Como Montar Uma Mercearia

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    Como montaruma mercearia

    EMPREENDEDORISMO

    Especialistas em pequenos negcios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

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    Expediente

    Presidente do Conselho Deliberativo

    Robson Braga de Andrade Presidente do CDN

    Diretor-Presidente

    Guilherme Afif Domingos

    Diretora Tcnica

    Helosa Regina Guimares de Menezes

    Diretor de Administrao e Finanas

    Vincius Lages

    Unidade de Capacitao Empresarial e Cultura Empreendedora

    Mirela Malvestiti

    Coordenao

    Luciana Rodrigues Macedo

    Autor

    Paulo Csar Borges de Sousa

    Projeto Grfico

    Staff Art Marketing e Comunicao Ltda.

    www.staffart.com.br

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    Apresentao/Apresentao/Mercado/Lo

    calizao/ExignciasLegaiseEspecficas/Estrutura/

    Pessoal/Equipam

    entos/MatriaPrima/Mercadoria/Organizaodo

    ProcessoProdutivo/Auto

    mao/

    CanaisdeDistribuio/Investimento/CapitaldeGiro/Custos/Diversificao/AgregaodeValor/

    Divulgao/Infor

    maesFiscaiseTributrias/Eventos/Entidadese

    mGeral/NormasTcnica

    s/

    TOKEN_HIDDEN_PAGE

    Sumrio

    11. Apresentao ........................................................................................................................................

    22. Mercado ................................................................................................................................................

    33. Localizao ...........................................................................................................................................

    44. Exigncias Legais e Especficas ...........................................................................................................

    55. Estrutura ...............................................................................................................................................

    66. Pessoal .................................................................................................................................................

    77. Equipamentos .......................................................................................................................................

    78. Matria Prima/Mercadoria .....................................................................................................................

    89. Organizao do Processo Produtivo ....................................................................................................

    810. Automao ..........................................................................................................................................

    911. Canais de Distribuio ........................................................................................................................

    912. Investimento ........................................................................................................................................

    1013. Capital de Giro ....................................................................................................................................

    1214. Custos .................................................................................................................................................

    1315. Diversificao/Agregao de Valor .....................................................................................................

    1316. Divulgao ..........................................................................................................................................

    1417. Informaes Fiscais e Tributrias .......................................................................................................

    1618. Eventos ...............................................................................................................................................

    1619. Entidades em Geral ............................................................................................................................

    1720. Normas Tcnicas ................................................................................................................................

    1721. Glossrio .............................................................................................................................................

    1722. Dicas de Negcio ................................................................................................................................

    1923. Caractersticas ....................................................................................................................................

    2024. Bibliografia ..........................................................................................................................................

    2025. URL .....................................................................................................................................................

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    Apresentao/Apresentao

    1. ApresentaoEmpreendimento normalmente familiar e que existe h sculos, sempre com a visode simplicidade e afetividade com a clientela que reside nas proximidades.

    Aviso: Antes de conhecer este negcio, vale ressaltar que os tpicos a seguir nofazem parte de um Plano de Negcio e sim do perfil do ambiente no qual oempreendedor ir vislumbrar uma oportunidade de negcio como a descrita a seguir. Oobjetivo de todos os tpicos a seguir desmistificar e dar uma viso geral de como umnegcio se posiciona no mercado. Quais as variveis que mais afetam este tipo de

    negcio? Como se comportam essas variveis de mercado? Como levantar asinformaes necessrias para se tomar a iniciativa de empreender?

    Mercearia um empreendimento comercial com existncia no mercado por sculos.Talvez seja um dos mais antigos segmentos de negcio que ainda exista no mercado,claro que passando por mutaes, adequando-se na estrutura de comrcio que cadapoca requer, mas sempre com a mesma viso de simplicidade e afetividade com suaclientela.

    Normalmente trata-se de um empreendimento familiar, que visa atender a demanda deuma clientela que reside nas proximidades destes estabelecimentos, no sendo,portanto, um comrcio que atinja um pblico que resida distante, tendo assim a visode atender bem o seu vizinho.

    Uma mercearia tem, podemos dizer, uma funo social de atender a demandas dereposio de produtos e gneros de primeira necessidade de emergncia ou parareserva na despensa dos consumidores.

    Esse segmento de mercado encontra na atualidade uma nova formatao, quedenomina-se Emprio, com isto renova-se a sua concepo, trabalhando comprodutos de melhor qualidade e atendendo um pblico maior, o que traz novasoportunidades.

