protótipo;

iii) fabricação com cortes à laser;

iv) montagem,

v) mock up;

Verificação de uma dependência entre aplicações conceituais, tais como forma/conceito e escalas;

investigação

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Requisito de projeto

Requisito de projeto

Condição de restrição

Condição de restrição

Condições para avaliação

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Mock-up por Ernesto Bueno e Rogélio Pinheiro (2013)

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Estudar a viabilidade dos projetos gerados em sala de aula, de forma estudar a aplicação da geometria gerada por desenho paramétrico.

Para tal, é aplicado a geração de alternativas, a partir do jogo.

Percebe-se um entrave: escala humana e sua relação com as possibilidades do projeto;

Segunda avaliação

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Registro da aplicação do jogo Creative Sketch. Responsável pela atividade: Prof. Fábio Teixeira (2013)

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Rascunhos por Bento Pimentel (2013)

Conceito: disparo da geometria

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Rascunhos por Bento Pimentel (2013)

Conceito: morfologia

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Rascunhos por Bento Pimentel (2013)

Conceito: superfície

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Critério de decisão

em design #2: escala humana e sua

relação com as

possibilidades do

projeto

Ilustração de Ernesto Bueno (2013)

Utilização de sketches de maneira a investigar

a entrave acerca da opção

da escala

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Screencapture por Bento Pimentel (2013)

Investigação em organização e modulação

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Render por Bento Pimentel (2013)

Investigação em organização, modulação, cor e conceito para escultura

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Render por Bento Pimentel (2013)

Investigação em organização, modulação, material, cor e conceito para escultura

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Referência: Stand por Karim Rashid

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Referência: Woodskin The Flexible Timber Skin

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Render por Bento Pimentel (2013)

Investigação em organização, modulação, material, cor e conceito para conjunto decorativo

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Critério de decisão em design >

Grupo Betanin - Atlas;

Papeis de parede Vestcor

Terceira avaliação

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Page 27: Experimentação de um produto

Rascunhos de Bento Pimentel (2013)

Page 28: Experimentação de um produto

Estudo em render por Bento Pimentel (2013)

Page 29: Experimentação de um produto

Detalhe da renderização do stand para exposição

Render por Bento Pimentel (2013)

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Detalhe da renderização do stand para exposição

Render por Bento Pimentel (2013)

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Considerações gerais

1) Foram gerados 5 modelos durante o processo criativo; 2) Tipologia da investigação: organização, modulação, material, cor e conceito; coesão com os critérios de decisão formulados na segunda avaliação;

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Modelagem generativa por Ernesto Bueno (2013)

*Internalização algorítmica das

capacidades de

calcular

a escolha de

materiais

e opções de

fabricação

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Fabricação digital de modelo

Fabricação Digital:

3dm’ > ‘.dxf’ > Acrílico, cola, base branca PVC, tinta acrílica com brilho;

Numeração para prévea planificação por Ernesto Bueno (2013)

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Screen capture de programação de corte. Colaboração de Rogélio Pinheiro (2013)

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Screen capture de programação de corte. Colaboração de Rogélio Pinheiro (2013)

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Pranchas em acrílico das peças do modelo

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Materiais e métodos Utilizados na

construção do modelo em escala do stand.

Realizado no VID/UFRGS (2013)

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Acrílico translúcido 0,5 mm, cola superciano, PVA

branco, tinta acrílica com brilho, pincel, flanela,

marcador, papel, solvente, madeira, papelão, chave de

fenda pequena

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Considerações sobre stand

Segundo informação de Gallardo (2013), é verificada a importância

em criar ambiências reduzidas, envolventes, com artefatos correlacionados, de forma a apresentar certa narrativa.

Devido a esta importância, a temática que guia as diretrizes do projeto conceitual do stand devem ser geradas de forma a apresentar um contexto linear e de fácil entendimento, de forma a transmitir os valores da empresa, missão, imagem corporativa, para então apresentar o novo produto, alinhado estrategicamente com a imagem do empreendimento.

Informação gentilmente cedida por Vanessa Gallardo (2013)

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É indicado evitar a simultaneidade na palheta de cores. Em contrapartida percebe-se a importância criar pontos atratores possibilitando os plots da narrativa, relacionada á estratégia da empresa.

O branding da empresa protagoniza uma função capaz de correlacionar plots e estratégia, gerando a comunicação da empresa. É recomendando branco e cores neutras como opção permanente na paleta de cores na relação empreendimento X branding X stand X produto, e para a finalização da superfície do piso considera-se importante a aplicação de resinas, aonde texturas geométricas demarcariam as áreas de interesse do desenho do stand.

Os aspectos formais do stand poderiam ainda gerar a possibilidade de correlação com outros produtos e articulações com a marca. Reitera-se a importância de evitar a simultaneidade de informações, de forma a gerar ruídos na comunicação corporativa. É desaconselhado também pisos em tons brancos, podendo ser cinza, em cimento (contemporâneo), ou ainda em tons quentes com laminados ou vinilicos, sem marcacao, de forma homogênea.

Informação gentilmente cedida por Vanessa Gallardo (2013)

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Modelagem generativa por Ernesto Bueno (2013)

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Agradecimentos

Ernesto Bueno –SIMMLAB UFRGS

Rogélio Carpes Pinheiro – VID UFRGS

Vanessa Baldin Gallardo – SIMMLAB UFRGS