ESPresso_Junh10

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O que podes encontrar nesta edição: ESPalmela + Verde 2 Um conselho 3 Uma Luz na Escuridão 4 Campeões Nacionais de Orientação 7 A cozinha é um laboratório 8 Humanismo em tempo lectivo 10 Uma Aventura com ... Rafael Afonso ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA ESCOLA SECUNDÁRIA DE PALMELA E S P resso JUNHO 2010 NÚMERO 5 2ªSÉRIE EDITORIAL O ano lectivo termi- na e as férias bem merecidas estão quase a chegar. Nes- ta edição damos-te conta das últimas novidades e das acti- vidades que têm decorrido neste período. A equipa do ESPres- so deseja a todos boas férias. Até ao próximo ano lectivo. O aluno Rafael Afonso, do 7º ano, tem-se destacado na escrita. Participou nos dois últimos anos no Concurso Uma Aventura … Literária, tendo ganho o 2º prémio consecutiva- mente (texto original - 2º ciclo). Fizemos uma pequena entrevista de forma a conhecer melhor a sua paixão pela escrita: Como surgiu a tua veia para a escrita? Eu sempre li muito em toda a minha vida e queria sempre "fazer parte da história" e come- cei a escrever aos poucos. Até que o professor Luís Sousa, meu professor dos 5º e 6º anos, começou a pedir como trabalho de casa, a produção de um texto, de semana em semana e começou a notar o meu dom e a partilhá-lo com outras pessoas que conhecia. Na passagem do 4º para o 5º ano fiz um guião(muito amador), mas que poderá ter sido o meu avanço para a maturidade dos textos. Quando é que decidiste começar a participar em concursos? Uma colega de trabalho do meu pai informou-o de que havia um concurso em que eu podia participar e eu aceitei o desafio e mandei um texto que me tinha sido pedido pelo professor. E ganhei, o que foi uma grande surpresa para todos. Qual é que foi a sensação de conseguires participar no primeiro livro? Foi espectacular; foi quase como mostrar um pedaço de mim ao mundo para todos me conhecerem melhor. Reparei que lidas melhor com o texto em forma de carta... Achas que te é mais fácil transmi- tires as tuas ideias dessa forma? Curiosamente num dos textos (que foi o que ganhou) eu escrevi em forma de carta, apesar de nunca me ter "dado" muito bem com as cartas. Sentes-te familiarizado com a escrita? Desde muito pequeno que tenho a ambição de escrever um livro. É complicado de certa for- ma explicar a minha força para fazer estes textos. Tens alguma inspiração especial para a tua escrita? Há algum lugar onde te sintas melhor para escrever? Tenho muitas inspirações (Jogos, BDs, Filmes, a minha própria família, futuro, etc...). Gosto do meu escritório que é o sítio em que posso relaxar e fazer o que me apetecer. Sentes que vives o que escreves ou escreves para viver? Sinto que vivo o que escrevo, porque se não o sinto, então o texto não tem qualquer expres- são. FP

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Jornal da Escola Secundária de Palmela, fala sobre a vitória da equipa de Orientação, da Comemoração do Dia Internacional da Biodiversidade, dos prémios do aluno Rafael Afonso e muito mais...

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O que podes

encontrar nesta

edição:

ESPalmela + Verde 2

Um conselho 3

Uma Luz na

Escuridão

4

Campeões

Nacionais de

Orientação

7

A cozinha é um

laboratório 8

Humanismo em

tempo lectivo 10

Uma Aventura com ... Rafael Afonso

E S C O L A S E C U N D Á R I A D E P A L M E L AE S C O L A S E C U N D Á R I A D E P A L M E L AE S C O L A S E C U N D Á R I A D E P A L M E L AE S C O L A S E C U N D Á R I A D E P A L M E L A

E S P resso J U N H O 2 0 1 0

N Ú M E R O 5

2 ª S É R I E

EDITORIAL

O ano lectivo termi-

na e as férias bem

merecidas estão

quase a chegar. Nes-

ta edição damos-te

conta das últimas

novidades e das acti-

vidades que têm

decorrido neste

período.

A equipa do ESPres-

so deseja a todos

boas férias.

Até ao próximo ano

lectivo.

