dialogus_2

16
1 março 2012 Jornal do Agrupamento de Escolas de Almeida março 2012 N.º 2 Potenciar uma educação de base, com QUALIDADE para todos é, sem dúvida, a principal missão que move o nosso agrupamento. Neste âmbito, procuramos, diariamente, valo- rizar o processo de ensino-aprendizagem, através de múlti- plas estratégias dentro e fora da sala de aula, visando a melhoria dos resultados e o consequente sucesso educativo dos nossos alunos. Sabemos que a função da escola não se esgota no trabalho desenvolvido com os alunos e, nesta perspetiva, o Agrupa- mento de Escolas de Almeida assume-se, também, como um promotor de desenvolvimento do meio em que se insere. Des- te modo, temos vindo a estabelecer uma rede de parcerias que reforça a QUALIDADE pretendida, que potencia o desenvol- vimento social, cultural e de mentalidades – sem esquecer o desenvolvimento económico, sobretudo num meio tão fragilizado pela interioridade como o nosso concelho de Almeida. As atividades desenvolvidas, de que damos conta neste número, nas mais variadas áreas do saber e do saber fazer, enriqueceram toda a comunidade educativa, proporcionaram experiências, de QUALIDADE, a todos os seus intervenientes. Valorizou-se o património histórico e cultural do nosso con- celho. Promoveu-se a leitura como fonte do saber. Participou- se num evento mundial em prol dos mais altos valores da hu- manidade. Criaram-se campeões distritais. Fomentou-se a gestão eficiente dos recursos energéticos e a reciclagem de materiais, bem como o uso das energias renováveis. Recria- ram-se tradições. Subiu-se ao palco. Discutiram-se temas e apresentaram-se propostas. Desenvolveu-se a oralidade e a capacidade de argumentação. Assumiram-se novas regras or- tográficas. Construíram-se raciocínios. Validaram-se apren- dizagens. Viveram-se experiências. Valorizaram-se sentimen- tos. Brincou-se…porque brincar também é necessário! Atividades com atitude! Em tempos de crise podemos não conseguir assegurar um futuro para a nossa juventude, mas move-nos a espe- rança de criar uma juventude para o futuro, com QUALI- DADE. A direção Editorial Ana Sofia Martins, venceu o prémio “Ruta Quetzal” e uma viagem à Espanha e Colômbia, em junho O Carnaval Desporto Escolar

description

dialogus_2

Transcript of dialogus_2

Page 1: dialogus_2

1março 2012

Jornal do Agrupamento de Escolas de Almeida março 2012N.º 2

Potenciar uma educação de base, com QUALIDADE paratodos é, sem dúvida, a principal missão que move o nossoagrupamento. Neste âmbito, procuramos, diariamente, valo-rizar o processo de ensino-aprendizagem, através de múlti-plas estratégias dentro e fora da sala de aula, visando a melhoriados resultados e o consequente sucesso educativo dos nossosalunos.

Sabemos que a função da escola não se esgota no trabalhodesenvolvido com os alunos e, nesta perspetiva, o Agrupa-mento de Escolas de Almeida assume-se, também, como umpromotor de desenvolvimento do meio em que se insere. Des-te modo, temos vindo a estabelecer uma rede de parcerias quereforça a QUALIDADE pretendida, que potencia o desenvol-vimento social, cultural e de mentalidades – sem esquecer odesenvolvimento económico, sobretudo num meio tãofragilizado pela interioridade como o nosso concelho deAlmeida.

As atividades desenvolvidas, de que damos conta nestenúmero, nas mais variadas áreas do saber e do saber fazer,enriqueceram toda a comunidade educativa, proporcionaramexperiências, de QUALIDADE, a todos os seus intervenientes.Valorizou-se o património histórico e cultural do nosso con-celho. Promoveu-se a leitura como fonte do saber. Participou-se num evento mundial em prol dos mais altos valores da hu-manidade. Criaram-se campeões distritais. Fomentou-se agestão eficiente dos recursos energéticos e a reciclagem demateriais, bem como o uso das energias renováveis. Recria-ram-se tradições. Subiu-se ao palco. Discutiram-se temas eapresentaram-se propostas. Desenvolveu-se a oralidade e acapacidade de argumentação. Assumiram-se novas regras or-tográficas. Construíram-se raciocínios. Validaram-se apren-dizagens. Viveram-se experiências. Valorizaram-se sentimen-tos. Brincou-se…porque brincar também é necessário!

Atividades com atitude!Em tempos de crise podemos não conseguir assegurar

um futuro para a nossa juventude, mas move-nos a espe-rança de criar uma juventude para o futuro, com QUALI-DADE.

A direção

Editorial

Ana Sofia Martins,

venceu o prémio

“Ruta Quetzal”

e uma viagem à Espanha e

Colômbia, em junho

O Carnaval

Desporto Escolar

Page 2: dialogus_2

2março 2012Parlamento dos Jovens

O Agrupamento participou nas sessõesdo Parlamento dos Jovens

O Parlamento dos Jovens éuma iniciativa da Assembleia daRepública, em parceria com o Mi-nistério da Educação e o Institutoda Juventude, e tem como finali-dade dar oportunidade aos jovensde conhecer o funcionamento dademocracia no nosso país, promo-vendo a educação para a cidada-nia e o interesse dos alunos pelodebate de temas da atualidade, demodo a proporcionar uma aproxi-mação entre a juventude e a políti-ca.

A participação é dividida em dois escalões: um para os alunosdo ensino básico e outro para os do secundário, sendo os seguintesos temas para este ano letivo:

Redes sociais: Combate à discriminação, no ensino básico.Redes Sociais: Participação e Cidadania, no ensino secun-

dário.Os alunos da nossa escola aderiram com entusiasmo a este desa-

fio, apresentando listas e mobilizando-se na campanha eleitoral queculminou no processo eleitoral que decorreu no dia 13 de Janeiro.

No dia 20 de Janeiro, decorreua Sessão Escolar, tendo os jovensdeputados eleitos assumido a ta-refa que lhes foi confiada, apresen-tando, discutindo e votando asmedidas propostas pelas duas lis-tas em confronto. Nesta sessão,foram ainda eleitos os Deputadosque iam representar a Escola nasSessões Distritais, bem como fo-ram aprovadas as medidas que iamser defendidas pelos mesmos e osrespetivos Projetos de Recomen-dação.

No passado dia 12 de Março realizou-se a sessão distrital doParlamento dos Jovens do Ensino Básico, no cineteatro São Luís,em Pinhel e no no dia 13 de Março, a sessão distrital do Parlamentodos Jovens do Ensino Secundário, que teve lugar na Sala AntónioAlmeida Santos (Câmara Municipal da Guarda).

