Estad'olho nº 12

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ano 2. número 12. agosto/setembro de 2007 Preparado para o futuro? O Grupo Estado sim! Veja a cobertura completa do SAP A Rádio Eldorado e seus progressos Entenda as funcionalidades da Web 2.0 e acompanhe a evolução tecnológica do Grupo E mais: Direto das Sucursais

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O jornal dos profissionais do Grupo Estado.

Transcript of Estad'olho nº 12

comunicação interna grupo estado - estad’olho

ano 2. número 12. agosto/setembro de 2007

Preparado para o futuro? O Grupo Estado sim!

Veja a cobertura completa do SAP

A Rádio Eldorado eseus progressos

Entenda as funcionalidades da Web 2.0 e acompanhe a evolução tecnológica do Grupo

E mais: Direto das Sucursais

comunicação interna estad’olho - grupo estado

opinião & palavra

Editorial

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Agência EstadoRegina Fogo

Rádio Eldorado Mônica Santos

Danielle Oliveira

Conselho Editorial Dráusio de Paula

Sandra Spada

Revisão final

Recursos HumanosAndréa OliveiraMargaret Moraes

ResponsáveisO Estad’olho é uma

publicação bimestral do Grupo Estado voltada para o público interno.

Tiragem de 3.100 exemplares.

Comunicação Interna Margaret Moraes

Eloá Orazem

Coordenação de edição

Diretoria deMercado Anunciante

Elaine DiasAna Augusto

Diretoria Industrial Jandira Ferreira

RH- RedaçãoDenise Almeida Comercial e Marketing

Carlos A. RomanoMellyssa Amalie

Oesp Mídia Karim Aguilar

Fernanda Misseroni

“Iniciativas como esta são importantes para acompanhar-mos nossa saúde e, assim, podermos nos prevenir contra eventuais males. Mas sou obrigado a admitir: eu não cuido como deveria da minha saúde. Mas, a partir de hoje, vou reverter esse quadro.”

“Com tantas doenças cardiovasculares, é fundamental es-tar ciente da sua taxa de colesterol, diabete e saber como anda sua pressão. O PEQV é muito eficiente pois permite que verifiquemos o estado de nossa saúde sem que preci-semos sair do prédio.”

“É importante a gente se cuidar e ter melhor qualidade de vida. Assim, renderemos mais tanto no plano profissional como também no pessoal. Com o PEQV aqui dentro do pré-dio do Grupo Estado, é quase impossível deixar de ir, fica bem mais fácil e acessível.”

“A grande vantagem de cuidar da nossa saúde é que nós nos sentimos bem e as pessoas que nos cercam também. Sem falar que, cuidando do nosso corpo, nós podemos aumentar a nossa qualidade de vida e prolongar nossa expectativa de vida.”

Eduardo Fambrini - Comercial

Adiodato de Deus Sales - Administração de vendas

Cíntia Querano - Planejamento de classificados

Wender da Silva Souza - Marketing digital/Oesp Mídia

O que eles acham... Enquete: Programa Estado Qualidade de Vida na sede do Grupo

Uma das conquistas adquiridas pelos funcionários do Grupo em conseqüência da transição ocorrida em outubro de 2004 para a Amil foi o interesse demonstrado pela ad-ministradora do plano de saúde em estabelecer atendimento personali-zado. Incluindo um projeto de ges-tão de saúde apoiado em 4 pilares: saber, prever, prevenir e tratar.

Para assegurar o sucesso das ati-vidades da Amil no Grupo Estado, elaboramos o Programa Estado de Qualidade de Vida (PEQV), uma parceria entre ambas as empresas, que tem como intuito estabelecer e organizar o “mapa da saúde” de cada funcionário, constituindo, com isso, a técnica da medicina preventiva.

Em sua segunda edição, o PEQV 2007 reuniu cerca de 1.200 funcio-

nários que realizaram exames sim-ples como: medição da pressão ar-terial, da taxa de colesterol, da taxa glicêmica, pesquisa individual sobre hábitos cotidianos, breve análise do quadro de doenças hereditárias, se-guido por explicações e dicas trans-mitidas pela equipe de profissionais disponibilizadas pela Amil. A partir desse trabalho, é possível iniciar um gráfico personalizado de saúde. Os funcionários da Amil poderão ava-liar a evolução ou a manutenção de indicadores de saúde, acompanhan-do quadros delicados ou situação de possível risco.

Com esta iniciativa, o Grupo espe-ra estimular a prática de um estilo de vida mais saudável, consideran-do sempre a importância da medida preventiva.

Grupo Estado e Amil unem forças para combater os vilões da era moderna

Ilustrações Leandro Daniel

O Estad’olho é feito para você. É o canal de diálogo di-reto da empresa para/com o funcionário. Através dele você fica por dentro de tudo o que acontece nas diversas áreas que constituem o Grupo Esta-do.

Mas, ao contrário do que muitos pensam, ele é, de fato, um comunicador de mão du-pla. Além de apresentar a co-

Andréa Oliveira - gerenteDesenvolvimento Organizacional

bertura completa dos eventos organizados, ele tem como principal função dar voz ao funcionário. A sessão Perfil, por exemplo, traz sempre in-formações sobre um de nossos colegas de trabalho. Nesta edi-ção, saiba o que o funcionário Rodrigo Bolton faz pelo meio ambiente. E, aproveitando a oportunidade, deixo aqui o meu convite a todos: partici-

pem deste jornal e de outras ações da empresa. Sintam-se à vontade para sugerir, pois so-mente assim poderemos apri-morar sempre.

As páginas da 12ª edição do Estad’olho, que abrange os meses de agosto e setembro, estão recheadas de informa-ções importantes e interessan-tes sobre a nossa empresa e o nosso negócio.

Como todas as edições antes, o jornal interno foi feito com muito carinho e dedicação. Tudo isso exclusivamente para você.

Aproveite!

Um convite a todos

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estad’olho

Acontece!A Biblioteca é nossa!

Clarice Lispector, Machado de Assis, Fernando Pessoa e outros grandes escritores estão a sua disposição na sede do Grupo Estado

Entre tan-tas salas

e intenso vaivém, esconde-se no 4º an-

dar do Prédio Industrial um pequeno e singelo lugar que abriga a maior ri-queza da humanidade: o conhecimen-to. A decoração humilde, porém acon-chegante e de bom gosto, constitui o ambiente perfeito para quem busca se perder no tempo entre tantos roman-ces, mistérios, aventuras, suspenses, religiões e diversas outras classifica-ções literárias.

