Insurreiçom nº 12

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Órgao de expressom do Capítulo Galiza do Movimento Continental Bolivariano | Nº 12 · Primavera de 2011 Até há nom muitos anos estavam em voga entre a mais chic esquerda controlar e disciplinar a populaçom para perpetuar a dominaçom e pequeno-burguesa as teorias dos pós-marxistas que entusiasmados exploraçom. Para lográ-lo nom duvidam em empregar a mais vaticinaram o fim do imperialismo. descomunal enxurrada de força bruta. Estes princípios gerais nom demorárom em ruir. A segunda guerra do Golfo foi a mais contundente expressom que desmascarou tamanha Para o Capítulo Galiza do MCB qualquer ingerência externa em falácia. assuntos internos é umha flagrante violaçom do direito à Nom podia ser de outro jeito. O disparate tinha sido elaborado por autodeterminaçom dos povos consagrado nos mais importantes arrependidos nos laboratórios universitários e nos think tank tratados internacionais. ocidentais para contribuir a neutralizar o novo despertar da luita obreira e popular logo da etapa de perplexidade e confusom O povo líbio, o povo marfinense, como o povo afgao, iraquiano ou provocada na esquerda mundial pola implosom do socialismo colombiano, som quem tem que decidir o seu futuro. Nom se pode soviético. Mas fracassárom rotundamente porque nom se podem pretender deslocar tiranos autóctones para impor protetorados sob a tapiar montanhas. infame ditadura mundial de Washington, Pequim, Paris ou Berlim. A primeira década do século XXI ratifica novamente a teoria marxista O direito à rebeliom contra a ocupaçom passa de ser um direito para que a genialidade de Lenine elaborou para definir a dominaçom dos transformar-se num dever. A guerra imperialista deve transformar-se estados centrais capitalistas sobre o conjunto da orbe. em guerra de classes. Os povos explorados e oprimidos da margem mediterránea africana e A intervençom militar imperialista em pleno desenvolvimento na Líbia asiática tenhem umha magnífica oportunidade para transitar das e na Costa de Marfim, promovida por diversas potências europeias atuais rebelions que incendiam o status quo imposto polo com o apoio dos Estados Unidos, monstra a plena vigência da teoria imperialismo a Revoluçons socialistas de libertaçom nacional. do dirigente bolchevique. A Galiza rebelde e combativa condena a guerra do PSOE na Líbia e Umha das conseqüências da profunda crise sistémica capitalista é a solicita a imediata saída de todas as tropas estrangeiras da naçom extensom do militarismo e do intervencionismo nos países árabe e berbere de Omar Mukhtar. periféricos. Necessitam matérias primas, fontes energéticas,

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Órgao de expressom do Capítulo Galiza do Movimento Continental Bolivariano | Nº 12 · Primavera de 2011

Até há nom muitos anos estavam em voga entre a mais chic esquerda controlar e disciplinar a populaçom para perpetuar a dominaçom e pequeno-burguesa as teorias dos pós-marxistas que entusiasmados exploraçom. Para lográ-lo nom duvidam em empregar a mais vaticinaram o fim do imperialismo. descomunal enxurrada de força bruta.Estes princípios gerais nom demorárom em ruir. A segunda guerra do Golfo foi a mais contundente expressom que desmascarou tamanha Para o Capítulo Galiza do MCB qualquer ingerência externa em falácia. assuntos internos é umha flagrante violaçom do direito à Nom podia ser de outro jeito. O disparate tinha sido elaborado por autodeterminaçom dos povos consagrado nos mais importantes arrependidos nos laboratórios universitários e nos think tank tratados internacionais.ocidentais para contribuir a neutralizar o novo despertar da luita obreira e popular logo da etapa de perplexidade e confusom O povo líbio, o povo marfinense, como o povo afgao, iraquiano ou provocada na esquerda mundial pola implosom do socialismo colombiano, som quem tem que decidir o seu futuro. Nom se pode soviético. Mas fracassárom rotundamente porque nom se podem pretender deslocar tiranos autóctones para impor protetorados sob a tapiar montanhas. infame ditadura mundial de Washington, Pequim, Paris ou Berlim.

