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ENSEMBLE DARCOS O Ensemble Darcos foi criado em 2002, pelo compositor e maestro Nuno Côrte-Real. O repertório do ensemble tem como propósito a interpretação dos grandes compositores europeus de música de câmara, como Beethoven, Brahms ou Debussy, e a música de Côrte-Real; esta relação confere-lhe contornos de projeto de autor. Em termos instrumentais, o Ensemble Darcos varia a sua formação consoante o programa que apresenta, de duos a quintetos, até à típica formação novecentista de 15 músicos, tendo como base os músicos Filipe Quaresma, Reyes Gallardo, Helder Marques e Gaël Rassaert. Para o efeito, convida regularmente músicos de excelência oriundos de várias regiões do globo, destacando-se, entre outros, o violoncelista Mats Lidström (solista e professor na Royal Academy of London), os violinistas Massimo Spadano (concertino da Orquestra Sinfónica da Galiza), Giulio Plotino (concertino da orquestra do Teatro La Fenice, em Veneza), Giulio Rovighi (primeiro violino do quarteto de cordas italiano Prometeo), a violetista Ana Bela Chaves, ou o percussionista Miquel Bernat. Interpreta regularmente programas líricos, onde tem convidado alguns dos maiores cantores portugueses da atualidade, tais como Eduarda Melo, Luís Rodrigues, Dora Rodrigues, Lara Martins, Job Tomé ou Sara Braga Simões. Desde 2006 o Ensemble Darcos efetua uma residência artística no concelho de Torres Vedras, tendo iniciado em 2008 a Temporada Darcos, série de concertos de música de câmara e sinfónicos. Da sua atividade concertista, destacam-se os concertos na sala Magnus, em Berlim, em outubro de 2007, na interpretação do Triplo Concerto para violino, violoncelo, piano e orquestra de Beethoven, na igreja de St. John’s Smith Square, em Londres, com direção musical de Nuno Côrte-Real, e a participação regular nas últimas edições dos Dias da Música, em Belém. No verão de 2014, apresentou-se no Festival Internacional de Música de Póvoa de Varzim. Em janeiro de 2010, o Ensemble Darcos gravou para a Rádio Televisão Portuguesa uma série de canções de Cole Porter com os cantores Sónia Alcobaça e Rui Baeta, programa apresentado em Lyon, França, em parceria com a Camerata du Rhône. O CD VOLUPIA, primeiro trabalho discográfico do grupo e inteiramente dedicado à obra de câmara de Nuno Côrte-Real, foi lançado em outubro de 2012, pela editora Numérica. Em maio de 2016 foi lançado o seu segundo CD, com obras de vários compositores portugueses, pela editora internacional Odradek Records.

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Page 1: ENSEMBLE DARCOS - CCB · 2017-04-04 · Nacional de São Carlos criou em 2009, o intermezzo O Velório de Cláudio, com libreto de José Luís Peixoto, e apresentou em Março de 2011,

ENSEMBLE DARCOS O Ensemble Darcos foi criado em 2002, pelo compositor e maestro Nuno Côrte-Real. O repertório do ensemble tem como propósito a interpretação dos grandes compositores europeus de música de câmara, como Beethoven, Brahms ou Debussy, e a música de Côrte-Real; esta relação confere-lhe contornos de projeto de autor. Em termos instrumentais, o Ensemble Darcos varia a sua formação consoante o programa que apresenta, de duos a quintetos, até à típica formação novecentista de 15 músicos, tendo como base os músicos Filipe Quaresma, Reyes Gallardo, Helder Marques e Gaël Rassaert. Para o efeito, convida regularmente músicos de excelência oriundos de várias regiões do globo, destacando-se, entre outros, o violoncelista Mats Lidström (solista e professor na Royal Academy of London), os violinistas Massimo Spadano (concertino da Orquestra Sinfónica da Galiza), Giulio Plotino (concertino da orquestra do Teatro La Fenice, em Veneza), Giulio Rovighi (primeiro violino do quarteto de cordas italiano Prometeo), a violetista Ana Bela Chaves, ou o percussionista Miquel Bernat. Interpreta regularmente programas líricos, onde tem convidado alguns dos maiores cantores portugueses da atualidade, tais como Eduarda Melo, Luís Rodrigues, Dora Rodrigues, Lara Martins, Job Tomé ou Sara Braga Simões. Desde 2006 o Ensemble Darcos efetua uma residência artística no concelho de Torres Vedras, tendo iniciado em 2008 a Temporada Darcos, série de concertos de música de câmara e sinfónicos. Da sua atividade concertista, destacam-se os concertos na sala Magnus, em Berlim, em outubro de 2007, na interpretação do Triplo Concerto para violino, violoncelo, piano e orquestra de Beethoven, na igreja de St. John’s Smith Square, em Londres, com direção musical de Nuno Côrte-Real, e a participação regular nas últimas edições dos Dias da Música, em Belém. No verão de 2014, apresentou-se no Festival Internacional de Música de Póvoa de Varzim. Em janeiro de 2010, o Ensemble Darcos gravou para a Rádio Televisão Portuguesa uma série de canções de Cole Porter com os cantores Sónia Alcobaça e Rui Baeta, programa apresentado em Lyon, França, em parceria com a Camerata du Rhône. O CD VOLUPIA, primeiro trabalho discográfico do grupo e inteiramente dedicado à obra de câmara de Nuno Côrte-Real, foi lançado em outubro de 2012, pela editora Numérica. Em maio de 2016 foi lançado o seu segundo CD, com obras de vários compositores portugueses, pela editora internacional Odradek Records.