O aluno Rafael Afonso, do 7º ano, tem-se destacado na escrita. Participou nos dois últimos anos no Concurso Uma Aventura … Literária, tendo ganho o 2º prémio consecutiva-mente (texto original - 2º ciclo). Fizemos uma pequena entrevista de forma a conhecer melhor a sua paixão pela escrita:

Como surgiu a tua veia para a escrita?

Eu sempre li muito em toda a minha vida e queria sempre "fazer parte da história" e come-cei a escrever aos poucos. Até que o professor Luís Sousa, meu professor dos 5º e 6º anos, começou a pedir como trabalho de casa, a produção de um texto, de semana em semana e começou a notar o meu dom e a partilhá-lo com outras pessoas que conhecia. Na passagem do 4º para o 5º ano fiz um guião(muito amador), mas que poderá ter sido o meu avanço para a maturidade dos textos.

Quando é que decidiste começar a participar em concursos?

Uma colega de trabalho do meu pai informou-o de que havia um concurso em que eu podia participar e eu aceitei o desafio e mandei um texto que me tinha sido pedido pelo professor. E ganhei, o que foi uma grande surpresa para todos.

Qual é que foi a sensação de conseguires participar no primeiro livro?

Foi espectacular; foi quase como mostrar um pedaço de mim ao mundo para todos me conhecerem melhor.

Reparei que lidas melhor com o texto em forma de carta... Achas que te é mais fácil transmi-

tires as tuas ideias dessa forma?

Curiosamente num dos textos (que foi o que ganhou) eu escrevi em forma de carta, apesar de nunca me ter "dado" muito bem com as cartas.

Sentes-te familiarizado com a escrita?

Desde muito pequeno que tenho a ambição de escrever um livro. É complicado de certa for-ma explicar a minha força para fazer estes textos.

Tens alguma inspiração especial para a tua escrita? Há algum lugar onde te sintas melhor

para escrever?

Tenho muitas inspirações (Jogos, BDs, Filmes, a minha própria família, futuro, etc...). Gosto do meu escritório que é o sítio em que posso relaxar e fazer o que me apetecer.

Sentes que vives o que escreves ou escreves para viver?

Sinto que vivo o que escrevo, porque se não o sinto, então o texto não tem qualquer expres-são.

FP

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ESPalmela ESPalmela ESPalmela ESPalmela + Verde+ Verde+ Verde+ Verde

Diferentes espécies e variedades de ecossistemas, constituem a nossa biodiversidade!

A perda de biodiversidade é um facto!

Registam-se consequências para o mundo natural, incluindo para o bem estar humano!

É importante conservar a diversidade específica existente!

Para tal necessitamos de agir, de modificar as nossas acções, de tomar medidas com o objectivo de parar a des-

truição de espécies e ambientes!

A Escola Secundária de Palmela não se esqueceu do Dia Internacional da Biodiversidade! Decorreram várias activi-

dades, exposições e palestras, com o objectivo de tornar a nossa escola mais ecológica. Foi no passado dia 21 de

Maio que alunos, professores e funcionários contribuíram para a preservação da biodiversidade.

Durante todo o dia houve a aquisição e plantação de santolinas, lavandas, alecrins e outras plantas características

da flora mediterrânica. Também decorreram duas palestras sobre a “Agricultura Biológica”, a cargo do engenheiro

José Raul Ribeiro e a projecção do filme “A história de uma abelha”. Este filme conta a história de uma pequena

abelha, que logo após se licenciar sofre uma enorme desilusão - a profissão que escolheu, fabricar mel, não era como

esperava. Com várias aventuras descobre um mundo totalmente diferente e quão importante é o papel da abelha na

Natureza. Relacionado com esta temática tivemos na escola a presença do apicultor José Ganhão.

Decorreu ainda a oficina “Como preservar exemplares da nossa biodiversidade” em que os alunos aprenderam

como se cria um herbário. Os alunos do 12º E estiveram responsáveis pela ilustração científica de alguns exemplares

da flora mediterrânica.

Nos corredores da escola esteve patente a exposição de fotografias “Biodiversidade em Portugal” da autoria da

bióloga Lísia Lopes, do herbário do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro. Esta fotógrafa/bióloga tam-

bém tem uma exposição fotográfica “Flora Singular das Dunas e Sapal” a decorrer na Fábrica da Ciência Viva de

Aveiro até ao dia 22 de Julho.

A Escola tomou uma posição

falta tu também tomares!

