Apostila PMES 2013 OPÇÃO

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    Soldado Combatente - PMES

    POLCIA MILITAR DO ESTADO

    DO ESPRITO SANTO

    SOLD DO COMB TENTE

    NDICE Nvel MdioCONHECIMENTOS GERAIS

    I . LNGUA PORTUGUESA:1 Fonologia: acentuao, diviso silbica, ortografia. ....................................................................................... 42 Morfologia: classes de palavras, plurais e femininos de substantivos e adjetivos (simples e compostos),flexes verbais, conjuno, principais verbos irregulares. .............................................................................. 133 Sintaxe: regncia nominal e verbal, crase, concordncia verbal e nominal, emprego dos tempos e modosverbais, perodo simples e perodo composto, perodo misto. ........................................................................ 294 Semntica: sinnimos e antnimos, conotao e denotao. ..................................................................... 115 Pontuao. ...................................................................................................................................................... 96 Interpretao de textos. .................................................................................................................................. 17 Estrutura e formao das palavras. .............................................................................................................. 13

    II . MATEMTICA:

    1 Conjunto numrico: operaes com nmeros inteiros, fracionrios e decimais; problemas. ........................ 52 Propores e diviso proporcional; Regra de Sociedade. ........................................................................... 333 Regras de trs simples e compostas. .......................................................................................................... 374 Porcentagem. ............................................................................................................................................... 385 Mdias. ......................................................................................................................................................... 326 Juros simples. ............................................................................................................................................... 387 Expresses algbricas; equaes do 1 e do 2 graus. ............................................................................... 428 Funes polinomiais de 1 e 2 graus; progresses aritmticas e geomtricas. ......................................... 509 Operaes em logaritmos. ........................................................................................................................... 7010 Geometria plana, reas das figuras: quadrado, retngulo, tringulo e crculo. ......................................... 7911 Volume de slidos: paraleleppedo, cubo, cilindro e cone. ........................................................................ 7912 Relaes mtricas nos tringulos retngulos. ............................................................................................ 84

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    A Opo Certa Para a Sua Realizao

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    Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao1

    1 Fonologia: acentuao, diviso silbica, ortografia.2 Morfologia: classes de palavras, plurais e femininosde substantivos e adjetivos (simples e compostos),flexes verbais, conjuno, principais verbos irregu-lares.3 Sintaxe: regncia nominal e verbal, crase, concor-dncia verbal e nominal, emprego dos tempos e mo-dos verbais, perodo simples e perodo composto,perodo misto.4 Semntica: sinnimos e antnimos, conotao edenotao.5 Pontuao.6 Interpretao de textos.7 Estrutura e formao das palavras.

    COMPREENSO E INTERPRETAO DE TEXTOS

    Os concursos apresentam questes interpretativas que tm por finali-dade a identificao de um leitor autnomo. Portanto, o candidato devecompreender os nveis estruturais da lngua por meio da lgica, alm denecessitar de um bom lxico internalizado.

    As frases produzem significados diferentes de acordo com o contextoem que esto inseridas. Torna-se, assim, necessrio sempre fazer umconfronto entre todas as partes que compem o texto.

    Alm disso, fundamental apreender as informaes apresentadas portrs do texto e as inferncias a que ele remete. Este procedimento justifica-se por um texto ser sempre produto de uma postura ideolgica do autordiante de uma temtica qualquer.

    Denotao e ConotaoSabe-se que no h associao necessria entre significante (expres-

    so grfica, palavra) e significado, por esta ligao representar uma con-veno. baseado neste conceito de signo lingustico (significante + signi-ficado) que se constroem as noes de denotao e conotao.

    O sentido denotativo das palavras aquele encontrado nos dicionrios,o chamado sentido verdadeiro, real. J o uso conotativo das palavras aatribuio de um sentido figurado, fantasioso e que, para sua compreenso,depende do contexto. Sendo assim, estabelece-se, numa determinadaconstruo frasal, uma nova relao entre significante e significado.

    Os textos literrios exploram bastante as construes de base conota-tiva, numa tentativa de extrapolar o espao do texto e provocar reaesdiferenciadas em seus leitores.

    Ainda com base no signo lingustico, encontra-se o conceito de polis-semia (que tem muitas significaes). Algumas palavras, dependendo docontexto, assumem mltiplos significados, como, por exemplo, a palavraponto: ponto de nibus, ponto de vista, ponto final, ponto de cruz ... Nestecaso, no se est atribuindo um sentido fantasioso palavra ponto, e simampliando sua significao atravs de expresses que lhe completem eesclaream o sentido.

    Como Ler e Entender Bem um TextoBasicamente, deve-se alcanar a dois nveis de leitura: a informativa ede reconhecimento e a interpretativa. A primeira deve ser feita de maneiracautelosa por ser o primeiro contato com o novo texto. Desta leitura, extra-em-se informaes sobre o contedo abordado e prepara-se o prximonvel de leitura. Durante a interpretao propriamente dita, cabe destacar

    palavras-chave, passagens importantes, bem como usar uma palavra pararesumir a ideia central de cada pargrafo. Este tipo de procedimento aguaa memria visual, favorecendo o entendimento.

    No se pode desconsiderar que, embora a interpretao seja subjetiva,h limites. A preocupao deve ser a captao da essncia do texto, a fimde responder s interpretaes que a banca considerou como pertinentes.

    No caso de textos literrios, preciso conhecer a ligao daquele texto

    com outras formas de cultura, outros textos e manifestaes de arte dapoca em que o autor viveu. Se no houver esta viso global dos momen-tos literrios e dos escritores, a interpretao pode ficar comprometida. Aquino se podem dispensar as dicas que aparecem na referncia bibliogrficada fonte e na identificao do autor.

    A ltima fase da interpretao concentra-se nas perguntas e opes deresposta. Aqui so fundamentais marcaes de palavras como no, exce-to, errada, respectivamenteetc. que fazem diferena na escolha adequa-da. Muitas vezes, em interpretao, trabalha-se com o conceito do "maisadequado", isto , o que responde melhor ao questionamento proposto. Porisso, uma resposta pode estar certa para responder pergunta, mas noser a adotada como gabarito pela banca examinadora por haver uma outraalternativa mais completa.

    Ainda cabe ressaltar que algumas questes apresentam um fragmentodo texto transcrito para ser a base de anlise. Nunca deixe de retornar aotexto, mesmo que aparentemente parea ser perda de tempo. A descontex-tualizao de palavras ou frases, certas vezes, so tambm um recursopara instaurar a dvida no candidato. Leia a frase anterior e a posterior parater ideia do sentido global proposto pelo autor, desta maneira a respostaser mais consciente e segura.

    Podemos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa interpretao detexto. Para isso, devemos observar o seguinte:

    01. Ler todo o texto, procurando ter uma viso geral do assunto;02.Se encontrar palavras desconhecidas, no interrompa a leitura, v

    at o fim, ininterruptamente;03. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo monosumas trs vezes ou mais;

    04.Ler com perspiccia, sutileza, malcia nas entrelinhas;05.Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;06.No permitir que prevaleam suas ideias sobre as do autor;07.Partir o texto em pedaos (pargrafos, partes) para melhor compre-

    enso;08.Centralizar cada questo ao pedao (pargrafo, parte) do texto cor-

    respondente;09.Verificar, com ateno e cuidado, o enunciado de cada questo;10.Cuidado com os vocbulos: destoa (=diferente de ...), no, correta,

    incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras queaparecem nas perguntas e que, s vezes, dificultam a entender o que seperguntou e o que se pediu;

    11. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a maisexata ou a mais completa;

    12.Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um fundamento delgica objetiva;

    13.Cuidado com as questes voltadas para dados superficiais;14. No se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta,

    mas a opo que melhor se enquadre no sentido do texto;15.s vezes a etimologia ou a semelhana das palavras denuncia a

    resposta;16.Procure estabelecer quais foram as opinies expostas pelo autor,

    definindo o tema e a mensagem;17. O autor defende ideias e voc deve perceb-las;18. Os adjuntos adverbiais e os predicativos do sujeito so importants-

    simos na interpretao do texto.

    Ex.: Ele morreu de fome.de fome:adjunto adverbial de causa, determina a causa na realizao

    do fato (= morte de "ele").Ex.: Ele morreu faminto.

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    faminto: predicativo do sujeito, o estado em que "ele" se encontravaquando morreu.;

    19.As oraes coordenadas no tm orao principal, apenas as idei-as esto coordenadas entre si;

    20.Os adjetivos ligados a um substantivo vo dar a ele maior clarezade expresso, aumentando-lhe ou determinando-lhe o significado. EraldoCunegundes

    ELEMENTOS CONSTITUTIVOS

    TEXTO NARRATIVOAs personagens: So as pessoas, ou seres, viventes ou no, for-

    as naturais ou fatores ambientais, que desempenham papel no desenrolardos fatos.

    Toda narrativa tem um protagonista que a figura central, o heri ouherona, personagem principal da histria.

    O personagem, pessoa ou objeto, que se ope aos designos do prota-gonista, chama-se antagonista, e com ele que a personagem principalcontracena em primeiro plano.

    As personagens secundrias, que so chamadas tambm de compar-sas, so os figurantes de influencia menor, indireta, no decisiva na narra-

    o.

    O narrador que est a contar a histria tambm uma personagem,pode ser o protagonista ou uma das outras personagens de menor impor-tncia, ou ainda uma pessoa estranha histria.

    Podemos ainda, dizer que existem dois tipos fundamentais de perso-nagem:as planas: que so definidas por um trao caracterstico, elas noalteram seu comportamento durante o desenrolar dos acontecimentos etendem caricatura; as redondas: so mais complexas tendo uma dimen-so psicolgica, muitas vezes, o leitor fica surpreso com as suas reaesperante os acontecimentos.

    Sequncia dos fatos (enredo):Enredo a sequncia dos fatos, atrama dos acontecimentos e das aes dos personagens. No enredo po-demos distinguir, com maior ou menor nitidez, trs ou quatro estgiosprogressivos: a exposio (nem sempre ocorre), a complicao, o climax, odesenlace ou desfecho.

    Na exposio o narrador situa a histria quanto poca, o ambiente,as personagens e certas circunstncias. Nem sempre esse estgio ocorre,na maioria das vezes, principalmente nos textos literrios mais recentes, ahistria comea a ser narrada no meio dos acontecimentos (in mdia), ouseja, no estgio da complicao quando ocorre e conflito, choque de inte-resses entre as personagens.

    O clmax o pice da histria, quando ocorre o estgio de maior ten-so do conflito entre as personagens centrais, desencadeando o desfecho,ou seja, a concluso da histria com a resoluo dos conflitos.

    Os fatos:So os acontecimentos de que as personagens partici-pam. Da natureza dos acontecimentos apresentados decorre o g-nero do texto. Por exemplo o relato de um acontecimento cotidianoconstitui uma crnica, o relato de um drama social um romancesocial, e assim por diante. Em toda narrativa h um fato central,que estabelece o carter do texto, e h os fatos secundrios, rela-cionados ao principal.Espao: Os acontecimentos narrados acontecem em diversos lu-gares, ou mesmo em um s lugar. O texto narrativo precisa conterinformaes sobre o espao, onde os fatos acontecem. Muitas ve-zes, principalmente nos textos literrios, essas informaes soextensas, fazendo aparecer textos descritivos no interior dos textosnarrativo.Tempo:Os fatos que compem a narrativa desenvolvem-se num

    determinado tempo, que consiste na identificao do momento,dia, ms, ano ou poca em que ocorre o fato. A temporalidade sa-lienta as relaes passado/presente/futuro do texto, essas relaespodem ser linear, isto , seguindo a ordem cronolgica dos fatos,ou sofre inverses, quando o narrador nos diz que antes de um fa-to que aconteceu depois.

