Descobrimento do Brasil

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Viagem de descobrimento do Brasil.

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OS NOME DO BRASILPindorama (nome indígena)

Ilha de Vera Cruz (1500)

Terra Nova (1501)

Terra dos papagaios (1501)

Terra da Vera Cruz (1503)

Terra de Santa Cruz (1503)

Terra de Santa Cruz do Brasil (1505)

Terra do Brasil (1505)

Brasil (a partir de 1527)

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A Frota de Cabral era composta de dez naus e três caravelas e cerca de 1500 homens, entre cosmógrafos, frades franciscanos, escrivães e outros funcionários. E eles deixaram o porto de ResTelo em 9 de março de 1500.

Ponto de partida:Ponto de partida: Torre de Bélem

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A palavra caravela é originada do termo cáravalo, o nome de certos barcos mouriscos de pequeno porte. Com menos de 25 metros de comprimento e 70toneladas de peso, as caravelas fizeram parte de todas as explorações marítimas realizadas por portugueses no século XVI, servindo de escolta a Nau, tipo de embarcação muito maior, que chegava a pesar 300toneladas,igualmente equipadas com velame misto, isto é, com velas latinas (triangulares) e redondas panos quadrados que ficavam redondos ao serem inflados).

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No dia 22 de março, Cabral atingiu o arquipélago de cabo Verde. No dia seguinte a Nau de Vasco de Ataíde desapareceu.

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Quatro embarcações afundaram próximas ao Cabo de Boa Esperança (1), uma encalhou e é incendiada pelos portugueses na costa de Moçambique (2) e uma afunda em conflito com os árabes em Calicute (3). Apenas seis naus retornaria a Portugal junho de1501 (4).

(2) (3)

(4)

(1)

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*Monte Palcoal

Rio Caraíba

Rio Buranhem

Rio do Sul

Rio S. João do Tiba

Rio do Frade

Porto Seguro

Santa cruz Cabrália

22 de abril

Coroa Vermelha (26/4)

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No dia 22 de abril, os marinheiros avistam terra ( ), que Cabral batiza de Monte Pascoal por estarem na semana seguinte a Páscoa. Ao enxergar terra firme, Cabral afirmou que aquela era Vera Cruz, ou seja, a verdadeira cruz do juramento que fez a tripulação de que alcançaria terra firme antes dos 71dias gastos por Cristovão Colombo. A noite ancoraram a quase 36 Km da costa ( ) .

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Na manhã do dia 23, os barcos ancoraram a 3 Km da praia.O piloto Nicolau Coelho é enviado à terra mas não desembarca, por causa das ondas fortes.Perto da praia, Coelho avistou os primeiros nativos,arremessando um barrete vermelho, uma carapuça de linho e um sombreiro preto, recebendo um cocar e um ramal grande de continhas brancas e miúdas.

Durante os dez dias que esteve no Brasil, a armada de Cabral

manteve contato com cerca de 500 nativos Tupiniquins – tribo do

grupo Tupi-guarani que chegou a ocupar quase

toda a costa brasileira no início do século XVI. Os

Tupi-guarani chegaram ao litoral através de uma série de migrações no início da era cristã em busca da “Terra sem

males”. Em 1530 uniram-se aos portugueses na

guerra contra os tupinambás-tamoios,

aliados dos franceses. Entretanto, 1570 já

encontravam-se praticamente extintos.

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Juventude, títulos e estudos Acredita-se que nasceu na Beira Baixa (Portugal), em 1467 ou 1468. Foi o terceiro filho de Fernão Cabral, governador da Beira e alcaide-mor de Belmonte, e de Isabel de Gouveia de Queirós. O seu nome original seria Pedro Álvares Gouveia, pois geralmente apenas o primogênito herdava o sobrenome paterno. Posteriormente, com a morte do irmão mais velho, teria passado a usar o nome Pedro Álvares Cabral, uma vez que, a 15 de fevereiro de 1500 - quando recebeu de D. Manuel I (1495-1521) a carta de nomeação para capitão-mor da armada que partiria para a Índia -, já usava o sobrenome paterno. Neto de Fernão Álvares Cabral, que exercera as funções de guarda-mor do Infante D. Henrique, os seus biógrafos remontam o seu título de nobreza, a um terceiro avô, Álvaro Gil Cabral, alcaide-mor do Castelo da Guarda sob os reis D. Fernando (1367-1383) e D. João I (1385-1433), da dinastia de Avis, que teria recebido por mercê as alcaidarias dos castelos da Guarda e Belmonte, com transmissão à descendência. Esses domínios, lindeiros à Espanha, eram terras de pastorícia, origem dos símbolos das cabras passantes do escudo de armas da família Cabral.Aos onze anos de idade, Pedro mudou-se para o Seixal (onde ainda hoje existe a Quinta do Cabral), vindo a estudar em Lisboa Literatura, História e Ciência (como, por exemplo, Cosmografia), além de artes militares. Na Corte de D. João II (1481-1495), onde entrou como moço fidalgo, aperfeiçoou-se em cosmografia e marinharia. Com a subida ao trono de D. Manuel I (1495-1521) foi agraciado com o foro de fidalgo do Conselho do Rei, o hábito de cavaleiro da Ordem de Cristo e uma tença, pensão em dinheiro anual.

