Érico Verissimo

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Érico Veríssimo Graziele Kahio Karla Raphael Vitor

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Kahio Karla

RaphaelVitor

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“Em geral quando termino um livro encontro-me numa confusão de sentimentos, um misto de alegria, alívioe vaga tristeza. Relendo a obramais tarde, quase sempre penso ‘Não era bem isto o que queria dizer.’”

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Biografia ☆ Cruz Alta (RS) no dia 17 de dezembro de 1905.

† Porto Alegre, 28 de

novembro de 1975

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Filho de farmacêutico, os planos do pai eram para Érico que fosse estudar na Universidade de Edimburgo, na Escócia. Mas quando chega aos 18 anos, a situação financeira da família é grave. Vai para Porto Alegre estudarRetorna para sua cidade, trabalha num banco e depois de ganhar algum dinheiro vira sócio de uma farmácia.

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Porém sua farmácia faliu pois: Ele se desentendia com os fregueses,recusava-se a vender certos remédios, passava o tempo todo lendo Ibsen e

escrevendo no papel de embrulho da farmácia

Ibsen, famoso dramaturgo norueguês, um dos principais expoentes do teatro realista moderno.

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E principalmente porque havia uma garota de olhos azuis que morava na frente da farmácia, Mafalda, com quem se casaria e teria seus dois filhos. Deixou o interior do RS após a separação dos pais e foi para PortoAlegre, onde foi jornalista e secretário de revista.

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Fortemente antifascista, assinou um manifesto em 1935 contra o fascismo e isso lhe rendeu algumas (falsas) acusações de comunista.

Sentindo-se sufocadopelo Estado Novo, aceitou em 1943 um cargo como professor universitário na Califórnia.

Teve vários enfartes e um lhe foi o fatal em 1975.

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Características:Caracteriza-se principalmente

por um estilo simples, linguagem fácil, acessível e de conteúdo facilmente assimilável, o que ajudou a lhe garantir grande público e a permanência de parte deseus livros até hoje.

Esse estilo mais solto e direto foi resultado da conquista da primeira fase do modernismo: tinha influência jornalística ecinematográfica.

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Fases

De acordo com os críticos, sua obra é dividida em três fases:

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Fases Romance urbano: centra-se na

construção de um painel urbano porto-alegrense. Retrata o ambiente, o momento histórico e a psicologia da burguesia, seus principais personagens, utilizando-se de linguagem simples e de fácil.

Comunicação sem maiores inovações. Tendo uma visão otimista, às vezes crítica e lírica.

Livros: Clarissa, Caminhos cruzados, Um lugar ao sol, Olhai os lírios do campo, Saga e O resto é silêncio.

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Romance histórico: trata do passado do Rio Grande do Sul, procurando reconstruir a história de suas origens e formação social. É representada pela obra “o tempo e o vento”, composta por três volumes: “o continente”, “o retrato” e “o arquipélago”

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Romance político ou romances universais: nessa fase ele volta-se para temas políticos, com o objetivo de fazer de sua obra um instrumento de participação social. Denunciando os males do autoritarismo e as violações dos direitos humanos.

• Livros: O senhor embaixador, O prisioneiro e Incidente em Antares.

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Incidente em antares  Mescla de acontecimentos reais e irreais.

Primeira parte, o progressivo acomodamento das duas facções (os Campolargo e os Vacariano) às oscilações da política nacional e a união de ambas em face da ameaça comunista, como é conhecida, pelos senhores da cidade, a classe operária que reivindica seus direitos.

Segunda parte: a greve dos coveiros. Morrem inesperadamente sete pessoas em Antares, incluindo a matriarca dos Campolargo. Os coveiros se negam a efetuar o enterro, a fim de aumentar a pressão sobre os patrões. Os mortos, insepultos, adquirem "vida" e passam a vasculhar a vida dos parentes e amigos, descobrindo assim a extrema podridão moral da sociedade. Como as personagens são cadáveres, livres, portanto, das pressões sociais, podem criticar violentamente a sociedade.

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Curiosidades• A sua obra que menos gosta é Saga.

Ele considerava que um homem como Vasco Bruno jamais faria o que fez no final da história.

• Tibicuera, herói de um de seus livrosinfantis, é o apelido pelo qual sua mãe o chamava.

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“Eu queria fazer um livro não da vida como ela é, mas como eu queria que ela fosse. Um livro para a gente pegar e ler quando quisesse esquecer a vida real... Eu entendo a Arte como sendo uma errata da vida. A página tal, onde se lê isto, leia-se aquilo...“

Erico Verissimo, em "Um Lugar ao Sol".