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Sumário
LÍNGUA PORTUGUESA COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS ...................................................................................................... 5
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .................................................................................................................. 6
FONOLOGIA ........................................................................................................................................................... 9
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 12
SEMÂNTICA ......................................................................................................................................................... 15
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 17
ORTOGRAFIA ....................................................................................................................................................... 19
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 21
PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS .......................................................................................................... 24
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 26
MORFOLOGIA ...................................................................................................................................................... 27
SUBSTANTIVO .................................................................................................................................................. 27
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 30
ADJETIVO ......................................................................................................................................................... 31
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 33
VERBO ............................................................................................................................................................. 35
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 40
PRONOME ....................................................................................................................................................... 42
PREPOSIÇÃO .................................................................................................................................................... 48
CONJUNÇÃO .................................................................................................................................................... 49
INTERJEIÇÃO .................................................................................................................................................... 53
ADVÉRBIO ........................................................................................................................................................ 54
ARTIGO ............................................................................................................................................................ 57
NUMERAL ........................................................................................................................................................ 59
CONCORDÂNCIA NOMINAL E CONCORDÂNCIA VERBAL ....................................................................................... 60
CONCORDÂNCIA NOMINAL .............................................................................................................................. 60
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 61
CONCORDÂNCIA VERBAL ................................................................................................................................. 63
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 67
REGÊNCIA NOMINAL E REGÊNCIA VERBAL ........................................................................................................... 69
REGÊNCIA NOMINAL ........................................................................................................................................ 69
REGÊNCIA VERBAL ........................................................................................................................................... 69
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 72
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES .................................................................................................................. 74
CRASE .................................................................................................................................................................. 76
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES .................................................................................................................. 79
SINTAXE: A FUNÇÃO DAS PALAVRAS NA FRASE .................................................................................................... 81
TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO: ................................................................................................................... 82
O SUJEITO E O PREDICADO ............................................................................................................................... 82
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CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO ............................................................................................................................. 82
PREDICADO ...................................................................................................................................................... 83
TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO: ............................................................................................................... 85
OBJETOS DIRETO E INDIRETO, COMPLEMENTO NOMINAL E AGENTE DA PASSIVA ............................................ 85
TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO: ADJUNTOS ADNOMINAL E ADVERBIAL E APOSTO ..................................... 86
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 88
PERÍODO COMPOSTO ...................................................................................................................................... 90
PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO .................................................................................................... 91
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ................................................................................................................ 94
PONTUAÇÃO........................................................................................................................................................ 96
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .............................................................................................................. 100
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MATEMÁTICA OPERAÇÃO COM NÚMEROS INTEIROS, FRACIONÁRIOS E DECIMAIS ................................................................... 104
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .............................................................................................................. 105
PROPORÇÃO ...................................................................................................................................................... 107
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .............................................................................................................. 107
REGRA DE TRÊS .................................................................................................................................................. 109
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES ................................................................................................................ 110
PORCENTAGEM ................................................................................................................................................. 111
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .............................................................................................................. 112
JUROS ................................................................................................................................................................ 114
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .............................................................................................................. 115
MÉDIAS ............................................................................................................................................................. 116
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .............................................................................................................. 117
EQUAÇÕES DO 1º E DO 2º GRAU ....................................................................................................................... 120
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .............................................................................................................. 120
GEOMETRIA ....................................................................................................................................................... 122
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .............................................................................................................. 122
FUNÇÕES DO 1º E DO 2º GRAU .......................................................................................................................... 127
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .............................................................................................................. 128
PROGRESSÕES ................................................................................................................................................... 130
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .............................................................................................................. 130
RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO ........................................................................................... 132
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .............................................................................................................. 133
REDAÇÃO REDAÇÃO DISSERTATIVA ................................................................................................................................ 137
PARTES ESSENCIAIS DE UMA REDAÇÃO .......................................................................................................... 137
PROJETO DE DISSERTAÇÃO: FACA NA CAVEIRA! ............................................................................................. 140
MÁSCARAS .................................................................................................................................................... 141
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COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE
TEXTOS
São etapas diferentes na leitura.
Compreensão Interpretação
Leitura objetiva do texto Leitura subjetiva do texto
Informação explícita – está
no texto.
Informação implícita – está
além do texto;
“Lê-se no texto que...” “Infere-se/deduz-se/
depreende-se do texto...”
“O texto diz/informa que...” “A intenção do autor...”
“Está no texto...” “É possível subentender...”
BIZU:
1) Primeiramente, faça uma breve leitura das
questões;
2) Leia o texto, grifando as partes consideradas
relevantes de acordo com o que esta pedindo as
questões.
Esses simples BIZUS farão que você ganhe
velocidade na resolução das questões. Com isso, será
necessário apenas uma leitura, fazendo com que você
economize tempo.
Tipologia Textual
Descrição: foto textual, exposição de seres.
Exploração dos sentidos e predomínio semântico dos
adjetivos.
Narração: filme textual, exposição de fatos.
Apresenta um enredo de fatos reais ou não,
desenvolvidos por um narrador num tempo, entre
certos personagens. Predomínio verbal.
Dissertação: exposição e discussão de ideias.
Explora a argumentação e a retórica, emprego de
conectivos e conjunções.
É hora de praticar, combatente!
1) Classifique os trechos abaixo. Marque (N) Narração,
(De) Descrição, (Di) Dissertação.
( ) O rapaz varou a noite inteira conversando com os
amigos pela Internet. O pai, quando acordou às 6
horas, percebeu a porta do escritório fechada e a luz
acesa. O filho ainda estava no computador e não havia
ido dormir. Sem que ele percebesse, trancou a porta
por fora. Meia hora depois, o filho queria sair e teve
que chamar o pai, que abriu a porta.
( ) O reality show divide a opinião dos brasileiros,
alimentando uma antiga discussão sobre a
programação de nossas emissoras, especialmente no
gênero entretenimento. No debate, é costume focar-se
na questão que envolve a exposição demasiada da
vida dos participantes, apelo sexual e conflitos por uma
vaga na final, com a chance de se faturar uma
premiação excepcional em dinheiro, principal objetivo
dos integrantes.
( ) Darcy tinha a pele clara, olhos negros e curiosos,
lábios finos e trazia em seu rosto marcas de quem já
deixou sua marca na história, as quais
harmoniosamente faziam-lhe inspirar profunda
confiança. Apesar de diabético e lutar contra dois
cânceres, não fez disso desculpa para o comodismo
ante os seus ideais maiores, ele sabia o que queria, e
não mediu esforços para consegui-lo.
( ) Ele morava numa cidadezinha do interior. Tinha
nascido ali, conhecida todo mundo. Era muito dado,
dado demais para o gosto da mulher, que estava
sempre de olho nos salamaleques que ele vivia
fazendo para a mulherada do lugar.
Erros Comuns de Interpretação de Textos
Extrapolação: apresenta informação que não pode
ser comprovada pelo texto; nem por dedução lógica,
coerente.
Redução: a informação, neste caso, está no texto,
mas o item não apresentará a ideia solicitada na sua
totalidade, como aparece no texto ou na questão.
Contradição: o item apresentará informação contrária
àquela do texto.
Vamos praticar, combatente!
Texto:
Já sobre a fronte vã se me acinzenta
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O cabelo do jovem que perdi.
Meus olhos brilham menos.
Já não tem jus a beijos minha boca.
Se me ainda amas por amor, não ames:
Trairias-me comigo.
(Ricardo Reis/ Fernando Pessoa).
Responda à questão, assinalando:
(RC) resposta correta (R) erro de redução
(E) erro de extrapolação (C) erro de contradição
O texto nos mostra:
a. ( ) um amante que encontra uma antiga paixão,
dos seus tempos de mocidade.
b. ( ) um amante que fica lembrando as emoções no
papel e confessa que nunca a esqueceu.
c. ( ) um amante que já está com os cabelos
grisalhos em sua fronte.
d. ( ) um amante pedindo que o amor continue, como
antes, senão ele vai ser traído.
e. ( ) a autodescrição do amante, revelando o seu
envelhecimento e sua perda de vitalidade.
Palavra-Chave e Ideia-Chave
Palavras-chave são as palavras de maior destaque de
cada parágrafo de um texto e que estabelecem
referência central à ideia desenvolvida.
Ideia-chave é a síntese das ideias expressas em um
parágrafo.
Texto:
É universalmente aceito o fato de que sai mais cara a
reparação das perdas por acidentes de trabalho do que
o investimento em sua prevenção.
Mas, então, por que eles ocorrem com tanta
frequência?
Falta, evidentemente, fiscalização. Constatar tal fato
exige apenas o trabalho de observar obras de
engenharia civil, ao longo de qualquer trajeto por
ônibus ou por carro na cidade. E quem poderia suprir
as deficiências da fiscalização oficial – os sindicatos
patronais ou de empregados – não o fazem; se não for
por um conformismo cruel, a tomar por fatalidade o que
é perfeitamente possível de prevenir, terá sido por
nosso baixo nível de organização e escasso interesse
pela filiação a entidades de classe, ou por desvio
dessas de seus interesses primordiais.
Falta também educação básica, prévia a qualquer
treinamento: com a baixíssima escolaridade do
trabalhador brasileiro não há compreensão suficiente
da necessidade e benefício dos equipamentos de
segurança, assim como da mais simples mensagem
ou de um manual de instruções.
E há, enfim, o fenômeno recente da terceirização, que
pode estar funcionando às avessas, ao propiciar o
surgimento e a multiplicação de empresas fantasmas
de serviços, que contratam a primeira mão de obra
disponível, em vez de selecionar e de oferecer
especialistas.
Assinale a opção que apresenta as palavras-chave do
texto.
a. Aceitação universal – constatação – benefício –
escolaridade.
b. Investimento em prevenção – deficiências –
entidades – equipamentos.
c. Falta de fiscalização – organização – benefício –
mão de obra.
d. Prevenção de acidentes – fiscalização – educação
– terceirização.
e. Crescimento – conformismo – treinamento –
empresas.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
Texto: (questões 1 a 5)
Super wi-fi: como as frequências não usadas de
TV podem leva a internet a lugares remotos
Mais da metade da população mundial não tem
acesso à internet. E, por mais surpreendente que
possa parecer, a solução pode estar em uma
tecnologia que chegou muito antes da revolução
digital: a televisão analógica. A ideia é usar os
chamados “espaços em branco” dos canais de
televisão para levar a rede aos 57% do globo que não
têm internet (mais de 4 bilhões de pessoas).
A tecnologia, informalmente conhecida como “super
wi-fi”, prevê ocupar as redes de televisão não utilizadas
com um tipo de conexão wi-fi que conseguiria alcançar
distâncias muito grandes.
Essa não é a única iniciativa em curso para tentar
mudar a situação de quem vive nas zonas mais rurais:
o Google faz isso com o Projeto Loon, que coloca nos
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céus uma rede de balões, e o Facebook usa drones.
Mas agora a Microsoft quer tomar a dianteira com o
super wi-fi. A empresa é uma das primeiras a
implementar essa tecnologia. Por enquanto, ela quer
testá-la em solo americano e, caso se mostre eficaz,
exportá-la para outros lugares do mundo.
Mas o que a Microsoft e outras empresas que têm
investido nessa causa ganham ao promover esse tipo
de ação? Em primeiro lugar, milhões de “clientes em
potencial” que poderão usar, uma vez conectados,
seus serviços de nuvem, aplicativos e outras
ferramentas digitais. E, além disso, elas podem ganhar
prestígio de marca e popularidade.
Para apoiar seu plano, a Microsoft começou
negociações com reguladoras estatais para que elas
possam garantir o uso dos canais de televisão para
este fim e para que invistam na extensão da tecnologia
em áreas rurais.
Mas há ainda alguns obstáculos pelo caminho.
Poucos fabricantes estão criando dispositivos
compatíveis com essa tecnologia e alguns dos que
podem ser usados custam pelo menos US$ 1 mil por
unidade. Outro desafio é a batalha interminável com
emissoras de televisão, que garantem que o super wi-
fi poderia prejudicar o funcionamento dos outros
canais.
(Adaptado de: Super wi-fi: como as frequências não
usadas de TV podem levar a internet a lugares
remotos. Disponível em: www.bbc.com. Publicado em:
19.07.2017)
1) Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: PM-AP Prova:
Soldado
O texto tem o objetivo de
a) provar que a televisão analógica pode ser mais
eficaz que os computadores para o acesso à internet
sem fio.
b) relatar as dificuldades enfrentadas pelas empresas
que oferecem serviços de internet a comunidades
carentes.
c) descrever o processo de desenvolvimento de uma
forma de transmissão mais segura de dados pela
internet.
d) informar acerca da iniciativa de ampliar o acesso à
internet por meio de canais não usados da televisão
analógica.
e) convencer o leitor que mora na zona rural a usar
aparelhos de televisão analógicos em vez de digitais.
2) Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: PM-AP Prova:
Soldado
A empresa é uma das primeiras a implementar essa
tecnologia. (3° parágrafo)
A leitura dessa frase em seu contexto permite concluir
que
a) o super wi-fi não é uma tecnologia exclusiva da
Microsoft.
b) o super wi-fi foi inventado por funcionários da
Microsoft.
c) a Microsoft foi a primeira empresa a comercializar o
super wi-fi.
d) a ideia de levar o super wi-fi a regiões remotas
nasceu na Microsoft.
e) a Microsoft fez o primeiro teste bem-sucedido com
o super wi-fi.
3) Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: PM-AP Prova:
Soldado
De acordo com o texto, é correto afirmar que
a) a Microsoft não tem o interesse de lucrar com o
desenvolvimento do super wi-fi.
b) a implantação do super wi-fi depende da
colaboração de reguladoras estatais.
c) o super wi-fi deve substituir as tradicionais conexões
às redes de computadores.
d) a televisão analógica voltará a operar como operava
antes da revolução digital.
e) o uso de balões e drones para levar a internet ao
campo não se mostrou eficaz.
4) Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: PM-AP Prova:
Soldado
De acordo com as informações do último parágrafo, a
oferta do super wi-fi tem dois obstáculos:
a) a ausência de recursos materiais para se chegar a
regiões muito afastadas e a falta de compatibilidade da
tecnologia com a TV analógica.
b) a falta de interesse dos órgãos estatais em ampliar
a oferta de serviços de internet e a concorrência entre
as empresas de tecnologia.
c) o alto custo envolvido na contratação de
profissionais especializados nesse tipo de tecnologia e
a demora para a emissão de licenças.
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d) o desconhecimento desse tipo de tecnologia por
parte dos usuários e a disputa por consumidores com
as emissoras de televisão.
e) o fato de aparelhos que funcionam com essa
tecnologia serem escassos e caros e a resistência das
emissoras de TV em aceitá-la.
5) Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: PM-AP Prova:
Soldado
Mas há ainda alguns obstáculos pelo caminho. (6°
parágrafo)
Essa frase permanecerá corretamente reescrita, no
que se refere à norma-padrão da língua portuguesa,
substituindo-se a forma verbal destacada por:
a) existem.
b) se encontra.
c) se apresenta.
d) é visto.
e) são encontradas
Texto: Questões 6 a 8
Os meninos deitaram-se e pegaram no sono.
Sinha Vitória pediu o binga ao companheiro e acendeu
o cachimbo. Fabiano preparou um cigarro. por
enquanto estavam sossegados. Voltaram a cochichar
projetos as fumaças do cigarro e do cachimbo
misturaram-se. Fabiano insistiu nos seus
conhecimentos topográficos, falou no cavalo de
fábrica. La morreu na certa, um animal tão bom. Se
tivesse vindo com eles, transportaria a bagagem. Ia
morrero amigo, num canto de cerca, vendo os urubus
chegarem banzeiros, saltando, os bicos ameaçando-
lhe os olhos. A lembrança das aves medonhas, que
ameaçavam com os bicos pontudos os olhos de
criaturas vivas, horrorizou Fabiano. Sinha Vitória
percebeu-lhe a inquietação na cara torturada e
levantou-se, acordou os filhos, arrumou os picuás.
Fabiano retomou o carrego. Pouco a pouco uma vida
nova, ainda confusa, se foi esboçando. Fabiano estava
contente e acreditava nessa tem, porque não sabia
como ela era nem onde era. E andavam para 0 sul,
metidos naquele sonho. Uma cidade grande, cheia de
pessoas fones. Os meninos em escolas, aprendendo
dificeis e necessárias. Chegariam a uma terra
desconhecida e civiliada, ficariam presos nela. E o
sertão continuaria a mandar gente para lá. O sertão
mandaria a cidade homens fortes, b.utos, como
Fabiano, Sinha Vitória e os dois meninos.
6) Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: PM-AL Prova:
Soldado da Polícia Militar
Acerca dos sentidos do texto, julgue o item
subsequente.
A afirmativa “E o sertão continuaria a mandar gente
para lá” (l.21) denota uma expectativa de continuidade
do êxodo rural.
Certo ( ) Errado ( )
7) Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: PM-AL Prova:
Soldado da Polícia Militar
Acerca dos sentidos do texto, julgue o item
subsequente.
Embora rumasse na direção sul, em busca de uma
cidade grande, Fabiano não sabia exatamente onde
seria seu destino final.
Certo ( ) Errado ( )
8) Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: PM-AL Prova:
Soldado da Polícia Militar
Acerca dos sentidos do texto, julgue o item
subsequente.
Depreende-se da narrativa que Fabiano e sua família
são retirantes emigrando do sertão em direção a uma
região considerada mais promissora.
Certo ( ) Errado ( )
Texto: Questões 9 a 11
“Efeito Google” muda uso da memória humana
Pense rápido: qual o número de telefone da casa em
que morou quando era criança? E o celular das
pessoas com quem tem trocado mensagens
recentemente? Por certo, foi mais fácil responder à
primeira pergunta do que à segunda – mas você não
está sozinho. Estudos científicos chamam esse
fenômeno de “efeito Google” ou “amnésia digital”, um
sintoma de um comportamento cada vez mais comum:
o de confiar o armazenamento de dados importantes
aos nossos dispositivos eletrônicos e à internet em vez
de guardá-los na cabeça.
Na internet, basta um clique para vasculhar um sem-
-número de informações. Segundo Adrian F. Ward, da
Universidade de Austin, nos Estados Unidos, o acesso
rápido e a quantidade de textos fazem com que o
cérebro humano não considere útil gravar esses
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dados, uma vez que é fácil encontrá-los de novo
rapidamente. “É como quando consultamos o telefone
de uma loja: após discar e fazer a ligação, não
precisamos mais dele”, explica Paulo Bertolucci, da
Unifesp.
É o que mostra também uma pesquisa recente
conduzida pela empresa de segurança digital
Kaspersky, realizada com 6 mil pessoas em países da
União Europeia. Ao receberem uma questão, 57% dos
entrevistados tentam sugerir uma resposta sozinhos,
mas 36% usam a internet para elaborar sua resposta.
Além disso, 24% de todos os entrevistados admitiram
esquecer a informação logo após utilizá-la para
responder à pergunta – o que gerou a expressão
“amnésia digital”.
Para Bertolucci, no entanto, o conceito é incorreto.
“Amnésia significa esquecer-se de algo; na ‘amnésia
digital’, a pessoa não chega nem a aprender e,
portanto, não consegue esquecer algo que escolheu
nem lembrar.”
(Bruno Capelas. O Estado de S.Paulo, 06.06.2016.
Adaptado)
9) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado da Polícia Militar
De acordo com o texto, “efeito Google” ou “amnésia
digital” refere-se
a) ao apagamento da memória de longo prazo devido
ao armazenamento de dados em dispositivos
eletrônicos.
b) à dificuldade de quem tem lapsos de memória em
aprender conteúdos novos por meio de ambientes
virtuais.
c) à tendência de deixar de memorizar informações
acessadas facilmente por meio de aparatos
eletrônicos.
d) à memorização parcial de dados obtidos por meio
da internet, o que acarreta um deficit de atenção.
e) ao esquecimento provisório de dados, em virtude do
excesso de informações disponíveis nos meios
virtuais.
10) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado da Polícia Militar
A pesquisa da Kaspersky revelou que
a) uma parte significativa dos entrevistados consultou
a internet para responder à pergunta.
b) uma parte irrelevante dos entrevistados foi capaz de
responder à questão sem recorrer à internet.
c) os entrevistados demonstraram distúrbios de
atenção e de aprendizado após serem expostos à
internet.
d) cerca de um quarto dos entrevistados que
acessaram a internet desconhecia o propósito da
pesquisa.
e) a maior parte dos entrevistados foi incapaz de
responder à pergunta sem o auxílio da internet.
11) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado da Polícia Militar
Para Bertolucci, o conceito “amnésia digital” é incorreto
porque
a) o esquecimento digital é temporário
b) as lembranças são parcialmente retidas.
c) a amnésia pressupõe aprendizado.
d) a amnésia é uma enfermidade muito grave.
e) as pessoas não esquecem o que lhes foi útil.
GABARITO:
1 – D 5 – A 9 – C
2 – A 6 – C 10 – A
3 – B 7 – C 11 – C
4 - E 8 - C
FONOLOGIA
A Fonologia é a parte da gramática que estuda os
sons da língua, sua capacidade de combinação e sua
capacidade de distinção. Ela se ocupa da função dos
sons dentro da língua, os quais permitem aos falantes
formar palavras e distinguir significados.
Fonema é a menor unidade sonora da palavra e
exerce duas funções: formar palavras e distinguir uma
palavra da outra. É mais simples do que parece:
quando os fonemas se combinam, formam palavras,
ou seja, C + A + S + A = CASA. Percebeu? Quatro
fonemas (sons) se combinaram e formaram uma
palavra. Se substituirmos agora o som S por P, haverá
uma nova palavra, certo? CAPA. A combinação de
diferentes fonemas permite a formação de novas
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palavras com diferentes sentidos. Portanto, os
fonemas de uma língua têm duas funções bem
importantes: formar palavras e distinguir uma
palavra da outra.
Ex.: cal / Gal / mal / sal / tal...
Com a troca de fonemas, novas palavras surgiram,
com sentidos diferentes.
Letra é um símbolo que representa um som, é a
representação gráfica dos fonemas da fala. É bom
saber dois aspectos da letra: pode representar mais
de um fonema ou pode simplesmente ajudar na
pronúncia de um fonema. Como assim? Por
exemplo, a letra X pode representar os sons X
(enxame), Z (exame), S (têxtil) e KS (sexo; neste caso
a letra X representa dois fonemas – K e S = KS). Ou
seja, uma letra pode representar mais de um fonema.
O dígrafo constitui-se de duas letras representando
um só fonema. Por exemplo, se dissermos caro, o R
terá um som diferente de RR, em carro.
Há dois tipos:
Consonantais: gu, qu, ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc,
xs.
Ex.: guerreiro, queda, chave, lhama, nhoque,
arrastão, assado, descendente, cresça, excitado.
Vocálicos ou nasais: a, e, i, o, u seguidos de m ou n
na mesma sílaba (!)
Ex.: campo, anta/empresa, entrada/imbatível,
caindo/ombro, onda/umbigo, untar.
Chamamos de dífono o som KS representado pela
letra X. Ex.: tóxico (tóksico), complexo (complekso),
tórax (tóraks)...
Classificação Dos Fonemas
Os fonemas são de três tipos: vogais, semivogais e
consoantes.
Vogais
São fonemas produzidos livremente, sem
obstrução da passagem do ar. São mais tônicos, ou
seja, têm a pronúncia mais forte que as semivogais.
São o centro de toda sílaba. Podem ser orais (timbre
aberto ou fechado) ou nasais (indicadas pelo ~, m, n).
Semivogais
Os fonemas semivocálicos (ou semivogais) têm o
som de I e U (apoiados em uma vogal, na mesma
sílaba). São menos tônicos (mais fracos na pronúncia)
que as vogais. pai: note que a letra I representa uma
semivogal, pois está apoiada em uma vogal, na
mesma sílaba.
Sílaba
A sílaba é, normalmente, um grupo de fonemas
centrados numa vogal. Toda sílaba é expressa numa
só emissão de voz, havendo breves pausas entre cada
sílaba. Isso fica mais perceptível quando
pronunciamos uma palavra bem pausadamente. Por
isso, intuitivamente, a melhor maneira de separar as
sílabas é falar bem pausadamente a palavra. Exemplo:
FO...NO... LO... GI... A. Percebeu?
Fique sabendo que a base da sílaba é a vogal e, sem
ela, não há sílaba, ok? Há palavras com apenas uma
vogal formando cada sílaba: aí, que se pronuncia a-í
(duas sílabas).
Quanto ao número de sílabas, as palavras
classificam-se em:
Monossílabas (uma vogal, uma sílaba): mão.
Dissílabas (duas vogais, duas sílabas): man-ga.
Trissílabas (três vogais, três sílabas): man-guei-ra.
Polissílabas (mais de três vogais, mais de três
sílabas): man-guei-ren-se.
Quanto à tonicidade, há sílaba tônica (alta
intensidade na pronúncia) e átona (baixa intensidade
na pronúncia). Sempre há apenas uma (1) sílaba
tônica por palavra, ok? Ela se encontra em uma das
três sílabas finais da palavra (isto é, se a palavra
apresentar três sílabas). Bizu: se houver acento
agudo ou circunflexo em uma das vogais, aí estará
a sílaba tônica da palavra.
Quanto à posição da sílaba tônica, as palavras só
podem ser:
Oxítonas (última sílaba tônica): condor.
Paroxítonas (penúltima sílaba tônica): rubrica.
Proparoxítonas (antepenúltima sílaba tônica):
ínterim.
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Encontros Vocálicos
Como o nome sugere, é o contato entre fonemas
vocálicos. Há três tipos:
Hiato
Ocorre hiato quando há o encontro de duas vogais,
que acabam ficando em sílabas separadas (V – V),
porque só pode haver uma vogal por sílaba.
Ex.: sa-í-da, ra-i-nha, ba-ús, ca-ís-te, tu-cu-mã-í, su-
cu-u-ba, ru-im, jú-ni-or...
Ditongo
Existem dois tipos: crescente ou decrescente (oral ou
nasal).
Crescente (SV + V, na mesma sílaba):
Ex.: magistério (oral) (nasal), cinquenta (nasal)
Decrescente (V + SV, na mesma sílaba):
Ex.: item (nasal), , caule (oral), ouro (oral), veia (oral),
Tritongo
O tritongo é a união de SV + V + SV na mesma sílaba;
pode ser oral ou nasal.
Ex.: saguão (nasal), Paraguai (oral), enxáguem
(nasal), averiguou (oral).
Encontros Consonantais
É a sequência de consoantes numa palavra. Existem
os perfeitos (inseparáveis, pois ficam na mesma
sílaba) e os imperfeitos (separáveis, pois não ficam na
mesma sílaba).
Separação Silábica
Trata da adequada separação das sílabas de uma
palavra. Lembre-se: toda sílaba tem de apresentar
uma vogal.
Separam-se:
Os hiatos: va-ri-a-do, car-na-ú-ba, pa-ra-í-so, ru-í-na.
Os dígrafos (rr, ss, sc, sç, xc, xs): car-rei-ra, cas-sa-
ção, nas-cer, des-ça, ex-ces-so.
Os encontros consonantais que não iniciam
imediatamente as palavras (pç, bd, cc, cç, tn, bm, bst,
bt, sp, ct, pt, sp, sc, sf, mn, br etc.): op-ção, ab-di-car,
oc-ci-pi-tal, fic-ção, ét-ni-co, sub-me-ter, abs-tra-to, ob-
ten-ção, trans-por-te, in-tac-to, ap-ti-dão, ins-pi-rar,
cons-purcar, obs-cu-ro, at-mos-fe-ra, am-né-sia, ab-
rup-to...
A última consoante dos prefixos (bis, dis, sub, cis,
trans, super, ex, inter etc.), quando seguida de vogal,
junta-se a ela: bi-sa-vó, di-sen-te-ri-a, su-bem-pre-go,
ci-sal-pi-no, transa-tlân-ti-co.
Não se separam:
Ditongos e tritongos: a-rac-nói-de-o
(proparoxítona!), cau-sa, doi-do, a-fei-to, pleu-ra.
Dígrafos (lh, nh, ch, qu, gu): ve-lho, ba-nhei-ra, mar-
cha, quei-jo, guer-ra...
Encontros consonantais perfeitos no início de
palavras, normalmente: gno-mo, mne-môni-co.
A última consoante dos prefixos (bis, dis, sub, cis,
trans, super, ex, inter etc.), se seguida de consoante,
não formará nova sílaba com ela: bis-ne-to, dis-cor-
dân-cia, sub-li-nhar .
Acentuação Gráfica
A Acentuação Gráfica trata da correta colocação de
sinais gráficos nas palavras.
Acentuação das proparoxítonas
Todas são acentuadas.
Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade,
náufrago, duúnviro, seriíssimo...
Acentuação das monossílabas tônicas
Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).
Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs...
Acentuação das oxítonas
Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -
em(-ens).
Ex.: sofá(s), axé(s)*, bongô(s), vintém(éns)...
Acentuação das paroxítonas
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Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou
decrescente (seguido ou não de s), ã ou ão. X/L/R
PS/I/N/US
Ex: Farmácia, imã, órfão, tórax, amável, revolver, táxi,
éden, vênus.
Acentuação dos hiatos tônicos (u e i)
Acentuam-se com acento agudo as vogais U e I
tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou
seguidas de S na mesma sílaba, quando formam
hiatos. Ex: Saúde, saída, país.
Acentuação dos ditongos abertos
Acentuam-se os ditongos abertos ÉI, ÓI, ÉU, seguidos
ou não de S, somente quando for oxítonos.
Ex.: céu, méis, Góis, coronéis, troféu(s), herói(s),
Méier, destróier, aracnóideo...
Acentos diferenciais
Os acentos diferenciais servem para marcar algumas
distinções de classe gramatical, pronúncia e/ou
sentido entre algumas palavras.
1) Permanece o acento diferencial em pôde/pode.
Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito
perfeito do indicativo), na 3.a pessoa do singular. Pode
é a forma do presente do indicativo, na 3.a pessoa do
singular.
Ex.: Ontem ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele
pode.
2) Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é
verbo. Por é preposição.
Ex.: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.
3) Permanecem os acentos que diferenciam o singular
do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus
derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir,
advir etc.).
Ele tem duas lanchas. / Eles têm duas lanchas.
Ele vem de Mato Grosso. / Eles vêm de Mato Grosso.
Ele mantém sua palavra. / Eles mantêm sua palavra.
Ele intervém em todas as reuniões. / Eles intervêm
em todas as reuniões.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2013 Banca: Concursos-MS Órgão: PM-MS
Prova: Soldado da Policia Militar
Assinale a alternativa em que todas as palavras são
substantivos e estão corretamente separadas em
sílabas.
a) in-dig-na-do; a-do-les-cên-cia; ad-mi-nis-tra-dor.
b) a-tro-pe-la-men-to; res-sar-ci-men-to; pro-i-bir.
c) pa-dri-nho; ni-ve-la-men-to; con-fir-ma-ção.
d) ir-res-pon-sa-bi-li-da-de; rép-til; ab-di-car.
e) tra-ba-lho; im-pos-sí-vel; in-dig-ni-da-de.
2) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Assinale a alternativa que apresentar informações
errôneas:
a) As palavras: “faixa, andou e patrão”, possuem
ditongos, ou seja, encontro de dois sons vocálicos na
mesma sílaba.
b) As palavras: “suado, possuir e notícia”, possuem
hiatos, ou seja, encontro de dois sons vocálicos
pronunciados um numa sílaba e o outro na
imediatamente seguinte.
c) As palavras: “passar, falha e nasça”, possuem
dígrafos.
d) As palavras: “iguais, saguão e averigüei”, possuem
tritongos.
e) Em: “enguiçado, delícia e ruim”, temos,
respectivamente, dígrafo, ditongo e hiato.
3) Ano: 2016 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR
Prova: Primeiro Tenente - Dentistas - Conhecimentos
Básicos
Assinale a alternativa que apresenta todas as
separações silábicas corretas.
a) di-ver-si-da-de / a-tri-buir / sig-ni-fi-ca
b) de-fron-to / a-pa-ren-te-men-te / cons-truí-dos
c) des-i-gual-da-des / be-ne-vo-len-te / con-sis-te
d) pro-gres-sis-ta / con-sen-ti-men-to / dis-cur-sos
4) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOC PÓrgão: PM-
CE Prova: Soldado da Polícia Militar
Em relação ao TEXTO 1 e aos aspectos linguísticos
da Língua Portuguesa, julgue, como Certo (C) ou
Errado (E), o item a seguir.
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Referente aos excertos “O mantra da autoajuda, de
visualizar o sucesso, é um passo para o fracasso.” e
“Quero que você se veja jogando, sabendo que dessa
vez você pode reagir mais rapidamente”, é correto
afirmar que há dígrafo em “mantra”, “sucesso”,
“Quero” e “dessa” e há ditongo decrescente em
“mais”.
Certo ( ) Errado ( )
5) Ano: 2008 Banca: CPCON Órgão: PM-PB Prova:
Soldado da Polícia Militar
Marque a alternativa em cuja frase não tem sílaba
tônica idêntica à palavra em destaque do enunciado a
seguir:
“Quem disse que alguma coisa é impossível?”
a) “Santos Dumont foi o primeiro homem [...]
impulsionado por um motor aeronáutico”.
b) “[...] desenvolveu um óleo combustível mais limpo”
c) “O que é necessário para transformar o não em
sim?”
d) “E quando o problema parece ser solúvel?”
e) “Foi a primeira empresa privada a produzir
petróleo.”
6) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Assinale a alternativa incorreta:
a) Existem ditongos em: “trégua, farmácia e herói”.
b) As palavras: “atlas, brisa e prega”, possuem
encontros consonantais imperfeitos.
c) “Saara, coroa e caí” são palavras que possuem
hiatos.
d) As palavras: “tempo, minto e álbum”, possuem
dígrafos vocálicos.
e) As palavras: “chave, filho e crescer”, possuem
dígrafos consonantais.
7) Ano: 2016 Banca: PM-SC Órgão: PM-SC Prova:
Soldado da Polícia Militar
Assinale a série em que todos os vocábulos estão
escritos de acordo com as normas vigentes de
acentuação gráfica.
a) balaustre – baiúca – feiúra – juiz - veem
b) feiúra – balaústre – baiúca –juíz - vêem
c) balaústre – baiuca – feiura – juiz - enjoo
d) feiura – baiuca - balaustre – juíz – enjôo
8) Ano: 2013 Banca: Concursos-MS Órgão: CBM-MS
Prova: Soldado do Corpo de Bombeiro
Analise as afirmações seguintes.
I - As expressões SALÁRIO e APLICÁVEL são
paroxítonas.
II - As expressões OLÁ e SÉRGIO são oxítona e
paroxítona, respectivamente.
III - Nas expressões MELISSA e BRASILEIRO, temos
dígrafo, encontro consonantal e encontro vocálico,
respectivamente.
IV - As expressões PROVÉRBIO e HISTÓRIA são
paroxítonas terminadas em ditongos abertos.
Assinale a alternativa que apresenta a(s)
afirmação(ões) correta(s).
a) I e II, apenas
b) II e III, apenas.
c) I, II e III, apenas.
d) I, II e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.
9) Ano: 2017 Banca: IADES Órgão: PM-DF Prova:
Soldado da Polícia Militar
Com base nas regras de acentuação gráfica, assinale
a alternativa que apresenta, respectivamente, uma
palavra proparoxítona, uma oxítona e uma
paroxítona.
a) Convivência, dá, condições
b) Ética ,não, aliás
c) Aristóteles, ninguém, possível
d) História , inteligência, porém.
e) Prático, aí, contextualização.
10) Ano: 2010 Banca: Exército Órgão: EsFCEx Prova:
Oficial
Assinale a alternativa na qual todas as palavras
possuem ao menos uma consoante com realização
fonética velar.
a) favela - camada - vaso - chuva.
b) caçamba - gatuno - guerra - querido.
c) giz - jaula - janela - marreta.
d) quintal - coisa - girafa - favela.
e) homem - gago - botina - aeromoça.
11) Ano: 2017 Banca: Exército Órgão: EsPCEx Prova:
Cadete do Exército - 1° Dia
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Um mesmo fonema pode ser representado por letras
diferentes. A sequência de palavras que ilustra esse
conceito é:
a) taxa - máxima - afixar
b) oficina - praça - cela
c) presídio - lazer - execução
d) exercício - inexorável - exórdio
e) preso - sangue – asa
12) Ano: 2009 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR
Prova: Primeiro Tenente - Análise de Sistemas
Relacione as colunas de acordo com o número de
letras e o respectivo número de fonemas encontrados
nas palavras. Em seguida, assinale a alternativa que
apresenta a sequência correta. Alguns números
poderão ser utilizados mais de uma vez e outros
poderão não ser usados.
1. 4 letras e 5 fonemas
2. 6 letras e 5 fonemas
3. 7 letras e 6 fonemas
4. 7 letras e 6 fonemas
5. 8 letras e 6 fonemas
6. 8 letras e 7 fonemas
7. 9 letras e 7 fonemas
8. 9 letras e 8 fonemas
9. mesmo número de letras e de fonemas
( ) isento
( ) fixo
( ) pesquisa
( ) conquista
( ) primeiros
( ) ambiente
( ) portanto
a) 2 – 9 – 6 – 9 – 9 – 9 – 5.
b) 9 – 9 – 5 – 8 – 8 – 6 – 9.
c) 2 – 1 – 6 – 7 – 9 – 5 – 6.
d) 9 – 1 – 5 – 9 – 8 – 9 – 5.
13) Ano: 2009 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR
Prova: Primeiro Tenente - Alergologia
Em relação às palavras abaixo, em qual alternativa
todas apresentam o MESMO número de letras e de
fonemas.
a) Conhecimento – exames – quebrada – humanos
b) Admirados – medicina – consultar – altitude
c) Problemas – extrema – variabilidade – aviadores
d) Circunstâncias – ambiente – incapacidade – preso
14) Ano: 2013 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR
Prova: Primeiro Tenente – Médico
Assinale a alternativa que contenha apenas palavras
que apresentem segmentação silábica correta.
a) abs-ti-nên-cia / er-ra-dos / dê / si-nop-ses
b) ba-nhe-i-ro / fim / tec-ni-ca-men-te / fic-ção
c) multi-ta-re-fa / es-tres-se / co-nec-ta-dos / es-quar-
te-ja-dos
d) des-com-pas-so / preen-cher / en-ca-mi-nha-dos /
ad-en-tro
15) Ano: 2014Banca: EXATUSÓrgão: PM-RJProva:
Soldado da Polícia Militar
Acerca da acentuação gráfica das palavras, informe se
é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma, e em
seguida, assinale a alternativa que apresenta a
sequência correta de cima para baixo:
( ) A mesma regra de acentuação que serve para
“pé(s)” serve também para “até”.
( ) A palavra “caído” recebe acento agudo no “i” por não
formar ditongo com a vogal anterior.
( ) “Ônibus” e “esferográficas” recebem acento por
obedecerem à mesma norma gramatical.
( ) A palavra “difícil” é acentuada por ser uma
paroxítona terminada em “l”. “Ardil” e “perfil” deveríam
estar acentuadas pela mesma razão,
a) F, F, F, V.
b) F, V, V, F.
c) V, V, F, F.
d) V, F, V, V.
16) Ano: 2012 Banca: Aeronáutica Órgão: CIAAR
Prova: Primeiro Tenente
“Uma ou outra beata com um véu cobrindo a cabeça
ia à igreja, atravessando a rua tão extremamente vazia
que se segue ao carnaval.” (1º§)
a) hiato – dígrafo – ditongo – dígrafo.
b) hiato – ditongo – encontro consonantal – dígrafo.
c) dígrafo – hiato – encontro consonantal – ditongo.
d) ditongo – hiato – dígrafo – encontro consonantal.
17) Ano: 2012 Banca: Aeronáutica Órgão: EEAR
Prova: Sargento da Aeronáutica
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Relacione as colunas considerando as regras de
acentuação gráfica e, em seguida, assinale a
alternativa com a sequência correta.
1- quilômetro – déssemos
2- pôr – pôde
3- faísca – reúne
4- será – pajé
( ) vocábulos oxítonos
( ) vocábulos com acento diferencial
( ) vocábulos proparoxítonos
( ) hiatos
a) 4 – 2 – 1 – 3
b) 2 – 4 – 3 – 1
c) 1 – 3 – 4 – 2
d) 3 – 1 – 2 – 4
18) Ano: 2015 Banca: Exército Órgão: IME Prova:
Quadro de Engenheiro Militar
Dentre os vocábulos abaixo, assinale aquele cuja regra
de acentuação é diversa daquela usada no vocábulo
destacado em:
"(...) a verdade é questionável ". (3º parágrafo, texto
2)
a) abdômen
b) fóssil
c) fascínio
d) tórax
e) câncer
19) Ano: 2015 Banca: Aeronáutica Órgão: EEAR
Prova: Sargento da Aeronáutica –
Leia o texto a seguir e, na sequência, assinale a
alternativa correta quanto à acentuação gráfica das
palavras nele contidas.
Obs.: visando à resolução da questão, os acentos
gráficos foram propositalmente retirados.
Quando te aproximas do mundo, Mira-Celi, / Sinto a
sarça de Deus arder, em circulos, sobre mim; / então
mil demonios nomades fogem nos ultimos barcos. /
Quando, porem, te afastas, os homens se combatem
(...) / a vida se torna um museu de passaros
empalhados (...) / infelizes crianças, que nasceram em
bordeis, escondem-se atras dos moveis (...) / paira no
ar um cheiro de mulher recem-poluida (...)
a) Recém é prefixo de palavra e, assim como porém,
recebe acento por ser oxítona terminada em em.
b) Círculo, último e pássaros são a totalidade de
palavras proparoxítonas no texto; todas as
proparoxítonas são acentuadas.
c) Atrás recebe acento por ser monossílaba tônica
terminada em a; e poluída, por haver i como segunda
vogal tônica de hiato.
d) Demônios, bordéis e móveis recebem acento por
serem paraxítonas terminadas em ditongo crescente.
GABARITO:
1 – C 5 – A 9 – C 13 – C 17 – A
2 – B 6 – B 10 – B 14 – A 18 – C
3 – D 7 – C 11 – C 15 – B 19 - A
4 - C 8 - C 12 - C 16 – B
SEMÂNTICA
A semântica trata da significação das palavras, que
podem estar isoladas ou contextualizadas.
Denotação e Conotação
A essa altura do campeonato, você já percebeu que o
contexto é determinante para que atribuamos este ou
aquele sentido a uma palavra, certo? É por aí que os
conceitos de denotação e conotação passeiam (usei
o verbo passear com sentido conotativo, percebeu?).
A denotação trata do significado básico e objetivo de
uma palavra; uma palavra com sentido denotativo está
no seu sentido literal, primário, real.
– Gosto de estudar à noite.
A conotação é o avesso, pois trata do sentido
figurado, simbólico, não literal das palavras.
– Há dias que amanhecem noite.
Note que o verbo amanhecer também está no sentido
figurado, porque dias não amanhecem. O ato de
amanhecer não depende de ser algum, pois
amanhecer é um fenômeno natural.
Sinonímia
Trata de palavras diferentes na forma, mas com
sentidos iguais ou aproximados, ou seja, sinônimos.
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Não se iluda: não existe sinônimo perfeito. Tudo
depende do contexto e da intenção do falante.
A sinonímia não trata apenas do léxico (palavra ou
expressão), mas da frase também. Neste sentido, o
uso de sinônimos é muito importante dentro de um
texto – com eles, evitamos a repetição de vocábulos,
porque eles servem para substituir palavras.
Exemplos de sinonímia vocabular:
– A multidão teve de clamar em protesto. Ela só
bradou devido ao descaso dos políticos.
– Graças a Deus conseguimos extinguir nossas
dívidas. Se não as saldássemos, não sei o que
faríamos.
– O jogo vai atrasar em virtude do temporal. Devido
a isso, teremos de aguardar.
Ademais, como já foi dito, existe sinonímia frasal, ou
seja, uma frase pode ser reescrita com outras palavras
sem alteração de sentido.
– Ela construiu esta casa. = Esta residência foi
edificada por ela.
– Parece que tu estás certo sobre o assunto. =
Aparentemente a verdade sobre a questão está
contigo.
Antonímia
Trata de palavras, expressões ou frases diferentes na
forma e com significações opostas, excludentes, ou
seja, antônimos. Normalmente ocorre por meio de
palavras de radicais diferentes, com prefixo negativo
ou com prefixos de significação contrária. Veja estes
exemplos:
– O chegar e o partir são dois lados cruciais da vida.
– Você é meu amigo ou meu inimigo?
– Há menos imigrantes do que emigrantes no Brasil.
– Ela se molhou de cima a baixo.
Há antonímia frasal, desde que o conteúdo de uma
frase ou oração esteja em conflito com o de outra:
– Por ter ficado calado durante anos, aturando todos
os tipos de maus-tratos, resolveu berrar sem parar
em ataque a tudo e a todos.
Homonímia
Trata de palavras iguais na pronúncia e/ou na grafia,
mas com significados diferentes, ou seja, homônimos.
Veja:
– São Jorge já foi cantado por muitos artistas.
– Os alunos daqui são estudiosos.
– Finalmente o garoto ficou são.
Existem três tipos de vocábulos homônimos:
homófonos, homógrafos e perfeitos.
Veja:
Homófonos: apresentam pronúncia igual e grafia
diferente.
Acender (iluminar, pôr fogo em) / Ascender (subir,
elevar)
Caçar (perseguir, capturar a caça) / Cassar (anular,
revogar, proibir)
Cela (aposento de religiosos ou de prisioneiros) / Sela
(arreio de cavalo)
Censo (recenseamento – estatística) / Senso (juízo
claro, percepção)
Cerrar (fechar) / Serrar (cortar)
Concerto (apresentação musical) / Conserto (ato ou
efeito de consertar, reparar)
Homógrafos: apresentam grafia igual e pronúncia
diferente.
Almoço (timbre fechado: refeição) / Almoço (timbre
aberto: forma do verbo almoçar)
Conserto (timbre fechado: reparação, correção) /
Conserto (timbre aberto: forma do verbo consertar)
Colher (timbre fechado: verbo) / Colher (timbre aberto:
instrumento usado para comer)
Edito (decreto, lei) / Édito (ordem judicial)
Gosto (timbre fechado: sabor) / Gosto (timbre aberto:
forma do verbo gostar)
Jogo (timbre fechado: recreação) / Jogo (timbre
aberto: forma do verbo jogar)
Perfeitos: apresentam grafia e pronúncia iguais.
Casa (lar, moradia) / Casa (forma do verbo casar)
Janta (refeição) / Janta (forma do verbo jantar)
Cedo (advérbio) / Cedo (forma do verbo ceder)
Livre (liberto, solto) / Livre (forma do verbo livrar)
Lima (ferramenta) / Lima (forma do verbo limar)
Manga (fruta) / Manga (parte da camisa) / Manga
(forma do verbo mangar)
Somem (forma do verbo somar) / Somem (forma do
verbo sumir)
Paronímia
Trata, normalmente, de pares de palavras parecidas
tanto na grafia quanto na pronúncia, mas com sentidos
diferentes. Veja:
Abjeção (baixeza, degradação) / Objeção
(contestação, obstáculo)
Absolver (absolvição) / Absorver (absorção)
Acidente (ocorrência casual grave) / Incidente
(episódio casual sem gravidade, sem importância)
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Aferir (conferir) / Auferir (colher, obter)
Amoral (descaso com as regras de moral) / Imoral
(contrário à moral)
Arrear (colocar arreios em) / Arriar (abaixar)
Cível (relativo ao Direito Civil) / Civil (cortês, civilizado,
polido; referente às relações dos cidadãos entre si)
Comprimento (uma das medidas de extensão –
largura e altura) / Cumprimento (ato de cumprimentar
alguém, ou cumprir algo)
Cavaleiro (homem a cavalo) / Cavalheiro (homem
gentil)
Conjetura (suposição) / Conjuntura (momento)
Deferimento (concessão, atendimento) / Diferimento
(adiamento, demora, discordância, distinção)
Polissemia
Trata da pluralidade significativa de um mesmo
vocábulo, que, a depender do contexto, terá uma
significação diversa. Em palavras mais simples: a
palavra polissêmica é aquela que, dependendo do
contexto, muda de sentido (mas não muda de classe
gramatical!).
Por exemplo, veja os sentidos de “peça”: “peça de
automóvel”, “peça de teatro”, “peça de bronze”, “és
uma boa peça”, “uma peça de carne” etc. Só de
curiosidade: a palavra ponto é a mais polissêmica da
nossa língua! Consulte o dicionário e veja.
Agora, observe mais estes exemplos:
– Desculpe o bolo que te dei ontem.
– Comemos um bolo delicioso na casa da Jéssica.
– Tenho um bolo de revistas lá em casa.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2017 Banca: PM-MG Órgão: PM-MG Prova:
Soldado 2° Classe
Observe as palavras destacadas em negrito dos
exemplos abaixo:
Pegou o bonde andando.
André é cobra em matemática.
Maria superou a decepção, os cacos da vida foram
colados.
Marque a alternativa CORRETA que denomina as
palavras destacadas.
a) Paradoxo.
b) Denotação.
c) Conotação e denotação.
d) Conotação.
2) Ano: 2017 Banca: PM-M GÓrgão: PM-MG Prova:
Soldado da Polícia Militar
Marque a alternativa CORRETA, cuja frase foi
apresentada no sentido conotativo.
a) Maria ficou sabendo que o seu quarto está limpo.
b) Maria ficou sabendo que o seu carro está limpo.
c) No fim de semana teve uma chuva de granizo no
centro da capital.
d) No fim de semana teve uma chuva de dinheiro no
centro da capital.
3) Ano: 2017 Banca: FUNRIO Órgão: PM-GO Prova:
Aspirante da Policia Militar
Entre os seguintes trechos, assinale aquele em que o
autor utilizou apenas a linguagem denotativa:
a) ...o dinheiro aplicado neste comércio ilícito...
b) ... apreensões de droga que povoam a mídia...
c) ...na explosão do consumo e da popularização da
droga...
d) ... aqueles mais golpeados pela falta de
perspectiva...
e) ...drenando recursos e interesses
correspondentes...
4) Ano: 2017 Banca: PM-MG Órgão: PM-MG Prova:
Soldado 2° Classe
Observe as orações que apresentam a palavra
destacada em negrito e responda:
A reunião dos agricultores aconteceu sob a
mangueira do quintal.
A mangueira furou ao ser arrastada pelo carro.
Marque a alternativa CORRETA que denomina a
palavra quando esta apresenta multiplicidade de
sentidos.
a) Homônimo.
b) Sinônimo.
c) Polissemia.
d) Antônimo.
5) Ano: 2017Banca: IBADEÓrgão: PM-ACProva:
Soldado - Técnico de Enfermagem
Há substantivos que mudam de sentido quando
mudam de número. Em:"... dando as costas para a
vida.”, costas significa dorso; no singular, significa
litoral. Assinale a opção em que o substantivo
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destacado também assume outro sentido se
empregado no singular.
a) Este ano ainda não tirei férias.
b) Todo adolescente acredita em heróis
c) No filme, eles representam os vilões.
d) Essas raízes fazem bem à saúde.
e) Naquele período, os cristãos eram perseguidos.
6) Ano: 2017 Banca: IADES Órgão: PM-DF Prova:
Aspirante
Considerando a coerência da informação, assinale a
alternativa que substitui corretamente as palavras
sublinhadas no período “O comandante sábio deve
considerar a combinação de ganho e perda, deve ter
discernimento das reais vantagens em situações
difíceis e deve confiar nos seus esforços.”
a) Insipiente, julgamento, adversas
b) Audacioso, sagacidade, fatigantes.
c) Inepto, probidade, laboriosas.
d) Temerário, raciocínio, morosas.
e) Douto, percepção, dificultosas.
7) Ano: 2017Banca: PM-MGÓrgão: PM-MGProva:
Soldado da Polícia Militar
Marque a alternativa CORRETA, cujas palavras
classificam-se como polissêmicas.
a) Vela, marginal, cabo, mangueira.
b) Arrear, arriar, assoar, assuar.
c) Apóstrofe, apóstrofo, arteriosclerose, aterosclerose.
d) Cavaleiro, cavalheiro, cauda, calda.
8) Ano: 2017Banca: PM-MGÓrgão: PM-MGProva:
Soldado da Polícia Militar
Marque a alternativa CORRETA, cujas palavras
sublinhadas classificam-se como sinônimas.
a) Retificar é o mesmo que confirmar.
b) Coreografia é o mesmo que estudar um país.
c) Ratificar é o mesmo que validar.
d) Corografia é o mesmo que dançar.
9) Ano: 2017 Banca: PM-MG Órgão: PM-MG Prova:
Soldado - Analista de Farmácia
Leia os fragmentos abaixo:
I - “Os gregos não escreviam obituários.”
II - “Por fim, combata a mediocridade em todas as
suas vertentes.”
III - “Fazer escolhas implica renunciar a alguns
desejos para viabilizar outros.”
IV - “Analogamente, a aventura de uma vida de
solteiro pode ceder espaço [...]”
Os termos sublinhados correspondem
semanticamente a:
a) Necrológios, idiotice, acolher, essencialmente.
b) Necrológios, parvidade, abnegar, similarmente.
c) Necrológios, maluquice, realizar, singularmente.
d) Necrológios, tolice, abdicar, metodicamente.
10) Ano: 2017 Banca: PM-MG Órgão: PM-MG Prova:
Soldado - Técnico de Enfermagem
Observe o termo sublinhado no fragmento abaixo e
marque a alternativa que apresenta a palavra que o
substitui, sem alteração de sentido.
“O problema é que quando menos se espera ele
chega, o sorrateiro pensamento que nos faz parar”.
a) Brejeiro.
b) Prazenteiro.
c) Triste.
d) Matreiro.
11) Ano: 2014Banca: FUNCABÓrgão: PM-ROProva:
Soldado da Polícia Militar
Apenas uma das frases deve ser completada com a
primeira palavra entre parênteses. Assinale-a.
a) O homem era educado, um verdadeiro
_____________ . (cavaleiro-cavalheiro)
b) O rapaz foi pego em____________ . (fragrante -
flagrante)
c) Eles fizeram uma _____________ do suspeito.
(discrição - descrição)
d) O soldado pediu _____________ do serviço.
(despensa - dispensa)
e) O assaltante_____________ o próprio comparsa.
(delatou-dilatou)
GABARITO:
1 – D 4 – C 7 – A 10 – D
2 – D 5 – A 8 – C 11 - E
3 - A 6 – E 9 – B
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ORTOGRAFIA
Fatos e Dificuldades da língua Culta
Por que / Porque / Por quê / Porquê
Porquê > substantivo MOTIVO. Se der para substituir
pela palavra motivo é ele!
– Não sei o por quê (motivo) dessa zorra!
Por quê > Final de oração. Esse sempre vem no final.
Essa zorra está acontecendo por quê? (final)
Porque > conjunção POIS. Você consegue substituir
sem prejuízo pela conjunção pois.
–Estamos muito felizes porque (pois) passamos no
concurso.
POR QUE > (resto) se não for nem um dos outros
casos acima.
–Está foi a trajetória por que (nem um dos anteriores)
passamos
– Por que (nem um dos anteriores) está tão triste?
– Diga por que (nem um dos anteriores) está cansado.
Há / A
Há > Passado, tempo decorrido.
a > por sua vez, indica tempo futuro ou distância.
– Há meses venho fazendo provas de concurso.
– É por isso que você está a anos luz de mim.
Se não / Senão
A forma se não é constituída de conjunção condicional
se + o advérbio de negação não (iniciando orações
subordinadas adverbiais condicionais – normalmente
os verbos dessa oração estão no modo subjuntivo e/ou
indicando hipótese).
BIZU: se puder tirar o não da frase, usa-se se não
(separado). E mais: podemos, neste caso, substituir se
não por caso não.
– Se não estudar, não passará. (Se estudar, passará.
/ Caso não estude, não passará.)
A forma se não é constituída de conjunção integrante
se + o advérbio de negação não.
– Ele perguntou se não iríamos à festa. (Ele perguntou
se iríamos à festa.)
A forma senão é usada nos seguintes casos:
– Nada pode derrubar minha confiança senão as
palavras de minha amada, pois que coisa sou eu
senão seu escravo? (= exceto, salvo, a não ser)
– Não quero seu amor, senão sua amizade. (= mas
sim)
– Meu amigo, não só estudo, senão trabalho; não
tenho esta vida fácil. (= mas também)
– Ele apontou não só um senão, mas vários senões
na tramitação do processo. (= problema, falha)
– Estude, senão será reprovado! (= do contrário;
Estude, se não estudar, será reprovado)
– Fala três línguas, senão quatro. (= ou; Fala três
línguas, se não falar quatro)
Há um caso facultativo: quando o senão, indicando
alternativa, incerteza, imprecisão, equivaler a ou.
Nestes casos, pode-se interpretar que o verbo está
subentendido.
– É muito difícil, senão (se não (for)) impossível,
prever o resultado.
– João é rico, senão (se não (for)) riquíssimo.
– Comprarei duas TVs, senão (se não (comprar)) três.
– Compareceu a maioria dos convidados, senão (se
não (compareceu)) todos.
Onde / Aonde
Aonde = Para onde
Onde = resto
– Vocês virão aonde (para onde) foi Julia?
– Onde (resto) você mora?
Mal / Mau
Mal x bem
Mau x bom
Mais / Mas
A forma mais (normalmente advérbio ou pronome
indefinido) está ligada à ideia de quantidade,
intensidade ou tempo (neste caso, quando vem depois
de uma negação). Mas é uma conjunção coordenativa
adversativa, quando equivale a porém; é uma
conjunção coordenativa aditiva, quando antes vêm as
expressões “não só/não apenas/não somente”.
