Desenho e-montagem-pip giro
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Oficina de Arte
DESENHO E MONTAGEM DE EXPOSIÇÕESFormação InicialPaulo Jorge Carvalho Silveira Pereira
DESENHO DE EXPOSIÇÕESPág. 1 de 10
0 INDÍCE
DIAGNÓSTICO PÁG. 03
JUSTIFICAÇÃO PÁG. 04
ÁREA TEMÁTICA PÁG. 04
MODALIDADES PÁG. 04
PÚBLICOS-ALVO PÁG. 04
OBJECTIVOS GERAIS DO CURSO PÁG. 04
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS PÁG. 04
SELECÇÃO DOS PARTICIPANTES PÁG. 06
CONDIÇÕES DE REALIZAÇÃO PÁG. 06
CONDIÇÕES DE REALIZAÇÃO PÁG. 06
DURAÇÃO DO CURSO/ HORÁRIO PÁG. 06
INSCRIÇÕES/ MODALIDADE DE PAGAMENTO PÁG. 06
FORMADOR / CURRICULUM PÁG. 06
CONTACTOS PÁG. 07
ANEXOS PÁG. 07
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1 DIAGNÓSTICO
NECESSIDADES DA FORMAÇÃO
“… a arte é na realidade feita pelo público, essa relação do objecto com o espaço, através da
exposição, é o que lhe dá o verdadeiro sentido plástico…”
Marcel Duchamp
No actual panorama da gestão da cultura e das artes, as exposições assumem um papel importante tanto no campo da divulgação como da fruição.
Num contexto em que as exposições assumem papéis tão específicos como a formação de públicos e a valorização, cada vez mais evidente, da obra artística e do conhecimento, sente-se a necessidade de formar uma nova geração de profissionais que analisem, interpretem e implementem exposições recorrendo às novas linguagens, aos novos materiais e aos novos meios de divulgação e informação.
Os futuros Desenhadores de Exposições devem não só possuir competências no campo do saber-fazer mas também do saber-saber. A análise crítica do objecto a expor e do espaço destinado ao programa expositivo devem passar a ser pontos a considerar no processo global do Design de Exposições. A exposição não deve nem poder ser vista no futuro como um simples processo, quase decorativo, de arrumar de forma mais ou menos coerente, objectos de arte e do conhecimento.
Actualmente, a Exposição adquire, também ela, um carácter de obra de arte face ao cunho pessoal e interpretativo que comissários e curadores colocam na construção de linguagens e formas de interpretar os objectos trazem ao desenhador, novos e cada vez maiores desafios.
“Apesar do seu poder de atracção se encontrar intacto, a exposição é hoje um veículo adormecido necessitando de correcção, onde o espectador sofre habitualmente do «mal do visitante de museu», ou seja, o aborrecimento.
Tudo mudou. A envolvente das exposições sofreu uma autêntica transformação nos últimos vinte e cinco anos, (…) Falamos do Homem contemporâneo e continuamos a trabalhar para o espectador do século XIX. É um paradoxo absurdo. (…) A exposição ultrapassou os limites que impunha o espaço ortodoxo museográfico (…), e o público, profissional ou não, anseia por tais acontecimentos.”1
1 (VALENCIA, Paco Pérez)
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2 JUSTIFICAÇÃO
DA INTERVENÇÃO FORMATIVA
O Desenho de Exposições deve aspirar conseguir criar perguntas nos espíritos inquietos, e não fornecer, apenas,
respostas a espectadores passivos.
Paco Pérez Valencia
A presente proposta de formação tem por intenção proporcionar aos futuros formandos conhecimentos iniciais teóricos, práticos, logísticos e administrativos para a correcta prossecução do desenho e montagem de exposições.
Tal como se deseja que o projecto expositivo possa extravasar os limites físicos e conceptuais, aspira-se a que os formandos entendam o design de exposições como uma actividade que lhes permite alargar horizontes tanto pessoais como profissionais.
O desenho de exposições requer que se convoquem uma série de conhecimentos e outros especialistas para que o objecto expositivo aconteça.
3 ÁREA TEMÁTICA E FORMATIVADESIGNAÇÃO DA FORMAÇÃOFORMAÇÃO INICIAL EM DESENHO DE EXPOSIÇÕES: MÉTODOS E PRÁTICAS.
4 MODALIDADES
FORMAÇÃO MODULAR.
6OBJECTIVOS GERAIS DO CURSO
1. FORNECER CONHECIMENTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS PARA O EXERCÍCIO DA ACTIVIDADE NOS SEUS DIVERSOS CONTEXTOS.
2. IDENTIFICAR CONCEITOS, CONTEXTOS E METODOLOGIAS RELACIONADAS COM O DESENHO DE EXPOSIÇÕES.
3. QUALIFICAR PARA O EXERCÍCIO DE COORDENAÇÃO DE EQUIPAS E TAREFAS, NUM PROJECTO DE DESENHO DE EXPOSIÇÕES.
4. CONCEBER E DESENVOLVER UM PROJECTO EXPOSITIVO.
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5 PÚBLICOS-ALVO
PÚBLICO EM GERAL.
7CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
MOTE:O desenho de exposições requer que se convoquem uma série de conhecimentos e outros especialistas para que o objecto expositivo aconteça.
1ª Parte Os módulos que constituem esta primeira formação pretendem que o formando contacte com os conceitos mais teóricos e conceptuais da actividade.
Módulo IA exposição: tipologias
Métodos pedagógicos:ExpositivoInterrogativoActivo
Técnicas pedagógicas:ExposiçãoDemonstraçãoBrainstorming
Módulo IIHistória das exposições
1. Organização, espaço e pensamento;2. Representação e cenografia;3. Blockbusters;
Módulo IIIPlanificação e desenho
4. Equipa de desenho, projecto e plano;5. Projecto e seu desenvolvimento;6. Avaliação durante a exposição;
Módulo IVO Espaço
7. Espaço experiencial;8. Lugar e espaço como condicionantes;9. Espaço como definidor da exposição e visitantes;10. Espaço e circulação;11. A dimensão humana;12. Disposição dos objectos;13. Acessibilidade.
Módulo VMateriais
14. Painéis;15. Pedestais e plataformas;16. Vitrinas;17. Sistemas – flexíveis e comerciais;18. Materiais.
Módulo VIIluminação
19. Luz natural e artificial;20. Aspectos técnicos da iluminação;21. Lâmpadas22. Desenho de Sistemas de iluminação;23. Princípios básicos da iluminação.
Recursos didácticos: Projector multimédia, quadro, recursos de ambiente (visitas de estudo), textos de apoio, listas bibliográficas, fichas de observação e teste.
Metodologia de avaliação: Formativa e Sumativa - Fichas de observação, relatórios críticos, análise de textos, teste.
2ª Parte
Os módulos que constituem esta segunda formação são de teor prático e pretendem orientar o aluno para a realização de um, possível, trabalho final.
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Módulo IGestão Estratégica
24. Metodologias;25. Organização;26. Públicos-alvo;27. Direitos de autor e direitos conexos;
Métodos pedagógicos:ExpositivoDemonstrativoInterrogativoActivo
Técnicas pedagógicas:ExposiçãoDemonstraçãoSimulaçãoBrainstorming
Módulo IIGestão Aplicada
28. Orçamento;29. Projecto;30. Comunicação, Marketing e Relações Públicas;31. Procedimentos Administrativos;
Módulo IIIGestão do Projecto
32. Preparação;33. Exibição;34. Desmontagem.
Recursos didácticos: Projector multimédia, quadro, recursos de ambiente (visitas de estudo), material de desenho e maquetagem, textos de apoio, listas bibliográficas, fichas de observação e dossier de arquivo do projecto final.
Metodologia de avaliação: Formativa e Sumativa - Fichas de observação, relatórios intermédios, análise de textos, avaliação do Projecto Final.
8 SELECÇÃO DOS PARTICIPANTES
SERÁ DADA PRIORIDADE AOS PROFISSIONAIS DO SECTOR ARTÍSTICO, CULTURAL E CRIATIVO.
9REQUISITOS DE ADMISSÃO- Preencher na íntegra a ficha de Inscrição Provisória respectiva e formalizar a
inscrição; - Enviar Curriculum Vitae resumido, fotocópia do Bilhete de Identidade e do Cartão de
Contribuinte ou Cartão de Cidadão.
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CONDIÇÕES DE REALIZAÇÃO
PARTICIPANTES:O curso só terá lugar no caso de haver um número mínimo de inscrições. 20 Alunos (Max.)
1 DURAÇÃO DO CURSO/HORÁRIO- O Curso decorre de Outubro 2014 a Janeiro 2015. Total de 56 horas (1ªFormação:
28 Horas |2ªFormação: 28 Horas). Total de 14 Sessões.- Sábados das 09h30 às 13h30.
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INSCRIÇÃO/MODALIDADES DE PAGAMENTOInscrições AbertasCurso Total: 180€Pagamento em Prestações: Inscrição Provisória (25€) +3 Prestações de 45€ +1 Prestação de 20€
(Consultar Condições de Acesso http://artesfera.wordpress.com/nucleo-artes-
plasticas/condicoes-de-acesso/ )
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FORMADOR | CURRICULUM
PAULO JORGE CARVALHO SILVEIRA PEREIRA
FORMAÇÃO ACADÉMICA
2010 | MESTRE EM PRÁTICAS CULTURAIS PARA MUNICÍPIOS – FCSH / Universidade Nova de Lisboa
2002 | LICENCIATURA EM DESIGN DE EQUIPAMENTOS – Fac. Belas Artes da Universidade de Lisboa
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
2012 | ESPECIALIZAÇÃO EM DESIG DE INTERIORES – lsd – Lisbon School of Design
2010 | FORMAÇÃO PEDAGÓGICA INICIAL DE FORMADORES - PHMais
2007 | COMUNICAÇÃO, MARKETING CULTURAL E RELAÇÕES PÚBLICAS – Setepés/Artemrede
2007 | GESTÃO E PROGRAMAÇÃO DE TEATROS MUNICÍPAIS – Setepés/Artemrede
2006 | GESTÃO DE PROGRAMAS DE VOLUNTARIADO NA CULTURA - FCGulbenkian
ACTIVIDADE PROFISSIONAL
2001 a … | Técnico Superior da Câmara Municipal do Barreiro nas áreas do Design de Exposições,
Comunicação, Equipamentos museológicos e Edições.
