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    SISTEMADE TRANSMISSO PORCORRENTE

    Disciplina: Elementos de Maquina III

    Prof Marco Aurlio CustdioComponentes: ADRIANO Ap JOAQUIMEDSON APOLINRIOFERNANDO FERNANDEZALISSON OLIVEIRA

    ContedoCORRENTES 31.1. Histria 31.2. Introduo 3

    1.3. Dimenses 3N = Nmero de dentes da roda dentada 41.4. Composio 41.5. Transmisso 41.6. Tipos de correntes 41.7. Correntes de rolos 41.8. Norma Americana (A.S.A) 41.9. Norma Europia (DIN) 51.10. Correntes para mquinas agrcolas 51.11. Correntes de elos livres 51.12. Corrente passo longo 6

    1.13. Correntes transportadoras 6Principais aplicaes: 61.14. Corrente comum 61.15. Corrente de blocos 61.16. Fabricao das correntes 71.17. CORRENTE BL 71.18. CORRENTE MANIVELADA: 7Vantagem das correntes: 7Desvantagens das correntes 71.19. Engrenagens para correntes 71.20. Como medir o desgaste 7

    1.21. Nmero mnimo de dentes: 81.22. Nmero par de dentes 81.23. Nmero mximo de dentes 81.24. Nmero mnimo de dentes em engrenagem 91.25. Distncia entre centros 91.26. Alinhamento das transmisses 9

    CORRENTES

    1.1. Histria

    A corrente industrial tem outro nome: corrente de rolos. Na construo de mquinas eequipamentos um dos elementos de transmisso que tem a maior capacidade de

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    transmitir potncia, perdendo apenas para os conjuntos de engrenagem, engrenadasentre si. Mas chega de engenharia!A imagem ao lado um rascunho de Leonardo da Vinci, de aproximadamente 1490.Ou seja, ela to ou mais velha que o nosso Brasil. E se voc observar bem, praticamente idntica as atuais.

    A placa interna(1) e a placa externa(2) so os elementos de ligao, pelos quais a fora transmitida. Estas placas estomontadas em pares. Sobre o pino(3) temos o rolo(4). Esta configurao chamada bushingless.

    1.2. IntroduoAs correntes transmitem fora e movimento que fazem com que a rotao do eixoocorra nos sentidos horrio e anti-horrio. Para isso, as engrenagens devem estarnum mesmo plano. A transmisso por corrente de rolo um meio altamente eficiente e

    verstil para transmitir potncia mecnica em aplicaes industriais. Este tipo detransmisso composto por uma engrenagem motriz, uma ou mais engrenagensmovidas e por um lance de correnteA corrente de rolo to flexvel como as correias e to eficiente como as engrenagensde mdulos, apresenta satisfatria confiabilidade e facilidade de instalao desde umasimples transmisso industrial at uma sonda para prospeco de petrleo eproporcionam as seguintes vantagens:* As correntes de rolo no escorregam, ou seja, mantm constante a relao detransmisso;* Rendimento da transmisso de 98% se mantm ao longo de toda sua vida til;* Versatilidade de operao com eficincia em vrios ambientes de trabalho;

    * Absorvem choques, sua elasticidade mais a pelcula de leo entre seuscomponentes, reduzem os efeitos de choques e impactos;* Leves e compactas, com menor espao e peso por potncia (C.V.) transmitido;* Maior durabilidade, pois a distribuio de carga entre os vrios dentes daengrenagem garante longa vida til a corrente;* Os eixos de sustentao das engrenagens ficam perpendiculares ao plano.O rendimento da transmisso de fora e de movimento vai depender diretamente daposio das engrenagens e do sentido da rotao.

    1.3. DimensesAs principais dimenses de uma corrente de rolo so:

    * Passo: distncia entre o centro de dois pinos consecutivos;* Distncia entre placas internas: distncia medida entre a face interna das placas doelo interno da corrente;* Dimetro externo do rolo;

    Onde:D = Dimetro da roda dentada.p = passo da corrente. (Gama) = ngulo do passo.N = Nmero de dentes da roda dentada

    1.4. ComposioUma corrente formada por elos externos e internos que se repetem alternadamente.

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    * Elo interno: formando por duas placas internas, duas buchas e dois rolos,sendo asbuchas montadas com ajuste prensado nas placas enquanto os rolos giram livrementesobre as buchas;* Elo externo: formado por dois pinos montados com ajuste e prensados em duasplacas externas e posteriormente rebitados;

    Os pinos e buchas so os principais componentes sujeitos a desgastes, pois a medidaquem a corrente articula nas engrenagens, os pinos gira dentro das buchas.

