Curso Altura 1

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Curso NR 35 .

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  • Trabalho em Altura

  • CORDASAs cordas representam o elemento bsico do salvamento em altura, tanto queencontramos diversas literaturas internacionais que utilizam a expresso resgate com cordas (rope rescue). Na maior parte das vezes, a corda representa a nica via de acesso vtima ou a nica ligao a um local seguro, razo pela qual merece ateno ecuidados especiais.

  • Tipos de fibrasAs cordas so feitas de fibras naturais (algodo, juta, cnhamo, sisal, entre outras) ou sintticas. Devido as caractersticas das fibras naturais, como a baixa resistncia mecnica, sensibilidade a fungos, mofo, pouca uniformidade de qualidade e a relao desfavorvel entre peso, volume e resistncia, apenas cordas de fibras sintticas devem ser utilizadas em servios de salvamento.

  • Poliolefinas (polipropileno e polietileno): so fibras que no absorvem guae so empregadas quando a propriedade de flutuar importante, como por exemplo, nosalvamento aqutico. Porm, estas fibras se degradam rapidamente com a luz solar e,devido a sua baixa resistncia abraso, pequena resistncia a suportar choques e baixo ponto de fuso, so contra-indicadas para operaes de salvamento em altura (proibidas para trabalhos sob carga).Corda Polipropileno TranadaCorda Polipropileno Tropical Lisa

  • Polister: as fibras de polister tm alta resistncia quando midas, ponto de fuso em torno de 250C, boa resistncia abraso, aos raios ultra-violetas e a cidos e outros produtos qumicos, entretanto, no suportam foras de impacto ou cargas contnuas to bem quanto as fibras de poliamida. So utilizadas em salvamento, misturadas com poliamida, em ambientes industriais.

  • Poliamida (nylon): boa resistncia abraso, em torno de 10% mais resistente trao do que o polister, mas perde de 10 a 15% de sua resistncia quando mido, recuperando-a ao secar. Excelente resistncia a foras de impacto. Material indicado para cordas de salvamento em altura.

  • Construo da cordaPara a construo de uma corda, as fibras podem ser torcidas, tranadas ou dispostas sob a forma de capa e alma. As cordas destinadas a servios de salvamento possuem capa e alma. A alma da corda confeccionada por milhares de fibras e responsvel por cerca de 80% da resistncia da corda. A capa recobre a alma, protegendo-a contra a abraso e outros agentes agressivos, respondendo pelos 20% restantes da resistncia da corda.

  • Cordas estticasSo cordas de baixo estiramento (elasticidade) usadas em espeleologia, rapel, operaes tticas, segurana industrial e salvamento, situaes que o efeito i-i contraindicadoe em que se desconsidera o risco de impacto por queda. Para tanto, os cordes da alma so paralelos entre si, ao contrrio das dinmicas, em que so torcidos.

  • Cordas dinmicasSo cordas de alto estiramento (elasticidade) usadas principalmente para fins esportivos na escalada em rocha ou gelo. Esta caracterstica permite absorver o impacto, em caso de queda do escalador, sem transferir a ele a fora de choque, evitando assim leses. Sua alma composta por um conjunto de fios e cordes torcidos em espiral, fechados por uma capa.

  • Resistncia da cordaA resistncia de uma corda estabelecida como carga de ruptura. A corda deve ter uma carga de ruptura vrias vezes maior do que a carga que ir suportar. Esta relao entre resistncia e carga conhecida como fator de segurana. O fator de segurana 5:1 considerado adequado para transportar equipamentos, mas insuficiente se vidas humanas dependem da resistncia da corda, quando adotamos o fator de segurana 15:1.