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NUNO CÔRTE-REAL Nascido em Lisboa em 1971, Nuno Côrte-Real tem vindo a afirmar-se como um dos mais importantes compositores e maestros portugueses da atualidade. Das suas estreias destacam-se 7 Dances to the death of the harpist na Kleine Zaal do Concertgebouw em Amsterdão, Pequenas músicas de mar na Purcel Room em Londres, Concerto Vedras na St. Peter’s Episcopal Church em Nova Iorque, Novíssimo Cancioneiro no Siglufirdi Festival em Reiquiavique, e Andarilhos - música de bailado na Casa da Música no Porto. Dos agrupamentos que têm tocado a sua música destacam-se a Orquestra Sinfónica Portuguesa, Coro do Teatro Nacional de São Carlos, Coro e Orquestra Gulbenkian, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Remix Ensemble, Royal Scottish Academy Brass, Orquestra do Algarve, Orquestra do Norte, Orchestrutopica, e solistas e maestros como Lawrence Renes, Julia Jones, Stefan Asbury, Ilan Volkov, Kaasper de Roo, Cristoph Konig, David Alan Miller, Paul Crossley, John Wallace, Mats Lidström, Paulo Lourenço e Cesário Costa. A sua discografia inclui canções tradicionais portuguesas nas editoras Portugal Som e Numérica, Pequenas Músicas de Mar na editora Deux-Elles, o bailado Andarilhos na editora Numérica em co-produção com a Casa da Música, e Largo Intimíssimo na austríaca Classic Concert Records. Em outubro de 2012 teve o seu primeiro CD monográfico, VOLUPIA, editado pela Numérica, e em 2016 realizou a direção artística e musical do CD Mirror of the soul, para a Odradek Records, com o Ensemble Darcos. No mundo cénico, Nuno Côrte-Real trabalhou com, entre outros, Michael Hampe, Maria Emília Correia, Victor Hugo Pontes, André Teodósio, João Henriques, Rui Lopes Graça, Paulo Matos e Margarida Bettencourt. Em Junho e Setembro de 2007 apresentou com grande sucesso as óperas de câmara A Montanha e O Rapaz de Bronze, encomendas da Fundação Calouste Gulbenkian e Casa da Música, respetivamente. Para o Teatro Nacional de São Carlos criou em 2009, o intermezzo O Velório de Cláudio, com libreto de José Luís Peixoto, e apresentou em Março de 2011, a ópera Banksters, com libreto de Vasco Graça Moura e encenação de João Botelho, espetáculo que obteve um êxito inaudito na história recente da música contemporânea portuguesa. Como maestro, Nuno Côrte-Real tem dirigido regularmente orquestras como a Orquesta Ciudad Granada, Real Filharmonía de Galicia, Orquesta de Extremadura, Orquestra Fundación Excelentia (Madrid), Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra do Norte, Orquestra do Algarve, Orquestra Filarmonia das Beiras, Orchestrutopica, Camerata du Rhône (Lyon) e Ensemble Darcos. Em Junho de 2015, apresentou-se pela primeira vez na sala sinfónica do Auditório Nacional de Madrid, Espanha. É fundador e diretor artístico do Ensemble Darcos, grupo de música de câmara que se dedica à interpretação da sua música e do grande repertório europeu, e assina artisticamente a Temporada Darcos. Tem participado em vários festivais internacionais de música, onde se destacam o Festival de Sintra e de Póvoa de Varzim, e dirigido solistas tais como Artur Pizarro, Massimo Spadano, Nicola Ulivieri, Ana Quintans, Alexey Sychev, Domenico Codispoti, Filipe Pinto Ribeiro, Adriano Jordão, Giulio Plotino e Luís Rodrigues, entre outros. No ano de 2003 foi-lhe atribuída a medalha de Mérito Grau Prata da Câmara Municipal de Torres Vedras.