A primeira década do século XXI ratifica novamente a teoria marxista O direito à rebeliom contra a ocupaçom passa de ser um direito para que a genialidade de Lenine elaborou para definir a dominaçom dos transformar-se num dever. A guerra imperialista deve transformar-se estados centrais capitalistas sobre o conjunto da orbe. em guerra de classes.

Os povos explorados e oprimidos da margem mediterránea africana e A intervençom militar imperialista em pleno desenvolvimento na Líbia asiática tenhem umha magnífica oportunidade para transitar das e na Costa de Marfim, promovida por diversas potências europeias atuais rebelions que incendiam o status quo imposto polo com o apoio dos Estados Unidos, monstra a plena vigência da teoria imperialismo a Revoluçons socialistas de libertaçom nacional.do dirigente bolchevique.

A Galiza rebelde e combativa condena a guerra do PSOE na Líbia e Umha das conseqüências da profunda crise sistémica capitalista é a solicita a imediata saída de todas as tropas estrangeiras da naçom extensom do militarismo e do intervencionismo nos países árabe e berbere de Omar Mukhtar. periféricos. Necessitam matérias primas, fontes energéticas,

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O jornal madrileno El Mundo publicou em 21 de editada em galego. e ortográfica é consequente com os nossos março umha reportagem intitulada “Chávez Ligar a colaboraçom económica do Consulado princípios de entidade patriótica e financia el independentismo gallego” que na ediçom de ambos cadernos com um suposto internacionalista.obtivo diverso eco em emissoras de rádio e e indemonstrado financiamento venezuelano outros meios de comunicaçom. da esquerda independentista galega nom 4- Ligar a AGARB com ataques a sedes do PSOE Perante a disparatada teoria da “informaçom” passa de ser um exercício do jornalismo mais ou com a violência política que exista na Galiza publicada, vinculando a associaçom sensacionalista e amarelo. nom passa de umha deliberada tentativa de internacionalista com açons de violência, a Praticar o internacionalismo com povos e intoxicar a opiniom pública para criminalizar a AGARB emitiu o seguinte comunicado. processos revolucionários, colaborar em solidariedade internacionalista. A AGARB é iniciativas com governos estrangeiros, exclusivamente responsável polas iniciativas 1- A Associaçom Galega de Amizade com a tampouco está tipificado como delito no Código que promove e das quais participa. Revoluçom Bolivariana (AGARB) é umha Penal. 5- Somos umha entidade comprometida na organizaçom popular sem fins lucrativos, difusom na Galiza do processo revolucionário enquadrada nos parámetros da esquerda bolivariano e, portanto, umha das nossas soberanista e anticapitalista galega, cujos tarefas é lograr apoios entre os setores principais objetivos som: populares que objetivamente podem colaborar

connosco. A esquerda independentista galega 1º- Difundir na Galiza o processo é umha das expressons sociopolíticas deste

revolucionário em curso na República país, que manifesta simpatias com a Venezuela Bolivariana da Venezuela. Bolivariana. Portanto, existe um mútuo

2º- Apoiar a luita anti-imperialista e reconhecimento e colaboraçom.em prol da construçom do socialismo neste Mas ser independentista e de esquerda nom é país irmao. um delito.

3º- Procurar apoios e adesons à causa bolivariana entre o povo trabalhador 6- A AGARB considera que este tipo de notícias galego. nom podem nem devem ficar impunes. A

4º- Impulsionar projetos de “reportagem” de Herminio Carcacía nom cooperaçom, intercâmbio, solidariedade e atingiria o aprovado em qualquer exame de conhecimento mútuo entre o povo galego e o primeiro ano na Faculdade de Jornalismo da povo venezuelano. Universidade de Santiago de Compostela

5º- Recuperar e difundir os históricos (USC). Mistura informaçom real com mentiras. laços de amizade entre a Galiza e a Venezuela. Deforma realidades e nom emprega fontes