    O tempo pode ser cronolgico ou psicolgico. O cronolgico o tempomaterial em que se desenrola ao, isto , aquele que medido pelanatureza ou pelo relgio. O psicolgico no mensurvel pelos padresfixos, porque aquele que ocorre no interior da personagem, depende dasua percepo da realidade, da durao de um dado acontecimento no seuesprito.

    Narrador: observador e personagem: O narrador, como j dis-

    semos, a personagem que est a contar a histria. A posio emque se coloca o narrador para contar a histria constitui o foco, oaspecto ou o ponto de vista da narrativa, e ele pode ser caracteri-zado por :

    - viso por detrs: o narrador conhece tudo o que diz respeito spersonagens e histria, tendo uma viso panormica dos acon-tecimentos e a narrao feita em 3apessoa.

    - viso com:o narrador personagem e ocupa o centro da narra-tiva que feito em 1apessoa.

    - viso de fora: o narrador descreve e narra apenas o que v,aquilo que observvel exteriormente no comportamento da per-sonagem, sem ter acesso a sua interioridade, neste caso o narra-dor um observador e a narrativa feita em 3apessoa.Foco narrativo: Todo texto narrativo necessariamente tem de a-

    presentar um foco narrativo, isto , o ponto de vista atravs do quala histria est sendo contada. Como j vimos, a narrao feitaem 1apessoa ou 3apessoa.

    Formas de apresentao da fala das personagensComo j sabemos, nas histrias, as personagens agem e falam. H

    trs maneiras de comunicar as falas das personagens.

    Discurso Direto: a representao da fala das personagens atra-vs do dilogo.

    Exemplo:Z Lins continuou: carnaval festa do povo. O povo dono da

    verdade. Vem a polcia e comea a falar em ordem pblica. No carna-val a cidade do povo e de ningum mais.

    No discurso direto frequente o uso dos verbo de locuo ou descendi:dizer, falar, acrescentar, responder, perguntar, mandar, replicar e etc.; e detravesses. Porm, quando as falas das personagens so curtas ou rpidasos verbos de locuo podem ser omitidos.

    Discurso Indireto: Consiste em o narrador transmitir, com suasprprias palavras, o pensamento ou a fala das personagens. E-xemplo:Z Lins levantou um brinde: lembrou os dias triste e passa-dos, os meus primeiros passos em liberdade, a fraternidadeque nos reunia naquele momento, a minha literatura e os me-nos sombrios por vir.

    Discurso Indireto Livre:Ocorre quando a fala da personagem se

    mistura fala do narrador, ou seja, ao fluxo normal da narrao.Exemplo:Os trabalhadores passavam para os partidos, conversando

    alto. Quando me viram, sem chapu, de pijama, por aqueleslugares, deram-me bons-dias desconfiados. Talvez pensassemque estivesse doido. Como poderia andar um homem quelahora , sem fazer nada de cabea no tempo, um branco de psno cho como eles? S sendo doido mesmo.

    (Jos Lins do Rego)

    TEXTO DESCRITIVODescrever fazer uma representao verbal dos aspectos mais carac-

    tersticos de um objeto, de uma pessoa, paisagem, ser e etc.

    As perspectivas que o observador tem do objeto so muito importantes,tanto na descrio literria quanto na descrio tcnica. esta atitude quevai determinar a ordem na enumerao dos traos caractersticos para queo leitor possa combinar suas impresses isoladas formando uma imagemunificada.

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    Uma boa descrio vai apresentando o objeto progressivamente, vari-ando as partes focalizadas e associando-as ou interligando-as pouco apouco.

    Podemos encontrar distines entre uma descrio literria e outra tc-nica. Passaremos a falar um pouco sobre cada uma delas:

    Descrio Literria: A finalidade maior da descrio literria transmitir a impresso que a coisa vista desperta em nossa menteatravs do sentidos. Da decorrem dois tipos de descrio: a subje-

    tiva, que reflete o estado de esprito do observador, suas prefern-cias, assim ele descreve o que quer e o que pensa ver e no oque v realmente; j a objetiva traduz a realidade do mundo objeti-vo, fenomnico, ela exata e dimensional.Descrio de Personagem: utilizada para caracterizao daspersonagens, pela acumulao de traos fsicos e psicolgicos,pela enumerao de seus hbitos, gestos, aptides e temperamen-to, com a finalidade de situar personagens no contexto cultural, so-cial e econmico .Descrio de Paisagem: Neste tipo de descrio, geralmente oobservador abrange de uma s vez a globalidade do panorama,para depois aos poucos, em ordem de proximidade, abranger aspartes mais tpicas desse todo.Descrio do Ambiente: Ela d os detalhes dos interiores, dos

    ambientes em que ocorrem as aes, tentando dar ao leitor umavisualizao das suas particularidades, de seus traos distintivos etpicos.Descrio da Cena: Trata-se de uma descrio movimentada,que se desenvolve progressivamente no tempo. a descrio deum incndio, de uma briga, de um naufrgio.Descrio Tcnica:Ela apresenta muitas das caractersticas ge-rais da literatura, com a distino de que nela se utiliza um vocabu-lrio mais preciso, salientando-se com exatido os pormenores. predominantemente denotativa tendo como objetivo esclarecerconvencendo. Pode aplicar-se a objetos, a aparelhos ou mecanis-mos, a fenmenos, a fatos, a lugares, a eventos e etc.

    TEXTO DISSERTATIVO

    Dissertar significa discutir, expor, interpretar ideias. A dissertao cons-ta de uma srie de juzos a respeito de um determinado assunto ou ques-to, e pressupe um exame critico do assunto sobre o qual se vai escrevercom clareza, coerncia e objetividade.

    A dissertao pode ser argumentativa - na qual o autor tenta persuadiro leitor a respeito dos seus pontos de vista ou simplesmente, ter comofinalidade dar a conhecer ou explicar certo modo de ver qualquer questo.

    A linguagem usada a referencial, centrada na mensagem, enfatizan-do o contexto.

    Quanto forma, ela pode ser tripartida em :Introduo: Em poucas linhas coloca ao leitor os dados funda-mentais do assunto que est tratando. a enunciao direta e ob-

    jetiva da definio do ponto de vista do autor.Desenvolvimento: Constitui o corpo do texto, onde as ideias colo-cadas na introduo sero definidas com os dados mais relevan-tes. Todo desenvolvimento deve estruturar-se em blocos de ideiasarticuladas entre si, de forma que a sucesso deles resulte numconjunto coerente e unitrio que se encaixa na introduo e de-sencadeia a concluso.Concluso: o fenmeno do texto, marcado pela sntese da ideiacentral. Na concluso o autor refora sua opinio, retomando a in-troduo e os fatos resumidos do desenvolvimento do texto. Parahaver maior entendimento dos procedimentos que podem ocorrerem um dissertao, cabe fazermos a distino entre fatos, hiptesee opinio.

    - Fato: o acontecimento ou coisa cuja veracidade e reconhecida;

    a obra ou ao que realmente se praticou.- Hiptese: a suposio feita acerca de uma coisa possvel ou

    no, e de que se tiram diversas concluses; uma afirmao so-bre o desconhecido, feita com base no que j conhecido.

    - Opinio: Opinar julgar ou inserir expresses de aprovao ou

    desaprovao pessoal diante de acontecimentos, pessoas e obje-tos descritos, um parecer particular, um sentimento que se tem arespeito de algo.

    O TEXTO ARGUMENTATIVOBaseado em Adilson Citelli

    A linguagem capaz de criar e representar realidades, sendo caracte-rizada pela identificao de um elemento de constituio de sentidos. Osdiscursos verbais podem ser formados de vrias maneiras, para dissertarou argumentar, descrever ou narrar, colocamos em prticas um conjunto dereferncias codificadas h muito tempo e dadas como estruturadoras dotipo de texto solicitado.

    Para se persuadir por meio de muitos recursos da lngua necessrioque um texto possua um carter argumentativo/descritivo. A construo deum ponto de vista de alguma pessoa sobre algo, varia de acordo com a suaanlise e esta dar-se- a partir do momento em que a compreenso docontedo, ou daquilo que fora tratado seja concretado. A formao discursi-va responsvel pelo emassamento do contedo que se deseja transmitir,ou persuadir, e nele teremos a formao do ponto de vista do sujeito, suasanlises das coisas e suas opinies. Nelas, as opinies o que fazemos soltar concepes que tendem a ser orientadas no meio em que o indivduo

    viva. Vemos que o sujeito lana suas opinies com o simples e decisivointuito de persuadir e fazer suas explanaes renderem o convencimentodo ponto de vista de algo/algum.

    Na escrita, o que fazemos buscar intenes de sermos entendidos edesejamos estabelecer um contato verbal com os ouvintes e leitores, etodas as frases ou palavras articuladas produzem significaes dotadas deintencionalidade, criando assim unidades textuais ou discursivas. Dentrodeste contexto da escrita, temos que levar em conta que a coerncia derelevada importncia para a produo textual, pois nela se dar uma se-quncia das ideias e da progresso de argumentos a serem explanadas.Sendo a argumentao o procedimento que tornar a tese aceitvel, aapresentao de argumentos atingir os seus interlocutores em seus objeti-vos; isto se dar atravs do convencimento da persuaso. Os mecanismos

    da coeso e da coerncia sero ento responsveis pela unidade da for-mao textual.

    Dentro dos mecanismos coesivos, podem realizar-se em contextosverbais mais amplos, como por jogos de elipses, por fora semntica, porrecorrncias lexicais, por estratgias de substituio de enunciados.

    Um mecanismo mais fcil de fazer a comunicao entre as pessoas alinguagem, quando ela em forma da escrita e aps a leitura, (o que ocorreagora), podemos dizer que h de ter algum que transmita algo, e outroque o receba. Nesta brincadeira que entra a formao de argumentoscom o intuito de persuadir para se qualificar a comunicao; nisto, estesargumentos explanados sero o germe de futuras tentativas da comunica-o ser objetiva e dotada de intencionalidade, (ver Linguagem e Persua-so).

    Sabe-se que a leitura e escrita, ou seja, ler e escrever; no tem em suaunidade a mono caracterstica da dominao do idioma/lngua, e sim opropsito de executar a interao do meio e cultura de cada indivduo. Asrelaes intertextuais so de grande valia para fazer de um texto umaaluso outros textos, isto proporciona que a imerso que os argumentosdo tornem esta produo altamente evocativa.

    A parfrase tambm outro recurso bastante utilizado para trazer a umtexto um aspecto dinmico e com intento. Juntamente com a pardia, aparfrase utiliza-se de textos j escritos, por algum, e que tornam-se algoespetacularmente incrvel. A diferena que muitas vezes a parfrase nopossui a necessidade de persuadir as pessoas com a repetio de argu-mentos, e sim de esquematizar novas formas de textos, sendo estes dife-

    rentes. A criao de um texto requer bem mais do que simplesmente ajuno de palavras a uma frase, requer algo mais que isto. necessrio terna escolha das palavras e do vocabulrio o cuidado de se requisit-las,bem como para se adot-las. Um texto no totalmente auto-explicativo,da vem a necessidade de que o leitor tenha um emassado em seu histricouma relao interdiscursiva e intertextual.