2004 a 2007 | Responsável de direcção e programação do Auditório Municipal Augusto Cabrita.
2003 | Responsável pelo Atelier de Desenho Arqueológico, dirigido aos alunos do ensino secundário.
Reservas Museológicas Visitáveis da CMB.
DESENHO DE EXPOSIÇÔES (Design gráfico e de equipamentos)
2003 | Montagem da Exposição “ILUSTRARTE – bienal internacional de ilustração para a infância”, Auditório
Municipal Augusto Cabrita
2003 | Montagem da Exposição “A Cavalo no Tempo”, ilustrações de Teresa Lima sobre o comissariado de
Eduardo Filipe e Ju Godinho – Ilustrarte - Biblioteca Municipal do Barreiro
2003 | Instalação ‘Cravos de Papel’ para a Exposição “ Um olhar sobre o tempo”, com fotografias de Augusto
Cabrita. Comemorações do 25 de Abril - Câmara Municipal do Barreiro
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2002 | Concepção da Exposição e Espaço Cénico do Pavilhão “amado(res) teatro no Barreiro”
Festas do Barreiro 2002. Câmara Municipal do Barreiro
2002 | Concepção e Montagem da Exposição “Comemoração do Centenário do Nascimento de Mestre
Manuel Cabanas”. Galeria Municipal de Arte - Câmara Municipal do Barreiro
2001 | Concepção da Exposição e Espaço Cénico do Pavilhão “100 anos de Futebol no Barreiro”.
Festas do Barreiro 2001 - Câmara Municipal do Barreiro
2001 | Concepção Gráfica e de Equipamentos para a Exposição Permanente das Reservas Museológicas
Visitáveis da CMB. Sector do Património e Museus - Câmara Municipal do Barreiro
PRÉMIOS
1995 | Prémio FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN – Categoria Madeira, Concurso Jovem Designer, promovido pelo ICEP.
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CONTACTOSArtesfera-Associação de Artes Plásticas do Barreiro/ NÚCLEO artes plásticas Edifício Américo Marinho (Parque da Cidade) - Av. Escola dos Fuzileiros Navais, 2830-150 BARREIRO | Tlm: 910335636 | http://artesfera.wordpress.com/ | [email protected]
Coordenadas: 38°38'55.5"N 9°03'40.7"W
15 ANEXOS
EXEMPLOS
1. FICHA DE OBSERVAÇÃO PARA VISITAS DE ESTUDO.2. ENUNCIADO PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS DE ANÁLISE E
CRÍTICA. (exemplo em anexo: Relatório Crítico e de análise da visita a uma exposição)
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ANEXO
01
FICHA DE OBSERVAÇÃO
DESENHO DE EXPOSIÇÕES: MÉTODOS E PRÁTICAS
VISITA DE ESTUDO A:TURMA: DATA: DURAÇÃO:
01.1 PARTICIPAÇÃO / MOTIVAÇÃO
ITEMS A OBSERVARPONDERAÇÃO
MUITO POUCO NADA
Os alunos mostraram ter conhecimentos prévios sobre o tema?
Mostraram ter pesquisado sobre o tema?
Colaboraram sempre que lhes foi solicitado?
Foram intervenientes?
Colocaram dúvidas?
Mostraram interesse pela visita?
01.2 OBSERVAÇÕES
OBSERVAÇÕES GERAIS:
ASPECTOS A MELHORA:
CONTEÚDOS E PRÁTICA PEDAGÓGICA: O que refazer? O que retirar? Que outras abordagens?
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Data e Local: O Professor/Formador
ANEXO
02
ENUNCIADO
DESENHO DE EXPOSIÇÕES: MÉTODOS E PRÁTICAS
TEMA A TRATAR: VISTA DE ESTUDO À EXPOSIÇÃO CONTRATEMPUS
TURMA: DATA: PRAZO DE ENTREGA:
02.1 REQUISITOS
TRABALHO A REALIZAR:Relatório crítico e de análise.
CONDIÇÕES PARA A REALIZAÇÃO:Máximo de 4 pág. A4.Letra ARIAL ou GARAMOND, tamanho 12. Espaço de 1,5 entre linhas. Margens de 2,5cm.
CONTEÚDOS E DESENVOLVIMENTO:Parte IAnálise sobre o projecto expositivo: conceito, montagem e design gráfico, quer da exposição quer dos materiais de apoio (catálogo, cartaz, desdobráveis, etc.)Parte IIReflexão CríticaParte IIIPossíveis alterações ou melhoramentos.
O trabalho deve ser sustentado com bibliografia relacionada.Os textos devem ser originais e da autoria de cada aluno.
Data e Local: O Professor/Formador
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