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    Educandocom ArteMogi 450 Anos

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    Educandocom ArteMogi 450 Anos

    Volume III 1 Edio Mogi das Cruzes 2010

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    Elaborao e organizaoProf Ktia C. de Mello FrancoProf. Francisco Carlos Franco

    Reviso

    Prof Ktia C. de Mello FrancoProf. Francisco Carlos Franco

    Kelli Correa BritoFotos

    Arquivo das escolas municipaisProf Ktia C. de Mello FrancoProf. Francisco Carlos Franco

    Projeto Grfico

    Gaspar Indstria Grfica

    Diagramao

    Ch Com Nozes Propaganda / Alice Corbett e Juliana Carnielli

    ImpressoArt Printer Grficos Ltda.

    Rua Ficondo, 590 - So Paulo - SPTel. (11) 2947-9700

    www.artprinter.com.br

    Volume III 1 Edio Mogi das Cruzes 2010

    vedada a reproduo total ou parcial desta obra

    sem autorizao expressa da

    Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes

    Educandocom ArteMogi 450 Anos

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    NDICE

    APRESENTAO................................. ................................. ..................... 07

    1. O ENSINO DE ARTES VISUAIS E A REDE MUNICIPAL

    DE ENSINO DE MOGI DAS CRUZES (SP): UM POUCO DE

    NOSSA HISTRIA.............................. ................................. ..................... 08

    2. O PROJETO DE ARTES VISUAIS EM 2010: MOGI 450 ANOS...... 12

    TEMTICA I MOGI DAS CRUZES: SUA FAUNA E SUA FLORA .................. 16

    TEMTICA II MOGI DAS CRUZES: SUA GENTE ............................... ......... 25

    TEMTICA III SUA PAISAGEM ............................... ................................. .... 26

    3. O TRABALHO DAS ESCOLAS O PROJETO COMEA A

    ACONTECER............................................................................................... 28

    CCII PROF. ADAHYLA MARQUES CAMPOS CARNEIRO ............................ 30

    E.M. PROF. ANTONIO PASCHOAL GOMES DE OLIVEIRA ........................... 32

    E.M. DR. SERGIO BENEDITO FERNANDES ............................ ..................... 34

    E.M. NARCISA DAS DORES PINTO .............................. ................................ 34

    E.M. DR. BENEDITO LAPORTE V. DA MOTTA ............................. ................ 36

    E.M. HLIO DOS SANTOS NEVES ................................ ................................ 36

    CEMPRE DR RUTH CARDOSO ............................. ................................. ..... 38

    CCIM RICHER ROMANO NETO ............................ ................................. ..... 40

    CCII PROF HAYDEE BRASIL DE CARVALHO ............................... ................ 42

    E.M. PROF IVETE CHUERY VIEIRA TORQUATO VICCO ............................. 44

    E.M. RURAL PROF. HORCIO DA SILVEIRA ............................ ...................... 44

    E.M. DR. MILTON CRUZ ............................. ................................. ................ 46

    E.M. DOM PAULO ROLIM LOUREIRO .............................. ........................... 48

    E.M. JOS ALVES DOS SANTOS .............................. ................................ ...... 50

    E.M. RURAL GERALDA FERRAZ DE CAMPOS............................................... 50

    E.M. PROF MARIA APARECIDA PINHEIRO VOLPE ............................ ........... 52

    E.M. BENEDITO FERREIRA LOPES ............................... ................................. 54

    E.M. PROF WANDA DE ALMEIDA TRANDAFILOV ................................. ..... 56

    E.M. PROF. JOO GUALBERTO MAFRA MACHADO ............................... ..... 58

    E.M. PROF CENIRA ARAJO PEREIRA .............................. ........................... 60

    E.M. PROF CYNIRA OLIVEIRA DE CASTRO ................................ ................ 62

    E.M. (R) PROF. ANA MARIA DE AZEVEDO VINE CARRARE ......................... 62

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    4. O SENTIDO DO PROJETO: RELATO DE UMA

    DIRETORA DA REDE MUNICIPAL............................... .......................... 64

    DESCOBRINDO MOGI ATRAVS DAS ARTES VISUAIS .............................. ... 64

    5. DEPOIMENTOS DOS MONITORES: UMA EXPERINCIA

    SIGNIFICATIVA............................... ................................. .......................... 68

    6. A FORMAO CONTINUADA PARA O ENSINO DE

    ARTES VISUAIS EM 2010: RELATO DE UMA EXPERINCIA........... 72

    ENCONTRO 01 TEMA: O ENSINO DE ARTE HOJE .............................. ... 75

    ENCONTRO 02 TEMA: LEITURA COMPARATIVA DE IMAGENS .............. 75ENCONTRO 03 TEMA: A ABORDAGEM MULTIPROPSITO .................. 76

    ENCONTRO 04 TEMA: TRIDIMENSIONALIDADE ................................ ... 77

    ENCONTRO 05 TEMA: SEQUNCIA DIDTICA E

    INTERDISCIPLINARIDADE ............................ ................................. ............... 77

    ENCONTRO 06 TEMA: ABSTRACIONISMO .............................. .............. 77

    ENCONTRO 07 TEMA: ALFREDO VOLPI, VIDA E OBRA .......................... 78

    ENCONTRO 08 TEMA: ESCULTURA .............................. .......................... 78

    ENCONTRO 09 TEMA: FIGURA HUMANA E COLAGEM ........................ 79

    ENCONTRO 10 TEMA: O PATRIMNIO ARTSTICO E

    CULTURAL DE MOGI DAS CRUZES .............................. ............................... 79

    ENCONTRO 11 TEMA: EDUCAO PATRIMONIAL E ROTEIRO

    DE VISITAO PARA ESPAOS CULTURAIS ............................. .................... 80

    A AVALIAO DOS PROCESSOS FORMATIVOS PARA O ENSINO

    DE ARTES VISUAIS 2010 ............................. ................................ ............... 84

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    APRESENTAO

    Estamos no terceiro volume do livro Educan-

    do com Arte, que neste nmero faz umabela homenagem a Mogi das Cruzes e seus450 anos. O ttulo Educando com Arte

    Mogi 450 Anosrepresenta bem o grande trabalho fei-to por nossas escolas neste ano de comemoraes peloaniversrio da cidade.

    Assim como Mogi, o projeto de Artes Visuais tam-bm cresceu muito ao longo dos anos. uma alegriaver a evoluo constante desta iniciativa, que despertaem nossos alunos e educadores todo o potencial daArte como instrumento de ensino-aprendizagem. Umaaprendizagem que ultrapassa os muros da escola. AArte, em todas as suas formas de expresso, despertaa sensibilidade e contribui de forma significativa para aformao de um ser humano pleno, crtico e conscien-te de seu papel na sociedade.

    Alm da data histrica para nossa cidade, destaca-mos neste livro a chegada dos monitores ao projeto.Semanalmente, eles visitam as escolas e contribuem

    para a formao de educadores e alunos. Em cada

    uma das 22 escolas participantes ntido o empenhoe a dedicao em transmitir aos pequenos os primei-ros conceitos de Arte. Ainda mais em um ano especialcomo este, em que nossa cidade foi tema de tantostrabalhos artsticos.

    Essa experincia tem sido riqussima para profes-sores, alunos e tambm monitores, como vemos emseus relatos neste livro. Esta equipe, coordenada pelaprofessora e mestra Ktia C. de Mello Franco, realizouum belo trabalho nas unidades apresentando e traba-lhando, por meio da Arte, diferentes aspectos de nossaMogi das Cruzes: sua fauna e flora, sua gente e suapaisagem. Podemos ver nas prximas pginas, os sig-nificativos trabalhos dos alunos e o envolvimento dasequipes das escolas com o projeto. Parabns a todospor mais este presente para nossa cidade, que recebetodo o carinho de seus filhos por meio da Arte.

    Secretaria Municipal de Educao

    EDUCANDO COM ARTE

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    1.O ENSINO DE ARTES VISUAIS EA REDE MUNICIPAL DE ENSINODE MOGI DAS CRUZES (SP): UM

    POUCO DE NOSSA HISTRIA

    Nossa trajetria se inicia em 1999, ano em que, ainda de ma-neira tmida, constatou-se que um projeto de Artes Visuaispoderia contemplar, de forma interdisciplinar, as diversasaes que as escolas desenvolviam. Assim, os professores e

    gestores de duas unidades escolares do municpio, a Escola Municipal Dr.Milton Cruz e a Escola Municipal Jos Alves dos Santos, decidiram ela-

    borar um projeto voltado para as Artes Visuais. O intuito desses educadoresfoi proporcionar aos educandos uma formao que propiciasse o desenvol-vimento de um olhar crtico-sensvel perante as imagens, em especial, deobras de artistas representativos da arte brasileira e universal.

    Neste ano foram realizadas as primeiras mostras das experincias edu-cativas em Artes Visuais desenvolvidas nestas escolas com vistas a envolvera comunidade escolar e local, o que deu visibilidade a estas aes. Este pro-cesso impulsionou a continuidade e a ampliao do projeto nas prpriasescolas e contagiou outras unidades escolares, que foram incorporando aconcepo de trabalhar o ensino de Artes Visuais atravs de projetos.

    Em 2001, com a ampliao das aes em Artes Visuais, a SecretariaMunicipal de Educao de Mogi das Cruzes (SP) SME, percebendo o inte-resse, empenho e as dificuldades dos profissionais que trabalhavam nessaperspectiva, proporcionou cursos de formao continuada para os profes-sores e diretores das escolas. Tal procedimento fortaleceu as aes educati-vas em arte nas escolas, e, como consequncia natural de um trabalho quej se apresentava consistente e coerente com uma concepo progressistaem Artes Visuais, em 2005 a SME desencadeou um processo formativopara as escolas por meio da assessoria de um profissional da rea.

    Em 2006, o programa Educando com Arte, do qual o Projeto deArtes Visuais faz parte, proporcionou a assessoria para 16 unidades es-

    colares, que j participavam do projeto. Neste mesmo ano foi elaborada aprimeira publicao intitulada Educando com arte: a arte ao alcance dacriana, que apresentou as propostas e as aes em Artes Visuais desen-volvidas nas unidades escolares. Esta publicao foi fundamental na per-cepo do alcance e da qualidade do trabalho que as escolas desenvolviamcom a explicitao de seus projetos, com fotos de produes dos alunos,etc. O livro apresentou aos leitores uma pequena amostra do trabalho,visto que a publicao no conseguiria dar conta de toda a grandeza dosresultados alcanados no Projeto de Artes Visuais.

    Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes

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    Nos anos que se seguiram, a assessoria de especialistas da rea acompa-nhou o trabalho das unidades escolares por meio de visitas para proporcionaraos docentes e gestores encontros de formao com foco no projeto especifi-co de cada escola, como tambm para acompanhar e orientar os profissionaisnos encaminhamentos didtico-pedaggicos em Artes Visuais.

    Em 2008, as 19 escolas que participaram do projeto tiveram o acompa-nhamento da assessoria, sendo o trabalho organizado em trs etapas. A pri-

    meira consistiu em apresentar a proposta de trabalho e verificar os anseios,desejos e necessidades dos gestores e dos docentes, momento este essencialpara adequar a proposta de trabalho da assessoria s reais necessidades dasunidades escolares participantes do projeto.