– Sou mais feliz quando estou com você, mas você
nunca está aqui. (advérbio de intensidade, conjunção
coordenativa adversativa)
– Dedique mais tempo a sua esposa, e ela não vai
mais cobrar nada de você. (pronome indefinido –
quantidade –, advérbio de tempo)
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Afim / A fim de
A forma afim é um adjetivo que significa afinidade,
semelhança, parentesco; a fim de é uma locução
prepositiva que indica finalidade, propósito, intenção.
– Apesar de ele ser meu parente afim, nós não temos
ideias afins.
– Comecei a estudar a fim de fazer aquela famigerada
prova.
Em vez de / Ao invés de
A forma ao invés de é usada com termos antônimos
na frase em que aparece; já em vez de equivale a no
lugar de.
– Em vez de estudar para a prova do TSE, estudou
para a do AFT.
– Ao invés de ser elogiado pelo que disse, foi vaiado
efusivamente.
Acerca de / Há cerca de / (a) cerca de
A primeira forma equivale a sobre (assunto); a
segunda indica número aproximado ou tempo
decorrido aproximado; a terceira indica distância
aproximada, tempo futuro aproximado ou quantidade
aproximada.
– Falamos acerca de futebol e de política.
– Há cerca de vinte mil pessoas habitando aquele
bairro.
– Há cerca de uns anos venho estudando com
vontade.
– Estou (a) cerca de um mês para a prova.
– Cerca de cem amigos presentearam-no quando se
casou.
De encontro a / Ao encontro de
A forma de encontro a está ligada à ideia de “choque,
colisão, divergência, oposição”. A segunda forma (ao
encontro de) está relacionada à ideia de “algo
favorável, aproximação positiva, pensamento
convergente”.
– Nunca fui de encontro às ideias dele, pois são
ótimas.
– Resolvi ir ao encontro dela, uma vez que valia a
pena.
De mais / Demais
De mais (contrário de ‘de menos’) é uma locução
adjetiva; normalmente essa expressão se liga a um
substantivo. Já demais (equivale a ‘em excesso’ ou
‘outros’) é um advérbio de intensidade ou um pronome
indefinido.
– Eles têm dinheiro de mais.
– O professor fala demais.
– Precisamos explicar os demais assuntos.
Tampouco / Tão pouco
Tampouco é, tradicionalmente, um advérbio e
equivale a “também não, nem”; tão pouco é uma
expressão formada por advérbio de intensidade +
advérbio de intensidade/pronome indefinido, indicando
quantidade, normalmente.
– O que você fez não foi certo, tampouco justo.
– Estudei tão pouco, mesmo assim, por sorte, me
classifiquei.
A princípio / Em princípio
A princípio equivale a “no início, inicialmente”. Em
princípio equivale a “em tese, conceitualmente”. Em
alguns momentos, uma ou outra expressão dará conta
daquilo que se quer transmitir, portanto, nas duas
últimas frases abaixo, o propósito do falante no
discurso vai determinar o uso da expressão. Nenhuma
delas, pois, estará equivocada. Dependerá do
contexto.
– Vou abordar apenas questões gramaticais a
princípio.
– Em princípio, as gramáticas de ensino médio não
deveriam polemizar.
– Em princípio não estamos interessados em vender
este imóvel.
– A princípio não estamos interessados em vender
este imóvel.
Ao nível de / Em nível de
A primeira expressão (ao nível de) tem a ideia de “à
mesma altura”; a segunda (em nível de) exprime
“hierarquia”. A expressão “a nível de” é um equívoco.
– Este artigo está ao nível dos melhores.
– Isto foi resolvido em nível de governo estadual.
– Isto foi resolvido a nível de governo estadual
(errado!)
À medida que / Na medida em que
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A locução conjuntiva à medida que indica proporção e
equivale a “à proporção que, ao passo que”. Por outro
lado, na medida em que indica causa e equivale a
“visto que, já que, tendo em vista que”.
– À medida que o líder russo crescia no palco político,
o mundo ia se habituando à sua personalidade
descomunal.
– Do ponto de vista político, este ato é desastrado, na
medida em que exprime um conflito entre o Estado e
a Igreja.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2017 Banca: NUCEPE Órgão: PM-PI Prova:
Soldado da Polícia Militar
Assinale a alternativa em que o termo destacado está
corretamente grafado, segundo as normas ortográficas
em vigor.
a) Evitar o vazamento de informações. É por essa
rasão que foi criada uma linguagem simbólica entre os
policiais.
b) Há quem considere que é totalmente imprópio
utilizar o jargão policial fora do ambiente de trabalho.
c) A utilização de gírias é tão comum que se estende
das patentes mais baixas até as mais altas.
d) Algumas expressões se cristalizam como marcas da
indentidade de uma determinada corporação.
e) Todos os policiais, com a intensão de preservar
informações, usam termos só entendidos por seus
pares.
2) Ano: 2014 Banca: UESPI Órgão: PM-PI Prova:
Soldado da Polícia Militar
"os casos de estupro são frequentes”. A palavra
destacada nesse trecho teve sua grafia alterada, a
partir do último Acordo Ortográfico. Nesse Acordo, foi
também alterada a grafia de:
a) cinquenta.
b) extinguir.
c) questão.
d) distinguir.
e) águia.
3) Ano: 2014Banca: FUNCABÓrgão: PM-SEProva:
Soldado da Polícia Militar
As palavras tráfico e tráfego são consideradas
parônimas porque são muito parecidas, mas têm
sentidos diferentes. Assinale a opção que deve ser
preenchida com a primeira palavra entre parênteses.
a) Quem___________o rapaz? (dilatou-delatou)
b) Fizeram uma___________do suspeito, (discrição -
descrição)
c) O rapaz foi pego em ___________. (fragrante -
flagrante)
d) Eles _____________ o réu. (absorveram -
absolveram)
e) O soldado pediu ____________ do serviço.
(dispensa - despensa)
4) Ano: 2013 Banca: UERR Órgão: PM-RR Prova:
Soldado da Polícia Militar
Julgue os itens e assinale a alternativa CORRETA:
I. A regra que estabelece a escrita com “z” em
“localizado” é a mesma da escrita de “análize”.
II. A origem das palavras influencia na sua escrita.
III. Em “Terra Indígena São Marcos” as palavras
“Terra” e “Indígena” poderiam ser escritas com as
iniciais minúsculas.
a) I e III são falsas.
b) I e II são verdadeiras.
c) III é verdadeira.
d) I é verdadeira.
e) II e III são verdadeiras.
5) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Assinale a alternativa em que alguma palavra esteja
grafada incorretamente:
a) Enxoval, maisena e cereja.
b) Faizão, pousada e rouxinol.
c) Encaixado, lojista e canjica.
d) Gueixa, enchente e arejar.
e) Privilégio, estiagem e enxó.
6) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Aponte, entre as alternativas abaixo, a única em que
todas as lacunas devam ser preenchidas com a letra j:
a) ( )irau, caçan( )e e can( )ica.
b) Ri( )eza, ( )erico e au( )e.
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c) Tan( )erina, aborí( )ene e here( )e.
d) Sar( )eta, ( )iló e fu( )ir.
e) Apo( )eu, ar( )ila e tra( )e.
7) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Assinale a alternativa em que alguma palavra esteja
grafada incorretamente:
a) Caçula, enrubescer, retenção e hidrólise.
b) Perspicaz, caxemira, graxa e nicho.
c) Lêndea, algoz, anarquizar e gorjear.
d) Azar, tijela, majestade e pixaim.
e) Archote, acreano, acareação e algibeira.
8) Ano: 2014 Banca: UESPI Órgão: PM-PI Prova:
Soldado da Polícia Militar
Releia o seguinte trecho, para responder à questão.
Pior ainda: as “coisas de mulher" parecem imutáveis
na cabeça dos homens. Até hoje metade deles
acredita que mulher não sente necessidade de sexo.
Eles devem achar que não temos prazer com isso,
afinal. Temos, sim, dependendo de quão libertas
somos e da qualidade dos nossos parceiros.
“necessidade de sexo". Considerando a Fonologia do
português, sobre essa expressão é correto afirmar
que:
1) na palavra “necessidade", as letras “c" e “ss" são
usadas para representar o mesmo som.
2) na palavra “sexo", cada letra representa apenas um
som.
3) em português, duas letras podem ser utilizadas para
representar um único som, como em “necessidade".
4) na pronúncia padrão do português brasileiro, a vogal
“e" da palavra “sexo" é pronunciada da mesma
maneira que essa mesma vogal, no final da palavra
“necessidade".
Está(ão) correta(s):
a) 1 e 2, apenas.
b) 1 e 3, apenas.
c) 2 e 3, apenas.
d) 4, apenas.
e) 1, 2, 3 e 4.
9) Ano: 2017 Banca: PM-MG Órgão: PM-MG Prova:
Soldado - Técnico de Enfermagem
Complete as lacunas abaixo, com apenas um das
palavras dos parênteses e, ao final, responda o que se
pede.
I. O professor não veio, _________ a reunião será
cancelada. (por tanto /portanto)
II. Eu concordei com meu pai, afinal minhas ideias
foram _________às dele. (ao encontro / de encontro)
III. É melhor você tirar o carro daí, _________ ele vai
ficar manchado. (senão / se não).
IV. Aquela equação passou _________.
(despercebida/ desapercebida)
Marque a alternativa CORRETA, na ordem de cima
para baixo:
a) Por tanto, de encontro, se não, despercebida.
b) Portanto, ao encontro, senão, desapercebida.
c) Portanto, ao encontro, senão, despercebida.
d) Por tanto, de encontro, senão, despercebida.
10) Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Tecnólogo de Administração Policial Militar
Leia a tira de Hagar, por Chris Browne, e assinale a
alternativa que completa, correta e respectivamente,
as lacunas, em conformidade com as regras de
ortografia.
a) PORQUE ... POR QUE ... PORQUE ... ATRAZ
b) POR QUE ... POR QUê ... POR QUE ... ATRAZ
c) POR QUE ... POR QUE ... PORQUE ... ATRÁZ
d) PORQUE ... PORQUê ... POR QUE ... ATRÁS
e) POR QUE ... POR QUê ... PORQUE ... ATRÁS
11) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Assinale a alternativa que preenche correta e
ordenadamente as palavras parônimas e seus
respectivos significados:
1 - Emergir.
2 - Ratificar.
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3 - Retificar.
4 - Imergir.
5 - Vultoso.
6 - Vultuoso.
( ) Volumoso, ( ) subir à superfície, ( ) mergulhar, ( )
confirmar, ( ) corrigir e ( ) inchado.
a) 5, 1, 4, 3, 2 e 6.
b) 6, 4, 1, 3, 2 e 5.
c) 5, 1, 4, 2, 3 e 6.
d) 6, 1, 4, 2, 3 e 5.
e) 6, 4, 1, 2, 3 e 5.
12) Ano: 2016Banca: VUNESPÓrgão: PM-SPProva:
Aspirante da Polícia Militar
Leia a charge.
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas da
fala da personagem devem ser preenchidas,
respectivamente, com:
a) As ... à ... atrás
b) Às ... à ... atraz
c) As ... a ... atráz
d) Às ... à ... atrás
e) As ... a ... atrás
13) Ano: 2013 Banca: CRS – PMMG Órgão: PM-MG
Prova: Aspirante da Polícia Militar
Leia atentamente o texto e escreva as palavras
corretas. Após, marque a alternativa CORRETA que
corresponde à sequência em que elas aparecem no
texto.
No ano de 2012, no Congresso Nacional, houve
__________ (sessão, seção, cessão) para debater
sobre ____ (a, à) nova lei ambiental. Naquela
oportunidade, discutiu-se também sobre a
__________ (sessão, seção, cessão) de terras por
parte da União para determinadas ONGs. Muitos
jornalistas fizeram perguntas a respeito do documento
de mais de 400 páginas, onde cada __________
(sessão, seção, cessão) do projeto foi amplamente
discutida. Um deputado levantou a polêmica sobre o
__________ (porque, porquê, por que, por quê) de tal
projeto ser levado a plenário em ano eleitoral. A
resposta foi no sentido de que a sociedade está
__________ (afim, a fim) de uma solução para a
questão ambiental e que ______ (há, a) muito tempo a
discussão se arrasta e ainda ressaltou que daqui
______(há, a) alguns anos colheremos os benefícios.
Em decorrência do calor que fazia em Brasília (DF),
algumas pessoas passaram ______ (mau, mal). Os
ambientalistas assistiam ____ (a, à) cena em silêncio.
a) (seção); (a); (sessão); (cessão); (porque); (a fim);
(a); (há); (mal); (a).
b) (sessão); (a); (cessão); (seção); (porquê); (a fim);
(há); (a); (mal); (à).
c) (seção); (à); (cessão); (sessão); (por quê); (a fim);
(há); (a); (mau); (à).
d) (cessão); (a); (seção); (sessão); (por que); (afim);
(a); (há); (mau); (a).
14) Ano: 2016 Banca: Exército Órgão: EsPCEx Prova:
Cadete do Exército - 1° Dia
“Ao responder pelo crime de_____________, o
acusado, surpreendido em ________________, foi
______________ em uma _____________ que durou
pouco mais de duas horas, após as quais deixou
_____________ a sua _____________ em todas as
folhas do depoimento.”
As lacunas do período acima podem ser completadas,
respectivamente, com
a) estupro-flagrante-inquerido-sessão-inserta-rubrica.
b) estrupo-flagrante-inquirido-sessão-incerta-rúbrica.
c) estupro-fragrante-enquirido-seção-inserta-rúbrica.
d) estupro-flagrante-inquirido-sessão-inserta-rubrica.
e) estrupo-flagrante-enquirido-seção-incerta-rubrica.
15) Ano: 2017 Banca: Exército Órgão: EsFCEx Prova:
Oficial - Conhecimentos Gerais
Assinale a alternativa que completa corretamente,
respectivamente, as lacunas abaixo.
A____istir a ____estos bondo____os ou compa___
ivos a_ íona mecanismos nervosos e cerebrais que
proporcionam um sentimento de bemestar capa____
de nos estimular a multiplicar esses atos.
a) ss - j - z - sc - ss - s
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b) ss - g - s - ss - c - z
c) c - g - s - ss - ss - z
d) sc - j - s - c - c - s
e) c - g - z - sc - c – z
GABARITO:
1 – C 4 – A 7 – D 10 – E 13 – B
2 – A 5 – B 8 – B 11 – C 14 – D
3 – E 6 – A 9 – C 12 – D 15 – B
PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS
PALAVRAS
Existem algumas maneiras para a formação de novos
vocábulos na língua, logo esta parte trata justamente
dos diversos modos como as palavras se formam. Os
principais processos são derivação e composição.
Palavra primitiva é aquela que não resulta de outra na
língua portuguesa, isto é, que não sofreu processo de
derivação: cadáver, flor, pedra, casa, verde, sol etc.
Palavra derivada é aquela que resulta de outra na
língua portuguesa, isto é, que sofreu processo de
derivação: cadavérico, florista, empedrado,
descasamento, esverdeado, solar etc.
Palavra simples é aquela que só tem um radical, isto
é, que não sofreu processo de composição: flor, pedra,
casa, verde, sol etc.
Palavra composta é aquela que tem mais de um
radical, isto é, que sofreu processo de composição:
flor-amarela, pedra-sabão, casa-comum, verde-água,
girassol, etc.
Derivação
Como bem diz o Aulete, “um processo de multiplicação
e reaproveitamento de um vocábulo pelo acréscimo
de sufixos e prefixos”. Tradicionalmente há cinco
tipos de derivação: prefixal, sufixal, parassintética,
regressiva e imprópria.
Prefixal
A derivação prefixal se dá quando um prefixo é 1)
colocado junto à palavra primitiva ou 2) colocado como
último elemento de uma palavra que já havia
sofrido algum processo de formação.
– homem > super- + homem > super-homem
– duque > arqui- + duque > arquiduque
– pôr > com- + pôr > compor
Sufixal
Ocorre derivação sufixal quando um sufixo é 1)
colocado junto à palavra primitiva ou 2) colocado como
último elemento de uma palavra que já havia sofrido
algum processo de formação.
– pincel > pincel + -ada > pincelada
– cabeça > cabeça + -ear > cabecear
– sutil > sutil + -mente > sutilmente
Parassintética
A derivação parassintética ocorre quando há
acréscimo simultâneo de prefixo e de sufixo a uma
palavra primitiva (substantivo ou adjetivo).
Normalmente a parassíntese forma verbos (1). Há,
entretanto, alguns nomes adjetivos (2) formados por
derivação parassintética. Veja:
1) abençoar (a + bênção + ar),
amamentar (a + mama + entar),
amanhecer (a + manhã + ecer),
apadrinhar (a + padrinho + ar) etc.
apedrejar (a + pedra + ejar),
aterrar (a + terra + ar),
desterrar (des + terra + ar),
emagrecer (e + magro + ecer),
embarcar (em + barco + ar),
emudecer (e + mudo + ecer),
envelhecer (en + velho + ecer),
esfoliar (es + fólio + ar),
2) desalmado (des + alma + ado),
conterrâneo (con + terra + âneo),
desbocado (des + boca + ado),
descampado (des + campo + ado),
envernizado (em + verniz + ado),
subterrâneo (sub + terra + âneo),
Regressiva (Regressão)
Ocorre derivação regressiva quando um verbo que
indica ação serve de base para a formação de um
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substantivo abstrato. A ideia de regressão (diminuição
do vocábulo do ponto de vista estrutural e fonético)
ocorre porque o verbo perde sempre sua terminação.
Veja alguns exemplos:
Verbo (ação) Substantivo (abstrato)
Atrasar Atraso
Demorar Demora
Engasgar Engasgo
Imprópria (Conversão)
A derivação imprópria se dá pela mudança (daí
conversão) de classificação morfológica de uma
palavra, a depender do contexto. A palavra não muda
absolutamente nada na forma; o que muda é sua
classificação morfológica e seu sentido. É por isso que
ela é chamada de imprópria, ou seja, ela não é
propriamente uma derivação, pois não se usam
morfemas (afixos) para mudar a forma da palavra.
Ex.: Eu vou amar você e depois vou partir (verbos no
infinitivo). / O amar e o partir fazem parte da vida.
(substantivos)
Amanhã te ligo. (advérbio) / Espero sempre por um
amanhã melhor. (substantivo)
Composição
Ocorre composição quando uma palavra é
constituída por dois ou mais radicais. Há dois tipos de
composição: por justaposição e por aglutinação.
Justaposição
Neste tipo de composição, não há perda de elementos
estruturais e fonéticos nos radicais (normalmente
separados por hífen): pontapé (ponta + pé), vaivém
(vai + vem), passatempo (passa + tempo),
paraquedas (para + quedas), girassol (gira + sol),
dezoito (dez + oito), joão-bobo (João + bobo),
abelha-rainha (abelha + rainha), caixa-d’água (caixa
+ água)*, guarda-chuva (guarda + chuva), maria vai
com as outras (maria + vai + outras)*, leva e traz (leva
+ traz)* etc.
*Obs.: As preposições e conjunções não são vistas
como radicais, logo ignore-as na análise.
Aglutinação
Neste tipo de composição, há perda de elementos
estruturais e fonéticos nos radicais (não são separados
por hífen): boquiaberto (boca + aberta),
mundividência (mundo + vidência), alvinegro (alvo +
negro), fidalgo (filho de algo), embora (em + boa +
hora), aguardente (agua + ardente), petróleo (pedra
+ óleo), noroeste (norte + oeste), vinagre (vinho +
acre), lobisomem (lobo + homem), planalto (plano +
alto), pernilongo (perna + longa) etc.
Onomatopeia
Este processo é caracterizado por formar palavras
(verbos, substantivos, interjeições) que
imitam/reproduzem sons de seres animados ou
inanimados: bangue-bangue, zum-zum-zum, blá-
blá-blá, tique-taque, pingue-pongue, bem-te-vi,
nhenhenhém, nheco-nheco, zás-trás, zumbir, rugir,
mugir, miar, cacarejar etc.
Abreviação (Redução)
Segundo Celso Cunha, a abreviação ocorre devido à
dinâmica da vida; o ritmo acelerado do dia a dia nos
influencia a agilizar a comunicação. Na linguagem
virtual... nem se fala! Toda palavra que sofre
abreviação é reduzida até certo ponto, de modo que a
parte restante substitui o todo, mantendo, é claro, seu
sentido original. Muitas palavras abreviadas são
próprias do registro coloquial; muitas vezes vêm
imbuídas de afetividade, preconceito, desprezo etc.
Veja algumas:
Botequim Boteco
Cinematógrafo Cinema > Cine
Fotografia Foto
Futebol de salão Futsal
Neurose Neura
Otorrinolaringologista Otorrino
Português Portuga
Rio de Janeiro Rio
Televisão Tevê
Hibridismo
É a formação de palavras com morfemas de línguas
diferentes: socio/logia (latim e grego), auto/móvel
(grego e latim), tele/visão (grego e latim), buro/cracia
(francês e grego), banan/al (africano e latim),
sambó/dromo (africano e grego), micro-ônibus
(grego + latim), report/agem (inglês + latim), bi/cicleta
(latim + grego), saga/rana (alemão + tupi), ciber/nauta
(inglês + latim) etc.
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QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2017 Banca: PM-MG Órgão: PM-MG Prova: 2ª
Tenente – Enfermagem
Faça a correspondência da primeira com a segunda
coluna e identifique a sequência cujo processo de
formação de palavras foi devidamente observado:
(1) Banditismo
(2) Desconhecer
(3) Coaxar
(4) Televisão
(5) Guarda-costas
(6) Hidrelétrico
( ) Onomatopeia
( ) Aglutinação
( ) Hibridismo
( ) Justaposição
( ) Sufixação
( ) Prefixação
a) 1, 2, 3, 4, 5, 6.
b) 3, 6, 4, 5, 1, 2.
c) 3, 6, 5, 2, 1, 4.
d) 1, 3, 5, 4, 2, 6.
2) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Leia os versos de Mário Quintana e assinale a
alternativa que indica o processo de formação da
palavra em destaque:
“Onde estão os meus verdes?
Os meus azuis?
O Arranha-Céu comeu!”
a) Derivação Imprópria.
b) Derivação Parassintética.
c) Derivação Regressiva.
d) Derivação Prefixal.
e) Derivação Sufixal.
3) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Assinale a alternativa em que todas as palavras foram
formadas pelo processo denominado “hibridismo”:
a) Televisão, burocracia e surfista.
b) Lobisomem, planalto e pernilongo.
c) Pontapé, girassol e couve-flor.
d) INCRA, ONU e PUC.
e) Fone, moto e pneu.
4) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Assinale a alternativa incorreta:
a) Tertúlia é um substantivo coletivo que designa
intelectuais reunidos.
b) “Abreugrafia, alcoômetro e bígamo” são palavras
formadas pelo processo denominado hibridismo.
c) No verbo “falávamos”, a sílaba “–va” é uma
desinência de modo e tempo.
d) Em: “gasOduto”, o termo destacado é uma vogal
temática.
e) “Arranjador” é uma palavra derivada por acréscimo
de afixo.
5) Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Aspirante da Polícia Militar
Chama-se conversão – ou derivação imprópria – o
emprego de uma palavra fora de sua classe gramatical
normal. Na passagem – Cada perfil, cada “curtir”, cada
tweet, cada solicitação, cada clique derrama uma gota
de informação de valor... (3° parágrafo) –, o termo que
exemplifica esse processo de derivação é:
a) perfil.
b) “curtir”. c) tweet.
d) solicitação.
e) clique.
6) Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Aspirante da Polícia Militar
Dois vocábulos formados a partir do mesmo processo
de derivação pelo qual foi formado o termo
perigosíssimo são:
a) palestra e tecnologia.
b) advento e tecnologia.
c) perigoso e recentemente.
d) palestra e recentemente.
e) perigoso e lugar.
7) Ano: 2014 Banca: CRS – PMMG Órgão: PM-MG
Prova: 2º Tenente - Clínica Médica
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Marque a alternativa CORRETA com relação à
formação de palavras por derivação parassintética:
a) Absolutamente.
b) Incapaz.
c) Combater.
d) Emudecer.
8) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-RO Prova:
Soldado da Polícia Militar
Em: “Sei que vai amanhecer daqui a pouco.”, a
palavra destacada foi formada pelo processo de:
a) derivação prefixal.
b) derivação sufixal.
c) derivação parassintética
d) composição por justaposição
e) composição por aglutinação.
9) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Assinale a alternativa em que a palavra foi formada por
derivação parassintética:
a) Esfarelar.
b) Infeliz.
c) Crítica.
d) Refazer.
e) Chuveiro.
10) Ano: 2013 Banca: UFPR Órgão: PM-PR Prova:
Aspirante da Policial Militar
A palavra “reaça” é formada a partir de “reacionário”.
Esse é um processo de formação de palavras
atualmente muito produtivo no português coloquial.
Observe as correspondências abaixo e aponte quais
são formações feitas pelo mesmo processo.
1. Net a partir de internet.
2. Profissa a partir de profissional.
3 Dinheirama a partir de dinheiro.
4. Vestiba a partir de vestibular ou vestibulando.
São formadas pelo mesmo processo que “reaça”:
a) 1 e 2 apenas
b) 1 e 3 apenas.
c) 2, 3 e 4 apenas.
d) 2 e 4 apenas.
e) 1, 2 e 4 apenas.
GABARITO:
1 – B 3 - A 5 – B 7 – D 9 –A
2 – A 4 – D 6 – C 8 – C 10 – D
MORFOLOGIA
SUBSTANTIVO
É a palavra que nomeia os seres. É toda palavra
precedida de artigo. É núcleo dos termos sintáticos
nominais (sujeito, objetos direto e indireto, predicativos
do sujeito e do objeto, complemento nominal, agente
da passiva, adjuntos adnominal e adverbial, aposto e
vocativo).
Locução Substantiva
A locução é sempre um grupo de vocábulos que
equivale a uma palavra só. Dizemos que uma locução
é substantiva caso seja formada por um grupo de
vocábulos, com valor de substantivo (não ligados por
hífen): anjo da guarda, dona de casa, estrada de ferro,
ponto de vista, cesta básica, papel almaço, fim de
semana, sala de jantar, casa de saúde, Maria das
Dores, Vasco da Gama, Cidade Universitária, Belo
Horizonte, Nova Iguaçu, etc.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO SIGNIFICADO
Comum
Substantivo comum é aquele que designa os seres de
uma espécie de forma genérica. Ex.: pedra,
computador, cachorro, homem, caderno.
Próprio
Substantivo próprio é aquele que designa um ser
específico, determinado, individualizando-o. O
substantivo próprio sempre deve ser escrito com letra
maiúscula. Ex.: André, Londrina, Ester.
Concreto
Substantivo concreto é aquele que designa seres que
existem por si só ou apresentam-se em nossa
imaginação como se existissem por si. Ex.: ar, som,
computador, pedra, Ester.
Abstrato
Substantivo abstrato é aquele que designa prática de
ações verbais, existência de qualidades ou
sentimentos humanos. Ex.: saída (prática de sair),
beleza (existência do belo), saudade.
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CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMAÇÃO
Primitivo
É primitivo o substantivo que não se origina de outra
palavra existente na língua portuguesa. Ex.: pedra,
jornal, gato, homem.
Derivado
É derivado o substantivo que provém de outra palavra
da língua portuguesa. Ex.: pedreiro, jornalista,
gatarrão, homúnculo.
Simples
É simples o substantivo formado por um único radical.
Ex.: pedra, pedreiro, jornal, jornalista.
Composto
É composto o substantivo formado por dois ou mais
radicais. Ex.: pedra-sabão, homem-rã, passatempo.
Coletivo
É coletivo o substantivo no singular que indica diversos
elementos de uma mesma espécie. Ex.: abelha -
enxame, cortiço, colmeia; acompanhante - comitiva,
cortejo, séquito; alho - (quando entrelaçados) réstia,
enfiada, cambada.
FLEXÃO DE GÊNERO: MASCULINO/FEMININO
Os substantivos, quanto ao gênero, são masculinos ou
femininos. Quanto às formas, eles podem ser:
Biformes
Substantivos biformes são os que apresentam duas
formas, uma para o masculino, outra para o feminino,
com apenas um radical. Ex. menino – menina; traidor
– traidora; aluno – aluna.
Heterônimos
Substantivos heterônimos são os que apresentam
duas formas, uma para o masculino, outra para o
feminino, mas com dois radicais diferentes. Ex.:
homem – mulher; bode – cabra; boi - vaca.
Substantivos Uniformes
Substantivos uniformes são os que apresentam
apenas uma forma, para ambos os gêneros. Os
substantivos uniformes recebem nomes especiais, que
são os seguintes:
- Comum-de-dois: são os que têm uma só forma para
ambos os gêneros, com artigos distintos. Ex.: o / a
estudante; o / a imigrante; o / a acrobata; o / a agente;
o / a intérprete; o / a lojista; o / a patriota.
- Sobrecomum: são os que têm uma só forma e um
só artigo para ambos os gêneros. Ex.: o cônjuge, a
criança, o carrasco, o indivíduo, o apóstolo, o
monstro, a pessoa, a testemunha.
- Epiceno: são os que têm uma só forma e um só
artigo para ambos os gêneros de certos animais,
acrescentando as palavras macho e fêmea, para se
distinguir o sexo do animal. Ex.: girafa-macho, girafa-
fêmea; andorinha-macho, andorinha-fêmea; águia-
macho, águia-fêmea; cobra-macho, cobra-fêmea.
OBS.: Mudança de gênero com mudança de
significado
o caixa = o funcionário; a caixa = o objeto
o capital = dinheiro; a capital = sede de governo
o grama = medida de massa; a grama = a relva, o
capim
o guarda = o soldado; a guarda = vigilância,
corporação
o moral = estado de espírito; a moral = ética, conclusão
o banana = o molenga; a banana = a fruta.
FLEXÃO DE NÚMERO: SINGULAR/PLURAL
PLURAL DOS SUBSTANTIVOS SIMPLES
Na pluralização de um substantivo simples, há de se
analisar a terminação dele, a fim de acrescentar a
desinência nominal de número.
Terminados em vogal
Acrescenta-se a desinência nominal de número S.
Ex.: saci, sacis; chapéu, chapéus.
Terminados em -ÃO
- Fazem o plural em -ÕES. Ex.: gavião, gaviões; folião,
foliões; questão, questões.
- Fazem o plural em -ÃES. Ex.: escrivão, escrivães;
tabelião, tabeliães; capelão, capelães.
- Fazem o plural em -ÃOS. Ex.: artesão, artesãos;
cidadão, cidadãos; cristão, cristãos; pagão, pagãos;
todas as paroxítonas terminadas em -ÃO, como
bênçãos, sótãos, órgãos.
- Admitem mais de uma forma para o plural: aldeão =
aldeões, aldeães, aldeãos; ancião = anciões, anciães,
anciãos; ermitão = ermitões, ermitães, ermitãos; pião =
piões, piães, piãos; vilão = vilões, vilães, vilãos.
Terminados em –L
- Terminados em -al, -el, -ol ou –ul, trocar o L por IS:
Ex.: vogal, vogais; álcool, álcoois; papel, papéis.
Cuidado: mal, males; cal, cais ou cales; aval, avais
ou avales; mel, méis ou meles; cônsul, cônsules.
- Terminados em -IL
Palavras oxítonas: trocar a terminação -L por -S.
Ex.: cantil, cantis; canil, canis; barril, barris.
Palavras paroxítonas ou proparoxítonas: trocar a
terminação -IL por -EIS.
Ex.: fóssil, fósseis.
Terminados em -M
Trocar o M por NS. Ex.: item, itens; nuvem, nuvens.
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Terminados em -N
Somar S ou ES. Ex.: hífen, hifens ou hífenes; pólen,
polens ou pólenes; espécimen, espécimens ou
especímenes
Terminados em -R ou -Z
Acrescentar ES. Ex.: carácter ou caráter, caracteres;
sênior, seniores; júnior, juniores.
Terminados em -X
Ficam invariáveis. Ex.: o tórax, os tórax; a fênix, as
fênix.
Terminados em -S
Palavras monossílabas ou oxítonas, acrescentar ES.
Ex.: ás, ases; deus, deuses; ananás, ananases.
Palavras paroxítonas ou proparoxítonas ficam
invariáveis. Ex.: os lápis; os tênis; os atlas.
Só usados no plural
As calças; as costas; os óculos; os parabéns; as férias.
PLURAL DOS SUBSTANTIVOS COMPOSTOS
Em condições normais, os substantivos, os adjetivos,
os numerais e os pronomes que fazem parte do
substantivo composto variam em número.
Ex.: Os tenentes-coronéis (subst. + subst.) foram
convidados para a reunião.
– Comprei dois cachorros-quentes (subst. + adj.) bem
saborosos naquela barraca.
– Os baixos-relevos (adj. + subst.) são bastante
utilizados na decoração arquitetônica.
– Convidaram os surdos-mudos (adj. + adj.) para o
discurso em LIBRAS.
– Quem não odeia todas as segundas-feiras (num. +
subst.)?
– Dentre os primeiros-ministros (num. + subst.)
ingleses, Churchill marcou a história.
– Fizeram poucos-casos (pron. + subst.) dos rapazes.
As demais classes gramaticais não variam em número
(verbo, advérbio, conjunção, preposição, interjeição).
– Nunca se viram beija-flores (verbo + subst.) tão
garbosos como esses.
– Vamos lutar para os abaixo-assinados (adv. + adj.)
serem aceitos.
– Seus cães de guarda (subst. + prep. + subst.)
continuam bem ferozes.
– O padre fez os garotos rezarem mais de dez ave-
marias (interj. + subst.).
Aqueles não separados por hífen seguem as regras
dos substantivos simples:
– fidalgos, madressilvas, pontapés, girassóis,
mandachuvas, vaivéns, malmequeres (mas: bem-me-
quer > bem-me-queres, com hífen).
Se o substantivo composto estiver formado por
substantivo + preposição + substantivo, só o primeiro
irá variar:
– pés de moleque, mulas sem cabeça, comandantes
em chefe, pores do sol, bolas ao cesto, calcanhares de
aquiles, pais dos burros, bichos de sete cabeças, rosas
dos ventos, mestres de cerimônias etc.
Os elementos abreviados grã-, grão-, bel-, dom-, são-
são invariáveis; o outro elemento varia normalmente:
– grã-duquesas, grã-cruzes, grão-mestres, grão-
priores, bel-prazeres, bel-valenses, domjuanescos,
dom-rodrigos, são-beneditenses, são-bernardos...
Se o substantivo indicar origem, só o 2º irá variar:
nova-iorquinos, afro-brasileiros, ítalo-americanos,
anglo-americanos, afro-asiáticos...
Em substantivos compostos por verbos iguais, ambos
podem variar (em prova de concurso, é normal só o 2o
variar): corre(s)-corres, ruge(s)-ruges, pega(s)-pegas,
pisca(s)-piscas... mas: lambe-lambes.
Em substantivos formados por onomatopeias, só o
último elemento varia: tique-taques, pingue-pongues,
bangue-bangues, reco-recos, bem-te-vis...
Em substantivos compostos formados por frases
substantivadas, não haverá pluralização de nenhum
elemento; só o determinante indicará o plural: as maria
vai com as outras, os bumba meu boi, as leva e traz,
os entra e sai, os disse me disse, os chove não molha,
as comigo-ninguém-pode (espécie botânica é com
hífen).
Se o substantivo composto estiver formado por guarda
(verbo) + substantivo, só o 2º elemento irá variar; se
guarda (subst.) + adjetivo, ambos variam: guarda-
chuvas, guarda-roupas, guarda-cartuchos...; guardas-
civis, guardas-noturnos, guardas-florestais...
Alguns casos especiais: os arco-íris (os arcos-íris,
segundo o VOLP), os sem-terra, os sem-teto, os sem-
dinheiro, os sem-sal, os sem-vergonha (tais vocábulos
não pluralizam, pois são adjetivos compostos
substantivados), os mapas-múndi, claros-escuro(s),
xequesmate(s), padre(s)-nossos, salvo(s)-condutos,
mal-estares, bem-estares, micos-leão-dourados ou
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micos-leões-dourados, todo-poderosos (Todo-
poderoso – invariável, Deus).
FLEXÃO DE GRAU: AUMENTATIVO/DIMINUTIVO
O substantivo varia em grau quando exprime sua
dimensão aumentada ou diminuída, a depender do uso
de adjetivos e sufixos ligados a ele. Existem dois graus
dos substantivos: aumentativo (analítico e sintético) e
diminutivo (analítico e sintético). A forma analítica se
dá por meio do uso de adjetivos que aumentam ou
diminuem o tamanho (ou intensidade) normal que
exprime um substantivo. Já a forma sintética se dá,
normalmente, por meio do uso de sufixos. É por isso
que não se pode falar em flexão em grau dos
substantivos, mas sim derivação, pois na gradação se
usam afixos.
Aumentativo
Forma analítica (adjetivos): celular grande,
computador enorme, espaço imenso, engarrafamento
monstro, festa colossal, obra gigantesca, luta
apoteótica, sucesso tremendo, ritmo vertiginoso,
previsão incrível, atrasos homéricos etc.
Forma sintética (sufixos):
–aço(a): barcaça, louraça, morenaço
–alho(a): muralha, gentalha, politicalho
–alhão: grandalhão, facalhão
–ama: poeirama, dinheirama
–anzil: corpanzil
–(z)ão: lobão, caldeirão, apertão, bofetão, calorão,
bonzão, amarelão, azulão...
–arra: bocarra, bicarra
–astro: poetrasto, politicastro
Diminutivo
Forma analítica (adjetivos): televisão pequena, cadeira
pequenina, sala minúscula, estoque ínfimo, jardim
diminuto, apoucado recurso etc.
Forma Sintética (sufixos):
– acho(a): riacho, fogacho
– ebre: casebre
– eco(a): jornaleco, soneca, padreco
– ela: viela, rodela, ruela
– (z)elho(a): fedelho, rapazelho
– ejo: lugarejo, vilarejo
– ete: artiguete, boquete, falsete
– eto(a): saleta, boceta, folheto
– ilha: cartilha, esquadrilha
– icho(a): cornicho, barbicha
– (z)ito(a): Manuelito, cãozito, cabrita
– ino(a): pequenina, violino
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: PM-AC Prova:
Soldado da Polícia Militar
Há substantivos que mudam de sentido quando
mudam de número. Em:"... dando as costas para a
vida.”, COSTAS significa dorso; no singular, significa
litoral. Assinale a opção em que o substantivo
destacado também assume outro sentido se
empregado no singular.
a) No filme, eles representam os vilões.
b) Todo adolescente acredita em heróis.
c) Naquele período, os cristãos eram perseguidos.
d) Essas raízes fazem bem à saúde.
e) Este ano ainda não tirei férias.
2) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-SE Prova:
Soldado da Polícia Militar
Apenas um dos substantivos abaixo é classificado
como coletivo. Aponte-o.
a) tráfico
b) frota
c) pessoas
d) companhias
e) policiamento
3) Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PM-GO Prova:
Soldado da Polícia Militar
São vocábulos pertencentes ao mesmo campo
semântico de “alegria” e “campinas”, respectivamente:
a) deleite – prados
b) sonho – moradias
c) travessura – nuvens
d) pensamento – brisas
4) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Com relação à classe dos substantivos, assinale a
alternativa incorreta:
a) “Cliente, capitalista, doente e estudante” são
substantivos que apresentam uma só forma para os
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dois gêneros e são classificados como comuns de dois
gêneros.
b) “Cônjuge, carrasco, criança e diarista” são
substantivos classificados como sobrecomuns.
c) “Onça, cobra e mamoeiro” são substantivos
classificados como epicenos.
d) “Amazonas, Índico e Titicaca” são substantivos
masculinos.
e) Os substantivos “capital, língua e lotação” adquirem
sentidos diferentes quando assumem os gêneros
masculinos e femininos.
5) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Com relação à flexão de grau dos substantivos, todas
alternativas estão corretas, exceto:
a) Saiote é o diminutivo de saia.
b) Glóbulo é o diminutivo de globo.
c) Povaréu é o aumentativo de povo.
d) Vagalhão é o aumentativo de vagão.
e) Homúnculo é o diminutivo de homem.
GABARITO:
1 - E 2 – B 3 - A 4 – B 5 - D
ADJETIVO
É um caracterizador, um modificador de sentido.
Varia em gênero, número e grau. Só exerce duas
funções sintáticas na frase: adjunto adnominal ou
predicativo (do sujeito ou do objeto).
As classes gramaticais modificadas por um adjetivo
são o substantivo (normalmente), o pronome, o
numeral, qualquer palavra de valor substantivo (verbo
no infinitivo, por exemplo) e até uma oração
substantiva. Veja:
– Rocha Lima e Celso Cunha eram excelentes.
– Eles eram excelentes.
– Os dois eram excelentes.
– Viver é excelente.
– Acho excelente resolver exercícios de Português.
Transformação de um substantivo em adjetivo:
– Seu jeito moleque atrai as mulheres mais novas.
– Esta blusa laranja lembra a da seleção de futebol da
Holanda.
– É preferível ter um cachorro amigo a um amigo
cachorro.
– É muito verdade o que ele nos disse.
– David é muito homem!
Em condições normais, os termos destacados não são
caracterizadores (adjetivos) mas nomeadores
(substantivos). No entanto... nessas frases em itálico...
o papel deles é caracterizar, por isso se tornam
adjetivos. Isso também é “adjetivação”. Perceba que,
nos dois últimos exemplos, os nomes verdade e
homem estão sendo modificados por um advérbio
(muito), logo se tornaram adjetivos.
ADJETIVO PÁTRIO
É o adjetivo que indica a nacionalidade ou o lugar de
origem do ser. Observe alguns deles:
Estados e cidades brasileiros
Acre = acreano
Alagoas = alagoano
Amapá = amapaense
Aracaju = aracajuano ou aracajuense
Amazonas = amazonense ou baré
Belém (PA) = belenense
Belo Horizonte = belo-horizontino
Boa Vista = boa-vistense
Brasília = brasiliense
Cabo Frio = cabo-friense
Campinas = campineiro ou campinense
Curitiba = curitibano
Espírito Santo = espírito-santense ou capixaba
Fernando de Noronha = noronhense
Na formação de adjetivos pátrios compostos, o
primeiro elemento aparece na forma reduzida e,
normalmente, erudita.
África = afro- / Cultura afro-americana
Alemanha = germano- ou teuto- / Competições teuto-
inglesas
América = américo- / Companhia américo-africana
Ásia = ásio- / Encontros ásio-europeus
Áustria = austro- / Peças austro-búlgaras
Bélgica = belgo- / Acampamentos belgo-franceses
China = sino- / Acordos sino-japoneses
Espanha = hispano- / Mercado hispano-português
Europa = euro- / Negociações euro-americanas
França = franco- ou galo- / Reuniões franco-italianas
Grécia = greco- / Filmes greco-romanos
Índia = indo- / Guerras indo-paquistanesas
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Inglaterra = anglo- / Letras anglo-portuguesas
Itália = ítalo- / Sociedade ítalo-portuguesa
Japão = nipo- / Associações nipo-brasileiras
Portugal = luso- / Acordos luso-brasileiros
LOCUÇÃO ADJETIVA
A locução adjetiva é um grupo de vocábulos com valor
de adjetivo formado por preposição/locução
prepositiva +
substantivo/advérbio/pronome/verbo/numeral.
Tal expressão frequentemente se liga a um
substantivo: briguinha à toa, pizza a lenha (ou à lenha),
TV em cores, casa sobre rodas, homem sem coragem,
vida com limites...
Cuidado!!!
> A maioria das locuções adjetivas pode ser
substituída por adjetivos correspondentes.
Ex.: homem sem coragem (medroso); amor com
limites (limitado), povo do Brasil (brasileiro); mas: muro
de concreto (concretal?), livro do Pestana
(pestaneiro?), pessoa sem graça (desgraçada?).
FLEXÕES DO ADJETIVO
O adjetivo concorda com o substantivo a que se refere
em gênero e número (masculino e feminino; singular e
plural).
Variação de Gênero: masculino/feminino
Existe o adjetivo uniforme (não muda de forma para
indicar gêneros diferentes) e o biforme (muda de forma
para indicar gêneros diferentes). Os adjetivos de
gênero uniforme são os terminados em -a, -e, -l (exceto
-ol), -m, -r, -s, -z: agrícola, excelente, cruel, útil, ruim
(exceção: bom > boa), exemplar, simples, capaz
(exceção: andaluz > andaluza)...
Nos adjetivos compostos, só o último elemento varia:
atividade lúdico-instrutiva, bandeira verde-amarela,
literatura anglo-americana. Exceção: surdo-mudo >
surda-muda e claro-escuro > clara-escura.
O adjetivo simples varia com o termo a que se refere
(normalmente substantivo).
– Herdei casas extraordinárias e carros luxuosos.
– Comi maçãs pela manhã e pela tarde. Elas são
realmente saborosas.
– Gostei dos tons lilases usados na sala, ficou bem
suave.
Qualquer substantivo usado como adjetivo fica
invariável: reuniões relâmpago, homens monstro,
moleques piranha, vestidos laranja, ternos cinza,
blusas creme, calças rosa, tintas salmão, escovas
chocolate, paredes gelo, tons pastel...
O adjetivo composto apresenta algumas regrinhas.
> A regra geral é: varia-se apenas o último
elemento do adjetivo composto, concordando com
o termo de valor substantivo ao qual se refere, em
gênero e número:
– As intervenções médico-cirúrgicas foram um
sucesso!
– Aquelas canecas vermelho-claras e vermelho-
escuras já foram vendidas.
– Foram feitos acordos afro-brasilo-lusitanos.
> Se algum elemento do adjetivo composto for um
substantivo, todo o adjetivo composto ficará invariável:
– Eram blusas verde-garrafa que ele queria.
– Estes cordões amarelo-ouro vão chamar atenção,
ainda mais sobre os camisões
marrom-café...
– Prefira terrnos cinza-escuro... mais sóbrios.
– Nossas fantasias verde e rosa fizeram sucesso.
> Os adjetivos compostos surdo(a/s)-mudo(a/s),
pele(s)-vermelha(s) e claro(a/s)-escuro(a/s) são
exceções. Variam ambos os elementos.
> São invariáveis sempre: azul-marinho, azul-celeste,
furta-cor, ultravioleta, sem-sal, sem-terra, verde-
musgo, cor-de-rosa, zero-quilômetro etc.;
Variação de Grau:
comparativo/superlativo/relativo
Dizer que um adjetivo varia em grau significa dizer que,
em algumas construções, ele terá seu valor
intensificado – normalmente por um advérbio ou por
um sufixo. Existem duas situações em que o adjetivo
pode variar em grau: em uma estrutura de comparação
ou em uma de superlativação.
Grau Comparativo
Compara-se uma qualidade, ou qualificação, entre
dois seres ou duas qualidades de um mesmo ser. Há
três tipos, com construções peculiares a elas:
• de igualdade (tão... quanto/como): Português é tão
divertido quanto (ou como) Matemática.
• de superioridade (mais... (do) que): Português é mais
divertido (do) que Matemática.
• de inferioridade (menos... (do) que): Português é
menos divertido (do) que Matemática.
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Cuidado!!!
> Os adjetivos bom, mau/ruim, grande, pequeno só
têm formas sintéticas (melhor, pior, maior, menor) no
grau comparativo de superioridade; veja:
– Português é mais bom que Matemática. (Errado!)
– Português é melhor que Matemática. (Ah, agora sim!)
Porém, em comparações feitas entre duas qualidades
de um mesmo ser, devem-se usar as formas analíticas
“mais bom, mais mau, mais grande e mais pequeno”.
Por exemplo:
– Edmundo foi condenado de novo, mas ele é mais boa
pessoa do que má.
– Minha casa é mais grande que confortável.
Grau Superlativo
Ocorre um engrandecimento, uma intensificação da
qualidade de um só ser; são dois os tipos de
superlativo de um adjetivo (absoluto e relativo):
Absoluto
• Analítico: o adjetivo é modificado por um advérbio
de intensidade. Ex.: João é muito inteligente e bastante
humilde, mas extremamente pobre.
• Sintético: quando há o acréscimo de um sufixo (-
íssimo, -(r)imo, -(l)imo). Ex.: João é inteligentíssimo,
mas é paupérrimo e humílimo.
Cuidado!!!
> Os adjetivos bom, mau/ruim, grande e pequeno
apresentam as seguintes formas no grau superlativo
absoluto sintético, respectivamente: ótimo/boníssimo,
péssimo/malíssimo, máximo/grandíssimo,
mínimo/pequeníssimo.
> Veja a forma superlativa absoluta sintética de alguns
adjetivos. A primeira forma é erudita/latina (antiga) e a
segunda é vernacular (atual), sempre terminada em
–íssimo.
– alto > supremo/sumo ou altíssimo
– ágil > agílimo ou agilíssimo
– amargo > amaríssimo ou amarguíssimo
– baixo > ínfimo ou baixíssimo
– doce > dulcíssimo ou docíssimo
– frágil > fragílimo ou fragilíssimo
– frio > frigidíssimo ou friíssimo
– humilde > humílimo ou humildíssimo
– magro > macérrimo ou magríssimo (magérrimo é
forma coloquial, segundo a maioria dos gramáticos)
Grau Relativo
• de superioridade: enaltecimento da qualidade de
um ser dentre outros seres, por meio da construção o/a
mais + adjetivo + de/dentre. Ex.: João é o mais
inteligente dentre todos da sala.
• de inferioridade: desvalorização/minimização da
qualidade de um ser dentre outros seres, por meio da
construção o/a menos + adjetivo + de/dentre. Ex.:
Maria é a aluna menos inteligente do grupo.
Cuidado!!!
Os adjetivos bom, mau/ruim, grande e pequeno
apresentam as seguintes formas no grau superlativo
relativo de superioridade: o/a melhor, o/a pior, o/a
maior e o/a menor.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2017 Banca: NUCEPE Órgão: PM-PI Prova:
Soldado da Polícia Militar
Assinale a alternativa em que o segmento sublinhado
desempenha uma função de adjetivo.
a) “Depois o meliante adentrou num matagal, tomando
rumo ignorado.”
b) “o texto acima faz parte da linguagem simbólica das
polícias Militar e Civil, um pouco mais da primeira
instituição.”
c) “O repórter-foca (iniciante) é capaz de não
compreender uma ocorrência policial registrada numa
delegacia qualquer.”
d) “No ‘mundo policial’ há alguns termos e expressões
que são entendidos apenas por aqueles que fazem
parte da instituição.”
e) "De acordo com o contexto da história, a gíria
pode ter um significado diferente, mas na maioria das
vezes o seu uso é para desmentir algo.
2) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Com relação à classe dos adjetivos, assinale a
alternativa incorreta:
a) Em: “Mulher macérrima”, o termo destacado é o
superlativo absoluto sintético de magra.
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b) Belacíssimo é um adjetivo derivado de beleza.
c) “Brasileiro, encantador e burguês” são adjetivos
biformes.
d) Em: “Noites lítero-musicais”, o flexão de número do
adjetivo composto está corretamente aplicada.
e) Em: “Leda foi a menos simpática de nosso grupo”,
o termo destacado indica o superlativo relativo de
inferioridade.
3) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-SE Prova:
Soldado da Polícia Militar
No trecho: “Desde muito cedo é possível identificar os
filhotes mais corajosos [...]'', o adjetivo corajosos foi
empregado no grau:
a) superlativo absoluto sintético
b) comparativo de igualdade.
c) superlativo relativo de superioridade
d) comparativo de superioridade.
e) superlativo absoluto analítico.
4) Ano: 2011 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado Voluntário XV
Em – Mas a implementação efetiva de políticas
públicas, buscando a tão sonhada igualdade de
direitos, caminha a passos lentos. – o adjetivo sonhada
refere-se à palavra
a) implementação.
b) políticas.
c) igualdade.
d) caminha.
e) efetiva.
5) Ano: 2010 Banca: CRS – PMMG Órgão: PM-MG
Prova: Soldado
Assinale a alternativa CORRETA:
a)“Executou esplendidamente a tarefa”. A palavra
destacada deriva-se de um substantivo
b) “Os sentimentos a que me refiro são três, a saber:
amor, compaixão e perdão”. A locução sublinhada,
chamada “denotativa”, exprime explanação
c) “Jamais imprimiriam o documento em oficinas
gráficas clandestinas”. O termo em destaque é um
advérbio de negação
d) Rivaldo agiu muito rapidamente.” A expressão
destacada está no grau superlativo absoluto sintético.
6) Ano: 2017 Banca: Aeronáutica Órgão: EEAR Prova:
Controle de Tráfego Aéreo
Leia o texto a seguir e responda ao que se pede.
Chamas de louco ou tolo ao apaixonado que sente
ciúmes quando ouve sua amada dizer que na véspera
de tarde o céu estava uma coisa lindíssima, com mil
pequenas nuvens de leve púrpura sobre um azul de
sonho. (Rubem Braga)
Assinale a alternativa correta referente ao adjetivo
destacado no texto.
a) Caracteriza o substantivo tarde e está no grau
superlativo absoluto sintético.
b) Caracteriza o substantivo amada e está no grau
superlativo absoluto analítico.
c) Caracteriza o substantivo coisa e está no grau
superlativo absoluto sintético.
d) Caracteriza o substantivo véspera e está no grau
superlativo absoluto analítico.
7) Ano: 2017Banca: Exército Órgão: EsFCEx Prova:
Oficial - Conhecimentos Gerais
Analise as afirmativas abaixo, colocando entre
parênteses a letra “V”, quando se tratar de afirmativa
verdadeira, e a letra “F” quando se tratar de afirmativa
falsa. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a
sequência correta.
( ) Em “Todos os candidatos foram ótimos nas tarefas
teóricas e péssimos nas tarefas práticas.” há dois
adjetivos superlativos absolutos.
( ) Em “Indivíduos anoréxicos geralmente apresentam
aparência macérrima e parcíssimo índice de nutrientes
no organismo.” há dois adjetivos superlativos
sintéticos.
( ) Em “José Teixeira fez o melhor projeto para a
empresa, sendo considerado mais habilitado que os
outros candidatos para assumir a vaga de diretor
geral.” há dois adjetivos superlativos relativos.
a) V - F - F
b) V - F - V
c) F -V -V
d) V - V - F
e) F - F – V
8) Ano: 2017 Banca: Aeronáutica Órgão: EEAR Prova:
Sargento da Aeronáutica
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Assinale a alternativa que apresenta o adjetivo negros
no grau comparativo.
a) Iracema tinha os cabelos mais negros que a asa da
graúna.
b) Aqueles são os cabelos mais negros de toda a tribo.
c) Iracema tinha os cabelos muito negros!
d) Que lindos e negríssimos cabelos!
9) Ano: 2017 Banca: Aeronáutica Órgão: EEAR Prova:
Sargento da Aeronáutica - Administração
Leia:
I. O meu trabalho é nobre. É nobilíssimo/nobrérrimo.
II. Cuidado! Esta violeta é frágil. É fragílima/
fragilíssima.
III. O anoréxico quer ficar muito magro. Quer ficar
magríssimo/macérrimo.
Segundo a norma culta da língua, as duas formas
superlativas indicadas para os adjetivos destacados
estão corretas apenas em
a) I.
b) II.
c) I e III.
d) II e III.
10) Ano: 2017 Banca: Marinha Órgão: Comando do 7º
Distrito NavalProva: Oficiais de 2° Classe
Observe a frase a seguir.
Foi uma cerimônia muito fina, para poucos
convidados.
Assinale a opção em que o adjetivo destacado é
utilizado com o mesmo sentido empregado na frase
anterior.
a) Tinha uma voz fina, que às vezes desafinava.
b) Sabia gastar dinheiro e frequentar ambiente fino.
c) Selecionou para o jantar um vinho de fino sabor.
d) O livro coube na bolsa porque era fino e pequeno
e) O aluno fez uma observação fina, que demonstrou
domínio do conteúdo.
GABARITO:
1 – D 3 – C 5 – B 7 – D 9 – D
2 – B 4 – C 6 – C 8 – A 10 – B
VERBO
O verbo normalmente indica uma ação ou um
processo, mas pode indicar estado, mudança de
estado ou fenômeno natural – sempre dentro de
uma perspectiva temporal. Pode indicar também a
noção de existência, volição (desejo), necessidade,
etc. Veja alguns exemplos:
– O aluno estudou muito. (ação/passado)
– A aluna está feliz. (estado/presente)
– A aluna virou professora. (mudança de
estado/passado)
– Amanhã choverá muito na cidade do Rio de Janeiro.
(fenômeno natural/futuro)
– Há dois amores na minha vida. (existência/presente)
– Queria o Pestana ao meu lado no dia da prova.
(volição/passado)
– Precisarei de sua ajuda no próximo capítulo.
(necessidade/futuro)
Obs.: Frisei acima a “perspectiva temporal”, porque
substantivos (e adjetivos) podem indicar ação, estado,
fenômeno natural etc.: plantação (ato de plantar),
morte (estado), chuva (fenômeno natural), satisfeito
(estado).
O verbo varia em modo, tempo, número e pessoa,
segundo a gramática tradicional; normalmente, voz é
conceito analisado em separado. As quatro primeiras
flexões combinadas formam o que chamamos de
conjugação verbal.
O verbo é o núcleo do predicado verbal.
Para entendermos todas as definições de verbo,
vamos analisar esta frase:
Toda vez que eu penso em você, sinto uma coisa
diferente.
Note que os vocábulos penso e sinto
1) indicam uma ideia de ação e percepção
(sensação ou experimentação);
2) variaram em modo, tempo, número, pessoa
“saindo” de sua forma nominal (pensar e sentir); ambos
os verbos estão na primeira pessoa do singular do
presente do indicativo.
3) funcionam como núcleo do predicado verbal, como
núcleo das orações.
São estes os frequentes em concursos: ser, ir, vir (e
derivados), ver (e derivados), pôr (e derivados), ter (e
derivados), caber, valer, adequar, haver, reaver,
precaver-se, requerer, prover, viger, preterir, eleger,
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impugnar, trazer, os terminados em - ear, -iar (Lembra-
se do MARIO?), -uar etc.