A idéia de montar uma biblioteca comunitária surgiu a partir do empe-nho de funcionários do Grupo e, até hoje, é mantida por trabalho voluntá-rio e doações. Em entrevista concedi-da ao Estad’olho, Aparecido Wander-lei da Silva – mais conhecido como Deco – e Marleide Miranda Gomes, uns dos principais idealizadores do projeto, relatam as dificuldades viven-ciadas para nutrir uma biblioteca sem gerar nenhum tipo de custo: “Como não podemos cuidar da biblioteca no período de trabalho, tentamos achar uma brecha no horário de almoço ou

Conheça os 20 leitores mais assíduos!

ficamos além do expediente para que mais pessoas possam usufruir deste espaço. Como somos poucos voluntá-rios, este problema se agrava, e é pra-ticamente impossível atender todos.” Mas mesmo com tantos empecilhos, o resultado de tanto esforço, dedicação

e paixão pela leitura enche de orgulho aqueles que vêem (e compreendem) a beleza e a magia de uma sala tão sim-ples e significativa.

“Nós começamos a biblioteca, no segundo semestre de 2004, por neces-sidade própria, mas temíamos que as

pessoas imaginassem que era algo só nosso ou da nossa área. Queríamos que todos se sentissem donos dela também. Então, pensamos que o nome deveria traduzir esse sentimento de união. E aí optamos por ‘Nossa Biblio-teca’, pois assim, mesmo sem ser asso-ciado, cada um se sentiria proprietário e, portanto, responsável por zelar por este patrimônio”, dizem Deco e Mar-leide sobre a linha de raciocínio usada para escolher o nome que batizaria o fruto desta bela iniciativa.

Para os que já cultivam o vício bené-fico da leitura, ou para quem pretende começar agora, saibam que qualquer funcionário pode fazer doações e as-sociar-se à biblioteca. Para mais infor-mações sobre como retirar livros e os procedimentos adotados pela Nossa Biblioteca, consulte a intranet corpo-rativa – canal desenvolvimento: Bi-blioteca Grupo Estado.

Cores e livros: verdadeiro estímulo para os olhos e para a mente

Cristina Sisto dos Santos115 livros

Eduardo Bispo de Almeida66 livros

Luis Carlos Alba54 livros

Ivan Carlo de Andrade51 livros

Nelson França48 livros

Edson José Franco43 livros

Adriano Araújo42 livros

Fernando Albela Sassi38 livros

Marcio Silva38 livros

Nelsi Aparecida Brotti38 livros

Paulo Donizeti Martinez36 livros

Karen de Siqueira34 livros

Marleide Miranda Gomes31 livros

Marisa V. B. dos Santos30 livros

Antonio Marcos M. Santos30 livros

Alex Sandro P. Santos28 livros

Rosemeire F. de Almeida27 livros

Andrea Garcia Marsala26 livros

Maurilio Ferraz de Almeida25 livros

João de Brito25 livros

Horário de Funcionamento:Segundas das 12h30 às 14h00Quartas das 12h30 às 14h00Quintas das 14h00 Às 16h00

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De volta às origensA nova fase do Projeto Pintou Limpeza apresenta como principal meta a retomada dos valores e ideais primor-

diais da campanha.

Antes de irmos direto ao assunto, que tal uma recapitulação para

refrescar a memória? Tudo começou no ano 2000, ano de muitas expectativas, planos e espe-ranças. Para o Grupo, em especial, foi um ano marcante, pois em res-posta a poluição e ao descaso da população com o meio ambiente, co-locou no ar, pela Rádio Eldorado, o “Pintou Limpeza”: um boletim diário que priorizava educar e alertar as pessoas sobre a relevância do con-sumo consciente. O projeto, que ga-nhou apoio não apenas da Eldorado, mas do Grupo Estado todo, conquis-tou também a atenção de um ouvin-te que decidiu “comprar a idéia” se tornando e patrocinador do projeto E assim surgiu o primeiro Posto de Entrega Voluntária do Projeto Pintou Limpeza; (PEV).Com a expansão da campanha, di-versas outras entidades entraram em contato com a Rádio Eldorado e se prontificaram a colaborar com o projeto. Hoje podemos nos orgu-lhar dos 16 PEVs espalhados por toda a capital e de outros 20 que serão inaugurados na região do ABC muito em breve.Com o passar do tempo, o projeto se expandiu a ponto de algumas pessoas detur-parem o objetivo primá-rio desta iniciativa. “Queremos nos focar bem nessa parte da educação – que foi “minimiza-da” quando

as pessoas começaram a nos encarar como administradores de PEV - mas foi o impulso inicial do Pintou Lim-peza. Vamos retomar e intensificar isso.”, diz Paulina Chamorro – atu-al coordenadora do Projeto Pintou Limpeza a – que freqüenta diversas instituições para palestrar gratuita-mente sobre a importância do con-sumo consciente. Novas diretrizes requerem também um novo visual. E é por isso que o logo do projeto está de cara nova. “O logo antigo remetia ao governo de São Paulo quando, na verdade, nada tinha a ver uma coisa com a outra. Esse novo símbolo traz a figura do globo ao fundo, o que passa a mensagem de que este pro-jeto é para todos, que precisamos mudar o pensamento do mundo”, relata Paulina. Mas, para que seja possível modifi-car o pensamento do mundo, preci-samos transformar o nosso próprio pensamento, para que não corra-mos o risco de cair em hipocrisia. “Educação começa em casa”, já di-zia o ditado. Vamos dar o exemplo, vamos mudar o mundo, mas primei-ro, vamos nos mudar! A caminha-

da é longa, a peleja é sofrida, mas o re-

sultado é grati-ficante, afinal,

o fim justifica – e recom-pensa, nes-se caso – o

meio.

Acerte! Decifrando o português para não ser devorado por ele

Uma das principais dúvidas de quem escreve é saber quando deve usar por que, por quê, porque e porquê. O esquema seguinte expli-ca caso a caso.

‘Por que’ e suas variantes. Saiba empregá-los corretamente.

Por que

Usa-se em 3 situações:- Sempre que estiverem claras ou subentendidas as palavras razão, motivo ou causa. Ex.: Por que (razão) você não foi à festa?

- Quando equivale a para que. Ex.: Estavam ansiosos por que (para que) ela voltasse.

- Quando equivale a pelo qual, pela qual, pelos quais e pelas quais. Ex.: Esse é o ideal por que (pelo qual) tanto lutou.

Por quê

- É empregado quando, nos casos anteriores, vem no fim da frase. Ex.: O amigo o alertou e ele perguntou por quê (razão).

Porque

- Introduz uma explicação (equivale a pois ou uma vez que). Ex.: Fi-lo porque (pois) o quis.

- Como dá um esclarecimento aparece também nas perguntas em que se sugere uma resposta. Ex.: O jogo ficou para amanhã porque choveu muito hoje?

Porquê

- Com acento e uma palavra só, porquê substitui (e não apenas equivale a) as palavras motivo, razão, causa e pergunta. Ex.: Ninguém sabia o porquê (motivo, razão) da sua atitude.