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A Armada de 1500 Em 1499, foi nomeado pelo soberano como capitão-mor da armada que se dirigiria à Índia após o retorno de Vasco da Gama. Teria então cerca de trinta e três anos de idade. A missão de Cabral era a de estabelecer relações diplomáticas e comerciais com o Samorim, reerguendo a imagem de Portugal após a apresentação do Gama, e instalando um entreposto comercial ou feitoria, retornando com o máximo de mercadorias. A sua foi a mais bem equipada armada do século XV, integrada por dez naus e três caravelas, transportando de 1.200 a 1.500 homens, entre funcionários, soldados e religiosos. Era integrada por navegadores experientes, como Bartolomeu Dias e Nicolau Coelho, tendo partido de Lisboa a 9 de março de 1500, após missa solene na ermida do Restelo, à qual compareceu o Rei e toda a Corte.

A Descoberta do Brasil A 22 de abril, após quarenta e três dias de viagem, tendo-se afastado da costa africana, avistou o Monte Pascoal no litoral sul da Bahia. No dia seguinte, houve o contato inicial com os indígenas. A 24 de abril, seguiu ao longo do litoral para o norte em busca de abrigo, fundeando na atual baía de Santa Cruz Cabrália, nos arredores de Porto Seguro, onde permaneceu até 2 de maio, a chamada "Semana de Cabrália". Cabral tomou posse, em nome da Coroa portuguesa, da nova terra, a qual denominou de "Ilha de Vera Cruz", e enviou uma das embarcações menores com a notícia, inclusive a Carta de Pero Vaz de Caminha, de volta ao reino. Retomou então a rota de Vasco da Gama rumo às Índias. Ao cruzar o cabo da Boa Esperança, quatro de seus navios se perderam, entre os quais, ironicamente, o de Bartolomeu Dias, navegador que o descobrira em 1488. Existe uma discussão entre os historiadores a respeito da intencionalidade ou não da chegada de Cabral ao território brasileiro, embora não existam evidências concretas a sustentar qualquer das hipóteses. Certo é, no entanto, que por esta data já se tinha, na Europa, o conhecimento da existência de terras a leste da linha do Tratado de Tordesilhas

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A Chegada a India A Armada chegou a Calicute a 13 de setembro, após escalas no litoral leste africano. Cabral assinou o primeiro acordo comercial entre Portugal e um potentado na Índia. A feitoria portuguesa foi instalada mas teve efêmera duração: atacada pelos Muçulmanos em 16 de dezembro, nela pereceram cerca de trinta portugueses, entre os quais o seu escrivão, Pero Vaz de Caminha. Após bombardear Calicute e apresar embarcações árabes, Cabral seguiu para Cochim e Cananor, onde carregou as naus com especiarias e produtos locais e retornou à Europa.

O Retorno a Portugal

Cabral chegou a Lisboa a 31 de julho de 1501, sendo aclamado como herói, não obstante o facto de, das treze embarcações, terem regressado apenas três.Convidado pelo soberano para comandar a nova expedição ao Oriente em 1502, Cabral desentendeu-se com o monarca acerca do comando da expedição: tendo recusado a missão, veio a ser substituído por Vasco da Gama. Em desgraça perante o soberano, não recebeu mais nenhuma missão oficial até ao fim da vida. Em 1503 desposou D. Isabel de Castro, sobrinha de Afonso de Albuquerque, deixando descendência. Em 1518 era cavaleiro do Conselho Real. Foi ainda senhor de Belmonte e alcaide-mor de Azurara.

O Fim da Vida

Faleceu esquecido e foi sepultado na Igreja da Graça cidade de Santarém, segundo alguns em 1520, ou, segundo outros, em 1526.Cabral é lembrado pelos brasileiros como aquele que "descobriu" o Brasil, sendo homenageado anualmente, a 22 de abril. Foi-lhe erguido um monumento na cidade do Rio de Janeiro (obra de Rodolfo Bernardelli). Em Portugal, foi-lhe erguido um monumento em Lisboa, na avenida que recebeu o seu nome. Do mesmo modo, a sua terra natal homenageou-o com uma estátua, assim como a cidade onde está sepultado, Santarém.

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Na tarde do dia 26, Cabral e seus capitães desembarcam na Coroa Vermelha. No dia seguinte, domingo de Páscoa, frei Henrique Soares de Coimbra reza a primeira missa.