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    As metforas, metomnias, onomatopeias ou figuras de linguagem, en-tram em ao inseridos num texto como um conjunto de estratgias capa-zes de contribuir para os efeitos persuasivos dele. A ironia tambm muitoutilizada para causar este efeito, umas de suas caractersticas salientes, que a ironia d nfase gozao, alm de desvalorizar ideias, valores daoposio, tudo isto em forma de piada.

    Uma das ltimas, porm no menos importantes, formas de persuadir

    atravs de argumentos, a Aluso ("Ler no apenas reconhecer o dito,mais tambm o no-dito"). Nela, o escritor trabalha com valores, ideias ouconceitos pr estabelecidos, sem porm com objetivos de forma clara econcisa. O que acontece a formao de um ambiente potico e sugervel,capaz de evocar nos leitores algo, digamos, uma sensao...

    Texto Base: CITELLI, Adilson; O Texto Argumentativo So Paulo SP,Editora ..Scipione, 1994 - 6 edio.

    FONTICA E FONOLOGIA

    Em sentido mais elementar, a Fontica o estudo dos sons ou dos fo-nemas, entendendo-se por fonemas os sons emitidos pela voz humana, osquais caracterizam a oposio entre os vocbulos.

    Ex.: em pato e bato o som inicial das consoantes p- e b- que ope entresi as duas palavras. Tal som recebe a denominao de FONEMA.

    Quando proferimos a palavra aflito, por exemplo, emitimos trs slabas eseis fonemas: a-fli-to. Percebemos que numa slaba pode haver um ou maisfonemas.

    No sistema fontica do portugus do Brasil h, aproximadamente, 33 fo-nemas.

    importante no confundir letra com fonema. Fonema som, letra osinal grfico que representa o som.

    Vejamos alguns exemplos:

    Manh5 letras e quatro fonemas: m / a / nh / Txi4 letras e 5 fonemas: t / a / k / s / iCorreletras: 5: fonemas: 4Horaletras: 4: fonemas: 3Aquelaletras: 6: fonemas: 5Guerraletras: 6: fonemas: 4Fixoletras: 4: fonemas: 5Hoje4 letras e 3 fonemasCanto5 letras e 4 fonemasTempo5 letras e 4 fonemasCampo5 letras e 4 fonemasChuva5 letras e 4 fonemas

    LETRA - a representao grfica, a representao escrita, de umdeterminado som.

    CLASSIFICAO DOS FONEMAS

    VOGAIS

    SEMIVOGAISS h duas semivogais: i e u, quando se incorporam vogal numa

    mesma slaba da palavra, formando um ditongo ou tritongo. Exs.: cai-a-ra, te-sou-ro, Pa-ra-guai.

    CONSOANTES

    ENCONTROS VOCLICOSA sequncia de duas ou trs vogais em uma palavra, damos o nome de

    encontro voclico.

    Ex.: cooperativa

    Trs so os encontros voclicos: ditongo, tritongo, hiato

    DITONGO a combinao de uma vogal + uma semivogal ou vice-versa.Dividem-se em:- orais: pai, fui- nasais: me, bem, po

    - decrescentes: (vogal + semivogal)meu, riu, di

    - crescentes: (semivogal + vogal)ptria, vcuo

    TRITONGO (semivogal + vogal + semivogal)Ex.:Pa-ra-guai, U-ru-guai, Ja-ce-guai, sa-guo, quo, iguais, mnguam

    HIATO o encontro de duas vogais que se pronunciam separadamente, em du-

    as diferentes emisses de voz.Ex.: fa-s-ca, sa--de, do-er, a-or-ta, po-di-a, ci--me, po-ei-ra, cru-el, ju--

    zo

    SLABAD-se o nome de slaba ao fonema ou grupo de fonemas pronunciados

    numa s emisso de voz.Quanto ao nmero de slabas, o vocbulo classifica-se em: Monosslabo - possui uma s slaba: p, mel, f, sol. Disslabo - possui duas slabas: ca-sa, me-sa, pom-bo. Trisslabo - possui trs slabas: Cam-pi-nas, ci-da-de, a-tle-ta. Polisslabo - possui mais de trs slabas: es-co-la-ri-da-de, hos-pi-ta-

    li-da-de.

    TONICIDADENas palavras com mais de uma slaba, sempre existe uma slaba que se

    pronuncia com mais fora do que as outras: a slaba tnica.Exs.: em l-gri-ma, a slaba tnica l; em ca-der-no, der; em A-ma-p,

    p.

    Considerando-se a posio da slaba tnica, classificam-se as palavrasem:

    Oxtonas - quando a tnica a ltima slaba: Pa-ra-n, sa-bor, do-mi-n.

    Paroxtonas - quando a tnica a penltima slaba: mr-tir, ca-r-ter, a-m-vel, qua-dro.

    Proparoxtonas- quando a tnica a antepenltima slaba: -mi-do,c-li-ce, ' s-fre-go, ps-se-go, l-gri-ma.

    ENCONTROS CONSONANTAIS a sequncia de dois ou mais fonemas consonnticos num vocbulo.Ex.: atleta, brado, creme, digno etc.

    DGRAFOS

    So duas letras que representam um s fonema, sendo uma grafia com-posta para um som simples.

    H os seguintes dgrafos:1) Os terminados em h, representados pelos grupos ch, lh, nh.

    Exs.: chave, malha, ninho.2) Os constitudos de letras dobradas, representados pelos grupos rr e

    ss.Exs. : carro, pssaro.

    3) Os grupos gu, qu, sc, s, xc, xs.Exs.: guerra, quilo, nascer, cresa, exceto, exsurgir.

    4) As vogais nasais em que a nasalidade indicada por m ou n, encer-rando a slaba em uma palavra.Exs.: pom-ba, cam-po, on-de, can-to, man-to.

    NOTAES LXICASSo certos sinais grficos que se juntam s letras, geralmente para lhes

    dar um valor fontico especial e permitir a correta pronncia das palavras.

    So os seguintes:

    a, e, i, o, u

    b, c, d, f, g, h, j, l, m, n, p, q, r, s, t, v, x, z

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    APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos

    Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao5

    1) o acento agudoindica vogal tnica aberta: p, av, lgrimas;2) o acento circunflexoindica vogal tnica fechada: av, ms, nco-

    ra;3) o acento gravesinal indicador de crase: ir cidade;4) o tilindica vogal nasal: l, m;5) a cedilhad ao c o som de ss: moa, lao, aude;6) o apstrofoindica supresso de vogal: me-dgua, pau-dalho;o hfenune palavras, prefixos, etc.: arcos-ris, peo-lhe, ex-aluno.

    ORTOGRAFIA OFICIAL

    As dificuldades para a ortografia devem-se ao fato de que h fonemasque podem ser representados por mais de uma letra, o que no feito demodo arbitrrio, mas fundamentado na histria da lngua.

    Eis algumas observaes teis:

    DISTINO ENTRE J E G1. Escrevem-se com J:a) As palavras de origem rabe, africana ou amerndia: canjica. cafajeste,

    canjer, paj, etc.b) As palavras derivadas de outras que j tm j: laranjal (laranja), enrije-

    cer, (rijo), anjinho (anjo), granjear (granja), etc.c) As formas dos verbos que tm o infinitivo em JAR. despejar: despejei,

    despeje; arranjar: arranjei, arranje; viajar: viajei, viajeis.d) O final AJE: laje, traje, ultraje, etc.e) Algumas formas dos verbos terminados em GER e GIR, os quais

    mudam o G em J antes de A e O: reger: rejo, reja; dirigir: dirijo, dirija.

    2. Escrevem-se com G:a) O final dos substantivos AGEM, IGEM, UGEM: coragem, vertigem,

    ferrugem, etc.b) Excees: pajem, lambujem. Os finais: GIO, GIO, GIO e GIO:

    estgio, egrgio, relgio refgio, prodgio, etc.c) Os verbos em GER e GIR: fugir, mugir, fingir.

    DISTINO ENTRE S E Z1. Escrevem-se com S:a) O sufixo OSO: cremoso (creme + oso), leitoso, vaidoso, etc.b) O sufixo S e a forma feminina ESA, formadores dos adjetivos ptrios

    ou que indicam profisso, ttulo honorfico, posio social, etc.: portu-gus portuguesa, campons camponesa, marqus marquesa,burgusburguesa, monts, pedrs, princesa, etc.

    c) O sufixo ISA. sacerdotisa, poetisa, diaconisa, etc.d) Os finais ASE, ESE, ISE e OSE, na grande maioria se o vocbulo for

    erudito ou de aplicao cientfica, no haver dvida, hiptese, exege-se anlise, trombose, etc.

    e) As palavras nas quais o S aparece depois de ditongos: coisa, Neusa,causa.

    f) O sufixo ISAR dos verbos referentes a substantivos cujo radical terminaem S: pesquisar (pesquisa), analisar (anlise), avisar (aviso), etc.

    g) Quando for possvel a correlao ND - NS: escandir: escanso; preten-der: pretenso; repreender: repreenso, etc.

    2. Escrevem-se em Z.a) O sufixo IZAR, de origem grega, nos verbos e nas palavras que tm o

    mesmo radical. Civilizar: civilizao, civilizado; organizar: organizao,organizado; realizar: realizao, realizado, etc.

    b) Os sufixos EZ e EZA formadores de substantivos abstratos derivadosde adjetivos limpidez (limpo), pobreza (pobre), rigidez (rijo), etc.

    c) Os derivados em -ZAL, -ZEIRO, -ZINHO e ZITO: cafezal, cinzeiro,chapeuzinho, cozito, etc.

    DISTINO ENTRE X E CH:1. Escrevem-se com X

    a) Os vocbulos em que o X o precedido de ditongo: faixa, caixote,feixe, etc.

    c) Maioria das palavras iniciadas por ME: mexerico, mexer, mexerica, etc.d) EXCEO: recauchutar (mais seus derivados) e caucho (espcie de

    rvore que produz o ltex).

    e) Observao: palavras como "enchente, encharcar, enchiqueirar, en-chapelar, enchumaar", embora se iniciem pela slaba "en", so grafa-das com "ch", porque so palavras formadas por prefixao, ou seja,pelo prefixo en + o radical de palavras que tenham o ch (enchente, en-cher e seus derivados: prefixo en + radical de cheio; encharcar: en +radical de charco; enchiqueirar: en + radical de chiqueiro; enchapelar:en + radical de chapu; enchumaar: en + radical de chumao).

