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14 de setembro de 2011 • ano 1 • Nº 016 No Maranhão, Comitê realiza oficina de Gênero e Raça para o Desenvolvimento Sustentável Local 6 II SIGAMT destaca sustentabilidade e redução de custos 3 Brasília Eletrobras Eletronorte vence lotes A, B e C no Leilão de Transmissão 004/2011 A Eletrobras Eletronor - te garantiu a participação na construção de mais três sis- temas de trans- missão leiloa- dos no dia 2 de setembro pela Agência Nacional de Energia Elé- trica – Aneel na BM&F Bovespa, em São Paulo, ao arrematar os lotes A, B e C. A Empresa, que integra o Consórcio Boa Vista com 49% de participação, juntamente com a Alu- par Investimentos S/A (51%), venceu a disputa pelo Lote A sem deságio, para uma Receita Anual Permitida – RAP de R$ 121.128.000,00 A linha terá dois trechos e 715 km de extensão em 500 kV, nos Estados de Ama- zonas e Roraima, mais as Subestações Equa- dor 500 kV e Boa Vista 500/230 kV. A linha de transmissão Manaus/ Boa Vista conectará Boa Vista ao Sistema Inter- ligado Nacional, contri- buindo para a redução da Conta de Consumo de Combustíveis e a possi- bilidade de exportação áreas da Empresa. Só temos que comemorar esses resultados posi- tivos para organização, que atuou de forma es- tratégica neste Leilão”. Josias falou ainda da importância do lote A, que vai interligar ao SIN o último estado brasilei- ro que ainda está no sis- tema isolado. “Além de consolidar o Plano de In- tegração Nacional, essa linha vai proporcionar a integração do Brasil à América Latina, criando um corredor estratégico para o País. Vamos fa- zer parte desse marco na integração do Brasil e Norte a Sul e da con- solidação do País como referência na integra- ção latino-americana no mercado internacional de energia”. Lance a lance O Lote B foi arrema- tado numa disputa acir- rada, em viva-voz com a Isolux, e envolveu 29 lances. A Empresa ofe- receu um lance de R$ 3,940 milhões, o que significou um deságio de 44,08% sobre a Receita Anual Permitida inicial de R$ 7.045.880,00. O lote B é composto pe- las Subestações Mira- mar 230/138/13,8 kV de energia do SIN para a Venezuela, além de pos- sibilidade de escoamen- to de aproximadamente 700 MW, provenientes de hidrelétricas já inven- tariadas e com possibi- lidade de conexão nas subestações Boa Vista e Equador. O diretor-presidente da Eletrobras Eletronorte, Josias Matos de Araujo, destacou que a Empre- sa venceu todos os lotes em que participou com muito profissionalismo. “Atuamos de forma estra- tégica, com espírito de equipe, focando no ne- gócio da Empresa e com a integração de diversas "Além de consolidar o Plano de Integração Nacional, essa linha vai proporcionar a integração do Brasil à América Latina, criando um corredor estratégico para o País." Josias Matos de Araujo

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14 de setembro de 2011 • ano 1 • Nº 016

No Maranhão, Comitê realiza

oficina de Gênero e Raça para o

Desenvolvimento Sustentável Local

6II SIGAMT destaca sustentabilidade e redução de custos

3

Brasília

Eletrobras Eletronorte vence lotes A, B e C no Leilão de Transmissão 004/2011

A Eletrobras Eletronor-te garantiu

a participação na construção de mais três sis-temas de trans-missão leiloa-dos no dia 2 de setembro pela Agência Nacional de Energia Elé-trica – Aneel na BM&F Bovespa, em São Paulo, ao arrematar os lotes A, B e C.

A Empresa, que integra o Consórcio Boa Vista com 49% de participação, juntamente com a Alu-par Investimentos S/A (51%), venceu a disputa pelo Lote A sem deságio, para uma Receita Anual Permitida – RAP de R$ 121.128.000,00 A linha terá dois trechos e 715 km de extensão em 500 kV, nos Estados de Ama-zonas e Roraima, mais as Subestações Equa-dor 500 kV e Boa Vista 500/230 kV. A linha de transmissão Manaus/Boa Vista conectará Boa Vista ao Sistema Inter-ligado Nacional, contri-buindo para a redução da Conta de Consumo de Combustíveis e a possi-bilidade de exportação

áreas da Empresa. Só temos que comemorar esses resultados posi-tivos para organização, que atuou de forma es-tratégica neste Leilão”.

Josias falou ainda da importância do lote A, que vai interligar ao SIN o último estado brasilei-ro que ainda está no sis-tema isolado. “Além de consolidar o Plano de In-tegração Nacional, essa linha vai proporcionar a integração do Brasil à América Latina, criando um corredor estratégico para o País. Vamos fa-zer parte desse marco na integração do Brasil e Norte a Sul e da con-

solidação do País como referência na integra-ção latino-americana no mercado internacional de energia”.