  • Caractersticas das cordas de salvamentoAs cordas de salvamento so cordas estticas com capa e alma e fibras de poliamida. De acordo com a norma NFPA-1983/2001, devem ter dimetro de 12,5mm e carga de ruptura de 4000 kgf.Cuidados com a cordaAs cordas so construdas para suportarem grandes cargas de trao, entretanto, so sensveis a corpos e superfcies abrasivas ou cortantes, a produtos qumicos e aos raios solares, por isso, ateno:

  • Evite superfcies abrasivas, no pise, no arraste e nem permita que a corda fiqueem contato com quinas desprotegidas; Evite contato com areia (os pedriscos podem alojar-se entre as fibras, danificandoas); Evite contato com graxa, solventes, combustveis, produtos qumicos de uma forma geral; Evite que a corda fique pressionada (mordida); No deixe a corda sob tenso por um perodo prolongado, nem tampouco utilize-a para rebocar um carro ou para qualquer outro uso, seno aquele para o qual foi destinada; e Deixe-a secar sombra, em voltas frouxas, jamais ao sol, pois os raiosultravioletas danificam suas fibras.Cuidados com a corda

  • Inspeo da cordaA vida til de uma corda no pode ser definida pelo tempo de uso. Ela depende de vrios fatores como o grau de cuidado e manuteno, freqncia de uso, tipo de equipamentos com que foi empregada, velocidade de descida, tipo e intensidade da carga,abraso fsica, degradao qumica, exposio a raios ultravioletas, entre outros.A avaliao das condies de uma corda depende da observao visual e ttil de sua integridade, bem como de seu histrico de uso.

  • Como inspecionar a corda ?Cheque a corda em todo seu comprimento e observe:qualquer irregularidade, caroo, encurtamento ou inconsistncia;sinais de corte e abraso, queimadura, traos de produtos qumicos ou em que os fios da capa estejam desfiados (felpudos);o ngulo formado pela corda realizando um semi-crculo com as mos, devendo haver uma certa resistncia e um raio constante em toda sua extenso; ese h falcaa, se a capa encontra-se acumulada em algum dos chicotes ou se a alma saiu da capa.

  • CORDA PUDACAPA QUEIMADAINCONSISTNCIA

  • SEM FALCAADETALHE DA CAPA DESFIADA

  • Histrico de usoRejeite cordas para salvamento em altura que: Tenham sido utilizadas para fins para os quais no tenham sido destinadas (salvamento de vidas humanas) como rebocar veculos, movimentao de cargas, progresso em ambientes confinados, etc tenham sido submetidas a grandes foras de choque, como em balancinhos de cortes de rvores. Esta avaliao deve ser feita peridica e sistematicamente, preenchendo-se a ficha de inspeo e uso da corda.

  • EQUIPAMENTOSNormalizaoAs Normas Brasileiras Regulamentadoras (NBR) existentes versam sobre equipamentos de proteo individual e proteo contra quedas, sob o enfoque da segurana do trabalho, cuja fabricao, em conformidade com essas normas, indicada peloCertificado de Aprovao (CA). Embora atendam suficientemente aos ambientes detrabalho, como os da construo civil e da indstria, no contemplam atividades esportivas ou de salvamento, para as quais so consideradas inadequadas, razo pela qual valemonos de normas internacionais de consenso para especificao e aquisio de equipamentos.

  • National Fire Protection AssociationA National Fire Protection Association (NFPA) uma associao independentesediada em Massachussetes EUA, destinada a promover a segurana contra incndio eoutras emergncias. Dentre diversas normas, a NFPA - 1983 Standard on Fire ServiceSafety Rope and Systems Components, revisada em 2001, versa sobre equipamentos desalvamento em altura utilizados por bombeiros.Esta norma estabelece a classificao de equipamentos de uso pessoal e de usogeral (para duas pessoas, tambm chamadas cargas de resgate). Segundo a norma, a carga de uma pessoa de 300 lbs (135kg) e a carga de resgate equivale a 600 lbs (270 kg), estes valores levam em conta o peso estimado de uma pessoa padro mais os equipamentos de segurana.A NFPA no certifica equipamentos; a certificao realizada por laboratrios deteste independentes e idneos, como o Underwrites Laboratories (UL) ou o SafetyEquipament Institute (SEI).

  • A Unio Internacional de Associaes de Alpinismo (UIAA), sediada em Genebra Sua, estabelece normas para os equipamentos e a segurana dos montanhistas (de uso esportivo).Outras normasExistem outras normas que tratam de equipamentos para atividades em altura, comoas EN (Normas Europias), cuja fabricao nessa conformidade, indicada por um nmeroe pela chancela CE, que significa estar conforme especificaes.