    Este documento no substitui o Plano de Negcios, que imprescindvel para iniciarum empreendimento com alta probabilidade de sucesso. Para a elaborao do Plano

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    Apresentao/Apresentao/Mercado

    de Negcio, deve ser consultado o SEBRAE mais prximo.

    2. Mercado

    O mercado de atendimento de produtos e itens similares que so comercializadospelas mercearias ou emprios o mesmo que mdios e grandes supermercados eatendem, por isso pode parecer que este tipo de estabelecimento esteja em crise.

    No entanto por mais amplo que seja o atendimento de supermercados ouhipermercados de uma cidade, sempre existir espao para a instalao de umamercearia para atendimento da clientela das proximidades, em especial para aspequenas compras e para reposio de ou outro produto de primeira necessidade, ouainda os suprfluos de nvel diferenciado.

    As grandes redes de supermercados ou hipermercados por mais amplos que sejamno conseguem atender toda a demanda da clientela, em especial nas cidades demdio e grande porte. A capacidade de atendimento das grandes redes de mercados

    esbarra no nmero de lojas a serem instaladas, o custo para tal instalao, adestinao de grandes espaos fsicos para o atendimento da clientela, dentre outros.

    Com isto o mercado das mercearias / emprios consegue atingir essa expressivaparcela da populao que nem sempre est disposta a deslocar at as grandes redesde supermercados. Assim as mercearias / emprios conseguem dispensar umaatendimento personalizado ao cliente, e conseguem disponibilizar mercadorias deprimeira linha e com preos compatveis com as grandes redes.

    As mercearias / emprios normalmente tem o foco na clientela residente no mesmobairro de sua localizao, por isso mesmo cria um bom nvel de relacionamento entreos clientes, gerando assim uma relao de confiana, respeito e afetividade entre assuas partes. Por vezes a informalidade deste comrcio traduz para o cliente anecessidade de ir at a mercearia mesmo que nada tenha a consumir, apenas peloprazer de estar naquele estabelecimento comercial para encontrar amigos e um destesamigos normalmente o proprietrio do negcio. Com isto gera-se um processo decumplicidade e relacionamento de amizade e comrcio.

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    Apresentao/Apresentao/Mercado/Lo

    calizao

    Ressalta-se inclusive que este segmento de mercado no teria como deixar de existirjustamente pelas suas peculiaridades, desde que se mantenham os pontos primordiaisde relacionamentos e produtos de qualidade com preos compatveis com ospraticados no geral, podendo at mesmo ser um pouco mais caros que nas grandesredes, mais devido a proximidade com as residncias dos clientes a comodidaderepresenta um grande ganho comercial, alm claro das relaes humanas que seestreitam.

    Uma mercearia de bairro conceituado de uma capital fatura mensalmente uma mdiade R$ 250 mil. Apesar de nem todas conseguiram esse padro, esse referencial serve

    como parmetro.

    3. Localizao

    A definio da localizao de uma mercearia / emprio deve ser decidida considerando quantidade de estabelecimentos de seu segmento na regio pretendida, semprefocando no pblico alvo que queira atingir.

    Ressalta-se tambm que importante que a localizao seja em um ponto que hajauma grande circulao de pedestres ou prximos a parques de estacionamentos, poistudo isto fortalece o princpio da necessidade de consumo induzida.

    No entanto uma nova estrutura de clientes tem surgido para este mercado que so osresidentes em condomnios horizontais, que normalmente agregam um gama depessoas com um poder aquisitivo um pouco melhor mais que no esto sendoatendidos em suas necessidades de comrcio na proximidade, podendo inclusive serinstaladas este tipo de comrcio dentro do prprio condomnio horizontal o que, se

    bem estruturado o negcio e os ajustes com a administradora do referido condomnio,poder-se- transformar em um grande nicho de mercado.

    Assim a localizao depender de um prvio estudo de tendncias da populaoresidente na regio que se planeja instalar a mercearia, principalmente em seushbitos de compras e frequncia, pois desta forma torna-se mais seguro oinvestimento.

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    Apresentao/Apresentao/Mercado/Lo

    calizao/ExignciasLegaiseEspecficas

    Com isto a localizao se torna um ponto definitivo no sucesso do negcio, no sendo,portanto, permitido qualquer falha nesta escolha, mesmo porque torna-se imperiosoque seja consultado se o interesse do empreendedor em abrir uma mercearia emdeterminado bairro, pois depende de como foi estruturado o zoneamento urbano decada cidade. Por isso pode ser que o desejo comercial do empreendedor esbarre naesfera de autorizao de uso do solo e nmero oficial do estabelecimento pretendido.