6º- Reforçar a luita anti-imperialista solventes. Carece de rigor e só procura fazer e anticapitalista, pola soberania nacional no dano a quem apoia legítimos processos que caminho de Socialismo. Nengum destes defendem a liberdade, a justiça social e a objetivos está tipificado como delito no Código soberania nacional. É um lamentável Penal vigorante no Estado espanhol. combinado de tosca manipu laçom,

sensacionalismo barato, seguindo boa parte 2- A AGARB é umha entidade que colabora com das pautas de intoxicaçom mediática o Consulado da República Bolivariana da promovidas polo Ministério do Interior Venezuela na Galiza. Fruto desta cooperaçom espanhol. Ao que também há que unir um 3- Os Estatutos aprovados na II Assembleia pública, editamos dous cadernos sobre a figura enorme desconhecimento e desinformaçom do Geral da AGARB, realizada em Vigo em 6 de de Simón Bolívar. O primeiro, intitulado “Lo tema tratado por parte do autor.Março de 2010, recolhem que a entidade gallego de Simón Bolívar”, editado em Junho Um claro exemplo do que afirmamos solidária tem como única língua de uso tanto de 2009, é umha ediçom fac-similar de um encontramo-lo no rodapé dumha das na sua comunicaçom interna quanto externa a trabalho publicado em 1982 pola Irmandade ilustraçons que acompanha a notícia. Aparece língua nacional da Galiza, o galego, utilizando o Galega de Venezuela, da autoria do polifacético datada como manifestaçom realizada há uns padrom normativo reintegracionista artista ponte-vedrês Xosé Sesto (1909-1998). dias, concretamente 18 de março, quando se estabelecido pola AGAL. Somos umha O segundo “Simón Bolívar. Libertador de trata de umha mobilizaçom do Dia da Pátria o rgan i za çom ga l ega , au tónoma e naçons, criador da Pátria grande”, editado em Galega, 25 de Julho.independente de qualquer partido ou Maio de 2010, é a primeira biografia de Bolívar instituiçom, polo que a nossa opçom lingüística

AGARB denuncia o jornal El Mundo por criminalizar solidariedade internacionalista

A organizaçom juvenil da esquerda independentista desenvolveu em 12 de Fevereiro o seu quarto congresso de caráter ordinário.Nesta ocasiom foi Vigo quem acolheu a militáncia de BRIGA para debater e aprovar a Tese Política centrada em analisar as graves conseqüências da crise capitalista sobre a juventude galega em geral e sobre a trabalhadora em particular, aprovando um pacote de medidas e propostas táticas sobre as que agir para organizar e aglutinar os setores mais combativos.A Tese Organizativa estivo centrada na adaptaçom dos Estatutos à nova situaçom da organizaçom.Foi escolhida umha nova Mesa Nacional e antes de finalizar o Congresso também foi eleita pola militáncia a nova Responsável Nacional da Mulher.Este Congresso dá continuidade à trajetória e princípios fundacionais aprovados no I Congresso. “De 2004 e cumprindo a normativa estatutária de dar-nos voz e compartilhar cada dous anos umha assembleia de máxima soberania organizativa, renovamos o nosso compromisso com a luita pola independência, o socialismo e o antipatriarcado desde e para a juventude obreira galega, à qual continuaremos aportando as nossas forças os vindouros dous anos, e da qual esperamos tirar o sangue novo da rebeliom juvenil, única ferramenta para consolidar e fortalecer a organizaçom juvenil revolucionária da esquerda independentista galega“.

BRIGA realizou IV Congresso

Em 2 de Junho de 2001 tinha lugar em Compostela a Assembleia Fundacional promovida polo Processo Espiral que dava lugar à criaçom de NÓS-UP.Umha década de luita e intervençom sustentada a prol dos interesses obreiros, patrióticos e de género nom podiam passar sem umha celebraçom.Por este motivo NÓS-UP organiza o domingo 5 de Junho, no Campus Sul da Universidade de Compostela, um ato político-festa sob a forma de romaria popular. Concertos, palestras, poesia, jogos populares, exposiçons, aberto de bilharda e por suposto comida e bebida forma parte do intenso programa ao que cumpre nom faltar.