Ana Silva (10º D)

Ilustração Científica (alunos do 12º E) Exposição fotográfica “Biodiversidade em Portugal”

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Um Conselho Ora viva! Hoje venho falar-vos sobre algo bastante importante, mas cada vez mais descredibilizado. Podem achar um tema muito rebuscado ou mesmo aparvalhado, mas falar-vos-ei sobre amizade. E vou falar-vos sobre ela com base numa experiência pessoal. A última vez que escrevi neste jornal foi em virtude de um concurso comemorativo do Dia de São Valentim. Como consequência desse momento de escrita, através do qual fui facilmente reconhecido – devido a pormenores ainda mais pessoais –levei um balde de água fria colossal, pois fizera o que sempre tentara prevenir: para além de não conquistar o amor que sempre ansiei, arrisquei-me a perder uma amiza-de que, embora não fosse tão sólida assim, já tinha um certo grau de consistência e tinha “pernas” para ser muito mais. Fiquei de tal forma mal comigo mesmo, pela pressão que exerci, pela minha falta de postura, pela minha demasiada persistência, pela minha estupidez, que simplesmente desliguei-me de tudo por algum tempo. Aproximadamente dois meses foi o tempo que passei sem falar à minha colega e amiga. Mas ape-sar de não ser uma pessoa ligada à fé religiosa, creio que a determinada altura recebi algo que considero um sinal. E assim sendo, decidi que tinha de me enrentar, enfrentar a realidade, assumir os meus erros e procurar a minha redenção. Assim o fiz. Hoje calculo que nem tudo será como era, mas sei certamente que aquilo que será, será sempre melhor do que o que seria se eu não me emendasse. O que vos quero dizer, meus estimados leitores, é que, apesar de nem tudo na vida serem bons acontecimentos, temos sempre os nossos Amigos, as flores dos nossos jardins, que se cuidarmos com todo o carinho e atenção deles brotarão as mais belas, puras e infindáveis amizades. Como eu não desejo que ninguém cometa os mesmos erros atrozes que eu, deixo-vos o seguinte conselho: no que toca a amizades, não queiram mais do que têm sem terem condições para tal. Obviamente todos falhamos, mas quando falharem corram a pedir perdão, por muito grave que seja a situação, pois as amizades são dos poucos tesouros que temos em nossas mãos que podem durar eternamente. Hoje em dia ainda me procuro em alguém, mas hoje em dia sei que tenho amizades, sejam elas recentes ou já aniversariantes, que estarão do meu lado, mesmo nos meus maus momentos. E é por essas amizades que vivo. Por isso, camaradas, não deitem a perder os tesouros que têm. Evitem errar e quando errarem emendem os erros, caso contrário serão penalizados. Lembrem-se que se vos dou este conselho não é por mim, mas por vocês. Por isso riam, saltem, falem, troquem impressões, convivam, apoiem-se mutuamente, agarrem-se com toda a vossa força aos vossos amigos, os verdadeiros amigos, saiam juntos, bebam juntos, chorem jun-tos, comam juntos, divirtam-se juntos, sejam juntos e, como diria o já apartado Raúl Solnado, “façam o favor de ser felizes”. Se falei mais do que devia, perdoem-me. Mas as minhas amigas, as rosas do meu jardim, tinham de saber o quanto as adoro, e os meus amigos, os cravos libertos que nunca oprimi, também tinham de saber o quanto os valorizo.

O Velhote

Participa no jornal da escola. Envia artigos, poesia, desenhos e fotos.

Colabora connosco. Contacta-nos através do correio electrónico [email protected] ou então visita a página no moodle

Clube do Jornal - ESPresso 2009/2010.

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Construída perto dos séculos XVI e XVIII em dois estilos: Gótico e Barroco; sendo em 1992 restaura-da. Durante o restauro, foram integrados motivos contemporâneos e moder-nos, entre os quais uma figura esculpida de um astronauta. A inserção deste símbolo deve-se à tradição dos antigos res-tauradores e construtores de catedrais que consistia em utilizar um motivo con-temporâneo, dissimulado entre os motivos mais antigos, com o intuito de assinar as suas obras. Escolheu-se então um astronauta como símbolo representativo do século XX.

