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Engº Wilson LuizLaguna

Editorial

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REVISTAPAINELCoordenador: Fernando FreireConselho Editorial: Fernando Freire, Roberto Maestrello, José Alfredo MonteiroPedreschi, Ricardo Felicio, Wilson Luiz Laguna, Paulo Purrenes Peixoto, JoséAníbal Laguna, Maria Inês Cavalcanti, Giulio R. A. Prado, Ericson Dias Mello, AndréSaretta Zanferdini e Luci Aparecida SilvaCoordenação Editorial: Fonte Assessoria de Imprensa - Rua Soares Romeu, 224 - Rib.Preto -SP - Fone: (16) 2111-7200 - e-mail: [email protected]: Ricardo Carvalho � MTb 24.667 e Paulo Viarti - MTb 26.493Departamento Comercial: Editora CM - Rua Castro Alves, 402 - Rib. Preto - SPFone/Fax: (16) 3610-6244Tiragem: 5.500 exemplaresLocação e Eventos: Solange Fecuri (2102-1718)Projeto Gráfico e Diagramação : Romulo Ramazini Felicio (9153-3528)Impressão e Fotolito: São Francisco Gráfica e Editora Ltda.Painel não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. Os mesmostambém não expressam, necessariamente, a opinião da revista.

Luiz Eduardo Lacerda dos SantosLuiz Gustavo Leonel de CastroManoel Garcia FilhoMarcos A.Spínola de CastroMaria Cristina SalomãoPedro Ailton GhideliRonaldo Martins TrigoRuth Cristina Montanheiro PaulinoSylvio Xavier Teixeira Júnior

Continuamos nossa jornada

Desde nossa posse, anunciamos o desejode instalar um Fórum Permanente, no qual de-veríamos discutir os problemas da cidade e daregião. E isso tem ocorrido desde março. Inici-almente, estudamos o problema do AeroportoLeite Lopes, que, esperamos, seja transforma-do em internacional. O tema era prioritário na época, visto que nosaproximávamos de uma importante audiência pública. Trabalhamosmuito para recrutar os municípios que comungam com nossas opini-ões. Pelo comparecimento maciço � quase 1.300 pessoas �, prova-velmente não veremos outra audiência tão concorrida.

Dando continuidade ao Fórum Ribeirão Preto do Futuro, iniciamosos estudos e debates sobre as peças complementares do PlanoDiretor. Após longos meses de discussões, encerramos mais umaetapa com a entrega dos relatórios que contêm nossas sugestões econsiderações sobre o Plano Diretor. Entregamos uma cópia aoComur e outra à Prefeitura. Esta entrega foi um coroamento ao in-tenso trabalho desenvolvimento sob a coordenação dos engenhei-ros civis Ericson Dias Mello e Roberto Maestrello. Realmente, estacontribuição que a AEAARP apresenta à cidade em que vivemos éde extremo valor.

Paralelamente, participamos, permanentemente, das reuniões doCrea-SP, por meio de nossos conselheiros, e, esporadicamente, coma nossa presença. Também participamos ativamente da Faeasp (Fe-deração das Associações de Engenharia, Arquitetura e Agronomiado Estado de São Paulo), que reune mais de 200 associações, e daUnacen (União das Associações Centro Norte), que engloba 23 enti-dades.

Nestes últimos dois meses, comparecemos em reuniões nas ci-dades de Lins, Franca, Lindóia, Araçatuba, Itápolis e Mogi Guaçu,onde votamos nas eleições da Faeasp, nas quais foram eleitos onovo presidente e sua diretoria.

Esperamos manter o mesmo relacionamento estreito que tivemosnos últimos seis anos, nos quais reiniciamos a participação de mem-bros da AEAARP junto à Federação, que trabalha com bastante liga-ção com o presidente do Crea-SP. Com certeza, continuaremos bas-tante próximos a estas importantes organizações classistas.

Em 1º e 2 de setembro, recebemos o seminário �Escola de Inspe-tores�, que envolveu todos os profissionais desta área da região. Foiuma grande festa, e os detalhes serão mostrados na próxima ediçãoda Painel.

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MERCADO DE TRABALHO

3Revista Painel

Ao longo dos últimos 30 anos atuan-do no meio universitário como pro-fessor, coordenador de cursos

e dirigente, tenho mantido um conta-to muito estreito com estudantes dosmais variados segmentos do ensinosuperior.

Neste relacionamento, embora àsvezes tenso, em razão das funçõesque temos de exercer no dia-a-dia,observamos os mais variados com-portamentos diante da tarefa de con-seguir um diploma de graduação emnível universitário. Há aqueles queestão na universidade parasatisfazer aos anseios dafamília; outros, em buscada tão ensejada formaçãoprof iss iona l e a conse-qüente ascensãosoc ioeconômica; a lguns,ainda, pela pressão do seuempregador; e muitos, pelaobrigação que tem o jovemmoderno de obter uma for-mação acadêmica.

Em tempos idos, chegar auma universidade era metapara poucos, porém, na atu-alidade, com a enorme ex-pansão do ensino superiorno Brasil, tornar-se univer-si tár io já é uma real idadeat ingíve l por um númerobem maior de pessoas, ape-sar de sermos ainda um paíscom baixos índices educaci-onais se comparado com oschamados desenvolvidos.

A graduação passou a seruma obrigação para aquelesque almejam inser i r -se nomercado de trabalho e nelepermanecer, porém, em tem-pos modernos, só a gradua-

O graduado e o

mercado de trabalhoção talvez já não seja suficiente pormuito tempo, dada a velocidade dasmudanças, não só na arquitetura dasorganizações, mas, principalmente,dev ido ao avanço voraz dastecnologias.

Além disso, a graduação é, na rea-lidade, o primeiro “empurrão” ou ocartão de visita que o egresso rece-be. Com o passar do tempo, o que vaicontar mesmo é o seu desempenho, asua eficácia profissional. De nadaadiantará um diploma de uma escolarenomada se o profissional não co-

ANTONIO BENEDITO GALLO (*)

locar todo o conhecimento e os aper-feiçoamentos subseqüentes, tão ne-cessários, a serviço da sua carreira.Diploma não é sinônimo de sucesso,embora seja fundamental para que sepossa, ao menos, almejá-lo.

Há que se considerar também quea relação capital-trabalho sofreu econtinuará sofrendo significativas al-terações. O sonhado emprego comcarteira assinada, horário fixo de tra-balho, benefícios sociais (tão amplosna nossa legislação trabalhista), fé-rias regulares, etc., já não está dis-

ponível como antes. O que contahoje é o “você S/A”, ou seja,

cada pro f iss iona l deveconsiderar-se ele mesmo aprópr ia empresa pres-tadora de serv iços queoferece ao mercado. É cla-ro que sempre haverá opor-tunidade para aquele quefor o melhor, o mais prepa-rado, o mais empreendedor,tanto que hoje, nas conver-sas entre prof iss ionais, apergunta é: “você está con-tratado como pessoa físicaou jurídica?”.