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DORA RODRIGUES Dora Rodrigues nasceu em Braga. Diplomou-se no Conservatório Calouste Gulbenkian de Braga, completou a licenciatura na Escola Superior de Música do Porto com Oliveira Lopes, prosseguiu os seus estudos na Côte d’Azur com Ileana Cotrubas, em Itália com Enza Ferrari e em Espanha com Elisabete Matos. Posteriormente, integrou o European Opera Center, em Liverpool, e, recentemente, o European Network of Opera Academies, em Varsóvia, apoiada pela Fundação Gulbenkian. Estreou-se com o Círculo Portuense de Ópera no Coliseu do Porto. No Teatro S. Carlos destacam-se as participações de Elisetta (Il Matrimonio Segreto), Echo (Ariadne auf Naxos), papel que cantou também em Modena e Ferrara, a protagonista de Four Saint in Three Acts, de Virgil Thomson, sob a direção cénica de Bob Wilson, a participação na tetralogia Anel de Nibelungo, de Wagner, produção criada por Graham Vick, Magda (La Rondine), assim como em vários concertos integrados no âmbito das temporadas sinfónicas. Da sua atividade destaca-se a participação no Festival Les Jeunes Ambassadeur Montreal, realizado no Canadá, e a sua estreia na ópera D. Chisciotte, de Manuel Garcia, no Teatro de la Maestranza de Sevilha, produção lançada em CD pela etiqueta andaluza Almaviva e distribuído por Diverdi. Em 2010, gravou com a Royal Liverpool Philharmonic Il Segreto di Susanna, de Wolf-Ferrari, sob a direção musical de Vasily Petrenko para a Avie Records, lançada no mercado pela Presto Classical. Apresentou-se com a European Union Youth Orchestra, em Londres, com Laurent Pillot, concerto de aniversário da União Europeia gravado ao vivo pela etiqueta The Classical Recording Company. Estreou-se na ópera Die Drei Pintos, de Weber, na Fundação Gulbenkian, sob a direção de Lawrence Foster. Foi selecionada para participar no conceituado BBC-Cardiff Singer of the World, onde se apresentou com a Welsh National Orchestra, no St. David’s Hall, sob a direção de Paul Daniel. Participou no lançamento da série Os Maias, pela Rede Globo, inspirada no romance de Eça Queirós, no Rio do Janeiro. Na Temporada Darcos participou a convite de Nuno Côrte-Real no projeto Arte Romântica, com o pianista Hélder Marques. Apresenta-se regularmente com o pianista João Paulo Santos onde se destaca a sua participação recente nos Serões Musicais no Palácio da Pena 2015. Integra o L’Effetto Ensemble, projeto de câmara com o guitarrista Rui Gama, onde se destaca a gravação para a Antena 2 no Centro Cultural de Belém. Cantou ao lado de Josep Carreras, em 2003, num tributo em sua homenagem na cidade de Coimbra, sob a direção do maestro Ferreira Lobo, e em 2012 com a Orquestra Fundação Estúdio de Guimarães dirigida por David Gimenez. Foi-lhe atribuído o Prémio Ribeiro da Fonte, em 2002, pelo Ministério da Cultura, o Galardão Música na VIII Edição dos Galardões A Nossa Terra e foi condecorada pelo Município de Braga com a Medalha de Mérito em 2012.