FLEXÕES DOS VERBOS
Modo: indicativo/subjuntivo/imperativo
É a maneira, a forma como o verbo se apresenta na
frase para indicar uma atitude da pessoa que o usou.
Por exemplo, se você come um hambúrguer e gosta,
você exclama: “Nossa! Como isso aqui está gostoso!”.
Percebe que o verbo estar se encontra em uma
determinada forma, indicando certeza, afirmação,
convicção, constatação? Então, dizemos que este
“modo” como o verbo se apresenta indica que o falante
põe certeza, verdade no que diz, certo? Este é o
famoso
modo INDICATIVO, o modo da certeza, do fato, da
verdade!
Agora, em uma cena parecida, você vê uma pessoa
comendo com vontade e diz: “Espero que esteja
gostoso mesmo.”. Percebe que a forma, o modo, a
maneira como o verbo se apresenta mudou em relação
ao do indicativo? Por que mudou? Para expressar
outra ideia que o falante quer passar, a saber: dúvida,
suposição, incerteza, possibilidade. Este é o
igualmente famoso modo SUBJUNTIVO, o modo da
subjetividade, da incerteza, da dúvida, da hipótese!
“Coma este hambúrguer, você não vai querer outro.”
Note que, nessa frase, o verbo pode indicar sugestão,
ordem, pedido,... dependendo do tom como ele é
pronunciado. Um simples “Passe o sal.” pode ser dito
em tom de pedido, se o casal estiver no início do
relacionamento, mas... se estiver casado há muitos
anos... Dizemos que tal verbo se encontra no modo
IMPERATIVO, o modo da ordem, do pedido, da
sugestão, da exortação, da advertência, da
súplica... tudo dependerá do tom!
Tempo: pretérito/presente/futuro
O tempo indica o momento em que se dá o fato
expresso pelo verbo. Nós – que estamos sempre no
tempo presente da linha do tempo REAL – podemos,
pela linha do tempo do DISCURSO, voltar ao
passado ou viajar ao futuro. “Como fazemos isso?” Por
meio dos verbos, ora bolas! Isso é fantástico...
podemos planejar o futuro, transportando-nos para ele
pela imaginação e pelos verbos, se quisermos
verbalizar nossos pensamentos: “Amanhã farei isso,
daqui a 30 anos estarei assim, assado...”. Podemos
voltar ao passado: “Meu Deus, como eu era bonita na
década de 70!”.
Número: singular/plural
Este é fácil: singular e plural. Eu amo, mas nós
amamos; tu amas, mas vós amais; ele ama, mas eles
amam. Molezinha!
Pessoa: primeira/segunda/terceira
Fácil também:
1a pessoa (eu amei, nós amamos);
2a pessoa (tu amaste, vós amastes);
3ª pessoa (ele amou, eles amaram).
LOCUÇÃO VERBAL
É um grupo de verbos que tem uma só unidade de
sentido, como se fosse um só verbo. É por isso que é
contada como uma só oração na análise sintática.
Formada por verbo auxiliar (ser, estar, ter, haver...) +
verbo principal (sempre no gerúndio, no infinitivo ou
no particípio), a locução verbal representa uma só
oração dentro da frase.
FORMAS NOMINAIS DOS VERBOS
O Infinitivo
É a forma verbal que nomeia um verbo. Por exemplo,
quando alguém anda na sua frente e lhe pergunta o
nome que se dá a essa ação, você diz: “andar”. O
infinitivo pode ser pessoal e impessoal.
É impessoal quando não admite variação de pessoa:
amar, vender, partir (terminando sempre em -ar, -er ou
-ir). É pessoal, quando tem como sujeito uma das
pessoas gramaticais.
Era para eu cantar.
Era para tu cantares
Era para ele cantar.
Era para nós cantarmos.
Era para vós cantardes.
Era para eles cantarem.
O Gerúndio
Indica normalmente um processo incompleto,
prolongado, durativo:
– Estava lendo o livro que você me emprestou.
(locução verbal)
– Ando lutando para mudar minha vida financeira.
(locução verbal)
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– Tendo feito várias reclamações por escrito que não
foram atendidas, resolvi vir pessoalmente aqui.
(locução verbal de tempo composto)
– Obtendo a nota exigida na prova, resignou-se.
(oração reduzida)
O Particípio
Normalmente indica passado. Veja:
– Não há nada que possa ser feito. (locução verbal de
voz passiva)
– Se me tivesses ajudado teríamos conseguido.
(locução verbal de tempo composto)
– Terminadas as obrigações, precisaremos sair
depressa. (oração reduzida)
VOZ VERBAL
Voz verbal é a forma como o verbo se encontra para
indicar sua relação com o sujeito. Consoante sua
forma, o verbo pode indicar uma ação praticada pelo
sujeito (voz ativa), uma ação sofrida pelo sujeito (voz
passiva) ou uma ação praticada e sofrida pelo sujeito
(voz reflexiva).
Voz Ativa
Segundo a gramática tradicional, ocorre voz ativa
quando o verbo (ou locução verbal) indica uma ação
praticada pelo sujeito. Veja:
– João pulou da cama atrasado e resolveu pegar um
táxi, mas não tinha dinheiro na carteira. Ele levou um
susto e imediatamente ficou furioso. Precisava de
dinheiro também para o almoço. Teve de ir a um
banco ainda. Chegou, enfim, ao trabalho. Depois que
o homem resolveu todas as pendências do dia,
informaram-no “daquela” hora extra. Coitado.
Adoeceu mais vinte anos.
Voz Passiva
Segundo a gramática tradicional, ocorre voz passiva
quando o verbo indica uma ação sofrida ou
desfrutada pelo sujeito. Veja:
– Nosso amigo João já está derrotado pelo cansaço
da rotina, mas (como todo brasileiro) ele não desiste
fácil. Enfim conseguiu cumprir seu compromisso.
Todavia surge a pergunta: será recompensado por
seu patrão? Precisamos crer até o fim que se
recompensam os esforçados. Esta locução verbal é a
marca principal da voz passiva analítica. Há como
traço de passiva analítica também o agente da
passiva: pelo cansaço da rotina e por seu patrão,
normalmente iniciado pela preposição por e, mais
raramente, pela preposição de, como em “Estava
acompanhado de alguns amigos.”.
No terceiro caso do exemplo do João, ocorre a
chamada voz passiva sintética, cuja marca principal
é a presença do pronome apassivador se; não há
agente da passiva explícito nessa voz, em 99,99% dos
casos! A melhor maneira de descobrir se o se é
apassivador é pela reescritura para a voz passiva
analítica:
– Precisamos crer até o fim que se recompensam os
esforçados. (voz passiva sintética)
– Precisamos crer até o fim que os esforçados são
recompensados. (voz passiva analítica)
Se essa passagem for possível, você nunca mais
errará a identificação do se apassivador.
Ah! Por favor, não confunda partícula apassivadora
(PA) com partícula de indeterminação do sujeito (PIS),
hein! Note sempre se o verbo é transitivo direto.
– Ainda se vive num mundo de incertezas. (PIS: Num
mundo de incertezas é vivido?)
– Ainda se alimenta a esperança. (PA: A esperança
ainda é alimentada.)
– Louva-se a Jesus aqui, irmãos! (PIS: A Jesus é
louvado?)
Voz Reflexiva
Segundo a gramática tradicional, ocorre voz reflexiva
quando o verbo indica uma ação praticada e sofrida
pelo próprio sujeito, ou seja, o sujeito é o agente e o
alvo da ação, ao mesmo tempo – a ação que ele
pratica reflete em si mesmo. Veja:
– Eu me barbeei com esmero, mas acabei me
ferindo. (é possível barbear alguém e feri-lo)
– Tu te maquiaste muito bem. (é possível maquiar
alguém)
– Depois de muito sofrer, João se deu o direito de tirar
umas férias. (é possível dar algo a alguém)
– Nunca mais se atribua o título de Presidente. (é
possível atribuir algo a alguém)
– Infelizmente, às vezes, colocamo-nos em situação
de risco. (é possível colocar alguém em situação de
risco)
Há outro tipo de voz reflexiva, segundo a tradição
gramatical, que se chama voz reflexiva recíproca.
Ocorre quando o verbo se encontra no plural
(normalmente) e há pelo menos dois seres
praticando a mesma ação verbal, um no outro.
– Eles não se cumprimentaram nem se falaram mais.
– Nós nos beijamos efusiva e languidamente.
– Espero que vós vos abraceis em cena.
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– Por que as pessoas não acreditam que a gente se
ama?
– Foi péssimo quando o casal se xingou na frente de
todos.
– Eles se entreolharam.
FORMAÇÃO DO IMPERATIVO E UNIFORMIDADE
DE TRATAMENTO
O imperativo afirmativo se forma a partir da 2a
pessoa do singular e do plural do presente do
indicativo sem o s da 3a pessoa do singular e das 1a
e 3a pessoas do plural do presente do subjuntivo.
2ª pessoa
Eu canto
Tu cantas – cantas-s – Canta tu
Vós cantais – cantais-s – Cantai vós
3ª pessoa
Que eu cante
Que ele cante – Cante ele
Que eles cantem – Cantem eles
Já o imperativo negativo é a cópia do presente do
subjuntivo: Ctrl + C + Ctrl + V. As formas do imperativo
negativo sempre vêm antecedidas de termos
negativos (não, nem, tampouco, nunca...). Não existe
a primeira pessoa do singular, pois não é possível, em
tese, dar uma ordem para si mesmo.
2ª e 3ª pessoas
Que eu cante
Que tu cantes – Não cantes tu
Que ele cante – Não cante ele
Que vós cantais – Não cantais vós
Que eles cantem – Não cantem eles
EMPREGO DOS TEMPOS E MODOS VERBAIS
O MODO INDICATIVO
PRESENTE
1) Indica um fato que ocorre no momento em que
se fala.
– Ouço vozes estranhas que vêm lá de fora...
– Estou ouvindo música, e você?
– O Brasil está jogando contra a Argentina agora.
2) Indica um fato habitual, corriqueiro, frequente.
– Aos domingos, vou à missa.
– O galo sempre canta às 5 horas aqui perto.
– Você sabia que Pedro fuma?
3) Indica um fato atemporal, uma verdade absoluta
ou tomada como tal (aparece muito em ditados,
máximas, leis etc.).
– Morre todos os dias uma pessoa a cada 5 segundos.
– Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
– Deus é fiel!
4) Indica um fato que já se iniciou e dura até o
presente momento da declaração.
– Os cientistas estudam a cura da AIDS ainda.
– A homofobia vem proliferando nas grandes
cidades.
– Por que você, desde a madrugada, assiste a tantos
programas de celebridades?
Pretérito Perfeito
1) Indica um fato ocorrido e concluído antes do
momento em que se fala.
– O Rock’n Rio foi um sucesso.
– Comi uma pizza deliciosa na zona sul.
– Nossa seleção conquistou mais um título mundial.
2) Indica um fato já ocorrido cujos efeitos
perduram até o presente.
– A televisão me deixou confuso com tanta notícia
conflitante.
– Foi na Igreja que eu aprendi a diferença entre o sim
e o não.
– Naquele instante eu soube que você era a mulher da
minha vida.
3) Indica um fato atemporal, habitual (normalmente
em máximas e ditados)
– Quem comeu a carne, que roa os ossos.
– Aquele que nasceu para a forca não morre afogado.
– Quem pariu Mateus que o balance.
Pretérito Imperfeito
Na lição de Celso Cunha, “Por expressar,
normalmente, um fato inacabado, impreciso, em
contínua realização na linha do passado para o
presente, o imperfeito é o tempo que melhor se presta
a descrições e narrações.”.
1) Indica um fato passado que então era presente,
mas não concluído, incompleto, ou que apresenta
certa duração.
– Betinho lutava pela erradicação da fome.
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– Estávamos conversando animadamente, mas
fomos interrompidos.
– Ao passo que subia o morro, ia admirando a
paisagem.
2) Indica um fato passado em curso que indica
simultaneidade, concomitância a outro fato.
– A velhinha foi atropelada quando eu atravessava a
rua.
– À medida que as sombras cobriam o dia, eu largava
o trabalho.
– Enquanto eu estudava, ela me atrapalhava.
3) Indica um fato habitual, repetitivo, uma ação
contínua.
– Impressionante! Eu chegava, ela saía.
– Eu fazia musculação todo santo dia.
– Em toda despedida, era uma choradeira.
Pretérito Mais-Que-Perfeito
1) Indica um fato passado anterior a outro fato
também passado.
– Depois que ela me pedira um favor, tive de sair de
casa.
– Todos já almoçaram quando chegamos.
– Mal entráramos, todos fizeram aquela cara de
espanto.
2) Indica um fato passado vago.
– O aluno obtivera nota dez na prova, mas
pensáramos que isso era impossível.
3) Indica desejo, vontade, em frases optativas.
– Quem me dera passar na prova!
– Quisera eu conquistar aquela vaga!
– Tomara que todos nos aceitem como funcionários.
Futuro do Presente
1) Indica um fato posterior ao momento da fala,
mas certo de ocorrer
– Passarei na prova. Fato!
– Tu te classificarás tão logo, meu nobre.
– Serei um homem mais sério ao seu lado, mulher.
2) Indica um fato futuro incerto, hipotético (em
perguntas, normalmente).
– Serão pessoas felizes as que moram na periferia?
– Suportará Maria toda a traição de João? Não perca
no próximo capítulo.
– Ela terá seus quarenta anos, no máximo.
Futuro do Pretérito
1) Indica um fato posterior (normalmente
hipotético) a um fato no passado
– Disseram (fato passado) que ela chegaria (fato
futuro) logo.
– Você me prometeu que passaria de ano.
– Jamais trairíamos nossos amigos, mesmo depois da
falha deles.
2) Indica uma consequência hipotética, atrelada a
uma condição, que não chegou a realizar-se.
– Eu levaria uma bronca se não fizesse os exercícios.
– Faríamos os exercícios caso não fôssemos
interrompidos.
– Se encomendassem os nossos produtos, não
estariam reclamando.
3) Indica incerteza sobre fatos passados ou futuros
(normalmente em perguntas).
– Seria o sol o causador destas queimaduras?
– O homem aguentaria mais esta decepção causada
pelo filho?
– Haveria dez bandidos envolvidos no assalto.
O MODO SUBJUNTIVO
Presente
Geralmente utilizado quando desejamos expressar
desejos, possibilidades, suposições, conselho,
oposição, cuja concretização pode depender da
realização de um outro acontecimento.
– Deus te guie.
– Nada de cerimônias: pensem que estão em sua
casa.
– Talvez a realidade seja mais forte que a ficção.
– Receio que aconteça o pior.
– É provável que surja outra oportunidade.
Pretérito Imperfeito
Este tempo, que expressa normalmente uma hipótese
(no passado, presente ou futuro), se usa nas orações
subordinadas. Expressa uma condição não realizável
quando vem junto a uma ideia condicional:
– Como fizesse (= fazia) parte da família há muito
tempo, cometia certos abusos*.
– Ainda que cobrisse todas as despesas da casa, a
mulher reclamava.
– Não admitia que se fizesse greve.
– Qualquer pessoa que refletisse votaria em outro
candidato.
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Futuro
Exprime uma ocorrência futura possível, eventual,
normalmente. É um tempo verbal que ocorre sobretudo
com orações iniciadas com conjunção temporal ou
condicional, mas pode aparecer nas orações
adverbiais que exprimem conformidade ou
proporcionalidade (simultaneidade):
– Quando puderes, vem visitar-nos.
– Assim que ele se desocupar, virá atendê-lo.
– Se (ou caso) ele puder, trará o livro.
– Escrevam como quiserem.
O MODO IMPERATIVO
O uso do imperativo depende muito do tom de voz. O
que pode parecer às vezes polido, como “Faz o favor
de chegares aqui.”, pode, dependendo da entonação,
implicar deboche ou outro aspecto.
Usado para expressar ordens, conselhos,
exortações, pedidos, súplicas etc.
– Faça já o dever de casa!
– “Que é que estava lendo?” “Não diga, já sei, é o
romance dos Mosqueteiros.” (Machado de Assis)
– Estude mais, isso fará seu futuro melhor.
– Perdoai as nossas ofensas, assim como...
– Por favor, venha comigo!
Exemplo inesquecível de verbo no imperativo é aquele
da propaganda do chocolate Baton:
“COMPRE BATON, COMPRE BATON, COMPRE
BATON, SEU FILHO MERECE BATON!”
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2015 Banca: PM-MG Órgão: PM-MG Prova:
Soldado da Polícia Militar
Quanto ao emprego dos verbos, marque a alternativa
em que HÁ verbo abundante.
a) A pipa ficou presa à rede elétrica.
b) Maria feriu-se ao sair apressada do trabalho.
c) O paciente debateu-se com o barulho da sirene.
d) Na festa a que fui, só havia meninas.
2) Ano: 2015 Banca: PM-MG Órgão: PM-MG Prova:
Soldado da Polícia Militar
Marque a alternativa em que NÃO ocorre o infinitivo
pessoal flexionado:
a) É preciso aprendermos a nos esquecer de nós
mesmos.
b) Ficamos os dois a olhar o mar.
c) Ele caminhará para que ela o acompanhe.
d) Passaram no vestibular para o mesmo curso.
3) Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PM-SPProva:
Soldado da Policia Militar
Leia a tirinha a seguir
(Jim Davis. www.folha.uol.com.br, 17.10.2014.
Adaptado)
Assinale a alternativa cuja forma verbal completa
corretamente, conforme a norma-padrão da língua
portuguesa, a lacuna na fala do primeiro quadrinho.
a) poder
b) pôde
c) poderá
d) possa
e) pudesse
4) Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado da Policia Militar
O uso da primeira pessoa do plural revela um esforço
do autor para estabelecer um grau de proximidade
mais elevado com o leitor, o que se observa na
expressão destacada em:
a) Acabei caindo em uma suposta reportagem sobre
uma grife de roupas femininas chamada Wildfang. (4º
parágrafo)
b) Entro em um site sério de notícias e está lá um
anúncio divulgando a última coleção da marca. (2º
parágrafo)
c) Minha triste saga começou no Twitter, mais
especificamente na conta da seção de estilo do site
BuzzFeed. (4º parágrafo)
d) Vamos voltar algumas semanas no tempo. (3º
parágrafo)
e) Sou um senhor de meia-idade, grisalho, que se
veste com roupas masculinas. (1º parágrafo)
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5) Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado da Polícia Militar
A alternativa que contém uma forma verbal no tempo
futuro, expressando uma hipótese, é:
a) As mulheres é que põem o mundo em movimento.
b) É quando elas não compram nada que a economia
vai mal.
c) Já passou da hora.
d) Quando não está tocando nem gravando, Carlos
Santana cria calçados, bolsas e chapéus femininos.
e) Eu ficaria muito contente se Hillary Clinton ou
Michelle Obama assumissem a presidência.
6) Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado da PM
Na frase - Não me deixem esquecer! a forma verbal
destacada está no modo imperativo, expressando um
pedido, uma recomendação. Também está no modo
imperativo a forma verbal destacada em:
a) Este medicamento não está indicado a mulheres
durante a gravidez e lactaçâo.
b) Até o momento, não constatamos reações
adversas em pacientes diabéticos.
c) Apesar de não serem comuns, podem ocorrer casos
de asma, rinite e urticária.
d) Não desaparecendo os sintomas, é importante
buscar orientação médica.
e) Não interrompa o tratamento sem o conhecimento
de seu médico.
7) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Em: “[...] se não há esperança de nada [...]”, assinale a
alternativa que aponta a flexão correta do verbo no
futuro do pretérito, se o substantivo ESPERANÇA
fosse reescrito no plural.
a) haveria
b) haverá
c) haverão
d) houveram
e) haveriam
8) Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: PM-BA Prova:
Soldado da Polícia Militar
Assinale a alternativa correta. No fragmento “Talvez
quisesse que seu pai conversasse com você” (21ª§),
os verbos estão flexionados no mesmo tempo e modo
indicando:
a) uma possibilidade em relação ao passado.
b) uma incerteza em relação a um futuro próximo.
c) uma sugestão para um interlocutor específico.
d) um hábito do passado que foi interrompido.
e) uma ação presente que se estende até o futuro.
9) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado da Polícia Militar
Considere as seguintes frases:
• Primeiro, associe suas memórias com objetos
físicos.
• Segundo, não memorize apenas por repetição.
• Terceiro, rabisque!
Um verbo flexionado no mesmo modo que o dos
verbos empregados nessas frases está em destaque
em:
a)... o acesso rápido e a quantidade de textos fazem
com que o cérebro humano não considere útil gravar
esses dados...
b)Na internet, basta um clique para vasculhar um sem-
número de informações.
c)... após discar e fazer a ligação, não precisamos
mais dele...
d) Pense rápido: qual o número de telefone da casa
em que morou quando era criança?
e) É o que mostra também uma pesquisa recente
conduzida pela empresa de segurança digital
Kaspersky...
10) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-RO Prova:
Soldado da Polícia Militar
Ao se passar a forma verbal destacada em “...as
metralhadoras e as armas de todos os calibres se
lubrificam.”, da voz passiva sintética para a analítica,
como ficaria a flexão do verbo?
a) foram lubrificadas
b) são lubrificadas
c) eram lubrificadas
d) seriam lubrificadas
e) sejam lubrificadas
11) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-RO Prova:
Soldado da Polícia Militar
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Em qual das frases abaixo o verbo foi empregado no
presente do subjuntivo?
a) “estou tentando ignorar...”
b) “tento em princípio ignorara ideia...”
c) “...mas acordei com uma rajada...”
d) “Talvez esteja sonhando...”
e) “...outros tiros se seguem...”
12) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-SE Prova:
Soldado da Polícia Militar
Na frase: “As raças se alternam ao longo do tempo.”,
que forma assumiria o verbo destacado no pretérito
perfeito do indicativo?
a) alternassem
b) alternariam
c) alternavam
d) alternarão
e) alternaram
GABARITO:
1 – A 4 – D 7 – A 10 – B
2 – B 5 – E 8 – A 11 – D
3 – E 6 – E 9 – D 12 – E
PRONOME
Pronome serve para indicar as pessoas do discurso:
1ª (falante),
2ª (ouvinte),
3ª (assunto).
O pronome pode apresentar inúmeros sentidos, a
depender do contexto: posse, indefinição,
generalização, questionamento, apontamento,
aproximação, afetividade, ironia, depreciação etc.
É uma classe de palavras normalmente variável em
gênero e número e que se refere a elementos dentro
e fora do discurso. É um determinante quando
acompanha o substantivo (neste caso, é chamado de
pronome adjetivo, pois tem valor de adjetivo).
Quando substitui o substantivo, é chamado de
pronome substantivo, pois tem valor de substantivo.
Resumindo: pronome é o vocábulo que substitui
ou acompanha o substantivo, relacionando-o às
três pessoas do discurso.
PRONOMES PESSOAIS
Os pronomes pessoais são aqueles que designam as
três pessoas do discurso, no singular e no plural. São
sempre pronomes substantivos e se dividem em dois
tipos. São chamados de retos porque exercem,
normalmente, função de sujeito, e oblíquos porque
exercem, normalmente, função de complemento
verbal ou nominal.
PRONOMES PESSOAIS
Número Pessoa Retos
Oblíquos
Átonos (usar
sem preposição)
Tônicos (usar
com preposição)
Singular
1ª Eu me mim, comigo
2ª Tu te ti, contigo
3ª ele/ela o, a, lhe, se si, ela, ele, consigo
Plural
1ª Nós nos nós, conosco
2ª Vós vos vós, convosco
3ª eles/elas os, as, lhes, se si, eles, elas,
consigo
Pronomes Retos
1a pessoa: eu (singular), nós (plural).
2a pessoa: tu (singular), vós (plural).
3a pessoa: ele/ela (singular), eles/elas (plural).
Esses pronomes normalmente conjugam verbos, por
isso comumente exercem função de sujeito, mas
também podem exercer função de predicativo do
sujeito, vocativo, aposto e, raramente, objeto direto.
CUIDADO: por via de regra, o pronome reto não pode
ocupar a posição de complemento do verbo, ou seja,
não pode exercer função de objeto direto. O pronome
que se ocupa disso é o oblíquo.
Pronomes Oblíquos Átonos
1a pessoa: me (singular), nos (plural).
2a pessoa: te (singular), vos (plural).
3a pessoa: se (singular ou plural), lhe, lhes, o, a, os,
as.
Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem
exercer função de sujeito (raramente), objeto direto
(normalmente), objeto indireto (normalmente),
complemento nominal (raramente) e adjunto
adnominal (raramente). Já lhe(s) pode exercer função
de objeto indireto (normalmente), sujeito (raramente),
complemento nominal (raramente) e adjunto
adnominal (raramente). Por sua vez, os pronomes
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átonos o, a, os, as só exercem função de objeto direto
(normalmente) ou sujeito (raramente).
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
Também chamada de Topologia ou Sínclise
Pronominal, é o nome que se dá à parte da Gramática
que trata, basicamente, da adequada posição dos
pronomes oblíquos átonos (POA) junto aos verbos:
próclise (POA antes do verbo), ênclise (POA depois
do verbo) e mesóclise (POA no meio do verbo).
PRÓCLISE é o nome que se dá à colocação
pronominal antes do verbo. É usada nestes casos:
Palavra de sentido negativo antes do verbo*
– Não se esqueça de mim.
* não, nunca, nada, ninguém, nem, jamais, tampouco,
sequer etc.
Obs.: Após pausa (vírgula, ponto e vírgula... entre
qualquer palavra atrativa e o verbo), usa-se ênclise:
Não; esqueça-se de mim!
Advérbio ou palavra denotativa antes do verbo*
– Agora se negam a depor.
* já, talvez, só, somente, apenas, ainda, sempre,
talvez, também, até, inclusive, mesmo,
exclusive, aqui, hoje, provavelmente, por que, onde,
como, quando etc.
Obs.: Se houver pausa (vírgula, ponto e vírgula...)
após o advérbio, usa-se a ênclise:
“Agora, negam-se a depor”. Segundo o gramático
Rocha Lima, se houver repetição de
pronomes átonos após pausas, em estrutura de
coordenação, pode-se usar a próclise (ou
a ênclise): “Ele se ajeitou, se concentrou, se arrumou
e se despediu.” Quando o pronome
tem funções sintáticas diferentes ou quando se quer
dar ênfase, a repetição é obrigatória:
“Eu o examinei e lhe receitei um remédio.”
Conjunções e locuções subordinativas antes do verbo
– Soube que me negariam.
* que, se, como, quando, assim que, para que, à
medida que, já que, embora, consoante
etc.
Pronomes relativos antes do verbo*
– Identificaram-se duas pessoas que se encontravam
desaparecidas.
* que, o qual (e variações), cujo, quem, quanto (e
variações), onde, como, quando.
Pronomes indefinidos antes do verbo*
– Poucos te deram a oportunidade.
* alguns, todos, tudo, alguém, qualquer, outro, outrem
etc.
Pronomes interrogativos antes do verbo*
– Quem te fez a encomenda?
* que, quem, qual, quanto.
Entre a preposição em e o verbo no gerúndio
– Em se plantando tudo dá.
Com certas conjunções coordenativas aditivas e certas
alternativas antes do verbo*
– Ora me ajuda, ora não me ajuda.
– Não foi nem se lembrou de ir.
* nem, não só/apenas/somente... mas/como
(também/ainda/senão)..., tanto...
quanto/como..., que, ou... ou, ora...ora, quer... quer...,
já... já...
Orações exclamativas e optativas (exprimem desejo)
– Quanto se ofendem por nada, rapazes!
– Deus te proteja, meu filho, e que bons ventos o
tragam logo.
Com o infinitivo flexionado precedido de preposição
– Foram ajudados por nos trazerem até aqui.
Com formas verbais proparoxítonas
– Nós lhes desobedecíamos sempre.
Com o numeral ambos
– Ambos te abraçaram com cuidado.
ÊNCLISE é o nome que se dá à colocação pronominal
depois do verbo; ela é basicamente usada quando não
há fator de próclise; veja:
Verbo no início da oração sem palavra atrativa
– Vou-me embora daqui!
Obs.: Com palavra atrativa: “Já me vou embora daqui!”
Pausa antes do verbo sem palavra atrativa
– Se eu ganho na loteria, mudo-me hoje mesmo.
Obs.: Com palavra atrativa: “Se eu ganho na loteria,
tão logo me mudo.”
Verbo no imperativo afirmativo sem palavra atrativa
– Quando eu der o sinal, silenciem-se todos.
Obs.: Com palavra atrativa: “Enquanto eu não avisar,
jamais vos silenciem.”
Verbo no infinitivo não flexionado sem palavra atrativa
– Machucar-te não era minha intenção.
Obs.: Os POAs “-lo, -la, -los, -las” virão sempre
enclíticos aos infinitivos não flexionados antecedidos
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da preposição a: “Estou inclinado a perdoá-lo. / Apesar
de tudo, continuo disposto a ajudá-la.”
Verbo no gerúndio sem palavra atrativa
– Recusou a proposta, fazendo-se de desentendida.
Obs.: Com palavra atrativa: “Recusou a proposta, não
se fazendo de desentendida.”
MESÓCLISE É o nome que se dá à colocação
pronominal no meio do verbo (extremamente formal);
ela é usada nos seguintes casos:
Verbo no futuro do presente do indicativo sem palavra
atrativa
– Realizar-se-á, na próxima semana, um grande
evento em prol da paz no mundo.
Obs.: O POA sempre ficará entre o r do verbo e a
terminação do verbo: “Daremos um beijo no teu rosto.
= Dar-te-emos um beijo no rosto.” Com palavra
atrativa, a próclise é obrigatória: “Talvez se realizará,
na próxima semana, um grande evento.”
Verbo no futuro do pretérito do indicativo sem palavra
atrativa
– Não fosse o meu compromisso, acompanhá-la-ia
nesta viagem.
Obs.: Com palavra atrativa: “Mesmo não havendo
compromisso, nunca te acompanharia nesta viagem.”
Casos Facultativos
Pronomes demonstrativos antes do verbo sem palavra
atrativa.*
– Aquilo me deixou triste / Aquilo deixou-me triste.
* este (e variações), isto; esse (e variações), isso;
aquele (e variações), aquilo.
Conjunções coordenativas (exceto aquelas
mencionadas nos casos de próclise) antes do verbo
sem palavra atrativa.
– Ele chegou e dirigiu-se a mim. / Ele chegou e se
dirigiu a mim.
– Corri atrás da bola, mas me escapou. / Corri atrás da
bola, mas escapou-me.
Sujeito explícito com núcleo pronominal (pronome
pessoal reto e de tratamento) antes do verbo sem
palavra atrativa.
– Ele se retirou. / Ele retirou-se.
– Eu te considerarei. / Eu considerar-te-ei.
– Sua Excelência se queixou de você. / Sua
Excelência queixou-se de você.
Obs.: Com verbos monossilábicos, a eufonia ordena
que se use a próclise, segundo bem nos lembra
Manoel Pinto Ribeiro: “Eu a vi ontem, e não Eu vi-a
ontem.”
Sujeito explícito com núcleo substantivo (ou numeral)
antes do verbo sem palavra atrativa.
– Camila te ama ou Camila ama-te. / Os três se amam
ou Os três amam-se.
Infinitivo não flexionado precedido de “palavras
atrativas” ou das preposições “para, em, por, sem, de,
até, a”.
– Meu desejo era não o incomodar. / Meu desejo era
não incomodá-lo.
– Calei-me para não contrariá-lo. / Calei-me para não
o contrariar.
– Corri para o defender. / Corri para defendê-lo.
– Acabou de se quebrar o painel. / Acabou de quebrar-
se o painel.
– Sem lhe dar de comer, ele passará mal. / Sem dar-
lhe de comer, ele passará mal.
– Até se formar, vai demorar muito. / Até formar-se, vai
demorar muito.
– Erro agora em lhe permitir sair? / Erro agora em
permitir-lhe sair?
– Por se fazer de bobo, enganou a muitos. / Por fazer-
se de bobo, enganou a muitos.
– Estou pronto a te acompanhar. / Estou pronto a
acompanhar-te.
Pronomes oblíquos tônicos
1a pessoa: mim, comigo (singular);
nós, conosco (plural).
2a pessoa: ti, contigo (singular);
vós, convosco (plural).
3a pessoa: si, consigo (singular ou plural);
ele(a/s) (singular ou plural).
São sempre precedidos de preposição! Podem exercer
função sintática de objeto direto, objeto indireto,
complemento nominal, agente da passiva, adjunto
adnominal, adjunto adverbial, dativo de opinião*.
– Convidou-me e a ela também. (objeto direto –
preposicionado)
– Ela não só aludiu a mim como a vós também. (objeto
indireto)
– Estamos preocupados contigo. (complemento
nominal)
– É muito bom quando a Argentina é derrotada por
nós. (agente da passiva)
– A casa deles é enorme. (adjunto adnominal)
– Ontem eu saí convosco por causa dela. (adjunto
adverbial)
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– Para mim, ele não presta. (dativo de opinião)
Mim
– Nunca houve nada entre mim e ti.
Está adequado à norma culta ou não este uso do
pronome? Adequadíssimo! Não estaria se estivesse
assim: “Nunca houve nada entre eu e você.”, como já
vimos. O eu só poderia vir após a preposição se
fosse sujeito de um verbo: “Entre eu sair e tu saíres,
saio eu!”. Certo é que, nessa estrutura de
reciprocidade, com a preposição entre, podemos usar
mim, ti, nós, vós, ele(a/s) e quaisquer pronomes de
tratamento.
PRONOMES DE TRATAMENTO
São pronomes muito usados no tratamento cortês e
cerimonioso.
Vossa Alteza V. A. Príncipes, duques
Vossa Eminência V. Ema.(s) Cardeais
Vossa
Reverendíssima V. Revma.(s) Sacerdotes e bispos
Vossa Excelência V. Ex.ª (s) Altas autoridades e
oficiais-generais
Vossa Magnificência V. Mag.ª (s) Reitores de
universidades
Vossa Majestade V. M. Reis e rainhas
Vossa Majestade
Imperial V. M. I. Imperadores
Vossa Santidade V. S. Papa
Vossa Senhoria V. S.ª (s) Tratamento
cerimonioso
Vossa Onipotência V. O. Deus
Sobre as palavras “senhor, senhora, senhorita, dom,
dona, madame” (e outros termos que servem de títulos
ou que são meramente respeitosos), elas podem ser
meros substantivos (Ela é dona de si.) ou formas de
tratamento (e não pronomes de tratamento): Dona
Carlota Joaquina era polêmica! Por isso, neste último
exemplo, Dona tem valor de substantivo e não de
pronome, tais palavras têm valor discursivo de
pronome de tratamento (são dirigidas a pessoas de
prestígio na sociedade em situações formais) e valor
morfológico de substantivo (pertence a essa classe
gramatical).
Sobre você, os dicionários (inclusive o vocabulário
VOLP) e as gramáticas o colocam na lista dos
pronomes de tratamento. Pertencem a essa classe
gramatical mesmo! No entanto, tal pronome tem um
valor discursivo um pouco diferente, pois é usado em
contextos informais.
Obs.: Com as formas ou pronomes de tratamento –
apesar de femininas em sua formação –, faz-se a
concordância com o sexo das pessoas a que se
referem: Vossa Senhoria está convidado (homem) a
assistir ao Seminário.
Qualquer pronome de tratamento, apesar de se
referir à 2a pessoa do discurso, exige que verbos e
pronomes estejam na forma de 3a pessoa.
– Sua Alteza estuda tanto para poder um dia governar
sua nação.
O pronome você não pode ser “misturado” com
verbos ou pronomes de 2a pessoa no mesmo
contexto; é preciso haver uniformidade de
tratamento; no entanto, o que mais ocorre é a
“desuniformidade” de tratamento, note:
– Entre por essa porta agora e diga que me adora,
você tem meia hora pra mudar a minha vida, vem,
vambora... (Adriana Calcanhoto). A forma verbal vem
está na 2a pessoa do singular (vem tu); deveria ser:
venha (venha você).
PRONOMES POSSESSIVOS
Os pronomes possessivos estabelecem relação de
posse (normalmente) entre seres e conceitos e as
pessoas do discurso.
1a pessoa: meu(s), minha(s) / nosso(a/s).
2a pessoa: teu(s), tua(s) / vosso(a/s).
3a pessoa: seu(s), sua(s).
Eles variam (concordam) em gênero e número com o
substantivo a que se ligam (João deixou uma herança
vultosa para suas mulheres.) ou a que se referem
(Filhos? Sempre estou atento aos meus.).
Os pronomes de tratamento exigem os
possessivos na 3a pessoa:
– Vossa Senhoria deve encaminhar suas
reivindicações ao diretor.
PRONOMES INDEFINIDOS
Os pronomes indefinidos referem-se à 3a pessoa do
discurso de forma vaga, imprecisa ou genérica.
Variáveis Invariáveis
Singular Plural
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Masculino Feminino Masculino Feminino
algum
nenhum
todo
muito
pouco
vário
tanto
outro
quanto
alguma
nenhuma
toda
muita
pouca
vária
tanta
outra
quanta
alguns
nenhuns
todos
muitos
poucos
vários
tantos
outros
quantos
algumas
nenhumas
todas
muitas
poucas
várias
tantas
outras
quantas
alguém
ninguém
outrem
tudo
nada
algo
cada
qualquer quaisquer
PRONOMES INTERROGATIVOS
Os pronomes interrogativos exprimem
questionamento direto (com ponto de interrogação)
ou indireto (sem ponto de interrogação) em um
contexto que sugere desconhecimento ou vontade de
saber.
Que Quem Qual (Quais) Quanto (a/s)
– Que é isso? (pergunta direta)
– Quero saber que é isso. (pergunta indireta: Que é
isso?)
– Quem é esse rapaz? (pergunta direta)
– Não sabemos quem é esse rapaz. (pergunta indireta:
Quem é esse rapaz?)
– De qual pintura você está falando? (pergunta direta)
– Pergunta-se qual é a altura dela. (pergunta indireta:
Qual é a altura dela?)
– Por quanto você vende esta garrafa? (pergunta
direta)
– Verificaram quanto custava o conserto. (pergunta
indireta: Quanto custava o conserto?)
PRONOMES DEMONSTRATIVOS
Os pronomes demonstrativos marcam a posição
temporal ou espacial de um ser em relação a uma
das três pessoas do discurso, fora do texto
(exófora/dêixis) ou dentro de um texto (endófora –
anáfora ou catáfora).
Não fique pasmo com esses nomes bonitinhos
(exófora, dêixis, endófora, anáfora, catáfora), pois os
conceitos deles são de facílima digestão.
Eis os principais demonstrativos:
1a pessoa: este(a/s), isto.
2a pessoa: esse(a/s), isso.
3a pessoa: aquele(a/s), aquilo.
Além desses, há outras palavras que são classificadas
como pronomes demonstrativos:
Função espacial
Este (a/s), isto: refere-se a um ser que está próximo
do falante ou que o falante toma como tal ou em
referência à correspondência que enviamos.
– Esta camisa aqui do Flamengo é minha.
– Este documento segue anexo aos demais.
Esse(a/s), isso: refere-se a um ser que está próximo
do ouvinte ou que o falante toma como tal
– Essa camisa aí é tua?
– Saia do meio dessa rua, garoto!
Obs.: Às vezes, pode haver dois demonstrativos para
especificar melhor um substantivo: Essa (ou Esta)
moça é aquela de que falei agora há pouco.
Aquele(a/s), aquilo: refere-se a um ser que está
distante do ouvinte e do falante ou de algo que se
encontra na pessoa de quem se fala
– Aquela camisa lá é dele.
– Aquele país onde ele mora não presta.
– Aquele temperamento do Mano fez o Brasil perder a
Copa.
Função temporal
Este(a/s): presente, passado recente ou futuro (dentro
de um espaço de tempo).
– Esta é a hora da verdade.
– Esta noite foi sensacional.
– Este fim de semana será perfeito, pena que ainda é
segunda.
Esse(a/s): passado recente ou futuro.
– Ninguém se esquecerá desse carnaval.
– Depois da reunião, sei que esses dias serão
diferentes.
Aquele(a/s): passado ou tempo distante (vago).
– Foi em 1500, naquele ano, o Brasil surgiu.
– Naquele dia, no Seu dia, Deus fará justiça.
Função distributiva
Este, referindo-se ao mais próximo ou citado por
último. Aquele, referindo-se ao mais afastado ou
citado em 1o lugar. Ambos são anafóricos, pois
substituem termos anteriores.
– Todos nós conhecemos Lula e Dilma. A imagem
desta tem como reflexo aquele.
Função referencial
Este(a/s), isto referem-se normalmente a algo que
será dito ou apresentado (valor catafórico). Pode
também retomar um termo ou ideia antecedente (valor
anafórico), segundo ensinam Bechara e Celso Cunha.
– Esta sentença é verdadeira: “A vida é efêmera.”. E
nisto todos confiam.
Obs.: Usa-se nisto também quando equivale a “então”
ou “nesse momento”: “Saí de casa cedo. Nisto, minha
mulher me ligou.”
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Esse(a/s), isso referem-se sempre a algo já dito ou
apresentado (valor anafórico).
– Isso que você disse não está certo, amigo. É por
essas e outras que nada funciona neste país.
Obs.: Pode ser usado após o substantivo para reiterar
uma ideia: “Li bons romances nas minhas viagens de
avião, romances esses que me fazem falta.”
PRONOMES RELATIVOS
Este é o campeão de aparições nas provas!
O pronome relativo é um elemento conector de
caráter anafórico, isto é, refere-se a um termo
antecedente explícito (substantivo (normalmente!),
pronome substantivo, numeral substantivo, advérbio,
verbo no infinitivo ou oração reduzida de infinitivo),
substituindo-o. Sintaticamente falando, todo pronome
relativo (sempre!) refere-se a um termo de outra
oração ao introduzir oração subordinada adjetiva
(restritiva ou explicativa).
– O homem (apesar de certos contratempos) que veio
aqui era o Presidente.
– Ninguém que esteve no Brasil desapontou-se.
– Apenas um, que compareceu à festa, estava bem
trajado.
– Ali, onde você mora, não é o melhor lugar do mundo.
– Estudar que é bom ninguém acha legal.
– Procurar aprender Língua Portuguesa, que é
importante, você não quer.
Emprego dos pronomes relativos
QUE (substituível pelo variável o qual)
• É invariável.
• Refere-se a pessoas ou coisas.
• É chamado de relativo universal, pois pode –
geralmente – ser utilizado em substituição de todos os
outros relativos.
– As mulheres, que (=as quais) são geniosas por
natureza, permanecem ótimas.
– Para rimar, o Mengão, que (= o qual) sempre será
meu time de coração, é pentacampeão.
– Minha sogra, a que (= à qual) tenho grande aversão,
está viva ainda.
QUEM
• É invariável.
• Refere-se a pessoas ou a algo personificado.
• A preposição a precederá o relativo quem
normalmente, exceto se o verbo ou um nome da
oração subordinada adjetiva exigir outra preposição.
De qualquer forma, vem sempre preposicionado.
– A Justiça a quem devo obediência é meu guia.
– Eis o homem a quem mais admiro.
– Conheci uma musa, por quem me apaixonei.
– Deus, perante quem me ajoelho, é importantíssimo.
CUJO
• É um pronome adjetivo que vem, geralmente, entre
dois nomes substantivos explícitos, entre o ser
possuidor (antecedente) e o ser possuído
(consequente).
• É variável, logo concorda em gênero e número com
o nome consequente, o qual geralmente difere do
antecedente.
• Nunca vem precedido ou seguido de artigo, é por isso
que não há crase antes dele.
• Geralmente exprime valor semântico de posse.
• Equivale à preposição de + antecedente, se invertida
a ordem dos termos.
– O Flamengo, cujo passado é glorioso, continua
alegrando. (O passado do Flamengo...)
– Esta é uma doença contra cujos males os médicos
lutam. (... contra os males da doença)
– Vi o filme a cujas cenas você se referiu. (... às cenas
do filme)
– O telefone, cuja invenção ajudou a sociedade, é útil.
(A invenção do telefone...)*
– O registro formal, em que o grau de prudência é
máximo, e cujo conteúdo é mais elaborado e
complexo é o preferido dos professores de língua
portuguesa. (... o conteúdo do registro formal...)
Obs.: *Aqui não há relação de posse, mas sim valor
passivo. Os gramáticos que corroboram esta análise
são estes: Maria Helena de Moura Neves e Ulisses
Infante. Por isso, neste caso, ele é analisado
sintaticamente como complemento nominal.
QUANTO
• É variável.
• Aparece sempre após os pronomes “tudo, todo (e
variações) e tanto (e variações)” seguidos ou não de
substantivo ou pronome. Exerce função de sujeito e
objeto direto apenas.
– Ele encontrou tudo quanto procurava.
– Bebia toda a cerveja quanta lhe ofereciam.
– Todas quantas colaborarem serão beneficiadas.
– Aqui há tantos movimentos quantos se podem
esperar.
– Explico tantas vezes quantas sejam necessárias.
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Obs.: É importante dizer que o quanto pode ser
conjunção, pronome interrogativo ou indefinido em
outros contextos.
ONDE
• É invariável.
• Aparece com antecedente locativo real ou virtual.
• Substituível por em que, no qual (variações).
• Pode ser antecedido, principalmente, pelas
preposições a, de, por e para. Aglutina-se com a
preposição a, tornando-se aonde, e com a preposição
de, tornando-se donde.
– A cidade onde (= em que/na qual) moro é linda.
– Meu coração, onde tu habitas, é teu e de mais
ninguém.
– O sítio para onde voltei evocava várias lembranças.
– As praias aonde fui eram simplesmente fantásticas.
– O lugar donde retornei não era tão bom quanto aqui.
– A casa por onde passamos ontem era minha.
– O adversário invadiu sua mente – onde ninguém
antes havia entrado.
COMO
• É invariável.
• Precedido pelas palavras modo, maneira, forma e
jeito.
• Equivale a “pelo qual”, normalmente.
– Acertei o jeito como fazer as coisas.
– Encontraram o modo como resolver a questão.
– A maneira como você se comportou é elogiável.
– Gosto da forma como aqueles atores contracenam.
Obs.: É digno de nota que o vocábulo como pode ser
classificado de diferentes formas a depender do
contexto.
QUANDO
• É invariável.
• Retoma antecedente que exprime valor temporal.
• Equivale a “em que”.
– Ele era do tempo quando se amarrava cachorro pelo
rabo.
– É chegada a hora quando (= em que) todos devem
se destacar.
Obs.: Lembre-se de que este vocábulo (quando) pode
ser uma conjunção temporal ou um advérbio
interrogativo, em outro contexto.
PREPOSIÇÃO
A preposição estabelece determinadas relações de
sentido, mas tudo dependerá do contexto, pois, em
tese, elas são vazias de sentido fora de contexto. Note
como o sentido da frase vai mudar com o uso diverso
de preposição:
– Falou a Lucas.
– Falou ante Lucas.
– Falou após Lucas.
– Falou com Lucas.
– Falou contra Lucas.
– Falou de Lucas.
– Falou em Lucas.
– Falou para Lucas.
– Falou perante Lucas.
– Falou por Lucas.
– Falou sem Lucas.
– Falou sobre Lucas.
Do ponto de vista morfológico, a preposição é uma
palavra invariável que tem o papel de conector (ou
conectivo), isto é, cumpre a função de ligar palavras
entre si, palavras a orações ou orações entre si.
– Até amanhã, vou ficar em Paris.*
– Sairemos com você hoje.
– Ai de mim!
– Quem de nós dois...
– Estudo muito Português para passar logo!
Do ponto de vista sintático, a preposição nunca
exerce função sintática, mas participa no sistema de
transitividade, introduzindo complementos (verbais ou
nominais), ou na construção de adjuntos (adnominais
ou adverbiais). Muitos verbos, substantivos, adjetivos
e advérbios exigem complemento preposicionado, por
isso ela é um conectivo subordinativo:
– Não concordo com atitudes precipitadas.
– Tenho admiração por quem é solidário.
– Bebida alcoólica é imprópria para menores.
– Paralelamente às apresentações, o cantor se
destacou.
Pois bem... para entendermos todas as definições de
preposição, vamos analisar esta frase:
Desde o ano passado, decidi estudar por
videoaulas, pois simpatizei com o método.
Note que os vocábulos Desde, por e com
1) indicam uma ideia de tempo (desde) e meio (por),
respectivamente; com nada significa, no contexto;
2) não variam;
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3) participam na construção dos adjuntos adverbiais
de tempo (Desde o ano passado) e de meio (por
videoaulas); no sistema de transitividade do verbo
simpatizar, exige objeto indireto iniciado pela
preposição com (com o método).
Identificação
Identificar uma preposição é fácil. Basta, primeiro,
decorar as preposições – que são poucas! – e,
segundo, perceber em que contextos elas aparecem.
O fato é que as preposições ligam palavras entre si,
palavras a orações ou orações entre si, podendo estar
entre elas ou deslocadas:
– Devemos visar a cargos públicos que pagam bem.
– Para saber a verdade sobre esta questão, é preciso
muito estudo.
MÚSICA PREPOSIÇÕES - PIRULITO QUE BATE
BATE
A – ANTE – APÓS – ATÊ –
COM – CONTRA - DE – DESDE – EM - ENTRE
PARA – PER – PERANTE-
POR – SEM – SOB – SOBRE - TRÁS
CONJUNÇÃO
Do ponto de vista semântico, a conjunção é uma
palavra que traz embutida um sentido (ou mais de
um). Do ponto de vista morfológico, a conjunção é
uma palavra que não muda de forma, portanto é
invariável. Do ponto de vista sintático, a conjunção
não exerce função sintática alguma, mas participa
de construções coordenadas e subordinadas, ligando
normalmente termos de mesma função sintática,
orações, períodos e parágrafos, numa relação lógica.
Pois bem... para entendermos todas as definições de
conjunção, vamos analisar este texto:
A mulher e o homem se complementam, mas essa
relação é (não raro) cercada de desavenças. Por isso
ocorrem muitas separações, resultando em
dificuldades emocionais, financeiras e até físicas. Não
obstante, o quadro não é só pessimista; muitos casais
conseguem viver em harmonia e com amor durante
toda a sua vida.
Note que os termos e, mas, Por isso, Não obstante,
e
1) apresentam, respectivamente, valores semânticos
de adição, oposição, conclusão, oposição e adição;
observe a relação lógica e semântica entre as partes
do texto;
2) não variam de forma;
3) ligam termos de mesma função sintática
coordenados, orações coordenadas, períodos,
parágrafos e termos de mesma função sintática
coordenados.
IDENTIFICAÇÃO
Identifica-se uma conjunção por saber qual é a função
dela na língua. Seu objetivo é conectar partes do
texto: vocábulos, orações, períodos... Veja alguns
exemplos:
– Farei exames pré e pós-operatórios. (liga prefixos)
– Paradoxalmente, Vítor está contra e a favor do novo
acordo ortográfico. (liga preposição a locução
prepositiva)
– Uma luz bruxuleante mas teimosa continuava a
brilhar nos seus olhos. (liga vocábulos, termos de
mesma função sintática)
– Nós esperamos que você estude mais. (liga orações)
– Enquanto as coisas não se resolverem por aqui,
jamais te deixarei só.
– Tudo concluído enfim; podemos, pois, comemorar
até o dia seguinte!
LOCUÇÃO CONJUNTIVA
A locução conjuntiva é formada por um grupo de
vocábulos (muitas vezes terminados em que)
desempenhando o mesmo papel das conjunções.
Eis algumas locuções conjuntivas: não obstante, no
entanto, só que, por conseguinte, em vista disso, por
isso, sendo assim, assim como, com isso, pois que,
visto que, já que, ao passo que, para que, logo que,
assim que, a menos que, a fim de que, à medida que...
Trabalha-se muito a substituição e a equivalência entre
conjunções e locuções conjuntivas nas provas, todo
ano.
CLASSIFICAÇÃO
Existem dois tipos de conjunção: coordenativas (em
princípio, ligam orações ou termos sintaticamente
independentes) e subordinativas (em princípio, ligam
orações sintaticamente dependentes).
Para você entender isso melhor, observe estas frases
com conjunções coordenativas:
– Em grandes livrarias, são vendidos livros, CDs e
DVDs.
– Um temporal está chegando, portanto fique atento!
Note que as duas conjunções (e e portanto) têm o
papel apenas de ligar, podendo ser retiradas das
frases, pois elas ligam partes independentes entre si.
Veja como ficaria possível a reescritura delas:
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– Em grandes livrarias, são vendidos livros, CDs,
DVDs.
– Um temporal está chegando – fique atento!
Observe agora duas frases com conjunções
subordinativas:
– Não sei se tudo mudará depois das eleições.
– Nunca desista da vida, embora ela esteja difícil.
Note que as duas conjunções (se e embora) têm a
função de ligar as duas orações seja completando,
seja determinando. Logo, não podem ser retiradas das
frases, pois elas ligam partes independentes entre si.
Veja como ficaria “estranha” (ou, tecnicamente
falando, “agramatical”) a reescritura delas:
– Não sei tudo mudará depois das eleições. (?!)
– Nunca desista da vida, ela esteja difícil. (?!)
Coordenativas
Fiquem atentos às conjunções sublinhadas! Como não
são usuais, as bancas exploram-nas para dificultar sua
vida.
Aditivas: exprimem ideia de soma, acréscimo, adição;
o e exprime outros valores.
e
nem... (= e não)
nem... nem
tampouco
não só... mas (também)*
não só... mas (ainda)
não só... (bem) como
bem como
não só... como (também).
não só... como (ainda)
não só... senão (também)
não só... senão (ainda)
tanto... quanto
tanto... como
mais (em linguagem matemática ou coloquial)
* Os parênteses indicam que tais palavras podem ou
não aparecer. No lugar de não só, pode aparecer não
somente ou não apenas, nas conjunções correlativas
aditivas.
– Estudo e trabalho.
– Não estudo nem trabalho.
– Nem eu nem você estudamos.
– Não estudo, tampouco trabalho.
– Não só estudo mas também trabalho.
– Não apenas estudo bem como trabalho.
– Não somente estudo senão ainda trabalho.
– Tanto estudo quanto trabalho.
– Dois mais dois são quatro. Por isso, nós mais vocês
formamos um quarteto.
Cuidado!!!
1) Sobre o “e”: Além de apresentar a ideia de adição,
também pode ter outros valores semânticos, como
adversidade (mas, porém) ou
conclusão/consequência (portanto, por isso, então).
– Choveu intensamente, e a cidade ficou inundada.
(portanto, por isso – conclusão/consequência)
– Cumpra suas obrigações e será recompensado.
(portanto, por isso – conclusão/consequência)
– Nós acordamos cedo, e chegamos, infelizmente,
atrasados. (mas, porém – adversidade/oposição)
– Fazemos muitas dietas, e não conseguimos
emagrecer. (mas, porém – adversidade/oposição)
– Depois de ontem, vou chamar-lhe e dar-lhe uma
bronca (= para – finalidade)
Adversativas: indicam essencialmente uma ideia de
adversidade, oposição, contraste; também ressalva,
quebra de expectativa, compensação, restrição; elas
realçam o conteúdo da oração que introduzem.
mas não obstante
porém só que
contudo senão (= mas sim)
todavia agora
entretanto antes
no entanto ainda assim
– Não para de comer, mas nunca fica satisfeito.
– Fuja daqui, porém tome cuidado!
– O filme agradou ao público, contudo não foi louvado
pelos críticos.
– Perdi todos os meus bens, todavia me alegrei com
a separação.
– Paixão não me faz bem, entretanto não vivo sem
ela.
Cuidado!!!
1) O mas pode apresentar matizes de sentido:
– Os fariseus oprimiam o povo, mas Jesus exercia seu
amor a eles. (contraste/contraposição)
– Amor, eu sei que eu te traí, mas saiba que eu te amo.
(compensação)
– Casou-se, mas não com a primeira namorada.
(restrição)
– Foi em direção ao beijo, mas desistiu por timidez.
(quebra de expectativa)
– Outra pessoa, mas não eu, deverá cobrir a
reportagem. (ressalva)
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– Entre, mas sem fazer barulho. (realce/ressalva)
Alternativas: exprimem ideia de exclusão, alternativa
(opção/escolha), alternância (ação ou resultado de
alternar), inclusão, retificação etc.
ou seja...seja
ou...ou já... já
ora...ora umas vezes... outras vezes
quer...quer talvez... talvez
– Você quer suco ou deseja tomar refrigerante?
(alternativa/exclusão)
– Ou faço a festa ou pago a viagem. (sempre exclusão)
– Ora assiste à TV, ora cuida dos filhos. (sempre
alternância)
– Quer estude, quer trabalhe, é bem-sucedido.
(alternância)
Cuidado!!!
1) A conjunção ou pode ter matizes de sentido:
– Ou sobe, ou desce. (exclusão)
– O Flamengo ou o Vasco continuam sendo bons
times. (inclusão/adição; = e)
– O Brasil tem 25 estados, ou 26. (retificação; = ou
melhor)
– A parte da frente do navio, ou proa, está avariada.
(precisão/sinonímia)
– Abram a porta ou todos serão repreendidos
severamente! (exclusão-condição/ exclusão-
consequência; = senão – muitos dicionários dizem que
“senão” é conjunção alternativa neste caso)
Conclusivas: exprimem ideia de conclusão ou
consequência.
logo pois
portanto por conseguinte
por isso então
assim em vista disso
– Preciso sair depressa, logo me ligue mais tarde.
– A adoção nunca deixará de ser um gesto nobre.
Portanto, abracemos a causa!
– Ele não passou no concurso dessa vez, por isso terá
de conciliar o estudo com o trabalho.
– Você não pode engordar, assim evite comer de uma
em uma hora.