    O segundo momento foi de formao continuada aos profissionais envol-vidos nas aes, o que foi realizado em duas perspectivas. A primeira com oobjetivo de atender as escolas que j participavam do projeto e o aprofunda-mento terico e prtico dos preceitos mais atuais do ensino de Artes Visuais.Em outra perspectiva, atendemos as escolas que estavam iniciando seu traba-lho na rea por meio da apresentao dos referenciais que norteiam o trabalhodesenvolvido pelas escolas da Rede Municipal de Ensino, ou seja, a Proposta

    Triangular, da prof Ana Mae T. Barbosa.Aps estas duas etapas, iniciou-se o processo de acompanhamento do

    desenvolvimento do projeto com visitas em todas as escolas. Os encontroseram agendados com antecedncia para que os professores e gestores relacio-nassem suas dvidas, que eram debatidas objetivando buscar alternativas paraos impasses, como tambm para aprimorar os processos de ensino-aprendiza-gem em arte que j estavam em andamento.

    Em 2009, os processos de formao e de acompanhamento dos profis-sionais envolvidos no projeto seguiram esta mesma dinmica, ou seja, levan-tamento das necessidades, encontros de formao e visitas nas escolas. Nestemesmo ano foi elaborada a segunda publicao do projeto intitulada Edu-cando com arte: perspectivas didticas.

    Esta publicao apresentou parte do processo de formao desenvolvidojunto s escolas, sendo que no primeiro captulo foram destacadas as aesformativas realizadas nas unidades escolares, que foram ampliadas, alteradas,etc, de acordo com o projeto de cada contexto educativo. No segundo captuloforam apresentados os fundamentos que orientam o projeto, como: a leituraformal de imagens; a leitura crtica de obras de arte, de Robert Ott; o mtodocomparativo, de Feldman e o mtodo multipropsito de Saunders. Tambm foiabordada a Proposta Triangular da prof Ana Me T. Barbosa, destacando opotencial educativo das dimenses do apreciar, do contextualizar e do fazer arts-

    tico, parmetros que compem sua abordagem para o ensino de Artes Visuais.No terceiro e ltimo capitulo, apresentou-se sequncias didticas com te-

    mas diversos, como pssaros, brinquedos, patrimnio, meios de transporte, en-tre outros; temticas que so frequentes em muitas escolas. Para tanto, utilizou-se imagens de obras de arte de artistas locais, sendo: Norberto P. Duque, VictorM. Wuo, Martha Rosinha, Ktia C. Mello Franco, Francisco C. Franco, George R.Gutlich, Jonathan Medina e Benedito Zanivan, como forma de valorizar a culturae a arte local no ensino de arte das escolas. Este procedimento visou prepararo material para os processos de formao dos docentes e gestores que foramdesenvolvidos, em 2010, em comemorao aos 450 anos de Mogi das Cruzes.

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    2. O PROJETO DE ARTESVISUAIS EM 2010: MOGI450 ANOS

    Em 2010, o Projeto de Artes Visuais orientou-se pela produoartstica e cultural da cidade, como forma de ampliar a reflexodos educandos sobre a cultura local, seus artistas, seu patrim-nio artstico e cultural, etc, inserindo o projeto no ano em que a

    cidade completou 450 anos.Essa perspectiva em abordar a cultura e o patrimnio local uma al-

    ternativa que enriquece os processos de ensino-aprendizagem no contextoescolar, socializando com os educandos a produo da cidade, o que desen-cadeia vivncias e experincias significativas frente sua histria e as formasde ser-no-mundo. Eles passaram a conhecer os elementos que constituramo que hoje conhecemos como a cidade de Mogi das Cruzes.

    A aproximao de obras de valor artstico, histrico e social de diversaspocas e estilos e o contato com espaos culturais informais tem um po-tencial educativo que pode colaborar para que os estudantes percebam evalorizem espaos como monumentos, edificaes, praas, museus, etc, quegeralmente no so foco dos processos formativos, quebrando barreiras e o

    afastamento dessas pessoas destes espaos. papel do professor sensibilizar e propiciar experincias que proporcio-nem aos educandos usufruir os espaos culturais e, mais ainda, socializaruma herana cultural que pertence a todos. A aproximao dos alunos comos espaos culturais tambm propicia a ampliao do repertrio culturaldestes estudantes, o que pode desencadear um processo de mudana dascrianas frente sua concepo de cultura e de arte, alm da importncia dosespaos pblicos e dos artistas plsticos locais, entre outros aspectos.

    Em 2010, o Projeto de Artes Visuais se desenvolveu a partir destes pre-ceitos, que foram desencadeados em consonncia com as tendncias maisatuais para o ensino de Arte, ou seja, orientando a prtica docente para

    o desenvolvimento de uma aprendizagem significativa, tendo como par-metros o fazer, o apreciar e o refletir sobre as Artes Visuais. O trabalho foidesenvolvido a partir da orientao direta s escolas e tambm com a orien-tao de monitores que atuaram junto aos alunos e professores para a for-mao de uma cultura de aprendizagem em arte nas escolas.

    Desta maneira, o desenvolvimento de projetos educativos em Artes Visuaiscontemplou a formao esttica dos alunos(as) das escolas que participaramdo projeto, abordando as concepes mais atuais no ensino de artes, propi-ciando aos educandos o acesso aos bens culturais e artsticos; ampliando, des-ta maneira, sua leitura de mundo, como tambm possibilitando o desenvolvi-mento de sua capacidade de expresso por meio de elementos da visualidade.

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    Para isso, foi necessrio que as escolas participantes tivessem momentosdistintos para a elaborao, acompanhamento e avaliao do projeto, comotambm de formao terica e de orientao da prtica docente.

    Cada escola teve o acompanhamento de um monitor, profissional esteestudante ou graduado em Artes Plsticas, que teve orientao da prof MS.Ktia C. de Mello Franco, responsvel pela assessoria do projeto e por desen-cadear um processo de formao para os monitores e de assistncia aos pro-

    cessos de ensino-aprendizagem em sala de aula.As escolas e os profissionais envolvidos no projeto em 2010 foram:

    CCII Prof Adahyla Marques Campos Carneiro Monitora: Marriete Em-lia de P. Rosa Costa.

    Escola Municipal Rural Prof Ana Maria de Azevedo Vine Carrare Mo-nitora: Ellen Cristina de Castro Silva.

    Escola Municipal Prof. Antonio Paschoal Gomes de Oliveira Monitora:Thais Midori W. Korin.

    Escola Municipal Benedito Ferreira Lopes Monitora: Roseli de Alcntara.

    Escola Municipal Dr. Benedito Laporte Vieira da Motta Monitora: Ro-

    semeire Leite da Silva Gomes. Escola Municipal Prof Cenira Arajo Pereira Monitora: Roberta Maria

    Teresa Sammut.

    Escola Municipal Prof Cynira Oliveira de Castro Monitora: Ellen Cris-tina de Castro Silva.

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    Escola Municipal Rural Geralda Ferraz de Campos Monitora: Irani deArajo Rocha.

    CCII Prof Haydde Brasil de Carvalho Monitora: Ana Carolina CoelhoOliveira.

    Escola Municipal Prof. Hlio dos Santos Neves Monitora: RosemeireLeite da Silva Gomes.

    Escola Municipal Rural Prof. Horcio da Silveira Monitora: Andrea Maltez.

    Escola Municipal Pr of Ivete Chuery Vieira Torquato Vicco Monitora:Andrea Maltez.

    Escola Municipal Prof. Joo Gualberto Mafra Machado Monitora: San-dra Regina Calistrato Nakagawa.

    Escola Municipal Jos Alves dos Santos Monitora: Irani de Arajo Ro-cha e Sandra Marcondes da Silva.

    Escola Municipal Prof Maria Aparecida Pinheiro Volpe Monitora:Amarlis Neme Carrasco.

    Escola Municipal Dr. Milton Cruz Monitora: Ana Carolina Coelho Oliveira.

    Escola Municipal Narcisa das Dores Pinto Monitora: Simone Nogalis Neves.

    Escola Municipal Dom Paulo Rolim Loureiro Monitora: Thais Midori W.Korin.

    CCIM Richer Romano Neto Monitora: Irani de Arajo Rocha.

    Escola Municipal Dr. Srgio Benedito Fernandes de Almeida Monitora:Simone Nogalis Neves.

    CEMPRE Dr Ruth Cardoso Monitora: Joana DArc de Camargo Ferre.

    Escola Municipal Prof Wanda de Almeida Trandafilov Monitora: n-gela F. Sandoval.

    Como forma de organizar os processos de ensino-aprendizagem foramelencadas trs temticas, que serviram de orientao s escolas, para que, deacordo com o projeto educacional da instituio, fosse escolhida a dimensoque mais se identificasse com a realidade da unidade escolar. Vamos conhec-las nas prximas pginas.

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    TEMTICA I MOGI DAS CRUZES:SUA FAUNA E SUA FLORA

    Nesta dimenso, o trabalho se orientou na diversidade da fauna e daflora da cidade, em especial dos animais, plantas, flores, etc, presentes naSerra do Itapety, espao de preservao ambiental de fundamental impor-tncia para o municpio.

    Para tanto, foi realizada uma pesquisa sobre as espcies presentes naSerra, como tambm de artistas plsticos que as retrataram.

    Um importante material para o desenvolvimento do projeto de ArtesVisuais com foco na natureza foi o livro Aves do Itapety, de AntonioWuo, publicado pela Editora Paulus de So Paulo em 2006. Com vrias

    fotografias do autor, a publicao revela a diversidade das aves que vivemneste espao e tambm apresenta desenhos e pinturas de vrios artistas dacidade, que representaram graficamente alguma espcie, com um resulta-do grfico de alta qualidade. Obras de Paulo Tenrio, Marco Namura, JAM,Victor Wuo, Nerival Rodrigues, Lcio Bittencourt, Satio Kitahara, Umber,Paulo Seccomandi, Cludio Barbosa Jr. e Antonio Wuo, artistas represen-tativos da cidade, presentes nesta publicao, serviram de referncia paramuitas escolas que optaram por trabalhar com a fauna e a flora da cidade.

    No fazer artstico, o foco foi o trabalho com linhas, cores e a utilizaode materiais diversos para que os alunos tivessem vivncias prticas comvrias possibilidades de expresso.

    Na prtica

    Para esta temtica desenvolvemos um trabalho conjunto com a aplica-o de um projeto nico que sofreu algumas alteraes por parte de cadauma das monitoras, que buscaram desenvolver as atividades de acordocom o grupo que estavam trabalhando.

    Segue um exemplo de uma destas sequncias, neste caso elaboradapela prof: Sandra Regina Calistrato Nakagawa. O trabalho foi desenvol-vido inicialmente por todas as monitoras sob a orientao da Professora

    Ktia C. de Mello Franco, assessora tcnica do projeto.Orientaes do espao das artes visuais:Aulas de ateli, aulas di-

    rigidas, organizao, adequao e respeito ao uso de materiais, orientaoao uso de aventais ou roupas velhas.

    Acompanhe nas prximas pginas a sequncia didtica: Mogi das Cru-zes, sua fauna e sua flora Serra do Itapety.