Observação Importante: Como se viu, a regra muito difundida de que se usa “por que separad, nas perguntas e porque junto nas respostas” não se aplica em todos os casos. Além disso, pode induzir a erro:

- Existe porque junto em orações com ponto de interrogação. Ex.: Ele foi mul-tado porque corria muito?

- Existe por que separado em orações interrogativas, mas indiretas. Ex.: Ele perguntou por que você não veio.

- Existe por que em orações afirmativas. Ex.: Conseguiu o cargo por que lutou.

Fonte: Língua Portuguesa - Eduardo Martins

O funcionário tem a oportuni-

dade de participar. O Grupo Estado é um PEV e

conta com o apoio da equipe

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Eldorado: mudar e evoluir, sempre!Aos 49 anos de existência, a rádio dos melhores ouvintes continua crescendo. E crescer

implica transformações.Sem ofensas a Oscar Wilde, mas

“definir é limitar” já é, por si só, con-traditoriamente limitado. Que o diga a Rádio Eldorado, onde – em oposi-ção à linha de raciocínio do célebre escritor irlandês – “definir” tem mais uma conotação de “expandir” do que “restringir”.

“Quando começamos, em dezem-bro, nos foi dada a missão de trans-formar a Rádio Eldorado numa rede de rádio no Brasil, pois, atualmente, ela só atua em São Paulo. Então, para realizar essa transição de forma sa-dia e segura, avaliamos o desempe-nho da Eldorado. Com isso descobri-mos que, embora tudo funcionasse bem para o público da capital pau-lista, precisaríamos ajustar alguns pontos para garantir a qualidade em rede nacional. Para tanto, sugeri que desenhássemos e definíssemos os processos envolvidos na Rádio, pois assim minimizaríamos as pos-sibilidades de algo dar errado nessa fase de ampliação”, declara Miriam Chaves, diretora-executiva da Rádio Eldorado.

A diretoria de Recursos Humanos, por meio da recém-criada Gerência de Sistemas de Infor-mações e Qualidade, iniciou o suporte aos mapeamentos dos pro-cessos executados na

Rádio Eldorado. Para o sucesso do projeto, foi preciso utilizar técnicas apropriadas e ferramentas especí-ficas, tais como: Gráfico serpente, Fluxograma, Brainstorming e proce-dimentos.

Em depoimento ao Estad’olho, Jai-ro Brandão, gerente de sistemas de Informações e Qualidade, explica as etapas que englobaram o trabalho: “Começamos com um treinamento de aproximadamente 12 horas para capacitar os funcionários a organi-zar os mapeamentos dos processos. Montamos equipes multifuncionais

– da própria Rádio – para elaborar, analisar, otimizar e mapear todas os processos e subprocessos que envol-viam seus trabalhos. Nessa fase, foram discutidos os pontos que não estavam em concordância com as demais eta-pas do processo e, com isso, muitas críticas construtivas foram levadas em consideração. Fizemos isso por-que é importante que todas as etapas funcionem corretamente para que de-pois, quando estivermos transmitindo em rede, tudo corra de forma certeira e pontual.”

Jairo aponta como principal vanta-

gem o fato de que, além de os pro-cessos terem sido definidos com a concessão de todos, o conhecimen-to adquirido e as boas práticas se-rão registradas e eternizadas. “Após a conclusão na Rádio Eldorado, outros processos serão mapeados e poderão contar com o mesmo bene-fício”, afirma Jairo Brandão.

Outra mudança significativa é que, a partir dessa nova fase, qual-quer idéia criativa para melhoria dos processos internos de trabalho deverá ser registrada nos procedi-mentos para validação e perpetui-dade da prática, pois isso evitará a “despadronização” da empresa. “Por necessitar da concessão de muitas pessoas, o processo de ma-peamento pode parecer trabalhoso e intenso, mas é muito gratificante. Porque, no final, percebemos que unificamos a linguagem interna, o que nos dá a segurança de que es-tamos trilhando o caminho certo e nos preparando para o futuro”, afir-ma Miriam, professora de globali-zação que aposta na revitalização do mercado de rádio e na prepara-ção da Eldorado para o futuro.

O crescimento estruturado, apoiado em bases sólidas da matu-ridade, evidencia a forte atitude da Rádio Eldorado diante do merca-do. Perante tantos acontecimentos, torna-se vital ressaltar que tama-nha mudança não afetará o “DNA” da Rádio. A única modificação que poderá ser perceptível aos ouvidos alheios é a melhoria da plástica, que também foi reorganizada e reestru-turada com a validação de todos os profissionais envolvidos. No mais, tudo continua exatamente como sempre foi: o melhor conteúdo da

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capa

Seleção virtualmente naturalOs erros são corrigidos, os acertos mantidos. A lei da natureza se aplica na era digital também

Muda a moda, muda o tempo, muda o ano, muda o mundo. A mudança

é o que sempre existiu e, provavelmente, o que sempre existirá. Mudar é neces-sidade humana, é ter a certeza de que nosso campo de visão é limitado demais para abranger tudo ao mesmo tempo. E quando nos preparamos para o depois, para o passo seguinte, estamos automa-ticamente nos forçando a mudar e evo-luir.

Vejamos pelo lado da tecnologia: quando o termo Web 1.0 foi criado, es-tabeleceu-se todo um conceito e uma de-finição sobre o que de fato era Web 1.0. A partir do momento em que houve uma ruptura significativa, na qual as mídias passaram a adotar outro formato, hou-ve a necessidade de mudar, também, o nome que designa e caracteriza as novas funções.

E foi dessa “metamorfose digital” que nasceu a Web 2.0: assunto freqüente-mente abordado nas revistas voltadas aos profissionais, blogueiros e diversos outros tipos de usuários de internet. Esta plataforma, que se difunde com gran-de velocidade, modifica a condição de simples receptor que o internauta tem e passa a posicioná-lo de forma a dar-lhe papel diretamente ativo nas páginas vi-sitadas, possibilitando que ele construa e/ou complemente informações sobre determinados temas.

“Uma das grandes vantagens da Web 2.0 é a descentralização da notícia. Às

vezes uma pessoa gosta tanto de uma coisa que se torna profunda conhece-dora e, por isso, tem mais propriedade para argumentar sobre esse assunto do que outro indivíduo, ou um jornalista propriamente dito. Essa relação passio-nal (daí o sentido da palavra ‘amador’) é muito rica. ‘Amador’ não significa, ne-cessariamente, conhecedor superficial. Muito pelo contrário, ‘amador’ é aquele que estuda algo ou alguém porque quer, por vontade própria. E a partir daí pode acontecer uma troca de informações ex-tremamente produtiva”, dizem Otávio

Dias e Alexandre Linhares Matias, edi-tor e editor-adjunto do caderno Link, respectivamente.