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EDUARDA MELO Galardoada com o 2.º premio no Concurso Internacional de Canto de Toulouse, Eduarda Melo tem consolidado a sua carreira maioritariamente entre França e Portugal. Após a licenciatura em Canto pela Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo do Porto e da excecional passagem pelo Estúdio de Ópera da Casa da Música, Eduarda lança-se numa carreira internacional que inicia com a integração do elenco do prestigiado CNIPAL em Marseille. Em ópera destacam-se os papéis de Corinna (Il viaggio a Reims), no Teatro Nacional de São Carlos; Soeur Constance (Les Dialogues des Carmélites); Rosina (Il barbiere di Siviglia), na Ópera de Lille, Limoges, Caen, Reims e Dijon; Elvira (L’italiana in Algeri) na Ópera de Marseille; Norina (Don Pascuale), no Teatro Nacional de São Carlos; Musetta (La Bohème), no Festival de Saint-Cere; Despina (Così fan tutte), no Teatro Nacional de Sao Carlos; Primeira Dama (Die Zauberflöte) e Stephano (Romeo et Juliette), na Opera de Marseille e Massy; Frasquita (Carmen), na Opera de Lille e Theatre de Caen; Valencienne (La veuve joyeuse), no Festival Folies d’O Montpellier; Gabrielle (La vie parisienne), na Ópera de Metz; Ruth (Paint Me/Luis Tinoco), na Culturgest; Spinalba (Spinalba/F. A. de Almeida) e Ascanio (Lo frate’ nnamorato/Pergolesi), no CCB; Zemina (Die Feen/Wagner), no Theatre du Chatelet Paris; Vespina (L’infedelta delusa/Haydn), na Opera de Monte Carlo; Maria Luisa (La belle de Cadix/Francis Lopez), no Festival de Saint Céré, e Elle (La voix humaine), na Casa da Musica Porto. No âmbito da música contemporânea tem participado em criações essencialmente de compositores portugueses, tais como Vera na ópera de Antonio Pinho Vargas A little madness in the spring, Pastora e Rapaz de Bronze nas óperas A Montanha e Rapaz de Bronze, de Nuno Corte-Real, e mais recentemente na obra Livro de Florbela, op. 42, de Nuno Côrte Real, com o Ensemble d’Arcos. Em concerto destacam-se as interpretacoes do Requiem de Mozart, Stabat Mater de Poulenc, Requiem de Brahms, Giuditta e L’Ippolito de Francisco Antonio de Almeida, Sieben Frühe Lieder de Alban Berg e O King de Berio. Recentemente participou no espetáculo Mozart Concert Arias, da coreógrafa Anne Teresa De Keersmaeker, com a Companhia Nacional de Bailado e o Divino Sospiro. Foi dirigida por maestros como Marc Minkowski, Antonello Allemandi, Martin Andre, Jean-Claude Casadesus, Cesario Costa, Manuel Ivo Cruz, Laurence Cummings, Jean-Sebastien Bereau, Stefan Ausbury, Franck Ollu, Jeremie Rhorer e Michael Zilm. Colabora regularmente com os grupos Ludovice Ensemble, Divino Sospiro e Ensemble Bonne Corde. Destacam-se como compromissos futuros as interpretações de Despina (Così fan tutte), na Ópera de Rouen, Rosina (Il barbiere di Siviglia), no Festival de Saint Céré, e Belinda (Dido and Aeneas) com a CNB.

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CÁTIA MORESO Aclamada pela crítica como "impagável" e pelo seu "registo grave refinado e bronzeado, e seus agudos potentes e ressonantes" a meio-soprano portuguesa Catia Moreso tem como planos futuros de 2017/18, Elias, de Mendelssohn, em Londres, Paixão Segundo São João, de Bach, com a Orquestra XXI, Amor Brujo, de Falla, com a Camerata Atlântica, Tulipa em O Rapaz de Bronze, de Nuno Côrte-Real, Mother em The Monster in the Maze, de Johnathan Dove, na Gulbenkian, e a Nona Sinfonia com a Orquestra Clássica do Sul. Cátia Moreso estudou no Conservatório Nacional de Lisboa e na Guildhall School of Music and Drama, em Londres, onde obteve a licenciatura em canto e o grau de Mestre (Curso de Ópera). Bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian e do Lionel Anthony Charitable Trust, estudou no National Opera Studio com Susan Waters. Venceu o 2.º Concurso de Canto da Fundação Rotária Portuguesa e recebeu também o Prémio Bocage no Concurso Luísa Todi e o 1.º Prémio no Concurso de Canto José Augusto Alegria. Em 2013. ganhou o prémio Aria Friends Bursary do Wexford Opera Festival. O seu repertório de ópera inclui, entre outros, os seguintes papéis: Jocasta em Oedipus Rex, Suzuki em Madame Butterfly e La baronesa em Lidane e Dalmiro (TNSC), Jezibaba e 3.ª Ninfa em Rusalka, em Valladolid, Mother Goose em The Rake's Progress, de Stravinsky, Tisbe em La Cenerentola, de Rossini, Eva em Comedie on the Bridge, Clotilde em Norma, 2.