    4. Exigncias Legais e Especficas

    O empreendedor de uma mercearia dever cumprir algumas exigncias iniciais esomente poder se estabelecer depois de cumpridas, que so:

    Registro da empresa nos seguintes rgos: Junta Comercial; Secretaria da Receita Federal (CNPJ); Secretaria Estadual de Fazenda; Prefeitura do Municpio para obter o alvar de funcionamento; Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (empresa ficar obrigada a recolherpor ocasio da constituio e at o dia 31 de janeiro de cada ano, a Contribuio

    Sindical Patronal); Cadastramento junto Caixa Econmica Federal no sistema Conectividade Social INSS/FGTS; Corpo de Bombeiros Militar.

    Visita prefeitura da cidade em que pretende montar a sua mercearia para fazer aconsulta de local e emisso das certides de Uso do Solo e Nmero Oficial.

    Algumas prefeituras disponibilizam esse servio via internet, o que agilizasobremaneira esse tipo de consulta.

    Passo seguinte para a formalizao da empresa: Aps a liberao do contrato social devidamente registrado na Junta Comercial deseu Estado, do CNPJ e da inscrio estadual, tambm, deve-se providenciar o registroda empresa na Prefeitura Municipal para requerer o Alvar Municipal deFuncionamento. Antes de iniciar a produo o empreendedor dever obter o alvar de licena

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    sanitria. Para obter essa licena o estabelecimento deve estar adequado sexigncias do Cdigo Sanitrio (especificaes legais sobre as condies fsicas). O empreendedor dever atentar que em mbito federal a fiscalizao cabe a AgnciaNacional de Vigilncia Sanitria ANVISA -, j em mbito estadual e municipal fica acargo da Secretaria Estadual de Sade e Secretaria Municipal de Sade,respectivamente.

    Abaixo lista-se alguns pontos especiais a serem observados para instalao de umamercearia:a) Lei n. 8.078, de 11/09/1990 Cdigo de Defesa do Consumidor;a) Lei 10.962, de 11 de outubro de 2004 dispe sobre a oferta e as formas de

    afixao de preos de produtos e servios para o consumidor;b) Decreto 5.903, de 20 de setembro de 2006 - Regulamenta a Lei n. 10.962, de 11 deoutubro de 2004.

    Por se tratar de um estabelecimento comercial que exige a emisso de documentofiscal, o empreendedor dever buscar tambm amparo de um profissional qualificadona rea contbil, visando possibilitar todos os registros e regulamentaesnecessrias, incluindo neste processo a utilizao de ECF Mquina Emissora deCupom Fiscal, confeco e emisso de Blocos de Notas Fiscais.

    5. Estrutura

    A estrutura fsica deste empreendimento comercial no tem uma definio bsica detamanho pr-concebida, pois a escolha de seu espao depender do empresrio queestar investindo neste segmento. Alguns requisitos que se julga importante nomomento escolha e implementao de uma mercearia so:a) Deve ser um local com bom espao, de forma a possibilitar a circulao dos clientesentre as gndolas e de forma a dispor os produtos para venda de forma fcil de seremlocalizados. Assim ressalta-se que necessria uma grande organizao de

    prateleiras, gndolas, separao de produtos por segmento de consumo, por exemplo:frutas, laticnios, farinceos, produtos no perecveis, etc., facilitando sua localizaoou visualizao por parte do cliente.

    b) Entende-se como ideal e at mesmo no intuito de incentivar uma melhorcomercializao dos produtos o acesso dos clientes diretamente a rea de disposiodos itens de vendas que compe a mercearia, pois assim pode ser que acomercializao de outros itens seja indutiva.Isso significa que determinadosprodutos que no faziam parte da inteno de compra do cliente acabe sendo

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    Pessoal

    adquirido para compor um mix de consumo que anteriormente no estava previsto.

    c) O empreendedor deve-se ater a necessidade de ter alguns itens de seus produtoscomercializados em estoque, principalmente aqueles de maior circulao, por isso importante que a mercearia conte com um espao reservado para esta finalidade , semacesso do pblico.

    d) O balco de atendimento do cliente, bem como a disposio do caixa pararecebimentos, dever ser em local estratgico no empreendimento, buscando com isto

    ter uma viso ampla de todo o estabelecimento, bem como ter um controle da entradae sada de pessoas de seu espao comercial. Geralmente o melhor lugar na porta deentrada e sada da clientela.

    e) importante que anexo ao espao fsico para a instalao da mercearia tenhatambm um espao destinado para estacionamento de veculos, pois a clientelaprecisa ser sempre bem atendida. Leva-se em considerao tambm que um dospontos principais na atualidade segurana e por isso o estacionamento um itemque agrega valor ao ponto comercial.