– Você cumpriu sua palavra; terá, pois, sua
recompensa. (= portanto; vem separada por vírgula(s),
depois do verbo ou no fim da frase: Ele te protege; sê-
lhe grato, pois. (José Oiticica))
– Ele não fez boa redação, por conseguinte foi
desclassificado.
– Foi pega roubando, então teve de ser despedida.
– O mal é irremediável, em vista disso tente se
conformar.
Explicativas: exprimem ideia de explicação,
justificativa; normalmente vêm após verbos no
imperativo.
porque que
porquanto pois (antes do verbo)
– Os funcionários já chegaram, porque as luzes estão
acesas.
– Estude, que valerá a pena.
– Ela devia estar com frio, porquanto tremia.
– Come a sopa toda, pois está muito boa.
Subordinativas
Fiquem atentos às conjunções sublinhadas, pois elas
não são usuais! Por isso mesmo o “homem da banca”
vai querer usá-las ardilosamente.
Integrantes: introduzem orações subordinadas
substantivas; conectam uma oração incompleta a uma
oração que, por sua vez, vai completá-la; um antigo e
válido bizu nos diz que se conseguirmos substituir uma
oração iniciada por uma das integrantes (que ou se)
por isto/isso, tais conectivos serão conjunções
subordinativas integrantes.
– Não sei se devo estudar mais. (“Não sei” o quê? Isto:
“se devo estudar mais”.)
– Verifiquei se faltava água aqui. (“Verifiquei” o quê?
Isto: “se faltava água aqui”.)
– Eu o informei de que a prova será amanhã. (“Eu o
informei” de quê? Disto: “de que a prova será
amanhã”.)
– Percebe-se que ela é uma boa aluna. (O que “se
percebe”? Isto: “que ela é uma boa aluna”.)
Vejamos as conjunções subordinativas adverbiais.
São chamadas assim porque introduzem orações
subordinadas adverbiais.
Causais: exprimem a causa, a razão de um efeito.
porque dado que
que visto que
porquanto visto como
pois já que
uma vez que sendo que
pois que (uso mais literário) na medida em que
como (= visto que; só no início da oração)
– Nós brigamos não apenas porque temos
personalidades diferentes mas também porque não
nos amamos mais.
– Se não nos amamos mais, é porque nunca abrimos
concessões.
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– Não é porque eu não te amo que eu vou me separar
de você.
– Sendo que a classe política perde credibilidade a
cada dia, aumenta a tendência do voto nulo nas
eleições deste ano.
Comparativas: exprimem comparação, analogia,
tanto qualitativamente como quantitativamente.
tal qual (tão)... como/quanto
tal e qual tanto... como
qual como
tal como assim como
como se
*(mais, menos, maior, menor, melhor, pior)... (do)
que
* As conjunções comparativas em si são as que não
estão entre parênteses; os termos entre
parênteses só participam da correlação. Outra coisa:
lembre-se de que do é facultativo antes
do que.
– Os homens, tal qual as mulheres, são sentimentais.
(comparativo de igualdade)
– Gosto de cinema tal e qual teatro. (comparativo de
igualdade)
– Corria qual um touro. (comparativo de igualdade)
– É excelente esportista, tal como o irmão.
(comparativo de igualdade)
– Viva o dia de hoje como se fosse o último.
(comparativo de igualdade)
– Casa é mais confortável do que apartamento.
(comparativo de superioridade)
– Apartamento é menos confortável que casa.
(comparativo de inferioridade)
– Este apartamento é maior que aquela casa.
(comparativo de superioridade)
– Esta casa é menor do que aquele apartamento.
(comparativo de superioridade)
Concessivas: exprimem contrariedade, ressalva,
oposição a uma ideia sem invalidá-la.
embora se bem que
malgrado posto que
conquanto nem que
ainda que/quando apesar de que
mesmo que em que (pese)¹
por (mais, menos, melhor, pior, maior, menor, muito)
que (indica grau)
– Embora viaje o mundo inteiro, nunca conhecerá sua
terra profundamente.
– Malgrado haja problemas em casa, não os leve para
o trabalho.
– Conquanto eu trabalhe, nunca paro de estudar.
– Ainda que/quando ela faça tudo por você, não se
cansa em rejeitá-la, não é?
– Conseguiu chegar ao cume do morro, mesmo que
se sentisse fraco.
– Nunca iremos esmorecer, em que pese a falta de
incentivo deles.
– O comportamento da turma é satisfatório, se bem
que alguns alunos continuem a perturbar as aulas.
– A taça foi para outros, posto que se achassem
capazes para ganhar o campeonato.
– Iremos ao jogo, nem que caia um temporal.
Condicionais: exprimem condição, hipótese.
se desde que (seguido de subjuntivo)
caso a menos que
contanto que a não ser que
exceto se sem que (= se não)
salvo se uma vez que (seguido de subjuntivo)
– Se tu parares de estudar, precisarás trabalhar.
– Caso eu fizesse suas vontades, certamente mudaria
seu jeito comigo.
– O mundo mudará contanto que as pessoas mudem.
– Os produtos daqui não poderão ser exportados,
exceto se houver prévio acordo.
– Salvo se meu livro não for publicado por uma grande
editora, publicá-lo-ei independentemente.
– Desde que você estude, obterá êxito.
– Ele chegará até nós, a menos que você o impeça!
– Estude, a não ser que pretenda trabalhar.
Conformativas: exprimem acordo, maneira,
conformidade.
conforme consoante (não usual)
segundo como (= conforme)
– Você enfim agiu conforme nós acordamos.
– Consoante falamos, dedique-se ao estudo.
– Segundo havíamos combinado, você inicia o curso
amanhã.
– Como se pode ver, é impossível tirar o cinturão deste
lutador.
Consecutivas: exprimem resultado, efeito,
consequência.
tão... que tanto assim... que
tanto... que de sorte que*
tamanho... que de modo que
tal... que de maneira que
de tal modo/maneira... que de forma que
a tal ponto... que
* As locuções de sorte que, de modo que, de maneira
que, de forma que são sinônimas.
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– Meu filho é tão inteligente que passou em 1o lugar
no ITA.
– Estudei tanto o famigerado Português que acabei
tendo uma estafa.
– Tamanha foi a sua coragem que pulou no mar em
ressaca.
– Tal foi sua postura antes da prova que conseguiu um
bom resultado.
Finais: exprimem finalidade, objetivo, intuito,
propósito, fim.
para que
a fim de que
porque (= para que; não usual)
de modo/maneira/forma/sorte que (= para que; não
usual)
– Estou estudando para que eu melhore a vida.
– A fim de que as pessoas se amem de verdade, é
preciso incluir Deus na vida.
– Ore porque não caia em tentação.
– Viaja sempre à janela do ônibus de maneira que
pegue uma brisa.
Proporcionais: exprimem proporcionalidade,
simultaneidade, concomitância.
à proporção que
à medida que
ao passo que
quanto mais/menos/menor/maior/melhor/pior...*
(tanto) mais/menos/menor/maior/melhor/pior
* As locuções conjuntivas iniciadas por quanto (quanto
mais, quanto menos...) estão em correlação com as
expressões que as seguem (tanto mais, tanto
menos...).
– A temperatura sobe à proporção que o verão se
aproxima.
– O meio ambiente sofre à medida que a população
ignora os impactos do progresso.
– Ao passo que estudava o assunto, mais dúvidas lhe
apareciam.
– Quanto mais conheço os homens, mais estimo
meus cachorros.
– Quanto mais estudo Matemática, menos a entendo.
(inversamente proporcional)
Temporais: exprimem tempo.
quando assim que
enquanto agora que
mal (= logo que) todas as vezes que
cada vez que depois que
ao mesmo tempo que antes que
sempre que até que
logo que
primeiro que (= antes que; não usual)
apenas (= logo que; não usual)
desde que (verbo no indicativo)
– Quando respeitamos nossos pais, isso nos identifica
como pessoas de honra.
– No início do século passado, as mulheres ficavam
em casa, enquanto os homens ficavam na rua.
– Mal entrei em sala, começaram os aplausos!
– Ela me reconheceu apenas apertei sua mão.
– Depois que a sala de cinema ficou lotada, ninguém
quis sair de lá.
– Primeiro que falecesse, deixou um legado.
– Até que se cumpram suas palavras, continuarei
confiando em ti.
INTERJEIÇÃO
Do ponto de vista semântico, a interjeição pode
apresentar muitos valores. Basicamente a interjeição
exprime determinados estados emocionais,
sensações ou estados de espírito do falante. Como as
conjunções, as interjeições podem ser classificadas de
acordo com a expressividade ou o sentimento que
traduzem. Do ponto de vista morfológico, a
interjeição é uma palavra que não muda de forma,
portanto é invariável. Do ponto de vista sintático, a
interjeição não exerce função sintática alguma.
Pois bem... para entendermos todas as definições de
interjeição, vamos analisar este poema:
INTERJEIÇÃO
Ah! Lá vem ela bela
Oh! Ri meu coração de satisfação
Olá! Dizem meus lábios a ela
Olé! Diz a presença a solidão.
Avante! Avante! Coragem! Coragem!
Cala meu medo, fala meu coração
Viva! Que maravilha de paisagem
Psiu! É ela chamando minha atenção.
Chi! Tomou-me paixão
Pudera! Estava diante de meu desejo
Silêncio! Era demais a emoção
Bis! Acabara de receber um beijo.
Te amo, disse sua boca
Não resisti à vontade louca
Gritei alto: ooooooooooooooba!
(Karl Marx Valentim Santos)
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1) Note que os vocábulos destacados são interjeições,
pois apresentam, respectivamente, valores
semânticos de admiração/alegria, admiração/desejo,
saudação/chamamento, satisfação, encorajamento
(todas as palavras do 5o verso), alegria, chamamento,
espanto/surpresa, expectativa, ordem, pedido,
alegria/excitação;
2) não variam de forma (oba variou de forma por
razões estilísticas, uma vez que se trata de um
poema);
3) não exercem função sintática alguma, exceto
“ooooooooooooooba!”, que, por servir de
complemento do verbo gritar, se torna um substantivo.
Identificação
A interjeição é facilmente identificada porque é uma
palavra seguida de ponto de exclamação (!). E,
ainda que isso não ocorra, a entonação sempre
indicará um sentimento expresso por ela.
– Meu Deus! é um anjo aquela menina!*
– Ah, mulheres fúteis, quando ireis mudar vossa
postura?
– Ih... elas não vão sequer te cumprimentar.
* Obs.: Depois de interjeição seguida de exclamação
numa frase igualmente exclamativa, usa-se letra
minúscula após o ponto. Qualquer palavra proferida
em tom exclamativo, como substantivo, adjetivo,
pronome, verbo e advérbio, pode-se tornar uma
interjeição:
– Cuidado!, Atenção!, Silêncio!, Rua!, Céus!,
Misericórdia! etc.
– Boa!, Bravo!, Coitado!, Ótimo!, Grato! etc.
– Nossa!, Isso!, Qual! etc.
LOCUÇÃO INTERJETIVA
Assim como todas as locuções, a locução interjetiva
é uma expressão que vale por uma interjeição. Veja
algumas:
Meu Deus!, Meu Deus do céu!, Santo Deus!, Jesus
Cristo!, Nossa Senhora!, Valha-me Deus!, Pelo amor
de Deus!, Virgem Maria!, Nossa mãe!, Graças a Deus!,
Eita-ferro!, Ora bolas!, Bom dia!, Vapt-vupt!, Vuco-
vuco!, Macacos me mordam!, Pelas barbas do profeta!,
Raios te partam!, Cruz-credo!, Puxa-vida!, Muito bem!,
Alto lá!, Ai de mim!, Ó de casa!, Ô de casa!, Muito
obrigado!, Que bom!, Pobre de mim!, Que droga!, Que
horror!, Credo em
cruz!, Com todos os diabos!, Que diabos!, Quem dera!
etc.
ADVÉRBIO
É um modificador ou ampliador de sentido de certos
vocábulos ou estruturas e, nessa relação, pode indicar
algumas circunstâncias (ou valores semânticos), como
afirmação, acréscimo, negação, modo, lugar,
tempo, dúvida, intensidade, causa, concessão,
conformidade, finalidade, condição, meio,
instrumento, assunto, companhia, preço, ordem
etc.
O advérbio não se flexiona em gênero nem em
número, por isso é chamado de palavra invariável.
No entanto, o que mais vemos no dia a dia são as
pessoas falando e escrevendo:
– A menina está meia chateada.
– A filha sempre foi menas paciente que a mãe.
– Ela está toda preocupada.
– Os policiais devem se manter alertas o tempo todo.
Baseando-nos na visão ortodoxa, que é a que mais
tem adeptos, o advérbio está sempre invariável, logo
as frases acima deveriam ser construídas assim:
– A menina está meio chateada.
– A filha sempre foi menos paciente que a mãe.
– Ela está todo preocupada.
– Os policiais devem se manter alerta o tempo todo.
As duas últimas soam estranho, não é? Deixa quieto...
Do ponto de vista sintático, tradicionalmente falando,
o advérbio se refere a um verbo, a um adjetivo (ou
locução adjetiva), a outro advérbio (ou locução
adverbial) ou a uma oração inteira, exercendo apenas
uma função sintática na frase: adjunto adverbial.
– Sempre acordou cedo. (modifica o verbo)
Tradicionalmente falando, os gramáticos dizem que
advérbios que modificam adjetivos ou outros advérbios
são sempre de intensidade. E é assim que costuma
cair em prova!
– Sou razoavelmente discreto.
– Continuas muito arisca, menina!
No entanto, estudos modernos dizem que isso não
procede:
– Tenho cabelos quimicamente tratados. (modo)
– Não raramente estudo Português. (negação)
– Ainda existem muitas doenças sexualmente
transmissíveis. (meio)
Para entendermos bem todas estas definições de
advérbio, vamos analisar por último esta frase:
Os amigos das horas certas sempre ajudam os
amigos das horas incertas.
Note que a palavra sempre
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1) apresenta uma circunstância (valor semântico) de
tempo;
2) é invariável: não existe sempres ou sempra, por
exemplo;
3) funciona como adjunto adverbial do verbo ajudar.
Identificação e Particularidades
Identificamos que um advérbio é um advérbio
basicamente pela sua relação com outros vocábulos,
como verbos, adjetivos ou advérbios, normalmente.
Por exemplo, jamais diríamos que o vocábulo que é um
pronome ou uma conjunção na frase abaixo:
– Que tolo você é por ter acreditado nas palavras de
uma pessoa nitidamente volúvel.
Percebe que o vocábulo que está ligado ao adjetivo
tolo? Aí eu pergunto: Que palavra modifica um
adjetivo? Só conheço uma: ad-vér-bio. Logo, esse que
é um advérbio de intensidade, equivalendo a “quão”.
Sobre Advérbios Terminados em -mente
É bom dizer que os advérbios terminados em -mente
são derivados de adjetivos (normalmente femininos),
cujos acentos gráficos “caem” nesse processo, pois as
sílabas tônicas mudam de posição com o acréscimo do
sufixo. Outra coisa: nem todos os advérbios
terminados em -mente são de modo.
– Primeiramente, pretendo falar de advérbio. (ordem,
sequência, segundo Celso Cunha)
– Faço provas bimestralmente. (tempo)
– Ele provavelmente não retornará. (dúvida)
– Tomei uma cerveja estupidamente gelada.
(intensidade)
– Certamente o Brasil será um país desenvolvido.
(afirmação)
O advérbio absolutamente pode ser de intensidade,
de afirmação ou de negação, segundo Napoleão M. de
Almeida. Estes dois últimos podem ser reforçados
pelos advérbios “sim” e “não”:
Note que, apesar de os advérbios “econômica” e
“política” aparentarem forma feminina (semelhante a
adjetivos), não há variação em gênero – o sufixo está
implícito. Lembre-se de que o sufixo -mente forma
advérbios derivados de adjetivos, normalmente
femininos. Ok?
CLASSIFICAÇÃO DOS ADVÉRBIOS
Afirmação
Advérbios: sim, decerto, certo, mesmo, deveras...
Locuções adverbiais: com efeito, sem dúvida (alguma),
com certeza, na realidade, de fato, por certo...
Terminados em -mente: certamente, positivamente,
fatalmente, indubitavelmente, efetivamente,
incontestavelmente, indiscutivelmente,
verdadeiramente, realmente, seguramente...
Negação
Advérbios: não, tampouco (= também não; carrega
uma ideia de inclusão + negação), nem, sequer...
Locuções adverbiais: de modo algum, de maneira
alguma, de forma alguma, de modo nenhum, por nada,
de nada, em hipótese alguma...
Terminados em -mente: absolutamente.
Modo
Advérbios: assim, bem, mal, tal, como, depressa,
devagar, adrede (de propósito, intencionalmente),
debalde (inutilmente, em vão), outrossim (do mesmo
modo, igualmente; dá ideia de acréscimo ou inclusão,
equivalendo a “também”), melhor, pior, alerta, máxime
(especialmente, principalmente)...
Locuções adverbiais: com acinte, de propósito, à toa
(também pode ser locução adjetiva), à vontade, ao
contrário, com amor, de cor, em vão, gota a gota, por
acaso, alto e bom som, grosso modo, a torto e a direito,
aos trancos e barrancos, a olhos vistos, a esmo, à
francesa, pouco a pouco, a pé, a cavalo... (há uma
infinidade delas)
Terminados em -mente: talqualmente,
deliberadamente, bondosamente, generosamente,
cuidadosamente, paulatinamente, gradualmente,
igualmente, especialmente e muitos outros terminados
em -mente...
Tempo
Advérbios: afinal, agora, amanhã, amiúde
(frequentemente), antes, ontem, cedo, depois, enfim,
entrementes (enquanto isso), hoje, jamais, nunca,
sempre, outrora (em tempos passados), tarde, já,
mais, doravante (de agora em diante), logo, embora,
quando, anteontem, breve, então...
Locuções adverbiais: ao vivo, à noite, à tarde, de dia,
de manhã, pela madrugada, em breve, de tempos em
tempos, de vez em quando, um dia, certa vez, esta
semana, no entretanto...
Terminados em -mente: atualmente, constantemente,
imediatamente, provisoriamente, sucessivamente,
eventualmente, concomitantemente,
esporadicamente, oportunamente, terminantemente (=
de vez), normalmente/geralmente (frequência),
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temporariamente, provisoriamente, transitoriamente,
semestralmente, bimestralmente, semanalmente,
finalmente...
Lugar
Advérbios: aqui, cá, ali, aí, lá, acolá, abaixo, acima,
adentro, adiante, avante, afora, além, aquém, algures
(em algum lugar), alhures (em outro lugar), nenhures
(em nenhum lugar), atrás, fora, dentro, embaixo, longe,
perto, detrás, defronte...
Locuções Adverbiais: em domicílio (com verbos ou
nomes estáticos), a domicílio (com verbos ou nomes
dinâmicos), de longe, de perto, por detrás, por perto, à
direita, à esquerda, ao lado, de dentro, à distância,
entre a cruz e a espada...
Terminados em -mente: externamente, internamente,
interiormente, proximamente, lateralmente...
Dúvida
Advérbios: acaso, porventura, talvez, quiçá...
Locuções adverbiais: por ventura, por acaso (Celso
Cunha coloca ‘por acaso’ entre as de modo)...
Terminados em -mente: possivelmente,
provavelmente, supostamente...
Intensidade
Advérbios: assaz, bastante, demais, mais, meio, todo,
menos, nada, muito, tão, tanto, quanto, quão, quase,
algo, pouco, sobremodo, sobremaneira, que, como...
Locuções adverbiais: de todo, de muito, de pouco,
em excesso, por completo...
Terminados em -mente: demasiadamente,
completamente, totalmente, extremamente, altamente,
obviamente, absolutamente (a maioria dos advérbios
modificadores de outros advérbios e adjetivos são de
intensidade).
Causa
– De tanto amor aos homens, Jesus deu sua vida.
– Ele estuda por necessidade.
– O homem suava com aquele calor carioca.
– Graças ao sotaque nordestino, pude reconhecê-lo.
Concessão– Ele sempre chega, apesar do trânsito.
– A despeito dos problemas, tivemos êxito.
– Não obstante seu hercúleo esforço, o fim foi
trágico.
– Mesmo moribundo, teve seu último desejo
realizado.
Conformidade
– Segundo a moda atual, devemos nos vestir
livremente.
– Faça tudo conforme os regulamentos.
– Consoante a dica do professor, devemos decorar
apenas a matéria da prova.
– Em conformidade com o dito, nada mais tenho a
acrescentar.
Finalidade
– Ele viajou a negócios.
– Só estudo por uma boa nota.
– Para a alegria da nação rubro-negra, o camisa dez
decidiu ficar.
– Esta menina só estuda a fim do primeiro lugar.
Condição
– Na dúvida, não ultrapasse.
– Sem educação, não há progresso.
– Só entrará com autorização. (Bechara)
Meio
– Já viajei muito de trem quando eu trabalhava em
Nova Iguaçu.
– Por meio da pesquisa, novos resultados foram
alcançados.
– Prefiro ir de ônibus a pegar avião.
– Com o sangue de Jesus, os cristãos têm acesso ao
reino dos céus.
Instrumento
– Cortei o pão com a faca.
– Escrevi quinhentas páginas a caneta.
– Machucou-se com o martelo.
– Fomos expulsos a pedrada.
Assunto
– Ele só fala sobre política.
– A respeito dos problemas educacionais do país,
nada tendo a dizer.
– Todos os brasileiros se arvoram na posição máxima
de falar de futebol.
– Nada disse acerca de seus planos.
Companhia
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– Contigo eu vou a qualquer lugar, mas com quem
você vai preferir jantar hoje?
– Passeei à noite com minha namorada pelo parque.
– O Presidente terá de viajar sem seus ministros.
– Com ou sem você, preciso prosseguir em minha
jornada.
Preço
– Só vendo minha honra por novecentos octilhões
de dólares.
– Meu carro não custou caro.
– Paguei barato por aquele relógio.
– Aqui você compra três por um real.
Quantidade
– Meu time nunca perdeu por três a zero.
– Foi reduzida a quatro por cento a taxa sobre o valor
dos prédios.
– O salário deve aumentar entre dois e cinco reais.
– Foram desafiados triplamente pelos americanos,
mas não cederam.
Referência
– Comigo as broncas são sempre intensas.
– Com sua esposa, aconteceu tudo diferente?
– Nunca fui bom aluno em Matemática.
– Quanto a meu projeto, vai indo muito bem.
Ordem
– Meu aluno se classificou em segundo lugar.
– Primeiro, queremos dizer a todos que vamos viajar.
– Em terceiro lugar, o esporte é igualmente
importante para a socialização.
– Por último, só tenho a desejar o melhor a todos
vocês.
Medida
– O homem mede dois metros.
– Nossa empresa cava poços até vinte metros.
– O atleta percorreu dez quilômetros.
– Aqui você come por quilo.
Peso
– O homem pesa cem quilos.
– A criança pesa cerca de vinte quilos.
– Sobrecarregamos em trinta quilos o elevador.
– Um avião comercial, que deve pesar em torno de
uma tonelada, voa com facilidade.
Matéria
– Uma espécie de vinho foi feito com maçã.
– Fabricamos com plástico esses copos.
– Esta mesa é feita de mármore.
– Casas litorâneas vêm sendo construídas, por incrível
que pareça, de bambus.
Proporção
– A novela está para o Brasil assim como o cinema
está para os Estados Unidos.
Reciprocidade
– Entre mim e ti sempre houve amor.
Substituição
– Tive de assinar o recibo pelo chefe, porque ele não
estava presente.
– João compareceu à solenidade em lugar de Maria.
– Abandonou suas convicções por privilégios.
– Não compre gato por lebre.
Favor
– Por obséquio, saia daqui!
– Agora o advogado vai falar pelo réu.
– Sempre trabalhamos em favor do povo.
– Acordo cedo todos os dias em prol do meu ideal.
Exclusão
– Todos os alunos saíram para o intervalo, exceto
Mário.
– Dedica-se exclusivamente à música.
– Afora essa questão, concordamos em tudo.
– Só responderemos a uma pergunta.
Inclusão
– Tu, que és pai, és amigo também.
– Até tu Brutus? Por que me trais?
– Preencha todos os seus dados, inclusive telefone.
– Ela não gosta de estudar, de mais a mais não é
afeita ao trabalho.
Consequência/Conclusão
– O consumo aumentou e, consequentemente/
conseguintemente, a produção e as vendas subiram.
ARTIGO
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É a palavra variável em gênero e número que
precede um substantivo, determinando-o de modo
preciso (artigo definido – o, a, os, as) ou vago (artigo
indefinido – um, uma, uns, umas). Os definidos se
antepõem ao substantivo para indicar, normalmente,
que se trata de um ser já conhecido pelo falante e pelo
ouvinte, individualizando-o (a escola). Os indefinidos
se antepõem ao substantivo para indicar,
normalmente, que se trata de um ser desconhecido,
indeterminando-o ou generalizando-o (uma escola).
Vale dizer também que os artigos se combinam ou
se contraem com certas preposições: a, de, em e
por, resultando em: ao/aos, à/às*, do/dos, da/das,
dum/duns, duma/dumas, no/nos, na/nas, num/nuns,
numa/numas, pelo/pelos, pela/pelas. A contração de
preposição com artigo indefinido não é uma
incorreção, como se diz. Pode-se dizer corretamente
“Morou em um lugar perigoso” ou “Morou num lugar
perigoso”.
* A fusão da preposição a com o artigo a(s), resultando
em à(s), se chama crase. É um termo que funciona
sempre como adjunto adnominal.
Para entendermos bem todas as definições de artigo,
vamos analisar por último esta frase:
Os leitores desta Gramática sabem que ela não é uma
gramática... é A Gramática.
Note que
1) o primeiro vocábulo individualiza o substantivo
leitores, o segundo apresenta tom depreciativo sobre
o substantivo gramática, o terceiro determina, com tom
apreciativo e qualificador o substantivo Gramática;
2) variaram de forma, em gênero e número: “Os
leitores... uma gramática... A Gramática”;
3) são adjuntos adnominais.
IDENTIFICAÇÃO
Identificar um artigo é tarefa aparentemente boba, o
problema é que ele pode ser confundido com 1)
pronome oblíquo átono, 2) pronome demonstrativo, 3)
preposição e 4) numeral. Uma coisa é certa: o artigo
vem antes do substantivo. Ponto pacífico!
Normalmente o artigo vem antes do substantivo e
normalmente torna qualquer classe gramatical um
substantivo.
– O brasileiro é, antes de tudo, um forte! (O adjetivo foi
substantivado.)
– Estou entre o sim e o não. (Os advérbios foram
substantivados.)
– O professor perguntou ao aluno: “Na frase ‘A língua
é coisa muito complexa’, o a da frase é um artigo?” (O
artigo foi substantivado.)
– O Aí eu vou pra galeeeeeera! é um bordão
inesquecível. (A frase foi substantivada.)
EMPREGOS MAIS COBRADOS EM PROVA
O artigo é dispensado quando atribui um sentido
genérico ao substantivo, mesmo quando este é
especificado:
– Certos membros religiosos não vão a festas.
(qualquer tipo de festa; o a é só uma preposição)
– A pesquisa não se refere a mulher casada, a homem
casado, mas tão somente a solteiros. (qualquer mulher
casada, qualquer homem casado; o a é só uma
preposição)
O artigo é usado antes de horas, em expressões
adverbiais de tempo:
– Os pescadores não devem pescar ao meio-dia, por
causa do sol; a melhor pesca começa a partir das seis
horas da manhã.
Obs.: Se a expressão de horas não tem valor
adverbial, o artigo é dispensado: “Já é meio dia e
meia”.
O artigo só é usado antes da palavra “casa” quando
ela vem especificada por um adjetivo, locução adjetiva
ou oração adjetiva; quando significa estabelecimento
comercial, também há artigo.
– Enfim conseguimos visitar a linda casa do bairro da
qual todos falaram.
– Eles finalmente arrumaram o restaurante. A casa
ficou linda e será um sucesso.
Obs.: Se a palavra casa não vier especificada ou tiver
sentido vago, genérico, o artigo é dispensado:
“Chegamos a casa eu e ela por volta das sete horas da
noite.” (o a é só uma preposição exigida pelo verbo
chegar); “Costumo morar em casa alugada”; “Sempre
me chamam para ir a casas noturnas, mas sou um pai
de família, ora!” (o a é só uma preposição exigida pelo
verbo ir). Só de curiosidade: a presença do artigo na
expressão
“dona de casa” torna o sentido e a classificação
morfológica diferente: a dona de casa
(profissão/locução substantiva), a dona da casa
(proprietária/subst.)
O artigo só vem antes da palavra “terra” se ela não
estiver em oposição a bordo, se vier especificada ou
se referir ao planeta:
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– Da terra vieste, à (a + a) terra voltarás. (A palavra
terra não está em oposição a bordo.)
– Depois que os navegantes retornaram a terra, cada
um foi para a terra natal matar a saudade de todos os
parentes. (O primeiro a é só uma preposição exigida
pelo verbo retornar; o segundo a é um artigo, pois a
palavra terra vem especificada pelo adjetivo natal.)
– Os astronautas chegaram à (a+a) Terra hoje de
manhã.
Diante de nome de pessoas, só se usa artigo para
indicar afetividade, familiaridade, intimidade:
– Mandei uma carta a Fernando Henrique, na época
em que ele era presidente.
– Os Portinaris tornam minha casa ainda mais chique.
– O João é uma ótima pessoa.
O artigo é usado antes de alguns topônimos
(nomes de lugares: países, regiões, continentes,
montanhas, vulcões, desertos, constelações, rios,
lagos, oceanos, mares e grupos de ilhas), mas não é
usado antes de outros. Como existem milhões de
topônimos, não é possível colocá-los todos aqui. Por
isso, vai aqui uma dica para identificar quando se usa
ou não o artigo antes de algum topônimo: crie uma
frase como esta: Gosto muito de ______. Faça um
teste. Coloque os topônimos na lacuna. I) Se puder ser
usado artigo antes do topônimo, maravilha! II) Não se
esqueça de um detalhe: se o topônimo vier
especificado, o artigo antes dele é obrigatório. III) Vale
dizer que o artigo é facultativo antes destes topônimos:
África, Ásia, Europa, Espanha, França, Holanda,
Inglaterra, Escócia, Recife, Alagoas.
I: Gosto muito do Cairo, do Rio de Janeiro, da Bahia,
do Porto, do Brasil, de Portugal, de Paris, de São
Paulo, de Copacabana, enfim... sou muito viajado.
II: Minha esposa só retornou ao Portugal dos avós dela
depois de 20 anos.
III: (O) Recife é um lugar extremamente aconchegante
e caloroso.
Obs.: Não se usa artigo antes de nomes de planetas e
estrelas: Urano, Plutão, Sírius, Canópus, Mercúrio etc.
Exceções: a Terra e o Sol.
EMPREGO DOS ARTIGOS INDEFINIDOS
Só para relembrar, os artigos indefinidos são um, uns,
uma, umas. Servem para indicar desconhecimento
ou generalização, basicamente:
– Uma paciente sua passou aqui hoje de manhã,
doutora.
Revelam quantidade aproximada, ênfase,
depreciação:
– Engordei uns dez quilos.
– Estou com uma fome!
– Ele é o homem, eu sou só uma mulher.
NUMERAL
O numeral indica, essencialmente, quantidade
absoluta (cardinal), quantidade fracionária
(fracionário), quantidade multiplicativa
(multiplicativo) e ordem, sequência, posição
(ordinal), de coisas ou pessoas. É uma classe
normalmente variável em gênero e número.
Para entendermos bem todas as definições de
numeral, vamos analisar por último esta frase:
Uma cerveja é pouco, duas é bom, três é... bom
demais!
Note que os vocábulos Uma, duas e três
- indicam quantidade absoluta, logo são cardinais;
- variaram (os dois primeiros) de forma: “Uma cerveja...
duas é bom...”; o primeiro numeral é adjetivo, pois
acompanha um substantivo e os demais são numerais
substantivos, pois substituem um substantivo
(cerveja);
- funcionam como adjunto adnominal (o primeiro) e
como sujeitos (o segundo e o terceiro).
CLASSIFICAÇÃO
Nossos numerais são de origem árabe, por isso são
algarismos arábicos. Há também os algarismos
romanos. Veja alguns correspondentes:
Arábicos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15,
16, 17, 18, 19, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 100, 200,
300, 400, 500, 600, 700, 800, 900, 1000.
Romanos: I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII,
XIV, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXX, XL, L, LX, LXX,
LXXX, XC, C, CC, CCC, CD, D, DC, DCC, DCCC, CM,
M.
Cardinal: É o numeral que indica a quantidade de
seres.
Ordinal: É o numeral que indica a ordem de sucessão,
a posição ocupada por um ser numa determinada
série.
Multiplicativo: É o numeral que indica a multiplicação
de seres.
Fracionário: É o numeral que indica divisão, fração.
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Existem também os numerais coletivos, os quais
indicam o número exato de seres ou objetos de um
conjunto, flexionando em número, quando necessário:
dúzia, cento, milhar, par, milheiro, dezena, centena,
novena, grosa, lustro, década... Normalmente vêm
especificados por uma locução adjetiva iniciada pela
preposição de: “Comeram uma dúzia de bananas”.
Importante: O numeral fracionário meio (= metade)
concorda em gênero com o substantivo a que se refere
e pode ser numeral adjetivo ou numeral substantivo:
“Comprou meio quilo de feijão.”; “Cortou meia laranja-
pera para comer.”; “Finalizou a luta em um minuto e
meio (minuto).”; “Terminou a disputa depois de duas
horas e meia (hora).”; “Enfim, já é meio-dia e meia
(hora).”.
Também pode ser um substantivo quando
acompanhado de determinante(s): “Estamos no meio
do verão.”.
Pode ser um advérbio de intensidade quando modifica
um adjetivo ou outro advérbio: “Ela está meio
chateada, porque já está meio tarde.”. “Meia chateada”
não existe porque advérbio não varia.
O verbo pode concordar com milhão (no singular) ou
com seu especificador (no plural): “Um milhão de reais
foi (foram) gasto (gastos) na construção da casa.”.
Os vocábulos “último, penúltimo, antepenúltimo,
derradeiro, posterior, anterior” etc. não são
considerados numerais, e sim meros adjetivos.
CONCORDÂNCIA NOMINAL E
CONCORDÂNCIA VERBAL
A concordância diz respeito à conformidade de
palavras que mantêm relações entre si.
CONCORDÂNCIA NOMINAL
A concordância nominal trata da adequada variação
em gênero e número dos determinantes (artigos,
adjetivos, numerais e pronomes) com o substantivo,
pois tais classes dependem dele e relacionam-se com
ele!
Concordância Nominal com Adjetivos
De acordo com a regra geral, os determinantes artigo,
pronome, numeral, adjetivo (e o particípio) concordam
em gênero e número com o substantivo (ou outra
palavra de valor substantivo). A concordância atrativa
é frequente, por isso olho vivo!
As minhas três belas casas vão ser vendidas porque
fui à falência.
a) Quando um só adjetivo se refere a um substantivo,
concorda com ele normalmente.
– O aluno sempre foi muito atento, mas a aluna nunca
foi tão atenta quanto ele.
b) Quando o adjetivo é composto, só o último termo
varia com o substantivo. Esta é a regra geral. Para
mais detalhes, consulte o capítulo de Adjetivo.
– As intervenções médico-cirúrgicas foram um
sucesso!
c) Quando o adjetivo se referir a mais de um
substantivo, concordará com todos os substantivos ou
com o mais próximo.
– Os alunos e as alunas atentos entenderam tudo.
– Os alunos e as alunas atentas entenderam tudo.
d) Se o adjetivo vier antes dos substantivos, a
concordância será feita obrigatoriamente com o mais
próximo.
– Comprei as velhas gramáticas e manuais de que
precisava para uma pesquisa.
e) É obrigatória a concordância com o substantivo mais
próximo quando o sentido exige ou quando os
substantivos são sinônimos, antônimos ou em
gradação.
– Eu comprei frango e carne bovina. (o sentido exige)
– Você tem ideias e pensamentos fixos. (sinônimos)
– Neste lugar, é sempre calor e frio absurdo.
(antônimos)
– O sorriso, o riso, a gargalhada solta era sua maior
característica. (gradação)
Não variam quando advérbios: caro, barato,
bastante, meio, junto. Entretanto, quando
adjetivos, variam normalmente.
– A gasolina não custa caro, nem barato. (advérbios)
– As carnes estão cada vez mais caras, mas as
bebidas continuam baratas. (adjetivos)
– Está meio nervosa, porque trabalhamos bastante.
(advérbios)
– Depois de comer meia fruta daquela barraca,
comprou frutas bastantes para uma ceia farta.
(adjetivos)
– Elas procuram resolver junto seus problemas.
(advérbio)
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– Elas procuram resolver juntas seus problemas.
(adjetivo)
Todo (advérbio) pode sofrer concordância atrativa,
mas a concordância gramatical é própria da norma
culta.
– Encontrei os portões todo(s) abertos.
– Ela ficou todo(a) religiosa depois do culto.
Não variam nunca os substantivos que se tornam
adjetivos pelo contexto: padrão, fantasma,
relâmpago, pirata, monstro, surpresa etc. Certos
vocábulos e expressões tomadas como adjetivos
também não variam: menos, alerta*, salvo, exceto,
pseudo, a olhos vistos (e qualquer outra locução
adverbial)...
– Fizeram duas festas monstro anteontem na zona sul
da cidade.
– Existem muitas firmas fantasma por aqui.
– Nossos times conquistaram vitórias relâmpago no
fim do campeonato.
– Sempre realizamos festas surpresa na empresa.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado da Polícia Militar
A concordância nominal está em conformidade com a
norma-padrão da língua portuguesa em:
a) Há alguns anos, havia muitos motorista desatento à
necessidade do uso do cinto de segurança.
b) Hoje, os brinquedos de crianças parecem mais
arredondados, mas não há como evitar os arranhões
característico da infância.
c) Mesmo tudo parecendo meio permitido, o respeito
ao próximo e o amor à família eram indispensável às
relações humanas.
d) Bloqueada pela força do tecido, segundo conta o
narrador, a pequena bala não chegou nem a esfolar o
irmão.
e) Na década de 1980, época da infância do narrador,
as espingardas de pressão eram popular entre os
garotos.
2) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-SE Prova:
Soldado da Polícia Militar
Apenas uma das frases está correta no que diz
respeito à concordância nominal. Assinale-a.
a) Dado o sinal, todos se retiraram.
b) Todas as raças eram meias agressivas.
c) É proibido a entrada neste local.
d) Elas mesmo treinam os cães.
e) Meus olhos estavam embaçado.
3) Ano: 2013 Banca: Concursos-MS Órgão: PM-MS
Prova: Soldado da Policia Militar
Numere a segunda coluna pela primeira, considerando
a concordância nominal (adjetivo posposto), de acordo
com a norma culta.
(1)novos
(2)novas
( ) saia e blusa..............................
( ) sapato e blusa..........................
( ) calça e camisa..........................
( ) chapéu e casaco......................
( ) boné e camisa..........................
A sequência numérica correta, de cima para baixo, é:
a) 2-1-2-1-1.
b) 1-1-2-1-2.
c) 2-2-1 -1 -1.
d) 1-1-1-2-2.
e) 1-2-1-2-1.
4) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Marque a alternativa em que a concordância nominal
está incorreta:
a) Estavam vazios a sala e o quarto.
b) É necessário paciência para te suportar.
c) O recibo seguira anexo à carta.
d) Elas estavam meia preocupadas.
e) Só usa sapato e roupa nova.
5) Ano: 2011 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado da Polícia Militar
Assinale a alternativa correta quanto à concordância
verbal e nominal.
a) Fazem meses que ele espera uma promoção
b) Haverá muitos soldados disponíveis para esta
operação.
c) Seja os militares graduados ou não, as regras de
conduta são iguais para todos.
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d) Está inclusa na nota fiscal as despesas com
uniformes
e) Todos se encontrarão no pátio ao meio-dia e meio.
6) Ano: 2010 Banca: IESES Órgão: PM-SC Prova:
Soldado da Polícia Militar
Assinale a alternativa em cuja frase há ERRO de
concordância nominal.
a) Elas mesmas providenciaram seus documentos.
b) Sairemos sem falta ao meio-dia e meia.
c) Vão anexos, como solicitado, as procurações já
assinadas.
d) Isa faltou às provas porque está meio doente.
7) Ano: 2009 Banca: UPENET/IAUPE Órgão: PM-PE
Prova: Soldado da Polícia Militar
Anteponha aos períodos C ou E, consoante a
concordância nominal esteja Certa ou Errada.
( ) Os documentos anexo devem ser guardados no
armário à direita, pois são sigilosos.
( ) Apresento a você meu certificado de reservista, pois
estou quites com o serviço militar.
( ) Exceto os dois policiais, todos foram presos como
suspeitos.
( ) Encontrou, no lago, meio submersa a sapatilha de
couro.
A sequência obtida foi a seguinte:
a) C – C – C – C.
b) C – E – E – C.
c) E – C – C – E.
d) E – E – C – C.
e) C – C – E – C.
8) Ano: 2017 Banca: NUCEPE Órgão: PM-PI Prova:
Soldado da Polícia Militar
No que se refere às normas de concordância (verbal e
nominal), analise os enunciados a seguir.
1) É até engraçado algumas expressões utilizadas no
mundo policial.
2) Não é necessário a proibição de gírias entre policiais
militares e civis.
3) Antigamente, havia muitos policiais que sofriam
preconceitos por usar gírias no trabalho.
4) De fato, toda gíria são formas variantes utilizadas
para fins comunicativos.
Estão de acordo com a norma-padrão os enunciados:
a) 1, 2 e 4, apenas.
b) 1 e 3, apenas.
c) 2 e 4, apenas.
d) 3 e 4, apenas
e) 1, 2, 3 e 4.
9) Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado da PM
Assinale a alternativa em que a concordância está em
conformidade com a norma-padrão da língua
portuguesa.
a) As mensagens de texto tomaram-se frequente em
nossas vidas.
b) Ao ser surpreendido por um telefonema, a pessoa
pode sentir-se invadida.
c) Não reclamei na hora. mas minha reclamação será
enviada por escrito.
d) O peixeiro prefere que os pedidos lhe sejam enviado
por e-mail.
e) Dia após dia, nossos dedos tornam-se
demasiadamente destro nos teclados.
10) Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado da PM
Assinale a alternativa que completa, correta e
respectivamente, as lacunas, de acordo corn a norma-
padrão escrita da língua portuguesa.
____________melhorias nos indicadores
socioeconòmicos, o que_______________ na
percepção que os moradores de favelas têm do lugar
que_____________.
a) Houve ... repercutiram ... habitam
b) Houveram ... repercutiram ... habitam
c) Houve ... repercutiram ... habita
d) Houveram ... repercutiu ... habita
e) Houve ... repercutiu ... habitam
GABARITO:
1 – D 3 – A 5 – B 7 – D 9 – C
2 – A 4 – D 6 – C 8 – D 10 – E
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CONCORDÂNCIA VERBAL
Ocorre quando o verbo se flexiona para concordar
com o seu sujeito.
Exemplos:
Ele gostava daquele seu jeito carinhoso de ser./ Eles
gostavam daquele seu jeito carinhoso de ser.
Casos de concordância verbal:
1) Sujeito simples
Regra geral:
O verbo concorda com o núcleo do sujeito em número
e pessoa.
Ex.: Nós vamos ao cinema.
O verbo (vamos) está na primeira pessoa do plural
para concordar com o sujeito (nós).
Casos especiais:
a) O sujeito é um coletivo - o verbo fica no singular.
Ex.: A multidão gritou pelo rádio.
Atenção:
Se o coletivo vier especificado, o verbo pode ficar no
singular ou ir para o plural.
Ex.: A multidão de fãs gritou./ A multidão de fãs
gritaram.
b) Coletivos partitivos (metade, a maior parte, maioria,
etc.) – o verbo fica no singular ou vai para o plural.
Ex.: A maioria dos alunos foi à excursão./ A maioria
dos alunos foram à excursão.
c) O sujeito é um pronome de tratamento - o verbo
fica sempre na 3ª pessoa (do singular ou do plural).
Ex.: Vossa Alteza pediu silêncio./ Vossas Altezas
pediram silêncio.
d) O sujeito é o pronome relativo "que" – o verbo
concorda com o antecedente do pronome.
Ex.: Fui eu que derramei o café./ Fomos nós que
derramamos o café.
e) O sujeito é o pronome relativo "quem" - o verbo
pode ficar na 3ª pessoa do singular ou concordar com
o antecedente do pronome.
Ex.: Fui eu quem derramou o café./ Fui eu quem
derramei o café.
f) O sujeito é formado pelas expressões: alguns de
nós, poucos de vós, quais de..., quantos de..., etc. - o
verbo poderá concordar com o pronome interrogativo
ou indefinido ou com o pronome pessoal (nós ou vós).
Ex.: Quais de vós me punirão?/ Quais de vós me
punireis?
Dicas:
Com os pronomes interrogativos ou indefinidos no
singular, o verbo concorda com eles em pessoa e
número.
Ex.: Qual de vós me punirá.
g) O sujeito é formado de nomes que só aparecem no
plural - se o sujeito não vier precedido de artigo, o
verbo ficará no singular. Caso venha antecipado de
artigo, o verbo concordará com o artigo.
Ex.: Estados Unidos é uma nação poderosa./ Os
Estados Unidos são a maior potência mundial.
h) O sujeito é formado pelas expressões: mais de um,
menos de dois, cerca de..., etc. – o verbo concorda
com o numeral.
Ex.: Mais de um aluno não compareceu à aula./ Mais
de cinco alunos não compareceram à aula.
i) O sujeito é constituído pelas expressões: a maioria,
a maior parte, grande parte, etc. - o verbo poderá ser
usado no singular (concordância lógica) ou no plural
(concordância atrativa).
Ex.: A maioria dos candidatos desistiu./ A maioria dos
candidatos desistiram.
j) O sujeito tiver por núcleo a palavra gente (sentido
coletivo) - o verbo poderá ser usado no singular ou
plural, se este vier afastado do substantivo.
Ex.: A gente da cidade, temendo a violência da rua,
permanece em casa./ A gente da cidade, temendo a
violência da rua, permanecem em casa.
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2) Sujeito composto
Regra geral
O verbo vai para o plural.
Ex.: João e Maria foram passear no bosque.
Casos especiais:
a) Os núcleos do sujeito são constituídos de pessoas
gramaticais diferentes - o verbo ficará no plural
seguindo-se a ordem de prioridade: 1ª, 2ª e 3ª
pessoa.
Ex.: Eu (1ª pessoa) e ele (3ª pessoa) nos tornaremos
(1ª pessoa plural) amigos.
O verbo ficou na 1ª pessoa porque esta tem
prioridade sob a 3ª.
Ex: Tu (2ª pessoa) e ele (3ª pessoa) vos tornareis (2ª
pessoa do plural) amigos.
O verbo ficou na 2ª pessoa porque esta tem
prioridade sob a 3ª.
Atenção:
No caso acima, também é comum a concordância do
verbo com a terceira pessoa.
Ex.: Tu e ele se tornarão amigos. (3ª pessoa do
plural)
Se o sujeito estiver posposto, permite-se também a
concordância por atração com o núcleo mais próximo
do verbo.
Ex.: Irei eu e minhas amigas.
b) Os núcleos do sujeito estão coordenados
assindeticamente ou ligados por “e” - o verbo
concordará com os dois núcleos.
Ex.: A jovem e a sua amiga seguiram a pé.
Atenção:
Se o sujeito estiver posposto, permite-se a
concordância por atração com o núcleo mais próximo
do verbo.
Ex.: Seguiria a pé a jovem e a sua amiga.
c) Os núcleos do sujeito são sinônimos (ou quase) e
estão no singular - o verbo poderá ficar no plural
(concordância lógica) ou no singular (concordância
atrativa).
Ex.: A angústia e ansiedade não o ajudavam a se
concentrar./ A angústia e ansiedade não o ajudava a
se concentrar.
d) Quando há gradação entre os núcleos - o verbo
pode concordar com todos os núcleos (lógica) ou
apenas com o núcleo mais próximo.
Ex.: Uma palavra, um gesto, um olhar bastavam./
Uma palavra, um gesto, um olhar bastava.
e) Quando os sujeitos forem resumidos por nada,
tudo, ninguém... - o verbo concordará com o aposto
resumidor.
Ex.: Os pedidos, as súplicas, o desespero, nada o
comoveu.
f) Quando o sujeito for constituído pelas expressões:
um e outro, nem um nem outro... - o verbo poderá
ficar no singular ou no plural.
Ex.: Um e outro já veio./ Um e outro já vieram.
g) Quando os núcleos do sujeito estiverem ligados
por ou - o verbo irá para o singular quando a ideia for
de exclusão, e para o plural quando for de inclusão.
Exemplos:
Pedro ou Antônio ganhará o prêmio. (exclusão)
A poluição sonora ou a poluição do ar são nocivas ao
homem. (adição, inclusão)
h) Quando os sujeitos estiverem ligados pelas séries
correlativas (tanto... como/ assim... como/ não só...
mas também, etc.) - o que comumente ocorre é o
verbo ir para o plural, embora o singular seja aceitável
se os núcleos estiverem no singular.
Exemplos:
Tanto Erundina quanto Collor perderam as eleições
municipais em São Paulo.
Tanto Erundina quanto Collor perdeu as eleições
municipais em São Paulo.
Outros casos:
1) Partícula “SE”:
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a - Partícula apassivadora: o verbo ( transitivo direto)
concordará com o sujeito passivo.
Ex.: Vende-se carro./ Vendem-se carros.
b- Índice de indeterminação do sujeito: o verbo
(transitivo indireto) ficará, obrigatoriamente, no
singular.
Exemplos:
Precisa-se de secretárias.
Confia-se em pessoas honestas.
2) Verbos impessoais
São aqueles que não possuem sujeito. Portanto,
ficarão sempre na 3ª pessoa do singular.
Exemplos:
Havia sérios problemas na cidade.
Fazia quinze anos que ele havia parado de estudar.
Deve haver sérios problemas na cidade.
Vai fazer quinze anos que ele parou de estudar.
Dicas:
Os verbos auxiliares (deve, vai) acompanham os
verbos principais.
O verbo existir não é impessoal. Veja:
Existem sérios problemas na cidade.
Devem existir sérios problemas na cidade.
3) Verbos dar, bater e soar
Quando usados na indicação de horas, possuem
sujeito (relógio, hora, horas, badaladas...), e com ele
devem concordar.
Exemplos:
O relógio deu duas horas.
Deram duas horas no relógio da estação.
Deu uma hora no relógio da estação.
O sino da igreja bateu cinco badaladas.
Bateram cinco badaladas no sino da igreja.
Soaram dez badaladas no relógio da escola.
4) Sujeito oracional
Quando o sujeito é uma oração subordinada, o verbo
da oração principal fica na 3ª pessoa do singular.
Ex.: Ainda falta dar os últimos retoques na pintura.
5) Concordância com o infinitivo
a) Infinitivo pessoal e sujeito expresso na oração:
- não se flexiona o infinitivo se o sujeito for
representado por pronome pessoal oblíquo átono.
Ex.: Esperei-as chegar.
- é facultativa a flexão do infinitivo se o sujeito não for
representado por pronome átono e se o verbo da
oração determinada pelo infinitivo for causativo
(mandar, deixar, fazer) ou sensitivo (ver, ouvir, sentir
e sinônimos).
Exemplos:
Mandei sair os alunos.
Mandei saírem os alunos.
- flexiona-se obrigatoriamente o infinitivo se o sujeito
for diferente de pronome átono e determinante de
verbo não causativo nem sensitivo.
Ex.: Esperei saírem todos.
b) Infinitivo pessoal e sujeito oculto
- não se flexiona o infinitivo precedido de preposição
com valor de gerúndio.
Ex.: Passamos horas a comentar o filme.
(comentando)
- é facultativa a flexão do infinitivo quando seu sujeito
for idêntico ao da oração principal.
Ex.: Antes de (tu) responder, (tu) lerás o texto./Antes
de (tu) responderes, (tu) lerás o texto.
- é facultativa a flexão do infinitivo que tem seu sujeito
diferente do sujeito da oração principal e está
indicado por algum termo do contexto.
Ex.: Ele nos deu o direito de contestar./Ele nos deu o
direito de contestarmos.
- é obrigatória a flexão do infinitivo que tem seu
sujeito diferente do sujeito da oração principal e não
está indicado por nenhum termo no contexto.
Ex.: Não sei como saiu sem notarem o fato.
c) Quando o infinitivo pessoal está em uma locução
verbal
- não se flexiona o infinitivo, sendo este o verbo
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principal da locução verbal, quando em virtude da
ordem dos termos da oração, sua ligação com o
verbo auxiliar for nítida.
Ex.: Acabamos de fazer os exercícios.
- é facultativa a flexão do infinitivo, sendo este o verbo
principal da locução verbal, quando o verbo auxiliar
estiver afastado ou oculto.
Exemplos:
Não devemos, depois de tantas provas de
honestidade, duvidar e reclamar dela.
Não devemos, depois de tantas provas de
honestidade, duvidarmos e reclamarmos dela.
6) Concordância com o verbo ser:
a - Quando, em predicados nominais, o sujeito for
representado por um dos pronomes: tudo, nada, isto,
isso, aquilo - o verbo “ser” ou “parecer” concordarão
com o predicativo.
Exemplos:
Tudo são flores.
Aquilo parecem ilusões.
Dicas:
Poderá ser feita a concordância com o sujeito quando
se quer enfatizá-lo.
Ex.: Aquilo é sonhos vãos.
b - O verbo ser concordará com o predicativo quando
o sujeito for os pronomes interrogativos: que ou
quem.
Exemplos:
Que são gametas?
Quem foram os escolhidos?
c - Em indicações de horas, datas, tempo, distância
- a concordância será feita com a expressão numérica
Exemplos:
São nove horas.
É uma hora.
Dicas:
Em indicações de datas, são aceitas as duas
concordâncias, pois subentende-se a palavra dia.
Exemplos:
Hoje são 24 de outubro.
Hoje é (dia) 24 de outubro.
d - Quando o sujeito ou predicativo da oração for
pronome pessoal, a concordância se dará com o
pronome.
Ex.: Aqui o presidente sou eu.
Dicas:
Se os dois termos (sujeito e predicativo) forem
pronomes, a concordância será com o que aparece
primeiro, considerando o sujeito da oração.
Ex.: Eu não sou tu
e - Se o sujeito for pessoa, a concordância nunca se
fará com o predicativo.
Ex.: O menino era as esperanças da família.
f - Nas locuções: é pouco, é muito, é mais de, é
menos de, junto a especificações de preço, peso,
quantidade, distância e etc., o verbo fica sempre no
singular.
Exemplos:
Cento e cinquenta é pouco.
Cem metros é muito.
g - Nas expressões do tipo: ser preciso, ser
necessário, ser bom, o verbo e o adjetivo pode ficar
invariável (verbo na 3ª pessoa do singular e adjetivo
no masculino singular) ou concordar com o sujeito
posposto.
Exemplos:
É necessário aqueles materiais.
São necessários aqueles materiais.
h - Na expressão: é que, usada como expletivo, se o
sujeito da oração não aparecer entre o verbo “ser” e o
“que”, ficará invariável. Se aparecer, o verbo
concordará com o sujeito.
Exemplos:
Eles é que sempre chegam atrasados.
São eles que sempre chegam atrasados.
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QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2015 Banca: PM-MG Órgão: PM-MG Prova:
Soldado da Polícia Militar
Quanto à Concordância Verbal, marque a alternativa
CORRETA.
a) Ninguém ouviu a gritaria da menina, a não serem os
vizinhos.
b) Quanto menas palavras você disser, menor a
chance de errar.
c) Havia dois anos que eu me preparava para este
concurso.
d) Haja visto os livros escolhidos hoje, adiaremos os
testes
2) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-RO Prova:
Soldado da Polícia Militar
De acordo com a norma culta, assinale a opção correta
com relação à concordância verbal.
a) Esperavam-se muitos tiros àquela noite.
b) Eram meia-noite e meia.
c) Fui eu que disparou a arma.
d) Surgiu dois carros policiais no fim da rua.
e) Haviam muitas pessoas sofrendo.
3) Ano: 2013 Banca: Concursos-MS Órgão: PM-MS
Prova: Soldado da Policia Militar
Assinale a alternativa correta, no que se refere à
concordância verbal, de acordo com a norma culta.
a) Deve existir problemas nos seus documentos.
b) Deve haver bons motivos para a sua recusa.
c) Haviam muitos candidatos esperando a hora da
prova.
d) Choveu pedaços de granizo na fazenda.
e) Fazem mais de cem anos que a Lei Áurea foi
assinada.
4) Ano: 2013 Banca: UERR Órgão: PM-RR Prova:
Soldado da Polícia Militar
A partir do TEXTO I, em relação à concordância verbal,
julgue os itens e marque a alternativa VERDADEIRA:
I - No terceiro parágrafo, “é necessário” está no
singular, tendo em vista que o sujeito é introduzido por
um verbo no infinitivo.
II - No quarto parágrafo, os verbos “ouviu” e “falou”
estão no singular, pois possuem o mesmo sujeito que
“conversou”.
III - Há casos, como do verbo “haver”, último período
do texto, em que o verbo não varia por ausência de
sujeito na frase.
a) I é verdadeira.
b) Apenas II e III são verdadeiras.
c) Apenas I e III são verdadeiras.
d) Apenas I e II são verdadeiras.
e) Nenhuma das opções anteriores é verdadeira.
5) Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: PM-AC Prova:
Soldado da Polícia Militar – Músico
“À desigualdade – uma constante da nossa história –
veio se juntar a crise da instituição familiar, a quebra
generalizada de valores, a busca da 'felicidade
imediata', a qualquer preço, tendo por objeto do desejo
os bens de consumo multiplicados – dos tênis de
marca numa ponta aos carrões de luxo, na outra.”