  • Conectores metlicosMalha rpidaElo metlico com uma porca sextavada que rosqueia ambas as extremidades do anel, fechando-o, com a caracterstica de suportar esforos em quaisquer direes.MosquetoPea presilha que tem mltiplas aplicaes, como facilitar trabalhos de ancoragens,unir a cadeira ao equipamento de freio, servir de freio ou dar segurana atravs do n meia volta de fiel, entre outras. O tipo, o formato e o material variam de acordo com a destinao e uso.

  • Existem mosquetes sem trava, com trava e com trava automtica, feitos em diversos materiais como ao carbono, alumnio, ao inox e em vrios formatos.

  • dividido nas seguintes partes: dorso ou espinha (1), dobradia (2), gatilho (3), trava(4) e bloqueio ou nariz (5).Os mosquetes so desenhados para suportarem carga unidirecional ao longo do dorso com a trava fechada.

  • Os mosquetes usados em esporte so concebidos para serem bastante leves ecompactos, alguns mosquetes utilizados em escalada podem ser abertos mesmo comcarga. Ao contrrio, mosquetes para salvamento no devem ser abertos com carga, devem suportar cargas mais elevadas e ter maior abertura para utilizao conjunta com outros equipamentos e para prender macas ou estruturas de grande dimetro ou espessura. ANFPA prev mosquetes de uso geral com trava, em ao e com resistncia nominal de 4000Kgf.

  • Mosquetes de uso esportivo (de alumnio, por exemplo) tambm podem serutilizados em servios de salvamento, no entanto, em condies de menor esforo ou carga, como em ancoragens auxiliares, auto-seguros ou linhas de segurana.Ao, observe toda sua estrutura procurando detectar inspecionar o mosqueto deformidades, amassamentos ou trincas. Observe ainda o alinhamento entre o bloqueio e o corpo do mosqueto e a tenso da mola da dobradia. Outrossim, qualquer material metlico que sofra uma queda importante, deve ser descartado.ROSCA DA TRAVA AVARIADA

  • Fitas tubularesAs fitas tubulares podem ser fechadas por n ou costuradas. De forma geral,destinam-se a facilitar ancoragens, de modo bastante prtico e funcional, preservando acorda. Todo material txtil sofre desgaste tanto pela abraso, quanto pela deteriorao por raios ultravioletas (raios solares). Devem ser trocadas toda vez que as linhas da costura comearem a puir ou quando sua colorao comear a aparentar uma tonalidade desbotada (queimada pelo sol).

  • Cordim Cordelete de 6 a 8 mm de dimetro, empregado normalmente sob forma de anis fechados por pescador duplo ou n oito, utilizado principalmente para realizao de um n bloqueador corda em ancoragens, para montagem de tirantes ajustveis para macas, ascenso em cordas, entre outras aplicaes.

  • ProteesAs protees so acessrios de uso obrigatrio destinados a preservar cordas e fitas tubulares de superfcies abrasivas ou cortantes. Podem ser industrializadas ou feitas com pedaos de mangueira, carpete, lona ou qualquer outro material similar.

  • DescensoresFreio oitoFreio bastante difundido no Corpo de Bombeiros, de funcionamento simples, leve, robusto, compacto e pouco custoso. Confeccionado em ao ou duralumnio e nos formatos convencional ou de salvamento (com orelhas).

  • Tem como caractersticas torcer a corda, dissipar mal o calor, no permitir agraduao do atrito e necessitar ser removido do mosqueto para a passagem da corda.Comparando-se o oito convencional ao de salvamento, o segundo tem melhor dissipao de calor, no permite aDescensoresFreio oitoformao do n boca de lobo e possibilita a realizao de outra variao de trava em funo das orelhas, alm de facilitar a coneco da vtima ao freio, atravs do orifcio central.

  • RackDescensor linear metlico com barretes mveis em alumnio macio ou ao inox que apresentaas vantagens de no torcer a corda, no necessitar ser desclipado da ancoragem para a passagem da corda, dissipando melhor o calor e permitindo a graduao do atrito da corda ao freio durante sua utilizao ( medida em que so aumentados ou diminudos os barretes).