Lance a lance

O Lote B foi arrema-tado numa disputa acir-rada, em viva-voz com a Isolux, e envolveu 29 lances. A Empresa ofe-receu um lance de R$ 3,940 milhões, o que significou um deságio de 44,08% sobre a Receita Anual Permitida inicial de R$ 7.045.880,00. O lote B é composto pe-las Subestações Mira-mar 230/138/13,8 kV

de energia do SIN para a Venezuela, além de pos-sibilidade de escoamen-to de aproximadamente 700 MW, provenientes de hidrelétricas já inven-tariadas e com possibi-lidade de conexão nas subestações Boa Vista e Equador.

O diretor-presidente da Eletrobras Eletronorte, Josias Matos de Araujo, destacou que a Empre-sa venceu todos os lotes em que participou com muito profissionalismo. “Atuamos de forma estra-tégica, com espírito de equipe, focando no ne-gócio da Empresa e com a integração de diversas

"Além de consolidar o Plano de Integração Nacional, essa linha vai proporcionar a integração do Brasil à América Latina, criando um corredor estratégico para o País."Josias Matos de Araujo

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Seminário debate Auditoria Interna no Setor Elétrico

O 4º Seminário de Au-ditoria Interna das Em-presas do Setor Elétrico

– Audite, promovido pela Fundação Comitê de Ges-tão Empresarial – Funco-ge, foi realizado nos dias 17 e 18 de agosto no Hotel Mercure Brasília, tendo a Eletrobras Eletronorte como anfitriã. O evento reuniu cerca de 120 re-presentantes de diversas instituições públicas e privadas, com o objeti-vo de debater, por meio de palestras, assuntos relacionados à Auditoria Interna e proporcionar a troca de experiências en-tre os participantes.

“Temas importantes relativos à atividade de auditoria interna foram debatidos, proporcionan-do uma excelente opor-tunidade de nivelamento entre os técnicos. Não te-mos dúvida de que será uma contribuição valiosa ao desenvolvimento cul-tural e técnico do setor elétrico”, disse na aber-tura do evento, o diretor de Gestão Corporativa da Eletrobras Eletronorte, Tito Cardoso.

Em sua palestra mag-na de abertura, o filósofo Mário Sérgio Cortella dis-se que o Seminário veio proporcionar às empre-

sas a visão de constru-ção do futuro. “O mundo muda e com velocidade. A cada dia surgem novos paradigmas. É preciso classificar as empresas como idosas e não ve-lhas, pois há uma dife-rença significativa entre ambas”, afirmou.

Representantes da CESP, CEEE, AES Ele-tropaulo, CPFL Energia, Enersul e Tractebel de-bateram em seguida com os participantes os fato-res críticos que contri-buem para o sucesso na área de Gestão de Riscos das empresas.

Atualização técnicaAssuntos relativos ao

perfil do profissional de auditoria interna e a im-portância do relaciona-mento do executivo de auditoria interna com a alta administração das empresas fecharam o primeiro dia de evento. Segundo Lucas Peschke, da empresa Hays Re-cruiting, “o auditor tem que ter forte talento em comunicação, didática e bom relacionamento com as pessoas para ar-ranjar parceiros nos ne-gócios”. Em seguida, o painel teve enfoque no relacionamento da audi-

toria interna com a alta administração.

No segundo dia de evento, foram debatidos temas relativos à audito-ria de sistemas informa-tizados e ao processo de fiscalização em empre-endimentos, com a parti-cipação de colaboradores da Eletrobras e das áreas dos Serviços de Fiscaliza-ção da Aneel.

“O quarto Audite foi um sucesso, considera-das as avaliações positi-vas recebidas no decor-rer e ao final do evento. Além de auditores de diversas empresas do setor elétrico, tivemos também a participação de auditores da CGU e do TCU, que são os órgãos

fiscalizadores da Eletro-bras Eletronorte. Foi uma excelente oportunidade de atualização técnica e de networking para os auditores”, declarou ao final do evento Romual-do Chechin, gerente de Auditoria Interna da Ele-trobras Eletronorte.

O Audite é um evento organizado a cada dois anos pela Fundação Coge, uma entidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, cuja missão é promover o aprimora-mento da gestão empre-sarial e da cultura técnica do Setor Elétrico Brasi-leiro, realizando ativida-des de pesquisa, ensino, consultoria e desenvolvi-mento institucional.

e Tucuruí 230/138/13,8 kV no estado do Pará. O empreendimento é uma solução estrutural para a região de Belém, visan-do ao atendimento com qualidade e confiabilida-de às demandas previs-tas e à expansão da área de Tucuruí para atender as demandas da região incluindo a ilha de Mara-jó.