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    01 TURMA DE INFANTIL II

    1 ETAPA: Dinmica Poemas: A chuva e O passarinho.

    2 ETAPA: Artista J.Borges, silhuetas.

    3 ETAPA: Pintura gestual, cu.

    4 ETAPA: Colagens, elementos da natureza.

    5 ETAPA: Gravuras, massa de modelar.

    6 ETAPA: Teatro de sombras.

    1 ETAPA Dinmica Poemas: A chuva e O passarinho

    Contedo

    Dinmica de interao, apresentao do orientador

    Poemas: A chuva e O passarinho

    Atividade de fauna relacionada aos poemas

    Metodologia

    Sero apresentadas aos alunos dinmicas de interao para apresentao do orientador em sala de aula.

    Aps a aplicao das dinmicas sero apresentados aos alunos os poemas: A chuva e O passarinho.

    Os alunos recebero uma folha de tamanho A4 e, com instrues do orientador, iro compor a primeira

    atividade de fauna relacionada ao poema, atravs de um signo criado pelos alunos individualmente, iroassinalar ao lado de seu nome.

    Objetivos

    Obter harmonia e combinao entre orientador e aluno.

    Iniciar o processo de aprendizado sobre a fauna.

    Reforar o entendimento sobre os poemas de uma forma espontnea.

    Iniciar os alunos na criao de signos e cdigos.

    Recursos Folhas A4, lpis n 2 e lpis de cor.

    Anexos

    Poema: A chuvaA chuvasobre o telhado,executa,

    gota a gotaum leve sapateado:plict-plic macio,plict-ploc molhado.

    Poema: O passarinhoUm breve voo, um pulinho do ninhopro galho, do galho pro ninho.Um leve bater de asas, assim dana

    o passarinho, ao som da flauta doce,da doce sinfoniaque ele mesmo compe,que ele mesmo assovia.

    2 ETAPA Artista J.Borges, silhuetas

    Contedo

    Leitura de obra de arte.

    Escultura.

    Coleta de elementos da natureza.

    Metodologia

    Por meio da leitura de obra de arte, os alunos conhecero o artista gravurista J.Borges e apreciaro aobra Passarada.

    Depois da leitura da obra de arte os alunos, recebero folhas de jornal, onde realizaro esculturas tridi-mensionais relacionadas com a apreciao da obra de J.Borges.

    Em um passeio pela rea externa da escola, os alunos coletaro descartes de elementos da natureza paracompor um ninho, onde iro descansar suas esculturas tridimensionais.

    Objetivos

    Conhecer, observar, apreciar obras de arte.

    Trabalhar coordenao motora.

    Conhecer elementos de forma natural.

    Recursos Folhas de jornal, cola, papel alumnio, 1 caixa de papelo mdia, elementos da natureza.

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    3 ETAPA Pintura gestual, cu.

    Contedo Pintura gestual.

    Metodologia Atravs de pintura gestual coletiva, instruda pelo orientador, os alunos iro compor uma paisagem de cu.

    Objetivos Desenvolver a coordenao motora.

    Saber utilizar materiais expressivos.

    Recursos

    Tinta guache, papel de metro branco e pincel.

    4 ETAPA Colagens, elementos da natureza.

    Contedo Leitura de obra de arte.

    Concluso de atividade da 2 etapa (escultura).

    Metodologia

    Leitura de obra de arte sobre a fauna da Serra do Itapety.

    Por meio da apresentao de variadas fotografias de fauna da Serra do Itapety, os alunos iro concluir aescultura da 2 etapa, colando folhas de papel de seda e colorindo com tinta guache.

    Objetivos

    Conhecer, observar, apreciar obras de arte.

    Trabalhar coordenao motora.

    Conhecer materiais expressivos.Recursos Folhas de jornal, cola, papel de seda branco, tinta guache e pincel.

    5 ETAPA Gravuras, massa de modelar.

    Contedo Tcnica de gravura.

    Metodologia Atravs da tcnica de gravura com uso da massa de modelar, os alunos iro criar signos e nervuras com

    elementos da natureza para imprimir na concluso de atividade das terceira e quarta etapas.

    Objetivos Trabalhar coordenao motora.

    Conhecer elementos de forma natural e materiais expressivos.

    Recursos Folhas de jornal, massa de modelar, tinta guache e elementos da natureza.

    6 ETAPA Teatro de Sombras.

    Contedo Teatro.

    Metodologia Com o trmino das atividades anteriores, os alunos realizaro o teatro de sombras. Eles montaro um

    cenrio com o auxlio do material das atividades realizadas em ateli.

    Objetivos Participar e assistir um teatro feito com sombras.

    Recursos Lanternas, barbante, obras de alunos, CDs de udio com canto da natureza, cola, papel celofane e apa-

    relho de udio CD.

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    04 TURMAS DE INFANTIL III

    1 ETAPA: Dinmica Poema: Oleiro.

    2 ETAPA: Leitura de obra de arte: Nerival Rodrigues.

    3 ETAPA: Modelagem, fauna.

    4 ETAPA: Leitura de obra de arte: Mestre Vitalino.

    5 ETAPA: Silhuetas fauna e flora.

    6 ETAPA: Teatro de sombras.

    1 ETAPA Dinmica Poema: Oleiro.

    Contedo

    Dinmica de interao, apresentao do orientador.

    Poema: Oleiro.

    Atividade de fauna relacionada ao poema.

    Metodologia

    Sero apresentadas aos alunos dinmicas de interao para apresentao do professor em sala de aula.

    Aps aplicao das dinmicas, ser apresentado aos alunos o poema: Oleiro.

    Os alunos recebero uma folha de tamanho A4 e, com instrues do orientador, iro compor a primeira

    atividade de fauna relacionada ao poema, atravs de um signo criado pelos alunos individualmente, iroassinalar ao lado de seu nome.

    Objetivos

    Obter harmonia e combinao entre orientador e aluno.

    Iniciar o processo de aprendizado sobre fauna.

    Reforar o entendimento sobre o poema de uma forma espontnea.

    Iniciar os alunos na criao de signos e cdigos.

    Recursos Folhas A4, lpis n 2 e lpis de cor.

    Anexos

    Poema: OleiroEu sou um pssaro chamado Joo,oleiro de profisso.Gosto do barro,

    trabalho com ele, componho com ele,construo com ele e a ele me agarro.Eu sou o pssaro Joo de Barro.e todos me chamam Joo, Joo,oleiro de profisso.

    Se quiser eu fao um palhao debarro, ou se preferir e quiserconduzir, eu farei um carro.Farei um palhao ou farei um carro,mas tudo que fao de barro.De barro, para o menino, umpalhao ou um carro eu faoe assino Joo de Barro.

    2 ETAPA Leitura de obra de arte: Nerival Rodrigues.

    Contedo Leitura de obra de arte.

    Apreciao de imagem.

    Metodologia

    Com massinha de modelar, os alunos em grupo realizaro a moradia do pssaro Joo de Barro.

    Atravs de leitura de obra de arte, os alunos conhecero o artista Nerival Rodrigues e apreciaro a obraJoo de Barro e imagens do pssaro.

    Objetivos

    Conhecer, observar, apreciar obras de arte.

    Trabalhar coordenao motora.

    Conhecer elementos de forma natural.

    Recursos Massa de modelar.

  • 7/21/2019 Educando Com Arte 3

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    3 ETAPA Pintura gestual.

    Contedo Pintura gestual de paisagem.

    Metodologia

    Atravs de leitura de imagem de flora, os alunos iro conhecer e observar a natureza da Serra do Itapety.

    Aps a leitura, os alunos realizaro atividade com papel de metro branco, tinta guache e elementos danatureza. Em grupo, eles iro compor suas rvores com tcnica de pintura gestual e colagem de elemen-tos da natureza.

    Objetivos

    Desenvolver a coordenao motora.

    Saber utilizar materiais expressivos.

    Recursos Papel de metro branco, tinta guache e elementos da natureza.

    4 ETAPA Leitura de obra de arte: Mestre Vitalino.

    Contedo Leitura de obra de arte.

    Metodologia Aps leitura de obra de arte do Mestre Vitalino, os alunos iro realizar atividade com massa de modelar

    afim de confeccionar animais da Serra do Itapety.

    Objetivos

    Conhecer, observar, apreciar obras de arte.

    Trabalhar coordenao motora.

    Conhecer materiais expressivos.Recursos Massa de modelar.

    5 ETAPA Silhuetas.

    Contedo Leitura de imagem.

    Metodologia

    Atravs de leitura de imagem, os alunos observaro diversas silhuetas e identificaro os animais da Serrado Itapety.

    Logo aps a leitura, os alunos escolhero uma imagem e, atravs de molde de fauna e flora com tcnicade recorte e colagem, iro adquirir sua silhueta.

    Objetivos Conhecer, observar, apreciar obras de arte.

    Trabalhar coordenao motora.Recursos Cola, tesoura, cartolina, cpia de silhuetas e canudinhos.

    6 ETAPA Teatro de Sombras.

    Contedo Teatro.

    Metodologia Com o trmino das atividades anteriores, os alunos realizaro o teatro de sombras. Eles montaro um

    cenrio com o auxlio do material das atividades realizadas em ateli.

    Objetivos Participar e assistir um teatro feito com sombras.

    Recursos Lanternas, barbante, obras de alunos e CDs de udio com canto da natureza.

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    02 TURMAS DE INFANTIL IV

    1 ETAPA: Dinmica, histria: Borboleta.

    2 ETAPA: Leitura de imagem flora.

    3 ETAPA: Escultura.

    4 ETAPA: Leitura de obra de arte: Frans Krajcberg.

    5 ETAPA: Silhuetas.

    6 ETAPA: Teatro sombras da fauna.

    1 ETAPA Dinmica Poema: Borboleta.

    Contedo

    Dinmica de interao, apresentao do orientador.

    Poema: Borboleta.

    Atividade de fauna relacionada ao poema.

    Metodologia

    Sero apresentadas aos alunos dinmicas de interao para apresentao do professor em sala de aula.

    Aps aplicao das dinmicas, ser apresentado aos alunos o poema: Borboleta.

    Os alunos recebero uma folha de tamanho A4 e, com instrues do orientador, iro compor a primeira

    atividade de fauna relacionada ao poema, atravs de um signo criado pelos alunos individualmente, iroassinalar ao lado de seu nome.

    Objetivos

    Obter harmonia e combinao entre orientador e aluno.

    Iniciar o processo de aprendizado sobre fauna.

    Reforar o entendimento sobre o poema de uma forma espontnea.

    Iniciar os alunos na criao de signos e cdigos.

    Recursos Folhas A4, lpis n 2 e Lpis de cor.

    Anexos

    Poema: A borboleta

    A borboleta bole lenta as suas asas, suas antenas.Sobre a flor pousa atenta, repousa e se alimenta.

    Se encanta e encanta com seus tons, seus azuis.Depois, levanta o seu voo envolta num raio de luz.

    3 ETAPA Escultura.

    Contedo Esculturas.

    Metodologia Aps observar imagem de flora da Serra do Itapety, os alunos construiro escultura de paisagens de rios

    e cachoeiras da Serra do Itapety.

    Objetivos Saber utilizar materiais expressivos.

    Recursos Tinta guache, papel de metro branco e pincel.