Os Jovens Deputados envolveram-se ativamente, defendendo asmedidas constantes do seu Projeto de Recomendação, quer no de-bate na generalidade, quer ainda no debate e votação na especiali-dade. Demonstraram muito sentido de responsabilidade e uma grandeatitude cívica ao longo de toda a sessão, tendo participado com en-tusiasmo na redação final do projeto do círculo eleitoral da Guarda.

Mesmo não tendo conseguido passar à fase nacional, destaca-se, ainda assim, a importância da participação cívica e política detodos os alunos envolvidos.

Deputados da Sessão distrital:No ensino básico: deputados efetivos: Ana Isabel Marques, Ana

Catarina Amado, André Toscano Vicente, Diogo do Coito Noguei-ra, António Augusto Martins e como deputada suplente, Ana Ra-quel Matos.

No ensino secundário: deputadas efetivas: Inês Correia, NádiaLemos e Sandra Marques e como suplente, Ana Sofia Martins;

Foram ainda selecionadas para a Mesa da sessão distrital: Liliana Santos (Guarda) e Simone Martins Ribeiro (Pinhel)

Page 3: dialogus_2

3março 2012

Ana Sofia Martins venceu o Prémio “Ruta Quetzal”

Entrevista

A Ruta Quetzal BBVA é um programa, cujo mecenas é o bancoespanhol Bilbao Viscaya, que tem como objetivo agrupar jovensentre 16 e 17 anos da Comunidade Ibero-americana, incluindo Bra-sil e Portugal.

A Ruta quetzal BBVA consiste numa viagem onde se misturamcultura e aventura. Mas, a Ruta Quetzal BBVA é sobretudo umaexperiência formativa na qual os participantes ampliam os seus co-nhecimentos, desenvolvem um espírito de cooperação internacio-nal com o objetivo de criar uma nova escala de valores.

O processo de seleção dos candidatos é rigoroso. São critériosde seleção os resultados escolares em geral e em particular em Lín-gua Espanhola. Para além disso é exigida a elaboração de um traba-lho de investigação sobre o tema da expedição.

Na XXVII edição da Ruta Quetzal BBVA – 2012 - a aluna, AnaSofia Martins do 10º A da Escola Básica e Secundária Dr. JoséCasimiro Matias de Almeida, participou com um trabalho em Lín-gua Espanhola e sagrou-se vencedora para o único lugar atribuído aPortugal.

Participar neste programa Ruta Quetzal BBVA exige um deter-minado perfil: capacidade de trabalho, determinação, criatividade,

espírito ousado e aventureiro, ca-racterísticas que a Ana Sofia reú-ne e com todo o mérito alcançouuma classificação de 5 (escala 1 a5).

Expressamos os nossos Para-béns à Ana Sofia e estamos con-victas que vai viver intensamentea sua “Ruta”, a viagem à Colôm-bia e Espanha no próximo mês deJunho, representando o Agrupa-mento de Escolas de Almeida e onome de Portugal.

Desde já lançamos o desafioaos alunos para futuras edições daRuta Quetzal BBVA, recordandoque na edição de 2010 a alunaLaura Ribeiro do 12º ano da Es-cola EB 2,3/S de Vilar Formoso, também, venceu e fez uma memo-rável viagem ao México.

Colocámos algumas perguntas à Ana Sofia acerca do sus parti-cipação e das suas expectativas para a viagem que irá efetuar:

Diálogos (D): Porque decidiste concorrer a este concurso?Ana Sofia (AS): Decidi concorrer porque achei o prémio fan-

tástico, principalmente porque adoro viajar.

D: Achas que valeu a pena o esforço de concorrer? Porquê?AS: Neste momento a minha resposta imediata é: “sem dúvida

que sim”, pois, apesar de ter sido uma semana muito difícil, GA-NHEI! No entanto, só depois da viagem poderei dar uma respostadefinitiva.

D: Qual foi o tema do trabalho?AS: La Real Expedición Botánica del Nuevo Reyno de Grana-

da.

D: Quais as tuas expectativas para a viagem que vais efetuar?AS: O que eu sei é que vou ver e experimentar muitas coisas

novas, conhecer imensas pessoas. Prefiro não pensar muito em ex-pectativas e deixar simplesmente as coisas acontecer...

D: O que gostarias de dizer aos teus colegas relativamente aeste tipo de concursos?

AS: Concorram e deem o vosso melhor!Não quero deixar passar a oportunidade para agradecer a to-

dos aqueles que me apoiaram e ajudaram das mais diversas for-mas, em especial ás professoras Isabel Magalhães e Manuela Fili-pe. Obrigado.

Ficamos à espera do resultado da viagem que a Ana irá efetuar,e que ela com certeza nos irá contar na primeira pessoa numa daspróximas edições do “dialogus”. Resta-nos desejar-lhe toda a sortedo mundo e que desfrute ao máximo da viagem que com todo omérito ganhou.

Page 4: dialogus_2

4março 2012Profissional de Termalismo

No dia 9 de março os alunosdo Curso Profissional de Técni-co de Termalismo deslocaram-senuma visita de estudo à Clínicade Medicina Física e de Reabili-tação em Gouveia. Esta ativida-de realizou-se no âmbito da dis-ciplina, da Componente de For-mação Técnica, Técnicas deHidroterapia e da disciplina deÁrea de Integração. Este tipo devisitas de estudo possuem umpapel importantíssimo para a for-mação dos alunos, uma vez quehá a necessidade de efetuarem re-gularmente contactos com insti-

Visita de Estudo à Clínica de MedicinaFísica e de Reabilitação da ABPG

tuições e técnicos especializadosnestas áreas que poderão dar umtestemunho privilegiado e realsobre várias temáticas desenvol-vidas ao longo do curso.

Esta visita contou com oacompanhamento por parte dosprofessores Ana Moreira e JoãoTeles e principalmente pela aten-ção e dedicação do fisioterapeu-ta Sr. Paulo Alves que nos obse-quiou com uma excelente visitaguiada pelas instalações da Clí-nica. Onde os alunos tiveram aoportunidade de observarem tra-tamentos de Cinesioterapia e

Hidrocinesioterapia em contextoterapêutico e de colocarem assuas dúvidas.

Os objetivos desta visitaprendem-se com o fato de estecurso possuir no programa dasdisciplinas de Técnicas e Terapi-as de Apoio à Atividade Termale Técnicas de Hidroterapia vári-os módulos relacionados com aprestação de apoio à Fisioterapiae com a aplicação da água comomeio de tratamento. Os princípi-os destas disciplinas relacionam-se com a necessidade de dotar osalunos/futuros técnicos de conhe-

cimentos técnicos fundamentaisque lhes permitam desenvolvertarefas ligadas às terapias com-plementares/essenciais da ativi-dade termal.