Outra vantagem trazida pela Web 2.0 foi a ampliação da segurança e de con-trole de conteúdo. Assim, se algum co-mentário não for pertinente ou conter alguma opinião preconceituosa ou ofen-siva, será retirado do ar pelos “modera-dores” (pessoas responsáveis por manter a integridade da página visitada).

Despontando como um dos primeiros, no território nacional a utilizar a mais recente e moderna plataforma 2.0, o portal estadao.com.br encara uma fase de muito sucesso. “As pessoas têm elo-giado muito o novo visual da nossa pági-na. Está mais ‘limpa’ e organizada”, afir-ma Marcos Gutterman, editor do portal. “A adoção da Web 2.0 alterou comple-tamente o nosso jornalismo virtual. A partir do momento em que ‘convidamos’ o leitor a participar diretamente daquilo que publicamos, é quase como se esti-véssemos dialogando com um outro jor-

nalista. E, por mais que a linha editorial não seja modificada, são os internautas quem ditam o rumo das coisas. Se eles querem ler matérias sobre determinado assunto, então publicaremos as melho-res notícias sobre aquilo, o que pode não ter sido a idéia original, mas foi o cami-nho escolhido pelos nossos leitores. Esse modelo de internet fideliza e intensifica a relação com o público, torna-se uma via de mão dupla”, acrescenta o editor.

Além da reformulação do estadao.com, e outras iniciativas de estraté-gia de consolidação no mundo web, o Grupo Estado está totalmente voltado para um projeto que em breve estará no mercado. O produto re-úne várias funcionalida-des Web 2.0, um modelo ainda não adotado pelo mercado brasileiro.

Web 2.0 em poucas linhasO termo Web 2.0 foi usa-do pela primeira vez em outubro de 2004 pela O’Reilly Media e pela MediaLive International como nome de uma série de conferências sobre o tema, popularizando-se rapidamente a partir de então. Tratou-se de uma constatação de que as empresas que conseguiram se manter atra-vés da crise da internet possuí-am características comuns entre si, o que criou uma série de conceitos agrupa-dos que formam o que chamamos de Web 2.0.

Por meio do projeto Inter-Meios, uma iniciativa conjunta do jornal Meio&Mensagem e dos principais meios de comu-nicação do País, é possível analisar o movimento do mercado de mídia. O trabalho realizado pela Inter-Meios consiste em levantar o volume de investimento publicitário em mídia no Brasil. O estudo fornece, mensamelmente, o total nacional desses investimentos, distribuídos por região e por tipo de mídia. O meio Internet demonstrou evolução acima da expectativa, 40,2% de crescimento. Atualmente a participação da internet no total de todos os meios corresponde a 2,7%. E ainda no comparativo mensal (junho 2007 x 2006) o meio Internet cresceu a margem de 43,7%, concentrando o melhor desempenho nas regiões Sudeste (Exceto RJ e SP), 220,3%, e Nordeste o correspondente a 195,9%, e no interior de São Paulo a margem de 118,4%.O importante é acompanhar as tendências, compreender o significado dos números e das mensagens enviadas pelo mercado. Um meio promissor, no qual o Grupo vem investindo, adotando ações como a reformulação do estadao.com.br, parceria realizada com a Infoglobo resultando no zap.com.br, o lançamento do site de busca ilocal.com.br – e os novos projetos que estão em andamento e brevemente serão entregues a este mercado crescente.

* Participação da internet no meio midiático em %

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capa

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Sustentar processos, oferecer ferramentas e dispositivos para que as áreas de negó-cio atinjam suas estratégias é o grande

papel das áreas de apoio. A área de tecnologia do Grupo

Estado, liderada por Roberto Por-tella, trabalha com este princí-pio. E, sabendo que tecnologia não é o nosso negócio, ne-cessitamos dos melhores recur-sos tecnológicos para a entrega do nosso produto. “Vivemos num mundo onde

Central de cópias e substituição de máquinas

As ações relacionadas à Gerência de Operação e Segurança, conduzi-da por Osmar Marques, englobam as funcionalidades das impressoras, dos acessos e dos equipamentos de traba-lho, ou seja, este departamento é di-retamente ligado com o dia-a-dia do funcionário e, portanto, requisitado constantemente.

“No momento estamos otimi-zando a comunicação entre sede e sucursais, o que representará uma melhora evidente na produtividade e na redução de tempo, burocracia e gastos; uma vez que esses links diminuirão as ligações interurbanas. E por falar em telefonia, tivemos uma redução de cus-tos na média de 20%, por conta de um acordo com a empresa prestadora de serviço”, diz Osmar Marques.

Entre as ações desta gerência, algu-mas serão percebidas pelos funcioná-rios do prédio-sede como, por exemplo, as mudanças programadas para o atual parque de impressão. Osmar declara que este serviço é, atualmente, alvo de muitas queixas e que algumas máqui-nas já estão obsoletas, resultando num produto de baixa qualidade e desperdí-

as pessoas demandam informações em tempo real. A área de tecnologia tem que apoiar essa evolução. A estratégia do Grupo, no momento, contempla direcio-namento para a Web, portanto, a área de Tecnologia da Informação (TI) tem um papel fundamental no sentido de suprir as necessidades de informação em múltiplos canais para nossos clientes e, para tanto, precisamos de ferramentas tecnológicas eficientes. Aproveitando a boa fase do Grupo, estamos buscando cada vez mais

a sinergia de TI com todas as diretorias, afinal, somos uma equipe, e é assim que deve ser.” Nesta matéria, Portella compartilha os projetos da área com o objetivo de forne-cer tecnologia adequada às necessidades do negócio.

QT. DE PACOTE

Ações e reaçõesA diretoria de Tecnologia da Informação fala sobre seus planos, resultados e expectativas

Sobre a Central de Cópias, Osmar acre-dita ser um serviço bem-vindo no coti-diano da organização. “Ofereceremos, com um preço diferenciado, o serviço de uma empresa gráfica, e ainda poderemos efetuar controle apropriado dos gastos com impressões.”

Mas a preocupação com o mau uso do papel e da tinta vai além das cifras monetárias, tem todo um âmbito social também. “Estamos organizando um pro-jeto, junto com a comunicação interna, para incentivar as pessoas a pouparem

os papéis, que muitas vezes são usados apenas por hábito e não por necessida-de propriamente dita. Todas as nossas máquinas estão munidas de scanners e fax que podem ser enviados como um e-mail. E, com isso, esperamos uma re-dução considerável no volume de pági-nas impressas. Hoje atingimos núme-ros exorbitantes (veja o quadro no fim da página)”, relatam Portella e Osmar.