  • 7/21/2019 Educando Com Arte 3

    22/8722 Educando com Arte - Mogi 450 Anos

    4 ETAPA Leitura de obra de arte: Frans Krajcberg.

    Contedo Leitura de obra de arte.

    Metodologia Aps a leitura de obra de arte de Frans Krajcberg, os alunos sairo a passeio na rea externa da escola e

    colhero elementos da natureza para realizar a prxima etapa.

    Objetivos

    Conhecer, observar, apreciar obras de arte.

    Trabalhar coordenao motora.

    Conhecer materiais expressivos.Recursos Elementos da natureza.

    5 ETAPA Silhuetas.

    Contedo Leitura de imagem.

    Metodologia Atravs de amostras de imagens de silhuetas de peixes, os alunos identificaro silhuetas de peixes de gua

    doce e escolhero imagens para criao do teatro de sombras.

    Objetivos Conhecer, observar, apreciar obras de arte.

    Trabalhar coordenao motora.

    Recursos Cola, tesoura, cartolina, cpia de silhuetas e canudinhos.

    6 ETAPA Teatro de sombras.

    Contedo Teatro.

    Metodologia Com o trmino das atividades anteriores, os alunos realizaro o teatro de sombras. Eles montaro um

    cenrio com o auxlio do material das atividades realizadas em ateli.

    Objetivos Participar e assistir um teatro feito com sombras.

    Recursos Lanternas, barbante, obras de alunos, CDs de udio com canto da natureza, cola, papel celofane e apa-

    relho de udio CD.

    06 TURMAS DO 1 ANO

    1 ETAPA: Dinmica Poema: O sapo e a flor.

    2 ETAPA: Leitura de obra de arte: J.Borges, siluetas.

    3 ETAPA: Arte postal: Fauna.

    4 ETAPA: Silhuetas.

    5 ETAPA: Folha Gravura.

    6 ETAPA: Iluso das sombras.

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    23/87Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes

    1 ETAPA Dinmica Poema: O sapo e a flor

    Contedo

    Dinmica de interao, apresentao do orientador.

    Poema: O sapo e a flor

    Atividade de fauna relacionada ao poema.

    Metodologia

    Sero apresentadas aos alunos dinmicas de interao para apresentao do orientador em sala de aula.

    Aps aplicao das dinmicas ser apresentado aos alunos o poema: O sapo e a flor.

    Os alunos recebero uma folha de tamanho A4 e, com instrues do orientador, iro compor a primeiraatividade de fauna relacionada ao poema, atravs de um signo criado pelos alunos individualmente, iroassinalar ao lado de seu nome.

    Objetivos

    Obter harmonia e combinao entre orientador e aluno.

    Iniciar o processo de aprendizado sobre fauna.

    Reforar o entendimento sobre o poema de uma forma espontnea.

    Iniciar os alunos na criao de signos e cdigos.

    Recursos Folhas A4, lpis n 2 e lpis de cor.

    Anexos

    Poema: O sapo e a flor

    Numa floresta muito grande e cheia de bichos, habitavam vrias famlias de animais.Todos cuidavam de suas vidas e da comida tambm. Os macacos eram os mais alegres, pois estavam semprebrincando e pulando de galho em galho, como se fosse uma festa.Os pssaros regiam a orquestra.Estava um dia o sapo tomando seu banho de sol, quando ouviu que lhe dirigiam a palavra. Logo abriu seusolhinhos procurando quem com ele estaria falando!Eis que v uma linda flor cor-de-rosa cheia de pintinhas...Assim estava dizendo ela: Nossa que coisa mais feia! Nunca vi um bicho to feio! Que boca to grande, que pele to grossa... Parece at uma pedra, a parada, sem valor nenhum. Ainda bem que sou formosa, colorida e at perfumada. Que triste seria ser um sapo!!!O sapo que tudo ouvia ficou muito triste, pois sempre que via a flor, pensava: Que linda flor, to perfumada, que cores lindas, alegra a floresta!Mas a flor agora havia se mostrado, dizendo tudo aquilo do sapo.

    De repente surge o gafanhoto saltitante e v a flor, mas no o sapo.A flor, quando o percebeu, ficou tremendo em seu frgil caule. Meu Deus, que fao agora?O sapo, quietinho, quietinho, no se mexeu, e quando o gafanhoto se aproximou da flor, nhac... o alcanoucom sua lngua.A flor que j se havia fechado, pensando que iria morrer, abriu-se novamente no acreditando no que haviaacontecido.Mas dona rvore que desde o incio a tudo assistia, falou muito energicamente e brava l do seu canto: Pois dona flor, veja como as aparncias enganam.Tenho certeza que a senhora gostaria mais do elegantee magrinho gafanhoto. No entanto, veja como ele teria sido to mau com a senhora! s vezes pensamos edizemos coisas sobre nossos semelhantes que no so verdadeiras. Precisamos tomar muito cuidado como que falamos, sabe por que? No dizia a flor ainda tremendo de susto. Todos ns somos diferentes, de formas diferentes, e at pensamos diferente. Voc sabe que existem tambm outras formas de se falar? No. No sabia disse a flor espantada com a sabedoria da rvore. Pois ento minha pequena, da prxima vez que for falar de algum, pense antes, pois este algum poderiaser voc. Agora agradea ao seu amigo sapo o favor que ele lhe fez e tambm conte aos outros o que aprendeuaqui hoje.Com sua voz fraca a flor disse ao sapo: Meu amigo, voc , realmente, amigo. Agradeo-lhe ter me salvado do gafanhoto e prometo que nuncamais falarei de ningum. Aprendi a lio e dona rvore me ensinou tambm.Todos os bichos que estavam assistindo bateram palmas.

  • 7/21/2019 Educando Com Arte 3

    24/8724 Educando com Arte - Mogi 450 Anos

    2 ETAPA Leitura de obra de arte de J.Borges.

    Contedo Apreciao de imagem de J.Borges.

    Metodologia

    Por meio da leitura de imagens, os alunos observaro a obra do gravurista J.Borges e imagens da faunada Serra do Itapety.

    Em uma folha de papel A4, realizaro um esboo da fauna da Serra do Itapety.

    Objetivos Conhecer, observar, apreciar obras de arte.

    Trabalhar coordenao motora.Recursos Folha A4, lpis n 2, lpis de cor e giz de cera.

    3 ETAPA Arte postal.

    Contedo Monotipia

    Metodologia Os alunos dobraro uma folha de papel A4 para obter as metades. Atravs de tcnica de monotipia, iro

    imprimir um desenho, que aps a realizao da composio ser depositado em uma caixa de correio eser destinado aos alunos de outra turma, equivalente a mesma srie.

    Objetivos

    Interagir com salas vizinhas para obter comunicao artstica.

    Desenvolver a coordenao motora.

    Saber utilizar materiais expressivos.

    Recursos Tinta guache, papel A4.

    4 ETAPA Silhuetas.

    Contedo Fotografia, jornais e revistas.

    Metodologia

    Por meio de revistas, jornais e fotografias, os alunos escolhero a imagem que mais lhe chamar atenopara realizar a atividade das silhuetas.

    Os alunos recortaro a silhueta da imagem escolhida e colaro em uma folha de papel cartolina, onderecortaro novamente, formando a silhueta.

    Objetivos Trabalhar coordenao motora.

    Recursos Recortes de imagens, papel cartolina, cola e tesoura.

    5 ETAPA Folha Gravura.

    Contedo Elementos da natureza.

    Metodologia

    Nesta atividade, os alunos, em trios, iro compor uma gravura em folha. Um dos alunos deitar em cimade uma folha de metro e os outros dois alunos faro a silhueta do aluno no papel.

    Com materiais de tinta guache, nanquim e elementos da natureza, eles iro concluir a silhueta.

    Objetivos Trabalhar a coordenao motora.

    Recursos Tinta guache, papel de metro, nanquim, elementos da natureza, tesoura e lpis.

    6 ETAPA Iluso das sombras.

    Contedo Teatro de sombra.

    Metodologia Com o trmino das atividades anteriores, os alunos realizaro o teatro de sombras. Eles montaro um

    cenrio com o auxlio do material das atividades realizadas em ateli.

    Objetivos Participar e assistir um teatro feito com sombras.

    Recursos Lanternas, barbante, obras de alunos e CDs de udio com canto da natureza.

  • 7/21/2019 Educando Com Arte 3

    25/87Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes

    TEMTICA II MOGI DAS CRUZES:SUA GENTE

    Esta dimenso teve como orientao a formao cultural da cidade.

    Para isto, utilizou-se como material de apoio os livros: Das origens Festado Divino, de Jos Maria Rodrigues Filho e Jos de Carlo Filho, Mogi dasCruzes, 2004; A festa do Divino de Mogi das Cruzes: folclore e massifica-o na sociedade, de Fernando Oliveira de Moraes, Ed. Annablume, 2008;Histria da Imigrao Japonesa em Mogi das Cruzes, de Mrio Srgio deMoraes, Mogi News, 2008 e Por dentro das lendas mogianas, 6 volumes,com lendas da cidade, de Regis de Toledo, Ed. Athena; entre outros.

    Tambm foram utilizadas obras de arte de artistas da cidade que re-tratam festas, como do Divino Esprito Santo, Festas Juninas, Festa de SoBenedito, etc. Dentre os quais destacamos Nerival Rodrigues, Cludio AssisLeme, entre outros. Algumas escolas optaram em trabalhar com obras de

    Alfredo Volpi, artista que morou por um perodo na cidade e trabalhoucom elementos, como os mastros e bandeirinhas em suas obras, ornamen-tos utilizados em festas populares no municpio.

    Para o fazer artstico, optou-se em trabalhar com as formas e as co-res, uma vez que a temtica e as representaes pictricas dos artistasapresentam uma riqueza cromtica e a utilizao de formas variadas, ummomento importante para aprofundar o conhecimento nos elementos dalinguagem visual e no desenvolvimento da produo plstica do educando.

    Esta temtica foi trabalhada tambm por todas as escolas participan-tes, dividida em duas partes. A primeira, j abordada na semana que asunidades dedicaram ao folclore em que foram abordados temas da culturalocal com representaes de nossas lendas, nossos personagens, nossasfestas... A segunda parte ficou para o final, onde foram aprofundados osconhecimentos sobre a formao cultural da populao e a mistura tnicada qual nos orgulhamos tanto.

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    26/8726 Educando com Arte - Mogi 450 Anos

    TEMTICA III MOGI DAS CRUZES:SUA PAISAGEM

    Nesta perspectiva, abordou-se a paisagem mogiana por meio das ml-tiplas paisagens do municpio e sua paisagem natural cultural. Foram vriasas possibilidades apresentadas s escolas, como o cinturo verde, prdios,moradias do centro histrico, estaes de trem, etc.

    Como referncia para a pesquisa do tema, utilizamos o livro Memriafotogrfica de Mogi das Cruzes, de Isaac Grinberg (publicao da EditoraExLibris, de 2001) e as informaes contidas no site do Comphap (Conse-lho Municipal de Preservao do Patrimnio Histrico, Cultural, Artsticoe Paisagstico de Mogi das Cruzes), que apresenta as fotos, histrico dosprdios e os monumentos mais importantes do municpio.