    6. Pessoal

    O quadro de pessoal de uma mercearia ir depender de seu porte e tambm da visode atendimento do empreendedor. Alguns cargos so extremamente necessriosvisando aumentar o poder de convencimento de atendimento clientela, conforme

    segue:a) Caixa;b) Auxiliar de servios gerais, sendo este para limpeza do ambiente, reposio demercadorias no estoque, arrumar produtos em seus espaos de comercializao etambm para entregas em domiclio;c) Se for conveniente para o espao faz-se necessrio tambm um segurana para aloja.

    No entanto, como dito no incio deste tpico, o quadro de funcionrios poder ser

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    Pessoal/Equipam

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    maior ou menor. fundamental a presena do proprietrio no estabelecimentocomercial, pois assim dar um novo sentido ao comrcio, que o de responsabilidadee interesse do empreendedor em seu sucesso, o que representa muito para o cliente.

    7. Equipamentos

    Os principais equipamentos para o funcionamento de uma mercearia so:a) Gndolas;b) Prateleiras;c) Balco para atendimento geral;d) Freezer;e) Geladeiras;f) Balco frigorfico;g) Balana digital;h) Mquina de calcular;i) Mquina ECF Registradora Eletrnica;j) Veculo(s) para entrega, incluindo neste item pelo menos uma bicicleta de carga,podendo ser incrementado com uma motocicleta ou at mesmo um veculo utilitrio;

    k) Microcomputador para controle de produtos e estoque;l) Alarme de segurana para o estabelecimento comercial;m) Telefone.

    8. Matria Prima/Mercadoria

    Este tipo de estabelecimento comercial trabalha com diversas mercadorias e produtos,podendo os mesmos ser classificados por grupos:

    a) Gneros alimentcios;b) Produtos de limpeza residencial;c) Produtos de higiene e limpeza pessoal;d) Bebidas alcolicas e no alcolicas;e) Produtos de bazar e papelaria;f) Utilidades domsticas diversas;g) Alimentos para animais domsticos.

    Estes grupos de produtos so alguns que so comercializados em uma mercearia,

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    mao

    podendo ser agregados outros.

    9. Organizao do Processo Produtivo

    fundamental que o empreendedor vise dotar a mercearia com um processo produtivoque atenda a demanda dos clientes e acima de tudo denote organizao de ambiente,com visual agradvel e de fcil localizao dos itens comercializados. Para tanto oempreendedor dever se ater a distribuio dos produtos que so comercializados porsees por tipo de produtos, de forma que haja uma harmonia nesta distribuio.

    A distribuio dos produtos comercializados de forma harmnica em gndolas eprateleiras se torna um item estratgico de conquista e afeio de clientes, gerandoassim possvel aumento no consumo de produtos da mercearia. Isto porque existe oconsumo indutivo, no qual o cliente processa aquisies complementares sem quealguns itens adquiridos faam parte de suas necessidades de compras naquelemomento. Esta distribuio dever ser feita com produtos que se complementam ouque tenha correlao na composio de alimentao.

    As mercadorias devem ser organizadas por gneros e tipos, por exemplo:1. Gneros alimentcios;2. Produtos enlatados;3. Gros;4. Produtos de higiene e limpeza residencial;5. Produtos de higiene e limpeza pessoal;6. Gelados: iogurte, derivados de leite, presunto, etc.;7. Bebidas quentes;8. Dentre outros.

    10. Automao

    Mesmo sendo um empreendimento de pequeno porte, a automao deve ser vistacomo um importante investimento que auxiliar na gesto do negcio e no atendimentoaos clientes com mais eficincia e dinamismo.

    Existem vrios softwares no mercado que possibilitam a automao da gesto deestabelecimentos comerciais.

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    CanaisdeDistribuio/Investimento

    Assim apesar do nvel de exigncia de automao ser baixo, o empreendedor dessesegmento no dever desprezar a necessidade de investimento nessa rea.

    Esse tipo de empreendimento tem uma Automao fundamental e exigida legalmente,que a Mquina Registradora (ECF Emissora de Cupom Fiscal). Este equipamentorequer autorizao especial da Secretaria da Receita Estadual para sua utilizao,incluindo a licena de software autorizado pelo mesmo rgo estadual.

    11. Canais de Distribuio

    O principal canal de distribuio de uma mercearia de venda direta, no qual o clientevai loja para fazer suas compras. Porm cresce o nmero de clientes que fazempedidos por telefone ou internet, para entrega em domicilio. H tambm clientes que

    escolhem os produtos na mercearia e solicitam a entrega em domiclio.