O astronauta da

Catedral de Salamanca

Uma Luz na Escuridão O teatro é uma das mais belas formas de representar, criar e dar vida a um texto

formado por várias personagens. Não é qualquer ser humano que é capaz de subir

a um palco, despir a sua identidade e vestir uma personalidade oposta àquilo que,

na realidade, é.

“Uma Luz Na Escuridão” é o nome da peça de teatro criada por um grupo de

alunos, que no ano anterior frequentavam o 9º (turma B) e que este ano, apesar

de estarem em turmas diferentes, continuaram a juntar-se e a ensaiar esta peça

para mais tarde actuarem em vários locais, entre os quais a própria Escola Secun-

dária de Palmela e a Biblioteca Municipal de Pinhal Novo. De todos os que ajuda-

ram na maquilhagem, no vestuário e que contribuíram para a sua realização, des-

tacam-se os actores desta peça: a Ana Valentim, no papel de A Alegria, a Beatriz

Martins, no papel de A Tristeza, a Catarina Martins, no papel de O Pânico, a Filo-

mena Peixeiro, no papel de A Aurora, o João Barradas, no papel de A Maldade, o

Ricardo Vareiro, no papel de A Raiva e o Rui Pires, no papel de O Amor.

“Uma Luz Na Escuridão” dá a conhecer os sentimentos humanos, as relações

entre eles, a hipótese de existir um sentimento sem a presença dos outros, que

significado teria existirem apenas os sentimentos bons, e fazer desaparecer aque-

les que não contribuem para a felicidade. A cena inicia-se com A Aurora e termina

com esta, símbolo do Início. O diálogo e por vezes os conflitos entre os vários sen-

timentos permitem estabelecer que só faz sentido existir um sentimento se todos

os outros existirem também. Que só o conjunto de todos os sentimentos faz acen-

der uma luz no meio da escuridão.

RA

Rita Padanha (10º B)

SuperTurmas Vencedoras

O Projecto SuperTurmas teve como vencedores os alunos das turmas 7º A e 8º

A. Este foi um projecto de intervenção pedagógica que permitiu, entre outras,

desenvolver a capacidade de resolver problemas, estimular a curiosidade e a

motivação para a aprendizagem, desenvolver a socialização e as interacções

entre os alunos e sobretudo contribuir para atitudes positivas de cidadania.

O prémio é a descida do Rio Tejo entre Constância e a Vila Nova da Barquinha.

Este passeio realiza-se no início do próximo ano lectivo. A descida do rio inclui

uma paragem na Ilha do Castelo de Almourol, para conhecer o Castelo, subir à

torre e apreciar a paisagem.

Parabéns a todos os participantes.

Ana Baptista

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No passado dia 16 de Abril de 2010, no âmbito da área de Ciências e Tecnologias, os alunos da Escola Secundaria de Palmela visitaram a Expo FCT (Faculdade de Ciências e Tecnologias). Ao longo da visita, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer os vários departamentos que com-põem esta universidade: o departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente, Ciências da Terra, Ciência dos Materiais, Ciências da Vida, Ciên-cias Sociais Aplicadas, Engenharia Civil, Engenharia Electrotécnica, Física, Engenharia Mecânica e Industrial, Informática, Matemática, Química, Conservação e Restauro e o de Ecologia da Hidrosfera. Em cada departamento pudemos visualizar dife-rentes experiências e trabalhos realizados tanto pelos professores, como pelos alunos universitários que pretendiam ilustrar um pouco do seu percurso académico.

Infelizmente não houve oportunidade de visitar todos os departamentos devido às condições atmos-féricas que dificultavam as transições entre pavilhões, mas tive a oportunidade de visitar alguns dos departamentos anteriormente referidos, dos quais destaco pela minha preferência, o departamento de Engenharia Electrotécnica. Neste pude observar e compreender como funcionam alguns equipamentos que fazem parte do dia-a-dia da nossa sociedade, contribuindo para facilitar certas tarefas. “Passa a bola!”, “Controlo automático de posição de gruas”, “Levitação magnética”, “Queres vir lavar o teu carro?”, foram as actividades deste departamento que consegui ver, a partir das quais fiquei a conhecer o funcio-namento electrónico de muitos dos equipamentos utilizados tanto no dia-a-dia, como a nível industrial. Programação de robôs industriais e sistemas automáticos de controlo são alguns exemplos da Engenharia Electrónica. Embora tenha sido este o departamento que mais gostei de conhecer, visitei também outros departamentos como o de Engenharia Mecânica e Industrial, onde observei os efeitos das condições atmosféricas sobre os edifícios, e ainda o departamento de Química.