(parágrafo 2)
No trecho apresentado, a forma verbal destacada, no
singular, se justifica pela concordância:
a) com o objeto direto.
b) com o núcleo do sujeito mais próximo.
c) com o núcleo do sujeito simples.
d) com o núcleo de objeto mais próximo.
e) com o sujeito composto de pessoas diferentes.
6) Ano: 2012 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado da Polícia Militar
Assinale a alternativa correta quanto à concordância
das formas verbais em destaque.
a) Haviam mais de mil pessoas participando do evento
sobre energia renovável.
b) Devem ser duas da tarde e a palestra do
pesquisador mglês começará em instantes.
c) Apareceu muitos convidados ilustres para ouvirem
o especialista falar.
d) Pode existir muitas máquinas capazes de substituir
os homens em algumas funções.
e) Vão fazer anos que a informática deixou de ser
usada apenas em situações de trabalho.
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7) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Marque a alternativa em que a concordância verbal
está incorreta:
a) Precisam-se de motoristas experientes.
b) Divulgaram-se os planos secretos.
c) Perto de vinte alunos faltaram à prova.
d) Vossa Excelência enganou seus eleitores.
e) Foram os professores que pediram as explicações.
8) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Com relação à concordância verbal, assinale a opção
correta:
a) Em: “Os capitães trovoavam ordens a torto e a
direita” (José Lins do Rego), o verbo destacado deveria
estar no singular já que é impessoal e designa um
fenômeno da natureza (trovoar).
b) Em: “Mas havia jardins, havia manhãs naquele
tempo!” (Carlos Drummond de Andrade), os verbos em
destaque deveriam estar no plural (haviam)
concordando com jardins e manhãs.
c) Em: “Faz escuro, mas eu canto” (Ferreira Gullar), o
verbo destacado é impessoal, por isso fica no singular.
d) Em: “Eram doze de maio e a noiva sorria branco”
(Clarice Lispector), o verbo destacado deveria estar no
singular por ser impessoal.
e) Em: “O desejo dela, são uns panos chamativos lá
da lojinha” (J. J. Veiga), o verbo destacado deveria
estar no singular, concordando com o sujeito simples
(O desejo).
9) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Assinale a alternativa que completa adequadamente
as frases abaixo:
(1) __ ____ entrada de crianças desacompanhadas.
As mulheres ficaram (2) ____.
Os animais ficam (3) ____.
Ah! Esses (4) ____ -advogados!
a) (1) É proibido, (2) sós, (3) alerta e (4) pseudo.
b) (1) É proibida, (2) sós, (3) alerta e (4) pseudo.
c) (1) É proibido, (2) só, (3) alerta e (4) pseudos.
d) (1) É proibida, (2) sós, (3) alertas e (4) pseudo.
e) (1) É proibida, (2) só, (3) alerta e (4) pseudo.
10) Ano: 2010 Banca: NUCEPE Órgão: PM-PI Prova:
Soldado da Polícia Militar
“Os contrários à medida alegam que ela restringe o
direito de ir e vir, sendo que a pertinente repressão
pode ocasionar um comportamento mais agressivo no
seio familiar.” (l. 07-08).
A concordância gramatical de “Os contrários”, dá-se,
textualmente, com:
a) “restringe”;
b) “à medida”;
c) “alegam”;
d) “pode ocasionar”;
e) “ir e vir”.
11) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado da Polícia Militar
A concordância está de acordo com a norma-padrão
da língua em:
a) Apresentou-se três maneiras de melhorar a
capacidade de memorização, mas devem haver uma
infinidade de métodos igualmente eficazes.
b) Quem nunca passou pelo constrangimento de
esquecer o nome de pessoas que tinham acabado de
conhecer, pedindo-lhe que os repetisse
posteriormente?
c) São importantes adquirir meios para ampliar nossa
capacidade de memorizar, da qual depende nossas
histórias pessoais e nossa própria identidade.
d) É sempre válido aprender técnicas de memorização,
especialmente quando se tratam de exercícios
simples, como rabiscar enquanto se assistem a uma
palestra.
e) Mesmo indivíduos com uma excelente memória têm
episódios de esquecimento, os quais se tornam
frequentes em momentos de estresse.
12) Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado da Polícia Militar
A forma verbal em destaque em cada alternativa está
empregada corretamente, no que se refere à
concordância padrão da língua portuguesa, em:
a) Coriza, cabeça pesada e irritação na garganta faz
parte do quadro de sintomas do resfriado.
b) Entre as causas das ausências no trabalho, está o
mal-estar característico de gripes e resfriados.
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c) Dados de pesquisa divulgada pelo IBGE revela os
principais motivos de faltas ao trabalho.
d) Em alguns casos de resfriado, ocorre febres
isoladas, mais brandas que em estados gripais.
e) Geralmente, as pessoas com gripe utiliza
medicamentos sem a devida orientação profissional.
13) Ano: 2014 Banca: UESPI Órgão: PM-PI Prova:
Soldado da Polícia Militar
Assinale a alternativa na qual a concordância está de
acordo com as regras da norma padrão da língua.
a) Não resta dúvidas de que ser soldado é difícil para
as mulheres.
b) Realmente, no passado, não haviam mulheres nas
Forças Armadas.
c) Já faz alguns anos que as mulheres conquistaram
seu lugar nas Forças Armadas.
d) É um absurdo que ainda exista países nos quais as
mulheres são proibidas de trabalhar!
e) A participação das mulheres na linha de frente dos
combates aumentam a cada dia.
GABARITO:
1 – C 4 – A 7 – A 10 – C 13 - C
2 – A 5 – B 8 –C 11 – E
3 – B 6 – B 9 – A 12 - B
REGÊNCIA NOMINAL E REGÊNCIA
VERBAL
Regência é a maneira como o nome ou o verbo se
relacionam com seus complementos, com preposição
ou sem ela. Quando um nome (substantivo, adjetivo
ou advérbio) exige um complemento preposicionado,
dizemos que este nome é um termo regente e que
seu complemento é um termo regido. Por um motivo
muito simples: há uma relação de dependência entre o
nome e o seu complemento.
REGÊNCIA NOMINAL
Como já dito, alguns nomes (substantivos, adjetivos e
advérbios) exigem complementos preposicionados.
1) Advérbios terminados em -mente
Os advérbios derivados de adjetivos seguem,
normalmente, a regência dos adjetivos:
análoga/analogamente a; contrária/contrariamente a;
compatível/compativelmente com;
diferente/diferentemente de; favorável/favoravelmente
a; paralela/paralelamente a; próxima/proximamente
a/de; relativa/relativamente a (...)
2) Preposições e prefixos verbais
Alguns nomes regem preposições semelhantes a seus
“prefixos”: dependente, dependência de, inclusão,
inserção em, inerente em/a, descrente de/em,
desiludido de/com, desesperançado de, desapego
de/a, convívio com, convivência com, demissão,
demitido de, encerrado em, enfiado em, imersão,
imergido, imerso em, instalação, instalado em,
interessado, interesse em, intercalação, intercalado
entre, supremacia sobre etc.
REGÊNCIA VERBAL
VERBOS COM MAIS DE UMA REGÊNCIA SEM
MUDANÇA DE SENTIDO
Tais verbos costumam ser indistintamente transitivos
diretos ou indiretos:
– O rei abdicou o trono. / O rei abdicou do trono.
– A secretária atendeu o telefone. / A secretária
atendeu ao telefone.
– A noite antecede o amanhecer. / A noite antecede
ao amanhecer.
– Acredito que Deus existe. / Acredito na existência
de Deus.
– Na prova, atente o que estiver diante de seus
olhos. / Na prova, atente a/em/para o que estiver
diante de seus olhos.
– Anseio/Almejo uma vida estável. / Anseio/Almejo
por uma vida estável.
– Durante uma semana, eu cogitei aquela vingança.
/ Durante uma semana, eu cogitei naquela vingança.
– Como o patrão consente tantos erros? / Como o
patrão consente em tantos erros?
– Declinou o cargo. / Declinou do cargo.
– Desfrutemos o bom da vida! / Desfrutemos do
bom da vida!
– Desdenho tua sabedoria. / Desdenho de tua
sabedoria.
– “Na penumbra da noite deparei um vulto estranho.”
(Cegalla) / Na penumbra da noite deparei com um
vulto estranho.
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– Ele goza sua melhor forma. / Ele goza de sua
melhor forma.
– Não necessitam/precisam defesa de ninguém.
(forma rara atualmente) / Não necessitam/precisam
da defesa de ninguém.
– O nascimento do filho obstou a viagem. / O
nascimento do filho obstou à viagem.
VERBOS QUE NORMALMENTE MUDAM DE
SENTIDO DEVIDO À REGÊNCIA
Agradar
Acariciar, fazer carinho (VTD)
– A mãe agradou seu filho no colo.
Satisfazer, alegrar, contentar (VTI – a)
– Este espetáculo sempre agrada ao público.
Agradecer
VTD (complemento “coisa”)
– Alguns sem-teto agradeceram nosso auxílio.
VTI (complemento “pessoa”; acompanhado ou não de
adjunto adverbial de causa)
– Devemos agradecer a Deus (quem crê, é claro) pelas
bênçãos diárias.
VTDI (OD (“coisa”) / OI (“pessoa”) – a)
– Agradeceste-lhe (a ele) o elogio?
Ajudar
Facilitar (VI)
– Dinheiro não traz felicidade, mas ajuda. (dito popular)
Auxiliar (VTD)
– Deus ajuda quem cedo madruga. (dito popular)
Auxiliar (VTI – em)
– Ele sempre ajuda na reforma da Igreja.
Auxiliar (VTDI (OD: “pessoa” / OI: “coisa” – em)
– Os irmãos não se ajudam em nada.
Apelar
Interpor recurso judicial à instância superior, recorrer
(VTI – de)
– O advogado apelou da decisão.
Pedir socorro/ajuda (VTI – a, para)
– Aquela mulher feia teve de apelar para o santo
casamenteiro.
Aspirar
Respirar, inspirar, sugar (VTD)
– Em regiões muito altas, é difícil aspirar o ar.
Almejar, pretender alcançar (VTI – a)
– Nunca mais aspirarei a amores impossíveis.
Assistir
Morar, residir, habitar (VI – em)
– Assisto em Copacabana há 15 anos.
– O professor assistia frequentemente a aluna com
dificuldade.
– O professor assistia-lhe (a ela) frequentemente.
Ver (e ouvir), presenciar, observar (VTI – a)
– Quando namorávamos, assistíamos a vários shows.
– Não lhe (a você) assiste dizer se isto é certo ou
errado.
Chamar
Convocar, convidar (VTD)
– O técnico brasileiro chamou o novo talento para a
seleção.
Invocar para auxílio ou proteção, normalmente
apelando (VTD ou VTI (por))
– Chamaram (por) Jeová quando em extrema
dificuldade.
Classificar, qualificar, nomear (VTD ou VTI – a)
– Chamei o professor (de) inteligente. / Chamei-o (de)
inteligente.
– Chamei ao professor (de) inteligente / Chamei-lhe
(de) inteligente.
Chegar
Tradicionalmente VI (vem acompanhado de adjunto
adverbial de lugar, iniciado sempre pela preposição a,
nunca por em)
– Nosso time nunca chegou a uma posição decente na
tabela.
Conferir
Examinar (VTD)
– Conferimos a redação do candidato, a qual estava
excelente.
Atribuir, imprimir certa característica (VTDI – a)
– O júri conferiu prêmios aos melhores concorrentes.
– Os pormenores conferiam verossimilhança à história.
Estar de acordo (VI ou VTI – com)
– O laudo confere.
– A descrição do suspeito não confere com o
depoimento da testemunha.
Constar
Ser composto de, consistir em, conter; estar incluído
(VTI – de)
– A epopeia consta de dez cantos.
Estar incluso (VTI – de/em)
– Este consta da/na antologia do poeta Drummond.
Ser sabido (VTI (a) – o sujeito da frase é normalmente
uma oração)
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– Não me (a mim) constava que ela passou na prova.
Custar
Indicando preço, valor (VI; acompanhado de adjunto
adverbial de preço)
– Nosso carro custou duzentos mil reais.
Demorar (VI)
– Custaram, mas chegaram, enfim.
Causar, provocar, acarretar, resultar (VTDI – a)
– A arrogância pode custar-lhe (a ele) o emprego.
Ser custoso, difícil (VTI – a)
– Nós custamos a aprender Português (construção
coloquial)
– Custou-nos(a) aprender Português (construção
culta)
Dar
Tornar-se (VL)
– O ex-atleta deu um bom empresário.
Bastar (VI)
– Esse dinheiro não dá.
Registrar, emitir, informar... (VTD)
– A mídia deu a notícia ontem.
Bater, topar... (VTI – com)
– O homem deu com o joelho na escada rolante.
Entregar, ceder... (VTDI – a/para/em)
– A mãe deu à luz um filho lindo.
– Só dou conselhos bons para ele porque desejo que
ele seja um bom filho.
– A mão lhe (nele) deu muitas bofetadas ao longo da
vida.
Desculpar
VTD
– Eu o desculpo e desculpo o erro de seus irmãos, mas
esta é a última vez.
VTDI (de/a)
– Peço que a desculpe dessas falhas.
– Peço que lhe (a ela) desculpe essas falhas.
Esquecer / Lembrar
VTD (quando não pronominais)
– O aluno esqueceu a informação da aula anterior.
– O aluno lembrou a informação da aula anterior.
Obs.: No sentido de “ser semelhante” também é VTD:
O filho lembra muito o pai.
VTI (quando pronominais (de); o se é uma parte
integrante do verbo)
– O aluno esqueceu-se/lembrou-se da informação
anterior.
VTI (a)
– Esqueceu-me/Lembrou-me a informação anterior.
VTDI (só o lembrar – de/a)
– O professor lembrou o aluno da informação.
– O professor lembrou a informação ao aluno.
Implicar
Zombar, troçar, provocar rixa, amolar, hostilizar (VTI –
com)
– O pai vive implicando com o filho.
Envolver (alguém ou a si mesmo), comprometer (VTDI
– em)
– O policial se implicou na conspiração. (este se é
reflexivo)
Acarretar, produzir como consequência (VTD)
– Segundo uma das leis de Newton, toda ação implica
uma reação de igual ou maior intensidade, na mesma
direção e em sentido contrário.
Informar
Tanto informar quanto avisar, aconselhar, anunciar,
advertir, alertar, certificar, cientificar, dizer,
comunicar, informar, impedir, incumbir, noticiar,
notificar, prevenir, proibir são VTDIs, normalmente,
admitindo duas possíveis construções:
Informar algo a alguém.
ou
Informar alguém de algo.
– Advertimos aos tripulantes (OI) que não nos
responsabilizamos por furtos ou roubos (OD).
– Advertimos os tripulantes (OD) de que não nos
responsabilizamos por furtos ou roubos (OI).
Namorar
VTD
– Namoro Maria há cinco anos. (registro culto)
– Namoro com Maria há cinco anos. (registro
coloquial)
Obedecer / Desobedecer
VTI (a)
– Como filhos, devemos obedecer a nossos pais.
– Meu pai, ao qual vivia desobedecendo, era um
homem superamoroso.
Pagar / Perdoar
VTD quando o complemento é coisa. VTI (a) quando o
complemento é pessoa (física ou jurídica). VTDI
quando um complemento é coisa (OD) e o outro é
pessoa (OI).
– Perdoei o erro. / Paguei a dívida.
– Perdoei a meu pai. / Paguei ao banco.
– Perdoei-lhe (a ele) a dívida. / Paguei-lhe (a ele) a
dívida.
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Preferir
Veja a única regência adequada:
– Prefiro Língua Portuguesa a Matemática.
Pode ser só VTD
– Entre Português e Matemática, prefiro Português.
Responder
Falar, declarar (VTD)
– Ele sempre responde que vai passar na prova.
Dar resposta a uma pergunta (VTI – a)
– Fique tranquila, pois ele vai responder aos e-mails
enviados.
Dar uma resposta a alguém (VTDI – a)
– Respondeu-lhe (a ela) todas as indagações.
Visar
Mirar, fitar, apontar; pôr visto em (VTD)
– O soldado visou o peito do inimigo.
– O inspetor federal visou todos os diplomas.
Almejar, pretender, objetivar, ter como fim (VTI – a)
– Este trabalho visa ao bem-estar geral.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
Regência Nominal
1) Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: PM-BA Prova:
Soldado da Polícia Militar
Assinale a alternativa correta. Em “Chegam na
consulta antes da hora.” (7º§), de acordo com a norma
padrão, percebe-se um desvio de:
a) concordância nominal.
b) regência.
c) acentuação.
d) concordância verbal.
e) ortografa.
2) Ano: 2012 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado da Polícia Militar - Estágio
Na frase — Sou fà da informática. — a expressão em
destaque pode ser corretamente substituída, no que se
refere à regência nominal, por:
a) favorável com a
b) favorável pela
c) favorável da
d) favorável à
e) favorável na
3) Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Prova:
Soldado da Polícia Militar Combatente
Considerando o contexto em que o verbo “assistir” foi
empregado, percebe-se que, considerando a Norma
Padrão, seu uso evidencia um desvio de:
a) concordância
b) regência
c) ortografia
d) colocação pronominal
4) Ano: 2010 Banca: UNEMAT Órgão: PM-MT Prova:
Soldado da Polícia Militar
Quanto à regência nominal, em "tem direito à
instrução" e "será acessível a todos", analise as
afirmativas.
I. Nos dois casos, a preposição “a” estabelece relação
entre o nome e seu complemento.
II. Em "tem direito à instrução", o complemento nominal
completa o sentido do substantivo "direito".
III. Em "acessível a todos", o adjetivo "acessível" pede
complemento nominal.
IV. Em "acessível a todos", o substantivo "acessível"
pede complemento nominal.
V. A preposição “a” se faz presente apenas no primeiro
caso.
Com base nelas, assinale a alternativa correta.
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a) Apenas I está correta.
b) Apenas II e III estão corretas.
c) Apenas I, II e III estão corretas.
d) Apenas IV e V estão corretas.
e) Todas estão corretas.
5) Ano: 2014 Banca: UPENET/IAUPE Órgão: PM-PE
Prova: Aspirante da Polícia Militar
TEXTO 1
A importância da participação da família no
desenvolvimento da criança é indiscutível, mas, neste
século, os pais deixaram de lado a educação dos
filhos, já que esperam que tudo venha da escola. Sem
a transmissão de valores, a criança tem dificuldade em
processar mentalmente estímulos, de relacionar fatos
e estabelecer a importância entre eles. Deixa, portanto,
de aprender com os erros do passado. O processo de
mediação pode estar presente em qualquer situação
do dia a dia. Numa viagem de férias, uma mãe estará
mediando o aprendizado de seu filho, ao juntar ao lazer
algumas histórias sobre o local, ao chamar a atenção
para a arquitetura ou o comportamento das pessoas.
MORAES, Rita. Deixe-me pensar. Isto é, 30 jun.1998.
(Adaptado)
Observe o fragmento de texto abaixo:
"Numa viagem de férias, uma mãe estará mediando o
aprendizado de seu filho, ao juntar ao lazer algumas
histórias sobre o local."
Sobre ele, tem-se que
a) o verbo sublinhado exige um complemento apenas,
e este vem regido de preposição.
b) "sobre o local" se liga ao termo "histórias", sendo
exemplo, portanto, de regência nominal.
c) "algumas histórias" é o único complemento do verbo
sublinhado e não vem regido de preposição.
d) "ao lazer" se liga ao verbo sublinhado, exprimindo
circunstância modal
e) o verbo sublinhado não pede complemento.
6) Ano: 2017 Banca: Marinha Órgão: ESCOLA
NAVALProva: Aspirante - 2ª Dia
Assinale a opção em que a troca da palavra sublinhada
pela que está entre parênteses mantém corretas as
relações de sentido e a regência nominal ou verbal.
a) "[...] pessoas que ainda não estejam familiarizadas
com os livros [...]" (4°§) - (entre)
b) “O livro é de quem tem acesso às suas páginas [...]”
(6°§) - (ante)
c) "[...] os cenários, a voz e o jeito com que se
movimentam." (6°§) - (em)
d) "[...] mas que reflete em quem lê de uma forma muito
pessoal.” (6°§) - (para)
e) "[...] na capa, como se isso sinalizasse o direito de
posse.” (8°§) - (a)
7) Ano: 2017 Banca: Aeronáutica Órgão: EEAR Prova:
Sargento da Aeronáutica - Administração
Conforme a norma culta, coloque C para as frases
corretas e E para as erradas quanto à regência
nominal e verbal dos termos destacados. Em seguida,
assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) O professor residia à Rua dos Ipês.
( ) A lírica pós-moderna não é acessível de todos.
( ) O projeto de que éramos favoráveis não foi
discutido durante a reunião.
( ) Aquele colega de trabalho ansiava-lhe. Já não
aguentava mais tanta angústia.
a) C - E - C - E
b) C - C - E - C
c) E - E - E - E
d) E - E - C – C
8) Ano: 2015 Banca: Marinha Órgão: Quadro Técnico
Prova: Primeiro Tenente - Letras
Em "Outra disse que tinha três filhos, faziam provas no
mesmo dia, como prepará-los de uma só vez?" (8°§) ,
o termo destacado está relacionado ao referente, três
filhos, por um processo de
a) colocação pronominal.
b) regência nominal.
c) concordância nominal.
d) concordância verbal.
e) regência verbo-nominal.
9) Ano: 2014 Banca: Aeronáutica Órgão: EEAR Prova:
Sargento da Aeronáutica - Controle de Tráfego Aéreo
Marque a alternativa correta quanto à regência nominal
em destaque.
a) Esta atitude é passível a cárcere privado.
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b) O evento será propício da permanência dos
funcionários na empresa.
c) O desprezo com bens materiais ajudou-o na
superação da tragédia.
d) Residente na avenida principal, convivia
diariamente com o barulho do trânsito intenso.
10) Ano: 2013 Banca: Aeronáutica Órgão: EEAR
Prova: Sargento da Aeronáutica - Administração
Assinale a alternativa incorreta em relação à regência
nominal.
a) São poucos os cargos dos quais os jovens estão
aptos.
b) Tenho simpatia para com aquele professor.
c) Somos indulgentes para com os políticos.
d) Tenho aversão a filmes dramáticos.
11) Ano: 2012 Banca: Aeronáutica Órgão: EEAR
Prova: Sargento da Aeronáutica - Controle de Tráfego
Aéreo – ME
Em relação à regência nominal e à verbal, assinale a
alternativa que não está de acordo com a norma culta.
a) A sua falta à prova foi justificada.
b) Não suportava às dores de cabeça.
c) Álvares de Azevedo foi contemporâneo de
Junqueira Freire e Fagundes Varela.
d) Apesar de toda a comemoração em sua
homenagem, ainda era necessária a confirmação de
sua presença.
GABARITO:
1 – B 3 – B 5 – B 7 – C 9 – D 11 - B
2 – D 4 – C 6 – E 8 – C 10 – A
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES
Regência Verbal
1) Ano: 2010 Banca: FADESP Órgão: PM-PA Prova:
2º Tenente - Psicólogo
Avalie as afirmações abaixo:
I. Em “incapaz de sobrepor-se às forças dilacerantes
da desrazão” (linhas 4-5), o emprego do sinal indicativo
da crase é optativo.
II. Em “O sistema penal, por sua vez, visa dissuadir o
indivíduo a cometer crimes” (linhas 14-15), há um
desvio de regência verbal: de acordo com a norma
culta, o verbo “dissuadir” rege a preposição “de”.
III. O vocábulo “implementados” (linha 10) reporta-se a
“combate ao crime” (linha 9) e a “promoção do bem-
estar” (linha 9), o que determina a concordância entre
esses termos em gênero e número.
IV. Em “entre os que defendem o recrudescimento das
medidas repressivas e os que advogam a ampliação
das políticas sociais” (linhas 6-8), “os”, em suas duas
ocorrências, é um pronome pessoal oblíquo e refere-
se a “homens virtuosos”.
V. No enunciado “Em sua formulação clássica, o grego
Aristóteles define “virtude” como a capacidade de
adotar posturas equilibradas diante de opções
extremas e radicalmente opostas” (linhas 1-3),
predomina a função metalingüística.
Está correto o que se afirma em
a) I e III.
b) I, III e V.
c) I, II e IV.
d) II, III e V.
2) Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Oficial Administrativo
Assinale a alternativa correta quanto à concordância e
à regência das palavras, de acordo com a norma-
padrão da língua portuguesa.
a) Alguns problemas posturais são devidos do uso
frequente do smartphone.
b) Alguns problemas posturais são devidos ao uso
frequente do smartphone.
c) Alguns problemas posturais são devido o uso
frequente do smartphone.
d) Alguns problemas posturais são devido a uso
frequente do smartphone.
e) Alguns problemas posturais são devido do uso
frequente do smartphone.
3) Ano: 2010 Banca: IESES Órgão: PM-SC Prova:
Soldado da Polícia Militar
Observe o texto abaixo.
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O jovem sentou _____ mesa, ceou com a família e
depois, colocando _____ óculos de grau, ficou
assistindo ___ transmissão da Fórmula 1.
Assinale a alternativa que completa, corretamente, os
espaços.
a) à - seus - à
b) a - seus - a
c) à - seu - a
d) a - seu – à
4) Ano: 2017 Banca: Marinha Órgão: ESCOLA NAVAL
Prova: Aspirante - 2ª Dia
Assinale a opção em que, de acordo com a variante
padrão brasileira, o verbo indicado entre parênteses
segue a mesma flexão da forma verbal observada em:
a atividade semântica que intermedeia a conexão dos
seres humanos com o mundo, dos objetos[...]” (2°§)
a) Queremos que ele (confiar) em sua competência.
b) Acredita no aluno que (ansiar) por novas leituras.
c) Encontrou uma empresa que (premiar) as boas
idéias.
d) Ele quer uma leitura que (ampliar) seus
conhecimentos.
e) Todos procuramos um exercício que (afiar) nossa
memória.
5) Ano: 2017 Banca: NUCEPE Órgão: PM-PI Prova:
Soldado da Polícia Militar
Observe o cumprimento das normas de regência
verbal no seguinte trecho: “Imagine você que um
repórter iniciante chega à delegacia logo pela manhã e
se depara com a seguinte ocorrência:”. (4º parágrafo)
Assinale a alternativa em que as alterações
promovidas também cumprem as normas de regência
e preservam a coerência do enunciado.
a) Imagine você que um repórter iniciante dirige-se a
delegacia logo pela manhã e se vê diante à seguinte
ocorrência:
b) Imagine você que um repórter iniciante vai à
delegacia logo pela manhã e encontra a seguinte
ocorrência:
c) Imagine você que um repórter iniciante adentra para
a delegacia logo pela manhã e dá de cara na seguinte
ocorrência:
d) Imagine você que um repórter iniciante, ao entrar a
delegacia logo pela manhã, tem que enfrentar à
seguinte ocorrência:
e) Imagine você que um repórter iniciante aparece na
delegacia logo pela manhã e é surpreendido sobre a
seguinte ocorrência:
6) Ano: 2017 Banca: Aeronáutica Órgão: EEAR Prova:
Sargento da Aeronáutica - Controle de Tráfego Aéreo
Leia:
E lá estão elas novamente, as quatro cachorrinhas
amáveis. Rose, a mais serelepe, sempre chama as
outras para brincar. Ruth, latindo desaforos, prefere
uma boa corrida pelo gramado ao marasmo de um
sono tranquilo. Ciça, no aconchego próprio da idade
que avança, obedece o chamado de sua caminha e lá
se vai deitar com o olhar lânguido da indiferença. Já
Vilma é mais pacata e aspira ao sossego das tardes
quentes com que o verão nos presenteia.
Está com a regência verbal incorreta o verbo referente
a
a) Rose.
b) Ruth.
c) Ciça.
d) Vilma.
7) Ano: 2017 Banca: Marinha Órgão: Comando do 9º
Distrito Naval Prova: Oficiais de 2ª Classe
Em que opção a regência verbal está correta, de
acordo com a norma padrão?
a) Informei-lhe de que o diretor não estava presente.
b) Os amigos lhe cumprimentaram por seu sucesso.
c) As moças, em luto, esvaíram-se de lágrimas.
d) Convoquei-os a se apresentarem prontamente.
e) Ele diz que as músicas de Mozart o aprazem.
8) Ano: 2016 Banca: PM-SC Órgão: PM-SC Prova:
Agente Temporário - Serviço Administrativo
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Regência Verbal é a relação estabelecida entre os
verbos e os complementos. Na imagem acima, de
acordo com a norma padrão está incorreto o período:
a) João não acredita em tudo que lê no jornal.
b) João é esperto.
c) João é esperto. Seja como João.
d) João sabe que mídia monopolizada só visa o lucro.
9) Ano: 2016 Banca: Aeronáutica Órgão: EEAR Prova:
Sargento da Aeronáutica - Guarda e Segurança
A regência verbal não está de acordo com a norma
padrão em qual alternativa?
a) Chegamos a São Paulo para uma consulta médica.
b) Os funcionários aspiravam a uma posição de
destaque.
c) As medidas visavam por um progresso da cidade do
interior.
d) O quadro era irreversível na sala de operações, o
médico já não o assistia.
10) Ano: 2015 Banca: PM-MG Órgão: PM-MG Prova:
Soldado da Polícia Militar
Na frase "Prefiro o doce a salgado, da mesma forma
que prefiro mais o amanhecer ao entardecer”, é
CORRETO dizer, quanto à regência verbal, que o
verbo PREFERIR é:
a) Somente intransitivo.
b) Transitivo direto e indireto.
c) Transitivo direto e intransitivo.
d) Somente transitivo.
GABARITO:
1 – D 3 – A 5 – B 7 – D 9 – C
2 – B 4 – B 6 – C 8 – D 10 – B
CRASE
A crase é a fusão de duas vogais idênticas. A primeira
vogal a é uma preposição, a segunda vogal a é um
artigo ou um pronome demonstrativo.
Existem quatro situações básicas. Veja abaixo:
a (preposição) + a(s) (artigo) = à(s)
É impossível resistir à lasanha da minha mãe.
Quem nunca resiste... nunca resiste a + a (lasanha) =
à (lasanha).
BIZU: 1) Para sabermos se haverá crase (a+a=à),
basta colocarmos o artigo antes do substantivo e criar
uma frase hipotética, colocando-o como sujeito da
frase: “A
lasanha da minha mãe é ótima.”. Percebe que a
ausência do artigo tornaria a frase estranha: “Lasanha
da minha mãe é ótima.”? O artigo serve para
determinar, especificar a palavra lasanha. Este método
é ótimo para perceber se há ou não artigo antes de um
substantivo.
2) Outro método que normalmente dá certo é trocar a
palavra feminina por uma masculina. Se no lugar do à
puder ser ao, a crase estará 99% das vezes certa: “É
impossível resistir ao nhoque da minha mãe.”.
Veja outro exemplo:
Minha mãe deu à luz um bebê lindo em 1982: eu.
O verbo dar, como se sabe, é bitransitivo (VTDI). Logo,
um bebê lindo é objeto direto, e à luz, o objeto indireto.
Dá-se algo a alguém (a “luz” está em sentido
conotativo, equivalendo a “vida”, “ao mundo”).
Eu cheguei à Brasil, mas, como de costume, ela
estava engarrafadíssima!
Às vezes, o substantivo vem implícito. Você deveria
ter
visto assim: “Eu cheguei à (avenida) Brasil...”. Ou seja,
quem chega, chega a + a avenida.
a (preposição) + a(s) (pron. demonstrativo) = à(s)
Há basicamente dois casos em que o vocábulo a pode
ser um pronome demonstrativo, equivalendo ao
pronome “aquela”: antes de pronome relativo que e
antes de preposição de: A (= aquela) que chegou era
minha filha. / Sua filha é linda, mas a (= aquela) dele é
muito mais.
Agora sim, o princípio da crase é o mesmo. Veja:
Nós nos referimos à que foi 01 do concurso para
Analista Judiciário.
Sempre procuro fazer alusão às lições do Bechara
e às do Celso Cunha.
No primeiro caso, quem se refere, se refere a + a = à.
No segundo caso, quem faz alusão, faz alusão a + as
= às.
a (preposição) + aquele(s), aquela(s), aquilo (pron.
demonstrativos) = àquele(s), àquela(s), àquilo
Lembre-se: crase é a fusão de duas vogais idênticas.
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A bebida é sempre nociva àqueles que se
embriagam.
Procurou explicar-se àquela comissão, mas ela
não tolerou seu erro.
Depois de todo o terror, assistir àquilo foi a gota
d’água.
O que é nocivo, é nocivo a + aqueles = àqueles. Quem
se explica... se explica a + aquela = àquela. Quem
assiste (= ver), assiste a + aquilo = àquilo.
a (preposição) + a qual, as quais (pron. relativo) =
à qual, às quais
Lembre-se: se um verbo ou um nome exigindo
preposição vier depois do pronome relativo, a
preposição ficará obrigatoriamente antes do pronome
relativo.
Todas as professoras de Língua Portuguesa às
quais me dirigi eram capazes.
A explicação à qual tenho direito finalmente me foi
dada pelo mestre.
No primeiro caso, o verbo pronominal dirigir-se exige a
preposição a, que se aglutina com as quais (pronome
relativo), formando às quais. No segundo caso, o
nome direito também exige a preposição a, que se
aglutina com a qual (pronome relativo), formando à
qual.
CASOS OBRIGATÓRIOS
Além dos casos clássicos de crase, já vistos
anteriormente, há dois casos obrigatórios de crase.
Vejamos:
1) Locuções adjetivas, adverbiais, conjuntivas e
prepositivas com núcleo feminino
A crase ocorre porque a preposição a que inicia tais
locuções se funde com o artigo a que vem antes do
núcleo feminino. O acento grave é fixo!
– Um policial à paisana trocou tiros com três homens
que tentavam roubar um banco.
– Cheguei às cinco horas da tarde.
– À medida que estudo, fico mais seguro.
– Einstein estava à frente de seu tempo.
2) Locução prepositiva implícita “à moda de, à
maneira de”
Devido à regra, o acento grave é obrigatoriamente
usado nas locuções prepositivas com núcleo feminino
iniciadas por a: “Os frangos eram feitos à moda da
casa imperial.”. Às vezes, porém, a locução vem
implícita antes de substantivos masculinos, o que pode
fazer você pensar que não rola a crase. Mas... há
crase, sim!
– Comi uma caça à espanhola anteontem.
– Ontem jantei um bacalhau à Gomes de Sá.
– Hoje comerei um filé à Osvaldo Aranha.
– Talvez amanhã eu coma um tutu à mineira...
– Depois da indigestão, farei uma poesia à
Drummond, vestir-me-ei à Versace e entregá-la-ei à
tímida aniversariante.
CASOS PROIBITIVOS
1) Antes de substantivos masculinos
– Andou a cavalo pela cidadezinha, mas preferiria ter
andado a pé.
2) Antes de substantivo (masculino ou feminino,
singular ou plural) usado em sentido generalizador
(Veja Casos Especiais!)
– Depois do trauma, nunca mais foi a festas.
– Não foi feita menção a mulher, nem a criança,
tampouco a homem.
3) Antes de artigo indefinido “uma”
– Iremos a uma reunião muito importante no domingo.
Obs.: Diante do numeral indicando hora, crase na
cabeça: Chegarei à uma (hora). Cuidado
com há (indicando existência ou tempo decorrido): Há
(existe) uma hora em que
precisamos mudar de opinião. / Há (faz) uma hora
fechamos um contrato milionário.
Veja Casos Especiais.
4) Antes de pronomes pessoais, pronomes
interrogativos, pronomes indefinidos, pronomes
demonstrativos e pronomes relativos
– Fizemos referência a Vossa Excelência, não a ela.
– A quem vocês se reportaram no Plenário?
– Assisto a toda peça de teatro no RJ, afinal, sou um
crítico.
– Entreguei o livro a esta editora, mas ela desprezou a
obra.
– A atriz brasileira a cuja peça aludi já ganhou dois
prêmios internacionais.
Obs.: Não obstante, pode haver crase:
I - antes das “formas de tratamento” senhora,
senhorita, dona*, dama, madame, doutora etc.:
“Destes teu coração à senhorita, e, ainda assim, ela te
ignoraste?” / “À dama não respondeu por vergonha ou
falta de educação.”
II - antes dos pronomes indefinidos pouca(s), muitas,
demais, outra(s) e várias: “O doutor atendeu às poucas
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mulheres que hoje foram à sua clínica.” / “BC equipara
crédito consignado às demais operações.” / “De uma
geração à outra, tudo pode mudar.”
III - antes dos pronomes demonstrativos aquele(a/s),
aquilo, mesma(s), própria(s), tal: “Dedicou-se à própria
vida, esquecendo as outras pessoas que o rodeavam.”
IV - antes do pronome relativo a qual: “A fórmula à qual
a economia brasileira está subordinada não passa de
uma regra básica.”
5) Antes de numerais não determinados por artigo
– O professor só conseguiu explicar o assunto a uma
aluna; as três não quiseram esperar para tirar suas
dúvidas.
– O político iniciou visita a duas nações europeias.
6 Antes de verbos no infinitivo
– A partir de hoje serei um pai melhor, pois voltei a
trabalhar.
7) Depois de outra preposição qualquer (essencial
ou acidental)
– Fui para a Itália.
– A Fundação Casa é uma instituição que atua em
casos de extrema gravidade, mediante a determinação
judicial.
– Serão encaminhados após a sessão os documentos
exigidos.
– O futuro mártir se colocou contra a medida adotada
pelo governo.
8) Entre palavras repetidas que formam uma
locução
– Quero que você fique cara a cara e diga a verdade.
– Nosso dia a dia nunca mais foi o mesmo após o
furacão.
9) Antes de qualquer expressão ou frase
substantivada
– A expressão “Não vou beber” está ligada por uma
ideia de causa a “A água está muito gelada”.
– O conectivo “se” às vezes equivale a “já que”.
CASOS FACULTATIVOS
1) Antes de pronomes possessivos adjetivos
femininos
– Enviamos cartas a (à) nossa filha que está no
Canadá.
2) Depois da considerada locução prepositiva até a
Quando não houver crase, leia-se até a como
preposição + artigo.
– Vá até a geladeira e pegue um pedaço de torta para
seus avós. (até + a)
– Vá até à geladeira e pegue um pedaço de torta para
seus avós. (até a + a)
3) Antes de nomes próprios femininos
– A (À) Juliana tenho conseguido manter-me fiel, o
que tem surpreendido a todos.
4) Diante de certos topônimos, como Europa, Ásia,
África, França, Inglaterra, Espanha,
Holanda, Escócia, Recife...
– O técnico português já prevê volta a (à) Inglaterra
para conduzir o melhor time do
país à vitória.
CASOS ESPECIAIS
1) Na correlação (ou simetria de construção) das
preposições “de... a”, se houver determinante
(artigo ou pronome) contraído com “de”, haverá
artigo contraído com a preposição “a”, resultando
na crase.
– A loja funciona de segunda à quinta, de 8h às 18h.
(inadequado)
– A loja funciona da segunda à quinta, das 8h às 18h.
(adequado)
– De 01/03 à 30/08, haverá dois cursos para a área
militar. (inadequado)
– De 01/03 a 30/08, haverá dois cursos para a área
militar. (adequado)
– Ela se molhou dos pés a cabeça. (inadequado)
– Ela se molhou dos pés à cabeça. (adequado)
– Trabalho só deste domingo a sexta; depois, férias!
(inadequado)
– Trabalho só deste domingo à sexta; depois, férias!
(adequado)
2) Com as locuções adverbiais indicativas de
“hora” (do relógio), há crase.
Há crase, pois junta-se a preposição a (que inicia a
locução adverbial) ao artigo a ou ao pronome
demonstrativo iniciado por “a” (que concorda com hora
e a determina). Por mais que a palavra hora esteja
elíptica, a crase é obrigatória. Um bizu é substituir a
expressão por “ao meio-dia”. Se puder, crase na
cabeça.
– Nesta última eleição, o TSE bateu o recorde
histórico, alcançando a totalização de 90% dos votos
às 19h.
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– Às 21h15min, já haviam sido apuradas 99% das
urnas.
– À zero hora, todo fim de ano, soltam-se fogos.
– Àquela hora todos já estavam de pé?
– Costuma-se acordar às quatro nos quartéis.
– Os lutadores de MMA se enfrentarão às dezenove
deste domingo.
– Diga a ela que esteja aqui à uma hora para
conversarmos a respeito do projeto.
3) Não há crase antes da palavra casa, exceto se
vier especificada por um adjetivo, uma locução
adjetiva ou uma oração adjetiva.
– Fui a casa resolver um problema.
– Fui à casa dela resolver um problema.
– O bom filho a casa torna.
– O bom filho à casa dos pais torna.
– Só volta à casa de quem o trata com mimos.
4) Não há crase antes da palavra terra (em
oposição a bordo, no contexto frasal). Se estiver
especificada, há crase sempre. Afora isso, pode
haver crase.
– Os marinheiros retornaram a terra.
– Os marinheiros retornaram à terra natal.
– O amor à Terra deve imperar, pois é nosso lar.
– Viemos da terra e à terra voltaremos.
5) Paralelismo
Ocorre paralelismo quando duas ou mais estruturas
apresentam semelhança em sua construção. Em
outras palavras, se o primeiro termo de uma
enumeração ou comparação vier determinado, o
segundo e os demais também deverão vir
determinados. Entenda:
– Não tenho dúvidas de que é preferível virtude a
desonestidade.
– Não tenho dúvidas de que é preferível a virtude à
desonestidade.
Quando dois ou mais elementos estão coordenados e
o primeiro está introduzido por preposição, há apenas
quatro possibilidades corretas de construção:
– Todo brasileiro tem direito a saúde, educação e
segurança. (preposição)
– Todo brasileiro tem direito a saúde, a educação e a
segurança. (preposição)
– Todo brasileiro tem direito à saúde, educação e
segurança.(preposição + artigo)
– Todo brasileiro tem direito à saúde, à educação e à
segurança. (preposição + artigo)
6) Antes de topônimos (nomes de lugar) que
aceitam artigo
Bizu em forma de versinho:
“Quando venho da, quando vou crase há
Quando venho de, crase pra quê?”
– Fui à Bahia nas minhas férias de início de ano.
(Venho da Bahia, vou à Bahia.)
– Fui a Ipanema. (Venho de Ipanema, vou a Ipanema)
7) Antes de substantivo feminino singular com
sentido genérico
Coloquei este caso como especial, pois a presença do
artigo feminino singular antes de substantivo feminino
singular com sentido genérico, além de implicar
mudança de sentido, implica a crase. O Cespe/UnB
adora esse tipo de questão! Veja, pelos exemplos,
como o assunto é interessante:
Tudo está sujeito a degeneração.
Tudo está sujeito à degeneração.
Na primeira frase, a pergunta que se faz é: “Que tipo
de degeneração?”. Não se sabe. Logo, o sentido é
genérico. Na segunda frase, trata-se de uma
degeneração já mencionada ou conhecida dos
participantes do ato comunicativo: locutor e
interlocutor.
O homem deve ser submetido a cirurgia tão logo.
O homem deve ser submetido à cirurgia tão logo.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES
1) Ano: 2017 Banca: IOBV Órgão: PM-SC Prova:
Aspirante da Polícia Militar
Cunha e Cintra (2008, p.692) definem a crase como a
fusão de duas vogais idênticas numa só. Trata-se da
junção da preposição “a” com o artigo “a” (s). A crase
é sinalizada pelo acento [`]. Marque a opção em que a
crase não se justifica:
a) Aquela guerreira mãe estava à espera de um
milagre que salvasse a vida de seu filho.
b) Naquele dia, o escritório se encontrava às avessas.
c) Foi melhorando o seu desempenho físico à
proporção que o tempo passava.
d) O culto ecumênico será realizado às dezenove
horas.
e) Segundo o noticiário, já chegou à duzentos o
número de feridos.
2) Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: PM-BA Prova:
Soldado da Polícia Militar
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Assinale a alternativa correta. Observe a ocorrência de
crase em “é igual à mãe” (26º§) e assinale a opção em
que a substituição do substantivo “mãe” provocaria a
impossibilidade da ocorrência desse fenômeno
linguístico.
a) é igual à Ana.
b) é igual à sua mãe.
c) é igual à todas.
d) é igual à tia.
e) é igual à minha família.
3) Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: PM-AC Prova:
Soldado da Polícia Militar
Assinale a opção em que o acento grave, indicador de
crase, foi corretamente empregado, como o foi em: “Ou
apenas entregue, no início da adolescência, à
descoberta de si mesmo”.
a) Afirma não perdoou à dívida dos credores.
b) Os funcionários não obedeciam à regulamentos.
c) Isso me ajudou à refletir melhor sobre a vida.
d) Ele parecia alheio à todos que estavam em volta.
e) Refiro-me à secretária do comandante do batalhão.
4) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado da Polícia Militar
O acento indicativo de crase está empregado
corretamente em:
a) O personagem evita considerar à internet
responsável por suas atitudes.
b) O personagem reconheceu que já tinha uma
propensão à jogar o tempo fora.
c) O personagem tinha um comportamento indiferente
à qualquer influência da internet.
d) O personagem refere-se à uma maneira de se portar
com relação ao tempo.
e) O personagem revelou à pessoa com quem
conversava que jogava o tempo fora.
5) Ano: 2016 Banca: VUNES PÓrgão: PM-SP Prova:
Aspirante da Polícia Militar
No trecho – A ingratidão de Hermengarda, que
parecera ceder sem resistência à vontade de seu pai...
(1° parágrafo) –, mantém-se a expressão em destaque
inalterada, com o uso do acento indicativo da crase, se
o verbo “ceder” for substituído por
a) atender.
b) concordar.
c) discordar.
d) afastar-se.
e) contestar.
6) Ano: 2016 Banca: PM-SC Órgão: PM-SC Prova:
Agente Temporário de Serviço Administrativo
Leia as sentenças abaixo observando o uso do acento
grave indicador da crase:
1. Não compro a prazo. Parcelas tiram meu sono.
2. Você está se referindo às funcionárias desta
empresa?
3. Disponho-me à colaborar, porém tenho limitações.
4. Atrevia-se a escrever à Drummond. Não tinha um
estilo literário autêntico.
Assinale a alternativa correta:
a) Apenas as sentenças 1, 2 e 4 apresentam uso
adequado de crase.
b) Apenas as sentenças 1, 3 e 4 apresentam uso
adequado de crase.
c) Todas as sentenças estão corretas quanto ao uso
adequado de crase.
d) Apenas as sentenças 1 e 4 estão incorretas quanto
ao uso adequado de crase.
7) Ano: 2015Banca: VUNESP Órgão: PM-SPProva:
Sargento da Polícia Militar
Assinale a alternativa em que o uso ou não do acento
indicativo da crase e a regência estão em
conformidade com a norma-padrão da língua
portuguesa.
a) A luz dos dados, vê-se que se chega em quase dois
óbitos por hora nas principais capitais. Em 2013, por
exemplo, 15 804 foram mortos devido à violência
intencional.
b) À luz dos dados, vê-se que se chega a quase dois
óbitos por hora nas principais capitais. Em 2013, por
exemplo, 15 804 foram mortos devido à violência
intencional.
c) À luz dos dados, vê-se que se chega em quase dois
óbitos por hora nas principais capitais. Em 2013, por
exemplo, 15 804 foram mortos devido violência
intencional.
d) A luz dos dados, vê-se que se chega à quase dois
óbitos por hora nas principais capitais. Em 2013, por
exemplo, 15 804 foram mortos devido a violência
intencional.
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8) Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Cabo da Polícia Militar
Vou em missão num país longínquo.
Considerando as expressões destacadas nas
alternativas, essa frase está corretamente reescrita,
conforme a norma-padrão da língua portuguesa, em:
a) Vou a um país longínquo em missão.
b) Vou à um país longínquo em missão.
c) Vou perante de um país longínquo em missão.
d) Vou até à um país longínquo em missão.
9) Ano: 2014 Banca: PM-SC Órgão: PM-SC Prova:
Agente Temporário de Serviço Administrativo
Assinale a alternativa INCORRETA com relação ao
uso de crase:
a) Cabe à juventude de hoje dedicar-se à defesa dos
bons costumes.
b) Entregue sua arma àquele instrutor.
c) O professor fez duras críticas à alguns alunos.
d) Não irei à aula hoje.
10) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-RO Prova:
Soldado da Polícia Militar
Assinale a opção que completa, correta e
respectivamente, a frase abaixo.
Quando o rapaz começou ______ se levantar, _____
pessoas começaram _____ atirar novamente e ele
levou ______mãos_____ cabeça, desesperado.
a) à -às -à -as -a
b) à -as -à -as -a
c) a -as -a -as -à
d) a -às -a -às -a
e) a -as -à -as –à
11) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-SE Prova:
Soldado da Polícia Militar
Que opção completa correta e respectivamente as
lacunas da frase abaixo?
____ ações corajosas e ____ estatísticas favoráveis
quanto ____ apreensão de drogas e armas revelam
____ excelência dos cães da PM.
a) Às -às -a -a
b) As -às -a -à
c) As -as -à -a
d) Às -as -à -a
e) As -as -a –a
GABARITO:
1 – E 3 – E 5 – A 7 – B 9 – C 11 - A
2 – C 4 – E 6 – A 8 – A 10 - C
SINTAXE: A FUNÇÃO DAS PALAVRAS
NA FRASE
Sintaxe é a parte da gramática que trata da ordem, da
relação e da função das palavras na frase. Sintaxe
da língua envolve a disposição, a sequência, a
organização das palavras dentro da frase.
FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO
FRASE Todo enuncinado com ou sem verbo que
estabeleça sentido.
Ex: Fogo!
Está pegando fogo!
ORAÇÃO é todo enunciado que possua verbo,
independende de sentido completo.
Ex: correu, cantou, pulou.
Pegue!
PERÍODO é o conjunto de frase com oração, ou seja,
tem verbo e sentido completo. Inicia sempre com letra
maiúscula e termina com um ponto. O perído pode ser
classificado como:
Simples: constituído de uma oração, logo todo
período simples é uma oração absoluta.
– Estudo hoje com apenas uma gramática .
– Muitos professores do curso continuam
escrevendo artigos para seus alunos!
– Seria esta a resposta certa?
Composto: constituído de mais de uma oração; pode
ser formado por coordenação, subordinação ou
coordenação e subordinação (período misto); as
conjunções, os pronomes relativos e certas
preposições normalmente aparecem para ligar as
orações deste tipo de período.
– Os resultados foram ótimos, por isso ficamos
satisfeitos. (duas orações/coordenação)
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– Pedi que todos viessem preparados. (duas
orações/subordinação)
– Para salvar a economia, é preciso planejamento.
(duas orações/subordinação)
– A mão que balança o berço é a mão que mata. (três
orações/subordinação)
– Sei que eles passaram e que se estabeleceram na
profissão. (três orações/coordenação e subordinação)
TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO:
O SUJEITO E O PREDICADO
SUJEITO é não só o termo que representa o ser ou o
fato sobre o qual se declara alguma coisa, mas
também o termo que faz o verbo ser conjugado. É por
isso que o verbo/locução verbal concorda em número
e pessoa com o sujeito. Cada sujeito está ligado a um
(1) verbo, por isso fique de olho na relação entre o
verbo e o seu sujeito.
– As casas da vila estavam à venda.
– Nós ficamos casados por sete anos.
– Sua Majestade foi flagrada às escondidas com o
amante.
– Ninguém deveria apoiar campanhas a favor das
drogas.
– Quem nunca pecou nesta vida?
– Quem são aquelas ali?
– Morreu este mês o homem o qual revolucionou o
mundo moderno. (o homem: sujeito de morreu; o qual:
sujeito de revolucionou)
– Dois dos meus amigos passaram na prova da
EsPCEx.
– Ler nunca deixou de ser uma prática das pessoas
inquietas.
– Quem não tem cão caça com gato.
– Está um pouco amarelado o branco dos olhos dela.
Uma boa maneira de identificarmos o sujeito de uma
oração é fazer a pergunta “o que...?” ou “quem...?”
antes do verbo. Observe os exemplos anteriores (um
por um):
– O que estava à venda? Resposta: as casas da vila.
– Quem ficou casado por sete anos? Resposta: nós.
– Quem foi flagrado às escondidas com o amante?
Resposta: Sua Majestade.
– O que está um pouco amarelado? Resposta: o
branco dos olhos dela.
CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO
Já que sabemos o que é um sujeito e como identificá-
lo, vamos ver os tipos de sujeito.
Simples
Apresenta somente um núcleo explícito.
– Alguém escondeu a minha bolsa.
– Quem foram os beneficiados pelo projeto
esportivo?
– As despesas das casas de praia e de campo
ficaram por minha conta.
Oculto
Apresenta um núcleo implícito, elíptico, mas facilmente
identificável pelo contexto ou pela desinência do verbo.
Por isso, este tipo de sujeito é chamado de oculto,
implícito, elíptico, desinencial etc.
– Não consigo deixar as responsabilidades de lado.
(Quem não consegue? Eu. Percebe-se isso pela
desinência do verbo.)
– Todo procedimento médico deve ser bem
programado; só será bem-sucedido se houver
acompanhamento e manutenção. (O que será bem-
sucedido? O procedimento médico.)
– Escondeste minha bolsa onde? (Fica fácil perceber
que o sujeito oculto é o tu, pois a
desinência/terminação do verbo é de 2a pessoa do
singular, ou seja, “Tu escondeste a minha bolsa
onde?”.)
Composto
Apresenta mais de um núcleo explícito.
– Minha chave, minha bolsa, minha moto foram
roubadas.
– Indignados ficaram os moradores da zona oeste e
os da zona sul com o descaso.
– Tanto a felicidade como a tristeza são estados de
espírito.
Indeterminado
Este tipo de sujeito é interessante, pois se assemelha
ao oculto. Só que, apesar de o verbo indicar que houve
uma ação praticada por alguém, a identidade do
sujeito é indeterminada. Indetermina-se o sujeito
normalmente por três motivos: 1) por não se saber sua
identidade, 2) por querer torná-lo desconhecido ou 3)
por generalização. Existem três construções com
sujeito indeterminado na língua culta.
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1) Verbo na 3a pessoa do plural sem sujeito
explícito.
– Criticaram-nos na reunião de ontem. (Alguém
criticou, mas quem?)
– Normalmente falam pelas costas por ser mais
conveniente. (Alguém fala, mas quem?)
– Esconderam minha bolsa. (Alguém escondeu, mas
quem?
2) Verbo (de ligação, intransitivo, transitivo
indireto, transitivo direto seguido de preposição)
na 3a pessoa do singular + partícula de
indeterminação do sujeito se, indicando uma ideia
de generalização/indefinição.
– Só se é feliz neste lugar por causa de vocês. (Quem
é feliz? Todos que são de lá.)
– Vive-se bem quando há paz e segurança. (Quem
vive bem? Todos.)
– Tratava-se de doenças gravíssimas naquela clínica.
(Quem tratava? Alguém.)
– Ama-se a Deus nesta Igreja. (Quem ama a Deus?
Todos que a frequentam.)
3) Verbo no infinitivo impessoal.
– Para conquistar sua confiança, é necessário
trabalhar arduamente. (= Para (alguém) conquistar
sua confiança, é necessário (esse alguém) trabalhar
arduamente.)
Já na frase “Nós estamos destinados a passar na
prova.”, apesar de o verbo não estar flexionado, ele
tem pessoa, ele tem sujeito, o sujeito oculto de passar
tem como referente o sujeito de estar, isto é: nós.
Oração sem Sujeito (sujeito inexistente)
As orações sem sujeito sempre apresentam verbos
impessoais, os quais, por sua semântica, não
apresentam um sujeito promovendo a ação verbal.
Tais verbos são usados na 3a pessoa do singular
(exceto o engraçadinho do ser).
De todos os verbos impessoais, muita atenção ao
verbo haver. Todo ano cai uma questão sobre ele,
seja em oração sem sujeito, seja em concordância.
É incrível a tara que as bancas têm com esse verbo.
1) Haver com sentido de existência, ocorrência ou
tempo decorrido.
– Havia poucas pessoas aqui. (Existiam poucas...)
– Houve duas confusões ali. (Ocorreram duas...)
– Abandonei o cigarro há três meses. (... faz três
mês...)
2) Fazer, parecer, ficar, estar indicando tempo ou
aspectos naturais.
– Não a vejo faz dez meses.
– Aqui fez invernos rigorosos ano passado.
– Parecia tarde da noite.
– Ficou escuro do nada.
– Estava frio naquele dia.
Oracional
O sujeito é oracional quando vem em forma de oração.
O verbo do sujeito oracional fica sempre na 3a pessoa
do singular.
– Quem semeia vento colhe tempestade.
– Não é saudável, embora seja delicioso, comer
frituras todos os dias.
– Viu-se que ela tem grande potencial na música.
PREDICADO
O predicado é a soma de todos os termos da oração,
exceto o sujeito e o vocativo. É tudo o que se declara
na oração referindo-se ao sujeito (quando há sujeito).
Sempre apresenta um verbo.
– A língua portuguesa sofreu uma reforma
ortográfica polêmica em 2009.
Lembre que as bancas são maliciosas, logo “pedaços”
que compõem o predicado poderão estar “espalhados”
pela frase. Veja:
– Em 2009, sofreu a língua portuguesa uma reforma
ortográfica polêmica.
Nas orações sem sujeito, tudo é predicado, por um
motivo muito óbvio: não há sujeito.
– Pode haver até duzentos alunos em sala de aula
em um aulão de véspera. (só há predicado)
Às vezes, o verbo do predicado aparece implícito. Note
que há dois predicados na frase abaixo:
– Meu irmão comeu três maçãs, e eu, duas. (Meu
irmão comeu três maçãs, e eu comi duas.)
Para o reconhecimento dos tipos de predicado,
precisamos entender o conceito de predicação verbal
ou transitividade verbal, afinal, não existe
predicado sem verbo. O verbo tem um papel muito
importante, pois mantém relações com os outros
termos da frase.