    1.5. TransmissoA transmisso ocorre por meio do acoplamento dos elos da corrente com os dentes daengrenagem. A juno desses elementos gera uma pequena oscilao durante omovimento.

    1.6. Tipos de correntesOs tipos de correntes mais utilizados so:* corrente de roletes,

    * corrente de elos livres,* corrente comum ou cadeia de elos.

    1.7. Correntes de rolosA transmisso por correntes de rolos um meio altamente eficiente e verstil paratransmitir potncia mecnica em aplicaes industriais. Este tipo de transmisso composto por uma engrenagem motriz, uma ou mais engrenagens movidas e por umlance de corrente; este sistema assegura um rendimento de 98% em condiescorretas de trabalho, obtendo-se uma relao de velocidade constante entre aengrenagem motriz e a movida. Quando h necessidade de transmitir fora em locaisde difcil acesso, grandes distncias entre centros, condies abrasivas ou poeirentas,

    e outras condies especiais, a transmisso por correntes de rolos apresentaresultados extremamente satisfatrios.

    1.8. Norma Americana (A.S.A)Este tipo de corrente o mais utilizado em todo mundo. Fabricada segundo a normaA.N.S.I. (American National Standard Institute) antigamente conhecida por A.S.A., eincluda na normalizao da I.S.O. (International Organization forStandardization) e nanormalizao da A.B.N.T. (Associao Brasileira de Normas Tcnicas), apresentacomo principal vantagem sobre a tradicional corrente de Norma Europia uma maiorresistncia fadiga,proporcionando assim uma maior vida til transmisso. Estascorrentes so construdas normalmente nos tipos simples, dupla, tripla, podendo sob

    encomenda serem fornecidas at com 14 carreiras.* So correntes projetadas para equipamentos que solicitam esforos de trao.* Para resistir aos esforos de trao, as foras atuam sobre as placas, por esta razo,as placas das normas ASA so mais robustas.* Principais aplicaes: transmisso de maquinas industrial.

    1.9. Norma Europia (DIN)So correntes fabricadas segundo a norma I.S.O. R/606-1967, originada de umaunificao das normas italiana, inglesa, francesa e alem existentes. So construdasdesde simples at qudrupla. Corrente de dentesNesse tipo de corrente h, sobre cada pino articulado, vrias talas dispostas uma ao

    lado da outra, onde cada segunda tala pertence ao prximo elo da corrente. Dessamaneira, podem ser construdas correntes bem largas e muito resistentes. Alm disso,

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    mesmo com o desgaste, o passo fica, de elo a elo vizinho, igual, pois entre eles noh diferena. Esta corrente permite transmitir rotaes superiores s permitidas nascorrentes de rolos. conhecida como corrente silenciosa (silent chain).

    1.10. Correntes para mquinas agrcolas

    Em virtudes do aprimoramento tcnico exigido pelos equipamentos mais modernos,alm de alta produtividade, as atuais correntes agrcolas foram projetadas parasubstituir as antigas estampadas e de feito malevel, utilizada antigamente emmquinas agrcolas.Estas correntes so fabricadas com os mesmos tipos de aos e seus componentessubmetidos aos mesmos tratamentos tcnicos das correntes de rolo de preciso.Alm do servio de transmisso das mquinas, estas correntes so largamenteutilizadas para efetuar o servio de transporte em colheitadeira automotrizes,plantadeiras, ensiladeiras, etc.

    1.11. Correntes de elos livresEsta uma corrente especial usada para transportadores e, em alguns casos, podeser usada em transmisses. Sua caracterstica principal a facilidade de retirar-sequalquer elo, sendo apenas necessrio suspend-lo.

    1.12. Corrente passo longoDerivada do corrente norma ASA difere pelo fato de ter o passo duplo, sendo quepinos, buchas e rolos mantm as mesmas dimenses das correntes correspondentes.Devido ao seu custo econmico a corrente de passo longo muito utilizada emtransportadores leves, rolos pequenos ou rolos grandes, atravs de adaptao deadicionais de transporte (ABAS).

    Recomenda-se trabalhar com notaes mnima de 100 rpm e mxima de 500 rpm.