    12. Investimento

    O investimento estimado para montar uma mercearia, de porte mdio, dever girar emtorno do que segue abaixo:

    EquipamentosGndolas 20 R$ 8.000,00Prateleiras - 40 R$ 12.000,00Balco para atendimento geral - 1 - R$ 1.800,00Freezer horizontal 4 R$ 3.400,00Freezer vertical 4 R$ 5.000,00Balco Frigorfico 2 R$ 3.400,00Balana digital - 1 - R$ 600,00Mquina de calcular - 1 - R$ 150,00Mquina Registradora ECF - 1 - R$ 1.300,00Veculos para entrega

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    CanaisdeDistribuio/Investimento/CapitaldeGiro

    - Bicicleta cargueira - 1 - R$ 250,00- Motocicleta usada 1 - R$ 3.500,00Microcomputador com impressora 2 - R$ 3.000,00Alarme de segurana 1 - R$ 1.500,00Telefone 2 - R$ 100,00

    Total de Equipamentos R$ 44.000,00

    Observaes:

    1. Nos valores indicados para o investimento no est previsto o custo do software aser utilizado na execuo dos servios da loja, j que a opo por um ou outrosoftware ir variar bastante.

    2. No esto considerados os gastos relativos aquisio ou adequao do imvelescolhido para a instalao da empresa.

    3. Os preos acima so meramente referenciais, para fins de estimativa do

    investimento necessrio, podendo variar de acordo com a qualidade, estilo, local deaquisio, dentre outras variveis.

    4. No investimento citado acima no consta o valor referente aquisio demercadorias para iniciar a mercearia, mas acredita-se que um estoque inicial devergirar na ordem de R$ 80.000,00.

    13. Capital de Giro

    Capital de giro o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manterpara garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantiaimobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilaes decaixa.

    O capital de giro regulado pelos prazos praticados pela empresa, so eles: prazosmdios recebidos de fornecedores (PMF); prazos mdios de estocagem (PME) e

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    prazos mdios concedidos a clientes (PMCC).

    Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,maior ser sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mnimosregulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito anecessidade de imobilizao de dinheiro em caixa.

    Se o prazo mdio recebido dos fornecedores de matria-prima, mo-de-obra, aluguel,impostos e outros forem maiores que os prazos mdios de estocagem somada ao

    prazo mdio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade decapital de giro ser positiva, ou seja, necessria a manuteno de dinheiro disponvelpara suportar as oscilaes de caixa. Neste caso um aumento de vendas implicatambm em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado daempresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar estanecessidade do caixa.

    Se ocorrer o contrrio, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maioresque os prazos mdios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes parapagamento, a necessidade de capital de giro negativa. Neste caso, deve-se atentar

    para quanto do dinheiro disponvel em caixa necessrio para honrar compromissosde pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizaesexcessivas podero fazer com que a empresa venha a ter problemas com seuspagamentos futuros.

    Um fluxo de caixa, com previso de saldos futuros de caixa deve ser implantado naempresa para a gesto competente da necessidade de capital de giro. S assim asvariaes nas vendas e nos prazos praticados no mercado podero ser geridas compreciso.

    Nesse segmento, normalmente a necessidade de Capital de Giro de nvel alto,principalmente pelo fato de ter que manter um estoque de reposio substancialtender a variar na ordem de 90% a 130% do investimento total.

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    CanaisdeDistribuio/Investimento/CapitaldeGiro/Custos

    14. CustosSo todos os gastos realizados na produo de um bem ou servio e que seroincorporados posteriormente no preo dos produtos ou servios prestados, como:aluguel, gua, luz, salrios, honorrios profissionais, despesas comerciais, insumosconsumidos no processo de prestao e execuo de servios, depreciao demaquinrio e instalaes.

    O cuidado na administrao e reduo de todos os custos envolvidos na compra,prestao e venda de servios que compem o negcio, indica que o empreendedorpoder ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar como ponto fundamental

    a reduo de desperdcios, a compra pelo melhor preo e o controle de todas asdespesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no resultadofinal do negcio.