  • Bloqueadores mecnicosAparelhos aplicados corda que permitem o travamento (bloqueio), sob carga, em uma nica direo, utilizados para ascenso, para auxlio em sistemas de segurana ou de vantagem mecnica.Bloqueador estrutural (rescucender)Ascensor de punho

  • Placa metlica que facilita a distribuio de vrias linhas de ancoragem, distribuindo os esforos e facilitando a visualizao, organizao e manipulao dos equipamentos empregados, tambm utilizadas na preparao de macas, para convergncia dos tirantes, ancoragem ao sistema e coneco do socorrista e da vtima.Placa de ancoragem

  • Cadeira de salvamentoCintos, em diversos modelos, formados por fitas, fivelas e alas que envolvem a cintura e as pernas, com pelo menos um ponto de ancoragem na cintura, podendo ou no ter outros pontos de ancoragem (pontos estruturais) e possuir suspensrios ou peitorais, de acordo com sua destinao.

  • Os pontos de ancoragem so feitos por anis metlicos em D, com resistncia de 22 kN, com ou sem ala de fita de segurana. Pode ser utilizada com peitoral avulso ou que seja parte integrante da cadeira. Nesses casos, h pontos de ancoragem na altura do osso esterno e na regio dorsal, podendo ainda haver pontos de fixao em V sobre os ombros.Cadeiras com estas caractersticas so indicadas para trabalhos em espao confinado,ascenso em cordas e salvamento aqutico.Cadeira de salvamento

  • Cadeira de salvamentoA NFPA-1983 (edio 2001) classifica as cadeiras de salvamento em trs classes:- Classe I cintos que se ajustam em torno da cintura e em torno das coxas, e sodesenhados para fuga de emergncia com carga de apenas uma pessoa;- Classe II cintos que se ajustam em torno da cintura e em torno das coxas dimensionados para carga de salvamento; e- Classe III cintos que alm de ajustarem-se em torno da cintura e coxas, ajustamse ao tronco atravs de peitoral ou suspensrio.

  • Ao utilizar cadeiras, especial ateno deve ser tomada quanto aos pontos de ancoragem (pontos estruturais) daquele modelo, de modo que no sejam confundidos com os porta-objetos, imprprios para quaisquer ancoragens.Cadeira de salvamento

  • Outro cuidado importante refere-se ao tipo de fivela para fechamento e ajuste dacadeira. Modelos que no tenham estruturas mveis que mordam a fita, necessitam que a fita passe pela fivela e retorne em sentido contrrio, para que haja o travamento.Cadeira de salvamento

  • Ao executar a inspeo peridica da cadeira, observe todas as fitas e peas metlicas, detectando deformidades, cortes e abraso anormais, bem como a eficincia das fivelas de fechamento e ajuste e as condies das costuras, normalmente em cores contrastantes com a fita, justamente para conferncia deste item.Cadeira de salvamento

  • Cabo da vidaCorda em poliamida, com capa e alma, de 12,5mm de dimetro e 6m de comprimento com mltiplas utilidades, como a improvisao de cadeiras, a montagem dos tirantes de sustentao da maca, bem como a fixao da vtima a ela, a montagem de sistemas independentes de vantagem mecnica, dentre outras.

  • PoliasAs polias servem para desviar o sentido de aplicao da fora ou para compor sistemas de vantagem mecnica, de acordo com a forma de utilizao, assim como servem para proporcionar o deslize por uma corda. Existem diversos modelos, cada qual com destinaes especficas, dentre os quais destacamos as simples ou duplas (referente ao nmero de rodas da polia), polias de base chata (cujo formato das placas laterais permite o ajuste automtico do n prussik, destinando-se a operar como polia mestra em sistemas de vantagem mecnica) e polias passa-n (cuja largura avantajada possibilita a passagem de cordas emendadas ou duplas, assim como pode ser utilizada como mdulo redutor de atrito).

  • Polias

  • CapaceteEquipamento de proteo individual que deve ser leve, proporcionar bom campo visual e auditivo, possuir aberturas de ventilao e escape de gua (importante para trabalhos em locais com gua corrente), suportes para encaixe de lanternas de cabea e, principalmente, boa resistncia e amortecimento contra impactos, alm de uma firme fixao cabea, atravs de ajuste circunferncia do crnio e da jugular.