Quando o assunto é a gerência de Cláudio Sadalla, responsável pela parte sistêmica de TI, além dos diversos pro-jetos departamentais, quatro grandes projetos são citados: o portal Estadão, o novo portal web, o SAP, que já foi

bastante explorado pelos inúme-ros ganhos que teremos, e o

Ilocal, trazendo uma plataforma de busca

completamente inovado-ra, o que significou numa “re-

novação” para a Oesp Mídia. Tanto trabalho e empenho dos pro-

fissionais de Tecnologia da Informação, ajuda a “oxigenar” o Grupo que cami-nha rapidamente para a era digital. “O nosso foco é olhar dentro dos recursos corporativos onde podemos ser mais eficientes. Nosso objetivo primordial é elevar a qualidade do nosso serviço e produto final, apoiando os negócios e estratégias do Grupo. A área de tec-nologia em si não pode ser uma área hermética, uma área autônoma, ela é uma área prestadora de serviços, com participação cada vez mais intrínseca na indústria de mídia. E temos sempre que ficar atentos, pois as necessidades

são muitas: temos rádio, por-tal, agência de notícias, dois jornais, a Oesp Mídia... cada segmento com uma exigên-cia peculiar. É importante entender que estabelecemos padrões, mas buscamos ade-quação ao modelo dos nossos clientes para que possamos agregar valores a essas unida-des do Grupo”, posiciona-se Portella.

QT. DE PACOTE CADA PACOTE TOTAL

500500500500

1.900.000300.00035.0005.000

Papel A4 branco = 3.800 pacotesPapel A4 Amarelo = 600 pacotesPapel A4 Verde = 70 pacotesPapel a4 Azul = 10 pacotesCopo plástico para água = 2.200 centosCopo plástico para café = 200 centos

3.80060070102.200

200

100

100

220.000

20.000

*Média de papéis A4 e copos plásticos utilizados pelos funcionários durante o período de 1 mês.

cios que poderiam ser evitados. Estratégias e investimentos foram direcionados para solucionar o problema. Acompanhe algu-mas delas:

Atualização de todo o parque gráfico; Contratação de “runners” (profissio-nais menores de idade ou que acaba-ram de ingressar na carreira) treinados para prestar suporte de impressão; E, para agilizar os processos e redurir os gastos, a criação da Central de Có-pias.

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corporativo estad’olho

Corporativo

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estad’olho

SAPVida a dois: nós e o Há quem diga que inicio de casamen-

to é um grande desafio. Por conta de

adaptação, de mudança de hábitos e até

pelo convívio contínuo. A implemen-

tação de um novo sistema, que altera a

rotina e o trabalho das pessoas, propor-

ciona, certamente, o mesmo desafio dos

recém-casados. Estamos em adaptação,

em pleno cenário de mudança, e no pro-

cesso de adequação é imprescindível

condescendência, boa vontade e apren-

dizado. Uma fase que, considerando

suas dificuldades, estamos atravessan-

do com grandeza.

Durante o ano de 2007 focamos vá-

rias ações com o objetivo de consolidar

a SUSTENTABILIDADE e o CRESCI-

MENTO de nossa empresa. Muitas de-

las, ainda no primeiro semestre do ano,

demonstram o direcionamento da or-

ganização: a divulgação de Políticas e o

Guia de melhores práticas de Segurança

da Informação, o lançamento do Código

de Ética do Grupo Estado e a reformu-

lação do portal estadao.com.br, assim

como a implantação do SAPCORP.

O sistema proporcionará ganhos à

organização. Agilidade e interatividade

de processos e resultados, precisão na

tomada de decisão por parte da lide-

rança e acompanhamento adequado da

saúde financeira da empresa. Receberá

todas as informações contábeis e finan-

ceiras das empresas do Grupo (clientes,

prazos, condições comerciais, valores,

orçamento, faturamento, fornecedores,

contratos, entre outros), proporcionan-

do a consolidação das informações e

certamente assumindo um importante

papel de centralizador de informações.

A implementação do SAP faz parte das

estratégias do Grupo, e sabemos que não

Não nos restam dúvidas de que este projeto foi cons-truído com nosso melhor e reverterá em muitos benefí-

cios no dia-a-dia da organização e, portanto, gostaríamos de agradecer e parabenizar pelo sucesso deste desafio

“”CELIO VIRGINIO DOS SANTOS FILHO, diretor-superintendente do Grupo Estado

A grandiosidade deste projeto, sua magnitude e complexidade proporcionaram um grande desafio aos nossos profissionais

há como avançar com as estratégias sem

que haja motivação e competência para

a busca dos melhores resultados. Ao

final do processo é possível observar,

além de competência, muita dedicação

diluída entre as fases de implementa-

ção. A pronta resposta dos funcionários

aos desafios e às necessidades de cres-

cimento da organização são percebidas

com orgulho. Um grupo que demonstra

comprometimento com o resultado, as-

sume responsabilidades e atua de forma

integrada é gerador de crescimento.

Percebemos que a determinação se

mantém no período de pós-implantação,

que estamos todos dedicando muita aten-

çao a esta importante etapa, de forma a

minimizar problemas para a organização

e também para nossos relacionamentos

estratégicos (fornecedores e clientes).

Este tipo de preocupação que protege o

Funcionários concentram-se no jogo ‘Jornada do Conhecimento SAP’

nome da organização é a demonstração

do profissionalismo dos funcionários.

Parte da mensagem enviada pelo supe-

rintendente do Grupo, Célio Virginio, e

pelo diretor-financeiro, Raul Gama - des-

tacada acima, é a melhor maneira de ex-

pressar o sucesso deste projeto.

A palavra de...

Izabel RodriguesGerente do Projeto

Após um ano de trabalho intenso e in-teração com as diversas áreas da empresa, sinto o prazer de entregar um trabalho que me foi confiado, no qual eu e toda a equi-pe do projeto concentramos esforços com dedicação e convicção de estar construindo um futuro melhor.

Este projeto foi um case de sucesso e isto se deve ao fato de ter contado com todo o apoio da diretoria do Grupo Estado, além do engajamento de todos os funcionários. Quem acompanhou de perto este trabalho percebeu claramente a dedicação de mais de 170 pessoas focadas nesta empreitada.

O espírito de equipe foi tão intenso que mesmo cansados nas muitas madrugadas, vibrávamos com os acertos conquistados. Isto foi realmente um exemplo de trabalho em equipe!

Francisco CaminaGerente - Contabilidade

Com a adesão do SAP, passamos a ter mais controle, qualidade das informa-ções, agilidade em divulgar os dados da empresa e mais segurança ao to-mar decisões, estas foram as principais vantagens trazidas pelo novo sistema.

Neste processo de mudanças, tor-nou-se fundamental o conhecimento e o envolvimento de todos. A diretoria de Recursos Humanos, em conjunto com a equipe do projeto, promoveu eventos com o objetivo de premiar e reconhecer os talentos no SAP, estas atividades, além de descontrair e unir pessoas de diversas áreas, contribuí-ram muito para o sucesso da transição dos sistemas.

