Estrutura de Sólidos Cristalinos

134
UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO ESTUDO DE CASO CONTROLE DE PRODUÇÃO FASIPE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Profª Anne Cerqueira

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PDF - Aula de Ciência e Tecnologia dos Materiais.

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Page 1: Estrutura de Sólidos Cristalinos

UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO

ESTUDO DE CASO – CONTROLE DE PRODUÇÃO

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Profª Anne Cerqueira

Page 2: Estrutura de Sólidos Cristalinos

2

Conceito

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Ordenamento de curto alcance:Organização apenas até átomos vizinhos

(c)

20

03

Bro

ok

s/C

ole

Pu

bli

shin

g /

Th

om

son

Lea

rnin

g™

Materiais Amorfos

Page 3: Estrutura de Sólidos Cristalinos

3

Conceito

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Ordenamento de curto alcance:Organização apenas até átomos vizinhos

Materiais Amorfos

Page 4: Estrutura de Sólidos Cristalinos

4

Conceito

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Ordenamento de longo alcance:Arranjo especial de átomos que se estende por

longas distâncias (~>100nm)

Materiais

cristalinos

Page 5: Estrutura de Sólidos Cristalinos

5

Conceito

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Ordenamento de longo alcance:Arranjo especial de átomos que se estende por

longas distâncias (~>100nm)

Page 6: Estrutura de Sólidos Cristalinos

6

Conceito

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Materiais Cristalinos...

Arranjos 3D periódicos

- metais

- muitas cerâmicas

- alguns polímerosSiO2 cristalino

Ad

ap

tado C

alli

ste

r 7

e.

SiO2 amorfo

Si O

Materiais Amorfos...

Sem estrutura periódica

- estruturas complexas

- resfriamento rápido (quenching)

Page 7: Estrutura de Sólidos Cristalinos

7

Conceito

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

gás líquido Sólido amorfo

cristal

Page 8: Estrutura de Sólidos Cristalinos

8

Conceito

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Estrutura cristalina é a maneira que os átomos, íons

ou moléculas estão distribuídos.

Page 9: Estrutura de Sólidos Cristalinos

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Conceito

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Células Unitárias são pequenos

grupos de átomos que formam padrões

repetitivos

Page 10: Estrutura de Sólidos Cristalinos

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Conceito

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Células Unitárias são paralelepípedos ou prismas cujos vértices coincidem com o centro

dos átomos.

O menor número de átomos que representam a simetria de uma estrutura cristalina.

Page 11: Estrutura de Sólidos Cristalinos

11

Conceito

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

O arranjo mais estável dos átomos em um cristal será aquele que

minimiza a energia livre por unidade de volume ou, em outras

palavras:

- preserva a neutralidade elétrica da ligação;

- satisfaz o caráter direcional das ligações covalentes;

- minimiza as repulsões íon-íon e, além disso,

- agrupa os átomos do modo mais compacto possível.

Page 12: Estrutura de Sólidos Cristalinos

12

Empacotamento atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

SISTEMAS CRISTALINOS: São todas

as formas de células unitárias

possíveis que podem ser "empilhadas"

e preencher totalmente o espaço

tridimensional.

Page 13: Estrutura de Sólidos Cristalinos

13

Empacotamento atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

A geometria da célula unitária é definida por três arestas a,

b, c e três ângulos , , , os parâmetros de rede.

Sistemas Cristalinos

Page 14: Estrutura de Sólidos Cristalinos

14

Empacotamento atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Existem cristais com sete combinações

diferentes de a, b, c, , , .

Sistemas Cristalinos

Page 15: Estrutura de Sólidos Cristalinos

15

Empacotamento atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Page 16: Estrutura de Sólidos Cristalinos

16

Empacotamento atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Page 17: Estrutura de Sólidos Cristalinos

17

Empacotamento atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

- Redes Cristalinas: OS QUATORZE RETICULADOS CRISTALINOS DE BRAVAIS

- Representam as possibilidades de preenchimento dos sete reticulados cristalinos por átomos

Page 18: Estrutura de Sólidos Cristalinos

18

Empacotamento atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

CONCEITOS IMPORTANTES PARA A CARACTERIZAÇÃO DOS RETICULADOS CRISTALINOS

- NÚMERO DE COORDENAÇÃO: Representa o número de átomos mais próximos à um átomo de

referência.