Ainda tivemos a oportunida-de de passar por Manteigas e vi-sitar as Caldas de Manteigas, ins-talações termais com águassulfúreas Bicarbonatada, sódica,fluoretada e hipossalina com re-ação alcalina, provenientes deduas nascentes, sendo a mais im-portante a de Fonte Santa, deonde a água sai a 42ºC.

Ana Moreira

Ao serviço do leitor - “feira do livro nas bibliotecas do agrupa-mento”

É a pensar nos nossos leitores que mais um ano realizamos estaatividade.

Feiras do Livro nas bibliotecas de Almeida e Vilar Formoso

Page 5: dialogus_2

5março 2012Bilbiotecas

Foi através do livro “Janela”que viajámos pelas histórias narra-das pela Francisca, inspiradas nas várias culturas.

Os pequenotes entraram de tal forma na magia da narração quenem pestanejavam.

Quando a escritora lhes dedicou o seu poema “Aluno/Doutor”,não contiveram as palmas e agradeceram. Afinal, todos gostamosde palavras bonitas!

Bem haja a todos!

A escritora Teresa Duarte Reis esteve presentena “Semana da leitura” nas bibliotecas do agrupamento

Aqui fica o poema “Aluno/Doutor” retirado do livro “Ecos domeu pensar”, de Teresa Duarte Reis:

Vejo-te ainda naquela EscolaOnde criançaTeus pais me confiaramSua prendaSeu filho bem queridoFrente ao mundoQue ia guiar teus passosPerante a academia, o saberA vida...

E recordo...Uma florPronta a desabrochar.teus olhos sempre atentosDo saber estavam sedentos

Naquele teu madrugar.É bom saber-te doutor,Ou engenheiro...Pouco im-

porta.Um senhorQue na vida se compromete.

Fico feliz pela sementeQue lancei em tua menteAjudei em teu traçadoMarcando teu desabrochar.E deixo aqui o carinhoPois te recebi pequeninoPara na vida te encontrar.

As bibliotecas participaram na “Feira de caça e pes-ca” e na “Feira do fumeiro”

Foi graças ao contributo da equipa das bibliotecas, dosjardins de infância de Almeida, Miuzela e Nave de Ha-ver, da oficina de história, dos cursos profissionais doprosepe, de alguns assistentes operacionais e dos amigosda biblioteca que esta atividade foi levada a bom porto.

Os alunos do agrupamento de escolas de Almeida me-recem todo o nosso empenhamento.

Obrigada a todos!O projeto “Leitura em troca

de pinturas e tapeçarias”, reali-zado no âmbito de um trabalhocolaborativo entre as bibliotecase o departamento de expressões,deu os seus primeiros frutos. As-sim, todos os utilizadores podemapreciar as maravilhas realizadaspelos artistas do agrupamento deescolas de Almeida.

A todos os docentes e discen-tes os sinceros parabéns!

Continuação de boas leiturasem troca de pinturas!

“Leitura em troca de pinturas e tapeçarias”

Page 6: dialogus_2

6março 2012Oficina de História e Arqueologia

Desde o ano lectivo de 2003/2004 que aOFICINA DA HISTÓRIA E ARQUEOLO-GIA - OHA - vem desenvolvendo umprojecto de natureza extra curricular,

centrado na História, Arqueologia e Património locais. Muitos alu-nos têm colaborado nestes anos nas actividades que dinamizamosou que nos foram propostas por entidades exteriores à Escola.

Este ano lectivo iniciamos uma nova etapa com o funcionamen-to do projecto nas duas escolas do Agrupamento. Daí resulta quecerca de quarenta alunos do 5º ao 9º ano estão inscritos e frequen-tam a OHA, num horário que se estende de 3ª a 5ª feira, asseguradopelos docentes António Rosa, Dulce Coelho e Isabel Monteiro emAlmeida, Carlos Teles e Isabel Magalhães em Vilar Formoso.

Temos desenvolvido várias actividades, que vão da pesquisa àexpressão plástica, em que os alunos colocam uma grande energia,alegria e interesse; tivemos já oportunidade de dar a conhecer àcomunidade o nosso trabalho em eventos como “A Feira da Caça ePesca” e a “Feira do Fumeiro”. Também temos projectadas saídasde campo perscrutando a ideia de “Olhar e estar com o Patrimó-nio!”.

A OHA está a mexer!A História e Cultura locais são priorida-

des daí que em breve lançaremos a iniciativa“7 Maravilhas do Concelho de Almeida”, fi-que atento!

A convite da Confraria Gastronómica dosAromas e Sabores da Raia participaremos no dia 10 de Março na“Matança do Marrano”.

Em Abril participaremos em mais uma edição da Feira Medie-val de Castelo Mendo, a convite da Câmara Municipal de Almeida.

Visita-nos on-line:http://www.agrupamentodealmeida.net/Blog: http://oficinaoha.blogspot.com/Facebook: oficinaoha OhaYoutube: http://www.youtube.com/user/oficinahaou então aparece! Estamos a mexer!

Isabel Alexandra Barrocas de Magalhães(coordenadora do projecto)

O acordo ortográfico conti-nua a instalar-se no nosso dia adia e continua a levantar algumasquestões, no que que diz respei-to a algumas regras a aplicar.

Para dar continuidade ao an-terior artigo, apresentarei os ca-sos em que o hífen se continua autilizar.

Assim, emprega-se o hífen:a) nas palavras compostas

por justaposição que não contêmformas de ligação e cujos elemen-tos constituem uma unidadesintagmática e semântica e man-têm acento próprio: decreto-lei,médico-cirurgião, amor-perfeito,guarda-noturno, afro-asiático,azul-escuro, primeiro-ministro,segunda-feira, guarda-chuva;

b) nos topónimos compostosiniciados pelos adjetivos grã,grão ou por forma verbal ou cujoselementos estejam ligados porartigo: Grã-Bretanha, Quebra-Costas, Albergaria-a-Velha;

c) nas palavras compostasque designam espécies botânicase zoológicas, estejam ou não li-gadas por preposição ou qualqueroutro elemento: abóbora-meni-na, couve-flor, feijão-verde, bem-me-quer, andorinha-grande, an-dorinha-do-mar, bem-te-vi;

d) nos compostos com os ad-vérbios bem e mal e quando osegundo elemento começa porvogal ou h: bem-estar, bem-humorado, mal-estar, mal-humorado;

e) nos compostos com os ele-mentos além, aquém, recém esem: além-Atlântico; aquém-mar; recém-nascido; sem-vergo-nha;

f) para ligar duas ou mais pa-lavras que ocasionalmente secombinam, formando, não pro-priamente vocábulos, mas enca-deamentos vocabulares, como: adivisa Liberdade-Igualdade-Fraternidade, o percurso Lisboa-Coimbra-Porto, etc;