ª Bruxa e Espírito, em Dido e Eneias (TNSC), Maddalena e Giovanna em Rigoletto, de Verdi, Eboli em Don Carlo, de Verdi e La cieca, em La Gioconda, de Ponchielli (Valladolid, Espanha), Giano em Il Trionfo d’Amore, Dianora e Elisa em La Spinalba, de F. A. de Almeida; Hanna Wilson/Tracy em The Losers, de Richard Wargo, 3.ª Dama em A Flauta Mágica (Festival de Wexford); Baronesa em Chérubin, de Massenet; Madame de Croissy e cover de Mère Jeanne em Dialogues des Carmélites; Zanetto na ópera homónima de Mascagni (Opera Holland Park), Carmella em La vida breve, de Falla (Festival de Tanglewood); Marcellina em Le Nozze di Figaro (Fundação Calouste Gulbenkian), Carmen e Santuzza em Cavalleria Rusticana, de Mascagni, e Mrs. Quickly em Falstaff (Woodhouse, Londres) Em concerto foi solista em Te Deum, de Marcos Portugal, Messias e Te Deum, de Händel, Te Deum, de Zelenka (Fundação Calouste Gulbenkian), 9.º Sinfonia de Beethoven, Oratória de Ascensão: Lobet Gott in seinen Reichende Bach, Requiem de Verdi (Clonter Opera), Duruflé e Mozart’, Nelson Mass de Haydn, Gloria e Magnificat de Vivaldi, Stabat Mater e Magnificat de Pergolesi, Magnificat, Christmas Oratorio e Oratória de Páscoa de Bach. Stabat Mater e Petite Messe Solennelle de Rossini, Mass N.º 3 (Gulbenkian e Philipe Herreweghe) e Te Deum de Bruckner, 2nd harlot Solomon de Händel (Gulbenkian Foundation, Lisbon), St. Paul de Mendelssohn, Requiem de Bomtempo. No domínio da música contemporânea, cantou as Folksongs de L. Berio, Mezzo em Lady Sarashina, de Peter Eötvos, Aventures, de G. Ligeti, e foi solista na estreia de Cicero Dixit, de C. Bochmann.

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INÊS SIMÕES Inês Simões é uma jovem soprano cuja versatilidade lhe permite cantar um vasto repertório, desde o barroco à música contemporânea. Em ópera, trabalhou com os maestros João Paulo Santos, Nuno Côrte-Real e Paul McCreesh, os encenadores Figueira Cid, Max Hoehn e Fernanda Lapa, e ao lado de cantores como Michael Chance e Gilles Ragon. Apresentou-se em várias cidades do país, no âmbito do projeto europeu ENOA, em vários festivais em Londres e colaborou com Festival Terras Sem Sombras, Ensemble d’Arcos e Ensemble Contemporaneus. Entre muitos, destacam-se os papéis de Gretel (Hansel und Gretel, de Humperdinck), Xivi e Nhandêci (Onheama, de João Guilherme Ripper), Giulia (La Scala di Seta, de Rossini), Isla (The Fisherman’s Brides, de Lucie Treacher, Rita (Rita, de Donizetti), Clarice (Il Mondo della Luna, de Haydn), Contessa (Le Nozze di Figaro, de Mozart), Bubikopf (Der Kaiser von Atlantis, de Ullmann), Susanna (Il Segreto di Susanna, de Wolf-Ferrari), Bastienne (Bastien und Bastienne, de Mozart). Em oratória estreou-se no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian em Solomon, de Händel, interpretando na temporada seguinte o Messias. Participou ainda em obras de Marcos de Portugal, Rossini, Schubert, Rutter e Orff. Inês Simões voltou ao Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian para um concerto sob a direção de Magnus Lindberg, com novas obras compostas para a sua voz, o que a levou a estrear a ópera Play, de Jamie Man, com direção de Hannu Lintu, para a mesma instituição. Apresenta-se regularmente em recital e é uma grande entusiasta de música contemporânea, tendo cantado para o Oxford Lieder Festival, Song in the City Concert Series, Barbican Hall, Barbican Pit, Sadler’s Wells, London Coliseum, British Museum, Millennium Centre, BBC Radio 3 In Tune e Antena 2. Em 2015, lançou o seu primeiro CD – Alma Ibérica – pela editora discográfica Sonus Music. Esta colaboração com o pianista Daniel Godinho recebeu o Apoio à Edição Fonográfica de Intérprete 2013 pela Fundação Gestão dos Direitos dos Artistas e visa a divulgação do repertório ibérico de canção lírica. É Mestre em Artes, Estudos Vocais Avançados, pela Wales International Academy of Voice, onde estudou com Dennis O’Neill, e em Canto pela Guildhall School of Music and Drama, onde ganhou o Tracey Chadwell Memorial Prize, participou no curso Opera Works da English National Opera, e coordenou o projeto Mini Operas. É licenciada pela Academia Nacional Superior de Orquestra. Ganhou o 3.º lugar do Prémio Jovens Músicos 2010 e o 2.º lugar no Prémio José Alegria, em 2008. Entre as próximas aparições contam-se a produção Café Carnage, para a Opera Lab Europe, no festival Música na Fábrica, em julho de 2017, e uma residência e performances para a Miso Music, com repertório para voz solo incluindo estreias de obras encomendadas para a sua voz.

