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“A cidade está animada com os empregos que serão gerados quando a Anglo começar a operar e também com a vinda de outras empresas que ela irá atrair.” José Matozinhos dos Santos, lavrador e morador da Fazenda Estiva, localizada em Dom Joaquim (MG). PUBLICAÇÃO DESTINADA ÀS COMUNIDADES DE RELACIONAMENTO ANGLO FERROUS BRAZIL . ANO 1 . N° 1 . MARÇO . 2009 Outorga Anglo obtém, junto ao Igam, direito de captação de água do rio do Peixe. Turismo Comida da roça é atrativo em São Sebastião do Bom Sucesso. PÁG. 3 6 PÁG. Etapa vencida Licença Prévia atesta viabilidade do projeto de mineração da Anglo. PÁG. 3 Mina e Beneficiamento ARQUIVO ANGLO Vista de Dom Joaquim (MG)

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“A cidade está animada com os empregos que serão gerados quando a Anglo começar a operar e também com a vinda de outras empresas que ela irá atrair.”José Matozinhos dos Santos, lavrador e morador da Fazenda Estiva, localizada em Dom Joaquim (MG).

PUBLICAÇÃO DESTINADA ÀS COMUNIDADES DE RELACIONAMENTO ANGLO FERROUS BRAZIL . ANO 1 . N° 1 . MARÇO . 2009

OutorgaAnglo obtém, junto ao

Igam, direito de captação

de água do rio do Peixe.

TurismoComida da roça é atrativo

em São Sebastião do

Bom Sucesso.

PÁG.3

6PÁG.

Etapa vencidaLicença Prévia atesta viabilidade do projeto de mineração da Anglo. PÁG. 3

Mina e Beneficiamento

ARQUIVO ANGLO

Vista de Dom Joaquim (MG)

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EDITORIALBoas vindas

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TIRE SUASDÚVIDAS

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DIÁLOGO . MARÇO . 2009

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Canal diretoPara falar com a Anglo não é preciso ir até a empresa. O telefone é o melhor canal para esclarecer dúvidas, obter informações e fazer reclamações sobre o projeto Minas-Rio.

O Serviço de Atenção às Comunidades (SAC) é gratuito e funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h. Após esse horário, deixe um recado na secretária eletrônica, com seu nome completo e número de telefone, com o código de área (DDD), para que a atendente retorne. Toda ligação é protocolada, e o prazo para resposta é de até 72 horas.

“Por ser um serviço centralizado, o SAC ajuda a Anglo a conhecer melhor as demandas das comunidades”, afirma Andreia Barbosa, analista de Relações com a Comunidade.

Por que superficiários vizinhos podem receber indenizações diferentes?

Tamanho do lote, quantidade e qualidade das benfeitorias, grau de interferência da obra na propriedade e mercado imobiliário local são os principais fatores que podem definir preços. As avaliações da Anglo são elaboradas por empresa especializada e obedecem aos critérios definidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Em dezembro passado, o Copam aprovou a Licença Prévia da área de mineração e beneficiamento do projeto Minas-Rio, da Anglo. Esse é um passo importante para o futuro empreendimento, mas ainda é necessário obter as licenças de Instalação e de Operação.

Além do licenciamento formal, a Anglo deseja receber a licença social, isto é, o relacionamento saudável e produtivo com a comunidade. Este, sim, é o passaporte para uma operação sustentável. Minerar neste Estado não é mero ato técnico, é também se envolver culturalmente com Minas Gerais. A Anglo sabe disso e quer participar da vida dos municípios do jeito mineiro: conversando com seus vizinhos e refletindo junto com eles.

A partir deste número, o Diálogo ganha uma edição exclusiva para a mina e o beneficiamento, com cobertura e circulação voltadas para Conceição do Mato Dentro, Alvorada de Minas, Serro, Dom Joaquim e região. É um canal de conversa com os moradores que desejem conhecer a Anglo Ferrous. Teremos o máximo prazer de mostrar como nos relacionamos com as comunidades e que retorno elas recebem da mineração.

Diretor de Sustentabilidade

Willer Pós

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P A S S O A P A S S O

Em fase de licenciamentoA Anglo obteve a Licença Prévia (LP) de mineração em Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas (MG). A LP atesta a viabilidade ambiental das minas e da unidade de beneficiamento, mas não autoriza as obras, que só poderão ser iniciadas após a obtenção da Licença de Instalação (LI).

O documento (LP) foi concedido após julgamento favorável (12 votos a 3) pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Copam), formado por representantes de ONGs, da comunidade científica, da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e de outras entidades.