    No aprofundamento das questes relativas linguagem visual e daproduo artstica dos alunos, trabalhou-se a perspectiva linear e tonal e aluz e sombra.

    Na prtica

    Aps um profundo estudo sobre os patrimnios e monumentos dacidade e a arte postal, decidimos representar nossa cidade por meio decartes-postais que retratassem paisagens importantes da cidade.

    O primeiro passo seria o estudo contextualizado do ponto escolhido,depois a confeco dos postais, que quando estiverem prontos sero tro-cados entre os alunos com suas mensagens. Essa troca poder acontecerentre escolas ou entre classes.

    Estes cartes tambm serviro de esboo para a confeco de um painel,em que cada escola ficar responsvel por retratar a cidade pelos olhos dascrianas, produzindo assim painis para a exposio Retratos de Mogi.

  • 7/21/2019 Educando Com Arte 3

    27/87Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes

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    28/8728 Educando com Arte - Mogi 450 Anos

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    29/87Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes

    3. O TRABALHO DASESCOLAS

    O PROJETO COMEA AACONTECER....

    Aproposta de trabalhar temas mogianos nas aulas de arte em

    comemorao aos 450 anos da cidade comeou acontecer.Antes de iniciarmos a primeira etapa referente Mogi:

    sua Fauna e sua Flora, os monitores procuraram realizar ati-vidades de sensibilizao aos assuntos da arte estabelecendo assim os pri-meiros vnculos com os alunos, procurando atender inicialmente a propos-ta que a escola vinha desenvolvendo at a sua chegada, finalizando assimas atividades iniciadas. Alguns exemplos desse momento esto registradosao longo deste captulo.

    A seguir, apresentaremos algumas aes educativas desenvolvidas pe-las unidades escolares no Projeto de Artes Visuais em 2010. Vale lembrarque esta uma pequena amostra que no nos permite mostrar toda agrandeza dos resultados apresentados, mas que revelam, pelo menos par-cialmente, o trabalho srio, competente e compromissado com o desen-volvimento dos alunos. Este o fruto de um trabalho que envolveu muitospersonagens, como os diretores e coordenadores das escolas, os profes-sores, os monitores de arte, os profissionais da Secretaria de Educao domunicpio, os pais e alunos; o que revela o envolvimento e as significaesque o projeto desencadeou.

  • 7/21/2019 Educando Com Arte 3

    30/8730 Educando com Arte - Mogi 450 Anos

    CCII PROF. ADAHYLAMARQUES CAMPOSCARNEIRO

    Monitora: Marriete E. de P. Rosa Costa

    Quando chegou para iniciar sua monitoria, a monitora encontrou umaequipe escolar que queria muito finalizar um projeto j iniciado sobre o dese-nhista Mauricio de Sousa. Para isso, ela preparou uma sequncia que envol-veu os personagens das histrias da Turma da Mnica e as releituras realizadaspelo autor de quadros consagrados, em que o artista substituiu os persona-gens das obras pelos personagens da turma. Este trabalho est registrado nolivro Histria em Quadres Pinturas de Mauricio de Sousa, Editora Globo.

    Para dar incio s atividades foram escolhidas a obra Dana dos Cam-poneses, de Rubens, e a releitura do quadro feita por Mauricio de Sousa. O

    objetivo foi realizar um quadro vivo.

    Na sequncia foi realizada a leitura das duas obras reconhecendo ospersonagens. A atividade foi apresentada aos alunos por meio de uma di-nmica de interao para apresentao do monitor em sala de aula. Para aapreciao das obras foi utilizado o seguinte roteiro:

    Quais dos personagens da Turma da Mnica vocs conhecem? Quem so eles? Como eles so? Quais suas caractersticas de perso-

    nalidade?

    Como so suas roupas? O que esto fazendo?

    Eles esto na mesma posio que na obra original, no quadro doartista Rubens?

    O que tem de igual nos cenrios das duas obras? E o que est dife-rente?

    E as cores so iguais?

    Dana dos Camponeses Rubens Danas dos Camponeses Mauricio de Sousa

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    31/87Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes

    Onde est o Casco, o Cebolinha, a Mnica, o Anjinho, o Franjinha,o Chico Bento e a Rosinha?

    Qual deles voc queria ser?

    Onde est o Bidu? Quem o dono dele?

    E o Sanso ? quem o dono dele?

    Como ser o nome do outro cachorrinho? De quem ele ?

    Depois em uma conversa informal sobre a obra, os alunos demonstra-ram a curiosidade em saber o que estavam fazendo com o Sanso, por issofoi montado um Sanso em EVA. Assim, foi possvel verificar o desenvol-vimento coordenador-motor das crianas com a montagem do coelho emEVA. Com a ajuda de acessrios, os alunos remontaram a cena do quadro,realizando assim a dinmica do Quadro Vivo. A atividade foi finalizadacom uma grande roda.

    Para fechar o trabalho iniciado, trabalhou-se ainda com as obras Cai-pira Picando Fumo, de Almeida Jnior, e Chico Tirando Palha de Milho,de Mauricio de Souza; utilizando como foco as cores em atividades de

    colagem e modelagem.

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    32/8732 Educando com Arte - Mogi 450 Anos

  • 7/21/2019 Educando Com Arte 3

    33/87Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes

    E.M. PROF. ANTONIOPASCHOAL GOMES DEOLIVEIRA

    Monitora: Thais Midori Wachi Korin

    O trabalho inicial desenvolvido na E.M. Prof. Antonio Paschoal Gomesde Oliveira pautou-se na exposio dialogada, anlise e reflexo de obrasde arte por meio do contato sensvel com a temtica apresentadas nelas;experimentao de suportes, materiais e recursos plsticos; expresso in-dividual atravs das produes, mantendo como motivador o tema que aescola estava desenvolvendo.

    Para isso foi realizada a leitura das obras: Chico Violeiro, de Maurciode Souza, e O Violeiro, de Almeida Jnior, utilizando a dinmica QuadroVivo. Os alunos tambm passaram do meio rural para a obra Joo de

    Barro, de Nerival Rodrigues, que j fazia parte da sequncia que envolvianossa fauna e nossa flora. A partir da, os alunos coletaram folhas paraelaborar uma composio artstica. Na sequncia, passou-se ao estudo daspegadas dos bichos que andam pela mata e a partir deste estudo, foi feitaa modelagem destas pegadas. O trabalho resultou em belas composiessobre a Serra do Itapety, com folhas, texturas, os bichos e suas pegadas.

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    34/8734 Educando com Arte - Mogi 450 Anos

    E.M. DR. SERGIO BENEDITOFERNANDESE.M. NARCISA DAS DORES

    PINTOMonitoras: Simone Nogalis Neves e Joana Darc de Camargo Ferre

    As atividades iniciais foram de interveno em obra de arte. O trabalho teveincio com a escolha da reproduo de uma obra do artista Nerival Rodrigues, se-lecionada pelo encanto encontrado na beleza, no colorido e na espontaneidadeda composio. Ensinar o aluno sobre os perodos histricos e movimentos ar-tsticos no era o objetivo principal dessa atividade, mas essas informaes servi-ram para enriquecer e dar maior bagagem e qualidade ao trabalho do educador.

    Como primeiro passo foram apresentadas as reprodues de obras de Nerival

    Rodrigues para os alunos, motivando-os a apreciar as imagens. Ao descrever o queviram, eles teceram comentrios sobre o que gostaram ou no, sobre sentimentose sensaes ou mesmo relacionaram com algum fato ocorrido na vida deles.

    Aps a apreciao, os alunos interferiram na obra. Um dos temas trabalha-dos foi Tons e Cores, onde a variedade dos tons e a diversidade de cores quepodemos obter quando misturamos uma cor com a outra foi o foco da discusso.

    Logo aps as experincias cromticas, o assunto passou a ser a Luz, a cor ea forma. Com a inteno de mostrar s crianas como feito um quadro, a aulateve incio com a apresentao de diversas obras. Explicou-se que, geralmente,o pintor faz vrios rascunhos antes de espalhar as tintas sobre a tela. Para isso,

    muitas vezes usa-se carvo, mas com as tintas e o pincel que a pintura vai seformar. Usando um pincel com tinta, mostramos os efeitos que podemos formarde luz, cor e forma, como por exemplo: um pingo, um risco, uma curva, etc. Emseguida, as crianas receberam papel, pincel e tintas guache para realizarem suasobras baseadas nas informaes aprendidas.

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    35/87Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes

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    36/8736 Educando com Arte - Mogi 450 Anos

    E.M. DR. BENEDITO

    LAPORTE V. DA MOTTAE.M. HLIO DOS SANTOSNEVESMonitora: Rosemeire Leite da Silva Gomes

    Nas escolas citadas acima foram desenvolvidas atividades de explora-o do ambiente com uma atividade ldica de procura dos bichos para

    identificar os animais da Serra do Itapety.Entre os bichos escolhidos estava a joaninha e cada um dos naimais

    escolhidos teve uma histria a ser contada. A partir da foram construdos,desenhados, recortados e montados os bonecos do teatro de sombras quefoi apresentado posteriormente aos alunos.

    Outros animais tambm foram contemplados, como o porco espinhocom um origami, as serpentes com modelagens, borboletas em suas pai-sagens e painis coloridos, sapos de todos os tipos com suas lendas e can-es, a joaninha de volta em um trabalho de assemblagem com o reuso demateriais, as aranhas em gravuras, garas modeladas, as corujas e a partirda leitura da obra Joo de Barro (Nerival Rodrigues) foram construdasesculturas de ninhos com galhinhos. No ficaram de fora os pssaros ea ona. Depois de tudo isso quem apareceu foi a Caipora que protege amata e o Monstro do Apago, obra do artista local Bellini Romano, o quepossibilitou introduzir questionamentos sobre a preservao da natureza.

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    37/87Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes

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    38/8738 Educando com Arte - Mogi 450 Anos

    CEMPRE DR RUTHCARDOSOMonitora: Joana DArc de Camargo Ferre

    Entre as atividades desenvolvidas na escola, est a que teve o ouriocacheiro como protagonista. Primeiro foi desenvolvida uma dinmica de in-terao, depois a apresentao da fbula do ourio cacheiro e suas caracte-rsitcas para que as crianas o conhecessem, soubessem como se alimenta,quanto tempo vive, onde faz suas tocas, sobre seus espinhos e predadores.

    Foram ento apresentadas as imagens do animal escolhido e a parti-ram para a modelagem em argila do ourio. Primeiro, fizeram uma bolinhae entenderam que ali estava o corpo do ourio. Em seguida, apertaramuma parte da bolinha, que ficou saliente e ali foi modelada a cabea doourio, onde colocaram os olhos e as orelhas. O prximo passo foi colocar

    os espinhos, feitos de palitos de fsforos. Aps a confeco, os ouriosforam colocados para secar.As borboletas tambm foram representadas de forma tridimensional.

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    39/87Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes

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    40/8740 Educando com Arte - Mogi 450 Anos

    CCIM RICHER ROMANONETOMonitora: Irani de Arajo Rocha

    O Projeto de Artes Visuais no Centro de Convivncia Infantil Municipal(CCIM) Richer Romano Neto se orientou pelo patrimnio cultural com en-foque nas festas populares e nos adereos utilizados para estes eventos. Otrabalho teve incio com o estudo sobre a Festa Junina, sendo que, emum primeiro momento, foram feitas leituras formais e interpretativas depinturas de artistas naifs de diversas partes. A proposta foi comparar asimagens e refletir sobre as diferenas e semelhanas entre as festas popula-res realizadas em zonas rurais e centros urbanos ou entre as festas realiza-das em nossa regio e as do nordeste do pas, entre outras.