Se é possível deixar umconselho, é importante lem-brar que a graduação é fun-damental, mas ela é apenas ocomeço. Ela colocará a pes-soa no trilho, e caberá a ela adose de energ ia necessár iapara que a máquina continuerumo ao futuro. Caso contrá-r io , poderá ocorrer umdescarrilamento.

(*) Administrador de Empresa,professor Universitário, Consultor deNegócios e Coordenador Geral de

Ensino da FABAN (FaculdadesBandeirantes)

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Ao contratar uma obra, o clientequer ver o resultado final,não é? Uma ansiedade danada!

Mas por que é sempre assim? Antes daentrega da obra, o que acontece? Acon-tecem os sonhos. Então, engenheiros,arquitetos e agrônomos não trabalhamcom obras, e sim com sonhos, com osonho da casa própria, aquele quartopara o filho que vai nascer, do índice cres-cente de alfabetização (aumento de vagasnas escolas), de ir para o trabalho ou viajarnaquela estrada com lindas paisagens.

Já perceberam isto? Que a construçãocivil mexe com os sonhos e a imaginaçãodas pessoas. E o sonho está diretamenteligado à esperança. Mas não podemosviver no mundo do cliente, no mundo dossonhos. O nosso mundo é a realidade, eele tem problemas. O que acontece antesde obra? Os projetos e orçamentos. De-pois, a implantação do canteiro, as fun-dações, a obra e os acabamentos. Até aentrega final da obra é uma batalha, eestamos sujeitos a erros. Simplesmenteporque podem acontecer. E erros estra-gam sonhos, carreiras e as finanças deempresas e profissionais. Por exemplo, oerro de um arquiteto pode causar custosadicionais para o cliente, como a recons-trução de um prédio mal projetado. Errosde projetos podem resultar em desaba-mentos, com danos corporais e mortes.

E o seguro? O seguro entra desde a ela-boração do projeto até o final da obra. Estearquiteto que projetou o prédio não errou

O seguro na construção civil

de propósito. O seguro de Responsabili-dade Civil Profissional garante a responsa-bilidade técnica da empresa e do profissio-nal nas atividades executadas, ou seja, suaatividade é garantida por uma apólice deseguro.

Um seguro importante e pouco explora-do na construção civil é o de Riscos deEngenharia, que dá cobertura aos riscosdecorrentes de falhas de engenharia e aci-dentes em todas as etapas da construção,reforma ou ampliação na execução de obras,com coberturas para obras civis em cons-trução, instalação e montagem. E o queestes seguros cobrem? Resumidamente,danos da natureza, incêndio, roubo e furtoqualificado, danos à construção e erros deexecução de projetos (danos indiretos).

Outras coberturas, como responsabili-dade civil da construtora e do empreiteiro,também fazem parte deste produto. Algu-mas seguradoras já incluíram no seguro deRisco de Engenharia a cobertura de Res-ponsabilidade Civil do Empregador, que

cobre as indenizações que o segurado ve-nha a ser condenado em função de danoscorporais sofridos por empregados duran-te o exercício do trabalho. Afinal, eles po-dem, eventualmente, pedir uma compensa-ção, na justiça, pelas despesas médicas oupor uma renda (lucros cessantes) que fica-

ram impossibilitados de receber.Vale lembrar que o seguro de pes-

soas (vida e acidentes pessoais) quegarante uma indenização na falta (mor-

te) do segurado não ameniza a responsa-bilidade do construtor perante a lei.

Já o Seguro Garantia é para as empresasque entram em licitações públicas e preci-sam de uma caução para participar ou exe-cutar uma obra. Uma empresa privada ouqualquer pessoa pode pedir uma cauçãopara uma construtora como garantia de exe-cução (performance) da obra contratada.

Para finalizar, qual é o objetivo do segu-ro? Simples. É a proteção econômica que oindivíduo ou empresa busca para se pre-venir contra necessidade casual. É prote-ção para seu cliente, e uma segurança quedesejamos. Para termos esta proteção e se-gurança, é preciso ter assegurado sua obra.Só contrate um seguro com corretores deseguros legalmente habilitados, pois elestambém têm responsabilidades definidaspelo Código Civil, assim como os profissi-onais desta Associação.

ARTIGO

José Ricardo Biagini

Gestor comercial e corretorde seguros

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MERCADO DE TRABALHO

1. IntroduçãoDiscutir a educação no Brasil, em es-

pecial a profissional, e as relações com odesenvolvimento do país e as transfor-mações sociais, conduz a uma reflexãosobre o atual cenário mundial, um cená-rio de constantes e profundas alterações,em um mundo globalizado e com acentu-ado desenvolvimento tecnológico.

O Brasil, com seu território grandioso,de dimensões continentais, e suas pro-fundas desigualdades e contrastes, en-frenta problemas gigantescos, que de-vem encontrar na tecnologia e na enge-nharia a chave para que o país possa semanter competitivo e resgatar o imensopassivo existente hoje em questões deinfra-estrutura.

A formação e a capacitação de profis-sionais da área tecnológica devem ser en-tendidas nessa ótica, e nesse contexto, evários fatores intervêm nesse processo.

Por outro lado, a visão de desenvolvi-mento por parte dos governos tem sidoextremamente míope. Segundo o texto doPrograma Inova Engenharia (2006), lan-çado pela CNI/ABENGE, o PIB brasileironos últimos 10 anos cresceu 22,4%, e aeconomia mundial cresceu 45,6%. Nessemesmo período, a renda per capita mun-dial teve crescimento de 2,6%, e a do Brasilapenas 0,7%.

Analisando os dados das empresas,em relação à ciência e tecnologia, perce-be-se que, entre 2000 e 2003, todos osinvestimentos em pesquisa e desenvol-vimento sofreram retração. Nesse perío-do, o número de empresas que investi-ram em P&D passou de 7.412 para 4.941(Fonte: CNI – 2006).

2. Desafios nacionaisO Brasil, como país de profundas

contradições, apresenta cenário bas-tante peculiar em relação ao seu desen-volvimento. Por um lado, há a necessi-dade de investir e estar desenvolven-

do tecnologia considerada de ponta, eimportantes resultados têm sido obti-dos em várias áreas. O investimento emciência e tecnologia é vital para que opaís possa se manter competitivo, den-tro da era do conhecimento. Nesse con-texto, o desenvolvimento nainformática, eletrônica, nanotecnologia,química fina, ciência dos materiais, en-tre outras áreas, é importante e tem pro-piciado ao país resultados bastanteexpressivos.