João Pereira (10º D)

Ciências, engenharias, física, química, informática e matemática eram as várias áreas que estavam ao dispor de todas as pessoas na Expo FCT. Cada departamento da universidade permitia explorar novas acti-vidades, conhecer novos conceitos e visualizar diferentes experiências, ensinando um pouco de cada área.

Foi com o objectivo de participar no dia “aberto” da Faculdade de Ciências e Tecnologias (FCT) que a Escola Secundária de Palmela se deslocou até ao Campus da Caparica. Tudo isto decorreu no passado dia 16 de Abril, um dia que prometia muitas aventuras e descobertas, mas, devido às más condições atmosfé-ricas e a certos percalços, não começou da melhor maneira. Porém acabou por se tornar um dia bem agra-dável, pelo menos para mim!

Não tive oportunidade de visitar todos os departamentos, mas os que consegui visitar proporcionaram-me novos conhecimentos/aprendizagens. As experiências, tais como: “Passa a bola!” (do departamento de Engenharia Electrotécnica) ou “Zona de restauro” (do departamento de Conservação e Restauro), permiti-ram-me ver e conhecer técnicas utilizadas nas diferentes áreas e que têm aplicações em algumas das acti-vidades que vejo diariamente.

Novos conceitos, técnicas, experiências, sistemas, enfim conhecimento foi o que adquirimos com a visi-ta de estudo à Expo FCT. Uma visita de estudo que mesmo não tendo decorrido da maneira planeada reve-lou-se interessante e enriquecedora!

Ana Silva (10º D)

À Procura do Futuro

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i|áàt tàÜtä°á wÉ tÜvÉ wÉ ctÄöv|É wx fxàxt|ái|áàt tàÜtä°á wÉ tÜvÉ wÉ ctÄöv|É wx fxàxt|ái|áàt tàÜtä°á wÉ tÜvÉ wÉ ctÄöv|É wx fxàxt|ái|áàt tàÜtä°á wÉ tÜvÉ wÉ ctÄöv|É wx fxàxt|á

No desenrolar do capítulo VIII durante a infeliz visita de Carlos da Maia a

Sintra, em que Carlos procurava Maria Eduarda, sem sucesso, observa uma

imagem que finalmente o faz sorrir. Uma imagem que observámos, o Palácio

da Pena, solitário, tal como Carlos se sentia no momento. A imagem é descri-

ta na obra pelas seguintes palavras:

“No vão do arco, como dentro de uma pesada moldura de pedra, bri-

lhava, à luz rica da tarde, um quadro maravilhoso, de uma composi-

ção quase fantástica, como a ilustração de uma bela lenda de cava-

laria e de amor. Era no primeiro plano o terreiro, deserto e verdejan-

do, todo salpicado de botões amarelo, ao fundo, o renque cerrado

de antigas árvores, com hera nos troncos, fazendo ao longo da gra-

de uma muralha de folhagem reluzente e emergindo abruptamente

dessa copada linha de bosque assoalhado, subia no pleno resplen-

dor do dia, destacando vigorosamente num relevo nítido sobre o

fundo de céu azul claro, o cume airoso da serra, toda cor de violeta

escura, coroada pelo castelo da Pena, romântico e solitário no alto,

com o seu parque sombrio aos pés, a torre esbelta perdida no ar, e

as cúpulas brilhando ao sol como se fossem feitas de ouro0”

Hernâni Lima (11º E)

Palácio da Pena

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Nos passados dias 30 de Abril e 1 de Maio, 12 alunos da Escola Secundária de Palmela participaram nos Cam-

peonatos Regionais de Orientação do Desporto Escolar, que tiveram lugar este ano na zona da Lagoa de Albufei-

ra. Estes alunos conseguiram apuramento para esta competição através da sua participação nas 5 provas da ADE

(Associação Desportiva Escolar), realizadas entre Dezembro de 2009 e Março de 2010.