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Carreira & NegóciosDe olho nas oportunidades profissionais

SÉRIE JARGÃO

corporativo

Teaser: Material que fará a expectativa de um novo produto/novo programa, que pode ser ou não identificado.

Chamada Expectativa: Material que lança um produto, serviço ou projeto identificando-o, mencionando ou não o patrocinador.

Chamada Institucional: Material que promove e divulga produto, programa ou projetos da Rádio.

Merchandising: Material que menciona produto ou serviço por contrato na locução de membros da equipe.

Chamada Editorial: Material produzido pela equipe Eldorado emitindo uma opinião oficial da emissora.

Vinheta de Passagem: Material que indica a divisão de programa/blocos com citação do patrocinador.

Chamada de Abertura: Material que indica o início de um programa ou boletim com ou sem patrocinador.

Chamada de Encerramento: Material que indica o final de um programa ou boletim com ou sem patrocinador.

Entre Comerciais: Material que identifica a Rádio programado entre spots comerciais.

ID (entre matérias e entrevistas – AM): Material que identifica a Rádio separando reportagem, programas e entrevistas.

ID (entre música, saída e volta de break): Material que identifica a Rádio entre músicas, saída e volta de break.

Menção: A marca do patrocinador.

Slogan: Assinatura oficial da marca do patrocinador.

Infomercial: Material criado pelo cliente e/ou agências assinado pelo cliente, sem envolvimento editorial.

Publi Editorial: Material criado pelas agências que obedecem às regras edi-torias da emissora e que são comercializados.

Naming Right: Material que entrega ao patrocinador o direito de uso de marca ou produto pertencente à emissora.

Tendo em vista a onda de mudanças na plástica da Rádio Eldorado, a Coluna ‘Carreira e Negócios’ dessa edição es-clarece as definições de alguns termos usados pela equipe

da Rádio.

Um bom flagrante jornalístico é um momento raro na profissão de repórter. O instante em que nada existe entre você e a notícia. Tão importante e reveladora é a apuração que se desdobra após uma boa imagem capturada. Esta foi a minha atu-ação no caso dos falsos policiais federais flagrados pelo fotógrafo Fábio Motta rou-bando e tentando seqüestrar o empresário M.A.S. no dia 15 de agosto. A repercussão do trabalho premiou a equipe e todos os colegas da editoria de Cidades da Sucursal Rio, que tiveram a percepção correta da di-mensão do fato e se envolveram na cobertu-ra em um esforço solidário.

O caso aconteceu em uma tarde ensolara-da e relativamente calma para uma cidade como o Rio de Janeiro, onde o abismo so-cial produz em larga escala notícias na área da segurança pública. O telefonema de um fotógrafo ainda sem fôlego me fez cruzar a cidade em minutos para encontrar M.A.S. ainda apavorado. O empresário acabava de receber do delegado a notícia de que os falsários provavelmente eram policiais. Por conta disso, a sensação da vítima era de que o inimigo poderia estar em qualquer lugar. A necessidade de extrair informações do empresário atordoado e a condição de jornalista com as provas dos crimes que in-teressavam à polícia exigiram muitas nego-ciações com ambas as partes.

O Grupo Estado atuou eticamente ao não publicar o nome da vítima, mesmo após os outros veículos de comunicação pu-blicarem a informação. Este compromisso, que continuamos cumprindo até hoje, nos permitiu ter acesso a toda a história conta-

da pelo próprio M.A.S.Se o crime praticado por policiais deixa

a vítima indefesa, a apuração destes delitos também é delicada para o repórter. Recen-temente apontada por uma revista britânica como “pelo menos metade do problema” da violência por ser “incompetente e brutal”, a polícia do Rio resiste de forma ameaçado-ra à apuração de seus delitos. O fato de os bombeiros serem informantes com trânsito livre em delegacias irritou claramente algu-mas das autoridades envolvidas nas inves-tigações.

Apesar do corporativismo traduzido em ameaças veladas, as imagens da agressão sofrida pelo empresário foram publicadas em todas as mídias. As investigações reve-laram que por trás da ação dos dois bom-beiros flagrados estava um delegado apo-sentado da Polícia Federal, que comandava a quadrilha. Todos estão presos.

As reportagens sobre o caso estão inscri-tas no Prêmio Esso de Jornalismo. Nossa cobertura factual da área da segurança pú-blica no Rio continua. Acredito que essas notícias chamam a atenção dos brasileiros por muitos fatores. Entre eles por ser o fruto mais visível da nossa intolerável desi-gualdade social, que no Rio (por conta da topografia da cidade) está presente tanto na periferia da cidade como na zona sul onde está emoldurada por nossas famosas paisa-gens. Uma das esperanças dos profissionais que cobrem esta área é que, ao ver o resulta-do produzido por anos de indiferença social na Cidade Maravilhosa, o leitor de todo o País se pergunte o que pode ser feito em seu município para evitar que isso ocorra.

Direto das Sucursais

Por Pedro Dantas - RJ

Fábio Motta/AE

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estad’olho

Capital Humano

Clave de Lata: show e alegria garantida

Mario, um dos ganhadores, emociona-se e comemora o resultado

E para os papais, nada? Tudo!O Grupo Estado organiza mais uma comemoração cheia de surpresas para o Dia dos Pais

A opinião deles

“Fiquei surpreso quando apareceu o nome da minha filha Mariana no te-lão. Eu acho esta ação de integração família e trabalho muito favorável e valiosa. Mexe muito com o lado emo-cional. Lembro quando ganhei uma viagem para os Estados Unidos pela Oesp em 2001, voei alto pela United Airlines e também tive a família por trás me incentivando.

Desta vez eles ficaram de frente e me premiaram com essa aventura que também me fará voar. Acredito que será uma experiência desafiante, pois estou com 48 anos e pularei de uma al-tura aproximada de 600 a 800 m, será uma experiência inesquecível.” José Antonio Fonseca - RJ

“No meu pensamento para homena-gear os pais qualquer programa que seja feito é sempre muito gratificante. Pois ,além de nos emocionar, nos faz pensar sempre em algo a mais que podemos fazer pelos nossos filhos. A equipe que promove os eventos está de parabéns e que continuem com o pro-jeto. Quanto à premiação, achei exce-lente, pois nunca me imaginei passe-ando de balão, será inesquecível”.Mario Pereira da Silva - SP

Foi muito bom ser um dos premiados, principalmente porque meu filho tem apenas cinco anos. Foi ele quem esco-lheu o prêmio, bolou a frase e escreveu o texto. Dizem que um bom presente é aquilo que você gostaria de ter ou usu-fruir, mas não tem coragem de pagar. Sebastião Silva de Oliveira - SP

Agosto é o oitavo mês do calendário gregoriano, mês do campino (festas e

romarias) em Portugal, mês do “cachorro louco” para as crendices populares e mês que abriga o Dia dos Pais em todo o ter-ritório nacional. Pai: substantivo comum que abrange inúmeras funções e emo-ções, tornando-se, conseqüentemente, complexo demais para ser definido em (poucas) palavras. Mas, mesmo sem uma explicação concreta, não há quem não entenda o significado dessas três letri-nhas que, juntas, soam harmoniosamen-te belas e constituem um sentido ímpar.