Por outro lado, o país precisa urgen-temente resgatar passivos considerá-veis em problemas de infra-estrutura,tais como sistemas de habitação, sane-amento, transportes e logística, ener-gia, educação e saúde. A partir da dé-cada de 70 ocorreram grandes altera-ções na ocupação do solo, com acen-tuado crescimento populacional noscentros urbanos, em especial devido aodeslocamento da população rural paraas cidades.

O crescimento dos centros urbanosproduziu substanciais alterações nasorganizações econômica, social e es-pacial das cidades. A diversificação dasatividades comerciais, industriais e deprestação de serviços, bem como a di-nâmica social resultante, aliadas à au-sência de elementos de planejamento eà ineficácia de muitas políticas públi-cas, conduziram as cidades a uma sériede problemas estruturais. Eles compro-metem o desenvolvimento sustentado,constituem-se em um obstáculo aosinvestimentos e ao desenvolvimento ecomprometem a qualidade de vida dapopulação e as condições do meio am-biente.

A compreensão e a solução dessescomplexos problemas exigem a partici-pação de profissionais qualificados epreparados para atuarem nessa realida-de e nesse contexto.

A formação e a atuação profissionalde engenheiros, arquitetos, agrônomos,

geólogos, geógrafos, meteorologistas,técnicos e tecnólogos, é vital para quese possa atuar nas duas pontas dessecomplexo cenário: de um lado, com aparticipação no desenvolvimento detecnologias de ponta, de forma a ga-rantir ao Brasil um local de destaqueentre as nações que lutam para ser com-petitivas no cenário internacional; e deoutro lado, para permitir que se possaavançar nos desenvolvimentos huma-no e social e também criar condiçõesde infra-estrutura que possam garantiro desenvolvimento da nação.

Se por um lado o país possui um par-que tecnológico competitivo em algumasáreas, como, por exemplo, por meio daparticipação da Embraer, da Petrobras, daindústria do aço e de materiais e tambémda tecnologia agropecuária; por outro,as cidades brasileiras possuem terríveisproblemas, e o índice de desenvolvimen-to humano é comparável ao dos paísesmais pobres.

Segundo Cordeiro (2005), “o séculoXXI tem se caracterizado por ser um pe-ríodo em que o maior patrimônio dequalquer empresa é o intelectual. O es-tágio Pós-industrial se define como a‘Era do conhecimento’, onde os servi-ços se estabelecem como líderes do se-tor econômico. Nesse sentido, astecnologias se alicerçam no conheci-mento, e o principal fator de riqueza ecrescimento econômico é a inovação.As empresas que mais crescem no mun-do têm na engenharia e na inovaçãotecnológica seus pilares de sustenta-ção. O grande desafio da engenhariabrasileira é se manter em desenvolvi-mento, mantendo-se em constante mo-dernização”.

Nesse contexto, e no sentido de ex-plorar o assunto, é importante identifi-car os elementos intervenientes econtextualizar a educação profissionalem nosso país e sua relação com as pro-fissões do sistema.

A educação profissional e osgrandes desafios nacionais

JOÃO SÉRGIO CORDEIRO (*) E ERICSON DIAS MELLO (*)

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3. A educação emengenharia no Brasil

Nos últimos anos, mais notadamenteapós a promulgação da Lei de Diretri-zes e Bases da Educação, nº 9.394, de1996, observou-se um processo deacentuada expansão do ensino Superi-or brasileiro. Essa expansão, no entan-to, ocorreu de formapouco gerenciada, sen-do notável a ausênciade polít icas efetivaspara a educação supe-rior no país. Nos últi-mos anos, o número deinstituições de ensinosuperior passou de 900(1997) para 1.859 (2003),sendo que, hoje, essenúmero é certamenteainda maior. O aumen-to expressivo, superiora 100%, no entanto,ocorreu de forma desi-gual quando se consi-dera a categoria admi-nistrat iva das novasinstituições.

Enquanto o númerode instituições públi-cas decresceu no perí-odo (vide tabela 1), asinsti tuições privadasapresentaram um au-mento bastante acentu-ado, representando,atualmente, mais de89% das instituições

de ensino superior dopaís, sendo que nelasestão matriculados maisde 70% dos estudantesdesse nível da educação.

Da mesma forma queno cenário geral, tambémpara o ensino de enge-nharia, a tendência seconfirmou no período,sendo que após 1996(Nova LDB), o cresci-mento no número decursos de engenhariano país foi bastanteacentuado. Na figura 1,elaborada por Oliveira(2005), observa-se aevo lução do cresc i -mento no número de

cursos de engenharia no país, espe-cialmente no período 1930-2005.

Em 1996, o Brasil possuía 545 cursosde engenharia reconhecidos. Em 2005,esse número subiu para 1.251, uma mé-dia de 78 novos cursos por ano no país,nesse período. Para que se possa en-tender melhor como se deu esse cres-cimento no número de cursos de enge-nharia e quais modalidades cresceram

mais no período, serão analisados osdados apresentados na figura 2. Olivei-ra (2005).

Percebe-se claramente pelos dadosapresentados que as modal idadesque tiveram maior crescimento (pro-dução, elétrica, computação) estãorelacionadas às linhas industriais eao desenvolvimento de tecnologia deponta, que representa um vetor im-portante de desenvolvimento para opaís, para mantê-lo competitivo inter-nacionalmente.

Já para as modalidades mais dire-tamente relacionadas à construção dainfra-estrutura do país, como a enge-nharia civil, por exemplo, o aumentoobservado é inferior.

Segundo Cordeiro (2005), é impor-tante ressaltar que no Brasil , paracada 100 egressos do ensino superi-or, apenas oito são engenheiros, en-quanto que em países como a Coréiaesse número chega a 22, e na Europa,onde os grandes problemas de infra-estrutura estão solucionados, essenúmero chega a 15.

4. Considerações finaisNo Brasil, como discutido anteriormen-

7Revista Painel

Figura 1 � Evolução do número de cursos de engenharia, entre 1930 e 2005Fonte: Oliveira (2005)

Fonte: INEP / MEC - 2004

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MERCADO DE TRABALHO

te, está estabelecida uma forte dicotomiaem relação ao papel da engenharia e dasdemais áreas do setor tecnológico. Sepor um ângulo a mesma deve se man-ter lado a lado com os países desen-volvidos, desenvolvendo e investin-do em tecnologia de ponta, por outroexiste a necessidade de se solucio-nar problemas de infra-estrutura bá-sica, especialmente os relacionadosà infra-estrutura urbana, o que ele-vará o nível de vida da população epropiciará um importante avanço noatual quadro social brasileiro, marca-do por profundas desigualdades.