  • LuvasConfeccionadas em vaqueta e com reforo na palma, as luvas para salvamento em alturadevem proteger as mos da abraso e do aquecimento das peas metlicas, devendo oferecer boa mobilidade e ajuste s mos.MacasEm casos de transposio de obstculos, em terrenos acidentados ou em deslocamento de vtimas de trauma para locais de acesso s viaturas, equipe mdica ou helicptero, podemos recorrer utilizao de uma maca, com a finalidade de facilitar o transporte, proteger a vtima e, desta forma, otimizar seu atendimento. Dentre os modelos de macas em uso destacamos:

  • Maca-cesto:Confeccionada em ao tubular em todo seu permetro e por material plstico (PVC) nas partes que envolvem a vtima, podendo ser inteiria ou em duas partes acoplveis. Ao inspecion-la, deve-se atentar para a integridade estrutural da maca, conferindo-se, ainda, as condies dos quatro tirantes de fixao da vtima e suas fivelas, a base de apoio para os ps, os pinos de travamento da maca (que garantem o seu acoplamento seguro) e as condies da corda que costura lateralmente a maca.

  • SKED:Sistema compacto de maca constitudo por uma folha plstica altamente resistente, acompanhada por uma mochila e acessrios que conferem ao equipamento leveza, praticidade e funcionalidade. No proporciona imobilizao dorsal, razo pela qual deve ser utilizada prancha longa. Para movimentaes na horizontal, dispe de dois tirantes reforados de nylon com capacidade para suportar 1725 kg cada um. O tirante a ser utilizado na regio do tronco da vtima 10 cm menor do que o da regio das pernas, devendo ser observada esta disposio no momento do uso.

  • Ao inspecion-la, verifique suas condies estruturais, especialmente quanto a abrases ou cortes, estado das fitas, alas de transporte e fivelas de fechamento e ajuste, bem como, o estado de conservao de seus acessrios: 01 mosqueto em ao grande para salvamento (com certificao NFPA), 01 corda de 20m, 02 fitas de nylon para iamento em dois tamanhos, 01 suporte para os ps, 04 alas adicionais pequenas para transporte.SKED

  • NSO n o entrelaamento de parte de uma ou mais cordas formando uma massa uniforme. Pode ter diversas destinaes, como servir para ancoragem, emenda de cordas, realizar cadeiras improvisadas, entre outras.Os ns constituem o ponto mais frgil de um sistema, por essa razo, devemos escolher ns que apresentem pequena perda de resistncia da corda e que sejam simples de fazer e desfazer.

  • TerminologiaChicote - extremidade livre da cordaVivo parte da corda sob tenso (trecho de trabalho)Seio ou anel parte compreendida entre os chicotes ou volta em que as sees cruzam entre siAla volta em forma de U Falcaa acabamento do chicote para evitar que as fibras destrancemSocar apertar o n

  • Solecar afrouxar o nPermear dobrar ao meioTesar tensionar a cordaCoar atritar a cordaMorder pressionar ou manter a corda sob pressoSafar liberar a cordaCocas tores indesejveis da cordaLaseira - frouxido ou folga da cordaTerminologia

  • Volta do fiel

  • TrapaOito duplo

  • Direito

  • Prussik

  • Boca de lobo

  • Tipos de CadeirasAmericana

    Japonesa

    Alpinista

    Rpida

  • Sistemas de ancoragemPara optarmos pela tcnica e tipo de ancoragem a ser empregada em uma emergncia, devemos levar em conta os seguintes aspectos: Resistncia dos pontos de ancoragem; e Localizao dos pontos de ancoragem entre si.Com base nesta avaliao, ser adotado um dos seguintes conceitos: Ponto-bomba; Back-up; ou Equalizao.

  • Observe: pontos paralelos, cote de segurana, ancoragem simples

  • AUTO AJUSTVEL

  • Back-upO termo back-up diz respeito a uma segunda segurana, que pode visar o ponto de ancoragem ou o equipamento. utilizado para garantir a segurana de todo o sistema.Para realizao do back-up como segundo ponto de ancoragem, algumas regras devem ser observadas: Os pontos devem estar preferencialmente alinhados; O ponto secundrio de ancoragem (back-up) no deve receber carga esomente ser utilizado em caso de falncia do ponto principal; No dever haver folga entre os dois pontos de ancoragem, para evitar oaumento da fora de choque em caso de rompimento do ponto principal; e O back-up sempre dever ser mais forte e resistente do que o principal.