PREDICAÇÃO VERBAL/TRANSITIVIDADE VERBAL
Predicação verbal (ou transitividade verbal) é a
relação entre o verbo e outros termos da oração,
principalmente dentro do predicado. E, quanto à
predicação, diz-se que os verbos podem ser de
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ligação, intransitivo, transitivo direto, transitivo
indireto e transitivo direto e indireto.
Existem dois grupos de verbos: os nocionais
(intransitivos e transitivos) e os relacionais (de
ligação, normalmente: ser, estar, ficar, permanecer,
continuar, parecer, tornar-se, encontrar-se,
transformar-se, converter-se...). Obs.: É bom dizer
que, em locuções verbais, o verbo principal é o que
“carrega” o valor nocional ou relacional: “Você
precisa ficar bom.” (verbo relacional) / “Você precisa
estudar mais.” (verbo nocional).
Verbo de Ligação
O verbo de ligação relaciona o sujeito ao seu
predicativo (atributo que indica estado, qualidade ou
condição do sujeito). Os verbos de ligação não indicam
ação alguma por parte do sujeito, por isso são
tradicionalmente “vazios” de significado, indicando
apenas estado, e por isso o núcleo do predicado,
somente neste caso, não é o verbo, mas sim o
predicativo.
– João é alegre. (estado permanente)
– João está alegre. (estado transitório)
– João ficou alegre. (estado mutatório)
– João permanece alegre. (estado continuativo)
– João parece alegre. (estado aparente)
Intransitivo
O verbo intransitivo é aquele que contextualmente
não exige complemento, por ter sentido completo.
Segundo a visão tradicional, consideram-se verbos
intransitivos também aqueles que, indicando
deslocamento ou moradia, normalmente vêm
acompanhados de uma expressão adverbial (de lugar,
principalmente).
– No dia 5 de outubro de 2011, morre o famoso
inventor Steve Jobs.
– Encerraram-se as sessões de cinema às 22h.
– Todos chegaram ao teatro à noite.
Transitivo Direto
O verbo transitivo direto é aquele que
contextualmente exige um complemento sem
preposição obrigatória (objeto direto). Uma maneira
de saber se o verbo é transitivo direto se dá por meio
da passagem de voz ativa para passiva. Se isso
ocorrer, o verbo é de fato transitivo direto (99,99% das
vezes).
– Por que os homens destroem assim a natureza?
(Destrói-se algo/alguém)
– Sabemos que o mercado imobiliário está em
ascensão. (Sabe-se algo)
– Consideramo-las pessoas realmente idôneas.
(Considera-se alguém/algo)
Transitivo Indireto
O verbo transitivo indireto é aquele que
contextualmente exige um complemento com
preposição obrigatória (objeto indireto).
– Concordo com você, realmente tenho de acreditar
em Deus, pois aqueles que lhe desobedecem sofrem
graves consequências. (Concorda-se com
algo/alguém/Acredita-se em
algo/alguém/Desobedece-se a alguém/algo)
Transitivo Direto e Indireto
Também chamado de bitransitivo, o verbo transitivo
direto e indireto exige dois complementos, um sem
preposição (objeto direto) e outro com preposição
(objeto indireto).
– A comissão parlamentar comunicou o problema a
todos. (Comunica-se algo a alguém)
– Comprei uma blusa para mim. (Compra-se algo para
alguém)
– Minha mãe só conseguiu me dar à luz depois de
muito esforço. (me é objeto direto e à luz, objeto
indireto)
PREDICATIVO DO SUJEITO E DO OBJETO
Vamos entender agora o que é o predicativo, porque
este conhecimento servirá para entendermos os tipos
de predicado melhormente.
Predicativo é o termo sintático que expressa estado,
qualidade ou condição do ser ao qual se refere, ou
seja, é um atributo. Normalmente aparece ligado ao
sujeito por um verbo de ligação, mas não pense que só
há predicativo do sujeito com verbo de ligação. Esse
termo sintático pode ocorrer em orações com verbos
intransitivos e transitivos. Seu núcleo é representado
por um adjetivo (normalmente), um substantivo,
um numeral, um pronome, uma palavra
substantivada, um advérbio (segundo Bechara e
Sacconi) ou uma oração.
Existem dois tipos, segundo os gramáticos
tradicionais:
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1) Predicativo do sujeito: refere-se ao sujeito,
caracterizando-o; não necessariamente aparece só
com verbo de ligação.
– (Nós) Estamos felizes.
– O ônibus da seleção chegou atrasado para o jogo.
– Ele foi nomeado supervisor pelo gerente.
– Definiu-se o caso como impossível.
– O caso foi definido como impossível.
– Eles assistiram nervosos à partida.
– Eles deram, muito ansiosos, um presente ao irmão.
– Meu filho se tornou um grande médico.
– Nós somos dez lá em casa.
2) Predicativo do objeto direto: normalmente é uma
característica dada pelo sujeito ao objeto direto; enfim,
é um termo sintático que modifica o objeto direto. Note
que predicativo do objeto é uma característica
atribuída, e não inerente ao ser.
– O povo elegeu-o presidente pela segunda vez.
– Tu tens de me agradecer eternamente, pois eu te
tornei um homem famoso.
– O fraco rei faz fraca a forte gente. (Camões)
3) Predicativo do objeto indireto: refere-se ao objeto
indireto, caracterizando-o.
– Gosto de vocês quietinhos.
– Eu preciso do meu marido consciente, doutor!
– No início do século XX, as filhas obedeciam aos pais
– sempre austeros.
– As muralhas não resistiram aos ataques
extremamente ferozes.
CLASSIFICAÇÃO DO PREDICADO
São três tipos de predicado: nominal, verbal e verbo-
nominal.
1) Nominal: o nome, o predicativo do sujeito, é a parte
mais significativa do predicado; é constituído sempre
de verbo de ligação + predicativo do sujeito.
– Os alunos parecem bem interessados
ultimamente.
– Esses moradores continuam sem moradia!
– É de chorar esse programa de comédia.
– Já são vinte e duas horas? (tudo é predicado
nominal, pois não há sujeito)
2) Verbal: expressa ideia de ação/movimento e tem
como núcleo um verbo; constituído de qualquer verbo,
exceto o de ligação; não há predicativo algum.
– Meus alunos não estão em sala de aula. (verbo
intransitivo)
– Devido ao frio, tivemos de nos agasalhar até o
conserto do aquecedor.¹ (verbo transitivo direto)
– Houve esquema de compra de votos segundo o
relator da CPI.² (verbo transitivo direto)
– Todos nós visamos a uma carreira estável. (verbo
transitivo indireto)
– O rapaz informou sua classificação ao mestre.
(verbo transitivo direto e indireto)
¹ Tudo é o predicado; o sujeito está oculto (nós).
² Oração sem sujeito: tudo é o predicado.
3) Verbo-nominal: é a mistura dos dois anteriores;
composto de um verbo qualquer que não seja de
ligação + um predicativo (do sujeito ou do objeto).
– A relação do casal, inicialmente caótica,
amadureceu.
– O povo reelegerá Dilma presidenta daqui a
poucos anos?
– Nós nos aliamos a ele desconfiados.
– Emocionados, convidaram o professor para a
despedida.¹
– Como professor, tive de fornecer um vultoso
material aos alunos.²
¹ Tudo é o predicado; o sujeito está indeterminado.
² Tudo é o predicado; o sujeito está oculto (eu).
TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO:
OBJETOS DIRETO E INDIRETO, COMPLEMENTO NOMINAL E AGENTE DA PASSIVA
Os termos integrantes da oração servem para
completar o sentido de certos verbos e certos nomes
para que a oração fique plena, por isso são chamados
de complementos verbais (objeto direto e objeto
indireto), complemento nominal e agente da
passiva.
Objeto Direto
O objeto direto é um termo que estabelece uma
relação sintática com um verbo transitivo direto ou
transitivo direto e indireto, complementando seu
sentido. Normalmente o objeto direto é o alvo da ação
verbal e não vem preposicionado.
– De um modo completo mas didático, ensinei
gramática aos alunos.
– Gostaria de vê-lo no topo do mundo, meu filho.
– Quem vocês conhecem deste lugar?
– Libertaram os demais, pois não haviam feito nada
de ilícito.
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– Aqueles eu tolero, mas estes jamais irei tolerar.
– O técnico convocou somente os do Brasil. (os =
aqueles)
– Nos últimos dias, Deus começará o despertar de um
novo mundo.
– Deixamos o nosso filho perceber as dificuldades
da vida sozinho.
Como se vê, seu núcleo pode ser representado por
substantivo, pronome, numeral, palavra
substantivada ou oração.
Objeto Indireto
O objeto indireto é um termo que estabelece uma
relação sintática com um verbo transitivo indireto ou
transitivo direto e indireto, complementando seu
sentido. Normalmente o objeto indireto é um
complemento que representa o ser beneficiado ou o
alvo de uma ação e vem sempre preposicionado, a não
ser que venha em forma de pronome oblíquo átono
(me, te, se, nos, vos, lhe(s)). Os objetos indiretos são
iniciados pelas preposições a, com, contra, de, em,
para, por.
– Sempre dou graças a Deus por minhas realizações.
– Gosto de ti, meu nobre.
– Só depende dos dois resolver essa pendência.
– Não troque o certo pelo duvidoso.
– Vamos insistir em promover o novo romance de
ficção.
Como se vê, seu núcleo pode ser representado por
substantivo, pronome, numeral, palavra
substantivada ou oração.
Complemento Nominal
Assim como os verbos, os nomes também podem ser
“transitivos”, uma vez que exigem complementos. Na
boa... o que seria um complemento no-mi-nal senão
um com-ple-men-to de um no-me? O próprio nome
dado a esse termo sintático diz o que ele é, ora. O
complemento nominal é um termo que estabelece uma
relação sintática com um nome (substantivo, adjetivo
ou advérbio de base adjetiva, terminado em -mente),
complementando seu sentido. Normalmente, o
complemento nominal é um termo de valor
semântico passivo e vem sempre preposicionado.
– Temos certeza da vitória. (substantivo exigindo CN)
– Contra fatos, não há argumentos. (substantivo
exigindo CN)
– Esta sala vive cheia de verde. (adjetivo exigindo CN)
– O júri votou favoravelmente ao réu. (advérbio
exigindo CN)
– Foi feito um investimento de capital em tecnologia.
(um substantivo exigindo dois CNs)
– Independentemente disso, volte para mim. (advérbio
exigindo CN)
– A Bíblia é útil a nós. (adjetivo exigindo CN)
– A lembrança dos três ocorreu de repente.
(substantivo exigindo CN)
– Sigo com medo de que a prova venha em um nível
difícil. (substantivo exigindo CN)
Como se vê, seu núcleo pode ser representado por
substantivo, pronome, numeral, palavra
substantivada ou oração.
Agente da Passiva
O agente da passiva é o complemento de um verbo
na voz passiva analítica; sempre precedido da
preposição por (ou de, mais raramente). Lembre-se de
que o nome dado ao termo diz muita coisa, portanto
um agente da passiva é um termo que age, ou seja,
é um termo que pratica uma ação, só que na voz
passiva. Tanto isso é verdade que, quando se passa
o agente da passiva para a voz ativa, ele vira um
sujeito agente.
– O gramático ficou rodeado de admiradores.
– Os governantes serão repreendidos pelo povo.
– O livro vai ser cuidadosamente revisado por quem?
– Era conhecida dos dois professores.
– Tínhamos sido surpreendidos pelo brilhante azul do
mar.
– Eles estavam dominados por quem os coordenava.
Como se vê, seu núcleo pode ser representado por
substantivo, pronome, numeral, palavra
substantivada ou oração.
TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO: ADJUNTOS ADNOMINAL E ADVERBIAL E APOSTO
O adjunto adnominal, o adjunto adverbial e o
aposto formam o conjunto de termos acessórios. São
chamados assim, pois (em tese) são dispensáveis à
construção de uma oração.
Obs.: O vocativo não é um termo acessório, nem
integrante, nem essencial, porque não se liga ao verbo
nem ao nome, também não faz parte do sujeito nem do
predicado, mas, por razões didáticas, é
tradicionalmente colocado neste capítulo.
Adjunto Adnominal
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O adjunto adnominal é um termo sintático que
determina, restringe o sentido de um substantivo,
caracterizando-o. O próprio sentido da expressão
“ad/junto adnominal” indica que é um termo que vem
ao lado, junto do nome. As classes gramaticais que
podem funcionar como ADN são:
Pronome
Locução adjetiva
Adjetivo
Numeral
Artigo
– O homem de negócios comprou só um imóvel:
aquela bela casa.
– Já se encontraram ambos os meninos em certas
vielas escuras com pedras de crack.
– O primeiro dia de aula cativou alguns alunos
estudiosos.
CUIDADO: Adjunto Adnominal X Complemento
Nominal
Antes de qualquer coisa, saiba que só há dificuldade
em reconhecer o CN ou o ADN quando o termo
preposicionado pela preposição de estiver ligado a um
substantivo abstrato. Portanto, preste atenção à
diferenciação e siga os critérios para não errar mais!
1a Dica: Será sempre CN a expressão ligada a
substantivo abstrato antecedida de qualquer
preposição, exceto a preposição de.
– Fiz menção a você ontem.
– Tenho amor pelo meu filho.
– Nossa fé em Deus é transcendente.
2a Dica: Será sempre ADN se a expressão
preposicionada estiver ligada a substantivo concreto.
– Comprei o material de um site famoso.
3a Dica: Normalmente o ADN mantém uma relação de
posse com o substantivo; a preposição tem valor
nocional.
– A atitude do professor foi justa. (A atitude pertence
ao professor, é dele.)
4a Dica: O CN tem valor paciente (normalmente o seu
núcleo não é um ser animado nem personificado, mas
o alvo de uma ação) e encontra respaldo na reescritura
de voz passiva analítica. Já o ADN tem valor agente
(normalmente o seu núcleo é um ser animado ou
personificado, que pratica uma ação) e encontra
respaldo na reescritura de voz ativa.
– A resolução da questão foi ótima. (CN/A questão foi
resolvida/valor paciente)
– A resolução do professor foi ótima. (ADN/O
professor resolveu/valor agente)
Adjunto Adverbial
Se você sabe identificar um advérbio e uma locução
adverbial numa frase, sensacional! Pois todo advérbio
e locução adverbial exercem função sintática de
adjunto adverbial. Além do advérbio e da locução
adverbial, o pronome relativo e o pronome pessoal
também podem exercer função sintática de adjunto
adverbial:
– A sobreloja, onde ele também morava, estava em
estado calamitoso. (adjunto adverbial de lugar)
– Os rapazes saíram conosco, pois iríamos
apresentar-lhes as moças. (adjunto adverbial de
companhia)
Vejamos alguns adjuntos adverbiais mais cobrados (e
outros nem tanto):
Afirmação: Certamente passarei na prova.
Negação: Não vou desistir de meus sonhos.
Modo: Agiu de coração, mas foi sabotado.
Tempo: Anteontem foi o melhor dia da minha vida.
Lugar: Cheguei à sala na hora certa, mas entrei
atrasado no assunto.
Dúvida: A velhice talvez tenha cura.
Intensidade: Ficou absolutamente realizado.
Causa: O homem suava com aquele calor carioca.
Concessão: A despeito dos problemas, tivemos
êxito.
Conformidade: Faça tudo conforme os
regulamentos.
Finalidade: Ele viajou para negociar.
Condição: Sem educação, não há progresso.
Meio: Prefiro ir de ônibus a pegar avião.
Instrumento: Escrevi quinhentas páginas a caneta.
Assunto: Ele só fala de política.
Companhia: Com ou sem você, preciso prosseguir
em minha jornada.
Preço: Meu carro não custou caro.
Matéria: Fabricamos com plástico esses copos.
Reciprocidade: Entre mim e ti sempre houve amor.
Aposto
O aposto é um termo sempre de valor substantivo
(nunca adjetivo!) que explica, esclarece, desenvolve,
resume outro termo sintático antecedente.
– Nós voltamos a estudar, minha namorada e eu,
depois de dois anos. (aposto do sujeito)
– Ela era a famosa Regina Duarte – grande atriz da
televisão brasileira. (aposto do predicativo do sujeito)
– Considerei-o como o novo Chacrinha: grande
apresentador do século XX. (aposto do predicativo
do objeto)
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– Duas propostas tenho de lhe fazer: uma positiva e
outra negativa. (aposto do objeto direto)
– Disse aos meus filhos Pedro e João que iria viajar.
(aposto do objeto indireto)
– João estava ansioso pela chegada de uma de suas
primas, que demorou muito, a Maria. (aposto do
complemento nominal)
– O atual presidente foi muito criticado pelo ex-
presidente, Carlos da Silva. (aposto do agente da
passiva)
– O monumento da cidade do Rio de Janeiro foi
tombado. (aposto do adjunto adnominal)
– Peguei o carro lá na oficina às dezoito horas, a hora
do rush. (apostos dos adjuntos adverbiais)
– O senhor Arnaldo, dono da academia de jiu-jítsu (a
mais completa arte marcial) é faixa preta e vermelha.
(aposto do aposto)
– Pai, meu melhor amigo, estou precisando de
dinheiro para sair. (aposto do vocativo)
Obs.: Por inferência, notamos que há aposto simples,
composto e oracional. Basta ficarmos de olho no(s)
núcleo(s).
– Esses dois são relapsos. (simples: um núcleo)
– Elas, Lúcia e Regina, são irmãs. (composto: mais de
um núcleo)
– Tenho um sonho: presenciar a justiça de Deus. (o
aposto é oracional, pois apresenta um verbo em sua
constituição)
Só de curiosidade: O plural de aposto é apostos
(pronuncia-se aPÓStos).
Vocativo
O vocativo é o termo que põe em evidência algum ser
a quem se dirige; indica a invocação de alguém ou
algo; vem sempre separado por vírgula; pode se
deslocar pela oração. Muito encontrado em textos
injuntivos, em que o locutor do texto se dirige
diretamente ao interlocutor.
– Só tem uma garrafa, mãe!
– Ó querida, não faça isso comigo... (todo termo será
um vocativo se acompanhado de ó)
Vocativo X Aposto
O vocativo não mantém relação sintática com nenhum
termo de uma oração, diferente do aposto.
– Solte os rapazes, senhor, urgentemente. (vocativo;
não se refere a termo algum da oração)
– Os rapazes, amigos entre si, são honestos. (aposto;
refere a “os rapazes”)
Obs.: Pode haver ambiguidade entre vocativo e
aposto; só o contexto desfará a ambiguidade:
“Aqueles candidatos, meus alunos, passaram na
prova”.
Às vezes, a vírgula faz toda a diferença para
diferenciarmos o vocativo do sujeito:
– Marcos, o professor de História chegou. (vocativo)
– Marcos, o professor de História, chegou. (sujeito)
Note também que a segunda vírgula tornou o sujeito
da primeira frase em aposto da segunda.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2017 Banca: IOBV Órgão: PM-SC Prova:
Aspirante da Polícia Militar
Foi organizada uma festa surpresa para um colega de
seu trabalho. Toda a equipe participou de uma
“vaquinha” para comprar os salgadinhos e
refrigerantes. A festa aconteceria após o expediente.
Porém, justamente no grande dia, você teve de fazer
um atendimento externo e acabou se atrasando. Para
a sua surpresa, os seus colegas (Que, sacanas!), não
o esperaram... Algo que você descobriu quando estava
quase chegando, e seu telefone tocou... Era uma de
suas colegas, dizendo: “Pode ir para a casa, pois já
comemos os salgadinhos”. Quando você começou a
pronunciar algumas palavras, digamos feias, ela
respondeu:“Calma, é brincadeira! Nós apenas
comemos dos salgadinhos!
http://www.infoescola.com/portugues
Encontre nas alternativas abaixo, um termo sintático
de igual classificação ao destacado acima:
a) Precisava de auxílio imediato quando a viatura
chegou.
b) Aos desatentos, não lhes darei explicação alguma
c) Quando chegou ao local, puxou da arma e deu voz
de prisão.
d) Tinha receio de castigos severos.
e) Insisto na prisão do infrator.
2) Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: PM-AC Prova:
Soldado
A função sintática que o termo destacado exerce em:
“Eles já começam a achar ridícula a mania de tirar
retratos de si mesmos”, é:
a) adjunto adverbial.
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b) predicativo.
c) objeto indireto.
d) complemento nominal.
e) objeto direto.
3) Ano: 2010 Banca: CRS – PMMG Órgão: PM-MG
Prova: Soldado - Técnico em Segurança Pública
Observe as orações abaixo:
I. O soldado ficou muito satisfeito com a vitória.
II. Uma juíza declarou o réu culpado.
III. O motorista chamou o mecânico competente.
IV. A secretária ofereceu uma flor a um colega.
Quanto ao tipo de predicado, marque a opção
CORRETA:
a) I. Verbo-Nominal, II. Verbal, III. Nominal, IV. Verbo-
Nominal
b) I. Nominal, II. Verbo-Nominal, III. Verbo-Nominal, IV.
Verbal
c) I. Nominal, II. Verbal, III. Verbal, IV. Verbal
d) I. Verbo-Nominal, II. Verbo-Nominal, III. Nominal, IV.
Verbo-Nominal
4) Ano: 2017 Banca: NUCEPE Órgão: PM-PI Prova:
Soldado da Polícia Militar
“O delegado Márcio Moraes, titular da Delegacia de
Homicídios, disse que a maioria das gírias é criada por
bandidos, para despistar a ação da polícia.” (6º
parágrafo) Acerca da organização sintática desse
trecho, analise as afirmações abaixo.
1) O segmento “que a maioria das gírias é criada por
bandidos” complementa o sentido da forma verbal
“disse”, desempenhando, assim, a função de objeto
direto.
2) O segmento “titular da Delegacia de Homicídios”
traz uma explicação adicional a respeito do sujeito,
sendo, assim, um aposto.
3) O segmento “a maioria das gírias” cumpre a função
de sujeito da forma verbal “é criada”.
4) O segmento “por bandidos” indica quem é o agente
da forma verbal “é criada”, sendo, assim, o agente da
passiva.
Estão corretas:
a) 1, 2 e 3, apenas.
b) 1, 2 e 4, apenas.
c) 1, 3 e 4, apenas.
d) 2, 3 e 4, apenas.
e) 1, 2, 3 e 4.
5) Ano: 2011 Banca: Marinha Órgão: EFOMM Prova:
Oficial da Marinha Mercante - Primeiro Dia
Em uma das opções a palavra “que” NÃO cumpre
função sintática. Assinale-a.
a) (...) e depois a injeção que a enfermeira lhe passa.
b) (...) a criancinha é uma boneca de olhos cerúleos,
mas já meio careca, que atende pelo nome de Rosinha
(...).
c) O médico apanha o pincernê, que escorreu de seu
nariz (...).
d) ‘- O senhor pode dar injeção que eu faço ela tomar
de qualquer jeito (...)’.
e) (...) é um cometa indo tinir no ouvido da cozinheira,
um vaso quebrado, uma cortina que se despenca (...).
6) Ano: 2013 Banca: Concursos-MS Órgão: PM-MS
Prova: Soldado da Policia Militar
Em “Na juventude, muitos fatos lhe haviam
acontecido”, ocorre oração com:
a) sujeito composto.
b) sujeito oculto
c) sujeito indeterminado.
d) sem sujeito.
e) sujeito simples e expresso.
7) Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: PM-AP Prova:
Soldado
O emprego da vírgula em Zero, quero a trincheira ali!
tem a função de destacar o vocativo na oração, assim
como na frase:
a) Se os senhores precisarem de algo, chamem
nossos comissários de bordo, que lhes atenderão
prontamente.
b) O avião irá decolar, os senhores devem permanecer
com os cintos de segurança atados durante a viagem.
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c) Em caso de emergência, os senhores terão duas
saídas, uma na parte dianteira e outra na parte traseira
da aeronave.
d) Senhores, permaneçam em seus assentos
enquanto as luzes de suas cabines estiverem
apagadas.
e) Nós, comissários e pilotos, esperamos que os
senhores apreciem nosso serviço de bordo.
8) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-SE Prova:
Soldado da Polícia Militar
Em apenas uma das frases abaixo o sujeito foi
corretamente destacado. Aponte-a.
a) “Foi um momento de tensão [...]” (parágrafo 2)
b) “Sinal verde para começar o espetáculo.”
c) “[...] uma cena chamou atenção.”
d) “[...] o soldado Boss [...] comandava seus amigos
scot e brita [...]”
e) “[...] além de acompanhar as principais
personalidades [...]”
9) Ano: 2014 Banca: UESPI Órgão: PM-PI Prova:
Soldado da Polícia Militar
Releia o seguinte trecho, para responder à questão.
Pior ainda: as “coisas de mulher" parecem imutáveis
na cabeça dos homens. Até hoje metade deles
acredita que mulher não sente necessidade de sexo.
Eles devem achar que não temos prazer com isso,
afinal. Temos, sim, dependendo de quão libertas
somos e da qualidade dos nossos parceiros.
Sobre aspectos sintáticos do trecho acima, é correto
afirmar que:
a) Em: “Até hoje metade deles acredita que mulher
não sente necessidade de sexo.", o segmento
destacado funciona como o sujeito da forma verbal
“acredita".
b) Em: “Eles devem achar que não temos prazer com
isso, afinal.", o termo sublinhado faz referência a
“coisas de mulher".
c) Em: “as “coisas de mulher" parecem imutáveis na
cabeça dos homens.", o emprego do artigo definido
indica que a autora se refere somente a alguns
homens.
d) Em: “Temos, sim, dependendo de quão libertas
somos e da qualidade dos nossos parceiros.," o
sujeito dos verbos sublinhados é o mesmo.
e) Em: “Até hoje metade deles acredita que mulher
não sente necessidade de sexo.", o termo destacado
se refere a uma data específica.
10) Ano: 2013 Banca: CRS – PMMG Órgão: PM-MG
Prova: Soldado da Polícia Militar
Observe os termos destacados nas sentenças abaixo:
I. Jovem ainda, eu não conhecia certos assuntos.
(Predicativo do Sujeito)
II. A quantos o corretor ilude! (Objeto Indireto)
III. Escute um aviso de amigo. (Complemento
Nominal)
IV. A mim que me deu foi compaixão. (Objeto Indireto
Pleonástico)
V. Conheço o atendente por quem fui lesado. (Agente
da Passiva)
Estão CORRETAS as assertivas:
a) II, III, IV.
b) II, IV, V.
c) I, II, IV.
d) I, IV, V.
GABARITO:
1 – C 3 – B 5 – A 7 - D 9 – D
2 – B 4 – E 6 – E 8 – B 10 –D
PERÍODO COMPOSTO
PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO
A coordenação trata da relação de independência
entre termos e orações. Quando você lê uma frase
com duas orações (período composto), é certo que
elas mantêm algum tipo de relação. No caso da
coordenação, percebemos que as orações estão
simplesmente uma ao lado da outra (coordenadas),
com uma estrutura sintática completa, de modo que
uma oração não depende da outra. Falar que uma
oração tem estrutura sintática completa significa dizer
que ela tem sujeito (explícito ou implícito) + predicado
(explícito ou implícito).
– Os alunos se encontram muito ansiosos; já as
alunas estão tranquilas.
Note que a primeira oração (Os alunos se encontram
muito ansiosos) tem sujeito e predicado, logo está
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completa. Perceba também que seria até possível
colocar um ponto (.) no fim dela para visualizarmos que
ela, de fato, está completa. O mesmo ocorre com a
segunda oração (já as alunas estão tranquilas).
Concluindo: uma oração não depende da outra, porque
cada uma tem sua estrutura completa, uma não
precisa da outra sintaticamente. É o seguinte: as
orações coordenadas podem ser separadas por
vírgula, ponto e vírgula (exemplo já visto), dois-
pontos ou travessão. Veja:
- Os alunos se encontram muito ansiosos, já as alunas
estão tranquilas.
- Os alunos estão se esforçando muito: com certeza
serão classificados.
- Tirei a ansiedade de um só aluno – não fui bem-
sucedido com os outros.
Orações Coordenadas Assindéticas e Sindéticas
Falarei agora de dois tipos de orações coordenadas:
as assindéticas e as sindéticas. Não há mistério
algum nisso, beleza? As assindéticas são justapostas
(ou seja, postas uma ao lado da outra), não iniciadas
por síndeto (=conjunção)! Adivinha quais são as
sindéticas? Ora, são as iniciadas por síndeto
(=conjunção).
Orações Coordenadas Sindéticas Aditivas
Exprimindo ideia de soma, adição, sempre são
iniciadas pelas conjunções coordenativas aditivas.
– Dezenove sem-terra morreram no local, e dois, a
caminho do hospital.
– Eu não tinha estes olhos sem brilho nem tinha
pensamentos amargos.
– Tanto leciona quanto advoga.
– Não só os parentes das vítimas ficaram chocados
com o massacre, como o povo externou sua fúria
contra os culpados pela chacina.
Orações Coordenadas Sindéticas Adversativas
Exprimindo ideia de adversidade, oposição, sempre
são iniciadas pelas conjunções coordenativas
adversativas.
– Os economistas estão empolgados com o cenário
atual, mas isso durará pouco.
– A polícia invadiu a comunidade; o tiroteio, porém,
continuava.
– O conhecimento enfuna, todavia é uma
necessidade.
– O homem enriqueceu muito; continuou a defender
as classes mais desfavorecidas, não obstante.
Orações Coordenadas Sindéticas Alternativas
Exprimindo ideia de alternância, exclusão, sempre
são iniciadas pelas conjunções coordenativas
alternativas. Dê uma olhada no capítulo de conjunções
coordenativas.
– A mulher ora o agradava, ora o ofendia.
– Quer chovesse, quer fizesse sol, tinha de sair.
– Ou o prefeito da cidade executa o projeto
anunciado, ou os cidadãos do município não mais
lhe darão crédito.
– Você vai ou não?
Orações Coordenadas Sindéticas Conclusivas
Exprimindo ideia de conclusão, consequência,
sempre são iniciadas pelas conjunções coordenativas
conclusivas.
– O povo não consegue alimentar-se bem; é um fato,
pois, a necessidade de empregos.
– Vocês são especiais em minha vida, por isso não
vivo sem vocês.
– Ele estuda todo dia, logo resolverá facilmente as
questões.
– Não me sinto preparado ainda, prestarei concurso
só no próximo ano, portanto.
Orações Coordenadas Sindéticas Explicativas
Exprimindo ideia de explicação, justificativa, sempre
são iniciadas pelas conjunções coordenativas
explicativas.
– A necessidade de empregos é um fato, pois o índice
aumenta a cada dia.
– A criança devia estar doente, porquanto chorava
muito.
– Amai, porque amor é tudo. – Quisera saber bem o
Português, que eu iria passar em todas as provas.
PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO
A subordinação trata da relação de dependência
entre termos e orações. Quando você lê uma frase
com duas orações (período composto), é certo que
elas mantêm algum tipo de relação. No caso da
subordinação, percebemos que uma oração está
“presa” à outra, porque uma delas (chamada de
subordinada) completa a estrutura sintática da outra
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(chamada de principal), ou simplesmente depende da
outra (da principal) para ampliar a sua estrutura.
Trocando em miúdos, a oração subordinada sempre
mantém uma relação de dependência com a oração
principal.
- Os alunos estavam temerosos de que a prova
viesse em um nível difícil.
- Os alunos que mantêm constância nos estudos
sentem-se confiantes.
- Quando eles precisam de ajuda, o professor
sempre busca ajudá-los.
As orações destacadas são subordinadas. Vamos
analisar uma por uma. Note que a primeira (de que a
prova viesse em um nível difícil) completa a
estrutura sintática da oração principal (Os alunos
estavam temerosos). Eu digo que completa, porque
“quem está temeroso, está temeroso de alguma
coisa”. Percebe que o adjetivo temeroso exige um
complemento? Então, o complemento dele vem em
forma de oração (de que a prova viesse em um nível
difícil). Logo, a primeira oração está “presa” à oração
principal, porque completa sua estrutura sintática.
Imagine... eu chego até você e digo: “Aí, os alunos
estão temerosos.” Você responde: “Ah, ok.”? Claro que
não! Você vai me perguntar: “Estão temerosos de
quê?” Aí eu respondo: “Ah, eles estão temerosos de
que a prova venha difícil”. Percebe, então, que a
oração principal precisa de um complemento? Por sua
vez, a oração subordinada exerce função sintática de
complemento nominal (um termo integrante,
lembra-se?), completando a principal. Essa relação é
de dependência, portanto... subordinação!
Notou que a oração destacada é acessória?
“Hmmm... acessória... isso me lembra termos
acessórios da oração... adjunto adnominal, adjunto
adverbial... Ah! Entendi!”. A oração destacada exerce
função de adjunto adnominal, pois está determinando
um substantivo (alunos). Percebeu também que a
oração principal não depende dela? Por outro lado... a
subordinada depende da principal, pois ela é como
um termo acessório, isto é,
depende da existência da principal para ampliar sua
estrutura.
A terceira oração também funciona sintaticamente
como um termo acessório, mais especificamente
como um adjunto adverbial de tempo. Note que
também podemos colocar uma tarja e perceber que a
oração principal não depende dela, mas sim o
contrário:
Quando eles precisam de ajuda, , o professor
sempre busca assisti-los.
Logo, tendo em mente a análise das três orações,
concluímos que existem orações subordinadas
completando a principal (a primeira, destacada) e
existem orações subordinadas acessórias,
ampliando/determinando a principal (a segunda e a
terceira, destacadas).
Resumindo: existem três tipos de orações
subordinadas: as substantivas, as adjetivas e as
adverbiais.
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS
As orações subordinadas substantivas são
chamadas assim porque exercem função sintática
própria de substantivo em relação à oração principal.
Isto é, elas exercem função sintática de sujeito,
predicativo, objeto direto, objeto indireto,
complemento nominal, aposto etc. São iniciadas
pelas conjunções integrantes que ou se. Segundo o
famoso bizu, podem ser substituídas por isto/isso.
Quero que você perceba sempre o seguinte: as
orações substantivas exercem função típica de
substantivo, por isso a correspondência entre uma
oração substantiva e um termo substantivo é visível.
Veja:
1) Sujeito
– Hoje se anunciou sua aposentadoria. = Hoje se
anunciou que ele se aposentará.
2) Predicativo
– O anúncio lamentável era a aposentadoria dele. =
O anúncio lamentável era que ele se aposentaria.
3) Objeto direto
– Ninguém desejou sua aposentadoria. = Ninguém
desejou que se aposentasse.
4) Objeto indireto
– Avisei-o de sua aposentadoria. = Avisei-o de que
deveria aposentar-se.
5) Complemento nominal
– Estava receoso de sua aposentadoria. = Estava
receoso de que se aposentasse.
6) Aposto
– Hoje o atleta só deseja isto: sua aposentadoria. =
Hoje o atleta só deseja isto: que se aposente.
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Portanto, segundo a gramática tradicional, são seis
tipos de orações substantivas (subordinadas, em
negrito).
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS
As orações subordinadas adjetivas são chamadas
assim porque exercem função sintática própria de
adjetivo em relação à oração principal. Isto é, segundo
a tradição gramatical, elas exercem tão somente a
função de adjunto adnominal, pois funcionam como
um acessório em relação à oração principal. São
iniciadas pelos pronomes relativos que, o qual, quem,
cujo, quanto, onde, como, quando.
Quero que você entenda o seguinte: por mais que
algumas orações adjetivas sejam separadas por
pontuação (vírgula, travessão ou parênteses), elas
equivalem a um adjetivo que exerce função de adjunto
adnominal.
É fácil perceber a correspondência entre uma oração
adjetiva e um termo adjetivo. Veja:
– O advogado, ambicioso por novos clientes,
trabalha mais de 12 horas por dia.
– O advogado, que ambiciona novos clientes,
trabalha mais de 12 horas por dia.
Perceba que ambicioso por novos clientes tem o
mesmo valor que a oração adjetiva que ambiciona
novos clientes, isto é, modifica um substantivo
(advogado). Outro exemplo:
– Vinha relutando há muito tempo para pintar aquela
parede sem cor.
– Vinha relutando há muito tempo para pintar aquela
parede que estava sem cor.
Perceba, novamente, que a locução adjetiva sem cor
tem o mesmo valor que a oração adjetiva que estava
sem cor, isto é, modifica um substantivo (parede).
Orações Subordinadas Adjetivas Restritivas
As orações subordinadas adjetivas restritivas têm o
papel de limitar a parte de um conjunto, restringindo o
sentido do termo antecedente. Por via de regra, não
vêm separadas por pontuação.
Vou dar três exemplos cujas orações são introduzidas
pelo pronome relativo que, pois é definitivamente o
mais cobrado em provas de concurso público. Veja:
– Os candidatos que participaram das aulas extras
não encontraram dificuldade na prova.
Orações Subordinadas Adjetivas Explicativas
As orações subordinadas adjetivas explicativas
têm o papel de modificar um termo, generalizando-o ou
simplesmente tecendo um comentário extra sobre ele.
Vêm sempre separadas por pontuação (vírgulas,
travessões ou parênteses).
Vou dar os mesmos três exemplos, só que, dessa vez,
as orações serão separadas por pontuação para se
tornarem explicativas. Veja:
– Os candidatos, que participaram das aulas extras,
não encontraram dificuldade na prova.
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
As orações subordinadas adverbiais são chamadas
assim porque exercem função sintática própria de
advérbio em relação à oração principal. Isto é, elas
exercem a função de adjunto adverbial. São iniciadas
pelas conjunções subordinativas (já decorou?) Quero
que você perceba o seguinte: as orações adverbiais
exercem função típica de advérbio, por isso a
correspondência entre uma oração adverbial e um
adjunto adverbial é visível. Veja:
– O candidato esquerdista não conseguiu ir para o
segundo turno por falta de popularidade.
– O candidato esquerdista não conseguiu ir para o
segundo turno porque não tinha popularidade.
Orações Subordinadas Adverbiais Causais
Exprimindo ideia de causa, são iniciadas pelas
conjunções subordinativas causais.
– Um analista de sistemas esfaqueado 38 vezes e
deixado para morrer sobreviveu porque estava acima
do peso.
– Como estivesse ferido gravemente, não suportou
a cirurgia.
– A entrevista foi alvo de críticas dos opositores do
presidente, visto que sua pauta focalizou a gestão
macroeconômica do governo.
Orações Subordinadas Adverbiais Consecutivas
Exprimindo ideia de consequência, são iniciadas pelas
conjunções subordinativas consecutivas.
– Nesta cidade, chove que é o Diabo! (tanto não
expresso antes do que)
– Isso é tão prazeroso que me vicia.
– O presidente não melhorou a vida da população, de
modo que se sentiu enganada pelas promessas.
Orações Subordinadas Adverbiais Condicionais
Exprimindo ideia de condição, são iniciadas pelas
conjunções subordinativas condicionais.
– Chegaremos hoje, salvo se houver imprevistos.
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– Tudo ficará bem, desde que façamos nossa parte.
– O candidato disse que, se eleito, cumprirá as
promessas. (o verbo auxiliar da locução verbal da
oração condicional está implícito; = ... se for eleito...)
Orações Subordinadas Adverbiais Concessivas
Exprimindo ideia de concessão, são iniciadas pelas
conjunções subordinativas concessivas.
– Por pior que esteja sua vida, não desista de
estudar.
– Tínhamos de comer sempre um pouco de tudo,
conquanto isso fosse uma tarefa difícil.
– Sortudo que fosse nos relacionamentos, não se
casou com uma mulher virtuosa.
Orações subordinadas adverbiais conformativas
Exprimindo ideia de conformidade, são iniciadas pelas
conjunções subordinativas conformativas.– Como
todos sabemos, o Brasil já é autossuficiente em
petróleo.
– A revelação dos contatos do lobista com a empresa
portuguesa deixou clara, consoante relevou uma
revista famosa, a participação dele na “jogada”.
– Segundo foi noticiado por nós, a reunião da sexta-
feira 13 era esperada desde há muito.
Orações subordinadas adverbiais comparativas
Exprimindo ideia de comparação, são iniciadas pelas
conjunções subordinativas comparativas. Não deixe
de dar uma olhada no capítulo de conjunções
subordinativas.
– Amo-o como a um filho. (= como amo a um filho)
– O professor hoje é mais didático do que nunca. (=
do que nunca foi)
– Sua sabedoria é tão intrigante quanto sua
humildade. (= quanto sua humildade é)
Orações subordinadas adverbiais finais
Exprimindo ideia de finalidade, são iniciadas pelas
conjunções subordinativas finais. Não deixe de dar
uma olhada no capítulo de conjunções subordinativas.
– Entre em silêncio para que as crianças não
acordem.
– Tudo fiz porque ela se casasse comigo.
– Estudem mais a fim de que resolvam bem as
questões.
Orações subordinadas adverbiais proporcionais
Exprimindo ideia de proporcionalidade, são iniciadas
pelas conjunções subordinativas proporcionais.
– Entre as revistas, X e Y mostram perfis engajados,
ao passo que Z é ligeiramente desviante.
– À medida que o Brasil acelera, os limites impostos
pelo real valorizado aparecem.
– Quanto menos as pessoas comem e bebem, mais
elas pensam e teorizam.
Orações subordinadas adverbiais temporais
Exprimindo ideia de tempo, são iniciadas pelas
conjunções subordinativas temporais. Não deixe de
dar uma olhada no capítulo de conjunções
subordinativas.
– Já se sentiu sozinho enquanto havia 300.000
pessoas ao seu redor?
– Desde que essas explicações chegaram à minha
vida, nunca mais fui o mesmo estudante.
– Depois que ela adormecer, iremos fugir deste lugar.
Orações Subordinadas Adverbiais Modais
É iniciada pela locução conjuntiva sem que.
– Os alunos saíram da sala de aula sem que a
professora percebesse.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2009 Banca: CRSP – PMRJ Órgão: PM-RJ
Prova: Soldado da Polícia Militar
“As coisas nadam, crescem, vibram, voam, flutuam.”
(l.4)
O período acima é composto por orações
a) coordenadas e subordinadas.
b) subordinadas substantivas.
c) coordenadas assindéticas e sindéticas.
d) coordenadas assindéticas.
e) subordinadas adverbiais.
2) Ano: 2013 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Assinale a alternativa em que o período é simples:
a) não souberam dizer se era gorda ou magra.
b) nascida que fora para a maternidade parecia uma
velha mãe.
c) a menina estava perto e assistiu a tudo
d) despregou-se do chão e saiu aos gritos
e) nunca ninguém acariciou uma cabeça de galinha.
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3) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Com relação às orações coordenadas sindéticas,
assinale a opção incorreta:
a) Em: “Nem viajei, nem estudei para o exame”, a
oração destacada é uma oração coordenada sindética
aditiva.
b) Em: “Ela se indignou com o fato, porém manteve a
calma”, a oração destacada é uma oração coordenada
sindética adversativa.
c) Em: “Oriente seu irmão, ou ele terá prejuízos nos
negócios”, a oração destacada é uma oração
coordenada sindética alternativa.
d) Em: “Ele pediu demissão, portanto estamos sem
chefe”, a oração destacada é uma oração coordenada
sindética conclusiva.
e) Em: “Não fume, porque o cigarro é um veneno”, a
oração destacada é uma oração coordenada sindética
explicativa.
4) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
As orações: “Não convinha que vocês se
desentendessem com o chefe” e “É verdade que não
sabiam do caso”, são respectivamente:
a) Oração subordinada substantiva objetiva direta e
oração subordinada substantiva completiva nominal.
b) Ambas são orações subordinadas substantivas
subjetivas.
c) Oração subordinada substantiva objetiva indireta e
oração subordinada substantiva completiva nominal.
d) Oração subordinada substantiva objetiva direta e
oração subordinada substantiva predicativa.
e) Oração subordinada substantiva apositiva e oração
subordinada substantiva completiva nominal.
5) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Classifique a oração destacada da seguinte poesia de
João Cabral de Melo Neto:
“Seu José, mestre capina,
que habita este lamaçal,
sabe me dizer se o rio
A esta altura dá vau?”
a) Oração subordinada adjetiva restritiva.
b) Oração subordinada substantiva objetiva direta.
c) Oração subordinada adjetiva explicativa.
d) Oração subordinada substantiva completiva
nominal.
e) Oração subordinada adverbial final.
6) Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: PM-AC Prova:
Soldado da Polícia Militar
A oração destacada em: “Seria apenas o registro de
algo importante que nos acontece - e tudo bem.”
classifica-se como subordinada:
a) substantiva subjetiva.
b) adjetiva restritiva.
c) adverbial consecutiva.
d) adjetiva explicativa.
e) substantiva objetiva direta.
7) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Todas alternativas estão incorretas, exceto:
a) Em: “Sentíamos a nítida sensação de que os olhos
malévolos nos espiavam de todos os cantos” (Lygia
Fagundes Telles), a oração destacada é subordinada
substantiva objetiva indireta.
b) Em: “Saia logo, que eu preciso de você”, a oração
destacada é coordenada sindética conclusiva.
c) Em: “Não tenho nenhuma esperança nestas crenças
tão voláteis – em cujos parcos conhecimentos colocas
tantas interpretações” (Josué Montello), a oração
destacada é uma oração subordinada adjetiva
restritiva.
d) Em: “À proporção que falava, convenciam-se da
falsidade dela”, a oração destacada é uma oração
subordinada adverbial proporcional.
e) Em: “Sabe-se que o rio é fundo”, a oração destacada
é subordinada substantiva subjetiva.
8) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Em “A casa era tão cara que ela desistiu da compra”,
a oração em destaque é:
a) Oração Subordinada Adverbial Consecutiva.
b) Oração Subordinada Adverbial Explicativa.
c) Oração Subordinada Adverbial Final.
d) Oração Subordinada Adverbial Conformativa.
e) Oração Subordinada Adverbial Concessiva.
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9) Ano: 2015 Banca: PM-MG Órgão: PM-MG Prova:
Soldado da Polícia Militar
Marque a alternativa em que há uma oração reduzida
de particípio.
a) Pense bem, antes de responder.
b) Nada o impede de ir.
c) Quando chegar aqui, me ajude.
d) Este é o gabarito divulgado pelo professor.
10) Ano: 2012Banca: EXATUSÓrgão: PM-ESProva:
Soldado da Polícia Militar
Classifique a oração destacada da seguinte poesia de
Manuel Bandeira:
“E tão mansa ela esmorece
Tão lentamente no céu de prece
Que assim parece toda repouso...”
a) Oração subordinada adverbial consecutiva.
b) Oração subordinada adjetiva restritiva.
c) Oração subordinada adjetiva explicativa.
d) Oração subordinada substantiva objetiva direta.
e) Oração subordinada substantiva completiva
nominal.
GABARITO:
1 - D 3 – D 5 – C 7 – E 9 – D
2 – E 4 – B 6 – B 8 – A 10 – A
PONTUAÇÃO
Campanha dos 100 anos da ABI
(Associação Brasileira de Imprensa)
Vírgula, aquele sinal incômodo que às vezes sobra,
às vezes falta, e outras vezes muda o
sentido do texto.
A vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.
Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
E vilões.
Este, juiz, é corrupto.
Este juiz é corrupto.
Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
Isto serve para nos lembrar que vírgula não é
problema de gramática, mas de informação.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude
uma vírgula
da sua informação.
Vamos aos sinais de pontuação tradicionalmente
usados nos textos de nossa língua:
• Vírgula [ , ]
• Ponto e Vírgula [ ; ]
• Dois-pontos [ : ]
• Ponto [ . ]
• Ponto de Interrogação [ ? ]
• Ponto de Exclamação [ ! ]
• Travessão [ – ]
• Parênteses [ ( ) ]
• Aspas [ “ ” ]
• Reticências [ ... ]
Vírgula
A vírgula pouco ou nada tem a ver com prosódia, mas
tem muito a ver com sintaxe. Estou insistindo nisso
porque algumas pessoas colocam vírgulas por causa
de pausas feitas na fala. A vírgula, na escrita, não
necessariamente é uma pausa na fala, tampouco é
usada para pausar quando se lê um trecho virgulado.
Assim, vale dizer que o importante é, primeiro, saber
em que situações gerais não se usa a vírgula.
1) A vírgula não pode ser usada entre o sujeito e
logo após o seu verbo.
– Todos os alunos daquele professor, entenderam a
explicação.
2) A vírgula não pode ser usada entre o verbo e
logo após o seu complemento (objeto direto,
indireto (em forma de oração, inclusive)) ou
predicativo do sujeito.
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– Os alunos entenderam, toda aquela explicação do
professor sobre vírgula.
– Os alunos precisam, de uma explicação detalhada
sobre vírgula.
– Os alunos entenderam, que precisam estudar bem a
vírgula.
– Os alunos precisam de, que os professores os
ajudem.
– Os alunos ficaram, satisfeitos com a explicação.
3) A vírgula é facultativa entre o complemento de
um verbo e logo após um adjunto adverbial.
– Nossos alunos ficaram exercitando questões de
vírgula ontem à noite.
– Nossos alunos ficaram exercitando questões de
vírgula, ontem à noite.
4) A vírgula não pode ser usada entre um
substantivo e seu complemento nominal ou
adjunto adnominal.
– Todos os alunos, daquele professor entenderam a
explicação.
Normalmente as vírgulas são colocadas entre termos
que interrompem a estrutura S V C A. Veja:
1) Sujeito, ..., verbo + complemento + adjunto
adverbial
– O professor do curso, Fernando Pestana, ministra
aulas de Português.
2) Sujeito + verbo, ..., complemento + adjunto
adverbial
– Eu estudei, Pestana, toda a aula de ontem, ok?
3) Sujeito + verbo + complemento, ..., adjunto
adverbial
– O professor explicou Pontuação, que é minha maior
dificuldade, magistralmente.
4) Locução verbal de voz passiva, ..., + agente da
passiva
– Fui homenageado, ontem à noite, por alguns alunos
e amigos.
Ponto e Vírgula
O ponto e vírgula é usado para marcar uma pausa
maior do que a da vírgula. Seu objetivo é colaborar
com a clareza do texto. O ponto e vírgula serve para:
1) Separar orações coordenadas assindéticas,
normalmente entre trechos já separados por
vírgula (ou outros sinais de pontuação), marcando
uma enumeração.
– As leis, em qualquer caso, não podem ser infringidas;
mesmo em caso de dúvida, portanto, elas devem ser
respeitadas.
– Em criança, era um menino tímido mas inteligente;
quando moço, era esperto e alegre; agora, como
homem maduro, tornou-se um chato.
– Por que Deus permite terremotos (como os que
ocorreram
2) Separar vários itens de uma enumeração
(frequente em leis).
Art. 1o A República Federativa do Brasil, formada pela
união indissolúvel dos Estados e Municípios e do
Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático
de Direito e tem como fundamentos:
I – a soberania;
II – a cidadania;
III – a dignidade da pessoa humana;
IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
4) Separar orações coordenadas adversativas e
conclusivas com conectivo deslocado.
– Ficarei com esta; não posso pagá-la à vista, porém.
– Finalmente vencemos; fiquemos, pois, felizes com
nossa conquista!
Dois-pontos
Os dois-pontos marcam uma supressão de voz em
frase ainda não concluída. Em termos práticos, este
sinal é usado para:
1) Introduzir uma citação (discurso direto).
– Assim disse Voltaire: “Devemos julgar um homem
mais pelas suas perguntas que pelas respostas.”
2) Introduzir um aposto explicativo, enumerativo,
distributivo ou uma oração subordinada
substantiva apositiva.
– Amanda tinha conseguido finalmente realizar seu
maior propósito: seduzir Pedro, que, por sua vez,
amara três pessoas: Magda, Luana e, principalmente,
a si mesmo.
– Em nosso meio, há bons profissionais: professores,
jornalistas, médicos...
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3) Introduzir uma explicação ou enumeração após
as expressões por exemplo, isto é, ou seja, a saber,
como etc.
– Adquirimos vários saberes, como: Linguagens,
Filosofia, Ciências...
4) Marcar uma pausa entre orações coordenadas
(normalmente a relação semântica entre elas é de
oposição, explicação/causa ou consequência).
– Ele já leu muitos livros: pode-se dizer que é um
homem considerado culto.
– Precisamos ousar na vida: devemos fazê-lo com
cautela.
5) Marcar a invocação em correspondências.
– Prezados senhores:
Ponto
Emprega-se o ponto, basicamente, para indicar o fim
de uma frase declarativa de um período simples ou
composto. Pode substituir a vírgula quando o autor
quer realçar, enfatizar o que vem após (evita-se isso
em linguagem formal).
– Posso ouvir o vento assoprar com força. Derrubando
tudo!
O ponto é também usado em quase todas as
abreviaturas: fev. = fevereiro, hab. = habitante, rod. =
rodovia, etc. = et cætera.
O ponto do etc. termina o período, logo não pode haver
outro ponto: “..., feijão, arroz, etc..”. Absurdo também é
usar etc. seguido de reticências: “... feijão, arroz,
etc....”.
Chama-se ponto parágrafo aquele que encerra um
período e a ele se segue outro período em linha
diferente. Esse último ponto agora (antes do Esse) é
chamado de ponto continuativo, pois a ele se segue
outro período no mesmo parágrafo. Ponto final é este
que virá agora.
Ponto de Interrogação
O ponto de interrogação marca uma entoação
ascendente (elevação da voz) com tom questionador.
Usa-se nestes casos:
1) Frase interrogativa direta.
– O que você faria se só lhe restasse um dia?
2) Entre parênteses para indicar incerteza sobre o
que se disse.
– Eu disse a palavra peremptório (?), mas acho que
havia palavra melhor naquele contexto.
3) Combinado com o ponto de exclamação para
denotar surpresa, admiração etc.
– Você não conseguiu chegar ao local de prova?!
(ou!?)
4) Em interrogações retóricas (sentença que é uma
interrogação na forma, mas que expressa uma
afirmação ou gera uma reflexão com resposta
subentendida).
– E o que tenho eu com isso? (Ou seja: “Não tenho
nada com isso.”)
– Pessoas morrem de fome de 5 em 5 segundos no
mundo. Jogaremos comida fora à toa? (Ou seja: “Claro
que não jogaremos comida fora à toa.”)
Ponto de Exclamação
O ponto de exclamação é empregado para marcar o
fim de qualquer frase com entonação exclamativa,
indicando altissonância, exaltação de espírito.
1) Normalmente exprime admiração, surpresa,
assombro, indignação, ordem etc.
– Coitada dessa menina!
– Que linda mulher!
– Saia daqui!
2) Vem após as interjeições usualmente.
– Nossa! Deus do céu! Como não vimos isso antes?
Oh! Isso é fantástico!
3) É usado para substituir as vírgulas em vocativos
enfáticos.
– Minha mãe me dizia quando eu era criança:
“Fernando José! onde estava até esta hora?”.
4) É repetido (duas ou mais vezes) quando a
intenção é marcar uma ênfase, uma intensidade na
voz.
– Neymar driblou um, driblou dois, ficou de cara para o
gol e... perdeu!!! Inacreditável Futebol Clube!
Travessão
O travessão é um sinal bastante usado na narração,
na descrição, na dissertação e no diálogo, portanto,
figura repetida em qualquer prova; é um instrumento
eficaz em uma redação. Pode vir em dupla, se vier
intercalado na frase. Veja seus usos:
1) Indica a mudança de interlocutor no diálogo
(discurso direto).
– Que gente é aquela, seu Alberto?
– São japoneses.
– Japoneses? E... é gente como nós?
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– É. O Japão é um grande país. A única diferença é
que eles são amarelos.
– Mas então não são índios? (Ferreira de Castro)
2) Coloca em relevo certos termos, expressões ou
orações; substitui nestes casos a vírgula, os dois-
pontos, os parênteses ou os colchetes.
Marlene Pereira – sem ser artificial ou piegas – lhe
perdoou incondicionalmente. (oração adverbial modal)
Um grupo de turistas estrangeiros – todos muito
ruidosos – invadiu o saguão do hotel no qual
estávamos hospedados. (predicativo do sujeito)
Os professores – amigos meus do curso carioca – vão
fazer videoaulas. (aposto explicativo)
Como disse o poeta: “Só não se inventou a máquina
de fazer versos – já havia o poeta parnasiano”.
(orações coordenadas assindéticas – conectivo
implícito)
A decisão do ministério foi a seguinte – que todos se
unissem contra o mosquito transmissor da dengue.
(oração substantiva apositiva)
O Brasil – que é o maior país da América do Sul – tem
milhões de analfabetos. (oração adjetiva explicativa)
Meninos – pediu ela –, vão lavar as mãos, que vamos
jantar. (oração intercalada)
Ela é linda – linda! (travessão usado como mero
realce)
Parênteses
Os parênteses, muito semelhantes aos travessões e
às vírgulas, são empregados para:
1) Colocar em relevo certos termos, expressões ou
orações; substitui nestes casos a vírgula ou os
travessões.
– Marlene Pereira (sem ser artificial ou piegas) lhe
perdoou incondicionalmente. (oração adverbial modal)
– Um grupo de turistas estrangeiros (todos muito
ruidosos) invadiu o saguão do hotel no qual estávamos
hospedados. (predicativo do sujeito)
– Os professores (amigos meus do curso carioca) vão
fazer videoaulas. (aposto explicativo)
– O Brasil (que é o maior país da América do Sul) tem
milhões de analfabetos. (oração adjetiva explicativa)
– Meninos (pediu ela), vão lavar as mãos, que vamos
jantar. (oração intercalada)
2) Incluir dados informativos sobre bibliografia
(autor, ano de publicação, página etc.).
– Mattoso Câmara (1977:91) afirma que, às vezes, os
preceitos da gramática e os registros dos dicionários
são discutíveis: consideram erro o que já poderia ser
admitido e aceitam o que poderia, de preferência, ser
posto de lado.
3) Indicar marcações cênicas numa peça de teatro.
João – Você vai aonde?