Os resultados foram excelentes! Onze alunos da escola conseguiram apuramento para os Campeonatos Nacio-

nais do Desporto Escolar, os alunos Miguel Ferreira e Mariana Simões conseguiram o título individual e as equi-

pas de Iniciados Masculinos (composta por Miguel Ferreira, Oleksandr Zaikin, Rodrigo Pedroso, Pedro Teixeira e

João Fortuna) e Iniciados Femininos (Mariana Simões, Filipa Rodrigues, Leonor Ribeiro, Laura Antunes e Sílvia

Pinho) sagraram-se Campeãs Regionais. No escalão de juvenis, Mónica Cardoso conseguiu o 2ºlugar que lhe deu

acesso também à participação nos nacionais. Destaque ainda para o facto de Miguel Ferreira ter conseguido o

título regional de iniciados pelo 3º ano consecutivo.

No dia 1 de Maio, a escola fez-se representar na prova por mais 22 alunos, numa actividade de encerramento

da época e entrega de prémios dos rankings da ADE. Neste ranking distrital, a Escola Secundária de Palmela foi

colectivamente premiada como a melhor escola, escola mais participativa (com 46 alunos a participarem nestas

actividades, numa média de 30 por prova) e equipas campeãs em infantis masculinos, infantis femininos, inicia-

dos masculinos e iniciados femininos. Individualmente Bernardo Pereira (que venceu todas as provas), Laura

Antunes e Leonor Ribeiro foram vencedores, enquanto Alexandre Veiga, Patrícia Frade, Filipa Rodrigues, Olek-

sandr Zaikin, Mónica Cardoso e Mykola Zaikin obtiveram os 2ºs lugares dos seus escalões.

De 28 a 30 de Maio realizaram-se em Águeda os Campeonatos Nacionais do Desporto Escolar, que viriam a atri-

buir o título nacional de Orientação ao aluno Miguel Ferreira e à equipa de Iniciados Masculinos da ESPalmela.

Esta equipa foi composta pelos alunos Miguel Ferreira, Oleksandr Zaikin, Rodrigo Pedroso, Pedro Teixeira e Ber-

nardo Pereira.

A equipa de Iniciados Femininos, também este presente nos Campeonatos Nacionais não tendo ido além do

5ºlugar.

Muitos Parabéns a todos.

Campeões Nacionais de Orientação

Campeões Nacionais de Orientação

Equipa feminina (Campeonato Regional)

Equipa masculina (Campeonato Regional)

José Pinho

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Semana da Leitura

Durante a semana de 3 a 7 de Maio, na nossa Escola, foi possível cele-brar a Semana da Leitura, numa iniciativa da ESP, da Biblioteca/CRE, do Plano Nacional de Leitura e da Rede de Bibliotecas Esco-lares.

Nesta semana, sendo que cada dia correspon-dia a um tipo de texto durante as manhãs e tar-des de aulas, foi possível ouvirmos textos de varia-dos autores de diferentes vertentes literárias.

Destacando-se entre todas estas iniciativas, a de Segunda-feira à tarde, com a entrega dos pré-mios e certificados aos alunos que participaram no Concurso Nacional de Leitura, a de Quarta-feira à tarde, com uma sessão de declamação de Poesia com a poetisa Alexandri-na Pereira e a entrega dos certificados e prémios aos participantes do Concurso "Faça lá um poema" e a de Sexta-feira à tarde com a Roda de Leitura, no auditório da Biblioteca Municipal de Pinhal Novo, no âmbito do festival de teatro Fantasiarte.

Uma iniciativa a repetir.

FP

A Cozinha é um Laboratório A escola secundária de Palmela teve o enorme prazer de receber

duas professoras universitárias, a Drª Margarida Guerreiro e a Drª Paulina Mata,

com o intuito de estas poderem falar sobre o seu recente livro.

“A cozinha é um laboratório” é o nome desta obra e consequentemente o nome

da palestra que teve lugar no auditório da ESP na manhã do passado dia 29 de

Abril.

Com uma apresentação em formato PowerPoint, as duas professoras explicaram

com algum pormenor a razão do título do livro e que a base da culinária não passa

de fantásticas reacções químicas que nos proporcionam momentos deliciosos.