    Os custos para abrir uma mercearia podem ser estimados considerando os itens evalores referenciais abaixo:1. Salrios, comisses (caso a remunerao de servio de colaboradores seja feitacom base em desempenho; comisso sobre vendas) e encargos: R$ 3.000,00;2. Tributos, impostos, contribuies e taxas: R$ 2.000,00;3. Aluguel, taxa de condomnio, segurana: R$ 2.500,00;4. gua, luz, telefone e acesso a internet: R$ 900,00;5. Manuteno de software: R$ 100,00;

    6. Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionrios: R$ 300,00;7. Recursos para manutenes corretivas e preventivas das instalaes: R$ 600,00;8. Valores para quitar possveis financiamentos de produtos, somente considerar essevalor caso exista financiamentos na empresa: R$ 900,00;9. Propaganda e publicidade da empresa: R$ 800,00;10. Aquisio de maquinrios, alm de outros produtos para funcionamento da loja deroupas de tamanhos maiores: R$ 2.000,00.

    Observao: os custos indicado acima considera o conjunto de todo o texto dessematerial, o que poder ser maior ou menor, dependendo da estruturao e concepo

    que seja dado ao empreendimento.

    O empreendedor deve primar pelo controle da manuteno das vendas e o nvel deestoque, de forma criteriosa, mantendo, em nveis pr-estabelecidos no Plano deNegcio, as despesas e os custos, buscando alternativa para minimizar esses doiselementos, mas sem comprometer a qualidade dos produtos comercializados.

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    15. Diversificao/Agregao de ValorA melhor forma de diversificar e agregar valor ao negcio mercearia - criarmecanismos de valorizao das relaes humanas e acima de tudo o Marketing deRelacionamento. Estes elementos so os pontos chaves que iro criar e manter aproximidade entre o cliente e o estabelecimento, sendo que em alguns casos osegundo extremo (estabelecimento) se confunde diretamente com o seu proprietrio,por isso a grande necessidade dele estar sempre presente no estabelecimento.

    Outra forma de agregar valor ao estabelecimento a implementao de servioscomplementares, os quais passam pelo sistema de entregas em domiclio,funcionamento em horrios alternativos, tipo: sbados, domingos e feriados at as 22h,por exemplo, fornecimento de lanches rpidos, e acima de tudo sempre ter o que ocliente procura, pois em contrrio a busca de produtos poder ser redirecionada pelaclientela a outro estabelecimento.

    Isto porque o cliente entende que quando procura por qualquer item de suanecessidade e encontra sempre no estabelecimento de sua preferncia no existemotivao para buscar outro para satisfazer suas necessidades de consumo.

    Enfim existem vrias formas de diversificar produtos e agregar valor ao seu negcio.Por exemplo, o fornecimento de comida congelada ou especializar-se emdeterminadas iguarias, so apenas algumas ideias que podem ser amadurecidas elevadas avante no sentido de transformar seu negcio em um ponto de distribuio deitens que tem maior clamor da clientela daquela microrregio.

    16. DivulgaoPara um empreendimento deste tipo a melhor propaganda ainda a do boca-a-boca,pois totalmente eficaz j que o foco de atendimento de uma mercearia o demicrorregio, portanto, o que um cliente fala para o seu vizinho se difunderapidamente. Por isso, necessrio existir um timo atendimento e grande eficincia eeficcia em todos os processos do negcio.

    interessante tambm, alm desta forma de propaganda, aquela que se faz mediante

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    a distribuio de panfletos nas imediaes, com entrega direta, podendo ser viapessoal adequado para tal, entrega na prpria loja ou ainda via mala direta.Contudo deve-se evitar a entrega de panfletos apenas no trnsito j que apossibilidade de atingir sua clientela no to expressiva assim, alm de criar umpossvel clima de insatisfao por parte da vizinhana, j que panfletagem aleatriaacaba por acumular lixo em vias pblicas.

    17. Informaes Fiscais e Tributrias

    O segmento de MERCEARIA, assim entendido pela CNAE/IBGE (ClassificaoNacional de Atividades Econmicas) 4712-1/00 como a atividade de comrcio varejistade artigos de mercearia, poder optar pelo SIMPLES Nacional - Regime EspecialUnificado de Arrecadao de Tributos e Contribuies devidos pelas ME(Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno Porte), institudo pela LeiComplementar n 123/2006, desde que a receita bruta anual de sua atividade noultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para micro empresa R$3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil reais) para empresa de pequeno porte erespeitando os demais requisitos previstos na Lei.

    Nesse regime, o empreendedor poder recolher os seguintes tributos e contribuies,

    por meio de apenas um documento fiscal o DAS (Documento de Arrecadao doSimples Nacional), que gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/):

    IRPJ (imposto de renda da pessoa jurdica); CSLL (contribuio social sobre o lucro); PIS (programa de integrao social); COFINS (contribuio para o financiamento da seguridade social); ICMS (imposto sobre circulao de mercadorias e servios); INSS (contribuio para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

    Conforme a Lei Complementar n 123/2006, as alquotas do SIMPLES Nacional, paraesse ramo de atividade, variam de 4% a 11,61%, dependendo da receita bruta auferidapelo negcio. No caso de incio de atividade no prprio ano-calendrio da opo peloSIMPLES Nacional, para efeito de determinao da alquota no primeiro ms deatividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao nmerode meses de atividade no perodo.