- PARÂMETRO DO RETICULADO: Constitui uma relação matemática entre uma dimensão da

célula e o raio atômico

- FATOR DE EMPACOTAMENTO ATÔMICO: É a relação entre o volume dos átomos no interior da

célula unitária pelo volume total da célula

Volume de átomos em uma célula unitária

Volume total da célula unitáriaFEA =

Page 19: Estrutura de Sólidos Cristalinos

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Empacotamento atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

CONCEITOS IMPORTANTES PARA A CARACTERIZAÇÃO DOS RETICULADOS CRISTALINOS

Volume de átomos em uma célula unitária

Volume total da célula unitáriaFEA =

Page 20: Estrutura de Sólidos Cristalinos

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Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Cúbico Simples (CS)

Ex: Po

- Possui uma célula unitária com átomos localizados em todos os oito vértices.

Page 21: Estrutura de Sólidos Cristalinos

21

Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Cúbico Simples (CS)

Célula Unitária : 1 x 8 = 1 átomo

8

Page 22: Estrutura de Sólidos Cristalinos

22

Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Cúbico Simples (CS)

a = 2R

Page 23: Estrutura de Sólidos Cristalinos

23

Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Cúbico Simples (CS)

- Volume da Célula

Page 24: Estrutura de Sólidos Cristalinos

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Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Cúbico Simples (CS)

- NÚMERO DE COORDENAÇÃO: Representa o número de átomos mais próximos à um

átomo de referência.

Page 25: Estrutura de Sólidos Cristalinos

25

Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Cúbico Simples (CS)

- EMPACOTAMENTO ATÔMICO: É a relação entre o volume dos átomos no interior da

célula unitária pelo volume total da célula

onde a = 2R

Como em uma célula CS existe 1 átomo,

(1 átomo/célula)( )FEA =

FEA =

4

3

3Rp

= 0,52

4

3p

Page 26: Estrutura de Sólidos Cristalinos

26

Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Cúbico de Corpo Centrado (CCC)

- Possui uma célula unitária com átomos localizados em todos os oito vértices e um

único átomo localizado no centro do cubo.

ex: Cr, W, Fe (), Ta, Mo

Page 27: Estrutura de Sólidos Cristalinos

27

Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Cúbico de Corpo Centrado (CCC)

Célula Unitária : 1 x 8 + 1 = 2 átomos

8

Page 28: Estrutura de Sólidos Cristalinos

28

Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Cúbico de Corpo Centrado (CCC)

aR

34R

a =

Page 29: Estrutura de Sólidos Cristalinos

29

Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Cúbico de Corpo Centrado (CCC)- Triângulo NOP:

- Triângulo NPQ:

- Mas e , então:

Page 30: Estrutura de Sólidos Cristalinos

30

Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Cúbico de Corpo Centrado (CCC)

- Volume da Célula

Page 31: Estrutura de Sólidos Cristalinos

31

Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Cúbico de Corpo Centrado (CCC)

- NÚMERO DE COORDENAÇÃO: Representa o número de átomos mais próximos à um

átomo de referência.

Page 32: Estrutura de Sólidos Cristalinos

32

Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Cúbico de Corpo Centrado (CCC)

- EMPACOTAMENTO ATÔMICO: É a relação entre o volume dos átomos no interior da

célula unitária pelo volume total da célula

onde a = 4R/√3

Como em uma célula CCC existem 2 átomos,

(2 átomos/célula)( )FEA =

FEA =

8

3

3Rp

= 0,68

4

3p

Page 33: Estrutura de Sólidos Cristalinos

33

Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Cúbico de Face Centrada (CFC)

ex: Al, Cu, Au, Pb, Ni, Pt, Ag

- Possui uma geometria cúbica, com os átomos localizados em cada um dos vértices e

nos centros de todas as faces do cubo.

Page 34: Estrutura de Sólidos Cristalinos

34

Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Cúbico de Face Centrada (CFC)

Célula Unitária : 1 x 8 + 1 x 6 = 4 átomos

8 2

Page 35: Estrutura de Sólidos Cristalinos

35

Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Cúbico de Face Centrada (CFC)

Page 36: Estrutura de Sólidos Cristalinos

36

Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Cúbico de Face Centrada (CFC)

Page 37: Estrutura de Sólidos Cristalinos

37

Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Cúbico de Face Centrada (CFC)

Page 38: Estrutura de Sólidos Cristalinos

38

Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Cúbico de Face Centrada (CFC)

- NÚMERO DE COORDENAÇÃO: Representa o número de átomos mais próximos à um

átomo de referência.