A Empresa arrematou também o Lote C, com

um lance de R$ 1,464 mi-lhão, o que significa um deságio de 45,07% sobre a receita anual permitida de R$ 2.665.580,00. O lote é composto pela su-bestação Nobres 230/138 kV, localizada no Estado de Mato Grosso. A SE Nobres atenderá deman-das da distribuidora local, melhorando a qualidade da energia e aumentando a confiabilidade do siste-ma elétrico da região.

Leilão

O Leilão de Transmis-são nº 004/2011 licitou 12 lotes compostos por 2.051 km de linhas de transmissão e subesta-ções com 6.900 Mega-volts-àmpere (MVA) de potência. As novas ins-talações vão demandar investimentos da ordem de R$ 2,8 bilhões em 13 estados, com geração de 11,6 mil empregos dire-

tos.O prazo de conclusão

das obras será de 18 a 36 meses e os contratos de concessão são de 30 anos. Neste leilão, os 12 lotes contêm 14 linhas de transmissão e 12 su-bestações nos estados de Roraima, Pará, Mato Grosso, Goiás, Paraná, Minas Gerais, Piauí, Per-nambuco, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Ala-goas e Paraíba.

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II SIGAMT destaca sustentabilidade e redução de custos

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Cerca de 170 profissio-nais das áreas de ativos, manutenção da trans-missão e desempenho de 41 empresas nacionais e oito internacionais parti-ciparam do II Seminário Internacional de Geren-ciamento de Ativos, Ma-nutenção da Transmissão e Desempenho do Siste-ma Elétrico - SIGAMT, re-alizado entre os dias 25 e 27 de julho, em Belém (PA).

O Seminário foi promo-vido pelo Comitê Nacional Brasileiro de Produção e Transmissão de Energia Elétrica - Cigré, Comis-são de Integração Elétri-ca - Cier e o Comitê Bra-sileiro da Cier – Bracier, e organizado pelo segundo ano consecutivo pela Ele-trobras Eletronorte.

O diretor-presidente da Eletrobras Eletronorte, Josias Matos de Araujo, lembrou que o I SIGAMT também foi coordenado pela Empresa, em 2008, com apoio do Cigré Brasil. “Cada vez mais, estamos buscando tecnologia mo-derna com menos custos, que exige do engenheiro uma capacidade de ges-tão e criação diferencia-da”.

Durante a palestra “Perspectivas atuais e fu-turas de participação da Eletrobras Eletronorte nos empreendimentos de transmissão na Amazô-nia”, Josias destacou que o potencial energético da

Amazônia. "Os desafios são grandes, pois temos a maior floresta tropi-cal do mundo com áreas indígenas, unidades de conservação, e procura-mos prestar serviços com segurança e preservando o meio ambiente”.

CapacitaçãoNa palestra “Visão do

negócio de transmissão e principais desafios”, o diretor de Transmissão da Eletrobras, José Antônio Muniz, destacou a impor-tância das interligações regionais. “Os técnicos brasileiros se superaram a ponto de ligar a Usina de Boa Esperança à Impe-ratriz, no Maranhão. Por meio de leilões públicos surgiram riscos empre-sariais e muitos desafios, por isso investimos sem-pre em capacitação”.

O diretor de Produ-ção e Comercialização da Eletrobras Eletronorte, Wady Charone, registrou os 38 anos de atuação da Empresa na Amazônia.

Durante a palestra “Me-todologia de Gestão da Manutenção da Transmis-são”, Charone falou da evolução dos processos, da busca pela excelência e destacou os benefícios da metodologia TPM (Ma-nutenção Produtiva To-tal) no que diz respeito à redução de custos. “O TPM foi escolhido por ter o foco na redução de per-das técnicas e nos custos operacionais, além de estabelecer a implanta-ção da cultura de auto-gestão. O primeiro passo para o sucesso do TPM foi o comprometimento da alta direção da Empresa que estabeleceu um pilar para cada equipe da área produtiva”, disse.

Para o diretor do Ope-rador Nacional do Sistema Elétrico - ONS, Ronaldo Schuck, é necessário que o Operador tire o maior proveito possível dos re-cursos. “No momento em que a sociedade não acei-ta interrupção de energia, nem o pagamento de

tarifa elevada, o desa-fio que nos cabe no uso racional de energia é in-tenso. Precisamos pensar na transmissão de forma estratégica”.