    2. Escrevem-se com CH:

    a) charque, chiste, chicria, chimarro, ficha, cochicho, cochichar, estre-buchar, fantoche, flecha, inchar, pechincha, pechinchar, penacho, sal-sicha, broche, arrocho, apetrecho, bochecha, brecha, chuchu, cachim-bo, comicho, chope, chute, debochar, fachada, fechar, linchar, mochi-la, piche, pichar, tchau.

    b) Existem vrios casos de palavras homfonas, isto , palavras quepossuem a mesma pronncia, mas a grafia diferente. Nelas, a grafia sedistingue pelo contraste entre o x e o ch.Exemplos: brocha (pequeno prego) broxa (pincel para caiao de paredes) ch (planta para preparo de bebida) x (ttulo do antigo soberano do Ir) chal (casa campestre de estilo suo)

    xale (cobertura para os ombros) chcara (propriedade rural) xcara (narrativa popular em versos) cheque (ordem de pagamento) xeque (jogada do xadrez) cocho (vasilha para alimentar animais) coxo (capenga, imperfeito)

    DISTINO ENTRE S, SS, E CObserve o quadro das correlaes:Correlaest - cter-teno

    rg - rs

    rt - rspel - pulscorr - curssent - sensced - cess

    gred - gress

    prim - presstir - sso

    Exemplosato - ao; infrator - infrao; Marte - marcialabster - absteno; ater - ateno; conter - conteno, deter- deteno; reter - retenoaspergir - asperso; imergir - imerso; submergir - submer-

    so;inverter - inverso; divertir - diversoimpelir - impulso; expelir - expulso; repelir - repulsocorrer - curso - cursivo - discurso; excurso - incursosentir - senso, sensvel, consensoceder - cesso - conceder - concesso; interceder - inter-cesso.exceder - excessivo (exceto exceo)agredir - agresso - agressivo; progredir - progresso -progresso - progressivoimprimir - impresso; oprimir - opresso; reprimir - repres-so.admitir - admisso; discutir - discusso, permitir - permisso.(re)percutir - (re)percusso

    PALAVRAS COM CERTAS DIFICULDADES

    ONDE-AONDEEmprega-se AONDE com os verbos que do ideia de movimento. Equi-

    vale sempre a PARA ONDE.AONDE voc vai?AONDE nos leva com tal rapidez?

    Naturalmente, com os verbos que no do ideia de movimento empre-ga-se ONDE

    ONDE esto os livros?No sei ONDE te encontrar.

    MAU - MALMAU adjetivo (seu antnimo bom).

    Escolheu um MAU momento.Era um MAU aluno.

    MAL pode ser:a) advrbio de modo (antnimo de bem).

    Ele se comportou MAL.

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    Seu argumento est MAL estruturadob) conjuno temporal (equivale a assim que).

    MAL chegou, saiuc) substantivo:

    O MAL no tem remdio,Ela foi atacada por um MAL incurvel.

    CESO/SESSO/SECO/SEOCESSOsignifica o ato de ceder.

    Ele fez a CESSO dos seus direitos autorais.A CESSO do terreno para a construo do estdio agradou a todos ostorcedores.

    SESSO o intervalo de tempo que dura uma reunio:Assistimos a uma SESSO de cinema.Reuniram-se em SESSO extraordinria.

    SECO (ou SEO) significa parte de um todo, subdiviso:Lemos a noticia na SECO (ou SEO) de esportes.Compramos os presentes na SECO (ou SEO) de brinquedos.

    H / ANa indicao de tempo, emprega-se:

    H para indicar tempo passado (equivale a faz):H dois meses que ele no aparece.Ele chegou da Europa H um ano.A para indicar tempo futuro:Daqui A dois meses ele aparecer.Ela voltar daqui A um ano.

    FORMAS VARIANTESExistem palavras que apresentam duas grafias. Nesse caso, qualquer

    uma delas considerada correta. Eis alguns exemplos.aluguel ou alugueralpartaca, alpercata ou alpargataamdala ou amgdalaassobiar ou assoviarassobio ou assovio

    azala ou azaleiabbado ou bbedoblis ou bilecibra ou cimbracarroaria ou carroceriachimpanz ou chipanzdebulhar ou desbulharfleugma ou fleuma

    hem? ou hein?imundcie ou imundciainfarto ou enfartelaje ou lajemlantejoula ou lentejoula

    nen ou nenennhambu, inhambu ou nambuquatorze ou catorzesurripiar ou surrupiartaramela ou tramelarelampejar, relampear, relampeguearou relamparporcentagem ou percentagem

    EMPREGO DE MAISCULAS E MINSCULAS

    Escrevem-se com letra inicial maiscula:1) a primeira palavra de perodo ou citao.

    Diz um provrbio rabe: "A agulha veste os outros e vive nua."No incio dos versos que no abrem perodo facultativo o uso daletra maiscula.

    2) substantivos prprios (antropnimos, alcunhas, topnimos, nomessagrados, mitolgicos, astronmicos): Jos, Tiradentes, Brasil,Amaznia, Campinas, Deus, Maria Santssima, Tup, Minerva, Via-Lctea, Marte, Cruzeiro do Sul, etc.O deus pago, os deuses pagos, a deusa Juno.

    3) nomes de pocas histricas, datas e fatos importantes, festasreligiosas: Idade Mdia, Renascena, Centenrio da Independnciado Brasil, a Pscoa, o Natal, o Dia das Mes, etc.

    4) nomes de altos cargos e dignidades: Papa, Presidente da Repblica,etc.

    5) nomes de altos conceitos religiosos ou polticos: Igreja, Nao,

    Estado, Ptria, Unio, Repblica, etc.6) nomes de ruas, praas, edifcios, estabelecimentos, agremiaes,rgos pblicos, etc.:Rua do 0uvidor, Praa da Paz, Academia Brasileira de Letras, Bancodo Brasil, Teatro Municipal, Colgio Santista, etc.

    7) nomes de artes, cincias, ttulos de produes artsticas, literrias e

    cientficas, ttulos de jornais e revistas: Medicina, Arquitetura, OsLusadas, 0 Guarani, Dicionrio Geogrfico Brasileiro, Correio daManh, Manchete, etc.

    8) expresses de tratamento: Vossa Excelncia, Sr. Presidente,Excelentssimo Senhor Ministro, Senhor Diretor, etc.

    9) nomes dos pontos cardeais, quando designam regies: Os povos doOriente, o falar do Norte.Mas: Corri o pas de norte a sul. O Sol nasce a leste.

    10)nomes comuns, quando personificados ou individuados: o Amor, o

    dio, a Morte, o Jabuti (nas fbulas), etc.

    Escrevem-se com letra inicial minscula:1) nomes de meses, de festas pags ou populares, nomes gentlicos,

    nomes prprios tornados comuns: maia, bacanais, carnaval,ingleses, ave-maria, um havana, etc.

    2) os nomes a que se referem os itens 4 e 5 acima, quandoempregados em sentido geral:So Pedro foi o primeiro papa. Todos amam sua ptria.

    3) nomes comuns antepostos a nomes prprios geogrficos: o rioAmazonas, a baa de Guanabara, o pico da Neblina, etc.

    4) palavras, depois de dois pontos, no se tratando de citao direta:"Qual deles: o hortelo ou o advogado?" (Machado de Assis)"Chegam os magos do Oriente, com suas ddivas: ouro, incenso,

    mirra." (Manuel Bandeira)

    USO DO HFEN

    Algumas regras do uso do hfen foram alteradas pelo novo Acordo.Mas, como se trata ainda de matria controvertida em muitos aspectos,para facilitar a compreenso dos leitores, apresentamos um resumo dasregras que orientam o uso do hfen com os prefixos mais comuns, assimcomo as novas orientaes estabelecidas pelo Acordo.

    As observaes a seguir referem-se ao uso do hfen em palavras for-madas por prefixos ou por elementos que podem funcionar como prefixos,como: aero, agro, alm, ante, anti, aqum, arqui, auto, circum, co, contra,eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, infra, inter, intra, macro, micro,

    mini, multi, neo, pan, pluri, proto, ps, pr, pr, pseudo, retro, semi, sobre,sub, super, supra, tele, ultra, vice etc.

    1. Com prefixos, usa-se sempre o hfen diante de palavra iniciada porh.

    Exemplos:anti-higinicoanti-histricoco-herdeiromacro-histriamini-hotelproto-histriasobre-humanosuper-homemultra-humano

    Exceo: subumano (nesse caso, a palavra humano perde o h).

    2. No se usa o hfen quando o prefixo termina em vogal diferente davogal com que se inicia o segundo elemento.

    Exemplos:aeroespacialagroindustrialanteontemantiareoantieducativoautoaprendizagemautoescolaautoestradaautoinstruo

    coautorcoedioextraescolarinfraestruturaplurianualsemiaberto

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    semianalfabetosemiesfricosemiopacoExceo: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento,

    mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigao, coordenar,cooperar, cooperao, cooptar, coocupante etc.

    3. No se usa o hfen quando o prefixo termina em vogal e o segundoelemento comea por consoante diferente de r ou s. Exemplos:

    anteprojetoantipedaggicoautopeaautoproteocoproduogeopolticamicrocomputadorpseudoprofessorsemicrculosemideusseminovoultramodernoAteno: com o prefixo vice, usa-se sempre o hfen. Exemplos: vice-

    rei, vice-almirante etc.

    4. No se usa o hfen quando o prefixo termina em vogal e o segundoelemento comea por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras. Exem-plos:

    antirrbicoantirracismoantirreligiosoantirrugasantissocialbiorritmocontrarregracontrassensocossenoinfrassommicrossistema

    minissaiamultissecularneorrealismoneossimbolistasemirretaultrarresistente.ultrassom

    5. Quando o prefi xo termina por vogal, usa-se o hfen se o segundo e-lemento comear pela mesma vogal.

    Exemplos:anti-ibricoanti-imperialistaanti-infl acionrio

    anti-infl amatrioauto-observaocontra-almirantecontra-atacarcontra-ataquemicro-ondasmicro-nibussemi-internatosemi-interno

    6. Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hfen se o segun-do elemento comear pela mesma consoante.

    Exemplos:hiper-requintadointer-racialinter-regionalsub-bibliotecriosuper-racistasuper-reacionriosuper-resistente

    super-romntico

    Ateno: Nos demais casos no se usa o hfen.

    Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, super-proteo.

    Com o prefixo sub, usa-se o hfen tambm diante de palavra inici-ada por r: sub-regio, sub-raa etc.

    Com os prefixos circum e pan, usa-se o hfen diante de palavra i-

    niciada por m, n e vogal: circum-navegao, pan-americano etc.

    7. Quando o prefixo termina por consoante, no se usa o hfen se o se-gundo elemento comear por vogal. Exemplos:

    hiperacidezhiperativointerescolarinterestadualinterestelarinterestudantilsuperamigosuperaquecimentosupereconmicosuperexigente

    superinteressantesuperotimismo

    8. Com os prefixos ex, sem, alm, aqum, recm, ps, pr, pr, usa-sesempre o hfen. Exemplos:

    alm-maralm-tmuloaqum-marex-alunoex-diretorex-hospedeiroex-prefeitoex-presidenteps-graduaopr-histria

    pr-vestibularpr-europeurecm-casadorecm-nascidosem-terra

    9. Deve-se usar o hfen com os sufixos de origem tupi-guarani: au,guau e mirim. Exemplos: amor-guau, anaj-mirim, capim-au.

    10. Deve-se usar o hfen para ligar duas ou mais palavras que ocasio-nalmente se combinam, formando no propriamente vocbulos, mas enca-deamentos vocabulares. Exemplos: ponte Rio-Niteri, eixo Rio-So Paulo.

    11. No se deve usar o hfen em certas palavras que perderam a no-

    o de composio. Exemplos:girassolmadressilvamandachuvaparaquedasparaquedistapontap

    12. Para clareza grfica, se no final da linha a partio de uma palavraou combinao de palavras coincidir com o hfen, ele deve ser repetido nalinha seguinte. Exemplos:

    Na cidade, conta-se que ele foi viajar.O diretor recebeu os ex-alunos.