Page 39: Estrutura de Sólidos Cristalinos

39

Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Cúbico de Face Centrada (CFC)

- EMPACOTAMENTO ATÔMICO: É a relação entre o volume dos átomos no interior da

célula unitária pelo volume total da célula

onde a = 2R√2

Como em uma célula CFC existem 4 átomos,

(4 átomos/célula)( )FEA =

FEA =

16

3

3Rp

= 0,74

4

3p

Page 40: Estrutura de Sólidos Cristalinos

40

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Empacotamento Atômico

Page 41: Estrutura de Sólidos Cristalinos

41

Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Hexagonal Simples (HS)

- São células unitárias com a forma hexagonal. As faces superior e inferior da célula

unitária são compostas por seis átomos que formam hexágonos regulares e que se

encontram em torno de um único átomo no centro.

Page 42: Estrutura de Sólidos Cristalinos

42

Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Hexagonal Simples (HS)

Célula Unitária : 1 x 12 + 1 x 2 = 3 átomos

6 2

Page 43: Estrutura de Sólidos Cristalinos

43

Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Hexagonal Simples (HS)

a = 2R

Page 44: Estrutura de Sólidos Cristalinos

44

Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Hexagonal Simples (HS)

Page 45: Estrutura de Sólidos Cristalinos

45

Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Hexagonal Simples (HS)

- NÚMERO DE COORDENAÇÃO: Representa o número de átomos mais próximos à um

átomo de referência.

Page 46: Estrutura de Sólidos Cristalinos

46

Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Hexagonal Simples (HS)

- EMPACOTAMENTO ATÔMICO: É a relação entre o volume dos átomos no interior da

célula unitária pelo volume total da célula

Como em uma célula HS existem 3 átomos,

(3 átomos/célula)( )FEA =

FEA =

12

3

3Rp

= 0,60

4

3p

Page 47: Estrutura de Sólidos Cristalinos

47

Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Hexagonal Compactada (HC)

- São células unitárias com a forma hexagonal.. As faces superior e inferior da célula

unitária são compostas por seis átomos que formam hexágonos regulares e que se

encontram em torno de um único átomo no centro. Um plano intermediário fornece três

átomos adicionais,localizados entre os planos superior e inferior.

Page 48: Estrutura de Sólidos Cristalinos

48

Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Hexagonal Compactada (HC)

Célula Unitária : 1 x 12 + 1 x 2 + 3 = 6 átomos

6 2

Page 49: Estrutura de Sólidos Cristalinos

49

Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Hexagonal Compactada (HC)

c

a

c/a = 1,633

a = 2R

Page 50: Estrutura de Sólidos Cristalinos

50

Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Hexagonal Compactada (HC)

- Considerando o Tetraedro JKLM :

O átomo M está no meio do caminho entre as faces superior

e inferior da célula unitária que é :

Os átomos no ponto J, K e M,

O triângulo JHM

Page 51: Estrutura de Sólidos Cristalinos

51

Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Hexagonal Compactada (HC)

- Agora determina-se considerando-se o triângulo JKL

- Substitui-se o valor de

- Portanto, c/a

Page 52: Estrutura de Sólidos Cristalinos

52

Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Hexagonal Compactada (HC)

Page 53: Estrutura de Sólidos Cristalinos

53

Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Hexagonal Compactada (HC)

- NÚMERO DE COORDENAÇÃO: Representa o número de átomos mais próximos à um

átomo de referência.

Page 54: Estrutura de Sólidos Cristalinos

54

Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Hexagonal Compactada (HC)

- EMPACOTAMENTO ATÔMICO: É a relação entre o volume dos átomos no interior da

célula unitária pelo volume total da célula

Como em uma célula HC existem 6 átomos,

(6 átomos/célula)( )FEA =

FEA =

24

3

3Rp

= 0,74

4

3p

Page 55: Estrutura de Sólidos Cristalinos

55

Empacotamento Atômico

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Os reticulados cristalinos mais importantes são:

Retículo

Cristalino

Átomos por

célula

Número de

Coordenação

Parâmetro

de Rede

Fator de

Empacotamento

CS 1 6 2R 0,52

CCC 2 8 0,68

CFC 4 12 0,74

HS 3 12 2R 0,60

HC 6 12 2R 0,74

Page 56: Estrutura de Sólidos Cristalinos

Estrutura Cristalina nos Materiais

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Tipo de Material Cristalino Amorfo

Metal

Cerâmica

Polímero

56

Page 57: Estrutura de Sólidos Cristalinos

57

Cerâmica

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Estrutura do tipo AX

- Número de Coordenação: 6 - Número de Coordenação: 8

Cloreto de Sódio (NaCl).