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    Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade concederbenefcios tributrios para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esseimposto), a alquota poder ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderocorrer reduo quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

    Se a receita bruta anual no ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), oempreendedor, desde que no possua e no seja scio de outra empresa, poderoptar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para seenquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme atabela da Resoluo CGSN n 94/2011 - Anexo XIII

    (http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuies sero efetuados em valoresfixos mensais conforme abaixo:

    I) Sem empregado 5% do salrio mnimo vigente - a ttulo de contribuio previdenciria doempreendedor: R$ 1,00 mensais de ICMS Imposto sobre Circulao de Mercadorias;

    II) Com um empregado: (o MEI poder ter um empregado, desde que o salrio seja deum salrio mnimo ou piso da categoria)

    O empreendedor recolher mensalmente, alm dos valores acima, os seguintespercentuais: Retm do empregado 8% de INSS sobre a remunerao; Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remunerao do empregado.

    Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI ter seuempreendimento includo no sistema SIMPLES NACIONAL.

    Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opo pelo SIMPLES Nacional sempreser muito vantajosa sob o aspecto tributrio, bem como nas facilidades de abertura doestabelecimento e para cumprimento das obrigaes acessrias.

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    Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alteraes das LeisComplementares ns 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resoluo CGSN - ComitGestor do Simples Nacional n 94/2011.

    18. Eventos

    Existem vrios eventos neste segmento empresarial, sendo no entanto tais eventosligados a rea de supermercados. Diante disso, a importncia de estar sempre emcontato com as Associaes de Supermercados de sua regio, para se informar sobreos eventos locais e regionais, bem como manter se informado sobre os eventosnacionais.

    Fispal Food Service. Disponvel em: www.fispal.com

    APAS - Congresso de Gesto de Feira Internacional de Negcios em Supermercados.Disponvel em: www.feiraapas.com.br

    Super Rio Expofood. Disponvel em: www.superrio.com.br

    Superminas. Disponvel em: www.superminas.org.br

    19. Entidades em Geral

    ABAD - Associao brasileira dos Atacadistas e Distribuidores. Disponvel em:http://www.abad.com.br

    ABRAS - Associao Brasileira de Supermercados. Disponvel em: http://www.

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    s/

    abrasnet.com.br p>

    AMIS - Associao Mineira de Supermercados. Disponvel em:http://www.portalamis.org.br

    20. Normas Tcnicas

    Para este segmento no existem normas tcnicas.

    21. Glossrio

    Caderneta: pequeno caderno, no qual se faz anotaes gerais, sendo neste casoespecfico as anotaes de compras por parte dos fregueses;Fregus: comprador, cliente.Gndolas: estante ou conjunto de prateleiras em supermercado;

    Happy hour: horrio aps o expediente em que as pessoas se encontram em locaisagradveis buscando descontrao e tranqilidade, sempre no convvio de amigos ecom timo ambiente.Hipermercado: Os Hipermercados so um tipo de supermercado com variedade deitens maior que a dos supermercados, com incluso de eletrnicos, roupas, etc. e soclassificados como tais quando ocupam uma rea acima de 8 mil metros quadrados.Prateleiras: tbuas dispostas na posio horizontal, formando uma estante;Supermercado: Local no qual as pessoas fazem suas compras e no necessitam doauxlio de um vendedor. Comumente o contato com o funcionrio d- se somente nomomento de efetuar o pagamento. Porm, para o atendimento nas reas de perecveis necessrio um funcionrio qualificado.Validade do produto: tempo que um produto considerado seguro para consumo.

    22. Dicas de Negcio

    O empreendedor deste segmento empresarial dever estar ciente de suaresponsabilidade, que vai desde a sua entrega total ao comrcio bem como ser umapessoa que tenha muita habilidade em se relacionar com outras pessoas de qualquernvel social e ser sempre agradvel, pois o proprietrio sempre ser o espelho de seunegcio.