Atualmente, o processo de licenciamento desse empreendimento da Anglo se en-contra em fase de pedido de LI. Nessa etapa, a empresa submeterá o Plano de Con-trole Ambiental (PCA) a novo julgamento da equipe técnica do órgão competente e dos conselheiros.

PANORAMA

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DIÁLOGO . MARÇO . 2009

Obras do Mineroduto já começaram

O mineroduto já tem sua Licença de Instalação (LI). O sistema

de transporte de polpa de minério, que começará em Conceição

do Mato Dentro (MG) e percorrerá 525 quilômetros até São João

da Barra (RJ), foi licenciado por órgão federal, por se tratar de

obra que atravessa dois Estados. O Instituto Brasileiro do Meio

Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu

a LI em junho de 2008, e as obras estão em andamento no

município de Natividade (RJ).

Conceição do Mato Dentro

São João da Barra

Natividade

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P A S S O A P A S S O

PANORAMA

Água para todos

A Anglo também conseguiu, em dezembro, o direito de captação de água do rio do Peixe, afluente do rio Santo Antônio, parte da bacia do rio Doce. O curso abastece Alvorada de Minas e Dom Joaquim, antes de atingir o ponto em que será realizada a captação da Anglo.

O parecer do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) atestou a disponibilidade hídrica para o projeto Minas-Rio, sem afetar o consumo dos demais usuários. A captação também foi aprovada pelo Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Santo Antônio.

A água será usada no beneficiamento e trans-porte do minério. “O gerenciamento de recursos hídricos no projeto Minas-Rio busca a reutiliza-ção e recirculação máximas da água e contem-pla sistemas de controle de efluentes”, cita José Centeno, gerente de Recursos Hídricos da Anglo.

Desde 2007, a empresa monitora o local onde será feita a captação, para avaliar a qualidade e a quantidade de água disponível. “Esse acompa-nhamento visa a obter dados atuais e controlar possíveis impactos do empreendimento nos mananciais da região”, explica Leonardo Mitre, coordenador de Recursos Hídricos da Anglo.

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DIÁLOGO . MARÇO . 2009

Equipe da Anglo mede vazão no rio do Peixe

Responsabilidade reconhecida

A responsabilidade social é uma tradição no grupo Anglo American, que adota essa prática em todas as comunidades onde está presente. Na Anglo Ferrous, que está investindo na abertura de uma mina e de uma unidade de beneficiamento na região de Conceição do Mato Dentro, não será diferente.

Conheça algumas das iniciativas do grupo Anglo reconhecidas pela sociedade brasileira e internacional em 2008:

• 1º lugar no Prêmio Benchmarking Ambiental Brasileiro, com o trabalho “Biodiversidade Brasil: Análise e recuperação das áreas de influência da empresa e projetos socioambientais com comunidades vizinhas”, concedido à Anglo American Brasil.• Reconhecimento como uma das 20 empresas-modelo do Guia Exame de Sustentabilidade.• Eleita Empresa Líder em Mudanças Climáticas, no primeiro Prêmio Época de Mudanças Climáticas. • Premiação por filme sobre segurança do trabalho (“Ripples of Loss”) concedido à Anglo American pelo UK Communicators, do Reino Unido. O mesmo filme foi premiado em Nova York e Los Angeles, nos Estados Unidos.

ARQUIVO ANGLO

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DIÁLOGO . MARÇO . 2009

É DE CASA

Crescimento conjunto

A Anglo quer que os municípios na sua área de

influência cresçam junto com o empreendimento.

Para isso, está implantando o Programa de Desen-

volvimento de Fornecedores (PDF) em Conceição

do Mato Dentro, Alvorada de Minas, Serro e Dom

Joaquim.

A primeira etapa do PDF consiste em um

diagnóstico socioeconômico, que identifica o

potencial das empresas e prestadores de serviço

existentes na região e os nichos de mercado que

serão abertos com a chegada da Anglo.

Elaborado pela Federação das Indústrias do Estado

de Minas Gerais (Fiemg), o diagnóstico foi iniciado

em abril de 2008, com recolhimento de indicado-

res socioeconômicos e entrevistas com fornece-

dores locais.

O relatório final será apresentado em breve ao

empresariado e ao poder público das cidades. Com

base nele, serão elaborados planos de ação. “O

objetivo da Anglo é apoiar iniciativas para fazer a

economia local girar, distribuindo melhor os recur-

sos gerados pelo seu empreendimento”, explica

Amarílio Oliveira, coordenador do PDF.

Mestres da sola

É com o couro que, há três gera-

ções, os Major, família de Conceição

do Mato Dentro, confeccionam os

mais variados objetos. As sandálias

de couro natural produzidas por eles

são vendidas Brasil afora com o ca-

rimbo da Artesanato Mato Dentro,

oficina dos cinco filhos do octoge-

nário José Major.