A missão do Setor Elétrico de garantir a segurança no abasteci-mento e disponibilidade de energia foi enfatizada pelo secretário do Minis-tério de Minas e Energia, Ildo Grudtner. “O moni-toramento feito pelo Mi-nistério busca identificar as falhas e as ações para corrigi-las. Nosso objeti-vo é levar energia elétri-ca com segurança”.

Segundo o coordena-dor do evento, Sidney Custódio, o SIGAMT sur-giu da vecessidade de mudanças nas empresas do ramo para atender à demanda dos riscos ex-ternos. “Hoje as empre-sas sabem que precisam trabalhar com susten-tabilidade, redução de custos e este Seminário mostra a importância do Setor Elétrico”.

Aguarde!Você conhece o Jaider, de Roraima?

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Com o objetivo de tro-car informações, experi-ências, levantar debates e reflexões sobre o uso indevido de substâncias químicas, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - Cipa promo-veu, nos dias 3 e 4 de agosto, o Simpósio de Álcool e Drogas.

O foco do encontro foi discutir maneiras de trabalhar a questão no ambiente profissional e familiar. Para a gerente do Programa de Qualida-de de Vida, Márcia Fran-ça, os valores familiares são, muitas vezes, res-ponsáveis pelas decisões e atitudes do indivíduo. “Os pais, em especial, possuem um papel mui-to importante na conduta

tina”, explicou.

Lições de Vida No segundo dia, o pú-

blico teve a oportunida-de de conhecer histórias de pessoas que vence-ram o vício das drogas e são hoje exemplos de vida. Ex-dependentes químicos das instituições Narcóticos e Alcoólicos Anônimos deram seus testemunhos e mostra-ram o trabalho idealiza-do pelas entidades.

Acompanhado de sua família, o técnico de ma-nutenção eletrônica da Empresa, Jorge Cher-mont, também emocio-nou as pessoas com seu depoimento. Chermont ressalta que por meio do Programa de

Dependência Quími-ca da Eletrobras Eletro-norte conseguiu vencer sua luta contra o álco-ol. “Nossos caminhos são feitos de escolhas e, a mais certa que fiz foi buscar auxílio no progra-ma. Sou muito grato a todos que estiveram do meu lado e, hoje, a ra-zão da minha vida são meus amigos, família e trabalho”.

Simpósio debate Álcool e Drogaseducacional dos filhos. A partir do momento que temos uma dosagem de amor e limite, criamos uma barreira para as drogas”.

Segundo a médica do trabalho Andrea Maga-lhães, detectar esse tipo de situação em uma em-presa é um desafio. “Há muitas dificuldades, pois são envolvidos fatores legais e trabalhistas. Ain-da não temos o melhor método de educação e saúde, mas várias tenta-tivas são feitas. O exame periódico, por exemplo, tem sido uma maneira que encontramos para identificar o problema”, afirmou.

Com experiência em combate ao tráfico de

drogas, o ex-delegado da Polícia Civil do Distrito Fe-deral e atual conse lhe i ro do Tribunal de Contas do Distrito Fe-deral, Rena-to Rainha, foi um dos pales-trantes. Atu-almente ele

participa da instituição Comunidade Terapêuti-ca Dom Bosco, dedica-se a atividades voltados ao tratamento de usu-ários de álcool e drogas e, semanalmente, reali-za palestras em escolas, igrejas e empresas. “O consumo de drogas tem aumentado muito e, o que é pior, as pessoas procuram experimentar essas substâncias cada vez mais cedo. Mas to-dos nós podemos fazer algo para mudar essa re-alidade”. Ainda, segundo ele, cerca de 70% das dependências químicas são, exclusivamente, de bebida alcoólica.

Além de alertar sobre o uso indevido de subs-tâncias químicas, o even-to contou com a palestra da médica oncologista, Luci Ishii, que falou so-bre o câncer. De acordo com ela, a prática de hábitos saudáveis pode reduzir potencialmente o risco de desenvolver a doença. “Evitar alimen-tos cancerígenos, fazer exercícios físicos e beber muito líquido são alguns dos cuidados que deve-mos adotar em nossa ro-

coordenado pelo Profes-sor Eder Pantoja; e “Pro-cel: Consumo Consciente de Energia Elétrica”, co-ordenado pela Professora Laélia Guimarães.

Nos dias 18 e 19 de agosto, a equipe do Procel da Superintendência de Ge-ração Hidráulica esteve em Tailândia, no Pará, parti-cipando da Feira de Cultu-ra e Ciências e apresentou o Simulador de Consumo de Energia - “Casa Eficien-te do Procel”. A maquete serve como instrumento didático-pedagógico do Pro-grama 300 Escolas Públicas nos municípios de Tailândia, Nova Ipixuna, Itupiranga e Novo Repartimento.