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BÁRBARA BARRADAS Soprano lírico de coloratura. Fez recentemente a sua estreia em Salzburgo no papel de Lucia em Lucia di Lammermoor, de Donizetti, no Oper im Berg Festival, onde foi bastante acarinhada pela crítica e pelo público. Na sua carreira já inclui os papeis de Gilda (Rigoletto); Branca (Tição Negro – Augusto Machado); Susanna (ENOA) e Barbarina (Le Nozze di Figaro), na F. C. Gulbenkian, dirigido pelo Maestro Paul McCreesh; A Fada na versão portuguesa da ópera Cendrillon, de Pauline Viardot, no Teatro Nacional de São Carlos; Frasquita (Carmen); Amore na Serenata L’Endimione, de N. Jommelli, com os Divino Sospiro; Delia (Il Viaggio a Reims), no TNSC; Princesa (O Gato das Botas), no TNSC; Donna Anna e Zerlina (D.Giovanni); Königin der Nacht (Die Zauberflöte); Emmie – cover (Albert Herring), Maria (WSS); Bellinda (Dido & Aeneas). Participou também como cantora convidada no concerto de encerramento da temporada 2015/16 da Orquestra Gulbenkian, dirigida pelo Maestro Jan Wierzba, no Grande Auditório da F.C.G. (junho, 2016) e no Festival de Música de Almada (julho, 2016); participou no Festival Terras sem Sombra com os Divino Sospiro e o Maestro Massimo Mazzeo; no Concerto Dias da Musica no CCB – De Gounod a Messiaen-100 anos de Mélodie – com o Maestro João Paulo Santos (piano) e também na serie de recitais do Palácio da Pena; Soprano I na Missa em Dó menor, de Mozart, em Christchurch, no Reino Unido; é soprano convidada do Classical Kick’s (Londres). Foi convidada para várias galas de ópera: no St .James Theatre (Londres); Verdi Gala - TNSC; com Orquestra do Algarve no CCB (Maestro Rui Pinheiro); no Teatro Luísa Todi, com a Orquestra Metropolitana, foi solista convidada na gala do 70.º aniversário do tenor Carlos Guilherme; no Tivoli e no Campo Pequeno com a Orquestra da Cidade; com Orquestra Clássica do Centro; com Clonter Opera Farm Music Trust (Reino Unido) e no De Singel (Antuérpia). Futuros compromissos incluem mais uma vez o papel de Lucia em Lucia di Lammermoor, de onizetti, desta vez na temporada de ópera do teatro de Meiningen, na Alemanha; o papel de Nice1 em Peter Grimes, no TNSC; fará também o papel de Ines di Castro, de Giuseppe Giordani, no Festival de Música de Alcobaça com a OSP, concerto dirigido pelo Maestro João Paulo Santos; e a gravação em CD de Las Siete Palabras de Cristo en la Cruz, de Garcia Fajer, e também do Stabat Mater de Joaquim dos Santos, que vai ser estreado em Guimarães, igualmente com os Divino Sospiro. Bárbara estudou canto e piano na EMCN. Aos 20 anos, bolseira da Fundação C. Gulbenkian, ingressou na GSMD em Londres, concluindo o Bmus e Mmus em Canto com Distinção. Fez parte do Flandres Operastudio e da WIAV. Participou em masterclasses com Dame Kiri Te Kanawa, Enza Ferrari; Mara Zampiere, Ann Murray, Graham Johnson, Dennis O’Neill, Sarah Walker, Nelly Miricioui, Tom Krause (ENOA), entre outros. Ganhou vários prémios e bolsas de estudo: F.C. Gulbenkian, Vasconcellos Award, City of London Corporation; Prémios do Público; Primeiros Prémios; Prémios de Melhor Interpretação de Canção, em mais de 10 competições nacionais e internacionais.