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    Cita-se abaixo alguns pontos que no podem ser deixados de lado em qualquernegcio e que no diferente numa mercearia:1. Nunca deixar de acompanhar os avanos tecnolgicos, principalmente quando oestabelecimento comea a apresentar crescimento, por isso muito importante teruma estrutura de microcomputadores para instalar algum software de controle deestoque e auxilio na gesto do negcio;

    2. Nunca desprezar as trocas de informaes com os clientes, pois estes sempre

    podero estar lhe trazendo o sentimento de seus vizinhos, atente que orelacionamento interpessoal uma grande ferramenta;

    3. Atentar tambm para que o sistema de entrega em domiclio no seja apenas umservio complementar mercearia, mas sim que seja um servio eficiente e quecumpre seus horrios acordados para entrega. Atentar tambm para que se realizecom muita presteza e com funcionrios vestidos adequadamente, de prefernciauniformizados, penteados e acima de tudo que faam com prazer o seu trabalho.

    O empreendedor de uma mercearia dever atentar para que alguns pontos noocorram em seu estabelecimento, tais como:a) Produtos desorganizados em seus recipientes de exposio;b) Produtos de qualidade duvidosa ou sem condies de consumo (produtos com datade vencimento expirada e que ainda continuam expostos);c) Parte de frutas e verduras com visual de perda, podres e que exalam odordesagradvel;d) Balco frigorfico sem a higienizao adequada;e) Filas de espera em qualquer parte do estabelecimento;f) Ausncia de preos nos produtos;g) Loja com pouca luminosidade;

    h) No identificao de localizao de produtos;i) Loja suja, sem a higienizao completa;j) Ausncia de troco ou complementao deste com produtos alternativos, tipo balas,chicletes, etc.

    A ateno com os pontos acima fundamental no contexto tanto de responsabilidadesocial, quanto no de relaes humanas, j que estar sendo externado o respeito acada indivduo/cliente.

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    23. CaractersticasO empreendedor que tender a iniciar uma mercearia, deve ter algumas caractersticasbsicas, tais como:1. Ter conhecimento especfico sobre o mercado de secos e molhados. Esteconhecimento pode ser inato ou poder ser adquirido com a participao em cursossobre a rea ou ter trabalhado com esse segmento;

    2. Ter conhecimento para identificar os melhores produtos para ser adquiridos e

    comercializados em sua mercearia;

    3. Estar amparado nas tendncias de mercado, ser capaz de elaborar mix de produtosque desperte a ateno dos clientes, apresentando sugestes de receitas, utilizandoos produtos de sua mercearia, pelo seu pblico-alvo. Por isso se torna necessrioconhecer regras de etiqueta, culinria, dentre outros relacionados a rea dealimentao;

    4. Ser uma pessoa que sempre busca melhorar o nvel de seu negcio, tanto com aparticipao em cursos especficos do ramo, quanto de gesto empresarial, pois nobasta ter conhecimento de comrcio de produtos alimentcios ou bebidas, necessriotambm estar preparado para gerir o seu empreendimento;

    5. Ter habilidade no tratamento com pessoas, tanto com seus colaboradores quantocom clientes, fornecedores, enfim com todos que de forma direta ou indireta tenhaligao com a empresa;

    6. Ser empreendedor com viso prospectiva, ou seja, atuar com antecipao detendncias, ter viso de futuro no que tange o interesse de consumo, alm de estarsempre antenado com as inovaes de mercado;

    7. Alm destas caractersticas acima listadas, o empresrio da rea de mercearia temque ser uma pessoa criativa, sempre com capacidade de sugerir ou mesmo criarformas inovadoras de estilo de se alimentar, tendo como foco e objetivo de estarsempre a frente de seus concorrentes.

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    As caractersticas indicadas so apenas direcionamentos, isto no quer dizer que umempreendedor que talvez no se sinta com tais caractersticas tenha que desistir deinvestir neste novo negcio.

    24. Bibliografia

    BARBOSA, Honrio. Tradio mantida entre risos e lgrimas. Disponvel em:http://diario donordeste.globo.com/materia.asp?codigo=580167>. Acesso em:julho/2012.

    Histria do setor. Disponvel em: http://www.portalamis.org.br/site/institucional/historiasuper.aspx>. Acesso em: julho/2012.

    Memorial do comrcio. Disponvel em:http://www.infonet.com.br/luisantoniobarreto/ler.asp?id=719

    28&titulo=Luis_Antonio_Barreto>. Acesso em: julho/2012.

    Mercearias: sofisticao para atender classe A. Disponvel em:http://www.sebraesc.com.br/novos_destaques/oportunidade/default.asp?materia=10947>. Acesso em: julho/2012.

    Resgatando a histria das mercearias, escrevendo a histria do bairro. Disponvel em:http://inverta.org/jornal/edicao-impressa/28 7/movimento/resgatando-a-historia-das-

    25. URL

    http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-mercearia

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