    ACENTUAO GRFICA

    ORTOGRAFIA OFICIALPorPaula Perin dos Santos

    http://www.infoescola.com/autor/paula-perin-dos-santos/54/http://www.infoescola.com/autor/paula-perin-dos-santos/54/
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    Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao8

    O Novo Acordo Ortogrficovisa simplificar as regras ortogrficas daLngua Portuguesa e aumentar o prestgio social da lngua no cenriointernacional. Sua implementao no Brasil segue os seguintes parmetros:2009vigncia ainda no obrigatria, 2010 a 2012 adaptao completadoslivros didticos s novas regras; e a partir de 2013 vigncia obrigat-ria em todo o territrio nacional. Cabe lembrar que esse Novo AcordoOrtogrfico j se encontrava assinado desde 1990 por oito pases quefalam a lngua portuguesa, inclusive pelo Brasil, mas s agora que tevesua implementao.

    equvoco afirmar que este acordo visa uniformizar a lngua, j queuma lngua no existe apenas em funo de sua ortografia. Vale lembrarque a ortografia apenas um aspecto superficial da escrita da lngua, e queas diferenas entre o Portugus falado nos diversos pases lusfonossubsistiro em questes referentes pronncia, vocabulrio e gramtica.Uma lngua muda em funo de seus falantes e do tempo, no por meio deLeis ou Acordos.

    A queixa de muitos estudantes e usurios da lngua escrita que, de-pois de internalizada uma regra, difcil desaprend-la. Ento, cabe aquiuma dica: quando se tiver uma dvida sobre a escrita de alguma palavra, oideal consultar o Novo Acordo (tenha um sempre em fcil acesso) ou, namelhor das hipteses, use um sinnimo para referir-se a tal palavra.

    Mostraremos nessa srie de artigos o Novo Acordo de uma maneiradescomplicada, apontando como que fica estabelecido de hoje em diantea Ortografia Oficial do Portugus falado noBrasil.

    AlfabetoA influncia do ingls no nosso idioma agora oficial. H muito tempo

    as letras k, w e y faziam parte do nosso idioma, isto no nenhumanovidade. Elas j apareciam em unidades de medidas, nomes prprios epalavras importadas do idioma ingls, como:

    kmquilmetro,kgquilogramaShow, Shakespeare, Byron, Newton, dentre outros.

    TremaNo se usa mais o trema em palavras do portugus. Quem digita muito

    textos cientficos no computador sabe o quanto dava trabalho escreverlingustica, frequncia. Ele s vai permanecer em nomes prprios e seusderivados, de origem estrangeira. Por exemplo, Gisele Bndchen no vaideixar de usar o trema em seu nome, pois de origem alem. (neste caso,o l-se i)

    QUANTO POSIO DA SLABA TNICA

    1. Acentuam-se as oxtonas terminadas em A, E, O, seguidas ouno de S, inclusive as formas verbais quando seguidas de LO(s) ouLA(s). Tambm recebem acento as oxtonas terminadas em ditongos

    abertos, como I, U, I, seguidos ou no de S

    Ex.

    Ch Ms ns

    Gs Sap cip

    Dar Caf avs

    Par Vocs compsvatap pontaps s

    Alis portugus rob

    d-lo v-lo av

    recuper-los Conhec-los p-los

    guard-la F comp-losris (moeda) Vu di

    mis cu mi

    pastis Chapus anzis

    ningum parabns Jerusalm

    Resumindo:

    S no acentuamos oxtonas terminadas em I ou U, a no ser queseja um caso dehiato.Por exemplo: as palavras ba, a, Esa e atra-lo so acentuadas porque as semivogais i e u esto tnicas nestaspalavras.

    2. Acentuamos as palavras paroxtonas quando terminadas em:

    Lafvel, fcil, cnsul, desejvel, gil, incrvel. Nplen, abdmen, smen, abdmen. Rcncer, carter, nctar, reprter. Xtrax, ltex, nix, fnix. PSfrceps, Quops, bceps. (S)m, rfs, ms, Blcs. O(S)rgo, bno, sto, rfo. I(S)jri, txi, lpis, grtis, osis, miostis. ON(S)nilon, prton, eltrons, cnon.

    UM(S)lbum, frum, mdium, lbuns. USnus, bnus, vrus, Vnus.

    Tambm acentuamos as paroxtonas terminadas em ditongos crescen-tes (semivogal+vogal):

    Nvoa, infncia, tnue, calvcie, srie, polcia, residncia, frias, lrio.

    3. Todas as proparoxtonas so acentuadas.Ex. Mxico, msica, mgico, lmpada, plido, plido, sndalo, crisn-

    temo, pblico, proco, proparoxtona.

    QUANTO CLASSIFICAO DOS ENCONTROS VOCLICOS

    4. Acentuamos as vogais I e U dos hiatos, quando:

    Formarem slabas sozinhos ou com S

    Ex. Ju--zo, Lu-s, ca-fe--na, ra--zes, sa--da, e-go-s-ta.

    IMPORTANTEPor que no acentuamos ba-i-nha, fei-u-ra, ru-im, ca-ir, Ra-ul,

    se todos so i eu tnicas, portanto hiatos?

    Porque o i tnico de bainha vem seguido de NH. O u e o i tnicosde ruim, cair e Raul formam slabas com m, r e l respectivamente.Essas consoantes j soam forte por natureza, tornando naturalmente aslaba tnica, sem precisar de acento que reforce isso.

    5. TremaNo se usa mais o trema em palavras da lngua portuguesa. Ele s vai

    permanecer em nomes prprios e seus derivados, de origem estrangeira,como Bndchen, Mller, mlleriano (neste caso, o l-se i)

    6. Acento Diferencial

    O acento diferencial permanece nas palavras:pde (passado), pode(presente)pr (verbo), por (preposio)Nas formas verbais, cuja finalidade determinar se a 3 pessoa do

    verbo est no singular ou plural:

    SIN-GULAR PLURAL

    Eletem

    Eles tm

    Ele Eles vm

    http://www.infoescola.com/portugues/novo-acordo-ortografico-descomplicado-parte-i/http://www.infoescola.com/portugues/novo-acordo-ortografico-descomplicado-parte-i/http://www.infoescola.com/portugues/novo-acordo-ortografico-descomplicado-parte-i/http://www.infoescola.com/portugues/novo-acordo-ortografico-descomplicado-parte-i/http://www.infoescola.com/portugues/hiato/http://www.infoescola.com/portugues/hiato/http://www.infoescola.com/portugues/hiato/http://www.infoescola.com/portugues/novo-acordo-ortografico-descomplicado-parte-i/http://www.infoescola.com/portugues/novo-acordo-ortografico-descomplicado-parte-i/http://www.infoescola.com/portugues/novo-acordo-ortografico-descomplicado-parte-i/http://www.infoescola.com/portugues/novo-acordo-ortografico-descomplicado-parte-i/
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    Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao9

    vem

    Essa regra se aplica a todos os verbos derivados de ter e vir, como:conter, manter, intervir, deter, sobrevir, reter, etc.

    DIVISO SILBICA

    No se separam as letras que formam os dgrafos CH, NH, LH, QU,GU.1- chave: cha-ve

    aquele: a-que-lepalha: pa-lhamanh: ma-nhguizo: gui-zo

    No se separam as letras dos encontros consonantais que apresentama seguinte formao: consoante + L ou consoante + R2- emblema:

    reclamar:flagelo:globo:implicar:

    atleta:prato:

    em-ble-mare-cla-marfla-ge-loglo-boim-pli-car

    a-tle-tapra-to

    abrao:recrutar:drama:fraco:agrado:

    atraso:

    a-bra-ore-cru-tardra-mafra-coa-gra-do

    a-tra-so

    Separam-se as letras dos dgrafos RR, SS, SC, S, XC.3- correr:

    passar:fascinar:

    cor-rerpas-sarfas-ci-nar

    desam:exceto:

    des-amex-ce-to

    No se separam as letras que representam um ditongo.4- mistrio:

    crie:mis-t-rioc-rie

    herdeiro: her-dei-ro

    Separam-se as letras que representam um hiato.5- sade:

    rainha:

    sa--de

    ra-i-nha

    cruel:

    enjoo:

    cru-el

    en-jo-oNo se separam as letras que representam um tritongo.

    6- Paraguai:saguo:

    Pa-ra-guaisa-guo

    Consoante no seguida de vogal, no interior da palavra, fica na slabaque a antecede.7- torna:

    tcnica:absoluto:

    tor-na npcias: np-ciastc-ni-ca submeter: sub-me-terab-so-lu-to perspicaz: pers-pi-caz

    Consoante no seguida de vogal, no incio da palavra, junta-se slabaque a segue8- pneumtico: pneu-m-ti-co

    gnomo: gno-mopsicologia: psi-co-lo-gia

    No grupo BL, s vezes cada consoante pronunciada separadamente,mantendo sua autonomia fontica. Nesse caso, tais consoantes ficam emslabas separadas.9- sublingual:

    sublinhar:sublocar:

    sub-lin-gualsub-li-nharsub-lo-car

    Preste ateno nas seguintes palavras:trei-no so-cie-da-degai-o-la ba-lei-ades-mai-a-do im-bui-a

    ra-diou-vin-te ca-o-lhote-a-tro co-e-lhodu-e-lo v-a-mosa-mn-sia gno-moco-lhei-ta quei-jopneu-mo-ni-a fe--ri-co

    dig-no e-nig-mae-clip-se Is-ra-elmag-n-lia

    SINAIS DE PONTUAO

    Pontuao o conjunto de sinais grficos que indica na escrita aspausas da linguagem oral.

    PONTOO ponto empregado em geral para indicar o final de uma frase decla-

    rativa. Ao trmino de um texto, o ponto conhecido como final. Nos casoscomuns ele chamado de simples.

    Tambm usado nas abreviaturas: Sr. (Senhor), d.C. (depois de Cris-to), a.C. (antes de Cristo), E.V. (rico Verssimo).

    PONTO DE INTERROGAO usado para indicar pergunta direta.Onde est seu irmo?

    s vezes, pode combinar-se com o ponto de exclamao.

    A mim ?! Que ideia!

    PONTO DE EXCLAMAO usado depois das interjeies, locues ou frases exclamativas.Cus! Que injustia! Oh! Meus amores! Que bela vitria! jovens! Lutemos!

    VRGULAA vrgula deve ser empregada toda vez que houver uma pequena pau-

    sa na fala. Emprega-se a vrgula: Nas datas e nos endereos:

    So Paulo, 17 de setembro de 1989.Largo do Paissandu, 128.

    No vocativo e no aposto:Meninos, prestem ateno!Termpilas, o meu amigo, escritor.

    Nos termos independentes entre si:O cinema, o teatro, a praia e a msica so as suas diverses.

    Com certas expresses explicativas como: isto , por exemplo. Nestecaso usado o duplo emprego da vrgula:Ontem teve incio a maior festa da minha cidade, isto , a festa da pa-droeira.

    Aps alguns adjuntos adverbiais:No dia seguinte, viajamos para o litoral.

    Com certas conjunes. Neste caso tambm usado o duplo empregoda vrgula:Isso, entretanto, no foi suficiente para agradar o diretor.

    Aps a primeira parte de um provrbio.

    O que os olhos no vem, o corao no sente. Em alguns casos de termos oclusos:

    Eu gostava de ma, de pra e de abacate.

    RETICNCIAS So usadas para indicar suspenso ou interrupo do pensamento.

    No me disseste que era teu pai que ... Para realar uma palavra ou expresso.

    Hoje em dia, mulher casa com "po" e passa fome... Para indicar ironia, malcia ou qualquer outro sentimento.

    Aqui jaz minha mulher. Agora ela repousa, e eu tambm...