Pedro – Devo ir à praia.
João – Vou com você. Tchau, mãe! (sai pela esquerda)
Aspas
As aspas são usadas comumente em citações, mas
também há outras funções bem interessantes.
Atualmente o negrito e o itálico vêm substituindo
frequentemente o uso das aspas. Resumindo, elas são
empregadas:
1) Antes e depois de citações textuais.
– “A vírgula é um calo no pé de todo mundo”, afirma a
editora de opinião do jornal Correio Braziliense e
especialista em língua portuguesa Dad Squarisi, 64.
2) Para assinalar estrangeirismos, neologismos,
arcaísmos, gírias e expressões populares ou
vulgares, conotativas.
– Chávez, com 58 anos, é uma figura doente e fugidia,
que hoje representa o “establishment”. (Carta Capital)
– Não me venham com problemática, que tenho a
“solucionática”. (Dadá Maravilha)
– O homem, “ledo” de paixão, não teve a “fortuna” que
desejava.
– Mulher Filé dá “capilé” em repórter “nerd”. (Jornal
Meia Hora)
– Anderson Silva “passou o carro” no adversário.
3) Para realçar uma palavra ou expressão
imprópria; às vezes com objetivo irônico ou
malicioso.
– Ele reagiu impulsivamente e lhe deu um “não”
sonoro.
– Veja como ele é “educado”: cuspiu no chão!
– Se ela fosse “minha”...
4) Quando se citam nomes de mídias, livros etc.
– Ouvi a notícia no “Jornal Nacional”.
– “Os Lusíadas” foi escrito no século XVI.
Reticências
As reticências são empregadas para:
1) Assinalar interrupção do pensamento.
– O Presidente da República está ciente...
– Um aparte, por favor...
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– ...ciente do problema. Concedo o aparte ao nobre
Deputado. (Manual de Redação da Câmara dos
Deputados)
2) Indicar partes que são suprimidas de um texto
(pode vir entre parênteses ou colchetes).
– O primeiro e crucial problema de linguística geral que
Saussure focalizou dizia respeito à natureza da
linguagem. Encarava-a como um sistema de signos...
(ou (...), ou [...]) Considerava a linguística, portanto,
com um aspecto de uma ciência mais geral, a ciência
dos signos... (Mattoso Câmara Jr.)
3) Para sugerir o prolongamento da fala.
4) Para indicar hesitação, suspense ou breve
interrupção de pensamento.
– Eu não a beijava porque... porque... eu tinha
vergonha!
5) Para realçar uma palavra ou expressão,
normalmente com malícia, ironia ou outro
sentimento.
– Ela é linda...! Você nem sabe como...! (lê-se assim,
prosodicamente: “Ela é liiiiinda... você nem sabe
como...”).
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: PM-AL Prova:
Soldado da Polícia Militar
A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do
texto CB1A1BBB, julgue o próximo item.
Não haveria prejuízo para a correção gramatical nem
para os sentidos do texto se fossem suprimidas as
vírgulas que aparecem no trecho “Use a cabeça, sua
tonta, use a cabeça!”, no primeiro quadrinho.
Certo ( ) Errado ( )
2) Ano: 2017 Banca: IOBV Órgão: PM-SC Prova:
Aspirante da Polícia Militar
Marque, nas orações abaixo, aquelas de correto
emprego da vírgula:
I. “Tivera pai, mãe, marido, dois filhos. Todos aos
poucos tinham morrido.
(LISPECTOR, Clarice. A legião estrangeira)
II. E agora, meu marido, aceito ou não o emprego?
III. “Dizem muito que no Brasil, os corruptos ficam
soltos enquanto os ladrões de galinha vão para a
cadeia”.
(VERISSIMO, Luis Fernando. Novas comédias da
vida pública – A versão dos afogados)
IV. Os oficiais militares, devem primar pelo
estabelecimento da harmonia junto à população.
V. Preciso dar uma maquiada no texto, ou seja,
subentender algumas ideias.
a) Estão corretas apenas I, II e V.
b) Está correta apenas a II.
c) Estão corretas apenas III e IV.
d) Está correta apenas a I.
e) Estão corretas apenas I e III.
3) Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: PM-AC Prova:
Soldado - Músico
No trecho: “Ou seja, é como se aquilo que vivemos de
fato - uma estada em Paris, o jantar num restaurante -
não pudesse ser vivido e sentido como aquilo que é.”,
as vírgulas foram empregadas, respectivamente, para
separar:
a) o elemento explicativo - termos de mesma função
sintática.
b) o adjunto adverbial antecipado - elementos
repetidos.
c) ovocativo - o adjunto adverbial antecipado.
d) orações coordenadas - itens de uma enumeração.
e) uma citação - termos de mesma função sintática.
4) Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Aspirante da Polícia Militar
Seleção artificial
As guerras não ajudam muito a remediar o que se
denomina (bombasticamente) de explosão
demográfica: os que ficam em casa aproveitam a deixa
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para multiplicar-se. E como os que partem são agora
escolhidos entre os mais aptos de físico e de espírito,
imagine o pobre leitor o que não será isso para a
evolução do Homo sapiens...
(Mário Quintana. Da preguiça como método de
trabalho, 2013)
Eliminando-se o sinal de dois-pontos em – As guerras
não ajudam muito a remediar o que se denomina de
explosão demográfica: os que ficam em casa
aproveitam a deixa para multiplicar-se. –, o trecho
permanece correto, quanto à pontuação e ao sentido,
em:
a) As guerras não ajudam muito a remediar o que se
denomina de explosão demográfica, pois os que ficam
em casa aproveitam a deixa para multiplicar-se.
b) As guerras não ajudam muito a remediar o que se
denomina de explosão demográfica conclusão os que
ficam em casa aproveitam a deixa para multiplicar-se.
c) As guerras não ajudam muito a remediar o que se
denomina de explosão demográfica, entretanto os que
ficam em casa aproveitam a deixa para multiplicar-se.
d) As guerras não ajudam muito a remediar o que se
denomina de explosão demográfica caso os que ficam
em casa aproveitem a deixa para multiplicar-se.
e) As guerras não ajudam muito a remediar o que se
denomina de explosão demográfica. Enquanto os que
ficam em casa aproveitam a deixa para multiplicar-se.
5) Ano: 2016 Banca: PM-MG Órgão: PM-MG Prova:
Aspirante da Polícia Militar
Leia o excerto a seguir e marque a alternativa
CORRETA. “Dotô.Vê, ansim com os óio, eu num
posso dizê que vi. Mas sei que ele é ladrão mêmo”.
Quanto ao emprego da vírgula, a oração sublinhada
tem a função de:
a) Conjunção pospositiva.
b) Adjunto adnominal.
c) Adjunto adverbial.
d) Adjetiva explicativa.
6) Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: PM-PB Prova:
Soldado da Polícia Militar Combatente
Em “Desça, sem pressa, degrau por degrau, sendo
tolerante com o espanto”, além de um papel sintático a
pontuação cumpre um efeito importante, pois:
a) impede duplas interpretações.
b) isola o aposto.
c) reforça a ideia de lentidão.
d) indica uma enumeração de termos de mesma
função.
7) Ano: 2013 Banca: Concursos-MS Órgão: PM-MS
Prova: Soldado da Policia Militar
Relacione as regras referentes ao emprego da vírgula
às frases a seguir:
I - Usa-se a vírgula para marcar a supressão do verbo.
II - Usa-se a vírgula para separar o aposto explicativo.
III - Separa-se por vírgula o objeto pleonástico.
IV - Usa-se a vírgula para separar as datas das
localidades.
( ) Campo Grande, 13 de setembro de 2013.
( ) Machado de Assis, autor de Dom Casmurro, foi um
ótimo escritor.
( ) No mar, os peixes.
( ) O caderno, guarda-o na pasta da escola.
A sequência correta é:
a)
IV- III - II - l.
b) IV- II - l - III.
c) II - IV - I - III
d) III - II - l - IV.
e) I - II - IV- III.
8) Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: PM-AC Prova:
Soldado da Polícia Militar - Músico
“À desigualdade – uma constante da nossa história –
VEIO SE JUNTAR a crise da instituição familiar, a
quebra generalizada de valores, a busca da 'felicidade
imediata', a qualquer preço, tendo por objeto do desejo
os bens de consumo multiplicados – dos tênis de
marca numa ponta aos carrões de luxo, na outra.”
(parágrafo 2)
Quanto aos sinais de pontuação empregados no
trecho, os travessões foram corretamente utilizados
para:
a) indicar o vocativo.
b) destacar o aposto.
c) separar termos de mesma função sintática.
d) indicar uma enumeração.
e) separar o adjunto adverbial.
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9) Ano: 2015 Banca: PM-MG Órgão: PM-MG Prova:
Soldado da Polícia Militar
Quanto ao emprego da vírgula, marque a alternativa
CORRETA.
a) A maior riqueza do país, eram os poços de petróleo.
b) E quando lhe pediram a opinião, disse que o
assunto, não era com ele.
c) O empregado faz o serviço, e o patrão ganha o
reconhecimento.
d) Quando nervoso não fale, nem grite, apenas busque
manter a calma.
10) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Assinale a alternativa incorreta:
a) A vírgula, entre outras funções, deve ser utilizada
quando um adjunto adverbial é antecipado, como em:
“Sábado passado, estudei para a prova”. Também é
necessária quando utilizamos o aposto ou qualquer
elemento de valor explicativo: “Maria das Dores,
aquela moça alegre, tinha, pois, um nome errado”
(Fernando Sabino).
b) Entre as diversas funções do travessão estão:
indicar com que pessoa do discurso está a fala, isolar
palavras ou frases, isolar a parte final de um
enunciado, entre outras.
c) Em: “A Genilda? Bom... não sei... acho que ela nem
chegou ainda...” (Rubem Braga), as reticências
serviram para indicar que houve hesitação por parte do
locutor.
d) Em: “Fazia um silêncio sepulcral na casa; todos,
pensava eu, tinham saído ou morrido” (Clarice
Lispector), o “ponto-e-vírgula” foi utilizado para marcar
uma pausa, função idêntica a da vírgula.
e) Os dois-pontos podem introduzir citações,
esclarecimento, enumerações como em: “Aristides
costumava fechar a questão em três pontos: honra,
dinheiro e mulheres” (J. C. Carvalho).
GABARITO:
1 – E 3 – A 5 – C 7 – B 9 – C
2 – A 4 – A 6 – C 8 – B 10 - D
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MATEMÁTICA Operações com Números inteiros, fracionários e decimais....................................................................................104
Proporções..............................................................................................................................................................107
Regra de três...........................................................................................................................................................109
Porcentagem...........................................................................................................................................................111
Juros........................................................................................................................................................................114
Médias.....................................................................................................................................................................116
Equações do 1º e do 2º grau...................................................................................................................................120
Geometria................................................................................................................................................................122
Funções do 1º e do 2º grau.....................................................................................................................................127
Progressões.............................................................................................................................................................130
Relações Métricas no triângulo retângulo................................................................................................................132
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OPERAÇÃO COM NÚMEROS INTEIROS,
FRACIONÁRIOS E DECIMAIS
Regra dos Sinais
ADIÇÃO Sinais iguais
sempre soma e
conserva o
sinal.
Sinais opostos
sempre subtrai
e conserva o
sinal do maior.
SUBTRAÇÃO
MULTIPLICAÇÃO Sinais iguais
sempre +.
Sinais opostos
sempre -.
DIVISÃO
Números decimais
Multiplicação
1) Resolva a multiplicação normal, como se não
houvessem casas decimais;
2) No resultado da multiplicação, coloque a vírgula de
modo que o número de casas decimais do produto seja
igual à soma dos números de casas decimais do
fatores.
Exemplo 1: Resolva a seguinte multiplicação 3,49 . 2,5
OBS: Os números decimais podem ser transformados
em porcentagem.
0,05 =5
100= 5% . : 5,8 = 5,80 =
580
100= 58%
Divisão
1) Igualamos o números de casas decimais, com o
acréscimo de zeros;
2)Retiramos as vírgulas;
3) Efetuamos a divisão.
Exemplo 2:
Números Fracionários
Adição e Subtração
Para somar frações com o mesmo denominador,
somam-se os numeradores e conservam-se os
denominadores.
Exemplo: 2
5+
1
5=
3
10
Para somar frações com denominadores diferentes, é
necessário reduzi-las a um denominador comum.
Passo 1: Determinar o Mínimo Múltiplo Comum M.M.C
dos denominadores das frações dadas, obtendo-se um
novo denominador. 1
4+
3
5−
7
10
m.m.c (4,5,10)
m.m.c (4,5,10) = 20 (denominador comum)
Passo 2: Divide-se o m.m.c encontrado pelos
numeradores das frações dadas.
20 ÷ 4 = 5 20 ÷ 5 = 4 20 ÷ 10 = 2
Passo 3: Multiplica-se cada valor encontrado por seu,
respectivo, numerador. O resultado passa a ser o novo
numerador.
5 × 1
20+
4 × 3
20−
2 × 7
20
5
20+
12
20−
14
20=
3
20
Multiplicação
Para multiplicar duas ou mais frações, multiplicam-se
entre si os numeradores e os denominadores. 3
2×
1
5=
3
10
Divisão
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Para dividir uma fração por outra, multiplica-se a
primeira pela inversa da segunda.
1
2÷
1
4=
1
2×
4
1=
4
2= 2
Agora é a sua vez, Combatente!!!
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado da Polícia Militar
Um cliente escolheu para comprar, em uma loja de
roupas, dois tipos diferentes de camisetas, A e B.
Sabendo que o preço das duas camisetas juntas é R$
130,00, e que a camiseta B é R$ 10,00 mais cara do
que a camiseta A, então, o preço da camiseta mais
cara é
a) R$ 60,00.
b) R$ 65,00.
c) R$ 70,00.
d) R$ 75,00.
e) R$ 55,00.
2) Ano: 2013 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES rova:
Aspirante da Polícia Militar
O efetivo de determinado quartel de uma cidade
capixaba é de 1450 policiais militares, dos quais 350
são do sexo feminino. A razão entre o número de
policiais do sexo masculino e o número de policiais do
sexo feminino é igual a:
a) 22/7.
b) 7/22.
c) 29/7.
d) 7/29.
e) 29/22.
3) Ano: 2017 Banca: NUCEPE Órgão: PM-PI Prova:
Soldado da Polícia Militar
Saindo da rodoviária de certa cidade, dois ônibus
percorrem trajetos que só têm a rodoviária como ponto
comum: um deles vai para o aeroporto, em percurso
que leva 30 minutos, e o outro para a estação de metrô,
em percurso que leva 24 minutos. Para cada um dos
ônibus, os trajetos de ida e volta consomem o mesmo
intervalo de tempo. Considerando as viagens de ida e
volta, e supondo que os dois ônibus saem da
rodoviária no mesmo instante, quanto tempo depois
eles voltam a se encontrar, pela primeira vez, no ponto
de partida?
a) 3 horas.
b) 4 horas.
c) 5 horas.
d) 6 horas.
e) 7 horas.
4) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado da Polícia Militar
A tabela mostra o tempo de cada uma das 4 viagens
feitas por um ônibus em certo dia.
Se o tempo total gasto nas 4 viagens juntas foi de 5
horas e 25 minutos, então o tempo gasto na 4ª viagem
foi de
a) 1 hora e 20 minutos.
b) 1 hora e 30 minutos.
c) 1 hora e 10 minutos.
d) 1 hora e 15 minutos
e) 1 hora e 25 minutos.
5) Ano: 2010 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Aspirante da Polícia Militar
Um avião com 100 lugares foi fretado para uma
excursão. O valor pago por cada passageiro foi
estabelecido como sendo R$ 400,00 mais R$ 5,00 por
cada assento não ocupado. A receita máxima que a
empresa conseguirá é
a) R$ 40.000,00.
b) R$ 40.350,00.
c) R$ 40.500,00.
d) R$ 41.000,00.
e) R$ 42.000,00.
6) Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado da PM
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Maria entrou em uma loja de calçados na qual havia
uma promoção em que todos os pares de sapatos
estavam sendo vendidos pelo mesmo preço, mas
somente para pagamento em dinheiro. Com o dinheiro
que Maria tinha em sua carteira, podena comprar 3
pares de sapatos e ainda sobrariam RS 20,00, mas, se
ela quisesse comprar 4 pares, ficariam faltando RS
30,00. Sabendo que Maria comprou somente 2 pares
de sapato, o dinheiro que restou em sua carteira foi
a) RS 70,00.
b) RS 65,00.
c) RS 75,00.
d) RS 60,00.
e) RS 80,00.
7) Ano: 2015 Banca: IBFC Órgão: PM-MG Prova:
Analista de Gestão da Polícia Militar - Biblioteconomia
A soma entre o maior número de 3 algarismos, sem
repetição, formado pelos algarismos do 7562 e o
menor número de 2 algarismos, com repetição,
formado pelos algarismos do número 2415, é:
a) 767
b) 776
c) 787
d) 876
8) Ano: 2015 Banca: IBFC Órgão: PM-MG Prova:
Analista de Gestão da Polícia Militar - Biblioteconomia
A tabela indica o número de vitórias, empates e
derrotas de 2 times num campeonato de futebol.
Sabendo que cada vitória vale 2 pontos, cada derrota
vale 0 pontos e cada empate vale 1 ponto, então é
correto afirmarque:
a) O TIME A teve 2 pontos a mais que o TIME B
b) O TIME B obteve mais pontos que o TIME A.
c) Se o TIME B, ao invés de uma derrota, tivesse
empatado, então sua pontuação seria igual ao do TIME
A
d) Somando os pontos dos dois times o total será de
59 pontos.
9) Ano: 2009 Banca: CESPE Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Considere que um número real x seja tal que a
expressão x - 1/4 ÷ 1/3 + 5 x 2 -8 x (-2 ) = 0 é
verdadeira. Nesse caso, é correto afirmar que o valor
de x será duplicado ao se multiplicar toda a expressão
por 2.
Certo ( ) Errado ( )
10) Ano: 2010 Banca: UNEMAT Órgão: PM-MT Prova:
Soldado da Polícia Militar
Do total de participantes de uma maratona em Cuiabá,
1/3 veio do estado de Mato Grosso do Sul, 1/7 veio do
estado de Goiás e os demais participantes residiam em
Cuiabá e em diferentes municípios do estado de Mato
Grosso
Sabendo-se que nesta maratona haviam 420
participantes, assinale a alternativa correta.
a) 50% dos participantes da maratona vieram de outros
Estados.
b) 1/10 dos participantes da maratona vieram dos
estados de GO e MS.
c) 10/23 dos participantes vieram de GO e MS.
d) Na maratona haviam 220 participantes mato-
grossenses.
e) 240 participantes da maratona residiam no estado
de MT.
11) Ano: 2013 Banca: CRS - PMMG Órgão: PM-MG
Prova: Soldado - Músico
O resultado da expressão (-1)3 + 12 - { - 13. [ - 22+ ( -
1)3 ] + ( - 5)2 } - 6 é:
a) - 36
b) 24.
c) - 34.
d) 14.
GABARITO:
1 – C 3 – B 5 – C 7 – B 9 – E 11 – A
2 – A 4 – B 6 – A 8 – C 10 – D
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PROPORÇÃO
Razão é a comparação entre duas grandezas. Por
exemplo, a razão entre 10 e 5, pode ser representada
por: 10
5= 2, onde podemos ler que 10 está para 5, ou seja,
uma fração. Lembrando, que toda fração representa
uma divisão.
Chamamos de proporção, a igualdades entre duas
razões. : 10
5=
12
6= 2
Percebam que tanto na primeira fração quanto na
segunda o resultado da divisão é o mesmo. Por isso,
afirmamos que as duas frações são proporcionais.
Propriedade fundamental: O produto da multiplicação
em X é sempre igual.
Exemplo 1: Para cada 5 partes de suco pronto foram
adicionados 3 partes de suco puro, então para 50
partes de suco pronto foram adicionados x partes de
sucos puro. Encontre x.
Logo,
5
3=
50
𝑥 → 5𝑥 = 3 . 50 → 5𝑥 = 150 → 𝑥 = 30
Percebam, que o resultado de 3 . 50 e
5 . 𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑥, é igual.
Divisão por Grandezas Diretamente Proporcionais:
Duas ou mais grandezas são diretamente
proporcionais quando as razões entre seus valores é
constante.
Exemplo 1: Um Soldado PM, Marcos, tem dois filhos:
Pedrinho e João. Eles têm, respectivamente, 5 e 7
anos de idade. Marcos resolveu repartir a mesada de
maneira proporcional as suas idades. O valor da
mesada é de 300 reais para os irmãos. Quantos
recebe cada um?
1º Passo: Chamo de partes, as suas idades, e as
somam.
𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 = 5 𝑎𝑛𝑜𝑠
𝐽𝑜ã𝑜 = 7 𝑎𝑛𝑜𝑠
𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 + 𝐽𝑜ã𝑜 = 12 𝑎𝑛𝑜𝑠
2º Passo: Divido o total da mesada pela soma das
partes, e o resultado chamo de quotas.
300
12= 25
3º Passo: Multiplico minha quota pelas respectivas
partes, que representam as idades de cada um.
𝑀𝑒𝑠𝑎𝑑𝑎 𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 = 5 . 25 = 125
𝑀𝑒𝑠𝑎𝑑𝑎 𝐽𝑜ã𝑜 = 7 . 25 = 175
Divisão por Grandezas Inversamente Proporcionais:
Duas ou mais grandezas são inversamente
proporcionais quando o produto entre seus valores é
constante.
Exemplo 2: Um Soldado PM, Marcos, tem dois filhos:
Pedrinho e João. Eles têm, respectivamente, 5 e 7
anos de idade. Marcos resolveu repartir a mesada de
maneira inversamente proporcional as suas idades. O
valor da mesada é de 300 reais para os irmãos.
Quantos recebe cada um?
1º Passo: Chamo de partes, as suas idades, e as
somam. Porém, deve-se lembrar que é o inverso da
soma das idades.
𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 =1
5 𝑎𝑛𝑜𝑠
𝐽𝑜ã𝑜 =1
7 𝑎𝑛𝑜𝑠
𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 + 𝐽𝑜ã𝑜 =1
5+
1
7=
7 + 5
35=
12
35 𝑎𝑛𝑜𝑠
2º Passo: Divido o total da mesada pela soma das
partes, e o resultado chamo de quotas.
300
1235
= 300.35
12= 875
3º Passo: Multiplico minha quota pelas respectivas
partes, que representam as idades de cada um.
𝑀𝑒𝑠𝑎𝑑𝑎 𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 =1
5. 875 = 175
𝑀𝑒𝑠𝑎𝑑𝑎 𝐽𝑜ã𝑜 =1
7. 875 = 125
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2012 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado Voluntário
Uma loja vendeu 60 aparelhos iguais de TV por R$
1.120,00 cada um. Supondo-se que o número de
aparelhos vendidos seja proporcional ao preço de cada
um deles, e que, quanto menor o preço, maior a
quantidade de aparelhos vendidos, então, se essa loja
fizer uma promoção e colocar o preço do aparelho de
TV a R$ 896,00, o número de aparelhos vendidos será
a) 75.
b) 80.
c) 85.
d) 90.
e) 95
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2) Ano: 2012 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado Voluntário
Para servir suco a algumas crianças, foram compradas
duas garrafas de suco de uva com 1,5 litros cada uma.
Como o suco era concentrado, foi feita uma diluição
em água na seguinte proporção: 5 partes de suco para
3 partes de água. Depois de diluído, todo o suco foi
servido em copos de 200 mL cada um. O número
máximo de copos que puderam ser servidos foi
a) 16.
b) 18.
c) 20.
d) 22.
e) 24.
3) Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: PM-CE Prova:
Soldado da Polícia Militar
O batalhão de polícia militar de uma cidade constituída
dos bairros B1, B2 e B3 será dividido em três pelotões
distintos de modo que cada um fique responsável pelo
policiamento ostensivo de um desses bairros. As
populações dos bairros B1, B2 e B3 são,
respectivamente, iguais a 60.000, 66.000 e 74.000
pessoas; o batalhão possui um efetivo de 4.000
militares dos quais 300 trabalham exclusivamente em
uma central única de comunicação e inteligência, não
caracterizando atividade policial ostensiva; e todos os
militares do batalhão residem na cidade. Com base
nessa situação hipotética, julgue os itens a seguir.
Se o efetivo for dividido de forma diretamente
proporcional às quantidades de habitantes dos bairros,
então mais de 1.200 militares ficarão responsáveis
pelo policiamento ostensivo do bairro B2.
Certo ( ) Errado ( )
4) Ano: 2012 Banca: UNEMAT Órgão: PM-MT Prova:
Aspirante da Polícia Militar - 1° dia
Sabendo-se que os números 9, x e 2 são inversamente
proporcionais aos números 8, 6 e y , nesta ordem, a
soma de x + y é:
a) 66
b) 36
c) 54
d) 48
e) 12
5) Ano: 2015 Banca: IBFC Órgão: PM-MG Prova:
Professor de Educação Básica – Matemática
A razão entre (n + 5) e 2 é igual a razão entre (n - 4) e
6. Determine o valor de n e assinale a alternativa
correta.
a) 9,5
b) 9
c) 8,3
d) 4
6) Ano: 2015 Banca: IBFC Órgão: PM-MG Prova:
Professor de Educação Básica – Matemática
Sejam razões proporcionais os blocos abaixo. Calcule
o valor que satisfaz X e assinale a alternativa correta.
a) 2/5
b) 3/4
c) 2/3
d) ½
7) Ano: 2011 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado Voluntário XV
A portaria de uma empresa possui dois blocos de papel
para anotação de recados, um com folhas brancas e
outro com folhas coloridas. Após uma semana,
percebeu-se que a razão entre recados anotados em
folhas brancas e em folhas coloridas estava na de 5
para 2. Supondo que essa proporção tenha sido a
mesma durante a semana seguinte, em que foram
anotados ao todo 119 recados, pode-se concluir que o
número de recados anotados em folhas coloridas foi
a) 64.
b) 56.
c) 48.
d) 40.
e) 34.
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8) Ano: 2010 Banca: CRS – PMMG Órgão: PM-MG
Prova: Soldado - Técnico em Segurança Pública
Os números 21, 48 e A são proporcionais aos números
14, B e 18, nessa ordem. Qual o valor de ( A – B )² ?
a) 49
b) 9
c) 16
d) 25
9) Ano: 2010 Banca: CRS – PMMG Órgão: PM-MG
Prova: Soldado - Técnico em Segurança Pública
A respeito de proporções e regra de três, julgue os
próximos itens.
Caso toda a produção de uma fábrica seja destinada
aos públicos infantil, jovem e adulto, de modo que as
porcentagens da produção destinadas a cada um
desses públicos sejam inversamente proporcionais,
respectivamente, aos números 2, 3 e 6, então mais de
30% da produção dessa fábrica destinar-se-á ao
público jovem.
Certo ( ) Errado ( )
10) Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: PM-DF Prova:
Oficial da Polícia Militar - Auxiliar de Saúde
João e Manoel compraram, em sociedade, R$
10.500,00 em ações, sendo que João investiu R$
6.000,00 e Manoel, o restante. Após 6 meses, eles
venderam as ações adquiridas por R$ 16.100,00,
dividindo a quantia obtida proporcionalmente, de
acordo com a participação de cada um na compra das
ações. Com base nesses dados, julgue o item
subsequente.
Com a venda das ações, Manoel recebeu o valor bruto
de R$ 8.050,00.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO:
1 – A 3 – C 5 – A 7 – E 9 – B
2 – E 4 – D 6 – B 8 – D 10 – E
REGRA DE TRÊS
Regra de três simples é um processo prático para
resolver problemas que envolvam quatro valores dos
quais conhecemos três deles. Devemos, portanto,
determinar um valor a partir dos três já conhecidos.
Passos utilizados numa regra de três simples:
1) Encontre o X da questão, distribuindo cada valor na
sua respectiva grandeza.
2) Identificar se as grandezas são diretamente ou
inversamente proporcionais. Use o X como referência
e atribua a ele uma seta neste sentido: ↑.
3) Montar a proporção, sempre iniciando com a fração
do X, fazendo a aplicação dos inversos quando as
grandezas forem inversas, ficando neste sentido ↓. Caso as grandezas forem diretamente proporcionais,
mantém-se o sentido ↑, assim como o X da questão.
4) Resolva aplicando o L, onde o X fica sendo a
vértice (quina do L). É fácil, veja no exemplo abaixo.
Exemplo 1: Dez policiais consomem 5 rolos de papel
higiênico, em um DPM, por mês. Caso, seja
aumentado esse efetivo para 30 policiais mantendo-se
o mesmo consumo por policial, quantos rolos de papel
serão consumidos por mês?
𝑃𝑀 𝒓𝒐𝒍𝒐𝒔
10 5
30 𝑿
5
𝑥=
10
30 → 𝑥 =
5 . 30
10= 15 𝑟𝑜𝑙𝑜𝑠/𝑃𝑀
Exemplo 2: Dez bombeiros conseguem em 20 dias
percorrerem os escombros de um desabamento de
grande proporção. Se dobrassemos o efetivo de
bombeiros em quantos dias seria percorrido os
escombros do mesmo desabamento?
𝐵𝑜𝑚𝑏𝑒𝑖𝑟𝑜𝑠 𝑑𝑖𝑎𝑠
10 20
20 𝑿
20
𝑥=
20
10 → 𝑥 =
10 . 20
20= 10 𝑑𝑖𝑎𝑠
Regra de três composta
O Método Prático consiste em:
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1) Encontre o X da questão, distribuindo cada valor na
sua respectiva grandeza.
2) Identificar se as grandezas são diretamente ou
inversamente proporcionais. Use o X como referência
e atribua a ele uma seta neste sentido: ↑. Todas as
grandezas deverão ter como referência o X.
3) Montar a proporção, sempre iniciando com a fração
do X, fazendo a aplicação dos inversos quando as
grandezas forem inversas, ficando neste sentido ↓. Caso as grandezas forem diretamente proporcionais,
mantém-se o sentido ↑, assim como o X da questão.
4) Resolva aplicando o L, onde o X fica sendo a
vértice (quina do L).
BIZU: Com relação a regra de três simples, a única
diferença é que a “perna do L” fica mais comprida.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES
1) Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado da PM
Uma pessoa comprou um frasco de adoçante liquido
e, em cada cafezinho que bebe, coloca 8 gotas desse
adoçante. Se essa pessoa colocasse 5 gotas em cada
cafezinho, conseguiria. com esse mesmo frasco de
adoçante, adoçar 300 cafezinhos a mais. O número
total de cafezinhos que podem ser adoçados,
utilizando-se 5 gotas desse adoçante em cada um
deles, é
a) 700.
b) 800.
c) 750.
d) 900.
e) 850.
2) Ano: 2013 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Aspirante da Polícia Militar
Duas torneiras estão instaladas em um reservatório
com capacidade para 6 m3 de água. Uma é capaz de
encher o reservatório em 2 horas, e a outra o faz em 4
horas. Se abertas simultaneamente, em uma hora, as
duas torneiras terão despejado no tanque:
a) 3500 litros de água.
b) 4000 litros de água.
c) 4200 litros de água.
d) 4500 litros de água.
e) 5000 litros de água.
3) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Cinco torneiras enchem um tanque com capacidade
para 6 m3 de água em 4 horas. Se fossem 6 torneiras,
teriam despejado 4,5 m3 de água no tanque em:
a) 130 minutos.
b) 150 minutos.
c) 180 minutos.
d) 210 minutos.
e) 250 minutos.
4) Ano: 2011 Banca: VUNESPÓrgão: PM-SPProva:
Soldado Voluntário XV
Para realizar determinada tarefa, 3 pessoas
trabalhando juntas levam 5 horas. Se for contratada
mais uma pessoa e supondo que todas tenham o
mesmo desempenho, então o número de horas que
elas levarão para realizar essa tarefa será de
a) 3h e 20 min.
b) 3h e 30 min.
c) 3h e 35 min.
d) 3h e 45 min.
e) 3h e 50 min.
5) Ano: 2010 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado da Polícia Militar
Uma família com 5 pessoas consome, em 6 dias, 7 kg
de peixe. Supondo que todas as pessoas consumam a
mesma quantidade diária e que duas pessoas estarão
ausentes por um longo período, então o número de
dias que as demais pessoas poderão se alimentar com
estes 7 kg de peixe será
a) 9.
b) 10.
c) 11.
d) 12.
e) 13.
6) Ano: 2010 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado da Polícia Militar
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Durante 20 dias um pet shop lavou, em média, 15 cães
por dia. Para cada banho, o chuveiro permaneceu
ligado por 20 minutos, com uma vazão constante de 5
litros por minuto. Então, a quantidade de água, em m3
, que foi gasta nesses banhos foi
a) 15.
b) 18.
c) 25.
d) 27.
e) 30.
Texto: (questões 7 e 8 )
A PMDF está disponibilizando à Diretoria de
Assistência, Urgências e Emergências da Secretaria
de Saúde do DF uma equipe de médicos e de técnicos
para a prevenção da pandemia de gripe H1N1. A
equipe, formada por 20 profissionais da saúde,
trabalha desde o dia 24 de agosto, de segunda a sexta-
feira, das 14 h às 19 h.
Internet:<www.pmdf.df.gov.br> (com adaptações).
7) Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: PM-DF Prova:
Oficial da Polícia Militar - Manutenção em Armamento
Leve
Com base nas informações apresentadas no texto
acima e considerando que cada profissional da equipe
trabalhe com a mesma eficiência e que a equipe
atenda a 300 pacientes por dia, julgue o item a seguir.
Para atender semanalmente a 1.800 pacientes, o
regime de trabalho da equipe deverá ser superior a 8
h por dia.
Certo ( ) Errado ( )
8) Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: PM-DF Prova:
Oficial da Polícia Militar - Manutenção em Armamento
Leve
Com base nas informações apresentadas no texto
acima e considerando que cada profissional da equipe
trabalhe com a mesma eficiência e que a equipe
atenda a 300 pacientes por dia, julgue o item a seguir.
Caso se torne necessário fazer 1.200 atendimentos
diários, com uma jornada de trabalho de 8 h, a equipe
terá de contar com mais de 60 profissionais.
Certo ( ) Errado ( )
9) Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: PM-AC Prova:
Soldado da Polícia Militar
Doze policiais militares foram mapeados de acordo
com o rendimento em 90 dias. Trabalhando todos eles,
durante 8 horas por dia, verificou-se que eles
conseguiram produzir 288 páginas de um relatório
sobre criminalidade local. Sendo assim, em quantos
dias de 6 horas trabalhadas, 15 policiais militares
produzirão 192 páginas desse mesmo relatório?
a) 48
b) 72
c) 64
d) 36
e) 24
10) Ano: 2011 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Aspirante da Polícia Militar
Uma caixa d’água de 1 000 litros tem um furo no fundo
por onde escoa água a uma vazão constante. Às 12
horas do dia 10.05 ela foi completamente enchida e, às
18 horas do mesmo dia, tinha 850 litros. A caixa d’água
ficou com metade da sua capacidade
a) às 20 horas do dia 10.05.
b) às 2 horas do dia 11.05.
c) às 4 horas do dia 11.05.
d) às 6 horas do dia 11.05.
e) às 8 horas do dia 11.05.
GABARITO:
1 – B 3 – B 5 – B 7 – E 9 – C
2 – D 4 – D 6 – E 8 – E 10 – E
PORCENTAGEM
A porcentagem é a maneira de relacionar dados com
referencia a 100. Quando se diz, dois por cento (2%),
significa que estamos relacionando a quantidade dois
com 100, isto é, em cada 100 estamos tirando dois ou
em cada 100 estamos aumentando dois.
O número acompanhado do símbolo % indica por
cento, por exemplo, 10%, se lê dez por cento e
significa que em cada 100 aumentamos ou diminuímos
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10. Quando se diz que as passagens de ônibus
aumentaram 3% significa que a cada R$ 100,00 a
passagem aumenta R$ 3,00. Neste sentido a
porcentagem é uma razão de denominador 100. Toda
fração de denominador 100 representa uma
porcentagem, cujo numerador é parte de 100 que foi
atribuída. Para resolver problemas de porcentagem
utilizase as regras desenvolvidas com os números
proporcionais.
Exemplo 1: Os plásticos por sua versatilidade e menor
custo relativo, tem seu uso cada vez mais crescente.
Da produção anual brasileira de plásticos de cerca 2,5
milhões de toneladas, 40% são destinados a indústria
de embalagem. Quantos milhões de toneladas de
plásticos produzidos pela indústria brasileira não são
destinada a indústria de embalagens.
Solução: Se 40% de 2.5 milhões de toneladas são
destinados a indústria de plásticos significa que 60%
não são destinados a indústria de embalagens,
portanto; 2.5 milhões é equivalente a 2.500.000 quilos.
BIZU:
10% de qualquer
número
Anda a vírgula uma casa
para a esquerda
1% de qualquer número Anda a vírgula duas
casas para a esquerda
50% de qualquer
número Igual a metade (rsrsrs)
25% de qualquer
número
Igual a metade de 50%,
ou seja, a metade da
metade.
Levando em consideração o BIZU acima, podemos
utilizer cálculos mentais, como se fossem tabuada e
resolver com mais velocidade.
Se gostou desse BIZU, paga 10 Guerreiro!
Continuação da resolução:
Como a pergunta do enunciado está em milhões, logo,
vou resolver em milhões.
10% de 2,5 milhões = 0,25 milhões, então, 60% será 6
x os 10%.
Resposta: Operando 6 x 0,25= 1,5 milhões.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado da Polícia Militar
A tabela mostra a movimentação da conta corrente de
uma pessoa em determinado dia.
Sabendo-se que o saldo, no final do dia, era positivo e
correspondia a 20% do valor do saldo do início do dia,
então o valor de X, em reais, é
a) –480,00.
b) –590,00.
c) –620,00.
d) –410,00.
e) –530,00.
2) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado da Polícia Militar
Em uma caixa, havia 150 peças, das quais 30%
estavam enferrujadas e, portanto, não podiam ser
utilizadas. Das demais peças, 20% apresentavam
defeitos e também não podiam ser utilizadas.
Considerando-se o número total de peças da caixa, é
correto dizer que o número de peças que podiam ser
utilizadas representava
a) 48%
b) 40%.
c) 56%.
d) 44%.
e) 52%.
3) Ano: 2012 Banca: IBFC Órgão: PM-RJ Prova:
Aspirante da Polícia Militar
A loja de eletrodomésticos CAI NESSA está com uma
superpromoção de um modelo de geladeira. Esta
geladeira é vendida pelo preço de R$ 1200,00,
podendo ser paga em duas prestações iguais a R$
600,00, sendo a primeira no ato da compra e a
segunda 30 dias após a compra.
Quem preferir e puder pagar à vista, a loja dá um
desconto de 10% sobre o preço de R$ 1200,00. Um
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cliente menos atento não percebe que, na compra em
duas prestações iguais, está embutido um juro de
a) 15%
b) 25%
c) 10%
d) 20%
4) Ano: 2010 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Aspirante da Polícia Militar
Em época de eleições são comuns discursos de
candidatos dizendo que o aumento do número de
policiais nas ruas faz diminuir o número de delitos
cometidos. Admitindo que isso seja verdade e que as
duas quantidades sejam inversamente proporcionais,
se o número de policiais sofrer um acréscimo de 25%,
o número de delitos cometidos sofrerá um decréscimo
de
a) 20%.
b) 25%.
c) 30%.
d) 40%.
e) 80%.
5) Ano: 2010 Banca: CONSULTEC Órgão: PM-BA
Prova: Aspirante da Polícia Militar
Segundo dados do IBGE, em 2006. aproximadamente
9,0% da bancada eleita para a Câmara Federal era
composta por mulheres.
Supondo-se que, em 2010, esse número cresça para
12,5% e que essa porcentagem varie linearmente com
o tempo, pode-se estimar que as mulheres serão
maioria na Câmara Federal a partir das eleições de
a) 2066
b) 2062
c) 2058
d) 2054
e) 2048
6) Ano: 2010Banca: CRS – PMMG Órgão: PM-MG
Prova: Soldado - Técnico em Segurança Pública
Uma companhia possui 3 sócios-gerentes, A, B e C,
com participações de 40%, 35% e 25%,
respectivamente. Um quarto sócio entrou para
companhia, adquirindo 35% da participação de A, 25%
da participação de B e 4% da participação de C. Com
esta nova distribuição, qual deles será o sócio
majoritário?
a) D
b) C
c) A
d) B
7) Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Aspirante da Polícia Militar
A tabela seguinte relaciona os cinco atos infracionais
mais comuns cometidos por adolescentes de 12 a 15
anos, e os respectivos números de ocorrências
atendidas por policiais militares de determinado
Batalhão, em certo período.
De acordo com os dados da tabela, é correto afirmar
que o número de casos de roubo circunstanciado
(assalto mediante ameaça com arma de fogo ou
participação de duas ou mais pessoas) registrados no
período considerado foi
a) 1 200.
b) 1 125.
c) 1 100.
d) 875.
e) 750.
8) Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado da Policia Militar
Um produto cujo preço inicial era R$ 120,00 passou a
ser vendido com 5% de desconto na 2ª feira e manteve
o novo preço até a 5ª feira. Como as vendas não foram
boas, na 6ª feira, o produto teve mais um desconto
sobre o preço do dia anterior, passando a custar R$
91,20. A porcentagem de desconto dada nesse
produto na 6ª feira, em relação ao preço da 2ª feira, foi
a) 35%.
b) 20%.
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c) 25%.
d) 15%.
e) 30%.
9) Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Tecnólogo de Administração Policial Militar
Um Batalhão da Polícia Militar tem 360 integrantes,
sendo que 10% deles são oficiais. O número de oficiais
que devem ser integrados a esse Batalhão para que os
oficiais passem a representar 20% de seu novo efetivo
é
a) 36.
b) 38.
c) 40.
d) 42.
e) 45.
10) Ano: 2013 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Aspirante da Polícia Militar
Leia o texto a seguir:
O Espírito Santo vem presenciando, nos últimos 20
anos, um considerável crescimento nos índices de
criminalidade e violência. Em 2005, foram 50,6
homicídios por 100 mil habitantes, um aumento de
161% quando comparado à taxa de 19,4 ocorridos
duas décadas antes. Para contrapor esse cenário, o
Espírito Santo em Ação criou o CT03 - Comitê
Temático de Redução da Violência e da Criminalidade,
que possui o objetivo de contribuir para que, até 2025,
o Estado reduza a taxa de homicídios para valores
inferiores a 10 por 100 mil habitantes.
FONTE:http://www.esacao.org.br/index.php?id=/instit
ucional/estrutura_operacional/comites_tematicos/_red
u%E7%E3o_da_viol%EAncia_e_da_criminali
dade/index.php.
A redução da criminalidade aos níveis pretendidos pelo
CT03 implica que a queda na taxa de homicídios de
2005 para 2025 deve ser de:
a) 400% aproximadamente.
b) 80% aproximadamente.
c) 40% aproximadamente.
d) 20% aproximadamente.
e) 10% aproximadamente.
11) Ano: 2013 Banca: CETRO Órgão: PM-SP Prova:
Sargento da Polícia Militar
Arnaldo é vendedor e recebe um salário fixo de
R$1.235,00 mais um adicional de 4% das vendas
efetuadas por ele no mês. Sabe-se que, no mês de
maio, o valor das vendas efetuadas por ele foi de
R$15.624,00. Logo, é correto afirmar que o salário
bruto de Arnaldo, no mês de maio, foi igual a
a) R$1.658,78.
b) R$1.750,94.
c) R$1.859,96.
d) R$1.960,72.
GABARITO:
1 – B 3 – B 5 – D 7 – B 9 – E 11 – C
2 – C 4 – A 6 – D 8 – B 10 – B
JUROS
Em muitas ocasiões necessitamos realizar compras a
prazo ou fazer empréstimos bancários para suprir
necessidade ou então emprestar dinheiro para
rentabilidade. Em todas estas ocasiões pagamos pelo
dinheiro envolvido na operação ou o recebemos em
rendimentos. Estes pagamentos ou rendimentos são
denominados de juros. Portanto juros são quantidades
em dinheiro que pagamos ou recebemos em
operações financeiras.
Logo, juros é:
𝑱 =𝒄. 𝒊. 𝒕
𝟏𝟎𝟎
𝐽 = 𝑗𝑢𝑟𝑜𝑠
𝐶 = 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙
𝑖 = 𝑡𝑎𝑥𝑎
𝑡 = 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜
BIZU 1: O montante é a quantidade total a ser paga,
ou seja, o capital mais o juro, 𝑀 = 𝐶 + 𝐽.
BIZU 2: A taxa vezes o tempo é igual ao percentual
total do rendimento 𝐼 𝑥 𝑇 = % 𝑟𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜. Estou
afirmando o percentual de rendimento e não o valor do
rendimento!
BIZU 3: O tempo e a taxa devem estar na mesma
unidade.
Estes BIZUS vão te ajudar em cálculos mentais,
aumentando sua velocidade de resolução.
Se gostou paga mais 10!!!
Exemplo: Um Agente Penintenciário de Linhares
resolveu comprar uma pistola .380. À vista custaria
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R$4.000,00. Porém, ele decidiu pagar a prazo com a
taxa de juros simples de 3% a.m. Se ele der
R$1.000,00 de entrada e o restante em 60 dias no seu
13º salário, quantos pagará pela pistola?
Resolução: 4000 − 1000 =
3000, 𝑙𝑜𝑔𝑜, 3000 𝑐𝑜𝑚 60 𝑑𝑖𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑎𝑧𝑜 𝑓𝑖𝑐𝑎𝑟á 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚:
𝐽 =3000 . 3 . 2
100= 180,00
Cuidado, pode ter uma alternativa com esse valor.
Mas, ainda não é a resposta da questão
(FATIOU…PASSOU).
Temos que somar R$1.000,00 de entrada com
R$3.000,00 mais o Juros.
𝑀 = 1000 + 3000 + 180 = 𝑅$4.180,00
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Aspirante da Polícia Militar (Interior)
Um capital A, aplicado a juro simples com taxa de 0,9%
ao mês, rende o triplo de um capital de R$ 600,00,
também aplicado a juro simples com taxa de 1,2% ao
mês, por um tempo que corresponde a 1/3 do tempo
de aplicação do capital A. O valor do capital A é
a) R$ 660,00.
b) R$ 700,00.
c) R$ 720,00.
d) R$ 770,00.
e) R$ 800,00.
2) Ano: 2013 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Aspirante da Polícia Militar
Alberto aplicou um capital de R$ 4160,00 à taxa de
juros simples de 15% a.a. por um período suficiente
para que o montante a ser retirado seja o triplo do
capital aplicado. Dessa forma, o período de aplicação
desse capital é:
a) inferior a 14 meses.
b) 13 anos e 3 meses.
c) 13 anos e 4 meses.
d) 14 anos.
e) 20 anos.
3) Ano: 2010 Banca: CONSULTEC Órgão: PM-BA
Prova: Aspirante da Polícia Militar
Um empréstimo feito através de um financiamento, a
uma taxa de juros simples de 2%am, deve ser pago em
duas parcelas nos valores de R$3 000,00 e R$5
000,00, com respectivos vencimentos para dois e
quatro meses, contados a partir da data do
empréstimo.
Diante da impossibilidade de fazer tais pagamentos, o
devedor propôs ao credor a substituição das duas
parcelas por uma única parcela a ser paga no prazo de
seis meses, contados a partir da data do empréstimo.
Sendo aceita tal proposta, o valor, em reais, dessa
parcela única será de
a) 8500
b) 8440
c) 8320
d) 8200
e) 8080
4) Ano: 2010 Banca: NUCEPE Órgão: PM-PI Prova:
Soldado da Polícia Militar
Uma empresa de cosmético possui R$ 80.000,00. Ela
aplica 30% desse dinheiro em um investimento que
rende juros simples a uma taxa de 3% ao mês, durante
2 meses; e aplica o restante em outro investimento que
rende 2% ao mês durante 2 meses também. Ao fim
desse período, esse investidor possui:
a) R$ 83.000,00
b) R$ 84.300,00
c) R$ 85.200,00
d) R$ 86.300,00
e) R$ 83.680,00
5) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Martinho aplicou um capital de R$ 1040,00 à taxa de
juros simples de 4% a.m., de maneira que fará a
retirada do montante final quando este for equivalente
ao dobro do capital aplicado. Dessa forma, é correto
afirmar que esse capital deverá permanecer aplicado
por:
a) 15 meses.
b) 18 meses.
c) 21 meses.
d) 25 meses.
e) 30 meses.
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6) Ano: 2017 Banca: UPENET/IAUPE Órgão: CBM-PE
Prova: Soldado do Corpo de Bombeiro - Manhã
Uma empresa financeira está com uma promoção para
consignado e oferece empréstimos a juro simples para
funcionários públicos. Aproveitando a promoção,
Laura pediu emprestado nessa empresa R$ 2 800,00
com uma taxa de 5% ao mês.
Se o montante da sua dívida ficou em R$ 4 200,00,
qual o tempo, em meses, que ela levou para quitar
esse empréstimo?
a) 6
b) 7
c) 8
d) 9
e) 10
7) Ano: 2012 Banca: Marinha Órgão: EAM Prova:
Marinheiro
O tempo, em meses, necessário para triplicar um
determinado capital, a uma taxa de 5% ao mês, no
regime de juros simples, é
a) 40
b) 45
c) 50
d) 60
e) 80
8) Ano: 2012 Banca: Aeronáutica Órgão: EPCAR
Prova: Cadete da Aeronáutica
Gabriel aplicou R$ 6 500,00 a juros simples em dois
bancos.No banco A, ele aplicou uma parte a 3% ao
mês durante 5/6 de um ano; no banco B, aplicou o
restante a 3,5% ao mês,durante 3/4 do ano.
O total de juros que recebeu nas duas aplicações foi
de R$ 2 002,50
Com base nessas informações, é correto afirmar que
a) é possível comprar um televisor de R$ 3 100,00 com
a quantia aplicada no banco A
b) o juro recebido com a aplicação no banco A foi
menor que R$ 850,00
c) é possível comprar uma moto de R$ 4 600,00 com
a quantia recebida pela aplicação no banco B
d) o juro recebido com a aplicação no banco B foi maior
que R$ 1 110,00
9) Ano: 2011 Banca: Exército Órgão: EsFCEx Prova:
Oficial - Magistério Matemática
Um aparelho eletrônico, cujo preço a vista é
R$9.220,00, está sendo vendido com uma entrada de
30% do valor do produto e o restante em 10 prestações
mensais imediatas com taxa de juros de 6,8%a.m.
Então podemos afirmar que o valor das prestações é
aproximadamente igual a:
a) R$910,43
b) R$980,43
c) R$1.060,43
d) R$1.140,43
e) R$1.190,43
10) Ano: 2009 Banca: Marinha Órgão: EAM Prova:
Marinheiro
O valor dos juros simples produzidos por um capital de
R$ 2.000,00 aplicados durante 1 ano e 8 meses à taxa
de 1,5% a.m. é, em reais, igual a.
a) 400
b) 500
c) 600
d) 700
e) 800
GABARITO:
1 – E 3 – A 5 – D 7 – A 9 – A
2 – C 4 – E 6 – E 8 – C 10 – C
MÉDIAS
Média Aritmética (MA): A média aritmética de um
conjunto de números é obtida ao somar todos esses
números e dividir esse resultado pela quantidade de
números somados.
Exemplo 1: Suponha que durante o ano você atingiu
as seguintes médias na disciplina de Português: 7,1;
5,5; 8,1; 4,5. Qual a sua media final?
𝑀𝐴 =7,1 + 5,5 + 8,1 + 4,5
4= 6,3
Média Aritmética Ponderada (MP): É uma media
aritmética simples, porém cada valor possui um peso.
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Então, devemos multiplicar os valores pelos
respectivos pesos e dividir tudo pela soma dos pesos.
Exemplo 2: Foi feita, em sua sala de aula, uma
pesquisa para identificar qual é a idade média dos
alunos. Ao fim da pesquisa, houve o seguinte
resultado: 7 alunos têm 13 anos, 25 alunos têm 14
anos, 5 alunos têm 15 anos e 2 alunos têm 16 anos.
Calcule a media aritmética ponderada.
𝑀𝑃 =(7 . 13) + (25 . 14) + (5 . 15) + (2 . 16)
7 + 25 + 5 + 2=
548
39
𝑀𝑃 = 14,05
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2017 Banca: NUCEPE Órgão: PM-PI Prova:
Soldado da Polícia Militar
Na tabela a seguir, temos o consumo mensal de água
de uma família, durante os cinco primeiros meses de
2.
Se admitirmos que o preço do m3 de água é R$ 3,00,
qual o valor médio, mensal, pago pelo consumo de
água nessa família, nesses cinco meses?
a) R$ 38,40
b) R$ 38,50
c) R$ 38,60
d) R$ 38,70
e) R$ 38,80
2) Ano: 2013 Banca: CETRO Órgão: PM-SP Prova:
Sargento da Polícia Militar
Em um grupo de pessoas, há 5 pessoas com 1,80m de
altura, 6 com 1,70m e 4 com 1,90m. Logo, é correto
afirmar que a média aritmética das alturas desse grupo
é, aproximadamente, de
a) 1,82m.
b) 1,73m.
c) 1,87m.
d) 1,79m.
3) Ano: 2012 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado da Polícia Militar – Estágio
João tem 5 filhos, sendo que dois deles são gêmeos.
A média das idades deles é 8,6 anos. Porém, se não
forem contadas as idades dos gêmeos, a média dos
demais passa a ser de 9 anos. Pode-se concluir que a
idade dos gêmeos, em anos, é
a) 6,5,
b) 7,0.
c) 7,5.
d) 8,0.
e) 8,5.
4) Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: PM-MG Prova:
Professor de Educação Básica - Língua Portuguesa
Joana fez uma pesquisa e registrou, em minutos, o
tempo que seus colegas gastam no percurso de casa
ao trabalho, obtendo os seguintes resultados:
O tempo médio gasto pelos colegas de Joana nesse
percurso é de
a) 40 minutos.
b) 35 minutos.
c) 30 minutos.
d) 20 minutos.
5) Ano: 2011 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado da Polícia Militar
A quantidade de chuva, em mm , que caiu em uma
cidade, durante os meses de janeiro , fevereiro e
março deste ano, está registrada na seguinte tabela:
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Considerando-se esses três meses, a média mensal
de chuvas foi de 195 mm. De acordo com essas
informações, pode-se concluir que a quantidade de
chuva, em mm, no mês de março, foi de
a) 182
b) 178
c) 164
d) 150
e) 146
6) Ano: 2009 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado da Polícia Militar
A média das alturas de três amigos é 1,60 m. Se mais
um amigo, que mede 1,80 m, entrar nesse grupo, a
nova média das alturas será de
a) 1,75 m.
b) 1,72 m.
c) 1,70 m.
d) 1,68 m.
e) 1,65 m.
7) Ano: 2016 Banca: Exército Órgão: CMRJ Prova:
Aluno do Colégio Militar - Matemática (EF)
Em dois de outubro de 2009, todo o povo brasileiro
comemorou quando assistiu ao vivo, pela televisão,
direto da cidade de Copenhague, na Dinamarca, o
anúncio da eleição da cidade do Rio de Janeiro como
sede das Olimpíadas de 2016.
A tabela abaixo mostra o número de medalhas obtidas
pelo Brasil nas Olimpíadas, desde Moscou, em 1980,
até Rio, em 2016:
A próxima Olimpíada será a de Tóquio, no Japão, em
2020. Quantas medalhas de ouro o Brasil deverá obter
nessa Olimpíada para ficar com a média de 3
medalhas de ouro no período de 1980 a 2020 ?
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
e) 6
8) Ano: 2012 Banca: Aeronáutica Órgão: AFA Prova:
Aspirante da Aeronáutica
As seis questões de uma prova eram tais, que as
quatro primeiras valiam 1,5 ponto cada, e as duas
últimas valiam 2 pontos cada.
Cada questão, ao ser corrigida, era considerada certa
ou errada. No caso de certa, era atribuída a ela o total
de pontos que valia e, no caso de errada, a nota 0
(zero).
Ao final da correção de todas as provas, foi divulgada
a seguinte tabela:
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A média aritmética das notas de todos os que
realizaram tal prova é
a) 3,7
b) 3,85
c) 4
d) 4,15
9) Ano: 2010 Banca: Aeronáutica Órgão: FAB Prova:
Taifeiro da Aeronáutica
A tabela abaixo mostra o resultado de uma prova
aplicada aos 10 alunos de uma especialidade da
EEAR.
A nota média desses alunos nessa prova foi
a) 8,40.
b) 8,65.
c) 8,95.
d) 9,10.
10) Ano: 2014 Banca: Marinha Órgão: CFN Prova:
Soldado Fuzileiro Naval
Uma equipe de futebol disputou um torneio municipal
e os resultados de seus jogos foram:
6 X 2; 4 X 2; 3 X 3; 3 X 0 e 5 X 0.
Qual a média de gols por jogo que a equipe marcou?
a) 1,8.
b) 4,2.
c) 6,8.
d) 7,0.
e) 9,9.
11) Ano: 2015 Banca: Aeronáutica Órgão: EEAR
Prova: Sargento da Aeronáutica
Ao calcular a média aritmética das notas dos Testes
Físicos (TF) de suas três turmas, um professor de
Educação Física anotou os seguintes valores:
A média aritmética das notas do TF dos 90 alunos das
turmas A, B e C é
a) 8,0
b) 8,1
c) 8,2
d) 8,3
12) Ano: 2015 Banca: Exército Órgão: EsSA Prova:
Sargento
O exército realizou um concurso de seleção para
contratar sargentos e cabos. A prova geral foi igual
para ambos. Compareceram 500 candidatos para
sargento e 100 para cabo. Na prova, a média de todos
os candidatos foi 4, porém, a média apenas entre os
candidatos a sargento foi 3,8. Desse modo, qual foi a
média entre os candidatos a cabo?
a) 3,9
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b) 1,0
c) 6,0
d) 4,8
e) 5
GABARITO:
1 – D 3 – D 5 – A 7 – E 9 – B 11 – A
2 – D 4 – A 6 – E 8 – B 10 – B 12 – E
EQUAÇÕES DO 1º E DO 2º GRAU
Equação do 1º grau:
𝑎𝑥 + 𝑏 = 0, 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑎, 𝑏 ∈ ℝ 𝑒 𝑎 ≠ 0.