    Aps a leitura das obras de arte, os alunos tiveram acesso a textossobre Festas juninas e populares e Arte Naif para que ampliassem seu

    conhecimento sobre estas temticas. Depois, ouviram msicas com tem-ticas juninas, que serviram de parmetro para uma ilustrao que reali-zaram. Todas as informaes disponibilizadas aos educandos, os textos, aspinturas e as msicas foram desenvolvidas com o intuito da criana ampliarsua percepo sobre esta manifestao popular, pois os diversos estmulosdespertaram a compreenso de sua totalidade e significao para o povo.

    Na terceira etapa, foi realizada a leitura das obras: Festa de Santo An-tonio, de Nerival Rodrigues e Noivos a cavalo e Violeiros, do MestreVitalino, um dos principais artistas da cermica figureira popular de nossopas. Sua obra tem o reconhecimento nacional e internacional, retratandopelo barro modelado cangaceiros, retirantes, vaqueiros, violeiros, mulhe-

    res, crianas, cenas cotidianas de festas populares, procisses, entre outrastemticas, que se inspiravam no povo e na cultura da cidade de Caruaru(Pernambuco) e do nordeste brasileiro, local em que viveu e trabalhou.

    O trabalho desenvolvido nesta atividade, aps a leitura das imagens, foilistar junto aos alunos os elementos que apareciam nas imagens e que ca-racterizavam uma festa junina. A partir da cada aluno escolheu um desteselementos para compor com argila a sua escultura. Na semana seguinte,com as esculturas j secas e finalizadas, os educandos pintaram as figurasmodeladas com tinta guache, que foi coberta depois por cola branca paradar acabamento e brilho, aproximando sua produo dos efeitos plsticos

    utilizados pelo Mestre Vitalino.Para finalizar a atividade, montou-se uma exposio com os trabalhosdos alunos, em que foram apresentadas fichas indicativas para cada obracom o nome do autor, a tcnica utilizada, etc. Esta mostra foi importantepara que as crianas valorizassem a sua produo individual e a dos cole-gas. Tambm foram convidados para a visitao as outras salas, os funcio-nrios da escola e a equipe diretiva. Esse processo foi ampliado com umamostra para os pais.

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    CCII PROF HAYDEEBRASIL DE CARVALHOMonitora: Ana Carolina Coelho Oliveira

    No Centro de Convivncia Infantil Integrado (CCII) Prof Haydee Brasil deCarvalho, o trabalho com os cartes-postais se desenvolveu com salas de In-fantil I e II. A primeira etapa do projeto iniciou-se com a leitura da lenda Obaile de carnaval, do livro Por dentro das lendas mogianas, de Regis de To-ledo, que relata a historia de um baile de carnaval que acontecia no MercadoMunicipal de Mogi das Cruzes no final do sculo XIX. Esse procedimento tevecomo objetivo aproximar os educandos da cultura popular da cidade comoforma de reconhecer e apreciar as lendas por meio de suas prprias emoes.

    A participao dos alunos na atividade foi dinmica, pois cada um rece-beu um acessrio para utilizar durante a leitura da lenda, como mscaras,colares, etc, para que se sentissem inseridos na histria.

    Na segunda etapa, abordou-se a histria do Mercado Municipal, as mo-dificaes que o prdio sofreu, sua importncia para a histria e economiada cidade, entre outros aspectos. O objetivo foi aproximar as crianas dahistria de sua cidade, de seus prdios, de sua produo agrcola, etc.

    Em seguida, os alunos receberam imagens fotogrficas internas e externasdo Mercado Municipal (ver fotos abaixo) para desenvolver um prottipo de umcarto-postal, utilizando materiais diversos, como guache, tinta acrlica, etc.

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    Algumas imagens que serviram de referncia para os alunos realizarem sua produo artstica:

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    ESCOLA MUNICIPAL PROFIVETE CHUERY VIEIRATORQUATO VICCO E ESCOLAMUNICIPAL RURAL PROF.HORCIO DA SILVEIRAMonitora: Andrea Maltez

    O trabalho com cartes-postais nas escolas municipais Prof Ivete ChueryVieira Torquato Vicco e Prof. Horcio da Silveira (Rural) foi desenvolvido comalunos do 1 ano 4 srie do Ensino Fundamental. Iniciou-se o processo coma apresentao de vrias imagens do patrimnio histrico de Mogi das Cruzese a histria de cada local ou monumento abordado na atividade. O objetivo foi

    proporcionar aos alunos a aproximao dos espaos pblicos mais represen-tativos de sua cidade, como tambm de sua produo agrcola e suas festaspopulares, como a Festa do Divino Esprito Santo, entre outras.

    Na segunda etapa a monitora explicou aos alunos qual a funo e o po-tencial comunicativo de um carto-postal, suas dimenses, etc, para, poste-riormente, apresentar os edifcios ou monumentos selecionados pelos estu-dantes para continuar o projeto.

    Na Escola Municipal Prof Ivete Chuery Vieira Torquato Vicco, os prdiosescolhidos para o desenvolvimento do carto-postal foram a Escola EstadualCel. Almeida e a Igreja da Matriz de SantAnna.

    Algumas das reprodues fotogrficas apresentadas aos alunos neste primeiro momento:

    Igreja Matriz de SantAnnaEsta edificao foi construda em 1952, quando a parede late

    ral da antiga Igreja Matriz, construda em 1902, em homena

    gem padroeira da cidade, SantAnna, comeou a ruir. Locali

    za-se na praa Coronel Almeida, local onde est o Obelisco

    monumento que est instalado no marco zero da cidade.

    Escola Estadual Cel. Benedito deAlmeidaPrdio construdo em 1901 para abrigar uma escola, que at hoj

    mantm as caractersticas originais da arquitetura escolar paulist

    presente em muitas edificaes escolares do incio do sculo XX

    Localiza-se na praa Coronel Almeida, no centro da cidade, sen

    do seu projeto arquitetnico de autoria de Jos Van Humberg.

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    J na Escola Municipal Rural Prof. Horcio da Silveira, a atividade teve con-tinuidade com foco no Casaro do Ch.

    Casaro do ChO Casaro do Ch uma construo representativa da

    cultura japonesa em nossa regio. Foi erguido em 1942

    para abrigar uma fbrica de ch. Localiza-se no bair-

    ro de Cocuera, local em que ocorreu uma significativa

    concentrao de imigrantes japoneses em nossa cidade.

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    ESCOLA MUNICIPALDR. MILTON CRUZMonitora: Ana Carolina Coelho Oliveira

    Na Escola Municipal Dr. Milton Cruz, o espao cultural escolhido paratrabalhar a paisagem da cidade foi o Parque Centenrio da Imigrao Ja-ponesa com o objetivo de proporcionar aos educandos a aproximao deespaos culturais e de lazer representativos de nossa cidade e da diversida-de cultural que constituiu nossa cultura.

    Iniciou-se a atividade com a montagem de quebra-cabeas com ima-gens diversas do Parque Centenrio para que, posteriormente, fosse feitauma exposio das imagens fotogrficas. A proposta foi de que esse ma-terial servisse de referncia para contar um pouco da histria do parque, oobjetivo de sua construo, entre outros aspectos.

    Na segunda etapa, os alunos escolheram uma das imagens trabalhadasem sala para realizar um desenho de observao com vistas a desenvolver umprottipo de carto-postal. Neste momento, a monitora explicou a impor-tncia do postal como meio de comunicao e de divulgao das paisagens,edificaes, etc, que constituem a histria e a cultura de uma localidade.

    Para encerrar o processo, os alunos escolheram uma imagem para rea-

    lizar uma produo coletiva em grupos, que poderia ser em papel manilhaou em tela, utilizando a tinta guache e/ou acrlica, momento em que todospuderam participar efetivamente.

    Algumas fotos que foram trabalhadas no projeto:

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    ESCOLA MUNICIPAL DOMPAULO ROLIM LOUREIROMonitora: Thais Midori Wachi Korin

    Na Escola Municipal Dom Paulo Rolim Loureiro e sua classe vinculada,

    o projeto Paisagens mogianas iniciou-se com a apresentao de cartes-postais com obras de Tarsila do Amaral e de Nerival Rodrigues, artista pls-tico que reside em Mogi das Cruzes.

    Na continuidade, realizou-se uma visita Capela de Santo ngelo, es-pao cultural que foi abordado no projeto, momento em que foi feita umabreve explanao sobre a histria do local e observou-se os detalhes daconstruo, fragmentos da edificao que foram contemplados na sequn-cia didtica desenvolvida em sala.

    O incio do processo do fazer artstico foi por meio da realizao de umcarto-postal, sendo que para isso os alunos receberam uma folha com overso previamente impresso (com o espao para o selo, linhas para a escri-

    ta, etc.) para que fizessem um desenho na outra pgina, sendo que cadagrupo utilizou um fragmento diferente na sua efetivao.

    Aps a realizao da atividade individual, os alunos, agora divididosem grupos, fizeram a ampliao de uma imagem da capela por meio deretroprojetor para posteriormente trabalharem de forma criativa a formarepresentada. Este trabalho serviu de referncia para finalizar a sequnciadidtica deste projeto: a pintura de uma tela realizada por cada grupo.

    Detalhes da Capela de Santo ngelo

    Capela de Santo ngeloA Capela de Santo ngelo foi fundada em 1738 pela Ordem dos Carmelitas. uma edificao

    que se destinava a cultos religiosos e para a hospedagem de seus devotos, que no ms de

    maio se locomoviam at a Capela para as festividades comemorativas do santo. Em sua cons-

    truo foi utilizada a tcnica da taipa de pilo, que consiste em comprimir a terra em formas

    de madeira semelhante a uma grande caixa, uma maneira rudimentar de construir paredes e

    muros. Localiza-se na Estrada das Varinhas, no Bairro de Santo ngelo, em Mogi das Cruzes.

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    ESCOLA MUNICIPALJOS ALVES DOS SANTOSE ESCOLA MUNICIPAL

    RURAL GERALDA FERRAZDE CAMPOSMonitoras: Irani de Araujo Rocha e Sandra Marcondes da Silva

    As escolas municipais Jos Alves e Geralda Ferraz de Campos (rural)basearam seu trabalho no patrimnio da cidade na Serra do Itapety, comvistas a ampliar o conhecimento dos alunos sobre sua fauna e sua flora. Asatividades foram orientadas objetivando propiciar aos educandos o gostopela linguagem plstica, pela arte de um modo geral, pela cultura local epelo respeito ao patrimnio e a preservao da natureza.

    Nesse sentido, algumas espcies foram escolhidas para a sequncia did-tica desenvolvida no projeto, como a joaninha, as borboletas e o porco espi-nho, sendo que este ltimo foi abordado com as sete salas do primeiro anodo ensino fundamental, trabalho que apresentaremos os resultados a seguir.