A ausência de políticas públicas ea insuficiência de investimentos emáreas de infra-estrutura e educaçãotecnológica deterioram ainda mais oquadro geral e põem em risco o avan-ço do país, colocando-se como fato-res limitantes para o desenvolvimen-to econômico e de tecnologias deponta, no qual o crescimento neces-sár io para se permi t i r acompetitividade poderá ser sufoca-do por infra-estrutura inadequada.

A inadequada infra-estrutura detransporte e logística também é umobstáculo para se garantir o escoa-mento da produção agrícola e indus-trial.

É imperativo, portanto, o desenvol-vimento de políticas de estado paraa educação, ciência e tecnologia.

Há que se considerar ainda os pro-blemas de gerência global e a neces-sidade de melhorias na capacitaçãodo corpo técn ico das empresasprestadoras de serviços, tanto da es-fera pública quanto da privada, nasáreas de habitação, transporte, ener-gia e saneamento.

Nesse cenário, a formação de en-genheiros e demais profissionais dasáreas tecnológicas deve ser pensadaem um contexto de profundas mudan-ças, privilegiando-se a formação deprof iss iona is que tenham v isãosistêmica das questões importantes,tanto no que diz respeito à inovação,quanto à construção do complexo deinfra-estrutura do país.

Esse processo de formação deveser construído a partir da revisão decurrículos, da formação e capacitaçãode professores e quebra deparadigmas da educação em engenha-ria, com ênfase na formação para de-senvolvimento de habilidades e com-petências.

Deve-se ressaltar ainda a importân-cia do oportuno diálogo que se im-põe nesse momento entre os pilaresde sustentação dos sistemas, tantoo educacional quanto o profissional:Sistema Confea/Creas, instituiçõesde ensino, associações de ensino(ABENGE, ABEA, ABEAS), MEC, en-tidades de classe, sindicatos e o se-

tor produtivo. Dessediá logo, espera-seuma profunda ref le-xão e um conjunto demedidas necessáriaspara que se estabele-çam políticas de for-mação e de valoriza-ção profissionais queconduzam a engenha-ria, a arquitetura e aagronomia nacionaisa uma nova dimensão,de forma que possa,de fa to , cont r ibu i rpara o equilibrado de-senvo lv imento doBrasil.

5. Referênciasbibliográficas

CORDEIRO, J.S. (2005)Sistema Educacional

no Brasil – “A Educação Profissional eo Compromisso Social”, 62ª SOEAA,CONFEA, Vitória ESCNI (2006) Inova Engenharia – propos-tas para modernização da educação emengenharia no Brasil, IEL/CNI, BrasíliaDFINEP (2004), Censo da Educação Supe-rior – 2003 – relatórios Técnicos, INEP/ MEC, Brasília DFOLIVEIRA, V.F. (2005) Crescimento donúmero de cursos e de modalidades deEngenharia – Principais causas e con-seqüências, COBENGE 2005, ABENGE,Campina Grande PB

Figura 2 � Modalidades com maior número de cursos e crescimento no período 1996 � 2005Fonte: Oliveira (2005)

João Sérgio Cordeiro

Engenheiro civil, Professor Doutordo Departamento de EngenhariaCivil da UFSCar, presidente da

ABENGE (Associação Brasileira deEnsino de Engenharia) e membroda Comissão Assessora do INEP /

MEC

Ericson Dias Mello

Engenheiro civil, conselheiro doCrea-SP representando a AEAARP,diretor da Regional São Paulo daABENGE, presidente executivo doINGIEP (Instituto Nacional para

Gestão de Instituições de Ensino ePesquisa) e membro da Comissão

Assessora do INEP / MEC

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ARTIGO

Os pobres aposentadosBoa parte de nós, sexagenários aposen-tados pelo INSS, conhe-cemos, algumdia, os IAPIs, IAPBs, IAPCs da vida, ins-titutos de aposentadoria dosindustriários, bancários, comerciários edaí por diante, que, desde épocas passa-das, eram verdadeiros nichos decorrupção, casuísmos e desordem. To-dos foram centralizados há um bom tem-po no INSS, sem que os vícios dos anti-gos IAPs fossem sanados.

Afora a corrupção inerente à maioriados órgãos públicos brasileiros, a desor-ganização, o inchaço da máquina públi-ca e a incompetência de seus gestoresestão mantendo um sistema deseguridade social falido.

Não é apenas no Brasil que há gravesproblemas na seguridade social; nos pa-íses desenvolvidos também existem, enão são poucos. A maioria, no entanto,se não controlada, ao menos identificada.

Se de um lado, o aumento populacionalamplia o número de aposentados, de ou-tro, a melhoria de expectativa de vida criagastos a mais para a seguridade social,para não falar na informalidade que re-duz drasticamente a arrecadação neces-sária.

Após esse pequeno preâmbulo, vamosà “saia justa” que o Legislativo federalvestiu no chefe do Executivo, obrigan-do-o a um veto impopular, em pleno anoeleitoral, aos 16,67% de reajuste a conce-der aos aposentados que recebem uminfinitésimo que seja a mais que o saláriomínimo.

Quem recebia, por exemplo, 1,5 saláriomínimo em 1998, teve, hoje, o seu benefí-cio reduzido a um salário, e só não é maisreduzido por não haver o INSS desco-berto a fórmula, ainda.

O aposentado que recebe mais de umsalário mínimo e que, por qualquer enga-no da previdência, tenha solicitado a re-visão administrativa de seu benefício,pode repassar a seus herdeiros a dife-rença, se é que ela será autorizada. Feliz-mente, o Juizado de Causas Especiaisvem desenvolvendo uma atividade raci-onal e humanitária, ajuizando a maioriados casos pendentes, quando procura-do. A duras penas e com preocupaçãopara que os valores não caiam nosprecatórios, o INSS vem sendo obrigadoa ressarcir seus débitos, calculando cor-

retamente os valores e pagando osatrasados corrigidos, se bem que osnumerários que ultrapassarem 60 sa-lários mínimos (R$ 21 mil nos dias atu-ais) poderão virar lenda se o interes-sado não renunciar à diferença.