    1.13. Correntes transportadorasChamadas de corrente transportadora todos os tipos de correntes com a finalidadeseja efetuar transporte de materiais em qualquer tipo de transportador paramovimentao de material, o elemento mecnico mais solicitado e importante acorrente.Principais aplicaes:* Transportadores de taliscas;* Transportadores de arraste (redler);* Elevadores de canecas; Transportadores de plataforma;

    * Transportadores de malha;

    1.14. Corrente comumConhecida tambm por cadeia de elos possui os elos formados de vergalhesredondos soldados, podendo ter um vergalho transversal para esforo. usada emtalhas manuais, transportadores e em uma infinidade de aplicaes.

    1.15. Corrente de blocos uma corrente parecida com a corrente de rolos, mas, cada par de rolos, com seuselos, forma um slido (bloco). usada nos transportadores e os blocos formam basede apoio para os dispositivos usados para transporte.

    1.16. Fabricao das correntes

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    As talas so estampadas de fitas de ao; os rolos e as buchas so repuxados dechapas de ao ou enrolados de fitas de ao; os pinos so cortados de arames de ao.As peas prontas so, separadamente, beneficiadas ou temperadas paraaproximadamente 60 rockwell.

    1.17. CORRENTE BLComposta por placas intercaladas e unidas por pinos altamente resistentes, usadaprincipalmente em empilhadeiras. Apresenta-se em vrias medidas conformeespecificaes do equipamento a ser utilizada.

    1.18. CORRENTE MANIVELADA:Utilizada para acionamentos lentos, em equipamentos pesados como betoneiras,secadores, escavadeiras, etc.

    Vantagem das correntes:Maior potncia de transmisso;

    Maior distncia entre eixos;Mltiplos acionamento.Desvantagens das correntesAlto desgaste;Rudo excessivo;Efeito poligonal.

    1.19. Engrenagens para correntesAs engrenagens para correntes tm como medidas principais o nmero de dentes (Z),o passo (p) e o dimetro (d). O passo igual corda medida sobre o dimetroprimitivo desde o centro de um vo ao centro do vo consecutivo, porque a corrente se

    aplica sobre a roda em forma poligonal. O perfil dos dentes corresponde ao dimetrodos rolos da corrente e para que haja facilidade no engrenamento, as laterais dosdentes so afiladas e 10% mais estreitas que a corrente. Algumas rodas possuem operfil modificado para compensar o alargamento produzido pelo desgaste. Os dentesso formados de tal modo que os rolos colocados entre eles tenham folga no flanco dafrente e no flanco de trs.

    1.20. Como medir o desgasteE quando o momento para a troca? Pela quilometragem? No, a melhor maneira deacompanhar o desgaste medindo um determinado nmero de elos e ver, ao longo dotempo, quanto aumenta a distncias entre eles.

    Ento, a corrente estica? No, a corrente praticamente inelstica. O que acontece que o pino e o rolo acabem sofrendo desgaste, e o aumento da folga entre eles quem responde pelo esticamento da corrente.E como medir isto? Fcil, vamos ver. A distncia entre dois pinos, que chamamos depasso, de 1/2 (meia polegada) ou 12,7mm. Se medirmos, em uma corrente nova, adistncia entre 21 pinos ser de 254 milmetros. Aps determinado tempo de uso,nova medio mostrar um valor um pouco maior, e assim por diante.Quando a medida encontrada estiver igual ou maior que 256 mm, chegou a hora datroca. Neste momento importante observar atentamente a engrenagem, para ver seeles no apresentam um desgaste muito acentuado. Segundo alguns mecnicosexperientes, devemos trocar o conjunto coroa-pinho a cada duas trocas de corrente.

    1.21. Nmero mnimo de dentes:

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    Existem quatro importantes vantagens em uma transmisso por corrente que derivamdiretamente do nmero de dentes da engrenagem menor.Estas vantagens so:* o fluxo suave e uniforme de potncia,* ausncia de rudos na operao,

    * alta eficincia e* longa durabilidade.O motivo para que estas dependncias ocorram o fato de a corrente formar umpolgono sobre a engrenagem.Desta forma, quando a velocidade da engrenagem for constante, a velocidade dacorrente (devido a sua configurao de mltiplos lados, representados pelos passosda corrente, em sua trajetria ao redor dos dentes da engrenagem) fica sujeita a umavariao cclica regular.Esta variao cclica se torna menos visvel quando a trajetria da corrente aproxima-se o mais perto possvel de crculo verdadeiro, e por isso, torna-se desprezvel para amaioria de aplicaes em que, o n de dentes da engrenagem exceda a 19.