O Grupo Estado, por entender a im-portância do equilíbrio e da harmonia no ambiente familiar, além de desejar homenagear seus profissionais, busca

nestas ocasiões oportunidade para pro-mover a reflexão sobre temas do dia-a-dia e do convívio familiar. Neste ano preparamos, para o Dia dos Pais, uma comemoração diferente que fosse além da integração organizacional; a come-çar pelo tema escolhido: Encontro de Gerações.

A proposta era unir pais e filhos numa saudável competição, premian-do as respostas mais criativas para a pergunta “Por que meu Filho / Pai vai

adorar esta aventura?” O prêmio, uma aventura inesquecível, foi indicado no momento da inscrição pelo pai ou filho do nosso funcionário.

Entre as opções listadas estavam expe-riências mais ousadas ou mais glamou-rosa, como: vôo de asa-delta, passeio de balão, vôo de planador, curso de culinária de botequim e uma noite dos sonhos num hotel 5, pois acreditamos que vivenciar uma experiência inédi-ta pode alterar a ótica dos relacio-

namentos e dos comportamentos, con-ferindo ao participante nova percepção da vida.

Sexta-feira, 10 de agosto, celebramos no prédio-sede a data e divulgamos os vencedores do concurso interno. No evento, realizado no auditório, conta-mos com convidados muito especiais: as crianças da banda Clave de Lata, que tocaram músicas de autoria própria e al-guns clássicos da MPB. Tivemos ainda uma breve declaração sobre “o que é ser

pai” por Raul Gama (primeira sessão) e José Odair Bertoni (segunda sessão), di-retor-financeiro e diretor-industrial, res-pectivamente.

E, para finalizar, a equipe de comu-nicação interna preparou a exibição de um vídeo mostrando alguns filhos de

nossos funcionários em emocionantes declarações de amor. A comemoração atraiu aproximadamente 150 papais que participaram, ainda, de um outro sorteio que premiou com um vinho (primeira sessão) e um jantar com acompanhante (segunda sessão).

Nas sucursais também ocorreram eventos. Os funcionários se divertiram e comemoraram o resultado do concur-so Encontro de Gerações. Com direito a comes, bebes e presentes, os papais das sucursais curtiram bastante o dia exclu-sivamente deles.

E é neste clima de comemoração que parabenizamos esses bravos homens que têm nos ombros a importante missão de ser amigo, segurança, médico, palhaço, chefe, chato e tudo mais que cabe so-mente ao pai fazer.

Se você deseja conhecer os papais vencedores e visualizar mais fo-tos, acesse a Intranet Corporativa e confira a cobertura compelta do

evento.

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na Universidade de Guarulhos”.Fascinado pela química e pelo meio

ambiente, Bolton começou a pensar em todas as etapas que envolviam o processo de fabricação de seus sabonetes orgânicos e estabe-leceu parcerias com as comu-nidades que forneciam a ma-téria-prima para a confecção de seu trabalho. “Seria con-traditório fazer um produto orgânico utilizando, para isso, materiais que iam contra o princípio de pro-teção à natureza e respeito mútuo. É importante pri-mar por esses valores, então optei por trabalhar diretamen-te com comunidades e ONGs, sem a interferência de terceiros. Desta forma elas retiram o que eu preciso de forma legal e eu as pago para isso. E assim se inicia um ciclo de confiança e de respon-sabilidade.”

Satisfeito com o resultado de seu esfor-ço, Bolton procura seguir em frente com seu projeto, que se encontra em fase de expansão. “Nossa produção não se limi-ta aos sabonetes. Fazemos hidratantes, esfoliantes, aromatizantes, espuma para banho e muitas outras coisas. Lembran-do que tudo que manipulamos é orgânico. Para dar conta do trabalho, tenho alguns colaboradores me ajudando nesta causa, mas não tenho o intuito de me tornar uma grande marca, nem nada do gênero.

Ecologicamente correto e ativoRodrigo Bolton expõe seu lado humanitário e revela sua paixão pelo meio ambiente

A coluna perfil desta edição buscou características além do âmbito pro-

fissional, que tem sido nosso foco desde seu lançamento. Inclinamos-nos sobre outros aspectos da vida pessoal, como as atividades complementares e a realização de sonhos pessoais. Uma forma de com-partilhar experiências e demonstrar que a vida profissional é um forte pilar do conjunto que é o ser humano, mas que a busca por realizações pessoais são gratifi-cantes e importantes no crescimento hu-mano. Com este objetivo conhecemos o Bolton. Descendente de família inglesa e católica, relata que pensou em ser padre, mas desistiu da vida solitária para adotar uma vida solidária ao lado de sua mulher, Luciane, com quem é casado há 7 anos.

Enquanto a maioria das crianças se preocupava com pipas ou peões, Rodri-

go Bolton dividia seu dia entre a escola, as aulas de música e o escotismo. E foi assim, ainda menino, que estreitou seu vínculo com a arte e com a natureza. For-mado em análise de sistemas, Bolton, ge-rente da área de Produtos e Mercados da Agência Estado há cerca de 2 anos, per-cebeu que poderia colocar em prática os ideais aprendidos durantes os anos de es-cotismo vivenciados durante a infância e a adolescência. “Com a correria do dia-a-dia acabamos fazendo tudo só pra gente; tornamos-nos egoístas. E onde está o seu velho ‘eu’, aquele que ajudava as pessoas? Existia em mim uma lacuna que nunca era preenchida. Até que um dia, me deu um ‘estalo’! Depois de um tempo, minha esposa começou a fazer uns saboneti-nhos, e eu pensei: todo mundo toma ba-nho. Posso montar um conceito em cima de um único sabonete e, com isso, posso conscientizar as pessoas. E foi aí que jun-tei a questão da natureza e a questão da arte, porque o sabonete é artesanal”, diz Bolton.

Mas, sabendo que qualquer pessoa po-deria manipular uma coisa tão simples como um sabonete, Rodrigo pensou em algo inovador: sabonete orgânico e ar-tesanal. O casal levou a idéia adiante e, quando as primeiras dúvidas surgiram, não hesitaram: entraram para a faculda-de de química. “Eu precisava saber mais. Queria saber como tirava tal substância, como manipulava aquilo. Então, eu e mi-nha esposa aderimos ao curso de química

Minha mis-são, nesse caso, é passar para as pessoas um novo conceito.”