Logo, a solução da equação do 1º grau é 𝑥 =𝑏
𝑎.
Fique tranquilo, Guerreiro. Estas fórmulas acima são
“pagação de mistério”. Essa expressão é utilizada na
PM como algo tão comum e simples que apenas foi
enfeitado.
Você vai entender que já sabe Equação do 1º
intuitivamente. Vamos ver?!
Exemplo 1: Existem três números inteiros
consecutivos com soma igual a 393. Que números são
esses?
Solução:
x + (x + 1) + (x + 2) = 393
3x + 3 = 393
3x = 390
x = 130
Então, os números procurados são: 130, 131 e 132.
Exemplo 2: Resolva a equação 18x - 43 = 65:
18x=65+43
18x=108
x=108/18
x = 6
Equação do 2º grau:
𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0, 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑎, 𝑏 𝑒 𝑐 ∈ ℝ 𝑒 𝑎 𝑒 𝑏 ≠ 0.
Para encontrar a solução ou raízes x, utiliza-se a
seguinte expressão:
𝑥 =−𝑏 ± √𝑏2 − 4𝑎𝑐
2𝑎
Sendo, ∆= 𝑏2 − 4𝑎𝑐. Dessa forma, a quantidade de
solução da equação, dependerá do valor do ∆.
BIZU 1:
Para ∆> 0, possui duas raízes reais e distintas.
Para ∆< 0, não possui raízes reais.
Para ∆= 0, possui duas raízes reais indênticas.
BIZU 2:
Soma das raízes −𝑏
𝑎
Produto das raízes 𝑐
𝑎
Exemplo 3: Dada a equação x² + 3x – 10 = 0,
determine suas raízes, se existirem.
∆= √49 = 7, logo, de acordo com BIZU, essa equação
possui duas raízes reais e distintas.
𝑥2 + 3𝑥 − 10 = 0
𝑥 =−3 ± √49
2=
−3 ± 7
2
𝑥1 = 2 𝑒 𝑥2 = −5
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-
CE Prova: Soldado da Polícia Militar
Considerando os conhecimentos em Matemática,
julgue, como Certo (C) ou Errado (E), o item a seguir.
Se o dobro de um número somado com 6 unidades é
igual a esse mesmo número somado com 20 unidades,
então podemos afirmar que esse número é o 14.
Certo ( ) Errado ( )
2) Ano: 2013 Banca: CRS – PMMG Órgão: PM-MG
Prova: Assistente Administrativo
Marque a alternativa CORRETA.
O produto das raízes da equação y= -x2+x+6, é:
a) ( ) + 6
b) ( ) – 5
c) ( ) – 6
d) ( ) +1
3) Ano: 2013 Banca: CESPE – PMAL Órgão: PM-AL
Prova: Oficial Combatente da Polícia Militar
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Determinada corporação militar utilizou R$ 320.000,00
de seu orçamento anual com a manutenção das
viaturas, com alimentação e com combustível. Sabe-
se que a despesa com combustível foi igual a três
vezes a despesa com a manutenção das viaturas e
também superou em R$ 30.000,00 a despesa com
alimentação. Com base nessas informações, assinale
a opção correta.
a) As despesas com alimentação foram superiores a
R$ 140.000,00.
b) Gastou-se menos de R$ 160.000,00 com
combustível.
c) Com combustível e alimentação, gastou-se mais de
R$ 290.000,00.
d) Com alimentação e manutenção das viaturas,
gastou-se menos de R$ 160.000,00.
e) Gastou-se menos de R$ 30.000,00 com a
manutenção das viaturas.
4) Provas: IESES - 2011 - PM-SC - Soldado da Polícia
Militar
Qual é o valor de x que poderá satisfazer a equação
do primeiro grau: 3x + 4(1+x)+2= 5x-x-6?
a) 4
b) -4
c) 2
d) 3
5) Ano: 2008 Banca: CESPE – PMAC Órgão: PM-AC
Prova: Soldado Combatente da Polícia Militar
Tendo o texto acima como referência, julgue os itens
seguintes.
Considere que os veículos movidos a dísel na capital
paulista se dividem em dois grupos: os que são
destinados ao transporte de cargas e os outros.
Considere também que, tomando-se m como sendo
0,01% da quantidade dos veículos movidos a dísel
destinados ao transporte de cargas, obtém-se que
esse número m é tal que a equação do segundo grau
x2 + (m - 24)x + 144 = 0, na variável x, tem as duas
raízes iguais. Nesse caso, na capital paulista, os
veículos movidos a dísel estão divididos nesses dois
grupos em quantidades que são números diretamente
proporcionais a 3 e 2.
Certo ( ) Errado ( )
6) Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: SEAD-AP Prova:
Agente Penitenciário
Em certo momento, o número X de soldados em um
policiamento ostensivo era tal que subtraindo-se do
seu quadrado o seu quádruplo, obtinha-se 1 845. O
valor de X é
a) 42
b) 45
c) 48
d) 50
e) 52
7) Ano: 2009 Banca: CESPE Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
A raiz da equação do primeiro grau x + 3 = 0 também
é raiz da equação
x2 + x – 6 = 0.
Certo ( ) Errado ( )
8) Ano: 2009 Banca: CESPE Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
A raiz da equação do primeiro grau x + 3 = 0 também
é raiz da equação
x2 – 5x + 6 = 0.
Certo ( ) Errado ( )
9) Ano: 2017 Banca: SELECON Órgão: ETAM Prova:
Curso de Formação de Técnicos - 1ª Semestre
A equação do segundo grau x2 + 4x - 1 = 0 tem raízes
m e n. A expressão (m + 5).(n + 5) é igual a:
a) 4
b) 5
c) 6
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d) 7
10) Ano: 2014 Banca: BIO-RIO Órgão: ETAM Prova:
Curso de Formação de Técnicos
Para que a equação x2 + 4x + b = 0 tenha duas raízes
reais e iguais, b deve ser igual a:
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
GABARITO:
1 – C 3 – B 5 – C 7 – C 9 – A
2 – C 4 – B 6 – B 8 – E 10 – D
GEOMETRIA
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
Perímetro
É a medida de
comprimento de um
contorno, “a soma de
todos os lados”.
Vértice Pontas
Aresta Linhas
Face Lados
BIZU: O perímetro do Círculo chama-se circunferência
é calculado por 2 . 𝜋 . 𝑟.
Áreas:
FIGURA PLANA ÁREA
Quadrado 𝑎2
Retângulo 𝑎 . 𝑏
Triângulo 𝑏 . ℎ
2
Círculo 𝜋𝑟2
Volumes:
SÓLIDOS VOLUME
Paralelepípedo Comprimento x largura
x altura
Cubo 𝑎3
Cilindro 𝜋𝑟2ℎ
Cone 𝜋𝑟2ℎ
3
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2017 Banca: NUCEPE Órgão: PM-PI Prova:
Soldado da Polícia Militar
Uma praça é formada por um retângulo e dois
semicírculos com diâmetros justapostos ao lado menor
do retângulo. Os lados do retângulo medem 40 m e 30
m. Uma calçada com 3 m de largura deve ser
construída em torno de uma praça. Qual o valor total a
ser pago por essa calçada, se o metro quadrado do
pavimento é de R$ 30,00? A seguir, temos uma
ilustração da situação, fora de escala. Obs.: adote a
aproximação π ≃ 3,14.
a) R$ 16.525,40
b) R$ 16.525,50
c) R$ 16.525,60
d) R$ 16.525,70
e) R$ 16.525,80
2) Ano: 2017 Banca: NUCEPE Órgão: PM-PI Prova:
Soldado da Polícia Militar
Para cercar um terreno retangular, com uma cerca
formada por 3 fios, foram usados 114 m de arame. Se
o terreno tem área medindo 78 m2 , em quantos
metros a largura do terreno excede sua altura? Admita
que a largura do terreno é maior que sua altura, ambas
medidas em metros.
a) 6 m
b) 7 m
c) 8 m
d) 9 m
e) 10 m
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3) Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: PM-AC Prova:
Soldado da Polícia Militar
Considere que um triângulo retângulo escorrega,
descendo sobre um plano inclinado ABC, retângulo em
A. No momento em que ele assume a posição
representada na figura, sabe-se que = 5 dm e = = 12
dm.
Se DE = x e BÉ = y, marque a alternativa que contém
o correto valor, em decímetros, de x + y.
a) 17/5
b) 23/5
c) 5
d) 4
e) 3
4) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: PM-SPProva:
Soldado da Polícia Militar
A figura mostra duas salas, A e B, ambas retangulares,
com medidas em metros.
Sabendo-se que as duas salas têm o mesmo
perímetro, pode-se afirmar que a área da sala A, em
m2 , é
a) 52.
b) 56.
c) 50.
d) 54.
e) 48.
5) Ano: 2016Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Aspirante da Polícia Militar
Um terreno, com a forma de um triângulo ABC, foi
dividido em duas regiões pelo segmento ED, conforme
mostra a figura.
A área da região delimitada pelo quadrilátero ABDE é,
em m2 , igual a
a) 215,5.
b) 212,5.
c) 205.
d) 162,5.
e) 142.
6) Ano: 2015 Banca: NC-UFPR Órgão: PM-PR Prova:
Aspirante da Polícia Militar
Um triângulo possui lados de comprimento 2 cm e 6
cm e área de 6 cm2 . Qual é a medida do terceiro lado
desse triângulo?
a) 2√6 cm.
b) 2√10 cm.
c) 5 cm.
d) 5√2 cm.
e) 7 cm.
7) Ano: 2013 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Aspirante da Polícia Militar
Adriana planta flores num canteiro circular de raio 8 m.
Ao redor desse canteiro, ela pretende plantar ervas
medicinais, formado uma coroa circular, de maneira
que a parte destinada às flores sofrerá uma redução
de 2 m em seu diâmetro. A área ocupada pelas ervas
medicinais neste canteiro será igual a:
a) 15π m2 .
b) 18π m2
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c) 21π m2
d) 28π m2
e) 30π m2
8) Ano: 2013 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Aspirante da Polícia Militar
Donato, patrulheiro militar, utiliza uma bicicleta no
exercício da sua função, que é patrulhar uma região
turística de Vitória-ES. Sabe-se que o pneu dessa
bicicleta possui formato circular de diâmetro medindo
70 cm. Considerando que na última quinta-feira Donato
percorreu 21,4 km com essa bicicleta em serviço de
patrulhamento, é correto afirmar que o pneu dessa
bicicleta deu: Dado: π = 3.
a) menos de 10000 voltas.
b) entre 10000 e 10060 voltas.
c) entre 10060 e 10120 voltas.
d) entre 10120 e 10180 voltas.
e) mais de 10180 voltas.
9) Ano: 2015 Banca: IBFC Órgão: PM-MG Prova:
Professor de Educação Básica – Matemática
Para cercar de madeira uma chácara de 320 metros de
largura e 460 metros de comprimento foram
necessários. Assinale a alternativa correta.
a) 600 metros
b) 2.200 metros
c) 1.560 metros
d) 2.650 metros
10) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ESProva:
Soldado da Polícia Militar
Ao duplicarmos a medida do diâmetro de um círculo,
sua área será multiplicada por:
a) 2.
b) 4.
c) 6.
d) 8.
e) 16.
11) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: PM-AC Prova:
Aspirante da Polícia Militar
Fernanda observa um prédio a uma distância de 40 m
(quarenta metros). A altura do prédio é de 30 m (trinta
metros). Qual a distância do ponto em que Fernanda
se encontra até o topo do prédio?
a) 70 m
b) 50 m
c) √1630
d) 10 m
e) 2√235
12) Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado da PM
Uma área retangular de 30 km2 será reflorestada e,
para isso, os técnicos dividiram essa área em
quadrados com 2 m de lado onde será plantada uma
árvore no centro de cada quadrado. O número de
árvores que serão plantadas nessa área será
a) 7 500.
b) 750.
c) 75 000.
d) 7 500 000.
e) 750 000.
13) Ano: 2016Banca: VUNESPÓrgão: PM-SPProva:
Aspirante da Polícia Militar
Uma empresa está desenvolvendo dois potes, P1 e
P2, para comercializar um cosmético. Ambos deverão
ter a forma de cilindros circulares retos e volumes
iguais. As figuras, com dimensões indicadas em
centímetros, mostram as proposições iniciais para
cada pote.
Nessas condições, se a empresa adotar h1 = 10 cm
para P1, a medida do raio de P2, em centímetros,
deverá ser igual a
a) √6
b) 2√3
c) 2√6
d) 3√6
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e) 4√3
14) Ano: 2015 Banca: IBFC Órgão: PM-MG Prova:
Professor de Educação Básica – Matemática
Uma pirâmide quadrangular tem 12 centímetros de
altura e 40 centímetros de perímetro da base. Calcule
o valor de sua área lateral e assinale a alternativa
correta.
a) 360 cm²
b) 482 cm²
c) 260 cm²
d) 120 cm²
15) Ano: 2014 Banca: UESPI Órgão: PM-PI Prova:
Soldado da Polícia Militar
Durante um experimento, o raio de uma esfera de
metal se expandiu 4%. Qual foi a expansão percentual
do volume da esfera? Indique o valor mais próximo do
obtido.
a) 12,0%
b) 12,1%
c) 12,3%
d) 12,5%
e) 12,7%
16) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Uma pirâmide quadrangular regular de aresta da base
medindo 10 cm e altura de 12 cm possui área lateral
de:
a) 120 cm2.
b) 130 cm2.
c) 240 cm2.
d) 260 cm2.
e) 480 cm2.
17) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Em um cilindro reto, o raio mede a quinta parte da
altura. Sabe-se que a área da secção meridiana desse
cilindro é de 90 cm2 . O volume desse cilindro é de:
a) 45π cm3.
b) 90π cm3.
c) 135π cm3.
d) 180π cm3.
e) 1080π cm3.
18) Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: PM-AL Prova:
Soldado da Polícia Militar
Se a barra de ferro F, que está posicionada
horizontalmente sobre o solo, tiver 2 m de
comprimento, então o comprimento da barra G será
a) inferior a 5,2 m.
b) superior a 5,2 m e inferior a 5,5 m.
c) superior a 5,5 m e inferior a 5,8 m.
d) superior a 5,8 m e inferior a 6,1 m.
e) superior a 6,1 m.
19) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
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Um cone é dividido em duas partes, por uma secção
que determina um cone menor, e um tronco de cone
com alturas iguais. O tronco de cone gerado por essa
secção possui volume equivalente a:
a) 1/2 do volume do cone original.
b) 2/3 do volume do cone original.
c) 3/5 do volume do cone original.
d) 5/6 do volume do cone original.
e) 7/8 do volume do cone original.
20) Ano: 2013 Banca: CETRO Órgão: PM-SP Prova:
Sargento da Polícia Militar
Sabendo que um cubo tem 3cm de aresta, é correto
afirmar que a área total desse cubo é de
a) 27cm2 .
b) 30cm2 .
c) 42cm2 .
d) 54cm2 .
21) Ano: 2010 Banca: UNEMAT Órgão: PM-MT Prova:
Soldado da Polícia Militar
O volume de um litro é igual ao volume de um cubo
cujas arestas medem 10cm de comprimento. Logo, é
correto afirmar
a) O volume de um litro equivale a 1.000.000 mm³.
b) O volume de um litro equivale a 1.000 dm³.
c) O volume de um litro equivale a 100.000 mm³.
d) O volume de um litro equivale a 100.000 cm³.
e) O volume de um litro equivale a 10 dm³.
22) Ano: 2012 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Aspirante da Polícia Militar
Exposto em uma feira de ciências, um recipiente de
vidro com a forma de um cilindro circular reto, cujo
diâmetro da base mede 10 cm, contém água e óleo.
Sabe-se que a altura do nível da água, indicada por x
na figura, é igual a 2/5 da altura do recipiente, e que o
óleo ocupa a altura restante, preenchendo totalmente
o recipiente.
Pode-se afirmar, então, que o volume do óleo contido
nesse recipiente é, em centímetros cúbicos, igual a
a) 900π
b) 750π
c) 600π
d) 580π
e) 400π
23) Ano: 2010 Banca: FADESP Órgão: PM-PA Prova:
Aspirante da Polícia Militar
Ao mapear um teatro de operações, o comando militar
situa uma área triangular ABC no plano cartesiano,
com vértices nos pontos A(2,4), B(4,6) e C(6,2), sendo
as distâncias em quilômetros. A área dessa região
equivale a
a) 2km2 .
b) 4km2 .
c) 6km2 .
d) 8km2 .
24) Ano: 2010 Banca: FADESP Órgão: PM-PA Prova:
Aspirante da Polícia Militar
Em uma pista de tática e maneabilidade policial militar,
há um tanque em forma de paralelepípedo reto
retângulo com 4 metros de largura e 2 metros de altura,
possuindo em seu interior 12.000 litros de água, que
preenchem a metade do volume do tanque. O
comprimento desse tanque é de
a) 2m.
b) 3m.
c) 4m.
d) 5m.
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GABARITO:
1 – E 6 – B 11 – B 16 – D 21 – A
2 – B 7 – A 12 – D 17 – C 22 – A
3 – C 8 – E 13 – A 18 – B 23 – C
4 – D 9 – C 14 – C 19 – E 24 - B
5 - B 10 – B 15 – D 20 - D
FUNÇÕES DO 1º E DO 2º GRAU
Função do 1º grau:
Chama-se função polinomial do 1º grau, ou função
afim, a qualquer função f de IR em IR dada por uma lei
da forma f(x) = ax + b, onde a e b são números reais
dados e a 0. Na função f(x) = ax + b, o número a é
chamado de coeficiente de x e o número b é chamado
termo constante ou independente..
Exemplos:
f(x) = 5x - 3, onde a = 5 e b = - 3
f(x) = -2x - 7, onde a = -2 e b = - 7
Raiz ou Zero da Função: Valor de x onde o gráfico
intercepta o eixo x, das abscissas. Pode ser obtido
fazendo-se f(x) = 0.
Gráfico do 1º:
O gráfico de uma função polinomial do 1º grau, y = ax
+ b, com a 0, é uma reta oblíqua aos eixos OY
(ordenadas) e Ox (abscissas). O gráfico intercepta o
eixo das abscissas(x) na raiz da função e o eixo das
ordenadas(y) no ponto b (x=0).
Exemplo: 𝑦 = 3𝑥 − 1
Como o gráfico é uma reta, basta obter dois de seus
pontos e ligá-los.
x Y
0 -1
1/3 0
Função do 2º
A função do 2º grau, também denominada função
quadrática, é definida pela expressão do tipo:
𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐, onde a, b e c são constantes reais e 𝑎 ≠
0.
Gráfico de uma função do 2º:
O gráfico de uma função quadrática é uma parábola.
Exemplo: 𝑓(𝑥) = 2𝑥2.
Coordenadas do Vértice
𝑥 =−𝑏
2𝑎 𝑦 =
−∆
4𝑎
Como determinar a raiz ou zero da função do 2º grau?
Exemplo 1: determine a raiz da função y=x²+5x+6.
Y=f(x)=0
Utiliza-se a formula de Bháskara:
𝑥 =−𝑏 ± √𝑏2 − 4𝑎𝑐
2𝑎
𝑥 =−5 ± √25 − 4.1.6
2=
−5 ± 1
2 𝑥1 = −2 𝑒 𝑥2 = −3
Concavidade da Parábola:
Resumindo:
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QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2014 Banca: CONSULTEC Órgão: PM-BA
Prova: Aspirante da Polícia Militar
Após uma negociação entre credor e devedor,
acordou-se que o pagamento de uma dívida de V =
R$3000,00 será feito em 5 parcelas mensais, sendo o
valor de cada parcela composto por 1/5 de V,
acrescido de 2% de juros ao mês, cobrados sobre o
saldo devedor, D(n), representado, a cada mês, pelos
pontos destacados no gráfico.
Supondo-se que todos os pagamentos sejam
efetuados sem atraso, pode-se afirmar que
a) o saldo devedor decrescerá segundo uma
progressão geométrica de razão r = 1/15
b) o saldo devedor, a cada mês, poderá ser obtido
através da fórmula D(n) = − 4n+ 26.
c) os valores das parcelas decrescerão segundo uma
progressão aritmética de razão r = 120.
d) o valor de cada parcela poderá ser obtido através da
fórmula P(n) = 600 − 12n.
e) o valor médio das prestações será igual a R$636,00.
2) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
A ilustração gráfica que melhor representa a função y
= 2x – 1 é:
a)
b)
c)
d)
e)
3) Ano: 2015Banca: PM-MGÓrgão: PM-MGProva:
Soldado da Polícia Militar
Na fabricação de certo produto o lucro, em reais, de
uma microempresa é dado por L(x ) = -3x2/4 +90x -
1500, sendo x o número de peças vendidas no mês.
Quantas peças devem ser vendidas no mês para a
empresa não ter prejuízo?
a) De 20 a 100 peças.
b) Menos de 100 peças.
c) Mais de 100 peças.
d) Mais de 20 peças.
4) Ano: 2013 Banca: CRS – PMMG Órgão: PM-MG
Prova: Soldado da Polícia Militar
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Para a = 4x + 2y e b = 2x + 4y, qual será o resultado
da expressão (a – 2b)/(2a – b) ?
a) 2xy
b) 2y / x
c) - y / x
d) xy – x2
5) Ano: 2013 Banca: CRS – PMMG Órgão: PM-MG
Prova: Soldado da Polícia Militar
A interseção entre os gráficos das funções y = - 2x +
3 e y = x2+ 5x – 6 se localiza:
a) no 1º e 2º quadrantes
b) no 1º quadrante
c) no 1º e 3º quadrantes
d) no 2º e 4º quadrantes
6) Ano: 2013 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Assinale a alternativa correta:
a) O gráfico da função y = x2 + 2x não intercepta o
eixo y.
b) O gráfico da função y = x2 + 3x + 5 possui
concavidade para baixo.
c) O gráfico da função y = 5x – 7 é decrescente.
d) A equação x2 + 25 = 0 possui duas raízes reais e
diferentes.
e) A soma das raízes da função y = x2 – 3x – 10 é
igual a 3.
7) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Dada a função quadrática f(x) = -2.x² + 4.x -9, as
coordenadas do vértice do gráfico da parábola
definida por f(x), é:
a) V = (-7; 1)
b) V = (1; -7)
c) V = (0; 1)
d) V = (-7; 0)
e) V = (0; 0)
8) Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: PM-AC Prova:
Soldado da Polícia Militar - Músico
Sabendo que uma função quadrática possui uma raiz
igual a -2 e que obtém seu valor máximo quando x =
5, determine o valor da outra raiz dessa função.
a) 3
b) 7
c) 10
d) 12
e) 15
9) Ano: 2016 Banca: CONSULPLAN Órgão: CBM-PA
Prova: Soldado do Corpo Bombeiro Militar
Uma fábrica produz diariamente cafeteiras elétricas e
o custo unitário, em reais, é dado em função da
quantidade produzida, vez que despesas
administrativas e de consumo são nela rateadas.
Assim, sendo o custo unitário é representado pela
função f(x) = x2 – 40x + 800. O número de unidades
que devem ser produzidas por dia para que o custo
unitário seja mínimo é:
a) 20.
b) 30.
c) 40.
d) 60.
e) 80.
10) Ano: 2012 Banca: Exército Órgão: EsPCEx Prova:
Cadete do Exército - 2° Dia
Na figura abaixo está representado o gráfico de uma
função real do 1º grau f(x). A expressão algébrica que
define a função inversa de f(x)
a) y = x/2 + 1
b) y = x + 1/2
c) y=2x-2
d) y= -2x+2
e) y= 2x+2
GABARITO:
1 – E 3 – A 5 – A 7 – B 9 – A
2 – C 4 – C 6 – E 8 – D 10 – C
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PROGRESSÕES
Progressão Aritmética
Vamos considerar as seqüências numéricas
a) (2, 4, 6, 8, 10, 12). Veja que a partir do 2º termo a
diferença entre cada termo e o seu antecessor, é
constante:
a2 - a1 = 4 - 2= 2; a3 - a2 = 6 - 4 = 2;
a5 - a4 = 10 - 8 = 2; a6 - a5 = 12 - 10 = 2
b) (2, 3/2, 1, 1/2, 0, -1/2)
a2 - a1 = 3/2 - 2= -1/2; a3 - a2 = 1 - 3/2 =-1/2;
a5 - a4 = 0 - 1/2 = -1/2; a6 - a5 = -1/2 - 0 = -1/2
Quando observamos que essas diferenças entre cada
termo e o seu antecessor, é constante, damos o nome
de progressão aritmética (P.A.) à constante damos o
nome de razão (r).
Obs.: r = 0 => P.A. é constante.
r > 0 => P.A. é crescente.
r < 0 => P.A. é decrescente.
Chama-se de progressão aritmética (P.A.), toda
sucessão de números que, a partir do segundo, a
diferença entre cada termo e o seu antecessor é
constante.
Fórmula do termo Geral de uma P.A.:
𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1). 𝑟
𝑎𝑛 = ú𝑙𝑡𝑖𝑚𝑜 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜.
𝑎1 = 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜.
𝑛 = 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠.
𝑟 = 𝑟𝑎𝑧ã𝑜.
BIZU:
Quando procuramos uma P.A. com 3, 4 ou 5 termos,
podemos utilizar um recurso bastante útil.
• Para 3 termos: (x, x+r, x+2r) ou (x-r, x, x+r).
• Para 4 termos: (x, x+r, x+2r, x+3r) ou (x-3y, x-y, x+y,
x+3y). Onde y = r/2.
• Para 5 termos: (x, x+r, x+2r, x+3r, x+4r) ou (x-2r, x-r,
x, x+r, x+2r).
Soma dos n termos de uma P.A.:
𝑆𝑛 =(𝑎1 + 𝑎𝑛)
2. 𝑛
Exemplo 1: Calcular a soma dos 20 primeiros termos
da P.A. ( 3, 7, 11,...).
𝑆𝑛 =(3 + 𝑎𝑛)
2. 20 =
(3 + (𝑎1 + (𝑛 − 1). 𝑟)
2. 20
(3 + (3 + (20 − 1). 4)
2. 20 = 820
Progressão Geométrica
Chamamos Progressão Geométrica (P.G.) a uma
seqüência de números reais, formada por termos, que
a partir do 2º, é igual ao produto do anterior por uma
constante q dada, chamada de razão da P.G. Dada
uma seqüência (a1, a2, a3, a4, ..., an,...), então se ela
for uma P.G. 𝑎𝑛 = 𝑎𝑛−1. 𝑞 , com n ≥ 2 e n ϵ IN, onde:
𝑎1 = 1º𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜
𝑎2 = 𝑎1. 𝑞 → 𝑞 =𝑎2
𝑎1
𝑎3 = 𝑎2. 𝑞 → 𝑞 =𝑎3
𝑎2
.
.
.
𝑎𝑛 = 𝑎𝑛−1. 𝑞 → 𝑞 =𝑎𝑛
𝑎𝑛−1
Vamos considerar uma P.G. (a1, a2, a3, a4,..., an,...).
Pela definição temos:
𝑎1 = 𝑎1
𝑎2 = 𝑎1. 𝑞
.
.
𝑎𝑛 = 𝑎𝑛−1. 𝑞 →𝑎𝑛
𝑎𝑛−1
= 𝑞
𝒂𝒏 = 𝒂𝟏. 𝒒𝒏−𝟏 (Fórmula Geral)
BIZU:
Classificação da P.G.
1.Crescente {𝑞 > 1 𝑒 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑠ã𝑜 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠
0 < 𝑞 < 1 𝑒 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑠ã𝑜 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠
2. Decrescente {𝑞 > 1 𝑒 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑠ã𝑜 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠
0 < 𝑞 < 1 𝑒 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑠ã𝑜 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: PM-AP Prova:
Soldado
As casas do lado esquerdo de uma rua têm numeração
par: 2, 4, 6, 8 e assim em diante. Sendo 2 o número da
primeira casa desse lado da rua, o número da 64ª casa
desse lado da rua será
a) 62.
b) 124.
c) 32.
d) 66.
e) 128.
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2) Ano: 2013 Banca: CETRO Órgão: PM-SP Prova:
Sargento da Polícia Militar
Assinale a alternativa que apresenta o sexto termo da
progressão geométrica (128, 64, 32,...).
a) 8.
b) 4.
c) 2.
d) 1.
3) Ano: 2010 Banca: CONSULTEC Órgão: PM-BA
Prova: Aspirante da Polícia Militar
Uma empresa constatou, em outubro de 2009, um
déficit em suas finanças, pois, para uma receita de
R$160 000,00. teve uma despesa de R$200 000,00.
Tentando se recuperar dos prejuízos, estabeleceu
metas na perspectiva de aumentar mensalmente sua
receita, segundo uma progressão geométrica de razão
q= 5/4 , e aumentar a despesa mensal segundo uma
progressão aritmética de razão r = R$45 000,00.
Admitindo-se que as metas foram alcançadas, pode-
se afirmar que o primeiro mês em que a receita
superou a despesa foi
a) dezembro de 2009.
b) janeiro de 2010.
c) fevereiro de 2010.
d) março de 2010.
e) abril de 2010.
4) Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:
Soldado da PM
Um professor de matemática desafiou seus alunos a
calcularem a soma dos 514 números da seguinte
sequência numérica:
Sabendo que os números dessa sequência seguem o
padrão apresentado pelos 8 primeiros termos, pode-se
concluir que a soma de todos os 514 elementos é
a) -1 .
b) 3.
c) -3 .
d) 2.
e) 0.
5) Ano: 2013 Banca: FAFIPA Órgão: PM-PR Prova:
Soldado da Polícia Militar
Em uma progressão aritmética (P.A.) crescente de
dezesseis termos positivos, x é o primeiro termo, y é o
quarto termo e z é o último termo. Sabe-se que x, y e
z formam, nessa ordem, uma progressão geométrica
cuja soma é 42 e x.z = 64. Nessas condições, é correto
afirmar que o décimo termo da P.A. é:
a) um múltiplo de 8.
b) um quadrado perfeito.
c) igual à diferença entre dois termos da P.A
d) igual à média aritmética dos extremos da P.A.
e) maior do que a soma dos quatro primeiros termos
da P.A.
6) Ano: 2011 Banca: ISAE Órgão: PM-AM Prova:
Soldado da Polícia Militar
O número de miniaturas de carros da coleção de
Rogério aumenta, a cada mês, de acordo com uma
progressão aritmética. No sexto mês, a coleção tinha
40 miniaturas, no oitavo tinha 52. No vigésimo mês, a
coleção terá a seguinte quantidade de miniaturas:
a) 86;
b) 112;
c) 124;
d) 420.
7) Ano: 2012Banca: AeronáuticaÓrgão: AFAProva:
Aspirante da Aeronáutica
A sequência (x, 6, y, y + 8/3 ) é tal, que os três primeiros
termos formam uma progressão aritmética, e os três
últimos formam uma progressão geométrica.
Sendo essa sequência crescente, a soma de seus
termos é
a) 92/3
b) 89/3
c) 86/3
d) 83/3
8) Ano: 2016 Banca: Exército Órgão: IME Prova: Aluno
- Matemática, Química e Física
Sejam uma progressão aritmética (a1, a2, a3, a4, ...) e
uma progressão geométrica (b1, b2, b3, b4, …) de
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termos inteiros, de razão r e razão q, respectivamente,
onde r e q são inteiros positivos, com q > 2 e b1 > 0.
Sabe-se, também, que a1+b2=3, a4+b3=26. O valor de
b1 é:
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e)5
9) Ano: 2012 Banca: CONSULTEC Órgão: PM-BA
Prova: Aspirante da Polícia Militar
Em um certo país, as moedas são feitas do mesmo
material, têm a mesma espessura e têm massa
diretamente proporcional ao seu volume. Nesse país,
as moedas de 10 centavos e 25 centavos têm massas,
respectivamente, iguais a 4,8g e 7,5g, sendo o
diâmetro da primeira igual a 20mm.
Considerando-se uma moeda M tal que os raios da
moeda de 10 centavos, de M e da moeda de 25
centavos, nessa ordem, formam uma progressão
geométrica, pode-se afirmar que a moeda M tem
diâmetro, em mm, aproximadamente igual a
a) 23,5
b) 23,1
c) 22,8
d) 22,3
e) 21,2
10) Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: CBM-RN Prova:
Soldado do Corpo de Bombeiro
Nos cinco primeiros dias de funcionamento de uma
nova pizzaria a sequência numérica do número de
pedidos de pizza diários por telefone correspondeu a
uma progressão geométrica crescente de razão 2 e
cuja soma dos termos é 93. Se a pizzaria funciona
todos os dias da semana e foi inaugurada numa
quarta-feira, então quantos pedidos por telefone foram
feitos no primeiro final de semana considerando sexta,
sábado e domingo?
a) 72.
b) 78.
c) 84.
d) 88.
11) Ano: 2010 Banca: Marinha Órgão: EFOMM Prova:
Oficial da Marinha Mercante - Segundo Dia
Se a sequência de inteiros positivos (2, x, y) é uma
Progressão Geométrica e (x + 1, y, 11) uma
Progressão Aritmética, então, o valor de x + y é
a) 11
b) 12
c) 13
d) 14
e) 15
12) Ano: 2015 Banca: Marinha Órgão: ESCOLA
NAVAL Prova: Aspirante
A soma dos três primeiros termos de uma P.G.
crescente vale 13 e a soma dos seus quadrados 91.
Justapondo-se esses termos, obtém-se um número de
três algarismos. Pode-se afirmar que o resto da divisão
desse número pelo inteiro 23 vale
a) 1
b) 4
c) 8
d) 9
e) 11
GABARITO:
1 – E 4 – C 7 – C 10 – C
2 – B 5 – C 8 – A 11 – B
3 – C 6 – C 9 – D 12 – A
RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO
RETÂNGULO
Observe os triângulos:
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Os triângulos AHB e AHC são semelhantes, então
podemos estabelecer algumas relações métricas
importantes.
1. Teorema de Pitágoras
“A soma dos quadrados dos catetos é igual ao
quadrado da hipotenusa.”
𝑎2 = 𝑏2 + 𝑐2
BIZU:
Algumas provas de concursos utilizam o que
chamamos de triângulos pitagóricos, onde será
utilizado sempre que as medidas dos lados forem
números inteiros. Eles podem ser (3, 4 e 5) , (5, 12 e
13) ….
Observe o exemplo:
Calcule a metragem de arame utilizado para cercar um
terreno triangular com as medidas perpendiculares de
60 e 80 metros.
Percebam que se eu multiplicar 3 vezes 20, 4 vezes
20, os resultados serão os apresentados no Segundo
triângulo. Logo, a hipotenusa será o 5 vezes 20, que é
igual a 100. Preservam-se a proporção de um triângulo
pitagórico 3, 4, 5. Esse BIZU faz com que você ganhe
tempo na resolução, sem ter que usar o teorema de
pitágoras.
2. Razões Trigonométricas no triângulo retângulo
sin 𝛼 =𝐶𝑂
ℎ𝑖𝑝=
𝑐
𝑎
cos 𝛼 =𝐶𝐴
ℎ𝑖𝑝=
𝑏
𝑎
tan 𝛼 =𝐶𝑂
𝐶𝐴=
𝑏
𝑐
Onde, 𝐶𝑂 é cateto oposto, 𝐶𝐴 é cateto adjacente e ℎ𝑖𝑝
é hipotenusa.
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES
1) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-MT Prova:
Soldado da Polícia Militar
Considere o triângulo retângulo ABC, reto em A, onde
AB = 0,3 e AC = 0,4. Calcule a medida da projeção
ortogonal do cateto AC sobre a hipotenusa BC.
a) 0,15
b) 0,32
c) 0,3
d) 0,2
e) 0,12
2) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
Um triângulo retângulo apresenta hipotenusa medindo
14 cm e um dos catetos igual a 6 cm. A medida do
outro cateto é de:
a) 8√5 cm.
b) 2√8 cm.
c) 10√2 cm.
d) 8√2 cm.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
3) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:
Soldado da Polícia Militar
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A figura abaixo (meramente ilustrativa e fora de escala)
representa um triângulo ABC retângulo em A, dividido
em dois triângulos, ACD e ABD, ambos retângulos em
D.
a) 6 cm
b) 7,2 cm
c) 8 cm
d) 8,4 cm
e) 9 cm
4) Ano: 2009 Banca: CRSP – PMRJ Órgão: PM-RJ
Prova: Soldado da Polícia Militar
Uma pessoa no ponto B vê o topo do balão de 8m, que
se localiza ainda no solo, sob um ângulo α . Então, a
distância do ponto B ao ponto A, em metros, é igual a
a) 8/tg α
b) 8 tg α
c) 8/sen α
d) 8 sen α
e) 8 cos α
5) Ano: 2016 Banca: Marinha Órgão: CFN Prova:
Soldado Fuzileiro Naval
Um ciclista partindo do ponto A, percorre 15 Km para
norte; a seguir, fazendo um ângulo de 90°, percorre 20
Km para leste, chegando ao ponto B. Qual a distância,
em linha reta, do ponto B ao ponto A?
a) 25 Km
b) 17 Km
c) 15 km
d) 13 Km
e) 10 km
6) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-MT Prova:
Soldado do Corpo de Bombeiro
Considere o triângulo retângulo ABC, reto em A, onde
AB = 0,3 e AC = 0,4. Calcule a medida da projeção
ortogonal do cateto AC sobre a hipotenusa BC.
a) 0,12
b) 0,15
c) 0,32
d) 0,2
e) 0,3
7) Ano: 2011 Banca: BIO-RIO Órgão: ETAMProva:
Curso de Formação de Técnicos
O terreno que Maria adquiriu tem formato de um
triângulo retângulo com as medidas indicadas na
planta a seguir.
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O seno do ângulo α indicado na planta é igual a:
a) 0,45;
b) 0,5;
c) 0,6;
d) 0,75.
8) Ano: 2017 Banca: SELECON Órgão: ETAM Prova:
Curso de Formação de Técnicos - 1ª Semestre
Observe o triângulo retângulo a seguir, que possui um
ângulo interno α:
A expressão senα + tgα é equivalente a:
a) n(m + p)/mp
b) p(m + n)/m.n
c) mp (m + n)/m + p
d) mn (m + p)/ n + p
8) Provas: VUNESP - 2013 - SAP-SP - Agente de
Segurança Penitenciária
Roberto irá cercar uma parte de seu terreno para fazer
um canil. Como ele tem um alambrado de 10 metros,
decidiu aproveitar o canto murado de seu terreno (em
ângulo reto) e fechar essa área triangular esticando
todo o alambrado, sem sobra. Se ele utilizou 6 metros
de um muro, do outro muro ele irá utilizar, em metros,
a) 7.
b) 5.
c) 8.
d) 6.
e) 9.
9) Ano: 2017 Banca: SELECON Órgão: ETAM Prova:
Curso de Formação de Técnicos - 1ª Semestre
A figura a seguir representa um triângulo retângulo em
A.
Se AH e BH, medem, respectivamente, 5 dm e 2 dm,
a medida da hipotenusa BC, em dm, é igual a:
a) 14,5
b) 14,0
c) 13,5
d) 13,0
10) Ano: 2014 Banca: BIO-RIO Órgão: ETAM Prova:
Curso de Formação de Técnicos
Dois navios A e B saíram de um mesmo porto num
mesmo instante e seguiram, ambos em linha reta,
trajetórias perpendiculares. Nesse momento, o navio A
está a 48 km do porto e o navio B está a 64 km do
porto. A distância atual entre os navios A e B é igual a:
a) 64 km
b) 72 km
c) 76 km
d) 80 km
GABARITO:
1 – B 3 – A 5 – A 7 – C 9 – A
2 – E 4 – A 6 – C 8 – C 10 – D
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REDAÇÃO DISSERTATIVA Redação Dissertativa…………………………………………………………………………………………………….....137
Partes essenciais de uma Redação.......................................................................................................................137
Projeto de Dissertação: FACA NA CAVEIRA!........................................................................................................140
Márcaras.................................................................................................................................................................141
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REDAÇÃO DISSERTATIVA
Critérios para a elaboração da redação discursiva
Domínio da expressão escrita;
Adequação Conceitual;
Pertinência, relevância e articulação dos
argumentos;
Seleção Vocabular.
Análise da estrutura do texto dissertativo padrão e
palavras-chave
(atenção especial para o vocabulário como elemento
de coesão)
A qualidade de vida na cidade e no campo
É de conhecimento geral que a qualidade
de vida nas regiões rurais é, em alguns aspectos,
superior à da zona urbana. Isso ocorre, porque no
campo inexiste a agitação das grandes metrópoles, há
maiores possibilidades de se obterem alimentos
adequados, além do mais, as pessoas dispõem de
maior tempo para estabelecer relações humanas mais
profundas e duradouras.
Ninguém desconhece que o ritmo de trabalho de
uma metrópole é intenso. O espírito de concorrência,
a busca de se obter uma melhor colocação
profissional, enfim, a conquista de novos espaços
lança o habitante urbano em meio a um turbilhão de
constantes solicitações. Esse ritmo excessivamente
intenso torna a vida bastante agitada, ao contrário do
que se poderia dizer sobre os moradores da zona rural.
Por outro lado, nas áreas campestres há maior
quantidade de alimentos saudáveis. Em
contrapartida, o homem da cidade costuma receber
gêneros alimentícios colhidos antes do tempo de
maturação, para garantir maior durabilidade durante o
período de transporte e comercialização.
Ainda convém lembrar a maneira como as pessoas
se relacionam nas zonas rurais. Ela difere da
convivência habitual estabelecida pelos habitantes
metropolitanos. Os moradores das grandes cidades,
pelos fatores já expostos, de pouco tempo dispõem
para alimentar relações humanas mais profundas.
Por isso tudo, entendemos que a zona rural propicia
a seus habitantes maiores possibilidades de viver com
tranquilidade. Só nos resta esperar que as
dificuldades que afligem os habitantes
metropolitanos não venham a se agravar com o
passar do tempo.
Projeto de Texto: Realizando o Projeto do Texto
PROPOSTA → PEDIU O TEMA:
A destruição do mundo moderno.
SUA CONCLUSÃO, ou seja, SUA TESE:
"O mundo moderno caminha atualmente para sua
própria destruição”.
PENSE: POR QUÊ...? PARA QUÊ...? COMO...?
Assim, já teríamos o primeiro argumento:
1 - Tem havido inúmeros conflitos internacionais
PENSANDO UM POUCO MAIS... MAIS DOIS:
2 - O meio ambiente encontra-se ameaçado por sério
desequilíbrio ecológico.
3 - Permanece o perigo de uma catástrofe nuclear.
Dessa maneira, obtemos o seguinte projeto:
TESE "O mundo moderno caminha atualmente para
sua própria destruição.“
1. Tem havido inúmeros conflitos internacionais.
2. O meio ambiente encontra-se ameaçado por sério
desequilíbrio ecológico.
3. Permanece o perigo de uma catástrofe nuclear.
PARTES ESSENCIAIS DE UMA REDAÇÃO A Introdução
1º parágrafo
O mundo moderno caminha atualmente para sua
própria destruição,
tese
pois tem havido inúmeros conflitos internacionais, o
meio ambiente
argumento 1
encontra-se ameaçado por sério desequilíbrio
ecológico e, além do
argumento 2
mais, permanece o perigo de uma catástrofe nuclear.
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argumento 3
O Desenvolvimento
2º parágrafo
Nestas últimas décadas, temos assistido, com
certa preocupação, aos inúmeros conflitos
internacionais que se sucedem. Muitos trazem na
memória a triste lembrança das guerras do Vietnã e da
Coréia, as quais provocaram grande extermínio. Em
nossos dias, testemunhamos conflitos na América
Central que, envolvendo as grandes potências
internacionais, poderiam conduzir-nos a um confronto
mundial de proporções incalculáveis.
3º parágrafo
Outra ameaça constante é o desequilíbrio
ecológico, provocado pela ambição desmedida de
alguns,que promovem desmatamentos desordenados
e poluem as águas dos rios. Tais atitudes contribuem
para que o meio ambiente, em virtude de tantas
agressões, acabe por se transformar em um local
inabitável.
A Conclusão
5º parágrafo
Em virtude dos fatos mencionados, somos levados
a (expressão inicial) acreditar na possibilidade de
estarmos a caminho do nosso próprio extermínio. É
desejo de todos nós que algo (reafirmação da tese)
possa ser feito no sentido de conter essas diversas
forças destrutivas, para podermos sobreviver às
adversidades e construir um mundo que, por ser
pacífico, seja mais facilmente habitado pelas gerações
vindouras.
TÍTULO → Destruição: a ameaça constante
3. Estética: grafia / alinhamento / paragrafação /
respeito às margens
O Erro
Apenas uma linha sobre as palavras erradas.
Você deve apenas passar um traço sobre a
palavra, a frase, o trecho ou o sinal gráfico e
escrever em seguida o respectivo substituto.
Ex: ...sabemos que nossa caza casa é ...
Nunca:
Caza
Caza
Caza
Faça períodos curtos
± 3 períodos por parágrafo
Estima-se que a camada do pré-sal contenha o
equivalente a cerca de 1,6 trilhão de metros cúbicos de
gás e óleo./ O número supera em mais de cinco vezes
as reservas atuais do país. / Só no campo de Tupi
(porção fluminense da Bacia de Santos), haveria cerca
de 10 bilhões de barris de petróleo, o suficiente para
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elevar as reservas de petróleo e gás da Petrobras em
60%.
A ordem direta facilita na correta pontuação
Exemplo 1: Hoje pela manhã , eu comprei um belo
carro novo.
Exemplo 2: Eu comprei um belo carro novo hoje pela
manhã.
Colocação Pronominal
Qualquer palavra atrai o pronome oblíquo, por isso não
inicie orações e períodos com verbo.
Falaria-se muito sobre este assunto naquele dia.
Falar-se-ia muito sobre este assunto naquele dia.
Ou
Muito se falaria sobre este assunto naquele dia.
Impessoalidade
As verdades gerais sempre têm maior valor.
As opiniões pessoais pouco contribuem para a
sustentação de uma ideia. Por isso as afirmações
apresentadas terão melhor aceitação se trouxerem
representações gerais de valor coletivo:
Acredita-se em vez de Acredito
Sabe-se em vez de Sei
É de conhecimento geral... / Muitos entendem
que... / Muito se tem discutido sobre...
A Tese
É aí que você apresenta o seu ponto de vista, o seu
posicionamento diante do tema.
Os Argumentos
É comum a cobrança de temas próprios às funções
dos cargos disputados, por isso preste sempre atenção
nos assuntos recorrentes dos textos da prova.
Não se põe título nas redações para concursos
A menos que isso seja uma exigência do edital.
Evite a repetição das palavras
Use sinônimos e outros termos de recuperação.
que = o qual / a qual;
onde = em que , no qual / na qual.
Vocabulário
Procure a clareza na apropriação vocabular – a
linguagem simples torna o texto mais fluente – pense
em explicar seus argumentos como se falasse a uma
criança de 10 anos. Não use erudições do tipo
“hodiernamente”; diga: atualmente ou hoje em dia.
Interferência Positiva
Se possível apresente propostas que deem solução
aos problemas levantados na redação. Não fique
apenas fazendo constatações óbvias. “Se é para falar
bobagem, o melhor é ficar quieto.”
Não faça críticas ao governo
Essa postura é pobre e pouco criativa – é o que se
chama de lugar comum. É como se vocês fossem pedir
emprego em uma empresa e criticassem o patrão
durante a entrevista. Isso é ser muito ingênuo.
O Rascunho é importante
É a sua garantia de poder fazer uma revisão
eliminando erros, além disso, o acabamento bem feito
garante a você até 10 % da nota da redação se a
estética for um dos critérios de pontuação. Vale
sempre a pena caprichar. Lembre-se de que é função
de quem escreve seduzir o leitor e o estímulo visual
contribui para que haja uma boa impressão.
Atente para as expressões vagas ou de significado
amplo e sua adequada contextualização
Ex.: conceitos como "certo", "errado", "democracia",
"justiça", "liberdade", "felicidade" etc.
Evite expressões de cunho pessoal
"belo", "bom', "mau", "incrível", "péssimo", "triste",
"pobre", "rico" etc;
São juízos de valor sem carga informativa, imprecisos
e subjetivos.
do lugar-comum, frases feitas e expressões
cristalizadas
"A pureza das crianças", "a sabedoria dos velhos". A
palavra "coisa", gírias e vícios da linguagem oral
devem ser evitados, bem como o uso de "etc" e as
abreviações.
Redação para PM / MG 2015
Não se usam entre aspas para palavras
estrangeiras sem correspondência na língua
portuguesa
hippie, status, dark, punk, chips etc.
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Observe
Se não há repetição de ideias, falta de clareza,
construções sem nexo (conjunções mal empregadas),
falta de concatenação (coesão) de idéias nas frases e
nos parágrafos entre si, divagação ou fuga ao tema
proposto.
Caso você tenha feito uma pergunta na tese ou no
corpo do texto, verifique se a argumentação
responde à pergunta
Se você eventualmente encerrar o texto com uma
interrogação, esta pode estar corretamente
empregada desde que a argumentação responda à
questão. Se o texto for vago, a interrogação será
retórica e vazia.
Redação para PM / MG 2015
Discurso vazio fica parecendo previsão de
astrologia
Qualquer coisa pode acontecer e todo o entendimento
fica por conta do leitor. Certamente a imagem do que
você está falando está bem clara em sua mente, mas
isso não está sendo traduzido no texto.
O pronome Demonstrativo
O pronome “mesmo” só pode ser usado junto do termo
demonstrado. Ele não tem função de pronome relativo,
por isso não serve para retomar termos referenciados
e distantes. Os pronomes demonstrativos têm de ser
empregados sempre assim: “o mesmo homem”; “ele
mesmo”; “a própria pessoa”; “ele próprio”; “tal garota”...
Use exemplos que ilustrem sua argumentação
Isso a torna mais concreta. Principalmente quando o
tema sugerir subjetividade.
Número de Linhas
Se você escrever sua redação muito próxima do limite
mínimo de linhas, o examinador poderá entender como
abordagem superficial do tema e deduzir de você
pontuação significativa.
Ao usar uma sigla, primeiramente você deve
mostrá-la desenvolvida
Tribunal Superior Eleitoral (TER)
Fundação Carlos Chagas (FCC)
Instituto Nacional se Seguro Social (INSS)
PROJETO DE DISSERTAÇÃO: FACA NA CAVEIRA!
Tema → A alimentação do brasileiro
Tese → A comida dos brasileiros é muito saudável e
tem tudo de que ele necessita para seu longo dia de
trabalho,
Argumentos
{𝑷𝒓𝒐𝒕𝒆í𝒏𝒂𝒔 𝒏𝒐 𝒃𝒊𝒇𝒆 𝒄𝒐𝒎 𝒔𝒂𝒍𝒂𝒅𝒂
𝑮𝒍𝒊𝒄𝒐𝒔𝒆 𝒆 𝒄𝒂𝒇𝒆í𝒏𝒂 𝒅𝒐 𝒄𝒂𝒇𝒆𝒛𝒊𝒏𝒉𝒐 𝒑𝒓𝒆𝒕𝒐 𝒄𝒐𝒎 𝒂ç𝒖𝒄𝒂𝒓𝑪𝒂𝒓𝒃𝒐𝒊𝒅𝒓𝒂𝒕𝒐𝒔 𝒏𝒐 𝒂𝒓𝒓𝒐𝒛 𝒄𝒐𝒎 𝒇𝒆𝒊𝒋ã𝒐
1º Parágrafo
Todos sabem o quanto, em nosso país, a comida é
saudável e tem tudo de que os brasileiros necessitam
para seu longo dia de trabalho. Verifica-se que os
carboidratos no arroz com feijão, as proteínas no bife
com salada além da glicose no cafezinho preto com
açúcar fornecem um completo abastecimento de
energia somada ao prazer.
2º Parágrafo
É de fundamental importância o consumo de
alimentos ricos no fornecimento de energia para a
movimentação do nosso corpo. Podemos mencionar,
por exemplo, o arroz com feijão que diariamente
abastece a nossa mesa, por causa de sua riqueza em
carboidratos. Esse complexo alimentar nos recompõe
da energia própria consumida durante o dia.
3º Parágrafo
Além disso, as proteínas da carne no bife que
comemos servem para repor a massa muscular
perdida durante o trabalho. E somando-se a isso, há
as fibras das verduras e folhas que ajudam no
processamento dos alimentos pelos órgãos digestivos.
Daí a possibilidade de reafirmarmos o valor nutricional
do conjunto de alimentos de nosso prato mais
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tradicional e de justificarmos os hábitos desenvolvidos
em nossa cultura culinária.
4º Parágrafo
Ainda convém lembrarmos outro hábito que contribui
para o sucesso do nosso bem elaborado cardápio (que
é): o de tomarmos um cafezinho após as refeições.
Esse conjunto da cafeína mais o açúcar reabastece
nosso cérebro de energia desviada para os órgãos
processadores da digestão no momento em que
comemos. Essas substâncias reprimem a sonolência
típica da hora do almoço nos mantendo despertos.
5º Parágrafo
Levando-se em consideração esses aspectos práticos
do prato do brasileiro somos levados a acreditar que
não é apenas por prazer que somos seduzidos pela
nossa culinária, mas também por tudo o que ela nos
oferece para a manutenção de nossa saúde. Sendo
assim a falta de qualquer um desses ingredientes nos
causará debilidade além de insatisfação.
MÁSCARAS
MÁSCARA 1
1ºParágrafo
Todos sabem o quanto, em nosso país
__________________________________________e
__________________________________________.
Acredita-se_________________________________.
Dessa forma________________________________
________________________________. O resultado
dessas_____________________________________
__________________________________________.
2º Parágrafo
É de fundamental importância
o__________________________________________
____para___________________________________
________. Podemos mencionar, por exemplo,
________________________________________que
___________________________________________
_______________________________________, por
causa______________________________________
____________________.Esse__________________
___________________________________________
do que_____________________________________.
3º Parágrafo
Além
disso,_____________________________________
dado______________________________________.
Como se isso não bastasse, ___________________
________________________________________que
__________________________________________.
Daí
___________________________________________
que_______________________________________e
que_______________________________________.
4º Parágrafo
Ainda convém lembrar outro costume
___________________________________________
__________________________.Esse____________
________________________________para_______
__________________________.Esse____________
___________________________________________
___________________________________________
_______________.
5º Parágrafo
Levando-se em consideração esses
aspectos___________________________________
___________________________________________
___________________________________________
____, somos levados a acreditar que não é apenas
___________________________________________
______________________________________, mas
também____________________________________
____________________________________. Sendo
assim______________________________________
__________________________________________.
MÁSCARA 2
1º PARAGRÁFO
Entre os aspectos referentes a__________
___________________________________________
___________________________________________
três pontos merecem destaque especial. O
primeiro é__________________________________
___________________________________________
________________________________________; o
segundo___________________________________
______________________________________ e por
fim________________________________________
__________________________________________.
2º Parágrafo
Alguns argumentam
que________________________________________
___________________________________________
____________________para___________________
___________________________________________
. Isso porque________________________________
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__________________________________________.
Dessa forma________________________________
__________________________________________.
3º Parágrafo
Outra preocupação constante é__________
___________________________________________
__________________________________________,
pois_______________________________________
________________________________. Como se
isso não bastasse,___________________________
___________________________________________
que________________________________________
__________________________________________.
Daí________________________________________
_____________que___________________________
_______e que_______________________________
__________________________________________.
4º Parágrafo
Também merece
destaque___________________________________
___________________________________o (a) qual
___________________________________________
_____. Diante disso __________________________
___________________________________________
___________________________________________
para que___________________________________
___________________________________________
__________________________________________.
5º Parágrafo
Tendo em vista os aspectos observados
___________________________________________
___________________________________________
só nos resta esperar que______________________
___________________________________________
__________________________,ou quem saiba
___________________________________________
__________________________________________.
Consequentemente__________________________
___________________________________________
___________________________________________
__________________________________________.
MÁSCARA 3
1º Paragráfo
____________________________________
___________________________________________
______________________________ é um
pensamento comum a muitos dos homens de
nosso tempo. Comenta-se, com frequência, a
respeito de
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
_____________________ (,) ___________________
___________________________________________
___________________________________, além de
___________________________________________
___________________________________.
2º Parágrafo
No que diz respeito a
___________________________________________
________________________________ sabe-se que
___________________________________________
_______________________________. Tanto é
assim que __________________________________
___________________________________________
_______________________________________ para
___________________________________________
__________________________ .
3º Parágrafo
Soma-se a
isso_______________________________________
___________________________________________
até mesmo porque___________________________
___________________________________________
___________. Basta lembrar o quanto,
___________________________________________
_______________________. Daí por diante é que
___________________________________________
__________________________________________ .
4º Parágrafo
Outro fator que se pode juntar a essas
ideias está liga-se ao fato
de_________________________________________
___________________________________________
___________________________________ o (a) qual
___________________________________________
__________________________________________.
A partir daí _________________________________
__________________________________para que
___________________________________________
___________________________________________
_________________________________________ .
5º Parágrafo
O desenlace para tal__________________
___________________________________________
_________________________________ representa
___________________________________________
__________________________________________.
Por mais que se ____________________________
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___________________________________________
só se pode concluir que ______________________
___________________________________________
__________________________________________.
Chegamos ao fim de nosso curso, mas não da
missão! Por isso treine e persista e acredite! Ponha
Deus em primeiro lugar e seus projetos serão
realizados!
Prof. Juliano Cezar