Esta é uma pequena estória daque-les que com seu esforço participaramde forma produtiva da história recen-te deste país. São anos de achatamen-to salarial de quem fez o Brasil, edu-cando seus filhos, projetou, construiue produziu. Muitos dos que fazem par-te dessa estória têm curso superior,talvez feito a duras penas de si e desuas famílias. Muitos, já doentes, vêmadquirindo remédios de uso contínuoque triplicaram de preço nesses últi-mos anos, acompanhando os planosde saúde, ou seja, ainda estão dandoos empregos que a demagogia gover-namental não deu e que aí está medi-tando sobre a responsabilidade fiscale legalidade dos 16,67% de reajustenão previstos no orçamento, portan-to ilegais à letra da lei.

Ilegal e imoral é ver o cinismo daquase metade de um Congresso Na-cional suspeita da mais variada sortede falcatruas e candidatíssima à ree-leição.

Ilegal e imoral é ver os mesmos quepossam julgar tais situações, sai anoentra ano, elevar de forma vexatória ànação seus salários e os do seusséqüitos, que se alimentam das bur-ras do governo.

Amaldiçoado o governo que nãocuida de seus idosos – os que real-mente trabalharam –, pois quem rece-be mais de um salário mínimo de apo-sentadoria deve ter alguma qualifica-ção e haver tido atividades. “As leissão feitas para os homens e não oshomens para as leis”.

Com a palavra, todos nós, eleitores,que em outubro temos a obrigação deeleger pessoas íntegras e competen-tes para governar esta tão sofrida na-ção.

Paulo Finotti

Presidente da Sociedade de DefesaRegional do Meio Ambiente (Soderma)

e membro do Comitê da BaciaHidrográfica do rio Pardo

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RIBEIRÃO PRETO DO FUTURO

A AEAARP entregou ao prefeitoWelson Gasparini e ao presidentedo Comur (Conselho Municipal de

Urbanismo), Fernando Freire, uma cole-tânea de propostas para o Plano Diretorda cidade. A cerimônia aconteceu em 8de agosto, na sede da AEAARP.

Todas estas idéias foram debatidas noFórum Ribeirão Preto do Futuro, implan-tado em março, pela Associação. Nosdocumentos constam propos-tas sobre Mobiliário Urbano,Sistema Viário, Plano DiretorRural, Uso e Proteção dos Re-cursos Hídricos Subterrâneose Parcelamento, Uso e Ocu-pação do Solo. “Esta é umacontribuição da AEAARP à ci-dade. As propostas apresen-tadas foram discutidas portécnicos e também pela popu-lação”, diz o coordenador doFórum, Ericson Dias Mello.

O Plano Diretor de RibeirãoPreto deve ser aprovado atéoutubro deste ano. Antes de

AEAARP entrega propostaspara o Plano DiretorDocumento com as propostas discutidas durante oFórum Ribeirão Preto do Futuro foi entregue aoprefeitoWelson Gasparini

tramitarem pela Câmara Municipal, osprojetos sobre as cinco leis complemen-tares (Mobiliário Urbano, Sistema Viário,Código de Obras, Código do Meio Am-biente e Parcelamento, Uso e Ocupaçãodo Solo) serão discutidos pelo Comur.

As propostas encaminhadas pelaAEAARP estão disponíveis no sitewww.aeaarp.org.br e na biblioteca daentidade.

O vice-presidente da AEAARP, RobertoMaestrello, entregou o livro com aspropostas ao presidente do Comur,Fernando Freire

Da esq. p/ a dir: Mauro de Castro Freitas, Marcos Spínola, Fernando Freire, RobertoMaestrello, Wilson Luiz Laguna, Nilson Baroni e Ericson Dias Mello

Ericson DiasMello, coordenadordo Fórum Ribeirão Preto do

Futuro, entregou as propostas parao Plano Diretor ao secretário de

Planejamento e Gestão Ambiental,Wilson Luiz Laguna, que

representou o prefeito WelsonGasparini

Da esq. p/ a dir: Ericson Dias Mello,Adriana Quites Arantes, Maria InêsCavalcanti e RobertoMaestrello,organizadores do Fórum

Fotos: Arquivo Painel

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11Revista Painel

AGENDA 21

N os tempos em que vive-mos, cidadania, que sem-pre foi muito cantada em

verso e prosa, mas nem tanto pra-ticada, parece ser a ponte que nospossibilitará a travessia para ofuturo que todos almejamos.

Cidadania se pratica no dia-a-dia, cumprindo com nossas obri-gações e exigindo nossos direi-tos. Porém, sem perder a sensibi-lidade para distinguir onde termi-na o próprio direito e começa odo próximo, com trabalho volun-tário, participação e consumosustentável, seja de bens materi-ais ou de recursos naturais. Emúltima instância, seguindo a ve-lha parábola do beija-flor (fazen-do a nossa parte, responsavel-mente). Por este caminho, segu-ramente, chegaremos à democra-cia de sociedade civil; quemsabe, “depondo” a das elites.

Pode até ser considerado, poralguns, excesso de otimismo, po-rém, sinceramente, percebo quenossa sociedade, ainda que lentamente,está assumindo seu papel. Este processopode ser acelerado, quer seja pelo exem-plo de nossos líderes, o que tem deixadoa desejar, ou mesmo por iniciativas desegmentos organizados da sociedade ci-vil, e, neste caso, progressos expressivospodem ser identificados.

Exemplo claro disso foi o quevivenciamos entre 28 e 30 de junho, emSão Vicente, quando, devido à nossa par-ticipação na Câmara Técnica da Agenda21, da Bacia do Pardo, participamos doEncontro da Região Sudeste da Rede Bra-sileira de Agendas 21 Locais. Durante trêsdias buscamos divulgar esta rede, pro-mover a troca de experiências e informa-ções e construir uma proposta de funcio-namento da rede, que, ao final do proces-so, interligará todas as iniciativas deAgendas 21 no país.

O Ministério do Meio Ambiente esteverepresentado no evento, liderando as

Rede Brasileira de Agendas 21locais � encontro da região Sudeste

Agendas 21 no território nacional e parti-cipando dos trabalhos de grupo. Para mim,ficou evidenciado o objetivo deste emdefinir uma unidade básica para se pen-sar nas iniciativas das Agendas 21 Lo-cais. Claro que os temas tratados pelasAgendas 21 podem ter muitas possibili-dades de unidades, tais como pessoal,escolar, de bairro, da cidade, do municí-pio, Estado, país e até mundial. Todas sãopossíveis, e algumas até vêm sendo reali-zadas.

Porém, qual é a ideal?

Claro que só o tempo poderá se encar-regar desta resposta, mas neste encontrotambém ficou evidente a tendência deBacia Hidrográfica ser considerada comounidade básica para as atuações estraté-gicas.