g) nas formações em que osegundo elemento começa por h:anti-higiénico, circum-hospita-lar, pré-história, super-homem,semi-hospitalar;

h) nas formações em que oprefixo ou pseudoprefixo termi-na na mesma vogal com que seinicia o segundo elemento: anti-ibérico, auto-observação, micro-onda;

i) nas formações com os pre-fixos circum- e pan-, quando osegundo elemento começa porvogal, m ou n: circum-escolar,

circum-navegação, pan-africa-no;

j) nas formações com os pre-fixos hiper-, inter-, e super-,quando combinados com ele-mentos iniciados por r: hiper-re-quintado, inter-resistente, super-revista;

k) nas formações com os pre-fixos ex- e vice: ex-diretor, ex-presidente, vice-presidente;

l) nas formações com os pre-fixos tónicos acentuados grafica-mente pós-, pré- e pró: pós-gra-duação, pré-escolar, pré-natal,pró-europeu;

m) na ênclise e na tmese:amá-lo, dá-se, partir-lhe, amá-lo-ei, enviar-lhe-emos.

Com base em dados apresen-tados em:www.portaldalinguaportuguesa.org

A nossa Língua

O acordo ortográfico (II)

Uma arte tão antiga e tão nossa!A Oficina de História e Arqueologia, a funcionar também na

escola Dr. José Casimiro Matias, realizou trabalhos inspiradosno nosso passado.

Porque é importante a partilha de conhecimentos e saberes, aOHA ofereceu à biblioteca um conjunto de quadros que forampintados pelos alunos, para que todos os possam ver e apreciar.

Parabéns a todos os artistas!

Page 7: dialogus_2

7março 2012História

O tema das “portagens” nasSCUTS é, hoje em dia, recorren-te nos media, nas redes sociais,em conversas informais, mas éuma história velha, senão veja-mos:

Com o nome de portorium aportagem surge inicialmentecomo um tributo alfandegáriocobrado pelos romanos. Em épo-ca medieval a portagem “surge-nos como uma imposição” […],“um imposto indirecto queincidia sobre a compra e vendade mercadorias. Pagava-se detodos os produtos entrados noreino ou em cada concelho, paraaí serem vendidos, e também dosgéneros exportados, desde que aessa exportação nãocorrespondesse uma importaçãode igual valor” [1]

Neste período a quantia a pa-gar de portagem começou por serfixa e depois tornou-se variávele um direito real. Em muitos con-celhos portugueses medievais sóestavam obrigados ao pagamen-to de portagem os mercadores

PORTAGEM VS PORTAGENS

Carlos Teles eIsabel Magalhães

estranhos ao município. Por nor-ma os moradores ou vizinhos doconcelho pagavam a “soldada”,ou seja, efectuavam um paga-mento anual equivalente a umsoldo [2] pelo S. Martinho. Po-rém, os mercadores estavam isen-tos de portagem em muitos con-celhos em todo o país. Esta di-versidade de situações originavamuitas queixas em Cortes e con-flitos com as autoridades locais.Um exemplo deste tipo deconflitualidade é o seguinte epi-sódio: nas Cortes de 1465, reali-zadas na Guarda, surgiram quei-xas por parte dos mercadores dacidade “que trocavam sal, casta-nhas e nozes com os moradoresde Riba Côa (de Vale da Mula,de S. Pedro de Rio Seco, deMalpartida, de Vale de Coelha eVermiosa) e o escrivão da porta-gem de Almeida queria levar tri-butos como se as mercadoriaspassassem para Castela” [3].

As portagens eram geralmen-te cobradas às portas da povoa-ção por funcionários régios ou

particulares a quem a cobrançafora arrendada. No entanto, nou-tros locais de passagem obriga-tória para os mercadores, comopor exemplo estradas, pontes,regatos, também existiam postosde cobrança de portagem. Paraevitar estes postos os mercado-res tinham que divergir do itine-rário mais comum evitando assimonerar os produtos com mais ta-xas.

Alguns exemplos testemu-nham esta realidade passada, é ocaso das Pontes com torresfortificadas de Sequeiros(Sabugal) sobre o rio Côa, (hi-poteticamente, uma portagem defronteira entre Portugal e Leão),de Ucanha (Tarouca) sobre o rioVarosa, da Portagem (Marvão)sobre a ribeira de Nisa. Outrosvestígios existem como as medi-das padrão para tecidos, o “Pal-

Ilustração 2 - Pórtico de portagem (A25)

mo”, o “Côvado” e a “Vara” (res-pectivamente 22, 66 e 110 cm) epara fitas e linhas, a “Braça” (184cm), gravados na pedra e visíveisà entrada das vilas medievais deSortelha e Marialva, ou então ins-critas na fachada de uma igrejadentro das muralhas, naimediação da qual se realizaria afeira ou o mercado, como são osexemplo que se observam nasIgrejas da Misericórdia doSabugal e de Penamacor.

Nesta incursão à realidadedas portagens na Idade Médiareconhecemos, como hoje, osmesmos entraves à existência deum autêntico mercado internonacional, pelos constrangimentosà livre circulação de pessoas ebens.

Notas:[1] SERRÂO, Joel, Dicionário de História de Portugal, Vol. V,

Ed. Figueirinhas, 1977, p 122-123[2] Soldo, antiga moeda portuguesa[3] COELHO, Mª Helena Cruz e Rêpe, Luís Miguel, “As peti-

ções dos concelhos da Guarda em Cortes e a política transfronteiriça”in Territórios e Culturas Ibéricas, 1ª Ed., coleção Iberografias/5,Campo das Letras, 2005, p138

Ilustrações/Fonte: 1 - www.portugalnotavel.com; 2 - asbeiras.pt

Ilustração 1 - Ponte de Sequeiros (Sabugal)

SinopseComo se explica às crianças que um dia as pessoas que ama-

mos podem partir?As crianças, tal como os adultos, precisam de tempo para as-

similar uma perda que sentem profundamente.Na sua obra-prima, Silvia Santirosi joga com a carga simbó-

lica dos sonhos e do comboio para abordar o temor que implicaenfrentar uma nova etapa da vida e ainda mais quando é forçadapor uma perda tão forte como a que a protagonista vive.

Título: O comboio

Autora: Silvia Santirosi

Editora: OQO

Sugestão de leitura

Page 8: dialogus_2

8março 2012

O Desfile de Carnaval, orga-

nizado no âmbito das atividades

do GeoClube e do clube das

Sementinhas do Futuro, tinha

como objetivo a confeção dos

disfarces de carnaval, com recur-

so a materiais recicláveis.

Durante algumas semanas

preparámos os fatos onde

utilizámos: sacos do lixo, caricas,

rolos de papel higiénico, jornais,

tecidos etc.… Contámos com a

ajuda da Diretora de Turma, na

hora do Clube “ Sementinhas do

Futuro” e de Formação Cívica.