A verdade é que a maioria das pessoas associa o termo “químico” a algo que não

é bom, a algo prejudicial à saúde, falando de alimentos como é claro. Estas duas

senhoras tentaram explicitar este conceito para que os alunos de Ciências e Tecno-

logias da ESP percebam que a base da culinária está na Química. Falaram de exem-

plos, experiências e de situações caricatas que põem em causa o conhecimento

dos cidadãos portugueses. Exemplos como o de ouvir alguém dizer que seria boni-

to se comêssemos moléculas! ou até como falar em fazer bolos mas não poder

comprar o fermento de uma determinada marca porque este é composto por mui-

tos químicos e que o bom é o pó Royal, que era já usado pela avó! Sabemos nós

que a base dos alimentos são as moléculas e mal de nós se não as comêssemos, ou

até que se olharmos para a composição do famoso pó Royal terá todos os mesmos

ingredientes que outro fermento, como é o caso do bicarbonato de sódio. Real-

mente a ignorância consegue chegar a extremos no que toca a química na cozinha.

Está nas nossas mãos mudar esta visão errada e esta associação quase criminosa

de que tudo o que é químico é mau…

Falaram também um pouco do livro e de alguns capítulos seleccionados pelas

autoras. Capítulos dedicados ao ananás, à maçã, aos doces e geleias, às principais

reacções químicas que ocorrem durante a realização de bolos (porque é que solidi-

ficam, o que é que permite a solidificação, etc.).

Finalizaram com uma breve síntese da palestra elogiando o auditório pelo seu

interesse e bom comportamento, deixando-o com doces fantásticos e bolachas,

proporcionando aos alunos a oportunidade de provar a apreciar algumas das

receitas do livro. Se realmente o futuro do conhecimento está nas nossas mãos e

se a nossa obrigação é partilhá-lo, a missão destas duas professoras já foi comple-

tada, cabe-nos a nós dar-lhe uma continuação.

Inês Mingates (10º D)

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ESPalmela representada no Programa Pestalozzi

Entre os dias 25 e 30 de Maio, a professora Odília Castro Leal esteve em Cracóvia, onde representou o país e a escola no Módulo B do Programa Pestalozzi, projecto do Conselho da Europa sobre a Educação para a Prevenção de CCH (Crimes Contra a Huma-nidade). Este Módulo consistiu num Seminário de Formação de For-madores e envolveu representantes dos seguintes países: Azerbai-jão, Bélgica, Crácia, Chipre, Estónia, Lituânia, Malta, Noruega, Poló-nia, Portugal, Sérvia e Turquia.

De entre as actividades em que participou, a docente salienta os exercícios de escrita colaborativa e a comparação dos vários projectos realizados pelos participantes dos vários países, onde a troca de experiências foi atónica dominante.

Houve também várias visitas de estudo (sempre seguidas

de conferências e debates), nomeadamente, ao Galícia Jewish

Museum, aos bairros judeus de Kazimiers, a Oswiecim (The State

Museum Auschwitz-Birkeanu) e ao Auschwitz Jewish Museum

Synagogue Education Center. A Gastronomia e a Música foram

duas vertentes também muito presentes e enriquecedoras, permi-

tindo uma maior comunhão entre culturas. Local da lista de Schindler

FP

Entrevistamos mais uma vez o aluno David Luz com o intuito de saber os seus progressos no mundo do

kart.

Soubemos que tiveste umas dificuldades numa prova devido á capacidade do motor do teu Kart. Como é que isso

afectou a tua posição?

Não só afectou nessa prova como nas outras provas também. Esta dificuldade a nível do motor prejudica muito o resultado devido ao facto de não conseguir ser tão competitivo como gostaria de ser e perante um campeona-to tão competitivo como aquele em que eu participo é fundamental ter um bom motor para conseguir alcançar bons resultados.

Nem todas as provas se realizam em Portugal, pelo que deves viajar muito. Qual o país em que mais gostaste de

competir? Porquê?

O país que mais gostei de participar foi Itália devido a língua, comida, ambiente e também por ter boas pistas.

Neste momento em que posição te encontras a nível mundial? Qual a sensação de chegar tão longe?

Não posso responder a essa pergunta porque ainda não fiz nenhuma competição a nível mundial este ano.

Pretendes seguir esta carreira ou é apenas um hobbie muito importante para ti?

Esta é a carreira que eu pretendo seguir, contudo estou consciente que é muito difícil chegar ao Topo, mas sei que se tiver sorte e se trabalhar muito consigo alcançar esse objectivo.

Á Corrida por um Sonho

RP

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RP

No passado dia 1 de Junho, Palmela comemorou mais um feriado municipal, o que é normal

e salutar. O que talvez não seja congruente é comemorarmos o dia em que o rei D. Manuel I esva-

ziou o nosso Foral!