    Os efeitos desta variao cclicos so mais bem demonstrados no caso de umaengrenagem com n absolutamente mnimo de dentes, ou seja, 03.Neste caso para cada volta da engrenagem, a corrente fica submetida a um ciclotrifsico, combinando cada fase com o engrenamento de um nico dente.Assim que o dente engrena, para cada 1/6 da rotao, a distncia efetiva (ou raio deacionamento) do centro da engrenagem a corrente gradualmente dobrada; para arestante sexta parte de rotao, ela retorna para sua posio original.Desta forma, como a velocidade linear da corrente relaciona-se diretamente com o raioefetivo da transmisso da engrenagem, a velocidade da corrente flutua em 50% porseis vezes durante cada rotao da engrenagem.

    1.22. Nmero par de dentesA maioria das transmisses tem um nmero par de passos na corrente; aconselha-seutilizar uma engrenagem com nmero mpar de dentes, para garantir uma distribuiouniforme do desgaste tanto na corrente como nas engrenagens.1.23. Nmero mximo de dentesO nmero mximo de dentes em qualquer engrenagem nunca deve exceder a 150.Esta limitao devida ao fato de que para um alongamento da corrente, devido aodesgaste normal de uso, o dimetro primitivo da corrente em funcionamento sobre aengrenagem aumenta muito em relao ao dimetro primitivo da engrenagem.

    Apesar de que a altura dos dentes diminui ligeiramente conforme aumenta o nmero

    de dentes, uma engrenagem de 150 dentes representa o mximo que permitir aacomodao do desgaste mximo da corrente.

    1.24. Nmero mnimo de dentes em engrenagem interessante estar atento para que a totalidade dos dentes de ambas asengrenagens impulsionadas pela mesma corrente no seja menor que 50; comoexemplo, em uma transmisso de relao 1:1 as duas engrenagens no devem termenos de 25 dentes cada uma.

    1.25. Distncia entre centrosPara uma tima vida til da transmisso, a distncia entre centros das duas

    engrenagens deve ser normalmente dentro de 30 a 80 vezes o passo da corrente.As transmisses com distncia entre centros abaixo de 30 passos da corrente usada

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    ou maiores de 1.800 mm deve ser submetida a um estudo prvio por nossoDepartamento de Engenharia.A distncia mnima entre centros s vezes calculada tendo por base o nmero depassos da corrente, e nossa recomendao de que nunca menos de 07 dentes daengrenagem se encaixem na corrente.

    Em transmisses entre dois pontos, este encaixe obtido quando a distncia entrecentros igual ou maior do que a diferena entre os dimetros primitivos daengrenagem maior e da engrenagem menor.A distncia entre centros tambm regida pela convenincia de utilizar-se umacorrente com um nmero par de passos, isto porque o uso de elos de reduo no recomendado, devendo ser evitado.Para uma transmisso no plano horizontal, a distncia entre centros deve ser a maiscurta possvel, em consonncia com o encaixe mnimo de dentes recomendado dacorrente sobre a engrenagem.

    1.26. Alinhamento das transmisses

    Ao montar-se a engrenagem, deve-se verificar cuidadosamente seu alinhamento axiale angular, que devem estar dentro dos limites de tolerncia.

    BIBLIOGRAFIAhttp://www.ebah.com.br/content/ABAAAAShkAG/elementos-transmissaohttp://www.casadasengrenagens.com.br/produtos.htmhttp://www.casadasengrenagens.com.br/produtos.htmhttp://www.ebah.com.br/content/ABAAABtoIAG/sistemas-transmissaohttp://www.ebah.com.br/busca.buscar.logic?q=Sistemas+de+transmiss%C3%A3o+por+correnteshttp://www.radarindustrial.com.br/produto/94303/esticadores-para-corrente.aspx

    http://www.minastek.com.br/correntes%20de%20transmissao.htmhttp://www.google.com.br/imgres?q=correntes+industriais&um=1&hl=pt-BR&sa=X&biw=1272&bih=728&tbm=isch&tbnid=lzJEEcbf8jfmyM:&imgrefurl=http://www.anuncios-gratis.floy.com.br/correntes-industriais-e-agricolas-cat-classificados-4160&docid=15LY8qmKQGTnjM&w=336&h=200&ei=iVhlTr6jMYLVgQe-8YieCg&zoom=1http://www.rocor.com.br/engrenagens-polias-correntes/produto5.htmlhttp://www.globalcorrentes.com.br/11601.htmlhttp://www.cerello.com.br/corrente-transmissao.htmlhttp://pedaleiro.com.br/2007/01/24/manutencao-corrente/http://poliaseengrenagens.blogspot.com/2011/05/abelt-pecas-sincronizadas-

    engrenagens.htmlhttp://www.rexnord.com.br/arquivos_pdf/catalogo.pd