Perovskita.

Page 58: Estrutura de Sólidos Cristalinos

Estrutura Cristalina nos Materiais

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

58

Page 59: Estrutura de Sólidos Cristalinos

Estrutura Cristalina nos Materiais

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

59

Page 60: Estrutura de Sólidos Cristalinos

Estrutura Cristalina nos Materiais

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

60

Page 61: Estrutura de Sólidos Cristalinos

61

Cálculo de Densidade

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Page 62: Estrutura de Sólidos Cristalinos

62

Cálculo de Densidade

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

- Exemplo: Cobre têm raio atômico de 0,128nm (1,28 Å), uma estrutura cfc, um peso

atômico de 63,5 g/mol. Calcule a densidade do cobre.

Page 63: Estrutura de Sólidos Cristalinos

63

Polimorfismo e Alotropia

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Polimorfismo = existência de mais de uma

estrutura cristalina para um mesmo material

dependendo da temperatura e da pressão.

Alotropia = polimorfismo em elementos

puros.

Page 64: Estrutura de Sólidos Cristalinos

64

Polimorfismo e Alotropia

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

ALOTROPIA DO CARBONO

GRAFITE

Grafite: comportamento mais cerâmico do que metálico, ligações fracas entre os planos (Van

der Walls), bom lubrificante a seco.

Page 65: Estrutura de Sólidos Cristalinos

65

Polimorfismo e Alotropia

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

DIAMANTE

Diamante: é o material mais duro na natureza. O diamante é duro porque todas as suas

ligações são covalentes.

ALOTROPIA DO CARBONO

Page 66: Estrutura de Sólidos Cristalinos

66

Polimorfismo e Alotropia

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Na temperatura ambiente, o Ferrotêm estrutura ccc, número decoordenação 8, fator deempacotamento de 0,68 e um raioatômico de 1,241Å.

A 910°C, o Ferro passa paraestrutura cfc, número decoordenação 12, fator deempacotamento de 0,74 e um raioatômico de 1,292Å.

A 1394°C o ferro passa novamentepara ccc.

CCC

CFC

CCC

Até 910°C

De 910-1394°C

De 1394°C-PF

ALOTROPIA DO FERRO

Page 67: Estrutura de Sólidos Cristalinos

67

Polimorfismo e Alotropia

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

ALOTROPIA DO FERRO

Page 68: Estrutura de Sólidos Cristalinos

68

Polimorfismo e Alotropia

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Fe + C

Page 69: Estrutura de Sólidos Cristalinos

69

Polimorfismo e Alotropia

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Baixa densidade, boa resistência

mecânica, alta resistência à

fadiga e à corrosão;

Modificação do comportamento

mecânico é obtido com a adição

de elementos de liga ao titânio;

Elementos de liga podem mudar

a estabilidade das estruturas

cristalinas.

ALOTROPIA DO TITÂNEO

Page 70: Estrutura de Sólidos Cristalinos

70

Polimorfismo e Alotropia

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

- Exemplo: O ferro passa de ccc para cfc a 910 ºC. Nesta temperatura os raios atômicos

são respectivamente , 1,258Å e 1,292Å. Qual a percentagem de variação de volume

percentual provocada pela mudança de estrutura?

Resolução:

- Antes da Transformação - Depois da Transformação

Page 71: Estrutura de Sólidos Cristalinos

71

Polimorfismo e Alotropia

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

- Exemplo: À temperatura ambiente, o estrôncio exibe estrutura CFC. Ao ser aquecido

acima de 557 oC, esse arranjo atômico transforma-se em CCC. Determine a variação de

volume que envolve essa transformação alotrópica. Considere que o raio atômico

permanece constante.

Resolução:

Page 72: Estrutura de Sólidos Cristalinos

72

Polimorfismo e Alotropia

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

- Exemplo: À temperatura ambiente, o estrôncio exibe estrutura CFC. Ao ser aquecido

acima de 557 oC, esse arranjo atômico transforma-se em CCC. Determine a variação de

volume que envolve essa transformação alotrópica. Considere que o raio atômico

permanece constante.

Resolução:

Page 73: Estrutura de Sólidos Cristalinos

73

Polimorfismo e Alotropia

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Page 74: Estrutura de Sólidos Cristalinos

74

Direções Cristalinas

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

DIREÇÕES?