No dia 17 de fevereiro, na

escola de Vilar Formoso, reali-

zou-se o desfile onde participa-

ram muitas turmas. Algumas não

desfilaram, mas ajudaram na pre-

paração do desfile.

O desfile realizou-se por tur-

mas, grupos e individual. Come-

çou pelas 11h e foi prosseguindo

ao longo da manhã. No final, en-

quanto o júri apurava os vence-

dores, desfilaram os alunos do 1º

Ciclo.

Por último foram entregues o

prémio individual, grupo peque-

no e turma pelo nosso júri: Prof.

Paulo Adriano, Prof. Dulce

Salzedas, Bibliotecária Aldina

Fonseca e a aluna Vânia.

Carnaval

As brincadeiras do Carnaval (I)

Os prémios do grande grupo

foram atribuídos à nossa turma,

6ºB, e ao 8ºB. O pequeno grupo

premiado era composto pelos

alunos Tiago Garcês e Marlene

Ramos, individualmente venceu

o aluno Jorge Dinis, do 5ºB.

Gostámos muito desta expe-

riência, foi muito interessante e

divertida. Esperamos que se vol-

te a realizar, no próximo ano.

Alunos do 6º B de V. Formoso

Page 9: dialogus_2

9março 2012Carnaval

As brincadeiras do Carnaval (II)Na Escola Dr. José Casimiro Matias também se brincou ao Car-

naval no dia 17 de fevereiro, sexta feira, último dia de atividadesletivas antes da interrupção do carnaval.

Os primeiros a “dar nas vistas” foram os mais pequenos do Jar-dim de Infância de Almeida e os alunos do 1.º ciclo que realizaramum pequeno desfile na avenida de acesso à escola, acompanhadospor muitos pais e por alguns funcionários que também se dispuse-ram a brincar ao carnaval.

No Jardim de Infância os disfarces dos pequenitos chamavam aatenção pela cor e pela graciosidade que esta idade sempre presta aquem os observa. Os soldadinhos e as aguadeiras formaram doisgrupos que foram cantando o seguinte refrão:

Marcha soldadoVestido a preceitoCom material recicladoMarcha certo e direito.Os meninos do jardimReciclaram materialFizeram as suas fardasPara o desfile de carnavalSomos pequenos é certoMas sabemos muito bemAproveitar os recursosQue nos dá a TERRA MÃE

Depois deste pequeno desfile dos mais novos, foi a vez de osmais crescidos efetuarem a sua “passagem de modelos”, aprovei-

tando a escadaria de acesso à sala de estudo da escola, como“passerelle” improvisada para aqueles que quiseram colaborar.

Perante o júri e o muito “público” que se apinhava no espaçopara assistir, lá foram desfilando os magníficos modelosconfecionados com materiais reciclados.

Qaunto ao vencedor será o que menos importa! O mais impor-tante foi mesmo o convívio, a alegria e o empenho de todos os queparticiparam.

Page 10: dialogus_2

10março 2012

Visitas ao Museu Militar de AlmeidaA Câmara Municipal de

Almeida, no âmbito do seu pla-no de atividades, disponibilizouao Agrupamento de Escolas deAlmeida visitas gratuitas ao Mu-seu Histórico MIlitar.

Ao longo do presente perío-do os alunos do 1º ciclo da Esco-la Básica e Secundária de VilarFormoso e da Escola do 1.º CEBda Miuzela, realizaram visitas de

estudo guiadas ao Museu, fican-do o 3º período reservado paraos alunos da Escola Dr. JoséCasimiro Matias de Almeida.

Estas visitas, orientadas pelostécnicos e especialistas, servempara os alunos conhecerem me-lhor o património histórico mili-tar do concelho e a sua influên-cia ao longo dos tempos. No fi-nal com a colaboração do Grupo

de Reconstituição Histórica doMunicípio de Almeida(GRHMA), podem assistir à si-mulação dos disparos de uma es-pingarda e de um canhão de cam-panha da época das invasõesfrancesas, no século XIX, comelementos vestidos a rigor.

O Museu está instalado nasCasamatas, no subsolo do Balu-arte de S. João de Deus e contém

uma exposição permanente. É umespaço interativo e multimédiaem que se reconstitui a Históriade Portugal desde a época medi-eval até à era contemporânea,com especial destaque para asGuerras Peninsulares, e o cercode Almeida.

Uma iniciativa que permiteaos alunos um melhor conheci-mento da nossa história.

No dia 8 de fevereiro, nós, os alunos do 4º ano da Escola Básicae Secundária de Vilar Formoso, acompanhados dos nossos profes-sores e de uma assistente operacional, visitámos o Museu Históri-co-Militar de Almeida.

O Museu situa-se nas antigas Casamatas de Almeida, construídasno século XVIII com o fim de proteger a população das invasõesmilitares. O Museu tem cerca de vinte galerias subterrâneas.Iniciámos a visita guiada pela sala das Origens onde vimos armasde defesa e de ataque da época dos romanos e lusitanos.

Passámos pelas salas da Restauração, das Guerras Peninsulares,entre as quais a das Invasões Francesas, da Primeira Guerra Mundi-al, entre outras. Em todas elas pudemos observar uma grande varie-dade de armas, de diferentes épocas, de uniformes, quadros e foto-grafias, assim como vídeos que relatavam os respetivos factos his-tóricos e a importância que tiveram na região de Almeida. De segui-da, fomos à oficina onde estava um senhor vestido de soldado deinfantaria que nos ensinou algumas coisas:- os uniformes dos trêsregimentos: infantaria (soldados a pé), cavalaria (soldados a cava-lo) e artilharia (soldados que disparavam canhões):- armas usadaspelos soldados dos três regimentos.

Depois, o senhor vestido de soldado levou-nos para o pátio ondeassistimos a uma demonstração de fogo com uma espingarda e umcanhão de montanha. Terminada a demonstração, despedimo-nosdo senhor e da guia chamada Paula, bem como dos bonecos solda-dos, e regressámos à nossa escola. Com esta visita, ficámos a co-nhecer melhor um pouco da história do concelho de Almeida e dePortugal.

(Texto coletivo - 4º AVF)

Escola do 1º ciclo da MiuzelaHoje fomos ao jardim-de-infância fazer talassas.Todos nós pusemos os ovos, açúcar, farinha, leite e manteiga.

Primeiro mexemos com colher de pau. A massa ficou muito ama-relinha!

Depois com a máquina muito quentinha…deitamos umaconcha dessa massa amarelinha na máquina.

Saíam muitos corações, parecia que estava tudoapaixonado…Ficaram feitas…umas mais amarelinhas, outras maispretinhas…Comemos. Foi a parte que nós mais gostámos. Al-guns ainda queriam mais!