    No incio do projeto apresentou-se aos alunos a cano popular Abrea roda tindolel e a leitura e releitura das obras Dana dos bichos eCiranda das crianas, do artista plstico J. Borges. importante destacarque o trabalho de J. Borges realizado utilizando a xilogravura, tcnica degravura pouco divulgada, que possibilitou a ampliao do repertrio cultu-

    ral dos alunos, alm de apresentar aos educandos uma nova maneira de seexpressar plasticamente.

    Na segunda etapa, o foco foi a diversidade da fauna presente na Serrado Itapety. Foram utilizadas fotos de pssaros, sapos, joaninhas e lagartaspara fazer uma leitura formal das imagens com nfase nas cores. Aps essadinmica, os alunos selecionaram tintas para produzir uma obra abstrata,atividade que denominamos pintura surpresa, pois a tinta foi despejadano papel de forma aleatria e espalhada com o auxlio das mos ou deesptulas para produzir efeitos plsticos e perceber a mistura das cores eos efeitos que elas causam.

    A terceira etapa iniciou com a leitura formal e interpretativa da obra

    Paisagem com pssaros, de Paul Klee e a projeo do vdeo Voa, voapassarinho, composto pela msica de Francis Monteiro e de desenhosde Paulo Zola, como forma de abordar os pssaros da Serra do Itapety,Na continuidade, propomos s crianas que criassem uma cena noturna,inspiradas na obra de Paul Klee, utilizando pssaros e a paisagem (rvores,plantas, flores, montanhas etc.). Para isto, os alunos receberam uma folhapreta, para que colassem os elementos que tinham desenhado em outrafolha e recortado sua silhueta, processo este que proporcionou a criaode uma imagem que possibilitou uma sensao de uma paisagem noturna.

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    Na quinta etapa, foi realizada uma leitura e releitura de imagens fo-togrficas do porco-espinho, animal encontrado na Serra do Itapety. Almdas imagens, lemos e debatemos A lenda do porco-espinho. Como nasequncia da atividade os alunos iriam realizar uma produo plstica pormeio da modelagem em argila com o tema porco-espinho, apresentou-sealgumas obras do Mestre Vitalino para que observassem a tcnica do artista,como tambm para conhecer um dos mais representativos artistas da cultura

    popular e da modelagem de nosso pas. Com as referncias j apresentadas,os educandos criaram suas modelagens em um processo de liberdade deexpresso, de criatividade e de desenvolvimento de habilidades motoras, sa-beres que a tcnica da modelagem tem como potencial desenvolver.

    Para encerra o projeto foi realizada uma exposio dos trabalhos dosalunos com o objetivo de socializar para as demais salas da escola a produ-o artstica dos pequenos artistas. Este momento foi fundamental para queos educandos relembrassem, por meio da visitao, todo o processo criativoque vivenciaram, como tambm para observar, apreciar, reconhecer e valori-zar sua produo artstica individual e do coletivo de sua sala de aula.

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    ESCOLA MUNICIPALPROF MARIA APARECIDAPINHEIRO VOLPEMonitora: Amarlis Neme Carrasco

    A Escola Municipal Prof Maria Aparecida Pinheiro Volpe teve comoproposta mostrar um pouco da histria da cidade por intermdio de lendase de monumentos expostos em espaos pblicos. O objetivo foi contribuirpara o desenvolvimento e a formao de um ser humano mais sensvelcom um olhar mais crtico frente paisagem da cidade e que seja capazde apreciar, respeitar e preservar toda a riqueza presente na cultura e nosespaos mogianos.

    Para iniciar o projeto, fez-se a leitura de trs lendas, sendo uma derepercusso nacional e outras duas da cultura popular local. A lenda dosaci-perer foi a primeira a ser lida com os alunos, que tambm aprecia-ram a obra Saci e caipora, do artista plstico Abrao Batista, utilizadacomo parmetro para a realizao de uma releitura com a modelagem emargila para representar este importante personagem do folclore brasileiro.

    As outras lendas que deram continuidade ao processo educativo Acobra Boygi e A lenda da Biquinha fazem parte da cultura local, ou seja,so lendas mogianas, que contemplam um pouco da histria da cidade ede espaos pblicos que hoje j no fazem parte da paisagem da cidade. Acobra Boygi, que, segundo a crena popular, deu origem ao nome da ci-dade, foi apresentada aos alunos por meio de encenaes com a utilizao

    de chocalhos indgenas, instrumentos que compem a cultura indgena,uma referncia aos ndios residentes na regio e que so referendados nahistria. Encerrada a leitura, os educandos fizeram pinturas com giz de cerae com colagem de papis diversos para construir coletivamente uma cobragigante, produo que foi exposta no ptio da escola.

    J A lenda da Biquinha, espao que no incio do sculo as mulheresutilizavam para lavar as roupas, foi apresentada com o intuito de ampliaro conhecimento sobre a paisagem da cidade no incio do sculo XX, oque se efetivou com a leitura formal e interpretativa desta nascente que sesituava em um terreno baldio no incio da Rua So Joo, em frente ondehoje se encontra o Hospital Mogi DOr, antiga Maternidade da Me Pobre.

    Tambm utilizou-se a pintura leo Lavadeiras na biquinha, de NorbertoP. Duque, importante artista plstico local, que tem, em parte de sua obra,a representao plstica de paisagens diversas da cidade.

    A terceira etapa do projeto consistiu em apresentar slides sobre a pai-sagem de Mogi das Cruzes e dos monumentos que a escola iria representarna atividade de cartes-postais, sendo: O obelisco, o Bandeirante, doartista Belini Romano e a Pirmide humana, de Lcio Bittencourt.

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    Monumentos:

    Pirmide HumanaEscultura com mais de cinco metros de altura, a Pirmide Humana, obra do artista plstico

    mogiano Lcio Bittencourt, est localizada na Av. Ver. Narciso Yague Guimares, prximo ao Mogi

    Shopping e Universidade de Mogi das Cruzes. Tem como inspirao a unio dos povos, represen-

    tando a diversidade das culturas que formaram nossa cidade. O material empregado foi o ao ino-

    xidvel, pensando aproximadamente 2 toneladas. Foi uma doao do Grupo Samed ao municpio.

    ObeliscoEste monumento localiza-se na Praa Coronel Almeida, no centro da cidade, local que pode ser

    considerado o marco zero de Mogi das Cruzes. Foi inaugurado em 1 de setembro de 1935,

    durante as festividades do aniversrio da cidade, pelo prefeito Joo Cardoso Pereira.

    BandeiranteDe autoria do artista plstico mogiano Belini Romano, o monumento Bandeirante uma obra

    com 13 metros de altura e cinco de largura, tendo como material o ao inoxidvel. Se reporta

    ao bandeirante Gaspar Vaz que, em 1 de setembro de 1560, iniciou o povoamento de nossa

    cidade. Foi doada ao municpio pela empresa Aos Vilares, em comemorao aos seus 40 anos

    de funcionamento no municpio. Localiza-se na Rodovia Mogi-Dutra, sendo o carto-postal para

    quem chega na cidade.

    A leitura de imagem se amparou no mtodo comparativo de Feldmann,que prope a utilizao de uma ou mais imagens para que se estabeleauma comparao em seus aspectos estruturais da forma, expressivos, entreoutros. Este trabalho foi feito por meio da confrontao de imagens foto-grficas do incio do sculo XX e do perodo atual das ruas, edificaes eespaos pblicos de Mogi das Cruzes.

    O encerramento do projeto foi marcado pela releitura das imagens dosmonumentos, que foram fonte de inspirao para a produo dos cartes-

    postais realizados pelos alunos.

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    Fotografias de Anderson Capobianco Largo e Igrejas do Carmo

    ESCOLA MUNICIPALBENEDITO FERREIRA

    LOPESMonitora: Roseli de AlcntaraO trabalho com cartes-postais executado na Escola Municipal Benedi-

    to Ferreira Lopes referenciou um dos espaos mais representativos do Pa-trimnio Histrico, Cultural e Arquitetnico de Mogi das Cruzes, as Igrejasdo Carmo e o seu entorno.

    O incio do processo foi desencadeado pela observao e leitura deimagens fotogrficas do Largo do Carmo e das Igrejas da Ordem Primeirae Terceira com o objetivo de desenvolver nas crianas uma viso crtica

    sobre a necessidade de preservao do patrimnio pblico da cidade. Fo-ram expostos aos estudantes dados histricos das Igrejas, os processos derestaurao que passaram, sua localizao, as caractersticas arquitetnicasdas edificaes, entre outros. As imagens utilizadas foram fotografias deAnderson Capobianco.

    Com as imagens fotogrficas disponveis, os alunos escolheram um

    fragmento de algum aspecto que lhes chamou a ateno para criarem oseu carto-postal, inspirados no detalhe selecionado.

    Na segunda etapa, foram apresentadas duas obras que retratam asIgrejas do Carmo, pintadas por dois artistas mogianos de destaque no con-texto artstico da cidade: Nerival Rodrigues e Kikko Mello.

    No processo de releitura da obra Igrejas do Carmo, de Kikko Mello,os alunos utilizaram uma lixa preta grossa, material destinado construocivil, colorindo a sua superfcie, produzindo um efeito plstico e texturado.

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    56/8756 Educando com Arte - Mogi 450 Anos

    ESCOLA MUNICIPAL PROFWANDA DE ALMEIDATRANDAFILOV

    Monitora: ngela Fernanda Sandoval

    A abordagem envolvendo o patrimnio e a paisagem de Mogi das Cru-zes na Escola Municipal Prof Wanda de Almeida Trandafilov, num primeiromomento, destacou um espao cultural importante da cidade at meadosda dcada de 1980: o Cine Urupema, que se localizava no incio da AvenidaVoluntrio Fernando Pinheiro Franco. O cinema era um exemplar de desta-que das edificaes destinadas projeo de filmes que se espalharam emmuitas cidades de nosso pas no sculo XX e que, hoje, grande parte destasedificaes j no se destinam mais ao lazer.

    Foram utilizadas fotografias antigas que mostram como era o cinema

    na poca e tambm seu entorno com construes que constituam a paisa-gem do centro da cidade nas dcadas de 1970 e 1980.

    Os alunos receberam algumas reprodues das fotos do Cine Urupemapara realizar uma releitura da imagem, atividade que teve seu desenvolvi-mento por meio da pintura e da colagem de papis diversos para compor

    a criao, conforme podemos verificar nos desenhos abaixo.

    Fonte: Comphap (Mogi das Cruzes - SP)

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    Em um segundo momento, foram apresentadas vrias fotografias queretratam a paisagem urbana de Mogi das Cruzes na atualidade e de outraspocas. Elas serviram de referncia para a elaborao de uma composioplstica, que utilizou um papel preparado pelos alunos com manchas e ge-ometrizaes com cores em tonalidades claras, realizadas por meio de umpedao de algodo umedecido com gua para absorver a tinta do papelcrepon, base esta que serviu de fundo para a composio das crianas. O

    resultado pode ser contemplado nos desenhos apresentados abaixo.