(o,o,o)

Page 75: Estrutura de Sólidos Cristalinos

75

Direções Cristalinas

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

a, b e c definem os eixos de um sistema de coordenadas em

3D. Qualquer linha (ou direção) do sistema de coordenadas

pode ser especificada através de dois pontos: · um deles

sempre é tomado como sendo a origem do sistema de

coordenadas, geralmente (0,0,0) por convenção;

Page 76: Estrutura de Sólidos Cristalinos

76

Direções Cristalinas

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

- INDICAÇÃO DE DIREÇÕES E PLANOS ENVOLVE O ESTABELECIMENTO DE POSIÇÕES

NO CRISTAL, DAS POR SUAS COORDENADAS

Page 77: Estrutura de Sólidos Cristalinos

77

Direções Cristalinas

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

- Coordenadas de Pontos:

A posição de um ponto numa rede cristalina é definida, num sistema de coordenadas

cartesianas, em termos do número de parâmetros de rede em cada direção. As coordenadas

são escritas como as três distâncias, separadas por vírgulas.

Page 78: Estrutura de Sólidos Cristalinos

78

Direções Cristalinas

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

- A PARTIR DOS VETORES , E , PODE-SE REPRESENTAR QUALQUER VETOR NO

SISTEMA CRISTALINO.

- UM VETOR DA ORIGEM ATÉ O PONTO (X,Y,Z) É REPRESENTADO POR:

DETERMINAÇÃO DE UMA DIREÇÃO

Page 79: Estrutura de Sólidos Cristalinos

79

Direções Cristalinas

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

DETERMINAÇÃO DE UMA DIREÇÃO

- Uma direção é dada pelas componentes do vetor que a

escreve no sistema ortogonal x,y,z, partindo da origem, até o

ponto (x,y,z);

- As coordenadas são reduzidas ao menor conjunto de

números inteiros;

- A unidade de medida de cada eixo é função do parâmetro de

rede de cada eixo e assim, não representa valores reais de

distância;

- A notação empregada é [u v w] (entre colchetes) e representa

uma linha que vai da origem até um ponto de coordenadas

(u,v,w);

Page 80: Estrutura de Sólidos Cristalinos

80

Direções Cristalinas

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

DETERMINAÇÃO DE UMA DIREÇÃO

- Os índices negativos são representados por uma barra sobre

os mesmos: ;

- Quaisquer direções paralelas são equivalentes;

- Um vetor que passa na origem, em (1,1,1), em (2,2,2), e em

(3,3,3) pode ser identificado pela direção [111];

- Em cristais, uma família de direções está associada a um

conjunto de direções com características equivalentes. A

notação empregada para representar uma família de direções

é <uvw>, que contém as direções: , , , , ,

.

Page 81: Estrutura de Sólidos Cristalinos

81

Direções Cristalinas

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

DETERMINAÇÃO DE UMA DIREÇÃO

Page 82: Estrutura de Sólidos Cristalinos

82

Direções Cristalinas

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

DETERMINAÇÃO DE UMA DIREÇÃO

São representadas

entre colchetes=[uvw]

Família de direções:

<uvw>

Page 83: Estrutura de Sólidos Cristalinos

83

Direções Cristalinas

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

DETERMINAÇÃO DE UMA DIREÇÃO

São representadas

entre colchetes= [hkl]

Se a subtração der

negativa, coloca-se

uma barra sobre o

número

Page 84: Estrutura de Sólidos Cristalinos

84

Direções Cristalinas

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

DETERMINAÇÃO DE UMA DIREÇÃO

São representadas entre

colchetes= [hkl]

Quando passa pela

origem

Page 85: Estrutura de Sólidos Cristalinos

85

Direções Cristalinas

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

DETERMINAÇÃO DE UMA DIREÇÃO

São representadas entre

colchetes= [hkl]

Os números devem ser divididos

ou multiplicados por um

fator comum para dar números

inteiros

Page 86: Estrutura de Sólidos Cristalinos

86

Direções Cristalinas

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

DETERMINAÇÃO DE UMA DIREÇÃO

A simetria desta estrutura permite que as direções

equivalentes sejam agrupadas para formar uma

família de direções:

<100> para as faces

<110> para as diagonais das faces

<111> para a diagonal do cubo

<110>

<100><111>

Page 87: Estrutura de Sólidos Cristalinos

87

Direções Cristalinas

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

DETERMINAÇÃO DE UMA DIREÇÃO

DIREÇÕES PARA O SISTEMA CCC

No sistema ccc os átomos se

tocam ao longo da diagonal do

cubo, que corresponde a

família de direções <111>

Então, a direção <111> é a de

maior empacotamento

atômico para o sistema ccc

Page 88: Estrutura de Sólidos Cristalinos

88

Direções Cristalinas

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

DETERMINAÇÃO DE UMA DIREÇÃO

DIREÇÕES PARA O SISTEMA CFC

No sistema cfc os átomos se

tocam ao longo da diagonal da

face, que corresponde a

família de direções <110>

Então, a direção <110> é a de

maior empacotamento

atômico para o sistema cfc

Page 89: Estrutura de Sólidos Cristalinos

89

Direções Cristalinas

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Exemplo: Determine os índices para a direção mostrada na figura abaixo.

Page 90: Estrutura de Sólidos Cristalinos

90

Direções Cristalinas

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Resolução.

Page 91: Estrutura de Sólidos Cristalinos

91

Direções Cristalinas

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Exemplo.

Page 92: Estrutura de Sólidos Cristalinos

92

Direções Cristalinas

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Resolução.

Page 93: Estrutura de Sólidos Cristalinos

93

Planos Cristalinos

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

PLANOS CRISTALINOS

- Para a determinação da estrutura cristalina Os métodos de difração medem diretamente a

distância entre planos paralelos de pontos do reticulado cristalino. Esta informação é usada para

determinar os parâmetros do reticulado de um cristal.

Os métodos de difração também medem os ângulos entre os planos do reticulado. Estes são

usados para determinar os ângulos interaxiais de um cristal.

- Para a deformação plástica

A deformação plástica (permanente) dos metais ocorre pelo deslizamento dos átomos,

escorregando uns sobre os outros no cristal. Este deslizamento tende a acontecer

preferencialmente ao longo de planos direções específicos do cristal.

Porque são importantes?

Page 94: Estrutura de Sólidos Cristalinos

94

Planos Cristalinos

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

PLANOS CRISTALINOS

- Para as propriedades de transporte

Em certos materiais, a estrutura atômica em determinados planos causa o transporte de elétrons

e/ou acelera a condução nestes planos, e, relativamente, reduz a velocidade em planos distantes

destes.

Exemplo: Grafita

A condução de calor é mais rápida nos planos unidos covalentemente sp2 do que nas direções

perpendiculares a esses planos.

Porque são importates?

Page 95: Estrutura de Sólidos Cristalinos

95

Planos Cristalinos

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

PLANOS CRISTALINOS

- PLANOS SÃO IDENTIFICADOS PELOS ÍNDICES DE MILLER.

- UM PLANO DEVE SATISFAZER A EQUAÇÃO:

ONDE a, b E c SÃO OS PONTOS DE INTERCEPTAÇÃO DO PLANO COM OS EIXOS x, y E Z.

- COMO a, b E c PODEM SER MENORES QUE 1 OU INFINITO NO CASO DO PLANO SER PARALELO

A UM EIXO, ADOTASE O INVERSO DOS VALORES DE a, b E c:

h=1/a; k=1/b; l=1/c

EQUAÇÃO DO PLANO

Page 96: Estrutura de Sólidos Cristalinos

96

Planos Cristalinos

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

PLANOS CRISTALINOS

- ÍNDICES DE MILLER h, k E l

EQUAÇÃO DO PLANO

Page 97: Estrutura de Sólidos Cristalinos

97

Planos Cristalinos

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

- Plano a ser determinado não pode passar pela origem origem

(0,0,0);

- Planos paralelos são equivalentes;

- Obtenção dos pontos de interceptação do plano com os eixos x, y e

z;

- Obtenção dos inversos das interceptações: h=1/a, k=1/b e l=1/c;

- Obtenção do menor conjunto de números inteiros;

- Índices obtidos devem ser apresentados entre parênteses: (hkl);

DETERMINAÇÃO DE UM PLANO

Page 98: Estrutura de Sólidos Cristalinos

98

Planos Cristalinos

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

DETERMINAÇÃO DE UM PLANO

Page 99: Estrutura de Sólidos Cristalinos

99

Planos Cristalinos

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

PLANOS CRISTALINOS

Page 100: Estrutura de Sólidos Cristalinos

100

Planos Cristalinos

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

PLANOS CRISTALINOS

Planos (010)