A ideia é facilitar as ati-vidades do Programa e o

entendimento dos alunos sobre o consumo de ener-gia, através da interativi-dade com o acionamento de cargas normais e car-gas eficientes que possi-bilitam a comparação do consumo.

Tailândia conta com 126 docentes de 17 es-colas públicas que foram capacitados no Procel be-neficiando 16.273 alunos. Os resultados são acom-panhados através das fa-turas de energia elétrica das escolas e dos alunos selecionados pelos pro-

fessores capaci-tados.

Entre os traba-lhos apresenta-dos na Feira com o tema “Uso Ra-cional da Energia Elétrica” estão o “O Uso Específico da Energia Elétri-ca e a Conserva-ção do Meio Am-biente”, coordenado pela Professora Maria Socorro Dandor; “As várias formas de Produção de Energia e o PROCEL no combate ao desperdício de energia”,

Procel participa de Feira de Ciências em Tailândia

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“Quando falamos de engenharia certamente imaginamos obras e pro-jetos. Mas, embora seja esse o nosso trabalho, nossa principal missão é a expansão da Empresa”. A declaração é do diretor de Planejamento e Engenha-ria da Eletrobras Eletro-norte, Adhemar Palocci, na reunião Programa de Expansão e Leilão, reali-zada no final do mês de julho, na Sede. Com o ob-jetivo de mostrar como funciona o processo dos leilões e sua importância para a Empresa, o evento também foi transmitido para as Regionais por vi-deoconferência.

De acordo com Adhe-mar Palocci, “as empresas estatais vivem, atualmen-te, um momento de equi-líbrio com as privadas e cerca de 90% das obras, hoje, são frutos de leilões. O intuito da conversa é justamente dar um senti-mento geral do significado e das estratégias para os leilões”.

O coordenador de Pla-nejamento Estratégico da Diretoria de Planejamento e Engenharia, Pedro Tana-jura Matias, mostrou a evolução da expansão da Eletrobras Eletronorte no período de 2002 a 2010. “Nosso objetivo é continu-ar crescendo para manter a Empresa perene e sus-tentável. Temos que se-guir trabalhando para via-bilizar empreendimentos e investirmos para ter re-

torno”.Para o coordenador de

Estruturação de Negócios e Gestão de Participações, Wilson Fernandes de Pau-la, a Diretoria de Planeja-mento e Engenharia está de parabéns. “Não tenho dúvida de que os projetos da Eletrobras Eletronorte são os melhores”, elo-giou.

A necessidade de que as estatais realizem em-preendimentos de interes-se da sociedade brasileira foi destacada pelo supe-rintendente de Universali-zação de Energia Elétrica, Henrique Luduvice. “Acre-ditamos que temos um papel importante no pro-cesso de geração e trans-missão, garantindo à so-ciedade brasileira um fornecimento de energia elétrica com menor pre-ço.”

GestãoÀ tarde, a reunião con-

tinuou com a discussão de assuntos relativos à Ges-tão da Diretoria. O enge-nheiro Pedro Tanajura, apresentou o Painel de Monitoramento Estratégi-co atualizado até junho de 2011. “Nós temos que tra-balhar fortemente o nosso PMSO e temos margem de otimização”, afirmou.

O Orçamento de Inves-timento Corporativo para 2011 e as Inversões Fi-nanceiras, que são os re-passes de recursos para as Sociedades de Propósi-to Específico – SPE´s, fo-

ram expostos pelo asses-sor de Gestão e Orçamento, Aroldo Luís da Silva. O Orçamento para 2011 é de R$ 575 milhões e na modalidade Inver-sões Financeiras o investi-mento previsto é de R$ 639 milhões. “A nossa ex-pectativa é chegarmos ao final do ano com 87% do orçamento realizado, o que totaliza R$ 1,057 bi-lhão”, declarou Aroldo.

O diretor Adhemar Pa-locci falou em seguida so-bre fiscalização de obras, projetos turn-key e lei-lões. “Vamos disciplinar também os procedimen-tos para atendimento aos órgãos fiscalizadores. E a reunião da manhã foi mui-to importante para nive-larmos informações sobre a participação nos lei-lões.”

O assessor de Coorde-nação de Implantação de Empreendimentos, José Henrique Machado Fer-nandes, apresentou a si-tuação das obras geren-

ciadas pela Empresa. “Estamos trabalhando para diminuir os nossos prazos, de forma a anteci-par a entrada em opera-ção de vários dos nossos empreendimentos.”