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ANDRÉ LACERDA André Lacerda nasceu em Vila Nova de Gaia em 1989. Começou os seus estudos musicais na Academia de Música de Vilar do Paraíso, onde frequentou as disciplinas de piano, formação musical, coro, entre outras. No âmbito do teatro musical participou em Jesus Christ Superstar, West Side Story, Fiddler on the Roof, Annie, O meu pé de laranja lima, O Feiticeiro de Oz, A Ilha do Tesouro e Aladdin Jr.. Em oratória e concerto participou em Paixão Segundo S. João, BWV 245, de J. S. Bach, dirigido por Barbara Francke; Requiem em Ré menor, K. 626, de W. A. Mozart, dirigido por Carlos Meireles; Missa S. Nicolai, Hob. XXII:6, de J. Haydn, dirigido por Pedro Sousa; Serenade, op. 31, de B. Britten, dirigido por Ernst Schelle, Paixão Segundo S. Mateus, BWV 244, de J. S. Bach, dirigido por António Vassalo Lourenço; As 7 Últimas Palavras de Cristo na Cruz, Hob. XX:1, de J. Haydn, dirigido por Paul Hillier; Missa em Ré maior, op. 86, de A. Dvořák, dirigido por Martin Lutz; All Night Vigil, op. 37, de S. Rachmaninoff, dirigido por Paul Hillier; Magnificat, BWV 243, de J. S. Bach, dirigido por Paul Hillier; Dichterliebe, op. 48, de R. Schumann; Oratorio de Noel, op.12, de C. Saint-Saens, dirigido por A. V. Lourenço; Vesperae solennes de confessore, K.339, de W. A. Mozart, dirigido por A. V. Lourenço. Participou ainda nas óperas As Bodas de Fígaro, de W. A. Mozart, dirigido por António Vassalo Lourenço; Orfeu nos Infernos, de J. Offenbach, dirigido por António Vassalo Lourenço; Madame Butterfly, de G. Puccini, dirigido por José Maria Moreno; La Bohéme, de G. Puccini, dirigido por José Ferreira Lobo; Bastien und Bastienne, de W. A. Mozart, dirigido por Emanuel Henriques; O pequeno limpa-chaminés, de B. Britten, dirigido por António Vassalo Lourenço. Desde 2012 que trabalha com regularidade com a Orquestra Filarmonia das Beiras e Orquestra do Norte. Desde 2014 que integra a formação base do Coro Casa da Música, onde tem vindo a trabalhar com vários maestros entre os quais: Paul Hillier, Laurence Cummings, Olari Elts, José Luís Borges Coelho, Christoph König, Michail Jurowski, Baldur Brönnimann, Gregory Rose e Nicolas Fink. Desde 2016 tem colaborado regularmente com o grupo de música antiga Ludovice Ensemble, dirigido por Fernando Miguel Jalôto. É licenciado em Música, de Canto, pela Universidade de Aveiro, onde estudou com a profª. Isabel Alcobia. Alexandra Moura, João Henriques, Carlos Meireles, Mónica Pais, Pierre Mak, Susan Waters, Nuno Dias, João Lourenço, Jaime Mota, António Chagas Rosa e João Paulo Santos são alguns dos professores com quem trabalhou. Atualmente frequenta o Mestrado em Interpretação Artística, de Canto, na ESMAE, na classe do Prof. António Salgado.

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JOB TOMÉ Natural de Matosinhos, estudou no Conservatório de Música do Porto, foi licenciado e mestrado em Canto pela Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto (ESMAE). Fez parte do Estúdio de Ópera da Casa da Música. Foi premiado nos concursos da Fundação Rotária Portuguesa, obteve o prémio Helena Sá e Costa e pelo concurso de canto Luísa Todi. Em França, integrou o Centre National d’Artistes Lyriques de Marselha (CNIPAL) e a Academia do Festival de Ópera de AIX-en-Provence. É professor de Canto na Academia de Música de Viana do Castelo e no Instituto Politécnico de Bragança.