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    58/8758 Educando com Arte - Mogi 450 Anos

    ESCOLA MUNICIPAL PROF.JOO GUALBERTO MAFRAMACHADO

    Monitora: Sandra Regina Calistrato Kakagawa

    Os espaos culturais contemplados no projeto de Artes Visuais pela Es-cola Municipal Prof. Joo Gualberto Mafra Machado foram: a escultura Osoldado, de Maurcio Chaer, um casaro antigo localizado na Praa dosVeteranos de Guerra e a Estao Ferroviria de Jundiapeba.

    Na primeira fase apresentou-se a escultura O soldado e os espaospblicos, todos localizados no centro do Distrito de Jundiapeba, por meiode imagens fotogrficas e explanao sobre a histria, as caractersticas,sua importncia para o distrito e para o municpio, etc. Essa dinmica tevecomo objetivo desenvolver um processo de anlise e interpretao das ima-gens, o que foi efetivado pela leitura formal dos elementos da linguagemvisual e pela anlise interpretativa das reprodues.

    Em seguida, os educandos visitaram o local onde se encontram a obrae as edificaes abordadas no projeto para que pudessem ter contato dire-to com os originais, pois essa aproximao proporciona a possibilidade daconstruo de um olhar diferenciado frente escultura e os prdios, umavez que todos esto inseridos em um espao comum, constituindo umcontexto junto ao seu entorno. Alm disso, preciso destacar que o con-

    Maurcio Chaer um dos principais artis-

    tas contemporneos de Mogi das Cruzes

    com obras expostas em diversos espaos

    pblicos da cidade. A obra O soldado,em cermica, est localizada na Praa Ve-

    teranos de Guerra, em Jundiapeba.

    A Estao Ferroviria de Jundiapeba foi inaugurada em 1914

    nome de Santo ngelo. Em 1950 passou a se chamar Jundiap

    uma edificao que ainda preserva boa parte de sua arquitetura

    nal, construo tpica do incio do sculo XX nas estaes de trEstado de So Paulo, principalmente no trecho entre Mogi das

    e So Paulo. Atualmente uma estao que atende aos trens da

    panhia Paulista de Trens Metropolitanos CPTM.

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    59/87Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes

    tato com a obra e os espaos propicia uma aproximao que a reproduo

    fotogrfica no consegue revelar, como a textura, as dimenses, etc., comotambm a construo de uma percepo crtica e de valorizao peranteos monumentos e as edificaes de relevncia cultural e histrica que com-pem a paisagem urbana do local onde vivem.

    Na segunda etapa, os educandos tiveram contato com cartes-postaisde obras do artista plstico Nerival Rodrigues que retratam o municpio,para que, posteriormente, confeccionassem os seus prprios cartes, ten-do como referncia os espaos culturais e histricos localizados em Jundia-peba trabalhados at o momento.

    A finalizao do projeto consistiu na escolha de um dos cartes elabo-

    rados por cada sala de aula para que fosse realizado um painel, atividadeque foi realizada por todos os alunos de cada sala.

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    ESCOLA MUNICIPALPROF CENIRA ARAJO

    PEREIRAMonitora: Roberta Maria Teresa Sammut

    Na Escola Municipal Prof Cenira Arajo Pereira, o trabalho teve inciocom a histria da cidade, dando nfase lenda da Cobra Boygi, que ex-plana sobre a origem do nome da cidade.

    Em um segundo momento, os alunos fizeram a leitura de obras dearte da artista naif Aracy, que retrata em seus trabalhos cenas cotidianas,aspectos da cultura do povo, entre outros. Foi escolhida uma das pinturas

    da artista que tinha como temtica as pipas, obra que foi apreciada nosseus elementos formais e interpretativos com o intuito de refletir junto scrianas sobre as brincadeiras populares. Este processo foi finalizado com aconfeco de pipas pelos estudantes.

    O terceiro momento constituiu-se na apreciao da escultura Megrvida, de Manabu Mabe.

    Monumento: Me Grvida

    Este monumento foi criado no ano de 1969, data em que cmorou-se o cinquentenrio da Imigrao Japonesa, sendo frut

    iniciativa da Sociedade dos Agricultores de Cocuera, local onde

    exposta. uma cermica de autoria de Manabu Mabe, imig

    japons naturalizado brasileiro, um dos principais expoentes do

    tracionismo no Brasil e com obra reconhecida internacionalm

    Para alguns estudiosos, a obra se reporta gestao, como um

    ferncia simblica fertilidade do solo e a agricultura, que tem

    participao da colnia japonesa em nosso municpio.

    Esta obra foi a referncia para a elaborao dos cartes-postais dosalunos, que observaram e estudaram as formas e a geometrizao, elemen-tos visuais que mais se evidenciam no trabalho.

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    61/87Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes

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    62/8762 Educando com Arte - Mogi 450 Anos

    E.M. PROF CYNIRAOLIVEIRA DE CASTROE.M. (R) PROF. ANAMARIA DE AZEVEDO VINECARRAREMonitora: Ellen Cristina de Castro Silva.

    Nas escolas municipais Prof. Cynira Oliveira de Castro e (R) Prof AnaMaria de Azevedo Vine Carrare, o trabalho com os patrimnios do munic-pio j havia comeado com o estudo do Hino a Mogi das Cruzes. A monito-ra ento associou-se ideia da escola e seguiu com o projeto trabalhandocom ilustraes, composies artsticas, interpretaes e a associao dos

    versos do hino com as tcnicas artsticas.Assim por deciso da monitora, ao iniciar as atividades dos postais optou-se por escolher um retrato da cidade para cada uma das sries, como segue:

    Casaro do Ch.

    Praa dos Imigrantes.

    Expedicionrios.

    Estao Ferroviria.

    Theatro Vasques.

    Mercado Municipal.

    Cerejeiras Praa Norival Tavares.

    Cinemas.

    Bandeirante.

    Igrejas do Carmo.

    Largo do Bom Jesus.

    Obelisco.

    Pirmide Humana.

    Prefeitura com chafariz.

    Para que fosse desenvolvido o conhecimento sobre o valor histrico e cul-tural, formando uma viso crtica sobre a necessidade de preservao do Patri-mnio Pblico, cada um dos pontos que compem a paisagem da cidade foitratado com profundidade e obedecendo uma sequncia de atividades. Porexemplo, no trabalho que teve como foco a Prefeitura de Mogi das Cruzes e ochafariz localizado logo a sua frente, foram apresentadas fotos antigas e atu-ais do prdio. Aps a apreciao e discusso sobre este material, foi realizadauma leitura comparativa entre as informaes visuais antigas e atuais. Emseguida, os alunos puderam representar o prdio e o monumento escolhidocom tcnicas variadas, utilizando para isso materiais variados de sua escolha.

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    Imagem atual (ao lado).

    Imagens antigas (abaixo) gentilmente cedidas pelo COMPHAP

    (Conselho Muncipal de Preservao do Patrimnio Histrico,

    Cultural, Artstico e Paisagstico) de Mogi das Cruzes.

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    O SENTIDO DO PROJETO:RELATO DE UMA DIRETORA

    DA REDE MUNICIPAL

    DESCOBRINDO MOGIATRAVS DAS ARTESVISUAIS

    Oprojeto de Artes Visuais foi implantado pela SecretariaMunicipal de Educao, atravs de seu Departamento Pe-daggico, para assessorar as Escolas Municipais que de-senvolviam o projeto. realizado sob a coordenao dos

    professores Francisco Carlos Franco e Ktia Cilene de Mello Franco, que aprincpio orientavam as equipes escolares na execuo de seus projetospedaggicos, utilizando as artes visuais como ferramenta para tornar oprocesso de ensino-aprendizagem mais prazeroso.

    A partir do ano de 2010, esse mesmo projeto ganhou cara nova, foi

    ampliado e reformulado para melhor atender as escolas e suas especifi-cidades. Atualmente conta com o apoio de monitores de Artes Visuais,que semanalmente assessoram os professores e juntamente com os alunos,desenvolvem atividades dentro da abordagem triangular (que compreendeos trs eixos norteadores para a aprendizagem em Artes: contextualizar,apreciar e fazer), visando ao aprimoramento das capacidades de expressoe o desenvolvimento intelectual, social e cultural.

    Nossa escola recebeu a monitora Amarilis Neme Carrasco, que j atuacomo professora de Artes Visuais em uma escola da rede particular de en-sino, portanto possui bastante dinamismo e tm enriquecido as aulas deartes, trazendo recursos diferenciados dentro de um contexto interdiscipli-

    nar. Consideramos o trabalho de Artes importantssimo dentro do contextoeducativo. As atividades artsticas quando bem planejadas e aplicadas am-pliam a viso de mundo e contribuem para a construo de conhecimen-tos e a aquisio de informaes importantes para a formao cultural eartstica do aluno.

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    A monitora Amarilis desenvolveu e planejou suas atividades a partir dotema Retratos de Mogi em comemorao ao aniversrio de 450 anos deMogi das Cruzes. A partir deste tema, foi possvel explorar uma srie decontedos interessantes a respeito de nossa cidade, como a fauna e flora,paisagens naturais e paisagens urbanas, monumentos histricos, lendas,entre outros assuntos. A observao de imagens, seja a partir de obrasproduzidas por artistas ou simplesmente imagens de lugares, estimula oaluno a decodificar a mensagem, contribuindo para a ampliao de umoutro olhar, mais rico de detalhes e informaes.

    Todo esse trabalho tem trazido para nossa escola resultados bastantepositivos, o que j podemos perceber nas atividades produzidas pelos alu-nos, como melhor explorao espacial, traados bem definidos; enfim, pro-dues cada vez mais ricas em detalhes, atendendo nossa expectativa deintegrar o ensino de Artes Visuais educao como um todo, contribuindo

    para o desenvolvimento pleno do aluno.

    Marcia Ferreira dos Santos StanziolaE.M. Prof Maria Aparecida Pinheiro Volpe

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    Orelato dos monitores evidencia o alcance das aes do Pro-jeto de Artes Visuais em 2010. Diante de depoimentos toemocionados e reveladores das aprendizagens dos educan-dos e do envolvimento das escolas participantes do projeto,

    decidimos, embora de maneira sinttica, mostrar um pouco das percep-es dos monitores frente s suas vivncias e experincias no desenvolvi-

    mento das aes educativas em arte nas escolas municipais.Um dos aspectos que merece destaque foi a satisfao e a realizao

    pessoal e profissional que constatamos nos relatos dos monitores, dentreos quais encontramos:

    DEPOIMENTOSDOS MONITORES:UMA EXPERINCIA

    SIGNIFICATIVA

    Tambm interessante o sentimento de satisfao e de reconhecimen-to como profissional por parte dos alunos, dos professores e de outrosprofissionais da educao, que constatamos no discurso de alguns profes-sores, dentre os quais destacamos:

    muito interessante a inteligncia, o interesse destas crianas em aprender, emconhecer. o fascnio da criana, a curiosidade que elas tm de se admirar. As-sim o trabalho flui, pois ambas as partes esto em harmonia. [...] Nossas ativida-des acabam num piscar de olhos, so trinta minutos de muito conhecimento, detroca de experincias. Acredito que seja este o caminho para uma aprendizagem

    significativa. (Ana Carolina Coelho Oliveira)

    Minhas crianas so uma delcia. Quando chego uma festa, parece um coro: A pro-fessora de arte chegou! A professora de arte chegou! Nos corredores quando passo a mesma alegria. As manifestaes de carinho e