Pessoalmente e como membro da Câ-mara Técnica da Agenda 21 da Baciado Pardo, fiquei muito motivado com

este entendimento, pois se alinha per-feitamente com as estratégias que nos-sa Câmara Técnica vem desenvolven-do para a atuação no âmbito do Comitêda Bacia do Pardo. Seguramente, a açãoque vem sendo pensada, de se atuarcom um grupo de municípios-membrosdeste Comitê, os quais vêm mostrandointeresse pelo tema, terá, a partir deagora, a possibilidade de parcerias im-portantes para a sua viabilização.

O eng. agrº. Paulo Peixoto (ao centro, agachado) juntamente com a coordenadora da Câmara Técnica daAgenda 21 da Bacia do Pardo, eng. agrª. Cleide Oliveira, profissionais da região de Ribeirão Preto,representantes de ONGs de atuação nacional e doMinistério doMeio Ambiente e organizadores do evento

Paulo Purrenes Peixoto

Diretor de Engenharia de MeioAmbiente, Gestão Ambiental e Afins da

AEAARPIntegrante da Câmara Técnica daAgenda 21, da Bacia do Pardo

Integrante do Grupo de Trabalho doPlano Diretor do Crea-SP

Membro do Núcleo ExecutivoEstadual do Plano Diretor Participativo

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ESQUADRILHA DA FUMAÇA

realiza palestrana AEAARP

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Reprodução

Evento aconteceu em 17 de agosto e contou com a presença do major aviadorPaulo César Andari

Esquadrilha daFumaça

A Esquadrilha da Fumaça fez uma pa-lestra na AEAARP, em 17 de agos-to, intitulada “Trabalho em equipe

voltado a resultados nas organizações”.O evento foi realizado em parceria com oCentro Universitário Moura Lacerda econtou com a presença do major aviadorPaulo César Andari, integrante da equipeque realiza apresentações aéreas por todoo país e no exterior.

Fundado em 14 de maio de 1952, o Es-quadrão de Demonstração Aérea (EDA,nome oficial do grupo), da Força AéreaBrasileira (FAB), é composto por 11 pilo-tos e 25 Anjos da Guarda. O número deintegrantes é superior ao de aeronavesque se apresentam (sete) justamente parapermitir o revezamento entre os compo-nentes.

Pelo seu forte desempenho em equi-pe, a Esquadrilha da Fumaça é requisi-tada para diversas palestras e serve deinspiração para trabalhos acadêmicosna área de liderança administrativa. “Emnosso grupo, um depende do outro.Também passamos muitos finais de se-mana longe de casa, devido às apre-sentações, e o companheirismo é pri-mordial”, diz o tenente Jorge Wilson daCosta Mattos, aviador e relações pú-blicas do grupo.

Anualmente, a Esquadrilha realizacerca de 100 apresentações em todo opaís e também no exterior. “Neste ano,já estivemos na Argentina, Chile e Equa-dor. O nosso serviço exige coesão otempo todo. Para nós, o importante ésobressair a equipe, e não apenas de-

terminadas pessoas”, comenta Mattos.Assim como os demais integrantes,

Mattos era de outro esquadrão da FABe, após uma rigorosa seleção, passoupor três meses de treino, com, no míni-mo, 70 missões, para começar a se apre-sentar com a Esquadrilha da Fumaça.

Além de pilotos e mecânicos, uma mé-dica completa a equipe, a tenenteCristiane de Araújo Pajuaba, única mu-lher no grupo. Especialista em medici-na aeroespacial, ela acompanha, entreoutros exames, as adaptações fisioló-gicas dos pilotos. “Uma das coisasmais difíceis, ao ingressar na Esquadri-lha, é ter de se adaptar com o raciocínioinvertido, o sangue na cabeça e a que-da do oxigênio em grandes altitudes”,conta Mattos.

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O major aviador Paulo César Andari é um dos pilotosda Esquadrilha da Fumaça

Público acompanhou alguns vídeos sobre a Esquadrilha

Sete aviõesparticipam dasapresentações

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NOTAS

Pronto-Atendimento tem como objetivo prestar atendimento em casos emergenciais que possuem caráter crítico e de risco.Mesmo assim, cerca 70% das ocorrências não correspondem a este fim. Muitos procuram o

Pronto-Atendimento para emissão de atestadosmédicos, solução de doenças crônicas ou de baixa gravidade, ouvir uma segundaopinião médica ou até para a troca de receitas, atrapalhando a dinâmica de atendimento dos que realmente necessitam desse cuidadomédico.

Riscos da utilização inadequada:

. Impossibilidade de seguimento clínicoOs clientes ficam impossibilitados de seguimento clínico, ou seja, as escalas dosmédicos plantonistas doPronto Atendimento sãoextremamente variáveis, por isso não podem agendar retornomédico e prosseguir no acompanhamento do caso.

. Pouca agilidade no atendimentoAagilidade noatendimento é afetada, umavez que, casosmais graves quedevem receber o atendimento noP.A., podemdeixarde ser atendidos prontamente, por conta de casos que poderiam passar por consultas agendadas em consultóriosespecializados.

. Especificidade comprometidaQuando o cliente é avaliado por ummédico especialista no seu caso, as chances de se conquistar sucesso terapêuticoaumentam consideravelmente. Noentanto, muitos comprometem o próprio atendimento, porque optam por umaavaliação geral no Pronto-Atendimento, dificultando a resolução do caso.

Pronto-Atendimento deve ser usadosomente para casos emergenciais

AEAARP sedia workshop sobretecnologia do concreto

A organização do evento foi da Comunidadeda Construção

Arquivo Painel

Wilson Luiz Laguna (à esq.), durante festa em homenagemaos 25 anos da AEAAS

Bodas de prataA AEAARP e a Associação Bra-

si leira de Cimento Port land(ABCP) realizaram o workshop“Tecnologia do Concreto segun-do a NBR 6118”, em 27 de julho,na sede da AEAARP. A organiza-ção do evento foi da Comunidade

da Construção, que engloba en-tidades de todos os ramos daconstrução civil.

Houve três palestras, ministra-das por Arnoldo Wendler, proje-tista e conselheiro da Comunida-de da Construção; Carlos

Massucato, diretor regional doInstituto Brasileiro de Concre-to (Ibracon); e Arcindo AgustínVaquero Y Mayor, consultor daAssociação Brasileira de Em-presas de Serviços deConcretagem (Abesc). “Estanorma sofreu alteração em 2003e entrou em vigor no início de2004. Norma é lei, e se um pro-fissional fizer um projeto semse basear nela, poderá sofrerações na justiça”, diz Guilher-me Capovilla Marchiori, en-genheiro civil da RegionalSão Paulo da ABCP.