Assuntos como a cor-reta apropriação de recur-sos de investimentos, es-pecificação de equipamentos e oportuni-dades de melhoria de ges-tão também foram deba-tidos com os superintendentes, asses-sores e gerentes regio-nais. “O dia foi muito pro-dutivo. A parte da manhã foi bastante esclarecedora e acredito que a gente te-nha dado um grande pas-so para que o processo dos leilões seja melhor conhecido por todos os empregados. E a reunião gerencial é rotineira para debater os temas cotidia-nos da Diretoria, como o andamento das obras e dos investimentos”, decla-rou Palocci no encerra-mento da reunião.

Reunião discute estratégias de leilões, orçamento de investimento, situação das obras e gestão

Aguarde!Você conhece a Cristina, do financeiro?

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“Acorda Raimundo”

Pautada pela inclusão, a Oficina apostou em recur-sos audiovisuais e em apre-sentações diferenciadas durante as atividades. A exibição do filme “Acorda Raimundo”, dirigida por Al-fredo Alves, chamou a aten-ção do público sobre o pa-pel da mulher na incumbência de dar conta do trabalho e cuidado com a família. A trama conta a história de Marta e Raimun-do, uma família operária, seus conflitos familiares e o machismo, vividos num mundo onde tudo acontece ao contrário.

Maria Helena Correa Sousa, moradora da Comu-nidade de Morro Grande agradeceu a oportunidade. “Obrigada pela chance de aprender tantas coisas. De-pois dessa oficina vou ter-minar meus estudos. Não é

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Pensar um evento inclu-sivo. Pensar em quem ain-da não tem acesso à leitura e em quem não tem como deixar os filhos para sair em busca de cidadania. “Não adianta preparamos ações de capacitação para mulheres que não têm com quem deixar seus filhos; ou elaborar uma estratégia ba-seada em texto, se ainda temos índices significativos de analfabetismo”. Esse é um dos exemplos das dis-cussões que antecedem um evento como a 1ª Oficina de Gênero e Raça para o Desenvolvimento Sustentá-vel Local, realizada no mu-nicípio de Miranda do Norte, no Maranhão, entre os dias 26 a 29 de julho, para co-munidades e poder públi-co.

De acordo com a coor-denadora do Comitê de Gê-nero da Eletrobras Eletro-norte, Gleide Almeida Brito, é importante integrar políti-cas públicas e incorporar a experiência e o trabalho das mulheres de Miranda do Norte. Apesar delas exerce-rem diversas tarefas na prática da agricultura fami-liar, e contribuírem para a geração de renda, na maior parte das famílias elas são vistas apenas como “aju-dantes”.

O coordenador Regional do Maranhão, Roberto No-nato da Costa Souza, expli-ca que os planos de ação

No Maranhão, Comitê realiza oficinas de gênero e raça para o Desenvolvimento Sustentável Local

desenvolvidos foram elabo-rados em convergência com os eixos do Plano Diretor de Responsabilidade Social da Eletrobras Eletronorte: Ge-ração de Trabalho e Renda, Educação, Cultura e Espor-te e Cidadania e dois eixos Transversais: Gênero e Di-versidade e Meio Ambiente.

Inclusão

Uma das estratégias de mobilização efetiva das mu-lheres da comunidade se deu por meio do diagnósti-co dos dados socioeconômi-cos. A coordenadora social Valker Teixeira de Souza defendeu a importância da proximidade com as pesso-as nesse processo. “O con-tato e a aproximação com a comunidade abriu espaço para construir um diálogo que fortalece ainda mais a confiança na nossa Empre-sa”.

Para garantir a participa-çaõ das mulheres, foram desenvolvidas atividades recreativas para as crian-ças. Com um espaço reser-vado só para elas, não fal-taram brincadeiras. Atividades lúdicas, dese-nhos animados e muita ale-gria, sob a supervisão dos pedagogos da Secretaria de Educação do Município e da ONG Planeja. A alimentação e materiais pedagógicos fo-ram fornecidos pela Prefei-tura de Miranda do Norte.

porque eu tenho cinco fi-lhos que não posso voltar a estudar e ser alguém”.

A Oficina teve como re-sultado a sensibilização e conscientização sobre gê-nero, raça/cor e etnia, além do estímulo à participação de representantes da co-munidade em Conselhos Municipais da Mulher e Centros Comunitários. O produto final foi a elabora-ção do Termo e Carta de Compromisso para elabo-ração de Políticas Públicas Municipais que serão en-viadas as instituições públi-cas e de classe e subsidiará as demandas para as Con-ferências Municipais e Esta-duais de Políticas para as Mulheres. De acordo com o Comitê, as oficinas conti-nuam em Peritoró, entre os dias 13 e 16 de setembro; em Matões, entre os dias 6 a 12 de novembro; e em Imperatriz, de 4 a 10 de dezembro.