    PONTO E VRGULA

    Separar oraes coordenadas de certa extenso ou que mantmalguma simetria entre si."Depois, lracema quebrou a flecha homicida; deu a haste ao desconhe-cido, guardando consigo a ponta farpada. "

    Para separar oraes coordenadas j marcadas por vrgula ou no seuinterior.

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    Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao10

    Eu, apressadamente, queria chamar Socorro; o motorista, porm, maiscalmo, resolveu o problema sozinho.

    DOIS PONTOS Enunciar a fala dos personagens:

    Ele retrucou: No vs por onde pisas? Para indicar uma citao alheia:

    Ouvia-se, no meio da confuso, a voz da central de informaes depassageiros do voo das nove: queiram dirigir-se ao porto de embar-

    que". Para explicar ou desenvolver melhor uma palavra ou expresso anteri-

    or:Desastre em Roma: dois trens colidiram frontalmente.

    Enumerao aps os apostos:Como trs tipos de alimento: vegetais, carnes e amido.

    TRAVESSOMarca, nos dilogos, a mudana de interlocutor, ou serve para isolar

    palavras ou frases "Quais so os smbolos da ptria? Que ptria? Da nossa ptria, ora bolas!" (P. M Campos). "Mesmo com o tempo revoltoso - chovia, parava, chovia, parava outra

    vez. a claridade devia ser suficiente p'ra mulher ter avistado mais alguma

    coisa". (M. Palmrio). Usa-se para separar oraes do tipo:

    Avante!- Gritou o general. A lua foi alcanada, afinal - cantava o poeta.

    Usa-se tambm para ligar palavras ou grupo de palavras que formamuma cadeia de frase: A estrada de ferro SantosJundia. A ponte RioNiteri. A linha area So PauloPorto Alegre.

    ASPASSo usadas para:

    Indicar citaes textuais de outra autoria."A bomba no tem endereo certo." (G. Meireles)

    Para indicar palavras ou expresses alheias ao idioma em que seexpressa o autor: estrangeirismo, grias, arcaismo, formas populares:H quem goste de jazz-band.No achei nada "legal" aquela aula de ingls.

    Para enfatizar palavras ou expresses:Apesar de todo esforo, achei-a irreconhecvel" naquela noite.

    Ttulos de obras literrias ou artsticas, jornais, revistas, etc."Fogo Morto" uma obra-prima do regionalismo brasileiro.

    Em casos de ironia:A "inteligncia" dela me sensibiliza profundamente.Veja como ele educado" - cuspiu no cho.

    PARNTESESEmpregamos os parnteses:

    Nas indicaes bibliogrficas."Sede assim qualquer coisa.serena, isenta, fiel".

    (Meireles, Ceclia, "Flor de Poemas"). Nas indicaes cnicas dos textos teatrais:

    "Mos ao alto! (Joo automaticamente levanta as mos, com os olhosfora das rbitas. Amlia se volta)".

    (G. Figueiredo) Quando se intercala num texto uma ideia ou indicao acessria:

    "E a jovem (ela tem dezenove anos) poderia mord-Io, morrendo defome."

    (C. Lispector) Para isolar oraes intercaladas:

    "Estou certo que eu (se lhe ponhoMinha mo na testa alada)Sou eu para ela."

    (M. Bandeira)

    COLCHETES [ ]Os colchetes so muito empregados na linguagem cientfica.

    ASTERISCOO asterisco muito empregado para chamar a ateno do leitor para

    alguma nota (observao).

    BARRAA barra muito empregada nas abreviaes das datas e em algumasabreviaturas.

    CRASE

    Crase a fuso da preposio A com outro A.Fomos a a feira ontem = Fomos feira ontem.

    EMPREGO DA CRASE em locues adverbiais:

    vezes, s pressas, toa... em locues prepositivas:

    em frente , procura de... em locues conjuntivas: medida que, proporo que...

    pronomes demonstrativos: aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo, a,asFui ontem quele restaurante.Falamos apenas quelas pessoas que estavam no salo:Refiro-me quilo e no a isto.

    A CRASE FACULTATIVA diante de pronomes possessivos femininos:

    Entreguei o livro a() sua secretria . diante de substantivos prprios femininos:

    Dei o livro (a) Snia.

    CASOS ESPECIAIS DO USO DA CRASE Antes dos nomes de localidades, quando tais nomes admitirem o artigo

    A:Viajaremos Colmbia.(Observe: A Colmbia bela - Venho da Colmbia)

    Nem todos os nomes de localidades aceitam o artigo: Curitiba, Braslia,Fortaleza, Gois, Ilhus, Pelotas, Porto Alegre, So Paulo, Madri, Ve-neza, etc.Viajaremos a Curitiba.(Observe: Curitiba uma bela cidade - Venho de Curitiba).

    Haver crase se o substantivo vier acompanhado de adjunto que omodifique.Ela se referiu saudosa Lisboa.

    Vou Curitiba dos meus sonhos. Antes de numeral, seguido da palavra "hora", mesmo subentendida:s 8 e 15 o despertador soou.

    Antes de substantivo, quando se puder subentender as palavras mo-da ou "maneira":Aos domingos, trajava-se inglesa.Cortavam-se os cabelos Prncipe Danilo.

    Antes da palavra casa, se estiver determinada:Referia-se Casa Gebara.

    No h crase quando a palavra "casa" se refere ao prprio lar.No tive tempo de ir a casa apanhar os papis. (Venho de casa).

    Antes da palavra "terra", se esta no for antnima de bordo.Voltou terra onde nascera.Chegamos terra dos nossos ancestrais.Mas:Os marinheiros vieram a terra.O comandante desceu a terra.

    Se a preposio AT vier seguida de palavra feminina que aceite oartigo, poder ou no ocorrer a crase, indiferentemente:Vou at a ( ) chcara.

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    Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao11

    Cheguei at a() muralha A QUE - QUE

    Se, com antecedente masculino ocorrer AO QUE, com o femininoocorrer crase:Houve um palpite anterior ao que voc deu.Houve uma sugesto anterior que voc deu.Se, com antecedente masculino, ocorrer A QUE, com o feminino noocorrer crase.No gostei do filme a que voc se referia.

    No gostei da pea a que voc se referia.O mesmo fenmeno de crase (preposio A) - pronome demonstrativoA que ocorre antes do QUE (pronome relativo), pode ocorrer antes dode:Meu palpite igual ao de todosMinha opinio igual de todos.

    NO OCORRE CRASE antes de nomes masculinos:

    Andei a p.Andamos a cavalo.

    antes de verbos:Ela comea a chorar.Cheguei a escrever um poema.

    em expresses formadas por palavras repetidas:Estamos cara a cara.

    antes de pronomes de tratamento, exceto senhora, senhorita e dona:Dirigiu-se a V. Sa com aspereza.Escrevi a Vossa Excelncia.Dirigiu-se gentilmente senhora.

    quando um A (sem o S de plural) preceder um nome plural:No falo a pessoas estranhas.Jamais vamos a festas.

    SINNIMOS, ANTNIMOS E PARNIMOS. SENTIDO PRPRIOE FIGURADO DAS PALAVRAS.

    SIGNIFICAO DAS PALAVRAS

    Semntica

    Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

    Semntica(do grego , smantik, plural neutrode smantiks, derivado de sema, sinal), o estudo do significado. Incidesobre a relao entre significantes, taiscomo palavras, frases, sinais e smbolos, e o que eles representam, asua denotao.

    A semntica lingustica estuda o significado usado por seres humanospara se expressar atravs da linguagem. Outras formas de semnticaincluem a semntica nas linguagens de programao, lgica formal,e semitica.

    A semntica contrape-se com frequncia sintaxe, caso em que aprimeira se ocupa do que algo significa, enquanto a segunda se debruasobre as estruturas ou padres formais do modo como esse algo expresso(por exemplo, escritos ou falados). Dependendo da concepo

    de significado que se tenha, tm-se diferentes semnticas. A semnticaformal, a semntica da enunciao ou argumentativa e a semnticacognitiva, fenmeno, mas com conceitos e enfoques diferentes.

    Na lngua portuguesa, o significado das palavras leva emconsiderao:

    Sinonmia: a relao que se estabelece entre duas palavras ou maisque apresentam significados iguais ou semelhantes, ou seja, os sinnimos:Exemplos: Cmico - engraado / Dbil - fraco, frgil / Distante - afastado,

    remoto.Antonmia: a relao que se estabelece entre duas palavras ou mais

    que apresentam significados diferentes, contrrios, isto , os antnimos:Exemplos: Economizar - gastar / Bem - mal / Bom - ruim.

    Homonmia: a relao entre duas ou mais palavras que, apesar depossurem significados diferentes, possuem a mesma estrutura fonolgica,ou seja, os homnimos:

    As homnimas podem ser:

    Homgrafas: palavras iguais na escrita e diferentes na pronncia.Exemplos: gosto (substantivo) - gosto / (1 pessoa singular presenteindicativo do verbo gostar) / conserto (substantivo) - conserto (1 pessoasingular presente indicativo do verbo consertar);

    Homfonas: palavras iguais na pronncia e diferentes na escrita.Exemplos: cela (substantivo) - sela (verbo) / cesso (substantivo) - sesso(substantivo) / cerrar (verbo) - serrar ( verbo);

    Perfeitas: palavras iguais na pronncia e na escrita. Exemplos:cura (verbo) - cura (substantivo) / vero (verbo) - vero (substantivo) / cedo(verbo) - cedo (advrbio);

    Paronmia: a relao que se estabelece entre duas ou maispalavras que possuem significados diferentes, mas so muito parecidas napronncia e na escrita, isto , os parnimos: Exemplos: cavaleiro -cavalheiro / absolver - absorver / comprimento - cumprimento/ aura(atmosfera) - urea (dourada)/ conjectura (suposio) - conjuntura (situaodecorrente dos acontecimentos)/ descriminar (desculpabilizar) - discriminar

    (diferenciar)/ desfolhar (tirar ou perder as folhas) - folhear (passar as folhasde uma publicao)/ despercebido (no notado) - desapercebido(desacautelado)/ geminada (duplicada) - germinada (que germinou)/ mugir(soltar mugidos) - mungir (ordenhar)/ percursor (que percorre) - precursor(que antecipa os outros)/ sobrescrever (enderear) - subscrever (aprovar,assinar)/ veicular (transmitir) - vincular (ligar) / descrio - discrio /onicolor - unicolor.

    Polissemia: a propriedade que uma mesma palavra tem deapresentar vrios significados. Exemplos: Ele ocupa um alto posto naempresa. / Abasteci meu carro no posto da esquina. / Os convites eram degraa. / Os fiis agradecem a graa recebida.

    Homonmia: Identidade fontica entre formas de significados eorigem completamente distintos. Exemplos: So(Presente do verbo ser) -So (santo)

    Conotaoe Denotao:

    Conotao o uso da palavra com um significado diferente dooriginal, criado pelo contexto. Exemplos: Voc tem um corao de pedra.

    Denotao o uso da palavra com o seu sentido original.Exemplos: Pedra um corpo duro e slido, da natureza das rochas.

    Sinnimo

    Sinnimo o nome que se d palavra que tenha significado idnticoou muito semelhante outra. Exemplos: carro e automvel, co e cachorro.

    O conhecimento e o uso dos sinnimos importante para que se evitemrepeties desnecessrias na construo de textos, evitando que se tornemenfadonhos.