Sim, no dia 1 de Junho de 1512, D. Manuel I concedeu a Palmela (e a outras localidades) o

chamado Foral Novo, documento lindíssimo na forma, mas com fraco conteúdo. Os Forais Novos

foram um dos vários instrumentos de Centralização do Poder Régio, ou seja, retiraram aos Conce-

lhos a sua real autonomia e transformaram-nos em meras listas de impostos a pagar ao poder cen-

tral.

Assim, paradoxalmente, Palmela, querendo comemorar o poder concelhio, na verdade está

a comemorar a desvalorização do poder local por um Estado cada vez mais centralizado e burocráti-

co. Está na hora de reabrir o debate e alterar a data do nosso feriado, por motivos mais que óbvios.

Não gostaria de terminar esta minha reflexão sem sublinhar que a História, sendo uma ciên-

cia, deve ser dignificada como tal e, quando se pretende escolher datas significativas, deve consul-

tar-se especialistas, sob pena de se cair em situações deploráveis.

Feriado Municipal Feriado Municipal Feriado Municipal Feriado Municipal –––– Uma escolha incongruente!...Uma escolha incongruente!...Uma escolha incongruente!...Uma escolha incongruente!...

Filomena Peixeiro e Odília Leal

“Humanismo em tempo lectivo”

No passado dia 22 de Abril a turma 12ºA apresentou no auditório da nossa escola um espectáculo sobre “Violação

dos Direitos Humanos”, no âmbito da disciplina de Inglês e da área curricular não disciplinar, Área de Projecto.

A turma realizou duas apresentações: uma, às 11:55, para todos os alunos e professores da escola, falada em

Inglês; e uma segunda, falada em Português, pelas 19:30, para os encarregados de educação dos alunos da turma.

O espectáculo foi iniciado com uma apresentação em PowerPoint sobre as várias formas de discriminação social.

Seguiram-se dois momentos de representação teatral intercalados por um vídeo sobre escravatura.

Apesar das condições técnicas, como já todos sabemos e esperamos, a turma conseguiu proporcionar um espec-

táculo divertido, confiante e contagiante, abordando a temática de uma forma perceptível e, no mínimo, capaz de

fazer reflectir.

Parabéns pelo empenho, dedicação e esforço, assim como pelos momentos engraçados que conseguiram propor-

cionar a partir de uma temática bastante grave e séria.

Ricardo Alves (12º B)

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Voar mais alto….

Voar mais alto é Ser livre… É saber que mesmo em sonho És feliz… É sonhar que voas com asas mágicas… E que chegas ao ponto mais alto da tua vida. Voar mais alto é Amar, Estar feliz, Sabendo que podes abraçar O mundo inteiro… Voar é sonhar… E nós sonhamos sempre!

I.C (11º E)

Boas Férias

são os votos

da Equipa do

ESPresso

Mais um ano que chega ao fim. Como não podia deixar

de ser queremos agradecer a todos os alunos e professores

da ESPalmela que nos ajudaram enviando artigos para

publicação. Também agradecemos à Junta de Freguesia de

Palmela por ter possibilitado a impressão do jornal e por

fim mas não menos importante ao Modelo de Palmela pelo

seu patrocínio, que foi uma grande ajuda a esta equipa.

Um grande OBRIGADO a todos.

Equipa do ESPresso

• 16 de Junho

Início da Época de

Exames

Boa Sorte a todos os

alunos

• 18 de Junho - 9 h

Biblioteca Municipal de Palmela

Encontro sobre Voluntariado Europeu

Os alunos do 11º F,

Carolina Mateus e

João Condeça vão

apresentar o trabalho

sobre «Pobreza e

Exclusão Social», com

o qual representaram

o Distrito de Setúbal

na Assembleia da

República, em Abril.

Ficha Técnica

12

Coordenação: Raquel Brinca � Redacção: Filomena Peixeiro (FP), Rafael Afonso (RA), Raquel Brinca (RB) e Rui Pires(RP) � Colaboração: Ana Baptista, Ana Silva, Célia Cercas, Hernâni Lima, Inês Mingates, João Pereira, José Pinho, Odília Leal, Marcos Pombo, Ricardo Alves, Rita Padanha.

Acontecer... AGRADECIMENTO