  • SEGURANAProcedimentos prticos de seguranaUtilize o EPI completo;Esteja sempre ancorado;Mantenha todos os objetos presos a sua cadeira;Confira todo o sistema montado antes de utiliz-lo e pea para um terceiro tambm conferir (inclusive sua cadeira);Esteja preparado para a possibilidade de precisar auto resgatar-se;Utilize os equipamentos para a finalidade para os quais foram projetados;Inspecione os equipamentos sistemtica e periodicamente;Treine constantemente, no s voc, como a equipe.Treinamento especfico e familiarizao com equipamento so fundamentais paradiminuir riscos de acidentes;

  • Tcnicas de progresso com segurana Proteo de via horizontal (linhas de segurana)As linhas de segurana so semelhantes a corrimos. Asseguramo-nos a elas por meio dos auto-seguros (parte integrante do EPI para trabalhos em altura) sempre que estivermos prximos a um desnvel, vo ou beiral.So montadas com uma corda na horizontal, ancorada, em alguns casos, em pontosintermedirios, em funo de sua extenso.LINHA DE SEGURANANO PODEMOS NOS TORNAR MAIS UMA VTIMA NA OCORRNCIA !

  • SALVAMENTOFatores como o estado em que a vtima se encontra (consciente ou inconsciente, calma ou em pnico, com ou sem traumas), a quantidade (uma, duas ou mais vtimas), o local (urbano ou rural), a possibilidade de queda (potencial ou iminente) e outros riscos, iro nortear a ao se socorro a ser implementada pelas equipes de salvamento.

  • Antes de qualquer interveno, um rpido e prvio planejamento deve considerar osriscos e peculiaridades da emergncia, a fim de que seja estabelecida e estratgia e tcnica a ser empregada no salvamento, assim como ratificadas as funes de cada membro da equipe, conforme treinamento anterior.SALVAMENTO

  • RAPEL O rapel, enquanto tcnica, utilizado basicamente por trs esportes: a escalada, a espeleologia (explorao de cavernas) e o canyoning (rapel em cachoeiras) e, na rea profissional, por militares e socorristas. Para ns, da equipe de Resgate em Altura, representa um meio de acesso ou fuga de um local inspito.Rapel com aparelhosPara a realizao do rapel so necessrios os seguintes equipamentos: corda, mosqueto, descensor (freio oito), cadeira, luvas de proteo, autoseguro e capacete .

  • Passagem da corda pelo freio oito

  • Passagem da corda pelo freio oito

  • Passagem da corda pelo freio oito

  • Passagem da corda pelo freio oito

  • Conferncia e alerta ao seguranaAps completar a equipagem, cheque passo a passo cada ao repetindo em voz alta:Corda no oito !Oito no mosqueto !Mosqueto travado !Luvas caladas !Segurana !

  • Variaes do rapelRapel positivoDescida realizada com o apoio dos ps em uma parede.Rapel negativoRealizado sem o apoio dos ps, em vo livre.

  • Rapel guiadoUtilizado para desviar de obstculos a trajetria da descida. Para tanto, utilizam-se duas cordas, uma para o freio (a de descida) e outra para a guia (corda simples solecada), clipando a ela um mosqueto ou polia.Variaes do rapel

  • Maca-cesto

  • Maca-cesto

  • Maca-cesto

  • Maca-cesto

  • Maca-cesto

  • SKED

  • SKED

  • MULTIPLICAO DE FORA

  • MULTIPLICAO DE FORAO homem, com suas descobertas e criaes, lentamente comeou a compreender a natureza e aprendeu a control-la e aproveit-la. Para levantar e locomover grandes pesos acima de sua capacidade muscular, criou instrumentos que facilitam sua ao, ampliando a fora aplicada.Esses instrumentos so chamados de mquinas simples.

  • PoliasQuanto ao seu emprego, as polias podem ser fixas ou mveis.Quando fixada a um ponto qualquer, a polia no acompanha a carga e, desta forma, no economiza fora, servindo to somente para mover pequenas cargas com maior comodidade, pela mudana de direo e sentido das foras aplicadas.A polia mvel, como o prprio nome indica, aquela que pode deslocar-se com a carga. Um dos chicotes da corda ancorado a um ponto fixo, enquanto ao outro aplicada a fora motriz. Neste caso, haver reduo de fora.