São paralelos aos

eixos x e z (paralelo à

face)

Cortam um eixo

(neste exemplo: y em

1 e os eixos x e z em

)

1/ , 1/1, 1/ = (010)

Page 101: Estrutura de Sólidos Cristalinos

101

Planos Cristalinos

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

PLANOS CRISTALINOS

Planos (110)

São paralelos a um

eixo (z)

Cortam dois eixos

(x e y)

1/ 1, 1/1, 1/ =

(110)

Page 102: Estrutura de Sólidos Cristalinos

102

Planos Cristalinos

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

PLANOS CRISTALINOS

Planos (111)

Cortam os 3 eixos

cristalográficos

1/ 1, 1/1, 1/ 1 = (111)

Page 103: Estrutura de Sólidos Cristalinos

103

Planos Cristalinos

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

PLANOS CRISTALINOS

Quando as

intercessões

não são

óbvias

desloca-se o

plano até

obter as

intercessões

corretas

Page 104: Estrutura de Sólidos Cristalinos

104

Planos Cristalinos

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

PLANOS CRISTALINOS

FAMÍLIA DE PLANOS {110}

É PARALELO À UM EIXO

Page 105: Estrutura de Sólidos Cristalinos

105

Planos Cristalinos

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

PLANOS CRISTALINOS

FAMÍLIA DE PLANOS {111}

INTERCEPTA OS 3 EIXOS

Page 106: Estrutura de Sólidos Cristalinos

106

Planos Cristalinos

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

PLANOS CRISTALINOS

PLANOS NO SISTEMA CÚBICO

A simetria do sistema cúbico faz com que a família de

planos tenham o mesmo arranjamento e densidade

Deformação em metais envolve deslizamento de planos

atômicos. O deslizamento ocorre mais facilmente nos

planos e direções de maior densidade atômica

Page 107: Estrutura de Sólidos Cristalinos

107

Planos Cristalinos

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

PLANOS CRISTALINOS

PLANOS DE MAIOR DENSIDADE ATÔMICA NO

SISTEMA CCC

A família de planos {110}

no sistema ccc é o de

maior densidade atômica

Page 108: Estrutura de Sólidos Cristalinos

108

Planos Cristalinos

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

PLANOS CRISTALINOS

PLANOS DE MAIOR DENSIDADE

ATÔMICA NO SISTEMA CFC

A família de planos {111}

no sistema cfc é o de

maior densidade atômica

Page 109: Estrutura de Sólidos Cristalinos

109

Planos Cristalinos

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

PLANOS CRISTALINOS

Exemplo: Desenhe o plano (111) de uma célula unitária tetragonal simples, tendo uma relação c/a

igual a 0,62.

Resolução: O plano (111) corta os três eixos em pontos que distam da origem os parâmetros

correspondentes. Entretanto, o parâmetro do eixo z é menor que os parâmetros dos eixos x e y.

Page 110: Estrutura de Sólidos Cristalinos

110

Planos Cristalinos

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

PLANOS CRISTALINOS

Exemplo: Desenhe o plano (112) de uma célula unitária cúbica

simples.

Page 111: Estrutura de Sólidos Cristalinos

111

Planos Cristalinos

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

PLANOS CRISTALINOS

Exemplo: Desenhe o plano (112) de uma célula unitária cúbica simples.

Resolução: O plano (112) é o recíproco de 1, 1, 1/2. Portanto, temos a, b e c iguais a 1,1 e ½

parâmetros da célula unitária respectivamente. Este plano está desenhado na figura abaixo. Como

planos paralelos têm os mesmos índices de Miller, um segundo plano pode ser desenhado cortando

os eixos em 2,2 e 1 parâmetros da célula.

Page 112: Estrutura de Sólidos Cristalinos

112

Planos Cristalinos

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

PLANOS CRISTALINOS

Problema 01 Esboce as direções dentro de uma célula unitária cúbica [001]; [111]; [010]

Problema 02 Construa planos localizados no interior de uma célula unitária cúbica (001); (111); (021)

Page 113: Estrutura de Sólidos Cristalinos

113

Planos Cristalinos

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

DENSIDADE ATÔMICA LINEAR E PLANAR

Densidade linear = átomos/cm (igual ao fator de

empacotamento em uma dimensão)

Densidade planar = átomos/unidade de área (igual ao

fator de empacotamento em duas dimensões)

Page 114: Estrutura de Sólidos Cristalinos

114

Planos Cristalinos

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

DENSIDADE ATÔMICA LINEAR E PLANAR

Exemplo: Esboce a densidade linear para a direção [100] em uma

estrutura cristalina CCC.