X aniversário de NÓS-UP

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A XV ediçom das Jornadas Independentistas da manhá, mas sobretodo ao longo da tarde, Galegas, que Primeira Linha vem organizando de durante a intervençom de Ana Barradas e de Iñaki maneira ininterrompida há outros tantos anos, Gil de San Vicente.serviu neste ocasiom para realizar umha reflexom coletiva sobre a crise capitalista baseada em O marxista abertzale basco analisou de maneira argumentos de peso apresentados por três extensa a atual crise, com as preciosas especialistas na questom, provenientes dos Països ferramentas analíticas do marxismo e com umha Cataláns, Portugal e Euskal Herria. perspetiva política, sem esquecer os fundamentais

condicionantes económicos para umha crise de O secretário-geral de Primeira Linha, Carlos grandes dimensons como a atualmente em curso.Morais, explicou o contexto e os motivos que levárom a escolher a temática deste ano, O anti-imperialismo foi analisado como pedra de lembrando as perguntas recolhidas no texto de toque de umha política revolucionária na apresentaçom do evento. atualidade, com várias ofensivas simultáneas do A natureza e o alcance da crise, a saída império contra diferentes povos no Oriente Médio e revolucionária como única viável para o êxito da no Magreb, e ameaças sérias na América Latina. classe trabalhadora na sua luita histórica contra o Quando as expressons reformistas da esquerda capital. Eis algumhas questons abordadas ao longo anos atrás críticas com algumhas guerras do dia no Centro Social do Pichel, na capital da imperialistas hoje participam de armas e bagagens Galiza. nos ataques da NATO na Líbia, torna-se mais

importante conseguir unificar as correntes No início, Carlos Morais lembrou que esta ediçom populares realmente anti-imperialistas na coincide com a comemoraçom do Dia do Direito mobilizaçom contra a guerra.Universal dos Povos à Rebeliom Armada, com o aniversário da morte do líder revolucionário A necessidade de situar a política no posto de colombiano Manuel Marulanda, em 2008. A partir comando para afrontar a situaçom de crise e daí, o Movimento Continental Bolivariano, em que fortalecer os instrumentos de luita do movimento se integra a esquerda independentista galega, popular para as luitas sociais que já estám a vir e as começa a comemorar cada 26 de março. que virám, foi um argumento unánime nas pessoas A lembrança estendeu-se a Benigno Andrade, participantes nos debates ao longo da tarde.Foucelhas, guerrilheiro antifranquista; José Castro Veiga, Piloto, guerrilheiro assassinado pola Guarda Após as intervençons de cada participante, umha Civil em Belesar no dia 15 de março de 1965 e um mesa redonda entre Francisco Ferrer, Ana Barradas dos ú l t imos guer r i lhe i ros res i s tentes e Iñaki Gil de San Vicente, moderada polo antifranquista; Henriqueta Outeiro, a mulher que camarada Carlos Morais, serviu para debater sobre mais responsabilidades políticas e militares chegou questons controversas ou esclarecer aspetos das a deter ao longo dos anos 40 do passado século diferentes palestras ao longo do dia.Três sessonscomo integrante da guerrilha galega; Moncho A sessom da manhá serviu para possibilitar umha Reboiras, morto em Ferrol por tiros da polícia aproximaçom teórica ao conceito de crise no