- Professora, quando voltamos a fazer mais?

Pré-escolar e 1.º CEB

No dia 2 de Fevereiro – Chandeleur (festa Francesa) – junta-mente com os meninos do 1º ciclo e as nossas professoras, deci-dimos fazer umas talassas para a celebração deste dia. Despon-tou-nos esta ideia e decidimos passar esta manha da melhor ma-neira, juntando assim o facto de sermos todos muito gulosos e“lambareiros” e gostarmos de “cozinhar”.

Foi uma manha diferente e muito bem passada.

Jardim de Infância da Miuzela

Page 11: dialogus_2

11março 2012

Resultado da pesquisa sobre o manjericoDescrição - Planta herbácea, muito aromática, o manjericão ou

basílico é uma perene que pode atingir uma altura até 45 cm, comfolhas verdes e pequenas, estriadas e pontiagudas, de cor verde. Ocaule é pequeno, anguloso, muito ramificado de cor verde-claro.As flores de manjerico são pequenas, cheirosas que vão do brancoà púrpura e formam grandes cachos terminais no fim do verão. Flo-resce no verão.

Sementeira - Em viveiro entre janeiro e março ou no local de-finitivo na primavera.

Transplantação - O transplanta-se de março a maio

MANJERICAR?

Pré-escolar e 1.º CEB

Na passada quinta-feira, dia 8 de março, os alunos do Jardim de infância de Almeida, deram início ao projeto “manjericar”- semearmanjericos. Quando e onde semear? Regar ou não a terra? Que tipo de solo? Temperatura? Questões que importava responder. Então ascrianças acompanhadas da educadora, foram pesquisar na Internet a forma mais adequada de levar a cabo a tarefa e conhecer algumaspropriedades desta planta.

Luz - Prefere sol e localizações à meia sombraSolos - Húmidos, argilosos, bem drenados e férteis.Temperatura - Ambientes temperados a temperados-quentes.

O manjerico é muito sensível à geada.Rega - Com frequência embora não tolere o encharcamento.Indicações - Aftas, bronquite, tratamentos capilares, cãibras,

espasmos, febre, feridas, furúnculos, dores de garganta, gases, gri-pe, problemas de pele, mau hálito, picadas de insetos, reumatismo,rins, tosse, asia, dores de cabeça em consequência de alimentaçãopesada ou inadequada. Facilita o funcionamento dos intestinos, édiurético. Ajuda, junto com a malva e a sálvia nas infeções de boca.

Feita a pesquisa metemos mãos à obra, as crianças divididas em três grupos ajudaram a repartir a terra pelos recipientes. Depois cadacriança fez orifícios na terra com os dedos onde introduziram as sementes e cobriram novamente com terra. No final decoraram oscanteiros (garrafões cortados na horizontal) onde se desenharam e formaram um bonito comboio do manjericar. Esperamos que a semen-teira dê bons resultados, para podermos transplantar muitos e lindos manjericos. Daremos notícias!

O nosso planeta Terra estátriste e doente. Em livros e naInternet já vimos imagens dele achorar porque é muito maltrata-do.

Nós, no nosso Jardim-de-in-fância, apreendemos a amar e arespeitar o Planeta como se fos-se a nossa casa. Sabemos quedevemos reciclar e ter outros cui-dados para não o entristecer mais.

Aprendemos que uma dasformas de não poluir tanto a Ter-ra é aproveitar as energiasrenováveis. Já sabemos que ener-gias renováveis são aquelas quenunca se acabam e que são mui-to importantes para o nosso bem-estar no futuro, pois são amigas

do ambiente. A nossa educadorafalou-nos e mostrou-nos um fil-me na Internet dalgumas dessasenergias: a energia eólica ou dovento, a energia solar, a energiada água e das ondas. Sabiam queas ondas também podem produ-zir energia e que daqui a algunsanos podemos ter luz nas nossascasas com a força das ondas? Nósachámos muito engraçado saberisto.

Também aprendemos pala-vras novas e difíceis. Já conhe-cemos as palavras “eólica”, “po-luição” “energias renováveis” esabemos o que essas palavrasquerem dizer. Fizemos um cartazpara pôr na nossa sala. Nós acha-

mos que ficou muito bonito e to-dos trabalhámos nele, fizemosum trabalho de grupo; uns pinta-ram, outros colaram, outros re-cortaram e outros picotaram.

Energias Renováveis - por um Planeta melhorOs meninos do Jardim-de-in-

fância de Nave de Haver pedema toda a gente para ajudar a cui-dar do planeta para que ele sor-ria e seja feliz

Page 12: dialogus_2

12março 2012Grupo de Espanhol

Apesar do frio e da crise ins-talada foi celebrado, no passadodia 14 de fevereiro, no Agrupa-mento de Escolas de Almeida, odia de São Valentim também co-nhecido por dia dos Namorados.Neste dia não era o amor quepairava no ar mas, sim, o espíri-to de amizade.

Para comemorar esta data, osprofessores estagiários de Espa-nhol, do núcleo de estágio de

“Dia de San Valentin”Português/Espanhol, com o apoioda professora Manuela Teles Fi-lipe elaboraram postais criativos,em forma de coração, com men-sagens alusivas ao amor e à ami-zade, sendo que cada coraçãomencionava o nome do seu des-tinatário, professores e funcioná-rios das escolas de Almeida eVilar Formoso.

Para além desta atividade,apreciada por toda a comunida-

de educativa, foi igualmente co-locada, no átrio de um dos blo-cos da escola de Vilar Formoso,uma caixa de correio devidamen-te ornamentada com o intuito deserem colocadas mensagens ela-boradas pelos alunos. Estas men-

sagens foram entregues, por umaaluna do 8.º A, trajada de Cupidoe pelos seus colegas, junto comum balão em forma de coraçãoaos destinatários.

Os professores Estagiários:António Filipe e Isabel Pessoa

Pode-se dizer que a escola é um prolongamento do lar, onde oaluno se socializa com os outros e partilha a sua rotina pessoal.Assim, a colaboração dos pais ajuda a resolver muitos dos proble-mas escolares dos filhos.

O conhecimento do que se passa na escola, quais os seus princí-pios educativos e quem são os professores, capacita os pais a parti-ciparem mais activamente na vida escolar do seu filho. É necessá-ria, então, uma interacção contínua entre todas as partes envolvidas.

Para os pais, participar na escola não deve ser só “receber infor-mações”. É preciso que façam sugestões e tomem algumas decisõesem conjunto com os professores.

Infelizmente, muitas vezes, as causas da abstenção dos pais navida escolar dos filhos passam pelos seus rígidos horários de traba-lho. Acompanhar o percurso escolar da criança, neste aspecto, tor-na-se bastante difícil, principalmente quando se está cansado e comfalta de paciência.