Page 115: Estrutura de Sólidos Cristalinos

115

Planos Cristalinos

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Resolução.

Page 116: Estrutura de Sólidos Cristalinos

116

Planos Cristalinos

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

DENSIDADE ATÔMICA LINEAR E PLANAR

Exemplo: Calcule a densidade planar para o plano (110) em uma

estrutura cristalina CFC.

Page 117: Estrutura de Sólidos Cristalinos

117

Planos Cristalinos

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Resolução.

Page 118: Estrutura de Sólidos Cristalinos

118

Planos Cristalinos

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Resolução.

Page 119: Estrutura de Sólidos Cristalinos

119

Planos Cristalinos

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

DENSIDADE ATÔMICA LINEAR E PLANAR

Page 120: Estrutura de Sólidos Cristalinos

120

Planos Cristalinos

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Resolução.

Page 121: Estrutura de Sólidos Cristalinos

121

Planos Cristalinos

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Resolução.

Page 122: Estrutura de Sólidos Cristalinos

122

Difração do Raio X

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

O FENÔMENO DA DIFRAÇÃO:

Quando um feixe de raios x é dirigido à um

material cristalino, esses raios são difratados

pelos planos dos átomos ou íons dentro do cristal

Page 123: Estrutura de Sólidos Cristalinos

123

Difração do Raio X

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

Fonte: Prof. Sidnei Paciornik, Departamento de Ciência dos Materiais e Metalurgia da

PUC-Rio

Page 124: Estrutura de Sólidos Cristalinos

124

Difração do Raio X

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

n= 2 dhkl.sen

É comprimento de onda

N é um número inteiro de

ondas

d é a distância interplanar

O ângulo de incidência

dhkl= a

(h2+k2+l2)1/2

Válido

para

sistema

cúbico

DIFRAÇÃO DE RAIOS X

LEI DE BRAGG

Page 125: Estrutura de Sólidos Cristalinos

125

Difração do Raio X

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

É uma função dos índices de Miller e do parâmetro

de rede

dhkl= a

(h2+k2+l2)1/2

DISTÂNCIA INTERPLANAR (dhkl)

Page 126: Estrutura de Sólidos Cristalinos

126

Difração do Raio X

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

DISTÂNCIA INTERPLANAR (dhkl)

Exemplo:

Page 127: Estrutura de Sólidos Cristalinos

127

Difração do Raio X

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

DISTÂNCIA INTERPLANAR (dhkl)

Resolução:

Page 128: Estrutura de Sólidos Cristalinos

128

Difração do Raio X

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

TÉCNICAS DE DIFRAÇÃO

TÉCNICA DO PÓ:

É bastante comum, o material a ser analisado

encontra-se na forma de pó (partículas finas orientadas

ao acaso) que são expostas à radiação x

monocromática. O grande número de partículas com

orientação diferente assegura que a lei de Bragg seja

satisfeita para alguns planos cristalográficos

Page 129: Estrutura de Sólidos Cristalinos

129

Difração do Raio X

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

T= fonte de raio X

S= amostra

C= detector

O= eixo no qual a amostra

e o detector giram

Detector

Fonte

Amostra

O DIFRATOMÊTRO DE RAIOS X

Page 130: Estrutura de Sólidos Cristalinos

130

Difração do Raio X

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

DIFRATOGRAMA

Page 131: Estrutura de Sólidos Cristalinos

131

Difração do Raio X

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

DIFRATOGRAMA

Exemplo:

Page 132: Estrutura de Sólidos Cristalinos

132

Difração do Raio X

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

DIFRATOGRAMA

Resolução:

Page 133: Estrutura de Sólidos Cristalinos

133

Sequência de Empilhamento

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

- Planos cristalinos com mesma natureza, mas com posicionamento diferentes dos átomos.

- HC: a seqüência de empilhamento de planos cristalinos na direção perpendicular à base.

Page 134: Estrutura de Sólidos Cristalinos

134

Sequência de Empilhamento

FASIPE

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Estrutura Cristalina

- Planos cristalinos com mesma natureza, mas com posicionamento diferentes dos átomos.

- CFC: a seqüência de empilhamento de planos cristalinos na direção da diagonal do cubo.