Em 14 de julho, a Associação de Engenharia, Arqui-tetura e Agronomia de Sertãozinho (AEAAS) comple-tou 25 anos. O presidente da AEAARP, Wilson LuizLaguna, esteve presente na festa em homenagem àsbodas de prata da entidade.

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O Projeto de Lei 6994/2002 que apre-sentei à Câmara dos Deputados, em 18de junho de 2002, e acrescenta ao Có-digo Penal o crime de exercício ilegaldas profissões de engenheiro, arquite-to e engenheiro agrônomo, que já ha-via sido aprovado na Comissão do Tra-balho, recebeu a aprovação da Comis-são de Constituição e Justiça. Agoraserá submetido ao plenário da Câmara,juntamente com o Projeto de Lei 6699/02, do ex-deputado José CarlosCoutinho, na forma do substitutivoapresentado pelo relator, deputadoLuciano Zica.

A proposição estabelece pena deseis meses a dois anos de detenção paraquem infringir a lei. Atualmente, o exer-cício ilegal dessas profissões é consi-derado como uma contravenção penal

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e punida com prisão simples, de 15 diasa três meses, ou multa.

Não podemos tratar esse tipo de con-duta como simples contravenção. É pre-ciso transformá-la em delito de maiorgravidade, porque as conseqüências dese exercer ilegalmente as profissões li-gadas à construção civil vão desde pre-juízos materiais até desmoronamentosque colocam em risco a vida de cida-dãos.

Para pedir agilidade na sua tramitação,envie um e-mail para o presidente daCâmara, deputado Aldo Rebelo([email protected]), solici-tando sua inserção na pauta de vota-ções.

Antonio Carlos de MendesThame - Deputado Federal

Engenheiro Marcos Augusto Jabor,palestrante do evento

Evento foi organizadopela Associação

Brasileira dos Fabricantesde Tubos e Concretos,com o apoio da Leão

Engenharia

Drenagem de rodoviasA Associação Brasileira dos Fabricantes

de Tubos e Concretos, com o apoio da LeãoEngenharia, realizou o curso “Drenagem emrodovias”, em 15 de agosto, na AEAARP. Opalestrante foi o engenheiro Marcos AugustoJabor, especialista no assunto.

Projeto de lei

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Academia Ribeirãopretana deEducação

Ericson Dias Mello, engenheiro civil e con-selheiro do Crea-SP na Câmara Técnica de En-genharia Civil, representando a AEAARP, to-mou posse, em 11 de agosto, na AcademiaRibeirãopretana de Educação (ARE). Ele ocu-pa a cadeira nº 3, que tem como patrono An-tônio Santilli.

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NOTASMEIO AMBIENTE

O Decreto Estadual nº 50.889/06 dispõesobre a manutenção, recomposição, condu-ção da regeneração natural e compensa-ção da área de Reserva Legal de imóveisrurais no Estado de São Paulo.

Esse instituto representa uma boa alter-nativa para os proprietários rurais, cujas ter-ras encontram-se inteiramente ocupadascom culturas de interesse econômico, poispermite que as suas reservas legais sejamconstituídas em outras propriedades desdeque atendidos os critérios estabelecidos noart. 6º da referida lei, evitando-se, assim, aerradicação do plantio comercial para a cons-tituição da reserva.

A lei também faculta a constituição da Re-serva Legal em regime de condomínio, ecomo forma de estimular a recomposição deáreas destituídas de vegetação permite aplantação e exploração, por período deter-minado, de espécies nativas ou exóticas, devalor comercial, mediante aprovação doDEPRN.

As inovações trazidas pela regulamenta-ção desses institutos legais facilitam o aten-dimento à exigência da manutenção da Re-serva Legal prevista no Código Florestal,pois incentivam a regularização das propri-edades rurais e criam alternativas econômi-cas para o estabelecimento dessas áreas.

Tais incentivos devem trazer reflexos po-sitivos para o Estado de São Paulo, aumen-tando a cobertura vegetal do Estado e for-necendo meios dos produtores rurais adap-tarem-se às exigências ambientais, cumprin-do a função social da propriedade, sem one-rar-se excessivamente. Na dúvida, consulteum advogado.

Wilson deAndrade SantosEngenheiro Agrônomo

Novos associados

Sociedade Hípica de Ribeirão PretoA Sociedade Hípica de Ribeirão Preto, com base na mudança de seu

estatuto social, criou a figura do “sócio pessoa jurídica”, que permiteao clube firmar convênios com empresas.

Com isso, a diretoria do clube está oferecendo este benefício aosassociados da AEAARP, que pagarão uma mensalidade bem abaixo dovalor de mercado,q eu hoje está em R$ 130, mais R$ 15 por dependente.

A proposta é a seguinte:> de 200 pessoas: mensalidade R$ 80> de 400 pessoas: mensalidade R$ 40> de 800 pessoas: mensalidade R$ 20> de 1.600 pessoas: mensalidade R$ 10Este valor inclui sócios titular e dependentes. O clube possui sede e

salão sociais, lanchonete, restaurante, salão de jogos, seis quadras detênis de saibro, duas piscinas grandes e uma infantil, toboágua, parquinho,campo de futebol oficial, quadra poliesportiva, sauna, complexo hípicocom pista de grama e areia, campo de pólo e escolinha de hipismo.

Os interessados ema aderir a este convênio devem entrar em contatocom a AEAARP, pelo telefone 2102-1718.

Renata Fonseca Azevedo arquiteta e urbanista

Mateus de Oliveira Polo arquiteto e urbanista

Luiz Antonio Fukuhara engenheiro agrônomo

Renato Azzini Gonçalves engenheiro agrônomo

Sérgio Antonio Ortiz engenheiro civil

Márcio Ribeiro e Souza engenheiro eletricista

Paulo Sérgio Alvarenga engenheiro eletricista

William Craig Wallace engenheiro mecânico

Celso Diego Domingos Moreira estudante de agronomia

Marcela Renata Dorascenzi estudante de agronomia

Luiz Otavio do Nascimento estudante de arquitetura e urbanismo

Mauro Homan Júnior estudante de arquitetura e urbanismo

Pedro Chediach Neto estudante de engenharia civil

Arnaldo Boanerges Santiago Pedrosa técnico em eletrônica

Almoço dos AgrônomosA AEAARP já está organizando a 30ª

edição do tradicional Almoço dos Agrô-nomos, que neste ano será em 21 deoutubro, no Posto de Sementes, em Ri-beirão Preto. Para isso, solicita, nova-mente, a indispensável participaçãodos tradicionais parceiros como patro-cinadores deste evento, que faz umahomenagem ao Dia do EngenheiroAgrônomo (comemorado em 12 de ou-tubro). Com estas parcerias, o eventoterá o mesmo êxito das edições passa-das. Na edição de 2005, cerca de 600pessoas, entre profissionais e familia-res, confraternizaram-se, trocaram ex-periências e conversaram sobre a ativi-dade agronômica no país.