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FILIPE QUARESMA Filipe Quaresma, “...um dos mais interessantes músicos portugueses da actualidade” (P. Santos, Jornal Público, Janeiro 2015) com uma “....forma precisa e soberbamente articulada de tocar, cheia de paixão e muitas vezes bastante contemplativa...” (D. Ketler, The Strad Magazine, Julho 2015) concilia a sua intensa carreira a solo e de música de câmara com a actividade de professor de violoncelo na ESMAE, o lugar de primeiro violoncelo da Orquestra Barroca da Casa da Música (CdM) e do Darcos Ensemble, principal violoncelo convidado do Remix Ensemble CdM e do Sond’Ar-te Electric Ensemble, e, desde 2013, violoncelo convidado da Orchestre Révolutionnaire et Romantique de Sir John Eliot Gardiner. Já tocou nas principais salas portuguesas e europeias, entre as quais se destacam Casa da Música, Fundação Gulbenkian, CCB, Philharmonie de Paris, Berliner Philharmoniker, Royal Albert Hall, Wigmore Hall, Concertgebouw, Tonhalle Zürich, Wiener Konzerthaus, Philharmonie Luxembourg, Palau de la Musica de Barcelona, trabalhando com músicos como Martha Argerich, Miguel Azguime, Fabio Biondi, Laurence Cummings, Harry Christophers, James Dillon, Pascal Dusapin, Peter Eötvös, Barbara Hannigan, Paul Hillier, Heinz Holliger, Helmut Lachenmann, Reinbert de Leeuw, Brad Lubman, Paulo Gaio Lima, Emmanuel Nunes, Nuno Côrte Real, António Rosado, Peter Rundel, Andrea Staier, Maxim Vengerov, entre outros. Iniciou os estudos musicais com o piano aos seis anos de idade na Covilhã, sua cidade natal, onde aos doze anos começou a estudar violoncelo com Rogério Peixinho na EPABI. Mais tarde, em Londres e Florença, estudou com David Strange, Mats Lidström e Natalia Gutman. Participou em masterclasses com Colin Carr, Zara Nelsova, Frans Helmerson, Anssi Karttunen, Jian Wang, Eliaz Arizcuren, Márcio Carneiro, Luís Sá Pessoa, entre outros. Obteve vários prémios e bolsas de estudo de prestígio internacional: Prémio Valter Boccacini da Scuola di Musica di Fiesole, Prémio Jovens Músicos – RDP Antena 2, Concurso Internacional Júlio Cardona – Covilhã, Juventude Musical Portuguesa, Bolsa de Estudo da Fundação Calouste Gulbenkian, Norah Mary Turner Trust Award, Sir Arthur Bliss Prize, Foundation Award, S&M Eyres Scholarship e Guilhermina Suggia Scholarship. Em 2010 foi-lhe atribuído o prestigiado título ARAM (Associate Royal Academy of Music). Durante quatro anos consecutivos integrou a Orquestra de Jovens da União Europeia, e entre 2002 e 2003 tocou também, enquanto músico convidado, na Orquestra Sinfónica de Londres, na London Sinfonietta, na Orquestra Sinfónica da BBC, no Tokyo Ensemble e na Orquestra Cidade de Granada, tendo tido a oportunidade de trabalhar sob a direcção de maestros como M. Janssons, S. Osawa, K. Penderecki, Z. Metha, Sir Colin Davis, V. Askenhazy, B. Haitink, entre outros. Desde a sua estreia aos 16 anos, já se apresentou inúmeras vezes a solo com várias orquestras. Em 2017 tocará a solo com a Orquestra da Extremadura o duplo concerto de Brahms e fará a estreia mundial do concerto para violoncelo e orquestra de Luís Tinoco com a Orquestra Sinfónica Portuguesa. Tem inúmeros discos gravados, com as mais variadas formações. Em 2014, com o apoio da GDA, lançou o seu primeiro disco a solo “Portuguese Music for Solo Cello”

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exclusivamente preenchido com obras de compositores portugueses, incluindo “Labirintho” de C. Azevedo e “Quasi Ostinato” de R. Ribeiro, obras a si dedicadas, e com o qual obteve as melhores críticas nacionais e internacionais. Filipe Quaresma toca com um violoncelo de Christian Bayon e um violoncelo barroco de António Capela.

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JOSÉ MARIA VIEIRA MENDES José Maria Vieira Mendes escreve maioritariamente peças de teatro, mas também publicou ensaios e textos curtos de ficção. Faz traduções ocasionais e escreveu dois libretos para ópera. É membro do Teatro Praga desde 2008. As suas peças foram traduzidas em mais de uma dezena de línguas. Publicou, mais recentemente, Arroios, Diário de um diário, em 2015 (edição Duas páginas) e, em 2016, um livro de ensaios (Uma coisa não é outra coisa) e outro de literatura dramática (Uma coisa), ambos pelos Livros Cotovia.