Engajado em causas do gênero, Rodrigo e Luciane dão o exemplo e vão além dos sabonetes. Adotaram um estilo de vida ecologicamente correto: reciclam o lixo, evitam o desper-diço e praticam consumo cons-ciente. O casal Bolton ilustra nos-so jornal interno pela superação pessoal e exemplo de atitude, pois fizeram de um simples conceito um verdadeiro estilo de vida.

Sabonetes orgânicos são pro-duzidos com extratos de frutas,

glicerinas hipoalergênicas e essências que tonificam a pele

e higienizam o corpo.

No caso do Ateliê Especiarias (criada por Rodrigo e Lucia-

ne) as essências são divididas conforme o local onde são

encontradas, como mostra o esquema ao lado.

Sabonetes desenvolvidos de frutas e sementes da Floresta

Amazônica - Andirobas - Cajás

- Castanhas-do-brasil- Cupuaçus

Sabonetes desenvolvidos de frutas e sementes da mata

atlântica- Butiás,

- Capins santo- Jacas moles

- Maracujás-doces

Você sabia?

Bolton: o primeiro passo para uma revolução

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programe-se x x x x x

x x x x x

calendário Nas sucursais...

Berlin - Rua Cônego Vicente Miguel Marino, 85 - Barra Funda - São Paulo

BORA TRIOEm mais uma apresentação da série Jazz Nights, do Clube Berlin, os músi-cos Marcelo Castilha, Pedro Ito e Mar-celo Cabral, integrentes do Bora Trio, passeiam por standards jazzísticos e da bossa nova, além de composições pró-prias. 25 de setembro. Terça, 21 horas. R$ 3,00.

Música

Teatro

TRISTÃO E ISOLDAA lenda medieval de Tristão e Isolda – mais conhecida pela ópera de Richard Wagner (1813-1883) –, contada e escrita ao longo dos séculos em diferentes versões, ganhou uma adap-tação autoral de Vladimir Capella. A peça conta com a ex-periência do arquiteto teatral J. C. Serroni, responsável pelo cenário e efeitos especiais. Tristão e Isolda fica em cartaz até o dia 18/11. Sábados e domingos às 16 horas. Entrada franca. Mais informações através do site www.sesisp.org.br

Centro Cultural FIESP - Av. Paulista, 1.313-Cerqueira César - São Paulo -SP

Livros

LançamentoA AUDÁCIA DA ESPERANÇA(Barack Obama. Larousse. 400 págs.) Senador pelo Esta-do de Illinois, Barack Obama é candidato a candidato do Partido Democrata para disputar a eleição presidencial nos EUA em 2008. Neste livro, analisa o governo Bush, a vida política atual nos Estados Unidos, a atuação do Congresso, as tensões religiosas e raciais, a intervenção norte-america-na no Iraque e também outras questões mundiais, como o terrorismo e as pandemias. Apesar de não ser exatamente uma autobiografia, a trajetória e a experiência do senador também são expostas. (Preço: R$ 49,90)

Palestras

SESC Vila Mariana - Rua Pelotas, 141 - Vila Mariana - São Paulo

NOVOS PARÂMETROS PARA A TV: CONTROLE OU QUALIDADE?A entrada de novas tecnologias, que pro-piciam a interatividade, virão contribuir para a construção de um novo modelo de programação ou – como alguns teóri-cos anunciam – é o fim da TV tal como a conhecemos? R$ 6,00; R$ 4,00 (usuário matriculado); R$ 3,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado, apo-sentados e estudantes com carteirinha). Dia 20/9 às 20horas.

Em cartaz****EM BUSCA DA VIDA(Sanxia Haoren, China/2006, 107min.) - Drama. Dir. Jia Zhang-Ke. Com Han Sanming, Zhao Tao. A velha cidade de Fengjie está submersa com a construção da represa Três Gargantas. Há coisas para salvar e coisas para abandonar. Han Sanming, trabalhador de minas de carvão, vai até lá para procurar sua ex-mulher, enquanto a enfermeira Shen Hong procura seu ex-marido. 12 anos. Gemini .

*fraco **regular ***bom ****ótimo

CinemaDO JORNAL DA TARDE

Cursos +SESC Pompéia Rua Clélia, 93- Pompéia - São Paulo

AQUARELA: TEXTURASTécnicas de criação de texturas com aqua-rela sobre papel seco ou úmido, utilizando recursos como pincéis, giz de cera, espon-jas, escovas ou tecidos. Orientação: Lúcia Lacourt. Grátis.Dia 23/9. Domingo, das 14h30 às 17h. Inscrições com 30 minutos de antecedência.

As reformas feitas no prédio-sede do Grupo para apoiar e validar o Programa de Conserva-ção de Água. Reusar é preservar.

Mal uso e desperdício de papel. Em média, são gastas 1.9000.000 folhas de papel branco A4 por mês, só na sede.

Encaminhe sugestões de É 10! É zero! para: [email protected] nuances apresentadas nesta edição foram indicações dos próprios funcionários

É Zero !É 10!

Rio de Janeiro

FERNANDA ABREUApaixonada pela música e pela cidade do Rio, a cario-ca Fernanda Abreu apresenta suas canções, com letras recheadas de citações do cotidiano carioca, no show MTV ao Vivo. 22/9 às 21 horas. R$ 20,00. Censura: 16 anos.

Música

Artes Plásticas

VIVER QUINTANAHomenagem ao poeta Mário Quintana. Painéis com fotos do poeta, biografia, obra, caricaturas de autoria de vários artistas, entrevistas, depoimentos e documentários. Todo material gentilmente disponibilizado pela Casa de Cultura Mário Quintana. Até 30/9, terças a sextas 10 às 19 horas e sábados e domingos das 9 às 18 horas. Grátis.

Brasília

SESC Nova Iguaçu - Rua Dom Adriano Hipólito, 10 - Moquetá - Rio de Janeiro)

SESC Petrópolis - Rua Alfredo Pachá, 26 - Rio de Janeiro

Centro Cultural Banco do BrasilASSIM VIVEMOSDepois de fazer sucesso no Rio de Janeiro, chega a Brasília pela terceira vez consecutiva o Assim Vivemos, Festival Inter-nacional de Filmes sobre Deficiência. O evento se realiza a cada dois anos e nesta edição traz uma série de 36 filmes pro-duzidos em vários países. De 18 a 30 de setembro. Grátis.

Cinema

Teatro

O ESPAÇO PLÁSTICO DA LUZNova montagem teatral do Grupo Experimental Desvio. Texto e direção: Rodrigo Fischer. Com Márcio Minervino, Osmar Bertazzoni Neto, Súlian Princivalli e Taís Felippe. Até 07/10. Sexta e sábado às 21h; domingo às 20h.

Teatro Goldoni - Casa d’Italia EQS 208/209