    EufemismoAlguns sinnimos so tambm utilizados para minimizar o impacto,

    normalmente negativo, de algumas palavras (figura de linguagemconhecida comoeufemismo).

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Figura_de_linguagemhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Eufemismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Eufemismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Figura_de_linguagem
  • 8/13/2019 Apostila PMES 2013 OPO

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    Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao12

    Exemplos: gordo - obeso morrer - falecer

    Sinnimos Perfeitos e ImperfeitosOs sinnimos podem ser perfeitos ou imperfeitos.Sinnimos PerfeitosSe o significado idntico.Exemplos:

    avaroavarento, lxicovocabulrio, falecermorrer, escarradeiracuspideira, lnguaidioma catorze - quatorze

    Sinnimos ImperfeitosSe os signIficados so prximos, porm no idnticos.Exemplos: crregoriacho, beloformoso

    AntnimoAntnimo o nome que se d palavra que tenha significado contrrio

    (tambm oposto ou inverso) outra.O emprego de antnimos na construo de frases pode ser um recursoestilstico que confere ao trecho empregado uma forma mais erudita ou quechame ateno do leitor ou do ouvinte.

    Pala-vra

    Antnimo

    aberto fechado

    alto baixo

    bem mal

    bom mau

    bonito feio

    de-mais

    de menos

    doce salgado

    forte fraco

    gordo magro

    salga-do

    insosso

    amor dio

    seco molhado

    grosso fino

    duro mole

    doce amargo

    grande pequeno

    sober-ba

    humildade

    louvar censurar

    bendi-zer

    maldizer

    ativo inativo

    simp-tico

    antiptico

    pro-gredir

    regredir

    rpido lento

    sair entrar

    sozi-nho

    acompa-nhado

    con-crdia

    discrdia

    pesa- leve

    do

    quente frio

    pre-sente

    ausente

    escuro claro

    inveja admirao

    HomgrafoHomgrafosso palavras iguais ou parecidas na escrita e diferentes na

    pronncia.Exemplos

    rego (subst.) e rego (verbo); colher (verbo) e colher (subst.); jogo (subst.) e jogo (verbo); Sede: lugar e Sede: avidez; Seca: pr a secar e Seca: falta de gua.

    HomfonoPalavras homfonas so palavras de pronncias iguais. Existem dois

    tipos de palavras homfonas, que so: Homfonas heterogrficas Homfonas homogrficas

    Homfonas heterogrficasComo o nome j diz, so palavras homfonas (iguais na pronncia), mas

    heterogrficas (diferentes na escrita).Exemplos

    cozer / coser;cozido / cosido;censo / sensoconsertar / concertarconselho / concelhopao / passonoz / nshera / eraouve / houve

    voz / vscem / semacento / assento

    Homfonas homogrficasComo o nome j diz, so palavras homfonas (iguais na pronncia), e

    homogrficas (iguais na escrita).Exemplos

    Elejanta(verbo) / Ajantaest pronta (substantivo); No caso,janta inexistente na lngua portuguesa por enquanto, j quederiva do substantivo jantar, e est classificado comoneologismo.

    Eupasseiopela rua (verbo) / Opasseioque fizemos foi bonito(substantivo).

    ParnimoParnimo uma palavra que apresenta sentido diferente e forma

    semelhante a outra, que provoca, com alguma frequncia, confuso. Essaspalavras apresentam grafia e pronncia parecida, mas com significadosdiferentes.

    O parnimos pode ser tambm palavras homfonas, ou seja, apronncia de palavras parnimas pode ser a mesma.Palavras parnimasso aquelas que tm grafia e pronncia parecida.

    ExemplosVeja alguns exemplos de palavras parnimas:acender. verbo - ascender. subiracento. inflexo tnica - assento. dispositivo para sentar-secartola. chapu alto - quartola. pequena pipacomprimento. extenso - cumprimento. saudaocoro(cantores) - couro(pele de animal)

    deferimento. concesso - diferimento. adiamentodelatar. denunciar - dilatar. retardar, estenderdescrio. representao - discrio. reservadescriminar. inocentar - discriminar. distinguirdespensa. compartimento - dispensa. desobriga

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Pron%C3%BAnciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pron%C3%BAnciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Hom%C3%B3fonohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Hom%C3%B3fonohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pron%C3%BAnciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pron%C3%BAncia
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    APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos

    Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao13

    destratar. insultar - distratar. desfazer(contrato)emergir. vir tona - imergir. mergulhareminncia. altura, excelncia - iminncia. proximidade de ocorrnciaemitir. lanar fora de si - imitir. fazer entrarenfestar. dobrar ao meio - infestar. assolarenformar. meter em frma - informar. avisarentender. compreender - intender. exercer vigilncialenimento. suavizante - linimento. medicamento para fricesmigrar. mudar de um local para outro - emigrar. deixar um pas para

    morar em outro - imigrar. entrar num pas vindo de outropeo. que anda a p - pio. espcie de brinquedorecrear. divertir - recriar. criar de novose. pronome tono, conjugao - si. espcie de brinquedovadear. passar o vau - vadiar. passar vida ociosavenoso. relativo a veias - vinoso. que produz vinhovez. ocasio, momento - vs. verbo ver na 2 pessoa do singular

    DENOTAAO E CONOTAAO

    A denotao a propriedade que possui uma palavra de limitar-se aseu prprio conceito, de trazer apenas o seu significado primitivo, original.

    A conotao a propriedade que possui uma palavra de ampliar-se

    no seu campo semntico, dentro de um contexto, podendo causar vriasinterpretaes.

    Observe os exemplosDenotao

    As estrelas do cu. Vesti-me de verde. O fogo do isqueiro.

    ConotaoAs estrelas do cinema.O jardim vestiu-se de floresO fogo da paixo

    SENTIDO PRPRIO E SENTIDO FIGURADO

    As palavras podem ser empregadas no sentido prprio ou no sentidofigurado:Constru um muro de pedra - sentido prprioMaria tem um corao de pedrasentido figurado.A gua pingava lentamentesentido prprio.

    ESTRUTURA E FORMAO DAS PALAVRAS.

    As palavras, em Lngua Portuguesa, podem ser decompostas em vrioselementos chamados elementos mrficos ou elementos de estrutura daspalavras.

    Exs.:cinzeiro = cinza + eiro

    endoidecer = en + doido + ecerpredizer = pre + dizer

    Os principais elementos mficos so :

    RADICAL o elemento mrfico em que est a ideia principal da palavra.Exs.: amarelecer = amarelo + ecerenterrar = en + terra + arpronome = pro + nome

    PREFIXO o elemento mrfico que vem antes do radical.Exs.:anti - heri in - feliz

    SUFIXO o elemento mrfico que vem depois do radical.Exs.: med - onho cearense

    FORMAO DAS PALAVRAS

    As palavras esto em constante processo de evoluo, o que torna alngua um fenmeno vivo que acompanha o homem. Por isso alguns voc-bulos caem em desuso (arcasmos), enquanto outros nascem (neologis-mos) e outros mudam de significado com o passar do tempo.

    Na Lngua Portuguesa, em funo da estruturao e origem das pala-

    vras encontramos a seguinte diviso: palavras primitivas- no derivam de outras (casa, flor)

    palavras derivadas- derivam de outras (casebre, florzinha)

    palavras simples- s possuem um radical (couve, flor)

    palavras compostas - possuem mais de um radical (couve-flor,aguardente)

    Para a formao das palavras portuguesas, necessrio o conheci-mento dos seguintes processos de formao:

    Composio- processo em que ocorre a juno de dois ou mais radi-cais. So dois tipos de composio.

    justaposio: quando no ocorre a alterao fontica (girassol,sexta-feira);

    aglutinao:quando ocorre a alterao fontica, com perda de e-lementos (pernalta, de perna + alta).

    Derivao- processo em que a palavra primitiva (1 radical) sofre o a-crscimo de afixos. So cinco tipos de derivao.

    prefixal:acrscimo de prefixo palavra primitiva (in-til);

    sufixal:acrscimo de sufixo palavra primitiva (clara-mente);

    parassinttica ou parassntese:acrscimo simultneo de prefixoe sufixo, palavra primitiva (em + lata + ado). Esse processo responsvelpela formao de verbos, de base substantiva ou adjetiva;

    regressiva:reduo da palavra primitiva. Nesse processo forma-sesubstantivos abstratos por derivao regressiva de formas verbais (ajuda /de ajudar);

    imprpria: a alterao da classe gramatical da palavra primitiva("o jantar" - de verbo para substantivo, " um judas" - de substantivo prprioa comum).

    Alm desses processos, a lngua portuguesa tambm possui outrosprocessos para formao de palavras, como:

    Hibridismo: so palavras compostas, ou derivadas, constitudaspor elementos originrios de lnguas diferentes (automvel e monculo,grego e latim / sociologia, bgamo, bicicleta, latim e grego / alcalide, alco-

    metro, rabe e grego / caiporismo: tupi e grego / bananal - africano e latino/ sambdromo - africano e grego / burocracia - francs e grego);

    Onomatopia: reproduo imitativa de sons (pingue-pingue, zun-zum, miau);

    Abreviao vocabular: reduo da palavra at o limite de suacompreenso (metr, moto, pneu, extra, dr., obs.)

    Siglas: a formao de siglas utiliza as letras iniciais de uma se-quncia de palavras (Academia Brasileira de Letras - ABL). A partir desiglas, formam-se outras palavras tambm (aidtico, petista)

    Neologismo: nome dado ao processo de criao de novas pala-vras, ou para palavras que adquirem um novo significado. pciconcursos

    EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS: SUBSTANTIVO,ADJETIVO, NUMERAL, PRONOME, VERBO, ADVRBIO, PRE-POSIO, CONJUNO (CLASSIFICAO E SENTIDO QUE

    IMPRIMEM S RELAES ENTRE AS ORAES).

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    SUBSTANTIVOS

    Substantivo a palavra varivel em gnero, nmero e grau, que d no-me aos seres em geral.

    So, portanto, substantivos.a) os nomes de coisas, pessoas, animais e lugares: livro, cadeira, cachorra,

    Valria, Talita, Humberto, Paris, Roma, Descalvado.b) os nomes de aes, estados ou qualidades, tomados como seres: traba-lho, corrida, tristeza beleza altura.

    CLASSIFICAO DOS SUBSTANTIVOSa) COMUM - quando designa genericamente qualquer elemento da espcie:

    rio, cidade, pais, menino, alunob) PRPRIO - quando designa especificamente um determinado elemento.

    Os substantivos prprios so sempre grafados com inicial maiscula: To-cantins, Porto Alegre, Brasil, Martini, Nair.

    c) CONCRETO - quando designa os seres de existncia real ou no, pro-priamente ditos, tais como: coisas, pessoas, animais, lugares, etc. Verifi-que que sempre possvel visualizar em nossa mente o substantivo con-creto, mesmo que ele no possua existncia real: casa, cadeira, caneta,fada, bruxa, saci.

    d) ABSTRATO - quando designa as coisas que no existem por si, isto , sexistem em nossa conscincia, como fruto de uma abstrao, sendo,pois, impossvel visualiz-lo como um ser. Os substantivos abstratos vo,portanto, designar aes, estados ou qualidades, tomados como seres:trabalho, corrida, estudo, altura, largura, beleza.Os substantivos abstratos, via de regra, so derivados de verbos ou adje-tivostrabalhar - trabalhocorrer - corridaalto - alturabelo - beleza

    FORMAO DOS SUBSTANTIVOSa) PRIMITIVO: quando no provm de outra palavra existente na lngua

    portuguesa: flor, pedra, ferro, casa, jornal.b) DERIVADO: quando provem de outra palavra da lngua portuguesa:

    florista, pedreiro, ferreiro, casebre, jornaleiro.c) SIMPLES: quando formado por um s radical: gua, p, couve, dio,

    tempo, sol.d) COMPOSTO: quando formado por mais de um radical: gua-de-

    colnia, p-de-moleque, couve-flor, amor-perfeito, girassol.