As peças são costuradas sem agulha.

Para isso, os artesãos usam a sovela, que faz furos no couro e no

solado, pelos quais passa a linha. A sandália e a técnica são criação do

falecido João Major: “O mais habilidoso que já houve”, segundo seu

irmão José.

O trato com o material é herança do patriarca, o tropeiro Benedito

Major, pai de João e José, e remonta ao início do século passado. “Meu

avô começou consertando a cangalha e a bruaca, pois era o próprio

tropeiro que cuidava de seu material”, conta Cláudia Major, representante

comercial da família. Na língua falada no coração dos gerais, cangalha é o

acolchoado que se põe no lombo do burro para pendurar carga de ambos

os lados. E bruaca é a mala rústica de couro que vai presa nas cangalhas.

Zé Major e Dedé, ofício passado de pai para filho

Cláudia Major,filha do artesão Zé Major e representante comercial da Artesanato Mato Dentro

A oficina Artesanato Mato Dentro foi fundada em 2006. Fica à rua do Artesanato, 88, bairro Santana, em Conceição do Mato Dentro. Tel.: (31) 3868-1261.

DA JANELA

FOTOS: GUILHERME MORAES/ARQUIVO ANGLO

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São Sebastião do Bom Sucesso, distrito de Con-

ceição do Mato Dentro, é tão pequenino que cabe

numa foto. No enquadramento, acomodam-se a

capela de São Sebastião, duas dezenas de casas e

o verde viçoso da Serra do Sapo.

O distrito, distante 18 km de Conceição, é conheci-

do por Comunidade do Sapo, apelido dado em ho-

menagem a seu fundador, um ex-escravo. Lá, três

restaurantes servem comida feita no fogão a lenha.

No NJ, o cardápio “é de autêntica comida da roça”,

define a proprietária, Neuza Paula. A linguiça, feita

pela dona, Solange Silva, é a pedida no São Sebas-

tião. Já no restaurante Engenho Velho, que fica em

um alambique, uma dose da Sapolitana abre o apeti-

te, indica o proprietário, Wilson Vieira da Silva.

Os endereços são desnecessários. Numa breve

caminhada pela meia dúzia de ruas do Sapo, visite

os três, peça um tira-gosto e faça sua escolha.

LUGARES DE MINAS

LEIA E USEBatalha sem tréguaDengue e febre amarela são transmitidas pelo Aedes

Aegypti. As duas doenças podem matar e a principal

prevenção é o combate ao mosquito.

O fim do verão - em 19 de março - não representa

uma trégua nessa batalha. Com a queda da temperatu-

ra, o ciclo do mosquito continua, ainda que lento.

Os cuidados começam no quintal. Mantenha caixa

d’água, poços, cisternas e lixeiras bem fechados; limpe

as calhas e não deixe poças na laje; encha pratinhos ou

vasos de plantas com areia até a borda.

Dentro de casa, lave as tigelas dos animais e a bandeja

da geladeira uma vez por semana, e, ao viajar, deixe

fechados ralos e tampas de vasos sanitários.

Não existe vacina contra a dengue. Já contra a

febre amarela, a vacina tem validade de dez anos e

está disponível nos postos de saúde.

Os sintomas das duas doenças são parecidos:

febre, dores de cabeça e dores no corpo. No caso

da dengue, podem aparecer manchas vermelhas

e sangramentos. A febre amarela pode causar mal

estar e vômitos, além de pele e olhos amarelados.

“Se tiver algum desses sintomas, não hesite em

procurar o posto de saúde mais próximo. Só não

tome medicamentos sem prescrição médica”,

orienta Viviane Soares de Freitas, enfermeira do

trabalho da Anglo.

EXPEDIENTECoordenação: Gerência de Relações Corporativas | Comitê de Comunicação Comunidades Mina e Beneficiamento: Aurélio Dolabela, Décio Brasil Melo, Fernanda Lima, Fernanda Martins, Guilherme Moraes, José Faustino de Souza Junior, Josemar Gomes, Marcos Hermeto de Oliveira | Produção editorial: BH Press Comunicação | Projeto gráfico: NETi Comunicação Integrada | Diagramação: AVI Design | Foto de Capa: Guilherme Moraes/Arquivo Anglo | Impressão: Gráfica Real | Tiragem: 5.000 exemplares

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DIÁLOGO . MARÇO . 2009

Vista da Comunidade do Sapo, com capela de São Sebastião ao centro

GUILHERME MORAES/ARQUIVO ANGLO

O Ministério da Saúde

disponibiliza um telefone para

informações sobre dengue e

febre amarela: 0800 283 2255.

Do tamanho de uma fotografia