Seminário reúne Rede de Laboratórios do Sistema Eletrobras

O primeiro seminário da Rede de Laboratórios do Sistema Eletrobras - Rela-se aconteceu nos dias 9 e 10 de agosto, no Rio de Ja-neiro. O evento foi promo-vido pela Universidade do Sistema Eletrobras - Unise e reuniu mais de 90 labo-ratórios e centros tecnoló-gicos.

Profissionais das em-presas Eletrobras apresen-

taram resultados das suas pesquisas, trocaram expe-riências, e debateram so-bre os desafios do merca-do de trabalho.

De acordo com a supe-rintendente de Gestão da Inovação Tecnológica e Eficiência Energética da Eletrobras Eletronorte, Neusa Maria Lobato, o ob-jetivo do encontro foi mos-trar as diretrizes do traba-

lho em Rede. “O seminário possibilitou a interação das empresas. Trabalhar em conjunto é essencial, pois fortalecemos uns aos outros e obtemos ótimos resultados”.

A Relase foi criada em 2009, com o objetivo de integrar os diversos labo-ratórios e centros tecnoló-gicos, agregando valor, e oferecendo maior confia-

bilidade e sustentabilida-de aos negócios do Siste-ma Eletrobras. A iniciativa é um desdobramento da política de Pesquisa, De-senvolvimento e Inovação (P&D+I), e está alinhada ao Plano de Transforma-ção da Eletrobras. Atual-mente, é considerada a maior rede de tecnologia do setor elétrico da Amé-rica Latina.

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Encontro debate políticas de gênero e raça na AGU

Oficina destaca as narrativas como instrumento de memória e conhecimento

ditar, não se engajar, não participar desse movi-mento, nada acontecerá. O presidente, diretores e superintendentes têm que alavancar esse pro-cesso nas organiza-ções”.

Implantado em 2005, o Programa Pró-Equida-de de Gênero e Raça da Eletrobras Eletronorte já passou pelas fases de sensibilização para dis-seminação dos concei-tos, implantação e con-solidação. Atualmente, trabalha o fortalecimen-to das ações estruturan-tes para implantar a po-lítica de equidade de gênero e raça da Empre-sa. A Eletrobras Eletro-norte obteve em dezem-

A Eletrobras Eletro-norte participou do I En-contro Nacional da Advo-cacia-Geral da União – AGU sobre Direitos Humanos e Políticas Setoriais de Gênero e Raça, realizado no dia 23 de agosto, para debater as experiências de empresas públicas e privadas na promoção da a equidade entre homens e mulheres no ambiente de trabalho.

O presidente da Ele-trobras Eletronorte, Jo-sias Matos de Araujo, participou do painel “O enfrentamento das ques-tões de gênero e raça na administração indireta: dificuldades e soluções encontradas”. “Se a alta administração não acre-

O ato de contar histó-rias geralmente está as-sociado a uma forma pe-dagógica de apresentar o mundo literário às crian-ças. Essa ação, entretan-to, funciona como uma importante ferramenta terapêutica e de inclusão social, e também passou a ser usada nas organiza-ções empresarias como uma forma de comparti-

lhar e reter conhecimen-tos. Foi com este objetivo que aconteceu, no dia 28 de julho, a oficina Storytelling, ministrada pelo facilitador Valério Brusamolin, professor da Universidade Aberta do Brasil.

O evento realizado na Sede teve como objetivo identificar e relacionar ra-zões para se adotar nar-

bro de 2010, pela terceira vez, o Selo Pró-Equidade de Gênero, concedido pela Secreta-ria Especial de Políticas para as Mulheres.

O Programa da Em-presa já resultou na li-cença-maternidade de seis meses imediata-mente após a decisão le-gal, a inclusão de depen-

rativas organizacionais, descrever casos práticos, e construir roteiro e orientações para se ela-borar narrativas. Os par-ticipantes de várias áreas da Eletrobras Eletronorte atuaram como contado-res de histórias e perce-beram a importância das narrativas como um im-portante recurso capaz de guardar memórias de projetos e ações que marcaram a Empresa e seus colaboradores.

As narrativas organi-zacionais serão um dos instrumentos adotados pela Eletrobras Eletronor-te no Programa de Incen-tivo ao Desligamento Vo-luntário – PIDV. Para a superintendente de De-senvolvimento e Educa-ção, Eden Damasceno, “é fundamental a parceria da Eletrobras Eletronorte com a Sociedade Brasilei-ra de Gestão do Conheci-mento para desenvolver

trabalhos como as narra-tivas corporativas, uma das ferramentas capazes de compartilhar conheci-mentos”.