    COLETIVOSColetivo o substantivo que, mesmo sendo singular, designa um grupo

    de seres da mesma espcie.

    Veja alguns coletivos que merecem destaque:alavo - de ovelhas leiteirasalcateia - de loboslbum - de fotografias, de selosantologia - de trechos literrios escolhidosarmada - de navios de guerraarmento - de gado grande (bfalo, elefantes, etc)arquiplago - de ilhasassembleia - de parlamentares, de membros de associaesatilho - de espigas de milhoatlas - de cartas geogrficas, de mapasbanca - de examinadoresbandeira - de garimpeiros, de exploradores de minriosbando - de aves, de pessoal em geralcabido - de cnegoscacho - de uvas, de bananas

    cfila - de cameloscambada - de ladres, de caranguejos, de chavescancioneiro - de poemas, de canescaravana - de viajantescardume - de peixes

    clero - de sacerdotescolmeia - de abelhasconclio - de bisposconclave - de cardeais em reunio para eleger o papacongregao - de professores, de religiososcongresso - de parlamentares, de cientistasconselho - de ministrosconsistrio - de cardeais sob a presidncia do papaconstelao - de estrelas

    corja - de vadioselenco - de artistasenxame - de abelhasenxoval - de roupasesquadra - de navios de guerraesquadrilha - de aviesfalange - de soldados, de anjosfarndola - de maltrapilhosfato - de cabrasfauna - de animais de uma regiofeixe - de lenha, de raios luminososflora - de vegetais de uma regiofrota - de navios mercantes, de txis, de nibusgirndola - de fogos de artifcio

    horda - de invasores, de selvagens, de brbarosjunta - de bois, mdicos, de examinadoresjri - de juradoslegio - de anjos, de soldados, de demniosmalta - de desordeirosmanada - de bois, de elefantesmatilha - de ces de caaninhada - de pintosnuvem - de gafanhotos, de fumaapanapan - de borboletaspeloto - de soldadospenca - de bananas, de chavespinacoteca - de pinturasplantel - de animais de raa, de atletasquadrilha - de ladres, de bandidos

    ramalhete - de floresrstia - de alhos, de cebolasrcua - de animais de cargaromanceiro - de poesias popularesresma - de papelrevoada - de pssarosscia - de pessoas desonestasvara - de porcosvocabulrio - de palavras

    FLEXO DOS SUBSTANTIVOSComo j assinalamos, os substantivos variam de gnero, nmero e

    grau.

    GneroEm Portugus, o substantivo pode ser do gnero masculino ou femini-

    no: o lpis, o caderno, a borracha, a caneta.

    Podemos classificar os substantivos em:a) SUBSTANTIVOS BIFORMES, so os que apresentam duas formas, uma

    para o masculino, outra para o feminino:aluno/aluna homem/mulhermenino /menina carneiro/ovelhaQuando a mudana de gnero no marcada pela desinncia, maspela alterao do radical, o substantivo denomina-se heternimo:padrinho/madrinha bode/cabracavaleiro/amazona pai/me

    b) SUBSTANTIVOS UNIFORMES: so os que apresentam uma nicaforma, tanto para o masculino como para o feminino. Subdividem-seem:

    1. Substantivos epicenos: so substantivos uniformes, que designamanimais: ona, jacar, tigre, borboleta, foca.

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    Caso se queira fazer a distino entre o masculino e o feminino, deve-mos acrescentar as palavras macho ou fmea: ona macho, jacar f-mea

    2. Substantivos comuns de dois gneros: so substantivos uniformes quedesignam pessoas. Neste caso, a diferena de gnero feita pelo arti-go, ou outro determinante qualquer: o artista, a artista, o estudante, aestudante, este dentista.

    3. Substantivos sobrecomuns: so substantivos uniformes que designampessoas. Neste caso, a diferena de gnero no especificada por ar-

    tigos ou outros determinantes, que sero invariveis: a criana, o cn-juge, a pessoa, a criatura.Caso se queira especificar o gnero, procede-se assim:uma criana do sexo masculino / o cnjuge do sexo feminino.

    AIguns substantivos que apresentam problema quanto ao Gnero:

    So masculinos So femininoso antemao telefonemao teoremao tremao edemao eclipseo lana-perfume

    o fibromao estratagemao proclama

    o grama (unidade de peso)o d (pena, compaixo)o gapeo caudalo champanhao alvaro formicida

    o guarano plasmao cl

    a abusoa aluvioa anlisea cala cataplasmaa dinamitea comicho

    a aguardente

    a dermea omoplataa usucapioa bacanala lbidoa sentinelaa hlice

    Mudana de Gnero com mudana de sentidoAlguns substantivos, quando mudam de gnero, mudam de sentido.

    Veja alguns exemplos:o cabea (o chefe, o lder)o capital (dinheiro, bens)o rdio (aparelho receptor)o moral (nimo)o lotao (veculo)o lente (o professor)

    a cabea (parte do corpo)a capital (cidade principal)a rdio (estao transmissora)a moral (parte da Filosofia, concluso)a lotao (capacidade)a lente (vidro de aumento)

    Plural dos Nomes Simples1. Aos substantivos terminados em vogal ou ditongo acrescenta-se S: casa,

    casas; pai, pais; im, ims; me, mes.2. Os substantivos terminados em O formam o plural em:a) ES (a maioria deles e todos os aumentativos): balco, balces; corao,

    coraes; grandalho, grandalhes.b) ES (um pequeno nmero): co, ces; capito, capites; guardio,

    guardies.c) OS (todos os paroxtonos e um pequeno nmero de oxtonos): cristo,

    cristos; irmo, irmos; rfo, rfos; sto, stos.

    Muitos substantivos com esta terminao apresentam mais de uma formade plural: aldeo, aldeos ou aldees; charlato, charlates ou charlates;ermito, ermitos ou ermites; tabelio, tabelies ou tabelies, etc.

    3. Os substantivos terminados em M mudam o M para NS. armazm,armazns; harm, harns; jejum, jejuns.

    4. Aos substantivos terminados em R, Z e N acrescenta-se-lhes ES: lar,lares; xadrez, xadrezes; abdmen, abdomens (ou abdmenes); hfen, h-fens (ou hfenes).Obs: carter, caracteres; Lcifer, Lciferes; cnon, cnones.

    5. Os substantivos terminados em AL, EL, OL e UL o l por is: animal, ani-mais; papel, papis; anzol, anzis; paul, pauis.Obs.: mal, males; real (moeda), reais; cnsul, cnsules.

    6. Os substantivos paroxtonos terminados em IL fazem o plural em: fssil,fsseis; rptil, rpteis.Os substantivos oxtonos terminados em IL mudam o l para S: barril, bar-ris; fuzil, fuzis; projtil, projteis.

    7. Os substantivos terminados em S so invariveis, quando paroxtonos: o

    pires, os pires; o lpis, os lpis. Quando oxtonas ou monosslabos tni-cos, junta-se-lhes ES, retira-se o acento grfico, portugus, portugueses;burgus, burgueses; ms, meses; s, ases.So invariveis: o cais, os cais; o xis, os xis. So invariveis, tambm, ossubstantivos terminados em X com valor de KS: o trax, os trax; o nix,os nix.

    8. Os diminutivos em ZINHO e ZITO fazem o plural flexionando-se o subs-tantivo primitivo e o sufixo, suprimindo-se, porm, o S do substantivo pri-mitivo: corao, coraezinhos; papelzinho, papeizinhos; cozinho, cezi-tos.

    Substantivos s usados no pluralafazeresarredorescs

    confinsfriasnpciasolheirasviveres

    anaisbelas-artescondolncias

    exquiasfezesculospsamescopas, espadas, ouros e paus (naipes)

    Plural dos Nomes Compostos

    1. Somente o ltimo elemento varia:a) nos compostos grafados sem hfen: aguardente, aguardentes; clara-

    boia, claraboias; malmequer, malmequeres; vaivm, vaivns;b) nos compostos com os prefixos gro, gr e bel: gro-mestre, gro-

    mestres; gr-cruz, gr-cruzes; bel-prazer, bel-prazeres;

    c) nos compostos de verbo ou palavra invarivel seguida de substantivoou adjetivo: beija-flor, beija-flores; quebra-sol, quebra-sis; guarda-comida, guarda-comidas; vice-reitor, vice-reitores; sempre-viva, sem-pre-vivas. Nos compostos de palavras repetidas mela-mela, mela-melas; recoreco, recorecos; tique-tique, tique-tiques)

    2. Somente o primeiro elemento flexionado:a) nos compostos ligados por preposio: copo-de-leite, copos-de-leite;

    pinho-de-riga, pinhos-de-riga; p-de-meia, ps-de-meia; burro-sem-rabo, burros-sem-rabo;

    b) nos compostos de dois substantivos, o segundo indicando finalidadeou limitando a significao do primeiro: pombo-correio, pombos-correio; navio-escola, navios-escola; peixe-espada, peixes-espada;banana-ma, bananas-ma.A tendncia moderna de pluralizar os dois elementos: pombos-

    correios, homens-rs, navios-escolas, etc.

    3. Ambos os elementos so flexionados:a) nos compostos de substantivo + substantivo: couve-flor, couves-

    flores; redator-chefe, redatores-chefes; carta-compromisso, cartas-compromissos.

    b) nos compostos de substantivo + adjetivo (ou vice-versa): amor-perfeito, amores-perfeitos; gentil-homem, gentis-homens; cara-plida,caras-plidas.

    So invariveis:a) os compostos de verbo + advrbio: o fala-pouco, os fala-pouco; o pi-

    sa-mansinho, os pisa-mansinho; o cola-tudo, os cola-tudo;b) as expresses substantivas: o chove-no-molha, os chove-no-

    molha; o no-bebe-nem-desocupa-o-copo, os no-bebe-nem-desocupa-o-copo;c) os compostos de verbos antnimos: o leva-e-traz, os leva-e-traz; o

    perde-ganha, os perde-ganha.Obs: Alguns compostos admitem mais de um plural, como o casopor exemplo, de: fruta-po, fruta-pes ou frutas-pes; guarda-marinha, guarda-marinhas ou guardas-marinhas; padre-nosso, pa-dres-nossos ou padre-nossos; salvo-conduto, salvos-condutos ousalvo-condutos; xeque-mate, xeques-mates ou xeques-mate.

    Adjetivos CompostosNos adjetivos compostos, apenas o ltimo elemento se flexiona.

    Ex.:histrico-geogrfico, histrico-geogrficos; latino-americanos, latino-americanos; cvico-militar, cvico-militares.

    1) Os adjetivos compostos referentes a cores so invariveis, quando osegundo elemento um substantivo: lentes verde-garrafa, tecidosamarelo-ouro, paredes azul-piscina.

    2) No adjetivo composto surdo-mudo, os dois elementos variam: sur-dos-mudos > surdas-mudas.

    3) O composto azul-marinho invarivel: gravatas azul-marinho.

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    Graus do substant