Desta forma, e uma vez que pode não ser possível participarmais activamente, o ideal é que os pais participem, pelo menos, nasreuniões trimestrais com o professor/director de turma. Nelas, terãooportunidade de se certificar do trabalho escolar que tem sido de-senvolvido e receber esclarecimentos.

Em geral os pais devem:* procurar criar o hábito de ser assíduo e pontual às aulas;* atribuir pequenas responsabilidades, ajudando a criança a or-

ganizar-se nas actividades escolares para torná-la mais independen-te e segura de si;

* mostrar interesse em tudo o que a criança realiza, incentivan-

do-a nas pesquisas e esclarecendo dúvidas, sem, no entanto, fazeros trabalhos por ela;

* favorecer o seu desenvolvimento de acordo com sua capacida-de, não fazendo comparações com os colegas, mas estimulando-a asuperar-se;

* ser optimista perante a vida em geral, criando um ambientepositivo;

* proporcionar um local adequado em casa para que a criançapossa estudar e fazer os trabalhos de casa;

* estabelecer, em acordo com a criança, um horário para a reali-zação dos trabalhos escolares;

* respeitar algum silêncio quando a criança estiver a fazer ostrabalhos de casa, para que seja um momento de concentração quepermita uma melhor apreensão dos conteúdos das aulas;

* incutir nas crianças a compreensão nítida da necessidade derespeito pelo trabalho, o horário, os professores e as exigências dis-ciplinares da Escola;

* incentivar a criança a participar nas actividades promovidaspela Escola;

* ter livros em casa, e no caso de filhos pequenos, ler para eles.Este hábito, cultivado desde cedo, faz aumentar o vocabulário deforma espantosa;

* preservar o tempo livre. Muitos pais, ávidos por proporcionaro maior número de oportunidades aos filhos, sobrecarregam sua agen-da de atividades fora da escola, o resultado é que sobra pouco tem-po para brincar.

O desafio é enorme mas, recompensador. Mãos à obra!!!

Os Pais e a Escola

Page 13: dialogus_2

13março 2012

O fato de este ano termos iniciado tardiamente o quadro compe-titivo do desporto Escolar, obrigou a uma concentração muito gran-de de atividades/saídas dos alunos, durante o segundo período, le-vando a uma coordenação muito grande por parte das escolas e auma boa colaboração, pela maioria dos colegas, na transmissão dematérias novas e marcação de testes. Quanto a nós, valeu a penaeste esforço, mais uma vez, os alunos do Agrupamento,empenhadamente com grande esforço e muito mérito, alcançaram,alguns deles, um lugar no Pódio e asseguraram a sua participaçãonas fases Regionais e Nacionais.

Felicitamos todos os alunos que pertencem ao Clube dos Des-porto Escolar, pela dedicação e trabalho desenvolvido nas sessõesde treino, referindo de seguida os títulos obtidos pelos colegas queparticiparam em diversas competições.

Começamos por referir a proeza dos alunos do Agrupamento noCorta Mato Distrital, realizado no dia 15 de fevereiro, no ParquePólis na Guarda, foram premiados individualmente cinco alunos edas oito equipas participantes sete subiram ao pódio.

Parabéns aos premiados, aqui fica o nosso reconhecimento peloêxito alcançado.

1º Lugar - Maria Bernardo, da Escola de Vilar Formoso - Cam-peã Distrital no Escalão de Infantis B Femininos

2º Lugar - Ana Augusto, também da Escola de Vilar Formoso -Vice Campeã Distrital no Escalão de Juvenis femininos

Alcançaram ainda o 3º lugar, nos respetivos escalões, os alunos:Micaela Monteiro, da Escola de Almeida, Vera Nunes e Vítor Alvesda Escola de Vilar Formoso.

No que respeita à participação coletiva o êxito alcançado foiainda mais promissor, dos oito escalões que representaram o agru-pamento, sete subiram ao Pódio, registamos os lugares conquista-dos e a composição de cada equipa:

3º Lugar – Equipa de Infantis A Femininos. (Micaela Monteiro,Ana Besteiro, Carla Santos, Daniela Mourão e Lara Rufino)

1º Lugar Infantis B Masculinos. (Emanuel Alves, Fábio Olivei-ra, João Souza, Ângelo Fernandes Rafael Nobre e Rodrigo Gomes)

1º Lugar Infantis B Femininos. (Maria Bernardo, Marta Martins,Joana Matos, Inês Dias, Soraia Almeida e Júlia Teles)

Bons resultados no corta mato distrital

1º Lugar Iniciados Femininos (Rita Fernandes, Ana Fernandes,Andreia Fernandes, Laura Valente,

2º Lugar Iniciados Masculinos. (Vítor Alves, Carlos Ribeiro,Diogo Pereira, Rodrigo Sousa, Ruben Pereira)

1º Lugar Juvenis Femininos – (Ana Augusto, Vera Nunes, ÂngelaPereiro, Adriana Marques, Marta Pinto, Maria Oliveira)

3º Lugar Juvenis Masculinos (Fernando Monteiro, Iúri Nobre,Rodrigo Teles, Tiago Monteiro, Manuel Marcus, Priesley Caval-cante).

Realizou-se, no passado diadoze de janeiro, nos terrenosenvolventes das piscinas Muni-cipais de Vilar Formoso, o CortaMato Escolar do Agrupamentode Escolas de Almeida. O frioque se fazia sentir, contrastavacom a beleza do sincelo na pai-sagem, o colorido dos fatos detreino e o riso e boa disposiçãodos participantes.

Participaram nesta atividade173 alunos, distribuídos por di-versos escalões etários/sexo, queempenhadamente se debatiampor alcançar um lugar no pódioou cortar a meta nos seis primei-ros lugares, conseguindo desta

forma, assegurar a passagem àfase seguinte que é o Corta MatoDistrital, que se realiza no próxi-mo dia 15 de fevereiro no Par-que Polis na Guarda.

O grupo de Educação Físicadá os parabéns a todos os alunospela forma exemplar e desportivacom que participaram, quer comoatletas quer como colaboradores.Gostaríamos também de agrade-cer aos professores e funcionári-os toda a colaboração prestada,pois sem ela não teria sido possí-vel o êxito alcançado.

Agradecemos, ainda, o apoionesta atividade, da Cruz Verme-lha de Vilar Formoso e da Câma-

ra Municipal de Almeida.Em relação às classificações

das várias provas, estão afixadasCorta Mato Escolar no placar dos Pavilhões das duas

escolas envolvidas, Almeida eVilar Formoso.