  • Montagem de sistemas de vantagem mecnica

    Regra dos doze

    Esta regra deve ser utilizada sempre que utilizarmos sistemas de vantagem mecnica para tracionar cordas fixas (como nas tirolesas) e estabelece que o produto do fator de reduo pelo nmero de homens deve ser no mximo doze, por exemplo, em um sistema 3:1, podemos utilizar at quatro homens para a trao.

    Ao de traoEm servios de salvamento, recomenda-se to somente sistemas movidos por fora humana. A trao deve ser continuada, evitando-se trancos.

  • Sistema de captura de progressoAdote, por segurana, um sistema de captura de progresso (cordins ou bloqueadoresmecnicos), para prevenir que a corda escape e a carga caia, por exemplo.

  • Sistemas de vantagem mecnica Podemos classificar os sistemas de vantagem mecnica como simples ou combinados.Sistemas simples

    Chamamos de sistemas simples aqueles em que a fora de trao incide diretamente sobre a carga ou sobre a corda a que a carga encontra-se ancorada.Os sistemas simples de acordo com sua montagem so divididos em estendidos, reduzidos.Para o clculo da vantagem mecnica nos sistemas simples, basta somar o nmero de ramais de corda que saem da carga ou do bloqueador.

  • Simples estendido Nos sistemas estendidos, a corda percorre todo espao entre o ponto fixo e o ponto mvel (carga). Apesar de sua simplicidade, verifica-se que quanto maior a vantagem mecnica adquirida, maior a quantidade de corda empregada.2 : 1

  • 3 : 14 : 1

  • Simples reduzido Nos sistemas reduzidos utilizamos bloqueadores, como cordins ou bloqueadores estruturais ancorados corda, sobre a qual incide a fora de trao e no diretamente sobre a carga, como no sistema estendido, o que nos possibilita empregar uma extenso menor de corda para executar o servio. Para efetuar a trao, devemos avanar o bloqueador em direo a carga cada vez que o mesmo se aproxima da polia fixa, impedindo a trao.A CARGA FICA SEGURA PELA CAPTURA DE PROGRESSO E O BLOQUEADOR MOVIMENTADO

  • Sistema combinado Chamamos de sistemas combinados os sistemas onde a vantagem mecnica incide sobre outro sistema de vantagem mecnica, tendo como vantagem final a multiplicao dos fatores.(2 : 1) x (2 : 1) = 4 : 1

  • Montagem prtica de um sistema simples reduzido (3 : 1)

  • Montagem prtica de um sistema simples reduzido (3 : 1)

  • Montagem prtica de um sistema simples reduzido (3 : 1)

  • Utilizao do bloqueador estrutural (trava quedas)

  • TIROLESAChamamos de tirolesa a tcnica de transposio de vos livres, por intermdio do deslize de polias, conectores metlicos ou descensores, atravs de uma corda ancorada emdois pontos, na horizontal ou inclinada (como comumente utilizada).

  • A grande vantagem da tirolesa possibilitar o transporte de vtimas por trechos impercorrveis, no entanto, h que se considerar, na escolha desta tcnica, as desvantagens existentes, como a de se criar cargas altssimas nas ancoragens, a lentido da montagem e o fato de normalmente apresentar funcionamento incerto e difcil de ser remediado. Assim, devemos optar por esta tcnica somente quando no haja outras alternativas mais simples e seguras e exista tempo suficiente e pessoal habilitado para execut-la.TIROLESA

  • Determinando a tenso da cordaAs cordas jamais devem ser tesadas excessivamente. Sob carga, a corda deve formar um ngulo tal que no sobrecarregue o sistema, portanto, previsvel (e desejvel) que se forme certa laseira. Ao tesar a corda, jamais utilize aparatos mecnicos (viaturas, talhas ou tirfor), mas to somente a fora humana, respeitando-se a regra dos doze.Ao montar uma tirolesa, importante levar em conta a fora T sobre as cordas de suspenso (portanto, sobre as ancoragens) medida em que suportam um carga (F). A fora real T aumenta ao passo em que a corda carregada se aproxima da horizontal.TIROLESA

  • TIROLESA

  • Elementos de uma tirolesaLinha de sustentao Deve consistir de uma corda dupla, esttica e com tensionamento moderado para evitar fadiga do sistema.