Satisfaçom polo resultado desta nova ediçomfranquista, alicerce da esquerda revolucionária capitalismo, à natureza múltipla da atual e às suas O Comité Central de Primeira Linha, reunido dias socialista e independentista; Lola e José, manifestaçons e perspetivas. Foi umha brilhante depois da realizaçom das XV JIG, avaliou integrantes caídos do Exército Guerrilheiro do Povo exposiçom de Francisco Ferrer, teórico do positivamente esta nova ediçom de um evento fixo Galego Ceive, organizaçom armada ativa nos anos Seminário de Economia Crítica Taifa, da Catalunha, no calendário da esquerda independentista na 80 e 90. que utilizou material audiovisual auxiliar e última década e média, por onde tenhem passado prolongou a sua palestra até passadas as 14 horas, algumhas das principais figuras teóricas do Antes de começarem propriamente as Jornadas, a com intervençons intercaladas do público.marxismo galego e internacional.última lembrança foi para Miguel e Telmo, dous A sessom da tarde foi iniciada por Ana Barradas, do

trabalhadores do sul da Galiza que continuam em coletivo comunista português Política Operária, Primeira Linha continuará a fortalecer e enriquecer prisom como conseqüência de operaçons que já noutras ocasions tem esta oferta formativa e de debate, com o objetivo repressivas da Guarda Civil espanhola nos últimos participado nas JIG. A sua alocuçom centrou-se na de que, como até agora, continuem a ser úteis para meses. Ambos fôrom aplaudidos polo público realidade atual do imperialismo e na sua novos contingentes de militantes da esquerda assistente. manifestaçom na Líbia e noutros cenários de independentista galega empenhada em fazer conflito atuais no mundo. A sala principal do Centro realidade o sonho da Revoluçom Galega.Social do Pichel encheu-se por completo já a partir

XV Jornadas Independentistas Galegas analisárom alternativa revolucionária à crise capitalista

Tivérom que passar mais de quatro O livro vai acompanhado por três ensaio que sem lugar a dúvidas vai décadas desde o assassinato de Che textos publicados anteriormente: “A marcar um antes e um depois no Guevara para começarem a aflorar, crítica do Che à economia política guevarismo e no conjunto do timidamente, outras facetas da sua (Um comentário aos Apuntes marxismo revolucionário pois com vida. O Che como estudioso do críticos a la Economía Política)”; “O enorme rigor desautoriza as c a p i t a l i s m o , a n a l i s t a d a s Che e a filosofia da práxis”; mais a “A erróneas interpretaçons que dificuldades da transiçom para o concepçom política da revoluçom intencionadamente subestimam a socialismo, teórico dos problemas em Che Guevara e no guevarismo importáncia que o Che concedia à da revoluçom mundial e polemista (Aproximaçons ao debate sobre o reflexom e ao estudo ideológico. no interior do marxismo. socialismo do século XXI)”. Este Este ensaio desmente um Che Néstor Kohan estudou essas último já publicado anteriormente Guevara reduzido exclusivamente a dimensons do Che como estudioso no caderno 14 da Abrente Editora, combatente guerrilheiro e dirigente sistemático do marxismo, leitor dos pois foi empregado como a base da político.clássicos do pensamento social e intervençom de Néstor Kohan nas apaixonado explorador da literatura XII Jornadas Independentistas Abrente Editora e Dinossauro revolucionária. Em suma, o Che Galegas (Abril de 2008). agradecem ao camarada Néstor como pensador radical. Kohan todas as facilidades para a Na selva. Os estudos desconhecidos É umha enorme satisfaçom esta publicaçom deste livro, traduzido do Che Guevara. A propósito dos nova inciativa conjunta entre as em Portugal, diagramado e editado seus Cuadernos de lectura de duas editoras marxistas galega e na Galiza.Bolivia, o mais recente ensaio de portuguesa. Mas também podermos Néstor Kohan, sairá em poucas editar na língua galego-portuguesa, semanas do prelo. a de Rosalia de Castro e Camões, um

Abrente Editora e Dinossauro Edições editam conjuntamente Na selva de Néstor Kohan

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Edita: Capítulo Galiza do Movimento Continental BolivarianoTiragem: 1.000 exemplaresEncerramento de ediçom: 12 de abril de 2011Blogue: www.ccb-galiza.orgCo-e: [email protected]