“Contar histórias é uma habilidade natural que começa aos dois anos de idade. Percebi que as pessoas têm difi-culdades em contá-las, por isso comecei a de-senvolver um trabalho técnico”, afirma Valério Brusamolin. O professor foi responsável pela ela-boração de um banco de narrativas para o Institu-to Brasileiro de Informa-ção em Ciência e Tecno-logia. Ele entrevistou pessoas que fazem parte da história do Instituto, e registrou as narrativas em vídeo. “As pessoas são fundamentais numa organização. Contar his-tórias é uma forma de transferir conhecimento e registrar experiências”, destaca Valério.

dentes de união homoafetiva no Plano de Saúde, a utilização da linguagem inclusiva nos informativos e materiais institucionais, adequa-ção de equipamentos de segurança às necessida-des da mulher e a reali-zação de estudos da car-reira e remuneração da mulher.

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Plano de Gestão Energética gera economia de mais de R$ 450 mil por ano ao município de Boa Vista

Depois de assinar uma parceria com a Eletrobras Eletronorte em outubro do ano passado, a Prefei-tura de Boa Vista recebeu no dia 26 de agosto, o Plano Municipal de Ges-tão Energética – Plamge. Ainda na fase de elabora-ção do Plamge de Boa Vista já foram identifica-das e implementadas ações administrativas que resultaram numa economia de mais de R$ 350 mil ao município - uma média mensal de quase R$ 30 mil, equiva-lente a um valor de 4,25% sobre as despesas anuais da Prefeitura. Es-tas ações incluem a oti-mização da compra de energia elétrica, o ajuste de demanda contratada de energia, enquadra-mento de opção tarifária e desligamento de unida-des consumidoras inati-vas. Outras ações, ainda em fase de implantação, possibilitarão a economia de mais R$ 115 mil por ano.

A vice-prefeita Suely Campos agradeceu a ini-ciativa da Eletrobras Ele-tronorte em implantar o programa no Município. “Quero agradecer tam-bém o empenho dos ser-vidores da Unidade de Gestão Energética, a Ugem, no acompanha-mento informatizado do consumo e da despesa com eletricidade, identifi-cando as unidades com desperdício e tomando as medidas necessárias para a correção”.

Recursos Públicos

O diretor-presidente da Eletrobras Eletronorte, Josias Matos de Araújo, falou da importância do programa e citou os avan-ços obtidos em outros municípios onde o Pro-grama já foi implantado. “A economia que se faz é revertida em benefícios para a comunidade. Essa parceria atinge seu obje-tivo quando vemos a re-dução de gastos públi-cos”, disse.

Josias destacou ainda a importância de Boa Vis-ta dar o exemplo. Segun-do ele, é preciso que os gestores usem ferramen-tas como essa e contribu-am não só para a econo-mia de recursos financeiros, como tam-bém para a preservação dos recursos naturais.

O diretor de Operações da empresa Wady Charo-ne, destacou o empenho da Prefeitura e a coragem dos gestores e servidores em implantar o progra-ma. “Esse é um diferen-cial e mostra que o ‘que-rer fazer’ é capaz de transformar”.

O coordenador da Ugem, Waldemar Johans-son, explicou que a uni-dade realiza o serviço de monitoramento há quatro meses e já alcançou re-sultados significativos para a redução de gastos. “Já somamos a economia de mais de R$ 350 mil e, com outras medias admi-nistrativas passaremos dos R$ 400mil”.

ParceriaDesde a assinatura da

parceria, um grupo de-signado pela Prefeitura recebeu capacitação e apoio técnico da Eletro-bras Eletronorte, além de um software específico para atendimento ao pro-grama. Esse grupo é cha-mado de Unidade de Ges-tão Energética Municipal – Ugem. O trabalho con-siste em um levantamen-to de todas as unidades consumidoras da prefei-tura, incluindo iluminação pública, seguida do mo-nitoramento do consumo e dos gastos de cada uni-dade.

O Programa

Desde sua cria-ção, o Procel Gestão Energética Munici-pal – GEM já econo-mizou 63.853,10 MWh, energia sufi-ciente para abaste-cer uma cidade de 148 mil habitantes durante um ano.

Entre os exemplos de outros municípios que já participaram do Plamge estão Abaetetuba, no Pará, onde foram econo-mizados mais de R$ 800 mil e, São José de Riba-mar, no Maranhão, que economizou mais de R$ 1,1 milhão. Em Arique-mes, Rondônia, foram economizados cerca de R$ 1,925 milhões de re-ais entre 2005 e 2009. A experiência em Arique-mes foi premiada em Du-bai, entre práticas que têm a finalidade de reco-nhecer e ampliar a cons-ciência da sociedade so-bre as conquistas sustentáveis alcançadas por iniciativas públicas em todo o mundo.

A solenidade aconteceu no auditório Prefeitura Municipal de Boa Vista