Homenageados doAno

A AEAARP está aceitandoindicações de currículos de pro-fissionais para serem homenage-ados no final do ano. O prazofinal para estas indicações é 30de setembro. A exemplo dosanos anteriores, a entidade pres-tará uma homenagem a um en-genheiro, um arquiteto e umagrônomo. O coquetel depremiação e o tradicional jantar deconfraternização entre profissio-nais, familiares e amigos serão em15 de dezembro, na sede social daSociedade Recreativa e de Espor-tes, em Ribeirão Preto.

AniversariantesA relação completa do aniversário de todos

os associados está no site da AEAARP. Nãodeixe de acessá-lo.

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O Núcleo Ribeirão Preto do ProyectoCultural Sur/Brasil realizou uma progra-mação especial na AEAARP,em 28 de julho, que teve nú-meros de música instrumentale dança, teatralização de poe-mas e uma exposição de artesplásticas.

O Proyecto Cultural Sur, quese estende por 16 países, é umprojeto internacional deautogestão cooperativa, semfins lucrativos, que procura,por meio das diferentes artes,conservar a identidade e res-peitar o direito à diferença e à

Evento teve a organização do Núcleo Ribeirão Preto doProyecto Cultural Sur/Brasil

Representantes da AEAARP participa-ram do Seminário Regional dos Creas doSudeste, intitulado "Pensar o Brasil eConstruir o Futuro da Nação” e realizadoentre 7 e 9 de julho, em Águas de Lindóia.O evento foi promovido pelo Confea edebateu temas de interesse dos profissi-onais ligados ao sistema Confea/Crea.

Seminário Regional dos Creas do Sudeste

Marcelo Peral Rengel, EricsonDiasMello, Júlio Tadaschi

Tanaka eMarcos Villela Lemos(da esq. p/ a dir.)

Seminário aconteceu em Águasde Lindóia

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AgradecimentoA AEAARP agradece a doação de li-

vros feita por Luzia Stella Dias Carnei-ro de Souza Mello, artista plástica, es-critora e coordenadora do Núcleo Ri-beirão Preto do Proyecto Cultural Sur/Brasil, entidade filiada PCSUR Interna-cional. A relação de livros doados é aseguinte:

• Eulália• Antologia em Prosa• Vocês del Sur (antologia poética)• Coletânea de Poesia• Roda Mundo 2005 – Antologia in-

ternacionalO primeiro foi escrito por Stella, e os

demais contêm textos da escritora.

Fotos: Divulgação AgendaCursos, palestras,seminários eeventos

Curso de Agricultura Urbana (Ahorta no seu quintal)Datas: 7 e21deoutubro e 4 e 18denovembroHorário: sábados, das 8h30 às 12h e das14h às 17h30Carga horária: 28 horasLocal: EscolaWaldorf João Guimarães Rosa(Rua Virgínia de Francesco Santilli, 90, CityRibeirão, Ribeirão PretoApoio: AEAARPInvestimento: até 29 de setembro, 2 x de R$110,00. Após essa data, 2x de R$ 120,00(material incluso)Inscrições: (16) 3916-4157, com Beatriz

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Proyecto Cultura Surexpressão de todos os povos, sem dis-criminação.

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ÍNDICES

ESTATÍSTICA DE JULHO/2006SECRETARIADE INFRA-ESTRUTURADEPARTAMENTO

DEOBRASPARTICULARES RIBEIRÃOPRETO

TIPO DA CONSTRUÇÃO OBRAS LICENCIADAS ÁREA LICENCIADA

QUANTIDADE POR CATEGORIA

RESIDÊNCIA TÉRREA 64 8.011,19CASA PRÓPRIA 8 502,19RESIDÊNCIA 02 PAV. 24 5.974,86SALÃO COMERCIAL 25 20.857,97EDIFÍCIO C/02 PAV. 1 5.949,33EDIFÍCIO 03 e 04 PAV 2 868,14EDIFÍCIO + DE 04 PAV. 1 1.343,45CONJUNTO RESIDENCIAL 1 11.813,23CONSTRUÇÃO MISTA 10 3.148,80LEGALIZAÇÃO 51 21.585,30SUBSTITUIÇÃO 2 360,24REFORMA E AMPLIAÇÃO 11 3.632,72PROMORE 2 125,13CONJ. HABITACIONAL 2 1.716,98TOTTOTTOTTOTTOTAL GERALAL GERALAL GERALAL GERALAL GERAL 204204204204204 85.889,5385.889,5385.889,5385.889,5385.889,53

OBRAS LICENCIADAS P/MÊS 204MÉDIA DE OBRAS LICENC. P/DIA 9,71MÉDIA DE CONSTR. POR DIA 4.089,98

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Setembro04 � Conselho11 � Diretoria25 � Plenária (Diretoria e Conselho)

Curso de dança de salãoA AEAARP está oferecendo curso de dança

de salão, sob a orientação da professora Adriana.O curso objetiva a desinibição, descontração cor-poral, estimulação rítmica e o aprendizado técni-co de diversos estilos de dança como samba, xote,forró, foxtrot, sertanejo, country, mambo e valsa.Além disso, possibilita o aumento da resistênciafísica, queima de calorias e diminuição do estresse.

As aulas acontecem às quartas-feiras, das 20hàs 22h. Mais informações podem ser obtidas comSolange, pelo telefone 2102-1718.

XadrezObjetivando ampliar ainda mais as suas ativida-

des, a AEAARP convida seus associados para co-nhecer um pouco mais sobre o xadrez. Os interessa-dos em aprender este jogo ou aperfeiçoar suas técni-cas devem entrar em contato com Solange Fecuri,pelo telefone 2102-1718.

As aulas serão ministradas pelo professor NelsonMachado, que também pode dar mais esclarecimen-tos sobre esta arte milenar, pelo telefone 639-8393. Oxadrez pode ser uma importante ferramenta de desen-volvimento profissional na área de engenharia.

Doação de livrosA AEAARP solicita aos as-

sociados e à comunidade que,caso tenham livros técnicos,documentos, fotos ou ima-gens sobre engenharia, arqui-tetura e agronomia, os doem àAssociação para que possamfazer parte da nova bibliotecada entidade. Mais informaçõespodem ser obtidas com Solan-ge, pelo telefone 2102-1718.

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