Já começárom os preparativos para que a II Brigada estados Apure, Amazonas, Bolívar, Anzoátegui e Delta Galega Moncho Reboiras parta no mês de Agosto em Amacuro, com destaque em recolher informaçom direta missom internacionalista à República Bolivariana da da situaçom dos povos originários (waraos, kariñas, Venezuela. pemones e yanomanos), dos seus reptos e desafios. A iniciativa promovida polo Capítulo Galiza do MCB percorrerá umha boa parte da geografia nacional do XXXVI aniversário de Moncho Reboiraspaís latino-americano para conhecer de primeira mao Está previsto organizar em Caracas um encontro aberto a situaçom da Revoluçom bolivariana e tomar o seu com toda a esquerda social e política venezuelana que pulso. apoia o processo revolucionário em curso para A Brigada, conformada por sindicalistas e militantes do homenagear em 12 de Agosto o guerrilheiro comunista MLNG, assinará protocolos e acordos de colaboraçom galego que dá nome à Brigada, morto em combate em com movimentos sociais e políticos da esquerda 1975. revolucionária venezuelana e dará a conhecer a nossa luita de libertaçom nacional e social de género. Contatos com a comunidade galegaNesta ocasiom a Brigada Moncho Reboiras centrará Outro dos objetivos da Brigada 2011 é estabelecer parte da visita em conhecer a zona oriental da ligaçons com a importante e numerosa comunidade Venezuela, o Orinoco, e as principais povoaçons dos galega emigrada na Venezuela.

A detençom do camarada Telmo Varela a 9 de Março e posterior entrada na prisom na Lama vem somar-se à praticada contra Miguel Nicolás nos meados de Dezembro de 2010.Ambos estám acusados de participar em diversas sabotagens contra interesses da burguesia e das suas entidades de apoio. Telmo, tal como Miguel, padeceu nos dias posteriores à sua detençom umha obscena campanha mediática de intoxicaçom em que se violou a sua presunçom de inocência. Deste jeito, os meios de (des)informaçom do regime já condenárom Telmo e Miguel, sem terem sido ainda julgados. Nós, que conhecemos Miguel e Telmo, com os quais temos participado em luitas, tal como milhares de trabalhadores e trabalhadoras de Vigo, sabemos que ambos som dous corajosos operários do metal desempregados entregados à causa da emancipaçom da sua classe. Na CUT, da qual Telmo é Secretário Comarcal de Vigo, participárom ativamente na luitas do metal e nas greves gerais de 29 de Setembro e 27 de Janeiro.Com estas medidas repressivas, o Estado espanhol pretende golpear os setores mais avançados e conscientes do proletariado do sul da Galiza para os desmobilizar e assim poder disciplinar e infundir temor ao conjunto da classe trabalhadora.Porém, esta estratégia está condenada ao fracasso. Enquanto houver agressons contra os nossos direitos e conquistas, enquanto continuarmos a padecer a exploraçom capitalista, enquanto nom conseguirmos conquistar umha Galiza sem classes e soberana, sem machismo nem patriarcado, a luita obreira, nacional e de género seguirá até atingir a vitória.O CSAMT apela ao conjunto do povo trabalhador galego a secundar todas aquelas iniciativas solidárias com Miguel e Telmo. A apoiar economicamente os dous camaradas presos e enviar mensagens de apoio e ánimo.

Miguel Nicolás dispersado a Xixón

O camarada Miguel Nicolás Aparício foi dispersado à prisom de Xixón. Com esta medida o Estado espanhol pretende castigar o militante obreiro afastando-o do seu País e da sua localidade de origem, assim como incrementar o sofrimento de amizades e familiares que terám que realizar um sobre-esforço para poder visitá-lo.O CSAMT denúncia esta nova medida repressiva que a política penitenciária espanhola aplica deliberadamente aos/as pres@s polític@s com o objetivo de derrotá-los.

Miguel Nicolás AparícioC.P. Villabona-Módulo 8Finca de Tabladiello s/n33.271 Xixón, Asturias

Telmo Varela FernándezC.P. Lama-Módulo 12Monte Racelo s/n36.830 Lama, Galiza

a c n icaApoi e o om mente

La 0 0 -01 1 1 Caixa 21 0-23 4-92 01 36 76

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