Desporto Escolar

Page 14: dialogus_2

14março 2012Desporto Escolar

Realizou-se no passado dia 10 de Março, no Parque da cidadede Guimarães, o Corta Mato Nacional do Desporto Escolar ondeparticipou a equipa de Juvenis Femininos do nosso Agrupamento.Esta prova contou com a presença de 164 alunas oriundas de diver-sos pontos dos países, incluindo a região autónoma dos Açores.

Das 22 equipas presentes, destacamos o 8º lugar alcançado pelanossa equipa constituída pelas alunas: (Ana Augusto 29º lugar; VeraNunes 71º; Ângela Pereiro 104º; Adriana Marques 106º; Marta Pin-to 159º e Maria Oliveira 160º)

Corta Mato Nacionaldo Desporto Escolar

Outra proeza deste CortaMato, mas também digna deregisto, foi a estreia da nossa can-tora Vera Nunes, em Guimarães,capital europeia da cultura, noRestaurante Histórico, bem nocentro da cidade. Agradecemosa amabilidade do Professor Mar-co Araújo por ter sugerido estaatuação e ao sócio gerente, Sr.Vitorino, que prontamente acei-tou este desafio. Mais uma vez, aVera cantou e encantou todos ospresentes.

Já terminou o quadro competitivo de Badminton e o desta-que vai para a Ana Augusto, aluna da Escola de Vilar Formoso,que se sagrou campeã distrital no escalão de Juvenis Femininostendo representado o distrito na Fase Regional que se realizouem Pinhel nos dias 2 e 3 de Março, tendo obtido o 5º lugar naclassificação final.

GRUPO/EQUIPA DE BADMINTON

No que respeita aos alunos que pertencem aos Grupos/Equi-pas de Atletismo/Voleibol e Xadrez, não divulgamos os resulta-dos já obtidos porque ainda se encontram em competição e alutar pela passagem à fase Regional, desejamos-lhe as maioresfelicidades e fazemos votos para que consigam alcançar os seusobjetivos.

Page 15: dialogus_2

15março 2012Desporto Escolar

Concluída a fase distrital, alcançaram o primeiro lugar as equi-pas de Iniciadas e Juvenis Femininos, do Agrupamento de Escolasde Almeida, que irão representar o distrito na Fase Regional emlocal e data a marcar oportunamente. A composição da Equipa é aseguinte:

Iniciadas Femininas: Sofia Nabais, Lourdes Iglésias e PatríciaMonteiro da Escola de Almeida

Juvenis Femininas: Ana Augusto e Núria Oliveira da Escola deVilar Formoso

TÉNIS DE MESAVenceram também individualmente os alunos:1º Iniciados Mas. - Carlos Ribeiro –– Escola Vilar Formoso1º Iniciados Fem. - Núria oliveira - Escola Vilar Formoso2º Iniciados Fem. – Sofia Nabais - Escola de Almeida2º Juvenis Fem. – Daniela Mendes - Escola Vilar FormosoReferimos também o 2º Lugar da equipa de Infantis Masculi-

nos – Ângelo Fernandes, João Pinto e Pedro Ferreira – Escola deAlmeida

FUTSALDecorrida a primeira fase do campeonato de futsal, iniciados

masculinos, a equipa de Vilar Formoso irá disputar a fase Distritalno próximo dia 19 de Março em Celorico da Beira paraapuramento da equipa que vai representar o distrito nos Campeo-natos Regionais.

Este ano letivo criou-se o clu-be de xadrez na escola de VilarFormoso, sediado na sala 29 A,tendo sido o local apetrechadocom meia dúzia de tabuleirospara jogos de xadrez e damasclássicas.

Sendo um clube jovem, emfase embrionária, conta, presen-temente com duas dezenas de ins-crições, envolvendo alunos detodos os ciclos de ensino. Inici-almente houve algum alheamentoà modalidade, mas, com o tempoalguns, alunos foram-se interes-

sando e chamando outros, tendo-se verificado alguma adesão sig-nificativa dos alunos mais jovens,inclusivamente do 1º ciclo. Comum registo de vinte e uma sessõese vinte e nove jogos no 1º perío-do e com dezassete sessões e vin-te e sete jogos até à data, torna oclube de xadrez, um local inte-ressante para visitar. Além da prá-tica de xadrez, os interessadospodem também jogar damas clás-sicas, sempre com acompanha-dos dos responsáveis, sendo osmais jovens frequentadores a uti-

Clube de xadrez

lizarem esta modalidade, em faseexperimental.

Embora o horário de funcio-namento seja regularmente às ter-ças, quartas e quintas-feiras, osalunos podem solicitar o espaçoe os jogos noutros dias e em ho-rário conveniente, sem coincidi-rem com as aulas do horário es-colar podendo utilizá-lo, comoalternativa, a algumas horas deocupação não letiva.

Por se verificar à data a faltada componente competitiva damodalidade, fica a promessa doagendamento de um campeona-to para o 3º período.

Page 16: dialogus_2

16março 2012World Harmony Run

WORLD HARMONY RUNpassou pelo concelho de Almeida

A Corri-da Mundialda Harmo-nia (WorldH a r m o n yRun) é umacorrida deestafeta deabrangênciamundial queprocura pro-mover ami-zade e compreensão internacio-nais. Os corredores carregamuma tocha flamejante, como sím-bolo da harmonia, passando-a demão em mão por milhares deapoiantes de comunidades locais,viajando por mais de 140 naçõesao redor do mundo. A Corridanão procura angariar fundos oupromover qualquer causa políti-ca, sendo uma espontânea mani-festação da intenção de criar boavontade entre os povos de todas

as nações.A Corrida da Harmonia Mun-

dial é organizada por uma redeinternacional de voluntários, ins-pirados pela visão de SriChinmoy por um mundo de mai-or paz. Coordenadores em cadapaís aliam-se a escolas, gruposcomunitários, associaçõesdesportivas, e secretarias e depar-tamentos municipais e estaduaispara trazer a Corrida até a comu-nidade local, como um serviçopara a promoção de amizade eharmonia internacionais.

À semelhança do que ocorreuno ano anterior, também este anoo Agrupamento de Escolas deAlmeida se associou a este even-to mundial nos dias 26 e 27 defevereiro.

No dia 26, domingo, a tochafoi recebida em Almeida, emfrente à Câmara Municipal, vin-da de Pinhel e transportada des-

de fora das muralhas por algunsalunos do Agrupamento e atletasdo Núcleo Sportinguista Leõesda Fronteira, onde decorreu umabreve cerimónia envolvendo to-dos os presentes.

No dia 27, segunda-feira, acorrida passou por Vilar Formo-so, onde a tocha passou pelas

mãos de vários dos nossos alu-nos, sendo entregue de seguida aalunos e professores de uma es-cola de Fuentes de Oñoro, quenos receberam calorosamente.Depois, a corrida seguiu em di-reção a Salamanca e por essaEuropa fora.