    Sistema de freio Adotando-se uma corda ancorada carga, para comando de cima, possibilitando o controle da velocidade da travessia, podendo ser utilizado o oito, mosqueto;TIROLESA

  • Utilizao de cordas duplas Deve-se utilizar cordas duplas na montagem da tirolesa, especialmente quando se fala em salvamento de vtimas, dividindo-se a carga entre ambas.TIROLESA

  • SALVAMENTO

  • SALVAMENTO

  • Manual para trabalhos em altura.

    Montagem de andaimes.O trabalho de montagem de andaimes possui caractersticas peculiares, pois em geral, os pontos de ancoragem so o prprio andaime, o que requer uma especial ateno a cada movimento pois o trabalhador s dever se conectar a pontos que j estejam corretamente posicionados e travados.

  • Anterior a montagem devemos nos informar sobre a caracterstica do andaime, e a forma correta para a montagem do mesmo.A rea dever ser isolada a fim de evitarmos a que da de materiais e o iamento das peas dever ser feito com auxilio de equipamentos especiais para este fim. A utilizao dos Epis necessrios so imprescindveis conforme demonstrado na figura abaixo.

  • Dispositivo trava-quedaa) Dispositivo trava-queda de segurana para proteo do usurio contra quedas emoperaes com movimentao vertical ou horizontal, quando utilizado com cinturo desegurana para proteo contra quedas.

    Cinturoa) Cinturo de segurana para proteo do usurio contra riscos de queda emtrabalhos em altura;b) cinturo de segurana para proteo do usurio contra riscos de queda noposicionamento em trabalhos em altura.

  • Medidas de proteo contra quedas de altura.

    obrigatria a instalao de proteo coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de projeo de materiais. As aberturas no piso devem ter fechamento provisrio resistente. obrigatria, na periferia da edificao, a instalao de proteo contra queda de trabalhadores e projeo de materiais a partir do incio dos servios.Os tapumes devero ser construdos de material resistente a projeo mecnica e queda de materiais, dever tambm promover a segurana de toda populao flutuante do local.Os materiais de trabalho devero estar presos a suportes, evitando a queda dos mesmos .

  • Utilizao de escadas.Use somente escadas em boas condies e tamanho adequado.*Coloque a escada em ngulo correto, com a base a do comprimento da escada, utilize os degraus para facilitar a contagem;*Nunca coloque um escada em frente a abertura de um porta, ao menos que seja bem sinalizada ou tenha algum vigiando.*Uma escada deve estar bem apoiada sendo segura na base ou amarrada no ponto de apoio.*No coloque a escada por sobre qualquer equipamento ou mquina.*Suba ou desa de frente para as escada, no suba alm dos dois ltimos degraus.*Materiais no podem ser transportados ao subir ou descer da escada, use equipamento apropriado para elevar ou descer materiais.

  • Cintos de Segurana .

    Em atividades com risco de queda e altura superior a 2 m, deve ser usado cinto pra-quedista, com ligao frontal (fig.1) ou dorsal (fig.2).

  • APLICAES Segura movimentao em escadas mveis, para limpeza, manuteno de luminrias, exaustores e equipamentos industriais.

  • Dispositivo Trava Quedas.Fcil funcionamentoNo necessita das mos para funcionar. O operrio pode movimentar-se no plano horizontal, assim como subir e descer escadas, rampas e pilhas de materiais, sem risco de queda. O cabo retrtil nunca fica frouxo, devido a ao de uma mola de retorno. Havendo movimento brusco, tropeo, desequilbrio do operrio ou quebra de telha, o equipamento trava-se imediatamente e evita a queda da pessoa. Pode ser usado fixo num ponto acima do local de trabalho ou deslocando-se na horizontal por um trole. Equipamento testado e aprovado pelo Ministrio do Trabalho (CA-5153). Deve ser usado com cinto pra-quedista, ancoragem dorsal ou frontal.

  • TCNICAS DE ANCORAGEM E NS SERO VISTOS EM AULAS PRATICASFonte das imagens e texto:Manual Tcnico de Bombeiros PMESP (material de domnio pblico)Autorizado a reproduo parcial ou total desde que citada a fonte PERGUNTAS ?